Edição 510_11_02_2010

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3ULPHLUD PXOKHU D SHUÀODU VH SDUD URVWR GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD

Entrevista

5REDOR &RUGHLUR FDQGLGDWD VH D UHLWRUD

Cristina Robalo Cordeiro vai candidatar-se, em 2011, a reitora da Universidade de Coimbra, como revelou o “Campeão”, segunda-feira, na edição online, em primeira mão. Trata-se da primeira mulher a perfilar-se para titular da Reitoria da mais antiga Universidade portuguesa. Caso seja eleita, a vice-reitora e catedrática da Faculdade de Letras sucederá a Fernando Seabra Santos, de cuja equipa reitoral ela faz parte há sete anos. Os outros vice-reitores são António Gomes Martins e Henrique Madeira. Cristina Robalo Cordeiro, 55 anos de idade, recebeu o prémio Richelieu Senghor / 2008 e, no âmbito da Reitoria, responde pelos pelouros dos Assuntos Pedagógicos, Relações Internacionais e Cultura. A um ano do acto eleitoral, sabe-se que Nascimento Costa, ex-presidente dos HUC, e Duarte Nuno Vieira, presidente do Instituto Nacional de Medicina Legal, acalentam a esperança de receber o testemunho de Seabra Santos, mas a circunstância de ambos serem catedráticos de Medicina deverá inviabilizar, pelo menos, uma das potenciais candidaturas.

6SRUW &OXEH &RQLPEULFHQVH H 2OLYDLV &OXE

'RLV FDVRV GH WHLPRVLD

O Sport Clube Conimbricense e o Olivais, duas colectividades da cidade de Coimbra, comemoram este ano datas memoráveis. No SULPHLUR FDVR p GH XP FHQWHQiULR TXH VH WUDWD no outro, as chamadas “bodas de diamante”, os 75 anos. São dois exemplos de cidadania, duas colectividades que já muito deram e continuam a dar à cidade, no desporto e na formação des-

portiva de várias gerações de conimbricenses. Têm em comum a carolice de muita gente, que ao longo destes anos, teimosamente enfrentaUDP FULVHV ÀQDQFHLUDV H GLUHFWLYDV SDUD ID]HUHP FKHJDU DWp QyV RV YDORUHV GR GHVSRUWLYLVPR H GR convívio saudável em que acreditam e sobre os quais ergueram obras dignas de registo. Páginas 11 a 14 e 15 e 16

9XOWRV GD 0HGLFLQD GH &RLPEUD GLULPHP FRQÁLWR HP WULEXQDO Os Professores Doutores Linhares Furtado H &DVWUR H 6RXVD DPERV GD (VFROD 0pGLFD H Universitária de Coimbra vão discutir dentro de GLDV HP WULEXQDO XP FRQÁLWR TXH WHVWHPXQKD divergências antigas. Página 8

2EUDV GDV QRYDV LQVWDODo}HV GD 0DNUR DYDQoDP HP (LUDV A Makro arrancou na semana passada com os trabalhos de terraplanagem para a construção das novas instalações em Eiras. A obra, que deveUi HVWDU ÀQDOL]DGD DWp DR ÀQDO GR DQR LQVHUH VH QR kPELWR GD HVWUDWpJLD GH DÀUPDomR H UHPRGHODomR da rede de lojas no país. Página 20

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Livro apresentado na Solum

Passos Coelho fala hoje de “Mudar” em Coimbra candidato à liderança do PSD, é apresentado em Coimbra,

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hoje, pelas 18h30, no espaço da Bertrand no centro comercial Dolce Vita. A apresentação está a cargo do psicanalista e comunicador Carlos Amaral Dias. Nascido em Coimbra, há 45 anos, Passos Coelho passou parte da fase da in-

fância em Angola, presidiu à JSD e licenciou-se em Economia pela Universidade Lusíada. Na introdução à obra, o HFRQRPLVWD DÀUPD TXH 3RUtugal encontra-se “numa das maiores encruzilhadas da sua História moderna”.

“As medidas difíceis” que SUHFRQL]D GL] HOH ´MXVWLÀFDP se para evitar mais austeridade”. De resto, segundo Passos Coelho, a sociedade portuguesa “começa a ganhar consciência da situação muito difícil em que se encontra”. Na perspectiva do eco-

nomista, Portugal “precisa, com urgência, de um amplo programa de mudança capaz de o retirar do estado de descrença e de crise profunda em que vive”. “As reformas a empreender”, adverte, são, hoje em dia, “uma necessidade imposta pela realidade”.

Oferta da FCTUC recusada

O encerramento da Delegação Regional do Centro da Agência Lusa é objecto de um requerimento acabado de dirigir ao Governo pelo Grupo Parlamentar da CDU. Segundo a deputada Rita Rato (PCP), a decisão da Administração da Agência de Notícias de Portugal, sociedade cujo capital é maioritariamente detido pelo Estado, constitui “motivo de preocupação” por “poder significar a degradação das condições em que é prestado o serviço público PUBLICIDADE

de informação”. Perante o fecho de delegações cujo funcionamento tem assentado em escritórios abertos em Coimbra, Évora e Faro, a Coligação Democrática Unitária alude a discriminação de determinadas parcelas do país. Ao invocar a natureza da agência noticiosa e o respectivo papel, Rita Rato

preconiza que a agência noticiosa seja habilitada a “garantir o cumprimento do seu papel em todo o território nacional”. O Grupo Parlamentar da CDU perguntou, por exemplo, ao ministro JorJH /DFmR TXDO D MXVWLÀFDção para a decisão da Lusa no sentido de proceder ao encerramento de três delegações regionais.

O “Campeão” soube, entretanto, que o presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) ofereceu um espaço à agência para ela manter um escritório na cidade, mas a sociedade de capital maioritariamente público declinou esse cenário.

Concelhia do PS/Coimbra

Ninguém assume se “inveja” o apoio de Vilar a Cidade Nem Luís Santarino, potencial candidato à sucessão de Henrique Fernandes, nem Paulo Valério, que já se SHUÀORX SDUD R HIHLWR DVVXmem se «invejam» o apoio prometido a Carlos Cidade pelo anterior presidente da Comissão Concelhia de Coimbra do PS, Luís Vilar, apurou o “Campeão”. Luís Vilar, cuja simpatia por Valério era conhecida na fase em que este militava na JS, esteve ao lado de Henrique Fernandes, em 2008, por ocasião do duelo eleitoral protagonizado pelo governador civil

de Coimbra e por Carlos Cidade. Paulo Valério era, então, adjunto de Fernandes, representante do Governo e líder cessante do PS/Coimbra. O apoio da anterior coordenadora do Departamento Federativo de Coimbra das Mulheres Socialistas, Carla Violante, à candidatura de Mário Ruivo à liderança distrital do PS (contra Victor Baptista) e à de Valério não será alheio à tomada de posição de Vilar em prol de Cidade. ´$V ©iJXDVª ÀFDP DVsim, melhor separadas, e

Paulo Valério segue, calma e livremente, o seu caminho”, comentou fonte próxima do assumido opositor de Carlos Cidade. Em declarações ao “Campeão”, Luís Santarino insurgiu-se contra “sindicatos de voto” e manifestouse “alheio a determinadas comissões”. “Espero que os meus camaradas se revejam num projecto concebido como plataforma para a reconquista da presidência da Câmara de Coimbra pelo Partido Socialista”, acrescentou.

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CDU questiona fecho de delegações da Lusa

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O livro “Mudar”, da autoria de Pedro Passos Coelho,


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Caso TVI

C O M E N T Á R I O

3DXOR 3HQHGRV HPEDUDoD 9DUD DR DGPLWLU HVFUXWtQLR S~EOLFR R.A.

O jurista Paulo Penedos (PS) acaba de embaraçar o seu camarada Armando Vara ao admitir vir a autorizar a divulgação de parte de escutas telefónicas de que foi alvo no âmbito do caso “Face oculta”, limitando-se para o efeito a pôr algumas condições. Embora tenham preconizado que o caso envolvendo o sucateiro Manuel Godinho passasse a estar fora da alçada do segredo de Justiça, os advogados de Vara demarcaram-se da iniciativa do ex-consultor jurídico do Conselho de Administração da Portugal Telecom (PT). Para os defensores do antigo ministro e ex-administrador do BCP, as escutas a que Paulo Penedos alude (Caso TVI) não devem ser sujeitas a escrutínio público, na medida em que, alegam os causídicos, se reportam a conversas privadas. Trata-se da parte em que o ex-consultor jurídico da PT se refere a aspectos da eventual compra de capital da sociedade

proprietária da TVI por parte da empresa de telecomunicações. O artigo 88º. do Código de Processo Penal prevê que as pessoas sujeitas a escutas possam consentir expressamente na divulgação das mesmas, desde que elas não estejam abrangidas pelo instituto do segredo de Justiça. O semanário Sol aludiu, sexta-feira, ao teor de escutas que remetem para a existência de um alegado plano do anterior Governo, supostamente destinado a conferir à PT o controlo accionista da Media Capital (proprietária da TVI). Ao admitir vir a autorizar a referida divulgação, o ex-consultor jurídico da Portugal Telecom invoca “a gravidade do que tem vindo a ser-lhe imputado” e o desejo de ver salvaguardada a sua dignidade. Para consentir na divulgação, Penedos impõe a exclusão de “referências pessoais irrelevantes” e exige que lhe seja dada “oportunidade de explicar cabalmente o contex-

to” em que foram proferidas declarações escutadas. “A liberdade de Imprensa não pode viver sem respeitar o princípio do contraditório”, assinala Ricardo Sá Fernandes, advogado de Paulo Penedos. Neste contexto, o advogado assinala que Penedos tem “uma participação cívica e democrática de mais de 20 anos, ao longo dos quais desempenhou os mais diversos cargos de natureza electiva, tendo tido sempre um comportamento de respeito pelos seus adversários políticos e por todos os órgãos de comunicação social, cuja independência e liberdade encara como valores sagrados num Estado de Direito”. Segundo Sá Fernandes, Penedos nunca foi confrontado com transcrições de escutas telefónicas agora divulgadas e sempre pautou a sua actuação pelo escrupuloso respeito por deveres deontológicos. O advogado acentua que o ex-consultor jurídico da PT

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“nunca praticou qualquer acto que pusesse em crise valores legal ou constitucionalmente protegidos, designadamente no âmbito de uma acção que pudesse, mesmo em abstracto, integrar a prática de um crime de atentado contra o Estado de Direito democrático”. Apesar de possuir memória de alguns dos relatos divulgados, Paulo Penedos entende que a publicação enferma de “lacunas e distorções que prejudicam a correcta percepção do verdadeiro sentido das conversas, bem como a adequada compreensão da sua real intervenção enquanto consultor jurídico da PT”. De resto, segundo Sá Fernandes, “nunca, em circunstância alguma, o Governo ou algum governante diligenciou ou fez chegar ao conhecimento de Paulo Penedos qualquer orientação ou sugestão para que o jurista praticasse algum acto que tivesse em vista a interferência ou instrumentalização de grupos empresariais ou de órgãos de comunicação social”.

de Urbanismo, e Ana Brilha, chefe da Divisão de Ordenamento do Território, estão constituídos arguidos há mais de um ano. 6REUH RV WpFQLFRV SDLram suspeitas relacionadas com práticas urbanísticas, susceptíveis de corresponder à WLSLÀFDomR GR FULPH GH DEXVR de poder. Duarte Silva esteve

constituído arguido, durante ano e meio, no âmbito de outro processo (relacionado com o Vale do Galante), tendo sido ilibado, há dois meses, ao abrigo de um despacho de arquivamento proferido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra. A Polícia Judiciária reme-

Efeito da “Primavera marcelista”

2SRVLFLRQLVWD FRQÀRX TXH LD LQJUHVVDU QR 3DUODPHQWR O candidato oposicionista Orlando de Carvalho, já falecido, chegou a esboçar o teor de um discurso com que esperava assinalar, em 1969, o seu ingresso na Assembleia Nacional (AN). O episódio foi revelado, na semana passada, em Coimbra, por António Arnaut, fundador do PS, por ocasião da apresentação da obra intitulada “Candidatos da Oposição à Assembleia Nacional do Estado Novo”. Orlando de Carvalho, antigo catedrático da Facul-

dade de Direito de Coimbra, foi membro de uma lista com que, há 40 anos, a Comissão Democrática Eleitoral (CDE) disputou a eleição de deputados ao Parlamento. O advogado e escritor MXVWLÀFRX R JHVWR GR SURfessor universitário com uma postura de generosidade e de “romantismo revolucionário”. António Arnaut lembrou que, no contexto da chamada “Primavera marFHOLVWDµ ÀQDO GD GpFDGD GH >GR VpFXOR ;;@ KRXYH

oposicionistas confiantes na eleição para a AN dos membros da lista da CDE pelo círculo de Coimbra. Para essa expectativa contribuiu, por exemplo, o facto de tal lista ser encabeçada por Henrique de Barros, que era cunhado do então primeiro-ministro Marcelo Caetano. Oposicionistas ao regime de Oliveira Salazar e de Caetano candidataram-se ao Parlamento, pelo círculo conimbricense, em 1961, 69 e 73. Fernando Vale, Manuel

Soberanos fracos fazem fraca a forte gente “A nossa boa reputação depende mais daquilo que escondemos do que daquilo que revelamos; (…) quem é esperto consegue esconder e arranja alguém para acusar, sendo sempre conveniente ter um bode expiatório”, Robert Greene e Joost Elffers em “As 48 leis do poder”.

“Quanto tempo se pode viver assim”?, questionava o Jornal Expresso, a 14 de Novembro de 2009, em alusão às polémicas que pairam sobre o primeiro-ministro. Ainda a procissão de casos ia no adro e já José Sócrates declinava responder à seguinte pergunta: “Está o Senhor em condições de tranquilizar os portugueses, garantindo, em consciência, que as suas conversas com Armando Vara QmR FRQWrP TXDOTXHU LQGtFLR TXH SRVVD FRQ¿JXUDU XP ilícito criminal”? As duas interrogações remetem para uma dimensão eminentemente política, sendo pertinente questionar se José Sócrates tem condições para permanecer no cargo, face à catadupa de casos suspeitos a que surge associado o seu nome e devido à falta de paz de espírito para dirigir a governação. À segunda pergunta apenas Sócrates poderá responder, mas, pelos vistos, não quer. Quanto à primeira, eu gostaria de ouvir Aníbal Cavaco Silva, mas ele não é propriamente o paradigma do estadista atento a determinadas questões e receio que o calendário da próxima eleição presidencial lhe retire lucidez para intervir. Ainda no plano político, avultam dois aspectos: por um lado, tornou-se evidente, após a publicação da última edição do semanário Sol, que o primeiro-ministro mentiu acerca do denominado “caso TVI”; por outro, resta saber WHX DR 0LQLVWpULR 3~EOLFR R que impacto irá ter a manchete da edição de ontem do UHODWyULR GH XP LQTXpULWR HP Jornal Público, segundo a qual a credibilidade do chefe que foi investigada a urbaniza- do Governo está a preocupar o presidente da Assembleia ção de uma zona situada entre da República. Acresce que as notícias dos últimos dias puseram a o miolo da cidade e a serra da Boa Viagem (a Nascente de FODUR GL¿FXOGDGHV VHQWLGDV SHORV SRUWXJXHVHV HP PDWpULD GH FRQ¿DQoD QD -XVWLoD Buarcos). Como aqui assinalei, há um mês, há questões que o O processo foi aberto por se suspeitar de violação presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) tarda do Plano Director Municipal, HP FODUL¿FDU H WHPR TXH QmR R IDoD QD HQWUHYLVWD TXH YDL cuja revisão está parada há conceder à RTP). As escutas telefónicas a que Sócrates foi sujeito, foralguns anos. tuitamente, no âmbito de conversas com Vara, estavam validadas por um juiz de instrução criminal e não podiam ser declaradas nulas pelo presidente do STJ, Noronha Nascimento. De resto, a competência de Nascimento para autorizar e controlar a legalidade de escutas em que Louzã Henrique, Carlos intervenha o chefe do Governo limita-se a casos em que de Almeida, Manuel Mon- haja suspeitas de cometimento de um crime por parte do tezuma de Carvalho, Rui primeiro-ministro fora do exercício de funções. Perante isto, andou mal o procurador-geral da RepúClímaco, António Campos, Mário Torres, Jorge Freitas blica, Fernando Pinto Monteiro, cuja credibilidade como Seabra, Luís Januário, Regi- responsável máximo do Ministério Público (MP) está pelas na Dias Carvalheiro, Flávio ruas da amargura. Salvo melhor opinião, o titular do MP interveio mal Laranjeira, Alfredo Misarela Loureiro, Carlos Baptista neste caso, a ponto de ter proferido despachos adminisda Costa e António Arnaut trativos quando se impunha a abertura de um inquérito foram alguns dos oposicio- do foro criminal (em que José Sócrates poderia nem ser nistas candidatos à AN por constituído arguido), e acatou indevidamente a invalidação de escutas ordenada pelo presidente do STJ. Coimbra. Compreende-se, neste contexto, que a Associação 'HÀQLGD FRPR GLFLRnário, a obra acabada de Sindical de Juízes Portugueses alerte para o risco subjalançar foi executada sob a cente a “ter começado a ser questionada, publicamente, coordenação do historiador a real autonomia do MP e a efectiva independência do poder judicial”. Luís Reis Torgal.

'XDUWH 6LOYD YROWRX D VHU FRQVWLWXtGR DUJXLGR António Duarte Silva, anterior presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, foi constituído arguido ao DEULJR GH XP LQTXpULWR HP TXH PDLV GRLV WpFQLFRV GD DXWDUquia se encontram na mesma situação processual, soube o “Campeão”. Como já noticiou o nosso Jornal, Mário Maduro, director camarário do Departamento

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Psiquiatra Adriano Vaz Serra dá hoje a lição de despedida

Há pessoas para quem tudo é um problema É um dos nomes incontornáveis da história da Psiquiatria em Portugal, sendo reconhecido internacionalmente. Adriano Vaz Serra profere hoje a “última lição”, pelas 11h30, no auditório dos Hospitais da Universidade de Coimbra, despedindo-se como director da Clínica Psiquiátrica e professor catedrático da Faculdade de Medicina. LUÍS SANTOS

Campeão das Províncias (CP) – O que vai dizer na última aula? Adriano Vaz Serra (AVS) – Vou fugir ao habitual. Embora seja a minha última presença como professor, ou como director do Serviço, a verdade é que não será a última aula. Já tenho apalavrados diversos congressos até ao mês de Outubro e onde vou apresentar comunicações, transmitindo conhecimentos a outras pessoas. Ou seja, as aulas não param. Entendo que a vida de qualquer pessoa é comparável a uma casa grande que tem múltiplas janelas e se nós abrirmos uma de cada vez vamos encontrando diferentes paisagens e é isso que eu vou procurar transmitir na lição da despedida: As diferentes paisagens que encontrei no meu percurso académico e como médico, aquilo que foram os entrecruzamentos de vida, que IRUDP VLJQLÀFDWLYRV CP – Como deixa o Serviço que dirigiu nos HUC? AVS – No momento actual temos cerca de 20 000 consultas por ano, o que é considerado bom, e um tempo de permanência dentro do Serviço de cada doente de cerca de três semanas, o máximo quatro. Este é o Serviço que mais doentes atende no contexto global do hospital. Fui produzindo trabalhos e, neste momento, tenho 208

A crise que se vive em Portugal é um factor grande de stress. (...) O desemprego tem grande impacto emocional sobre a pessoa e isto tem descompensado muita gente.

publicados, o que é significativo, alguns deles em revistas estrangeiras, e não há nenhum congresso de psiquiatria a nível nacional que não sejamos sistematicamente convidados. CP – Quais foram as áreas a que se dedicou? AVS – Dediquei-me a dois aspectos particulares. Um deles foi o stress, onde tenho um livro publicado, que é “O stress na vida de todos os dias”, que já vai na terceira edição, o qque me alegra bastante. É curioso TXH WHQKR YHULÀFDGR TXH p fácil de ser entendido e vou dar exemplos. O marido de uma doente minha, que é de Beja, casualmente foi à Biblioteca Municipal e encontrou o meu livro, pôs-se a lê-lo dias seguidos e veio todo satisfeito dizer-me. Também aconteceu que, um dia, os alertas do Google me disseram que o livro tinha sido o livro do mês mais procurado e mais lido - na Biblioteca do Barreiro. Isso a mim dá-me alegria, porque quando escrevo, ou quando falo, ou dou aulas, quero ser claro. O livro está claro, é entendível e tenho recebido feedback de muita gente, o que me dá uma grande satisfação. Temos de escrever para as pessoas entenderem, perceberem R VLJQLÀFDGR H DV FRQVHquências. CP – Outra área é a dos distúrbios do stress pós-traumático... AVS – Este segundo aspecto, que também me honra, é ter procurado a resposta para algumas TXHVW}HV 4XDQGR YHULÀFDmos as pessoas perante os acontecimentos de vida, constatamos que há os que toleram tudo e mais alguma coisa, com os problemas a serem sempre resolvidos, FRP HÀFiFLD FRP FDSDFLdade e com jeito. Há outros

É mais importante a giesta que se agita perante o vento, do que o vento que passa. Há giestas que aguentam, há outras que ao menor sopro vão logo abaixo.

