Edição 500_03_02_2009

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MARCA D’ÁGUA, LDA. R. Carlos Seixas, 275 - 3030-177 Coimbra tel.: 239 098 214 - Fax 239 090 410 e-mail geral@marca-agua.pt

SEMANÁRIO À QUINTA-FEIRA | EDIÇÃO COIMBRA

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 10 | Nº 500 | 03 DE DEZEMBRO DE 2009 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com

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Homenageado pela Associação dos Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra

Fernando Nogueira alerta para crise de valores Ao receber o Prémio de Excelência, que lhe foi atribuído pela Associação dos Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra, o antigo ministro Fernando Nogueira disse que Portugal vive uma crise de valores e precisa de um novo rumo para a rectidão. Provando que ainda há quem se preocupe em respeitar os valores, nomeadamente os da mais antiga universidade portuguesa, antigos estudantes, reunidos em Coimbra, cumpriram a tradição, visitaram a escola onde se formaram e homenagearam as suas referências.

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Fernando Regateiro entregou o Prémio de Excelência a Fernando Nogueira

Distrital do CDS / Coimbra

Processo instaurado a agente da Polícia Municipal

Nunes da Silva recandidata-se e passa ao ataque

Brecha na coligação “Por Coimbra” aberta com votação do foro disciplinar Embora a votação de punições do foro disciplinar tenha carácter secreto, a aritmética demonstra que um dos vereadores da coligação “Por Coimbra” demarcou-se da proposta do presidente da Câmara acerca da pena de suspensão por 60 dias infligida a um agente da Polícia Municipal, constata o “Campeão”. Pelo cotejo desta votação com a de suspensão da execução de pena adoptada para uma agente, conclui-se que um vereador da maioria camarária da praça de 08 de Maio votou em branco a proposta mais gravosa. O vereador, aparentemente Luís Providência (CDS/PP), poderá invocar que a sua opção não comprometia, irreversivelmente, a pretensão da maioria camarária. Página 11

Candidato a segundo mandato como líder distrital do CDS/Coimbra, Nunes da Silva acha que o opositor, Paulo Almeida, denotou, há um ano, falta de coragem política. Página 14

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Rosa Reis Marques é, desde ontem, a nova presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), disse ao “Campeão” fonte oficial. Rosa Reis Marques, que sucede ao médico Rui Pato, era, até agora, vogal do CA da Administração Regional de Saúde do Centro. A gestora já tinha estado na Administração do CHC (de cujo universo fazem parte o Hospital dos Covões, a Maternidade de Bissaya Barreto e o Hospital Pediátrico).

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Rosa Reis Marques a presidir ao CHC


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Elogio do Presidente da República na entrega do Prémio Nuno Viegas Nascimento

Fundação Bissaya Barreto “é um alerta para o Estado” Na opinião de Cavaco Silva, a capacidade de empreender e de inovar de que a Fundação Bissaya Barreto tem dado provas, há 51 anos, “é um exemplo para a sociedade civil e um alerta para o Estado.” IOLANDA CHAVES TEXTOS E FOTOS

O Presidente da República proferiu um discurso de elogio, e incentivo, à Fundação Bissaya Barreto (FBB), por ocasião da entrega do Prémio Nuno Viegas Nascimento à Associação Criança; um prémio pecuniário, no valor de 50 mil euros, instituído no ano passado em memória do antigo presidente da instituição, falecido prematuramenteA cerimónia coincidiu com a comemoração dos 51 anos da FBB e, como disse Cavaco Silva, se o prémio em si e a instituição premiada seriam razões “mais do que suficientes” para justificar o interesse do Presidente da República, foi também “uma boa oportunidade” para um “público testemunho do apreço e da admiração pela obra que esta Fundação tem desenvolvido.”

A FBB é, na opinião do Chefe de Estado, “uma instituição, a muitos títulos, exemplar”, porquanto se trata de “uma iniciativa privada dedicada a suprir carências e dificuldades, a contribuir para a melhoria das condições sociais, em particular dos segmentos mais vulneráveis, como as crianças e os idosos.” Destacando a capacidade de empreender e inovar, revelada pela Fundação, desde sempre, Cavaco Silva evocou, como exemplos, o Instituto dos Surdos de Bencanta, a iniciativa SOS-Mulher e o Portugal dos Pequenitos, que considera ter sido o “precursor de exposições temáticas permanentes dedicadas a promover a cultura e os valores da identidade nacional.” Focando-se no patrono do prémio, o eng.º Nuno Viegas Nascimento, que diz ter conhecido “muito bem”, elogiou-o “pela integridade do carácter, pela lisura do trato, pela transparência na acção, pela fidelidade aos valores, a todos os valores que distinguem quem é credor do respeito mútuo.” O Colégio Bissaya Barreto, o Instituto Superior Bissaya Barreto e o Centro de Formação Jurídica Ferrer Correia foram três das obras

N O T A S

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S O L T A S

Cavaco Silva “O futuro das nossas comunidades locais, das nossas regiões, do nosso País depende da qualidade que soubermos garantir à formação e às condições sociais das crianças.” “As iniciativas locais, em particular as que inovam, no domínio económico, social ou cultural, devem ser valorizadas e estimuladas. Há aí um grande potencial por explorar ao serviço do desenvolvimento económico e social das nossas populações.”

Patrícia Viegas Nascimento “Consciente da proximidade do seu prenunciado desaparecimento, Nuno Viegas Nascimento ousou exigir à Fundação que não apagasse o brilho, diminuísse o desejo ou enfraquecesse o empenho pedidos à comemoração de tão significativa data, não se eximindo do dever de assinalar o longo caminho percorrido, a obra feita, o futuro projectado.”

Cavaco Silva assina o livro de honra. Ao seu lado, Patrícia Viegas Nascimento, presidente da FBB

destacadas pelo Presidente da República como marcos da acção do antigo presidente da FBB. “O prémio hoje atribuído à Associação Criança, uma entidade que, reconhecidamente, tem contribuído para a melhoria da educação infantil, preenche bem um triplo objectivo: prestigiar esta Fundação, honrar o nome do Eng.º Viegas Nascimento e incentivar a iniciativa e a acção da sociedade civil nas áreas e temas que correspondem à missão da Fundação Bissaya Barreto”, declarou Cavaco Silva. Dirigindo-se aos representantes da Associação Criança, nomeadamente ao fundador e presidente João For-

mosinho, fez votos para que o prémio “seja mais um estímulo para continuarem a trabalhar na defesa de uma escola cada vez mais qualificada e apetrechada para formar as crianças do nosso tempo”. A concluir o discurso, o Chefe de Estado exortou a FBB a continuar o trabalho que tem vindo a desenvolver: “Persistam na vossa missão, mantenham vivo o espírito de servir, de inovar e de empreender, fortaleçam os laços com as comunidades que vos são próximas. Porque o vosso contributo é uma mais valia para a sociedade inclusiva que desejamos para Portugal.”

“Nos anos que presidiu à Fundação Bissaya Barreto desenvolveu e edificou importantes projectos pautados pela inovação, qualidade e modernização, numa resposta de eficácia social que, não raras vezes dada em antecipação ao Estado, sempre quis que fosse de complementaridade pois assim entendeu e defendeu o papel das fundações.” “Repensou a Fundação, transformando e adaptando os seus projectos de médio e longo prazo quando tal se mostrou conveniente, catapultando-a para a cena nacional e internacional, mas sempre na mais fiel interpretação dos valores, compromissos estatutários e vontade do fundador.”

João Formosinho “A missão primordial da Associação da Criança é o desenvolvimento de práticas educativas que respeitem e promovam a competência, os direitos e as diferenças das crianças, através da formação em contexto, em processos cooperados com as educadoras de infância, as auxiliares de acção educativa e outros profissionais.” “(...) desenvolve a sua actividade predominantemente em contextos da rede solidária e da rede pública nos distritos de Braga e do Porto e em contextos carenciados de Lisboa e Sintra. Neste momento dá apoio ao Centro Infantil dos Olivais, dirigido pela Fundação Aga Khan de Portugal, onde utiliza a perspectiva de pedagogia-em-participação [pedagogia criada pela Associação Criança].”

Anunciou Patrícia Viegas Nascimento

Edição de 2010 premeia obra social inovadora Social, Saúde e Cultura. Nesta primeira edição a eleita foi a Educação, sob o lema “Educar para Criar: da Escola à Universidade”. “Sensível às deficiências específicas que se podem identificar no sistema educativo nacional, e reconhecendo a importância da educação para o progresso económico e social do país, a Fundação procurou dar assim o seu contributo para a divulgação e distinção de boas práticas em matéria de

Educação em Portugal”, explicou Patrícia Viegas Nascimento, que também preside ao júri. A escolha recaiu sobre a Associação Criança, sedeada em Braga, fundada em 1996 por João Formosinho, seu presidente, professor catedrático e coordenador do mestrado em Educação de Infância no Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho. Promover programas de intervenção e melhoria das

crianças mais novas é o principal objectivo da associação que vê agora reconhecido o seu esforço e recebe um incentivo para prosseguir com o projecto que a anima. “A qualidade do vosso trabalho constitui referência e exemplo para quantos na investigação e no exercício da prática educativa almejam posicionar-se nos limiares do progresso em Portugal”, disse Patrícia Viegas Nascimento, numa saudação especial dirigida a João Formosinho.

João Formosinho destacou espírito inovador de Bissaya Barreto

Neste Natal dê preferência às empresas do concelho de pombal

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Em 2010, o Prémio Nuno Viegas Nascimento será dedicado à área social, sob o lema “A Inovação na Promoção Social”, anunciou Patrícia Viegas Nascimento, ao concluir um discurso centrado no patrono do prémio, de quem é viúva e ao qual sucedeu na presidência do Conselho de Administração da FBB. O prémio contemplará, em cada ano, rotativamente, uma das áreas de intervenção da Fundação: Educação,

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“Dois dedos de conversa” com Pedro Vaz Serra

Defensor recorre

Clube de Empresários promove congresso

Médica dos HUC punida com multa

L.S.

O Clube de Empresários de Coimbra (CEC) irá realizar em Fevereiro de 2010 o primeiro congresso, o qual culminará o ciclo de iniciativas “Novas realidades, novos horizontes” que se destina a partilhar experiências e projectar o futuro. Para o congresso serão convidados empresários da região Centro, segundo o presidente do CEC, com a iniciativa a ser também o momento para atribuir sete prémios que visam destacar a actividade de sócios, entidades, instituições ou particulares, com cada distinção a ter o nome de um fundador, ou de um empresário relevante na história do clube. “Os períodos de adver-

sidade são espaços úteis para pensar o futuro”, referiu Pedro Vaz Serra, a propósito do ciclo de conferências onde já intervieram o vice-presidente da CGD, um administrador da PT e o presidente da REN, e que irá prosseguir depois do Natal para terminar no congresso. O presidente do Clube de Empresários de Coimbra anunciou a iniciativa no programa “Dois dedos de conversa”, realizado na Góis Joalheiro e transmitido domingo, na Rádio Regional do Centro (96.2 FM). Fazendo um balanço dos primeiros oito meses de mandato, Pedro Vaz Serra disse ter sido “reajustada a orgânica interna do clube”, com meios materiais e humanos, e “cumpridos os com-

promissos definidos no programa de acção, que consagravam tarefas a nível empresarial, social e cultural”. “De Maio até Novembro já concretizámos 42 acções, internas e viradas para o exterior, e temos outras 37 agendadas”, revelou, sublinhando, ainda, a adesão de 28 empresários ao clube, a maioria dos quais de uma nova geração. Pedro Vaz Serra destacou, também, no campo social, os protocolos estabelecidos com a Câmara de Coimbra, a Inovinter e a associação Integrar, que visam a inserção de pessoas no meio empresarial, ao nível de saídas profissionais, estando em preparação mais acordos do género. Para além de iniciativas

São 28 os novos empresários que aderiram ao Clube

culturais, em que o CEC tem colaborado, o presidente disse não ter sido esquecida a vertente interna do clube, com a assinatura de acordos com quatro das maiores cadeias hoteleiras nacionais, que proporcionam aos sócios descontos até 30 por cento, assim como condições vantajosas relativamente a uma empresa de segurança privada e a uma agência de viagens.

Titularidade do Gabinete Jurídico da CMC

Despacho de Carlos Encarnação foi anulado volvidos quatro anos R.A.

Um despacho de Carlos Encarnação, que homologou, em Agosto de 2005, a escolha de Sílvia Serens para dirigir o Gabinete Jurídico e de Contencioso (GJC) da Câmara Municipal de Coimbra, acaba de ser anulado pelo Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN), soube o “Campeão”. A acção administrativa especial, julgada procedente a 26 de Novembro [de 2009], tem como autora a jurista Rosa Batanete. No início deste ano, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC) considerou que assistia razão à autarquia, sendo expectável, por isso, a interposição de recurso para o Supremo Tri-

bunal Administrativo. O TCAN (segunda instância) entende ter havido “violação do princípio da imparcialidade”. É convicção dos juízes de segunda instância que o regime especial de recrutamento previsto na Lei nº. 02/ 2004 “não pode deixar de ter em conta os princípios basilares de um Estado de Direito democrático, como seja o princípio da imparcialidade”. Sílvia Serens sucedeu, há quatro anos e meio (então em regime de substituição), a Rosa Batanete, que (sob o mesmo regime) tinha sido nomeada durante o último mandato de Manuel Machado. A 6 de Setembro de 2003, foi publicado em Diário da República um aviso de

abertura de concurso para provimento do cargo de titular do GJC da Câmara conimbricense, mas tal procedimento foi anulado por despacho do outrora vereador Manuel Rebanda. A modalidade de recrutamento, selecção e provimento de lugar, em detrimento de concurso, foi instituída pela Lei nº. 02/2004. Segundo disse ao “Campeão”, em 2005, o advogado Manuel Rodrigues, Rosa Batanete foi nomeada, em meados de 2002, sob a figura de comissão de serviço, tendo a nomeação sido prorrogada automaticamente aquando da abertura do concurso publicado em Setembro de 2003. Assim, alegou então o jurista, “não se verificavam os

requisitos legais para a nomeação [de Sílvia Serens] em regime de substituição, enfermando o despacho do vício de nulidade”. Rosa Batanete tomou conhecimento do despacho de nomeação de Sílvia Serens através da sua publicação no Diário da República de 10 de Fevereiro de 2005 sem que, fez notar o advogado, tivesse recebido alguma explicação, por cortesia, ou algum despacho com a fundamentação da cessação da comissão de serviço. Acrescia, na opinião do jurista, que para o desempenho de titular do GJC da Câmara de Coimbra não seria adequado nem necessário o “perfil talhado e pretendido” através do edital afixado a 21 de Março de 2005.

