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Marido da arguida do crime de Montes Claros GHVFRQĂ€RX GR SDL GHOH

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O marido de Ana SaltĂŁo, inspectora da PolĂ­cia JudiciĂĄria detida sob suspeita de assassinato ´$V SHVVRDV WrP GH PRVWUDU de uma avĂł dele, tirou de casa do pai invĂłluTXH VmR ~WHLV QD SROtWLFDÂľ cros de projĂŠcteis susceptĂ­veis de indiciarem Coimbra foi cidade admirada ainda antes de conhecer as ĂĄguas do Mondego e o progenitor pela prĂĄtica do crime, soube o a vida boĂŠmia. Francisco Costa, natural das PĂĄgina 03 Taipas, veio para a “cidade dos doutoresâ€? “CampeĂŁoâ€?. Francisco Costa

para cursar Direito mas a vida de estudante teve mais encanto nos corredores da )LVFDO UHVLGHQWH ´GH FDEHORV HP SpÂľ Associação AcadĂŠmica de Coimbra e na juventude partidĂĄria social-democrata. Por estes dois amores perdeu-se e trilhou outros caminhos. Ficou experiĂŞncia e muitas histĂłrias para contar. SecretĂĄrio distrital do PSD/Coimbra, Francisco defende que “sĂł devia estar na polĂ­tica quem nĂŁo preA Administração Regional de SaĂşde do Centro estĂĄ a consultar o MinistĂŠrio da tutela cisa e tem provas dadas de competĂŞncia e na expectativa de impugnar judicialmente a decisĂŁo acabada de proferir por um tribunal capacidade na vida quotidiana, enquanto arbitral, que a condenou a desembolsar mais de 20 milhĂľes de euros reclamados pelas cidadĂŁoâ€?. PĂĄgina 05 empresas Somague e Bascol, apurou o “CampeĂŁoâ€?. PĂĄgina 04

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POLĂ?TICA

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QUARTA-FEIRA

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DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

AutĂĄrquicas/Coimbra

JosĂŠ Augusto diz haver mediocridade apesar da alternância entre PS e PSD JosĂŠ Augusto Ferreira da Silva, candidato independente Ă presidĂŞncia da Câmara de Coimbra (CMC), apontou, domingo (28), mediocridade Ă alternância protagonizada pelo PSD e pelo PS na gestĂŁo autĂĄrquica do MunicĂ­pio. Cada um daqueles partidos conquistou cinco vezes a liderança da CMC. “Honrarei a responsabilidade que queiram atribuir-meâ€?, prometeu o jurista, ex-presidente do Conselho Distrital de Coimbra da Ordem dos Advogados e antigo militante da UniĂŁo DemocrĂĄtica Popular (UDP). A indigitação foi aprovada, unanimemente e sob aclamação, por cerca de 150 munĂ­cipes, mobilizados pelo movimento “CidadĂŁos por Coimbraâ€?. JosĂŠ Augusto afirmou nĂŁo se sentir potencial lĂ­der camarĂĄrio na condição de herdeiro nem na de alguĂŠm que possa servir de trampolim para um terceiro. Em alusĂŁo Ă recente condenação de um ex-director de urbanismo de Coimbra, JosĂŠ Eduardo SimĂľes, o advogado disse que “nĂŁo pode voltar a haverâ€? um director municipal punido por corrupção passiva. Ao insurgir-se contra a

corrupção e o nepotismo, Ferreira da Silva fez notar que tal condenação “mancha o arguido, a Câmara Municipal e, atĂŠ, Coimbraâ€?. O candidato independente Ă principal cadeira da praça de 08 de Maio prometeu baterse pela criação de postos de trabalho e advogou “emprego com direitosâ€?. “O declĂ­nio da ÂŤBaixaÂť ĂŠ reparĂĄvel e o movimento ‘CidadĂŁos por Coimbra’ vai exigir mudançaâ€?, concluiu. Candidato Ă Assembleia Municipal, JosĂŠ Reis exortou Coimbra a “ser ousadaâ€? e a dotar-se de uma administração autĂĄrquica geradora de

ração de “tempos obscurosâ€? requer “uma democracia rica, mobilizadora e criadora de soluçþesâ€?. JosĂŠ Reis aludiu ao repto, feito pelo movimento, a trĂŞs partidos de Esquerda (Bloco, PCP e PS) para uma “candidatura de alternativaâ€? e lembrou TXH Vy R %( DFHLWRX R GHVDĂ€R MandatĂĄrio do movimento “CidadĂŁos por Coimbraâ€?, AbĂ­lio Hernandez (ex-autarca JosĂŠ Augusto e JosĂŠ Reis da CDU) condenou a prĂĄtica iniciativa camarĂĄria. que nele depositaram dezenas polĂ­tica desligada da ĂŠtica e inDirector da Faculdade de de concidadĂŁos. surgiu-se contra “o contagioso Economia da Universidade de “Coimbra vale muito, (‌) crescimento da indiferençaâ€? e Coimbra e ex-governante, Reis PHUHFH TXH DĂ€UPHPRV R VHX contra “a extorsĂŁo dos direitos aceitou a indigitação “de alma valorâ€?, acentuou o economista, a quem trabalhaâ€?. DEHUWDÂľ H DJUDGHFHX D FRQĂ€DQoD em cujo ponto de vista a supeOutrora comissĂĄrio do

Terra da fraternidade... AlĂŠm de FĂĄtima Carvalho, que foi vereadora (independente eleita pelo PS), e de Hugo Duarte, as “Jornadas cidadĂŁsâ€? contaFoi ao som de “Grândola (‌), terra da fraternidadeâ€?, ram, por exemplo, com Ana Pires, Pedro Bingre (PS), JosĂŠ Dias, que o movimento “CidadĂŁos por Coimbraâ€?, patrocinador Miguel Cardina (BE), Olinda LousĂŁ, Isabel Campante, AntĂłnio de uma candidatura Ă Câmara local, encerrou as “Jornadas Rodrigues (outrora conotado com o PCP), Margarida Viegas cidadĂŁsâ€?. (ex-autarca eleita pela CDU), Pedro Ferreira, Carlos SĂĄ Furtado Tratou-se de “um ponto de uma longa caminhadaâ€?, assi- H[ 35' 6HUDĂ€P 'XDUWH %( -RVp $QWyQLR %DQGHLULQKD nalou JosĂŠ Manuel Pureza, ex-deputado do Bloco de Esquerda Carlos Fortuna, Catarina Martins (BE), Rui Pato, Joaquim Feio, Ă Assembleia da RepĂşblica. Maria do RosĂĄrio Gama (PS), LuĂ­s Quintans, Jorge Martins, Militante socialista, Hugo Duarte regozijou-se com o que JosĂŠ JoĂŁo Lucas (BE), Helena Loureiro e Marisa Matias (BE). YLX QR &RQVHUYDWyULR GH 0~VLFD GH &RLPEUD H GHĂ€QLX LVVR Em matĂŠria de escolhas para o Poder Local, dentro de cinco como “acto de agarrar a democracia com as mĂŁosâ€?. ou seis meses, ĂŠ o povo quem mais ordena. R.A.

evento “Coimbra, Capital Nacional da Culturaâ€?, o professor universitĂĄrio preconizou que a cidade seja subtraĂ­da a “uma triste medianiaâ€?. “As polĂ­ticas sem futuro e os polĂ­ticos sĂł com passadoâ€? tĂŞm os dias contados, concluiu Hernandez. Melhorar a representação

JosĂŠ Reis afirmou, por outro lado, que Coimbra possui melhor economia do que tem tido representação polĂ­tica. Ao exortar Ă melhoria da representação polĂ­tica local, o GRFHQWH XQLYHUVLWiULR GHĂ€QLX as questĂľes da economia e do emprego como condiçþes de justiça social. O ex-governante disse haver na cidade segmentos de actividade muito qualificados e geradores de emprego, tendo sustentado que “uma economia faz-se para trabalho com dignidadeâ€?. Outrora secretĂĄrio de Estado do Ensino Superior (no segundo Governo de AntĂłnio Guterres), JosĂŠ Reis ĂŠ catedrĂĄtico de Economia e presidiu Ă ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento da RegiĂŁo Centro.

5HĂ H[mR VREUH R IXWXUR GR (VWDGR

´-i QmR p R SRYR TXH PDQGD RX RUGHQD¾ G. B.

Manuel Monteiro, antigo lĂ­der do CDS/PP, disse, em Coimbra, que “a Democracia foi tomada pela tecnocracia e a RepĂşblica por senhorios e feudosâ€?. Ao intervir numa conferĂŞncia sobre o tema “O Estado e o futuroâ€?, sĂĄbado, a propĂłsito dos 500 anos da obra “O PrĂ­ncipeâ€?, de Nicolau Maquiavel, o fundador do partido Nova Democracia admitiu que o Estado ĂŠ “uma ilusĂŁo de Ăłpticaâ€?. “Os seguidores de Maquiavel ultrapassaram-no. Ele, pelo menos, tinha um ideal, os seus seguidores nĂŁo. JĂĄ

nĂŁo ĂŠ o povo que manda ou ordenaâ€?, constatou Manuel Monteiro. Contudo, JosĂŠ Cardoso da Costa, antigo presidente do Tribunal Constitucional, contrapĂ´s a perspectiva de Monteiro dizendo, convicto, que o Estado estĂĄ para durar “apesar das tensĂľes contemporâneas, no sentido de enfraquecer o seu poder hegemĂłnico e sua soberaniaâ€?. Na opiniĂŁo do professor jubilado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e recorrendo Ă obra de Maquiavel, o Estado foi, sobretudo, “uma grande invenção porque se revelou uma forma de organização polĂ­tica

extraordinĂĄriaâ€?. “No poder, estĂŁo uns amanuenses de Maquiavel, mas que nĂŁo aprenderam a lição todaâ€?, gracejou Amadeu Carvalho Homem. Republicano convicto, disse, em tom crĂ­tico, que “o actual regime de partidocracia estĂĄ exaurido e esgotadoâ€?. Ao defender que o Estado do futuro tem de ser diferente do actual, Carvalho Homem defendeu a necessidade de Portugal colocar de lado o parlamentarismo e adoptar um modelo presidencialista. “A responsabilidade e a culpa morrem solteiras. Estamos a patinar no lamaçalâ€?, lamentou, acrescentando que,

com a actual classe polĂ­tica, “o paĂ­s nĂŁo vai a parte nenhumaâ€?. Rui AlarcĂŁo, antigo reitor da Universidade de Coimbra, usou da palavra para lembrar que a obra de Maquiavel ĂŠ, tambĂŠm, pautada por um OyJLFD DPRUDO HP TXH R Ă€P p YLVWR FRPR MXVWLĂ€FDWLYR SDUD

todos os meios necessårios à sua concretização. E esse tambÊm não pode ser o caminho. Com moderação do jornalista João Fernando Ramos, esta sessão na Casa de Cultura encerrou um ciclo de quatro HQFRQWURV GH UHà H[mR SROtWLca organizado pela Câmara

Municipal de Coimbra com a colaboração da Fundação de Bissaya Barreto. Esta iniciativa, a segunda do gĂŠnero, teve como tema aglutinador “O Poder, o Estado e as Instituiçþes – Maquiavel: 500 Anos d’ O PrĂ­ncipeâ€?.

9tWRU %DSWLVWD TXHU SHQVmR YLWDOtFLD VĂ­tor Baptista, antigo deputado eleito pelo cĂ­rculo de Coimbra, estĂĄ a processar a Assembleia da RepĂşblica (AR) por esta nĂŁo lhe reconhecer o WHPSR VXĂ€FLHQWH GH SUHVWDomR de serviço pĂşblico em cargos polĂ­ticos para poder receber uma subvenção vitalĂ­cia, reve-

lou, ontem, o jornal “iâ€?. O ex-parlamentar socialista quer que o tempo em que desempenhou o cargo de governador civil de Coimbra seja contabilizado, chegando assim ao mĂ­nimo de oito anos necessĂĄrio para aceder Ă subvenção. O caso estĂĄ no Supremo Tri-

bunal Administrativo (STA). Baptista foi eleito para a AR em 1999. Em 2005, sob a liderança de JosÊ Sócrates, o Governo acabou com as subvençþes vitalícias mantendo, contudo, aquelas de quem, à data da revogação da lei, jå reunisse as condiçþes para a pedir.

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QUARTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE MAIO DE 2013 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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Crime de Montes Claros

Caso sobe a Tribunal Administrativo

Marido de detida tirou invólucros de projécteis de casa do pai dele

Clemente impugna aprovação de mexida orgânica na CMC

R.A.

O marido de Ana Saltão, inspectora da Polícia Judiciária detida sob suspeita de assassinato de uma avó dele, tirou de casa do pai invólucros de projécteis susceptíveis de indiciarem o progenitor pela prática do crime, soube o “Campeão”. A atitude de Carlos C. subtraiu, assim, numa primeira fase, aquela pista à investigação criminal, mas ele acabou por confessá-la, e o pai, genro da falecida, não é tido, pela PJ, como suspeito. A vítima de homicídio,

Filomena Gonçalves, residente em Montes Claros (Celas, Coimbra), era sogra do pai de Carlos. Igualmente inspector da Polícia Judiciária, Carlos C. é o autor das declarações em que a titular do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra se baseou para sujeitar Ana Saltão a prisão preventiva. Menos de um mês antes do crime, Filomena Gonçalves procedeu à transferência de uma conta entre dois balcões, presumivelmente com o objectivo de facilitar o acesso à institui-

ção bancária exclusivamente através dos seus meios. No primeiro recurso dirigido ao Tribunal da Relação de Coimbra tendente à revogação da medida de coacção aplicada, pelo Tribunal de Instrução Criminal, à arguida, a defensora desta, Mónica Quintela, invoca manipulação e falVLÀFDomR GH XP DXWR Sobre aquele aspecto, como acerca de outros, a advogada de Ana Saltão tece reparos ao Ministério Público, entidade titular da acção penal, à qual cabe, por isso, a direcção do inquérito aberto para es-

clarecimento da autoria do homicídio. Uma das vertentes visadas por Mónica Quintela prende-se com a presunção policial de que a arma do crime é a pistola (de marca Glock) alegadamente furtada a uma inspectora da PJ do Porto, L. V., colega de brigada de Carlos C. Além de a arma usada no assassínio de Filomena Gonçalves continuar em paradeiro desconhecido, a PJ ainda não fez prova de haver sido Ana Saltão a apoderar-se da pistola FRQÀDGD j RXWUD LQVSHFtora.

Assalto na Solum

Havia 6 000 euros no carro roubado a Pedro Coimbra Poiares na companhia de outro dirigente partidário, Manuel Claro. Aparentemente, o dinheiro estava na posse de Pedro Coimbra desde a noite de 19 de Abril [de 2013], dia em que se realizou, no pavilhão do Olivais, um jantar alusivo à fundação do Partido Socialista. O gatuno apoderouse de um automóvel de marca BMW (um modelo com mais de 10anos) e

Hora fatídica e uma dose de azar R.A.

Lamentavelmente, o líder distrital do PS/Coimbra, Pedro Coimbra, foi vítima de um assalto. Inexplicavelmente, o engenheiro fez pairar um manto de silêncio sobre o assunto, apesar de outro dirigente partidário, Manuel Claro, sob ridículo anonimato, prestar declarações a alguns jornais dando a conhecer a sua narrativa acerca do deplorável episódio. Infelizmente, desapareceram cerca de 6 000 euros, que, por certo, dariam jeito ao Partido Socialista. Conheci, em cerca de 40 anos, perto de uma dezena de líderes distritais do PS; talvez com excepção feita a um (que se conta, felizmente, entre o naipe dos vivos), julgo saber que nenhum deles fazia o depósito bancário das receitas. Pedro Coimbra foi vítima da malandragem e, porventura, da sua verdura, apesar de ter sido um jovem precoce. Teve azar e, a avaliar pelo lamentável episódio, nem sempre a sorte anda de braço dado com a audácia.

de outros haveres, entre várias pessoas ao Partieles a chave da sede do do Socialista está a ser PS em Coimbra, a qual averiguada, há um ano, esteve três dias à mercê pelo Departamento de do assaltante. Investigação e Acção PeApesar deter sido in- nal (DIAP) de Coimbra terpelado, quinta-feira (Ministério Público). (25), pelo “Campeão”, A anterior líder Pedro Coimbra nunca da Secção de Sé Nova respondeu às seguintes (Coimbra) do PS, Cristina questões: Viu, claramen- Martins, pôs, num fórum te, de que tipo de arma reser vado a camaradas era portador o assaltante? nas redes sociais, a que o Recorda-se das palavras “Campeão” teve acesso, que ele lhe dirigiu? Acha uma mensagem enigmátique o móbil do assalto ca alusiva ao roubo de que sempre foi o carro? Ou foi vítima o líder distrital as circunstâncias levaram do partido. o indivíduo a roubar a Dirigindo-se a Peviatura, quiçá com outras dro Coimbra, Cristina expectativas? Desapare- Martins diz esperar que ceram bens pertencentes t e n h a m s i d o l e v a d o s ao PS? Já se tinha sentido documentos cujo desaseguido, noutra ocasião? parecimento, segundo Desconfia de alguém? ela, interessava ao caComo noticiou o nos- marada. so Jornal, através da ediEm resposta a Paulo ção electrónica, há mili- Duque, Cristina Martins, tantes do PS apreensivos professora do ensino secom o assalto de que o cundário, questiona se camarada foi vítima e re- [Pedro Coimbra] quererá ceosos de que o acto pos- que lhe apareçam os bens sa prejudicar uma inves- roubados. tigação do foro criminal acerca Deseja ao de alegada “Campeão” falsificação os Parabéns de fichas de inscrição. MARIA A. S. G. COSTA A preSERVIÇOS DE VENDING sumível RUA 1 7 DE DEZEMBRO, POUCA PENA falsificação 3130-541 SOURE de fichas de TELM: 911 154 650 (TÉCNICO: MANUEL FILIPE) adesão de

fiscalizador da edilidade agiu correctamente quando, há dois meses, em segunda votação, abriu caminho à viabilização da nova estrutura orgânica camarária. A bancada do PS na AM, da qual Clemente faz parte, absteve-se, esta semana, na votação da acta da reunião de 27 de Fevereiro [de 2013]. José Manuel Ferreira da Silva, jurista, invocou “sérias dúvidas” sobre a legalidade acerca de tal votação.

AM age como Pilatos R.A.

A Assembleia Municipal (AM) de Coimbra, cuja segunda sessão ordinária em 2013 ocorreu esta semana, tinha a possibilidade de sanar a dúvida sobre a aprovação da nova estrutura orgânica da Câmara, mas preferiu «lavar as mãos», como Pôncio Pilatos, refugiando-se no formalismo. O PS e a CDU – cujas bancadas, há dois meses, «chumbaram» a mexida na orgânica camarária e assistiram, depois, impotentes, ao volte-face gizado pela Mesa da AM – viabilizaram, segunda-feira (29), a aprovação da acta da reunião de 27 de Fevereiro [de 2013]. Perante “dúvidas inultrapassáveis”, segundo palavras de José Manuel Ferreira da Silva, a bancada socialista optou pela

abstenção. Sensível, porventura, à nomeação da ex-directora do Departamento de Habitação para titular de um megadepartamento, a CDU não encontrou razões para questionar o teor da referida acta. Isto apesar de João Pinto Ângelo ter reconhecido que possa “haver dúvidas” por parte de quem esteve na sessão efectuada há dois meses. Escaparam ao «naufrágio» José Carlos Clemente, presidente da Junta de Freguesia de S. Bartolomeu (PS), e o líder da bancada da coligação “Por Coimbra”, António Maló de Abreu, que admitiu a hipótese de UHFWL¿FDomR GD DFWD Posto isto, estamos conversados acerca do desempenho da AM enTXDQWR yUJmR ¿VFDOL]DGRU da Câmara.