que à mínima coisa fazem um problema. Acontece que eu procurei tentar verificar porque é que isto acontece. É mais importante o vento que passa, ou a giesta que se agita durante o vento? Ou seja, é mais importante o acontecimento em si, ou a pessoa que passa por esse acontecimento? Aquilo que efectivamente tem sido verificado nos estudos que tenho feito é que é mais importante a giesta que se agita perante o vento, do que o vento que passa. Há giestas que aguentam o vento, há outras que ao menor sopro vão logo abaixo. CP – Como se concretizaram os estudos que realizou? AVS – Fui criando escalas próprias. A primeira foi um inventário clínico de autoconceito, a segunda um inventário de resolução de problemas, que tenta avaliar as estratégias que as pessoas usam. Fizemos um estudo com este inventário e verificámos que ao comparar estas pessoas com outros questionários que avaliavam o número de problemas que as próprias pessoas encontravam na sua vida, veULÀFiPRV TXH DV FRP estratégias de lidar com a vida mais pobres eram aquelas que inegavelmente encontravam maior número de problemas. Faziam um problema de tudo e tudo era um problema. Também fiz outras escalas, uma delas para avaliar a personalidade GHSHQGHQWH RQGH YHULÀcámos que os que fazem

facilmente uma depressão são pessoas que não têm coragem para enfrentar a vida, que se vão facilmente abaixo, e quanto mais dependente é a personalidade menos segura ela é e precisa sempre de alguém mais forte que a vá sustentando. A última escala que criei, a “23 QVS”, sobre avaliar a depressão, foi um grande desafio, mas, ao mesmo tempo, é a que me dá mais alegria e satisfação. CP – O que é a escala “23 QVS”? AVS – São 23 questões para avaliar a vulnerabilidade ao stress. Nesta escala comecei por criar 64 questões, que foram passadas a mais de 300 pessoas, de ambos os sexos, e de várias faixas e t á r i a s, o n d e constavam várias coisas, como os atributos ne-

gativos e positivos da personalidade, a possibilidade GH DFHVVR D XP FRQÀGHQWH - que é um aspecto importante para qualquer pessoa -, a presença ou não de acontecimentos muito frequentes, a presença de atitudes de subjugação perante os outros, assim como vários outros aspectos conVLGHUDGRV VLJQLÀFDWLYRV Aplicando a estatística e usando a metodologia habitualmente utilizada para se fabricar uma escala, tirou-se uma data de quesW}HV H DFDEHL SRU ÀFDU FRP 23. Denominei “23 QVS” - 23 questões para avaliar a vulnerabilidade a o stress - e curiosamente V S, n o ÀQD O VXbentende um pouco o meu próprio nome (Vaz Serra). CP – Que conclusões tem tirado, na

avaliação do stress? AVS – A escala tem sido altamente preditiva em informar as pessoas que mais facilmente fazem transtornos de natureza psiquiátrica, fazem depressões, transtornos emocionais. Correlacionada com um questionário de esquemas mentais, verifica-se que as muito vulneráveis ao stress têm muita tendência a falarem com elas próprias de forma altamente inadequada, o TXH VLJQLÀFD TXH SHUDQWH D avaliação dos acontecimentos elas têm uma tendência maior a avalia-los de forma dramática, de forma que efectivamente é prejudicial para elas e que as leva muitas vezes também a cismar continuadamente sobre os assuntos, o que naturalmente as predispõe a ter transtornos de vários tipos. CP – As pessoas são afectadas em que aspectos? AVS – Há estudos feitos com esta escala pela psicóloga Ana Paula Amaral, que já está doutorada, e que a usou para avaliar a possiELOLGDGH GH VH ÀFDU GRHQWH no aspecto psicológico, psiquiátrico e também no aspecto físico. Aplicou a HVFDOD H IRL YHULÀFDQGR os acontecimentos de vida que iam ocorrendo com essas pessoas, ao longo de um ano, e a importância que lhe davam. Juntou também uma escala de apoio social - porque se sabe que este é muito importante para ajudar a pessoa a lidar com os acontecimentos e a poupa-la de desenvolver distúrbios psiquiátricos e físicos - e, curiosamente, verificou aquelas que tinham maior vulnerabilidade ao stress eram, inegavelmente, aquelas que faziam quadros de natureza psiquiátrica com muito mais facilidade e eram mais vulneráveis e estavam mais predispostas p p a transtornos psicopatológicos. É curioso que a escala contou mais QHVWD VROXomR ÀQDO GR TXH D DMXGD VRFLDO R TXH VLJQLÀFD que o stress é um factor CONTINUA


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natureza económica, com um desemprego crescente pessoal que é tão negativo que pode não afectar uma que prejudica a pessoa. No só pessoa, mas atingir uma que diz respeito à saúde família inteira, afectando a física, verificou-se que o HGXFDomR GRV ÀOKRV R SDJDmesmo facto acontecia, mento de uma casa, etc. Tem mas, aqui, aqueles que pos- grande impacto emocional suíam um bom apoio social sobre a pessoa e isto tem tinham menos propensão a descompensado muita gente. desenvolver problemas. Outros aspectos que CP – De que forma o notamos na descompensastress é prejudicial? ção das pessoas é a procura AVS - O stress não é do primeiro emprego, que apenas um título, mas tem não se encontra, e há muita consequência de natureza gente jovem nesta situação. biológica, tem consequên- Por outro lado, conheço cias de natureza psicológica uma rapariga, licenciada, e é uma coisa que prejudica a que acabou por ir para um pessoa no seu funcionamen- hipermercado, o que é choto e no seu desempenho, cante, porque é depreciar, que a torna muitas vezes dentro do grau de obtenção inadequada frente aos pro- dos seus estudos, aquilo que blemas da própria vida e que FRQVHJXLX WHU 6LJQLÀFD TXH naturalmente a impossibilita há muita promessa que não ou fragiliza, de tal maneira corresponde à realidade que facilmente tudo é um dos factos, no nosso país, problema e não encontra e por isso mesmo se torna nela própria aptidões, nem chocante para quem anda à recursos para ultrapassar as procura de coisas que pensa GLÀFXOGDGHV TXH VHQWH TXH H[LVWHP H QmR HQFRQWUD Em suma, vi um bocaHá outro factor que codinho do porquê, porque é meça a perturbar bastante as TXH DV SHVVRDV YmR DEDL[R pessoas, que é a falta de secom tanta frequência e o gurança, que se vai notando que é que as diferencia de um bocadinho no aspecto RXWUDV TXH DÀQDO DJXHQWDP social em termos de assaltos, tudo e mais alguma coisa. em termos de agressões. Há CP – A crise que se zonas que antigamente eram vive em Portugal é um PXLWR VHJXUDV H SRU H[HPgrande factor de stress? plo, em Coimbra, sabemos AVS – É indiscutível que que tem havido repetidos é um factor grave de stress. DVVDOWRV QD ]RQD GD ´%DL[Dµ Tudo quanto seja mudanças CP – E o aumento do bruscas de natureza social número de divórcios? QXQFD GHL[DP GH DIHFWDU AVS – Peço desculpa de as pessoas que pertencem dizer isto, mas antigamena esse país. Sabemos que te quando uma pessoa se em Portugal, infelizmente, casava era para toda a vida tem havido mudanças de e hoje, infelizmente, isso CONTINUAÇÃO

Coimbra tem valores, nem sempre aproveitados. Hoje em dia, infelizmente, está-se a atender mais ao quantitativo do que ao qualitativo, está-se a atender mais a não fazer despesas do que a investir.

O stress tem consequência de natureza biológica e psicológica e prejudica a pessoa no seu funcionamento e no seu desempenho, tornando-a muitas vezes inadequada frente aos problemas da própria vida.

não acontece. Esse comSURPLVVR GHL[RX GH H[LVWLU e hoje é frequente enconWUDUPRV SHVVRDV TXH DR ÀP de seis meses se divorciam, pensando que resolvem a vida encontrando outra pessoa um dia mais adiante, esquecendo-se que tudo isso tem um preço afectivo, que recai sobre o próprio e a outra pessoa, que recai VREUH RV ÀOKRV (VWHV VmR factores desorganizadores e de grande stress, que se juntam a todos os outros. $ FOtQLFD YHULÀFD TXH LVVR ocorre e são casos que nos chegam, que observamos e notamos o sofrimento grande que isso pode dar. CP – “De génio e de louco todos temos um pouco”? AVS – Todos nós poGHPRV WHU DV QRVVDV H[centricidades, mas o que é importante é ter, também, um sentido crítico, saber o que deve ou não ser feito, o que faz mal aos outros e faz mal a nós próprios. Cada um deve aprender a desenvolver uma estrada própria, o seu caminho de vida, com objectivos, para poder ter uma PHWD ÀQDO H TXDQGR HVWD VH atingir deve prosseguir em velocidade de cruzeiro. Há outra coisa importante, que DV SHVVRDV VH HVTXHFHP compreender os outros, para que também tenhamos direito a ser compreendidos, porque a interacção social é H[WUHPDPHQWH LPSRUWDQWH Há muitos estudos feitos sobre o que é importante e significativo na relação íntima entre duas pessoas e

YHULÀFD VH VHJXQGR /HDU\ que a hostilidade perante a outra pessoa tende a gerar hostilidade e o afecto tende a gerar afecto. É útil que as pessoas aprendam a desenvolver o calor humano, porTXH LVVR DSUR[LPD H ID] FRP que os outros se juntem a nós e que sejam capazes de ter uma vida própria. Isto p LPSRUWDQWH HP FRQWH[WR de família, de trabalho, na relação com amigos, em todos os encontros que se vão tendo ao longo da vida. CP – Coimbra é uma cidade que está em depressão? AVS – Coimbra tem valores, nem sempre aproveitados. Hoje em dia, infelizmente, está-se a atender mais ao quantitativo do que ao qualitativo, está-se a atender mais a não fazer despesas do que a investir. Naturalmente compreendemos que isso pode ter repercussões muito negativas sobre a qualidade, sobre as escolhas das pessoas capazes para cumprir com determinadas missões, o que pode ser altamente limitativo e prejudicial para qualquer instituição de renome nacional e internacional. Olhar apenas para aspecto quantitativos, para gastos HVSHFtÀFRV VHP DWHQGHU j qualidade que é necessária, sem atender à escolha de pessoas úteis para desenvolver essas instituições, acho que é um facto que hoje em dia é bastante negativo e que pode bloquear H GLÀFXOWDU D HYROXomR H R desenvolvimento.

P E R F I L

O director mais antigo dos HUC Decano dos professores de Psiquiatria portugueses, Adriano Vaz Serra é também o mais antigo director de Serviço dos Hospitais da Universidade de Coimbra, cargo TXH H[HUFH GHVGH FHVVDQGR KRMH IXQo}HV Natural e sempre residente em Coimbra, casado, com WUrV ÀOKRV H GXDV QHWDV R PpGLFR SVLTXLDWUD p FRQKHFLGR HP WRGR R PXQGR H DÀUPD VHP KHVLWDomR TXH TXHU morrer em Coimbra. “Trabalhador infatigável” e “modelo insubstituível”, nas palavras dos colegas e amigos, Adriano Vaz Serra trilhou um percurso de mérito na medicina portuguesa. Foi o primeiro presidente da Direcção do Colégio GH 3VLTXLDWULD GD 2UGHP GRV 0pGLFRV QD GpFDGD GH H VmR LQ~PHUDV DV VRFLHGDGHV FLHQWtÀFDV D TXH SHUWHQFH

Investigador na área do stress, das depressões, distúrbios mediados pela ansiedade e na construção de escalas de DYDOLDomR FOtQLFD WHP WUDEDOKRV FLHQWtÀFRV SXEOLFDGRV alguns g dos quais q nas mais prestigiadas p g revistas mundiais GD HVSHFLDOLGDGH e R DXWRU GH GRLV OLYURV GH UHIHUrQFLD ´2 VWUHVV QD YLGD GH WRGRV RV GLDVµ H ´2 GLVW~UELR GH VWUHVV SyV WUDXPiWLFRµ Adriano Vaz Serra desempenhou um importante papel na criação da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, onde foi regente GH GLYHUVDV GLVFLSOLQDV GH D )RL R IXQGDGRU D revista “Psiquiatria Clínica”, referência incontornável na GLYXOJDomR GD SURGXomR FLHQWtÀFD GD HVFROD GH &RLPEUD e da psiquiatria nacional.

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A I N D A

“Devagarinho, na Clínica Psiquiátrica dos HUC conseguimos não só aumentar o número de internamentos, mas também fazer coisas novas. Para além da consulta de psiquiatria geral criámos consultas diferenciadas, de prevenção do suicídio, de stress, de distúrbios de sono. Fomos cumprindo com aquilo que a Organização Mundial de Saúde diz, que é útil diferenciar-se a psiquiatria em diversas vertentes”. “ O que nos dá grande satisfação é a Psiquiatria começar a HVWDU XQLGD D SURGX]LU HP FRQMXQWR 6y DVVLP SRGHPRV GHÀQLU os nossos problemas, só assim podemos lutar a favor deles e em benefício do próprio enfermo, porque habitualmente os doentes de psiquiatria são bastante discriminados em relação aos outros e é fundamental que se lhe dê voz”. ´9HULÀFD VH TXH R HVWLJPD H D GLVFULPLQDomR H[LVWH HP WRGRV os países. Ser-se doente mental é ter qualquer coisa que o estigg matiza, o isola, o discrimina dos outros, ditos normais. Tem-se YHULÀFDGR TXH TXDQGR VH FRPSDUD DV GRHQoDV ItVLFDV FRP DV mentais, as físicas recebem muito mais atenção e mais ajuda”. “Há uma organização não governamental, que se chama 0HQWDO +HDOWK HP %UX[HODV H TXH WHP XPD OLQJXDJHP FXULRVD R que é preciso perante os doentes mentais é ajudá-los a encontrarem os sapatos que calçam e que lhes permitam caminhar. Esta devia ser uma obrigação colectiva, porque eles não são uns inúteis, têm é falta de aptidões, têm a descriminação, mas desde que sejam SUHFRFHPHQWH LGHQWLÀFDGRV WUDWDGRV H DSRLDGRV FRQVHJXHP sobreviver e serem inseridos dentro da comunidade”. “Não me considero um político, mas alguém numa praia, com um mar apetecível e que decidiu mergulhar para ver como era a água. Fui por duas vezes mandatário do dr. Jorge Sampaio. Foi uma pessoa que contactei de perto, que verifiquei que tinha uma boa percepção dos acontecimentos do nosso país, que sabia intervir atempadamente, a horas próprias, quando era necessário, que tinha uma facilidade de H[SUHVVmR PXLWR QRWiYHO GH IDODU IDFLOPHQWH SDUD RV RXWURV FRPSUHenderem e definir, nas alturas certas, o que era preciso”. “Considero que Jorge Sampaio foi, de facto, um dos bons presidentes que o nosso país teve. Nada preciso e nada quero da política, mas confesso que nesse tempo deu-me uma certa alegria LQWHULRU WHU FRODERUDGR XP ERFDGLQKR QD SURPRomR GD ÀJXUD H ter contribuído um bocadinho para que ele chegasse ao poder”. “Infelizmente tenho poucos tempos livres, porque tenho muitas solicitações, as que se vêem e as que não se vêem. Dentro deste Serviço subordinamo-nos a três ministérios, o da Saúde, para ver doentes, o da Educação, para ensinar alunos, pós graduados, e da Justiça, que tem a ver com aspectos legais relacionados com os nossos doentes”. “Desde que fui doutorado comecei a fazer parte do Conselho Médico-legal. São casos difíceis que me chegam a e aquilo que se escreve pode demorar horas e horas a ser pensado, a ir buscar fontes, e quando é apresentado não se sabe que por detrás disso estão seis a oito horas de trabalho. Faço isso em horas de trabalho escondido, aquele que tenho de fazer em minha própria casa, aproveitando o meu computador, aproveitando desgraçadamente RV PHXV ÀQV GH VHPDQD SDUD S{U HP GLD SDUHFHUHV H SUHSDUDU trabalhos para apresentação em congressos”. “Há, de facto, uma coisa que gosto de fazer, que é a criação de vídeos, que contem pequenas histórias. Isto já vem do tempo das PiTXLQDV GH ÀOPDU VXSHU 2UJDQL]HL YiULRV ÀOPHV HP TXH PHWLD SHVVRDV GH IDPtOLD DPLJRV &KHJXHL D FULDU XP ÀOPH SROLFLDO TXH era ‘O mistério das jóias roubadas’. Neste momento, em que há o vídeo e se utiliza o computador, acho graça fabricar pequenas histórias, o que é fácil com programas próprios e pode-se com facilidade manipular imagens e sons”. “Gosto de aproveitar o tempo livre estando numa quinta, que organizei, em Tentúgal, e que chamo o Cabeço. Consegui construir uma casa porque aquilo era tudo rocha e o Ministério da Agricultura autorizou. O terreno tem quase dois hectares e posso estar à vontade, na casa de um só piso, toda plana, sem degraus, espaçosa p e ampla, p onde tenho o meu escritóriozinho, e é aí qque habitualmente tenho os meus convívios. É para aliviar o stress”.


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FIGURAS DA SEMANA www. campea o p r o vi n c i a s .co m

A S C E N S O R

Manuel Castelo Branco O novo presidente A S U B I R do Instituto de ContabiJosé Vera Jardim – O titular da pasta da Justiça no pri- lidade e Administração meiro Governo de António Guterres acaba de evidenciar a de Coimbra (ISCAC), lucidez que parece arredada das mentes de vários camaradas. eleito pela Assembleia de O ex-ministro diz não acreditar que o anterior Executivo de Representantes, é Manuel José Sócrates tenha estado envolvido num eventual plano para Castelo Branco, que obtecomprometer a liberdade de expressão, mas entende que o caso ve 11 votos, contra quaGHYH VHU HVFODUHFLGR $ÀUPD DWp TXH GHVGHQKDULD YLYHU QXP tro alcançados por Matos de Carvalho. Professor país onde a liberdade de informação sofresse tratos de polé. adjunto do ISCAC, onde é docente desde 1990, Manuel André Villas Boas – De registar a primeira vitória Castelo Branco vai exercer um mandato de quatro anos, da Académica/OAF em terreno alheio na temporada de já ao abrigo do novo estatuto do Politécnico e do próprio 2009/10. Três minutos bastaram para a equipa orientada por estabelecimento, na sequência das alterações ao Regime André Villas Boas abrir o marcador. Orlando, capitão dos Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES). O “estudantes”, não poupou Rui Patrício e converteu em golo novo presidente do ISCAC, mestre em Direito e especiaum livre directo. Apesar do Sporting ter reposto a igualdade OLVWD QD iUHD ÀVFDO IRL FKHIH GH JDELQHWH GD PLQLVWUD GD no resultado, já no segundo tempo, a Académica/OAF matou Justiça Celeste Cardona, sócio-fundador, administrador e o jogo com uma jogada rápida de contra ataque. Bom registo presidente da Assembleia Geral da empresa Crioestaminal. Nas bases programáticas da candidatura a presidente futebolístico para a “Briosa”. do ISCAC, Manuel Castelo Branco disse estar “consA D E S C E R ciente de que a Escola entrou num tempo novo, difícil Cavaco Silva – Perante as crises (económica, social e de e incerto, por força das mudanças nos quadros jurídicos valores) em que Portugal está mergulhado, requer-se do Pre- reguladores do funcionamento do Ensino Superior, sidente da República mais do que imputação de nervosismo por um lado, e da carreira docente, por outro”. Refere, ainda, querer “projectar o ISCAC na comunidade, pelo ao primeiro-ministro. reconhecimento do ensino ministrado, da investigação Fernando Pinto Monteiro ² 'HÀQLWLYDPHQWH DV FRLVDV desenvolvida e dos serviços prestados, com uma imagem não correm de feição ao responsável máximo do Ministério pública de qualidade académica”. Público. Perante a edição de sexta-feira do semanário Sol, que Pedro Gonçalves e publicou um dossiê alusivo a um presumível plano alegadamente lesivo da liberdade de expressão, o procurador-geral Paulo Moreira – A dupla da República “escondeu-se” atrás do presidente do Supremo de judocas da Associação Tribunal de Justiça (STJ), Noronha Nascimento. Por um lado, Académica de Coimbra, Peas escutas telefónicas divulgadas na última edição do Sol não dro Gonçalves e Paulo Moforam objecto da atenção do presidente do STJ; por outro, reira, conquistou a medalha Pinto Monteiro conformou-se com as decisões de Noronha de ouro no Grande Prémio Nascimento. Caso caiba a um juiz da Secção Criminal do de Katas de Itália, realizado STJ, como entendem alguns juristas, a competência para pro- a 31 de Janeiro na cidade de ceder a abertura de inquérito visando, por exemplo, o chefe Giaveno. Trata-se de uma do Governo, e se o titular da PGR discorda de Nascimento, importante vitória, na merestava-lhe interpor recurso acerca da invalidação das escutas dida em que Itália é a maior fortuitas a que José Sócrates foi sujeito no âmbito de conversas potência europeia nos Katas com Armando Vara. Face à maré de azar a pairar sobre Pinto de Judo e a competição (disputada por 26 atletas, entre os quais Monteiro, será que ainda recairá sobre ele alguma suspeita de alguns pares campeões do Mundo e campeões da Europa) foi eventual violação do segredo de Justiça por arguidos do caso organizada pela federação regional italiana onde se encontra o técnico responsável pelos Katas na União Europeia de Judo “Face oculta” terem sido avisados que estavam sob escuta? – o mestre japonês Shoji Sugiyama. Os jovens atletas da AAC Carlos Carvalhal – Quarta derrota consecutiva em jogos REWLYHUDP PDLV GH] SRQWRV TXH RV VHJXQGRV FODVVLÀFDGRV de três competições (duas delas a eliminar). A perder perante o conquistando o lugar cimeiro do pódio executando o kata %HQÀFD D SDUWLU GR RLWDYR PLQXWR H FRP PHQRV XP MRJDGRU Kodokan-Goshin-Jitsu. o técnico revelou-se incapaz nas substituições, e nem sequer Avelãs Nunes – Por imperativo legal, o professor cateas esgotou, tendo deixado no banco de suplentes um dos futebolistas mais criativos do plantel “leonino”, Simon Vukcevic. drático da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra António José Avelãs Nunes jubilou-se recentemente. Como Guilherme Silva ² e LQDGPLVVtYHO R ÀQFD Sp GR GHSXWDGR manda a tradição, o vice-reitor da UC profere aquela que será e ex-líder parlamentar do PSD a propósito da Lei das Finanças a sua última aula no próximo dia 19 de Fevereiro, pelas 10h45 Regionais. Falta coerência e argumentação a uma atitude que horas, no auditório da FDUC. faz do PSD refém de uma exigência de Alberto João Jardim, António Lobo Xavier – O jurista do CDS, António H[LJrQFLD HVVD TXH DSHVDU GDV MXVWLÀFDo}HV DSUHVHQWDGDV continua mal explicada e incompreensível para a generalidade Lobo Xavier, é o próximo convidado do Núcleo de Coimbra da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE). dos portugueses. Sob o tema Líderes Empresariais Cristãos e Portugal, Lobo Carmona Rodrigues – O ex-presidente da Câmara Xavier intervém no dia 18, no salão da Sé Velha. Natural de Municipal de Lisboa acaba de ser constituído arguido num Coimbra, o especialista em Direito Fiscal é administrador processo relacionado com negócios entre a autarquia e o Sport em várias empresas, designadamente a Sonaecom, e exerce /LVERD H %HQÀFD SRU FDXVD GRV DFHVVRV DR (VWiGLR GD /X] a actividade de docente em várias universidades. Lobo XaAlegadamente, a Câmara de Lisboa terá permitido, de forma vier foi deputado à Assembleia da República pelo CDS em ilegal, que o clube vendesse terrenos que lhe teriam sido ofe- várias legislaturas e liderou o respectivo grupo parlamentar. recidos. Falta saber que critério é este que deixa que, de forma Foi ainda membro da administração da Casa de Serralves. célere, os autarcas sejam obrigados a sentar-se no banco dos $V LQVFULo}HV HVWmR DEHUWDV DWp DR ÀP GD PDQKm GR GLD réus enquanto os dirigentes desportivos continuam a monte. de Fevereiro, sendo que o custo da participação é de 20 PUBLICIDADE