Águas do Mondego apoia Associação de Paralisia Cerebral No âmbito do protocolo celebrado ontem, quartafeira, na Quinta da Conraria, sede da APCC, a empresa compromete-se a dar apoio na reformulação da sala de actividades ocupacionais para grandes incapacitados. De acordo com fonte da

Águas do Mondego (AdM), esta “tem vindo a integrar voluntariamente preocupações sociais nas actividades quotidianas da organização, quer internamente com os seus colaboradores, quer externamente com a sociedade.”

situação de negligência sem dolo. Instado pelo “Campeão”, Castanheira Neves indicou que o recurso, a apresentar ao Tribunal da Relação de Coimbra, incidirá, “basicamente, sobre a matéria de facto” dada como provada em primeira instância. Não se afigura ao advogado que “a consagração das perícias como «sentenças», no plano da matéria de facto”, traduza uma posição correcta em termos jurídicos. Apesar de reconhecer que as perícias têm um valor importante, o defensor da médica entende que as mesmas “não podem nem devem deixar de ser compaginadas com documentos e outros elementos dos autos”.

Produção de energia em ciclo combinado

EDP inaugurou central de Lares A central de ciclo combinado da EDP, em Lares, Figueira da Foz, inaugurada a 25 de Novembro, representa um investimento de 400 milhões de euros e envolveu 250 empresas na fase de construção. A unidade tem 862 MW de capacidade instalada, tendo o primeiro grupo da central entrado em operação em Agosto e o segundo grupo em Setembro, com uma produção anual de electricidade estimada em 4 000 GWh, sendo o seu combustível principal o gás natural. A obra, que teve início em Junho de 2007, contou com o contributo de duas centenas e meia de empresas, das quais 31 por cento das zonas da Figueira da Foz e de Coimbra, tendo criado cerca de 1 000 postos de trabalho directos. Durante todo o proces-

so de construção, a EDP interagiu sempre com a comunidade local, realizando reuniões mensais e promovendo várias visitas às obras, de forma a que toda a população acompanhasse o processo de instalação da central. Ao construir esta central, a EDP contribui para o reforço de segurança do sistema eléctrico do país. As unidades de ciclo combinado complementam as fontes de produção renováveis, respondendo a picos de consumo com menores impactes ambientais do que outras tecnologias térmicas. A entrada em funcionamento desta unidade contribui assim para a redução de emissões do parque electroprodutor, tendo a empresa como objectivo atingir o ano de 2012 com mais de dois terços da sua produção livre de emissões de CO2.

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Protocolo celebrado na Quinta da Conraria

A Águas do Mondego, S.A. e a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) estão unidas através de um protocolo de colaboração, inserido na responsabilidade social da empresa multimunicipal de água e saneamento.

Uma cardiologista dos HUC foi punida, na semana passada, por negligência, com multa, pelo Tribunal Criminal de Coimbra. Uma juíza, casada com um médico, condenou Graça Castro a pagar 8 400 euros (280 dias de multa à razão de 30 euros / dia). O advogado Alfredo Castanheira Neves revelou que vai interpor recurso acerca da condenação. Segundo a magistrada judicial, a médica tinha “a obrigação” de adoptar condutas necessárias e adequadas para salvaguarda de um paciente (João dos Santos, falecido aos 72 anos de idade). O Ministério Público tinha preconizado a condenação simbólica da arguida, fundamentando a proposta com a eventual ocorrência de uma

“A AdM, enquanto socialmente responsável, tem em consideração a comunidade onde se encontra inserida e o ambiente onde se movimenta e opera, sendo sua política apoiar instituições de solidariedade social”, sublinha a mesma fonte.

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Processo: 2846/08.2TJCBR

Interdição / Inabilitação N/Referência: 2188148 Data: 18-11-2009 Requerente: Maria de Lurdes Fonseca Nunes André da Silva Requerido: Ramiro da Fonseca Nunes André Nos autos acima identificados, por sentença já transitada em julgado, não foi decretada a Interdição/Inabilitação, movida a Ramiro da Fonseca Nunes André, com residência em: Adfp - Centro Comunitário Dr. Jaime Ramos, 3220-231 Miranda do Corvo. O Juiz de Direito, Dr.(a) Sónia Maria Fontes Pereira O Oficial de Justiça Zélia Ramos Campeão das Províncias, n.º 500 de 3 de Dezembro de 2009

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Centro Intergeracional ascende a 1,4 milhões de euros

Obituário

Projecto social da Sol-Eiras sem apoio do QREN B.O.

O projecto social submetido pela Sol-Eiras a fundos comunitários, no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), foi rejeitado. A notícia foi conhecida na véspera do 14.º aniversário, assinalado na sexta-feira passada com um almoço-convívio na sede da instituição particular de solidariedade social (IPSS), no qual marcaram presença Irene Costa (em representação de Mário Ruivo, director do Centro Distrital da Segurança Social), João Gaspar (em representação da Câmara de Coimbra), Filomena Santos (Junta de Freguesia de Eiras), Alexandre Barros (As-

sembleia de Freguesia) e o padre Luís Ribeiro, entre outros. Orçado em 1,4 milhões de euros, o Centro Intergeracional está projectado para a Quinta do Murtal (nas imediações da área comercial do Pão de Açúcar) e aprovado pela Câmara Municipal de Coimbra. O novo equipamento terá capacidade para acolher 60 utentes no centro de dia e 145 crianças, desde o berçário ao pré-escolar, permitindo expandir a actividade da instituição à infância – actualmente a Sol-Eiras tem um centro de dia (com 16 utentes), serviço de apoio domiciliário (30 utentes) e lavandaria. A abertura de valências sociais para os mais no-

vos é uma das prioridades do município e do próprio Governo, razão por que o presidente da direcção, António Cardoso, se manifesta indignado com o desfecho da candidatura da Sol-Eiras: “A falta de creches e infantários é pública na cidade de Coimbra e esta candidatura não foi aceite. Fomos penalizados por tentar ajudar a nossa cidade e o nosso meio, só porque o nosso projecto não abrange a valência de lar”. Disposto a “tudo fazer para inverter” a situação, inclusive recorrer da decisão, António Cardoso considera que se há carências sociais “temos a obrigação moral de as fazer”. “Estamos frustradíssi-

Cancro ceifa vida de uma jovem mãe

mos, porque gastámos muito dinheiro no projecto de arquitectura para que a candidatura estivesse de acordo com todos os requisitos”, referiu inconformado o dirigente associativo. A Sol-Eiras é uma instituição que promove a integração social e comunitária e a protecção dos cidadãos na velhice e invalidez. A par das valências sociais, a associação tem o Grupo de Cantares SolEiras que funciona como um “espaço aberto” de encontro dos associados e amigos da colectividade. O grupo visa a partilha musical entre os jovens e menos jovens e estimular o “espírito de vizinhos” e a solidariedade.

Hospital de Sobral Cid

Concurso motiva queixas, mas gestor estranha Um grupo de médicos está a contestar um concurso para chefes de serviço do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra (Hospital de Sobral Cid), mas um administrador e um membro do júri negam que assista razão aos clínicos. O concurso, que teve como opositores sete candidatos, visa a atribuição do grau

de chefe de serviço a dois psiquiatras. Os contestatários, que alegam ter-se tratado de um concurso com irregularidades, põem em xeque a inclusão no júri de profissionais alheios à instituição. Interpelado pelo “Campeão”, um administrador do Centro Hospitalar Psiquiátrico,

Fernando Almeida, além de assinalar que não era aberto há 10 anos um concurso para aquele feito, estranha que os reparos “só tenham ocorrido” depois de conhecida a classificação. O gestor (e médico) disse, por outro lado, ter mandado averiguar se as advertências têm fundamento.

António Reis Marques, membro do júri e chefe do Serviço de Psiquiatria dos Hospitais da Universidade de Coimbra, também estranhou a fase em que houve queixas, tendo acentuado que as grelhas subjacentes à classificação eram susceptíveis de ser contestadas antes do desfecho do concurso.

Entrega de cabazes começa em Coimbra

LBV leva Natal a famílias carenciadas mais de 1 500 famílias em situação de risco social, de norte a sul do país. Para além dos géneros alimentares, nesta época festiva, não foram esquecidas as prendas para as crianças. “Um Passo em Frente” é um dos muitos programas de solidariedade que a LBV desenvolve há mais de 20 anos. Através dele, todos os

meses, uma centena de famílias carenciadas recebe a ajuda desta instituição de solidariedade. Durante os períodos da Páscoa e do Natal, este meritório projecto alarga o seu apoio e permite acções como aquela que se realizará nos próximos dias nas cidades de Coimbra, Braga e, posteriormente, Lisboa e Porto.

A médica Maria Vítor, filha do antigo futebolista da Académica Vítor Campos, faleceu, na semana passada, em Coimbra, aos 38 anos de idade, vítima de cancro da mama”. Casada com Paulo Donato, era mãe de dois rapazes e de uma menina. Maria Vítor – que tinha enveredado pela especialidade de Endocrinologia, à semelhança da mãe, Beatriz

Campos – era irmã de Rui Campos (ex-futebolista) e de Maria João Campos (farmacêutica).

Novo cônsul de Cabo Verde defende geminação

Agostinho Almeida Santos quer reforçar cooperação G. B.

Agostinho Almeida Santos, que acaba de ser empossado cônsul honorário de Cabo Verde para a região Centro, pretende reforçar as relações entre os dois países ao nível da economia, cultura, saúde, educação e turismo. O convite para ser o cônsul honorário de Cabo Verde constitui “um privilégio e uma honra” e é dessa forma que o médico e professor catedrático da Universidade de Coimbra entende a nova missão que lhe é confiada. Agostinho Almeida Santos, que há 15 anos está associado a projectos de cooperação com Cabo Verde, nomeadamente, na área da medicina materno-infantil, com um projecto de formação de internos em obstetrícia naquele país, sucede a Jorge Veiga, que exerceu o cargo durante vários anos. Na cerimónia de tomada de posse, Agostinho Almeida Santos lembrou a numerosa comunidade de estudantes cabo-verdianos que frequenta a Universidade de Coimbra para sublinhar a importância dos laços de fraternidade que unem os dois países. Estabelecer relações bilaterais nas áreas da economia, cultura, educação, medicina e turismo são, por ora, prioridades já anunciadas pelo novo

cônsul honorário de Cabo Verde, ao abrigo de uma estratégia de cooperação que envolverá, de forma mais próxima, toda a região Centro. Coimbra e a ilha da Boavista celebram o seu feriado no dia 4 de Julho e honram, igualmente, a Rainha Santa Isabel, motivos suficientes, segundo Agostinho Almeida Santos, para estabelecer entre as duas uma geminação. O cônsul aproveitou a presença de Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, para lançar ao edil este desafio. “Apesar de simbólico, é um acto poderá despoletar outras iniciativas e acções de cooperação”, explicou o cônsul. Andrade Ramos, embaixador de Cabo Verde em Portugal, elogiou o trabalho desenvolvido pelo antecessor de Agostinho Almeida Santos e lembrou o novo cônsul de que “a caminhada continua” e as expectativas são elevadas. Jorge Veiga, que cessa funções no cargo que desempenhou durante vários anos, recebeu do diplomata de Cabo Verde uma tela da autoria do pintor cabo-verdiano Kiki Lima, intitulada “Passagem da Carregadeira”, descrita por Andrade Ramos como “um sinalzinho de amor” pelo trabalho desenvolvido a favor de todos os cabo-verdianos.

Neste Natal dê preferência às empresas da freguesia dos Olivais Agora espaço fechado para fumadores

- REFEIÇÕES RÁPIDAS - VARIEDADE DE PETISCOS 26447

O Centro Social da Legião da Boa Vontade (LBV) vai distribuir, neste Natal, cerca de 3 000 cabazes de alimentos destinados a agregados em situação de risco social. A acção de solidariedade arranca em Coimbra no próximo domingo, pelas 14h00, no auditório do Ins-

tituto Português da Juventude e beneficiará mais de uma centena de famílias da região. Açúcar, aletria, azeite, arroz, batatas, bolachas, bolorei, cebolas, conservas, feijão e leite são os produtos contidos em cada cabaz de Natal – cerca de 3 000 no total – que o Centro Social da LBV vai distribuir por

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G. B.

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RODRIGUES & SANTOS, LDA.

Boas Festas

R. Dr. Daniel de Matos, 28 | Telefs.: 239 088 651 - 239 701 026 - 3030 Coimbra


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“Face oculta”

José Penedos recorre da suspensão de funções O presidente das Redes Energéticas Nacionais (REN), José Penedos, vai recorrer da suspensão de funções, decretada ao abrigo de uma das medidas de coacção aplicadas pelo juiz de instrução criminal da comarca do Baixo Vouga (Aveiro). O julgamento do recurso, no prazo de 30 dias contados a partir da data de recepção dos autos, é da competência do Tribunal da Relação de Coimbra.

Agastado com a referida suspensão, o advogado José Manuel Galvão Teles considerou a medida como “ofensiva de elementares princípios do Direito”. O presidente da REN está sob suspeita de ter praticado um crime de corrupção passiva para acto lícito. O juiz de instrução também ordenou a José Penedos o pagamento de uma caução de 40 000 euros.

Uma das situações previstas no Código de Processo Penal para constituição de arguido, que desfruta da presunção de inocência, é a de haver lugar à aplicação de uma medida de coacção ou à prestação de garantia patrimonial. As medidas de coacção, que vão do termo de identidade e residência ao regime de prisão preventiva, podem ser aplicadas aos arguidos

numa fase temporã do inquérito (ocasião em que o Ministério Público poderá estar longe de vislumbrar se há matéria para dedução de acusação). José Penedos, outrora secretário de Estado da Indústria e Energia e da Defesa (no primeiro Governo de António Guterres), foi deputado à Assembleia da República (PS) eleito pelo círculo de Coimbra em 1999.