Edição do “Campeão” antecipada um dia Em virtude do feriado de hoje - 01 de Maio, Dia do Trabalhador - a edição do “Campeão das Províncias” foi antecipada para esta quarta-feira. Para a semana retomaremos a saída à quinta-feira. PUBLICIDADE

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Havia cerca de 6 000 euros no carro roubado, a 23 de Abril, ao líder distrital do PS/Coimbra, quantia que era par te da receita de um jantar comemorativo do 40º. aniversário do partido, soube o “Campeão” por ocasião do recente Congresso socialista. Pedro Coimbra foi vítima de um assalto, na Solum (Coimbra), perto da sua residência, ao regressar de Vila Nova de

O autarca José Carlos Clemente vai impugnar a aprovação, em sede de Assembleia Municipal, da estrutura orgânica da Câmara de Coimbra. Para o efeito, o presidente da Junta de Freguesia de S. Bartolomeu vai recorrer ao Tribunal Administrativo. Membro, por inerência, da Assembleia Municipal (AM), o autarca pretende aferir se a Mesa do órgão

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ACTUALIDADE

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QUARTA-FEIRA

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Professores

Concurso prejudica possuidores de mestrado O concurso aberto para professores enferma de um problema que consiste em os candidatos habilitados com grau de mestre sĂł se poderem declarar licenciados, disseram docentes ao “CampeĂŁoâ€?. Segundo as fontes, a plataforma informĂĄtica usada para o efeito prejudica os possuidores de mestrado. “Um concurso destes serve todos menos quem devia, nĂŁo serve as escolas, nĂŁo serve o ensino, nĂŁo serve os docentes, serve apenas o MinistĂŠrio das Finançasâ€?, considera o secretĂĄrio-geral da Federação Nacional de Professores (FENPROF), MĂĄrio Nogueira, que promete recorrer Ă via judicial. Para o dirigente sindi-

cal, o MinistĂŠrio da Educação estĂĄ transformado numa repartição do das Finanças. Trata-se de um concurso que consiste em “ataque Ă Escola pĂşblicaâ€?, pois retira-lhe recursos humanos para funcionar, alega o lĂ­der da FENPROF. Segundo ele, este ano, “com 12 000 vagas negativas e 618 positivasâ€?, nĂŁo hĂĄ quem ingresse no quadro. Acresce que os quadros de zonas pedagĂłgicas tĂŞm o dobro ou o triplo da diPHQVmR JHRJUiĂ€FD TXH SRVsuĂ­am quando os docentes concorreram na primeira fase, assinala Nogueira, em cujo ponto de vista um professor pode ter concorULGR SDUD XPD HVFROD H Ă€FDU colocado “a centenas de quilĂłmetrosâ€?.

MP dĂĄ razĂŁo a guarda

Ucranianos acusados de difamar agente da PSP Um casal de cidadĂŁos ucranianos, residente em Coimbra, acaba de ser acusado de difamação agravada de um agente da PSP, soube o “CampeĂŁoâ€?. O guarda, de apelido Ferreira, apresentou um pedido cĂ­vel de indemnização. Chamado a pronunciarse sobre queixas cruzadas, o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) deduziu acusação ao sobredito casal, morador no Loreto, considerando ser do conhecimento dos arguidos que imputaçþes por eles feitas a Ferreira sĂŁo falsas, “lesivas da sua honra, imagem pessoal e SURĂ€VVLRQDOÂľ Ilibado pelo Departamento de Investigação

e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, o agente policial estava sob suspeita de ter cometido crime de ofensa à integridade física de Liliya Molodtsova. Devido à presumível falsa imputação, Ferreira foi alvo de um processo de contra-ordenação, instaurado pela Inspecção-Geral da Administração Interna, que foi accionada pelo Alto Comissariado para a Imigração e Diålogo Intercultural, e tambÊm estå sob a alçada de um processo disciplinar. Face ao desfecho da queixa-crime movida ao guarda, Ê provåvel que o processo de contra-ordenação e o disciplinar tambÊm sejam arquivados.

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DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Fiscal residente “de cabelos em pĂŠâ€?

ARS admite recorrer de condenação que agrava o custo do PediĂĄtrico Hospital PediĂĄtrico de Coimbra (HPC), com equipamento A Administração Re- incluĂ­do, irĂŁo ascender a 115 gional de SaĂşde do Centro milhĂľes de euros, o triplo do estĂĄ a consultar o MinistĂŠrio montante da adjudicação da da tutela na expectativa de obra, cuja conclusĂŁo ocorreu impugnar judicialmente a volvidos trĂŞs anos sobre o decisĂŁo acabada de proferir prazo previsto. por um tribunal arbitral, que A opção pela constituia condenou a desembolsar ção de um tribunal arbitral mais de 20 milhĂľes de euros remonta a Abril de 2011, reclamados pelas empresas ocasiĂŁo em que era titular do Somague e Bascol, apurou o MinistĂŠrio da SaĂşde a entĂŁo “CampeĂŁoâ€?. governante Ana Jorge. 2 Ă€VFDO UHVLGHQWH RXWURUD A condenação da ARSC contratado pela ARSC, JoĂŁo prende-se com o parcial reCosta, que lamenta “a de- conhecimento do direito do Ă€FLHQWH GHIHVDÂľ GD GRQD GD consĂłrcio Somague / Bascol obra, disse ao nosso Jornal a ser indemnizado devido a sentir-se obrigado a concor- condicionamento dos trabadar com o bastonĂĄrio da Or- OKRV GH HGLĂ€FDomR GDV QRYDV dem dos Advogados acerca instalaçþes do HPC. do alegado mau desempenho A par da argumentação de muitos tribunais arbitrais. que a ARSC poderĂĄ vir a “EstĂĄ provado que nĂŁo aduzir para se eximir do pagaexistia lençol de ĂĄgua; nĂŁo mento de mais de 20 milhĂľes compreendo como pude- de euros, avulta o facto de ram os ĂĄrbitros concluir em a Somague ter deixado por sentido contrĂĄrioâ€?, assinala construir um eixo. JoĂŁo Costa, frisando estar “de Um dos 26 corpos corcabelos em pĂŠâ€?. respondentes ao projecto do Caso a sentença transi- novo edifĂ­cio do PediĂĄtrico, te em julgado, os encargos inaugurado hĂĄ dois anos, inerentes ao novo edifĂ­cio do ficou por construir, como R.A.

noticiou, recentemente, o “CampeĂŁoâ€?, cujas fontes indicam tratar-se do bloco 14 (concebido para estacionamento subterrâneo). A inexistĂŞncia do eixo 14 foi descoberta, no Ăşltimo VerĂŁo, no âmbito de averiguaçþes reabertas pela Inspecção-Geral das Actividades em SaĂşde (IGAS). Entre os quesitos dados como provados pelos ĂĄrbitros sobressai a alusĂŁo a um problema apenas solucionado com a total revisĂŁo do projecto atinente aos eixos compreendidos entre o sĂŠtimo e o 22Âş. Para alĂŠm dos factos que afectaram a execução da obra nos eixos sete a 22, houve “incompatibilidade generalizadaâ€? entre o projecto de arquitectura e os projectos de especialidades, a qual se traduziu em prejuĂ­zo para o ERP DQGDPHQWR GD HGLĂ€FDção, concluĂ­ram os ĂĄrbitros. Segundo o tribunal arbitral, houve atrasos na aprovação de trabalhos a mais e na emissĂŁo de ordem de execução dos mesmos.

Um dos pedidos deduzidos pelas demandantes visa a condenação da demandada a desembolsar perto de 18 milhĂľes de euros a tĂ­tulo de indemnização por modificaçþes de planeamento e extensĂŁo do prazo da obra. A um perĂ­odo de quase dois anos (2005-06) em que ter-se-ĂŁo evidenciado GHĂ€FLrQFLDV QR SURMHFWR GH execução, seguiu-se uma fase de 15 meses (ano de 2007 e parte do de 2008) em que se YHULĂ€FRX ´UHGXomR DFHQWXDGD do ritmo de construção (‌) devido a constrangimentos Ă€QDQFHLURVÂľ GD $GPLQLVWUDção Regional de SaĂşde do Centro. Em meados de Dezembro de 2005, a ARSC terĂĄ reconhecido que, desde Maio desse ano, a obra se encontrava suspensa no respeitante Ă execução de 14 dos 26 blocos da empreitada e que WDO VXVSHQVmR KDYHUi Ă€FDGR D dever-se a falta de elementos de projecto de fundaçþes e estruturas inerente a “inconsistĂŞncia do solo resultante da presença de ĂĄguaâ€?.

Eventual prevaricação

Foi primo de Paulo JĂşlio a revelar grau de parentesco O despacho judicial que, pelo menos por ora, cancela a acusação de prevaricação imputada a Paulo JĂşlio, anterior presidente da Câmara Municipal de Penela (CMP), assinala ter sido o vencedor de XP FRQFXUVR SDUD D FKHĂ€D GH uma divisĂŁo a revelar o grau de parentesco (primo) com o arguido. Um dos avĂłs de MĂĄrio Duarte ĂŠ irmĂŁo (ou irmĂŁ) de outro dos avĂłs de Paulo JĂşlio. O referido despacho tem carĂĄcter provisĂłrio, porquanto o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) recorreu para o Tribunal da Relação, cuja decisĂŁo assumirĂĄ FDUiFWHU GHĂ€QLWLYR HP WHUPRV de ilibação ou da ida do arguido a julgamento. A juĂ­za titular do Tribunal de Instrução Criminal de Coimbra, Rosa Pinto, vinca ter sido na fase de inquĂŠrito que a PolĂ­cia JudiciĂĄria, ao interpelar Duarte como tes-

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temunha sobre as relaçþes de parentesco e de interesses com o ex-lĂ­der da CMP, FRQVWDWRX D DĂ€QLGDGH GR IRUR familiar. “Estava assim encontrado o tal facto relevante, trazido aos autos pelo prĂłprio primoâ€? [do arguido], indica o despacho de nĂŁo-pronĂşncia, a que o “CampeĂŁoâ€? teve acesso. Acerca de um aspecto invocado pelo MP para fundamentar a acusação – aprovação dos critĂŠrios de avaliação apĂłs apresentação das candiGDWXUDV j FKHĂ€D GH GLYLVmR ² a magistrada judicial entende ser impossĂ­vel concluir, “tambĂŠm por aquiâ€?, que o arguido SUHWHQGHVVH EHQHĂ€FLDU 0iULR Duarte. Se desde o inĂ­cio Paulo JĂşlio sabia que Duarte (funcionĂĄrio da autarquia penelense) ia concorrer, “nĂŁo necessitaria GH HVSHUDU ÂŤ SDUD GHĂ€QLU RV

critĂŠrios de avaliaçãoâ€?, sintetiza Rosa Pinto. Neste contexto, a juĂ­za conclui pela inexistĂŞncia de indĂ­cios de o arguido haver agido conscientemente com a intenção de beneficiar o sobredito parente. A norma por que estava incriminado o ex-edil estipula a punição de titular de cargo polĂ­tico que, “conscientemente, conduzir ou decidir contra Direito um processo em que intervenha no exercĂ­cio das suas funçþes, com a intenção de por essa forma prejudicar RX EHQHĂ€FLDU DOJXpPÂľ 7UDWD se do artigo 11Âş. da Lei nÂş. 34/87 (entretanto revista), que prevĂŞ a aplicação de uma pena de cadeia de dois a oito anos. No requerimento de abertura de instrução, o advogado AntĂłnio Manuel Arnaut considera que o arguido “privilegia o trabalho e o mĂŠritoâ€? e alega ter havido “sofreguidĂŁo acu-

satĂłriaâ€?. Um parecer da autoria do catedrĂĄtico de Direito Manuel Costa Andrade diz que Paulo JĂşlio, presidente do jĂşri do concurso, nĂŁo agiu como funcionĂĄrio da realização da Justiça enquanto titular de cargo polĂ­tico. Ao alegar ser impossĂ­vel afirmar que o arguido agiu contra o Direito, Costa Andrade acentua sĂł poder ser agente tĂ­pico do crime de prevaricação o funcionĂĄrio ou o titular de cargo polĂ­tico que, intervindo no âmbito da sua competĂŞncia, realize tarefas pertinentes Ă realização da Justiça. Para o catedrĂĄtico, “nĂŁo incorre em prevaricação o funcionĂĄrio ou o titular de cargo polĂ­tico que, mesmo movido pelos mais censurĂĄveis desĂ­gnios, se mantĂŠm dentro das margens da legalidadeâ€? sem violar qualquer diploma.

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QUARTA-FEIRA

VIDAS (D)ESCRITAS

DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Francisco Costa

“Acredito que hĂĄ esperança para o nosso paĂ­sâ€? GERALDO BARROS

“Sou natural das Taipas. O meu pai tinha famĂ­lia em Braga, onde cresci e frequentei o liceu de SĂĄ de Miranda, juntamente com o Miguel Macedo. Nesse tempo, nĂŁo havia discotecas nem outros divertimentos. Era cinema, futebol e pouco mais. Éramos adeptos do Braga, uma simpatia que ainda hoje mantenho. Um problema na escola levou a que tivesse de acabar o 7.Âş ano no liceu de *XLPDUmHV $VVLP Ă€] H GHSRLV seguiu-se o propedĂŞutico em Lisboa, ao mesmo tempo que Ă€] XP DQR QD 8QLYHUVLGDGH Livre, que tinha aberto nessa altura. O meu primeiro episĂłdio em Coimbra foi engraçado. Em Lisboa, as coisas nĂŁo eram fĂĄceis. Era um ambiente muito fechado mas, quando começava a habituar-me Ă quilo, em 1978, eis que estava de malas feitas para Coimbra, matriculado no 1.Âş ano de Direito. +RXYH XPD LQĂ XrQFLD GR PHX pai, professor primĂĄrio, muito culto, mas que nĂŁo pĂ´de vir estudar para Coimbra porque o meu avĂ´ nĂŁo deixou. Outros tempos... dizia que nĂŁo havia SRVVLELOLGDGHV H HOH Oi Ă€FRX por Braga. O meu pai dizia-me para esquecer Lisboa e para me interessar por Coimbra. E assim foi. Acabei por me envolver no movimento que levou Ă restauração da praxe acadĂŠmica, que esteve suspensa durante muitos anos. Vivia perto da rua das MatemĂĄticas e frequentava muito as repĂşblicas, principalmente, a do Bota Abaixo. Apesar de nunca ter sido repĂşblico nem comensal, vivia com eles e, rapidamente, habituei-me Ă vida de Coimbra. Tirando uns aborrecimentos motivados pela polĂ­tica – Ă qual eu nĂŁo ligava grande coisa naquele tempo – o meu maior problema era gostar muito de fado e da vida boĂŠmia. Ia fazendo muito pouco no curso e, em 1981, acabei por ir para Ă tropa,

porque chumbei. Fiz serviço militar em Mafra, depois fui para Beja e, em 1982, lĂĄ voltei Ă Universidade de Coimbra. Foi pouco depois de ter sido fundada a Orxestra PitagĂłrica. Antes de ir para a tropa, estive na gĂŠnese da Secção de Fado da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC) e, dessa forma, deixei algumas sementes que germinaram e deram naquela coisa bem disposta que ĂŠ a PitagĂłrica. Seguiu-se, ainda, a Estudantina UniversitĂĄria de Coimbra, da qual fui um dos impulsionadores. Enquanto presidente da Secção de Fados da AAC, fui lançando sementes para muitas coisas boas, incluindo grupos de fado que viriam a emergir com grande qualidade. É o caso do Praxis Nova, a Toada CoimbrĂŁ e mais uns quantos, com grandes vozes e mĂşsicos. Pela paixĂŁo que me movia – e como nĂŁo sabia cantar –, andei sete anos na escola de viola de fado. Fui instrumentista, mas nunca integrei nenhum grupo de fado. Ficava mais pelos bastidores, a tratar de gerir os espectĂĄculos e arranjar-lhes digressĂľes. Curiosamente, o meu pai era das poucas pessoas que eu conhecia, em Braga, que tinha dois discos em vinil, de Fado de Coimbra. Antes de vir para Coimbra, a imagem que tinha era a que me era passada pelos fados. O que encontrei correspondeu ao que imaginava. Aos poucos comecei a entrar mais na polĂ­tica, atĂŠ que acabei por ser vice-presidente da Juventude Social Democrata (JSD). Os tempos que vivi na AAC foram fundamentais e foi aĂ­ que ganhei outra consciĂŞncia. O EmĂ­dio Guerreiro, que ĂŠ secretĂĄrio de Estado, foi meu caloiro... viveu comigo cinco anos no mesmo quarto. Entre outros, o Fernando Nogueira, que conheci na faculdade, foi quem mais me incentivou para entrar na polĂ­tica e foi por intermĂŠdio dele que acabei por integrar a JSD. Ainda cheguei

dos tempos em que a polĂ­tica era feita pelos melhores que tĂ­nhamos em Portugal, pessoas que admirĂĄvamos e em cujo projecto querĂ­amos participar. Isso hoje nĂŁo acontece. Trabalhava-se muito pelos ideais em que acreditĂĄvamos, porque havia lĂ­deres que nos motivavam com o seu exemplo. Curiosamente, nunca pensei em avançar para outras funçþes. Como estou no terreno e ĂŠ onde me sinto bem, alĂŠm de ver bem os defeitos – tambĂŠm tenho a minha quota parte –, entendo que o lĂ­der deve dar

o exemplo. Por isso, acho que QmR WHQKR SHUĂ€O SDUD H[HUFHU outras funçþes. Gosto do que faço e creio que o faço bem. Sou uma pessoa de fĂŠ e, por isso, acredito que hĂĄ esperança para o nosso paĂ­s. Contudo, vai depender das novas geraçþes fazer um caminho difĂ­cil. O nosso papel terĂĄ de ser dar-lhes bases para caminhar, contribuindo para que surjam bons polĂ­ticos, capazes de liderar e mostrar o rumo certo. A mudança terĂĄ de passar, tambĂŠm, pela mentalidade dos portugueses. Isso ĂŠ, talvez, o mais difĂ­cilâ€?.

E AINDA “Coimbra correspondeu Ă imagem que eu tinha delaâ€?

ao 4.Âş ano do curso de Direito. Ia fazendo uma cadeira ou outra. Tinha professores, ligados ao PSD, que me diziam ÂŤChico, tens de ir Ă s aulas porque se nĂŁo ĂŠ impossĂ­vel passar-teÂť. Mas eu ou sabia a matĂŠria e ia lĂĄ para ID]HU ERD Ă€JXUD RX HQWmR QmR SXQKD Oi RV SpV 2 FXUVR Ă€FRX pelo caminho porque, entreWDQWR LQWHQVLĂ€FRX VH D PLQKD ligação Ă JSD e o trabalho na estrutura partidĂĄria. Houve muita gente que subiu no partiGR JUDoDV D WUDEDOKR TXH Ă€] SRU eles. Actualmente, sou secretĂĄrio distrital do PSD. Foi uma evolução natural para quem se envolveu tanto na JSD. A partir de 1984, passava a minha vida no partido. A minha rotina era AAC, JSD e, de vez em quanto, ia a casa. De manhĂŁ, na maior parte das vezes, era muito difĂ­cil ir Ă Universidade... Com o inĂ­cio da vertente de leasing em Portugal, acabei por começar a trabalhar nessa ĂĄrea em Coimbra e, felizmente, obtive grande sucesso. Em 1987, quando iniciei funçþes, a empresa a que estava ligado facturava pouco mais de 13 000 euros na regiĂŁo Centro. Em 1991, quando saĂ­, facturava quatro milhĂľes. A minha

grande preocupação foi conseguir que os gerentes da banca começassem a trabalhar a ĂĄrea de leasing. Eles sabiam que tinham, de mim, total disponibilidade. Depois, fui para o Banco Exterior de Espanha. Foi uma experiĂŞncia que tambĂŠm correu muito bem e que sĂł terminou porque eles saĂ­ram GH 3RUWXJDO 3URĂ€VVLRQDOPHQWH integrei a Lousitânea, estive na CCDRC e acabei por vir para a Turismo de Coimbra, contratado para desenvolver trabalho numa fase mais pujante da empresa municipal. Antes, havia uma profunda admiração e reconhecimento por aqueles que, em lugares de destaque, desempenhavam funçþes de grande responsabilidade e davam corpo a uma ideologia ou um projecto. Havia uma profunda admiração porque, sobretudo, sabĂ­amos que aquela era a pessoa certa. SabĂ­amos que era alguĂŠm excepcional. Sim, porque para desempenhar certas funçþes, nĂŁo basta ser como os demais, alguĂŠm vulgar. Hoje, por razĂľes que me escapam, aqueles que sĂŁo muito bons, excepcionais, nĂŁo se metem na polĂ­tica. Afastaram-se. Recordo-me

BI

BoĂŠmio sonhador com consciĂŞncia partidĂĄria Quem conhece Francisco Costa , sabe que ele ĂŠ a pessoa certa a quem recorrer quando ĂŠ preciso fazer. Dinâmico, empenhado e motivado, assim fez a vida e se fez homem. Na cidade do Mondego, encontrou o berço que procurava. A polĂ­tica, a que nĂŁo prestava grande atenção na juventude, entranhou-se-lhe QD $VVRFLDomR $FDGpPLFD GH &RLPEUD 2 VHX SHUĂ€O FKDPRX j atenção de outros social-democratas, que viram em Francisco Costa alguĂŠm com uma capacidade mobilizadora e grande dedicação. Hoje, 01 de Maio, faz 55 anos. Da famĂ­lia, mais dois irmĂŁos, um mais novo, neurocirurgiĂŁo, outro mais velho, engenheiro. Francisco deixou o curso de Direito quase a terminar.