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euros. O almoço-debate é antecedido por uma eucaristia na Sé Velha, às 12h30. Lurdes Breda – O livro infantil “O Piolho Zarolho e o Arco-Íris da Amizade”, da autoria de Lurdes Breda, vai ser apresentado no dia 27 de Fevereiro, pelas 16h00, na Livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra, por Ernesto CravalhiQKR SURYHGRU GDV 3HVVRDV FRP 'HÀFLrQFLD GD /RXVm $ REUD conta com ilustrações de Carla Figueiredo e a colaboração da APPACDM - Unidade Funcional de Montemor-o-Velho. Editado pela Temas Originais, o livro de poesia tem a particularidade de se destinar inclusive às crianças com necessidades educativas especiais, uma vez que a edição está em linguagem bilingue (português/escrita com símbolos). A apresentação prevê ainda a actuação dos bailarinos Rui Sousa e Dora Pires (utentes da APPACDM de Coimbra - Unidade Funcional de Montemor-o-Velho) e a participação especial do músico João Gentil. Natural de Montemor-o-Velho, Lurdes Breda já foi premiada em diversos certames literários. Entre as obras publicadas conta-se: “O misterioso falcão de jalne”, “Asas de vento e sal”, “Zuleida, a princesa moura”, “Contos com Vinho Madeira – Cultura Madeirense na Forma Líquida”, “Na face do luar”, “Folhas ao Vento”, “Casa lembrada, Casa Perdida”, “A Nuvenzinha Cor-de-Farinha”, “O Duende Barnabé e as Cores Mágicas”, “O Abade João” e “Rosa dos Ventos”. Carlos Pais de Moura – O médico Carlos Pais de Moura, pai de João Moura, presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, faleceu no passado domingo (dia 7), aos 82 anos, vítima de doença prolongada. Muitas foram as pessoas, entre familiares, amigos, autarcas e munícipes que marcaram presença no funeral, realizado no cemitério local, solidarizarando-se, assim, com a dor da família. Carlos Pais de Moura era casado com Maria Leonor Soares Trindade Vidaurre Pais de Moura. O “Campeão” apresenta sentidas condolências, a João Moura e seus familiares. Alberto Gradim – O ex-director do Hotel Tivoli, Alberto *UDGLP YDL OLGHUDU D HTXLSD GH SURÀVVLRQDLV GR +RWHO 9LOD *DOp A unidade hoteleira, com abertura agendada para Abril próximo, vai criar 57 postos de trabalho directos. Segundo Fernando Magalhães, director de recursos humanos do Grupo Vila Galé, D HTXLSD p ´FRPSHWHQWH SURÀVVLRQDO H MRYHPµ 3DUD JDUDQWLU D qualidade do serviço, o hotel realizou um “processo alargado de recrutamento”, sendo que parte dos elementos já eram colaboradores do Grupo (que tem uma política de incentivo à mobilidade interna) e outros foram integrados por convite directo. Phillipe Reis e Jorge Fernandes – A presença dos dois atletas do Judo Clube de Coimbra no Estágio de Paris, entre segunda-feira e hoje, permite a esta dupla conimbricense treinar junto dos melhores competidores do mundo. O estágio da União Europeia de Judo conta com a presença de mais de 400 atletas, o que faz da concentração francesa uma das mais fortes do calendário internacional. Entretanto, por cá, no próximo sábado, o Pavilhão Multidesportos de Coimbra acolhe o Campeonato Nacional de Esperanças, enquanto no dia seguinte, no mesmo local, tem lugar o Torneio da Federação Portuguesa de Judo. Fernando Catroga – Hoje, pelas 18h00, na livraria Almedina Estádio, em Coimbra, o professor catedrático da Faculdade de Letras é o primeiro convidado do ciclo “100 Anos da República”, que decorrerá até Setembro e pretende traçar o percurso republicano à luz de um século de história. “A minha palestra visa fazer a história da ideia republicana e das condições éticas que terão de ser respeitadas para que o exercício do poder esteja ao serviço da ‘coisa pública’, tema premente, porque, perante a actual crise de valores, se sente a necessidade de se republicanizar a República”, frisa Fernando Catroga, membro da Comissão Consultiva Nacional para as Comemorações do Centenário da República. O ciclo de palestras conta com a organização da Almedina, da Ideias Concertadas e do Centro Interdisciplinar de Estudos do Século XX e com a coordenação de Maria Manuela Tavares Ribeiro, do CEIS20.


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w w w .c a m p e a o p r o vi n c i a s .co m

ACIC defendeu recuperação dos centros urbanos O presidente e vice-presidente comercial da ACIC, Paulo Mendes e Arménio Henriques respectivamente, defenderam na semana passada junto da Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local que urge recuperar os centros urbanos e defender o comércio tradicional. Os dirigentes locais integraram uma comitiva de associações comerciais regionais que foram ouvidas naquela comissão na sequência de uma petição contra a liberalização total dos horários de abertura do comércio e a transferência, para os municípios, da competência para D VXD GHÀQLomR $ &RPLVVmR GHFLGLX DSUHVHQWDU R WHPD j Comissão de Economia da Assembleia da República e que FDEH j &RQIHGHUDomR GR &RPpUFLR H 6HUYLoRV GH 3RUWXJDO coordenar a apresentação.

Palhaços animam AtriumSolum No domingo de Carnaval, dia 14, pelas 16h00, o FHQWUR FRPHUFLDO $WULXP6ROXP HP &RLPEUD YDL VHU animado com os palhaços “Batatinha & Bolinhas”. Éum espectáculo interactivo direccionado para as crianças, mas com uma componente interessante direccionada para os adultos, com humor actual. Haverá também momentos de dança, magia e alegria, para toda a família. Esta parelha de palhaços - 1 000 Ideias - já conta com várias presenças em televisão, sendo a primeira vez que estão no centro comercial e a segunda em Coimbra, tendo realizado grande parte do trabalho na área da grande Lisboa. Para WHUoD IHLUD GH &DUQDYDO GLD R $WULXP6ROXP WDPEpP VH QmR VH HVTXHFHX GRV PDLV SHTXHQRV H WHUi j GLVSRVLomR GH WRGDV DV FULDQoDV XP LQVXÁiYHO GR UDWR 0LFNH\ GDV K jV K

&DQWDQKHGH OLGHUD ELRWHFQRORJLD $ SUHVHQoD GH -RVp 6yFUDWHV WHUoD IHLUD QD LQDXJXUDomR do terceiro edifício do Biocant, parque de biotecnologia de Cantanhede, o Biocant PME’s, foi a forma do primeiroministro enaltecer e valorizar o projecto que começou a ser desenvolvido há cinco anos e que vai prosseguir com a construção de outros edifícios destinados a unidades e investigação e desenvolvimento. 6HP HVTXHFHU TXH R SURFHVVR IRL LQLFLDGR SHOR DQWHrior autarca, Jorge Catarino, e as indispensáveis parcerias estabelecidas com as universidades de Coimbra e Aveiro, o presidente da Câmara de Cantanhede, João Moura, destacou que o Biocant é o único do país especializado em biotecnologia e nele se encontra instalado um importante conjunto de empresas de conhecimento intensivo que promovem a DSOLFDomR GH VROXo}HV WHFQROyJLFDV H FLHQWtÀFDV HP SURGXWRV H VHUYLoRV GH iUHDV HVSHFtÀFDV GDV FLrQFLDV GD YLGD (P GHVWDTXH HVWHYH WDPEpP D DVVLQDWXUD GH XP SURWRFROR GH ÀQDQFLDPHQWR GR 3DUTXH GH &LrQFLD H 7HFQRORJLD um investimento total de 50 milhões de euros, dos quais cerca de 23,5 milhões de euros correspondem a incentivos FEDER. Trata-se de concretizar um plano estratégico para a criação de um “ecossistema de inovação” na Região Centro, o Inov.C, com vista ao reforço da promoção e do desenvolvimento da região de Coimbra-Leiria, em quatro áreas estratégicas:ciências da vida (saúde e tecnologia), tecnologias da informação, comunicação e electrónica, energia e indústrias criativas.

,QVWLWXWR GH /RUGHPmR H ,()3 XQLGRV pelo empreendedorismo

Incutir o espírito empreendedor e a inovação é o principal objectivo do protocolo celebrado ontem entre o Instituto Educativo de Lordemão e o Instituto de (PSUHJR H )RUPDomR 3URÀVVLRQDO QXPD FHULPyQLD TXH contou com a presença do secretário de Estado do EmSUHJR H )RUPDomR 3URÀVVLRQDO 9DOWHU /HPRV $ SDUFHULD 3HQHOD GHVDÀD MRYHQV D SURMHFWDU FRQFHOKR visa desenvolver a capacidade de iniciativa dos mais no$ &kPDUD 0XQLFLSDO GH 3HQHOD GHVDÀRX RV DOXQRV vos na área do empreendedorismo. “Cada vez mais acho GR H DQR GH HVFRODULGDGH D DSUHVHQWDUHP SURMHFWRV que temos de dotar os jovens para pensar e desenvolver e ideias para mudar o concelho, no âmbito do concurso iniciativas empresariais” para no futuro serem mais emSUHHQGHGRUHV FRPHQWRX DR ´&DPSHmRµ 3DXOR 6DQWRV Penela 100% . Acarinhada pela autarquia, a iniciativa partiu de uma escola que está a participar no concurso Agenda 7DPEpP RQWHP R ,()3 ÀUPRX DLQGD FRP D $&,& XP protocolo de colaboração, com vista a promover outras I, promovido pela Ciência Viva. Para incentivar os X PDLV MRYHQV R GHVDÀR WHP FRPR SUpPLR XPD YLDJHP iniciativas congéneres. D 2UQHVVDQ 6XU 0DUQH FLGDGH GD ]RQD GH 3DULV TXH HVWi geminada com a vila. Os jovens têm por missão projectar &ULWLFDO 6RIWZDUH FRP FHUWLÀFDomR SLRQHLUD o concelho para 2020, sendo que, reconhece o presidente $ &ULWLFDO 6RIWZDUH IRL D SULPHLUD HPSUHVD HP 3RUWXJDO da Câmara, mais do que medidas exequíveis pretende-se D REWHU R QtYHO GD PDLV H[LJHQWH FHUWLÀFDomR GH TXDOLTXH RV SDUWLFLSDQWHV FRQKHoDP H VH LGHQWLÀTXHP FRP R GDGH QR GRPtQLR GD (QJHQKDULD GH 6RIWZDUH D &00, seu território. Paulo Júlio não descarta, no entanto, que no &DSDELOLW\ 0DWXULW\ 0RGHO ,QWHJUDWRU $ HPSUHVD GH âmbito do concurso não surjam ideias utilizáveis. No lan- &RLPEUD ÀJXUD DVVLP QR UHVWULWR H SUHVWLJLDGR HOHQFR çamento do concurso, o autarca deu uma autêntica “aula” GH WHFQROyJLFDV TXH UHFHEHUDP DTXHOH FHUWLÀFDGR &RP sobre o concelho e as suas potencialidades, exortando ao D DSOLFDomR GR &00, D &ULWLFDO 6RIWZDUH YLVD JDQKRV HPSUHHQGHGRULVPR H j FUtWLFD FRQVWUXWLYD importantes de produtividade, uma substancial optimizaomR GRV SURFHVVRV DVVRFLDGRV j HQJHQKDULD GH VRIWZDUH H 6DYHO H ODPSUHLD DEUHP )LJXHLUD *DVWURQyPLFD elevar a capacidade de planear, antecipar e mitigar riscos A edição deste ano da iniciativa Figueira Gastronómi- DVVRFLDGRV DR GHVHQYROYLPHQWR GH VRIWZDUH 7UDWD VH GH ca começa este sábado, com a semana dedicada ao sável um “marco histórico” no percurso da empresa liderada H j ODPSUHLD $Wp GLD RV DSUHFLDGRUHV HQFRQWUDUmR por Gonçalo uQadros. O modelo CMMI foi desenvolvido SUDWRV FRQIHFFLRQDGRV j EDVH GHVWDV GXDV LJXDULDV HP SHOR 6RIWZDUH (QJLQHHULQJ ,QVWLWXWH GD 8QLYHUVLGDGH GH doze dos trinta restaurantes aderentes. De acordo com Carnegie Mellon em Pittsburgh. a programação agora divulgada, ao longo do ano haverá mais cinco eventos temáticos, calendarizados da seguinte forma:Peixes Tradicionais (1 a 11 de Abril), Festa da 6DUGLQKD D GH -XQKR 0DULVFR D GH -XOKR &DOGHLUDGDV D GH 6HWHPEUR H %DFDOKDX H VHXV GHULYDGRV D GH 1RYHPEUR 3DUD HVWD HGLomR IRL FULDGR o Passaporte Gastronómico, que dará aos participantes, em qualquer um dos eventos, a possibilidade de ganhar uma estadia de uma noite numa das unidades hoteleiras GR *UXSR 6DELU +RWpLV FRPR D RIHUWD GH XPD UHIHLomR num dos restaurantes aderentes.

SDUWLFXODU D OtQJXD LQJOHVD (VWD LQLFLDWLYD GR )6, 86, dirigida, sobretudo, aos associados (e familiares) da AsVRFLDomR 6LQGLFDO GH 7UDEDOKDGRUHV GR 6HFWRU (QHUJpWLFR H 7HOHFRPXQLFDo}HV $626, SHUPLWLX DRV IRUPDQGRV REWHU GXSOD FHUWLÀFDomR RX VHMD YDORUL]DomR SURÀVVLRQDO H HTXLYDOrQFLD DFDGpPLFD 0RGHODU FHUWLÀFDGD H FDSLWDlizável, a acção de formação ministrada pela Avalforma contabilizou cerca de 50 horas e surge no âmbito de uma candidatura aprovada ao Q uadro Referência Es tratégico Nacional, que tem permitido a realização de acções semelhantes em vários pontos do país, como é o caso de Tondela, Coimbra, Guarda, Aveiro (região &HQWUR 3HQDÀHO H 9LOD 1RYD GH *DLD UHJLmR 1RUWH Na expectativa de alargar esta iniciativa a todo o país, QRPHDGDPHQWH jV UHJL}HV GH /LVERD $OHQWHMR H $OJDUYH R )6, 86, HVWi DSHQDV D DJXDUGDU D DSURYDomR GH XPD QRYD FDQGLGDWXUD D ÀQDQFLDPHQWR FRPXQLWiULR 0DQXHOD 'HOJDGR UHVSRQViYHO SHOR )6, 86, DÀUPRX DR QRVVR jornal que “o nosso objectivo é possibilitar formação nas GLYHUVDV iUHDV FRUUHVSRQGHQGR jV QHFHVVLGDGHV TXHU GRV associados quer do país, respondendo assim, também, DRV DSHORV ODQoDGRV SHOR SUySULR *RYHUQRµ (P H nos primeiros meses de 2010 foram realizadas cerca de 25 acções de formação, o equivalente a 10 000 horas de formação, em que participaram 320 pessoas.

)yUXP GRV 6LQGLFDWRV ,QGHSHQGHQWHV YDORUL]D FRPSHWrQFLDV Cerca de 20 formandos receberam esta semana os FHUWLÀFDGRV GDV DFo}HV GH IRUPDomR SURPRYLGDV QD /RXVm SHOR )yUXP GRV 6LQGLFDWRV ,QGHSHQGHQWHV )6, HVWUXWXUD DJUHJDGD j 8QLmR GRV 6LQGLFDWRV ,QGHSHQGHQWHV 86, $ Manuela Delgado (à direita), do Fórum dos Sindicaformação, ministrada pela empresa Avalforma, foi iniciada tos Independentes/União dos Sindicatos IndepenQRV PHVHV GH 1RYHPEUR H 'H]HPEUR GH H LQFLGLX sobre as competências no domínio da comunicação oral dentes, entregou os diplomas aos formandos que frequentaram a acção de formação na Lousã e escrita na língua materna e estrangeira, abordando em

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“DOIS DEDOS DE CONVERSA” esta semana com:

Carlos Barreira Administrador da SODICENTRO Apresenta:

Domingo das 12 às 13 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com


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Choque de titãs da Medicina

Linhares Furtado e Castro e Sousa 1R ÀR GD QDYDOKD GLULPHP FRQÁLWR HP WULEXQDO R. A.

Linhares Furtado, catedrático jubilado da Faculdade de Medicina de Coimbra, irá ser julgado, a partir de 23 de Fevereiro, sob suspeita de ter difamado outro cirurgião, Francisco de Castro e Sousa, soube o “Campeão”. Anterior director daquela Faculdade, Castro e Sousa, inconformado com o teor de uma peça jornalística publicada pelo Expresso a 30 de Julho de 2005, apresentou uma queixa-crime visando o pioneiro dos transplantes renais, hepáticos, intestinais e de pâncreas em Portugal. Linhares Furtado, 76 anos de idade, nega ter prestado declarações ao referido semanário, mas nem por isso deixou de ser pronunciado pelo Tribunal de

Instrução Criminal (TIC) de Coimbra, cujo despacho foi reiterado pelo Tribunal da Relação. Também do ponto de vista processual, o caso se tornou polémico, pois ao arguido não foi, inicialmente, deduzida acusação por parte do Ministério Público. O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra tinha entendido que, a respeito de eventual difamação, a queixa-crime foi apresentada fora de prazo. Concluiu, por outro lado, que o arguido não violou o segredo de Justiça nem cometeu o crime de denúncia caluniosa. Em sede de audiência de julgamento, tratar-se-á apenas de saber se Linhares Furtado difamou Castro e Sousa através de tal peça jornalística, embora as desavenças entre ambos

remontem a 1988. Francisco Castro e Sousa imputa a Linhares Furtado uma “actividade continuada no sentido de pôr em causa” a sua “honra pessoal, competência técnica, nome H SUHVWtJLR SURÀVVLRQDOµ Para pronunciar o arguido, imputando-lhe a autoria de um crime de difamação, o TIC levou em consideração o facto de ele não se ter demarcado do teor do referido artigo do Expresso, mediante direito de resposta ou direito de UHFWLÀFDomR Em síntese, o Jornal cita o catedrático jubilado SDUD DÀUPDU TXH HOH DFXVRX Castro e Sousa de ter posto “em risco a vida de doentes”, mas o teor da peça sugere que o semanário terá tido acesso a participações feitas por Linhares Furtado aos Hospitais da

Universidade de Coimbra e à Ordem dos Médicos. Francisco Castro e Sousa foi director do Departamento de Cirurgia e Transplantação dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) durante 17 meses (de Janeiro de 2004 a Maio de 2005). A 23 de Maio de 2005, a Administração dos HUC decidiu nomear José Baptista Geraldes para coordenador da Unidade de Transplantação, numa conjuntura marcada pela renúncia de Fernando José Oliveira ao exercício dessa função. A Unidade de Transplantação foi, então, autonomizada da orgânica do Departamento de Cirurgia e Transplantação, cuja direcção estava confiada a Castro e Sousa, e este médico passou a dirigir apenas o Departamento de Cirurgia.

Os jornalistas podem divulgar “declarações correctamente reproduzidas”, sem incorrer na prática de crime, desde que sejam “prestadas por pessoas devidamente LGHQWLÀFDGDVµ 'L OR D /HL GH ,PSUHQVD LPSXWDQGR D UHVSRQVDELOLGDGH FULPLQDO D TXHP SURIHUH DV DÀUPDo}HV citadas. A norma tem uma excepção – os mensageiros WDPEpP ÀFDP VRE D DOoDGD GD -XVWLoD VH R WHRU GDV GHclarações constituir “instigação à prática de um crime”. O busílis ocorre quando alguém nega ter dito (exactamente) aquilo que foi transcrito. Introduzida no ordenamento jurídico através da Lei GH GH 0DLR D UHIHULGD QRUPD IRL WUDQVSRVWD SDUD D /HL YLVDQGR HVWLPXODU R GLUHLWR j RSLQLmR GHQWUR do binómio liberdade - responsabilidade. A credibilidade das fontes e a colisão de direitos e deveres são apenas dois dos ingredientes com que lidam os jornalistas, entre uma panóplia de questões que pressupõem permanente disponibilidade para apelar à sensatez que facilite a destrinça nos momentos mais exigentes. 6H À]HU UHFDLU XPD VXVSHLWD VREUH DOJXpP FRP EDVHV em fontes anónimas, o jornalista torna-se o autor da mesma, mas a legislação confere-lhe algumas prerrogativas para demonstrar que agiu em nome do interesse público. O Código Penal dispensa a punição se a imputação de uma suspeita for feita para “realizar interesses legítimos”, se o agente provar a verdade da imputação ou se “tiver tido fundamento sério para, em boa-fé, a reputar verdadeira”. Isto quando não estão em causa factos relativos à intimidade da vida privada e familiar. A boa-fé atrás referida exclui-se quando o agente “não tiver cumprido o dever de informação, que as circunstâncias do caso impunham, sobre a verdade da imputação”.

DAGRH e Departamento Financeiro

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&0& SRQGHUD DEULU GRLV FRQFXUVRV

7DUGRX PDV IRL

A Câmara Municipal de Coimbra (CMC) está a ponderar abrir concursos para recrutamento de dois directores, um para o Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos (DAGRH) e outro para o Departamento Financeiro (DF), apurou o “Campeão”. O DAGRH está sem titular desde que, no Outono de 2005, o presidente da edilidade conimbricense, Carlos Encarnação, deu por terminada a requisição de Fernando Silva à Câmara de Soure. A titularidade do DF está em aberto desde o Verão de 2007, altura da aposentação de António

Pinheiro. Ambos os departamentos estão sob a alçada da Direcção Municipal de Administração e Finanças, cuja titular, Isabel Azevedo, sucedeu há menos de um ano a Arménio Bernardes. O Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos foi dirigido, durante anos, por Gilberto Lopes, chefe de gabinete do actual presidente da Câmara de Leiria, mas o jurista foi apeado, em 2004, e o substituto em regime de substituição, Fernando Silva, não chegou a «aquecer o lugar». E m N ove m b r o d e

2005, mediante despacho de Carlos Encarnação, foi anulado um procedimento concursal que tinha sido lançado para provimento do cargo de director do DAGRH. O ingresso de Fernando Silva na edilidade conimbricense, no Outono de 2003, visou a substituição de Fátima Sombreireiro na chefia da Divisão de Gestão e For mação de Recursos Humanos (DGFRH). Um parecer jurídico emitido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro concluiu pela impossibilidade de Silva ser provido no cargo de

titular do Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos. À saída de Gilberto Lopes da titularidade daquele departamento não terá sido alheio o facto de ele ter levantado dúvidas sobre a remuneração de Fernando Silva enquanto chefe da DGFRH. Na dependência do DAGRH estão as divisões de Apoio Administrativo, Recursos Humanos e Informática. Sob a alçada do Departamento Financeiro, para além da Tesouraria (serviço), funcionam as divisões de Património e Aprovisionamento, Contabilidade e Gestão Financeira.