Coimbra

Outro episódio insólito na Polícia Municipal Um dossiê com, pelo menos, dois anos de existência acaba de ser localizado na Polícia Municipal de Coimbra, sendo a descoberta classificada de insólita pelas fontes auscultadas pelo “Campeão”. Num envelope, depositado no interior de um cofre, encontravam-se autos, talões e várias dezenas de euros, aparentemente correspondentes ao último turno do serviço prestado por agentes num dos dias de 2007. Intrigadas com a descoberta, as fontes do nosso Jornal fazem notar que o envelope terá sido posto no referido cofre no passado recente, mas desconhecem o que

estará por trás daquilo que classificam de manipulação. Contactado pelo “Campeão”, o primeiro comandante da PM conimbricense, Manuel Lobão, estranhou o episódio e associou-o às “histórias de bruxas”. “Cada vez me convenço mais que há uma bruxa na Polícia Municipal: primeiro houve uma carta anónima, sucederam-se percalços e, agora, ocorre a descoberta de um envelope com expediente datado de 2007”, assinalou. Em declarações ao nosso Jornal, prestadas há dois meses, o comandante interino, António Leão, disse que a corporação está a ser vítima de instrumentalização

externa e interna. Segundo ele, a interna tem sido protagonizada por “dois ou três agentes” e a externa é feita por pessoas a quem ela convirá. No Verão de 2007, o Ministério da Defesa endossou à Câmara de Coimbra uma carta anónima que tinha sido enviada àquele departamento governamental. Fontes auscultadas, na altura, pelo nosso Jornal, indicaram que o teor da carta sugere ter sido escrita por pessoa pertencente à corporação, mas não é por aí que pode ser aferida a sua credibilidade. Ao classificar a carta como “acto de cobardia”, Manuel Lobão lastimou, en-

tão, a ocorrência de “pretensas acusações” através de anonimato. A nomeação de Manuel Lobão, que comandou a corporação durante três anos e meio, precedeu a de Hermenegildo dos Santos, que se limitou a exercer funções apenas em 2008. Ambos regressaram à PSP (vide a nossa última edição). No início de 2009, Hermenegildo dos Santos foi substituído pelo chefe da Divisão de Gestão Operacional e Fiscalização da PM, em regime de interinidade, sendo António Leão um dos candidatos ao concurso aberto pela Câmara de Coimbra para proceder à nomeação de um titular do comando.

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POLÍTICA

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QUINTA-FEIRA

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C O M E N T Á R I O

RUI AVELAR

Deputado do BE preocupado com alternativas

José Manuel Pureza questiona Governo sobre o Ramal da Lousã G. B.

RUIDAVELAR@GMAIL.COM

Enigmas ocultos com o rabo de fora Aparentemente impreparado, o procurador-geral da República vai alardeando incapacidade para estar à altura do desafio com que foi confrontado através das escutas a Armando Vara (banqueiro e ex-ministro) no âmbito do caso “Face oculta”. Enquanto Fernando Pinto Monteiro não se «descose», eis algumas questões para que tardam respostas. Acerca de supostos indícios visando José Sócrates, o titular do Ministério Público despachou em sede de inquérito (que não consta ter sido aberto), ou tratou-se de um despacho do foro administrativo? Por que despachou ele, primeiramente, após o presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) se ter pronunciado sobre as escutas a Vara (em que Sócrates foi interceptado) e, posteriormente, proferiu um despacho antes do veredicto de Noronha do Nascimento? Estaria o presidente do STJ habilitado para agir como agiu? Aquela resposta de que cada Tribunal fixa a sua competência, havendo depois lugar a recurso, parece ter «água no bico». Por que se gorou a possibilidade de interposição de recurso? A eventual indiciação de Sócrates, sugerida por magistrados de Aveiro, visa o chefe do Governo ou o cidadão sem vestes de primeiro-ministro? A resposta a esta pergunta é muito importante, porquanto, segundo parte da doutrina, cabe a um juiz da Secção Criminal do STJ a competência para proceder à abertura de um processo em que Sócrates poderia vir a ser constituído arguido. O «cheiro a esturro» é de tal ordem que já recaem suspeitas sobre magistrados acerca de uma presumível violação do segredo de Justiça, cujo alcance terá permitido a potenciais arguidos do caso “Face oculta” trocarem de telemóveis quatro meses antes de o mesmo ter sido tornado público.

Poder Local

ANMP quer ter assento no Conselho de Estado A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) – cujo XVIII Congresso se realiza, amanhã e sábado, em Viseu – aspira a ter representação no Conselho de Estado (órgão de consulta do Presidente da República). A intensificação da intervenção das câmaras municipais na vida democrática do Estado é um dos aspectos invocados para justificar a pretensão. A ANMP preconiza, ainda, que as câmaras venham a usufruir de “legitimidade activa” para pedirem ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva abstracta da conformidade de diplomas com a Constituição da República, desde que isso traduza a von-

tade de, pelo menos, 100 dos 308 municípios portugueses. Fernando Ruas (PSD), presidente da Câmara de Viseu, deverá ser reconduzido para exercer novo mandato na liderança da estrutura representativa dos municípios, em cujo Conselho Directivo deverão ter assento oito autarcas social-democratas, outros tantos socialistas e um eleito pela CDU. O presidente cessante da ANMP acaba de se insurgir contra a escassa taxa de execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional (o QREN, sucessor do outrora chamado Quadro Comunitário de Apoio), alegando que isso está a atrasar a construção de infra-estruturas.

DE DEZEMBRO DE 2009 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

José Manuel Pureza, líder do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) na Assembleia da República, quer saber se o Governo vai analisar as diferentes alternativas técnicas para a reabilitação do Ramal da Lousã, nomeadamente, contemplando a electrificação e modernização da linha e das composições que nela circulam. A substituição do serviço ferroviário por autocarros, enquanto decorrer a intervenção na linha de comboios, tendente à implementação do “tram-train” – solução prevista no âmbito do Sistema de Mobilidade do Mondego – também suscita dúvidas ao deputado por Coimbra. Pureza apresentou na última semana um requerimento dirigido ao Go-

verno, através do ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, tutelado por António Mendonça, onde questiona qual é o calendário das empreitadas a realizar no Ramal e que medidas estão a ser planeadas para minorar o impacto que as mesmas irão ter na vida dos milhares de utentes. O deputado do BE lembra que o Ramal da Lousã transporta mais de um milhão de passageiros por ano, sendo a única alternativa à Estrada da Beira (EN 17) e que os habitantes da região dependem deste meio de transporte para se deslocarem diariamente para os seus locais de trabalho e para acederem às escolas ou aos estabelecimentos de saúde. “O Ramal da Lousã não sofreu, nos últimos vinte anos, nenhum inves-

timento ou manutenção de fundo por parte das empresas públicas Comboios de Portugal e REFER, sujeitando a população a condições penosas e desqualificadas de transporte quotidiano”, aponta o deputado. No âmbito da implementação do Sistema de Mobilidade do Mondego, foi iniciada esta semana a empreitada de reabilitação no troço ferroviário entre Serpins e Miranda do Corvo, estando prevista intervenção semelhante até Coimbra Parque, que arrancará dentro de um mês. Enquanto decorrer a obra, o serviço ferroviário é substituído por autocarros que farão o transportes dos passageiros. O líder da bancada bloquista considera que esta situação “não se baseia, como deveria, numa avisada ponderação das diferentes soluções técni-

cas para a reabilitação do Ramal da Lousã e constitui uma penalização acrescida para os utentes”. Preocupado com o facto de não haver qualquer previsão do tempo efectivo de encerramento do Ramal da Lousã e, porque “a alternativa de transporte rodoviário não leva em conta que as condições do traçado da EN 17deter minarão fatalmente uma rápida saturação de tráfego, com os inerentes custos para o dia-a-dia dos milhares de utentes”, o deputado do Bloco pretende que o Governo esclareça, efectivamente, o que pretende fazer enquanto estiver interrompida a circulação ferroviária, para minorar o incómodo daqueles, em breve, vão deixar de poder contar com o comboio para as suas deslocações diárias.

Entre eles o presidente

São de Coimbra seis dos 13 juízes do TC Catarina Sarmento Castro está em vias de engrossar a «representação» conimbricense no Tribunal Constitucional (TC), onde cinco dos 13 juízes já são possuidores de profundas ligações a Coimbra. A jurista é a provável sucessora de Mário Torres, que renunciou em Agosto

à qualidade de «inquilino» do Palácio Ratton (volvidos seis anos e meio sobre a sua eleição). Com o ingresso da docente universitária no Palácio Ratton, seis dos 13 juízes têm profundas ligações a Coimbra. Além dela e do presidente do TC, Rui Moura Ramos, comun-

gam dessa qualidade Joaquim Sousa Ribeiro e Maria João Antunes (igualmente professores universitários), Benjamim Rodrigues e João Cura Mariano Esteves (juízes de carreira). Assistente da Faculdade de Direito da UC e filha do deputado do PS Osvaldo Castro (que foi

dirigente da Associação Académica por ocasião da Crise académica de 1969), Catarina Castro deverá ser eleita pela Assembleia da República, mediante escolha do Partido Socialista. Nove dos 13 juízes conselheiros licenciaram-se na Universidade de Coimbra.

CMC recorre de decisão judicial

Caso dos Jardins do Mondego irá subir a Tribunal Central A Câmara de Coimbra vai interpor recurso de um acórdão judicial que, como noticiou o “Campeão”, declarou nulos um despacho do ex-director de urbanismo José Eduardo Simões e uma deliberação do executivo municipal tomada em 2004 (vide a pág. 4 da nossa anterior edição). A revelação foi feita por Carlos Encarnação, quarta-feira, numa sessão extraordinária da Assembleia Municipal (AM), dois dias depois de o edil

ter declinado responder a uma pergunta do nosso Jornal sobre o assunto. O julgamento do recurso cabe ao Tribunal Central Administrativo do Norte. O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra acaba de considerar nulas quatro deliberações da CMC – três do último mandato de Manuel Machado (PS) e uma do primeiro de Carlos Encarnação (PSD) – por violação do artigo 39º. do regulamento do Plano

Director Municipal (PDM). Para os juízes, a criação de um novo lote na urbanização Jardins do Mondego resulta de uma “aprovação (...) nociva para o interesse público”. Tal lote, criado mediante requerimento entregue na autarquia em 2004, foi destinado a estacionamento público com capacidade para 135 viaturas (sob o conceito de exploração comercial). Ao intervir na última reunião da AM, Serafim

Duarte (Bloco de Esquerda) aludiu ao licenciamento do referido lote classificando-o de “grosseira violação” do PDM. O autarca voltou a fazer notar que Eduardo Simões acumulou o papel de director municipal com o de dirigente da Académica/OAF, tendo sustentado que “tal situação ter-lhe-á conferido posição de revelo e particular mente colocada para realizar alguns negócios com agentes imobiliários”.


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ACTUALIDADE

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Montemor-o-Velho

Góis Joalheiro festejou 3.º aniversário O sorteio de um relógio de senhora da marca JaegerLeCoultre e de três viagens, com todas as despesas pagas, às instalações desta reputada casa de relojoaria suíça marcaram o 3.º aniversário da Góis Joalheiro, assinalado na passada quinta-feira. A festa contou com a presença de dezenas de convidados, entre os quais se encontravam destacadas figuras da área empresarial, política e social. O empresário Carlos Góis dirigiu algumas palavras de agradecimento a todos os que compareceram ao evento, assim como à esposa, Cândida Góis, ao filho, Carlos Góis – “a quem estou a passar o testemunho”, observou –, e às colaboradoras que dão a cara pelo projecto. Confiante na crescente afirmação desta casa de luxo, o jovem Carlos Góis adiantou ao nosso jornal que estão a ser delineados vários projectos para os próximos anos. “Estamos sempre a tentar fazer mais e melhor e a tentar reforçar a liderança desta loja, que é uma referência em toda a região Centro”, comentou. A data é ainda assinalada

Acto tresloucado deixa órfãos quatro jovens R.A.

Durante a festa, o empresário Carlos Góis sorteou um relógio e três viagens à Suíça

com uma exposição de peças especiais da Jaeger-LeCoultre que reflecte a evolução dos modelos da marca de relojoaria suíça ao longo dos anos, sendo que uma das peças em destaque é o Tubillhon de série limitada. À semelhança de anos anteriores, a Góis Joalheiro promove também o apoio a uma causa de solidariedade social. Desta feita, esta casa abriu as suas portas à Associação Portuguesa de Apoio às Mulheres com

Cancro da Mama que tem em curso uma campanha de recolha de bijuterias e outros adornos, assim como de angariação de fundos para a construção de uma unidade de cuidados de saúde especializados para doentes oncológicos. “Momentos preciosos para mulheres de ouro” é o título da campanha que decorre até 12 de Dezembro. Na alta joalharia, a Góis Joalheiro representa as marcas Chaumet, H.Stern, Mon-

tblanc e Pianegonda, entre outras, enquanto na relojoaria pontuam a Breitling, Baume & Mercier, Cerruti, Dolce & Gabanna, Calvin Klien, Franck Muller, Maurice Lacroix, Raymond Weil, Rocco Barroco, Roberto Cavalli e Tag Heuer, Zenith, entre outras. Idealizada por Carlos Góis, a cadeia de lojas Góis, que inclui espaços de joalharia, ourivesaria e relojoaria, é uma das mais dinâmicas do sector.

Escola de Vasco da Gama

Substituído o revisor de contas da ACSJM A Associação Cognitária de São Jorge de Milreu (ACSJM), entidade instituidora da Escola Universitária de Vasco da Gama (EUVG), vai ter novo revisor oficial de contas, apurou o “Campeão”. A proprietária do alvará da Escola Universitária já garantiu a “prestação de serviços de revisão e auditoria” por parte de outro revisor. O técnico cessante, Euclides Carreira, membro da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, declina prestar declarações. Ao abrigo de um direito de resposta, publicado há um mês, Luís Vilar referiu-

se a Euclides Carreira como o “ainda revisor oficial de contas” da ACSJM. A Direcção da Associação Cognitária escusa-se a fazer alusões a “factos que estiveram na origem da cessação de funções”, nomeadamente, alega, “por se manter pendente um procedimento de natureza disciplinar”. Como noticiou o nosso Jornal, a 29 de Outubro, aspectos relacionados com as contas da entidade instituidora da EUVG foram participados ao Ministério Público (MP), através da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, sendo que Car-

reira declinou prestar declarações sobre o assunto. Segundo apurou o “Campeão”, Carreira recomendou à proprietária do alvará da Escola Universitária que, no futuro, se abstenha de permitir a contabilização de documentos sem correspondência a reais transacções de bens ou serviços e defendeu que importa esclarecer a situação de um activo que se tem arrastado nas contas da instituição. Em reunião da Assembleia Geral da ACSJM, há sete meses, Norberto Canha, ex-reitor da EUVG, fez uma declaração de voto a

assumir um débito de 60 000 euros, mas sustentou que o mesmo já deveria ter sido objecto de compensação à luz de alegados créditos dele sobre a SMSJ - Sociedade Mosteiro de São Jorge (senhoria da entidade instituidora da Escola Universitária). A Sociedade Mosteiro terá uma dívida de cerca de 1,80 milhões de euros à banca, devido a um empréstimo contraído para comprar a Quinta de São Jorge de Milreu, e terá sobre a Associação Cognitária um crédito de mais de meio milhão de euros (montante inerente a rendas).

