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O Executivo da Freguesia de S. Paulo de Frades, convida a visitar Logo de Deus por Altura das Festas em Honra de S. Frutuoso de 6 a 14 Abril

A comparĂŞncia (ou nĂŁo) do anterior presidente da Câmara de Penela em audiĂŞncia de julgamento, por eventual autoria de LuĂ­s Marinho um crime de prevaricação, estĂĄ, por ora, Ă mercĂŞ do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra. O “CampeĂŁoâ€? apurou que um parecer da autoria do jurista Manuel Costa Andrade preco/XtV 0DULQKR FRQVLGHUD TXH ´R Ă€P GD niza a ilibação de Paulo JĂşlio, a quem o MinistĂŠrio PĂşblico de(XURSD VLJQLĂ€FDUi D SUHFLSLWDomR QXP DELVPR duziu acusação por prevaricação devido a um concurso para a GH LQVHJXUDQoD GH FRQĂ LWRV GH GHVFRQĂ€DQoD chefia de uma divisĂŁo da autarquia. PĂĄgina 02

Vidas (d)escritas

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2 ÀP GD (XURSD serå um abismo

TXH Vy QRV SRGH OHYDU D FRQĂ LWRV EHP PDLV graves e complicadosâ€?. Esta personalidade de Coimbra, que foi, durante cinco anos, vice-presidente do Parlamento Europeu, critica de forma contundente “a lĂłgica poOtWLFD OLEHUDO GH SUHGRPtQLR H GH DĂ€UPDomR alemĂŁ, que ĂŠ interpretada por uma senhora (Angela Merkel), que vem do Lesteâ€?. Marinho refere, com muita mĂĄgoa, que a França estĂĄ a prestar um mau serviço Ă Europa, aceitando como uma inevitabilidade o comando da senhora Merkel. PĂĄgina 05

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Catedråtico de Direito defende absolvição de Paulo Júlio

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Anterior presidente da Câmara de Penela pediu um parecer ao penalista Manuel Costa Andrade

ConcessionĂĄrio de marca alemĂŁ alude a falcatruas

SĂł por “magiaâ€? houve venda de tantos autocarros da MAN A empresa MAN/Braga, cuja insolvĂŞncia foi requerida, alega, em documento chegado Ă Redacção do “CampeĂŁoâ€?, que “sĂł por ÂŤmagiaÂťâ€? a MAN/Portugal vendeu tantos autocarros a diversos serviços pĂşblicos. Como noticiou o nosso Jornal (vide a edição impressa de 07 de Março [de 2013] e a electrĂłnica de 05 do mesmo mĂŞs), a PolĂ­cia JudiciĂĄria estendeu a Coimbra uma investigação, desencadeada em Braga, acerca de comissĂľes alegadamente pagas aquando da venda de autocarros a empresas ou serviços pertencentes a autarquias. PĂĄgina 04

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POLĂ?TICA

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Ex-presidente de Penela aguarda decisão do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra

Parecer de catedrĂĄtico de Direito preconiza ilibação de Paulo JĂşlio de acusação, procuradoradjunto, entende que o outrora autarca “decidiu condicionarâ€? o sobredito Concorrentes procedimento concursal conformados SDUD D FKHĂ€D GD 'LYLVmR GH Cultura, Turismo, DesporPaulo JĂşlio presidiu ao to e Juventude da CMP. jĂşri de um concurso em AlĂŠm de sĂł licenciados que triunfou um primo dele em HistĂłria da Arte serem (relativamente afastado), admitidos a concurso, o MĂĄrio JosĂŠ – que ascendeu arguido ĂŠ acusado pela j FKHĂ€D GH XPD GLYLVmR GD aprovação de critĂŠrios de CMP –, mas Costa Andra- avaliação apĂłs a entrega das de desvaloriza a relação de candidaturas. parentesco. Filipe Costa considera Um “relacionamento ter havido benefĂ­cio para funcional prĂłximoâ€? pro- o vencedor do concurso tagonizado por MĂĄrio JosĂŠ mediante valorização de (que jĂĄ era funcionĂĄrio um factor, a experiĂŞncia em da edilidade) e por outro cargo anterior. membro do jĂşri, o proPaulo JĂşlio justificou fessor universitĂĄrio LĂşcio a opção pela limitação do Cunha, ĂŠ outro dos aspec- perfil dos opositores ao tos invocados pelo magis- concurso com a necessidatrado do MP Filipe Costa, de de o chefe de tal divisĂŁo cujo despacho culmina camarĂĄria estar habilitaaveriguaçþes efectuadas do face aos projectos no pela PolĂ­cia JudiciĂĄria. O autor da dedução revista), que prevĂŞ a aplicação de uma pena de cadeia de dois a oito anos.

âmbito da valorização do patrimĂłnio. Segundo o anterior presidente da CMP, o procedimento concursal destinouse a pessoas habilitadas com uma licenciatura [a de HistĂłria da Arte], “tal como milhares de concursos (‌) sĂŁo abertos nas mesmas condiçþesâ€?. O assunto foi participado ao MP, pela InspecçãoGeral da Administração Local (IGAL), em meados de 2011 (volvido um mĂŞs sobre o ingresso de Paulo JĂşlio no Governo), embora nenhum dos opositores ao concurso tenha impugnado o desfecho do mesmo. NĂŁo houve exclusĂŁo de opositores ao procedimento concursal, foram admitidos quatro e dois nĂŁo compareceram Ă entrevista. Uma das pessoas que faltaram Ă entrevista, Agos-

WLQKR 6DQWRV MXVWLĂ€FRX D opção dizendo Ă PolĂ­cia JudiciĂĄria encarar a abertura deste tipo de concursos apenas para regularizar a situação de alguĂŠm que ocupa um lugar. “SĂł compareço se o cargo estiver por preencherâ€?, assinalou aquele funcionĂĄrio da Câmara Municipal da Trofa. Anabela Zuzarte, protagonista da outra falta de comparĂŞncia, estranhou a ligação de um vogal do jĂşri, o professor universitĂĄrio LĂşcio Cunha, a actividades da CMP. A defesa do arguido estĂĄ a cargo do advogado AntĂłnio Manuel Arnaut, que arrolou como testemunha de defesa o presidente da Câmara da Figueira da Foz, JoĂŁo AtaĂ­de (juiz desembargador com a actividade suspensa), e LĂşcio Cunha.

Excerto de jurisprudĂŞncia

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Um recente acĂłrdĂŁo do Tribunal da Relação de Lisboa, acerca de acusação GHGX]LGD D DXWDUFDV GHĂ€QH R FULPH GH prevaricação por parte de titular de cargo polĂ­tico como de “resultado cortadoâ€?, significando isso que os elementos subjectivos do tipo vĂŁo para alĂŠm dos elementos objectivos. Como o tipo subjectivo sĂł admite dolo directo, o agente deve “bem saberâ€?, por exemplo, que a acção ou omissĂŁo ĂŠ cometida no exercĂ­cio das funçþes inerentes Ă qualidade de edil e contrĂĄria ao Direito, a par de agir com o propĂłsito de SUHMXGLFDU RX EHQHĂ€FLDU DOJXpP Para os juĂ­zes Paulo Fernandes da Silva e Teresa Gonçalves de Almeida, o cometimento do crime nĂŁo ocorre quando

a conduta em causa tenha em vista apenas o interesse comum: “O delito em causa tĂŁo-sĂł sucede quando a atitude do agente ĂŠ pautada pela intenção de favorecer ou prejudicar alguma ou algumas pessoas concretamente determinadasâ€?. Segundo aqueles magistrados, entre os elementos constitutivos do tipo de ilĂ­cito e de culpa na prevaricação contamse a “vontade conscienteâ€? por parte do agente em proceder de determinada maneira (com a intenção de por essa forma SUHMXGLFDU RX EHQHĂ€FLDU DOJXpP D LOLFLWXde da respectiva intervenção (implicando que o arguido actue sem uma causa de MXVWLĂ€FDomR GR IDFWR H D FLUFXQVWkQFLD de conhecimento do carĂĄcter proibido da conduta.

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titular da acção penal poderĂĄ recorrer para o Tribunal Um parecer da autoria da Relação. do jurista Manuel Costa Ex-membro do ConAndrade preconiza a iliba- selho Superior de Magisção do anterior presidente tratura, Costa Andrade ĂŠ da Câmara de Penela, Paulo especializado em Direito JĂşlio, a quem o MinistĂŠ- Penal e catedrĂĄtico da Unirio PĂşblico (MP) deduziu versidade de Coimbra. acusação por prevaricação O jurista faz notar que devido a um concurso para o tipo subjectivo do crime D FKHĂ€D GH XPD GLYLVmR GD imputado ao arguido sĂł autarquia, apurou o “Cam- admite dolo directo (culpa) peĂŁoâ€?. e alega que tal nĂŁo ocorreu A confir mação da com a conduta do anterior acusação imputada ou a presidente da Câmara MuemissĂŁo de despacho de nicipal de Penela (CMP). nĂŁo-pronĂşncia, qualquer A norma por que estĂĄ das medidas a cargo do incriminado o ex-edil estiTribunal de Instrução Cri- pula a punição de titular de minal (TIC) de Coimbra, cargo polĂ­tico que, “consirĂĄ ser conhecida em breve. cientemente, conduzir ou Se o TIC reiterar o teor decidir contra Direito um do despacho do MP (pro- processo em que interveferido pelo Departamento nha no exercĂ­cio das suas de Investigação e Acção funçþes, com a intenção Penal de Coimbra), hĂĄ lugar de por essa forma prejudia audiĂŞncia de julgamento; FDU RX EHQHĂ€FLDU DOJXpPÂľ se proferir despacho de Trata-se do artigo 11Âş. da nĂŁo-pronĂşncia, a entidade Lei nÂş. 34/87 (entretanto R.A.


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Director clĂ­nico escreveu a queixar-se de falta de condiçþes HĂĄ um mĂŞs, Jorge Saraiva, que agia como director clĂ­nico do HPC, enviou a outros mĂŠdicos a carta cujo teor passamos a transcrever: Em 05 de Maio de 2010, iniciei funçþes como director do Departamento PediĂĄtrico. NĂŁo o pedi, nĂŁo o procurei. Decidi nĂŁo o poder recusar naquele momento, entendi ter motivação e condiçþes para desempenhar essas funçþes a bem do Hospital. Procurei sempre o melhor para as crianças (...). Para a avaliação nĂŁo contam as intençþes, mas os resultados. Reconheço que podia ter feito, se nĂŁo mais, talvez melhor. Espero compreensĂŁo pelos meus insucessos, espero ter sido Ăştil e espero que estes quase trĂŞs anos ÂżTXHP UHFRUGDGRV PDLV SRU ERQV GR TXH SRU PDXV PRWLYRV O Hospital PediĂĄtrico de Carmona da Mota (Coimbra) ĂŠ, incomparavelmente, mais forte do que em Maio de 2010: funciona em novas instalaçþes, alargou o grupo etĂĄrio dos utentes atĂŠ aos 18 anos, absorveu quase toda a actividade assistencial deste grupo etĂĄrio (anteriormente realizada noutros locais da cidade), viu serem aqui realizados transplantes renais (07 de Fevereiro de 2012) e hepĂĄticos (19 de Maio) H HP $JRVWR IRL FODVVLÂżFDGR SHOD (QWLGDGH 5HJXODGRUD GD SaĂşde (Sistema Nacional de Avaliação em SaĂşde) com o nĂ­vel de qualidade mĂĄxima de excelĂŞncia clĂ­nica. No dia 16 de Abril de 2011, tratĂĄmos exemplarmente seis crianças que foram vĂ­timas de um mesmo acidente rodoviĂĄrio, trĂŞs das quais hemofĂ­licas e outras duas heterozigotas para esta doença. No dia 27 de Janeiro de 2013, o mesmo sucedeu relativamente a quatro crianças, vĂ­timas de outro acidente rodoviĂĄrio de grande dimensĂŁo. No dia 25 de Julho de 2012, a intoxicação alimentar de quase cinco dezenas de colaboradores do Hospital foi XOWUDSDVVDGD VHP TXDOTXHU UHĂ€H[R QD QRUPDO DFWLYLGDGH assistencial. Em 2012, prestĂĄmos cuidados de saĂşde em mais de 150 000 episĂłdios (4 154 doentes internados, 7 872 sessĂľes de hospital de dia, 94 455 consultas mĂŠdicas, das quais 29 203 primeiras consultas, 60 682 urgĂŞncias e 3 052 cirurgias, das quais 874 urgentes, e 1 065 em cirurgia de ambulatĂłrio) com taxas de ocupação superiores a 80 por cento no internamento e tempo de bloco operatĂłrio e quase 90 por cento de concretização de cirurgias programadas e 50 por cento de cirurgias programadas em ambulatĂłrio. Passaram 34 meses, os Ăşltimos 14 com o actual Conselho de Administração do CHUC, de que o Hospital PediĂĄtrico de Carmona da Mota ĂŠ agora parte. HĂĄ objectivos do Hospital (HPC) que nĂŁo foram ainda cumpridos. Considero nĂŁo ser Ăştil na UGI Pediatria em condiçþes que nĂŁo garantem ao HPC as condiçþes para funcionamento com a autonomia e os recursos indispensĂĄveis para a prestação de cuidados de saĂşde com qualidade e segurança. NĂŁo existem condiçþes de trabalho que me permitam obter os resultados que as crianças deste Hospital merecem. Agradeço a colaboração de todos, particularmente dos que nunca a negaram, mesmo depois de decisĂľes minhas que contrariavam as suas convicçþes. Um obrigado particular a todos, em particular aos actuais e anteriores directores de serviço, Ă Professora doutora Guiomar Oliveira, Ă DrÂŞ. Fernanda Rodrigues e ao Dr. Peixoto. Recomendo a quem me suceder que possa ter tempo, muito tempo, ainda mais paciĂŞncia. Espero que possa contar com a ajuda de todos. Desejo-lhe o maior sucesso, que continuarĂĄ a ser o de todo o Hospital PediĂĄtrico de Carmona da Mota. NĂŁo recebi um euro pelo exercĂ­cio de funçþes de direcção do Departamento PediĂĄtrico. Cansado e triste, tenho esperança numa renovação que traga soluçþes que eu nĂŁo soube encontrar. Tenho a certeza de que o Hospital PediĂĄtrico de Carmona da Mota nunca esteve tĂŁo bem preparado para enfrentar o presente e preparar o futuro. TambĂŠm tenho a certeza de que o presente ĂŠ incomparavelmente mais exigente do que o passado. Jorge Saraiva

Director clĂ­nico estĂĄ, hĂĄ um mĂŞs, demissionĂĄrio

Pessoal do Pediåtrico pede manutenção da autonomia R.A.

Directores de serviços e responsĂĄveis de unidades acabam de reclamar a continuidade da autonomia clĂ­nica e administrativa do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra (HPC), alertando para a necessidade de â€œĂłrgĂŁo de gestĂŁo prĂłprioâ€?, soube o “CampeĂŁoâ€?. Neste contexto, preconizam orçamento individualizado e ĂłrgĂŁos consultivos. “O Hospital deve ter os recursos humanos adequados e que lhe permitam levar a cabo

a sua missĂŁo, Ă semelhança do que se passa nos hospitais e serviços de pediatria similaresâ€?, adverte um documento a que o nosso Jornal teve acesso. A manutenção da autonomia do Serviço de Ortopedia PediĂĄtrica e a criação de condiçþes para o internamento em Pedopsiquiatria sĂŁo outras das reivindicaçþes. Perante uma carta (aqui divulgada, vide artigo complementar) do director clĂ­nico do HPC, directores de serviços e responsĂĄveis de unidades entenderam “deixar bem cla-

roâ€? que as preocupaçþes por ele enunciadas e as condiçþes postas para cumprimento do mandato sĂŁo por todos partilhadas. Jorge Saraiva, que agia como director clĂ­nico do Hospital PediĂĄtrico de Carmona da Mota, renunciou, hĂĄ um mĂŞs, Ă função. O PediĂĄtrico faz parte, hoje em dia, do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio (CHUC), devido Ă fusĂŁo do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), onde ele estava incluĂ­do, com os HUC. Em 2007, na sequĂŞncia

da conversĂŁo do entĂŁo CHC (PediĂĄtrico, Hospital dos CovĂľes e Maternidade de Bissaya Barreto) em Entidade PĂşblica Empresarial, o HPC passou a corresponder a dois departamentos do outrora Centro Hospitalar de Coimbra. Jorge Saraiva tinha sucedido a Rui Baptista como director clĂ­nico do Departamento PediĂĄtrico do CHC (cuja fusĂŁo com os HUC ocorreu em 2011). O director clĂ­nico do CHUC, JosĂŠ Pedro Figueiredo, tem estado indisponĂ­vel para se pronunciar sobre a questĂŁo.

Parlamento instado a aprovar projecto de resolução

Ortopedia pediĂĄtrica ainda na ordem do dia TrĂŞs deputadas do PCP acabam de apresentar Ă Assembleia da RepĂşblica um projecto de resolução que defende a “imediata salvaguarda e manutenção do Serviço de Ortopedia PediĂĄtrica do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra e o reforço dos seus meios materiais e humanos, imprescindĂ­veis para uma resposta de qualidade, garantindo o direito Ă saĂşdeâ€?. Rita Rato, Carla Cruz e Paula Santos tomaram esta decisĂŁo apĂłs terem visto ÂŤchumbadoÂť, pela ComissĂŁo Parlamentar da SaĂşde, com os votos do PSD e do CDS/PP, um requerimento no sentido de serem ouvidos especialistas na ĂĄrea da ortopedia infantil com o objectivo de “recolher contributos sobre a histĂłria e outros elementos determinantes para o patamar de qualidade e excelĂŞncia alcançado nas Ăşltimas dĂŠcadas e reconhecido a nĂ­vel nacional e internacionalâ€?. Para as deputadas comunistas, “a decisĂŁo de extinguir o Serviço de Ortopedia do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra (HPC), apagando-o da lista de serviços de acção mĂŠdica do regulamento interno do Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), ĂŠ inseparĂĄvel do ataque em curso deste Governo ao Serviço Nacional de SaĂşde, de degradação de valĂŞncias e mĂşltiplas respostas HVSHFtĂ€FDV HP SDUWLFXODU GH desmantelamento dos cuidados autĂłnomos pediĂĄtricosâ€?. Aprender com os erros

A autonomização da Ortopedia infantil no HPC estava instituída, pela Direcção-Geral de Saúde, desde 1995.

