Campeão das Províncias (13/06/2013)

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Sindicalismo com IndependĂŞncia 32552

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PREÇO 0,75\ | 2ÂŞ SÉRIE | ANO 14 | NÂş 678 | 13 JUNHO DE 2013 SEMANĂ RIO Ă€ QUINTA-FEIRA | EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA DIRECTORA LINA VINHAL | www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

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Julgamento de providĂŞncia cautelar esteve previsto para ontem

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Amaro da Luz e Fundação de Bissaya Barreto chegaram a acordo

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JoĂŁo Amaro da Luz, que quis voltar a ter assento no Conselho de Administração da Fundação de Bissaya Barreto e cumprir mais dois anos de mandato, e a presidente da instituição, PatrĂ­cia Namorado Viegas Nascimento, chegaram a acordo, ontem (12), antes do inĂ­cio da audiĂŞncia de julgamento de uma providĂŞncia cautelar, apurou o “CampeĂŁoâ€?.

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Vidas (d)escritas

AutĂĄrquicas

Victor Gil

Com uma extensa obra de investigação, o presidente da Direcção do Centro de CiĂŞncia Viva de Coimbra, Victor Gil, nota que nos Ăşltimos anos da sua carreira universitĂĄria assistiu a uma queda na qualidade da preparação dos alunos que ingressavam no ensino superior. “A palavra competĂŞncia praticamente saiu do lĂŠxico do MiQLVWpULR GD (GXFDomRÂľ DĂ€UPD (P 1RYHPEUR prĂłximo, o Centro de CiĂŞncia Viva de Coimbra inaugura um novo edifĂ­cio. O projecto, adianta o responsĂĄvel, estĂĄ a ser feito com “uma imbatĂ­vel economia de recursosâ€?. PĂĄgina 05

Carlos PĂĄscoa candidata-se Ă Assembleia de Soure pelo PSD Carlos PĂĄscoa irĂĄ encabeçar, este ano, a lista do PSD para a Assembleia Municipal de Soure, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Carlos Cordeiro (independente), empresĂĄrio, ĂŠ o candidato proposto por aquele partido para aspirar Ă reconquista da liderança do MunicĂ­pio sourense. MĂĄrio Jorge ĂŠ o candidato socialista.

Påscoa foi administrador da Fundação de Bissaya Barreto e delegado regional da Cultura. O PS teve no concelho de Soure um dos seus baluartes do Poder Local, entre 1976 e 1993, ocasião em que João Gouveia (então do PSD) ascendeu à presidência da Câmara. Foi reeleito em 1997 e 2001, pelo PSD, e em 2005 e 2009, pelo PS.

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A palavra competĂŞncia saiu do lĂŠxico do MinistĂŠrio

PARTICIPANTES CONFRARIA DOS SABORES DE COIMBRA

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CONFRARIA DA CHANFANA DE VILA NOVA DE POIARES CONFRARIA DA DOÇARIA CONVENTUAL DE TENTĂšGAL CONFRARIA DO BOLO DE ANĂ‡Ăƒ CONFRARIA DO CHĂ?CHARO CONFRARIA DO VINHO DE LAMAS CONFRARIA ENOGASTRONĂ“MICA SABORES DO BOTARÉU CONFRARIA GASTRONĂ“MICA “AS SAINHASâ€? CONFRARIA DO LEITĂƒO DA BAIRRADA A REQUINTE HOTELARIA MANJAR DO TOJAL FREGUESIA DE LORVĂƒO PASTELARIA MARQUES CHEFE ANTĂ“NIO NEVES

ATUAÇÕES CANTARES E GERAÇÕES DO MONDEGO

MARCHAS DA RIBEIRA DE FRADES

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GRUPO ETNOGRĂ FICO DE TENTĂšGAL

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OS PRIMOS DA CONCERTINA

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POLĂ?TICA

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AutĂĄrquicas

EfemĂŠride assinalada na Tocha

Talento de Francisco Lucas Pires evocado da Direita à Esquerda Fernando Nogueira (PSD),Vital Moreira (deputado ao Parlamento Europeu eleito, como independente, pelo PS) e JosÊ Ribeiro e Castro (CDS/PP) são algumas das individualidades que rumaram à Tocha, såbado, a convite do presidente da Junta local, para darem testemunho do talento de Francisco Lucas Pires. Ministro da Cultura na dÊcada de 80 [do sÊculo XX] e, mais tarde, eurodeputado, Lucas Pires faleceu, prematuramente, hå 15 anos. Júlio Oliveira, presidente cessante da Junta de Freguesia da Tocha, organizou uma evocação do antigo líder do CDS, evento a que se associaram JosÊ Carlos Vieira de Andrade (catedråtico de Direito), João Moura (líder do Município de Cantanhede), Manuel Queiró (presidente da CP), António Barbosa de Melo (ex-presidente da Assembleia da República), Manuel Porto (catedråtico de Direito jubilado) e JosÊ Cardoso da Costa PUBLICIDADE

DE JUNHO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Antonino Antunes (PSD) para S. Martinho e Ribeira Antonino Moura Antunes (PSD) vai candidatar-se, este ano, Ă presidĂŞncia da Junta da UniĂŁo de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, disse fonte partidĂĄria ao “CampeĂŁoâ€?. O autarca conquistou a liderança da Junta de S.

Martinho em 2001, 2005 e 2009. Ao abrigo da recente reorganização administrativa do território, a segunda freguesia mais populosa de Coimbra Ê agregada à de Ribeira de Frades, cujo presidente cessante Ê Jorge Veloso (PS).

JoĂŁo Moura, JĂşlio Oliveira, Fernando Nogueira e JosĂŠ Carlos Vieira de Andrade

(ex-presidente do Tribunal Constitucional). “Foi um grande portuguĂŞs, pensador, ideĂłlogo, homem de Estado e servidor da FDXVD S~EOLFDÂľ DĂ€UPRX R H[ ministro Fernando Nogueira, pouco dado a intervençþes pĂşblicas desde que, em 1995, deixou de ser governante. “O mais improvĂĄvel dos amigos de Lucas Piresâ€?, eis como Vital Moreira (ex-PCP) se auto-intitulou. CondiscĂ­pulos enquanto estudantes de Direito na

Universidade de Coimbra, onde ambos se doutoraram e leccionaram, Pires e Moreira militaram, respectivamente, Ă Direita e Ă Esquerda, mas sem isso os impedir de nutrirem um pelo outro amizade e profundo respeito. “Tenho emoção e orgulho de haver sido colega e amigo de Francisco Lucas Piresâ€?, acentuou Vital. Para Vieira de Andrade, o homenageado via as coisas de forma mito nĂ­tida e, “sobretudo, via-as de cimaâ€?.

“Fonte de ĂĄgua vivaâ€? ĂŠ a imagem a que recorreu Ribeiro e Castro para lembrar o correlegionĂĄrio, lembrando, porĂŠm, que Francisco “entrou no CDS pela Direita e dele saiu pela Esquerdaâ€? [ao ser eleito pelo PSD para o Parlamento Europeu]. “Ainda hoje Lucas Pires faz falta ao debate sobre a Europaâ€?, opinou Ribeiro e Castro, que enalteceu a “capacidade de acolhimento do PSDâ€? em relação ao homenageado e a Maria JosĂŠ Nogueira Pinto.

A fusĂŁo de freguesias viabiliza outra recandidatura de Moura Antunes


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ACTUALIDADE

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A par de averiguaçþes abertas pelo MP

PSD alia-se a CDS, PPM e MPT

Actividades suspeitas da Tecnoforma estĂŁo sob a mira da UniĂŁo Europeia O Gabinete de Luta Antifraude da UniĂŁo Europeia (OLAF) abriu, recentemente, uma investigação acerca de indĂ­cios de fraudes, revelados pelo diĂĄrio PĂşblico, relativos DR Ă€QDQFLDPHQWR GD HPSUHVD Tecnoforma e da organização nĂŁo-governamental (ONG) denominada Centro PortuguĂŞs para a Cooperação, entidades que foram dirigidas por Pedro Passos Coelho. A novidade foi comunicada Ă eurodeputada Ana Gomes (PS) pelo comissĂĄrio responsĂĄvel pelo Fundo Social Europeu. A 11 de Outubro de 2012, o nosso Jornal noticiou, citando o Correio da ManhĂŁ, que o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) estĂĄ a avaliar se as ligaçþes de exdirigentes da JSD Ă sociedade Tecnoforma, com forte preVHQoD QD IRUPDomR SURĂ€VVLRQDO na regiĂŁo Centro ao abrigo do programa Foral, deram origem Ă prĂĄtica de crimes. Muita massa

A empresa, de que Pedro Passos Coelho foi consultor e gestor, era detida, em parte, por João Luís Gonçalves (secretårio-geral da JSD na fase da liderança de Passos Coelho).

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A Tecnoforma dominou em absoluto, sobretudo na regiĂŁo Centro, um prograPD GH IRUPDomR SURĂ€VVLRQDO destinado a funcionĂĄrios das autarquias, tutelado pelo entĂŁo governante Miguel Relvas. Empresa da ĂĄrea da forPDomR SURĂ€VVLRQDO HOD REWHYH entre 2002 e 2004, cerca de 75 SRU FHQWR GR WRWDO GRV Ă€QDQciamentos europeus atribuĂ­dos na regiĂŁo Centro Ă totalidade das sociedades privadas concorrentes Ă realização de acçþes de formação para funcionĂĄrios das autarquias locais no quadro do programa Foral. Relvas era o responsĂĄvel polĂ­tico pelo programa Foral, na qualidade de secretĂĄrio de Estado da Administração Local, e cabia a Paulo Pereira Coelho, amigo do governante, o papel de gestor do Programa Operacional do Centro, enquanto lĂ­der da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional (de Outubro de 2003 a meados de 2004, ocasiĂŁo em que ingressou no Governo de DurĂŁo Barroso). O actual primeiro-ministro, que assegura nunca ter sido accionista da empresa, omitiu, porĂŠm, nos seus currĂ­culos, o estatuto de administrador da sociedade entre 2005 e 2007. Ao PĂşblico, assegura

o diĂĄrio, garantiu vĂĄrias vezes que se desligou dela em 2004, admitindo que a tinha gerido por um “perĂ­odo nĂŁo muito longoâ€? no biĂŠnio 2003-04. No entanto, assinala o Jornal, em 2007 ainda geria a empresa. A eventualidade de uma sociedade a que Passos Coelho esteve ligado ter sido favorecida no quadro do programa Foral foi sugerida, em Junho de 2012, por Helena Roseta, antiga bastonĂĄria da Ordem dos Arquitectos. Actual vereadora da Câmara de Lisboa, Roseta disse Ă SIC que Miguel Relvas lhe propĂ´s um acordo, quando era secretĂĄrio de Estado da Administração Local, com o objectivo de a Ordem se candidatar a um programa de formação destinado aos seus membros com dinheiro do Foral. A condição, disse Helena Roseta, era a de esse programa ser depois subcontratado a “uma empresa do dr. Passos Coelhoâ€?. A arquitecta garantiu que rejeitou, de imediato, a proposta. EpisĂłdio em Coimbra

Miguel Relvas apresentou, entretanto, ao MinistĂŠrio PĂşblico, uma queixa por di-

famação, tendo constituĂ­do seu advogado o causĂ­dico de Coimbra Alfredo Castanheira Neves. O “CampeĂŁoâ€? noticiou, hĂĄ perto de um ano, que a outrora coordenadora da formação profissional ministrada a pessoal da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) pela empresa Tecnoforma ingressou na autarquia, como tĂŠcnica superior, em 2004, e, volvido um ano, tornou-se formanda. BrĂ­gida Mateus foi contratada a termo certo, hĂĄ nove anos, para trabalhar na ĂĄrea de Recursos Humanos da CMC. Contactada, em 2012, pelo nosso Jornal, BrĂ­gida Mateus escusou-se a falar do seu percurso de formanda ao serviço da autarquia, invocando o sigilo a que estĂĄ vinculada como funcionĂĄria. Contudo, o “CampeĂŁoâ€? apurou que ela, de Setembro de 2005 a Fevereiro de 2006, frequentou uma acção de formação proĂ€VVLRQDO DWLQHQWH DR 3ODQR GH EmergĂŞncia do AerĂłdromo de Cernache. Dotado de 217 milhĂľes GH HXURV R )RUDO EHQHĂ€FLiULR de fundos da UniĂŁo Europeia, foi lançado, em 2000, pelo segundo Governo de AntĂłnio Guterres.

Formação de pessoal para aeródromos e heliportos

Tecnoforma fez triplicar verba elegĂ­vel para comparticipação entendeu lançar uma campanha de promoção da regiĂŁo, cujo pontapĂŠ de saĂ­da foi dado a 100 dias do inĂ­cio do Euro/2004, A empresa Tecnoforma fez triplicar, em 2004, o montante tendo congregado em Leiria o outrora secretĂĄrio de Estado da elegĂ­vel para efeitos de comparticipação de formação para Administração Local e o entĂŁo capitĂŁo da Selecção portuguesa pessoal de aerĂłdromos e heliportos, ao abrigo do programa de futebol, Fernando Couto. Foral, depois de se ter reunido com representantes da ComisDos nove cursos bĂĄsicos para tĂŠcnicos de aerĂłdromos e sĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro de heliportos apenas um se encontrava aprovado pelo Instituto (CCDRC), que era presidida por Paulo Pereira Coelho, apurou Nacional da Aviação Civil. A CCDRC, que agiu ao abrigo de o “CampeĂŁoâ€?. um protocolo outorgado (em 2004) pelas secretarias de Estado A quantia paga pelo Foral, comparticipado no âmbito do da Administração Local e das Obras PĂşblicas, alega que os Fundo Social Europeu, ascendeu a 312 000 euros. cursos nĂŁo careciam de aprovação pelo INAC. Amigo do entĂŁo secretĂĄrio de Estado da Administração Segundo o Jornal PĂşblico, Relvas ajudou a Tecnoforma, Local Miguel Relvas, Pereira Coelho comunicou Ă Tecnoforma, de que Pedro Passos Coelho era consultor, “a ter monopĂłlio HP GH 0DUoR GH TXH XP SHGLGR GH Ă€QDQFLDPHQWR de formaçãoâ€? para aquele efeito. seria objecto de decisĂŁo num horizonte de dois meses. 2 GLiULR LQGLFRX TXH WDO SURMHFWR GH IRUPDomR SURĂ€VVLRQDO Na sequĂŞncia de uma reuniĂŁo, realizada em Abril daquele “foi feito Ă medida dos interessesâ€? da referida sociedade, “preano, houve lugar Ă reformulação da candidatura, tendo o parado previamente com ela e sem concorrĂŞnciaâ€?. montante elegĂ­vel passado de 371 500 euros para 1,18 milhĂľes, Ă€ Câmara de Coimbra pertenciam 30 das 122 pessoas o nĂşmero de cursos duplicou (de quatro para nove) e o de correspondentes a 425 formandos e das autarquias congĂŠneres formandos previstos aumentou perto de sete vezes (de 158 de Guarda e Viseu eram oriundos 27 funcionĂĄrios (14 de uma para 1 063). e 13 de outra). A discrepância entre os nĂşmeros de pessoas Paulo Pereira Coelho, que era gestor do Programa Ope- e de formandos ĂŠ explicada pelo facto de o mesmo cidadĂŁo racional do Centro na qualidade de lĂ­der da CCDRC, fez poder frequentar diversas acçþes. a referida comunicação quatro dias depois de Miguel O PĂşblico diz, porĂŠm, que a Câmara de Viseu sĂł terĂĄ Relvas se ter associado, em Leiria, ao lançamento de uma enviado trĂŞs funcionĂĄrios (dos 13 mencionados) e a da Guarda campanha promocional da regiĂŁo, concebida no âmbito cinco (num suposto universo de 14). da promoção da edição de 2004 do Campeonato da Tanto Passos Coelho, como Miguel Relvas e os actuais e Europa de Futebol. antigos responsĂĄveis da Tecnoforma negam que esta tenha A Associação para o Desenvolvimento do Turismo do EHQHĂ€FLDGR GH DOJXPD HVSpFLH GH IDYRUHFLPHQWR GHYLGR jV Centro (ADTRC), a que Pereira Coelho tambĂŠm presidia, ligaçþes existentes entre os intervenientes. R.A.