Outros apelos o levaram para lutas que nĂŁo cabiam nos bancos da escola. Militante por convicção, nĂŁo deixa de ter sentido crĂ­tico. “As pessoas tĂŞm de começar a mostrar que sĂŁo Ăşteis na polĂ­tica pelo que valem fora dela. SĂł devia estar na polĂ­tica quem nĂŁo precisa e tem provas dadas de competĂŞncia e capacidade na vida quotidiana, enquanto cidadĂŁoâ€?, defende o secretĂĄrio distrital do PSD/Coimbra. Quis o destino que a mulher com quem casou e de quem guarda grata memĂłria partisse cedo. Desse amor nasceu XP Ă€OKR WDPEpP )UDQFLVFR &RVWD TXH FRPR R SURJHQLWRU OKH seguiu os passos e, passadas duas dĂŠcadas, preside Ă Secção de Fados da AAC. Curioso destino, este.

“Os polĂ­ticos estĂŁo longe de ser o exemplo que deviam ser. Recordo-me de outros tempos, com gente que, estando envolvida na gestĂŁo da coisa pĂşblica, nunca misturou os seus interesses com o interesse da nação e, por essa razĂŁo, procuravam a pessoa ideal para determinadas funçþes, privilegiando a inteligĂŞncia e a competĂŞncia. Dessa forma, davam o exemplo. Isso perdeu-seâ€?. “O militantismo cego permitiu que pessoas sem capacidade chegassem a posiçþes de liderança. É o contrĂĄrio do bom polĂ­tico, alguĂŠm que sonha, vive, acorda e respira a pensar no bem pĂşblico, pensando como ĂŠ que pode colocar esse projecto em prĂĄtica. A mudança tem de ocorrer nas estruturas de base mas, tambĂŠm, nas lideranças, com bons exemplosâ€?. “Longe vĂŁo os tempos em que qualquer deputado tinha grande capacidade parlamentar. Da Esquerda Ă Direita, havia na Assembleia da RepĂşblica gente de elevada craveira, com uma preparação excepcional para discutir sobre os mais diversos temas, incluindo Direito ou Economia. Isso hoje nĂŁo acontece porque, simplesmente, deixamos de ter polĂ­ticosâ€?. “Antigamente, a vida dos partidos era muito intensa e as suas sedes muito movimentadas. Nada se comprava, tudo se fazia. Sempre fui um homem de fazer. Fazia as campanhas, corria a UHJLmR GH Ă€R D SDYLRÂľ “Ajudei a colocar muitos polĂ­ticos em lugares importantes e a trabalhar para a sua eleição porque acreditei nos seus projectos, QD VXD PHQVDJHP +RMH LVVR QmR DFRQWHFH $V Ă€JXUDV GH SURD motivavam toda a gente, desde aquele que pintava cartazes ao que os colava. Todos contribuĂ­am, cada um Ă sua maneira, para um projecto comum, em que todos acreditavam. Isso mudouâ€?. “Aquilo que ĂŠ a vida dos partidos alterou-se profundamente... nĂŁo sei se para melhor ou para pior. HĂĄ coisas mĂĄs e outras boas. A evolução que houve nos partidos ĂŠ semelhante Ă que ocorreu, tambĂŠm, em quase todos os aspectos da vida pĂşblica e polĂ­ticaâ€?. “O maior problema do Governo ĂŠ ter muitos tĂŠcnicos e nĂŁo ter verdadeiros polĂ­ticos. O momento exige a presença de gente com grande capacidade polĂ­tica, capaz de motivar o povo com a verdade e pelo diĂĄlogo, mesmo quando o caminho a trilhar ĂŠ difĂ­cil. O povo percebe melhor e aceita atĂŠ o maior sacrifĂ­cio quando lhe falam verdade e lhe explicam as razĂľes. Portugal precisa de bons polĂ­ticos, pessoas sĂŠrias e que vivam para o bem da causa pĂşblica. Este ĂŠ um problema que afecta todos os partidosâ€?. “Actualmente, hĂĄ um quase total aproveitamento da polĂ­tica por motivos pessoais. Se nĂŁo houver um interesse particular, a maioria jĂĄ nem sequer pensa em entrar na polĂ­tica. Por isso se criou tĂŁo mĂĄ fama. Isto tambĂŠm aconteceu um pouco por culpa das estruturas partidĂĄrias, que permitiram o afastamento das pessoas que, de corpo e alma, estavam e trabalhava, para o partido. Ao fazerem isto, abriram caminho para aqueles que colocam os interesses pessoais acima de tudoâ€?.


SAĂšDE

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QUARTA-FEIRA

w w w . campea o p r o vin cia s.co m

Delegação do Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia

Instituição obteve nota måxima

Unidos pelo (bom) coração e pela saúde hå 13 anos

&OtQLFD GD 6RĂ€D distinguida pela ERS

G. B.

A Delegação do Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) iniciou, hĂĄ 13 anos, um caminho relevante com o objectivo de contribuir para a sensibilização e prevenção de vĂĄrias doenças que afectam grande parte da população. Modesto na apreciação do trabalho levado a cabo – embora seja unânime o reconhecimento social pelo excelente contributo alcançado – Polybio Serra e Silva, presidente da Delegação do Centro da FPC, admite que â€œĂŠ preferĂ­vel fazer pouco e bom, do que muito e mauâ€?. Contudo, reconheçase, tem-se feito muito e com excelentes resultados. Em nĂşmero apreciĂĄvel e

Jorge Antunes, Aurora Branquinho e Polybio Serra e Silva

GH TXDOLGDGH DĂ€UPDGD VmR SRU exemplo, os rastreios levados a cabo ao longo de mais de uma dĂŠcada, seguindo um modelo de realização que, inicialmente implementado na regiĂŁo Centro, passou a ser seguido pela prĂłpria FPC, a nĂ­vel nacional. “SĂŁo acçþes que pretendem aferir dos factores de

risco para a aterosclerose mas, tambĂŠm, prevenir e sensibilizar as pessoas para esta e outras doençasâ€?, explica Polybio Serra e Silva. Para alĂŠm da prevenção, a Delegação do Centro da FPC tem vindo a apostar na investigação relacionada com os triglicerĂ­deos, fomentando um

estudo pioneiro do qual estĂŁo a ser apuradas as primeiras conclusĂľes. O esforço de colaboradores, amigos e parceiros da instituição tem um mote comum que passa por “cultivar a saĂşde de amanhĂŁâ€?, de cada um e de todos, envolvendo a sociedade num esforço pela qualidade de vida e da saĂşde, associada a bons hĂĄbitos alimentares e prĂĄtica de exercĂ­cio fĂ­sico, entre outras medidas que visam o bem estar de todos. A Delegação do Centro da FPC comemorou o seu DQLYHUViULR QR ~OWLPR Ă€P GH semana, com um jantar em que participaram todos os que, directa ou indirectamente, tĂŞm contribuĂ­do para o sucesso deste projecto.

Acusis – Prazer de ouvir

ClĂ­nica pioneira no tratamento do zumbido abriu em Coimbra L.S.

A Acusis ĂŠ uma rede de clĂ­nicas especializadas no tratamento do zumbido e da reabilitação auditiva, que abriu uma nova unidade em Coimbra, depois de jĂĄ estar presente em Aveiro, Porto e Lisboa. “Se pensa que jĂĄ ouviu tudo e que o seu problema de zumbido ou de perda auditiva nĂŁo pode ser resolvido, nĂŁo desespere, nem desista, porque a Acusis tem uma resposta certa para cada pro-

blema e a solução desejadaâ€?, referem JoĂŁo Peres e Maria Maldonado, sĂłcios-gerentes das clĂ­nicas. Conforme explicam, na Acusis estuda-se o zumbido atravĂŠs de um complexo exame fĂ­sico e psicolĂłgico, sendo com base no diagnĂłstico que iniciam a prescrição do tratamento mais adequado para cada caso. “O tratamento ĂŠ baseado Rui Rodrigues, Maria Maldonado, no ‘Tinnitus Retraining TheJoĂŁo Peres e Carina Dinis UDSK\¡ FXMR REMHFWLYR Ă€QDO p ajudar a pessoa a entender me- para que se onsiga controlĂĄ-loâ€?, zumbido ou Ă perda auditivaâ€?, lhor de onde vem o zumbido referem os especialistas da referem, explicando que o Acusis, explicando que sĂŁo ]XPELGR SRGH GHĂ€QLU VH FRPR realizadas sessĂľes de aconselha- “a sensação subjectiva de barumento personalizado e terapias lho na cabeça, ou ouvidos, que sonoras com geradores de sĂł o prĂłprio percebeâ€?. UXtGR HVSHFtĂ€FRV EHP FRPR Os efeitos do zumbido tĂŠcnicas de relaxamento e, em vĂŁo desde um desconforto certos casos, terapias cognitivo- leve, a uma grave perturbação comportamentais. na vida quotidiana da pessoa, A “Acusis - Prazer de Ou- constatando-se que, embora virâ€? nasceu para “colmatar uma nĂŁo obrigatoriamente, na maiofalta no mercado da saĂşde audi- ria dos casos os que sofrem de tiva, porque em Portugal existe zumbidos apresentam tambĂŠm uma forte concorrĂŞncia com uma perda de audição. soluçþes para a reabilitação Em Coimbra, a clĂ­nica auditiva, mas nĂŁo existia ne- Acusis abriu na avenida de nhuma empresa especializada Calouste Gulbenkian, 1.Âş anno tratamento de zumbidoâ€?, dar, sala 1, por cima do Centro sustentam os responsĂĄveis Comercial Primavera, tem o pelas clĂ­nicas. telefone 239 482 816, funciona “Graças Ă inovação tera- durante a semana, das 09h30 Ă s pĂŞutica e ao avanço da tecno- 13h00 e das 14h00 Ă s 18h30, logia, jĂĄ nĂŁo ĂŠ preciso ninguĂŠm com Rui Rodrigues, formado resignar-se ao desespero do em audiologia, e Carina Dinis. 32476

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DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

www.couto.pt

O desempenho da ClĂ­nica GD 6RĂ€D XQLGDGH KRVSLWDODU GD Casa de Repouso de Coimbra, acaba de ser reconhecido pela entidade reguladora do sector com nota mĂĄxima. O bom resultado atribuĂ­do pela Entidade Reguladora da SaĂşde (ERS) surge na sequĂŞncia de uma avaliação realizada aos estabelecimentos prestadores de cuidados integrados no Sistema Nacional de Avaliação em SaĂşde (SINAS). O relatĂłrio de Março da

ERS teve em conta os critĂŠrios de excelĂŞncia clĂ­nica, segurança do doente, instalaçþes e conforto, satisfação e focalização no utente. Em comunicado, a administração da Casa de Repouso de Coimbra, liderada por Costa Fernandes, acentua a importância desta avaliação para a instituição de solidariedade social em que se integra D &OtQLFD GD 6RĂ€D H WDPEpP para a cidade de Coimbra e regiĂŁo Centro.

Iniciativa da ESEnfC

Especialistas debatem acção em contextos recreativos A intervenção em contextos recreativos Ê o tema de uma conferência que a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) promove, sexta-feira, juntando jovens e especialistas internacionais. Trata-se de uma acção levada a cabo em colaboração com o projecto de investigação participativa PeerEducation Engagement and Evaluation Research (PEER), destinada a fomentar a partilha

do conhecimento e a experiências nacionais e internacionais na årea, com o propósito de fortalecer a sua qualidade, credibilidade e impacto nas políticas e nas pråticas preventivas. Antes desta conferência, decorre, em Coimbra, um curso de formação destinado a equipas de rua, sobre intervençþes de aconselhamento, o consumo de substâncias psicoativas e os primeiros socorros em contextos recreativos.

Encontro em Cantanhede

Agir com exercĂ­cio para prevenir males de saĂşde O auditĂłrio do Museu da Pedra, em Cantanhede, recebe a 04 de Maio um encontro que visa potenciar o debate sobre os percursos pedestres do concelho e a criação de um rede de suporte bĂĄsico de vida, direccionada para as escolas, clubes desportivos e associaçþes recreativas e culturais. “Agir para Prevenirâ€? ĂŠ o mote desta iniciativa, lan-

çada pelo núcleo concelhio da Fundação Portuguesa de Cardiologia e o Município de Cantanhede na perspectiva de que os percursos pedestres locais são um recurso facilitador da pråtica do exercício físico. O encontro tem início pelas 09h30 e contarå com intervençþes de autarcas, mÊdicos, responsåveis hospitalares e dos serviços de emergência mÊdica.

Acção no CHUC

Ordem dos Enfermeiros prepara formadores A Secção Regional do Centro (SRC) da Ordem dos Enfermeiros vai realizar, de 07 a 09 de Maio, uma acção de formação no Centro Hospitalar e Universitårio de Coimbra (CHUC), destinada a habilitar formadores institucionais. Esta acção destina-se a preparar enfermeiros, em cada um

dos serviços hospitalares, para ministrar formação contĂ­nua, em exercĂ­cio, aos seus colegas. Trata-se de uma iniciativa a realizar no âmbito do Programa de PadrĂľes de Qualidade dos Cuidados de Enfermagem. É, ainda, a segunda acção de um ciclo formaçþes que a SRC tem previsto para o CHUC.

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QUARTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE MAIO DE 2013 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

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José Carranca Redondo

Fundador do Licor Beirão dá o nome a rua na Lousã para as causas culturais e associativas, tendo promovido várias infraestruturas sociais na Lousã. José Carranca Redondo morreu em 2005, mas deixou como legado uma marca nacional - o Licor Beirão - um produto exportado para mais de 40 países. O empresário é ainda hoje relembrado pelo seu génio publicitário e pela sua capacidade de comunicação, qualidades que utilizou não só para fazer crescer o volume de negócios da sua empresa, mas também para defender causas, mesmo de âmbito nacional, em que acreditava, não se furtando às polémicas e ao agitar de consciências. Para o presidente da Câmara Municipal da Lousã, Luís Antunes, “José Carranca Redondo é daqueles homens que deixa um legado riquíssimo na história local e nacional, de que as gerações futuras vão sempre ouvir falar. É um orgulho ver o seu nome na placa

toponímica de uma rua que percorreu milhares de vezes. Um caminho de inspiração, de querer, e de força de vontade”. Sobre esta homenagem, José Redondo, filho do fundador do Licor Beirão e actual presidente da empresa que produz o famoso licor, recordou que seu pai “era um homem deter minado e de forte personalidade, um verdadeiro Beirão”. Considerando a homenagem “justíssima”, José Redondo sublinhou que eternizar o nome de seu pai no local onde tudo começou “é algo verdadeiramente especial”. Para além da placa toponímica com o nome de José Carranca Redondo, no dia da “Revolução dos cravos” foram também descerradas, na Lousã, as que perpetuam os nomes de Manuel Albergaria Pinheiro e Silva, Jorge Carvalho, Orlando Francisco Alvarinhas, os Combatentes do Ultramar, de Luís Manaia e de João Simões “Arranca”.

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José Carranca Redondo, o fundador do Licor Beirão, foi homenageado, no dia 25 de Abril, pela Câmara Municipal da Lousã, que decidiu atribuir o nome do empresário à rua onde está situada a Quinta do Meiral, propriedade da família Redondo onde sempre foi produzido o conhecido licor que hoje se assume como uma prestigiada marca nacional. Com esta homenagem, a autarquia pretendeu distinguir um dos maiores embaixadores da região da Lousã, terra a que José Carranca Redondo devotou um amor profundo, fazendo questão de ali desenvolver o negócio que lhe permitiu impor um produto de elevada qualidade considerado um verdadeiro símbolo de Portugal: o Licor Beirão. José Carranca Redondo nasceu em 1906, na Lousã, e já não conheceu o pai, um trabalhador dos caminhos-de-ferro que mor reu ainda durante a gravidez da mãe. Diz quem o conheceu bem que este facto marcou-o para toda a vida, sendo um tema recorrente das suas conversas. Criado no seio de uma família humilde, José Carranca Redondo cedo percebeu que teria de fazer das dificuldades forças. Sabia o caminho a trilhar e percorreu-o com visão, muito empenho e coragem. Ainda jovem, comprou a fabriqueta de licores existente à época na Lousã, onde a essência do Licor Beirão começara a ser trabalhada. Foi a partir daí que construiu, a pulso e ao longo de seis décadas, uma marca de referência. Para além dos seus dons de empresário, revelou um forte carácter na defesa dos seus ideais republicanos, bem como uma grande aptidão para a prática desportiva - foi futebolista e ciclista - e


FIGURAS DA SEMANA

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S U B I R

Alfredo Mota – O duplo transplante cruzado de rins com dadores vivos, processo cirĂşrgico de elevada exigĂŞncia recentemente realizado no Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra, sob a liderança do cirurgiĂŁo e urologista Alfredo Mota, ĂŠ a prova cabal de que Coimbra continua a dar cartas na ĂĄrea dos transplantes, honrando o legado de Linhares Furtado e outros mĂŠdicos de elevada craveira e acção pioneira.

DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Horåcio Antunes Horåcio Antunes vai liderar durante mais quatro anos a Associação de Futebol de Coimbra. A lista apresentada pelo dirigente para o quadriÊnio 2013/2017 obteve 452 votos, que correspondem a 67 por cento do universo total de votos. A eleição decorreu na sexta-feira, tendo contado com a participação de 52 clubes daquele movimento associativo. Horåcio Antunes foi presidente da Câmara Municipal da Lousã (1982-1999), governador civil de Coimbra (1999-2002) e deputado do PS na Assembleia da República durante a X legislatura (2005-03-10 a 2009). O dirigente foi ainda presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Coimbra.