A questĂŁo do ataque Ă autonomia do Serviço de Ortopedia PediĂĄtrica permanece, assim, na ordem do dia. Anterior director do Serviço, Jorge Seabra disse ao “CampeĂŁoâ€? que a Ortopedia PediĂĄtrica para se desenvolver tem de funcionar Ă margem da dos adultos. Caso contrĂĄrio, adverte o mĂŠdico, passa a ser feita por clĂ­nicos que sobejam do atendimento aos adultos. Segundo Seabra, a progressiva separação da Ortopedia Infantil (OI) da dos adultos seguiu um processo similar, em muitos aspectos, ao da separação da Ortopedia da Cirurgia geral, ocorrida no inĂ­cio do sĂŠculo passado, despertando resistĂŞncias e argumentos semelhantes. Com a progressiva evolução da Ortopedia geral, acentua o mĂŠdico, a Ortopedia Infantil, dando continuidade a essa crescente diferenciação, acrescentou outra particular exigĂŞncia: a necessidade de se integrar num “ambiente pediĂĄtricoâ€?, nĂŁo sĂł no que respeita a um espaço fĂ­sico adaptado, mas principalmente na vertente WpFQLFR FLHQWtĂ€FD FRQYLYHQGR com outras especialidades, sub-especialidades e valĂŞncias pediĂĄtricas – Pediatria, Cirurgia pediĂĄtrica, Neuropediatria, Cardiologia pediĂĄtrica, Anestesiologia pediĂĄtrica, MetabĂłlicas, GenĂŠtica, Cuidados intensivos pediĂĄtricos, Oncologia pediĂĄtrica, etc. (com que a OI quotidianamente interage). A defesa da manutenção de um campo muito abrangente, mas menos diferenciado, da Cirurgia pediĂĄtrica, assumindo o tratamento de crianças com patologias do foro da Ortopedia, Otorrinolaringologia e da Neurocirurgia pediĂĄtrica,

causou, hĂĄ 30 anos, graves conĂ LWRV QD SUySULD &LUXUJLD SHGLitrica, dividindo os cirurgiĂľes em duas crispadas facçþes (os prĂł e os contra “tratar ortopediaâ€?) repercutindo-se em ÂŤchumbosÂť nos concursos para especialistas e chefes de clĂ­nica por falta de “curriculum em ortopediaâ€?, e os inevitĂĄveis protestos, zangas e acçþes em tribunais de cirurgiĂľes contra cirurgiĂľes, recorda Jorge Seabra. O desenvolvimento de um Serviço de Ortopedia Infantil moderno e diferenciado exige o tratamento de toda a patologia do aparelho locomotor atĂŠ ao Ă€QDO GR FUHVFLPHQWR anos) e um corpo mĂ­nimo de quatro ou mais especialistas, advoga o anterior director da Ortopedia PediĂĄtrica do Hospital de Carmona da Mota. Para Jorge Seabra, o que se passou, ao longo das Ăşltimas dĂŠcadas, a nĂ­vel nacional, ĂŠ paradigmĂĄtico do que acontece quando nĂŁo existe uma pertinente estratĂŠgia governamental. Segundo o mĂŠdico, o designado “Serviçoâ€? de Ortopedia Infantil dos HUC, criado “por baixo da mesaâ€? (ilegalmente), pelo entĂŁo director Norberto Canha, funcionou numa antiga maternidade e, como jĂĄ existia o PediĂĄtrico, as crianças nĂŁo podiam ser aĂ­ internadas e assistidas, pelo TXH RĂ€FLDOPHQWH HUDP DV PmHV internadas. Para as crianças pequenas atĂŠ havia frequentes recusas de anestesia e muitas delas, directamente ou Ă s escondidas do director, eram enviadas para o PediĂĄtrico, acrescenta. De acordo com Seabra, a forçada formação daquele “Serviçoâ€? deveu-se Ă falta de conhecimento do Prof. Nor-

berto Canha (cirurgiĂŁo de raiz e sem qualquer experiĂŞncia da Ortopedia Infantil especializada) do que deve ser a OI num grande centro, tendo dela uma ideia muito redutora (que parece ainda persistir nos descendentes), nĂŁo percebendo a sua essĂŞncia e interdependĂŞncia de outras especialidades pediĂĄtricas. O “Serviçoâ€? dos HUC, colocando-se de fora de toda a lĂłgica e da enorme capacidade e diferenciação jĂĄ existente no PediĂĄtrico, representou um exemplo paradigmĂĄtico de um erro originado pela vontade “de poderâ€?, com negativas repercussĂľes nas crianças que aĂ­ foram tratadas na ignorância (das famĂ­lias) de que, ali ao lado, existia um verdadeiro Serviço de Ortopedia Infantil especializado que lhes podia prestar cuidados mais diferenciados e em maior segurança, conclui o mĂŠdico. O anterior director da OI do PediĂĄtrico lembra que o sobredito Serviço dos HUC acabou por ser encerrado logo que AdriĂŁo Proença sucedeu a Canha. Para Seabra, o Serviço de Ortopedia do HPC teve condiçþes particularmente favorĂĄveis ao seu desenvolvimento, as quais lhe possibilitaram a diferenciação e a qualidade que o colocaram ao nĂ­vel dos serviços de referĂŞncia dos paĂ­ses mais desenvolvidos. O PediĂĄtrico de Coimbra abriu, em 1977, jĂĄ com um Serviço de Ortopedia separado da Cirurgia PediĂĄtrica, com ortopedistas (um especialista e um interno) destacados anualmente do Serviço dos adultos (Hospital Geral - CHC).


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Investigação a alegado pagamento de “luvasâ€? estendeu-se a Coimbra

Crise econĂłmica e social

SĂł por “magiaâ€? houve venda de tantos autocarros, diz concessionĂĄrio da MAN

Arcebispo pĂľe “dedo na feridaâ€?

R.A

A empresa MAN/Braga, cuja insolvĂŞncia foi requerida, alega, em documento chegado Ă Redacção do “CampeĂŁoâ€?, que “sĂł por ÂŤmagiaÂťâ€? a MAN/ Portugal vendeu tantos autocarros a diversos serviços pĂşblicos. “Se se verificarem as condiçþes de venda, fĂĄcil ĂŠ concluir que tais viaturas foram comercializadas em manifesta concorrĂŞncia deslealâ€?, pode ler-se na oposição GHGX]LGD SHOD 2Ă€FLQD $XWR Senhor dos Aflitos ao requerimento de declaração de insolvĂŞncia. Como noticiou o nosso Jornal (vide a edição impressa de 07 de Março [de 2013] e a electrĂłnica de 05 do mesmo mĂŞs), a PolĂ­cia JudiciĂĄria estendeu a Coimbra uma investigação, desencadeada em Braga, acerca de comissĂľes alegadamente pagas aquando da venda de autocarros a empresas ou serviços pertencentes a autarquias. O caso teve inĂ­cio com uma declaração do dono da falida Oficina-Auto Senhor GRV $Ă LWRV H[ UHSUHVHQWDQWH GD marca MAN, AbĂ­lio Meneses Costa, a aludir ao pagamento

A PJ fez buscas nos Transportes Urbanos de Braga e nos SMTUC

de cerca de meio milhĂŁo de euros em ÂŤluvasÂť a gestores dos Transportes Urbanos de Braga (TUB). Aquela sociedade municipal foi alvo de busca, a cargo da PJ, em Julho de 2012; 05 de Março de 2013, a Directoria do Centro da mesma PolĂ­cia levou a cabo idĂŞntica acção nos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC). Fontes auscultadas pelo nosso Jornal indicaram que os contornos das suspeitas apontam para eventuais situaçþes de Ă€QDQFLDPHQWR SDUWLGiULR LOtFLWR havendo indĂ­cios de que AbĂ­lio Costa poderĂĄ ter agido como corruptor. Segundo um advogado

constituĂ­do pelo sobredito empresĂĄrio, houve pagamento de comissĂľes em montantes elevados e, mediante “ordem GD 0$1 3RUWXJDOÂľ D 2Ă€FLQD $XWR 6HQKRU GRV $Ă LWRV ´WHYH de oferecer vĂĄrios veĂ­culos automĂłveis (‌)â€?. “O legal representante da MAN/Braga foi alertando todos os envolvidos no esquema de recebimento de comissĂľes, nomeadamente a MAN/Portugal, para o facto de [haver] elevados prejuĂ­zos se fossem divulgados os factos ora relatadosâ€?, assinala a oposição deduzida ao pedido de insolvĂŞncia. Contudo, prossegue o documento, a MAN/Portugal, “indiferente Ă sua sorte, Ă da

marca MAN e Ă de todos os envolvidos, persistiu na intransigĂŞncia de nĂŁo indemnizarâ€? a Oficina-Auto Senhor dos $Ă LWRV “Alguns administradores da MAN/Portugal recebiam comissĂľes directamente dos concessionĂĄrios [da marca] e tambĂŠm das empresas que procediam Ă construção das carroçarias dos autocarrosâ€?, acentua o referido documento. A MAN/Braga conclui “bem saberâ€? a MAN/Portugal que “as irregularidades praticadas, ao longo de quase duas dĂŠcadas, na venda de veĂ­culos pesados (‌) sĂŁo (‌) susceptĂ­veis de levar Ă anulação de contratos de fornecimento de viaturasâ€?.

Linha Figueira da Foz-Pampilhosa

Cantanhede quer saber porque retiram os carris A retirada dos carris na linha ferroviĂĄria entre a Figueira da Foz e a Pampilhosa motivou um pedido de esclarecimento, Ă REFER e ao secretĂĄrio de Estados dos Transportes, por parte do presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, segundo divulgou a autarquia. Segundo JoĂŁo Moura, “estĂĄ-se perante a eliminação

de uma infraestrutura que os autarcas da regiĂŁo de Coimbra e especialistas em transportes consideram importante para o desenvolvimento regionalâ€?. O presidente da Câmara de Cantanhede reitera a posição que tem mantido, “a defesa da reactivação da linha ferroviĂĄria Figueira da Foz / Pampilhosa, no pressuposto

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de que, sob certas condiçþes, ela ĂŠ economicamente viĂĄvel e factor de dinamização da base econĂłmica da regiĂŁoâ€?. JoĂŁo Moura diz subscrever, inteiramente, a iniciativa do presidente da Comunidade InWHUPXQLFLSDO GR %DL[R 0RQGHJR que “em representação dos municĂ­pios interpelou o secretĂĄrio de Estado das Obras PĂşblicas, TransporteseTelecomunicaçþes, a solicitar uma posição polĂ­tica em linha com os interesses da regiĂŁo, e tambĂŠm o presidente do Conselho de Administração da REFER, a pedir esclarecimentos que este entender serem pertinentes sobre o eventual levantamento de carrisâ€?. “Por diversas vezes tomei posição pĂşblica a reclamar a reabertura da linha ferroviĂĄria e comuniquei Ă s entidades competentes o teor dessa posiçãoâ€?, refere JoĂŁo Moura, acrescentando que “quando a REFER suspendeu a circulação para UHDOL]DU REUDV GH UHTXDOLĂ€FDomR

da linhaâ€?, acreditou que “assim se resolveriam os problemas de segurança que a empresa havia LGHQWLĂ€FDGR H FULRX D H[SHFWDtiva de que isso abriria caminho Ă sua revitalizaçãoâ€?. O presidente da Câmara de Cantanhede recorda que, no inĂ­cio da dĂŠcada de 2000, “foi o prĂłprio MunicĂ­pio que tambĂŠm investiu na valorização da linha, ao suportar integralmente os custos da construção da passagem superior sobre a ferrovia HP (Q[RImHV 0XUWHGH Âľ “A obra custou cerca de 150 000 euros e a Câmara Municipal solicitou Ă entĂŁo Direcção-Geral de Transportes Terrestres uma comparticipaomR Ă€QDQFHLUD TXH QXQFD IRL aprovada. Depois disso, esta autarquia apresentou ainda um projecto para construção de mais uma passagem superior em OurentĂŁ, projecto esse que nunca chegou a ser aprovado pela REFERâ€?, acrescenta o autarca.

O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, recorreu Ă homilia GH 6H[WD IHLUD 6DQWD SDUD FULWLFDU a incompetĂŞncia da classe polĂ­tica e o monopĂłlio e prĂĄticas da banca. “Por que ĂŠ que nĂłs consentimos que tantos seres humanos continuem a ser vĂ­timas da misĂŠria social, da violĂŞncia domĂŠstica, da escravatura laboral, do abandono familiar, do legalismo da morte, da corrupção (‌), das mortes inocentes na estrada, das mentiras dos astrĂłlogos, do desemprego, de uma classe polĂ­tica incompetente e do monopĂłlio dos bancosâ€??, questionou o prelado. ' -RUJH 2UWLJD DĂ€UPRX estar preocupado com “o nĂşmero de suicĂ­dios, a aumentar diariamente, em Espanha e em

Portugal, como fruto, muitas vezes, de penhoras imobiliĂĄrias â€?. O arcebispo de Braga tambĂŠm se mostrou preensivo com as “depressĂľes dos jovens portuguesesâ€?, assinalando que eles se fecham nos quartos por causa do desemprego. Enquanto tudo isto acontece, sublinha o prelado, “os polĂ­ticos refugiam-se em questĂľes sem sentidoâ€?. Quanto ao sistema bancĂĄrio, D. Jorge Ortiga disse que estĂĄ a “condicionar o crĂŠdito justo Ă s jovens famĂ­lias portuJXHVDV DWUDYpV GH WD[DV DEXVLYDV TXH GLĂ€FXOWDP R DFHVVR a uma qualidade de vida com dignidadeâ€?, depois de ter sido “imposta a tirania dos consumos desnecessĂĄrios para atingir metas lucrativasâ€?.

“Granel das Beiras�

2Ă€FLDLV GD 5HVHUYD 1DYDO alertam para o rumo da Nação tĂľes, com o sentido de quem serviu a nação portuguesaâ€?, Um conjunto de homens H[SOLFD 0iULR /RXUHLUR PpGLbons, camaradas de armas, que co, acentuando que “Portugal e cumpriram serviço militar na a Europa caminham para um Marinha de Guerra Portugue- ponto em que ĂŠ impossĂ­vel sa, integrando a Reserva Naval, continuar caladoâ€?. admitem que os tempos actuais Neste encontro do “GranĂŁo se coadunam com aquilo nel das Beirasâ€?, em que participor que lutaram, o paĂ­s que pou uma dezena de camaradas, juraram defender e a esperança entre os quais o presidente da de uma vida melhor que, ainda Direcção da AORN, Joaquim hoje, reivindicam para as gera- Moreira, foi orador convidado çþes futuras. o historiador guineense JuliĂŁo $ UHIOH[mR YHUWLGD HP Soares Sousa, licenciado em jeito de descontentamento, foi HistĂłria pela Faculdade de Leconfessada Ă mesa, durante uma tras da Universidade de CoimtertĂşlia em que intervieram JoĂŁo bra, cuja tese de doutoramento 0H[LD H YiULRV GRV HOHPHQWRV incidiu sobre AmĂ­lcal Cabral, que compĂľem o “Granel das Ă€JXUD GH UHIHUrQFLD GR 3DUWLGR Beirasâ€?, a sui generis designação Africano da IndependĂŞncia da do nĂşcleo da regiĂŁo Centro GuinĂŠ e Cabo Verde (PAIGC). da Associação de Oficiais da Santos Cabral, juiz conseReserva Naval (AORN). lheiro, serĂĄ o interveniente da “Pretendemos ser um gru- SUy[LPD WHUW~OLD DJHQGDGD SDUD po de intervenção cĂ­vica, com o dia 18 de Abril, sobre o tema voz social, para algumas ques- “Justiça e PolĂ­ciasâ€?. G. B.