Quatro jovens órfãos (metade de mãe e metade de pai) e duas vítimas mortais (uma mulher e um militar da GNR) representam o balanço trágico de um acto tresloucado, cometido, domingo, em Montemor-o-Velho, por um indivíduo de 41 anos de idade. Ao ceifar a vida da mulher, Manuela Rama, 36 anos de idade, Mário Pessoa tirou a mãe a dois filhos do casal (rapaz e rapariga, ambos menores). Órfãs de pai ficaram duas meninas (igualmente menores), filhas de um agente da Guarda falecido na sequência de uma revista efectuada ao presumível homicida. Segundo a Guarda Nacional Republicana, o indivíduo alvejou a esposa com uma caçadeira e usou um revólver para balear dois militares da corporação. Os agentes da GNR foram atingidos no interior do posto de Montemor: um deles, Adérito Teixeira, tem uma bala alojada numa anca e David Dias, 42 anos de idade, acabou por falecer (restando determinar se foi o disparo a causa directa da morte). Segundo a corporação, para balear dois guardas o presumível assassino empunhou um pequeno revólver, que estaria escondido num dos seus bolsos. O militar falecido sucumbiu aos ferimentos, apesar de ter sido submetido a manobras de reanimação por parte de pessoal do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Um comunicado do Comando-Geral da GNR indica que o marido de Manuela Rama interceptou a ambulância que a levava para o Gabinete Medico-legal da Figueira da Foz e ameaçou os socorristas a ponto de eles terem regressado a Montemoro-Velho. “Quando a ambulância parou, em frente ao posto da

Guarda, o indivíduo pediu para ver a mulher e, nesse instante, alvejou-a”, assinala o comunicado. Militares da corporação procederem, então, à detenção de Mário Pessoa e retiraram-lhe uma caçadeira, mas, aparentemente, o indivíduo ainda era portador de um revólver. O presumível homicida foi entregue, pela GNR, à Polícia Judiciária e compareceu perante um juiz, tendo ficado preventivamente preso. Além da intercepção em flagrante delito, o juiz deverá ter levado em conta o alarme social subjacente ao tresloucado acto e o risco de fuga. O suspeito terá matado a mulher depois de ela ter apresentado queixa na sequência de mais um alegado espisódio de violência doméstica. Manuela Rama, que se tinha separado do marido há cerca de meio ano, encontrava-se numa ambulância – a fim de ser sujeita a exames de perícia médica – quando o marido terá disparado sobre ela, indiferente à presença de uma filha do casal. Mário Pessoa e Manuela Rama possuíram um bar, em Carapinheira, o “Nov’Alhastro, que ele ainda explorava, limitando-se a mulher, há uns meses a esta parte, a tarefas de limpeza. O desfecho mortal terá sido precedido pelo brutal espancamento de Manuela Rama, na madrugada de domingo, em frente dos filhos (Iara e Rafael, ela com seis anos de idade e ele com 13). A vítima dirigiu-se ao posto da GNR de Montemor-o-Velho com o auxílio do sogro e o presumível assassino, antes de a interceptar, muniu-se de armas na residência dos pais. Muito dedicado a cavalos e a actividades equestres, Mário Pessoa terá ameaçado atear fogo à casa dos pais antes de barrar o caminho a Manuela Rama quando ela se dirigia ao Gabinete Medicolegal da Figueira da Foz.

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A S C E N S O R A

S U B I R

João Bragança – A Associação Acreditar inaugurou recentemente, em Coimbra, uma nova casa, que permitirá apoiar crianças e famílias em tratamento de cancro e outras doenças nas unidades hospitalares e quando deslocadas das suas casas. Trata-se de um sonho concretizado que contou com a ajuda de vários mecenas e empresas que viram neste projecto o mérito de servir o próximo. Está de parabéns o presidente da Direcção da Acreditar e todos aqueles que colaboram neste projecto. Alberto Martins – O novo ministro da Justiça deu o exemplo no caso das escutas, ao recusar enveredar pelo caminho fácil da diabolização dos investigadores. A tentativa de serenar o sector da Justiça e realinhar as políticas judiciárias, depois de quatro anos de confusão, reflectem a postura de calma e prudência que bem caracteriza Alberto Martins. A poucos dias de ter tomado posse, o diálogo encetado, as escolhas acertadas para a comissão de revisão das leis penais e uma marcada intenção de reconciliar os vários agentes da Justiça deixam antever que o novo ministro poderá deixar contributo válido neste importante vector da democracia portuguesa, assim o deixem prosseguir trabalho. Jorge Serrote – Houve manifestação em Lisboa, mas foi de Coimbra que a voz maior de protesto dos estudantes se fez ouvir. O presidente da Associação Académica de Coimbra, de megafone na mão, cavalgou a onda de protesto pelas ruas da capital, lembrando ao Governo e ao ministro Mariano Gago a situação em que encontra a educação e o ensino superior. António José Cardoso – Será o futuro director de urbanismo de Coimbra, cargo em que sucede a Luís Lemos. Dirigia, desde Maio de 2003, o Departamento de Ordenamento do Território da Câmara de Montemor-o-Velho e, anteriormente, tinha sido titular do Departamento de Estudos e Planeamento da mesma autarquia. A

D E S C E R

João Vale e Azevedo – Volvido quase um ano e meio sobre a emissão de um mandado de detenção respeitante ao ex-presidente do Benfica, por iniciativa de autoridades portuguesas, o jurista continua a fintar a Justiça. João Vale e Azevedo compareceu perante o Tribunal de Justiça inglês, tendo alegado estar à procura de um advogado que o representasse. Conseguiu, assim, forçar o adiamento da audiência relacionada com um dos processos em que é arguido. A jogar com o tempo, e depois de já se ter representado em Tribunal (usando a prerrogativa de ser advogado em causa própria com a justificação de economizar dinheiro), Vale e Azevedo aguarda decisão de um recurso relacionado com outro processo. Provavelmente, quando esta for conhecida, alegará que o mandado de extradição das autoridades portuguesas é inválido por se referir apenas a um dos casos e não a ambos. Obrigará, então, porventura, as autoridades inglesas a procederem à devolução do mandado de detenção. Sem data para se realizar está, também, a audiência de julgamento pelos crimes de peculato, abuso de confiança e falsificação de documentos relacionados com a transferência de jogadores do Benfica. António Leão – Ser juiz em causa própria dificilmente pode ser encarado como atitude correcta ou ponderada. Mas foi isso que fez o comandante da Polícia Municipal de Coimbra ao avocar a decisão sobre os processos disciplinares movidos a dois agentes, sobre os quais tinha sido ele o autor de queixa. Ao criar um cenário propício à dúvida sobre a provável imparcialidade e objectividade para decidir, o sentido de justiça é ferido de morte, contribuindo para agravar o ambiente no seio da corporação, já de si deteriorado. PUBLICIDADE

Miguel Portugal Estudante de gestão da Faculdade de Economia, Miguel Portugal é o 102.º presidente da Direcção-Geral (DG) da Associação Académica de Coimbra (AAC), sucedendo a Jorge Serrote. Alcunhado de “Tuga”, no meio universitário, foi presidente da Assembleia Magna e um dos responsáveis pela boa visibilidade do desporto universitário durante o mandato na DG de André Oliveira. Natural de Coimbra, com 23 anos de idade, Miguel Portugal teve o mérito de vencer logo à primeira volta, entre quatro candidatos. Votaram 6 120 estudantes, num universo de cerca de 18 000, tendo a lista T alcançado 4 264 votos, muito à frente de Sílvia Franklim (lista P, com 462 votos), de Miguel Pinto Gonçalves (lista E, 344 votos) e de Paulo Costa (lista A, 311 votos). André Coimbra – Natural e residente em Coimbra, com 23 anos de idade, licenciado em Ciências de Computadores, sagrou-se, em Roma (Itália), campeão do mundo de Magic. André Coimbra já participou em três olimpíadas internacionais de informática, foi top 8 mundial em Magic e é considerado um dos mais promissores jogadores de póker portugueses. Magic the Gathering é um jogo de cartas coleccionáveis, criado por Richard Garfield, no qual cada jogador utiliza um baralho construído por si para tentar vencer o adversário. D. Lilé – Em jantar festivo, o Rotary Club de Coimbra/Olivais homenag e o u Maria Amélia Rama da Silva (D. Lilé), proprietária e famosa cozinheira do restaurante Manuel Júlio, em Santa Luzia. Com 75 anos, nascida no seio de uma família rural, ajudou seus pais nas lides culinárias numa “casa de pasto” situada em local muito movimentado, junto à antiga EN1 e área de realização de feiras. Assumindo o negócio da família, afirmou-se e granjeou grande fama ao apresentar as ementas tradicionais da região com tal qualidade e sabor de confecção que cativou os apreciadores gastronómicos. O prato mais conhecido, e ainda hoje de exclusiva confecção, é o cabrito à Lilé, sem esquecer os famosos pastéis de nata, que são a sobremesa preferida que quantos visitam o restaurante.

João Cortesão – Prestes a editar o seu segundo livro, que incluirá as crónicas “Para que a terra não esqueça” publicadas no semanário “O Farpas”, João Cortesão, conhecido crítico taurino de Coimbra, foi galardoado com o prémio Crítico Prestígio atribuído pelo Latiníssimo Clube (Santarém). João Cortesão receberá o galardão na Gala do Toiro 2009, que decorrerá no Latiníssimo Clube, segunda-feira, dia 7, partir das 22h30. Comércio aberto em Coimbra – Neste mês de Dezembro, o comércio tradicional de Coimbra pratica o horário alargado de abertura ininterrupta, de segunda a sábado, inclusive nos feriados (dias 1 e 8), das 9h00 às 19h00, e nos domingos das 14h00 às 20h00. “Com este horário pretende-se facultar ao consumidor um maior período de escolha e aquisição dos produtos e bens, nesta quadra natalícia”, refere a Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC). Aliado a este alargamento de horário decorrem várias acções de animação e dinamização das áreas comerciais da cidade. Caça em Miranda do Corvo – Depois do êxito das iniciativas dedicadas ao javali e ao veado, o Restaurante Museu da Chanfana, na Quinta da Paiva, em Miranda do Corvo, está a promover a Quinzena da Caça, que decorrerá até 8 de Dezembro, ao almoço e ao jantar.

Trata-se de uma mostra gastronómica de carnes de caça, que associa sabores tradicionais a pitadas de gosto contemporâneo: Faisão corado em azeite com cogumelos do monte, supremo de pato agridoce, lombinho de lebre com frutos do bosque, coelho no tacho com aromas do campo e, recordando as temáticas anteriores, pratos de javali e veado. Nas proximidades do restaurante está localizado o Parque Biológico da Serra da Lousã, um espaço aconselhado a todas as famílias interessadas na natureza, onde as pessoas podem contactar e conhecer os animais selvagens que vivem no território nacional. “Celium - Residência Sénior” – A Celium - Instituição Particular de Solidariedade Social viu aprovada a candidatura ao QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional), através do Programa Operacional Potencial Humano, para financiamento do lar de idosos . O Fundo Social Europeu concederá um subsídio de 317 331 euros, montante idêntico ao que será disponibilizado pela Segurança Social, tendo também sido estabelecido um protocolo com a Câmara Municipal de Coimbra que prevê o apoio financeiro de 100 000 euros. Conforme referem os responsáveis da Celium, “há razões para sonhar e sorrir e a comunidade de Ceira tem hoje uma capacidade de resposta social de grande qualidade e uma perspectiva de grande evolução, a curto prazo, que seria impensável há 15 anos, sem o empenho da Junta de Freguesia e da sua comissão de apoio na acção social, que em 1994 deram o pontapé de saída com vista à constituição da Celium e da construção do centro de dia”. Pólo do CNAC/Matobra – No passado sábado, a equipa de pólo aquático do Clube Náutico Académico de Coimbra (CNAC/Matobra) estreouse com uma vitória (14-12) na Piscina de Reboleira, na Amadora, onde defrontou o Aqua Clube de Portugal (ACDP), na 1.ª jornada do campeonato nacional da 2.ª divisão de seniores masculinos. A 2.ª jornada terá lugar

DE DEZEMBRO DE 2009 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

em Coimbra, no domingo, dia 6, no Complexo de Piscinas Rui Abreu (Pedrulha) pelas 16h00, onde o CNAC/Matobra receberá a equipa do Sporting Clube de Espinho. Bairrada com 30 anos – O 30.º aniversário de demarcação da Região da Bairrada foi evocado, no sábado, pela Comissão Vitivinícola, com uma palestra subordinada ao tema geral “Vitivinicultura Competitiva”, que decorreu no Museu do Vinho, em Anadia. Na sessão participaram personalidades de prestígio mundial como René Barbier e Lamberto Paronetto, que abordaram a produção de vinhos de grande qualidade em regiões como Priorato (Espanha) e Veneto (Itália). Faculdade de Direito assinala 183 anos –Promover o encontro entre a comunidade académica, discutir o futuro e distinguir os melhores alunos são as três vertentes principais das comemorações dos 183 anos da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), que têm como marco o dia 5 de Dezembro de 1836, quando foi publicado um decreto do Governo unificando as então Faculdades de Cânones e de Leis. Hoje, o programa começa com uma actividade lúdica dirigida aos alunos do 1.º ciclo da Faculdade, prossegue com um debate, às 15h00, sobre “O curso de Direito à luz dos princípios da Declaração de Bolonha”, que conta com a presença dos directores das Faculdades de Direito públicas de Lisboa (Nova e Clássica), Porto, Minho e Coimbra e do bastonário da Ordem dos Advogados. Destaque, ainda, para a cerimónia de entrega de 28 prémios aos melhores alunos, às 16h30. As comemorações encerram, amanhã, com uma conferência do professor Manuel Lopes Porto sobre “Os desafios económicos do século XXI”, pelas 10h00. Durante estes dias decorre, em paralelo, uma feira do livro jurídico, estando presentes as livrarias Almedina e Coimbra Editora, que proporcionam 20 por cento de desconto.


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QUINTA-FEIRA

EMPRESAS & NEGÓCIOS

DE DEZEMBRO DE 2009 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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Quinta do Vale

Espaço de portas abertas no fim-de-semana ABERTURA Janeiro de 2009 RAMO Organização de eventos MORADA Rua Estrada Real n.º 1, 3040 – 478 Almalaguês SITE www.quintadovale.net E-MAIL quintadovale@live.com.pt CONTACTOS 968 072 995 / 917 385 542 B.O.