Costa Fernandes – $ &OtQLFD GD 6RĂ€D XQLGDGH KRVSLWDODU da Casa de Repouso de Coimbra, liderada por Costa Fernandes, AntĂłnio Abrantes – Ex-proprietĂĄrio do diĂĄrio As Beiras, acaba de ser reconhecida pela Entidade Reguladora da SaĂşde com nota mĂĄxima. Este resultado surge na sequĂŞncia de uma avaliação acaba de reassumir a liderança do Clube de EmpresĂĄrios de realizada aos estabelecimentos prestadores de cuidados integrados Coimbra, tendo encabeçado a Ăşnica lista candidata aos ĂłrgĂŁos sociais. Arnaldo Baptista preside Ă Mesa da Assembleia Geral, no Sistema Nacional de Avaliação em SaĂşde (SINAS). coadjuvado por JosĂŠ Carlos Martins e JosĂŠ Baptista; JoĂŁo MadeiAntĂłnio CortesĂŁo – O Carapinheirense festejou, no Ăşl- ra, JoĂŁo Asseiro e JosĂŠ RelvĂŁo formam o Conselho Fiscal. JosĂŠ WLPR Ă€P GH VHPDQD D FRQTXLVWD GR &DPSHRQDWR 'LVWULWDO GD Alexandre Cunha, LuĂ­s Rocha, JosĂŠ LuĂ­s Carvalhos e Carlos O. Associação de Futebol de Coimbra e a subida aos “nacionaisâ€?. GĂłis completam o elenco directivo. A vitĂłria frente ao Febres foi o culminar de uma ĂŠpoca em que o LuĂ­s Mendes – O judoca da Associação AcadĂŠmica de treinador AntĂłnio CortesĂŁo, os seus jogadores e os dirigentes do clube de Montemor-o-Velho trabalharam para alcançar almejados Coimbra (AAC) obteve o 5.Âş lugar em mais uma etapa do circuito europeu de juniores, a Taça da Europa de Lignano (ItĂĄlia), com objectivos. LuĂ­s Mendes, na categoria de -66 kg, a integrar o quadro de honra A D E S C E R e a manter a sexta posição no ranking europeu de juniores. Em Isaltino Morais – O Supremo Tribunal de Justiça rejeitou ItĂĄlia, o judo da AAC esteve tambĂŠm representado por Eduardo o recurso extraordinĂĄrio do presidente da Câmara Municipal de Silva (-60 kg) e Eunice Santos (-57 kg), entre o total de 400 atletas Oeiras, Isaltino Morais, detido, quarta-feira, para cumprir pena RULXQGRV GH SDtVHV 5HĂ€UD VH TXH RV WUrV DWOHWDV GD $FDGpPLFD de prisĂŁo efectiva de dois anos por branqueamento de capitais jĂĄ tĂŞm mĂ­nimos para participarem no Campeonato da Europa de H IUDXGH Ă€VFDO Juniores, a realizar em Setembro, em Sarajevo (BĂłsnia). PUBLICIDADE

AndrĂŠ Aguiar – Uma investigação da Universidade de Aveiro, liderada por AndrĂŠ Aguiar, registou mais de 115 espĂŠcies de cogumelos na Mata Nacional do Buçaco em apenas seis meses. AndrĂŠ Aguiar estima, porĂŠm, o nĂşmero de espĂŠcies de cogumelos na mata ascenda a

duzentos. Trata-se do primeiro estudo sobre cogumelos existentes QD 0DWD 1DFLRQDO GR %XoDFR UHDOL]DGR SHOR 'HSDUWDPHQWR GH Biologia da Universidade de Aveiro, no âmbito do Projeto Bright. Filipe Albuquerque – O piloto conimbricense Filipe AlbuTXHUTXH p R ~QLFR SRUWXJXrV D SDUWLFLSDU QR '70 &DPSHRQDWR AlemĂŁo de Carros de Turismo) deste ano. A ĂŠpoca arranca este Ă€P GH VHPDQD HP +RFNHQKHLP '70 p XP GRV PDLV FRPSHtitivos campeonatos do mundo de carros de turismo que coloca em pista trĂŞs construtores: Audi, Mercedes e BMW. As marcas automĂłveis escolhem pormenorizadamente os seus pilotos com o intuito claro de colocar em pista os melhores 22 pilotos do mundo. Nesta edição, os pilotos pertencem a onze nacionalidades distintas. )LOLSH $OEXTXHUTXH p SHOR WHUFHLUR DQR FRQVHFXWLYR SLORWR RĂ€FLDO GD $XGL QR '70 R ~QLFR SRUWXJXrV QR FDPSHRQDWR H YDL WHU HP PmRV R $XGL 56 '70 AntĂłnio Santos Rocha – O livro “Materiais para a histĂłria da Figueira da Fozâ€?, da autoria do arqueĂłlogo AntĂłnio Santos Rocha (1853-1910), vai ser reeditado pela segunda vez, 120 anos depois da primeira edição. O livro ĂŠ apresentado, hoje (01 de Maio), pelas 18h30, no Casino da Figueira da Foz (que patrocina a iniciativa), numa evocação que contarĂĄ com a presença de JosĂŠ AlarcĂŁo Troni, tetraneto do advogado que acolheu Santos Rocha HP /LVERD RQGH HVWH UHFpP OLFHQFLDGR HP 'LUHLWR IH] R HVWiJLR “Este ĂŠ um documento histĂłrico notĂĄvel sobre a Figueira da Fozâ€?, UHIHUH 'RPLQJRV 6LOYD DGPLQLVWUDGRU GR &DVLQR )LJXHLUD VREUH o livro de Santos Rocha, cuja reedição partiu de uma solicitação da Sociedade HistĂłrica da IndependĂŞncia de Portugal (SHIP).

ABC

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Felicitamos o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pela passagem do seu 13.Âş AniversĂĄrio 32501

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QUARTA-FEIRA

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FACTOS DA SEMANA

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“Queimaâ€?: Richie Campbell (en)canta a 07 de Maio Richie Campbell, nome artĂ­stico de Ricardo Ventura da Costa, ĂŠ uma das atracçþes da edição deste ano da Queima das Fitas, cujo inĂ­cio ocorrerĂĄ, com a Serenata Monumental, a 02 de Maio. Campbell, que interpreta, sobretudo, reggae, dancehall e soul, abrilhantarĂĄ a festa acadĂŠmica a 07 de Maio, dia em que tambĂŠm sobem ao palco os Souls of Fire. Na noite de 03 de Maio, estarĂŁo na praça da Canção (Choupalinho) Expensive Soul e o DJ Ride; na noite do primeiro sĂĄbado deste mĂŞs, avultam os Xutos e PontapĂŠs. Quim Barreiros ĂŠ a Ă€JXUD GH SURD GR GRPLQJR GD ´4XHLPDÂľ .HHPR 6FKLOG H o DJ Mastiksoul sobressaem no cartaz de 06 de Maio. A 08, DV DWUDFo}HV GD QRLWH VmR +DUGZHOO H R '- .XUD 2V ´$PRU (OHFWURÂľ HPSUHVWDP QD SHQ~OWLPD QRLWH D VXD VRQRULGDGH j festa acadĂŠmica, actuando a par de Maxim Reality (dos ProdiJ\ .XPSDQLD $OJD]DUUD H RV *RJRO %RUGHOOR HQFHUUDP D GH 0DLR DV ´1RLWHV GR 3DUTXHÂľ GD 4XHLPD GDV )LWDV CadĂĄver no rio Ceira 2 FDGiYHU GH XP SHVFDGRU ² TXH VH DIRJRX Ki SHUWR GH XP PrV QR ULR &HLUD D 1RUWH GH 0LUDQGD GR &RUYR ² IRL encontrado, domingo (28), pelos Bombeiros VoluntĂĄrios de Via Nova de Poiares, disse fonte do Comando Distrital de 2SHUDo}HV GH 6RFRUUR 5HVLGHQWH HP 2OKR 0DULQKR 3RLDUHV R SHVFDGRU HUD SDL GH XP UDSD] GH DQRV GH LGDGH

Corrida de cor prestes a invadir Coimbra $ FLGDGH GH &RLPEUD UHFHEH D GH 0DLR D ´7KH &RORU 5XQÂľ XPD FRUULGD TXH YDL UHDOL]DU VH MXQWR jV PDUJHQV GR ULR 0RQGHJR H ID]HQGR D WUDYHVVLD GH DOgumas das pontes que o atravessam. Depois da estreia desta acção em Portugal, FRP D LQLFLDWLYD D OHYDU SHVVRDV D SHUFRUUHU DV UXDV GH 0DWRVLQKRV p DJRUD a vez de Coimbra, numa acção apoiada pelo MunicĂ­pio, atravĂŠs do Departamento de Desporto e Juventude, liderado por LuĂ­s ProvidĂŞncia. Mais do que chegar em SULPHLUR R PDLV LPSRUWDQWH p SDUWLFLSDU 2 FRQFHLWR p VLPSOHV &DGD SHVVRD LQLFLD D SURYD FRP XPD FDPLVROD EUDQFD SRU FDGD TXLOyPHWUR GR SHUFXUVR SDVVD QXPD ]RQD RQGH p FRORULGR FRP XPD FRU H QR Ă€QDO WHP j VXD HVSHUD XPD iUHD GH FRQYtYLR Mais informaçþes estĂŁo disponĂ­veis na Internet, em http://www.thecolorrun.pt.

sinergias geradoras de maior transparência e de um ambiente PDLV LQIRUPDGR H VHJXUR¾ VHJXQGR UHIHUH HVWD IRUoD GH VHJXrança. Para alÊm da pågina https://www.facebook.com/pages/ Comando-Distrital-da-PSP-de-Coimbra, a corporação pþe j GLVSRVLomR S~EOLFD R HQGHUHoR GH FRUUHLR HOHFWUyQLFR rpub. coimbra@psp.pt.

SURMHFWR UHIHUH TXH R %HOLHYH LQ 3RUWXJDO p ´XPD QRYD Ă€ORVRĂ€D de vida, onde tudo ĂŠ possĂ­vel, onde podemos mudar a nossa forma de ver a vida, onde podemos alterar comportamentos e atitudes, podemos ser melhores enquanto pessoas, logo mais OLYUHV SRUTXH Vy VHQGR OLYUHV VRPRV IHOL]HVÂľ

SaĂşde com mĂşsica e coração $ 2UTXHVWUD &OiVVLFD GR &HQWUR 2&& H D GHOHJDomR GR Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) vĂŁo SURPRYHU D LQLFLDWLYD ´&XLGDU GD 6D~GH 3RU QyV H SRU DTXHOHV TXH JRVWDP GH QyVÂľ FRP R UHVSHFWLYR SURWRFROR GH FRODERUDomR D VHU DVVLQDGR KRMH GLD GH 0DLR SHODV K QR 3DYLOKmR Centro Portugal. As acçþes a realizar terĂŁo como parceiros a AdPLQLVWUDomR 5HJLRQDO GH 6D~GH GR &HQWUR D ÉJXDV GH &RLPEUD “Electricistasâ€? puseram Ă s escuras D (VFROD 6XSHULRU GH (QIHUPDJHP GH &RLPEUD D $VVRFLDomR ´ trĂŞs freguesias da Figueira da Foz DR 'LDÂľ D %ULJDGD ,QWHUYHQomR R (XURSHDQ ,QVWLWXWH RI 6WXGLHV Elementos da PSP da Figueira da Foz detiveram trĂŞs inon Prevention, a Câmara Municipal de Penacova e a Junta de divĂ­duos que desligaram uma subestação da EDP e Freguesia do LorvĂŁo, com o apoio institucional da IXUWDUDP PHWURV GH Ă€R HP FREUH LQWHUURPSHQ&kPDUD 0XQLFLSDO GH &RLPEUD +RMH SHODV K Ki GR R IRUQHFLPHQWR GH HQHUJLD HOpFWULFD jV IUHJXHVLDV ´&RQYHUVDV FRP Âľ SHODV K H[HUFtFLR ItVLFR SDUD GR 3DLmR %RUGD GR &DPSR H 0DULQKD GDV 2QGDV WRGD D IDPtOLD DR VRP GD P~VLFD H SHODV K XP paralisando, tambĂŠm, algumas empresas de laboraRQFHUWR FRP R TXDUWHWR 2& D IDQIDUUD GD %ULJDGD GH omR FRQWtQXD QD ]RQD GD *DOD 6HJXQGR GHX FRQWD R ,QWHUYHQomR H FRUR H RUTXHVWUD LQIDQWLO 2&& +HUyLV Comando Distrital de Coimbra da PSP, os polĂ­cias GD 0~VLFD 1R GRPLQJR GLD GHFRUUHUi R ´(Qda divisĂŁo da Figueira da Foz aperceberam-se, pelas FRQWUR FRP D QDWXUH]D H R SDWULPyQLR QR /RUYmRÂľ 22h50 do dia 23, de um grupo de indivĂ­duos que, FRP SDUWLGD GR DXWRFDUUR SHODV K GR 0RVWHLUR numa estrada de terra batida, carregavam algo susde Celas, em Coimbra, realizando-se uma caminhada SHLWR QXPD YLDWXUD 2V SROtFLDV DR SURVVHJXLUHP GHVGH R 0RLQKR GR 5R[R DWp j $YHOHLUD 2 DOPRoR constataram que as localidades por onde passavam serĂĄ no forno comunitĂĄrio do LorvĂŁo, efectuandoVH HQFRQWUDYDP FRPSOHWDPHQWH jV HVFXUDV VHP VH SHODV K XPD FRQIHUrQFLD QR FODXVWUR GR HQHUJLD HOpFWULFD R TXH ´GH LPHGLDWR QmR Vy OHYDQ0RVWHLUR GR /RUYmR VXERUGLQDGD DR WHPD ´2 WRX VXVSHLWDV FRPR Ă€]HUDP XPD OLJDomR SRVVtYHO Se tens entre 13 e 17 anos, nĂŁo percas esta oportunidade: turismo cultural como factor de desenvolvimento Datas do curso: 09 a 23 de Julho *15 horas de aulas de inglĂŞs por semana Preço: \1.700 ao grupo de indivĂ­duos que haviam visto instantes * Alojamento com pensĂŁo completa na capital verde de Inglaterra UHJLRQDOÂľ HP TXH SDUWLFLSDP 3HGUR 0DFKDGR &HData limite de inscrição: 10 de Maio * Um programa de atividades recheado de desporto e cultura Marca jĂĄ o teu lugar, so temos 15 vagas anteriores, e da possibilidade de que estes, antes * Transfers e seguro de viagem OHVWH $PDUR +XPEHUWR 2OLYHLUD 0DXUR &DUSLQWHLUR *Acompanhamento de um monitor, para garantir que te divertes tivessem cortado as linhas elĂŠctricas para furtar os H (PtOLD 0DUWLQV 1R Ă€QDO KDYHUi XP FRQFHUWR FRP International House International FDERV HP FREUHÂľ UHIHUH D 363 2 DOHUWD IRL GDGR Rua Antero de Quental 135 - 3000-032 Coimbra D 2UTXHVWUD &OiVVLFD GR &HQWUR VRE D GLUHFomR GR House Telem.: 937 902 886 - Tel: 239 822 971 e de imediato montada uma operação policial que E-mail: info@ihcoimbra.com maestro David Wyn Lloyd. www.ihcoimbra.com Coimbra bloqueou o trânsito na Ponte Edgar Cardoso, sobre R ULR 0RQGHJR OHYDQGR j LPRELOL]DomR IRUoDGD GR Sport Club Conimbicense ĂŠ a melhor escola de Karate Shukokai YHtFXOR HP FDXVD 1D YLDWXUD VHJXLDP WUrV KRPHQV GH QXP VDFR GHVSRUWLYR GH XWLOL]DomR j FLQWXUD 1R PHVPR ORFDO 2 6SRUW &OXE &RQLPEULFHQVH DUUHFDGRX OXJDUHV GH e 42 anos de idade, que acabaram detidos pela suposta autoria segundo a PSP, foi ainda constituĂ­do um segundo arguido, de do crime de furto de cabos elĂŠctricos da rede de distribuição 23 anos de idade, tambĂŠm vigilante privado, residente na zona SyGLR QR &DPSHRQDWR 1DFLRQDO GH .DUDWH 6KXNRNDL WHQGR S~EOLFD $ 363 DSXURX GHSRLV TXH DTXHOHV LQGLYtGXRV QD ]RQD de Condeixa, por ter na sua posse um bastĂŁo artesanal em DVVLP REWLGR SHOR VHJXQGR DQR FRQVHFXWLYR R WtWXOR GH ´0HLQGXVWULDO GD *DOD FRQVHJXLUDP DWUDYpV GH XP EXUDFR DFHGHU madeira, tipo taco de basebol, que se encontrava dissimulada OKRU (VFRODÂľ GD PRGDOLGDGH $V SURYDV GHFRUUHUDP QR SDVVDGR j VXEHVWDomR GD ('3 RQGH GHVOLJDUDP D FRUUHQWH FRUWDQGR na sua viatura, tendo o mesmo alegado que o utilizava para Ă€P GH VHPDQD HP 9LOD 1RYD GH 3RLDUHV RQGH HVWLYHUDP WUrV OLQKDV QXPD H[WHQVmR GH PHWURV IXUWDQGR PHWURV GHIHVD SHVVRDO 2 WHUFHLUR DUJXLGR WDPEpP YLJLODQWH SULYDGR FHUFD GH NDUDWHFDV GH WRGDV DV HVFRODV GH .DUDWH 6KXNRNDL tem 45 anos de idade, reside na zona de Miranda do Corvo, GR SDtV 5HĂ€UD VH DLQGD TXH 7kQLD &RUUHLD IRL FRQVLGHUDGD D de cabo de cobre com cerca de 200 quilogramas. H WLQKD QD VXD SRVVH XPD DUPD GH DODUPH UHYyOYHU H FLQFR DWOHWD UHYHODomR IHPLQLQD 2V DWOHWDV GR 6SRUW &OXE &RQLPEULEscola de Judo de Coimbra muniçþes, que se encontrava dissimulada na viatura, tendo o cense estiveram em grande, ocupando os lugares cimeiros em mesmo informado a PSP que a adquiriu em Espanha, alegando SyGLRV GDV YiULDV FDWHJRULDV GHVGH LQIDQWLV D YHWHUDQRV H QDV destaca-se em Katas 5HDOL]RX VH QR Ă€P GH VHPDQD HP 0LUDQGD GR &RUYR que a utilizava para defesa pessoal. GXDV GLVFLSOLQDV GH .DWD H .XPLWH (VWHV UHVXOWDGRV YrP QR R &DPSHRQDWR 1DFLRQDO GH .DWDV FRP D (VFROD GH -XGR GH seguimento do excelente trabalho desenvolvido pelo clube e Torre Arnado com loja de trocas Coimbra a superiorizar-se aos restantes clubes, conseguindo pelos instrutores Ema Lopes e Filipe Fernandes, em prol dos de produtos e serviços duas medalhas de ouro e duas de prata, nos cinco tĂ­tulos em DWOHWDV GD VHFomR H GD SUySULD FLGDGH GH &RLPEUD 6XELUDP DR 2 SULPHLUR EXVLQHVV FHQWHU GH &RLPEUD LQDXJXURX RQ- SyGLR DOJXQV PDLV GR TXH XPD YH] (PD /RSHV %UXQD /RSHV GLVSXWD (P .LPH 1R .DWD NDWD DQWLJR GH GHIHVD SHVVRDO Paulo Moreira e Nuno Silva, alcançaram o 2.Âş lugar; Em WHP D ORMD GH WURFDV ´7RUUH $UQDGR %H6KRSÂľ TXH SDUD R Marco SimĂľes, Matilde Abrantes, Dinis Sousa, Constança .DWDPH 1R .DWD NDWD FRPSRVWR SRU WpFQLFDV GH LPRELOL]D- JHVWRU H[HFXWLYR GD 7RUUH $UQDGR /XFDV 9LHLUD ´SUHWHQGH Matos, Natacha Martins, Paula Faria, Ricardo Carvalho, Ana ção, estrangulamento e luxação no solo), Nuno Silva e Paulo ir ao encontro das necessidades dos clientes nesta ĂŠpoca de Rute Conceição, Pedro Cunha, Lara Ventura, Irene Vieira, 0RUHLUD Ă€FDUDP HP ž OXJDU 3HGUR *RQoDOYHV H 1XQR 6LOYD GLĂ€FXOGDGHV SHUPLWLQGR D UHXWLOL]DomR GH SURGXWRV TXH GH Paula Faria, Pedro Bento, Luis Miguel Silva, Ana Margarida HP -X 1R .DWD NDWD GR ´VRXSOHVVHÂľ H VXDYLGDGH VDJUDUDP VH RXWUD IRUPD QmR DFRQWHFLDÂľ $ LQLFLDWLYD WDPEpP WHP FRPR Ferreira, Diogo Silva, Ana Rute Conceição, Bernardo FernanFDPSH}HV QDFLRQDLV SHOD TXLQWD YH] HP .RGRNDQ *RVKLQ REMHFWLYR IRPHQWDU QHJyFLRV VHP TXH KDMD D QHFHVVLGDGH GH des, Constança Matos, Tânia Correia. -XWVX NDWD GH GHIHVD SHVVRDO 3HGUR *RQoDOYHV H 3DXOR 0R- LQWHUYHQomR GR GLQKHLURÂľ QR kPELWR GR SURMHFWR %HOLHYH LQ ISCAC prepara para exame da OTOC reira, vice-campeĂľes da Europa, conquistaram o campeonato 3RUWXJDO FXMD PHQWRUD p $QGUHVD 6DOJXHLUR $ ´7RUUH $UQDGR 2 ,QVWLWXWR 6XSHULRU GH &RQWDELOLGDGH H $GPLQLVWUDomR GH %H6KRSÂľ YDL IXQFLRQDU GDV K jV K H HQWUH DV K H nacional pela terceira vez consecutiva. DV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD VHQGR ´SDUD DOpP GH XPD &RLPEUD ,6&$& DUUDQFD FRP D Â? HGLomR GRV ZRUNVKRSV GH PSP de Coimbra nas redes sociais ORMD GH WURFDV DEHUWD DR S~EOLFR XP SRQWR GH FRQYHUJrQFLD GD SUHSDUDomR SDUD R H[DPH SURĂ€VVLRQDO GD 2UGHP GH 7pFQLFRV A partir de hoje o Comando Distrital de Coimbra da PSP comunidade, para que as empresas possam fazer parcerias e 2Ă€FLDLV GH &RQWDV 272& QD SUy[LPD VHJXQGD IHLUD GLD passa a ter uma pĂĄgina no Facebook e no Twitter, como forma partilhar recursos, uma vez que vai ser possĂ­vel trocar produtos SHODV K $ IRUPDomR WHUi XP WRWDO GH KRUDV H R H[DPH GH ´DSUR[LPDU D 3ROtFLD GR FLGDGmR SRWHQFLDQGR D FULDomR GH H VHUYLoRVÂľ VHJXQGR DĂ€UPD $QGUHVD 6DOJXHLUR $ PHQWRUD GR GD 272& UHDOL]DU VH j QR GLD GH -XQKR PSP deteve vigilante com armas ilegais TrĂŞs vigilantes privados, ao serviços de obras no IC3, perto de Coimbra, foram detidos pela PSP por terem na sua posse uma pistola transformada, um revolver de alarme e um bastĂŁo, segundo anunciou, segunda-feira, o Comando Distrital GD FRUSRUDomR 2V IDFWRV RFRUUHUDP QR GLD SHODV + QR GHFRUUHU GH XPD DFomR GH Ă€VFDOL]DomR RQGH D 363 GHWHYH XP KRPHP GH DQRV GH LGDGH UHVLGHQWH HP )LJXHLUy GRV Vinhos, por o mesmo ter na sua posse uma arma de fogo transformada, bem como cinco muniçþes, tudo dissimulado