“Somos Figueiraâ€? protagoniza candidatura inĂŠdita Ă Câmara L.S.

A candidatura de Miguel Almeida (PSD) Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal da Figueira da Foz, que irĂĄ ser apresentada numa sessĂŁo no prĂłximo domingo, pelas 19h00, no Teatro Caras Direitas (Buarcos), reveste-se de um carĂĄcter inĂŠdito ao reunir quatro partidos sob o lema “Somos Figueiraâ€?. A coligação, candidata aos ĂłrgĂŁos autĂĄrquicos do concelho, congrega o PSD, o CDS-PP, o Partido Popular MonĂĄrquico (PPM) e o Movimento Partido da Terra (MPT), com Miguel Almeida a mostrar-se “agradavelmente surpreendido por constatar que, em todos estes par tidos, estava bem presente a convicção de que a mudança n a F i g u e i r a d a Fo z ĂŠ possĂ­velâ€?. Miguel Almeida, que agradece a confiança depositada em si para liderar o projecto, ĂŠ o actual lĂ­der concelhio do PSD e estĂĄ muito prĂłximo de Pedro Santana Lopes (de cuja vereação fez parte no quadriĂŠnio 19982001), foi deputado Ă Assembleia da RepĂşblica e presidente da Empresa Geral de Fomento. O candidato afirma que foram apenas aqueles trĂŞs partidos os convidados para a coligação “Somos Figueiraâ€?, mas sustenta que “a caminhada ĂŠ, tambĂŠm, de todos os figueirenses, independentemente de serem de outro partido

ou de nĂŁo terem qualquer inclinação partidĂĄriaâ€?. “O que estĂĄ em causa ĂŠ o desenvolvimento e progresso do concelho, e por isso esta ĂŠ uma chamada colectiva a todos os que acreditam que ĂŠ possĂ­vel fazer diferenteâ€?, referiu. Na apresentação da coligação estiveram presentes Paulo Almeida, presidente da ComissĂŁo PolĂ­tica Distrital de C o i m b r a d o C D S - P P, Pignatelli Queiroz, lĂ­der distrital de Coimbra do PPM, e JosĂŠ Faria, coordenador nacional autĂĄrquico do MPT, com o programa eleitoral a ser elaborado com uma comissĂŁo de acompanhamento que terĂĄ representantes de todas as forças polĂ­ticas envolvidas. Sobre uma eventual distribuição de lugares nas listas, Miguel Almeida diz que isso “decidese no fimâ€?, justificando que todos os partidos da coligação “se movem por causas, apesar de isto poder causar estranheza Ă luz de algumas situaçþes recentes vividas na Figueira da Fozâ€?. ApĂłs a heg emonia dos socialistas (19761997) na liderança da Câmara da Figueira da Foz, a presidĂŞncia do MunicĂ­pio foi conquistada pelos sociais-democratas atravĂŠs de Santana Lopes, a que se seguiu Duarte Silva (jĂĄ falecido), com o PS a voltar de novo ao poder, em 2009, com JoĂŁo AtaĂ­de (juiz e candidato independente), que jĂĄ anunciou a recandidatura.

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Caso dos Correios

Luís Vilar com pena suspensa por ter votado arrendamento O ex-vereador socialista da Câmara Municipal de Coimbra Luís Vilar foi condenado, anteontem (terça-feira), a quatro anos de cadeia, com suspensão da execução da pena, no âmbito do caso dos Correios. O acórdão da Vara Mista de Coimbra Ê passível de recurso para o Tribunal da Relação. O arguido, que era prestador de serviços à multinacional TCN - Tramcrone, foi punido por ter votado a favor de a Câmara se tornar inquilina da empresa Demagre na tomada de arrendamento de um espaço do antigo edifício dos CTT na avenida de Fernão de Magalhães. A Demagre, tida como uma ferramenta da TCN, intermediou, em 2003, a venda daquele imóvel a uma sociedade do Grupo Espírito Santo e constituiu-se inquilina desta para proceder a subarrendamento. Antigo líder concelhio do PS/Coimbra, Vilar tambÊm foi punido com a pena acessória de proibição, por dois anos, do exercício de funçþes como titular de cargo político.

O CĂłdigo Penal prevĂŞ tal punição para quem, no exercĂ­cio da actividade para que foi eleito ou nomeado, cometer crime punido com pena de prisĂŁo superior a trĂŞs anos, se R IDFWR IRU SUDWLFDGR FRP ´à Dgrante e grave abuso da função ou com manifesta e grave violação dos deveresâ€? que lhe sĂŁo inerentes e “implicar a SHUGD GD FRQĂ€DQoD QHFHVViULD ao exercĂ­cio da funçãoâ€?. A suspensĂŁo da execução da pena de quatro anos de FDGHLD DSOLFDGD VHUi DFRPpanhada de regime de prova mediante cumprimento de um plano de reinserção social. A Vara Mista de Coimbra tambĂŠm decidiu que a suspenVmR Ă€FD j PHUFr GD HQWUHJD de 12 500 euros Ă Casa de Formação CristĂŁ da Rainha Santa Isabel e de igual quantia Ă Obra do Frei Gil. Camarneiro e Carlos Godinho absolvidos

2 HPSUHViULR GH &RLPbra Carlos Godinho SimĂľes (PSD) e o ex-vereador do MunicĂ­pio de Montemor-oVelho VĂ­tor Camarneiro (PS) foram absolvidos.

Godinho estava acusado de presumível co-autoria de um crime de participação económica em negócio e Camarneiro, antigo presidente da Associação de Fernão Mendes Pinto (instituição particular de solidariedade social), pela HYHQWXDO SUiWLFD GH FRUUXSomR passiva para acto ilícito. Carlos Horta e Costa, ex-presidente dos CTT, e dois outros antigos gestores da empresa, Manuel Baptista e Gonçalo da Rocha, tambÊm foram considerados inocentes. Outrora dirigente do PSD, Horta e Costa estava acusado de suposto cometimento de um crime de participação económica em negócio, SUHVXPtYHO SUiWLFD GH DGPLnistração danosa e eventual co-autoria de cinco crimes de participação económica em negócio (estes e o anterior em co-autoria). Manuel Baptista respondeu por alegada co-autoria de cinco crimes de participação económica em negócio e de um crime de administração danosa. Igualmente em co-autoria, Gonçalo da Rocha estava acusado, pelo MinistÊrio Público,

de presumível cometimento de um crime de administração danosa. O Tribunal negou provimento a um pedido de indemnização civil formulado pelos CTT em relação aos seus ex-gestores. Pedro Garcez e Júlio Macedo (ex-gestores da TCN e antigos sócios da Demagre) foram punidos, respectivamente, com 28 meses e 31 meses de cadeia, tendo havido lugar a suspensão da execução

da pena, por haverem sido considerados corruptores (coautoria de corrupção activa para acto ilĂ­cito). Ambos tĂŞm de desembolsar 25 000 euros para instituiçþes particulares de VROLGDULHGDGH VRFLDO D Ă€P GH usufruĂ­rem da suspensĂŁo da execução da pena. Marcos Lagoa, ex-presidente da sociedade ESAF -.EspĂ­rito Santo Activos Financeiros, foi punido com multa de 15 000 euros, pela

SUiWLFD GH XP FULPH GH IUDXGH fiscal, e com pagamento à Administração Fiscal de 20 000 euros (acrescidos de juros de mora). Por falsificação de documento, Paulo Silveira foi punido com multa de 2 500 euros. Vítor Coelho da Silva, que tinha sido advogado de Carlos Godinho, foi absolvido de eventual co-autoria de um crime de participação económica em negócio.

MP e tribunais agiram mancomunados, diz arguido O ex-autarca LuĂ­s Vilar disse que o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) e os tribunais agiram mancomunados (combinados). $ DĂ€UPDomR IRL SURIHULGD HP GHFODraçþes aos jornalistas, depois de a Vara Mista de Coimbra condenar o arguido a quatro anos de cadeia, com suspensĂŁo da execução da pena, por corrupção passiva para acto ilĂ­cito e branqueamento de capitais. Vilar desabafou que, por vezes, as condenaçþes parecem haver sido decididas antes das audiĂŞncias de julgamento. O colectivo de juĂ­zes que puniu o arguido era presidido por Manuel Fi-

gueiredo e o MP esteve representado pelos procuradores Ă‚ngela Bronze e Jorge LeitĂŁo. Em Dezembro de 2010, LuĂ­s Vilar tinha sido condenado a trĂŞs anos e meio de cadeia e tambĂŠm houve lugar a suspensĂŁo da execução da pena atinente a um crime de corrupção passiva para acto lĂ­cito (caso do parque de estacionamento do ÂŤBota-abaixoÂť), a um ilĂ­cito de abuso de poder, a angariação de um donativo SDUD D FDPSDQKD DXWiUTXLFD GH mediante ocultação do autor do mesmo R HPSUHViULR (PtGLR 0HQGHV H D WUiĂ€FR GH LQĂ XrQFLD

Subarrendamento superou expectativas da Demagre e do Grupo Espírito Santo A Vilar e Camarneiro tinha sido deduzida acusação de corrupção passiva para acto ilícito, devido a alegado envolvimento na angariação de inquilinos para a empresa Demagre, que, para subarrendar, tomou de arrendamento um antigo edifício dos CTT (comprado pelo GES - Grupo Espírito Santo) ; Godinho estava acusado de participação económica em negócio. A Câmara conimbricense e uma sociedade anónima (FMP Saúde), em cuja estrutura accionista interveio a AFMP, foram duas das entidades que se tornaram inquilinas da Demagre (sociedade que comprou o referido imóvel aos Correios e o vendeu a um fundo de investimento LPRELOLiULR DEHUWR GR *(6 auferindo um lucro instantâneo de 5,20 milhþes de euros). A Demagre, que a 20 de Março de 2003 intermediou a

venda do sobredito prĂŠdio, garantiu, na vĂŠspera, a qualidade de inquilina de GespatrimĂłnio Rendimento (fundo de invesWLPHQWR LPRELOLiULR DEHUWR gerido pela ESAF - EspĂ­rito Santo Activos Financeiros) para proceder a subarrendamento do edifĂ­cio. Segundo apurou o “CampeĂŁoâ€?, o subarrendamento da totalidade do prĂŠdio gerou uma receita anual de 2,85 milhĂľes de euros (valor correspondente a mais do dobro do montante que a Demagre se comprometera a pagar ao GES). De resto, o referido fundo de investimento imoELOLiULR DEHUWR WHUi LPSRVWR R arrendamento como condição LQGLVSHQViYHO SDUD D FRPSUD do referido imĂłvel. Devido Ă valorização das rendas, que (mais tarde) passaram a ser pagas Ă ESAF, a Demagre beneficiou de um prĂŠmio de 6,50 milhĂľes de euros, sendo que a um

montante de 12,50 milhĂľes foram deduzidos seis milhĂľes inerentes a obras pagas pela ESAF para funcionamento da Unidade de SaĂşde de Coimbra (USC). AlĂŠm dos CTT e da Câmara de Coimbra, tornaramse inquilinos da Demagre (e posteriormente do GES) o Instituto de GestĂŁo Financeira e Patrimonial da Justiça, devido Ă instalação do Tribunal Administrativo e Fiscal na avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes, e a AFMP. “Pelo menos, existe uma dĂşvida que nĂŁo pode deixar de aproveitar ao arguidoâ€? >/XtV 9LODU@ DĂ€UPRX QD IDVH de alegaçþes, o advogado LuĂ­s Miguel Rodrigues, que sucedeu a Alfredo Castanheira Neves como defensor do antigo autarca. LuĂ­s Miguel disse que nunca houve pagamento de KRQRUiULRV DR VHX FOLHQWH SRU conta da tomada de arrenda-

mento por parte da Demagre para esta subarrendar. Ao manifestar estranheza em relação Ă conduta do MinistĂŠrio PĂşblico (MP), Rodrigues invocou perplexidade por nĂŁo ter sido posto em xeque, em sede judicial (Tribunal Administrativo), o contrato de arrendamento outorgado pela Câmara de Coimbra. A estranheza estende-se Ă circunstância de ter sido aberto, pelo MP, um inquĂŠrito DWLQHQWH D PDWpULD Ă€VFDO H LQHrente Ă remuneração auferida por LuĂ­s Vilar na qualidade de prestador de serviços Ă multinacional TCN (de que a Demagre era uma espĂŠcie de ÂŤferramentaÂť). Segundo o advogado, o auto de notĂ­cia subjacente Ă abertura de tal inquĂŠrito ĂŠ “totalmente claro quanto Ă licitude da obtenção dos proveitosâ€?. “Se o contrato de prestação de serviços ĂŠ idĂłneo e

lĂ­cito para efectuar tributação em IRS e em IVA e para abrir um inquĂŠrito por indĂ­cios de IUDXGH Ă€VFDO SRU TXH UD]mR Ki GH R PHVPR FRQWUDWR VHU considerado inidĂłneo e como um veĂ­culo para uma actuação ilĂ­citaâ€??, questionou LuĂ­s Miguel. Defensor de VĂ­tor Camarneiro, Ricardo Cid considerou que “nada desaconselhavaâ€? a AFMP a tornar-se accionista da sociedade anĂłnima que criou a Unidade de SaĂşde de Coimbra (USC). Em matĂŠria de pagamento inerente Ă tomada de arrendamento, nĂŁo houve qualquer prejuĂ­zo para a Associação de FernĂŁo Mendes Pinto, alegou o advogado, em cujo ponto de vista o respectivo cliente sĂł podia ser acusado de ingenuidade. Nunca se provou haver entrado na esfera patrimonial de VĂ­tor Camarneiro a vantagem apontada como

subjacente a eventual conduta corrupta do arguido, acrescentou Cid, fazendo notar que o seu cliente cedeu Ă AFMP as acçþes da FMP SaĂşde de que HUD SURSULHWiULR A Demagre comprometeu-se, em 2003, com a referida instituição particular de solidariedade social de Montemor-oVelho a criar uma sociedade anĂłnima e a obter junto da Administração Regional de SaĂşde do Centro comparticipação para uma unidade de cuidados continuados com capacidade para cerca de 200 camas. Quanto a Carlos Godinho – tido como havendo dado a conhecer a LuĂ­s Vilar a disponibilidade dos Correios para procederem Ă venda do prĂŠdio que possuĂ­am na “Baixaâ€? de Coimbra –, o advogado Ă lvaro Matos considerou a acusação de participação econĂłmica em negĂłcio assente em “meras suposiçþesâ€?.