0DJLVWUDGRV YRWDP D GH 0DUoR

4XDWUR MXt]HV GH &RLPEUD FDQGLGDWDP VH DR &60 Os desembargadores João Carlos Trindade e José António Teles Pereira são os principais rostos do Distrito Judicial de Coimbra (região Centro) incluídos nas listas por que vão ser eleitos, a 25 de Março, os representantes dos juízes no Conselho Superior de Magistratura (CSM),

apurou o “Campeão”. João Trindade integra a candidatura encabeçada por Orlando Afonso e José Teles Pereira faz parte da lista de José Manuel Bravo Serra. Orlando Afonso apresenta-se sob o lema “Credibilizar e sentir a magistratura” [judicial]; Bravo Serra, preconizando

uma “mudança radical”, pugna por um “Conselho justo para os juízes e uma instituição democrática actuante”. Isabel Namora, da Vara Mista de Coimbra, e Ana Lúcia Gordinho, colocada no Tribunal Criminal da comarca conimbricense, são outros membros da

lista de Bravo Serra (exjuiz do Tribunal Constitucional). Patrícia Costa (Alcobaça) e Ana Cristina Cardoso (Leiria) fazem parte da lista de Orlando Afonso, cujo suplente é um antigo desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra (Helder Roque).

Aceder à nova rotunda adjacente à ponte-açude de Coimbra a partir do arruamento paralelo à via rápida Taveiro - Bencanta já é possível sem sobressaltos e, agora, há, até, duas opções para o efeito. Na extremidade oriental daquele arruamento (contíguo à Escola Superior Agrária), houve, outrora, um sinal de proibição de virar à esquerda (excepto para as viaturas dos SMTUC); razão por que os automobi-

listas eram forçados a efectuar manobras esquisitas. Nessa altura, quem fosse avesso a manobras de improviso teria de andar dois quilómetros para Poente até poder alcançar a faixa Taveiro - Bencanta (a jusante de São Martinho do Bispo). Tudo isto porque o acesso à nova rotunda adjacente à ponte-açude estava interdito através de um arruamento paralelo à Linha do Norte (caminhode-ferro).


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Luso-americano acusado de sacar milhares de euros com fértil imaginação

Alegadas burlas e extorsão à mercê de engenho, arte e... de um telefone Arte e engenho, eis o que não terá faltado a um cidadão lusoamericano, acusado pelo DIAP de Coimbra de eventual autoria de quase três dezenas de crimes. Apesar de se encontrar em Portugal, munido de telefone, Allan Sharif terá feito crer que estava em condições de fazer deflagrar engenhos explosivos. O dinheiro das vítimas estaria, assim, ao alcance de um clique. R.A.

Um cidadão luso-americano, Allan Guedes Sharif, está a ser julgado, pelo Tribunal Judicial de Mangualde,

sob suspeita de autoria de 28 crimes (10 de burla, entre DJUDYDGDV H RX TXDOLÀFDGDV apurou o “Campeão”. O arguido, 30 anos de idade, responde, ainda, por presumível prática de oito crimes de tentativa de extorsão e de nove de extorsão consumada, a par de um eventual ilícito de branqueamento de capitais. O montante envolvido nos alegados crimes, por que foi deduzida acusação pelo Departamento de InvestigaomR H $FomR 3HQDO ',$3 de Coimbra (Ministério PúEOLFR DVFHQGH D GH]HQDV GH milhar de euros. Além de Sharif, estão a ser julgados, por presumível conluio com ele, os membros de um casal, Carlos Oliveira e Carla Guedes, um irmão e

duas irmãs de Carla – Nuno, Cláudia e Marisa Alexandra – e outros dois cidadãos portugueses, Horácio de Lima e Sousa e José Abreu Guedes (pai de Carla, Marisa AlexanGUD &OiXGLD H 1XQR Segundo a peça acusatória, Allan Sharif transferiu-se, HP SDUD 3RUWXJDO D ÀP de escapar a uma perseguição movida por autoridades norte-americanas. Alegadamente conhecedor do sistema de processamento de transferências monetárias, o arguido ter-se-á dedicado à obtenção de montantes pecuniários usando formas fraudulentas. A avaliar pela acusação, os procedimentos consistiam na utilização de telefones, a partir de Portugal, para sacar dinheiro de entidades

estrangeiras. O arguido está sob suspeita de dirigir ameaças às vítimas, como se procedesse à colocação de engenhos explosivos e de atiradores furtivos, por forma a fazer os interlocutores acreditarem que as respectivas vidas corriam perigo. Sharif terá chegado a convencer os interlocutores de que estava em condições de ver aquilo que se passava no interior das instalações onde os mesmos se encontravam. A título de exemplo, a acusação deduzida assinala que, durante cinco dias de Agosto de 2007, Sharif terá logrado obter 21 transferências bancárias efectuadas a partir dos Estados Unidos da $PpULFD (8$

Iniciativa apadrinhada pela Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia dá frutos

Médicos começam a prescrever exercício físico dações da FPC, “a prática de exercício reduz o risco O PIAF – Programa de de doenças cardiovasculares; Iniciação à Actividade Física, ajuda a controlar e a prevenir apadrinhado pela Delega- factores de risco como a presção do Centro da Fundação são arterial alta, o colesterol Portuguesa de Cardiologia, elevado e a obesidade; ajuda está a superar as expectativas. a baixar os níveis de stress; Depois de dois ciclos, iniciou- aumenta a energia; melhora o se esta semana o terceiro, ha- sono e a digestão e melhora vendo casos em que foram os o bem-estar geral e estimula médicos a receitar o exercício a procura de estilos de vida físico como terapêutica. mais saudáveis.” Segundo Polybio Serra e O balanço das primeiras Silva, este programa, gratuito, oito semanas foi feito durante já iniciou três dezenas de uma conferência de imprensa pessoas na prática de exer- realizada no Parque de Camcício e poderá, brevemente, pismo de Coimbra, aquele conseguir novos espaços que tem sido, até ao momendesportivos e de lazer na to, o único palco de acção do FLGDGH GH PRGR D EHQHÀFLDU PIAF. A empresa concessioum maior número de pessoas QiULD DGHULX DR GHVDÀR ORJR e a oferecer outro tipo de de início, disponibilizando o actividades, como, por exem- ginásio e o circuito exterior plo, a hidroginástica. Desde de manutenção, e mantém-se já, conta com o interesse como parceira. manifestado pelo vereador Tiago Balonas, coordenado pelouro do Desporto da dor executivo do PIAF, conautarquia conimbricense. sidera “fenomenal” a adesão O médico e principal das pessoas ao projecto, assim rosto da Fundação, em Coim- como os resultados. De acorbra, está satisfeito com os GR FRP JUiÀFRV PRVWUDGRV resultados obtidos até ao momento e ansioso para que a prescrição de exercício físico passe a constar do receituário médico. Alegra-o o facto de no terceiro ciclo do PIAF haver quem se tenha inscrito por indicação do médico, resultado do entusiasmo que a iniciativa colheu no Centro de Saúde Norton de Matos. Conforme as recomenI.C.

António Carvalho, Polybio Serra e Silva, Jorge Antunes, Tiago Balonas e André Santo fizeram balanço do PIAF

pelo jovem médico (futuro especialista em medicina desSRUWLYD GH XP PRGR JHUDO em cada dois meses, os participantes reduziram a massa gorda e aumentaram a massa PDJUD P~VFXOR DVVLP FRPR perderam volume na barriga e na anca. Os resultados não dependem apenas dos exercícios físicos, embora esta seja a componente base. Para além GH SURÀVVLRQDLV GH HGXFDomR

física, médicos e enfermeiros, a equipa multidisciplinar responsável pelo PIAF integra nutricionistas que ensinam as pessoas a seguir um regime alimentar correcto. Entretanto, no próximo sábado, dia 14, Dia dos Namorados, a delegação Centro da FPC realiza um rastreio de doenças cardiovasculares, no Jumbo, hipermercado localizado no Centro Comercial Dolce Vita.

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13 de Fevereiro 19 horas

Inauguração

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Eleição das “7 Maravilhas Naturais de Portugal”

Região Centro continua na corrida com quatro candidaturas de paisagística de Portugal, concorrentes em cada uma O Sistema Espeleológico das sete categorias, designado Dueça (Penela), as Falésias damente, Grutas e Cavernas, do Cabo Mondego (Figueira Praias e Falésias, Florestas e da Foz), a Mata Nacional Matas, Grandes Relevos, Zodo Buçaco (Mealhada) e o nas Aquáticas não Marinhas, Parque Natural da Serra da Zonas Protegidas e Zonas Estrela foram apurados para Marinhas. a fase seguinte do concurso 2V SUp ÀQDOLVWDV IRUDP “7 Maravilhas Naturais de submetidos ao escrutínio do Portugal”. júri de especialistas, através A região Centro surge, da Internet, tendo como com estes resultados, em critérios base para a sua selugar de destaque entre as 77 lecção a beleza e unicidade, FDQGLGDWXUDV SUp ÀQDOLVWDV $ a sua diversidade (segundo selecção destes quatro locais as sete categorias), a imporconstitui, igualmente, uma tância ecológica (concreta forma de reconhecer a beleza RX R VHX VLJQLÀFDGR SDUD RV ímpar do património natural VHUHV KXPDQRV R VLJQLÀFDGR deste território. histórico e cultural, a distribuiUm painel de especia- omR JHRJUiÀFD HP WHUPRV GR listas, composto por repre- território nacional, o estado sentantes das várias áreas de conservação do próprio FLHQWtÀFDV H FRP UHSUHVHQWD- local e, por último, que não WLYLGDGH JHRJUiÀFD QDFLRQDO tivessem sofrido intervenções elegeu no último domingo as humanas por razões estéticas. FDQGLGDWXUDV SUp ÀQDOLVWDV ao concurso “7 Maravilhas Centro e Coimbra Naturais de Portugal”. Esta bem cotados iniciativa pretende distinguir os monumentos naturais em No início do mês de território nacional que conte- Janeiro foram apresentadas nham um ou mais aspectos 323 candidaturas, corresde raridade ou representati- pondentes à primeira fase do vidade em termos ecológicos, concurso. A região Centro FLHQWtÀFRV H FXOWXUDLV surgia representada com 69 Nesta fase do concurso, locais, 13 dos quais do distrito o júri seleccionou 11 locais de Coimbra, respectivamenque representam a diversida- te, Fraga da Pena (Arganil), G. B.

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EDITAL Nº 05 /2010 REGULAMENTO MUNICIPAL DE EDIFICAÇÃO, RECUPERAÇÃO E RECONVERSÃO URBANÍSTICA DA ÁREA CRÍTICA DO CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE DE COIMBRA - Carlos Manuel de Sousa Encarnação, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra: Torna público, em cumprimento do artigo 91.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro e nos termos e para os efeitos do disposto no nº 4 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, alterado e republicado pela Lei n.º 60/2007, de 4 de Setembro, que a Câmara e Assembleia Municipais aprovaram em 09 de Dezembro de 2009 e 29 de Dezembro de 2009, respectivamente, a alteração do artigo 22.º do Regulamento Municipal de Edificação, Recuperação e Reconversão Urbanística da Área Crítica do Centro Histórico da Cidade de Coimbra, publicado no Diário da República, 2ª série, nº5 de 7 de Janeiro de 2003. O referido artigo passa a ter a seguinte redacção: Artigo 22.º Da isenção de taxas Ficam isentas das respectivas taxas, até 31 de Dezembro de 2013, todas as operações urbanísticas sujeitas a licenciamento, informação ou comunicação prévia e autorização de utilização, em imóveis sitos na Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística do Cento Histórico, delimitada em planta anexa. Para constar e para os devidos e legais efeitos se publica o presente Edital e outros de igual teor que serão afixados no Átrio dos Paços do Município e demais lugares de uso e costume. Paços do Município, 11 de Janeiro de 2010

27271

O Presidente da Câmara (Carlos Manuel de Sousa Encarnação)

Campeão das Províncias, de 11 de Fevereiro 2010

Serra do Açor (Arganil), Rio Mondego (Coimbra), Paul de Arzila (Condeixa), Falésias do Cabo Mondego (Figueira da Foz), Montes de Santa Olaia e Ferrestelo (Figueira da Foz), Penedos de Góis (Góis), Vale do Ceira (Góis), Meandros do Zêzere (Pampilhosa da Serra), Livraria do Mondego (Penacova), Pedra da Ferida (Penela), Sistema Espeleológico do Dueça (Penela) e Rio Alva/Moura Morta (Vila Nova de Poaires). Para o título de “Maravilha Natural de Portugal”, passaram à fase seguinte o Sistema Espeleológico do Dueça (Grutas e Cavernas), as Falésias do Cabo Mondego (Praias e Falésias), o Parque Natural da Serra da Estrela (Zonas Protegidas) e

a Mata Nacional do Buçaco (Florestas e Matas). A eleição das “7 Maravilhas Naturais de Portugal” pretende sensibilizar os portugueses para a necessidade de preservar o património natural do país. Sendo 2010 o Ano Internacional da Biodiversidade, Luís Segadães, presidente do concurso, admite que o objectivo deste novo projecto “não se resume ao interesse meramente estético das belas paisagens do nosso país, mas será antes, uma forma de divulgar para poder preservar”. Trata-se, explica, de um movimento ambientalista que cresce a nível global e “pretende ser uma referência no contributo para a sustentabilidade ambiental”.

Ao associarem-se a este projecto, os locais que se candidatam beneficiam quer ao nível da preservação ambiental quer na promoção do seu património natural. “Quem fica eleito uma das sete maravilhas, fica para sempre – não se antecipa nenhuma nova eleição nas próximas décadas”, lembra Luís Segadães. O concurso para a eleição das “7 Maravilhas Naturais de Portugal” é uma iniciativa da New 7 Wonders Portugal e precede o concurso internacional destinado a eleger as “7 Maravilhas da Natureza”, que terá lugar em 2011. 'RV SUp ÀQDOLVWDV DJRra apurados apenas 21 (três por cada categoria) passam à

última fase do concurso, cuja selecção deverá ser conhecida no dia 7 de Março. A partir dessa data, a votação passa a ser da responsabilidade do público, culminando o concurso a 7 de Setembro com uma cerimónia nos Açores, onde serão revelados os vencedores. Na lista de 21 maravilhas ÀQDOLVWDV WHUi TXH HVWDU SUHVHQWH QR PtQLPR XP ÀQDOLVWD de cada uma das sete regiões do país (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo, Algarve, Açores e Madeira). As vencedoras serão apuradas pelo maior número de votos em cada categoria, sendo que não serão eleitas mais do que dois locais por região.

Jantar de candidatura

Paulo Valério diz que basta de “guerras” no PS/Coimbra Paulo Valério, candidato a sucessor de Henrique Fernandes, recomendou, sábado, ao PS/Coimbra que “deixe de esgotar-se em «guerras» internas”. O jurista usava da palavra num jantar de apoiantes da sua candidatura à presidência da Comissão Concelhia conimbricense do Partido Socialista, evento que mobilizou cerca de 200 militantes. O orador manifestouse indisponível para o que apelidou de “política de caldeirada, em que as pessoas traiam as convicções para alcançarem o poder a todo o custo”. Lamentou, por outro lado, pretensões de dividir

o PS em dois grupos, o das “personalidades” e o das “bases”, tendo assinalado a vocação interclassista do partido e o seu apego à UHÁH[mR H j DFomR SROtWLFDV “O Partido Socialista não pode dar-se ao luxo de prescindir do contributo de quem quer que seja”, advertiu ao acenar como uma candidatura empenhada em unir, na diversidade, os camaradas. Segundo Paulo Valério, Coimbra “espera que o PS lhe apresente um verdadeiro, participado e alternativo projecto de Esquerda para a governação do município”. Neste contexto, o orador alertou para a necessidade de reabilitação do

Valério rejeitou a “política de caldeirada”

Centro Histórico e preconizou uma aposta da cidade QD GLYHUVLÀFDomR GD RIHUWD cultural. Fausto Carvalho, Carlos Pinto, Manuel Guinapo,

Carla Violante, Vieira Lopes, Lusitano dos Santos, Hernâni Caniço e Rodrigo Maia são alguns dos apoiantes de Valério que marcaram presença no evento.

Outra candidatura na forja

Rui Namorado (PS) alerta para “séquitos de apoiantes” Rui Namorado, apoiante da eventual candidatura de Luís Santarino à liderança concelhia do PS/Coimbra, disse ao “Campeão” que os projectos de Carlos Cidade e Paulo Valério carecem de “envolvimento colectivo”. Mais do que a duas candidaturas, o ex-deputado alude a “candidatos com séquitos de apoiantes”. Namorado, Luís Ma-

rinho, José Paulo Cardoso, Francisco Cabral, José Gama, João Rosendo, João Ferreira, Elsa Castilho, Luís Coelho, Noémia Salgado e Manuel Milagres, entre outros camaradas, são alguns dos participantes num fórum de debate que poderá vir a gerar outra candidatura (a terceira) à presidência da Comissão Concelhia conimbricense do Partido Socialista.

Apostado em conferir visibilidade a individualidades “competentes, prestigiadas e impolutas”, Luís Santarino insurge-se contra “vanguardistas que se julgam iluminados” e exorta todos os camaradas a intervirem nos debates internos. “Quero fomentar o exercício da liberdade de voto, assente na transparência, pois só prezo gente livre, e ninguém conte

comigo para pagar quotas de terceiros, uma alegada prática que tanto deixa mal quem as liquida como quem aceita”, acentua o ex-autarca. Ao acenar com a reconquista da principal cadeira da praça de 08 de Maio por parte do PS, Santarino preconiza que Coimbra deve reassumir papéis de liderança no plano regional e no contexto nacional.


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Vicente Moura, presidente do Comité Olímpico Português, saudou o Sport pelo esforço desenvolvido em prol do desporto

Os dois sócios mais antigos e antigos jogadores de basquetebol também foram homenageados. Gualter Lucas e Carlos Ferreira, vicepresidente e presidente do Sport, entregaram os galardões

Colectividade centenária vai ter instalações na Baixa e na Estrada de Eiras

Que venha agora a obra do novo pavilhão apreço que entidades, como o presidente do Comité Basquetebol, ka raté, Olímpico nacional, Vicente futsal, ju-jitsu, kib k oxing e Moura, proferiram na noite tiro são as modalidades que do centenário. Na impossio Sport Conimbricense tem bilidade de estar presente, actualmente para oferecer o Presidente da República, aos praticantes de desporto. que preside à Comissão de No passado, chegou a ter Honra do centenário, tamginástica, ciclismo, futebol, bém enviou os parabéns hóquei em patins e natação, por mensagem. que lhe permitiram acumuA prenda mais aguarlar um palmarés glorioso dada, foi “entregue” por gravado em inúmeros tro - &DUORV (QFDUQDomR QR ÀQDO féus e medalhas. do jantar. O presidente da O muito que este clube DXWDUTXLD FRQÀUPRX SHUDQWH já deu à cidade e ao despor- todos a conclusão do já longo WR UHJLRQDO H QDFLRQDO ÀFRX folhetim da cedência de um Carlos Encarnação entregou a Carlos Ferreira a planta do terreno patenteado nos testemu- terreno camarário à colectivinhos de reconhecimento e dade, prometido em 2000, e cidade onde está sedeado. EUD R 6SRUW GHFLGLX ÀFDU µ Lopes, Bruna Lopes e Ripara não haver mais dú vidas, cardo Carvalho. Pelo trabaO terreno não implica uma sublinhou o autarca. presenteou o presidente da há troca, pelo contrário. O aniversário foi tam- lho em prol do ikkboxing, Direcção, Carlos Ferreira, Segundo Carlos Encarna- bém o momento para a foram chamados ao palco com a planta do terreno. ção, o papel do Pavilhão da colectividade homenagear Marisa Franco, Fernando Resolvida esta questão, Palmeira, enquanto espaço homens e mulheres que aju- Cesário e Miguel Ribeiro. A O Sport Clube Conimbricense, que começou por o Sport deverá avançar de fruição desportiva e de daram a escrever a história ex-presidente da Direcção, chamar-se Sport Grupo Conimbricense, nasceu na Baixa para a concretização do lazer, será intensificado até ao momento. Alcides Ana Paula Santos, também e aí desenvolveu a sua actividade ao longo de 100 anos, novo pavilhão, essencial à no âmbito do projecto de Garcia, sócio número um foi reconhecida. proporcionando aos conimbricenses a prática de diversos continuidade, e até ao cres- revitalização da Baixa. Como se impõe numa e antigo jogador de basdesportos. cimento, das actividades “Este clube celebra 100 quetebol, foi um dos galar- festa, houve bolo, cantouPeso e halteres, luta greco-romana, esgrima, ciclismo, desportivas que promove. anos de teimosia, de luta doados da noite. Também -se os parabéns e um mobasquetebol, futebol, andebol, ginástica artística, tiro, autoO autarca frisou que o contínua pela manutenção, nesta modalidade, foram mento musical pelo Grupo mobilismo e motociclismo e os recentes ikbkoxing, akraté e facto de o clube vir a ter num ponto essencial da agraciados Luís Alberto e de Música Tradicional do ju-jitsu, contam-se entre as modalidades que fazem a história novas instalações não im- cidade. uQando outros dei - André Machado. No akraté, Coro dos Professores de deste singular clube. plica a sua saída da zona da xaram esta parte de Coim- foram homenageados Ema Coimbra. O Pavilhão da Palmeira, na Rua Simões de Castro, é, desde 1966, o espaço de referência: é a sede e o local de treinos e jogos. Antes disso, o principal palco do clube foi Deseja um bom ano a todos os clientes o extinto Campo do Arnado, que chegou a ser considerado “o grande parque desportivo da cidade”. Nele viveu, como de: António Luís Fernandes Quintãns guarda, o craque da equipa de futebol, o guarda-redes - Porcelanas Fernando Alves. - Cristais Futuramente, e conforme foi referido pelo presidente - Quadros ATIVOS da autarquia, o Sport vai estar localizado em dois pontos OR DEC OS TIG AR TIGUIDADES - Velharias (Compramos e vendemos) distintos da cidade, na Estrada de Eiras e na Rua Simões VELHARIAS E AN de Castro. LARGO DA FREIRIA, 5 E 6 - 3000-196 COIMBRA

O Sport Clube Conimbricense, fundado a 3 de Fevereiro de 1910, ganhou da Câmara Municipal de Coimbra a prenda que mais esperava: o terreno para a construção do novo pavilhão. A novidade foi dada pelo presidente da autarquia, em plena festa do primeiro centenário da colectividade da Baixa. O passo seguinte, será erguer a obra, na Estrada de Eiras.