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CONDEIXA

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DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

De sexta-feira a domingo

Evento dedicado ao cabrito anima vila do IVA que agora estĂĄ a 23 por cento. Um os expoentes mĂĄTentĂĄmos tambĂŠm harximos da g astronomia monizar os preços das sode Condeixa, o cabrito, pas e sobremesas para que serve de mote ao even- as pessoas nĂŁo escolham to “Sabores de Condei- os restaurantes por esta xa – Fim-de-semana do razĂŁoâ€?, contou a vereadora Cabritoâ€?, que decor re da edilidade, Margarida de sexta-feira, dia 3, a Guedes, Ă RĂĄdio Regional domingo, 5 de Maio, na do Centro. Praça da RepĂşblica, bem Nesta segunda edição, no centro da vila. o evento Sabores de ConAs refeiçþes custam 11 deixa ĂŠ mais extenso, uma euros por pessoa e inclui vez que abre na sexta ao prato principal, bebida e jantar, a partir das 19h00. escarpiada. “Como o ano passado corTrata-se de um preço reu tudo bem no geral, este extremamente convida- ano apostĂĄmos em mais tivo, sĂł possĂ­vel porque um dia. Os restaurantes a iniciativa ĂŠ organizada agradecem, porque tĂŞm pela Câmara Municipal de mais um dia para servir a Condeixa-a-Nova e ĂŠ co- especialidade, que ĂŠ um Ă€QDQFLDGD SHOR SURJUDPD prato que, por tradição, ĂŠ Proder, atravĂŠs da associa- muito caro e que em ĂŠpoca ção Terras de SicĂł. normal ĂŠ difĂ­cil vender-se “O preço ĂŠ realmente ao pĂşblicoâ€?, comentou a muito em conta, porque autarca. o prĂłprio cabrito e a esApesar da conjuntura, carpiada tĂŞm o apoio da Margarida Guedes estĂĄ Câmara Municipal. SĂł as- confiante na adesĂŁo do sim os restaurantes podem pĂşblico, atĂŠ porque “as praticar este preço. Este pessoas vieram em massa ano, as refeiçþes custam na primeira edição. O bamais um euro que o ano lanço feito por todos foi passado, tambĂŠm por causa francamente positivo e isso BENEDITA OLIVEIRA

O cabrito ĂŠ um dos ex-libris da vila de Condeixa-a-Nova

dĂĄ-nos alento para que este ano possamos repetir este eventoâ€?. “Gostaria que a tenda estivesse sempre cheia e as SHVVRDV Ă€]HVVHP Ă€OD FRPR o ano passado. Era um bom sinal e ĂŠ para isso que trabalhamos. O momento ĂŠ difĂ­cil. Para uma famĂ­lia se calhar nĂŁo ĂŠ fĂĄcil, mas nĂŁo se espera que as famĂ­lias venham todos os diasâ€?, DĂ€UPRX 0DUJDULGD *XHGHV manifestando-se convicta que a coincidĂŞncia com o dia da mĂŁe, no domingo, seja uma “mais-valiaâ€? acres-

cida para o evento. O cer tame decor re numa tenda fechada e conta com a adesĂŁo de seis restaurantes: Casa do Cabrito, .Come Restaurante, Luz e Vida, O Cabritino, O Regional do Cabrito e Pousada de Santa Cristina. “Os restaurantes ficaram bem ali [na tenda] e queremos repetir o formato. Penso que ĂŠ a melhor forma de promover um evento destes; porque temos todos os restaurantes no mesmo espaço, o

que evita que as pessoas desloquem. Se nĂŁo temos mesa num vamos para outro. AlĂŠm disso fomenta o convĂ­vioâ€?, acrescentou a responsĂĄvel autĂĄrquica. O certame serve tambĂŠm para promover outros produtos endĂłgenos do concelho como a escarpiada, o licor de leite ou o queijo. “SĂŁo os produtos mais conhecidos de Condeixa e sĂŁo aqueles que devemos promoverâ€?, jusWLĂ€FRX 0DUJDULGD *XHGHV notando que o evento se realiza num espaço nobre da vila do concelho, o que tambĂŠm contribui para a dinamização do comĂŠrcio local. “A mim parece-me que o formato deve continuar a ser este por estas razĂľes. NĂŁo promovemos sĂł o cabrito, promovemos todo um concelho e tentamos dar algum alento aos comerciantesâ€?, frisou a autarca. Do programa de animação ĂŠ de destacar, no sĂĄbado, dia 4 de Maio, Ă s 12h00, a selecção do melhor prato de cabrito, iniciativa que conta com a

presença do chef Chakal, e, Ă tarde, o “show cookingâ€? de cabrito organizado pela Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, que vai mostrar como se prepara e emprata na restauração. Uma ou duas donas de casa de Condeixa tambĂŠm vĂŁo mostrar como confeccionam o cabrito. Outro dos momentos altos do evento vai ser, no domingo, Ă s 16h00, a iniciativa “show cookingâ€? de escarpiada pela Associação Sempre a Aprender, que, Ă semelhança do ano passado, irĂĄ estar presente com uma mostra de produtos regionais.

Saiba que... - Cada refeição custa 11 euros e inclui bebida e escar piada; - São seis os restaurantes aderentes: Casa do Cabrito, .Come Restaurante, Luz e Vida, O Cabritino, O Regional do Cabrito e Pousada de Santa Cristina; - O festival abre na sexta-feira às 19h00;

TĂ BUA Santa Casa da MisericĂłrdia festejou aniversĂĄrio

80 anos ao serviço do concelho e das populaçþes G. B.

Desde a sua fundação, hå 80 anos, que a Santa Casa da Misericórdia de Tåbua tem procurado dar resposta às necessidades sociais da comunidade onde estå inserida, colmatando muitas das fragilidades das pessoas para quem Ê desenvolvido um intenso trabalho de apoio. Entrelaçada com a história do país e do concelho, a instituição, fundada em 1933, pautou a sua actividade, sempre, em prol daqueles que mais precisavam. Esse espírito de missão e dedicação Ê, talvez, o motivo que levou tanta gente a que-

rer participar no momento evocativo do aniversĂĄrio da Santa Casa da MisericĂłrdia de TĂĄbua, assinalado a 18 de Abril. “Muitos foram aqueles que escreveram e continuam a escrever a histĂłria da Santa Casa da MisericĂłrdia de TĂĄbuaâ€?, explicam os responsĂĄveis pela instituição. Actuais e anteriores dirigentes, colaboradores, voluntĂĄrios e todos os restantes parceiros associaram-se ao momento de festa, na expectativa de que seja possĂ­vel continuar a apresentar respostas sociais de grande qualidade. Aparte o registo histĂłrico daquele que foi, no

sÊculo XX, um dos maiores hospitais do distrito de Coimbra, actualmente dando lugar a uma unidade de cuidados continuados de referência, a Santa Casa da Misericórdia de Tåbua destaca-se nas vertentes da saúde, apoio à infância e à terceira idade, com as suas valências de creche, jardim-de-infância, apoio domiciliårio e lar de idosos. Entre as muitas acçþes desenvolvidas para servir a comunidade e intervir socialmente, são relevantes o Centro de Acolhimento Temporårio para Crianças e Jovens e outras levadas a cabo no âmbito da Luta

A Visofrango felicita a Santa Casa de MisericĂłrdia de TĂĄbua pelo seu 80.Âş AniversĂĄrio

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Padaria de: AnĂ­bal Francisco Carvalho Santos Felicita a Santa Casa MisericĂłrdia de TĂĄbua pelo seu 80.Âş AniversĂĄrio Rua da Casa do Povo, 154 3420-105 Espariz - Telef.: 235 711 423

Contra a Pobreza, do Projecto Tåbua Progride em Rede e o actual Contrato Local de Desenvolvimento Social, alguns bons exemplos do trabalho que Ê desenvolvido na promoção de competências pessoais e sociais das famílias do concelho. Em dia de festa, alÊm da visita às vårias valências da instituição, foram inau-

guradas as obras do Lar de SĂŁo JosĂŠ, equipamento sujeito a remodelação e EHQHĂ€FLDomR Reconhecendo “o profissionalismo, o rigor, o espĂ­rito empreendedor e a sua dedicaçãoâ€?, o director de serviços da instituição, Fernando Oliveira, foi homenageado com um voto de louvor pela actual Mesa Administrativa da Santa Casa

da Misericórdia de Tåbua. Com bolo de aniversårio e porto de honra, sopradas as velas, a instituição olha para o presente, ciente do seu passado e com os olhos postos no futuro, reiterando a sua missão e a vontade de continuar a contribuir, por muitos mais anos, para o desenvolvimento social do concelho de Tåbua.

Obra de Quaresma Ventura

Trabalho e dedicação vertido em livro Coube ao jornalista Quaresma Ventura, natural de Arganil, a ĂĄrdua tarefa de resumir em livro a longa histĂłria da Santa Casa da MisericĂłrdia de TĂĄbua. A obra, apresentada por ocasiĂŁo do 80.Âş aniversĂĄrio pelo advogado Alfredo Castanheira Neves, ĂŠ um registo completo e detalhado do trabalho e dedicação desenvolvido desde que a instituição foi criada, por homens e mulheres que se LGHQWLĂ€FDUDP FRP D PLVVmR GD EHQHPprita instituição. Editado pela Santa Casa da MisericĂłr-

GLD GH 7iEXD FRP H[HFXomR JUiĂ€FD SHOD Deambular das Letras, o livro dĂĄ o merecido destaque Ă â€œobra que marca a vida do concelho e das suas gentesâ€?, conforme se pode ler no tĂ­tulo do primeiro capĂ­tulo. Da gĂŠnese da instituição a tempos mais recentes, Quaresma Ventura nĂŁo descurou nem a obra feita nem aqueles que para ela contribuĂ­ram, destacando-se, entre outros, o actual provedor, Joaquim Ferreira Marques, cuja dedicação, empenho e espĂ­rito altruĂ­sta sĂŁo reconhecidos por todos.


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Produtividade do milho cresceu nove por cento em dois anos A produção média de milho por hectare registou um aumento de 8,8 por cento nos últimos dois anos no território do Baixo Mondego. Segundo José Santos, especialista em milho da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), esta cultura tem tido uma “melhoria muito grande em termos de variedade e potencial produtivo”. Se no ano de 2010 houve alguns problemas climatéricos que condicionaram o desenvolvimento do milho – fazendo decrescer a produtividade para as 12,5 toneladas por hectare –, as duas épocas que se lhe PUBLICIDADE

seguiram foram extremamente favoráveis para os agricultores. Com efeito, no ano passado, a média de produção por hectare subiu para os 13,6 toneladas, o que representa um aumento de 1,2 toneladas por hectare em relação ao ano de 2008. A melhoria da capacidade agrícola da região deve-se, notou José Santos, a “equipamento melhor e essencialmente a variedades mais produtivas”. “Já temos testado algumas variedades de milho novas que chegam a produzir 22 toneladas por hectare”, acrescentou o especialista. Em contrapartida, a produção de milho geneticamen-

te modificado (vulgarmente designado de OMG – Organismo Modificado Geneticamente) tem decrescido consideravelmente no Baixo Mondego. Desde 2008, a produção de milho geneticamente moGLÀFDGR FDLX SUDWLFDPHQWH SDUD metade, ao passar de 1 214 para 724 hectares. Aprovada pela União Europeia, a produção de milho geneticamente modificado tem a vantagem de ser resistente à chamada broca de milho – estima-se que o ataque das brocas de milho atinja 20 por cento da produção sem inseticida. Porém, esta cultura tem a limitação de se destinar

estrangulamentos as produções podem subir para as 16 ou até mesmo 17 toneladas por hectare”, adiantou o especialista. Para José Santos o aumento da produtividade no Vale do Mondego passa SRU XPD PDLRU HÀFLrQFLD GD rega e pela uniformização da sementeira. “Por enquanto ainda não há grande uniformidade da sementeira na região, A produção média de milho por hectare pelo que ainda há margem registou um aumento desde 2010 de ganho. Se se conseguir exclusivamente à alimentação rentabilidade e por isso está-se sementeiras mais uniformes, a notar um abandono deste tem-se um ganho em teranimal. ´2V DJULFXOWRUHV YHULÀFD- tipo de cultura”, observou José mos de densidade e quanto mais plantas tivermos mais ram que com os OMG não Santos. WrP XP JDQKR VLJQLÀFDWLYR GH A escalada de preços dos milho se obtém, porque há cereais a nível mundial tam- um aproveitamento melhor EpP WHP VLGR EHQpÀFD SDUD RV do espaço”, notou José agricultores, sendo expectável Santos. Para que os agricultores que “no futuro se mantenha os preços elevados no milho”. da região possam inter“Há três anos registou-se vir melhor no mercado, uma escassez de trigo e milho José Santos julga ser ainda o que levou a um crescimento necessário o aumento da VLJQLÀFDWLYR GR SUHoR GHVWHV capacidade de secagem e cereais”, relatou o técnico da armazenamento das coopeDRAPC. rativas agrícolas de CoimEm 2010 o quilograma bra, Montemor-o-Velho e de milho chegou a ser comer- Soure. “Os agricultores têm cializado pelas cooperativas necessidade de vender logo agrícolas da região a 0,15 euros, o milho que produzem, quando em 2011/12 este supe- porque não têm capacidade rou os 0,20 euros. para o armazenar. É por O potencial produtivo isso que estamos a tentar da cultura do milho continua junto da tutela abrir uma a crescer por via das novas linha de acesso a ajudas variedades que surgem no para este tipo de projecmercado. “O milho e o gi- tos”, rematou o técnico da rassol são as culturas mais DRAPC. estudadas a nível mundial e O Vale do Baixo Montodos os anos aparecem novas dego, situado na região da variedades que representam Beira Litoral, abrange uma ganhos em termos de pro- vasta planície de origem dutividade”, justificou José aluvionar, com cerca de 13 Santos, comentando que nos 500 hectares. Compreende princípio da década de 2000 a o vale principal ao longo do produtividade rondava as 10 rio Mondego, entre Coimtoneladas por hectare. bra e Figueira da Foz, e parte dos vales secundários, Produção pode formados pela ribeira de chegar às 17 tonela- Cernache, rios Ega, Arunca das por hectare e Pranto (margem esquerda); ribeiras de Ançã/ S. “Estou convencido que Facundo e rio Fôja (margem se houver melhorias e sem direita).

Ano 2008 2009 2010 2011 2012 32959

BENEDITA OLIVEIRA

Área de milho OGM`s (ha) Baixo Mondego Beira Interior Leiria Aveiro 1.214,6 137,0 10,0 5,0 823,9 137,0 10,0 8,0 668,3 137,0 10,0 8,0 719,0 39,0 6,0 5,0 724,0 39,0 6,0 5,0

Total 1.366,6 978,9 823,3 769,0 774,0

O cultivo de milho geneticamente modificado decresceu consideravelmente no Baixo Mondego


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ANPROMIS

Regadio ĂŠ fundamental Ă competitividade agrĂ­cola BENEDITA OLIVEIRA

O milho ĂŠ a cultura arvense com maior difusĂŁo em Portugal

dos sistemas de regadio ro de transaçþes que se existentes que conduzam fazem nestes mercados ĂŠ Ă melhoria da eficiĂŞncia maior que as que se fazem do uso da ĂĄgua associada Ă HĂ€FLrQFLD HQHUJpWLFDÂľ No IX Congresso Nacional do Milho, que decorreu recentemente, em Lisboa, a ANPROMIS juntou mais de 600 participantes. Um dos painĂŠis debateu RV QRYRV GHVDĂ€RV TXH VH FRlocam Ă agricultura mundial, entre os quais se destacam questĂľes como o aumento da população, da terra arĂĄvel, da produção agrĂ­cola e das necessidades alimentares. Discutidos foram ainda questĂľes econĂłmicas como os Ă­ndices de produção, o consumo, os stocks e os preços de algumas matĂŠriasprimas como os cereais. No evento, Francisco Cordovil, professor associado do ISCTE e investigador do INIAV, defendeu que “nĂŁo vamos poder responGHU DRV GHVDĂ€RV TXH WHPRV pela frente com base na expansĂŁo da terra arĂĄvel, nem da expansĂŁo da utilização da ĂĄgua. Todo o crescimento vai ter que ser inspirado em ganhos de produtividade e HĂ€FLrQFLD GR FRQMXQWR GRV factores. As soluçþes passam pela inovação a nĂ­vel biolĂłgico e pela regulação dos mercadosâ€?.

nos mercados reais. Hå inclusivamente, tem vindo a um excesso de liquidez aumentar�. ÀQDQFHLUD QR PXQGR TXH O congresso debateu

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Alteraçþes climåticas aumentam necessidade de irrigação

JĂĄ JoĂŁo Salgueiro, antigo Ministro das Finanças e actual membro do FĂłrum para a Competitividade, afirmou que â€œĂŠ possĂ­vel prever que a volatilidade dos preços se vai acentuar por causa dos mercados virtuaisâ€? e que “o nĂşme-

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Num mercado cada vez PDLV JOREDOL]DGR R GHVDĂ€R da agricultura passa necessariamente pelo aumento da competitividade. Entre as culturas agrĂ­colas mais bem sucedidas o destaque vai para o milho, cuja produção estĂĄ difundida um pouco por todo o paĂ­s e, em particular, no Vale do Mondego. “As culturas de regadio permitem atingir maiores Ă­ndices de competitividade uma vez que, havendo disponibilidade de ĂĄgua, permitem atingir maiores produtividades e assegurar produçþes mais homogĂŠneasâ€?, referiu ao “CampeĂŁoâ€? o presidente da direcção da Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo (ANPROMIS), LuĂ­s Vasconcellos e Souza. “O milho ĂŠ, recordamos, a cultura arvense com maior expressĂŁo em Portugal e tem sido pioneira na defesa do regadio enquanto sistema fundamental Ă competitividade das agricultura portuguesa. Sem regadio, dificilmente, conseguimos ter uma agricultura competitiva no nosso paĂ­s!â€?, acrescentou o dirigente. MercĂŞ da evolução do prĂłprio sector, “os produtores nacionais de milho tĂŞm desde sempre tido a preocupação de procurarem obter sistemas de produção cada vez mais competitivos, apostando de forma decidida em investimento em sistemas de rega mais eficientes e que se traduz na passagem progressiva dos sistemas de rega por gravidade para sistemas de aspersĂŁo mĂłvel e tem permitido um uso mais eficiente da ĂĄgua, e consequentemente tem SRVVLELOLWDGR XPD VLJQLĂ€cativa poupança dos recursos hĂ­dricos e energĂŠticos, o que sĂł por si traduz a preocupação e o esforço HFIHWXDGR SRU HVWD Ă€OHLUD desde hĂĄ longos anosâ€?. Para LuĂ­s Vasconcellos e Souza “sem regadio nĂŁo ĂŠ possĂ­vel desenvolver uma agricultura competitiva nos paĂ­ses do Sul da Europaâ€?, razĂŁo por que, apĂłs muitas alteraçþes Ă s propostas iniciaisâ€?, a ANPROMIS espera que “o apoio ao regadio se concretize atravĂŠs da elegibilidade de novas ĂĄreas de regadio e modernização


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potencial do regadio foram apresentados por Luis tambĂŠm as alteraçþes cli- Folque, administrador da mĂĄticas, que irĂŁo aumentar Sovena, Martin Stilwell, as necessidades de irrigação presidente da Associação que, por sua vez, “serĂĄ con- de Industriais de Tomate, dicionada por um decres- Paul Dollman, presidente da cimento do escoamento Associação de Horticultores superficial e das reservas do Sudoeste Alentejano e nos aquĂ­feros, pela procura JoĂŁo Coimbra, director da de outros sectores e pelos Anpromis. custos econĂłmicosâ€?. O orador convidado “A partir de 2050, a para falar de regadio enLUULJDomR QmR VHUi VXĂ€FLHQWH quanto factor de competitipara evitar os efeitos gravo- vidade foi Francisco Gomes sos das ondas de calor nas da Silva, actual secretĂĄrio de plantaçþes agrĂ­colas. Os Estado das Florestas e do custos da produção agrĂ­cola Desenvolvimento Rural, aumentam em todos os ce- que defendeu que “os sistenĂĄrios climĂĄticos. SerĂĄ cada mas de regadio sĂŁo os mais vez mais necessĂĄrio proce- capazes de remunerar de der a uma anĂĄlise integrada forma adequada os factores do uso dos recursos hĂ­dricos que utilizamâ€? e apontou devido ao aumento da com- FRPR PDLRU GHVDĂ€R SDUD R petitividade na procura en- futuro a expansĂŁo do regatre a agricultura e os outros dio, mantendo o aumento sectoresâ€?, advertiu Filipe GH HĂ€FLrQFLD Duarte Santos, docente do A evolução do mercaDepartamento de FĂ­sica da do mundial de cereais nos Faculdade de CiĂŞncias da prĂłximos anos foi o tema Universidade de Lisboa. central do painel que trouxe O aumento da tem- a Portugal FrĂŠdĂŠric Courperatura mĂŠdia e as ondas leux, director do Centro de calor, as variaçþes nos de Estudos e Perspectivas padrĂľes de precipitação, do MinistĂŠrio da Agriculespecialmente eventos me- tura FrancĂŞs, que sublinhou teorolĂłgicos e climĂĄticos que num panorama global extremos sĂŁo algumas das e sem qualquer tipo de alteraçþes com que os agri- “elasticidadeâ€?, o mercado cultores terĂŁo de lidar no mundial acaba apenas por futuro. responder Ă lei da oferta e Bons exemplos do da procura.