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QUINTA-FEIRA

VIDAS (D)ESCRITAS

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w w w . c a m p e a o p r o v i n c i a s .pt

Victor Gil

Crise fez cair visitas ao Centro de CiĂŞncia Viva BENEDITA OLIVEIRA

“Sou natural de Santana, FRQFHOKR GD )LJXHLUD GD )R] Nasci em 1939. Numa casa TXH Ă€FD YD PHVPR DR ODGR GD HVFROD SULPiULD R TXH PH causava algum desconforto. Porque quando se vai para a escola espera-se ficar um pouco mais afastado de casa. Eu estava praticamente em casa e com o duplo controle do professor e da famĂ­lia. Eu era aplicado e quando LVVR VXFHGLD R SURIHVVRU GL]LD DRV SDLV HVWH PL~GR Ki GH VHU DOJXpP IDoDP XP VDFULItFLR E nessa altura era ir para a FiJXHLUD ID]HU GRLV DQRV QR OLFHX 'HSRLV YLP SDUD &RLPEUD porque nĂŁo havia a possibilidade de continuar na Figueira em escolas pĂşblicas. Havia um colĂŠgio particular, mas os meus pais nĂŁo podiam pagar. Tinha parentes em Coimbra H SRUWDQWR Ă€TXHL DORMDGR HP FRQGLo}HV IDYRUiYHLV H SXGH YLU SDUD Fi ID]HU R UHVWR GR liceu e a universidade. $ FHUWD DOWXUD GHGX]L TXH devia seguir a carreira das &LrQFLDV 1mR WLQKD LQFOLQDomR para as Letras. Aquela ideia de HVWXGDU SDUD MXL] RX DGYRJDGR QmR VH SXQKD 'HSRLV D DOWHUnativa era ser engenheiro ou mĂŠdico, mas para mĂŠdico nĂŁo dava muito, porque no dia das vacinas eu desmaiava. No entanto, hoje penso que podia ter gostado e ser um bom mĂŠdico. 1R DQWLJR ž DQR ž DFWXDO p TXH FRPHoRX D S{U D RSomR SHOD 4XtPLFD TXH QmR IRL SHOD 4XtPLFD HP VL PDV pelo adjectivo nuclear. Nessa altura, a energia nuclear estava QD PRGD H DWUDLD D DWHQomR dos alunos mais interessados. Foi um professor de CiĂŞncias Naturais que me chamou a DWHQomR SDUD HVWH GRPtQLR 'LVVH PH TXH HUD XP GRPtQLR muito importante e que havia em Coimbra um professor que sabia muito dessa matĂŠria e que portanto Coimbra era XP ERP VtWLR SDUD VH ID]HU esse tipo de estudos. NĂŁo

da missiva e ter aceitado de pois, com o ministro Roberto imediato a minha demissĂŁo. Carneiro corre a ideia de se Tinha pouco mais de 30 anos ID]HUHP FHQWURV GH LQLFLDomR e naquela altura era-se mais Ă ciĂŞncia nas Universidades inexperiente do que hoje com de Coimbra, Minho e no Insa mesma idade. tituto Superior TĂŠcnico. Eu fui 'HSRLV WUDQVIHUL D DFWL- escolhido para o de Coimbra, vidade docente novamente com o consentimento do para Coimbra e nesse ano de reitor de entĂŁo. Mas houPXGDQoD Ă€] XPD VDEiWLFD HP YH PXGDQoDV QR 0LQLVWpULR Inglaterra com a famĂ­lia. Foi ai e de repente o entusiasmo que comecei a alertar-me para desapareceu, assim como o as coisas dos mais pequenos. Ă€QDQFLDPHQWR 2V RXWURV GH2 PHX Ă€OKR WLQKD GH] DQRV D sistiram, mas com o empenho PLQKD Ă€OKD PDLV YHOKD IH] Oi R da Reitoria candidatamos uma 12.Âş. Acompanhei-os bastante IRUPDomR R SURJUDPD )RFR e Ă custa disso voltei a desper- para professores de FĂ­sico e WDU SDUD DV FRLVDV GD HGXFDomR 4XtPLFD TXH YLVDYD WRUQDU R 4XDQGR UHJUHVVHL D &RLPEUD ensino mais aliciante, atravĂŠs Victor Gil foi o primeiro investigador portuguĂŞs Ă€] XPD SURSRVWD DR 0LQLVWpULR de experiĂŞncias interactivas. galardoado com o PrĂŠmio AntĂłnio Xavier GD (GXFDomR H j )XQGDomR Em 1995 torna-se possĂ­vel *XOEHQNLDQ SDUD FULDomR GH D IRUPDOL]DomR GHVWH FHQWUR Imagiologia e Medicina, com pessoas que eu admirava mui- XP FHQWUR GH GLYXOJDomR GD FRPR ([SORUDWyULR ,QIDQWH ' a importância que hoje tem. WR QR *DELQHWH GH (VWXGRV ciĂŞncia para os mais pequenos, +HQULTXH TXH WLQKD D YHU FRP (X Ă€] D DSOLFDomR GD WpFQLFD e Planeamento. Mas isto foi PDV Vy HP GH] DQRV GH- R HVStULWR GDV GHVFREHUWDV Âľ j 4XtPLFD H DFDEHL SRU VHU R HP 'H]HPEUR GH H D primeiro portuguĂŞs a estudar UHYROXomR GH $EULO WURX[H E AINDA HVWD PDWpULD 'HSRLV QR SDtV DOJXPDV SHUWXUEDo}HV $ 8$ “Em Novembro atingiremos a maioridade. Nessa altura, apareceram muitos outros HVWHYH HP ULVFR GH QmR DYDQoDU JUXSRV H KRMH QmR Ki XP Hoje julgo que esse risco foi mudaremos para o prĂłximo edifĂ­cio. Com a expansĂŁo aumentalaboratĂłrio quĂ­mico que nĂŁo PDLV VpULR GR TXH LPDJLQiPRV UHPRV VLJQLĂ€FDWLYDPHQWH D iUHD GH H[SRVLomR H UHIRUPXODUHPRV tenha um equipamento desta $FKiYDPRV TXH HUD XPD ERD esta aqui tambĂŠm. As coisas tĂŞm sido feitas com uma imbatĂ­vel QDWXUH]D 7LYHPRV R SULPHLUR causa e, por isso, acelerou-se economia de recursosâ€?. laboratĂłrio no paĂ­s e um certo D FULDomR GH FXUVRV H DFHLWD“Com esta primeira fase e com a segunda, incluindo conequipamento a nĂ­vel ibĂŠrico, omR GH DOXQRV SDUD WRUQDU R mas dois anos depois as coisas processo irreversĂ­vel. E como teĂşdos, temos uma iniciativa de 5 milhĂľes de euros. Parece evoluĂ­ram a um ritmo comple- KDYLD XPD HVWUHLWD FRODERUDomR PXLWR GLQKHLUR PDV MXOJR TXH Ă€]HPRV XPD ERD XWLOL]DomR GR com o Centro de Estudos de GLQKHLUR SDUD DTXLOR TXH WHPRV LQVWDODGR WHQGR HP FRQWD D iUHD tamente frenĂŠtico. 7HOHFRPXQLFDo}HV GD 37 QD construĂ­da e os conteĂşdos que existemâ€?. Reitor da UA DOWXUD &77 FRPHoRX VH FRP “Nos quatro anos que estamos aqui, temos uma mĂŠdia de um curso de electrĂłnica e 2LWR DQRV GHSRLV GH YRO- WHOHFRPXQLFDo}HV 30 000 visitas por ano. A crise afecta o bolso dos pais e empetar, surge o convite para pre$R Ă€P GH WUrV DQRV DFKHL nhamento dos professores e o ano passado sentiu-se uma quebra sidir Ă ComissĂŁo Instaladora TXH GHYLD ID]HU XP SRQWR GD GH GH] SRU FHQWR 2QGH VH QRWRX XP DXPHQWR VLJQLĂ€FDWLYR HP da Universidade de Aveiro VLWXDomR $V FRLVDV WLQKDP WHUPRV SHUFHQWXDLV IRL QDV YLVLWDV DR Ă€P GH VHPDQD $JRUD 8$ 1HVVD DOWXUD HUD FRP DYDQoDGR PDV WLQKDP HQ- HVWDPRV QXP ORFDO PDLV DSUD]tYHOÂľ a ideia de a universidade se ir tretanto estacionado. Havia “Falar de ensino experimental e experiĂŞncias ĂŠ um pouco construindo paulatinamente, coisas que estavam atrasadas GHĂ€QLQGR RV VHXV REMHFWLYRV e embrulhadas e eu nĂŁo estava PDLV GR TXH ID]HU WUDEDOKRV SUiWLFRV e LQWHJUDU D SUySULD REVHURV FXUVRV SULRULWiULRV PDQGDU a gostar muito disso. Comuni- YDomR H H[SHULPHQWDomR QR SURFHVVR GH FRQVWUXomR GH FRQKHFLbolseiros para o estrangeiro quei Ă ComissĂŁo Instaladora e PHQWRV SHORV PL~GRV (QWUHWDQWR KRXYH XPD PDVVLĂ€FDomR GR para se doutorarem, criando enviei uma carta ao ministro HQVLQR H QmR KDYLD FRQGLo}HV QHP HVSDoRV QHP HTXLSDPHQWRV assim um grupo de investi- GD (GXFDomR 'H XPD PDQHLUD H jV YH]HV QHP LQWHUHVVH GRV SURIHVVRUHV SDUD LVVR $JRUD JDomR H GRFrQFLD $FKHL TXH um pouco irreverente, disse- depende seguramente do tempo e extensĂŁo dos programas, SRGLD FRPSDWLELOL]DU R PHX OKH TXH Vy Ă€FDYD PDLV XP DQR sobretudo no 11.Âş e 12.Âş anos que sĂŁo decisivos para entrar na WUDEDOKR GH LQYHVWLJDomR FRP se ele se envolvesse mais com XQLYHUVLGDGH $FKR TXH DLQGD Ki PXLWR D ID]HU QHVVH FDStWXORÂľ esta ComissĂŁo, que envolvia a UA e que se nĂŁo fosse isso ´1RV ~OWLPRV GH] DQRV GH SURIHVVRU FRPHFHL D GHVDQLPDU XPD DUWLFXODomR PXLWR SUR- podia considerar aquela carta funda com o MinistĂŠrio de como um pedido de demissĂŁo. EDVWDQWH FRP D SUHSDUDomR FRP TXH RV DOXQRV FKHJDYDP j (GXFDomR D 'LUHFomR *HUDO )XL WDOYH] PDO HGXFDGR DR XQLYHUVLGDGH 2 TXH PH DĂ LJLD PDLV QmR HUD QmR VDEHUHP GHWHUdo Ensino Superior e com ponto de ele nĂŁo ter gostado minados conteĂşdos, mas era a circunstância, que me dava conta TXDQGR FRUULJLD RV WHVWHV TXH D PDOWD QmR SHUFHEHX QmR IH] HVIRUoR SDUD SHUFHEHU H SUHIHULX GHFRUDU 'HVLVWLU GH SHUFHEHU p BI ODPHQWiYHO $ SDODYUD FRPSHWrQFLD SUDWLFDPHQWH VDLX GR Op[LFR GR 0LQLVWpULR GD (GXFDomRÂľ

havia uma licenciatura nesta iUHD 1HP VHTXHU KDYLD HQJHnharias em Coimbra. Tinha de ser uma licenciatura em )tVLFR 4XtPLFDV TXH HUD R mais prĂłximo do tema. ( DFDEHL SRU ID]HU )tVLFR 4XtPLFDV QD SHUVSHFWLYD GH KDYHU DOJXPD UHODomR FRP D energia nuclear. Sucede que esta novidade implicava, para Coimbra, apoio a uma coisa que se chamava Centro de Estudos de Energia Nuclear e RadioquĂ­mica que era dirigido pelo professor Pinto Coelho H TXH WLQKD DOJXP Ă€QDQFLDmento, o que permitia dar bolsas de estudos a alunos mais empenhados. Eu no 2.Âş ano da universidade consegui ter uma bolsa, que foi uma ajuda enorme do ponto de vista econĂłmico para a famĂ­lia. 4XDQGR PH OLFHQFLHL IRUDP PH FRORFDGDV WUrV iUHDV GH doutoramento e uma delas FRP D GHVLJQDomR GH ´(Vpectroscopia da Ressonância MagnĂŠtica Nuclearâ€?. Escolhi essa ainda nĂŁo sabendo bem D SRWHQFLDOLGDGH GHVVD iUHD Estava mesmo no princĂ­pio. 2 SULPHLUR WUDWDGR VLJQLĂ€FDWLYR GHVVD iUHD IRL HGLWDGR HP (VWiYDPRV HP Tratava-se de um mĂŠtodo para DMXGDU D FDUDFWHUL]DU DPRVWUDV quĂ­micas. Foi por isso que DFHLWHL SRU HVVD iUHD H IXL enviado com uma bolsa de doutoramento para Inglaterra. Por sinal, um ano ou dois depois, estive num congresso a que o meu supervisor me mandou e dou conta de FRPXQLFDo}HV IHLWDV SRU XP canadiano que mostrava como a mesma tĂŠcnica podia ser usada para obter imagens. Alguns dos especialistas olharam para isto com desdĂŠm, no entanto, FRPHoRX DL D SRVVLELOLGDGH GH obter a imagem de coisas sem DV DEULU 'Dt DWp j SRVVLELOLGDGH de obter imagens do interior do corpo humano foi um VDOWR 4XDQGR FRPHFHL QmR havia nenhuma ideia que isto podia vir a ser uma tĂŠcnica de

Pioneiro dos centros de ciĂŞncia viva 'HSRLV GH XPD OLFHQFLDWXUD HP &LrQFLDV )tVLFR 4XtPLFDV QD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD 8& HP H GH XP GRXWRUDPHQWR QD 8QLYHUVLGDGH GH 6KHIĂ€HO ,QJODWHUUD HP H QD 8& HP 9LFWRU *LO WRUQRX VH UHVSRQViYHO SHOR SULPHLUR ODERUDWyULR GH 5HVVRQkQFLD 0DJQpWLFD 1XFOHDU 501 H UHVSHFWLYR JUXSR GH LQYHVWLJDomR HP 3RUWXJDO QR 'HSDUWDPHQWR GH 4XtPLFD GD 8& VRE D GLUHFomR GRV SURIHVVRUHV $QGUDGH *RXYHLD H 3LQWR &RHOKR e DXWRU H FR DXWRU GH PDLV GH XPD

centena de trabalhos, principalmente sobre a teoria dos parâPHWURV HVSHFWUDLV 501 H HP YiULDV iUHDV GH DSOLFDomR GHVWD WpFQLFD HP TXtPLFD RUJkQLFD H TXtPLFD LQRUJkQLFD 2ULHQWRX RX co-orientou 15 teses de doutoramento ou mestrado. Recebeu R 3UpPLR $QWyQLR ;DYLHU QD VXD SULPHLUD HGLomR HP 'HVGH D VXD IXQGDomR HP p SUHVLGHQWH GD GLUHFomR GR primeiro centro interactivo de ciência em Portugal: o ExploUDWyULR &HQWUR GH &LrQFLD 9LYD GH &RLPEUD

´2 PLQLVWUR GH (GXFDomR H &LrQFLD p QD VXD iUHD LQGLVFXWLYHOPHQWH UHFRQKHFLGR DVVLP FRPR QD GLYXOJDomR GD &LrQFLD Mas nĂŁo gostei de uma palavra que ele divulgou, que foi o ÂŤeduquĂŞsÂť. NĂŁo gostei do sentido pejorativo que foi dada Ă SDODYUD +i XPD OLQJXDJHP SUySULD GH FHUWDV iUHDV e YHUGDGH TXH QDV &LrQFLDV GH (GXFDomR Ki JHQWH FRPSHWHQWH H PHQRV competente e que a certa altura se caiu no exagero de admitir de que o que ĂŠ preciso fundamentalmente ĂŠ que os meninos aprendam a aprender, ainda que nĂŁo aprendam. A certa altura FRORX VH LVWR QRV GRLV H[WUHPRV 2X VH DSUHQGH H RX VH DGTXLUH competĂŞnciasâ€?.