Clientes viraram vĂ­timas

BancĂĄrio sob suspeita de desvio de um milhĂŁo Um indivĂ­duo, suspeito de ter desviado perto de um milhĂŁo de euros pertencentes a clientes de um banco, acaba de ser detido pela PolĂ­cia JudiciĂĄria. O arguido, 31 anos de idaGH WHUi IDOVLĂ€FDGR RUGHQV GH transferĂŞncia e pagamento em contas de que era gestor. Em buscas efectuadas a residĂŞncias do suspeito e de

familiares, em Lisboa, Tomar e Aveiro, a PJ conseguiu apreenGHU SDUWH VLJQLÀFDWLYD GRV EHQV comprados com o dinheiro desviado. Da lista fazem parte obras de arte, mobiliårio de elevado valor, artigos de joalharia e material audiovisual. Os crimes foram cometidos num balcão bancårio de LisERD HP ÀQDLV GH


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QUINTA-FEIRA

VIDAS (D)ESCRITAS

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LuĂ­s Marinho

AtĂŠ a França baixou as orelhas Ă Alemanha “A situação actual da Europa ĂŠ uma verdadeira tristeza. JĂĄ vi outra Europa, jĂĄ senti outra Europa, jĂĄ participei, em nome dos cidadĂŁos de Coimbra e de Portugal, na construção de uma outra Europa, melhor do que esta que estĂŁo hoje a fazer. Olhando para a Europa que hoje estĂĄ Ă frente dos nossos olhos, a tristeza e atĂŠ a revolta sĂŁo muito grandes. O que se estĂĄ a fazer nĂŁo tem nada a ver com o projecto europeu, mas de uma Europa de poderes, de paĂ­ses contra paĂ­ses, do Norte contra o Sul, GH ULFRV FRQWUD SREUHV GD Ă€nança contra a economia, sem tolerância, sem solidariedade. No fundo, estamos a despojar e a desfazer o projecto europeu de todas as potencialidades que tinha, desde que nasceu no pĂłs-guerra, projecto esse que se manteve, cheio de virtualidades, e foi potenciado com a entrada de Portugal e da Espanha. O que hoje estĂĄ a acontecer na Europa ĂŠ inacreditĂĄvel, particularmente o que aconteceu nos Ăşltimos dias, nomeadamente no Chipre, e nĂŁo vale a pena ir muito longe. A Europa, que ĂŠ o repositĂłrio dos valores universais da dignidade humana, vem, em nome de uma ĂŠtica calvinista - que ĂŠ a justiça do dinheiro-, ou de um puritanismo luterano, nĂłrdico, condenar os pequenos paĂ­ses do Sul pela forma como eles escolheram para organizarem as suas economias, castigandoos da forma brutal e desumana, humilhando-os na sua identidade. Isto ĂŠ algo que era totalmente inadmissĂ­vel e impensĂĄvel, quer para os pais fundadores, quer para pessoas como eu, que de hĂĄ 30 anos para cĂĄ tem participado no processo de construção europeia. O que se estĂĄ a passar ĂŠ uma agenda de carĂĄcter ideolĂłgico, liberal, que foi assumida por uma liderança polĂ­tica alemĂŁ. HĂĄ uma lĂłgica polĂ­tica,

Europeia, devia ser conduzida pela ComissĂŁo e pelo Parlamento Europeu, em nome dos interesses dos cidadĂŁos. De certa maneira esta visĂŁo mais solidĂĄria, mais igualitĂĄria, mais comunitĂĄria, mais institucional, foi-se perdendo, e os Estados foram tomando conta do espaço, com a ComissĂŁo e o Parlamento a nĂŁo saberem, nos Ăşltimos 10 anos, reganhar o seu prĂłprio espaço, SHUGHUDP LQĂ XrQFLD SHUGHUDP peso, foram deixando que o eixo franco-alemĂŁo aparecesse como liderante de uma Europa a 27. Essa liderança a dois DĂ€UPRX VH H GHVIH] VH SRUTXH quem manda ĂŠ a Alemanha e a França obedece. Digo isto com muita mĂĄgoa, porque quem lidera a França ĂŠ alguĂŠm que tive a oportunidade de conhecer e de quem sou - se posso dizer, sem exagero - amigo. Françoise Hollande, foi deputado europeu comigo, em diversas “A lĂłgica de uns mandarem nos outros ĂŠ perversa legislaturas, e considero que a França estĂĄ a prestar um mau em relação Ă ideia fundadora europeiaâ€? serviço Ă Europa, num ‘laissez liberal, de predomĂ­nio e de dos valores do calvinismo, mo- faire et laissez passer’, aceitando DĂ€UPDomR DOHPm TXH p LQWHU- QHWiULR H Ă€QDQFHLUR HP QRPH uma inevitabilidade do comanpretada por uma senhora, que da sacralização do dinheiro do da senhora Merkel. vem do Leste. -, numa lĂłgica justiceira e de Situação difĂ­cil Falemos com clareza. Os desigualdade, em que uns manmomentos preponderantes da dam nos outros, em que uns A situação que hoje se estĂĄ formação da senhora Angela servem os outros, ĂŠ perversa Merkel - intelectual, cĂ­vica e na em relação Ă ideia fundadora a viver ĂŠ muito difĂ­cil e espero relação com a polĂ­tica - nada dos pais europeus, de uma que as prĂłximas eleiçþes eurotiveram a ver com a cons- Europa baseada na igualdade, peias sirvam para que isto se trução europeia. Ela ĂŠ uma na paz, na solidariedade, que discuta, para que a situação na mulher formada pelas elites garante os direitos humanos e Europa se possa inverter, ou reformar, e, se nĂŁo for possĂ­vel, russas, pelas antigas elites da a democracia. RepĂşblica DemocrĂĄtica AleDe uma forma lenta o pelo menos pensar tudo isto e mĂŁ, comunistas, autoritĂĄrias, IHQyPHQR Mi VH YHULĂ€FRX QD evitar criar a consciĂŞncia de que imperialistas, e por isso nĂŁo tem Convenção, que fez o Tratado HVWDPRV D FDPLQKDU SDUD R Ă€P uma visĂŁo aberta, democrĂĄtica, (XURSHX GH TXH Ă€] SDUWH H da Europa. Espero que o meu nem cristĂŁ-democrata como jĂĄ aĂ­ havia duas lĂłgicas. Uma juĂ­zo nĂŁo seja muito negativo, reivindica ser. É uma mulher tentando que, em nome da SRUTXH R Ă€P GD (XURSD VLJQLĂ€com o autoritarismo prĂłprio democracia, puxava para um carĂĄ a precipitação num abismo de quem foi formada na escola predomĂ­nio do poder dos GH LQVHJXUDQoD GH FRQĂ LWRV GH do leninismo e do estalinismo. (VWDGRV GHVID]HQGR D LQĂ X- GHVFRQĂ€DQoD H HVWH XQLYHUVR Vy Esta ideia de que a Ale- ĂŞncia da ComissĂŁo Europeia, QRV SRGH OHYDU D FRQĂ LWRV EHP manha deve mandar e liderar a e uma lĂłgica mais Federal, mais graves e complicados. NĂłs sabemos bem que Europa - em nome nĂŁo se sabe mais igualitĂĄria, mais solidĂĄria, bem de quĂŞ, de um liberalismo que entendia que a direcção sĂŁo as pessoas mais dĂŠbeis que ‘tu cur’, de uma ĂŠtica puritana, polĂ­tica, a orientação da UniĂŁo estĂŁo a pagar a crise, como

BI

Um socialista da Europa Luís Marinho, nascido no Porto, em 1949, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e graduou-se em Direito Europeu pela Universidade Católica. Foi Membro do ComitÊ Económico e Social da EFTA e presidente da ARS de Coimbra. Deputado à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu, onde foi presidente da Comissão das Liberdades Públicas e Assuntos Internos, foi tambÊm, durante cinco anos, vice-presidente do Parlamento Europeu e representou esta instituição nos trabalhos da Convenção para o Futuro da Europa, que elaborou o projecto da Constituição Europeia, aprovado em Junho de 2004, pelos chefes de Estado e do Governo. Dirigente nacional do PS durante 25 anos, Luís Marinho

foi presidente da Federação de Coimbra do PS, membro do Secretariado Nacional do partido e lĂ­der parlamentar do PS no Parlamento Europeu. É, actualmente, lĂ­der dos socialistas na Assembleia Municipal de Coimbra. Membro do conselho executivo da Universidade de Trier, na Alemanha, e membro do conselho de administração do Instituto da Democracia, em Estrasburgo, preside Ă Eurofacts - Instituto de Estudos Europeus. É professor de Direito, Estudos Europeus e de CiĂŞncia PolĂ­tica no Instituto Superior Miguel Torga e como especialista em assuntos europeus escreveu, entre outros, o livro “A Europa na Hora da Verdadeâ€?. Foi agraciado pelo Presidente da Republica da Ă ustria com a “Grande medalha de Prata com estrelaâ€?, por serviços prestados Ă quele paĂ­s.

no caso de Portugal, são os reformados, os pensionistas, os que têm os mais baixos rendimentos, os jovens que não têm emprego, são as mulheres desempregadas, são os elos mais fracos da sociedade, dos países em crise. Tenho as minhas dúvidas de que se gastou de mais... gastou-se aquilo que era necessårio para dar aos portugueses uma vida minimamente aceitåvel e digna. Isto Ê pecado? Isto Ê condenåvel? Isto Ê reprovåvel? E temos de pagar durante geraçþes e geraçþes? Se alguma coisa aprendi no Parlamento Europeu Ê que não houve nada que se tivesse

conseguido sem ser a ferro e fogo, tudo feito com muita luta. A Europa nĂŁo ĂŠ um clube de amigos, ĂŠ uma transacção consecutiva, acaba-se um momento de negociação e abre-se um seguinte. A lĂłgica europeia ĂŠ a negociação, mas para isso ĂŠ preciso haver negociadores e nĂŁo sĂşbditos, uma Europa de iguais, que negoceiam em pĂŠ de igualdade. Este Governo portuguĂŞs cruza os braços, abana as orelhas, acena a cabeça e acha que tudo o que os alemĂŁes querem estĂĄ correcto. O Governo tem sido muito brando e isso resulta da falta de preparação polĂ­ticaâ€?.

E AINDA

“Estou disposto a ajudar Manuel Machado a ganhar a presidĂŞncia da Câmara Municipal de Coimbra e a ajudar AntĂłnio -RVp 6HJXUR D DĂ€UPDU VH FRPR DOWHUQDWLYD LQGLVSHQViYHO SDUD R poder em Portugalâ€?. “Apesar de nĂŁo ter sido apoiante de JosĂŠ Seguro - mas tambĂŠm nĂŁo fui de mais ninguĂŠm -, hoje dou-lhe o meu voto com convicção, porque tem feito um papel com grande convicção e determinação, com incompreensĂŁo de sectores que deviam ter algum bom-senso. Tem o meu apoio, sem pedir nada em troca, para que seja o primeiro-ministro de Portugalâ€?. “Nem sempre fui do poder, no PS. O esquecimento e o banimento ĂŠ o mais difĂ­cil de suportar e fui ostracizado, esquecido e afastado. Isto nĂŁo foi hĂĄ muito tempo e por razĂľes que nĂŁo sei explicarâ€?. “Gostaria de me ter candidatado a uma autarquia, pediram-me para o ser, mas ainda hoje estou para perceber porque nĂŁo fui. Quando tinha o apoio dos militantes e as sondagens apontavam que virtualmente poderia ganhar as câmaras por onde podia ser candidato, nas duas Ăşltimas eleiçþes, tal nĂŁo aconteceu. SĂŁo questĂľes de mercearia localâ€?. “Fui convidado em algumas ocasiĂľes para o Governo, mas nunca me tentei. Isso aconteceu nos governos de AntĂłnio Guterres e no segundo de MĂĄrio Soares, para uma pasta ingrata, no MinistĂŠrio da Educação. Com AntĂłnio Guterres havia uma UHODomR GH FRQĂ€DQoD VRPRV DPLJRV SHVVRDLV H HOH HQFDUUHJRX PH de missĂľes ao nĂ­vel da Europa mais Ăşteis para o PS, o Governo e o paĂ­s, do que estar a ocupar uma secretaria de Estado ou um MinistĂŠrioâ€?. “Nasci no Porto e vim para Coimbra porque, naquele tempo, lĂĄ nĂŁo havia Faculdade de Direito. Nunca me arrependi, porque queria Direito e Coimbra deu-me tudo: amor, casamento, famĂ­lia H WXGR R TXH IXL SURĂ€VVLRQDO H SROLWLFDPHQWHÂľ “NĂŁo sou o coimbrinha genuĂ­no, nĂŁo sou da ‘Baixa’, nem da ‘Alta’, mas sou de Coimbra de alma e coração. Fui descoberto pelo AntĂłnio Portugal e pelo Rui Pato e tive a honra de privar com grandes cultores da guitarra e do fado de Coimbra como LuĂ­s Filipe e Pinho Brojo, cantei com o Berna e com o Zeca Afonso, no Jardim da Sereia, em 1983â€?. “Gravei para uma colectânea dos 80 anos do fado e da guitarra de Coimbra. O meu reportĂłrio passava pela canção dos anos 60 e algum fado tradicional. Dizem que era o melhor a interpretar a Samaritana e ainda Ă s vezes ouço gravaçþes minhas na Internet e me comovo. NĂŁo ĂŠ pela canção, mas porque na altura era mais novoâ€?. “Deixei de cantar porque o impacto da morte de AntĂłnio Portugal, Pinho Brojo e AntĂłnio Bernardino, nos anos 90 e a seguir uns aos outros, tirou-se essa vontade. E nunca mais cantei em pĂşblico a partir de 1994â€?.


FIGURAS DA SEMANA

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w w w . campea o p r o vin cia s.co m

Ascensor

A

S U B I R

Diogo Carvalho – O jovem andebolista do ColĂŠgio ApostĂłlico da Imaculada Conceição (CAIC), em Coimbra, foi convocado para participar no estĂĄgio da Selecção Nacional de Juniores C, que estĂĄ a decorrer em Almada, desde terça-feira. Esta concentração tem em vista a preparação para o torneio ScandIbĂŠrico que irĂĄ decorrer nos prĂłximos dias, em Trondheim (Noruega), com a participação de Portugal, França, SuĂŠcia e Noruega. AntĂłnio Pires de Lima – O presidente do Conselho Nacional do CDS/PP colocou “o dedo na feridaâ€? ao coORFDU GH ODGR DOLDQoDV EDFRFDV SDUD DĂ€UPDU DOWR H D ERP som, que ĂŠ necessĂĄrio reforçar a capacidade polĂ­tica e de coordenação do actual Governo. AntĂłnio Pires de Lima sublinhou – e bem – a necessidade de dar prioridade Ă economia e Ă captação investimento. JosĂŠ Ramos-Horta – O ex-presidente de Timor Leste vai receber o galardĂŁo humanitĂĄrio McCall-Peripaoli. A distinção, que serĂĄ entregue pela rainha Noor da Jorndânia, reconhece aqueles que mostram uma capacidade de liderança extraordinĂĄria e um compromisso com a acção humanitĂĄria. Ramos-Horta ĂŠ, actualmente, o representante especial do secretĂĄrio-geral das Naçþes Unidas para a GuinĂŠ Bissau. A

D E S C E R

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LĂ­dio Lopes A Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios da Figueira da Foz aprovou, por unanimidade, em reuniĂŁo de direcção, a proposta para atribuição do CrachĂĄ de Ouro da Liga Portuguesa dos Bombeiros a LĂ­dio Lopes. O socialGHPRFUDWD SUHVLGH GHVGH jTXHOD FRUSRUDomR GH ERPEHLURV Ă€JXUDQGR Mi como o presidente com maior “longevidadeâ€? da histĂłria da associação. “Ao tomar posse num momento particularmente difĂ­cil, quer de auto-estima quer de patrimĂłnio, LĂ­dio Lopes entregou, com entusiasmo, tudo de si a uma causa e a uma casa tendo, com a sua vincada capacidade de liderança, encontrado, ao longo destes 15 anos, as soluçþes para a tranquilidade na gestĂŁo de todos os seus recursos e para o necessĂĄrio investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturasâ€?, refere o documento. LĂ­dio Lopes tem “posto Ă prova qualidades de competĂŞncia, rigor e espĂ­rito humanista, assumindo uma exemplar conduta cĂ­vica, pautando o seu relacionamento por nĂ­veis elevados de cooperação, sentido de dever e alto sentido de responsabilidadeâ€?, acrescenta a proposta. JosĂŠ Costa AlemĂŁo – Antigo presidente da Administração Regional de SaĂşde do Centro, faleceu, na semana passada, aos 80 anos de idade, e o cortejo fĂşnebre realizou-se, quinta-feira (28 de Março), do Centro FunerĂĄrio de Nossa Senhora de Lourdes (Coimbra) para o Complexo FunerĂĄrio da Figueira da Foz. Foi lĂ­der do Clube de Tiro e Sport, a cuja Mesa da Assembleia Geral presidia, e era sogro do mĂŠdico Nuno Medeiros. Nuno Moita – O economista ĂŠ co-autor de um “Manual de contabilidade para juristasâ€?, cujo lançamento ocorreu, ontem, HP /LVERD QD 2UGHP GRV 7pFQLFRV 2Ă€FLDLV GH &RQWDV $ apresentação esteve a cargo do bastonĂĄrio da OTOC, AntĂłnio Domingues Azevedo. O livro foi redigido em parceria com AntĂłnio Gameiro, mestre em Administração e PolĂ­ticas PĂşblicas e advogado. Mestre em GestĂŁo, Nuno Moita , candidato do PS Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, ĂŠ quadro da Estradas de Portugal e foi membro do Conselho de Administração do Instituto de GestĂŁo Financeira e de Infraestruturas do MinistĂŠrio da Justiça.

Paula Moreira – A diabetes tipo 2 (a forma mais comum, especialmente nos paĂ­ses desenvolvidos) constitui um elevado factor de risco para o aparecimento da doença de alzheimer concluiu a investigação do Centro de NeurociĂŞncias e Biologia Celular e da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC). Coordenados por Paula Moreira, os investigadores estudaram ao longo dos Ăşltimos trĂŞs anos, em modelos animais, a relação direta entre a diabetes tipo 2 e a doença de alzheimer, nomeadamente ao nĂ­vel da mitocĂ´ndria. Carlos Marques Claro, AntĂłnio Caridade Costa e Carlos Peça – A Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Condeixa-a-Nova atribuiu, no passado dia 29, CrachĂĄs de Ouro, uma das altas distinçþes da Liga dos Bombeiros Portugueses, a Carlos Marques Claro, AntĂłnio Caridade Costa e Carlos Peça. A distinção reconhece a dedicação que os trĂŞs bombeiros sempre prestaram Ă causa dos bombeiros da paz e ao serviço pĂşblico, e que, “com a nobreza dos seus actos deram lugar a uma paixĂŁo que se traduziu em voluntariado do longa duraçãoâ€?.