Procura crescente a nĂ­vel mundial

MĂşltiplas utilizaçþes favorecem produção O milho constitui, no contexto agrĂ­cola portuguĂŞs, a mais importante cultura arvense, estimando-se que haja cerca de 67 000 unidades produtivas em todo o paĂ­s. No artigo “A produção de milho em Portugalâ€?, publicado no nĂşmero 2 da revista Agrotec - Revista 7pFQLFR &LHQWtĂ€FD $JUtFROD LuĂ­s Vasconcellos e Souza, presidente da ANPROMIS – Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo, defende que a cultura do PLOKR ´DĂ€UPD VH KRMH FRPR um dos casos demonstrativos das potencialidades produtivas da agricultura de regadio, gerando importantes contributos para a vitalidade da economia nacional e mundialâ€?. Para o dirigente, a produção de milho constitui “uma aposta economicamente estratĂŠgica com claros benefĂ­cios para Portugalâ€?. Com efeito, o milho ĂŠ o cereal com maior expressĂŁo a nĂ­vel mundial, sendo secundado pela produção do trigo.

Sustentação econĂłmica entre as preocupaçþes europeias Com a PolĂ­tica AgrĂ­cola Comum (PAC), para os anos de 2014-2020, ainda em fase de discussĂŁo, os agricultores tĂŞm os olhos postos nos prĂłximos quadros comunitĂĄrios, sendo certo que os grandes paĂ­ses, como a França e a Alemanha, vĂŁo continuar a ter um peso determinante nos destinos do sector. O futuro dos agricultores da regiĂŁo estĂĄ dependente das ajudas atribuĂ­das a nĂ­vel europeu ao sector, que ĂŠ um dos mais competitivos. Esta zona do paĂ­s ĂŠ determinante para a produção nacional de cereais, embora 3RUWXJDO FRQWLQXH D VHU PXLWR GHĂ€FLWiULR nesta matĂŠria-prima. Mediante o desenlace das negociaçþes da PAC, os agricultores – ou pelo menos uma parte – do Vale do Baixo Mondego poderĂŁo optar por reconver-

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ter as prĂĄticas agrĂ­colas para alternativas economicamente mais favorĂĄveis. Mas a PAC ĂŠ tĂŁo sinĂłnimo de qualidade e segurança alimentar, bem como de sustentação econĂłmica do mundo rural. A nova estratĂŠgia europeia traz conVLJR QRYDV FRQGLo}HV GHVDĂ€RV H XPD capacidade acrescida de incorporar novos objectivos e instrumentos. JĂĄ ĂŠ sabido que a PAC tem como principal preocupação a utilização sustentĂĄvel dos recursos naturais e no respeito pelas geraçþes futuras, contribuindo para a mitigação dos riscos associados Ă s alteraçþes climĂĄticas de modo a evitar a GHVHUWLĂ€FDomR A PAC constitui um dos pilares do processo de integração e consolidação do desenvolvimento econĂłmico e social europeu.

Contudo, e apesar do constante aumento da sua produção, tem-se revelado ´LQVXĂ€FLHQWH SDUD VDWLVID]HU a crescente procura, o que conduz a uma preocupante redução dos stocks mundiaisâ€?. O aumento da procura do milho prende-se com as suas inĂşmeras utilizaçþes, jĂĄ que esta cultura pode ser utilizada para silagem, alimentos compostos para animais e alimentação humana. Mais recentemente, o milho ĂŠ ainda utilizado para a produção de energias renovĂĄveis, designadamente bioetanol e biogĂĄs, e materiais biodegradĂĄveis, como SOiVWLFRV H Ă€EUDV Atendendo Ă multiplicidade de utilizaçþes, o milho tem vindo a “acentuar o seu

papel de liderança, representando actualmente cerca de 40 por cento do total dos cereaisâ€?. Embora a produção de milho nacional nĂŁo seja capaz de garantir o auto-aprovisionamento do paĂ­s, em termos econĂłmicos o sector representa, no caso do grĂŁo, “cerca de 130 milhĂľes de euros e no caso da produção de leite (na qual a silagem de milho ĂŠ a base da alimentação dos animais) perto de 85 milhĂľes de eurosâ€?. Para LuĂ­s Vasconcellos e Souza, Portugal possui condiçþes de produção “extremamente favorĂĄveis para a produção de milho, encontrando-se os produtores nacionais de milho entre os mais produtivos Ă escala mundial. Nenhuma outra

grande cultura consegue, nas nossas condiçþes de produção, obter performances ao nĂ­vel das que conseguimos com o milhoâ€?. 'DGR R SHVR GHVWD Ă€OHLUD agrĂ­cola, o dirigente associativo acredita que apesar do ambiente de rigor orçamental, os “dirigentes do MinistĂŠrio da Agricultura saberĂŁo estar Ă altura de defender de forma desassombrada o regadio e as culturas regadas que, recordamos, constituem um factor essencial para a necessĂĄria competitividade da nossa agricultura. Importa nesta fase criar condiçþes polĂ­ticas para que o milho possa contribuir para a necessĂĄria ocupação deste territĂłrio de modo a aumentar o nosso Produto AgrĂ­cola Bruto e a Riqueza Nacionalâ€?.

Saiba que... As sementeiras de milho iniciam-se vegetação espontânea, Ă superfĂ­cie, reduz QR Ă€QDO GR ,QYHUQR DORQJDQGR VH SRU VLJQLĂ€FDWLYDPHQWH D HURVmR toda a Primavera; HĂĄ que evitar intervir no solo quando Em solos declivosos, e no caso das o teor de humidade ĂŠ propĂ­cio a fenĂłmeparcelas o permitirem, deve-se lavrar e nos de compactação; semear seguindo a orientação das curvas de nĂ­vel, de forma a lutar contra a erosĂŁo; Deve-se evitar esmiuçar excessivamenWH D FDPDGD VXSHUĂ€FLDO HP VRORV GH UHGXEm solos arenosos devem retardar- zida estabilidade estrutural, jĂĄ que existe se o mais possĂ­vel as lavouras, pois a R ULVFR GH IRUPDomR GH FURVWD VXSHUĂ€FLDO

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Redução do dÊfice agrícola exige articulação com investigação Portugal tem para os produtos agrícolas (incluí o vinho e azeite) 83 por FHQWR GH DXWR VX¿FLrQFLD mas evidencia uma forte GHSHQGrQFLD GR H[WHULRU em cereais e leguminoVDV (VWD GHSHQGrQFLD verifica-se tambÊm no VHFWRU GDV VHPHQWHV que em 2008 representou PLOK}HV GH HXURV FRUUHVSRQGHQGR D por cento do PIB agrícola SRUWXJXrV 1R VHFWRU GDV VHPHQWHV DV H[SRUWDo}HV UHSUHVHQWDP PLOK}HV de euros e as importao}HV PLOK}HV GH HXURV ,1( $ GLPLQXLomR GHVWH GpILFH H[LJH XPD DUWLFXODomR HQWUH D LQYHVWLJDomR agricultores e outros stakeholders. Portugal Ê um país que ainda Ê rico em recursos genÊWLFRV PDV QmR EDVWD e necessårio tornar esses recursos genÊticos miniPDPHQWH FRPSHWLWLYRV DXPHQWDQGR D SURGXomR e mantendo a qualidade e consequentemente a soberania alimentar. O sector do milho em regadio registou de 2010 para 2011 um aumento de årea de 4923 hectares e de 30 por cento da SURGXomR QHVWH FDVR DV

FRQGLo}HV FOLPiWLFDV GH IRUDP IDYRUiYHLV $ mĂŠdia dos anos de 2010 e 2011 indicam que o miOKR UHSUHVHQWRX SRU cento do total de cereais produzidos em Portugal. $ iUHD GH SURGXomR p GH FHUFD GH KHFWDres (correspondendo a SRU FHQWR SDUD PLOKR JUmR H SRU FHQWR SDUD D SURGXomR GH VLODJHP Dados referentes Ă reJLmR &HQWUR LQGLFDP XPD iUHD GH KHFWDUHV GH PLOKR SDUD JUmR GRV TXDLV KHFWDUHV GL]HP UHVSHLWR D PLOKR JUmR em regadio sendo as proGXo}HV UHVSHFWLYDV GH WRQHODGDV H 737 toneladas. Se consiGHUDUPRV XPD SURGXomR mĂŠdia de 14 toneladas no YDOH GR 0RQGHJR SDJD D FrQWLPRV WHPRV uma receita bruta de 2 800 euros com um gasto HVWLPDGR GH HXURV onde 10 por cento representam despesas de PmR GH REUD 7DO VLJQLÂżFD TXH SRU FHQWR VHP PmR GH REUD GD UHFHLWD bruta engloba os custos FRP PiTXLQDV VHFDJHP VHPHQWHV KHUELFLGDV H sistemas de rega ou seja produtos que directa ou LQGLUHFWDPHQWH VmR LP-

portados. Deste modo a GHSHQGrQFLD YDL VHQGR WDQWR PDLRU HP UHODomR a um paĂ­s ou empresa quanto mais fechado for o pacote tecnolĂłgico SRU H[HPSOR D HPSUHVD IRUQHFH DV VHPHQWHV herbicidas fertilizantes e estando os factores de SURGXomR LQWHUOLJDGRV SDUD XPD Pi[LPD SURGXomR Por todos os factores descritos importa que o SDtV UHJL}HV RX DVVRFLDo}HV WHQKDP SODQRV DOWHUQDWLYRV $ SURGXomR GH PLOKR QDFLRQDO em 2011 representou WRQHODGDV WHQGR VLGR D SURGXomR PXQGLDO GH 0W LVWR p 3RUtugal produziu cerca de SRU FHQWR GR PLOKR GR SODQHWD &RQWXGR H contrariamente ao que sucede com muitos ouWURV SDtVHV 3RUWXJDO WHP um importante legado de variedades tradicionais de milho especialmente vocacionadas para a aliPHQWDomR KXPDQD XPDV ainda conservadas nos FDPSRV GRV DJULFXOWRUHV outras encontram-se em bancos de germoplasma QDFLRQDLV PDV JHUDOmente sem uma estraWpJLD GH XWLOL]DomR GH

longo prazo. Este legado poder-nos-ia diferenciar QR PHUFDGR PXQGLDO caso quisÊssemos ter projectos alternativos. Um desses projectos iniciou-se em 1984 por 6LODV 3rJR H GHVLJQRX VH SURMHFWR 9$62 9DOH GR 6RXVD RXWURV SURMHFWRV nacionais ajudaram a que o cluster do milho pudesse desenvolverVH 7HQGR R QRVVR HVIRUoR VLGR UHFRQKHFLGR DWUDYpV GD LQWHJUDomR QR FRQVyUFLR 62/,%$0 (Strategies for Organic and Low-input Integrated Breeding and ManagePHQW 2 62/,%$0 p XP SURMHFWR GH LQYHVWLJDomR europeu cujo objectivo Ê o desenvolvimento de abordagens inovadoras que integrem o melhoramento de plantas e tÊcnicas culturais para agricultura biológica e EDL[R FRQVXPR GH IDFWRUHV H[WHUQRV 1R kPELWR GR 62/,%$0 UHDOL]DPRV QR GLD GH $EULO GH R 6LPSyVLR ³$ TXDUWHU century of Participatory 3ODQW %UHHGLQJ 7UDGLWLRQV ZLWK IXWXUH WRZDUGV sustainable systems�. O presente simpósio foi uma oportunidade de homenagear um dos pio-

neiros do melhoramento SDUWLFLSDWLYR QD (XURSD R 'U 6LODV 3rJR PDV tambĂŠm de nos indicar R HVWDGR GD DUWH +RMH R PHOKRUDPHQWR H JHVWmR SDUWLFLSDWLYD GH SODQWDV Mi QmR p XPD FXULRVLGDGH PDV XPD PXGDQoD GH SDUDGLJPD FRP FDGD vez mais adeptos e resultados assentes em EDVHV FLHQWtÂżFDV VyOLGDV 2QGH D LQFOXVmR GD ELRGLYHUVLGDGH SRU H[HPSOR UHVLOLrQFLD jV PXGDQoDV climĂĄticas e a pragas e GRHQoDV R PHOKRUDPHQto e co-melhoramento HP FRHYROXomR FRP R ambiente e os sistemas policulturais aliados Ă DJURHFRORJLD SRU H[HPSOR URWDo}HV VXFHVV}HV GH FXOWXUDV FRUUHGRUHV HFROyJLFRV DGDSWDomR D DPELHQWHV PDUJLQDLV H a componente social (por H[HPSOR WUDGLo}HV ORFDLV FRQVFLHQFLDOL]DomR H IRUPDomR GR DJULFXOWRU SDUD intervir de modo participativo) tem permitido R DXPHQWR GH SURGXomR com custos competitivos. $FUHVFH D PHOKRULD GR HFRVVLVWHPD DJUtFROD R TXH WHUi FRQVHTXrQcias a nĂ­vel do aumento da multifuncionalidade SRU H[HPSOR HFRWXULVPR

DJULFXOWXUD VRFLDO TXH poderå ser importante para novos agricultores. Só no Brasil o Projecto GH $OWDLU 0DFKDGR FRQWD FRP DSUR[LPDGDPHQWH 200 000 agricultores e DV HVWUDWpJLDV GH JHVWmR da agrobiodiversidade em melhoramento participativo tem-se revelado bastante positivas para os agricultores no plaQR HFRQyPLFR H RXWURV contribuindo para uma aumento da qualidade GH YLGD GRV DJULFXOWRUHV GLPLQXLQGR R ÀDJHOR GD fome. $¿QDO SR UTXH p TXH QmR SRGHPRV FRPHU XPD fatia de broa (de boa TXDOLGDGH FRP JHUPRplasma nacional) num YRR GD 7$3" 3RUTXH p TXH DV QRVVDV FULDQoDV QmR SRGHP FRPHU QDV suas escolas uma fatia GH EURD QDFLRQDO" Pedro Mendes Moreira Professor do Departamento de Ciência Agronómicas da Escola Superior Agråria de Coimbra Referências INE (2012) Estatísticas Agrícolas de 2011 ISSN 0079-4139

3URMHFWR EHQHĂ€FLD DJULFXOWRUHV

2EUD KtGULFD DYDQoD GHSRLV GH XPD GpFDGD GH LQWHUUHJQR ApĂłs um interregno de uma dĂŠcada, as obras hĂ­dricas voltam a prosseguir no Vale do Baixo Mondego. Apesar das sombras no horizonte, sobretudo devido Ă provĂĄvel perda de apoio Ă s culturas do regadio, em detrimento das culturas de sequeiro, os agricultores tĂŞm mais motiYRV SDUD HVWDUHP FRQĂ€DQWHV em relação ao futuro. As obras hĂ­dricas vĂŁo SHUPLWLU EHQHĂ€FLDU GLUHFtamente cerca de 2 500 agricultores. Em curso estĂŁo trĂŞs blocos no Vale central, a saber: na Margem Esquerda, campos do BolĂŁo e Maiorca/FĂ´ja. “SĂŁo trĂŞs blocos que deviam ter sido executados ao longo dos Ăşltimos dez

anos. Na Ăşltima dĂŠcada nĂŁo houve um Ăşnico bloco em obra no Baixo Mondego. Se agora vierem estes trĂŞs nĂŁo serĂĄ nada de mais, porque estivemos todos estes anos sem obras. AtĂŠ chegĂĄmos a pensar que a agricultura no nosso paĂ­s era para acabar. SĂł com a nossa persistĂŞncia e vontade de produzir ĂŠ que o Mondego nĂŁo foi abandonadoâ€?, declarou recentemente o presidente da direcção da Cooperativa AgrĂ­cola de Montemor-oVelho ao “CampeĂŁoâ€?. Por cada bloco, a obra contempla um adutor de ĂĄgua para rega e respectivas pontes de acesso, o que jĂĄ estĂĄ em execução. Posteriormente, seguir-seĂĄ o emparcelamento dos terrenos, processo que ĂŠ

fundamental, pois permite agregar parcelas e terrenos dispersos, garantindo acessos e drenagens a todo o bloco. AtĂŠ 2014, todos os emparcelamentos deverĂŁo estar concluĂ­dos. “Esta obra vem criar condiçþes aos agricultores para produzir com custos mais baixos, com ĂĄgua de qualidade e drenagem, que muitas vezes nĂŁo existeâ€?, explicou Armindo Valente. “Com este novo investimento estatal ao nĂ­vel hidrogrĂĄfico, o Vale do Mondego aumenta o seu potencial de rendimento, assim como o nĂşmero de culturas agrĂ­colas viĂĄveis. “O que nĂłs pedimos ĂŠ que as obras sejam executadas para que os agricultores tenham, onde for possĂ­vel,

vĂĄrias alternativas, para que possam fazer aquilo que lhes der mais dinheiroâ€?, sintetizou o dirigente associativo. Com elevado potencial produtivo agrĂ­cola, o Vale do Baixo Mondego ganhou competitividade sobretudo apĂłs as obras de emparcelamento das propriedades e da criação de redes de rega, de drenagem e de caminhos. A reestruturação fundiĂĄria permitiu potenciar as capacidades endĂłgenas da regiĂŁo, contribuindo para a LQWHQVLĂ€FDomR GD SURGXomR e o alargamento de prĂĄticas agrĂ­colas. A grande alteração foi o emparcelamento que permitiu alargar as ĂĄreas, as prĂĄticas agrĂ­colas, e tornĂĄ-

las mais competitivas. Ou seja, o emparcelamento permitiu que os agricultores passassem a produzir mais com menos custos, atÊ porque as åreas maiores podem-se mecanizar com mais facilidade. O cultivo do arroz, que continua a ocupar cerca de 50 por cento da årea do Vale do Mondego, foi WDPEpP EHQHÀFLDGR FRP o emparcelamento rural, jå que aumentou a viabilidade económica dos arrozais ao longo do rio Mondego e seus afluentes – o arroz Ê uma das culturas mais exigentes em termos de necessidades hídricas. Uma das culturas que mais cresceu com o emparcelamento do Baixo Mondego foi o milho que

permitiu substancialmente aumentar o rendimento dos agricultores. Outra cultura que foi WDPEpP EHQHĂ€FLDGD FRP o emparcelamento rural foi a do arroz, que continua a ocupar cerca de 50 por cento da ĂĄrea do Vale do Mondego. O emparcelamento rural aumentou a viabilidade econĂłmica dos arrozais ao longo do rio Mondego e seus DĂ XHQWHV VHQGR FHUWR TXH o arroz ĂŠ uma das culturas mais exigentes em termos de necessidades hĂ­dricas. Ao contrĂĄrio do que VH YHULĂ€FD QD JHQHUDOLGDGH do paĂ­s, as terras fĂŠrteis do Vale do Mondego continuam a ser exploradas pelos agricultores e a ter muita procura.