A Quinta do Vale volta a abrir as suas portas ao público, em geral, e, em especial, aos noivos que queiram conhecer este espaço de eventos localizado em Almalaguês. Durante o próximo fim-de-semana, a Quinta do Vale promove a iniciativa “Open Day”, que, conta Paula Santos, é uma espécie de prolongamento da Expocasamento organizada pela Associação Comercial e Industrial de Coimbra no Alto da Relvinha. “Tivemos uma experiência muito interessante na Expocasamento, mas também

nos deu a percepção que as pessoas não nos conheciam, nem ao nosso espaço.” Um filme, em que “fizemos um apanhado do nosso serviço, desde a confecção (com os nossos profissionais em plena actividade) à nossa sala, passando pelo pôr-do-sol que nós realizamos para os nossos noivos no jardim”, foi um dos elementos que mais interesse despertou entre as pessoas, que ficaram “muito agradadas com a nossa experiência”. A par dos serviços de mesas e respectivos complementos decorativos, a quinta vai dar a provar gratuitamente as suas ementas

(a entrada é gratuita, mas convém fazer marcação prévia por correio electrónico). A cargo do chefe Orlando Castro, o serviço de catering (exclusivo) prima por uma oferta gastronómica de qualidade, que alia a vertente tradicional com a cozinha de autor. “O ponto alto será a degustação dos nossos pratos, como seja bacalhau com crosta de broa, lascas de bacalhau ou lombinhos de porco”, refere a responsável, precisando que “a escolha das ementas tem de ser de acordo com o gosto dos noivos, mas também tem de ser do agrado geral”. Com capacidade para receber dezenas de visitantes, a quinta conta com uma envolvência natural excepcional, que, conjugada com o jardim, serve de cenário idílico aos mais variados eventos sociais. A poucos quilómetros de Coimbra, a Quinta do Vale tem um total de 15 000 metros quadrados e está dotada de piscina, dois jardins, com cerca de 800 metros quadros de relvado, churrasqueira, bar de apoio, cascata, parque in-

O chefe de cozinha Orlando Castro é o responsável máximo pelo catering

fantil e amplo parque de estacionamento com vigilância. Com duas salas com capacidade máxima de 300 pessoas, esplanada panorâmica e duas suites privativas, o espaço está vocacionado para organizar, com requinte e qualidade, casamentos, baptizados, reuniões, congressos, jantares de gala e encontros de empresas. Com a assinatura da “Santos Castro Eventos”, o catering con-

ta ainda com o inovador serviço “Chef em casa”, especializado em servir jantares a dois ou de grupos noutros locais. Aberta desde o início do ano, a Quinta do Vale apresenta um serviço “modular”, pautado por um grande profissionalismo e “adaptado ao cliente”. No dia 5, a quinta de eventos está aberta das 14h00 às 23h00, enquanto no dia 6 de Dezembro é das 13h00 às 20h00.

José Carlos Martins: zelar pela empresa é missão colectiva Dar a conhecer a quinta é o principal objectivo da iniciativa

Churrascaria

Gauchão aposta em jantares de Natal O restaurante Gauchão aposta na organização de jantares de Natal. A par de uma ementa “caprichada”, o espaço “serve” música ao vivo, tornando as refeições em animados convívios. Da ementa consta um generoso rodízio de carnes nobres, com vinte variedades de carnes oriundas do Brasil – pelo espeto corrido passa, por exemplo, picanha tradicional e no alho, fraldinha, cupim, alcatra, maminha, costela e javali –, feijoada à brasileira, cherne ao molho de gambas, moqueca de camarão, massas e sushi. A guarnição, com destaque para o feijão preto, couve

mineira e arroz branco, também é saborosa. O buffet de pratos quentes, frios e saladas também é variado, sendo sempre uma excelente opção. Liderado por Gonçalo Carvalho, o restaurante dedicado à gastronomia do nordeste brasileiro é já uma referência na região. Localizado na avenida Elísio de Moura, a churrascaria oferece qualidade e requinte, distinguindo-se ainda pelo atendimento atento e profissional. A churrascaria Gauchão está presente em Coimbra e em Braga, mais precisamente no Centro Empresarial de Braga.

Revista De Coração propõe novas soluções para o lar A Matobra acaba de lançar a revista De Coração referente ao último trimestre. A publicação, editada há já cinco anos, abre com o editorial, no qual o presidente do Conselho de Administração, José Carlos Martins, apela ao envolvimento activo dos trabalhadores nas suas organizações. Estimar o posto de trabalho, contou ao nosso jornal, “é defender a empresa”. “O posto de trabalho não depende só da empresa, mas também do esmero de cada um”, notou, observando que até aquelas empresas tidas como “fortalezas” são passíveis “de deitar abaixo”. As notícias confirmam isso mesmo, sendo disso exemplo a Quimonda, considerada a melhor do mundo no seu sector de actividade. No artigo intitulado “Missão colectiva: zelar

pela empresa”, o administrador comenta que esta situação deve servir para “despertar as consciências colectivas”. “O emprego deixou de ser visto como um bem intrínseco e inalienável, um património assegurado e de retorno garantido. Pelo contrário, e pela primeira vez em muitos anos, começou a ser encarado sob a perspectiva de um contexto económico que não dá margem a certezas ou garantias. Será talvez o lado bom da crise, uma maior consciência da necessidade de zelo do posto de trabalho de cada um, contribuindo activamente para o sucesso da organização”, escreve José Carlos Martins. Dedicada às últimas tendências do sector, a revista destaca nesta edição a abertura do Estúdio Míele, no Condomínio Zen, e sugere ambientes

decorativos para todas as divisões. Desta feita, a publicação apresenta nomeadamente estratégias para potenciar a funcionalidade dos espaços e dá um exemplo concreto de como se pode remodelar uma casa. Um projecto de decoração para a primeira casa é outro dos exercícios levado a cabo pela equipa de decoração da Matobra. A revista inclui ainda uma entrevista com o piloto conimbricense Filipe Albuquerque, no qual foca não só a sua paixão pelos automóveis como a sua carreira, assim como com o empresário da construção civil Adelino Abreu, da empresa Abreu & Mota, e com o gestor Paulo Morais, da Senda. A nova colecção de cerâmica assinada pela Recer e pela estilista Ana Salazar encerra esta edição da revista De Coração.

B R E V E S

Ferticentro com certificação de qualidade A Ferticentro – Centro de Estudos de Fertilidade é uma das primeiras clínicas de medicina da reprodução a certificar os seus serviços a nível nacional. A clínica de fertilidade de Coimbra viu a qualidade dos seus serviços formalmente reconhecida através da atribuição da certificação pela nova Norma ISO 9001:2008, respeitando, assim, uma directiva comunitária que entrará em vigor em 2010. Fundada em 2002 por um grupo de pessoas com larga experiência na área, a Ferticentro prima pela “sofisticação técnico-científica dos procedimentos clínicos, aliados ao humanismo e à qualidade dos serviços prestados”. A Ferticentro promove um apoio personalizado, centrado nas especificidades de cada caso, colocando o paciente no centro de todo o processo e encetando todos os esforços para ir ao encontro das suas necessidades e expectativas. A procriação medicamente assistida é, hoje, mais acessível, permitindo trazer novas esperanças aos casais que desejam vir a ser pais – esta clínica já ajudou a nascer em sete anos de actividade mais de 700 crianças. Sempre na vanguarda das tecnologias na área da saúde, a Ferticentro afirmase empenhada nesta causa, respeitando “em simultâneo os mais rigorosos critérios de qualidade e proximidade, pelos quais sempre pautou a sua acção”.

AKI e misericórdias promovem acção solidária O AKI e a União das Misericórdias Portuguesas promovem uma campanha de solidariedade de âmbito nacional a favor dos mais carenciados. “Ajude-nos a distribuir calor neste Natal” é o tema da campanha que decorre até 20 de Dezembro e apela a todos os portugueses a contribuírem com os mais variados bens têxteis, como seja mantas, cobertores, roupas quentes e almofadas. As lojas da marca de retalho funcionam como ponto de recolha das contribuições, sendo que a União das Misericórdias Portuguesas, através dos Secretariados Regionais, fará a recolha dos bens, assim como a respectiva distribuição junto dos mais carenciados, um pouco por todo o país. Satisfeito com a parceria com o AKI, o responsável pela área da acção social da União das Misericórdias, Carlos Andrade, comentou que “É nestas acções que se traduz o espírito de Natal e é com este propósito que aceitámos colaborar neste desafio”.


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Processo instaurado a agente da Polícia Municipal

R.A.

Embora a votação de punições do foro disciplinar tenha carácter secreto, a aritmética demonstra que um dos vereadores da coligação “Por Coimbra” demarcou-se da proposta do presidente da Câmara acerca da pena de suspensão por 60 dias infligida a um agente da Polícia Municipal, constata o “Campeão”. O processo disciplinar que dita a suspensão por dois meses de um agente da PM conimbricense suscitou, na Câmara, mais votos brancos e contra do que votos favoráveis, segundo revelaram os edis eleitos pelo PS. Apesar do carácter confidencial do sufrágio, o nosso Jornal apurou que Luís Providência (CDS/ PP) deu sinais de ser um dos vereadores que opta-

ram pelo voto em branco. Luís Providência poderá invocar que o aparente sentido do seu voto não comprometia, irreversivelmente, a pretensão da maioria camarária. O escrutínio apurou a adesão de cinco autarcas à proposta do comandante interino da corporação, tendo havido quatro vereadores a optar pela entrega do boletim em branco e dois a votar desfavoravelmente. Pelo cotejo desta votação com a de suspensão da execução de pena adoptada para uma agente, conclui-se que um vereador da maioria votou em branco a proposta mais gravosa. A sanção prende-se com situações ocorridas, em meados de Março, no largo de João Paulo II (Arcos do Jardim), sendo o

agente acusado de infringir deveres de obediência, lealdade e zelo por, alegadamente, ter declinado bloquear viaturas e ordenar a sua remoção. O vereador socialista Carlos Cidade, que propôs o arquivamento do processo, entende ter ocorrido violação do princípio da imparcialidade quando o comandante interino optou por redigir as conclusões do mesmo. O “Campeão” apurou, entretanto, que ambos os agentes instruíram o advogado do respectivo Sindicato a impugnar judicialmente a deliberação camarária, sendo provável que o jurista apresente um pedido de providência cautelar tendente a impedir a aplicação das sanções antes de o Tribunal Administrativo se pronunciar sobre a acção principal.

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Votação do foro disciplinar com baixa de um vereador da maioria

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COJA

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Quarta edição reúne 40 artesãos

Feira de artesanato é bom pretexto para uma visita à Princesa do Alva Posto de Turismo

Oliveira (antigo presidente da Câmara Municipal de Arganil), este certame “já demonstrou ser uma aposta ganha.” À semelhança das edições anteriores, esta também promete grande variedade de produtos expostos, animação cultural e algumas tasquinhas aonde os visitantes poderão saborear alguns dos melhores sabores da região. Vão marcar presença

40 artesãos, de diversas localidades do país e da região Centro e diferentes sensibilidades artísticas, que, para além de venderem os seus produtos, também mostram como se faz. O artesanato é uma actividade muito importante na economia local. Como tal, a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal de Arganil celebraram, no ano passado, um proPosto de Turismo

IOLANDA CHAVES

A quarta edição da FAVA – Feira de Artesanato Velharias e Antiguidades de Coja começa hoje, quinta-feira, e termina no próximo domingo. É uma iniciativa promovida pela Junta de Freguesia de Coja. Segundo o respectivo presidente, João

Coja é conhecida como Princesa do Alva, epíteto que releva a sua beleza paisagística e o rio Alva que a serpenteia

tocolo para a criação de um Posto de Turismo na vila de Coja. O espaço funcionou de Julho a Setembro, no centro da vila, e, segundo João Oliveira, revelou-se um ponto de atracção, a manter e a estimular. Para além da divulgação das potencialidades turísticas da região, o posto tem como objectivo promover o artesanato regional e a cultura, através de exposições dos artistas locais. De acordo com um espaço na Internet, dedicado ao Posto de Turismo, contribuíram também para criação deste espaço, os cojenses Egídio Oliveira, Isabel Carvalho e Vanda Silva, os quais ajudaram a organizar e acompanharam as diversas exposições. “Este posto de turismo tem estado a funcionar, só com o apoio da Junta de Freguesia de Coja e com a colaboração e boa vontade dos expositores que para

Programa da FAVA Dia 5 17h00 - Abertura 21h00 – Rancho Folclórico das Rosas de Coja 22h00 – Grupo de Cordas e Cantares de Coimbra

Dia 7 19h00 - Abertura 21h00 – Grupo de Musica Popular de Poiares 22h00 – Grupo de Cantares do Alva e Açor 23h00– Tuna da Faculdade de Psicologia da Universidade de Coimbra

Exposição permanente de arte e artesanato no Posto de Turismo de Coja

além de divulgarem o artesanato têm estado a prestar serviço de informação turistica da região”, lê-se. Outra experiência que, na opinião do presidente da Junta de Freguesia, está a revelar bons resultados, prende-se com a abertura

Iniciativa da Junta de Freguesia

Loja Troca-Tarecos

A Junta de Freguesia de Coja prepara-se para pôr em funcionamento, nas 10h00 - Abertura suas instalações, uma loja 16h00 – Passagem de Modelos Dia 8 Troca-Tarecos, uma ideia 17h30 – Rancho “Camponesas do Alva” de Avô 10h00 - Abertura inédita que, desde logo, 18h00 – Coja Animar – Rancho Infantil e Juvenil de 15h30 – Filarmónica Pátria Nova de Coja suscita curiosidade. Coja 16h00 – Grupo de Cantares da Associação Cultural e Segundo o autarca 21h00 – Tuna de Cantares de Coja Recreativa do Zambujal João Oliveira, não se trata 22h00 – Orquestra da Arrifana 20h30 – Tuna de Meruge de uma loja social, mas sim de um espaço, aberto a toda a população, independentemente do nível social ou Construção Civil da idade. Loja 1: Lg. Ribeiro do Amaral, 20 - Telef.: 238 609 557 - Telem.: 967 922 901 3400-170OliveiradoHospital Naquele Rua da Gândara - 3305-182 Coja Av. Padre José Vicente, 3305-110 Coja Loja 2: Rua Filarmónica Pátria Nova - Telef.: 235 728 040 - Telem.: 967 922 765 espaço, os Telef.: 235 721 760 Telef./Fax: 235 721 596 | Telem.: 968 095 876 Loja 3: Rua Dr. José Albano de Oliveira (Lado da Farmácia Alva) COJA Dia 6

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cojenses poderão trocar objectos que têm em casa, aos quais já dão não uso (porque passaram de moda ou deixaram, simplesmente, de fazer sentido para as famílias), por outros artigos que encontrem no local e lhes fazem falta. O stock inicial conta já com alguma variedade de artigos, entre os quais brinquedos e panelas. João Oliveira alerta que os objectos entregues para troca devem estar em perfeitas condições de utilização, pois não se trata aqui de um local de despejo de inutilidades.

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do comércio ao domingo. João Oliveira diz de sua experiência que os cojenses estão a aderir à ideia, aproveitando a ida à missa para fazerem compras. De igual modo, diz estar a receber impressões positivas da parte dos comerciantes.

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Coja é, como diz o epíteto, uma Princesa do Alva, trajada de luxuriantes paisagens, merecedores da uma visita, em qualquer época do ano. Como se não bastasse, pontualmente realizam-se iniciativas, como a FAVA - Feira de Artesanato Velharias e Antiguidades, que reforçam os pretextos para uma deslocação àquela freguesia do concelho de Arganil.