Carlos Cruz – Condenado a pena de seis anos de prisĂŁo, por abuso de menores, entregou-se terça-feira Ă s autoridades no Estabelecimento Prisional da Carregueira. Florbela Machado – A nadadora da Sociedade ColumCarlos Cruz deverĂĄ cumprir o resto da pena a que foi conMichael Basinski – O poeta norte-americano Michael GHQDGR QR kPELWR GR SURFHVVR GH SHGRĂ€OLD GD &DVD 3LD EyĂ€OD &DQWDQKHGHQVH EDWHX R UHFRUGH QDFLRQDO DEVROXWR HP uma vez que o Tribunal Constitucional rejeito o Ăşltimo 800 metros e conquistou a medalha de ouro na prova de 1 500 Basinski estĂĄ a fazer uma residĂŞncia artĂ­stica, na Casa da Escrita, metros livres em seniores nos Campeonatos Nacionais de Na- atĂŠ 15 de Abril. Esta residĂŞncia insere-se no âmbito do Programa recurso interposto pelo ex-apresentador. WDomR TXH GHFRUUHUDP QR SDVVDGR Ă€P GH VHPDQD HP &RLPEUD de “Poetas em ResidĂŞncia da FLUCâ€?, em parceria com a Câmara Jorge Silva Carvalho – O antigo director do Serviço Florbela Machado bateu o recorde pessoal e regional da prova de Municipal de Coimbra/Casa da Escrita e Câmara Municipal de de Informaçþes EstratĂŠgicas de Defesa (SIED) pediu o PHWURV OLYUHV HP VHQLRUHV H Ă€FRX D DSHQDV RLWR VHJXQGRV Idanha-a-Nova. A iniciativa visa incentivar a criação e a divulgaingresso na PresidĂŞncia do Conselho de Ministros, fazen- do recorde nacional. A atleta jĂĄ ĂŠ detentora do recorde nacional ção poĂŠtica, bem como apoiar a prĂĄtica pedagĂłgica e didĂĄctica do uso de uma prerrogativa legislativa que lhe permite a jĂşnior. Ao todo a nadadora de Cantanhede levou para casa da Faculdade de Letras, designadamente, atravĂŠs da realização UHLQWHJUDomR FRP YtQFXOR GHĂ€QLWLYR DR (VWDGR 2 ´H[ quatro medalhas, duas de ouro, uma de prata e outra de bronze. de aulas ou seminĂĄrios de leitura, da leitura de poemas e/ou realização de workshops por parte dos escritores convidados. espiĂŁoâ€? estĂĄ acusado de acesso indevido a dados pessoais, Pedro Pinho – O Rotary Club de Montemor-o-Velho Michael Basinski efectuarĂĄ uma leitura de poesia, no prĂłximo abuso de poder e violação de segredo de Estado. Jorge Silva Carvalho pediu a exoneração do cargo de director entregou, no passado dia 26, durante o jantar de compa- dia 9 (terça-feira) de Abril, Ă s 18h30. O escritor norte-americano do SIED em Novembro de 2010. Trata-se, pelo menos, nheirismo, uma cadeira de rodas a Pedro Pinho, utente da trabalha desde 1984 na Colecção de Poesia das Bibliotecas da unidade funcional de Montemor-o-Velho, da APPACDM de Universidade, na Universidade do estado de Nova Iorque em de uma situação de clara falta... de vergonha. Coimbra. Ao agradecer “mais um gesto do Rotaryâ€?, Helena Buffalo, sendo curador da Colecção de Poesia desde 2004. Foi, JoĂŁo Barbosa de Melo – O PS inclina-se para a re- Albuquerque, presidente da APPACDM, sublinhou que o de 2002 a 2004, director de Ă rea de Estudos de Poesia da Assoprovação da mexida na estrutura orgânica da Câmara de clube de Montemor-o-Velho “tem sido um dos que mais tem ciação Cultural Popular e da ConferĂŞncia Anual da Associação Coimbra, encetada ao abrigo da Lei nÂş. 49/2012, embora a estado ao lado da instituição e que, mais uma vez, volta a estar de Cultura Americana. consumação do ÂŤchumboÂť dependa do voto desfavorĂĄvel com a APPACDMâ€?. Alice Ribeiro, da unidade funcional de Rui Alves – O nefrologista Rui Alves, do Hospital do da CDU, que, aqui e alĂŠm, se alia Ă coligação de Centro- Montemor-o-Velho, aproveitou o momento para elogiar quem Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra, profere, hoje, Direita (responsĂĄvel pela governação do MunicĂ­pio). A foi o alvo do apoio rotĂĄrio. de manhĂŁ, uma aula de sensibilização sobre a saĂşde dos rins, na inclinação do PS passa, no imediato, pela votação da acta Marinho Pinto – A Escola Superior de Tecnologia da Escola Martim de Freitas. A aula pretende ensinar as crianças da mais recente sessĂŁo ordinĂĄria da Assembleia Municipal (AM), sendo que a prĂłxima deverĂĄ ocorrer a 29 de Abril. SaĂşde do Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra (ESTeSC) assinala, como funcionam os rins e incentivĂĄ-las a adoptar comporA nova estrutura orgânica da edilidade foi aprovada, a 27 hoje, os 33 anos de existĂŞncia com um programa comemorativo. tamentos saudĂĄveis facilitando, mais tarde, o entendimento de Fevereiro [de 2013], pela AM, mas isso sĂł ocorreu em Entre outras iniciativas, ĂŠ de destacar a conferĂŞncia do bastonĂĄrio da prevenção das doenças renais. A iniciativa ĂŠ promovida segunda votação, efectuada minutos depois de a proposta da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, sobre Direitos do no âmbito do Dia Mundial do Rim, que se assinalou no dia camarĂĄria ter sido rejeitada. O presidente da Câmara, JoĂŁo Homem. O jurista profere a conferĂŞncia, Ă s 15h00. Segue-se a 14 de Março, e conta com o apoio da Sociedade Portuguesa Barbosa de Melo (PSD), daria a volta por cima se tivesse apresentação da obra “Ouvidos, Ondas e Vibraçãoâ€?, da autoria de Nefrologia, da qual Rui Alves ĂŠ dirigente. De acordo com tido o rasgo polĂ­tico de levar o assunto a uma reuniĂŁo de Pedroso Lima. Pelas 16h00 serĂĄ feito um tributo Ă histĂłria Fernando Nolasco, presidente da Sociedade Portuguesa de extraordinĂĄria da Assembleia (e houve, anteontem, uma), do estabelecimento de ensino, apĂłs o qual actua a “Tu Na Nefrologia, este â€œĂŠ um projeto pioneiro no qual se pretende SRLV IRUoDULD D FODULĂ€FDomR GH XP LPEUyJOLR JHUDGR SRU D’ESTESâ€?. Pelas 16h30 estĂĄ prevista a entrega dos diplomas participar activamente nas escolas e interagir com as crianças 0DQXHO 3RUWR SUHVLGHQWH GD 0HVD GR yUJmR Ă€VFDOL]DGRU dos novos licenciados e mestres da ESTeSC e meia hora depois e com os educadores na prevenção dos comportamentos de risco para as doenças renaisâ€?. a inauguração do auditĂłrio JoĂŁo Gil. da Câmara. PUBLICIDADE

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Baristas têm curso na Figueira da Foz Cheias pascais alagam terrenos e casas A associação “Figueira com sabor a mar” vai organizar &RLPEUD H R %DL[R 0RQGHJR QmR HVFDSDUDP j VLWXDomR GH FKHLDV TXH VH gratuitamente, a 10 de Abril, um curso destinado à formação de YLYH GHVGH R GRPLQJR GH 3iVFRD j VHPHOKDQoD GR TXH DFRQWHFHX PDLV LQWHQSURÀVVLRQDLV KRWHOHLURV GH EDUHV H RXWUD SDUD DOXQRV GD (VFROD VDPHQWH GHVGH R 5LEDWHMR DR 1RUWH GR SDtV FRP GH]HQDV GH HVWUDGDV FRUWDGDV 3URÀVVLRQDO GD )LJXHLUD GD )R] (3)) $ LQLFLDWLYD GHFRUUHUi DOXLPHQWR GH WHUUDV H FDVDV LQXQGDGDV (P &RLPEUD RV ERPEHLURV WLYHUDP GH DFRUUHU D PDLV GH WUrV GH]HQDV GH SHGLGRV GH VRFRUUR D PDLRU SDUWH SRU D iJXD em parceria com a Delta Cafés, por intermédio da sua escola ter entrado em caves e garagens, com o rio Mondego a transbordar, sendo o “Grão Maior”, orientada para a difusão da cultura do café e o IRPHQWR GDV ERDV SUiWLFDV DVVRFLDGDV j SUHSDUDomR H VHUYLoR GH 3DUTXH 9HUGH D IDFH PDLV YLVtYHO QD IRWR $V iUHDV WDPEpP 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nos telemóveis /RXVm IRUDP DOJXPDV GDV HQWLGDGHV QDFLRQDLV TXH VH DVVRFLDUDP j a ensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações 2V 6HUYLoRV 0XQLFLSDOL]DGRV GH 7UDQVSRUWHV 8UEDQRV GH GHYHUmR VHU FRQVLGHUDGDV SHUPDQHQWHPHQWH HP WHQVmR HGLomR GD FDPSDQKD SURPRYLGD SHOD $XWLVP (XURSH DQG $XWLVP Speaks, em parceria com a Federação Portuguesa de Autismo, tendo Coimbra disponibilizam, desde terça-feira, uma nova aplicação Moda têxtil na Previdência VLGR WDPEpP LOXPLQDGRV GH D]XO D 7RUUHV GRV &OpULJRV H R (VWiGLR 6078& 0RELOH SDUD D SODWDIRUPD $QGURLG (VWD DSOLFDomR $ *DOHULD GH $UWH GH ´$ 3UHYLGrQFLDµ QD UXD GH 'U 0DQXHO GR 'UDJmR QR 3RUWR H R &ULVWR 5HL HP $OPDGD 2 DXWLVPR p XPD GHVHQYROYLGD SHOD HPSUHVD (QVR 2ULJLQV ZZZ HQVR RULJLQV FRP GLVIXQomR JOREDO GR GHVHQYROYLPHQWR TXH DIHFWD D FDSDFLGDGH GH FR- sediada em Coimbra, permite, entre diversas funcionalidades, 5RGULJXHV Q HP &RLPEUD UHFHEH DPDQKm VH[WD IHLUD SHODV PXQLFDomR GR LQGLYtGXR GH VRFLDOL]DomR H GH FRPSRUWDPHQWR (VWH D FRQVXOWD GH WRGDV DV OLQKDV H[LVWHQWHV H UHVSHFWLYRV KRUiULRV K D LQDXJXUDomR GD H[SRVLomR ´0RGD 7r[WLO $UWHVDQDOµ transtorno global do desenvolvimento é uma fonte de preocupação fornecendo também a capacidade de encontrar, com recurso ao $ PRVWUD LQWHJUD DV DFWLYLGDGHV GHVHQYROYLGDV SHOR &($57( &HQWUR GH )RUPDomR 3URÀVVLRQDO GH $UWHVDQDWR SDUD FUHVFHQWH QR GRPtQLR GD VD~GH S~EOLFD D QtYHO PXQGLDO FRPHPRUDU RV 'LDV (XURSHXV GR $UWHVDQDWR LQLFLDWLYD XPD YH] TXH DIHFWD FHUFD GH PLOK}HV GH SHVVRDV QR HXURSHLD TXH YLGD D SURPRomR H GHVHQYROYLPHQWR QR PXQGR VHQGR FRQVLGHUDGR QHFHVViULR GHVPLVWLILFDU DV DUWHVDQDWR QD (XURSD 1D VHVVmR LQFOXLUi D HQWUHJD GH FUHQoDV VREUH D SDWRORJLD GLSORPDV GH TXDOLÀFDomR GR FXUVR GH GHVLJQ Wr[WLO GR Parque Biológico tem 446 animais &($57( 2 3DUTXH %LROyJLFR GD 6HUUD GD /RXVm HP 0LUDQCâmaras contra preços na A13 GD GR &RUYR WHP DFWXDOPHQWH DQLPDLV j GLVSRVL$ &RPXQLGDGH ,QWHUPXQLFLSDO GR 3LQKDO ,QWHULRU omR GRV YLVLWDQWHV VHQGR QD TXLQWD 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desporto e cultura Marca já o teu lugar, so temos 15 vagas GR 1RUWH $ ORFDOL]DGD QD IDL[D OLWRUDOµ UHIHUH D da vida selvagem contam-se lobos, raposas, veados, * Transfers e seguro de viagem *Acompanhamento de um monitor, para garantir que te divertes &,03,1 PDQLIHVWDQGR ´R SURIXQGR GHVDJUDGR SHOD JDPRV MDYDOLV PLOKDIUHV SUHWRV iJXLDV PHOURV PRFKRV International House GLVFULPLQDomR QHJDWLYD D TXH R WHUULWyULR GR 3LQKDO JDOHJRV FRUXMDV PXÁ}HV SDWR UHDO VDFDUUDERV WH[XJR Rua Antero de Quental 135 - 3000-032 Coimbra Telem.: 937 902 886 - Tel: 239 822 971 ,QWHULRU ÀFD VXMHLWRµ RXULoR FDFKHLUR HQWUH RXWUDV HVSpFLHV 1R VHFWRU GH E-mail: info@ihcoimbra.com www.ihcoimbra.com TXLQWD SHGDJyJLFD R REMHFWLYR p ´PRVWUDU H SUHVHUYDU Judo da AAC venceu na Escócia UDoDV DXWyFWRQHV WUDGLFLRQDLV TXH JHUDUDP ULTXH]D H VXV2 MXGR GD $VVRFLDomR $FDGpPLFD GH &RLPEUD $$& HVWHYH WHQWDELOLGDGH QD DJUR SDVWRUtFLD QDFLRQDO GXUDQWH VpFXORV SRGHQGR *36 GR HTXLSDPHQWR PyYHO SRQWRV GH YHQGD GRV 6078& H VHU DSUHFLDGDV 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aplicação a outras PHGDOKDV GH RXUR SRU )UDQFLVFR 5RYLUD )LOLSD 6RXVD H &DWDULQD HPSUHJR H SRVWRV GH WUDEDOKR SDUD SHVVRDV FRP GHÀFLrQFLD H plataformas de elevada importância no universo dos utilizadores &RVWD GXDV GH SUDWD 9LFHQWH 5RYLUD H $QD 0DUTXHV H XPD GH ou doença mental”, destaca a Fundação ADFP, cujo presidente GH DSOLFDo}HV PyYHLV EHP FRPR QRYDV IXQFLRQDOLGDGHV VHPSUH EURQ]H )UDQFLVFR 9LHLUD $ FRPLWLYD GD $$& ÀFRX D HVWDJLDU QD FRP R LQWXLWR GH JDUDQWLU XP PHOKRU VHUYLoR DRV VHXV XWHQWHVµ (VFyFLD DWp RQWHP FRP RV DWOHWDV FDGHWHV HP SUHSDUDomR SDUD GD 'LUHFomR p R PpGLFR -DLPH 5DPRV D 7DoD GD (XURSD TXH VH UHDOL]DUi HP 0LUDQGR GR &RUYR QRV UHIHUHP RV 6078& Cantina Amarela fechou para obras GLDV H GH $EULO H SDUD TXDO D )HGHUDomR 3RUWXJXHVD GH -XGR $ &DQWLQD $PDUHOD GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD 8& Cinema italiano no TAGV FRQYRFRX DV DWOHWDV &DWDULQD &RVWD YHQFHGRUD GD HGLomR GR DQR $ HGLomR GD )HVWD GR &LQHPD ,WDOLDQR TXH VH LQLFLRX DQWHULRU H -RDQD $QWXQHV 3DUD DOpP GDV DWOHWDV 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ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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DE ABRIL DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Loja promove beleza e tradiçþes locais

EdifĂ­cio data do sĂŠculo XVIII

Aldeias do xisto dĂŁo-se a conhecer em Coimbra

Obras revelam fresco no tecto da capela do ColĂŠgio do Carmo

BENEDITA OLIVEIRA

Produtos regionais, ateliers, fado e animação sĂŁo as principais atracçþes da 17.ÂŞ loja da Rede das Aldeias do Xisto. Inaugurada na passada quinta-feira, a loja de Coimbra situa-se em pleno coração da cidade de Coimbra e numa das artĂŠrias mais frequentadas por turistas – a rua do Quebra Costas. A Rede das Aldeias do Xisto, projecto de desenvolvimento sustentĂĄvel liderado pela ADXTUR –AgĂŞncia para o Desenvolvimento TurĂ­stico das Aldeias do Xisto, em parceria com 21 municĂ­pios da regiĂŁo Centro,

integra 27 aldeias de xisto e SUDLDV Ă XYLDLV Esta ĂŠ a sĂŠtima loja localizada fora da Rede de Aldeias de Xisto, que vai desde o Pinhal Interior Ă Cova da %HLUD H D TXH HVWi JHRJUDĂ€camente mais prĂłxima deste territĂłrio de grande beleza natural. Incentivar o turismo nesta zona do paĂ­s ĂŠ outro dos desĂ­gnios da rede de lojas. “Complementarmente Ă venda hĂĄ a marca de destino que procuramos fomentarâ€?, observou Paulo Fernandes, presidente da ADXTUR, reconhecendo que nos Ăşltimos anos o nĂşmero de visitantes das aldeias de xisto tem

vindo a crescer, assim como a oferta dos operadores de turismo rural. Actualmente, a Rede das Aldeias de Xisto tem associados mais de 160 agentes, 140 dos quais sĂŁo privados (empresas de espaço rural, hotĂŠis, animação, restaurantes e produtos de artesanato, PDV WDPEpP DStFRODV H Ă Rrestais). Criada na Ăłptica do comĂŠrcio justo, a rede “permite que quer produtos agroalimentares quer artesanato cheguem directamente aos consumidores e consequenWHPHQWH TXH PDLV YDORU Ă€TXH junto Ă produçãoâ€?, realçou Paulo Fernandes.

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Cerca de 90 por cento dos produtos comercializados pela Rede das Aldeias do Xisto sĂŁo oriundos dos produtores/ artesĂŁos locais. “NĂŁo sĂł respeitamos a autenticidade e autonomia dos produtores como fomentamos muito a inovação, trabalhando com designersâ€?, notou o responsĂĄvel, reconhecendo que o “craftdesign ĂŠ uma das vertentes mais importantes da rede de lojas e deve ser uma das mais importantes a nĂ­vel nacional, jĂĄ que a produção ĂŠ toda feita neste territĂłrioâ€?. Segundo Paulo Fernandes, os artesĂŁos da Rede das Aldeias do Xisto foram seleccionados para participar na feira de craftdesign de Frankfurt, que vai decorrer em Julho. “Para nĂłs ĂŠ uma honra, porque ĂŠ uma das primeiras vezes que o craftdesign portuguĂŞs vai estar presente nesta feiraâ€?, comentou. De acordo com o presidente da ADXTUR, a Rede das Aldeias do Xisto oferece jĂĄ cerca de 1 000 camas, o que representa mais de 25 por cento da oferta em turismo em espaço rural na regiĂŁo Centro, e integra por quase 1 000 quilĂłmetros de percursos pedestres e de BTT sinalizados. Esta ĂŠ uma regiĂŁo que vive sobretudo de “turismo de vivĂŞncias e experiĂŞnciasâ€?, acrescentou Paulo Fernandes, adiantando sendo que 85 por cento dos visitantes sĂŁo portugueses. A loja das Aldeias do Xisto estĂĄ aberta todos os dias das 10h00 Ă s 19h00. A Adxtur congrega as vontades pĂşblicas e privadas de uma regiĂŁo, que se reveem na gestĂŁo partilhada de uma marca, na promoção conjunta de um territĂłrio, na criação de riqueza atravĂŠs da oferta de serviços turĂ­sticos H Ă€QDOPHQWH QD SUHVHUYDomR da cultura e do patrimĂłnio do mundo rural beirĂŁo.