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SANTO ANTĂ“NIO DOS OLIVAIS

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QUARTA-FEIRA

w w w . campea o p r o vin cia s.co m

DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Começa såbado e decorrerå durante todo o mês de Maio

ACTUALIDADE

Romaria do Espírito Santo Ê um convívio com tradição

Do CafĂŠ Santa Cruz

Recriação histórica marca 90.º aniversårio

L.S.

G.B.

A praia do RelĂłgio, na Figueira da Foz, recebe a 13 de Julho o maior pĂ´r-do-sol ao som de mĂşsica de dança, realizado em Portugal. O evento tem a designação de RFM SOMNI e conta com o patrocĂ­nio do Casino da Figueira. Do cartaz, revelado recentemente, constam nomes sonantes como Sebastian Ingrosso (Swedish Hose 0DĂ€D 2WWR .QRZV Sharam, '\UR .XUD 'MD\ 5LFK H $QtĂłnio Mendes (DJ RFM). Para acolher a iniciativa, serĂĄ instalada no areal uma estrutura com mais de 10 000 metros quadrados, onde se incluem bares e restauração, expositores de uma ĂĄrea Vip. No Sunset RFM SOMNI, produzido pela Genius Y Meios e pela Sociedade Lusa

de EspectĂĄculos. sĂŁo esperadas, segundo a organização, cerca de 25 000 pessoas, vindas de todo o paĂ­s e, tambĂŠm, de Espanha. O conceito e a qualidade do evento levaram o Casino da Figueira a assumir o papel de patrocinador. Domingos Silva, administrador, espera “poder contribuir para para que os momentos que se vĂŁo YLYHU Ă€TXHP QD PHPyULD H voltem a repetir-se em anos futurosâ€?. Esta ĂŠ, tambĂŠm, uma forma de o Casino “estar na vanguarda do entretenimento e dos grandes eventos musicaisâ€?, acentuou. Os bilhetes estĂŁo Ă venda no Casino da Figueira, nas lojas Continente, em www. blueticket.pt e em outros locais habituais. O valor das entradas ĂŠ de 8,50 euros e os bilhetes VIP custam 30 euros, com oferta de trĂŞs bebidas.

na brasa, num restaurante, nĂŁo faltando as farturas, tudo acompanhado por um programa recreativo e cultural. De 13 a 19 de Maio Para o presidente da Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, a Romaria do EspĂ­rito Santo ĂŠ uma tradição secular a manter, mas com as devidas adaptaçþes a ApĂłs o ĂŞxito de ante- YHUVLĂ€FDGR GH DUWLVWDV GDUHP estes tempos e ao espaço riores ediçþes, a Mostra de a conhecer os seus trabalhos. disponĂ­vel. Artes da freguesia de SanNesta iniciativa da JunFrancisco Andrade suto AntĂłnio dos Olivais irĂĄ ta de Freguesia de Santo blinha que a iniciativa ĂŠ, novamente realizar-se no AntĂłnio dos Olivais serĂŁo essencialmente, um motivo centro comercial Dolce Vita apresentados trabalhos em para as pessoas se enconCoimbra, de 13 a 19 de Maio. barro, cerâmica, madeira, trarem e conviverem, em Esta iniciativa decor- esculturas, pinturas e foto- famĂ­lia e com os amigos, re no contexto cultural da grafias. A mostra realizar- possibilitando, igualmente, mais populosa freguesia do se-Ă no piso zero do centro Ă população idosa terem concelho, sendo uma opor- comercial, durante o horĂĄrio um bom motivo para sair tunidade de um conjunto di- de funionamento. de casa.

Para alĂŠm de se manter esta romaria anual, a ocasiĂŁo ĂŠ aproveitada para dar atenção Ă saĂşde, fĂ­sica e mental, das pessoas. No dia 10, das 14h00 Ă s 19h00, haverĂĄ um rastreio visual gratuito, a quem o desejar efectuar. Em ter mos de animação, o programa tem, no dia 11, pelas 17h00, a actuação do Rancho FolclĂłrico da Santa Casa da MisericĂłrdia de Soure; dia 12, do Grupo FolclĂłrico “Os Camponeses de Vila Novaâ€? (Cernache); no dia 18, do Grupo FolclĂłrico H (WQRJUiĂ€FR GD 9LPLHLUD (Mealhada); no dia 19, do Rancho FolclĂłrico de Rio de Moinhos (SĂĄtĂŁo); no dia 25, pelas 21h00, da Tuna Santo EstĂŞvĂŁo (Santa Comba DĂŁo); e no dia 26, pelas 17h00, do Coro Misto da Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais. Churros A 26 de Maio realiGestĂŁo e Fiscalidade, Lda Recheados zar-se-Ă a reconstituição do tradicional Cortejo do www.proacção.pt e Bebidas Emails: gerencia@proaccao.pt Imperador, que se inicia geral@proaccao.pt em Eiras, passa por Celas ALQUEVES - Santa Clara - Telem. 966 379 524 Av. Afonso Henriques, n.Âş 55 - Bloco 2 - EscritĂłrio 13 - 3000 COIMBRA e vai atĂŠ aos Olivais, com Telef.: 239 704 828 - Fax: 239 704 838 toda a refarturasdatania@hotmail.com ligiosidade de devoção ESTOFADOR DO BAIRRO ao EspĂ­rito De: Alberto Manuel da Silva Lopes Santo, mas, igualmente, com a componente de Carlos Ferreira & Adelino Gomes, lda. Contribuinte 504 100 165 convĂ­vio e Rua Condessa do Ameal, 39 Cave caracterĂ­sBairro Norton de Matos | 3030-036 COIMBRA SofĂĄs novos p/ medidas e restauros Telef.: 239 723 433 | Telem.: 919 277 232 | Fax: 239 402 123 ticas popuTelef.: 239 110 588 - Telem.: 966 308 090 - Email: estofadordobairro@live.com.pt Email: ppa-auto@clix.pt Rua de Angola, n.Âş 81 A - B. Norton de Matos - 3030-037 Coimbra lares.

Mostra dĂĄ a conhecer artistas da freguesia

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Figueira da Foz prepara pôr-do-sol ao som de música de dança

pelos aromas da sardinha assada e do frango assado

32843

Casino da Figueira

Adaptada aos tempos actuais, a romaria ĂŠ um local de encontro e convĂ­vio

32810

apostando na recriação histĂłrica do ambiente daquele ano. Este ano, a festa dos estu- A reconstituição conta com dantes coincide, grosso modo, a participação da companhia com as comemoraçþes do de teatro Viv´arte. Neste mo90.Âş aniversĂĄrio do CafĂŠ Santa mento de grande simbologia, Cruz. o actual gerente vai aproveitar a Liderado por VĂ­ctor Mar- ocasiĂŁo para homenagear o seu ques, o cafĂŠ histĂłrico tem pai, Alexandre Marques, que vindo a assinalar a efemĂŠride durante dĂŠcadas esteve Ă frente desde o inĂ­cio do ano, sendo o do CafĂŠ Santa Cruz, e lançar ponto alto das comemoraçþes um novo produto, associado Ă os prĂłximos dias. histĂłria do cafĂŠ, Ă semelhança O destaque vai para o do que sucedeu com os crĂşzios. Mercado no CafĂŠ, no sĂĄbaDe referir ainda que, no do, dia 4, que conta com a dia 8, o espaço acolhe a tertĂşlia adesĂŁo de 14 artesĂŁos, que “Liberdadeâ€?, dinamizada pela YmR VHU GHVDĂ€DGRV D SDUWLFL- prĂł-associação 8 de Maio, lidepar no concurso “Os loucos rada por Eduardo Francisco. anos 20â€?, que visa criar uma JĂĄ no dia 9, Ă s 21h30, a Viv´art peça alusiva Ă dĂŠcada em que transforma o cafĂŠ num “Canasceu o CafĂŠ Santa Cruz. baresque d´Villeâ€?, encenação Tal qual sucedeu em 1923, alusiva aos loucos anos 20 e o espaço vai voltar a ofere- cuja entrada custa trĂŞs euros. cer um jantar, no dia 7, Ă s O evento conta com muita HQWLGDGHV RĂ€FLDLV GD FLGDGH mĂşsica, dança e teatro. B.O.

32818

Ana Machado, Tiago Gonçalves, Victor Marques, Bruno Lopes e Eduardo Francisco

O largo do Padre Estrela Ferraz, em Santo António dos Olivais, Coimbra, volta a acolher este ano a Romaria do Espírito Santo, que decorrerå a partir do próximo såbado, 04 de Maio, atÊ 01 de Junho, com todos os tradicionais cheiros, sabores e animação, como Ê timbre da iniciativa organizada pela Junta de freguesia. O espaço em frente à Igreja de Santo António dos Olivais volta a estar animado, com as peças de louça e barro, os brinquedos, o calçado, a tapeçaria, as flores e o artesanato nacional e internacional a despertarem a atenção. Num espaço mais abaixo, os mais pequenos podem deliciar-se com um carrossel. Durante toda a romaria o recinto Ê invadido


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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Junta de Freguesia com vĂĄrias parcerias

Campanha sensibiliza para idosos que estĂŁo sĂłs guel Torga, associação SaĂş- vigilantes relativamente Ă de em PortuguĂŞs, ABC e D vossa rotina diĂĄriasâ€?, aconde S. RomĂŁo, Administração selha a Junta de Freguesia. Regional de SaĂşde, Centro de Acolhimento JoĂŁo Paulo II, Centro SĂłcio-Cultural Nossa Senhora de Lourdes, ASPO, ConferĂŞncias Vicentinas e o CASPAE. O sucesso desta iniciativa depende de todos e a Junta de Freguesia apela Ă s pessoas que caso conheçam idosos a viverem sozinhos e a necessitarem de apoio comuniquem esse facto Ă autarquia ou junto da PSP. “Uma vez que nem sempre quem precisa aceita ou quer ajuda directa de proĂ€VVLRQDLV D PHQVDJHP H R apelo que desejamos passar ĂŠ para que peçam a um vizinho, um amigo, uma pessoa GH FRQĂ€DQoD SDUD Ă€FDUHP

â€œĂ‰ um pequeno gesto que pode salvar vidasâ€?, acentua a autarquia.

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Francisco Andrade coloca a autarquia ao serviço dos idosos que precisam de ajuda

reúne diferentes entidades como a PSP, Segurança Social, Instituto Superior Mi-

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maçþes recolhidas, poder prestar um apoio efectivo Ă s pessoas que vierem a manifestar algum tipo de problema. Este apoio serĂĄ prestado recorrendo a parceiros que fazem parte do grupo de trabalho jĂĄ criado, ou a outros que se venham a revelar importantes na resolução de algumas questĂľes. O questionĂĄrio estĂĄ a ser realizado em colaboração com alunos estagiĂĄrios do Instituto Superior Miguel Torga, devidamente idenWLĂ€FDGRV H DFRPSDQKDGRV por elementos da PolĂ­cia de Segurança PĂşblica. O grupo de trabalho vocacionado para as pessoas da terceira idade, promovido pela Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos olivais,

32830

A Junta de Freguesia de Santo AntĂłnio dos Olivais, Coimbra, estĂĄ a promover uma campanha de sensibilização no sentido de alertar para a existĂŞncia de pessoas idosas que residem sozinhas, ou nĂŁo tĂŞm suporte familiar, ou a viverem acompanhadas, mas tambĂŠm jĂĄ com alguĂŠm de idade avançada. Para Francisco Andrade, presidente da Junta de Freguesia, “nĂŁo se trata de uma operação estatĂ­stica, mas sim de a autarquia estar atenta aos problemas das pessoas e procurar resolver situaçþes atravĂŠs de mĂşltiplas parceriasâ€?. A ideia ĂŠ tentar perceber o contexto em que vivem os idosos, se saem sozinho, que actividades praticam, se tĂŞm familiares prĂłximos, qual o apoio da vizinhança, VH EHQHĂ€FLDP GH DSRLR GRmiciliĂĄrio, quantas refeiçþes tomam diariamente, se perderam peso, que grau de GLĂ€FXOGDGH WrP A intenção da Junta de Freguesia ĂŠ nĂŁo sĂł aplicar um questionĂĄrio junto das pessoas que foram sinalizadas, mas, atravĂŠs das infor-


EXPO-SICĂ“

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9LOD GH $QVLmR p DQĂ€WULm GR FHUWDPH

3DWULPyQLR VHUYH GH PRWH D IHLUD Ki DQRV BENEDITA OLIVEIRA

O queijo do Rabaçal ĂŠ o principal “embaixadorâ€? da ExposicĂł

mica Ă praça do municĂ­pioâ€?, DĂ€UPRX &pOLD &ULVWLQD )UHLUH vereadora com o pelouro da Cultura. Apesar da conjuntura desfavorĂĄvel, a autarca estĂĄ expectante que este seja um bom evento, “atendendo ao facto de este ano ser o 25.Âş aniversĂĄrio da Feira do Queijo do Rabaçal e as pessoas jĂĄ estarem habituadas a visitar este certameâ€?. A Feira do Queijo do Rabaçal/ EXPOSICĂ“ realizase no centro da vila, Ă volta da praça do municĂ­pio e nas

vĂĄrias ruas em redor. Como ĂŠ habitual, a tarde vai ser animada por um festival de folclore da Serra de SicĂł. Desta feita, o espectĂĄculo conta com actuaçþes do Grupo (WQRJUiĂ€FR GD )UHJXHVLD GH Anobra, Rancho FolclĂłrico do Centro Social Polivalente do Rabaçal, Rancho FolclĂłrico e ArtĂ­stico dos AntĂľes, Grupo FolclĂłrico da Associação Recreativa e Cultural da Pouca Pena, Rancho FolclĂłrico da Freguesia de Pussos e Rancho FolclĂłrico Flores da Serra Lagoa Parada.

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Rica em diversidade e forte em tradiçþes, a mostra deste ano reúne vårias dezenas de produtores desde o famoso Queijo do Rabaçal, passando pelo azeite, vinhos, mel, frutos secos, ervas aromåticas, atÊ ao

3URJUDPD 09h30 – Atelier “Queijinho Kisâ€? K ² 5HFHSomR jV HQWLGDGHV RĂ€FLDLV 11h00 – SessĂŁo solene de abertura da XXV Feira do Queijo do Rabaçal 11h30 – CerimĂłnia de reconhecimento dos XXV anos a antigos autarcas 12h30 – Visita ao certame 15h00 – XXV Festival de Folclore da Serra de SicĂł Grupo EtnogrĂĄfico da Freguesia de Anobra (Condeixa-a-Nova) Rancho FolclĂłrico do Centro Social Polivalente do Rabaçal (Penela) Rancho FolclĂłrico e ArtĂ­stico dos AntĂľes (Pombal) Grupo FolclĂłrico da Associação Recreativa e Cultural da Pouca Pena (Soure) Rancho FolclĂłrico da Freguesia de Pussos (AlvaiĂĄzere) Rancho FolclĂłrico Flores da Serra - Lagoa Parada (AnsiĂŁo)

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Diversidade e tradição em cartaz

cabrito e borrego. Trata-se de um dos mais importantes cartĂľes de visita do territĂłrio, assim como dos agentes econĂłmicos da regiĂŁo do SicĂł. A Feira do Queijo do Rabaçal/ EXPOSICĂ“ ĂŠ, sem dĂşvida, “um grande cartaz dos produtos endĂłgenos e uma marca da nossa regiĂŁoâ€?, considerou CĂŠlia Cristina Freire. O principal “embaixadorâ€? do certame ĂŠ, naturalmente, o queijo do Rabaçal, que estĂĄ protegido por Denominação GH 2ULJHP R TXH VLJQLĂ€FD TXH ĂŠ produzido de acordo com as regras estipuladas no caderno GH HVSHFLĂ€FDo}HV R TXDO LQFOXL designadamente, as condiçþes de produção do leite, higiene da ordenha, conservação do leite e fabrico do produto. Este ĂŠ um queijo curado, de pasta semidura a dura, com poucos ou nenhuns olhos pequenos e irregulares

Pelariga, Pombal, Redinha e Vila CĂŁ). O certame ĂŠ organizado anualmente pela Terras de SicĂł - Associação de Desenvolvimento, que, por sua vez, ĂŠ liderada rotativamente pelos seis municĂ­pios que compĂľem a regiĂŁo do SicĂł. Criada em 1995, a Terras de SicĂł ĂŠ uma associação de direito privado que procura fomentar o estabelecimento de parcerias em prol do desenvolvimento do territĂłrio, centrado no maciço da Serra de SicĂł. A Terras de SicĂł ĂŠ um projecto plural a favor do desenvolvimento local e das suas populaçþes, concentrando esforços no marketing global, no estudo e promoção de produtos turĂ­sticos, na organização de espaços e novas oportunidades de mercado, na JHQHUDOL]DomR H GLYHUVLĂ€FDomR de pequenos investimentos nos vĂĄrios sectores da economia, do social e da cultura.