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OPINIÃO

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Escola Brotero: Pedaços da sua história... (5) A partir de 1983, digamos que a Escola Brotero recuperou um pouco da sua identidade. Dentro do projecto de relançamento do Ensino Técnico Profissional, tiveram lugar nos seus planos de estudo os bivalentes Cursos Técnico-Profissionais e Profissionais, a possibilitar o prosseguimento de estudos ou o ingresso na vida activa. A Brotero, dotada de infra-estruturas adequadas, equipamento específico e de um corpo docente qualificado, foi seleccionada para concretizar um plano de experiências-piloto a nível nacional. Tornou-se, com efeito, pioneira nestas experiências, pondo em funcionamento cursos diversos (alguns para o núcleo de deficientes auditivos, como o de Pintor De-

corador Cerâmico e o de Técnico Auxiliar de Informática). E levou também a efeito cursos técnicos paralelos (apoiados por Programas da CEE, a que apresentou candidatura), com organização curricular, programas e coordenação da responsabilidade dos professores proponentes. Após longo tempo de reflexão e busca de consensos visando a concretização de uma reforma de fundo do sistema educativo português, susceptível de construir “um projecto de sociedade que, preservando a identidade nacional, assumisse o desafio da modernização resultante da integração de Portugal na Comunidade Europeia”, foi decretada, em 1986, uma Lei de Bases do

Sistema Educativo. Segundo esta, a educação escolar compreenderia o ensino básico, obrigatório, com a duração de nove anos, o secundário, de três, e o superior, abrangendo o universitário e o politécnico. Na Escola Brotero, a Reforma entrou em vigor em 1992/93 no 7.º ano e em 1993/94 no 10.º ano, estendendo-se, progressivamente aos anos seguintes. No 10.º ano formaram-se vinte e duas turmas (exagero de que resultou para a escola uma superlotação difícil de esquecer...), de cursos gerais e cursos tecnológicos (substituindo estes os técnico-profissionais do sistema anterior). Mais uma vez foi excluída da Brotero a Área de Humanidades, ou seja, o Agrupa-

Manifesto anti-silêncio na CMC Atendendo ao impacto do “Manifesto anti-silêncio na Câmara de Coimbra”, que mais não era do que uma tomada de posição cívica, senti a necessidade de criar uma plataforma de acesso geral dos cidadãos, tendente a promover a alteração da decisão da Câmara e por isso lancei uma petição que está online e que pode ser subscrita em: http://www.peticao.com.pt/ comunicacao-social-cmc O texto do “Manifesto anti-silêncio na Câmara de Coimbra” é o seguinte: «O silêncio político de uma cidade é prenúncio da sua morte. Uma cidade que aceita que o seu governo troque a abertura e o escrutínio público pela decisão fechada, tomada entre as quatro paredes duma sala de sessões, é uma cidade que vende o futuro. Ocultar a face sobre a

JOÃO SILVA

forma como as decisões são tomadas em nosso nome é renegar todo um passado de abertura e transparência, é um inaceitável comportamento político redutor da qualidade da democracia e indutor da suspeição e da desconfiança. Uma cidade onde o presidente manda e os vereadores obedecem, cozinham acordos ou dormem sobre os dossiers não é uma cidade de futuro. Fazer da Câmara de Coimbra um bunker onde se decide em segredo, afastando os jornalistas da reuniões do Executivo, não consta de nenhuma das propostas eleitorais que sufragámos nas recentes eleições e impedir os jornalis-

tas de assistir às reuniões da Câmara – prática seguida em sucessivos mandatos – não foi um compromisso eleitoral anunciado, nem uma intenção manifestada. Calar vereadores e silenciar a comunicação social é um acto de medo e de censura numa cidade onde se canta liberdade. Os signatários querem continuar a saber como decidem os eleitos locais em sua representação e não aceitam o esbulho a esse direito pelo que se manifestam: Pela transparência autárquica na sua cidade; pela presença da comunicação social nas sessões da Câmara; contra o silêncio político na Câmara de Coimbra».

mento 4 (embora a mesma fosse reclamada por um vasto sector do Conselho Pedagógico). Em 1997/98, a Escola veio a perder a sua população mais jovem, o saudoso básico, lamentavelmente para muitos, dado ter sido através dela que havia sobremaneira adquirido o seu cariz tão específico. A Escola Brotero integrar-seia, assim, no somatório dos estabelecimentos de ensino que viriam a alcançar o estatuto de escolas exclusivamente secundárias. A partir daqui, verificar-se-ia também, na Brotero, uma recuperação de forma mais arreigada do seu pendor tecnicizante. Foi-se, com efeito, acentuando a tendência de nela se introduzirem cursos tecnológicos/profissionais, a

MARIA DE LOURDES FIGUEIRA

facilitar a inserção imediata ou a promoção dos alunos no mundo do trabalho. Hoje, além dos Cursos Científico-Humanísticos, incluindo Artes Visuais, que a Brotero oferece no âmbito de Ensino Secundário diurno e do Ensino recorrente nocturno (a vigorar desde os anos noventa e já quase inteiramente convertido no chamado Sistema de Educação e Formação de Adultos), funciona neste estabelecimento de ensino uma atractiva gama de Cursos Profissionais de Nível 3, em sectores como o da Electrónica, Automação, Economia, Contabilidade e Gestão, Informá-

tica, Multimédia, Electrotecnia, Metalurgia e Metalomecânica, Frio e Climatização, Energias Renováveis, Construção Civil, Design de Moda, Gestão do Ambiente, Secretariado. Nas oficinas mantêm-se ainda em funcionamento áreas ditas tradicionais, como a MecânicaAuto, Cerâmica, Tapeçaria, Escultura, Electrotecnia, Construção Civil/Madeiras. Em simultâneo, a Brotero prossegue a dinamização do seu Centro de Novas Oportunidades, que, curiosamente, tem feito regressar aos bancos da Escola muitos dos seus alunos de outras eras.

Poupe-nos, dr. Encarnação! Carlos Encarnação deu início, na semana passada, a uma era de conferências de Imprensa ditada pela interdição do acesso dos órgãos de informação às sessões da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) sem carácter público. O edil está no seu direito e a única coisa que estranho, por ora, foi o modo tenso e atabalhoado como se apresentou na reunião com os jornalistas. O prefeito terá as suas razões para limitar a metade (é quanto pode) as idas dos jornalistas às sessões camarárias, mas o que possa haver de ganho público em matéria de pragmatismo é incomparavelmente inferior ao prejuízo inerente à perda de transparência. Se Carlos Encarnação não estivesse a cumprir o último mandato na praça de 08 de Maio, a recente medida jamais seria tomada. Quanto à conferência de Imprensa do dia 23, há três aspectos que não posso dei-

RUI AVELAR (*)

xar passar em claro. O primeiro prende-se com a mistificação que o prefeito fez acerca dos problemas por que passaram os comandantes da Polícia Municipal. Estranhar a “coincidência de acontecimentos” envolvendo todos os comandantes da corporação, como fez o autarca, equivale a dizer que ele ignora as suas próprias responsabilidades. Ora, a 08 de Janeiro de 2009, o “Campeão” titulou que Carlos Encarnação dispensou um comandante, “corrigindo o tiro”; a 21 de Maio alertou para uma desautorização da InspecçãoGeral da Administração Local; e, a 27 de Março de 2008, tinha assinalado que o anterior comandante fora nomeado sem procedimento concursal. Acresce que o edil «chu-

tou para canto» uma pergunta acerca da falta de licenciamento de lojas a funcionar no Estádio Cidade de Coimbra, como se não fosse ele o prefeito, e voltou a recorrer à mistificação para comentar a substituição dos membros do Conselho de Administração da Águas de Coimbra. Apesar de os gestores da AC (dois deles constituídos arguidos) terem sido os únicos a dar lugar a outros, no universo das empresas municipais, Carlos Encarnação alegou que Jorge Temido e Joaquim de Sousa exerceram funções “de forma brilhante”. Posto isto, à beira da quadra natalícia, só aspiro a uma prenda no sapato: que o dr. Carlos Encarnação nos poupe a inesperadas justificações. (*) Jornalista

Neste Natal dê preferência às empresas da freguesia de eiras

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DE DEZEMBRO DE 2009 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Nunes da Silva ao ataque na recandidatura à liderança distrital do CDS/Coimbra

Há um ano, faltou a Paulo Almeida coragem política O médico (oftalmologista) Carlos Nunes da Silva, que vai recandidatar-se à presidência da Comissão Politica Distrital de Coimbra do CDS/PP, terá como opositor o advogado Paulo Almeida. Apoiado por figuras como João Serpa Oliva e Luís Providência, Almeida é acusado, por Nunes da Silva, de, há um ano, não ter tido coragem política para suceder a Sónia de Sousa Mendes.

RUI AVELAR

“Campeão” – Por que se recandidata, sabendo que o dr. Paulo Almeida aspira a suceder-lhe na liderança distrital do CDS/ Coimbra? Propõem-se, por conseguinte, protagonizar projectos diferentes... CNS – Quando fui eleito assumi compromissos com os militantes e, em face do tempo reduzido do mandato, ainda não foi possível cumpri-los. Na politica, como na vida, sempre fui um homem de palavra. No difícil momento que o CDS/PP de Coimbra vivia em fins de 2008, o dr. Paulo Almeida

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não teve coragem politica para avançar como cabeça de lista… O ano de 2009, com os três actos eleitorais, poderia ser desastroso para quem não pretendesse apenas servir o partido. O projecto que defendemos baseia-se na credibilidade, responsabilidade e ética. Assenta em falar verdade e andar de coluna vertebral direita. Quando apresentarmos a candidatura, o programa será devidamente anunciado. “Campeão” – Foi surpreendido pelo anúncio da candidatura de Paulo Almeida? Como a explica tratando-se ele de um braço direito do presidente cessante da Comissão Política Distrital (CPD) de Coimbra do CDS/PP? CNS – Em face da eleição do dr. João Serpa Oliva [para deputado à Assembleia da República] contava que, ao perceberem ser possível eleger parlamentares por Coimbra, seria necessário mudar rapidamente o presidente para, no futuro, a escolha dos nomes ser outra – talvez o próprio… Seria sempre alguém muito próximo .

“Campeão” – A que ficou a dever-se, do seu ponto de vista, a queda de quórum da CPD a meio do mandato? Consta que acusam o dr. Carlos Nunes da Silva de ter sido demasiado centralista no exercício do cargo... CNS – Como já disse,

em face da minha postura politica nada egoísta – poderia ter sido eu ou alguém da minha família a candidatar-se a deputado –, teriam de ser rápidos a fim de estarem colocados na linha da frente para próximas eleições nacionais. Na reunião em que [membros da CPD] se demitiram, ouvi mentiras. Disse o dr. Paulo Almeida que só tinha havido duas reuniões da Distrital, esqueceuse de mencionar a reunião de Janeiro e a de Maio (em que não esteve presente). Disseram também ter havido conversas comigo e que eu não tinha alterado o rumo. O que aconteceu? Ofereceram-me alguns militantes do concelho de Coimbra para colocar em listas para freguesias e comissões concelhias em Oliveira do Hospital, Arganil, Pampilhosa da Serra ou outros locais. Recusei oferta tão generosa. Nunca colonizarei qualquer concelho com militantes doutro. Quando fosse preciso organizar estruturas nesses locais, que diria às pessoas? Só com militantes honestos, credíveis e conhecidos será possível criar estruturas sólidas e de futuro para dignificar a política e o CDS/PP nos 17 concelhos do distrito de Coimbra. “Campeão” – Como encara o apoio do deputado João Serpa Oliva e de Luís Providência, vereador e líder concelhio conimbricense do CDS, à candidatura de Paulo Almeida? CNS – As pessoas são

O meu projecto pressupõe andar de coluna vertebral direita livres de apoiarem quem entendem. O dr. Serpa Oliva foi, por mim, convidado, em fins de 2008, para presidir à Mesa do plenário distrital do CDS/PP. Foi eleito. Por mim foi indigitado e proposto ao dr. Paulo Portas para encabeçar a nossa lista ao Parlamento por Coimbra (fez depender a aceitação a que eu próprio fosse em segundo lugar na lista). Foi eleito. Sempre esteve de acordo com a minha actuação pois, se assim não fosse, seria sua obrigação convocar uma reunião da Assembleia Distrital. Voltou a ser convidado, por mim, para reocupar (ainda está em funções) o lugar de presidente do plenário distrital. Para mim, tudo isto signifi-

caria total confiança mútua. Assim não entendeu o Sr. dr. João Serpa Oliva. O presidente da Concelhia de Coimbra do CDS/PP [Luís Providência] tem como vice o dr. Paulo Almeida. Não seria interessante que, na Distrital, as posições se invertessem? “Campeão” – Que apoios espera reunir na expectativa de ser reeleito? CNS – Muitos militantes já me manifestaram o seu apoio. Desde os mais destacados aos menos mediáticos, a todos, desde já, agradeço. Como compreenderá, na altura da apresentação da candidatura (em breve), os nomes dos meus apoiantes serão divulgados.

Vários pódios nos nacionais de judo

Coimbra tem duas campeãs Joana Ramos, em -52 quilogramas, e Joana Cesário, em -57 quilogramas, sagraram-se campeãs nacionais de judo, nas respectivas categorias, no decorrer do campeonato de seniores que decorreu em Lisboa. As medalhas de ouro foram alcançadas pelas atletas da Associ-

ação Cristã da Mocidade (ACM) e do Judo Clube de Coimbra (JCC). Há também a registar mais duas medalhas de prata para judocas de Coimbra, que são Ana Sousa, em -52 quilogramas, da ACM, (com a curiosidade de ter disputado a final com a sua compa-

nheira acemista Joana Ramos) e Philippe Reis, em -60 quilogramas, do JCC. No campeonato nacional obtiveram ainda a medalha de bronze os judocas Sérgio Oleinic, em -66 quilogramas, da ACM, e Jorge Fernandes, em -73 quilogramas, do JCC, que é júnior e parti-

cipa num peso onde a concorrência é grande. Destaque, igualmente, os dois terceiros lugares obtidos por atletas da Associação Académica de Coimbra (AAC): Alexandre Vieira (-90 quilogramas) e António Costa (+100 quilogramas).