Obras de restauro a decorrer na Capela da Maternidade, do sĂŠculo XVIII, no antigo ColĂŠgio do Carmo, da VenerĂĄvel Ordem Terceira de SĂŁo Francisco, revelaram um fresco no tecto. Trata-se de uma pintura de “grande qualidade artĂ­sticaâ€?, que a instituição tem intenção de preservar. Desconhece-se a datação da pintura mural agora encontrada no imĂłvel ORFDOL]DGR QD UXD GD 6RĂ€D Coimbra. O fresco encontrava-se coberto com uma espessa camada de cal e foi descoberto durante os trabalhos que estĂŁo hĂĄ vĂĄrios meses a ser efetuados pela empresa Signinum — GestĂŁo de PatrimĂłnio Cultural, de Braga, que envolvem o restauro de painĂŠis de azulejos e conservação da talha do altar-mor e de duas telas da capela setecentista, que representam SĂŁo JoĂŁo da Cruz e Santa Teresa de Avila. A Ordem Terceira de S. Francisco manifesta “grande vontade em recuperar o tecto agora descobertoâ€?, mas reconhece nĂŁo ter FRQGLo}HV Ă€QDQFHLUDV SDUD realizar os trabalhos. Segundo Adelino Marques, ministro (equivalente a presidente) da Ordem, que tem o estatuto de instituição particular de soli-

dariedade social (IPSS), o restauro em questĂŁo poderĂĄ passar pelo apoio de eventuais mecenas, bem como da Secretaria de Estado da Cultura. Em comunicado, a IPSS, que tem a seu cargo um lar com 50 idosos, diz ter as verbas necessĂĄrias para fazer face aos compromissos assumidos, onde se inclui a modernização do lar da terceira idade, mas, “para este achado, com o qual ninguĂŠm contava, nĂŁo Ki SRU HQTXDQWR Ă€QDQFLDmentoâ€?. Adelino Marques classiĂ€FD R IUHVFR FRPR ´XP SDtrimĂłnio de grande qualidade e essencial para a histĂłria da cidade de Coimbraâ€?. O ColĂŠgio de Nossa Senhora do Carmo, fundado em 1540 pelo bispo do Porto, frei Baltasar Limpo, acolhia os clĂŠrigos que estudavam na Universidade de Coimbra. O conjunto arquitectĂłnico teve vĂĄrias utilizaçþes, primeiro como hospital, depois como asilo e atĂŠ como instalaçþes policiais. O antigo ColĂŠgio do Carmo chegou atĂŠ aos nossos dias em excelente estado de conservação e acredita-se que o tecto policromado com elevado valor artĂ­stico – no qual se vislumbra para jĂĄ a imagem de um anjo – tambĂŠm possa estar em bom estado.

O edifĂ­cio pertence Ă Ordem Terceira de SĂŁo Francisco e fica na rua da Sofia

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QUINTA-FEIRA

SAĂšDE

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OMS alerta para riscos da doença

Prevenção da hipertensĂŁo serve de mote a comemoraçþes A Organização Mundial da SaĂşde (OMS) dedica o Dia Mundial da SaĂşde, que se assinala, no domingo, dia 7 de abril, Ă prevenção da hipertensĂŁo. Este ano, a organização sensibiliza para a importância da prevenção da tensĂŁo arterial alta para melhorar os Ă­ndices de sobrevivĂŞncia. A hipertensĂŁo sem tratamento pode aumentar o risco de sofrer um ataque cardĂ­aco, acidente vascular cerebral $9& RX LQVXĂ€FLrQFLD UHQDO PoderĂĄ ainda causar cegueira, arritmia ou paragem cardĂ­aca. Confeccionar refeiçþes com pouco sal, adoptar hĂĄbitos equilibrados de alimentação, evitar excesso de

ålcool e de tabaco, praticar actividade física de forma regular e manter um peso saudåvel são algumas medidas de prevenção que reduzem o risco da hipertensão. O dia 7 de Abril foi escolhido pela OMS em 1948, aquando da organização da primeira assembleia da OMS, para celebrar o Dia Mundial da Saúde. Cada ano, a organização escolhe um tema central para ser debatido no Dia Mundial da Saúde e que representa uma prioridade na agenda internacional da OMS. O Dia Mundial da Saúde Ê uma oportunidade única de alertar a sociedade civil para temas-chave na årea da saúde

que afectam a humanidade. Em Portugal, os estudos revelam que quase metade da população portuguesa tem hipertensão arterial, mas a doença só estå controlada em 11 por cento dos casos. Ameaça silenciosa

Preocupante Ê tendência de prevalência desta doença silenciosa ser cada vez maior entre os jovens e crianças. Segundo dados da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, 42 por cento da população com mais de 18 anos tem hipertensão arterial, mas, destes, perto de metade desconhece que Ê hipertensa. O mesmo estudo dava

conta que apenas 11 por cento dos hipertensos tem a doença controlada com as medidas adequadas, quer FRP D PRGLĂ€FDomR GR HVWLOR de vida, quer atravĂŠs de medicamentos. A hipertensĂŁo ĂŠ um dos principais factores de risco para as doenças cardiovasculares, daĂ­ a necessidade de aumentar a consciencialização dos portugueses relativamente a esta doença. O ideal ĂŠ que a tensĂŁo arterial nunca os atinja valores superiores a 14/9, sendo que abaixo destes valores se considera que a pressĂŁo estĂĄ normal. A hipertensĂŁo ĂŠ uma doença frequente a partir dos

Quase metade da população portuguesa tem hipertensão arterial,

50/60 anos de idade, mas nos Ăşltimos anos esta tem vindo a aumentar a prevalĂŞncia em idades mais jovens. Ă€ semelhança da obesidade, que tem vindo a aumentar entre a população mais nova, a tensĂŁo alta tambĂŠm começa a ser preocupante, sendo que um em cada dez

adolescentes tem valores elevados de pressão arterial no país. Esta situação deve-se à falta de exercício físico e à comida com excesso de sal e de calorias, o que aumenta o peso, e, como se sabe, hå uma relação directa entre o peso e a pressão arterial. 31109

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Evento promovido pelo ObservatĂłrio Internacional dos Direitos Humanos

Projeto eco-cidadania em destaque no Pediåtrico O Hospital Pediåtrico de Coimbra vai ser palco, durante a manhã de domingo, de uma cerimónia que visa assinalar o Dia Mundial da Saúde. O evento Ê promovido pelo Observatório Internacional dos Direitos Humanos e conta com a participação de alunos do Projecto EcoCidadania, da ARCIL (Lousã) e membros da Liga dos Amigos dos Pequenitos do Pediåtrico. Na cerimónia serão apresentados casos de autismo, doença celíaca, paralisia cere-

bral e o projecto eco-cidadĂŁo. 1R Ă€QDO D $5&,/ UHDOL]D XPD FRUHRJUDĂ€D H VHUmR DSUHVHQtados os direitos da criança hospitalizada. No prĂłximo domingo, pelas 11h00, vai ser celebrada ainda uma missa internacional em FĂĄtima, cuja transmissĂŁo, em directo, vai ser assegurado pela Correio da ManhĂŁ TV. Alunos de vĂĄrios agrupamentos de escolas marcarĂŁo presença no santuĂĄrio, assim como crianças da Comunidade Juvenil SĂŁo Francisco de Assis, que vĂŁo participar

activamente na cerimĂłnia. No mesmo dia, Ă tarde, vai decorrer uma outra cerimĂłnia simbĂłlica no Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra. TambĂŠm no domingo, mas em Roma, vai realizarse uma cerimĂłnia presidida pelo Cardeal D. JosĂŠ Saraiva Martins. Noutros pontos do mundo vĂŁo decorrer outras cerimĂłnias simbĂłlicas realizadas em estabelecimentos hospitalares. No dia 9 de Abril, de-

correrå uma cerimónia na Assembleia da República com a presença de crianças de vårios agrupamentos de escolas do país, sendo que 24 delas integram o Projecto Eco Cidadania. De Coimbra participam alunos pertencentes às escolas båsicas da Solum (uma turma), da Solum Sul (quatro turmas) e Tovim (três turmas). Cinco crianças vão fazer a leitura de uma mensagem contextualizada no Dia Mundial da Saúde. Cada uma desses cinco crianças representa um continente.

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Ciclo de palestras do Rotary Club de Montemor-o-Velho

Acesso ao medicamento mais comprometido sobretudo no Interior B.O.

O recente encer ramento do ar mazĂŠm de Montemor-o-Velho da Cofanor, uma das maiores distribuidoras de medicamentos a nĂ­vel nacional, foi o ponto de partida para a palestra “A farmĂĄcia, os farmacĂŞuticos e o sistema de saĂşdeâ€?, proferida, anteontem em Arazede, por Fer nando Ramos, professor universitĂĄrio da Faculdade de FarmĂĄcia da Universidade de Coimbra. O sector farmacĂŞutico tem sofrido nos Ăşltimos DQRV YiULDV PRGLĂ€FDo}HV que se reflectem na diPLQXLomR GR DFHVVR DR medicamento por parte GD SRSXODomR SRUWXJXHVD O especialista em farmĂĄcia salientou, ao “CamSHmRÂľ TXH DFWXDOPHQWH p comum a falta de medicamentos nas farmĂĄcias,

QmR Vy GHYLGR DR GHWHULRUDPHQWR GDV FRQGLo}HV Ă€QDQFHLUDV GR VHFWRU PDV WDPEpP SRU 3RUWXJDO VH ter tornado um paĂ­s exSRUWDGRU GHVWH JpQHUR GH SURGXWR ´6HQGR DTXL WmR baratos, os operadores YHQGHP D TXHP SDJD PDLV e a horasâ€?, comentou. ´$ VLWXDomR HFRQyPLFD das farmĂĄcias deixou de VHU ŠJHQHURVDÂŞÂľ UHFRnheceu Fernando Ramos, notando que hĂĄ mesmo IDUPiFLDV TXH HVWmR FRP ´DOJXPDV GLĂ€FXOGDGHV Ă€nanceirasâ€? e que por essa UD]mR RV IRUQHFHGRUHV QmR as abastecem. &RQYLGDGR LQDXJXUDO do ciclo de palestras do Rotary Club de Montemor-o-Velho dedicadas Ă saĂşde, Fernando Ramos receia tambĂŠm que o paĂ­s passe a ter acesso a medicamentos inovadores apenas passados vĂĄrios

DQRV DSyV FKHJDUHP DR mercado, o que seria um sĂŠrio retrocesso. O especialista defende que o futuro do sector poderĂĄ passar por um VLVWHPD GH UHPXQHUDomR diferente do actual, que p EDVHDGR QD PDUJHP GR medicamento. “Isto estĂĄ a trazer despedimentos para os farmacĂŞuticos e a PRWLYDU R SUySULR HQFHUramento de farmĂĄcias. Se tudo continuar como estĂĄ, prevĂŞ-se o encerramento de 100 farmĂĄcias em 2013, o que compromete o acesso Ă saĂşde por parte GD SRSXODomRÂľ VXEOLQKRX Fernando Ramos. O professor universitĂĄrio considera que o FDPLQKR SDVVD SHOR SDJDPHQWR GH DOJXQV VHUYLoRV DWp DJRUD JUDWXLWRV FRPR R FRQWUROH GD WHQVmR DUWHULDO H D UHPXQHUDomR GR SUySULR DFWR GH GLVSHQVD

de medicamentos. “O que ĂŠ um acto farmacĂŞutico GHYH WHU XP YDORU H QmR deve estar dependente da PDUJHP GR PHGLFDPHQWRÂľ DVVHJXURX REVHUYDQdo que esta ĂŠ uma prĂĄtica comum na Alemanha e Holanda. “O sector da farmĂĄcia vive momentos conturbados, sobretudo no interior, onde se estĂĄ a sentir mais D TXHVWmR GRV HQFHUUDmentosâ€?, notou Fernando Ramos, acrescentando que hĂĄ um conjunto de indicadores de saĂşde, como D PHOKRULD GDV FRQGLo}HV GH YLGD GD SRSXODomR H ORQJHYLGDGH TXH WHP D ver com a acessibilidade ao medicamento. “Estes indicadores que nos tĂŞm VLGR WmR IDYRUiYHLV HVWmR D Ă€FDU HP ULVFRÂľ REVHUYRX O volume de medicamentos caiu cinco por cento em Fevereiro deste

DQR HP UHODomR DR SHUtRGR KRPyORJR GR DQR SDVVDGR VHQGR TXH RV SUHoRV reduziram 14 por cento. “Quando vi estes dados Ă€TXHL UHDOPHQWH SUHRFXpadoâ€?, comentou, reco-

QKHFHQGR TXH D VLWXDomR WHQGHUi D DJUDYDU VH DR ORQJR GR DQR DWp SRUTXH frisou, este ĂŠ habitualmenWH XP SHUtRGR GH JUDQGH procura de medicamentos GHYLGR j JULSH

No ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra

Sarau de solidariedade para com o doente com parkinson $ 'HOHJDomR GH &RLPEUD GD $VVRFLDomR 3RUWXJXHVD de Doentes de Parkinson (APDPk) promove um sarau GH VROLGDULHGDGH DPDQKm SHODV K QR &RQVHUYDWyULR GH 0~VLFD GH &RLPEUD $ DFomR LQVHUH VH QR kPELWR GDV FRPHPRUDo}HV GR Dia Mundial do Doente de Parkinson, que se assinala a GH $EULO H YLVD DQJDULDU YHUEDV D IDYRU GHVWD FDXVD -i QD SUy[LPD TXLQWD IHLUD GLD SHODV K D $3'3N RUJDQL]D XP MDQWDU GH VROLGDULHGDGH QD (VFROD de Hotelaria de Coimbra. 'LYXOJDU D VXD DFWLYLGDGH DVVLP FRPR SURPRYHU D UHXQLU IXQGRV GH PRGR D SRGHU SURVVHJXLU D VXD DFomR VRFLDO D IDYRU GRV VHXV DVVRFLDGRV SRUWDGRUHV GD GRHQoD VmR RV SULQFLSDLV REMHFWLYRV GDV FRPHPRUDo}HV

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Moeda Ăşnica ĂŠ “construção disfuncionalâ€? para JoĂŁo Rodrigues

SaĂ­da do euro ĂŠ inevitĂĄvel BENEDITA OLIVEIRA

“Um Estado cada vez mais pobre, com uma dĂ­vida progressivamente mais elevada por via da redução do produto interno bruto e sem instrumentos monetĂĄrios, tem de negociar, mais cedo ou mais tarde, a dĂ­vida pĂşblicaâ€?. A convicção ĂŠ do economista JoĂŁo Rodrigues, que proferiu uma conferĂŞncia subordinada ao tema “Os mitos da criseâ€?, no passado dia 23, na Galeria Santa Clara. “A zona Euro parece-me uma construção tĂŁo disfuncionalâ€? que a questĂŁo da saĂ­da do paĂ­s do euro â€œĂŠ mais ou menos inevitĂĄvelâ€?, observou o investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra e co-autor dos blogues LadrĂľes de Bicicletas e ArrastĂŁo. Este ĂŠ um tema cada vez

mais premente no debate pĂşblico, atĂŠ porque, notou, assiste-se a uma regressĂŁo de uma sĂŠrie de sectores produtivos nacionais. “Os desequilĂ­brios na regiĂŁo monetĂĄria acentuaramse de tal forma que fez com que Portugal, desde a adesĂŁo, tivesse o pior perĂ­odo de crescimento econĂłmico da sua histĂłriaâ€?, considerou JoĂŁo Rodrigues. $ DOWHUQDWLYD DĂ€UPRX passa por mudar o actual “contexto institucionalâ€?, que se caracteriza por uma “incompatibilidade fundamental entre democracia e sistemas monetĂĄrios rĂ­gidos, que nĂŁo permite margem de manobra aos seus polĂ­ticosâ€?. Para o especialista, o Governo tem de denunciar o memorando de entendimento com a “troikaâ€?, o que implica iniciar o “processo de renegociação da dĂ­vida

pĂşblicaâ€?. “Quando um Estado nĂŁo tem capacidade para pagar a dĂ­vida, os credores sĂŁo muito pragmĂĄticos e renegociamâ€?, disse JoĂŁo Rodrigues, sublinhando que “o melhor que se pode fazer ĂŠ organizar um divĂłrcio tĂŁo amigĂĄvel quanto possĂ­velâ€?. JoĂŁo Rodrigues reconhece que a saĂ­da do euro implicaria a desvalorização cambial, mas, sublinhou, isso em contrapartida permitiria “promover a produção interna e tornar as exportaçþes mais baratasâ€?. ´3UHĂ€UR D VDtGD GR HXURÂľ e uma rĂĄpida recuperação econĂłmica, “ao empobrecimento e, em Ăşltima instância, Ă redução do Estado socialâ€?, comentou. O economista considera que o “pecado originalâ€? da zona euro ocorreu com Maastricht, quando foi constitu-

ISA implementa cĂłdigo para daltĂłnicos em equipamento tecnolĂłgico A ISA integrou o sistema ColorADD nas embalagens do Cloogy, um produto tecnolĂłgico portuguĂŞs que permite ao utilizador conhecer, remotamente e a qualquer momento, quais os consumos de eletricidade em casa ou no escritĂłrio. O Cloogy ĂŠ o primeiro produto tecnolĂłgico a utilizar a simbologia da cor nas embalagens, o que permite aos daltĂłnicos identificar as cores dos diferentes kits que compĂľem a gama. O objetivo ĂŠ facilitar e melhorar a experiĂŞncia de compra dos clientes daltĂłnicos. A ISA torna-se, assim, a primeira empresa de tecnologia a nĂ­vel mundial a implementar o cĂłdigo que permite aos daltĂłnicos a corUHFWD LGHQWLĂ€FDomR GDV FRUHV “A utilização do cĂłdigo