IOLANDA CHAVES

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DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Alcides Garcia

O sócio número um Alcides Garcia, natural de Lagos da Beira, concelho de Oliveira do Hospital, é o sócio núm ero 1 do Sport. A menos de dois meses para completar os 90 anos, marcou presença na gala do centenário da colectividade aonde, na juventude, foi praticante de basquetebol. De uma lucidez invejável para a idade, par ticipou na festa comendo e bebendo ao lado de outros antigos sócios c o m o s q u a i s Alcides Garcia faz 90 anos partilhou algua 30 de Março próximo mas histórias do tempo em que era jogador. Foram outros tempos, sem dúvida, em que o basquetebol era jogado num recinto ao ar livre, em terra batida, com todos os inconvenientes, emoções e peripécias que aquelas condições (impensáveis nos dias de hoje) causavam. Alcides, morador no Bairro Norton de Matos, veio para Coimbra com 12 anos para trabalhar num armazém de mercearia na Rua da Moeda. Ganhou o gosto pelo basquetebol quando começou a estudar na Escola de Avelar Brotero à noite. No pátio havia uma tabela e os tempos livres eram ocupados a encestar. Tanto gostou que decidiu levar a modalidade a sério. Segundo contou ao Campeão, o seu primeiro clube foi o Conimbricense, um clube, já extinto, que existiu na freguesia da Sé Nova. Ficou por lá um ano e depois passou-se para o Sport Conimbricense aonde se manteve até ser campeão nacional, no início da década de 05. Não só saiu do clube como também deu por concluída a seu prestação à modalidade. A propósito do frio que se fazia sentir no Pavilhão da Palmeira, durante o jantar de aniversário, Alcides Garcia lembrou que no tempo dele os jogadores tinham de ir buscar lenha se quisessem ter banho quente a seguir aos jogos. “Outros tempos...”, diz sorrindo.

com uma das , na juventude, com um círculo) do ala sin (as José da Costa

ei que treinou equipas de hóqu

José da Costa

Foi jogador, treinador e dirigente José da Costa, 37 anos, conhecido ourives da Baixa de Coimbra e antigo presidente da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC), é o sócio número 3 O próprio diz-nos que foi um bocadinho de tudo naquele que diz ser o seu “clube do coração em Coimbra” (o Sporting é a outra paixão clubista). Foi atleta de hóquei em patins, seccionista, treinador da modalidade e dirigente da “casa”. Apesar de ter estado ligado a um outro desporto, reconhece o basquetebol como modalidade mais emblemática do clube, tanto pelos títulos conquistados, como pelos nomes que animaram a secção, como ainda por acontecimentos que proporcionava à cidade, como foi “a primeira vinda dos Globetrotters!” ma das histórias que partilhou U

com o nosso Jornal, num momento em que a necessidade de novas instalações se impõe, diz respeito à construção do Pavilhão da Palmeira, inaugurado em 1966. José da Costa recorda que era intenção do clube construír aquela infraestrutura em Santa Clara. Em visita a Coimbra, o ministro das Obras Públicas à altura ter-se-á interessado pelo assunto, mas negou a pretensão ao Sport. No local pretendido, viria a ser construído mais tarde o Estádio U niversitário. “Penso que o Sport deu uma rica ideia ao ministro...”, sublinha o empresário. Amor à camisola e muita carolice são, na opinião de José da Costa, os segredos da longevidade de um clube que não tem tido vida fácil do ponto GH YLVWD ÀQDQFHLUR PDV FRQWLQXD D QD senda dos feitos desportivos.

O empresário José da Costa sempre se destacou como um homem dedicado ao associativismo

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Saúda o Sport Clube Conimbricense pela passagem do seu centenário

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Zé Reis e a família Cantinho dos Reis dá os parabéns ao Sport Clube Conimbricense pelo seu centenário, desejando os maiores sucessos no futuro e que seja sempre um Sport Conimbricense VIVO e dedicado à população de Coimbra


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SPORT CONIMBRICENSE

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Modalidade-rainha no Sport Conimbricense

Neto de basquetebolista da casa

Basquetebol a caminho da subida de divisão I.C.

Fazendo jus ao lugar que conquistou na história do clube e no coração dos seus associados, o basquetebol do Sport Conimbricense, actualmente reduzido a uma equipa sénior, está a fazer uma época memorável, rumo à subida de divisão. Os rapazes, alguns formados no clube, estão determinados a dar essa prenda aos sócios no ano

em que a colectividade assinala o primeiro centenário. Treinados por um antigo atleta da casa, também ele jovem, têm vindo a conquistar os pontos necessários para chegarem à IDVH ÀQDO TXH GLWDUi TXDLV as duas equipas que ascenderão à divisão CNB1. No ano passado, a equiSD FKHJRX j IDVH ÀQDO PDV ÀFRX VH SHOD TXLQWD SRVLção. Este ano, perante a possibilidade, cada vez mais forte, de subir, o entusias-

mo está a ser ainda maior. Fernando Guimarães, o treinador, realça o bom ambiente de trabalho e sublinha o facto de alguns atletas se terem recusado a mudar para outros clubes, onde seriam compensados, para ajudarem o Sport a subir de divisão. “Vive-se aqui um ambiente fantástico. Apesar das instalações não serem as melhores, toda a gente é bem recebida. Tenho entre os atletas antigos colegas

do tempo em que era jogador, o que também proporciona uma coexistência fácil”, assinala o técnico. A equipa treina no Pavilhão da Palmeira, o n úico da colectividade, onde também recebe os adversários nos jogos caseiros. No caso de subida, o campo terá de ser outro que cumpra com DV PHGLGDV RÀFLDLV Num timbre sereno,Fernando Guimarães diz que prefere não pensar muito nisso agora.

Primeiro, quer subir, depois, “logo se verá”. Actualmente, as dificuldades são superadas por um espírito de sacrifício muito grande, da parte de atletas e equipa técnica, que só encontra explicação num amor à camisola que começa a ser raro nos dias que correm. Está previsto o regresso de um antigo atleta da “casa”, João Pereira, que a concretizar-se será também mais um reforço para a auto-estima colectiva.

Fernando Guimarães, 30 anos, licenciado em Economia, bancário de profissão, está a fazer a segunda época como treinador. Iniciou-se na modalidade no Olivais, mas mudou-se para o Sport por insistência do avô, Álvaro dos Santos Júnior, antigo basquete bolista do clube da Baixa. Entretanto, deu também os primeiros passos como treinador, na Académica, ao lado de Luís Santarino, que viu nele o potencial para esta função.

Ficha técnica TREINADOR Fernando Guimarães SECCIONISTA Eugénio Correia JOGADORES João Nunes, Vítor Santos, Bruno Rodrigues, Mauro Rodrigues, Nuno Pinto, Paulo Robalo, Paulo Fernandes, Carlos Coimbra, Ricardo Pimenta, João Brás, Renato Seabra, André Morais, Hector Carvalho, Eduardo Bernardes, Pedro Mendes e Diogo Carvalho. TREINO três vezes por semana, das 21h00 às 23h00, PÁGINA NA INTERNET http://sportclubconimbricense. blogspot.com/ PUBLICIDADE

Os rapazes do basquetebol querem dar a subida de divisão aos sócios como prenda pelo centenário

Secção emblemática

Clube venceu primeiro campeonato nacional

saúda o Sport Clube Conimbricense no seu 100.º Aniversário campeonato da 1.ª Divisão Nacional realizado em Portugal, na época de 1932-33 (na foto, o troféu). Entre outras datas memoráveis, em que o basquetebol fez furor no campeo-

nato distrital, o ano de 195 1 é digno de registo: o clube sagra-se Campeão Nacional de Basquetebol da 2.ªDivisão e presenteia a cidade acolhendo os famosos Harlem Globetrotters.

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Secção de Basquetebol do Sport Conimbricense é reconhecida entre sócios e dirigentes como a mais emblemática da colectividade. Criada a 6 de Janeiro de 1928, por iniciativa do associado António Dias de Carvalho, tem no seu historial VLJQLÀFDWLYDV YLWyULDV H QRPHV da modalidade que foram ÀJXUDV QDFLRQDLV FRPR p R caso de Manuel da Costa, o primeiro conimbricense internacional de basquetebol. Manuel da Costa, falecido em Fevereiro de 1966, jogou em Paris e Madrid e fez parte da equipa do Sport que conquistou o título de campeã no primeiro

A Câmara Municipal de Coimbra


SPORT CONIMBRICENSE

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Estão na origem do clube e ganham títulos nacionais e internacionais

Desportos de combate em crescendo Duas centenas de pessoas, com idades entre os 8 e os 40 anos, praticam desportos de combate no Sport Club Conimbricense (SCC). Dividem-se entre o ki kb oxing, o ka raté e o ju-jitsu. De acordo com um pequeno livro, da autoria de Rui Vasconcelos,

editado aquando dos 80 anos da colectividade, os desportos de combate estão na origem do SCC. “O Sport Grupo Conimbricense –assim se chamava, no início, o nosso clube – saiu de um núc leo de despor tistas que se dedicavam especialmente a exercícios de força, uma das

actividades mais populares da época”, lê-se na publicação. Os primeiros lugares de pódio e taças surgiram por via dos atletas de pesos e halteres e de luta g reco-romana. A ligação do clube a este tipo de desportos de força e de contacto manteve-se sempre, ain-

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da que noutras variantes. Actualmente, Gustavo Ferreira, director desportivo do clube (nove vezes campeão nacional de kikb oxing e actual presidente da Federação Portuguesa de Boxe Birmanês ), assinala um aumento do núm ero de praticantes, femininos e masculinos, sem distinção. Segundo disse ao “Campeão”, os desportos de combate são muito procurados por pessoas que apenas querem fazer exercício de manutenção e descomprimir ao fim do dia, o que não quer dizer que o lado competitivo esteja a ser descurado, pois os campeões da “casa” continuam a fazer-se e a destacar-se nos panoramas nacional e internacional. Nomes como Ema Lopes (campeã do Mundo de ka raté, este ano distinguida na Gala do D e s p o r t o d a C âm a r a Municipal de Coimbra),

Gustavo Ferreira, à direita, é o director desportivo do Sport Conimbricense. Kikboxing e Muay Thai são as especialidades dele

Miguel Ribeiro (campeão do Mundo de K 1 ), Marisa Franco (campeã ibérica de juniores em K 1 ) e Fernando Cesário (campeão nacional de muay thai) muito hon ram o Sport e ser vem de estímulo ao aparecimento de novos atletas que lhes querem seguir as pisadas. Integrado nas comemorações do centenário, realiza-se dia 23 de Março um estágio de

desportos de combate, a ter lugar no Pavilhão da Palmeira ou no multidespor tos da Solum. Gustavo Fer reira prevê a presença de 1.50 0 atletas, naquela que será uma significativa mostra de diferentes modalidades dentro do mesmo género. Para Abril, ainda sem data definida, está prevista a realização da Gala de MuayThai/K 1, Portugal vs Israel.

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Foram poucas as prendas, em tempo de aniversário

Comemoração dos 75 anos dá forças para o futuro Em dia de comemoração solene dos 75 anos, o Olivais recordou a sua vasta história, através do lançamento de um livro, mas, essencialmente, conseguiu forças para continuar um papel importante no basquetebol – formação e competição – sob o lema “juventude e dinamismo”. LUÍS SANTOS

O “Olivais Football Club”, fundado a 6 de Fevereiro de 1935,na altura para animar desportivamente, cultural e socialmente o que era uma zona dos arrabaldes de Coimbra, começou com o ping-pong, teve atletismo e futebol, mas a tendência para o basquetebol p q acentuou-se desde logo. Énesta modalidade que a colectividade tem grande palmarés, DSHVDU GDV GLÀFXOGDGHV HFRnómicas constantes e de não ser proprietária do terreno e do pavilhão. O programa comemorativo dos 57anos encerrou, sábado, com um almoço, no recinto desportivo, num dia

em que o clube honrou a memória de todos os que o ajudaram a construir, com a simplicidade de quem vive com parcos recursos, mas não baixa os braços e quer continuar como uma escola de formação, conforme sublinhou o p presidente da Direcção, Carlos nÂgelo. Os resultados falam por si e a melhor prenda –à falta de apoios imediatos para concretizar vários projectos –foi a obtenção de três títu los nacionais durante o ano das “bodas de diamante”. E para dar testemunho da importância do desporto, na formação dos jovens, esteve presente Paulo Mota Pinto, deputado do PSD por Coimbra e que já foi juiz do Tribunal Constitucional, que foi atleta do Olivais nos anos 80. O trabalho desenvolvido pelo clube mereceu, também, o elogio do presidente da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, Francisco Andrade, reiterado pelo vereador do desporto da Câmara Municipal de Coimbra. Luís Providência destacou a importância que o Olivais tem no tecido desportivo e social do concelho,

que nasceu como clube de bairro e, hoje, pelos resultados competitivos alcançados, tem dimensão nacional e internacional. Com 254 praticantes fe derados e 17equipas, desde o mini-basquetebol até aos seniores, o Olivais tem o pavilhão eng.ºAugusto Cor reia, com mais de 40 anos, a necessitar de constantes obras de manutenção, com a natural ambição da construir um novo nos terrenos contíguos. Segundo dados da Federação Portuguesa de Basquetebol, o Olivais é um dos maiores clubes da modalidade, sendo na presente época o que, a nível da formação, tem mais atletas federados e mais equipas em actividade, constituindo mesmo on úico do país que possui todos os escalões em femininos e masculinos. A nível regional é o que tem maior número de praticantes de minibasquete. Na época 2008/09, o Olivais foi, em femininos, campeão nacional da Liga, ganhou a Taça de Portugal, a Supertaça e sagrou-se campeão distrital em sub 16. Em masculinos, foi campeão distrital em sub 20.

O corte do bolo de aniversário, por Carlos Ângelo, presidente da Direcção, e Carlos Daniel, presidente das comemorações, marcou o fim dos festejos PUBLICIDADE

A Câmara Municipal de Coimbra saúda o Olivais Futebol Clube no seu 75.º Aniversário

Os órgãos autárquicos marcaram presença no Olivais: Francisco Rodeiro (presidente da Assembleia de Freguesia), Luís Providência (vereador do desporto), João Paulo Barbosa de Melo (vice-presidente da Câmara) e Francisco Andrade (presidente da Junta de Freguesia) PUBLICIDADE

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Congratula o Olivais Futebol Clube pela passagem do seu 75.º Aniversário Rua de Angola, n.º 81 A - B. Norton de Matos 3030-037 Coimbra - Telem: 966 308 090


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Uma edição que faltava para perpetuar 75 anos

Livro histórico, com amor e dedicação

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QD pSRFD GH H ÀQDlista do campeonato nacional de juniores em 1962/ 1963. 2 OLYUR IRL XP GHVDÀR D TXH VH GHGLFRX DÀQFDGDPHQWH H uma das melhores prendas do aniversário do Olivais. Esta colectânea de documen tos da vida do clube, profundamente ilustrada, revela “uma importância que ultrapassa o m â bito desportivo”, confor me assinalou, na sessão de apresentação, José Soares, sócio (n.º28) com mais de meio século, membro do conselho consultivo e vice-presidente da

Assembleia Geral. “Talvez seja do desconhecimento de muitos, mas o Olivais também teve importância social para alguns moradores do bairro, pois era neste clube que vinham tomar banho”, referiu, destacando que o clube abriu as portas a sócios e não sócios, teve um dos primeiros televisores que veio para Coimbra –a curiosidade foi tanta que era necessário pagar bilhete de entrada ,–e era o grande centro de encontro e convívio. Aproveitando a ocasião,

José Soares deixou uma sugestão:“A parte social sempre foi importante para o Olivais. Por isso, deixo um apelo à próxima Direcção, que irá ser eleita para o mês que vem, no sentido de ter um olhar mais solidário para com os nossos associados mais velhos. Estes já poderão praticar as várias modalidades, mas seguramente que poderão fazer ainda muita coisa”. E, lembrou, que já em 1988, os sócios Diamantino Curado, Vítor Curado e Augusto Neves, propuseram a criação de um nú cleo de veteranos.

Mais de 50 anos de associado

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Emblemas dourados para 23 sócios

No âmbito do aniver sário, os sócios do Olivais também foram alvo de uma homenagem, nomeadamente aqueles que são associados há mais de 50 anos. Os emblemas dourados foram entregues a José Horácio Franqueira, José Marques Monteiro, Fernando Augusto Rosado, David da Rocha Neves, João André Ferreira Batista,

Herculano Augusto Fonseca Morais, José Mendes dos Santos, Hermenegildo dos Santos Costa, Manuel Ferreira dos Santos, Armando Margalho, António Francisco Dias Pô ncio, José Rodrigues Franco, Carlos Manuel Franco Rodrigues, Justino Lopes Mendes Santos, José Abreu Antunes Soares, Américo Prazeres Castro, José Geraldo Ren-

dilho, Valdemar Moreira Ferreira, Vítor Alexandre Ramos, Luís Marques Pereira Moura, Vítor Manuel Figueiredo Simões, José Lemos Dias e Gonçalo Ferreira dos Santos. “Q ue esta IRWRJUDÀD VH UHSLWD TXDQGR o clube festejar 100 anos”, foi o desejo do sócio Vítor Ramos, e antigo atleta, que falou em nome dos homenageados.

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Carlos Sousa (da Bookpaper, empresa editora), Carlos Ângelo (presidente da Direcção do Olivais), Carlos Daniel (o autor da obra) e José Soares (que apresentou o livro)

m U trabalho de “alma e coração”, em que se envolveu Carlos Daniel, resultou num livro com mais de 25 0 páginas, RQGH ÀFDP SHUSHWXDGRV anos da história do Olivais Futebol Clube, um legado importante para as gerações vindouras. O autor, presidente da comissão das comemorações, é um antigo jogador e dirigente do clube, tendo sido campeão nacional de infantis


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FIGUEIRA DA FOZ

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Fim-de-semana marcado pela folia carnavalesca

Dupla animada reina à beira-mar G. B.

Milhares de foliões, cerca de 70 0 figurantes e um corso carnavalesco composto por 12 carros alegóricos, sete grupos de Carnaval e três escolas de samba prometem fazer da Figueira da Foz local de presença obrigatória para aqueles que, no Carnaval, aproveitam para colocar de lado as tristezas e dar largas à imaginação. João Baião e Rosa Amélia são rei e rainha à beira-mar, garantindo que, entre os dias 14 e 16 de Fevereiro, não há-de faltar folia e boa

disposição neste Carnaval que é já uma referên cia nacional. Reconhecida pela organização como “a grande aposta” para promover o evento quer a nível regional quer nacional, a escolha de Rosa Amélia –uma figura local –e João Baião, apresentador sobejamente conhecido dos portugueses, para reis do Carnaval da Figueira da Foz, garante que os milhares de visitantes que são esperados no evento não vão sair defraudados. “[Rosa Amélia e João Baião] são duas figuram

que se complementam e que, pela sua personalidade e capacidade de interacção com o público, garantem a animação”, conclui o administrador da Figueira Grande Turismo (FGT), Pedro Malta. Este ano, as festividades carnavalescas coincidem com uma prova desportiva internacional, o Portugal Meeting de Orientação, que decorre na Figueira da Foz entre os dias 13 e 16, reunindo cerca de 2 000 participantes (metade estrangeiros), fazendo com que as unidades hoteleiras

apresentem taxas de ocupação próximas dos 100 por cento. Pedro Malta admitiu ao nosso jornal que, com os dois eventos, a Figueira da Foz reúna, nestes dias, a visita de 50 000 pessoas, um número que, segundo o administrador da FGT, “faz com que o Carnaval da Figueira da Foz se assuma como um dos grandes eventos da folia carnavalesca da região Centro”. A avenida do Brasil é, por definição, o palco maior do Car naval da Figueira da Foz, onde o corso carnavalesco des-

filará nos dias 14 e 16 de Fevereiro. As três escolas de samba do concelho – Rainha, Novo Império e U nidos do Mato Grosso –prepararam para este ano os temas, respectivamente, “Volta ao Mundo em 80 dias”, “Novo Império à Procura da Descoberta” e “Cleópatra –Rainha do Egipto, Deusa da Passerelle”. No domingo, o grande GHVÀOH WHP LQtFLR D SDUWLU das 14h30 e terá transmissão televisiva em directo na RTP, com João Baião a cumprir a dupla função de rei e apresentador. Pedro Malta declarou

ao nosso Jornal que “além de potenciar a dinâm ica local associada ao Carnaval [através da partici pação das associações e forças vivas do concelho], este evento é também uma forma de divulgar e promover a Figueira da Foz enquanto destino turístico, nesta época do ano”. A festa conta com um orçamento a rondar os 150 000 euros, um va lor ligeiramente inferior ao do último ano e que, segundo o responsável da FGT, “reflecte a necessidade de conter as despesas”.

Rainha pela segunda vez

Rei depois do “namoro”

Rosa Amélia, a “peixeira do povo”

João Baião, carisma e popularidade

e VHJXUDPHQWH XPD ÀJXUD LQFRQWRUnável. Mulher moderna de trajes antigos, a “peixeira do povo”, como é carinhosamente chamada, é uma contadora de “estórias” nata, capaz de transmitir com encanto o legado, a história e as tradições da vila de pescadores onde foi criada. Personalidade forte e cativante, uma conversadora por natureza, Rosa Amélia volta a ser rainha no Carnaval da Figueira da Foz. Nascida em Buarcos a 15 de Dezembro de 1944, foi criada em casa dos avós, tendo desde pequena o gosto de mexer no peixe. m U a vida inteira dedi cada à venda do peixe leva-a a calcorrear caminho, primeiro por Coimbra, depois por Lisboa. Amiga de Simone de Oliveira H 0DUFR 3DXOR HQWUH RXWUDV ÀJXUDV PHdiáticas, que facilmente encantou com a sua maneira de ser, humilde e autêntica, é hoje a responsável pelo restaurante Forte Santa Catarina, na Figueira da Foz, uma casa onde os sabores do mar são mote de bem servir.

Esteve quase a ser rei do Carnaval da Figueira da Foz em 2009. Incompatibilidades de agenda não o permitiram PDV -RmR %DLmR WHUi ÀFDGR HQFDQWDGR com os ares desta cidade de extensos areais de praia. Figura popular e carismática da televisão portuguesa, celebrizada pela sua participação em programas de entretenimento, João Baião é sobejamente conhecido por ser uma pessoa bem disposta de energia contagiante. Nascido a 8 de Outubro GH p VHP G~YLGD XPD ÀJXUD GH relevo da televisão, do teatro, da revista H DWp GRV ÀOPHV GH DQLPDomR WHQGR emprestado a sua voz a algumas persoQDJHQV GH ÀOPHV SDUD RV PDLV MRYHQV Na Figueira da Foz, onde o esperam milhares de foliões, terá em Rosa Amélia um par certamente à altura.

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DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

&LQFR FHQWHQDV GH IROL}HV DQLPDP GHVÀOHV Àsemelhança dos anos anteriores, a vila da Carapinheira volta a festejar o Carnaval. No próximo domingo, dia 14, e na terçafeira, dia 16, os tradicionais corsos prometem animar as ruas da freguesia, com DV VXDV FRUHV FRUHRJUDÀDV músicas e algumas sátiras. Este ano, os desfiles contam com cerca de uma dezena de carros alegóricos e deverão reunir à volta de 500 foliões, entre crianças e adultos.