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Sorridente, Vitinho “saltitou” de cadeira para cadeira a seu belo-prazer. Da plateia para a mesa, da mesa para a plateia, o energético e confiante petiz assistiu à apresentação do livro “Lutar até Viver”, escrito pelo pai, Vítor Raimundo Martins, como se de uma festa se tratasse. Ninguém diria, mas Vitinho é uma das 143 crianças que tiveram uma nova (oportunidade de) vida ao serem submetidas a um transplante hepático pediátrico, em Coimbra. Com coordenação de Emanuel Furtado, o Programa Nacional de Transplantes Hepáticos Pediátricos tem o seu centro de excelência na cidade, facto ainda ignorado por muitos. Mostrar o notável mundo da transplantação hepática pediátrica em Portugal é precisamente o objectivo da obra, apresentada no sábado, dia 28, na loja Fnac do Forum Coimbra. “Lutar até Viver” narra na primeira pessoa a história real do casal Vítor e Lígia, cujo filho precisava de um fígado para viver. O grave problema de saúde de Vitinho levou o casal a procurar ajuda inclusive junto de um perito em Paris, que, conhecedor das melhores práticas mundiais, encaminhou a família de volta para Portugal. Iniciada com o “arrojo” e “visão” do cirurgião Linhares Furtado, a transplantação hepática pediátrica realiza-se

Vitinho é uma criança saudável e feliz após o bem sucedido transplante hepático realizado em Coimbra

em Coimbra, em exclusivo, há já 15 primaveras. “Nunca poderemos avaliar em termos familiares como é aguardar o fim de um transplante” e todos aqueles “momentos cruciais que se vivem na sala de operações”, admitiu o “pai” dos transplantes hepáticos pediátricos, realçando a importância da experiência relatada pelo casal. Este livro, considerou Linhares Furtado, trata de uma forma “tão bela, como emocionante e tocante” uma realidade única no país e que é , frisou, “merecedora de grande divulgação”. Uma mensagem de optimismo é como a médica Isabel Gonçalves, que presta apoio aos pequenos pacientes, caracteriza a obra, comentando que o testemunho do casal comprova que “é possível ser forte quando é preci-

so”. “No meio de toda aquela dor e sofrimento, eles ainda foram ao Centro de Histocompatibilidade num grande gesto de solidariedade”, destacou, referindo que o acto é bem revelador da profunda preocupação em continuarem a ser solidários com a sociedade. Autor do prefácio, o cirurgião Emanuel Furtado considerou que o livro testemunha uma “magnanimidade” exemplar a todos os níveis: “realça o outro lado que é tão importante para mantermos a competência técnica. Sem isso não se pode ser um bom médico”. “Em Coimbra encontrámos tecnologia, profissionais incríveis e também barreiras”, contou a mãe do Vitinho, Lígia Martins, que confessou ter tido muitas reticências em expor o seu drama familiar. “Custou-me imenso”, mas,

justificou, a obrigação de contribuir para o fortalecimento do programa pediátrico falou mais alto. “A visão que temos é de um país que é sempre deixado para trás, mas, neste caso, é ao contrário. Temos todas as condições, pelo que este programa passa mais pela vontade política e não propriamente pela falta de meios e pessoas”, vaticinou, acrescentando que o centro de excelência que encontrou em Coimbra “podia estar nos EUA ou no Japão”. Dedicando o livro a todos os membros da equipa de transplantação, que “nos surpreendeu pela positiva”, Vítor Raimundo Martins referiu que o filho é a prova que “vale a pena continuar a apostar neste projecto”, até porque, frisou, continuarão a morrer crianças no mundo à espera de transplantes de fígado. Quando se tem a capacidade para salvar vidas, temse um tesouro, afirmou, salientando que se deve “apostar nos nossos médicos e recursos” e que vale a pena “melhorar o programa de transplantação em Portugal”. A terminar, Linhares Furtado manifestou-se confiante na continuidade da transplantação hepática pediátrica na cidade, adiantando que no final de Janeiro vai publicar um livro sobre o programa, intitulado “A transplantação de órgãos abdominais em Coimbra, contributos e obstáculos”.


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 148 Tema de hoje – ALGARVE

HORIZONTAIS 1 – Algarve. Algarve. Algarve. 2 – Símbolo de ástato. Algarve. Símbolo de crómio. 3 – Elemento de formação de palavras que exprime a ideia de terra. Tranquilizar. Inflexão de voz. 4 – Oura. Utensílio de pesca. 5 – Nome próprio masculino. Algarve. 6 – Arma branca de lâmina curta e larga. Adorais. 7 – Oda. Gemidos. Centro de Medicina e Reabilitação (abr). 8 – Algarve. Algarve. Pátria. 9 – Algarve. Imposto de Transmissão. Escuta. Nome de letra grega. VERTICAIS 1 – Algarve. Tribunal de Família e Menores (abr). 2 – Teima. Símbolo de ouro. 3 – Pregador. 4 – Charruas. 5 – Esta. Actua. 6 – Universidade de Coimbra (abr). Nota musical. Eles. 7 – Senhora (abr). Fileira. 2 – Antiga palavra francesa correspondente ao sim. Interjeição de espanto. 9 – Lei de Serviço Militar (abr). Que recuperou a saúde. 10 – Madrasta. Senhora. Seja. 11 – Dispor. Índice de Massa Corporal (abr). 12 – Pinça de compressão. 13 – Algarve. 14 – Ídolos. Transitar. 15 – Equipas. Hábito.

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CINCO PALAVRAS RELACIONADAS COM ALGARVE

PROBLEMA N.º 148/A

Utilizando todas as sílabas constantes do “quadro”, formar seis palavras relacionadas com Algarve.

HORIZONTAIS 1 – Porcos. Pessoa que é tonta ou lorpa. 2 – Algumas pessoas. Tempo. Prefixo de privação. 3 – Segurarás. Derbei. 4 – Peça terminal dos foguetões (pl). Semelhante. 5 – Símbolo de rádio. Glórias. Âmago. 6 – Vinho de cor pouco carregada. 7 – Certo jogo de cartas. Que sofre de hérnias. Sufixo de actividade.8 – Limpa. Preocupado. 9 – Nome próprio masculino. Deitem solas em. 10 – Irrequieta. Mulher. Sétimo. 11 – Desenrugado. Caro. VERTICAIS 1 – Conselheiro. Vocifera. 2 – Termo. Ramalhete. 3 – Traje típico das mulheres indianas. Sepultura. 4 – Peixe teleósteo de reflexos prateados. Sopros. 5 – Fazer um levantamento em dinheiro. Onda. 6 – Existe. Irmã. Prefixo de movimento. 7 – Nome próprio feminino. Pessoa que se desloca com muita rapidez (pl). 8 – Determinado jogo de cartas. Disparatados. 9 – Amole. O que vem depois da morte. 10 – Pequeno pátio. Nome próprio feminino. 11 – Coragem. Nome próprio masculino.

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ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operações apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 140: Horizontais – 1 – capela, V, cálice. 2 – oval, Luís, anal. 3 – rede, tiros, nave. 4 – o, rima, aval, s. 5 – meter, sidos. 6 – pi, or, ra, ua. 7 – ASP, ir, g, ag, OMD. 8 – Isa, tomasse, rir. 9 – santo, asa, moiro. Verticais – 1 – coro, país. 2 – Ave, missa. 3 – padre, pan. 4 – eleito, t. 5 – l, mérito. 6 – altar, ro. 7 – ui, má. 8 – vir, gás. 9 – só, sa. 10 – c, sas, as. 11 – a, Virgem. 12 – lanada, o. 13 – inalo, ori. 14 – CAV, sumir. 15 – eles, adro. Problema n.º 140/A: Horizontais – 1 – qual, provas. 2 – uis, foi, aço. 3 – evadir, ecos. 4 – ra, ré, agir. 5 – era, legal, c. 6 – rala, i, saga. 7 – mimosa, RAM. 8 – p, vou, ga, Zé. 9 – amir, pastel. 10 – pia, nus, elo. 11 – aortas, Brás. Verticais – 1 – querer, papa. 2 – uivaram, mio. 3 – asa, aliviar. 4 – l, dr, amor, t. 5 – fiel, ou, na. 6 – pôr, eis, pus. 7 – ri, ag, agás. 8 – o, Egas, as, b. 9 – vacilar, ter. 10 – açor, gazela. 11 – sós, camelos. Seis palavras relacionadas com Igreja: Missal, hóstia, sacristão, órgão, sacrário, Cristo. Enigma figurado: Missa do galo.

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sexual. Através da toma diária do suplemento com estas duas substâncias activas proporciona as condições ideais para obter e

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Palpitando

Académica pode bater o pé ao Benfica Após o expressivo triunfo (3-0) da Académica sobre o Setúbal, e um pulo na tabela classificativa, é natural que alguns dos elementos deste painel de prognósticos dos resultados da Liga de futebol

PALPITANDO

ting e o Benfica (falhando apenas no nulo) e Mário Nogueira no 1-1 com que terminou o Nacional-Naval. No essencial foi o número de golos que ditou a diferença e fez com que José Alberto Coelho subis-

apostem num confronto renhido na visita da equipa de Coimbra ao estádio da Luz. Em relação à passada jornada registe-se que apenas Mário Campos e Álvaro Amaro acertaram no empate entre o Spor-

MÁRIO CAMPOS

JOSÉ ALBERTO COELHO

FRANCISCO ANDRADE

ÁLVARO AMARO

CARLOS ENCARNAÇÃO

se ao segundo lugar, verificando-se, igualmente, a ascensão dos presidentes de Câmara de Gouveia e de Coimbra, Álvaro Amaro e Carlos Encarnação, respectivamente. O calendário da 12.ª

JOSÉ M. PUREZA

jornada da Liga é o seguinte: sexta-feira, dia 4 – Guimarães-Porto, às 20h15 (SportTv); sábado, dia 5 – Naval-Paços de Ferreira, às 17h00, Rio Ave-Belenenses, às 19h15 (SportTv), Leixões-Braga, às

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20h15 (SportTv); domingo, dia 6 – MarítimoOlhanense, às 16h00, Benfica-Académica, às 20h15 (RTP1); segunda-feira, dia 7 – Setúbal-Sporting, às 20h15 (SportTv), LeiriaNacional, às 20h15.

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PONTOS

ESPAÇO GOLFE

Federação ofereceu tacos O presidente da Federação Portuguesa de Golfe (FPG), Manuel Agrellos, entregou, a 26 de Novembro, 15 conjuntos de tacos de golfe ao presidente da Câmara de Cantanhede, João Moura, oferecidos à Academia Municipal de Golfe. O acto decorreu no auditório do Museu da Pedra, concretizando-se assim uma das acções previstas no protocolo de colaboração formalizado em Maio passado entre a FPG e a autarquia, tendo em vista a promoção do Campo Municipal de Golfe de Cantanhede, inaugurado a 5 de Setembro. Entre outros aspectos, o acordo contempla o apoio da FPG ao desenvolvimento do Projecto 1.ª Tacada, programa de iniciação orientado para os

alunos que integram a rede escolar do concelho, e da Escola Municipal de Golfe, estrutura vocacionada para facultar o acesso simplificado à prática do golfe a todas as pessoas que pretendam adquirir formação em todas as suas componentes. Segundo o líder do executivo camarário, “a colaboração da federação tem sido determinante na criação desta nova valência desportiva para a prática de uma modalidade em expansão no nosso país. Com o projecto que estamos a desenvolver pretendemos alargar o leque da oferta de modalidades desportivas no concelho, criando condições para tornar a prática do golfe acessível a diferentes sectores da população, através de uma aposta na forma-

ção, e, por outro lado, reforçar a atractividade turística de Cantanhede com um tipo de equipamento desportivo que está a registar uma procura crescente”. Para o presidente da Federação Portuguesa de Golfe, “a Academia de Cantanhede constitui para a FPG um projecto-piloto, no qual se encontram a ser testados métodos de desenvolvimento da modalidade, atendendo ao facto de se tratar da primeira infra-estrutura pública municipal do país”. Manuel Agrellos felicitou a autarquia cantanhedense “por ter apostado na criação de uma escola de golfe para todos”, sublinhando que “o ensino da modalidade tem de ser feito por técnicos habilitados para o efeito, como

Manuel Agrella entregou a João Moura 15 conjuntos de tacos para a Academia Municipal de Golfe

está a acontecer em Cantanhede .” Seminário sobre Pitch & Putt

Para além da entrega dos 15 conjuntos de tacos oferecidos à Academia Municipal de Golfe, o líder federativo, Manuel Agrellos, deslocou-se a Cantanhede para participar no seminário que a Comissão de Pitch & Putt da Federação Portuguesa de

Golfe levou a efeito no auditório do Museu da Pedra. Segundo a entidade promotora, que está sedeada em Cantanhede, o seminário teve como objectivo informar os clubes e todos os interessados sobre o Pitch & Putt, com o fim de que possam vir a decidir sobre o interesse de integrar jogadores desta especialidade de golfe nas suas instituições, tornandoos, através delas, filiados na

Federação Portuguesa de Golfe. “Regimento Interno e Composição da Comissão Nacional de Pitch & Putt”, “Regulamento de Handicaps (P&P)”, “Homologação de Campos de P&P” e o enquadramento do “International Pitch and Putt Association” foram alguns dos temas apresentados no encontro que reuniu jogadores e entusiastas da modalidade.

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Relato: Luís Carlos Melo

ABC

DOMINGO, DIA 6, ÀS 20H15


CULTURA

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QUINTA-FEIRA

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Novo livro de António Castelo Branco “Os Lazarilhos da Gândara”, livro da autoria de António Castelo Branco, é dado a conhecer hoje, pelas 18h00, no Café Santa Cruz, em Coimbra. Pedro Dias, professor, catedrático de História da Universidade de Coimbra, fará a apresentação da obra. No prefácio, assinado por Idalécio Cação, pode ler-se que este registo literário de António Castelo Branco “háde impor-se-nos não apenas pela empatia (...), mas também por um temário recorrente na região, em que se assumem como pontos fulcrais o vinho e o sexo (...), o peso da Igreja mais conservadora e o império machista do homem da casa. E tudo servido numa linguagem atraente, em que não sabemos que mais admirar, se a graça da narração, se o colorido descritivo das situações que nos são apresentadas”. Já Pedro Calheiros, que é o autor do posfácio do livro, considera que as micronarrativas do escritor, “justamente intituladas d’Os Lazarilhos da Gândara”, têm como pano de fundo o microcosmos gandarês e, por protagonistas, pessoas reais, “cuja vida muito pobre, ou mesmo miserável, as aproxima bastante do universo dos pícaros”.

Cinema para todos os gostos A Fnac Coimbra acolhe hoje, pelas 21h30, a projecção de “Cada Um o Seu Cinema”, película produzida na década de 60 [séc. XX], por ocasião do Festival de Cannes, que integra trinta e três curtasmetragens de cineastas oriundos de 25 países. Manoel de Oliveira, David Cronenberg, Nanni Moretti e Lars Von Trier são alguns dos realizadores que fazem parte deste colectivo cinematográfico, assente em diferentes perspectivas sobre o cinema e o impacto que esta forma de arte tem na vida de todos. “Cada Um o Seu Cinema” regista, numa mesmo espaço artístico, as singularidades de cada realizador e, simultaneamente, o estado actual da sétima arte.