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B R E V E S

BP e Pingo Doce lançam cartão Poupa Mais

A BP Portugal e o Pingo Doce lançaram recentemente o CartĂŁo Poupa Mais, com desconto directo e imediato em combustĂ­vel. O cartĂŁo, que procura responder Ă s preocupaçþes dos portugueses e aposta numa solução de poupança efectiva, pretende reforçar o relacionamento de SUR[LPLGDGH H GH FRQĂ€DQoD com os clientes das duas marcas. O cartĂŁo Poupa Mais estĂĄ disponĂ­vel nas lojas Pingo Doce e permite aos consumidores de ambas as marcas economizar nas A intervenção do economista JoĂŁo Rodrigues despesas de combustĂ­veis, de uma forma sistemĂĄtica foi subordinada ao tema “Os mitos da criseâ€? e planeada. Durante a camĂ­da uma moeda Ăşnica “sem gressivo, conservador e com panha de lançamento, por cada 30 euros em compras XP PLQLVWUR GDV Ă€QDQoDV TXH repercussĂľes mais liberais no Pingo Doce, o cliente possa redistribuir a riqueza e do que os Estados Unidos, acumula no cartĂŁo dois euros emitir dĂ­vida pĂşblicaâ€?. que permite a redistribuição de desconto em combustĂ­vel. “A Europa tem um sis- internaâ€?, assegurou JoĂŁo Para continuar a usufruir tema monetĂĄrio mais re- Rodrigues. dos benefĂ­cios, os clientes deverĂŁo registar a partir de 1 de Junho, os seus cartĂľes Elevado ritmo de crescimento ĂŠ uma das caracterĂ­sticas no sĂ­tio www.poupamais.pt, ou atravĂŠs da linha de apoio ao cliente 808 500 068. Os clientes que jĂĄ possuem um “empresas gazelaâ€? agora sidente da CCDRC, este ritmo de crescimento anual, cionalmente corresponde cartĂŁo BP Premierplus, poidentificadas apresentam trabalho “visa por um lado momentos particularmente a organizaçþes jovens e derĂŁo ainda associar os dois um crescimento do volu- reconhecer e agradecer difĂ­ceis da conjuntura na- inovadoras, capazes de se cartĂľes, acumulando vanme de negĂłcios superior a publicamente a existĂŞncia cional e internacional. Mas, posicionarem de forma tagens que permitem uma 20 ao ano em 2009, 2010 destas realidades empresa- por outro lado, permite diferenciadora nos merca- gestĂŁo dos descontos e uma e 2011. riais, mostrando bem como igualmente entender o que GRV RQGH DĂ€UPDP D VXD poupança planeada. Todas as empresas nas- ĂŠ possĂ­vel atravĂŠs destas esteve na origem destes ca- competitividade e consceram a partir de 2003, 53 empresas, que agora se sos de sucesso, bem como troem sucesso a um ritmo Sagres e Ă gua de Luso empregam pelo menos dez LGHQWLĂ€FDP WULSOLFDU R YROX- aquilo que pode ser feito acelerado. consideradas como marca trabalhadores e apresenta- me de faturação e o nĂşmero para garantir que ele ĂŠ duEste inventĂĄrio evide confiança 2013 ram uma faturação superior de colaboradores entre radouro e sustentĂĄvel.â€? dencia ainda a importância A Cerveja Sagres, a mara 500 000 euros em 2011. 2008 e 2011, atravessando O conceito de empresa destas empresas no actual ca de cerveja mais vendida Para Pedro Saraiva, pre- com elevado sucesso um gazela assumido interna- contexto nacional. em Portugal, e a Ă gua de Luso, primeira marca nacioCloogy permite controlar remotamente o consumo de electricidade nal em ĂĄguas engarrafadas, voltaram a merecer a confiança dos consumidores Portugueses, tendo sido disColorADD ĂŠ um valor acres- mental, em que o daltĂłni- uma carteira de projectos e cidades inteligentes. tinguidas como “Marca de centado para a ISA, uma vez co relaciona os sĂ­mbolos clientes nacionais de refeEm Junho passado, a Confiançaâ€? pela Reader’s que promove um projeto entre si com as cores que UrQFLD QR VHFWRU GD HĂ€FLrQFLD ISA entrou no Alternext, Digest, na edição de 2013. de inclusĂŁo reconhecido representam, sem ter que energĂŠtica, destacando-se o tornando-se a primeira em- A Cervejas Sagres foi dispelos diversos quadrantes decorĂĄ-los individualmen- BES e ANA Aeroportos, presa portuguesa a entrar tinguida, pela sĂŠtima vez da sociedade. AlĂŠm do mais te. e no sector do petrĂłleo e neste mercado bolsista des- consecutiva, na categoria Esta adoção do sistema gĂĄs, entre os quais se conta tinado a PME´s. torna-se tambĂŠm pioneira e de cervejas, jĂĄ a Ă gua de diferenciadora na utilização ColorADD permite a iden- a Galp, Total, Repsol, BP, A ISA tem apostado Luso, que comemorou 160 deste conceito na ĂĄrea das WLĂ€FDomR GD FRU TXH GLVWLQJXH Shell, Primagaz e Butagaz. na inovação e na excelĂŞncia anos em 2012, viu a sua tecnologias de informação. cada um dos kits que com$ ,6$ WHP YLQGR D DĂ€U- como forma de se diferenciar qualidade reconhecida pela O nosso objetivo ĂŠ eliminar pĂľem a gama Cloogy. mar-se como um exemplo nos mercados. O investimen- quarta vez consecutiva, na barreiras e facilitar o acesso A ISA ĂŠ uma empresa de uma PME de sucesso que to contĂ­nuo na investigação categoria de ĂĄguas de mesa, ao universo Cloogy Ă socie- de base tecnolĂłgica que tem cresce e cria oportunidades e desenvolvimento, aliado Ă como a que os portugueses GDGH JOREDOÂľ DĂ€UPRX 1XQR vindo a desenvolver produ- de negĂłcio em novos mer- IRUWH TXDOLĂ€FDomR GH UHFXUVRV PDLV FRQĂ€DP ´(VWH p PDLV Martins, gestor de produto tos e soluçþes para o merca- cados e novos sectores. humanos, representam os um reconhecimento por da ISA. do da energia, ambiente, gĂĄs Com presença em vĂĄ- principais vetores estratĂŠ- parte dos consumidores na O ColorADD ĂŠ um cĂł- e petrĂłleo. rios paĂ­ses, como Espanha, gicos de desenvolvimento opção pelas nossas marcas, que muito nos orgulha e nos digo monocromĂĄtico, inNos Ăşltimos anos tem França, Brasil, EUA e MĂŠdio desta empresa. GHVDĂ€D D FRQWLQXDU D LQRYDU ventado por Miguel Neiva apostado fortemente no Oriente, a ISA ĂŠ hoje recoA aposta na proximi- e a responder Ă s expectativas e sustentado em conceitos desenvolvimento de produ- nhecida internacionalmen- dade com as universidades dos nossos Clientes e Conuniversais de interpretação WRV GH HĂ€FLrQFLD HQHUJpWLFD te nos sectores onde atua. faz da ISA um exemplo na sumidoresâ€? sublinha Nuno e desdobramento de cores, nomeadamente sistemas Exemplo disso ĂŠ a recente contratação de jovens licen- Pinto de MagalhĂŁes, director que permite aos daltĂłnicos de monitorização e gestĂŁo nomeação pela maior con- ciados e no investimento em de Comunicação e Relaçþes D FRUUHFWD LGHQWLĂ€FDomR GDV de consumos energĂŠticos sultora internacional de IT, a projetos empreendedores Institucionais da Sociedade cores. Este conceito faz para o sector residencial e Gartner, que distinguiu a ISA para a criação de novos Central de Cervejas e Beda adição da cor um jogo empresarial. Contempla jĂĄ na ĂĄrea de aplicaçþes para negĂłcios. bidas.

Centro do paĂ­s conta com 53 “empresas gazelaâ€? A regiĂŁo Centro do paĂ­s tem 53 “empresas gazelaâ€?. Esta foi a primeira vez que a ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) efectuou o inventĂĄrio Ă escala regional. As “empresa gazelaâ€? sĂŁo organizaçþes jovens, com elevados e progressivos ritmos de crescimento. Segundo a CCDRC, as

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QUINTA-FEIRA

DE ABRIL DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Acessorigas muda de instalaçþes

Abertura de nova loja marca 35.Âş aniversĂĄrio da Casa Baltazar

FUNDAĂ‡ĂƒO 27 de Março de 1991 GERENTE Joaquim Baptista MORADA Rua Adriano Lucas - Monte de S. Miguel, ArmazĂŠm 6 - 3020-265 Coimbra SĂ?TIO www.acessorigas.pt

“A AcessorigĂĄs dedicase Ă comercialização de O 22.Âş aniversĂĄrio da materiais de instalaçþes de AcessorigĂĄs – Instalação e gĂĄs e Ă instalação deste tipo 'LVWULEXLomR GH *iV Ă€FD de equipamento, mas temomarcado pela mudança de nos de virar para outras instalaçþes. ĂĄreas. JĂĄ trabalhamos com A empresa liderada por as energias renovĂĄveis hĂĄ Joaquim Baptista mantĂŠm- jĂĄ algum tempo, mas vamos se no Parque Empresarial tentar apostar um pouco de Eiras, mas agora no mais neste segmento de armazĂŠm nĂşmero 6, ao lado mercado para colmatar a da Comerlusa. falta de obras na instalação “Neste momento, te- de gĂĄsâ€?, contou o gerente. mos o dobro do espaço e “A nossa aposta serĂĄ uma renda menorâ€?, referiu no cliente que jĂĄ tem casa o Joaquim Baptista, notan- construĂ­da, mas que, e que do que a empresa pretende dada a conjuntura de crise, alargar a actividade a novas quer gastar menos com o oportunidades de negĂłcio. gĂĄs e com a energia elĂŠc“O mercado de instala- trica. Se tiver capital para ção de gĂĄs estĂĄ a fraquejar, instalar painĂŠis solares, o por haver menos obras na que nĂŁo representa um construção civilâ€?, reconhe- investimento muito grande, ceu o empresĂĄrio, adiantan- esta ĂŠ uma boa aposta para do que o futuro da empresa reduzir os custos mensais passa pelo reforço da apos- e o investimento acaba por ta nas energias renovĂĄveis. rentabilizar-se em pouco BENEDITA OLIVEIRA

Joaquim Baptista e AndrĂŠ Filipe

tempoâ€?, acrescenta Joaquim Baptista. A principal cliente da AcessorigĂĄs ĂŠ a multinacional Repsol, com quem a empresa tem “contratos de manutenção e assistĂŞncia tĂŠcnica permanentesâ€?. A empresa ĂŠ igualmente parceira privilegiada da construtora Manuel Rodrigues Gouveia (MRG), que actualmente tem em curso a empreitada do Centro de Convençþes e Espa-

A empresa estĂĄ agora no armazĂŠm 6 do Parque Empresarial de Eiras

ço Cultural do Conventode S. Francisco – em Santa Clara –, obra na qual a AcessorigĂĄs assegura a instalação da rede de gĂĄs. Recentemente a empresa liderada por Joaquim Baptista efectuou tambĂŠm a montagem de uma sĂŠrie de “bateriasâ€? de painĂŠis solares para aquecimento de ĂĄgua sanitĂĄrias na unidade industrial da Marigold, em Vila Nova de Poaires. â€œĂ‰ uma obra com alguma dimensĂŁo e que permite aquecer 2 500 litros, que sĂŁo usados na lavagem de luvasâ€?, contou o responsĂĄvel. Face Ă conjuntura desfavorĂĄvel, a empresa tem agora 13 funcionĂĄrios, sendo que o objectivo ĂŠ “manter a estrutura e ultrapassar a actual criseâ€?. “Estou convencido que dentro de trĂŞs anos a conjuntura econĂłmica começa a melhorar e que quem se aguentar nesta crise estarĂĄ no bom caminho para se

Revitalização da diversidade de um espaço emblemåtico

DĂ€UPDU QR PHUFDGRÂľ FRQsiderou o empresĂĄrio. “Estou satisfeito muito satisfeito com a minha vinda para aqui, porque temos bastante mais espaço e permitiu-nos melhorar o atendimento aos nossos clientesâ€?, observou Joaquim Baptista. A AcessorigĂĄs vai apostar num show-room para demonstração de materiais, com destaque para os de energia renovĂĄveis. “Os clientes podem ver o que querem, em vez de escolherem por catĂĄlogoâ€?, observou Joaquim Baptista. “Temos melhores condiçþes de trabalho, para receber clientes e a estamos a pensar no crescimento da empresa que hĂĄ-de acontecer, com certezaâ€?, rematou FRQĂ€DQWH R HPSUHViULR TXH jĂĄ tem 48 anos de descontos, mas conta continuar a trabalhar por “muitos e bons anosâ€?.

tituem alguns dos pilares desta colaboração. A aliança entre as duas entidades contempla, igualmente, a realização de programas de natureza pedagĂłgica, no âmbito das visitas escolares Ă Mata Nacional do Buçaco. “Escolhemos o Dia Mundial da Floresta para assinalar o nosso apoio Ă Fundação da Mata do Buçaco, pelo simbolismo que a data encerra, mas esta parceria tem um alcance muito mais vasto. Foram jĂĄ hoje plantadas 300 ĂĄrvores na Mata, outras se seguirĂŁo,

contribuindo para a recuperação deste espaço, de uma riqueza natural singular e emblemĂĄtica para o paĂ­s, em que o Grupo se empenhou desde a primeira horaâ€?, DĂ€UPRX $QD 1HU\ UHVSRQsĂĄvel pela ĂĄrea de Imagem e Comunicação Institucional do grupo Portucel Soporcel. “Esta colaboração ĂŠ uma sequĂŞncia lĂłgica da nossa polĂ­tica activa de desenvolvimento e valorização dos espaços florestais do SDtV H FRQĂ€UPD R UHFRQKHcimento do grupo Portucel Soporcel enquanto promotor de um modelo em que

as florestas plantadas de eucalipto, bem geridas, podem coexistir com um patrimĂłnio natural de referĂŞncia no paĂ­sâ€?, comentou Paula GuimarĂŁes, responsĂĄvel pela ĂĄrea de Certificação Florestal do Grupo, aludindo assim a uma das vertentes da parceria, que consiste na dinamização de sessĂľes de formação e sensibilização junto dos proprietĂĄrios que detĂŞm ou gerem plantaçþes de eucalipto nos terrenos contĂ­guos Ă Mata. AntĂłnio Franco, presidente da Fundação Mata do Buçaco, considerou, por seu

A abertura de um novo e central espaço na “Baixaâ€? marca o 35.Âş aniversĂĄrio da Casa Baltazar. A empresa especialista em serviços de chaves e cofres tem agora um espaço comercial na rua Visconde da Luz, nĂşmero 59. A Casa Baltazar vai manter a sede social na rua Fernandez TomĂĄs, mas muda o atendimento ao pĂşblico para a nova loja. A empresa familiar começou por abrir uma segunda loja hĂĄ jĂĄ 20 anos no centro comercial CoimbraShopping, tendo dez anos depois expandido novamente, desta feita, com a abertura de um espaço na rua do Carmo. A estratĂŠgia de expansĂŁo tem privilegiado sempre a aproximação ao pĂşblico.

Grupo Catarino planta ĂĄrvores na PĂłvoa DĂŁo 2V FRODERUDGRUHV H Ă€OKRV do Grupo Catarino participaram, no sĂĄbado, numa acção de plantação de 5 000 no turismo de aldeia PĂłvoa DĂŁo, Viseu. A acção de voluntariado colectivo pretendeu sensibilizar para a importância da conservação dos UHFXUVRV Ă RUHVWDLV H VLPXOWDQHDmente, reforçar o empenho do Grupo Catarino nas ĂĄreas de responsabilidade ambiental e social. A acção incluiu a plantação de 5 000 ĂĄrvores das espĂŠcies pseudotsuga menziesii e quercus robur, e foi seguida de um almoço de convĂ­vio. De sublinhar que em todas as empresas do Grupo Catarino prevalece o espĂ­rito de equipa e a sensibilização para acçþes de responsabilidade ambiental nas prĂĄticas de cada uma das empresas.

Mais Centro abre concurso de apoio a micro-empresas

O Programa Mais Centro abriu no inĂ­cio da semana um concurso para apoio a projectos de desenvolvimento de micro-empresas do localizadas em zonas com problemas inerentes Ă interioridade, no âmbito do SIALM – Sistema de Incentivos de Apoio Local lado, que “esta parceria com a Microempresas. Com uma o grupo Portucel Soporcel dotação global de 7,5 milhĂľes vai trazer maior robustez e de euros para a regiĂŁo Centro, um suporte determinante a o SIALM pretende contribuir todo o programa de gestĂŁo para a criação ou fixação de e recuperação da Mata do emprego em locais com forte Buçaco, algo tanto mais im- SURSHQVmR SDUD D GHVHUWLĂ€FDportante no actual contexto ção, bem como combater o econĂłmico, em que os ope- desemprego, especialmente o radores privados poderĂŁo MXYHQLO LQWHQVLĂ€FDQGR VLJQLĂ€FDser decisivos face Ă escassez tivamente os apoios dirigidos Ă contratação de jovens entre os de recursos pĂşblicos. É com 18 e os 30 anos, desempregamuita satisfação que con- dos ou Ă procura do primeiro tamos com o apoio de um emprego. Podem candidatar-se grupo reconhecido pela sua (vide www.maiscentro.qren.pt) JHVWmR Ă RUHVWDO UHVSRQViYHO atĂŠ dia 9 de Dezembro sociedaA Mata do Buçaco tem des cujos projectos impliquem muito a ganhar com esta investimento e criação ou manutenção de postos de trabalho. parceriaâ€?.

Grupo Portucel Soporcel estabelece parceria com Mata do Buçaco O grupo Portucel Soporcel e a Fundação Mata do Buçaco estabeleceram, no passado dia 21, uma parceria, com vista à conVHUYDomR H JHVWmR à RUHVWDO daquele património natural. A doação de årvores e plantas aromåticas, a partilha de conhecimento e a dinamização de um programa de sensibilização, dirigido aos proprietårios limítrofes à Mata do Buçaco, de modo a promover a adopção de uma gestão responsåvel, condição essencial de uma floresta certificada, cons-

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QUINTA-FEIRA

OPINIĂƒO

DE ABRIL DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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E Chipre aqui tĂŁo perto...