FIGURAS DA SEMANA

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Ascensor

A

S U B I R

JĂşlio Oliveira – O presidente cessante da Junta de Freguesia da Tocha juntou individualidades da Esquerda e da Direita para recordar e homenagear Francisco Lucas Pires, ministro da Cultura na dĂŠcada de 80 [sĂŠculo XX] e eurodeputado, falecido, prematuramente, hĂĄ 15 anos. A iniciativa de JĂşlio Oliveira teve o mĂŠrito de juntar amigos e testemunhos de relevo sobre Lucas Pires, destacando o seu espĂ­rito de missĂŁo e dedicação Ă causa pĂşblica. JoĂŁo Silva – Persistente, o presidente da Direcção da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra (AHBVC) acaba de conseguir o apoio do MunicĂ­pio, liderado por JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, patente no apoio com 30 000 euros, destinado a custear a elaboração do estudo prĂŠvio e o projecto de arquitectura do novo quartel. Um protocolo entre as duas instituiçþes foi assinado segunda-feira e prevĂŞ a colaboração para concretizar uma candidatura a fundos europeus, tendente Ă da ampliação e remodelação das actuais instalaçþes dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, na avenida de FernĂŁo GH 0DJDOKmHV $SHVDU GH WHU DĂ€UPDGR D LQWHQomR GH GHL[DU D $+%9& QR Ă€QDO GR DFWXDO PDQGDWR -RmR 6LOYD FRQWLQXD a mostrar trabalho relevante. JoĂŁo Moura – O Biocant, parque tecnolĂłgico de Cantanhede, vai albergar o Centro Luso-Brasileiro de Inovação e Biotecnologia. Trata-se de um acordo assinado, segunda-feira, entre o primeiro ministro portuguĂŞs, Pedro Passos Coelho, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, PDV TXH FRUUHVSRQGH D XPD H[SHFWDWLYD H DR WUDEDOKR GH FRQWDFWR H SUR[LPLGDGH LQLFLDGR SHOR SUHVLGHQWH GD Câmara de Cantanhede, JoĂŁo Moura. Este ĂŠ mais um H[HPSOR GD GLQkPLFD FRP TXH R DXWDUFD WHP SDXWDGR DV VXDV IXQo}HV FRQWULEXLQGR SDUD GHVHQYROYHU H DĂ€UPDU R concelho que lidera.

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Mary Fisher 0DU\ )LVKHU SURIHUH QR SUy[LPR GLD SHODV K QR &HQWUR GH &RQJUHVVRV GRV +8& &+8& XPD FRQIHUrQFLD VREUH R 9,+ 6LGD 8WLOL]DQGR VH FRPR XP H[HPSOR YLYR XPD PXOKHU EUDQFD GH DQRV SURYHQLHQWH GH XPD IDPtOLD ULFD H PmH GH GRLV Ă€OKRV 0DU\ )LVKHU Gi D FDUD SHOR 9,+ VHQVLELOL]DQGR a opiniĂŁo pĂşblica para esta doença crĂłnica. ApĂłs a conferĂŞncia, Mary visita as instalaçþes da CĂĄritas Diocesana de Coimbra (CAT Farol). Autora, artista e activista, Mary passou os Ăşltimos 20 anos compartilhando as mensagenschave: o VIH/sida nĂŁo discrimina e qualquer pessoa pode contrair a doença; RV DIHFWDGRV VmR KXPDQRV H PHUHFHP FRPSDL[mR $ SDOHVWUDQWH WHP YLDMDGR R PXQGR FRPR H[ HPEDL[DGRUD GR 3URJUDPD &RQMXQWR GD 218 SDUD R 9,+ 6LGD H LUi SDUWLOKDU D KLVWyULD GD VXD YLGD H GD VXD MRUQDGD HP 3RUWXJDO entre os dias 15 e 20 de junho. Mary jĂĄ levou as suas mensagens de coragem H FRPSDL[mR D FHQWHQDV GH PLOK}HV GH SHVVRDV WHQGR FRPHoDGR D VXD LQWHUYHQomR HP QD &RQYHQção Nacional Republicana – um discurso sobre o qual Norman Mailer escreveu: “quando Mary Fisher falou como um anjo naquela noite, o piso estava em lĂĄgrimas e possivelmente a nação tambĂŠmâ€?. Mais GH XPD GpFDGD GHSRLV TXDQGR RV DQDOLVWDV SROtWLFRV DPHULFDQRV IRUDP FRQYLGDGRV D FODVVLĂ€FDU RV discursos mais importantes da AmĂŠrica do sĂŠculo XX, a intervenção de Mary Fisher, em Houston, foi consensualmente seleccionado. Francisco Manuel Lucas – “Uma outra visĂŁoâ€? ĂŠ o tĂ­tulo do livro que vai ser lançado, dia 21, pelas 21h00, no auditĂłrio do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra. A obra ĂŠ da autoria de Francisco Manuel Lucas, mĂŠdico especialista em Ortopedia nos Hospitais da Universidade de Coimbra, mestre em MeGLFLQD /HJDO QDWXUDO GH 6 0DUWLQKR GH $QJXHLUD 0LUDQGD GR Douro) e que desde jovem se interessou por questĂľes da ĂĄrea de etnologia, linguĂ­stica e pesquisa de teatro popular MirandĂŞs. $ SXEOLFRX R OLYUR ´$YDOLDomR GDV 6HTXHODV HP 'LUHLWR &LYLOÂľ H tem vindo a ministrar aulas nos cursos do Dano no Instituto Nacional de Medicina Legal, em Portugal e no Brasil. O novo livro irĂĄ ser apresentado por Duarte Nuno Vieira (presidente do INML e CiĂŞncias Forenses), por Carlos GuinĂŠ (Procurador da RepĂşblica) e Lurdes Breda (escritora). No prefĂĄcio, Duarte Nuno Vieira escreve: “Todos os que trabalham no âmbito da peritagem mĂŠdico-legal de avaliação de danos corporais, contactam quase diariamente com pessoas que carregam com elas os traumas de uma vida afectada pelo drama e pelo infortĂşnio, por vezes atĂŠ com o cheiro da morte colado ao corpo. Ouvem as vozes das vĂ­timas e das suas famĂ­lias, quantas vezes feitas de gritos mudos de desespero e angustia, de dor e raiva. E esforçam-se diariamente por os ajudarem, por nĂŁo desistirem deste mundo que nos coubeâ€?.

gal, as suas novas instalaçþes. A cerimĂłnia foi presidida pelo presidente da Câmara de Cantanhede, JoĂŁo Moura, e contou FRP XP GHVĂ€OH HWQRJUiĂ€FR SURWDJRQL]DGR SHOR *UXSR 7tSLFR de Ançã. Quer Ricardo Rosa quer JoĂŁo Moura enfatizaram a sua satisfação pela inauguração da nova sede, instalada numa antiga escola primĂĄria. JoĂŁo Vicente – O atleta JoĂŁo Vicente ĂŠ o mais recente UHIRUoR GR 7RQGHOD SDUD D SUy[LPD WHPSRUDGD 2 GHIHVD esquerda assinou contrato atĂŠ Junho de 2014. Com 28 anos, JoĂŁo Vicente jogou na ĂŠpoca transacta pelo Arouca. O jovem vai juntar-se aos colegas no dia 27, altura em que arrancam os testes mĂŠdicos do Tondela. A equipa inicia o estĂĄgio de prĂŠĂŠpoca a 1 de Julho, no EstĂĄdio Municipal de Tondela. EugĂŠnio Leite – O mĂŠdico oftalmologista e docente universitĂĄrio EugĂŠnio Leite vai ser o novo governador do distrito &6 GR /LRQV &OXEHV $ WUDQVPLVVmR GH IXQo}HV WHUi OXJDU a 22 de Junho, no auditĂłrio da Reitoria da Universidade de Coimbra, pelas 11h30, numa cerimĂłnia moderada por JosĂŠ Pedro Figueiredo, do Lions Clube de Coimbra.

Carlos Silva – A UGT vai participar na greve geral de 27 de Junho. Contudo, em vez de cair no discurso fĂĄcil H H[LJLU D GHPLVVmR GR *RYHUQR R PRYLPHQWR VLQGLFDO OLGHUDGR SRU &DUORV 6LOYD YDL PDQLIHVWDU VH HP IUHQWH DR JoĂŁo Fernando Ramos – O livro “D. JoĂŁo I - O pai da MinistĂŠrio das Finanças e promover a distribuição de Ă?nclita Geraçãoâ€?, da autoria JoĂŁo Fernando Ramos, vai ser DOLPHQWRV D DVVRFLDo}HV GH VROLGDULHGDGH &DUORV 6LOYD JoĂŁo Pedro TrovĂŁo ² 0HPEUR GR 6HFUHWDULDGR GD FRQ- apresentado, este sĂĄbado, Ă s 17h30, no auditĂłrio do Museu pretende, desta forma, combater a banalização da greve, chamar as pessoas para o protesto e, ao mesmo tempo, FHOKLD GH &RLPEUD GR 36 H 9HUHDGRU QD &kPDUD 0XQLFLSDO Municipal Professor Ă lvaro Viana de Lemos, na LousĂŁ. A DSRLDU RV FLGDGmRV HP GLĂ€FXOGDGHV (LV XP ERP H[HPSOR de Coimbra, JoĂŁo Pedro TrovĂŁo vai defender, amanhĂŁ, pelas obra serĂĄ apresentada por Fernanda Redondo, Helena Freitas 14h30, a tese de doutoramento. A cerimĂłnia vai decorrer na e JosĂŠ Manuel Portugal. GH SURWHVWR FRQWUD DV SROtWLFDV GR ([HFXWLYR 6DOD GRV &DSHORV GD 5HLWRULD GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD $ tese intitula-se “Optimização e GestĂŁo de MĂşltiplas Fontes de JosĂŠ Pedro Égas ² 1DWXUDO GH &DVDO GDV %UDQFDV 6RXUH A D E S C E R Energia em VeĂ­culos ElĂŠctricosâ€? e foi orientada pelos profes- JosĂŠ Pedro Égas celebrou o seu centenĂĄrio aniversĂĄrio, na companhia da famĂ­lia e amigos. A cerimĂłnia contou ainda com MacĂĄrio Correia – O autarca algarvio perdeu o man- sores Humberto M. Jorge e Paulo G. Pereirinha. D SUHVHQoD GR SUHVLGHQWH GD &kPDUD GH 6RXUH %RPEHLURV 9Rdato da Câmara de Faro mas jĂĄ avisou que vai manter-se Jaime Soares – Um dos mais antigos autarcas do paĂ­s, OXQWiULRV GH 6RXUH SDGUH -RVp &XQKD H RXWURV UHSUHVHQWDQWHV QR FDUJR PHVPR GHSRLV GD GHFLVmR GR 6XSUHPR 7ULEXQDO Administrativo, que lhe dĂĄ 10 dias para se pronunciar -DLPH 6RDUHV IRL KRPHQDJHDGR QDV FRPHPRUDo}HV GR 'LD GH do municĂ­pio. JosĂŠ Pedro Égas reside actualmente no Lar da sobre a matĂŠria. MacĂĄrio Correia foi condenado por 3RUWXJDO SHOR PXQLFtSLR SRLDUHQVH 1D FHULPyQLD R HGLO DĂ€UPRX 6DQWD &DVD GD 0LVHULFyUGLD GH 6RXUH irregularidades em processos de licenciamento de obras TXH GXUDQWH RV SUy[LPRV DQRV R PXQLFtSLR GH 9LOD 1RYD GH Lucia Castello Branco e Vânia Baeta Andrade – A particulares, quando ainda presidia Ă autarquia de Tavira. Poiares nĂŁo precisarĂĄ de mais infraestruturas para alĂŠm daquelas (LV XP PDX H[HPSOR GR H[HUFtFLR GH FDUJRV S~EOLFRV TXH TXH H[LVWHP KRMH PHVPR TXH D SRSXODomR GXSOLTXH +i escritora e professora universitĂĄria brasileira Lucia Castello apenas contribui para a mĂĄ fama de polĂ­ticos e autarcas. anos no poder, o autarca orgulhar-se de ter contribuĂ­do para Branco estĂĄ a realizar uma residĂŞncia artĂ­stica na Casa da que o concelho tivesse registado, nas Ăşltimas dĂŠcadas, “nĂ­veis de Escrita, acompanhada de Vânia Baeta Andrade. Nesse âmbiLuĂ­s Vilar ² (P 'H]HPEUR GH /XtV 9LODU H[ FUHVFLPHQWR H[WUDRUGLQiULRVÂľ WUDQVIRUPDQGR R QXP PXQLFtSLR to, realizou-se ontem a sessĂŁo “Uma pesquisa em processo: vereador da Câmara de Coimbra e antigo lĂ­der concelhio de “grande qualidadeâ€?, muito diferente daquele que encontrou palavra em ponto de dicionĂĄrioâ€?, por Vânia Baeta Andrade. GR 36 IRL SXQLGR FRP WUrV DQRV H PHLR GH FDGHLD SHQD TXDQGR WRPRX SRVVH HP DOWXUD HP TXH 3RLDUHV VH UHVX- Lucia Castello Branco ĂŠ autora de diversos livros de literatura suspensa); anteontem, foi condenado a quatro anos de mia a “22 casas Ă volta da igrejaâ€?. Actualmente, defendeu Jaime e psicanĂĄlise, alĂŠm de romances, novelas e livros de literatura prisĂŁo (pena igualmente suspensa). Comum a ambas as 6RDUHV H[LVWHP LQIUD HVWUXWXUDV QDV PDLV GLYHUVDV iUHDV FRPR D infanto-juvenil. É professora titular em Estudos LiterĂĄrios pela condenaçþes ĂŠ a presumĂ­vel autoria de crimes de corrup- educação, a cultura, o desporto, necessĂĄrias para “enfrentar as Faculdade de Letras da Universidade Federal de Munas Gerais, com pĂłs-doutoramento pela Universidade Nova de Lisboa, ção passiva, atinentes, respectivamente, Ă construção do SUy[LPDV GpFDGDV FRP HVSHUDQoDÂľ pela Universidade da CalifĂłrnia e pela Universidade Federal SDUTXH GH HVWDFLRQDPHQWR GR Š%RWD DEDL[RÂŞ H DR FDVR Ricardo Rosa – A Junta de Freguesia de Ançã, liderada do Rio de Janeiro. Lucia Castello Branco ĂŠ ainda pesquisadora do antigo edifĂ­cio dos Correios na avenida de FernĂŁo de por Ricardo Rosa, inaugurou, na segunda-feira, Dia de Portu- GR &RQVHOKR 1DFLRQDO GH 3HVTXLVD QR %UDVLO GHVGH MagalhĂŁes. PUBLICIDADE

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FACTOS DA SEMANA

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Jantar solidĂĄrio com a AFSD na Fundação Beatriz Santos A Fundação Beatriz Santos realiza, amanhĂŁ (sexta-feira), nas instalaçþes da Domus Vitae, em LordemĂŁo, um jantar de solidariedade com a Associação de FamĂ­lias SolidĂĄrias com a 'HĂ€FLrQFLD $)6' (VWD DVVRFLDomR TXH HVWi D FRQVWUXLU LQVWDlaçþes prĂłprias na freguesia de Castelo Viegas, pretende acolher QR ODU SHVVRDV FRP GHĂ€FLrQFLD PHQWDO D TXH VH MXQWDUmR utentes de um centro de actividades ocupacionais que tambĂŠm irĂĄ funcionar nas futuras instalaçþes. Para alĂŠm destes serviços, TXH VHUmR SURSRUFLRQDGR D SHVVRDV SRUWDGRUDV GH GHĂ€FLrQFLD a AFSD estudo processos de apoio aos respectivos familiares, criando uma situação de vida integradora que ajude a resolver os problemas de muitas famĂ­lias. Precedendo o jantar, serĂĄ apresentado um livro da autoria da presidente da AFSD, Maria Prazeres Quintas, com o tĂ­tulo “As asas de AfrĂ­sioâ€?. Caminhada pelo coração no Choupal A delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia tem abertas as inscriçþes para a caminhada “coração solidĂĄrioâ€? que se irĂĄ realizar, sĂĄbado (dia 15), com concentração Ă s 09h30, junto ao bar do Choupal, em Coimbra. Para se inscrever (cinco euros por pessoa) basta dirigir-se Ă delegação Centro, na avenida de SĂĄ da Bandeira, n.Âş 52, 1.Âş andar, podendo ser obtidas mais informaçþes atravĂŠs do telefone 239 838598, do telemĂłvel 962 038 875, ou do correio electrĂłnico fpc-centro@netcabo. pt. “Vem e traz outro amigo tambĂŠm, para cultivar a saĂşde de amanhĂŁâ€? - eis o apelo da Fundação Portuguesa de Cardiologia. A caminhada decorrerĂĄ a partir das 10h00, realizando-se Ă s 13h00 o piquenique partilhado e, a partir das 15h00, jogos tradicionais. CIMPIN protege bombeiros A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte (CIMPIN) vai equipar metade dos bombeiros deste territĂłrio com equipamentos de protecção individual, que incluem fatos GH FRPEDWH D LQFrQGLRV Ă RUHVWDLV 7UDWD VH GH XP SURMHFWR articulado entre a CIMPIN, os 14 municĂ­pios e a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), concretizado atravĂŠs de um concurso pĂşblico internacional para apresentação de propostas de aquisição de EPI’s, com prazo a decorrer atĂŠ 16 de Julho e um valor base de 346 325 euros. Desta forma, 659 bombeiros (50 por cento dos efectivos), de 18 corporaçþes, vĂŁo passar o utilizar os novos equipamentos de protecção Individual, que incluem capacetes, cogulas (capuzes de protecção), calças, dĂłlmens, luvas e botas, no total de 3 555 artigos. A regiĂŁo do Pinhal Interior Norte ĂŠ dominada por uma extensa mancha Ă RUHVWDO KHFWDUHV TXH UHSUHVHQWD FHUFD GH SRU cento do territĂłrio e que em 2012 registou uma ĂĄrea ardida de aproximadamente 7 500 hectares e 800 igniçþes. A CIMPIN abrange os concelho de AlvaiĂĄzere, AnsiĂŁo, Arganil, Castanheira de Pera, FigueirĂł dos Vinhos, GĂłis, LousĂŁ, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, PedrĂłgĂŁo Grande, Penela, TĂĄbua e Vila Nova de Poiares.