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distribuĂ­dos na massa, brancamate. O queijo ĂŠ obtido por esgotamento lento da coalhada, apĂłs a coagulação de leites de ovelha e cabra, por acção do coalho animal. MantĂŠm a forma tradicional de fabrico e revela caracterĂ­sticas atribuĂ­veis ao leite e, portanto, Ă forma tradicional de maneio das ovelhas. O queijo do Rabaçal deve RVWHQWDU D PDUFD GH FHUWLĂ€cação aposta pela respectiva HQWLGDGH FHUWLĂ€FDGRUD A ĂĄrea geogrĂĄfica de produção abrange algumas freguesias dos concelhos de Condeixa-a-Nova (Condeixa-a-Velha, Ega, Furadouro, Vila Seca e Zambujal), Penela (todas as freguesias), Soure (Degracias, Pombalinho e Tapeus), AlvaiĂĄzere (todas as freguesias, excepto, Pussos - lugar de Loureira e Rego da Murta - lugar de Relvas e Ramalhal), AnsiĂŁo (todas as freguesias) e Pombal (freguesias de AbiĂşl,


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CARTĂ“RIO NOTARIAL DE SĂ“NIA PEREIRA, RUA JOĂƒO MACHADO, N.Âş100,1.Âş DIREITO EM COIMBRA

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EXTRACTO DE JUSTIFICAĂ‡ĂƒO

EXTRACTO DE JUSTIFICAĂ‡ĂƒO

Certifico nartativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada em vinte e nove de Abril de dois mil e treze lavrada a folhas QUATRO do livro de notas para escrituras diversas nĂşmero SESSENTA E NOVE - A. ARMÉNIO MANUEL NABO FERRAZ, NIF 146.249.780 e mulher, ASSUNĂ‡ĂƒO FERNANDA SOARES GOMES NABO, NIF 146.249.771, casados sob o regime da comunhĂŁo de adquiridos, naturais da freguesia de Brasfemes, concelho de Coimbra, onde sĂŁo residentes habitualmente na Rua das Tileiras, n.Âş19, declararam que o outorgante marido ĂŠ dono e legĂ­timo proprietĂĄrio, com exclusĂŁo de outrem, do seguinte imĂłvel: PrĂŠdio urbano, composto de prĂŠdio para arrecadação e arrumos com vinte e nove vĂ­rgula sessenta metros quadrados e logradouro com vinte e nove vĂ­rgula sessenta metros quadrados, num total de ĂĄrea de cinquenta e nove vĂ­rgula vinte metros quadrados, sito na Rua dos Descobrimentos, nĂşmero 2-A, freguesia de Brasfemes, concelho de Coimbra, omisso na Primeira ConservatĂłria do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 1518. Que o imĂłvel acima identificado lhe pertence por doação meramente verbal que dele lhe fizeram os seus avĂłs Manuel Maria Ferraz e mulher Maria AurĂŠlia Alves Mendes, jĂĄ falecidos, casados que foram no regime da comunhĂŁo geral e residentes que foram no lugar e freguesia de Brasfemes, concelho de Coimbra, em data que nĂŁo pode precisar mas que situa no ano de mil novecentos e setenta e cinco e portanto hĂĄ mais de vinte anos. Que desde que a mesma foi efectuada atĂŠ esta data, sempre ele justificante usufruiu o citado imĂłvel, ininterruptamente Ă vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, com a consciĂŞncia de utilizar e fruir coisa exclusivamente sua, adquirida de anterior proprietĂĄrio, pagando as respectivas contribuiçþes, nele armazenando lenha e alfaias agrĂ­colas e procedendo Ă s obras necessĂĄrias Ă manutenção e conservação do mesmo. Que em consequĂŞncia de tal posse, em nome prĂłprio, pacĂ­fica, pĂşblica e contĂ­nua, adquiriu sobre o dito imĂłvel o direito de propriedade por usucapiĂŁo, nĂŁo tendo em face do modo de aquisição, documento que lhe permita comprovar o seu direito de propriedade perfeita. EstĂĄ conforme. CartĂłrio Notarial de Coimbra, a cargo da NotĂĄria SĂ´nia Marisa Ramos Pereira, vinte e nove de Abril 2013. A notĂĄria

Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada em vinte e nove de Abril de dois mil e treze lavrada a folhas UM-VERSO do livro de notas para escrituras diversas nĂşmero SESSENTA E NOVE - A, JOAQUIM LOPES PRIOR DE ALMEIDA, NIF 171.058.062 e mulher, MARIA ARMÉNIA DIAS PEÇA PRIOR DE ALMEIDA, NIF 105.114.120, casados sob o regime da comunhĂŁo de adquiridos, naturais ele da freguesia de Souselas e ela da freguesia de Coimbra (SĂŠ Nova), ambas do concelho de Coimbra, residentes habitualmente na Rua do PĂł, n.Âş27 em Marmeleira, freguesia de Souselas, concelho de Coimbra, declararam que sĂŁo donos e legĂ­timos proprietĂĄrios, com exclusĂŁo de outrem, do seguinte imĂłvel: PrĂŠdio urbano, composto de terreno para construção com a ĂĄrea de dois mil cento e oitenta metros quadrados, sito na Rua do PĂł, lugar de Marmeleira, freguesia de Souselas, concelho de Coimbra, a confrontar no Norte com AmĂ­lcar Fernandes da Silva, do Sul com Joaquim Lopes Prior de Almeida, do Nascente com caminho e do poente com herdeiros de Francisco Natividade Cunha Ramalho, omisso na Primeira ConservatĂłria do Registo Predial de Coimbra, inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 2599. Que o imĂłvel acima identificado lhes pertence por doação meramente verbal que dele lhes fizeram os pais do justificante marido Elias Prior de Almeida e mulher Maria Lopes, jĂĄ falecidos, casados que foram no regime da comunhĂŁo geral e residentes que foram no lugar de Marmeleira, freguesia de Souselas, concelho de Coimbra, em data que nĂŁo podem precisar mas que situa no ano de mil novecentos e oitenta e portanto hĂĄ mais de vinte anos. Que desde que a mesma foi efectuada atĂŠ esta data, sempre eles justifĂ­cantes usufruĂ­ram o citado imĂłvel, ininterruptamente Ă vista de toda a gente, sem oposição de quem quer que seja, com a consciĂŞncia de utilizarem e fruĂ­rem coisa exclusivamente sua, adquirida de anteriores proprietĂĄrios, pagando as respectivas contribuiçþes, limpando-lhe o mato. Que em consequĂŞncia de tal posse, em nome prĂłprio, pacĂ­fica, pĂşblica e contĂ­nua, adquiriram sobre o dito imĂłvel o direito de propriedade por usucapiĂŁo, nĂŁo tendo em face do modo de aquisição, documento que lhes permita comprovar o seu direito de propriedade perfeita. EstĂĄ conforme. CartĂłrio Notarial de Coimbra, a cargo da NotĂĄria SĂłnia Marisa Ramos Pereira, vinte e nove de Abril 2013. A notĂĄria

(SĂłnia Marisa Ramos Pereira)

(SĂłnia Marisa Ramos Pereira)

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Tempo Rådio do Clube da Comunicação Social de Coimbra

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O convidado desta semana do TEMPO/RĂ DIO do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA ĂŠ o Prof. Dr. JORGE CARVALHO que nos fala de ambiente e organização sustentada das nossas cidades, com incidĂŞncia especial na cidade de Coimbra.

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PASSATEMPOS

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QUARTA-FEIRA

w w w . campea o p r o vin cia s.co m

PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 326

DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

PROBLEMA N.Âş 326/A

SEIS NOMES DE HOMENS COM SEIS LETRAS

Tema de hoje – HOMENS (nomes com 6 letras)

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar seis nomes de homens com 6 letras. HORIZONTAIS 1 – Homem. Homem. 2 – LĂŁ. Pessoa sem prĂŠstimo. Rio de Portugal. 3 – DĂŁo com força. Homem. 4 – Ordem dos Advogados (abr). Imposto Municipal sobre ImĂłveis (abr). RegiĂŁo $XWyQRPD GD 0DGHLUD DEU 3UHÂż[R GH VHSDUDomR Âą 9DSRU &RPR Âą +RPHP +RPHP Âą $ÂżQDL 4XHL[XPH 6RFLHGDGH AnĂłnima de Responsabilidade Limitada (abr). 8 – Andavam. Maquinismo. Ă“s. 9 – Homem. Homem. VERTICAIS Âą +RPHP 9DQDTXLi Âą 2IHUHFHUi /LJDP Âą 0r Cheiro. 4 – CalĂŁo. 5 – Levantam. Bocadinho. 6 – Homem. 6tPEROR GH RXUR Âą 3UHÂż[R GH LQWHQVLGDGH Âą 1RPH GH letra grega. IracĂşndia. 9 – Nota musical. 10 – Homem. Nome GH OHWUD Âą )LQD Ă€RU *XDUQHFHP GH DVDV Âą 6XDYH – Bloqueio Auriculoventricular (abr). De parede. 14 – Atende. Nome prĂłprio masculino. 15 – Homem.

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV um prĂŠmio especial: um exemplar do Ăştil e valioso DicionĂĄrio de SinĂłnimos e AntĂłnimos da LĂ­ngua Portuguesa – Colecção DicionĂĄrios Modernos, que inclui um CD-ROM, edição e oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 318: LuĂ­s Manuel Marques, de Penela, com livro da PORTO EDITORA; JoĂŁo Pereira Coutinho de Almeida Lopes, de Torres Vedras, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

HORIZONTAIS – 1 – Natureza animal. Esperançada. 2 – SĂ­mbolo de amerĂ­cio. Mais um. Antes de Cristo (abr). 3 – Disposição. Coisa muito boa. 4 – Levada. Retumba. Textualmente. 5 – Ele. Arquivo de um conjunto documental. Eu. 6 – Escutar. Adeleiro. 7 – Pessoas muito altas. 8 – Parelha. Sobrepeliz. Energia. 9 – Argola. 6XMHLWD Âą 4XDO $ELVPR 7DLODQGrV Âą 2UJDQL]DGRUD VERTICAIS – 1 – Nome prĂłprio masculino. Chefe de povoação Ă­ndia. 2 – Nome prĂłprio masculino. Anual. 3 – SĂ­mbolo de rĂĄdio. Nome prĂłprio masculino. 4 – Ébrio. Transportes Internacionais RodoviĂĄrios (abr). 5 – NĂłs. Gole. Agrupamento de pessoas. 6 – Grande ruĂ­do. Executar. 7 – IndĂ­cio. Prover de aba. RegiĂŁo AutĂłnoma (abr). 8 – Cor predominante. Canção. 9 – Corifeu. Conduta para despejos. 10 – Nome prĂłprio masculino. Adorar. 11 – Nome prĂłprio masculino. Mulher.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 318: Horizontais – 1 – apatia, a, touros. 2 – laço, NabĂŁo, mica. 3 – clĂŁ, co, a, mc, min. 4 – ah, pan, aal, ot. 5 – nas, vĂĄ, rm, asa. 6 – e, eta, pal, r. 7 – n, nele, a, Aire, e – 8 – apijo, ira, notam. 9 – glosar, grosas. Verticais – 1 – Alcanena. 2 – palha, pg. 3 – açã, senil. 4 – to, p, Tejo. 5 – i, cavalos. 6 – anona, e, a. 7 – a, ir, 8 – aba, ar. 9 – ĂŁ, ag. 10 – Tomar, a, r. 11 – o, campino. 12 – um, l, aros. 13 – rim, aleta. 14 – Ăłcios, as. 15 – SantarĂŠm. Problema n.Âş 318/A - Horizontais – 1 – conhecido. 2 – coto, r, sois. 3 – amo, ama, ata. 4 – ri, Ăłbolo, ai. 5 – ĂĄcida, enova. 6 – ode, a, eva. 7 – s, atinara, f. 8 – ar, emalo, mĂĄ. 9 – mas, oci, sor. 10 – aio, toc, ido. 11 – salĂŁo, escol. Verticais – 1 – cara, samas. 2 – cĂłmico, raia. 3 – Oto, ida, sol. 4 – nĂł, Odete, ĂŁ. 5 – h, aba, imoto. 6 – ermo, anaco. 7 – c, ali, Alice. 8 – is, onero, s. 9 – doa, ova, sic. 10 – oitava, modo. 11 – saia, farol. Cinco palavras relacionadas com Ribatejo: Tabuleiros, LezĂ­ULD 3HUQHV =r]HUH $EUDQWHV (QLJPD ÂżJXUDGR Ribatejo ĂŠ o coração de Portugal.

PALPITANDO

AcadÊmica/OAF em busca de pontos quatro do que o Beira-Mar e mais três do que Moreirense e Olhanense). No Estådio Cidade de Coimbra, perante 12 739 espectadores, SÊrgio Conceição teve a primeira vitória no comando tÊcnico da AcadÊmica, depois de ter averbado uma derrota (em

Braga) no jogo de estreia. Com os adversĂĄrios directos a tambĂŠm nĂŁo terem uma tarefa fĂĄcil, a Briosa procura ir a SetĂşbal “pescarâ€? pontos, com a maioria dos elementos deste painel de prognĂłsticos a apostar num empate. Pelo “Palpitandoâ€?,

a alteração na tabela classificativa, após a passada jornada, foi mínima, apenas com o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, João Paulo Barbosa de Melo, a ser ultrapassado por Marta Brinca, Fåtima Ramos e Miguel Correia.

O calendårio da 28.ª jornada do escalão principal da Liga de futebol Ê o seguinte: sexta-feira (dia 03) – Moreirense-Braga, às 20h00 (SportTv); såbado (dia 04) – Nacional-Porto, às 20h30 (SportTv); domingo (dia 05) – Olhanense-Rio

MIGUEL CORREIA

Ave, Beira-Mar-MarĂ­timo e SetĂşbal-AcadĂŠmica, todos Ă s 16h00, GuimarĂŁes-Gil Vicente, Ă s 18h00 (SportTv), Paços de FerreiraSporting, Ă s 20h15 (SportTv); segunda-feira (dia 06) – Benfica-Estoril, Ă s 20h00 (SportTv).

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

HELENA FREITAS

JOSÉ ALBERTO COELHO

FRANCISCO ANDRADE

SETÚBAL X ACADÉMICA

1-1

1-1

1-1

2-0

1-1

1-1

1-1

0-1

1-1

0-1

1-1

1-1

NACIONAL X PORTO

0-2

1-0

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0-1

1-2

0-2

0-2

0-2

0-2

1-1

1-2

1-1

P. FERREIRA X SPORTING

1-1

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1-1

1-1

1-1

1-1

1-1

0-2

1-1

2-1

1-1

2-1

183

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212

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237

PALPITES

PONTOS

Ă LVARO AMARO

MĂ RIO NOGUEIRA

MĂ RIO CAMPOS

FUTEBOL

JOSÉ M. PUREZA

JOSÉ M. CANAVARRO

MARTA BRINCA

FĂ TIMA RAMOS

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

SETÚBAL X ACADÉMICA DOMINGO, DIA 05, ÀS 16H00 Relato: Luís Carlos Melo

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

ABC

A AcadĂŠmica/OAF venceu (1 - 0), o Moreirense, no passado domingo, e deu um passo importante na caminhada pela manutenção no principal campeonato portuguĂŞs de futebol. A trĂŞs MRUQDGDV GR Ă€P GD SURYD D Briosa soma 24 pontos (mais


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QUARTA-FEIRA

DE MAIO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Ă“scar Almeida expĂľe na galeria d’A PrevidĂŞncia “Olhar sobre Choupalâ€? ĂŠ tema de uma exposição de pintura que irĂĄ estar patente ao pĂşblico na galeria de arte e centro de mutualismo d’A PrevidĂŞncia Portuguesa, em Coimbra. Integrando trabalhos de Ă“scar Almeida, a mostra ĂŠ inaugurada amanhĂŁ (17h00) e pode ser visitada atĂŠ ao dia 26 de Maio, de segunda a sextafeira (09h30 Ă s 12h30 e das 14h00 Ă s 17h30).

CULTURA / VINAGRETAS

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m

Elefantesâ€?, pela companhia Gira Dança, ĂŠ apresentado hoje e amanhĂŁ, pelas 21h30, na sala grande da OMT. Do programa constam, ainda, as produçþes “Ritos e Rastrosâ€? (dias 04 e 05), “Carta de Amor ao Inimigoâ€? (dias 08 e 09), “Por um Fioâ€? (dias 11 e 12). Orquestra ClĂĄssica do Centro em concerto no LorvĂŁo O Mosteiro do LorvĂŁo, em Penacova, acolhe a 05 de Maio, pelas 17h00, um concerto pela Orquestra ClĂĄssica do Centro. Sob direcção do maestro David Wyn loyd, serĂŁo interpretadas peças de Purcell, Elgar e Mendelssohn. Este ĂŠ um espectĂĄculo cuja realização estava prevista, inicialmente, para o dia 28 de Abril.

Dança do Brasil mostra-se a Coimbra A partir de hoje e atĂŠ 12 de Maio, a Oficina Municipal do Teatro (OMT), em Coimbra, recebe uma mostra de artes cĂŠnicas que integra quatro espectĂĄculos de dança contemporânea brasileira. O Homenagem a Manuel Santos, pioneiro da 7HDWUmR p R JUXSR DQĂ€WULmR GH arte e fotografia vĂĄrias produçþes destinadas a Nascido a 05 de Junho de diferentes pĂşblicos. “Proibidos

1983, Manuel Santos foi um V I N A G pioneiro na arte do cinema e IRWRJUDĂ€D HP 3RUWXJDO 1R ano em que celebram 120 anos do seu nascimento, o Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) e o Arquivo FotogrĂĄĂ€FR 0XQLFLSDO GD )LJXHLUD GD Foz realizam, a 15 de Junho, pelas 17h00, um evento em que se falarĂĄ sobre cinema, sobretudo, tendo como refeSmart flash autĂĄrquico – As novas rĂŞncia o contributo e a obra tecnologias sĂŁo uma coisa bestial. NĂŁo mais se de Manuel Santos. perde um momento, um instante memorĂĄvel, desde que munido de um telemĂłvel com câmara GĂłis recebe feira IRWRJUiĂ€FD 3DUD TXH QLQJXpP GXYLGH GH QyV H de livros e mostra de explicando melhor o que ĂŠ difĂ­cil traduzir pela LĂ­dia JosĂŠ oralidade, uma boa imagem vale por mil palavras. AtĂŠ ao dia 05 de Maio, estĂĄ Dizer que JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, presidena decorrer no largo de Francis- te da Câmara Municipal de Coimbra, tem muitas co InĂĄcio Dias Nogueira, em qualidades, nĂŁo ĂŠ novidade. Contudo, o repĂłrter GĂłis, uma feira do livro. Para das “Vinagretasâ€? desconhecia-lhe a faceta de alĂŠm deste certame, destaca-se exĂ­mio condutor, ou melhor, dotado de grande uma exposição da autoria de capacidade de manobra e... estacionamento. LĂ­dia JosĂŠ, intitulada “EdifĂ­cios 'XYLGDP" $TXL Ă€FD D LPDJHP TXH SURYD R TXH TXH Ă€]HUDP D QRVVD +LVWyULDÂľ dizemos! Maldade pequena se comparada com patente ao pĂşblico no Posto de D GLĂ€FXOGDGH TXH R UHGDFWRU VHQWLX SDUD UHWLUDU D 7XULVPR GH *yLV DWp DR Ă€QDO sua viatura da frente da do edil, sem beliscar o do mĂŞs. utilitĂĄrio amigo do ambiente que o presidente

R E T A S

da edilidade conimbricense conduz e no qual se faz transportar. Alegria a cor(rer) – LuĂ­s ProvidĂŞncia, vereador da Câmara Municipal de Coimbra responsĂĄvel pelo pelouro do Desporto e da Juventude, costuma ter bom humor quando o assunto toca na sua forma fĂ­sica. Esforçado, outrora praticante de desporto, mantĂŠm o entusiasmo e QmR VH QHJD D GHVDĂ€RV 3RU HVWHV GLDV D FLGDGH GR Mondego recebe a The Color Run, uma prova em que, mais do que vencer, importa participar e divertir-se. Na apresentação do evento, ProvidĂŞncia recebeu um dorsal personalizado, com o seu nome. E bem disposto, aceitou o convite, garantindo que, se nĂŁo correr, andarĂĄ atĂŠ chegar DR Ă€QDO GD SURYD

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Formação em agricultura biolĂłgica no Ingote – Quinze adultos frequentaram a acção de formação em agricultura biolĂłgica, promovida pelo Cearte nas hortas urbanas do Bairro do Ingote. Dada a difĂ­cil conjuntura econĂłmica, hĂĄ cada vez mais pessoas a dedicarem-se Ă agricultura, transformando-a numa importante fonte complementar da economia familiar. Integrado nas actividades do Projeto Trampolim, que visa acompanhar jovens em situação de vulnerabilidade social oferecendo formação humana e cidadĂŁ e respectivas famĂ­lias, o curso teve por objectivo a optimização da produção agrĂ­cola, de forma a que os utentes possam tirar maior rentabilidade dos 150 metros quadrados de terreno atribuĂ­do pela Câmara Municipal de Coimbra para as hortas urbanas.

GH &RLPEUD &+8& -RVp 0DUWLQV 1XQHV MĂŠdico, tal como o cirurgiĂŁo Fernando Bissaya %DUUHWR R OtGHU GR &+8& HQDOWHFHX ´R WUDoR sedutorâ€? da personalidade do benemĂŠrito. “Ele nĂŁo esperava pelo Estado, servia-lhe de estĂ­mulo, era um visionĂĄrioâ€?, vincou Martins Nunes, que preconizou uma cultura hospitalar e assistencial herdeira do legado do cirurgiĂŁo. PatrĂ­cia Viegas Nascimento, lĂ­der da Fundação criada pelo sobredito benemĂŠrito, tambĂŠm usou da palavra, tendo lembrado que ele resgatou da misĂŠria muitas vidas e subtraiu-as Ă falta de esperança. Neves da Costa, que coadjuvou Bissaya Barreto, nĂŁo escondeu lĂĄgrimas de saudade perante a vida H D REUD GR Ă€ODQWURSR 9LULDWR 1DPRUD 0HOLoR Silvestre e Jorge Biscaia tambĂŠm marcaram presença na cerimĂłnia, alĂŠm de Idalina Rodrigues, que foi, hĂĄ meio sĂŠculo, a primeira mulher a dar Ă luz na Maternidade de Bissaya Barreto. A parturiente, residente em Vila Nova (Miranda do Corvo), confessou sentir-se “muito felizâ€? com o regresso Ă quela instituição.

Sob o desĂ­gnio de Bissaya – O 50Âş. aniversĂĄrio da Maternidade de Bissaya Barreto QRPH GR Ă€ODQWURSR TXH VH SURS{V ´ID]HU IHOL]HV as crianças da nossa terraâ€?) foi assinalado, domingo (28), numa cerimĂłnia em que interveio R SUHVLGHQWH GR &HQWUR +RVSLWDODU 8QLYHUVLWiULR

Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

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QUARTA-FEIRA

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