A entrevista a JosĂŠ SĂłcrates: Faltou caminho e profundidade

Uma hora a falar do PEC IV (Programa de Estabilidade e Crescimento) ĂŠ curto e explica pouco de seis anos O assalto aos deposi- 2,50 por cento no resto da de governação. Passar pelos tantes dos bancos promo- Europa...), da justiça social objetivos de uma governação vido com o voto unânime da medida (que sĂł atinge e estĂĄ resolvido o problema, dos ministros do Eurogrupo os “ricosâ€? e a “riquezaâ€? e como fazer nĂŁo passar por (incluindo o nosso VĂ­tor nĂŁo os “pobresâ€? ou o “ren- quase 40 anos de democraGaspar) prossegue a sua dimentoâ€?...), das vantagens cia, ĂŠ pobre, muito pobre. É calculada digestĂŁo, com a ÂżVFDLV GD LOKD DJRUD SDV- por esta pobreza intelectual ajuda dos “opinion makersâ€? sada “off-shoreâ€?, como se que começam as outras poo Eurogrupo tivesse feito EUH]DV RV RXWURV GpÂżFHV do costume. Depois de uma primei- alguma coisa para acabar NĂŁo basta declarar amor ra reacção escandalizada com paraĂ­sos fiscais e o Ă Escola pĂşblica, com pro(“Chipre, a anatomia de um seu presidente nĂŁo fosse grama de renovação de esdesfalqueâ€? – editorial de 18 o ministro holandĂŞs, paĂ­s colas ou o programa Novas de Março do Jornal PĂşbli- para onde fogem os nossos Oportunidades, sem fazer co), começou o trabalho oligarcas (do Pingo Doce Ă um balanço. NĂŁo basta falar GD DFHLWDomR DÂżQDO Vy VmR PT), quando querem sone- em energias renovĂĄveis para roubados os depĂłsitos com gar os impostos devidos Ă dizer que se teve uma polĂ­tica mais de 100 000 euros, que nação. integrada e sustentĂĄvel do E pouco se vai dizendo ponto de vista energĂŠtico. passaram a ser tratados por “grandes depĂłsitosâ€? (vide sobre o simples facto de AliĂĄs, o programa do parque um depĂłsito ser um con- escolar e muitas caractePĂşblico de 24 de Março). &RP R WUDLoRHLUR FRQÂżV- trato em que o cidadĂŁo rĂ­sticas das intervençþes co concretizado no reman- FRQÂżD R VHX GLQKHLUR D XP justificam precisamente a VR GH XP ÂżP GH VHPDQD banco para ele o guardar, interrogação anterior sobre a os cipriotas (e todos nĂłs) com a garantia absoluta de sustentabilidade energĂŠtica. ÂżFDUDP D VDEHU TXH D FXO- este lhe ser devolvido. E de Quanto Ă s parcerias pa deixou de ser dos que que sequestrar qualquer pĂşblico -privados (PPP’s) “viveram acima das suas fracção desse dinheiro rodoviĂĄrias, algumas levam possibilidadesâ€?, passando rompe brutalmente com as a todo lado e outras a lado para os que nĂŁo chegaram mais elementares regras nenhum; algumas ajudaram a a gastar o que podiam: os de um Estado de Direito construir obras fundamentais “grandes depositantesâ€? que democrĂĄtico, pondo em ao desenvolvimento, outras procuraram assegurar o fu- causa a credibilidade das WXUR DPHDOKDQGR R VXÂżFLHQ- instituiçþes em qualquer paĂ­s civilizado. te para comprar um T1... Portugal agitou-se $ÂżQDO RV YLJDULVWDV GR A tĂĄctica diz que primeiro estica-se tudo, para BPN e do BPP foram ape- quando soube do regresso depois ter alguma folga, e nas precursores do bando de SĂłcrates Ă Praça PĂşblios ministros acabaram por do Eurogrupo nesta habi- ca, via RTP. Logo, as “pa“recuarâ€? deixando em paz lidade de roubar depĂłsitos rangonasâ€? dos jornais enos pequenos depĂłsitos (99 para resolver os seus ÂŤbu- cheram de cor e criatividade os tĂ­tulos em destaque. As 000 euros?), mas agra- racosÂť. Desta enorme aldra- conversas de mesa deram vando os “grandesâ€?, que passaram a ser alvo de um bice, em que os valores mais gosto ao pastel de maior desfalque chegando da dĂ­vida sĂŁo pequenos nata, tornando o cafĂŠ mais a 30 por cento, se o banco trocos no contexto do or- doce ou amargo, conforme ĂŠ maior, como o Banco de çamento europeu, feita a o caso, com argumentos a Chipre. um paĂ­s colonizado em que favor e contra. Petiçþes foram lanAinda nĂŁo se percebe os cidadĂŁos sĂŁo tratados qual o critĂŠrio de roubar como porquinhos-da-Ă?ndia, çadas, umas querendo mais ou menos, conforme apenas se poderĂĄ concluir coarctar e condicionar a a escolha do depositante que constitui mais um es- sua intervenção, outras ter sido por este ou aquele tĂ­mulo Ă s transferĂŞncias aplaudindo em sinal de banco, introduzindo-se uma para bancos alemĂŁes e, aceitação. Esclarecimennota suplementar de incoe- se nĂŁo desencadear uma tos para a Assembleia da rĂŞncia e iniquidade. indomĂĄvel revolta social, a RepĂşblica foram pedidos Pelo caminho e com perigosa ideia de se poder por um dos partidos do falso moralismo, fala-se aplicar noutras paragens Governo - CDS/PP -. Por momentos, Portugal parou muito dos oligarcas russos do Sul. (como se fossem eles o De facto, Chipre estĂĄ a e virou as atençþes para o alvo e os outros depositan- maior distância do que as regresso do “Animal Ferozâ€?, tes, danos colaterais inevi- Berlengas, mas nĂŁo ĂŠ tĂŁo um dos muitos tĂ­tulos que tĂĄveis), dos elevadĂ­ssimos longe assim. O chefe do anunciavam a sua chegada. E SĂłcrates lĂĄ veio, senjuros em Chipre (4,50 por Eurogrupo, de assalto, jĂĄ do entrevistado no canal da cento contra uma mĂŠdia de o disse. JORGE SEABRA

serviram fundamentalmente para satisfazer lobbies da construção civil. Serå que as políticas de desenvolvimento tiveram verbas e instrumentos para rentabilizar estas obras? A reforma do sistema político, como sejam regionalização e participação dos cidadãos nas políticas públicas, foi construída de forma a rentabilizar estas obras de regime? As políticas surgem para viabilizar negócios ou os negócios surgem para implementar políticas? Todos os cidadãos e empresas são tratados ou foram tratados por igual nestes negócios promovidos pelo Estado? Quanto à Saúde, podemos questionar se o outro Governo deixou mais ou menos. Mas serå essa a questão mais importante ou serå se estivemos a gastar bem ou mal o dinheiro público? Seriam necessårios tantos investimentos quando R EDODQoR GHPRJUi¿FR HUD negativo e o serviço público estava a melhorar a sua resposta e tinha ainda um camiQKR D ID]HU UXPR j H¿FLrQFLD" Acerca das novas tecno-

HUGO DUARTE *

ORJLDV H VLPSOL¿FDomR PXLWR foi feito e Ê, sem duvida, um caminho de que o país deve estar orgulhoso; no entanto, nos PIN (Projectos de Interesse Nacional), passado dois anos, podemos questionar se Ê justo os grandes investimentos terem um mar de facilidades e apoios e para as pequenas e mÊdias empresas haver uma mar de obståculos e obrigaçþes. Como reagiram estes dois mundos à crise? Qual revela mais Êtica e mais responsabilidade social? Provavelmente, teremos de tudo. E as benesses aos PIN são justas? Quanto ao presente, pelo PHQRV XPD SHUJXQWD ¿FRX por fazer a JosÊ Sócrates, na entrevista por ele concedida ontem. Se pôr limites aos preços da energia e teleco-

municaçþes, como a troika defende, Ê um caminho defendido por Sócrates, como o colocaria ele em pråtica? Faltaram perguntas na entrevista. Trata-se, aliås, de um problema do país, pois atÊ damos boa resposta a quase tudo. Normalmente, falhamos Ê nas perguntas, falta profundidade e transversalidade! O mundo tem de ter mais tons do que o bem e o mal para poder ter mais saídas alÊm do beco em que estamos emparedados. Faltam perguntas? Caminhar em frente faz-se disto, outras perguntas para outras respostas e outras saídas e vindas de narrativas mais complexas, que não cabem num pack, mas devem caber em 120 minutos sintÊticos de entrevista. (*) Militante do PS

JosĂŠ SĂłcrates: O regresso do “animal ferozâ€?

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

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televisĂŁo pĂşblica, a RTP. Por entre uma entrevista tendenciosa com entrevistadores que nos pareceram nĂŁo estar Ă altura do acontecimento, SĂłcrates, o “Animal Ferozâ€?, esgrimiu argumentos de defesa da sua governação e de ataque aos seus opositores. NĂŁo querendo ser advogados de JosĂŠ SĂłcrates quanto a matĂŠria de facto em termos da sua Governação, pois reconhecemoslhe vĂĄrios erros, nĂŁo podemos contudo sublinhar, e saudar, o facto de ter apontado as armas para o Presidente da RepĂşblica que, mesmo tendo sido qualificado recentemente pela sua “genteâ€? como um “herbĂ­voro polĂ­ticoâ€?, hĂĄ que reconhecer que foi bastante “carnĂ­voroâ€? na contribuição para o derrube do anterior Governo. Foi sem dĂşvida um momento alto dirigido a alguĂŠm que deve ter um

MĂ RIO CARVALHO*

papel de isenção. Apraz-nos salientar tambĂŠm a falta de sentido democrĂĄtico de alguns sectores da Direita portuguesa, quiçå, mais conservadores e saudosistas do “tempo da outra senhoraâ€?, que a todo o custo tentar impedir e condicionar a vinda de SĂłcrates. A liberdade de expressĂŁo, goste-se ou nĂŁo, ĂŠ um direito inalienĂĄvel das democracias e das sociedades verdadeiramente livres. Atrevemo-nos ainda a referir que, e no campo das suposiçþes, tudo possa nĂŁo ter passado de mais uma estratĂŠgia Ă moda de relvas para criar divisĂŁo no seio do PS e ao mesmo tempo distrair a “maltaâ€? do abismo a que este Governo nos levou. Nesta matĂŠria, Relvas nĂŁo precisa de ir

estudar, pois demonstrou que tem equivalĂŞncia com nota vinte. 7DPEpP ÂżFDUDP GHVgostosos aqueles que fizeram furor nas suas intervençþes polĂ­ticas querendo inquinar a opiniĂŁo pĂşblica sobre as reais pretensĂľes do regresso do anterior primeiro-ministro. Afinal, o homem disse que nĂŁo queria ser candidato a Presidente da RepĂşblica, nem a qualquer outro cargo polĂ­tico, para tristeza dos arautos da desgraça. Para os defensores do “custe o que custarâ€? e do “ai aguentam, aguentamâ€?, SĂłcrates, voltou, e por muito que lhe “custeâ€? terĂŁo que “aguentarâ€?‌ ou mudar o regime. (*) Autarca do PS

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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DIOGO CABRITA (*)

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DE ABRIL DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

LĂ´go de Deus

Localidade celebra S. Frutuoso durante cinco dias A localidade de Lôgo de Deus, em Coimbra, estå em festa durante cinco dias. A partir de såbado, as festividades em honra de S. Frutuoso contam com muita música e animação popular. As festas arrancam com a alvorada, às 08h00, a que se segue uma hora depois uma arruada pelos gaiteiros

“Amigos de Arzilaâ€?. Ă€ noite, o arraial vai ser protagonizado pelo grupo Ondas, a partir das 23h00. No domingo, dia 7, o destaque vai para a missa de acção de graças a S. Frutuoso, Ă s 15h00, seguindo-se a tradicional procissĂŁo. Ă€s 18h00 estĂĄ previsto um concerto com a Banda FilarmĂłnica

Adriano Soares, de Vilela. Jå a noite vai ser animada pelo agrupamento Banda. A visita pascal decorre na segunda-feira, dia 8, a partir das 10h00. Às 16h00, decorre o jogo de futebol, que opþe solteiros e casados. A partir das 18h30 actua o grupo Matrix. No såbado, dia 13, o

destaque vai para a animação nocturna com o agrupamento Fax e para o DJ Nuka. No Ăşltimo e derradeiro dia das festas, domingo, 14 de Abril, a tarde começa com a actuação do Rancho FolclĂłrico Vila Verde Lamarosa. Ă€ noite estĂŁo prometidas diversas surpresas musicais.

Cernache

Freguesia honra Nossa Senhora dos Milagres As tradicionais festas religiosas em honra de Nossa Senhora dos Milagres, em Cernache, arrancam amanhĂŁ, dia 5 de Abril. Organizadas pela Confraria de Nossa Senhora dos Milagres, com o apoio da Junta de Freguesia de Cernache, os festejos prolongam-se por cinco dias. Muita mĂşsica, actividades religiosas e convĂ­vio sĂŁo os principais ingredientes da festa de Cernache. AmanhĂŁ, dia 5, os festejos

começam com a celebração de um terço a Nossa Senhora ´0RPHQWR GH 5Hà H[mR¾ QD Igreja Paroquial, às 21h00. No såbado, dia 6, estå prevista, às 20h30, a celebração de uma eucaristia. Uma hora depois realiza-se a tradicional procissão do bolo. O arraial, às largo da praça, começa pelas 22h00 e vai ser animado pelo Duo Mårio Forte. O terceiro dia dos festejos, domingo, dia 7, começa ao som da alvorada, às 08h00. A partir das 09h30,

a FilarmĂłnica dos CovĂľes vĂŁo fazer a tradicional arruada pelas ruas da vila. A animação continua Ă tarde, a partir das 14h30, com a actuação da FilarmĂłnica dos CovĂľes, dos ranchos TĂ­pico e Camponeses de Vila Nova e da Tuna Feminina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Ă€s 19h00 celebrase uma eucaristia, Ă qual se segue uma procissĂŁo. A noite termina com um baile com o grupo Thema1.

Na segunda-feira, dia 8, o destaque vai para a procissĂŁo, Ă s 11h00, e para a celebração da eucaristia, Ă s 12h00. A tarde conta com a animação das Concertinas de Casconha e FilarmĂłnica dos CovĂľes. Ă€s 18h00 realiza-se nova procissĂŁo. EstĂĄ ainda prevista a actuação da Orchesta PitagĂłrica da AAC (20h30) e do Duo Flash (22h00). Na terça-feira, dia 9, realiza-se, Ă s 10h00, uma eucaristia e, Ă s 11h30, a distribuição do bolo.


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QUINTA-FEIRA

PASSATEMPOS

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 322

PROBLEMA N.Âş 322/A

CINCO PALAVRAS RELACIONADAS COM CAVALO

Tema de hoje – CAVALO

HORIZONTAIS 1 – Cavalo. Cavalo. 2 – Garantia. Cavalo. Mirone. 3 – ArrĂĄs. Cavalo. Nome de letra grega (pl). 4 – Cavalo. Concordei. 5 – Ninho. Antes de Cristo (abr). Corifeu. Setembro (abr). 6 – Passa. 6tPEROR GH HXUR 1~PHUR GH ,GHQWLÂżFDomR %DQFiULD DEU %UXWDO 7 – Nome de letra grega. Indiana. Barbatana. 8 – Instrumento musical de sopro... Cavalo. 9 – Ermidas fora do povoado. Pessoa grosseira. VERTICAIS 1 – Cavalo. 2 – Orça. Com. 3 – Pegada. Casal. 4 – Universidade de Lisboa (abr). EspĂŠcie de gato-bravo. 5 – Unidade de medida. O mesmo (abr). 6 – Altar. Cavalo. 7 – AliĂĄs. Contracção GH HP DV Âą 'RVH 'LiULD 5HFRPHQGDGD DEU Âą 6XÂż[R GH referente a. Jesus Salvador dos Homens (sigla). 10 – Câmara Agricultura do Norte (abr). EspĂŠcie de talismĂŁ, entre os Cabilas. 11 – OĂĄsis. Plural (abr). 12 – RepĂşblica Portuguesa (abr). Cavalo. 13 – Deusa romana das Searas. Agarrei. 14 – Desgastam. Agrupamento de pessoas. 15 – Cavalo.

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar cinco palavras relacionadas com Cavalo. PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV um prĂŠmio especial: um exemplar do Ăştil e valioso DicionĂĄrio de SinĂłnimos e AntĂłnimos da LĂ­ngua Portuguesa – Colecção DicionĂĄrios Modernos, que inclui um CD-ROM, edição e oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 314: Pedro Alexandrino Mota, de Lisboa, com livro da PORTO EDITORA; HorĂĄcio Eduardo de Abreu Gomes, do Funchal, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GIOA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

HORIZONTAIS Âą 'HÂżQLWLYR Âą 'HQWH PRODU 3HGDoRV SHTXHQRV 1RWD musical. 3 – PressĂŁo Arterial MĂŠdia (abr). As. LĂŁ. 4 – Adorem. Criança recĂŠm-nascida. 5 – Salientes. 6 – Arremesse. Acanhado. 7 – Enfeitiçado. 8 – Amava. 9 – Epiglote. Sulcava. Nome de letra grega. 10 – Fui enganado. Namorada. Gemidos. 11 – Serra de Portugal. Tareia. VERTICAIS 1 – Fibra de palmeira. LĂĄbios. 2 – Atormentem. AtĂŠ. Sacerdote budista. 3 – Designativo de uma variedade de abĂłbora. 'HFRUUHU Âą &RPR 5HVLGrQFLD Âą +XPLOGH +DELWHV Âą )LP 4XH p IDODGR Âą 'HVHQYROWXUD 3XULÂżFDYDV Âą (VVDV Criticava. 9 – Prejudicada. Vapor. 10 – Inspiração. Piedade. Riso. 11 – Cidade de Portugal. Nome prĂłprio feminino.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 314: Horizontais – 1 – requiem, homilia. 2 – Êgua, Jesus, Isac. 3 – zoa, calamar, dto. 4 – as, pas, RIP, el. 5 – d, lam, bar, i. 6 – aC, TPC, bot, at. 7 – sacra, val, sesso. 8 – violai, hienas. 9 – nova, altar, aras. Verticais – 1 – rezadas, n. 2 – egos, cavo. 3 – qua, l, civ. 4 – ua, patroa. 5 – i, campal. 6 – ejas, c,aa. 7 – mel, vil. 8 – sa, a, t. 9 – hum, lha. 10 – osar, b, ir. 11 – m, ribose. 12 – II, patena. 13 – LSD, r, sar. 14 – iate, assa. 15 – acólito, s. Cinco palavras relacionadas com Missa: ManutÊrgio, hóstia, cålice, sacristão, missal. (QLJPD ¿JXUDGR Missa e marÊ esperar a pÊ.