Montemor recebe melhores da Europa em canoagem De amanhĂŁ a domingo, mais de 700 atletas (entre os quais 20 campeĂľes olĂ­mpicos), em representação de 29 paĂ­ses, marcam presença nos Campeonatos Europeus de Canoagem em velocidade, no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho. Fernando Pimenta e Emanuel Silva tĂŞm nos Europeus de canoagem GH 0RQWHPRU R 9HOKR R SULPHLUR JUDQGH GHVDĂ€R DR HVWDWXWR GH YLFH campeĂľes olĂ­mpicos, na mais ampla selecção portuguesa de sempre, que inclui o K4 1 000 campeĂŁo da Europa em 2011. A dupla nacional assume o repto de voltar a honrar o paĂ­s, integrando um grupo em que se destacam igualmente as olĂ­mpicas Teresa Portela e Joana Vasconcelos (vĂŁo fazer K2 200 e 500), com a equipa feminina a estar privada das olĂ­mpicas Beatriz Gomes e Helena Rodrigues, que, em breve, vĂŁo ser mĂŁes. A selecção escalada SHOR VHOHFFLRQDGRU 5\V]DUG +RSSH HVWi FODUDPHQWH SRODUL]DGD FRP R JUXSR KDELWXDOPHQWH LQWHUQDFLRQDO D OXWDU SHODV Ă€QDLV e pĂłdios, enquanto os restantes elementos, vĂĄrios no primeiro ano de sĂŠnior, vĂŁo ter a primeira experiĂŞncia internacional a este nĂ­vel. “Acima de tudo, estes Europeus sĂŁo importantes para a canoagem mostrar todo o seu potencial, dar a conhecer a equipa, os jovens promissores, o Centro de Alto Rendimento, mas, tambĂŠm, para provar que somos capazes de organizar provas ao mais alto nĂ­vel, jĂĄ que esta tem uma exigĂŞncia quase olĂ­mpicaâ€?, refere MĂĄrio Santos, presidente federativo.

VHUYDV FHGLGDV SHOD HPSUHVD &RĂ€VD H TXH QDV ~OWLPDV VHPDQDV IRUDP WHVWDGDV SRU FKHIHV GH FR]LQKD GD (VFROD 3URĂ€VVLRQDO H GR restaurante Caçarola Dois, com o objectivo de incentivar todos os restaurantes a apostar neste produto, deixando Ă criatividade de todos essa possibilidade de enriquecimento e valorização da JDVWURQRPLD Ă€JXHLUHQVH

Botânico quer baptizar mascote O Jardim Botânico da Universidade de Coimbra apresentou a nova mascote infantil no Dia Mundial do Ambiente e todos sĂŁo convidados a participar na escolha do nome na pĂĄgina do Facebook da institutição. A mascote ĂŠ um menino, usa calças de jardineiro e tem um cabelo de folhas verdes, e irĂĄ acompanhar WRGDV DV DFWLYLGDGHV DPELHQWDLV FLHQWtĂ€FDV H HGXFDFLRQDLV GHVWLnadas ao pĂşblico infantil, bem como os produtos - jogos, livros, PDWHULDLV JUiĂ€FRV HWF TXH VHUmR DSUHVHQWDGRV IXWXUDPHQWH associados Ă faixa etĂĄria mais jovem. “JĂşlioâ€?, “Domenicoâ€? ou ´(VWXĂ€PÂľ VmR RV QRPHV DYDQoDGRV SHOR -DUGLP %RWkQLFR FRP os dois primeiros associados Ă histĂłria do Jardim (Domenico Vandelli foi o primeiro director do JBUC, entre 1772 e 1811, e JĂşlio Henriques tambĂŠm director entre 1873 e 1917). O nome ´(VWXĂ€PÂľ VXUJH DVVRFLDGR DRV ORFDLV GH SODQWDomR SDUD LQYHVWLJDomR FLHQWtĂ€FD H[LVWHQWHV QR -DUGLP Encontro pela fĂŠ no Dolce Vita Um encontro pela fĂŠ estĂĄ a decorrer, hoje e amanhĂŁ, no centro comercial Dolce Vita Coimbra, com conferĂŞncias, exposiçþes e muita animação. A iniciativa surgiu de um grupo de leigos catĂłlicos de Lisboa, que, atravĂŠs de uma exposição, pretendeu ajudar a redescobrir a fĂŠ e o seu sentido, para alĂŠm de todos os preconceitos que a ela estĂŁo associados. Esta iniciativa ĂŠ agora trazida para Coimbra e quer “ajudar a superar o preconceito de que a fĂŠ e a razĂŁo sĂŁo duas realidades em oposição, para as descobrir como as duas asas que conduzem o homem Ă verdadeâ€?. O encontro iniciou-se, ontem, com a presença do bispo de Coimbra, VirgĂ­lio Antunes, com o “meetingâ€? a realizar-se durante a tarde e a noite.

FalcĂľes “invademâ€?Mata do Buçaco Na Mata Nacional do Buçaco vai ser possĂ­vel aprender a arte da falcoaria em aulas prĂĄticas e didĂĄcticas, onde serĂĄ desCiclistas no Baixo Mondego coberto o mundo das aves de rapina e a sua importância. Sob A Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de Calvete a orientação de responsĂĄveis da ArtFalco, escolas e pĂşblico em geral vĂŁo poder perceber as tarefas diĂĄrias da falcoaria - interagir, Naval 1.Âş de Maio fora da II Liga vai realizar no prĂłximo dia 23 uma das provas pontuĂĄveis para $ 1DYDO ž GH 0DLR Ă€FRX LPSHGLGD GH SDUWLFLSDU QD ,, /LJD manejar, treinar e alimentar as aves. As actividades para escoR GHVDĂ€R $%,027$ XPD FRPSHWLomR LQpGLWD UHDOL]DGD SHOD primeira vez em Portugal e que integra quatro vertentes do des- de futebol, abrindo uma vaga para o Sporting da CovilhĂŁ, depois las, intituladas “Encontros na Naturezaâ€?, realizam-se amanhĂŁ porto de ciclismo Ă procura de eleger o ciclista mais completo. de a Liga de Clubes nĂŁo ter recebido a inscrição do emblema (sexta-feira), Ă s 10h00 e Ă s 14h00, com um custo de dois euros Os campos de arroz do Baixo Mondego, em redor da zona da da Figueira da Foz. A ComissĂŁo Executiva da Liga Portuguesa por aluno. No sĂĄbado (dia 15), a Fundação Mata do Buçaco e a Amieira, no concelho de Soure, reĂşnem todos os ingredientes GH )XWHERO 3URĂ€VVLRQDO /3)3 GHOLEHURX ´GDU SRU YHULĂ€FDGD ArtFalco organizam um workshop destinado ao pĂşblico, com para dar cor ao cenĂĄrio de uma empolgante prova de ciclismo a nĂŁo apresentação pela Naval - Futebol, SAD, de candidatura quatro sessĂľes, sendo que o mĂ­nimo de inscriçþes ĂŠ de seis parde Cross-Country OlĂ­mpico, cujo percurso terĂĄ aproximada- para participação na ĂŠpoca 2013/14, no campeonato da II ticipantes e o mĂĄximo de 14 inscritos, por cada sessĂŁo, custando mente quatro quilĂłmetros de extensĂŁo, com partida e chegada Ligaâ€? e, “consequentemente, nos termos do artigo 100.Âş, n.Âş 4, 40 euros por pessoa. As informaçþes podem ser obtidas atravĂŠs nas Termas da Amieira. O Cross-Country OlĂ­mpico (XCO) ĂŠ do Regulamento de Competiçþes, convidar o Sporting Clube do telefone 231 937 000. uma prova disputada em circuito fechado, tem geralmente entre da CovilhĂŁ a apresentar a sua candidatura para preencher a vaga Concurso para inovar o tradicional quatro a seis quilĂłmetros e ĂŠ um percurso bastante tĂŠcnico, com aberta nessa competiçãoâ€?. A Naval 1.Âş de Maio terminou a II EstĂĄ em curso, atĂŠ 15 de Julho, o perĂ­odo de candidaturas subidas e descidas com forte inclinação, pedras e raĂ­zes, que Liga na 17.ÂŞ posição, com 45 pontos, enquanto o Sporting da para o concurso “Coimbra - inovar o tradicional no centro &RYLOKm IRL ž H DQWHSHQ~OWLPR FODVVLĂ€FDGR FRP requerem grande capacidade tĂŠcnica e fĂ­sica. histĂłricoâ€?, uma iniciativa que se destina a estudantes ou recĂŠmSardinha com festival na Figueira LousĂŁ: Piscina do Parque de Carlos Reis abre ao licenciados de qualquer instituição de Ensino Superior da cidade, O Complexo MolinolĂłgico dos Moinhos da Gândara pĂşblico no prĂłximo sĂĄbado com a ideia vencedora a receber um prĂŠmio monetĂĄrio de 5 acolheu a apresentação do Festival da Sardinha e da Cavala, que A piscina do Parque de Carlos Reis, na vila da LousĂŁ, abrirĂĄ 000 euros. As ideias de negĂłcio para funcionar na “Altaâ€? ou na decorre atĂŠ 30 de Junho em 19 restaurantes da Figueira da Foz: ao pĂşblico no prĂłximo sĂĄbado. Este equipamento de lazer, “Baixaâ€? de Coimbra podem ser apresentas atravĂŠs do sĂ­tio na Casa das Enguias “O Grazinaâ€?, Adega da Quinta, MarĂŠgrafo, composto por uma piscina, zona relvada, balneĂĄrios e espaços Internet www.itchcoimbra.com. Este concurso de ideias, integraCasa Marquinhas, Caçarola Dois, AquĂĄrio, Caçarola Um, Lota de apoio, funciona apenas no perĂ­odo de VerĂŁo. Aberta de do no projecto INOV.C, pretende estimular a criação de novas Nova, A Cantarinha, Lisfoz, Teimoso, Tapas Bar, Plataforma, segunda-feira a domingo, entre as 10h00 e as 13h00 e das 15h00 empresas, ou apoiar o desenvolvimento de novos produtos e Quinta das Rolas, Casa Mota, Vai d´Arrinca, New Burgue, Ă s 20h00, a piscina do Parque de Carlos Reis “apresenta-se como serviços com viabilidade de implementação e sucesso no centro Carrossel, Boca Cheia. A iniciativa ĂŠ da associação “Figueira um espaço de eleição para os milhares de munĂ­cipes e visitantes histĂłrico de Coimbra. O INOV.C tem um outro concurso de com sabor a marâ€?, que escolheu a sessĂŁo de apresentação para TXH SDVVDP DV VXDV IpULDV QD /RXVmÂľ DĂ€UPD D &kPDUD 0XQLFLSDO ideias em aberto, o “UC - Start-up Quiosqueâ€?, tambĂŠm com divulgar um conjunto de entradas confeccionadas com con- em comunicado. prazo atĂŠ 15 de Julho.


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QUINTA-FEIRA

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DE JUNHO DE 2013 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

-XOJDPHQWR GH SURYLGrQFLD FDXWHODU HVWHYH SUHYLVWR SDUD RQWHP

Amaro da Luz e FBB chegaram a acordo R.A.

-RmR $PDUR GD /X] que quis voltar a ter asVHQWR QR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GD )XQGDomR GH %LVVD\D %DUUHWR H cumprir mais dois anos de PDQGDWR H D SUHVLGHQWH GD LQVWLWXLomR 3DWUtFLD 1DPRUDGR 9LHJDV 1DVFLPHQWR FKHJDUDP D DFRUGR RQWHP DQWHV GR LQtFLR GD DXGLrQFLD GH MXOJDPHQWR GH XPD SURYLGrQFLD FDXWHODU DSXURX R ´&DPSHmRµ

&RP R SHGLGR GH SURYLGrQFLD FDXWHODU QRWLFLDGR SHOR QRVVR -RUQDO HP PHDGRV GH -DQHLUR R DGYRJDGR DVSLUDYD D TXH R 7ULEXQDO GHFUHWDVVH R UHJUHVVR GHOH D PHPEUR GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR &$ GD )XQGDomR GH %LVVD\D %DUUHWR )%% FXMD SUHVLGHQWH 3DWUtFLD 1DPRUDGR 9LHJDV 1DVFLPHQWR LPSXWDYD DR DGYRJDGR XP projecto de poder pessoal. 2 H[ JHVWRU DSHDGR Ki PHLR DQR SHGLX j 9DUD

0LVWD GH &RLPEUD TXH GHFUHWDVVH XPD SURYLGrQFLD cautelar no sentido de ele cumprir mais dois anos GH PDQGDWR $ )XQGDomR UHDJLX DOHJDQGR TXH o eventual deferimento da pretensão do jurista LULD SUHMXGLFDU D JHVWmR GD LQVWLWXLomR FXMR &$ IRL recomposto. 6HJXQGR R &yGLJR GH 3URFHVVR &LYLO Ki OXJDU D indeferimento de um pediGR GH SURYLGrQFLD FDXWHODU quando o prejuízo dela

resultante para a requerida QHVWH FDVR D )%% H[FHGD consideravelmente o dano que com ela o requerente pretende evitar. $V GLYHUJrQFLDV HQtre Patrícia Nascimento e Amaro da Luz tiveram SRU EDVH D HYHQWXDO QHFHVVLGDGH GH j OX] GD /HL Q SURFHGHU D uma revisão estatutária na instituição. Defensor da limitação GR Q~PHUR GH PDQGDWRV GR D SUHVLGHQWH GD )XQ-

GDomR TXDWUR FRUUHVSRQGHQWHV D DQRV R MXULVWD considerou ter sido vítima de delito de opinião. Na perspectiva do exJHVWRU D SUHVLGHQWH FDUHFLD GH FRPSHWrQFLD SDUD R destituir; ponto de vista GLIHUHQWH p R GR DGYRJDGR /XtV /RXUHLUR TXH UHSUHVHQWD D )%% Gustavo Namorado de &DUYDOKR H ,YR 3LPHQWHO 5LEHLUR VmR RV QRYRV YRJDLV GR &$ GD LQVWLWXLomR WHQGR VXEVWLWXtGR &DUORV