Como é da “praxe”, os corsos carnavalescos saem ao início da tarde, do Largo do Alhastro. Os foliões seguem depois para a Bandorreira e dali para a (VWiWXD GH 6 -RVp 2 GHVÀOH continua pela rua Nova, segue para o Alhastro e, dali, para o Mercado Grossista. No domingo, o corso termina com um lanche para todos os participantes. Organizada pela Junta de Freguesia da Carapinheira, esta festa tem o condão de

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congregar miú dos e graú dos, escolas, associações e colectividades da terra, assim como de localidades vizinhas (Meãs do Campo e S. Silvestre são duas das povoações que se associam mais uma vez aos corsos carnavalescos da vila de Montemor-o-Velho). m U dos grupos é o da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas da Carapinheira que participa com um carro alegórico, sendo que o tema escolhido HVWH DQR SDUD R GHVÀOH p ´2 Capuchinho Vermelho e o Lobo Mau”. Cada grupo participante elege, à sua escolha, o tema. (VWH HYHQWR DÀUPRX VH nos lútimos anos na vila do Baixo Mondego, impondose como uma manifestação popular. Acarinhada e dinamizada pela população, a festa carnavalesca é fei-

Carnaval na Carapinheira já é um sucesso

ta de convívio, música e muita animação. Partidas e brincadeiras são igualmente uma constante ao longo do GHVÀOH Para alguns, o sucesso do evento está na total liberdade de participação, sendo que cada folião pode juntar-se ao grupo quando bem entende, fazendo desta

festa uma manifestação bairrista. (QWUH ÀJXUDQWHV ´VDPbistas” e outros dançarinos, o espírito que prevalece é o de divertir e divertir-se, sem pretensões de concorrer com qualquer outro evento. Mais uma vez, a espontaneidade popular vai fazer esquecer a crise que grassa

no país, até porque, como diz o povo, “tristezas não pagam dívidas” e a “vida são dois dias”. Seja para aliviar o stress, relaxar ou simplesmente conviver, as comemorações do Carnaval na vila da Carapinheira recomendam-se a qualquer cidadão com espírito de folião.

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Bairro Norton de Matos palco de corso carnavalesco

Samba é o que mais ordena

O C a r n ava l “ m a i s brasileiro, que se realizabrasileiro de Portugal” rá no sambódromo Luís Alegria e animação são reforçou o programa de M a rq u e s n o d o m i n g o Garantido praticamente O Bairro Norton de Matos, qual coração da fre- com “a prata da casa”, o ingredientes mais do que animação este ano. Como (dia 14) e terça-feira (dia guesia de Santo António dos evento conta em especial certos do evento que, aos é tradição, a Mealhada 16) à tarde –o brasileiro Olivais, serve, pela quinta com o envolvimento da po- poucos, ganha cada vez volta a ter um rei de Alexandre Neto substiYH] GH SDOFR DR GHVÀOH GH pulação sénior e da comuni- maior expressão na cidade. terras de Vera Cruz, mas tuiu à última da hora o Com o intuito de incen- a grande novidade é a actor Eriberto Leão anCarnaval organizado pela dade estudantil da freguesia. De cariz marcadamente tivar o empenhamento dos aposta em festas noctur- teriormente apresentado Junta de Freguesia local. Meio milhar é o nú- popular, o evento assume-se participantes, a Junta de Fre- nas, numa tenda gigante. como rei do Car naval mero de foliões estimados não como sendo da fregue- guesia de Santo António dos Alexandre Neto, ac- 2010. Já Ana Filipa FerOlivais vai premiar a melhor tor que protag oniza a nandes e Luciana Rocha no corso carnavalesco que sia, mas de toda a cidade. Sem grandes recursos FRUHRJUDÀD PHOKRU P~VLFD personagem “Terên cio” são as damas de honor. promete grande animação naquela parte da cidade na nem grandes campanhas e melhor fantasia. Os desfiles são dois na telenovela brasileira Ao contrário das edi- “Paraíso”, e MelanySu - dos momentos altos das GH GLYXOJDomR R GHVÀOH WHP próxima terça-feira. O corso é composto progressivamente atraído ções anteriores, este ano a sana (jovem de Anadia festas de Car naval na PDLRULWDULDPHQWH SRU ÀJX- pessoas de outras partes rainha e porta-estandarte que o ano passado foi Mealhada que, ano após rantes, que se deslocam a pé, do concelho, revitalizando do corso carnavalesco serão eleita Miss Finalista) são ano, atraem milhares de HVWDQGR SUHYLVWR R GHVÀOH GH assim uma tradição que é cidadãs nacionais. as atracções principais espectadores. A par do O desfile começa às deste ano do corso luso- rei e da rainha, há seis bem portuguesa. cinco carros alegóricos. 14h30 e vai passar pela rua e travessa Verde Pinho, r uas de Pedro Álvares Cabral, Mouzinho de Albuquerque, Moçambique, Angola, Guiné, Vasco da Gestão e Contabilidade )RWRJUD¿D H '9' HP 'LJLWDO Gama, Macau, Adolfo IRC/ IRS Loureiro, drº Daniel de Matos e praceta Infante D. Henrique, terminando Telef./Fax: 231 949 464 - Telem.: 914 220 074/ 914 972 190 Rua do Brasil, Letra A, 1.º Andar - 3030-775 Coimbra na rua Mouzinho de AlC.C. do Mercado Municipal, Loja 7 - 3050-445 Pampilhosa Telef.: 239 823 209 - Fax: 239 823 247 foto.nogueira@hotmail.com buquerque. PUBLICIDADE

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escolas de samba, muitos figurantes e música con tagiante. A entrada custa cinco euros. A animação nocturna, que já arrancou no fim-de-semana passado, continua a amanhã (dia 12) com os grupos Esquetando a Bateria e Sambalêlê – A aleg ria na arte do pagode, no sábado (13) com a banda TV5, no domingo (14) com os g r upos U n ion Salcera e Toque Social, na segunda-feira (15) c o m a b a n d a Tr i b o e Grupo Pagode da Tijuca e na terça-feira (16) com Mistura Brasileira. Contas feitas, o Carnaval 2010 na Mealhada representa um investimento na ordem dos 200.000 euros, sendo que 50 por FHQWR GD YHUED p ÀQDQFLDda pela autarquia local. O C a r n ava l “ m a i s brasileiro de Portugal” realiza-se há mais de 30 anos.


SABORES DA ÉPOCA

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fes de cozinha mantém-na, pois, diz-se, confere ao prato um sabor mais agradável. Se estes primeiros cuidados, entre outros, devem VHU REVHUYDGRV FRP DÀQFR não menos importante é a qualidade dos ingredientes. Do vinho, seja ele maduro ou verde, às especiarias, tudo deve respeitar o estatuto da iguaria. O cliente, por certo apreciador, notará a diferença. Aludindo, quem sabe, ao aspecto do ciclóstomo que tantos apreciam e outros tantos abominam, Mário Varela Soares, professor universitário e autor do livro “A Divina Lampreia”, diz que “a Lampreia é um monstro, por isso a necessidade do livre arbítrio, a ausência de dogmas que são contrários à inteligência em que só os Homens de espírito conseguem dominar monstros e devorá-los”. Não é de estra-

nhar, portanto, que os apreciadores da lampreia façam vista grossa ao custo desta iguaria e, de bom grado, se prontifiquem a apreciá-la no prato assim que a época é propícia. Em meados de Janeiro começa a haver procura junto dos restaurantes. Para os pescadores, é a oportunidade de obter rendimento acrescido. Iguaria sazonal, a lampreia é aguardada com expectativa quer por aqueles que a querem no prato para a degustar quer pelos outros, que sabem o quanto ela vale DR ÀP GR PrV Justo preço para manjar apreciado

“O preço não afasta os apreciadores. Ao início do ano já começa a haver procura mas é a partir de Fevereiro, quando a lampreia anda em força nos rios, que não faltam

Sável e lampreia são assumidos como cartão de visita pela região Centro

Cinco concelhos unidos pela gastronomia Na divulgação da região Centro enquanto destino turístico, onde a gastronomia regional é assumida como importante cartão de visita, os municípios da Figueira da Foz, Montemoro-Velho, Penacova, Sever do Vouga e Murtosa surgiram, recentemente, unidos sob a égide da entidade regional Turismo Centro de Portugal, com o objectivo de promover, a uma só voz, um conjunto de eventos de carácter gastronómico que vão decorrer nestes concelhos ao longo dos

próximos meses e que têm como elemento comum o sável e a lampreia. Entre Fevereiro e Abril, são cerca de 50 restauran tes, espalhados por cinco concelhos dos distritos de Coimbra e Aveiro, onde os apreciadores da boa cozinha vão ter a oportunidade de (a)provar quer o sável quer a lampreia, mas também outros produtos UHJLRQDLV FHUWLÀFDGRV H GRces conventuais. A gastronomia é, desta forma, encarada como um pretexto adequado à divulgação das

potencialidades turísticas de cada território. Ao reunir em torno das duas iguarias da época um conjunto de eventos gastronómicos que já eram promovidos pelos cinco municípios, a Turismo Centro de Portugal espera conseguir combater o baixo tempo de estadia média por visitante, bem como a sazonalidade e a litoralidade, factores desfavoráveis que caracteri]DP D DÁXrQFLD GH WXULVWDV à região. Pedro Machado, presi-

dente da entidade regional, considera que é possível fazer dos eventos em torno da gastronomia e, em particular, deste, ligados ao sável e à lampreia, “um agente efectivo de quebra da sazonalidade turística com reflexos positivos nas dormidas e na economia regional, promovendo a cultura local e as singularidades de cada município, que apesar da sua proximidade geográfica possuem contextos sociais, naturais e históricos diferentes”.

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Restaurante

Luso - Brasileiro Cozinha Regional

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Telefone: 239 621 498 Estrada Nacional 111 - 3140-166 Meãs do Campo

ncomenda)

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RESTAURANTE

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Ângelo Fonseca, cozinheiro no restaurante Carmina de Matos, releva a importância de limpar bem a lampreia e de a deixar tempo suficiente a apurar o tempero

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Com a época da lampreia em pleno, são vários os eventos de carácter gastronómico dedicados ao ciclóstomo. A boa cozinha, tal como a arte de bem receber, é valor maior de um povo que pode orgulharse de ser português. Ser-se DQÀWULmR p GDU R PHOKRU GR que temos, por exemplo, serr vindo à mesa dos restaurantes cobiçadas iguarias, com a mestria de quem, ao longo dos tempos, apurou sabores e temperos ou estimou tradições e ensinamentos. A lampreia é um desses sublimes apelos ao palato, manjar apreciado quer a Norte quer a Sul de Portugal e, igualmente, servido com mestria na região g Centro. À bordalesa ou em arroz, bem pode variar o modo de confecção que não diminui a vontade de degustar a lampreia. Sendo estes os modos de servir o ciclóstomo mais conhecidos, importa dizer que, não sendo os n úicos, são aqueles que encantam o palato de maior nú mero de apreciadores. A preparação tem os seus segredos, leia-se, cuidados. Bem pode variar o condão do cozinheiro mas é unânime a convicção de que a limpeza da pele da lampreia deve merecer particular atenção. Do lodo não deve restar vestígio –ou o mínimo pos sível –sob pena de dar mau gosto a esta iguaria e deitar a perder todo o restante trabalho na sua confecção. Há quem recomende até retirar a pele ao “bicho”, mas a generalidade dos che-

clientes a bater às p portas dos restaurantes”, explica nÂgelo José Fonseca, cozinheiro no restaurante Carmina de Matos, em Coimbra. Neste que é um dos muitos locais onde a iguaria pode ser apreciada n[ a coluna do lado pode ver outros restaurantes que se recomendam], preparam-se, de véspera, três lampreias, que hão-de ser servidas a um grupo de apreciadores no dia seguinte. Em média, enquanto dura a época da lampreia, este restaurante gasta g cerca de 200. Àposta, os preços podem variar entre os 15 e os 25euros, com doses para duas ou quatro pessoas, respectivamente. Mais comensais –e se bom apetite tiverem –obriga a abrir os cordões à carteira. Voltando à cozinha, n gelo Fonseca entrega-se à dura tarefa de bem limpar as lampreias. Hão-de ser depois cortadas às postas, convenientemente regadas com vinho verde tinto, de boa colheita, e temperadas com alho porro e noz moscada, entre outros ingredientes. Antes de estar pronta para ser estufada, é deixada a apurar no tempero de um dia para o outro. “Não tem grandes segredos. Cada um dá o seu toque q p pessoal mas a base é a mesma”, comenta nÂgelo Fonseca. Aprendeu a receita em Coimbra. Reconhece que a forma de confecção é, no geral, semelhante entre os restaurantes, com variações ao gosto de cada cozinheiro.

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Lampreia exige mestria na sua preparação

Onde comer boa lampreia

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QUINTA-FEIRA


EMPRESAS & NEGÓCIOS

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RA Concept

FUNDAÇÃO 20 de Julho de 2009 RAMO Construção civil MORADA Rua do Brasil 68, 1.º, 3030-775 Coimbra ENDEREÇO ELECTRÓNICO www.ra-concept.pt

Trabalhadores da Caetano Auto recebem diplomas

Ricardo Arnaut é o director técnico da empresa

intenção é também mostrar o nosso trabalho”, comentou, adiantando que a empresa vai procurar abarcar os dois principais segmentos de mercado (o médio/ baixo e o de luxo).

Com 31 anos, o jovem empreendedor considera que para se singrar no sector há que associar rigor DR SURÀVVLRQDOLVPR UD]mR por que defende que “as nossas obras não são para

se irem fazendo;é chegar e executar”. A RA Concept realiza ainda a projectos de licenciamento, levantamentos topográficos e fiscalizações.

Obras das novas instalações da Makro avançam em Eiras em Eiras, mas escusou-se a “emitir qualquer comentário” sobre o projecto. António Pinheiro, da direcção de Marketing da Makro, adiantou, no en tanto, que estão em curso as conversações para a alienação das actuais instalações, no Vale das Flores, e que a LeroyMerlin é uma das empresas auscultadas pela cadeia de distribuição –com estabelecimentos

Investimento da Media Markt em Coimbra em causa A cadeia alemã de distribuição de electrodomésticos e electrónica Media Mark t poderá não avançar com a intenção de abertura de uma loja em Coimbra. A empresa manifestou interesse em instalar-se no edifício da Auto-Industrial, ao Arnado, tendo já obtido o respectivo licenciamento. A direcção de mark eting revelou ao “Campeão” que, neste momento, a multinacional “não sabe se vai abrir a loja” na cidade. A evolução da conjuntura económica poderá estar na origem do adiamento. Presente em 14 países europeus, a marca conta entrar este ano no mercado chinês, em parceria com uma empresa de Taiw an.

BENEDITA OLIVEIRA

Os trabalhos de terraplenagem para a construção das novas instalações da Makro Cash & Carry,na rua Adriano Lucas, em Eiras, arrancaram na semana passada. A retalhista francesa vai ocupar o terreno situado entre o “Diário de Coimbra” e a cooperativa farmacêutica Plural. A direcção da empresa FRQÀUPRX DR QRVVR -RUQDO a intenção de se instalar

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B R E V E S

Empresa aposta em serviço de qualidade e os vários subempreiteiros, visando sempre a satisfação Apesar da conjuntura dos clientes”, referiu o dieconómica não estar de rector técnico. feição, há empresários que O engenheiro, que se investem em contra-ciclo. recusa a fazer uma gestão Éo caso de Ricardo Ar - de gabinete –“o que eu naut que acredita que “é gosto é de andar na obra”, nos tempos de crise que confessa –, diz que só se deve apostar”. Para não dá garantia vitalícia às que, frisou, “quando as obras, porque os materiais coisas melhorarem nós já não duram para sempre. cá estamos”. “E se por acaso houver Engenheiro civil, o jo- algum problema, cá estavem empresário abriu o mos nós para assumir”, ano passado a RA Concept acrescenta. com o propósito de marcar Com parcerias com a diferença no sector da empresas de domótica e construção civil. mobiliário para escritório, Especializado em di- restauração e hotelaria, recção de obra, Ricardo entre outras, a RA Concept Arnaut está consciente das consegue ainda fornecer GLÀFXOGDGHV PDV FRQYLFWR serviços/materiais a custos que o profissionalismo, mais competitivos. qualidade de serviço e preCom o tempo, notou, ços competitivos são os consegue-se estabelecer ingredientes do sucesso no uma rede de conhecimensector. Em cerca de meio tos e assim, continuou, gaano de actividade, a empre- rantir projectos tipo “chave sa já soma algumas obras, na mão” extremamente em sendo que actualmente conta. tem três a decorrer –a ins Tendo pequenas emtalação de um ginásio (nos presas ou particulares como Olivais) e a remodelação principais clientes, a emprede um café (junto à Rua do sa tem-se dedicado essenBrasil) e de uma pizzaria cialmente à remodelação de (em Cantanhede). lojas e habitações. Mediar, gerir e diriTrata-se de um segmengir as obras dos clientes, to de mercado com elevado garantindo-lhes o respeito potencial em Coimbra, integral dos projectos, o dado o estado de degradauso de produtos de qualida- ção do parque habitacional de e, não menos importante na cidade (e não só). no sector, o cumprimento U m dos objectivos da de prazos, são os princi- RA Concept no futuro pais serviços da empresa. passa pela compra e, após “Basicamente fazemos a remodelação, venda de OLJDomR HQWUH FOLHQWHV ÀQDLV apartamentos. “A nossa

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QUINTA-FEIRA

na zona de Lisboa, Porto e Algarve, a empresa francesa de artigos de bricolage, construção e decoração LeroyMerlin está em fase de expansão, estando prevista para breve a abertura de uma loja em Matosinhos. A obra, executada por dois empreiteiros, deverá estar concluída ainda no decorrer deste ano. A mudança da Makro insere-se no âm bito da

HVWUDWpJLD GH DÀUPDomR H remodelação da rede de lojas no país. O loteamento desta zona vai obrigar à construção de novos arruamentos. -i QR WRSR 1RUWH GHVWH amplo terreno deverá instalar-se a cadeia de supermercados Pingo Doce. Segundo apurou o “Campeão” junto de fontes autárquicas, R *UXSR -HUyQLPR 0DUWLQV

pondera reforçar a sua presença em Coimbra, com a abertura de uma loja nas traseiras do Retail Parkde Eiras –mais avançado está, no entanto, o processo inerente à instalação da marca junto à congénere superfície comercial de Taveiro. O Pingo Doce tem actualmente lojas na “Baixa” de Coimbra, em Celas, no Calhabé e na Portela do Mondego.

Dezasseis funcionários da Caetano Auto (Centro) receberam no passado dia 1 os diplomas no m â bito do Programa 1RYDV 2SRUWXQLGDGHV 5HFRQKHFLPHQWR 9DOLGDomR H &HUWLÀcação de Competências). Atenta à necessidade de qualificação dos seus recursos humanos e consciente de que trabalhadores mais realizados pessoalmente HQIUHQWDP PHOKRU RV GHVDÀRV a empresa de Eiras criou condições para executar este projecto, contando com o apoio da entidade formadora CEARTE. Os colaboradores da Caetano Auto contam ainda com a Fundação Salvador Caetano, que para além de apoios e benefícios nom â bito da saú de, família e bem-estar, concede subsídios e prémios escolares aos colaboradores que se preocupam com a sua formação individual e apostam na progressão do seu nível de escolaridade.

Grupo Lágrimas Hotels&Emotions dedica mês aos enamorados Revisitar os palcos de “amores épicos” e desfrutar de uma massagem a dois ao ÀQDO GR GLD VmR DOJXPDV GDV propostas do Grupo Lágrimas Hotels& Emotions para este mês. Ao longo de Fevereiro, o Grupo celebra o “Mês da Paixão” nas suas unidades (localizadas em Coimbra, Porto, Algarve e Lisboa) com uma tarifa convidativa (100 euros por noite, em quarto duplo standard, com pequeno almoço incluído –excepto de 12 a 16 de Fevereiro), sendo que aos clientes que optem SRU ÀFDU XPD VHJXQGD QRLWH será oferecida uma garrafa de FKDPSDQKH -i QR GLD GH 6 Valentim os restaurantes do Grupo garantem uma experinê cia gastronómica diferente.


A CAMINHO DO MUNDIAL

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A sempre favorita Alemanha não ganha há 20 anos

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adversário é a Argentina (jogo qu Novemb de Enke), Aachen e a 29 d JDP HP Hungria. Frankfurt FRP D % depois ru A Ale integrada po D, jo na prim fase co Austráli (13 de Ju n h o ) Sérvia (18 de Junho) Gana (23 Junho). A rentemen pupilos não terã GLÀFXOGDG em frent Exceptuando os anos de 1930 e 1950, em que não disputaram sequer a qualificação, os alemães marcaram presença em todas as edições desta competição da FIFA. Olhando para o que têm feito é per tinente questionar: Podia

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Capitão Ballack quer colocar as mãos na taça

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jogar-se um Mundial sem a força do futebol germânico?Podia, mas não era a mesma coisa.

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Para conseguir esse deLUÍS CARLOS MELO siderato conta com o cereJá lá vai o tempo da EUDO FDSLWmR 0LFKDHO %DOODcélebre expressão “a bola é ck,que aspirará a levantar redonda, são 11 contra 11 e a taça naquela que deve QR ÀP JDQKD D $OHPDQKDµ ser a sua última presença mas a realidade tem mos- numa grande competição, trado que os germânicos e outros como Miroslav são sempre candidatos à K lose, Podolski ou Phili vitória. Este ano não foge pp Lahm. à regra. Ausência notada será a Campeã do Mundo em do malogrado guarda-redes 1954, 1974 e 1990, a Ale - Robert Enke, e até por isso manha procura o quarto é de crer que os alemães ceptro que tem fugido por dobrem o empenho com o pouco, em várias ocasiões, objectivo de lhe dedicar um nos lútimos vinte anos. eventual êxito. Depois do lútimo triun Foi fácil o caminho fo em Itália, a selecção da qualificação. Empaalemã foi eliminada nos tes nos dois jogos com a TXDUWRV GH ÀQDO QRV GRLV Finlân dia e vitórias nos Mundiais seguintes (Esta- restantes, diante da Rússia, dos U nidos1́994 e Fran - País de Gales, Azerbeijão e ça1́998). Liechtenstein. O poderio Em 2002, na Coreia/ germânico deixou poucos Japão esteve quase a re- indiferentes sobretudo nos gressar aos triunfos, mas confrontos com os difíceis SHUGHX D ÀQDO SDUD R %UD- russos de Guus Hiddink. sil de Scolari. No último Ficou a certeza que há Campeonato do Mundo, qqualidade e dinâmica p para há quatro anos, a jogar em algo interessante na África casa, alcançou o terceiro do Sul. lugar após vitória sobre a Na preparação para a selecção portuguesa. prova o seleccionador já Agora, sob o comando agendou quatro encontros de Joachim Lö ,wpode ser de preparação ainda em que alcance o b́ocadinho´ solo europeu. Em Muque tem faltado. nique, a 3 de Março, o

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ville em 1923, numa família pobre que foi despojada das suas terras. Em 1963, a trabalhar na antiga Checoslováquia, Mabhida recebeu de Oliver Tambo o convite,

q aceitou, p que para voltar à África e desenvolver o grupo armado do partido ANC, o U m kh onto w e Sizw e (MK ), a Lança da Nação.