PALPITANDO

AcadÊmica/OAF prossegue em ciclo negativo encontra-se numa situação difícil, estando apenas a dois pontos acima da zona GH GHVSURPRomR *LO 9Lcente e Beira-Mar) e em igualdade pontual (21) com 2OKDQHQVH H 0RUHLUHQVH O treinador, Pedro Emanuel, estå numa situação desconfortåvel, e declara:

JOSÉ ALBERTO COELHO

FRANCISCO ANDRADE

GIL VICENTE X ACADÉMICA

1-2

2-1

OLHANENSE X BENFICA

0-2

0-2

FC PORTO X BRAGA

2-1

PONTOS

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PALPITES

“No prĂłximo domingo, em Barcelos, começa a GHĂ€QLU VH D QRVVD VLWXDomR no campeonato e vai ser XPD HVSpFLH GH Ă€QDO SDUD R *LO 9LFHQWH DEDL[R GH QyV QD SRQWXDomR 1yV ainda temos margem de erro, mas o espaço ĂŠ redu]LGRÂľ $TXL QHVWH SDLQHO

de prognĂłsticos, a maioria adivinhou o desaire da AcadĂŠmica frente ao Porto, todos acertaram na vitĂłria do Benfica sobre o Rio Ave - mas longe do resultado expressivo (6-1) HQTXDQWR TXH DSHQDV D mĂŠdica Marta Brinca deu o triunfo ao Sporting em

FDVD GR %UDJD 2 FDOHQGiULR GD Â? jornada do escalĂŁo principal da Liga de futebol ĂŠ o seguinte: sexta-feira (dia 05) – MarĂ­timo-Paços de Ferreira, Ă s 20h00 (SportTv); sĂĄbado (dia 06) – Sporting-Moreirense, Ă s 20h30 (SportTv); domingo

(dia 07) – Estoril-Nacional H *LO 9LFHQWH $FDGpPLca, ambos às 16h00, Rio Ave-Setúbal, às 17h00, *XLPDUmHV %HLUD 0DU jV 18h00 (SportTv), Olhanense-Benfica, às 20h15 (SportTv); segunda-feira (dia 08) – Porto-Braga, às K 6SRUW7Y

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

MIGUEL CORREIA

HELENA FREITAS

MĂ RIO NOGUEIRA

JOSÉ M. CANAVARRO

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Ă LVARO AMARO

FUTEBOL

MARTA BRINCA

MĂ RIO CAMPOS

JOSÉ M. PUREZA

FĂ TIMA RAMOS

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

GIL VICENTE X ACADÉMICA DOMINGO, DIA 07, ÀS 16H00 Relato: Luís Carlos Melo

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ABC

Com a derrota (3-0), em Coimbra, frente ao FC Porto, a AcadĂŠmica/ OAF estĂĄ hĂĄ oito jogos consecutivos sem vencer: seis derrotas (Rio Ave, 0DUtWLPR %HQĂ€FD 9 *XLmarĂŁes, Estoril e FC Porto) e dois empates (OlhanenVH H 6SRUWLQJ $ %ULRVD


CULTURA

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TEUC estreia “projecto Hâ€? O Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC) estreia hoje o espectĂĄculo “projecto Hâ€?, uma proposta de teatro-dança dirigida pela coreĂłgrafa Joana ProvidĂŞncia e inspirada na obra do pinto norte-americano Edward Hopper. A iniciativa assinala o inĂ­cio das comemoraçþes do 75.Âş aniversĂĄrio do mais antigo grupo de teatro universitĂĄrio da Europa e hĂĄ sessĂľes, no Teatro da Cerca de SĂŁo Bernardo, de hoje atĂŠ domingo (dia 07), Ă s 21h30, e no domingo tambĂŠm Ă s 16h00. O “projecto Hâ€? ĂŠ a segunda estreia do TEUC no espaço d’A Escola da Noite e os dois grupos agendaram para a noite de sexta-feira uma conversa informal com o pĂşblico, no bar do teatro, apĂłs a sessĂŁo, com a presença do HOHQFR GD SHoD GH -RDQD 3URYLGrQFLD GH /HRQRU %DUDWD DVVLVWrQFLD FRUHRJUiĂ€FD H DLQGD GH $QWyQLR $XJXVWR %DUURV H 6RĂ€D /RER ´H[ WHXTXLDQRVÂľ H IXQGDGRUHV G¡$ (VFROD GD 1RLWH TeatrĂŁo apresenta geração â€œĂ€s escurasâ€? As classes de teatro d’ O 7HDWUmR DSUHVHQWDP QD 2Ă€FLQD Municipal do Teatro, em Coimbra, entre hoje e domingo (dia 07), o espectĂĄculo â€œĂ€s escurasâ€?, com texto de Davey Anderson e tradução de Mariana Vieira, no âmbito do projecto de dramaturgia juvenil PANOS Palcos Novos Palavras Novas, da Culturgest. A produção, que sobe ao palco Ă s 21h30 e Ă s 17h00 no domingo, tem bilhetes a quatro euros. A partir das ideias e discussĂľes em torno do percurso e destino do James, um adolescente de Glasgow, a turma PANOS d’ O TeatrĂŁo desenvolveu um projecto de intervenção junto das comunidades em que se insere, no sentido de oferecer um retrato, contraditĂłrio e polĂŠmico, da sua geração. O elenco ĂŠ constituĂ­do por Bernardo Almeida, Carina Santos, Catarina Gomes, Guilherme Lima, Joana Carreira, LuĂ­sa Ramalho, Mariana Riquito, Nuno Gomes, PatrĂ­cia Silva, Rafael Torres, Raquel Branco, 5LWD (XIUiVLR 5LWD 3HUGL] 6RĂ€D $OEXTXHUTXH H 6RĂ€D 'LDV Tunas Mista em Santa Cruz e no TAGV A Tuna Mista da Faculdade de Psicologia e de CiĂŞncias da Educação da Universidade de Coimbra, a Desconcertuna, realiza a quarta edição do (Re) Cordas, um festival de tunas mistas que este ano decorre sob o tem “Trovas d’el Reiâ€?, propondo uma viagem no tempo ao recordar as trovas do rei D. Dinis, fundador da Universidade. O festival terĂĄ lugar, amanhĂŁ (sexta-feira), pelas 21h30, com uma senerata no CafĂŠ Santa Cruz, na “Baixaâ€? de Coimbraâ€?, e um espetĂĄculo no sĂĄbado (dia 0)6, pelas 21h00, no Teatro AcadĂŠmico Gil PUBLICIDADE

Vicente. A conurso vĂŁo estar a Instituna, a Real Tuna Infatina, a VicenTuna e a ESE’s Tunis, participando como convidadas a Tu Na D’ESTES e a Trovadores do Mondego. Fosforescâncias no Museu da CiĂŞncia A editora Alphabetum, que se assume no mercado editorial pela aposta em novos talentos, apresenta a primeira obra da psicĂłloga Susana Duarte, amanhĂŁ (sexta-feira), pelas 17h00, na cafetaria do Museu da CiĂŞncia, em Coimbra. A autora estreia-se com o livro de poesia “Pescadores de FosforescĂŞnciasâ€?, um livro que aborda, sobretudo, o amor ligado ao ventre e Ă paixĂŁo pela ĂĄgua, jĂĄ que “todos nĂłs somos feitos de luz e de ĂĄgua, de amor e de relaçþesâ€?, refere Susana Duarte. Pintura na Casa da Cultura Pinturas de Miguel Cardoso, doadas Ă Câmara de Coimbra por um perĂ­odo de 20 anos, estĂŁo patentes, atĂŠ 15 de Abril, na galeria Pinho Dinis da Casa Municipal da Cultura. Artista bairradino falecido na juventude. Miguel Cardoso nasceu na Curia (Anadia), a 01 de Setembro de 1963 e morreu em Aveiro a 28 de Março de 1997, com 33 anos. Foi aluno de Direito da Universidade de Coimbra, fez um curso de desenho de construção civil, estudou pintura e escultura e tornou-se docente na ARCA (Coimbra) e educação visual em vĂĄrios pontos do paĂ­s, enquanto preparava o mestrado em HistĂłria de Arte. Integrando-se na corrente do abstraccionismo geomĂŠtrico, o jovem artista admitiu, num texto de 1994, que em alguns trabalhos haveria “uma certa DĂ€QLGDGH FRP R 5DLRQLVPR

esse movimento que se desenvolveu a partir do Futurismo e cujo promotor foi Michel Larionovâ€?. ResidĂŞncia artĂ­stica com Michael Basinski O poeta norte-americano Michael Basinski estĂĄ, desde segunda-feira, a fazer uma residĂŞncia artĂ­stica na Casa da Escrita, em Coimbra, iniciativa que visa incentivar a criação e a divulgação poĂŠtica, bem como apoiar a prĂĄtica pedagĂłgica e didĂĄctica da Faculdade de Letras, designadamente atravĂŠs da realização de aulas ou seminĂĄrios de leitura, da leitura de poemas e/ou realização de workshops por parte dos escritores convidados. Neste contexto, Michael Basinski efectuarĂĄ, na Casa da Escrita, uma leitura de poesia, no prĂłximo dia 09 (terça-feira), Ă s 18h30, com entrada livre. Cubismo na Ordem dos Engenheiros “O Cubismo como Pretextoâ€? ĂŠ o tĂ­tulo da exposição inaugurada, ontem, e que se encontra patente na secção regional do Centro da Ordem dos Engenheiros (rua de Antero de Quental n.Âş 107), em Coimbra. Os trabalhos de pintura sĂŁo da autoria do engenheiro civil Ă“scar Almeida. “SĂ­tio de Sonsâ€? na FNAC AmanhĂŁ (sexta-feira), pelas 22h00, a escola de mĂşsica “SĂ­tio de Sonsâ€? regressa ao palco do FĂłrum FNAC para uma demonstração do melhor jazz que se ensina em Coimbra. Em 2011 e 2012, a cidade foi representada pelo “SĂ­tio de Sonsâ€? na Festa do Jazz do SĂŁo Luiz, em Lisboa, tendo ganho uma sĂŠrie de distinçþes. Este ano volta a participar nesta iniciativa, mas primeiro mostra-se em casa.

Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

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F _____ R _____ A

Feira Medieval em Buarcos – Numa terra em que se devia aproveitar as ĂŠpocas festivas para atrair visitantes, como ĂŠ o caso da Figueira da Foz, o MunicĂ­pio parece que meteu fĂŠrias. Viva a Junta de Freguesia de Buarcos, com a realização da Feira Medieval (este ano com a pouca sorte da chuva), que atraiu milhares de pessoas, e a associação “Figueira com sabor a marâ€?, com os restaurantes a promoverem os pratos com peixes tradicionais. Corço socorrido – No inĂ­cio deste mĂŞs o Parque BiolĂłgico da Serra da LousĂŁ, em Miranda do Corvo, recebeu um novo habitante, um corço (Capreolus capreolus). O animal encontra-se debilitado, uma vez que sofreu um acidente na A13, tendo sido entregue pela GNR a Ă€P GH UHFHEHU RV SULPHLros tratamentos. O corço ĂŠ o cervĂ­deo de menor porte existente em toda a Europa, com uma altura mĂŠdia ao garrote de 100 FHQWtPHWURV H WDO FRPR RV YHDGRV RX RV JDPRV DSUHVHQWD XP HOHYDGR GLPRUĂ€VPR VHxual, ou seja, hastes apenas nos machos. A sua alimentação consiste, maioritariamente, no consumo de plantas leguminosas (folhas, cascas de ĂĄrvores, plantas cultivadas, sendo um animal que consome pouca ĂĄgua, retirando-a quase exclusivamente do alimento que digere. Com este pronto socorro, o Parque BiolĂłgico continua a contribuir para a manutenção das espĂŠcies presentes no nosso paĂ­s.

Ă‚ngulo inverso

Se o PSD desmente talvez seja verdade RUI AVELAR

&RQVWRX GLDV D ¿R TXH R SULPHLUR ministro porå a toalha ao chão se o 7ULEXQDO &RQVWLWXFLRQDO ¿]HU PRVVD GH vulto na Lei do Orçamento do Estado SDUD 6HJXLUDP VH LQDGPLVVtYHLV pressþes, mais ou menos subtis, sobre RV MXt]HV GR 3DOiFLR 5DWWRQ 2 *RYHUQR TXH VH YDQJORULDYD GH QmR WHU SODQR % ID] VDEHU DJRUD WLPLGDPHQWH TXH WDOYH] KDMD 1D PHVPD VHQGD R 36' ID] VDEHU TXH 3HGUR 3DVVRV &RHOKR QmR p KRPHP

SDUD VH GHPLWLU VXJHULQGR TXH R VHX OtGHU DLQGD FKHÂżD R ([HFXWLYR -RUJH 0RUHLUD GD 6LOYD YLFH SUHVLGHQWH GR SDUWLGR DJH FRPR 6LU +XPSKUH\ QXPD PRUGD] VpULH GD %%& 2 PRWH FRQVLVWH HP RV SRUWXJXH VHV QmR DFUHGLWDUHP HP QDGD TXH QmR VHMD GHVPHQWLGR RÂżFLDOPHQWH 6H R 36' DFHQD FRP 3HGUR SDUD PDLV GRLV DQRV GH JRYHUQDomR p FDVR SDUD RV SRUWXJXHVHV GHVFRQILDUHP TXH WDOYH] LVVR QmR Yi DFRQWHFHU 'H UHVWR TXH FUHGLELOLGDGH PHUHFH XP SULPHLUR PLQLVWUR LQFDSD] GH VXEVWLWXLU R PLQLVWUR 0LJXHO 5HOYDV" 29077

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VINAGRETAS

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V I N A G R E T A S

Carlos Cidade (vide a nossa edição impressa de 28 de Fevereiro). Em primeiro plano, sobressaem dois autarcas da CDU, Isabel Melo e JoĂŁo Pinto Ă‚ngelo (de microfone em punho); por outro lado, a foto mostra a bancada do PS cheia que nem um ovo.

S E A R A

A L H E I A

“Depois de dois anos de silĂŞncio, nĂŁo se estĂĄ Ă espera que a pessoa surja tal e qual. É como se [JosĂŠ SĂłcrates] tivesse sido congelado, descongelado e despachado para os estĂşdios da RTP. O que os portugueses estavam Ă espera era da diferença, de algo novo. Mas nĂŁo. Foi a repetição de 2011, em nome do que designou de ÂŤnarrativaÂťâ€?. Manuel Maria Carrilho (PS), no Jornal das 9 da SIC NotĂ­cias de 01/04/2013 “Hoje em dia, se dĂŠssemos importância ao regresso de 6yFUDWHV ÂŤ R SDtV Ă€FDULD FRPSOHWDPHQWH HQFXUUDODGR HQWUH 2011 e o fracasso deste Governo, entre a peste e a cĂłlera, como se nĂŁo tivesse direito ao futuroâ€?. Idem, Ibidem

Santa aliança –Torres Farinha (independente) e, ainda em primeiro plano, a bancada da coligação “Por “Do alto da sua impotĂŞncia, o primeiro-ministro ensaia Coimbraâ€? na Assembleia Municipal. Na votação politicamente mais simbĂłlica efectuada, anteontem, no ĂłrgĂŁo uma fuga em frente, ameaça com a sua demissĂŁo e responsaĂ€VFDOL]DGRU GD &kPDUD D YLWyULD Vy VRUULX j FROLJDomR GH biliza politicamente o Tribunal Constitucional pelo delĂ­rio do Orçamento de Estado que o prĂłprio ministro das Finanças se Centro-Direita graças Ă abstenção da CDU. encarregou de atirar para o caixote de lixoâ€?. Constança Cunha e SĂĄ, no “iâ€? de 30/03/2013

36 FRP XPD ItĂ€D – A bancada do PS na Assembleia Municipal de Coimbra compareceu, em peso, na primeira VHVVmR H[WUDRUGLQiULD GHVWH DQR GR yUJmR Ă€VFDOL]DGRU GD Câmara (efectuada anteontem). ModĂŠstia Ă parte, Ă façanha nĂŁo terĂĄ sido alheia a manchete da edição de 07 de Março [de 2013] do “CampeĂŁoâ€?, que associou a periclitante aprovação da estrutura orgânica camarĂĄria Ă omissĂŁo ocorrida, a 27 de Fevereiro, na bancada socialista. Agora, na votação do Ăşltimo ponto da reuniĂŁo extraordinĂĄria, a ~QLFD ItĂ€D IRL SURWDJRQL]DGD SRU &DUORV 3LQWR TXH HVWi de ÂŤcandeias Ă s avessasÂť com o lĂ­der concelhio do partido,

“A crĂ­tica do poder polĂ­tico feita pelos jornalistas, nĂŁo apenas em comentĂĄrio polĂ­tico, mas no prĂłprio exercĂ­cio da sua função de noticiar a actividade polĂ­tica, ĂŠ essencial nas sociedades democrĂĄticas. (...) O problema que se coloca hoje em dia em Portugal ĂŠ, precisamente, o facto de esse papel de crĂ­tica e de questionamento nĂŁo estar a ser exercido como deve ser, pelos SURĂ€VVLRQDLV GR MRUQDOLVPR PDV SHORV SROtWLFRV TXH GHYLDP HVWDU D VHU REVHUYDGRV FULWLFDGRV H Ă€VFDOL]DGRV SHOD VRFLHGDGHÂľ SĂŁo JosĂŠ Almeida, no PĂşblico de 30/03/2013 “Portugal, com o actual Governo, sĂł sabe entender-se, como um vassalo, com a senhora Merkel, a ÂŤtroikaÂť, cujos elementos ninguĂŠm sabe quem comanda, e os mercados usurĂĄrios que a dominamâ€?. MĂĄrio Soares, na VisĂŁo de 28/03/2013

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