Electric Willow em concerto no CAE

Adílio Sousa, Pedro Geraldo e Cláudio Mateus, vocalista dos extintos Caffeine, compõem os Electric Willow, banda que se apresenta no dia 7 de Dezembro, pelas 22h00, em concerto no Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz. “Mood Swing” e “Nothing’s Ever Good Enough”, álbuns editados, respectivamente, em 2006 e 2008, fazem parte do currículo do grupo, que integrou ainda a compila-

ção “Acorda”, editada pela Antena 3. Juntamente com The Partisan Seed, Mazgani, Millieu, Nuno Fernandes e Walter Benjamin, os Electric Willow participaram ainda no disco “TOG”. O concerto no CAE da Figueira da Foz, de entrada gratuita, faz parte da digressão de promoção do último álbum de originais da banda, intitulado “Majestic Lies”, um disco que com vários temas de pop/rock alternativo.

Arte serve-se à mesa do restaurante Nacional No âmbito da iniciativa de carácter cultural “A Arte Serve-se à Mesa”, até ao dia 2 de Janeiro de 2010, o restaurante Nacional, na “Baixa” de Coimbra, tem patente uma exposição colectiva alusiva ao tema do Natal. Inaugurada no último fimde-semana, a mostra conta com trabalhos de Bráulio Figo, Carlos Clérigo, Carlos Mingote, Catarina Bento, Fernando Cosme, Joaquim Baptista, Jorge Santos, Josefa Reis, Maria de Barros Abreu, Mário Tomé, Natália Providência, Patrícia Roque, Paula Tomé, Rako, Rui Matos, Victor Costa e Zíngara.

Artur Franco expõe na galeria Almedina

Inaugurada na última segunda-feira, está patente ao público, na galeria Almedina, uma exposição de pintura que integra óleos e aguarelas do leiriense

Artur Franco. Naturalista figurativo, despertou bem cedo para as artes do desenho e da pintura, sendo de relevo o seu papel no registo pictórico das aldeias, cidades e gentes, ora pintando a óleo sobre tela, ora discorrendo o seu sentir num total domínio da aguarela. Nascido em 1950, Artur Franco, igualmente, à arte do retrato, interpretando na tela, em rasgos de cor e movimento, o sentir, a alma e a espiritualidade dos seus modelos. Participando em inúmeras exposições individuais e colectivas quer em Portugal quer na Espanha, França, Alemanha, Inglaterra e Bélgica, a sua obras encontra-se representada em museus, empresas, locais públicos e várias colecções particulares. A exposição pode ser visitada até ao dia 10 de Dezembro, de terça a sexta-feira (entre as 10h00 e 18h00) e ao sábado (das 10h00 às 13h00 e entre as 14h00 e as 18h00).

Doces tentações no Casino da Figueira da Foz O chocolate é o tema de um conjunto de conferências, degustações, exposições e outras iniciativas, a decorrer no Casino da Figueira da Foz, entre os dias 4 e 13 de Dezembro, organizadas em parceria com a Imperial. Ao longo de dez dias, o desafio é partir à descoberta deste delicioso produto, apreciando-o com o requinte que ele merece e, simultaneamente, ao destacar as suas qualidades nutritivas, perceber o seu impacto na histórica, na cultura e até mesmo nas artes.

DE DEZEMBRO DE 2009 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

V I N A G R E T A S

A excepção à regra – À semelhança das edições anteriores, a Góis Joalheiro assinalou o aniversário presenteando alguns dos seus convidados. Na quinta-feira passada, Carlos Góis resolveu sortear não só um relógio “topo de gama”, mas também três viagens à Suíça, com todas as despesas pagas. Um dos contemplados com uma visita ao centro nevrálgico de uma das mais conceituadas marcas de relojoaria, a Jaeger-LeCoultre, foi o presidente da delegação de Coimbra da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Polybio Serra e Silva. Surpreendido, o médico rejubilou de alegria até porque, notou, nunca na vida lhe saíra nada. O futuro dirá – Pedro Roma foi uma das muitas personalidades que marcaram presença no 3.º aniversário da Góis Joalheiro, junto à Rotunda das Palmeiras, na Solum. Apesar de dar a cara por uma marca da concorrência, o director da Académica/OAF revelou muito desportivismo e até apreciou algumas das peças que marcam o tempo em exposição nesta sofisticada loja. O ex-guarda-redes da Briosa equipa explicou ao “Campeão das Províncias” que compareceu ao evento por amizade à família Góis, mas que também não se importaria de se associar às prestigiadas lojas de joalharia, ourivesaria e relojoaria. Ao que parece, não está gizado nenhuma espécie de iniciativa nesse sentido com a cadeira de lojas Góis, mas também não está excluída! Jardel inspira sétima arte – Rui Veloso dedicoulhe uma canção e a sua história chega à esfera da sétima arte. Falamos de Jardel, futebolista brasileiro que granjeou fama quando jogou pelo Futebol Clube do Porto. A história do (ex-)craque vai inspirar um filme, com rodagem aqui bem perto: no campo do Eirense. Segundo consta, o enredo do filme resume-se em poucas palavras: três amigos resolvem comprar o passe do jogador e colocá-lo, de novo, em forma. Ganhar algum dinheiro extra é a esperança do trio que se vê a braços com uma dívida. Desconhecemos se o filme é inspirado numa história verdadeira, mas pelo menos muitos saudosos vão gostar de (re)ver o Jardel “voar sobre os centrais”. Ganhar e perder, tudo é desporto – A equipa de futsal da Águas do Mondego marcou presença em mais um torneio promovido pela empresa-mãe, a Águas de Portugal, mas desta vez não conseguiu um lugar no pódio. É malta que não gosta de perder, nem a feijões, parece-nos. Nelson Geada, o administrador executivo da empresa, lá lhes deu uma força para continuarem de cabeça erguida. Em resposta à pergunta sobre o resultado, pediu um brinde à confraternização. E, como diz o povo, e com razão, “ganhar e perder, é desporto”!


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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

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S E A R A

A L H E I A

“Mais um processo vem dar corpo à já antiga muito viva percepção de que a corrupção e o tráfico de influências constituem dois cancros da política e da sociedade portuguesas. (...) O que, convém lembrar, não acontece só em Portugal. Nem é só de agora”. José Carlos de Vasconcelos, na Visão de 26/11/2009 Tacadas no feminino – Cândida Góis é uma das mais recentes entusiastas de golfe em Coimbra. A esposa do empresário Carlos Góis tem praticado as tacadas na Quinta das Lágrimas. Segundo a gerente da Góis Joalheiro, só custa começar, porque depois torna-se um vício. O director do campo de Golfe, Nuno Barreto, que também brindou ao sucesso da prestigiada joalharia, regozijou-se por contar com mais uma adepta feminina do dito desporto e avançou logo que a criação de um grupo de praticantes femininas já esteve mais longe. É como dizia Fernando pessoa: “Primeiro estranha-se, depois entranhase”. Tele-espectáculo – Acabamos de entrar numa nova era, agora até os arguidos visados numa investigação são acusados de violar o segredo [de Justiça], que era suposto mantê-los arredados dos holofotes. Um cidadão sob suspeita no âmbito do caso “Face oculta” é, agora, duplamente arguido. Poderá nem ser acusado no âmbito desse processo, mas já lhe foi deduzida acusação, pelo Ministério Público, por presumível violação do segredo de Justiça, esse omnipresente instituto (tratado com desvelo pelo legislador). O arguido de “Face oculta” terá cometido a imprudência de facultar cópia do despacho de indiciação a representantes da RTP. O cidadão não percebeu que os jornalistas poderiam estar mais interessados em exibir o documento PUBLICIDADE

do que em tratá-lo com discrição. Na pantalha do canal do Estado, como se isso interessasse para a infor mação, os tais jornalistas cederam à inclinação para o espectáculo e trataram de folhear o tal despacho. Curiosamente, entre os dedos dos tais representantes da RTP passaram incógnitas umas quantas

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páginas do despacho de indiciação. Por coincidência, a 28 de Outubro de 2009, no canal do Estado, nem uma referência a palavras de Fernando Lopes Barreira, amig o de Ar mando Vara, por sua vez ex-sócio de José Sócrates. Lopes Barreira terá confidenciado que Sócrates estaria a par da preten-

são do sucateiro Manuel Godinho em apear o presidente da Refer. O tele-espectáculo é assim, permite-se privar-nos da infor mação. Só é pena não haver uma instância capaz de punir quem espezinha o jor nalismo. Pedir isso à RTP é um exercício votado ao insucesso. Nem o accionista da empresa ia gostar...

Zaug

“Há uma degradação clara da democracia do nosso país. Desacreditam-se os políticos e o próprio Estado. Se ao menos disto tudo resultasse mais limpidez e transparência! Mas a instituição da Justiça que poderia operar essa metamorfose está minada. A democracia, em Portugal, está minada”. José Gil, na Visão de 26/11/2009 “O PSD está na sala de urgências, à procura de uma transfusão de sangue galvanizadora para recuperar a energia, a têmpera, a genialidade”. Marco António Costa, líder da Distrital do PSD/Porto, à Visão de 26/11/2009 “A justiça portuguesa está doente. Desesperadamente doente. E o desespero, é sabido, rima com a imponderância, o excesso, a tresloucada vingança. Não é com paliativos que se evita que o caldo se entorne de vez”. Idem, Ibidem “Portugal tornou-se uma gigantesca face oculta. Mudar este estado de coisas é tão difícil como imperativo. Até parece que a corrupção só agora nos atingiu”. Maria José Nogueira Pinto, no Diário de Notícias de 26/11/2009 “Que novidade traz a «Face Oculta», o que revela que não soubéssemos já? Aparentemente, nada. Há muito que a corrupção, o tráfico de influências, o enriquecimento ilícito, o abuso de poder tinham saltado dos clubes de futebol para as empresas públicas e privadas, a banca, os grandes concursos públicos, etc., corroendo o tecido político, social e económico do país”. Idem, Ibidem “É preciso ir aos responsáveis pelas empresas públicas e aos ministérios que as tutelam. Nas finanças públicas, Manuel Godinho não é mais do que um Carlos Silvino da sucata. Se se deixar instalar a ideia de que ele é o centro de toda a culpa e que morto este bicho está morta esta peçonha, as faces continuarão ocultas. E a verdade também”. Mário Crespo, no Jornal de Notícias de 09/11/2009 “O desemprego cresce, a crise não abranda. Isso o cidadão comum entende, porque sente. Não lhe peçam que se transforme num ginasta de trampolim e entenda os saltos que alguns magistrados, juízes, políticos e outros mais vão dando em sucessivos e despudorados espectáculos”. José Leite Pereira, no Jornal de Notícias de 22/11/2009

Marinho e Pinto

“Lendo a acusação [do caso BPN] percebe-se a sofisticação, a complexidade financeira, a habilidade de quem andou quase uma década a desafiar a justiça, a supervisão bancária, o sistema político. O dinheiro rodava às centenas de milhões para longe de qualquer mecanismo de escrutínio”. Eduardo Dâmaso, no Correio da Manhã de 26/11/2009


ÚLTIMA

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QUINTA-FEIRA

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No Dia do Antigo Estudante da Universidade de Coimbra

Memórias, homenagens e confraternização I.C.

As homenagens a Fernando Nogueira, Mário Mexia (a título póstumo) e Associação dos Antigos Tunos foram o culminar de uma jornadade confraternização que juntou em Coimbra antigos estudantes da Universidade de Coimbra (UC), entre os quais personalidades que desempenham, ou desempenharam, importantes funções na sociedade portuguesa, nos mais diversos domínios. PUBLICIDADE

Ao receber o Prémio à Excelência, que a Associação dos Antigos Estudantes da UC lhe destinou, o antigo ministro e professor da Faculdade de Direito, agradeceu a lembrança e, em jeito de desabafo, de pensamento solto, falou de uma crise de valores que afecta a sociedade portuguesa (ver caixa). Detentor de um extenso currículo académico e profissional, bem como de medalhas honoríficas que lhe foram atribuídas em Portugal e nou-

tros países, Fernando Nogueira foi agora homenageado por antigos colegas que, como ele, receberam formação universitária em Coimbra e viveram nesta cidade singulares e enriquecedoras experiências. A esta vivência, o homenageado (que se licenciou em Direito com 17 valores) atribui a sua formação como homem e está seguro de que teria sido outra pessoa se tivesse estudado noutra universidade e vivido noutra cidade enquanto estudante.

Mário Mexia, recentemente falecido, foi o homenageado que se seguiu. Fernando Regateiro, presidente da Associação dos Antigos Estudantes, lamentou o facto de o antigo basquetebolista (que apenas usou os emblemas da Associação Académica e da Selecção Portuguesa) não ter sido homenageado em vida e registou com apreço a presença da viúva, filhos e netos, bem como dos amigos que prontamente aceitaram o convite.

Em nome da mãe e dos restantes familiares, a filha, Lígia Mexia, agradeceu o prémio e acrescentou ao elogio inicial ao pai (do qual se evidencia um brilhante currículo desportivo e humano), a faceta de homem de família, que ajudou a construir um lar marcado pelo amor, carinho, exemplos, valores e regras. A terceira homenagem coube à Associação dos Antigos Tunos que está a comemorar 25 anos de existência. O Prémio à Excelência, simbolicamente entregue ao fundador, Polybio Serra e Silva, destacou o mérito artístico e o carácter solidário dos con-

certos e CD dos tunos, que tiveram já como beneficiários o Banco Alimentar Contra a Fome, a Assistência Médica Internacional – AMI e a recuperação da Torre da Universidade. Entretanto, foi anunciado, para este mês, o lançamento de um novo CD, cujas receitas revertem a favor da Casa de Infância Elysio de Moura A festa, realizada no Hotel D. Luís, prosseguiu com a música do grupo Sexta Há Jazz e de um grupo de fados, ao qual se juntou Henrique Veiga, presidente da Associação dos Antigos Estudantes da Universidade de Coimbra no Porto, que cantou um fado para recordar os bons tempos de estudante em Coimbra.

Fernando Nogueira em discurso directo “Sinto-me emocionado. Quando cheguei [a Coimbra] senti um baque” “Foi aqui [Coimbra] que me formei como homem” “Há qualquer coisa desregulada, algo que se está a perder...” “A ruptura de valores não é uma boa ruptura.” “Têm de aparecer referências que encaminhem as pessoas para a rectidão.” “Há dificuldade em perceber o que é justo e o que é injusto (...), em distinguir o bem do mal.” “Difícil encontrar pessoas que sejam referências.” “Vivemos numa sociedade cada vez mais homogeneizada.” “Vivemos a tirania do efémero, tudo é espectáculo, tudo é para deitar fora, mas nós não nos podemos deitar fora.” PUBLICIDADE

O Presidente da Direcção do Sindicato dos Bancários do Centro, Carlos Silva, tem o prazer de convidar V. Ex.ª. a assistir à apresentação em Coimbra, do livro “Os Lazarilhos da Gândara”, do nosso Colega António Castelo Branco, em sessão pública, a ter lugar hoje, 03 de Dezembro, pelas 18H00, no Café Santa Cruz. A apresentação estará a cargo do Professor Pedro Dias, Catedrático de História da Universidade de Coimbra.


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