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U m dos novos está dios construídos tendo em vista o campeonato do mundo mora em Durban, a maior cidade da província de aw KZ ulu-Natal. O inovador Estádio Moses Mabhida é inspirado na bandeira nacional sul-africana. Dizem os resSRQViYHLV SHOD VXD HGLÀFDção que o grande arco que ostenta simboliza a união de um país apaixonado pelo desporto. Mais: “Os dois mastros do arco no lado sul do estádio unem-se para formar uma n úica base no lado norte, simbolizando a nova unidade de uma nação anteriormente dividida”.


CULTURA

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“Histórias de Cabaret” é exibido no TAGV O filme do cineasta norte-americano Abel Ferrara, “Histórias de Cabaret” (2007), cujo título original é “Go Go Girls”, é exibido hoje à noite, pelas 21h30, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra. A acção desenrola-se no RayRubys’ 3DUDGLVH XP VRÀVWLFDGR FDEDUHW GH 0DQKDWWDQ DGministrado pelo carismático empresário RayRuby . O paraíso é, porém, perturbado quando a falência parece inevitável e as bailarinas ameaçam fazer greve. Decidido a não abdicar do seu sonho, RayRuby compra um bilhete de lotaria com a convicção de que, numa noite mágica, lhe pode sair a sorte grande. Os bilhetes para esta sessão de cinema estão à venda no TAGV e têm o custo de cinco euros (ou quatro euros para os estudantes).

Livro “Inocente/Not Guilty” é apresentado na Fnac Nicolas Bento passou dois anos e meio em prisões do Reino U nido, na ala reservada aos criminosos mais perigosos. Sem nunca perder a esperança, este português e a sua fa mília lutaram, contra tudo e contra todos, até à sua libertação. “Inocente/ Not Guilty” é a história, contada na primeira pessoa, deste português que se viu envolvido numa teia de mentiras e numa conspiração internacional, em que a Justiça passou para segundo plano. O livro, da autoria de Patrícia Lucas e do próprio Nicolas Bento, é apresentado hoje, pelas 18h30, na Fnac do Fórum Coimbra, pelo bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho e Pinto e pelo sub-director de Informação da RTP, José Manuel Portugal.

Religiões são tema de debate em Montemor-o-Velho No âm bito das co memorações do quinto centenário do nascimento de Fernão Mendes Pinto, prossegue hoje em Montemor-o-Velho o ciclo de conferências “Q ue o Mar Fosse Tinta e o Céu Papel”. Para falar sobre o tema das religiões enquanto vertentes de fraternidaGH H FRQÁLWR SDUWLFLSDP no debate João Maria André, professor catedrático da Faculdade de Letras de Coimbra e especialista em )LORVRÀD GR 5HQDVFLPHQWR José Luís Ferreira, padre católico da Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue e José Manuel Leite, pastor da Igreja Evangélica Presbiteriana. A sessão tem início a partir das 21h00, na biblioteca municipal de Montemor-o-Velho.

gos da Escola de Coimbra, os fatos de Carnaval criados pelas crianças com materiais reciclados ou reutilizáveis, vão estar em exposição no Fórum Coimbra (Piso 0), entre os dias 13 e 21 de Fevereiro. “A Natureza e os elementos que a compõem” foi o tema desta acção, através da qual Multi Mall Management, responsável pela gestão do espaço comercial, pretende promo“Virou!” é o título ver o espírito criativo das do álbum de estreia do crianças e, simultâneamente, quinteto Diabo na Cruz, alertá-las para a importância composto por Jorge Cruz, das boas práticas ambientais. Bernardo Barata (voz e Esta iniciativa contou com a baixo), João Gil (teclados), participação das escolas dos João Pinheiro (bateria) e agrupamento Inês de Castro B Fachada (viola e vozes). e Martim de Freitas, e do Em espectáculo no Centro Centro de Apoio Social de de Artes e Espectáculos Pais e Amigos da Escola –Ser (CAE) da Figueira da Foz, Capaz. Cada turma teve de, amanhã, pelas 21h30, o para além de criar o fato de grupo vai apresentar este Carnaval, elaborar uma frase seu registo musical, uma que explique a importância mistura de rockcom in do elemento da Natureza ÁXrQFLDV GR IROFORUH H GD no bom funcionamento do música tradicional portu ecossistema. O melhor dos 21 guesa, que conta com o selo trabalhos apresentados verá da editora Flor Caveira. Os recompensado o seu esforço bilhetes custam 10 euros e com um prémio de 050 euros estão à venda na bilheteira em material didáctico. do CAE e na Internet, em .cae.pt w .

Diabo na Cruz divulgam álbum de estreia

Arte à mesa do restaurante Nacional

Máscaras inspiram crianças

A partir de hoje e até ao dia 19 de Fevereiro, o Até ao dia 27de Feve CoimbraShopping (Piso reiro está patente ao públi 1) acolhe uma exposição co no restaurante Nacional sobre o tema “Máscara do uma exposição de pintura da autoria de Fernando Mundo”. A mostra integra Cosme. A mostra, inaugu- um conjunto de cartazes rada no início do mês, dá elaborados por alunos da uinta das Flo continuidade à iniciativa Escola da Q de cariz cultural “A Arte res, no âmbito das discipli Serve-se à Mesa”, através QDV GH 'HVHQKR H 2ÀFLda qual artistas das mais na Multimédia. Ciente de variadas vertentes têm sido que as máscaras traduzem convidados para divulgar as toda a alegria e colorido suas obras neste conhecido representativo da época espaço gastronómico loca- que agora se comemora, lizado na “Baixa” da cidade a administração do CoimbraShopping pretende com de Coimbra. esta iniciativa reforçar os laços com a comunidade Fatos de Carnaval local e, simultaneamente, a partir de materiais dar a conhecer a cultura de outros países, ao nível da reciclados $ SDUWLU GH XP GHVDÀR função que a máscara assulançado às escolas, jardins me em algumas sociedades, de infância e ao Centro de enquanto registo do patriApoio Social de Pais e Ami- mónio cultural e artístico.

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

V I N A G R E T A S

Conversa numa aldeia do interior –Então já viu, ti Bernardino, aquela coisa? uQal coisa? Parece que agora a gente já pode casar uns com os outros, não precisa ser mulher. Oh homem não pense nisso. Essas coisas não são para nós. Isso é só lá baixo. Eles é que gostam dessas modernices. Mas parece que as mulheres também tal e coisa… Pudera, com homens destes!... Primeiro na função mas não na postura – O nosso primeiro até é capaz de ser um tipo porreiro, mas tem uma tendência para a asneira que até mete impressão. Determinado, corajoso, acreditamos na sua boa vontade em levar o país para a frente, embora não o esteja a conseguir. Mas não haverá ninguém que o aconselhe a ter uma postura de Estado?Deixa-se embrulhar em coisitas que valem o que valem, mas que não valem um Primeiro-Ministro. Éo curso, são os projectos, são os freeports, são as escutas, são as bocas que vai mandando, são as conversas de mal dizer em restaurante, que raio virá a seguir? Será que ainda não se deu conta que é mesmo Primeiro-Ministro?Ou nem ele acredita? A última esperança – A Justiça pode não atravessar o seu melhor momento e não atravessa mesmo. Mas os magistrados, uns e outros, que se cuidem. Não se deixem dividir porque isso é o que muita gente quer. E uma vez instaladas a divisão, a anarquia e a desmotivação no seio do poder judicial, então o país afunda-se irremediavelmente. Reside na Justiça a lútima rés tea de esperança de um povo amargurado. Não a deixem morrer por favor. Até a japonesa adormeceu! – A discussão dos novos Estatutos da Académica corre o sério risco de se transformar numa obra de “Santa Engrácia”. Dos 07 artigos que compõem a futura constituição da Briosa, apenas oito foram aprovados em Assembleia Geral de sócios. Pelo andar da carruagem, talvez

no próximo mandato, ou nos imputou a alguns dirigentes do próximos, cheguem a alguma PS. Avesso ao uso de neologismos, o redactor das Vinagretas conclusão. uQem aproveitou bem a discussão foi a japonesa confessa desconhecer o signiapaixonada pela Académica. ÀFDGR GH ©DIIDLUVª DODUGHDQNa ausência da Mancha Negra, do, por isso, o seu estado de que tanto a anima, a nipónica ignorância acerca da opinião deixou-se embalar profun- de Manuela Moura Guedes. damente pela eloquência dos uQanto à misoginia, alegada por Felícia Cabrita, dizem os tribunos da noite. dicionários tratar-se de aversão Cuidado com as rodas dos homens às relações sexuais com mulheres. A avaliar dos Smart –Há cerca de duas semanas, na Rua Mário Au- pela opinião expressa pela gusto de Almeida, no Bairro jornalista do Sol, parece haver Norton de Matos, em Coim- razões para temer pela demora bra, um automóvel Smart no crescimento da taxa de amanheceu assente em cima natalidade em Portugal. de tijolos, sem as quatro rodas. Amigos como eles eram As Vinagretas sabem que foi ltima edição do apresentada queixa de furto I... –Na penú “de duas rodas completas” na semanário Sol, Manuel MonPSP e que esta ocorrência foi teiro, ex-presidente do Partido tomada como algo de insólito. da Nova Democracia e antigo PP, desancou Insólito, ou não, a verdade é líder do CDS/ que, passados alguns dias, uma o seu ex-amigo Paulo Portas. notícia vinda de Cantanhede Sob o título “A encenação de dá-nos conta de um furto Portas e de Sócrates”, o articusemelhante. Ora, já vão dois! lista começa por advertir que, uQem foi smart (esperto) para “em política, ter ideias contra comprar o pequeno utilitário, a corrente é um exercício é melhor que o seja também disponível para poucos”. A para guardar as rodas, porque propósito do Orçamento do Estado para 2010, Monteiro das três uma:ou são raras ou são caras ou são caras e raras. assinala uma declaração de Portas a associar a abstenção PP a alegado pa Disse misoginia? –Se - do CDS/ gundo uma edição recente do triotismo. “Pelo caminho”, Correio da Manhã (a de 31 de segundo o articulista, Paulo Janeiro de 2010), a jornalista Portas “deixou cair as banManuela Moura Guedes (TVI) deiras que prometeu como é de opinião que “José Sócrates inegociáveis”. “Demonstrounão tem a«ffairs»com mulhe - se, uma vez mais, que Portas res”. Felícia Cabrita, jornalista dá tanto valor às causas que do semanário Sol, estranhou, diz defender como à primeira segunda-feira, em declarações à camisa que vestiu”, acentua Manuel Monteiro. SIC/ Notícias, a misoginia que

Conquistador? –No caderno “Vidas”, do último sábado, o Correio da Manhã (CM) voltou a debruçar-se sobre presumíveis conquistas de José Sócrates. Segundo o CM, o primeiro-ministro “ganhou fama de «D. Juan»” desde o termo de um longo namoro com a jornalista Fernanda Câncio, do Diário de Notícias, por sinal um dos jornais cuja orientação editorial parece ser do agrado do chefe do Governo. A avaliar pelo relato divulgado pelo referido caderno do CM, o primeiro-ministro andará de olho em Célia Tavares ou Guta Moura Guedes, mas poGHUi QmR HVWDU GHVFDUWDGD D UHFRQFLOLDomR FRP 6RÀD )DYD (ex-mulher de Sócrates).


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S E A R A

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A L H E I A

“Não são precisos mais professores. (...) Tem de haver um equilíbrio entre as necessidades de docentes e o nú mero de alunos –não podemos contratar em excesso”. Isabel Alçada, ministra da Educação, na Visão de 04/02/2010

Amigos como eles eram... II –Na perspectiva de Manuel Monteiro, aquilo que move Paulo Portas “não é a Nação nem os pobres nem tãopouco os agricultores ou os pequenos empresários”. Segundo o articulista, “o importante para Portas é a proximidade do poder, a gestão de certos silêncios, as contrapartidas pessoais ou a negociação de lugares para um punhado de seguidores”. A Concluir, Monteiro alega que Portas “está demasiado preso a José Sócrates para, com total liberdade e verdadeira independência, poder ser oposição”. Contraproducente – “Voyeurismo”, “coscuvilhice” e “striptease fiscal”. Foram vários os termos usados nos ~OWLPRV GLDV SDUD FODVVLÀFDU D proposta socialista de publicar os rendimentos de todos os contribuintes na Internet. Nós por cá consideramos que ao invés de evitar a corrupção, a medida bem poderia revelarse contraproducente para os intuitos governamentais, já que permitiria constatar o previsível: que há remunerações diferenciadas para funções idênticas. Ora “o feitiço bem podia virar-se contra o feiticeiro”, uma vez que a proposta em vez de servir a causa da transparência era bem pos sível abrir uma escalada sem precedentes na reivindicação de salários iguais para funções iguais. E não é que era justo. Teorias –A Presidente da Repú blica da Argentina, que recentemente demitiu por decreto o representante do Banco Central, que por sua vez não aceitou a demissão por não respeitar a autonomia da instituição e apelou à Justiça, é notícia nesta rubrica não por causa da crise institucional que desgasta o Governo há várias semanas (isso também cá temos), mas por defender que carne suína é melhor do que Viagra. O discurso PUBLICIDADE

invulgar dá que pensar, mas até pode ter alguma lógica. Afinal, a fama de “macho latino” dos portugueses bem pode estar relacionada com o consumo da dita carne que é indiscutivelmente das mais comercializadas no país. Olho pr´o negócio –É bem provável que numa próxima visita turística ao património inca, no Peru, os portugueses seja surpreendidos com algo bastante familiar. É que é naque le território, considerado uma das sete maravilhas do mundo, que as antigas automotoras da Linha do Vouga, no distrito de Aveiro, estão ao serviço. Não vendo utilidade nem reconhecendo potencialidades, a CP resolver ceder os ditos comboios ao desbarato. uQem agradece tal falta de visão é o turismo peruano que desde Outubro passado assegura, com muito estilo, a ligação entre Ollanta, a lútima cidade inca ainda habita da, e Machu Pichu. Há leitão na outra dimensão –O Twitter é um dos mais recentes fenómenos da Internet, uma espécie de outra dimensão pouco conhecida da maior parte das pessoas, inclusivamente dos cibernautas. Nesta singular rede social vocacionada para a troca de mensagens (que não podem exceder os 140 caracteres), cruza-se gente de todos os quadrantes da vida, numa vertiginosa partilha de ideias, sem fronteiras. Há quem corra o risco de ser mal interpretado, mas há também quem consiga pô r de pé um evento à escala nacional de que é exemplo um denominado Jantar do Leitão que vai reunir, no próximo dia 28, na uQinta do Louredo, em Águeda, perto de uma centena (ou mais!) de utilizadores do Twitter. Entre os convivas inscritos, estão António Nogueira Leite (ex-secretário de Estado do PSD), Luciano Alvarez (jornalista do Pú blico),

António Prô a (vogal da distri tal de Lisboa do PSD), José Carlos Barbosa (deputado do PS na Assembleia Municipal de Paredes), entre outros. O antigo secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, foi um dos entusiastas do convívio, mas ao que parece não estará presente, por PRWLYRV SURÀVVLRQDLV

Ruivo, aproveitamos esta oportunidade para lhe (re)enviar um lembrete acerca de umas perguntas que há muito lhe foram dirigidas pela nossa Redacção e continuam sem respostas. Percebemos que é um homem ocupado, mas caramba...

Jantar indigesto –Isto de fazerem coincidir acontecimentos pú blicos com a meia Os organizadores do final da Taça Carlsberg entre o acontecimento –A organi - Sporting e o Benfica, com os zação do Jantar do Leitão, em leões a perderem aos primeiros Águeda, está por conta dos minutos, foi muito penoso para blicas. uQe o conimbricenses Mário Ruivo algumas figuras pú (socialista, director distrital da diga Pedro Machado, presidente Segurança Social) e Carlos Fer- do Turismo Centro de Portugal, reira (social-democrata, chefe que no jantar de apresentação da de Gabinete da presidente da iniciativa Figueira GastronómiCâmara Municipal de Miranda ca, ainda acalentou a esperança do Corvo). Se outras coligações de uma reviralvolta quando os PS-PSD são impensáveis no leões já estavam a perder por actual quadro político, esta 1-3... Àparte de qualquer “in parece estar a correr bem e as digestão” clubística, a iniciativa “Vinagretas” formulam votos gastronómica tenha muito supara que assim continue, pelo cesso, para bem dos restaurantes PHQRV DWp DR ÀQDO GR HYHQWR aderentes, da cidade anfitriã e do Relativamente ao Dr. Mário turismo, é claro!

CARTOON

Zaug

“Parece que Portugal está em morte lenta e que o Orçamento é a sua declaração de óbito. Mas,ao contrário do que por aí se diz, o putativo cadáver não tem um problema económico irresolú vel. (...) O país não tem escassez de diagnósticos nem de remédios. Portugal não tem, sequer, falta de quem os possa DSOLFDU FRP HÀFiFLD H FRUDJHP 0DV 3RUWXJDO WHP LVVR VLP um problema político sério. Portugal tem um sistema político doente, fechado sobre si mesmo e à sociedade, autista”. Pedro Norton, na Visão de 04/02/2010 “Não me parece que ele M [ anuel Alegre]seja capaz de suscitar apoios generalizados à esquerda”. Octávio Teixeira, ex-líder parlamentar do PCP, na Visão de 04/02/2010 “U ma garantia tenho:se for absolutamente necessário o apoio do PCP para a eleição de um candidato de esquerda, de certeza que o PCP não deixará de o dar”. Idem, Ibidem “Balsemão e Mário Crespo são minhas testemunhas contra Sócrates”. Manuela Moura Guedes, no jornal “i” de 04/02/2010 “Acho absolutamente lamentável esse jornalismo que posso FODVVLÀFDU FRPR MRUQDOLVPR GH EXUDFR GH IHFKDGXUD EDVHDGR em escutas telefónicas, em conversas privadas, que não têm relevância criminal, com o objectivo de atacar pessoas”. José Sócrates, em declarações à TSF a 06/02/2010 “Não contribuo para essa infâmia, nem contribuo para a degra dação da vida pú blica. (...) Comentar conversas telefónicas de outros é coisa que não faço, é atitude que me parece indecorosa e desprezível”. Idem, Ibidem “Apesar de todos os avisos (...) os nossos partidos decidiram vestir os bibes dos meninos birrentos e deram ao país o mais triste espectáculo. A semana que termina é para esquecer no que diz respeito à política. (...) É melhor que trabalhem para o país que os elegeu e tenham alguma vergonha na cara. Até os meninos birrentos pedem desculpa quando se portam mal”. Francisco Moita Flores, no Correio da Manhã de 07/02/2010 “José Sócrates foi posto novamente no olho do furacão. O plano que lhe é atribuído pode ser uma enorme mentira, a sua divulgação uma irresponsabilidade e uma enorme ilegalidade. Mas Sócrates já não pode fugir a isso tudo. Sócrates foi eleito e tem direito a governar, mas a verdade é que, sem perder legitimidade, vai perdendo condições”. José Leite Pereira, no Jornal de Notícias de 07/02/2010

Uma escultura para o Dr. Arnaut

“Como Alberto João Jardim governa a Madeira há mais tempo do que Robert Mugabe o iZ mbabw e, há quem goste de descre ver a ilha como uma repú blica das bananas ou então uma nação africana com um déspota agarrado ao poder. M [ as]nem o pior dos críticos do presidente do Governo regional se atreveria a equipará-lo seriamente a Mugabe. O erro, aliás, é comparar Jardim a estrangeiros, mesmo que o seu estilo lembre uma mistura entre Chávez e Berlusconi”. Leonídio Paulo Ferreira, no Diário de Notícias de 08/02/2010


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Por um “punhado” de €s…! Corrupção…! Uma profunda “chaga”! Que importa e exige um “combate” eficiente, eficaz e… célere. No que concerne à investigação por parte da – mundialmente, renomada – Polícia Judiciária (PJ), sabemos que imprime celeridade, acompanhada de outros dois “condimentos” supra referidos – eficiência e eficácia. Estamos convictos, que “não é por aqui…”! Bem pelo contrário! E, são inúmeros e complexos os casos que “desembrulha”. Com manifesta e reconhecida competência. Segundo alguns “entendidos”, a corrupção poderá apresentar quatro “faces”, a saber: conflito de interesses, extorsão económica, gratifica-

ções e suborno. Resumidamente, explicitaremos cada uma das práticas ilícitas, acima mencionadas. Assim e no que respeita ao conflito de interesses, diremos que existe, quando alguém propícia benefícios – por inequívocos interesses – através de uma empresa a outra (s), onde possui relações privilegiadas. Relativamente à extorsão económica, diremos que se traduz na “disponibilidade” de quem detém o poder de decisão para dentro de uma organização para “alimentar” outros, e beneficiando, pessoalmente, de “dávidas” de um corruptor. Uma das práticas mais usuais é a da informação

privilegiada, “fazendo-se pagar” por tal acto. As “apelidadas” gratificações serão as de maior complexidade. “Destrinçar” o, supostamente, legal do ilícito. Da pequena à “significativa lembrança”. Podemos resumir. Da “proximidade” de alguém com um fornecedor. Particularmente, quando de forma continuada. Quanto ao suborno, consabidamente, verificase quando uma empresa ou pessoa “desembolsa” determinada quantia para adqui r i r ben e f í c i o s o u vantagens. Tem por objecto final, obter resultados – de acordo com os seus interesses – por parte de quem tem o poder de decisão. Aqui, “exige”, sem-

pre, um corruptor e um “corrupto”. Neste caso, o desiderato a atingir é, claramente, através da subfacturação. Contudo, uma questão deve “assaltar” os espíritos. Como “angariar” dinheiro para suportar a prática de suborno? Pagamento através de cheque? Jamais! Daí, “forjarem-se esquemas”! Que têm de “contornar” a contabilidade formal. Existem, de certo, outras formas para além das que passaremos a expor. Reportemos, apenas, três: sobrefacturação, “offshores” e empresas fictícias. Seria despiciente exemplificar, dado que todos sabemos o que representam.