3iVFRD H -RmR $PDUR GD Luz. Liderado por Patrícia 1DPRUDGR R &RQVHOKR WHP DLQGD FRPR YRJDLV António Meliço Silvestre H[ SUHVLGHQWH GRV DQWLJRV Hospitais da Universidade GH &RLPEUD H +HOHQD Goulão. Meliço Silvestre WHP DVVHQWR QR &$ GHVGH H +HOHQD *RXOmR p JHVWRUD Ki FLQFR DQRV $PDUR GD /X] HUD JHVWRU GD )XQGDomR GHVGH

Carvalheiro Dias é o sucessor de Valentim Marques

3LQJR 'RFH VRIUH EDL[D HP &RLPEUD

*UiÀFD GH &RLPEUD DFFLRQD 3(5 fazendo o gerente uso de outro “chapéu”

3- LQYHVWLJD LQFrQGLR HP loja do largo do Arnado

Um Processo Especial de Revitalização (PER) da *UiÀFD GH &RLPEUD *) SHUWHQFHQWH j 'LRFHVH PHUHFH R DYDO GR &ROpJLR GH 6 7HRWyQLR &67 QD TXDOLGDGH GH FUHGRU WHQGR DPEDV DV HQWLGDGHV FRPR administrador o padre MaQXHO &DUYDOKHLUR 'LDV DSXURX R ´&DPSHmRµ 3DUD YLDELOL]DomR GR 3(5 p LQGLVSHQViYHO D DGHVmR GH SHOR PHQRV XP GRV credores. A tentativa de recupeUDomR GD *) p SUHFRQL]DGD SRU &DUYDOKHLUR 'LDV HQTXDQWR JHUHQWH PDV DSHVDU GH R SDGUH WDPEpP SUHVLGLU à sociedade proprietária GR &67 HOH QmR VXEVFUHYH um documento por esta emitido. &DUYDOKHLUR 'LDV VXFHGHX Ki PHVHV DR SDGUH Valentim Marques. Uma declaração da enWLGDGH GHWHQWRUD GR &ROpJLR p DVVLQDGD SRU 0DQXHO $QWyQLR )HUUmR H -RmR 3DXOR )HUQDQGHV YLFH SUHVLGHQWH H YRJDO UHVSHFWLYDPHQWH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVtração daquela sociedade anónima. $ *) GHYH SHUWR GH 000 euros à Sociedade de (QVLQR &XOWXUD H (GXFDomR &ULVWm QXP XQLYHUVR GH duas dezenas de credores (entre eles nove instituições EDQFiULDV 3DUD GHVHPSHQKR GD função de administrado MXGLFLDO SURYLVyULR QR kPELWR GR SURFHVVR SRU TXH HQYHUHGRX D *UiILFD R &ROpJLR VXJHULX XP MXULVWD de Anadia. 6HP GtYLGDV j 6HJXUDQ-

ça Social e à Administração )LVFDO D *) VXVSHQGHX RV FRQWUDWRV GH WUDEDOKDGRUHV H WHP HP ODERUDomR FHUFD GH Um legado com quase meio século

Interpelado pelo nosso -RUQDO &DUYDOKHLUR 'LDV GLVVH TXH D LQLFLDWLYD GD *UiÀFD GH &RLPEUD YLVD ´PDQWr OD em funcionamento e tornáOD YLiYHOµ “Tem sido esse o esforoR QmR REVWDQWH D VLWXDomR em que a empresa se encontrava quando assumimos a JHUrQFLDµ GHFODURX A desvinculação de Valentim Marques da lideranoD GD *) QRWLFLDGD SHOR QRVVR -RUQDO QD VXD ~OWLPD edição impressa de Março GH JHURX DOJXP PDO estar. 2 H[ JHVWRU FRQFHLWXDGR QR PHLR HPSUHVDULDO esteve no centro das transformações por que passou D *UiÀFD GH &RLPEUD VRciedade de renome no seu VHJPHQWR PDV QHP WRGRV os investimentos terão tido o retorno esperado. $PLJR GR IDOHFLGR SRHWD 0LJXHO 7RUJD 9DOHQWLP 0DUTXHV FRP FHUFD GH DQRV GH LGDGH GLULJLX D Gráfica durante mais de TXDWUR GpFDGDV WHQGR WUDEDOKDGR VRE D DOoDGD GH YiULRV ELVSRV 2 RXWURUD JHUHQWH WHYH HP $QGUp )UHLUH H 0DQXHO *kQGDUD GRLV GRV SULQFLSDLV coadjutores. $OpP GR PpGLFR $GROIR 5RFKD TXH DGRSWRX R SVHXGyQLPR OLWHUiULR GH 0LJXHO

7RUJD FRQYLYHUDP EDVWDQWH FRP R 3DGUH 9DOHQWLP HP SDUWLFXODU QD FDoD RXWUR PpGLFR Mi IDOHFLGR -RVp %DUURV e o empresário e ex-ministro Manuel Dias Loureiro. &RP XP HVWLOR GH YLGD SDXWDGR SHOD GLVFULomR R JHVWRU YLX PXLWRV GRV FOLHQtes da empresa tornaremVH VHXV DPLJRV DYXOWDQGR HQWUHV HVWHV DOpP GRV UHIHULGRV RV MXULVWDV -RDTXLP *RPHV &DQRWLOKR H -RmR &DOYmR GD 6LOYD R IDOHFLGR SROtWLFR )DXVWR &RUUHLD 0DQXHO )RQVHFD H YiULRV GLJQLWiULRV GD ,JUHMD &DWyOLFD 1R ÀQDO GD GpFDGD GH >GR VpFXOR ;;@ D *) HQWmR localizada junto ao Hospital 0LOLWDU GH &RLPEUD HUD de relativamente pequena GLPHQVmR PDV PXLWR DFWLYD H 9DOHQWLP 0DUTXHV fez dela uma unidade económica muito produtiva. Havia entre ele e o pessoal uma relação de recíproca FRQVLGHUDomR H ODERUDU FRP R JHVWRU HUD GHVHMR GH TXDOTXHU WUDEDOKDGRU JUiÀFR 'H IRUPDomR KXPDQLVWD PXLWR DFHQWXDGD DFKDYD TXH HGLWDU OLYURV GD ,JUHMD H FRODERUDU QD H[SDQVmR GD sua doutrina era uma forma SULYLOHJLDGD GH VHUYLU D 'HXV Portador de uma lealGDGH TXH WRGRV RV DPLJRV DSUHFLDYDP QmR PXGRX GH DPLJRV QD VHTXrQFLD GD UHYROXomR GH GH $EULO GH H VRIUHX EDVWDQWH à medida que vários deles foram falecendo. 6HPSUH EHP LQIRUPDdo em termos de evolução JUiÀFD SRVVXtD HQRUPH FDpacidade de antecipar o fuWXUR YLVLWRX LQ~PHUDV IHLUDV

LQWHUQDFLRQDLV GR VHFWRU R TXH OKH YDOHX ID]HU DYXOWDGRV investimentos quando decidiu pela mudança de instalao}HV H GRWRX D HPSUHVD GR mais moderno equipamento JUiÀFR KDELOLWDQGR D D FRPpetir com qualquer outra do sector em termos de edição de livros. $PLJR GR VHX DPLJR IRL VHPSUH H WDPEpP XP DPDQWH GD OLEHUGDGH H GR relacionamento sadio entre as pessoas. 1RV WHPSRV GR 35(& - Processo Revolucionário (P &XUVR RV UHYROXFLRQiULRV GD DOWXUD apoiados pela ala esquerdisWD GR 0)$ VXVSHQGHUDP D SXEOLFDomR GR GLiULR ´5HS~EOLFDµ H D GLUHFomR HGLWRULDO GR -RUQDO FRPSRVWD SRU 5DXO 5HJR H 9LFWRU 'LUHLWR com o apoio activo do PS SRU LQWHUPpGLR VREUHWXGR GH 0iULR 6RDUHV 6DOJDGR =HQKD H -DLPH *DPD FULRX ´$ /XWDµ SDUD RQGH IRL transferida toda a Redacção OLGHUDGD SRU 5HJR H 'LUHLWR 6y TXH QHQKXPD HPSUHVD JUiÀFD SRUWXJXHVD VH GLVSRQLELOL]RX SDUD LPSULPLU R -RUQDO H IRL HQWmR TXH HP &RLPEUD )DXVWR &RUUHLD H /LQR 9LQKDO HVWDEHOHFHUDP contactos com o Padre VaOHQWLP TXH GH LPHGLDWR UHXQLX D VXD HTXLSD H QXP plenário que não demorou PDLV GH PHLD KRUD KRXYH a decisão de impressão de ´$ /XWDµ O Padre Valentim e a *UiÀFD GH &RLPEUD GHUDP HQWmR D 3RUWXJDO XP H[HPplo de civismo e de culto SHOD OLEHUGDGH GH H[SUHVVmR e de edição.

$ 3ROtFLD -XGLFLiULD IRL FKDPDGD D LQWHLUDU VH GR LQFrQGLR TXH HFORGLX QD PDGUXJDGD GH ViEDGR QD ORMD GR 3LQJR 'RFH VLWD QD ´%DL[Dµ GH &RLPEUD DSXURX R ´&DPSHmRµ Populares que acomSDQKDUDP R FRPEDWH jV FKDPDV DOXGLUDP D UXPRUHV GH TXH D RULJHP GR VLQLVWUR não podia deixar de ser LQYHVWLJDGD Interpelado pelo nosso -RUQDO VREUH R DVVXQWR $UPDQGR 6LOYD FKHIH GD &RPSDQKLD GH %RPEHLURV 6DSDGRUHV GH &RLPEUD &%6 OLPLWRX VH D GL]HU TXH R IRJR GHIODJURX QD ]RQD GR WDOKR HQWUH D SHL[DULD H R HVSDoR GH FKDUFXtaria) e precisou que a oriJHP IRL GH RULJHP HOpFWULFD 2 VLVWHPD GH VHJXUDQoD GD ORMD HVWDYD FRQFHELGR SDUD D GHWHFomR GDV FKDmas ser comunicada para

/LVERD H D SDUWLU GD FDSLWDO foi informada a pessoa HQFDUUHJDGD HP &RLPEUD GH DOHUWDU R 1~PHUR Nacional de Socorro). $ &%6 IRL FKDPDGD SHODV K 2 HGLItFLR TXH DOEHUJD D VXSHUItFLH FRPHUFLDO DGMDFHQWH j UXD GD 6RÀD VRIUHX danos de ordem estrutural DR QtYHO GR WHFWR SHOR TXH DLQGD VH GHVFRQKHFH TXDQGR RFRUUHUi D UHDEHUWXUD 2 IRJR IRL FRPEDWLGR SHOD &RPSDQKLD GH %RPEHLURV 6DSDGRUHV GH &RLPEUD &%6 H SHODV DVVRFLDo}HV KXPDQLWiULDV GH 9ROXQWiULRV GH &RLPEUD H %UDVIHPHV WHQGR DV WUrV FRUSRUDo}HV PRELOL]DGR KRPHQV H YLDWXUDV $UPDQGR 6LOYD FKHIH GD &%6 GLVVH DR ´&DPSHmRµ TXH DV FKDPDV JHUDram elevada temperatura no interior do edifício. D.R.

A foto é elucidativa acerca do grau de destruição


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QUINTA-FEIRA

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DE JUNHO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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“Useiro e vezeiro� a apoquentar outras pessoas

Autarca da Tocha lamenta desfecho

Septuagenårio usufrui de suspensão de pena em condenação a cadeia

Construção de hotel deixada a meio

Francisco Nascimento Pereira, 74 anos de idade, acaba de ser condenado, pela Vara Mista de Coimbra, a quatro anos e meio de prisĂŁo, tendo havido lugar a suspensĂŁo da execução da pena em nome de uma oportunidade para mudar de conduta. O arguido estava acusado de autoria de uma dĂşzia de crimes, dois deles correspondentes a denĂşncia caluniosa de que foi vĂ­tima um cunhado, LuĂ­s Fonseca (casado com uma irmĂŁ do septuagenĂĄrio). “Useiro e vezeiroâ€? em matĂŠria de comportamentos que apoquentam outras pessoas, como assinalou a magistrada judicial Alexandra Silva, Nascimento Pereira usufruiu da compreensĂŁo dos juĂ­zes.

O presidente da Junta da Tocha, JĂşlio Oliveira, lamenta que tenha sido interrompida a obra de construção, na freguesia, daquela que seria a primeira unidade hoteleira de cinco estrelas, no distrito de Coimbra. “Qualquer obra que pare a meio ĂŠ uma tragĂŠdiaâ€?, admitiu o autarca, sublinhando que se trata de um projecto da autoria de Eduardo Souto de Moura, arquitecto distinguido com o prĂŠmio “Pritzkerâ€?, em 2011. A construção da unidade hoteleira, na praia da Tocha, permitiria a criação de 100 postos de trabalho. JĂşlio Oliveira tem a expectativa de que “tudo se resolva em breveâ€?, disse ao nosso Jornal. Contudo, a obra estĂĄ parada desde o ano passado. Anunciada em 2006, Crime de Montes Claros a construção do hotel de cinco estrelas foi iniciada, em 2011, contando com um apoio global de 3,70 milhĂľes de euros, no âmbito de uma candidatura procurador-geral adjunto do caso dos Correios. Baixo Vouga, onde tem ao Quadro de ReferĂŞne titular da ProcuradoriaPromovido a procu- coadjuvado JoĂŁo Marques cia EstratĂŠgica Nacional Geral Distrital. rador em 2010, Jorge Lei- Vidal no processo “Face (QREN). Anterior coordenador tĂŁo esteve na iminĂŞncia ocultaâ€? (de que o sucateiro Apesar de a primeido DIAP de Coimbra (car- de rumar ao cĂ­rculo de Manuel Godinho ĂŠ o prin- ra pedra ter sido lançada go em que lhe sucedeu Anadia, mas acabou por cipal arguido). por CecĂ­lia Meireles, entĂŁo outro procurador-geral ad- permanecer no DIAP B Embora o Correio da secretĂĄria de Estado do junto, VĂ­tor GuimarĂŁes), de Coimbra, que se ocupa 0DQKm WHQKD ŠFUXFLĂ€FDGRÂŞ Turismo, e por Almeida Euclides Dâmaso dirigiu do exercĂ­cio da acção penal Maria JoĂŁo, a titularidade do Henriques, ex-secretĂĄrio a Directoria local da Po- respeitante Ă criminalidade LQTXpULWR KDYLD VLGR FRQĂ€DlĂ­cia JudiciĂĄria entre 1989 PDLV VRĂ€VWLFDGD H FRPSOH- da Ă quela magistrada por se e 1998. xa investigada na regiĂŁo tratar de uma procuradora e O magistrado do MP Centro. Ă€ continuidade devido Ă reconhecida comJorge LeitĂŁo tinha estado, daquele magistrado na rua plexidade do caso. Noutras nos Ăşltimos meses, a au- GD 6RĂ€D QmR WHUi VLGR DOKHLD circunstâncias, a direcção xiliar outra procuradora, a necessidade da manuten- da investigação seria atriĂ‚ngela Bronze, no âmbito ção de Carlos Filipe Preces buĂ­da a um(a) procuradorda audiĂŞncia de julgamento Ferreira na comarca do adjunto(a).

Basta Francisco persistir em comportamentos incorrectos para “passar na cadeia o resto dos seus diasâ€?, acentuou a magistrada. “Veja se acorda, pois tem estado numa derivaâ€?, insistiu Alexandra Silva. Nascimento Pereira compareceu perante um colectivo de juĂ­zes para ser julgado por seis crimes de IDOVLĂ€FDomR GH GRFXPHQWR quatro de denĂşncia caluniosa e dois de extorsĂŁo (na forma tentada). Dois presumĂ­veis cĂşmplices do principal arguido foram absolvidos. Um advogado de Coimbra foi vĂ­tima de duas cartas alegadamente forjadas por Nascimento para lhe imputar comportamentos violadores de deveres deontolĂłgicos.