PEDRO SOUSA LOPES

Ninguém carece de ser “expert”, para concluir que, “a jusante”, se verifica uma “panóplia” de actos – de todo, “abonatórios” – que “suportam” a corrupção e a fraude. Falências fraudulentas, Fraude fiscal, Financiamento partidário, Portas “giratórias” entre o económico e o político e Tráfico de influências serão as mais comuns e conhecidas. Porque razão, nos EUA, “o caso Madoff” foi “sentenciado” em escassos meses? E, nos Açores, um caso de pedofilia? Será necessário alterar a lei processual penal?

Questiona o anónimo cidadão. Existirá uma Justiça para o “pobre ou anónimo”? Uma outra para o “poderoso ou notável”? O que se exige é um procedimento judicial igualitário! Os portugueses, de certo, querem uma Justiça célere! Em nome da… Justiça! REGISTO: O sorteio da fase de qualificação do Euro 2010. Portugal, Dinamarca, Noruega, Chipre e Islândia fazem parte do Grupo H.

Acabe com as dores nas articulações! tante da cartilagem. Com a possível a melhoria da descoberta da glucosami- osteoartrose inicial. na e da condroitina, duas Até hoje, diversos A investigação cien- substâncias naturais com estudos realizados WtÀFD GHVFREULX XP WUDWD- um papel fundamental com glucosamina e mento capaz de travar a na síntese da cartilagem, condroitina, comdeterioração das articula- parece ter sido encontrada binadas ou isolao}HV $ VXEVWkQFLD HÀFD] uma solução para travar a das, sustentam este no extracto de marisco, deterioração da cartilagem efeito positivo. A para o tratamento e pre- relacionada com a idade, parte importante venção da osteoartrose que de outro modo limita- é que estas subschama-se glucosamina. ria a liberdade de cada um. tâncias do marisco No entanto, existem ou- Alguns acreditam mesmo estão disponíveis em tros factores envolvidos que a utilização regular comprimidos e podem destas duas substân cias ser tomados para estimuna saúd e da cartilagem pode reparar a cartilagem lar a produção natural de articular. U ma substância activa designada sulfato já deteriorada, tornando cartilagem. de condroitina, um comExiste um momento Sulfato de glucosamina – eficácia assegurada ponente estrutural imporna vida de todos em que A glucosamina encontra-se comercialmente disponível sob 3 formas:cloridrato de glucosamina (HCl), sulfato de glucosamina e N-acetilglucosamina. A n úica forma que GHPRQVWURX WHU HIHLWRV ÀiYHLV IRL R VXOIDWR GH JOXFRVDPLQD $ H[SOLFDomR p D VHJXLQWH a glucosamina necessita do grupo sulfato (que contém enxofre) para funcionar. Existem vários produtos no mercado que contêm glucosamina e condroitina. m U GRV PDLV HÀFD]HV p R %LR$FWLYR *OXFRVDPLQD 'XSOR j YHQGD HP IDUPiFLDV FXMD IyUPXOD FRQWpP DV VXEVWkQFLDV VRE D IRUPD GH VXOIDWR SDUD XPD PHOKRU HÀFiFLD H FXMRV UHVXOWDGRV HVWmR FLHQWLÀFDPHQWH GRFXPHQWDGRV $R FRQWUiULR GH RXWURV SURGXWRV 4XDQWR D FDUWLODJHP VH GHVJDVWD RV RVVRV ÀFDP H[SRVWRV este suplemento contém a dose mínima diária recomendada (1000mg de sulfato de HQWUH VL FDXVDQGR LQÁDPDomR GRU H ULJLGH] GDV DUWLFXODo}HV glucosamina e 800mg de sulfato de e imobilidade. A glucosamina e a condroitina previne estes condroitina que de acordo com os acontecimentos fornecendo a matéria prima necessária ao investigadores é a dose necessária seu organismo, para produzir cartilagem articular saudável, para obter bons resultados). Outra suave e elástica. A combinação das duas substâncias (sulfato GDV YDQWDJHQV GR %LR$FWLYR *OXde glucosamina e condroitina) provou conseguir: FRVDPLQD 'XSOR p QmR DSUHVHQWDU Reduzir a dor das articulações; os efeitos secundários dos AINEs $XPHQWDU D OXEULÀFDomR GDV DUWLFXODo}HV DQWL LQÁDPDWyULRV QmR HVWHUyLGHV Estimular a reparação da cartilagem; habitualmente utilizados nos casos Inibir as enzimas que destroem as cartilagens; de doenças nas articulações. Preservar o espaço de articulação; $FWXDU HQTXDQWR DQWL LQÁDPDWyULR É um facto que a cartilagem protectora das nossas articulações começa a deteriorar-se ao longo do tempo, levando eventualmente a uma situação dolorosa e debilitante designada osteoartrose. A boa notícia é que pode impedir o desenvolvimento desse desgaste – e provavelmente ajudar a repará-lo.

as articulações se tornam dolorosas e a perda de mobilidade parece inevitável. A osteoartrose é uma deterioração gradual da cartilagem articular que provoca sintomas como dor, inchaço, e fraca mobilidade. A boa notícia é que investigadores identificaram algumas substân cias no marisco que estão envolvidas na síntese de car tilag em, substância extremamente elástica, forte e flexível que une as extremidades dos ossos e previne a sua fricção directa.

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Produtos ultracongelados são o presente e o futuro L. S.

O grupo empresarial Patrigold, de Coimbra, que tem no seu seio a produção e comercialização de produtos ultracongelados, espera atingir no corrente ano uma facturação de 40 milhões de euros, segundo o sóciogerente António Monteiro. “A área dos ultracongelados é o presente e o futuro, porque actualmente é difícil de comportar os custos de ter um padeiro ou um pasteleiro a trabalhar em horário nocturno”, refere o empresário, que possui uma gama de 180 produtos, muitos dos quais se podem encontrar nas grandes superfícies dos grupos Sonae, Auchan e El Corte Inglés, no canal Horeca (hotelaria, restauração e cafés) e em África. “Tudo o que possuo não foi acidente de percurso, mas estudado e planeado, aproveitando, igualmente, as oportunidades de compra e venda”, declarou António Monteiro no programa “Dois dedos de conversa”, realizado na Góis Joalheiro e transmitido, domingo, na Rádio Regional do Centro (96.2 FM). O esperado crescimento de cinco milhões de euros de facturação, em 2010, envolve as empresas do grupo, que são a Beiradis - de comércio de máquinas de produtos ali-

O poiarense António Monteiro criou, em Coimbra, o grupo empresarial Patrigold, que espera facturar este ano 40 milhões de euros

mentares, incluindo tabaco -, a Nutriprodução - com fábrica na zona industrial de Vila Nova de Poiares-, a Nutriva - com delegações em Lisboa e no Porto -, e a Estudacoimbra - que possui o Ginásio de Educação inserido na rede Da Vinci, um centro de explicações desde o ensino básico ao superior. A parceria com um grupo internacional forte e a criação de uma loja própria, a abrir em Coimbra, são dois dos projectos que António Monteiro espera concreti-

zar este ano, num universo empresarial com cerca de 100 trabalhadores e que tem apenas como sócia a mulher. O empresário, de 44 anos, natural de Poiares, começou, há 22 anos, com um restaurante em Seia, tendo depois lançado-se num investimento de que resultou a quarta maior empresa do distrito da Guarda, a qual vendeu. Criou uma empresa em Coimbra, a Beiradis, que entre 2002 e 2008 teve um forte crescimento com a aquisição de nove con-

correntes, e esteve associado à multinacional Bianchi. O facto de estar sediado em Coimbra, no parque empresarial de Eiras, tem como vantagem a facilidade de reunir pessoas de Norte e do Sul, refere António Monteiro, que confessa “ter pena” de ver a cidade “passar ao lado de um projecto industrial forte”, que passaria pela criação de um espaço empresarial junto ao IP3, perto do IC2 e da A1 e com acesso ao porto marítimo da Figueira da Foz.


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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 158

SEIS SINÓNIMOS DE VIDA

Tema de hoje – VIDA (sinónimos de)

HORIZONTAIS 1 – Vida. Pelo. Vida. 2 – Nome próprio masculino. Vida. Dito de viva voz. 3 – Miados. Fulgores. Vida. 4 – Nota do tradutor (abr). Símbolo de rádio. 5 – Agência Espacial Europeia (abr). Alinhamento. 6 – Plural (abr). Sorria. Contracção. Pata. 7 – Íntimo. Albergais. Equivalente. 8 – Vida. Vida. Faz desaparecer. 9 – Guarneceras de asas. Vida. VERTICAIS 1 – Vida. Cigarro de droga. 2 – Nome próprio masculino. 9LGD SO ± 1RPH SUySULR IHPLQLQR 3DQHOD ± 9LGD 6X¿[R TXH H[SULPH D LGHLD GH DFWLYLGDGH ± 6HQKRUD ± &ODUHLUDV ± &DMDGR ,GHV ± 9LGD $GLYLQKDU ± 6X¿[R TXH H[SULPH D ideia de doença. Aspecto. 10 – Entoai. 11 – Ousar. 12 – Magoaras. Nome de letra grega. 13 – Que cresce na areia. Página (abr). 14 – Dispensário Antituberculoso (abr). Interjeição usada SDUD H[SXOVDU DOJXpP ± 2V (VWDYDP

DE FEVEREIRO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

PROBLEMA N.º 158/A

HORIZONTAIS 1 – Nome próprio masculino. Esguelha. 2 – Vagabunda. Rezara. 3 – Segues. Símbolo de prata. 4 – Dama de companhia. Enganar-se em. 5 – Avarenta. Certo número. 6 – Símbolo de alumínio. Aviva (o lume). Popa. 7 – Fazes troça. Colheita dos frutos de um ano. 8 – Montanha. Cólera. 9 – Ene. Espaço de tempo. 10 – Nome próprio feminino. Curar. 11 – Dívida que se contraiu sem intenção de pagar. Pouco densa. VERTICAIS 1 – Nome próprio feminino. Abismo. Política Agrícola Comum (abr). 2 – Bolsa. Rio de Portugal. Nota musical. 3 – Torna suave (vinho). 'HFUpSLWR ± 0HQFLRQDYD 3RUFR ± $VD (PEDUDoDU ([WUDWHUUHVWUH (abr). 6 – Sossegadas. 7 – Nome de letra grega. Centelha. EncontrasWH ± $JULFXOWDU (VWLPXODU ± /D]HU %DOHOD ± 7DPEpP *UDQGH quantidade. Anual. 11 – Graça. Mandamento. Periquito.

Utilizando todas as sílabas constantes do quadro, formar seis sinónimos de vida. PRÉMIOS – Obra literária, oferta da PORTO EDITORA; SUpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH È*8,$ H QR ¿QDO GR PrV PDLV XP SUpPLR HVSHFLDO ± 'LFLRQiULR GH 9HUERV 3RUWXJXHVHV YDOLRVD e útil oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES ± $Wp DR GLD GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.º 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.º 150: Maria Isabel Ferreira Negrão, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; e Maria Antonieta 6HUUDV GH 0RXULVFDV FRP SUpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH È*8,$

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 150: Horizontais – 1 – lareira, espirro. 2 – u, ea, gripe, me, r. 3 – vento, o, l, Natal. 4 – art, G L UXD ± V pGHQ JHOR U ± SV WH RO VD ± XD QHYRHLURV FF 8 – frio, edito, arar. 9 – Aires, esa, kispo. Verticais – 1 – luvas, ufa. ± D HU SDUL ± UHQWHV LU ± ($7 G 1Rp ± L 2GHWH V ± DJ QHYH ± DUR RGH ± L HLV ± (3/ LWD ± Vp JRUR ± S QLHOR k. 12 – ima, l, sai.13 – retrós, rs. 14 – r, au, ACAP. 15 – orlar, cró. Problema n.º 150/A: Horizontais – 1 – partida, cas. 2 – ar, DUDGD Up ± OHU EULWD L ± DQRV DUHQDV ± WD HLV UXD ± R $UL ira, t. 7 – ali, uma, ro. 8 – brocas, ruím. 9 – r, molar, apa. 10 – as, serás, ad. 11 – sim, máscara. Verticais – 1 – palato, Brás. 2 – arena, DU VL ± U UR DORP P ± WD VpULFRV ± ,5% ,, DOpP ± GDUiV usara. 7 – adir, im, ras. 8 – aterrar, sc. 9 – e, anua, ua, a. 10 – ar, aa, ripar. 11 – seis, tomada. Leia o provérbio – Antes que o Inverno venha procura a lenha!... (QLJPD ¿JXUDGR Sol de Inverno, chuva no Verão.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operações apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida H[SUHVVmR SRSXODU

PALPITANDO Quase todos apanhados pelas surpresas ~QLFD D DGLYLQKDU R UHVXOtado dos sadinos com as ´iJXLDVµ 5HJLVWH VH TXH Miguel Correia constituiu, também, uma excepção, ao apostar no triunfo da AcaGpPLFD HQTXDQWR TXH R

FRP TXH R 3RUWR YHQFHX D 1DYDO IRL YDWLFLQDGR SRU Francisco Andrade e José 0DQXHO 3XUH]D 2 FDOHQGiULR GD jornada é o seguinte: sexta-feira, dia 12 – 3DoRV

A maioria dos elementos deste painel de prognósticos da Liga principal de futebol não conseguiu acertar na derrota do Sporting frente à Académica (1-2), nem no empate entre

R 6HW~EDO H R %HQÀFD $ WDEHOD FODVVLÀFDWLYD UHJLVtou apenas uma alteração – Fátima Ramos alcançou Helena Freitas – com a presidente da Câmara de 0LUDQGD GR &RUYR D VHU D

PALPITANDO

JOSÉ ALBERTO COELHO

FRANCISCO ANDRADE

ÁLVARO AMARO

CARLOS ENCARNAÇÃO

MÁRIO CAMPOS

JOSÉ M. PUREZA

ACADÉMICA X OLHANENSE

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NAVAL X GUIMARÃES LEIXÕES X FC PORTO

PONTOS

de Ferreira-Sporting, às K 6SRUW7Y sábado, dia 13 – Benfica-BeleQHQVHV jV K 6SRUW7Y /HL[}HV 3RUWR jV K 573 domingo, dia 14 – Leiria-Setúbal,

$FDGpPLFD 2OKDQHQVH H 1DFLRQDO 5LR $YH WRGRV jV K %UDJD 0DUtWLPR jV K 6SRUW7Y segunda-feira, dia 15 – 1DYDO *XLPDUmHV jV K 6SRUW7Y

JOSÉ M. CANAVARRO

MÁRIO NOGUEIRA

FÁTIMA RAMOS

HELENA FREITAS

MIGUEL CORREIA

MARTA BRINCA

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FUTEBOL

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rádio...

ACADÉMICA - OLHANENSE DOMINGO, DIA 14, ÀS 16H Comentários: Francisco Andrade

Relato: Luís Carlos Melo

ABC

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com


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Eventual violação do segredo de Justiça

Director-adjunto do “Campeão” irá responder a 17 de Fevereiro O jornalista Rui Avelar, director-adjunto do “Campeão”, irá ser julgado, a partir de quarta-feira, por eventual violação do segredo de Justiça, alegadamente praticada quando noticiou a constituição do então vereador Luís Vilar (PS) como arguido. O julgamento esteve previsto para Março de 2008, mas o magistrado judicial então colocado no 2º. Juízo do Tribunal Criminal de Coimbra considerou extinto o procedimento criminal à luz da revisão do Código de Processo Penal (CPP) feita em 2007. A extinção do procedimento criminal contra o nosso redactor, entretanto anulada, prendeu-se com o facto de o juiz José Quaresma ter entendido que, perante a “alteração de paradigma” atinente ao segredo de Justiça, Rui Avelar desfruta do regime penal mais favorável. Segundo o magis-

trado, houve uma mudança de paradigma a ponto de o segredo de Justiça ter agora carácter excepcional. De resto, a defesa do director-adjunto do “Campeão”, a cargo dos advogados António Fontes e Joana Lourenço, propõe-se demonstrar que, independentemente da alteração do CPP operada em 2007, o jornalista, contrariamente à tese do Ministério Público, não cometeu o crime que lhe é imputado. Constituído arguido há quatro anos, Avelar foi alvo de dedução de acusação por parte do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, sendo que Luís Vilar, anterior líder concelhio do PS, constituiu-se como assistente e reclama uma indemnização de 50 000 euros. O caso prende-se com a publicação, em Abril de 2006, de uma notícia a dar conta de

que o outrora presidente da Comissão Concelhia do PS/ Coimbra (então vereador e vogal da Comissão Executiva da Região de Turismo do Centro) tinha sido constituído arguido. Em Setembro de 2007, o DIAP deduziu acusação a Luís Vilar pela presumível autoria de cinco crimes: corrupção passiva para acto LOtFLWR WUiÀFR GH LQÁXrQFLDV financiamento partidário PUBLICIDADE

ilícito e dois de abuso de poder. Em meados de 2008, o Tribunal de Instrução Criminal reiterou a acusação imputada ao outrora autarca, FXMD DXGLrQFLD GH MXOJDPHQWR teve início marcado para 22 de Maio de 2009 (adiado devido à realização de uma perícia às contas do arguido). Ex-membro do Conselho Geral do Sindicato dos

Jornalistas, Rui Avelar, 52 anos de idade, ingressou na SURÀVVmR HP 0DLR GH frequentou o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Jornalistas (CFPJ) de Paris, IRL GLUHFWRU GD $JrQFLD /XVD director-adjunto do Diário de Coimbra e o primeiro chefe de Redacção do diário As Beiras. Em abono de Rui Avelar, que prescindiu da abertura de instrução, prestarão teste-

munho José de Faria Costa (anterior presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Direito de Coimbra), Lino Vinhal (director do “Campeão”), Eduardo Oliveira e 6LOYD H[ SUHVLGHQWH GD $JrQcia Lusa), Eduardo Dâmaso (director-adjunto do Correio da Manhã), Luís Marinho (antigo vice-presidente do Parlamento Europeu) e João Silva (ex-vereador).

Frederico Lourenço em elogio ao poeta

Escrita de Alegre é para dizer o que deve ser dito

Alegre gracejou que, aos 73 anos de idade, ainda não está à beira da reforma

a entrega ter sido feita em Coimbra. Num gracejo, o poeta DÀUPRX TXH WDO WULEXWR QmR VLJQLÀFD D VXD SDVVDJHP j reforma. Além do presidente da FIC, Rui Alarcão, assistiram à cerimónia, entre outras individualidades, José de Faria Costa, Abílio Hernandez, António Pedro Pita, António Arnaut, D. Duarte Nuno, Teresa Alegre, Henrique Fernandes, Helena Freitas, António Vilhena, Alfredo Castanheira Neves, Eliana Gersão, Arménia Coimbra, Maria do Rosário Gama, Elísio Estanque, Maria João Avillez, Martim Portugal, Luís Alcoforado, Celeste Amaro, Cardoso da Costa e Paula Arnaut.

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“Manuel Alegre nunca escreveu para agradar; escreve para dizer o que deve VHU GLWRµ DÀUPRX ViEDGR o professor universitário Frederico Lourenço, por ocasião da entrega ao poeta do “Tributo consagração” de GD )XQGDomR GH ,QrV GH Castro. Membro do júri que entendeu distinguir o poeta e o padre José Tolentino de Mendonça, Frederico Lourenço disse que a poesia de Manuel Alegre, sendo nascida da revolta, é marcada pelo deslumbramento perante a vida. Trata-se de poesia dotada de profundo alcance ético, concluiu o docente universitário. O prémio literário instituído pela Fundação, em fase de terceira edição, coube ao livro “O viajante sem sono”, de Tolentino de Mendonça, cuja obra literária foi elogiada por outro professor universitário, José Carlos Seabra Pereira. Presidido por Aníbal Pinto de Castro, o júri era formado por Seabra Pereira, Frederico Lourenço, Mário Cláudio e Fernando Guimarães. Manuel Alegre, autor de poemas como “As mãos” e “Trova do vento que passa”, expressou satisfação por se tratar de um tributo da )XQGDomR GH ,QrV GH &DVWUR (FIC) e regozijou-se por


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Comemorações do centenário

Condeixa faz “leitura crítica e elogiosa” da República B.O.

Os bisnetos do compositor de “A Portuguesa” abrirem, na passada sexta-feira, dia 5 de Fevereiro, as comemorações do centenário da República em Condeixa-a-Nova.

Francisco Keil do Amaral, Pedro Lopes de Mendonça e Henrique Lopes de Mendonça proferiram uma conferência sobre o contexto em que o seu bisavô, Alfredo Keil, criou a canção patriótica mais tarde adoptada como hino nacional.

Já a 5 de Março (às 18h00), é a vez de José Jorge Letria se deslocar a esta vila para “contar a República aos mais pequenos”. Ao longo dos próximos oito meses, o município assinala a efeméride no quinto dia de cada mês com iniciativas

de vária índole. “Achamos que a implantação da República é uma das datas mais relevantes da História portuguesa”, referiu o presidente da autarquia local, na passada quinta-feira, em conferência de Imprensa. Este

acontecimento “marcou o início de um novo ciclo político e abriu a porta da esperança e modernidade à sociedade portuguesa”, comentou Jorge Bento, acrescentando que os “valores sociais, políticos e culturais” da I República “se

mantêm vivos” e actuais. O município, contudo, alertou, pretende fazer destas comemorações um espaço GH ´UHÁH[mR FUtWLFDµ VREUH R WHPD DERUGDQGR FRQÁLWRV H consequências decorrentes deste acontecimento histórico.

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Cortejo infantil dá início à festa

Cinco dias de folia em Miranda do Corvo O Carnaval começa a ser festejado amanhã, sexta-feira, na vila de Miranda do Corvo. As crianças das escolas préprimárias do concelho dão início ao programa de cinco dias, com um cortejo previsto para as 10h00. No sábado, os mais crescidos são desafiados a dar continuidade à folia, com um baile no Salão dos Bombeiros Voluntários, a partir das 22h00, com fundo musical da responsabilidade do agrupamento “NGK”. É esperado que compareçam em grande número e igualmente animados para um noite carnavalesca a preceito, organizada pela Associação Humanitária. No chamado Domingo Gordo, foliões de todas as idades saem à rua, por volta das 15h00, para o sempre aguar-

GDGR GHVÀOH FDUQDYDOHVFR FRP carros alegóricos e mascarados apeados. Mais uma vez, é esperado que as ruas se encham de cor e alegria porque, como diz o ditado, “tristezas, não pagam dívidas”. Este ano, juntam-se à farra os bombos de São Sebastião Darque Viana do Castelo. Na segunda-feira, às 22h00, há baile, desta vez no salão do Grupo Recreativo Mirandense, com o conjunto musical “Ritual Dueça”, e na terça-feira, o corso volta às ruas da vila, com o grupo de bombos de Souto da Casa do Fundão como convidado. O Carnaval mirandense, organizado pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal de Miranda do Corvo, é uma realidade graças ao empenho de instituições e colectividades locais.

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