Por outro lado, uma mulher tambĂŠm foi alvo da ira do arguido por se ter escusado a depor como testemunha num processo em que Pereira era interveniente. A avaliar pela peça acusatĂłria, para se vingar de Ana Maria, Pereira entendeu SUHVVLRQi OD D Ă€P GH REULJi la a pagar-lhe 10 000 euros. O arguido negou, porĂŠm, ter assinado diversos documentos, constantes da acusação contra ele formulada, e indicou ser avesso a mentir. NĂŁo teve, contudo, explicação, perante a Vara Mista de Coimbra, para o facto de ser portador de uma declaração de dĂ­vida de que nĂŁo ĂŠ credor. Segundo LuĂ­s Fonseca, o cunhado terĂĄ forjado declaraçþes de dĂ­vidas a ponto

de, se houvesse lugar a cobrança, lhe proporcionarem cerca de 400 000 euros. Outra testemunha disse KDYHU FRQĂ€DGR GHPDVLDGDmente em Francisco Nascimento Pereira, descrito por JosĂŠ Alves Freire como “exĂ­PLR D IDOVLĂ€FDU DVVLQDWXUDVÂľ O advogado AntĂłnio Manuel Arnaut, representante de Fonseca, recorreu ao Tribunal CĂ­vel de Coimbra para deduzir oposição Ă execução em perto de uma dezena de processos instaurados por Pereira. Durante uma busca Ă residĂŞncia do arguido, foram apreendidas, por exemplo, duas declaraçþes GH FRQĂ€VVmR GH GtYLGD DWULbuĂ­da ao referido cunhado, aparentemente falsas, correspondendo ambas a 70 000 euros.

Procuradora Maria JoĂŁo Barata coadjuvada por Jorge LeitĂŁo A procuradora Maria JoĂŁo Barata nĂŁo deixou de intervir no inquĂŠrito do crime de Montes Claros, como indicou, sexta-feira (07), o Correio da ManhĂŁ, passou a ser coadjuvada pelo procurador Jorge LeitĂŁo, disse ao “CampeĂŁoâ€? o representante mĂĄximo do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) na regiĂŁo Centro. “Houve um reforçoâ€? da direcção do inquĂŠrito, assegurada, nos termos da lei, pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra, assinala Euclides Dâmaso,

de Estado da Economia e do Desenvolvimento Regional, a empreitada foi interrompida, em 2012, quando o projecto jå havia recebido 1,20 milhþes de euros provenientes de fundos comunitårios. Com receio que a estrutura inacabada pudesse pôr em risco a segurança das crianças, moradores naquela zona exigiram a sua demolição, uma opinião partilhada pelo autarca da Tocha, Júlio Oliveira. A construção de um hotel de cinco estrelas na praia da Tocha corresponde a um projecto da empresa World Hotel Investimentos Hoteleiros, Lda, sediada em Paços de Ferreira. A empreitada estava a ser levada a cabo pela sociedade Soares da Costa, que abandonou a obra alegando falta de pagamento por parte do promotor. A World Hotel encontra-se, actualmente, num processo de insolvência, requerido por uma outra sociedade com sócios comuns a ambas. A deputada do PCP na Assembleia da República, Rita Rato, questionou o Governo sobre o facto de ter sido permitida a construção de uma unidade hoteleira de luxo na zona dunar da Reserva Ecológica Nacional.

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DĂ­vidas de 2,44 milhĂľes de euros

A sociedade gestora da FarmĂĄcia dos Olivais (Coimbra) acaba de recorrer Ă figura do Processo Especial de Revitalização (PER), visando um plano de recuperação tendente a impedir a insolvĂŞncia da empresa. A lista de dĂ­vidas dos credores ĂŠ de cerca de 2,44 milhĂľes de euros, apurou o “CampeĂŁoâ€?.

Para gerir as obrigaçþes da sociedade, o Tribunal Cível de Coimbra nomeou um administrador judicial provisório. A empresa jå acordou com um dos credores negociaçþes conducentes à revitalização da devedora atravÊs de um plano de recuperação, essencial para a instauração do PER. Criado no Código de

Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE), o Processo Especial de Revitalização apenas pode ser estabelecido caso, pelo menos, um dos credores entre em acordo. A sociedade gestora da Farmåcia dos Olivais iniciou actividade em Agosto de 2008 e, na altura, contraiu um emprÊstimo bancårio para assegurar

o pagamento das dívidas acumuladas. Apesar de nos primeiros dois anos ter aumentado a facturação, a conjuntura económica posterior a 2010 e as reduzidas margens de comercialização dos medicamentos foram as razþes apontadas pela sociedade para a actual situação financeira.

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Farmåcia dos Olivais recorre a plano de recuperação


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Câmara de Coimbra då contributo de 30 000 euros

Bombeiros VoluntĂĄrios avançam com o quartel Os Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra estĂŁo mais prĂłximos de poder mandar elaborar o estudo prĂŠvio e R SURMHFWR GH DUTXLWHFWXUD GR QRYR TXDUWHO LQGR UHFHEHU FRP HVVD Ă€QDOLGDGH XP montante de 30 000 euros da Câmara Municipal. No âmbito do protocolo de colaboração, assinado segunda-feira, em dia de feriado, as duas entidades vĂŁo cooperar para concretizarem uma candidatura a fundos europeus, no sentido da ampliação e remodelação das actuais instalaçþes da Associação HumanitĂĄria dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra (AHBVC), na ave-

nida de FernĂŁo de MagalhĂŁes, na “Baixaâ€? da cidade. A Câmara Municipal compromete-se a assumir, em sede de futura candidatura D IXQGRV GR SUy[LPR TXDdro comunitĂĄrio, um apoio aos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, por conta da necessĂĄria contrapartida nacional, no montante de 125 000 euros, a concretizar DTXDQGR GD DSURYDomR GD referida candidatura, conforme conta do protocolo. O MunicĂ­pio apoiarĂĄ, tambĂŠm, a Associação HumanitĂĄria na realização dos projectos de especialidades necessĂĄrios ao licenciamento da operação urbanĂ­stica e isentando-os,

nos termos legais e regulamentares, das respectivas taxas urbanĂ­sticas associadas Ă ampliação e remoGHODomR GR DFWXDO TXDUWHO entre a “Baixaâ€? histĂłrica da cidade e o rio Mondego. 5HFRUGDQGR TXH D GHFLVmR da Câmara mereceu o apoio “unânimeâ€? do executivo municipal, o presidente da Direcção da AHBVC, -RmR 6LOYD VDOLHQWRX TXH os Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra “reivindicam XP QRYR TXDUWHO Ki PDLV GH 30 anos, pois as instalaçþes GH TXH GLVS}HP DFWXDOPHQWH QmR VmR DGHTXDGDV suscitando imensas dificuldades, designadamente

de operacionalidade e de alojamento dos elementos da corporaçãoâ€?. “Este nĂŁo ĂŠ o passo deĂ€QLWLYRÂľ QD RSLQLmR GH -RmR Silva, mas o protocolo de colaboração assinado com a Câmara Municipal de CoimEUD ´WRUQD TXDVH LUUHYHUVtYHO o processo de ampliação e UHPRGHODomR GR TXDUWHOÂľ Para o presidente da Câmara, JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, D GHFLVmR GH PDQWHU R TXDUWHO no actual espaço, em detrimento da mudança de local, FRPR FKHJRX D VHU HTXDFLRnado em diversos momentos, ĂŠ “a solução mais inteligente, mantendo a protecção civil no sĂ­tio certoâ€?.

João Paulo Barbosa de Melo e João Silva assinaram o acordo de cooperação

5HFRUGH VH TXH QD FHrimĂłnia comemorativa dos 124 anos dos Bombeiros VoluntĂĄrios de Coimbra, a 07 de Abril, o autarca assumiu SXEOLFDPHQWH TXH VHULD GHVWD YH] TXH D &kPDUD GH &RLP-

bra chamaria a si a responsabilidade de avançar com D UHPRGHODomR GR TXDUWHO DWUDYpV GH DSRLR Ă€QDQFHLUR e tĂŠcnico para a obra, assim como a candidatura a fundos comunitĂĄrios.

Acordo para a inovação e biotecnologia

Biocant atrai empresas tecnológicas do Brasil Vai ficar instalado no Biocant, em Cantanhede, o Centro Luso-Brasileiro de Inovação e Biotecnologia, resultado de um acordo as-

sinado, segunda feira, entre o primeiro ministro portuguĂŞs, Pedro Passos Coelho, e a presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

Este centro luso-brasileiro dedicado à biotecnologia vai ser apresentado a 27 e 28 de Junho, durante um enconWUR FLHQWtÀFR TXH YDL GHFRUUHU

ABC

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QR SDUTXH WHFQROyJLFR GH Cantanhede. Para alĂŠm do ministro brasileiro da CiĂŞncia, estarĂŁo SUHVHQWHV FHUFD GH TXDWUR dezenas de representantes de universidades, de centros de investigação e de empresas brasileiras das ĂĄreas da biotecnologia ligadas Ă saĂşde, Ă agricultura, ao ambiente e Ă indĂşstria. Dilma Rousseff acentuou a cooperação entre o MinistĂŠrio da CiĂŞncia, Tecnologia e Inovação do Brasil e o Biocant como “um exemplo concreto de um eixo prioritĂĄrio nas relaçþes entre os dois paĂ­sesâ€?. O acordo de cooperação foi assinado na presença do ministro da Educação do Brasil, Aloizio Mercadante, e do ministro da Educação e CiĂŞncia de Portugal, Nuno Crato. O objectivo do Centro Luso-Brasileiro de Inovação e Biotecnologia pretende

apoiar a instalação, no Biocant Park, de empresas de capital e WHFQRORJLD EUDVLOHLUD TXH SUHtendam operar no mercado europeu. AlĂŠm de contribuir para dinamizar a transferĂŞncia de biotecnologia entre os dois paĂ­ses, esta cooperação prevĂŞ uma maior harmonia entre projectos comuns de SHVTXLVD H D HODERUDomR GH um programa internacional de formação avançada nesta ĂĄrea, em conjunto com as universidades de Coimbra H $YHLUR TXH SDUWLFLSDP QR Biocant. JoĂŁo Moura, presidente da Câmara Municipal de &DQWDQKHGH HQWHQGH TXH R acordo agora celebrado “vem FULDU XP TXDGUR LQVWLWXFLRQDO muito favorĂĄvel ao objectivo de tornar o Biocant Park na plataforma de entrada em Portugal das empresas e centros de investigação brasileiros do sectorâ€?. “Tendo em conta a di-

mensĂŁo da indĂşstria brasileira QHVWD iUHD TXH p XPD GDV mais fortes a nĂ­vel mundial, facilmente se percebem os EHQHItFLRV TXH R 3DUTXH GH Biotecnologia de Portugal pode retirar da cooperação prevista no memorando de HQWHQGLPHQWR TXHU QR TXH diz respeito Ă evolução da investigação, inovação e transferĂŞncia de tecnologia em bioWHFQRORJLD TXHU GR SRQWR GH vista econĂłmicoâ€?, acrescenta o autarca cantanhedense. -RmR 0RXUD UHFRUGD TXH este ĂŠ o corolĂĄrio de um proFHVVR TXH FRPHoRX Ki DOJXQV DQRV DWUiV QXP HQFRQWUR TXH teve com o actual ministro da Educação brasileiro, Aloizio Mercadante – na altura em TXH HVWH HUD OtGHU GR 3DUWLGR Trabalhista no Senado Federal – a propĂłsito da homenagem deste ĂłrgĂŁo de soberania ao capitĂŁo Pedro Teixeira, assinalando os 370 anos da expedição dirigida pelo conTXLVWDGRU GD $PD]yQLD

Parque tecnolĂłgico de Cantanhede suscitou o interesse do governo e dos empresĂĄrios brasileiros


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Revitalização com a adesão dos comerciantes

Recorde do mundo na “Baixa” de Coimbra

Marchas populares regressam à “Baixa” de Coimbra

“Cupcake” gigante foi muito solidário

G. B.

Doze marchas vão desÀODU QD ´%DL[Dµ GH &RLPEUD D GH -XQKR QXPD LQLFLDWLYD TXH DSURYHLWDQGR DV IHVWDV GRV VDQWRV SRSXODUHV SUHWHQGH UHYLWDOL]DU HVWH HVSDoR GD FLGDGH $ LQLFLDWLYD FRQWD FRP D DGHVmR GR FRPpUFLR WUDGLFLRQDO H p RUJDQL]DGD SHOD $JrQFLD GH 3URPRomR GD %DL[D GH &RLPEUD $3%& SHOR TXDUWR DQR FRQVHFXWLYR $SyV SHUFRUUHUHP WUrV LWLQHUiULRV GLVWLQWRV SRU HQWUH UXDV H FDVDULR FRP DSUHVHQWDo}HV QD UXD GD 6RÀD ODUJR GD 3RUWDJHP H SUDoD GR &RPpUFLR DV PDUFKDV SDUWLFLSDQWHV VmR DYDOLDGDV SHOR M~UL QD SUDoD GH GH 0DLR $PL]DGH GH 9LOD 1RYD GH $QoRV $UWHV GH 3DOFR GH 9LOD 1RYD GH $QoRV

Santos populares servem de mota a mais uma iniciativa da Agência de Promoção da “Baixa”

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Final de iniciativa dedicada à segurança rodoviária disputada em Coimbra

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SAĂšDE

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Mira

Ministro da SaĂşde questionado

Rastreio do cancro da mama a decorrer

PCP alerta para falta de condiçþes em centro de saĂşde de Coimbra A deputada do PCP na Assembleia da RepĂşblica, Rita Rato, questionou o Governo sobre as condiçþes em que estĂĄ a funcionar o Centro de SaĂşde da avenida de FernĂŁo de MagalhĂŁes, em Coimbra. Em requerimento dirigido ao ministro da SaĂşde, a parlamentar comunista sublinha que as instalaçþes daquela unidade de saĂşde se encontram degradadas e que o prĂŠdio de trĂŞs andares nĂŁo permite a circulação de macas H GLĂ€FXOWD R DFHVVR D SHVVRDV com mobilidade reduzida.

“A degradação fĂ­sica do espaço exige uma intervenção urgente ou a construção de raiz de um novo centro de saĂşdeâ€?, defende Rita Rato. Para alĂŠm de problemas no tecto do terceiro andar e das avarias no equipamento de ar condicionado, o PCP refere que hĂĄ falta de materiais e consumĂ­veis, uma situação que imputam aos cortes orçamentais e que “obriga muitos utentes a adquirir alguns materiais fundamentais para os seus tratamentosâ€?. “Esta situação ĂŠ ina-

ceitĂĄvel e degrada profundamente os cuidados de saĂşde prestados, pelo que o PCP considera urgente o reforço dos meio materiais e humanos adequados ao Serviço Nacional de SaĂşde, EHP FRPR R Ă€P GDV WD[DV moderadorasâ€?, pode ler-se no requerimento submetido no Parlamento. Actualmente, o Centro de SaĂşde da Avenida FernĂŁo MagalhĂŁes dĂĄ resposta a cerca de 30 000 utentes, contando com uma equipa de 23 mĂŠdiFRV H FHUFD GH SURĂ€VVLRQDLV de saĂşde.

Contudo, alertam os comunistas, a unidade de Coimbra necessita de seis mĂŠdicos – para substituir aqueles que jĂĄ solicitaram a passagem Ă reforma – e mais trĂŞs enfermeiros, para suprir as necessidades permanentes dos serviços. O PCP pretende que o Governo esclareça se tem conhecimento destas situaçþes e se entende haver necessidade para a construção de um novo centro de saĂşde, bem como o reforço de pessoal tendente Ă prestação de melhores cuidados aos utentes.

Jornadas na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra

e impacteâ€?, que estĂĄ a ser desenvolvido pela Unidade de Investigação em CiĂŞncias da SaĂşde: Enfermagem (UICISA-E) da ESEnfC. Este estudo pretende caracterizar as experiĂŞncias de dor em crianças com idades entre os oito e os 17 anos, doentes oncolĂłgicos, durante a sua hospitalização. Onde ĂŠ que dĂłi, com que intensidade e qual o impacto sobre o sono e a qualidade de vida sĂŁo questĂľes para as quais se buscam respostas. O objectivo desta investigação ĂŠ o de determinar a HĂ€FiFLD GH LQWHUYHQo}HV SDUD o controlo da dor na população pediĂĄtrica.

Embora se circunscreva a crianças e instituiçþes portuguesas, esta investigação insere-se num estudo coordenado pela Universidade da Califórnia (Estados Unidos da AmÊrica) e realizado em colaboração com a Universidade de São Paulo (Brasil). A UICISA-E da ESEnfC conta, ainda, com a parceria do Instituto de Psicologia Cognitiva, Desenvolvimento Vocacional e Social da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e com o Departamento Pediåtrico do Centro Hospitalar e Universitårio de Coimbra. Na Europa, estima-se

que surjam, por ano, 14 novos casos de cancro em cada 100 000 crianças com menos de 19 anos. “Ao contrĂĄrio do que acontece nos adultos, mais de trĂŞs quartos destas crianças sobrevivem, o que leYDQWD QRYRV GHVDĂ€RV j SUHvenção da dor crĂłnica e Ă qualidade de vida deste grupo vulnerĂĄvelâ€?, concluem os investigadores. “Durante a hospitalização por doença, a dor ĂŠ o sintoma com maior prevalĂŞncia, em resultado do tratamento ou da prĂłpria doençaâ€?, sublinha a equipa coordenada pelo professor LuĂ­s Manuel da Cunha Batalha.

Especialistas reĂşnem-se em Portugal

Doenças digestivas afectam 30 por cento dos portugueses

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tambĂŠm, entre os jovens. “O estilo de vida ocidental ĂŠ, provavelmente, um dos grandes responsĂĄveis por esta prevalĂŞnciaâ€?, admite Hermano Gouveia, gastroenterologista do Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra

CAMPOS COROA

CLĂ?NICA OFTALMOLĂ“GICA, LDA Dr. JosĂŠ Emilio Campos Coroa Dr.ÂŞ M.ÂŞ Helena Campos Coroa

(CHUC) e coordenador da comissĂŁo organizadora da “Semana Digestivaâ€?. O diagnĂłstico e o tratamento das doenças do foro digestivo, que afectam trĂŞs em cada 10 portugueses, sĂŁo o tema de um congresso que

estĂĄ a decorrer, desde ontem, em Vilamoura. O encontro conta com a presença de mais de 800 especialistas, nacionais e estrangeiros, que se reĂşnem SDUD DERUGDU RV GHVDĂ€RV GD gastrenterologia, concretamente ao nĂ­vel do diagnĂłstico e do tratamento de doenças. Este congresso decorre no âmbito da “Semana Digestiva 2013â€?. Afirmandose como o maior evento cientĂ­fico da especialidade, propĂľe-se reunir, no mesmo HVSDoR PpGLFRV SURĂ€VVLRQDLV de saĂşde e doentes.

que a melhor resposta ĂŠ o rastreioâ€?, sublinha o NĂşcleo Regional da LPCC, lembrando que se trata de um exame exame rĂĄpido e gratuito, que pode salvar vidas. As mulheres com inscrição actualizada no Centro de SaĂşde recebem uma carta com a indicação da data e hora de realização do exame. Contudo, para marcaçþes ou informaçþes adicionais, deve contactarse o Centro de Coordenação do Rastreio, atravĂŠs do telefone 239 487 495 ou pelo endereço electrĂłnico rcmama.nrc@ligacontracancro.pt.

Caminhadas pela natureza ajudam o coração A Delegação do Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC) promove, såbado, uma caminhada no Choupal, em Coimbra, com o objectivo de angariar verbas para a instituição. A participação nesta iniciativa tem o preço de cinco euros por pessoa e as inscriçþes podem ser feitas para o telefone 239 858 598. Os campos de arrozais, na zona de Maiorca (Figueira da Foz), são o destino de uma acção semelhante, levada a cabo pelo Núcleo Concelhio de Cantanhede da FPC, a 23 de Junho. Trata-se de duas iniciativas que pretendem sensibilizar as pessoas para a promoção da saúde e, simultaneamente, contribuir

para modificar estilos de vida associados ao risco das doenças cardiovasculares. O percurso sugerido, em Maiorca, com 12 quilĂłmetros de extensĂŁo, começa e termina no Terreiro do Paço, podendo ser concluĂ­do em quatro horas. AlĂŠm do baixo grau de diĂ€FXOGDGH HVWD FDPLQKDGD permite atravessar ĂĄreas de grande beleza paisagĂ­stica, designadamente, os campos de arroz e pontos histĂłricos relevantes. Durante a tarde, estĂĄ prevista uma visita cultural a Maiorca. Mais informaçþes podem ser obtidas atravĂŠs do endereço clubecoracao@ gmail.com ou pelos telefones 964 219 644 ou 966 613 118.

Coimbra

AIBILI organiza simpósio Champalimaud O terceiro simpósio anual Champalimaud realiza-se, em Coimbra, a 27 de Junho. Organizado pela Associação para Investigação BiomÊdica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), com o apoio da Fundação Champalimaud, esta iniciativa reunirå as três

instituiçþes reconhecidas pela Fundação Champalimaud como C-TRACERs (Champalimaud Translational Centre for Eye Research), respectivamente, o L. V. Prasad Eye Institute da �ndia, a AIBILI de Portugal e o Instituto Paulista de Estudos e Pesquisas em Oftalmologia do Brasil.

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ConsultĂłrios:COIMBRA - Largo da Portagem, 27 - 2.Âş - Telef.: 239 821 403 FIGUEIRA DA FOZ - Praceta D. Maria Madalena Azevedo PerdigĂŁo, n.Âş 30 Telef.: 233 423 541 | ARGANIL - Rua Dr. Veiga SimĂľes, Telem.: 935 106 927 TĂ BUA - Av. da Ribeira, Edf. Ă“mega 1, 1.Âş C - Telem.: 934 224 930 COJA - Rua Dr. Albino Figueiredo, Telem.: 935 106 928 GĂ“IS - Rua Comendador Augusto LuĂ­s Rodrigues Telem.: 934 225 140 PAMPILHOSA DA SERRA - Rua Rangel Lima Telem.: 935 106 935

ONDINA JARDIM MÉDICA ESPECIALISTA

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A incidência das doenças relacionadas com as funçþes gastro-intestinais tem aumentado consideravelmente, nos últimos anos. Apesar de a faixa etåria mais afectada se encontrar acima dos 50 anos, a incidência estå a subir,

Destinado a mulheres com idades entre os 45 e os 69 anos, estĂĄ a decorrer no concelho de Mira um rastreio do cancro da PDPD DWp DR Ă€QDO GR PrV de Junho. A acção, promovida pelo NĂşcleo Regional do Centro Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), decorre junto ao Centro de SaĂşde local, atravĂŠs da uniGDGH PyYHO GH PDPRJUDĂ€D digital, em funcionamento de segunda a quinta-feira (09h00 Ă s 18h30) e Ă sextafeira (09h00 Ă s 12h30 e das 14h00 Ă s 17h00). “O cancro da mama nĂŁo pode ser evitado, pelo

Maiorca

Dor das crianças com cancro preocupa especialistas A experiĂŞncia de dor em crianças com cancro ĂŠ o tema de um encontro que se realiza, em Coimbra, a 25 de Junho. Organizadas pela Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), estas jornadas pretendem juntar especialistas para que este possam apresentar a investigação realizada, com o objectivo de apontar caminhos para melhorar a qualidade de vida das crianças doentes e das suas famĂ­lias. Este encontro enquadrase no projecto de investigação “ExperiĂŞncias de dor de crianças com cancro: localização, intensidade, qualidade

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GINECOLOGIA OBSTETRĂ?CIA R. FERREIRA BORGES, 185, 1.Âş - TELEF.: 239 823 739 - COIMBRA


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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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Egolplus alarga actividade a Coimbra os clientes para nenhum ABERTURA Maio de 2013 banco, mas podemos dizer GERĂŠNCIA Francisco Casimiro como ĂŠ que as pessoas poMORADA Centro Comercial Girasolum, loja 303, dem proceder e atĂŠ intervir piso 3, Coimbra em nome delas, se assim o entenderemâ€?, afirmou o das pessoasâ€?, referiu o soliespecialista. BENEDITA OLIVEIRA citador, sublinhando que a A Egolplus congrega A Egolplus, marca es- Egolplus trata de tudo que um grupo de profissionais pecializada em serviços de seja burocracia. em vĂĄrios campos, que estĂŁo contabilidade, fiscalidade e “Os nossos campos de habilitadas a responder Ă s seguros, acaba de alargar a DFWXDomR VmR D DVVHVVRULD Ă€V- mais diversas necessidades actividade a Coimbra. cal, seguros e o apoio Ă gestĂŁo GDV IDPtOLDV D QtYHO FLYLO Ă€VFDO Segundo o gerente, Fran- familiar e pessoal, passando e jurĂ­dico. cisco Casimiro, o escritĂłrio de pela resolução de assuntos “Conforme se vai ao Coimbra funciona, numa fase relacionados com as Finanças advogado para pedir um inicial, Ă s terças e quintas-feira e Segurança Socialâ€?, acrescen- conselho, tambĂŠm se pode vir Ă tarde. O centro comercial tou Francisco Casimiro. aqui para pedir uma orientaGirasolum foi o local escoOrientar as pessoas e dar ção ao solicitadorâ€?, declarou lhido para instalar o escritĂłrio. conselhos ĂŠ outra das voca- Francisco Casimiro. “Em breve esperamos çþes deste serviço. A Egolplus estĂĄ ainda alargar o horĂĄrio, atravĂŠs da “NĂłs tratamos dos clien- credenciada como agente associação de jovens traba- tes nĂŁo como nĂşmeros, mas do Instituto da Mobilidade lhadores independentesâ€?, como amigos e famĂ­lia. Este e dos Transportes Terrestres adiantou Francisco Casimiro. tem sido o nosso lema ao ,077 EHQHĂ€FLDQGR GH XP A Egolplus existe em longo dos anosâ€?, observou. atendimento privilegiado junSangalhos, Anadia, desde “Por exemplo, no caso to desta instituição. Tirar livre1987 e tem clientes em toda de as pessoas terem vĂĄrios te, renovar cartas de condição a regiĂŁo Centro, estendendo a emprĂŠstimos, avaliamos a sua e registar a compra e venda de sua acção atĂŠ Lisboa. VLWXDomR H YHULĂ€FDPRV VH YDOH automĂłveis sĂŁo alguns dos “NĂłs pomos o nosso a pena avançar para o crĂŠdito assuntos que a empresa pode tempo e recursos ao dispor consolidado. NĂŁo orientamos tratar junto do IMTT.

B R E V E S

CafĂŠ Santa Cruz referenciado em guia

O histĂłrico CafĂŠ Santa Cruz ĂŠ um dos estabelecimentos referenciados, na regiĂŁo Centro, pelo projecto Guia Portugal Contemporâneo. O CafĂŠ Santa Cruz estĂĄ inserido no Centro de Portugal, na categoria de “Designâ€?. Lançado recentemente na Internet, o guia disponiviliza uma selecção criteriosa e fundamentada de mais de 160 espaços e eventos, distribuĂ­dos por todo o paĂ­s, suscetĂ­veis de fruição Contabilidade, fiscalidade e seguros sĂŁo as turĂ­stica. O desenvolvimenprincipais ĂĄreas de negĂłcio da marca, refere to do projecto ĂŠ fruto de Francisco Casimiro parcerias estabelecidas com a Ordem dos Arquitectos, “Dadas as novas tec- çaâ€?, comentou o solicitador, a Secção Portuguesa da Asnologias, podemos resol- reconhecendo que “a nossa sociação Internacional dos ver muitos dos problemas melhor publicidade ĂŠ o cliente CrĂ­ticos de Arte, o MUDE, on line quase na hora ou satisfeitoâ€?. Museu do Design e da Moda com o diferencial de um Francisco Casimiro ĂŠ e as sete agĂŞncias regionais ou dois diasâ€?, notou o licenciado em Fiscalidade e de promoção turĂ­stica. empresĂĄrio. bacharel em Contabilidade O Guia Portugal Con“Acreditamos que as pes- pelo Instituto Superior de temporâneo encontra-se soas cada vez mais procuram Administração de Coimbra disponĂ­vel em http://guiaseste gĂŠnero de serviços, por- (ISCAC) e licenciado em tecnicos.turismodeportugal. que sabem que as repartiçþes Solicitadoria pela Escola de pt/, prevendo-se para breve pĂşblicas sĂŁo uma dor de cabe- GestĂŁo de Leiria. a disponibilização da versĂŁo em InglĂŞs.

No XV Festival Clube de Criativos de Portugal

BĂźrocratik conquista dois primeiros prĂŠmios

Efapel apoia OCC

A Efapel, fabricante de material elĂŠctrico com sede A BĂźrocratik conquis- “ver o visit.uc.pt com um branding, em concursos, em Serpins, LousĂŁ, passou a apoiar a actividade da Ortou dois primeiros lugares ouro tem especial imporlivros e anuĂĄrios da espequestra ClĂĄssica do Cennos prĂŠmios do XV Festival tância pela instituição e a cialidade. tro, ao constituir-se como Clube Criativos de Portu- sua posição pilar na socieO Clube de Criativos mecenas plurianual desta gal, na categoria Digital. dade da nossa cidade. O de Portugal ĂŠ uma assoinstituição. O protocolo foi O sĂ­tio da Universidade SULQFLSDO GHVDĂ€R IRL WUDQVFLDomR VHP Ă€QV OXFUDWLYRV assinado recentemente entre de Coimbra (visit.uc.pt) ferir toda a tradição para a que reĂşne profissionais AmĂŠrico Carvalho Duarte, foi considerado o Melhor modernidade e todo este criativos de comunicação em representação da Efapel, Site Institucional e o sĂ­tio reconhecimento demonstra comercial – publicidade, e EmĂ­lia Martins, presidente S&A Aperitivos (siaperi- TXH R GHVDĂ€R IRL VXSHUDGR design, marketing rela- da direcção da OCC. O protivos.com) o Melhor Site O sĂ­tio arrecadou, atĂŠ ao cional, media digital & tocolo refere que a cultura ĂŠ Comercial. momento, sete interactiva, activação de um elemento necessĂĄrio para Para Adriano Esteves, distinçþes estrangeiras PDUFDV PHLRV IRWRJUDĂ€D o desenvolvimento de uma Os sĂ­tios da Universidade de Coimbra e da fundador e director Criati- e esta Ăşltima no mais ime cinema publicitĂĄrio e que sociedade e que o mecenato S&A Aperitivos arrecadaram ouro vo da BĂźrocratik, estas dis- portante festival das artes tem como objectivo dis- ĂŠ prestigiante para as empretinçþes “sĂŁo uma conquista criativas a nĂ­vel nacionalâ€?. tinguir o melhor trabalho sas que se associem a activiimportante que reforça a JĂĄ no que diz respeito interessadas em investir em visĂ­veis e competitivas num criativo portuguĂŞs. dades culturais de qualidade. BĂźrocratik ao nĂ­vel das me- ao segundo ouro arreca- design e catapultar a sua mercado internacionalâ€?. A BĂźrocratik ĂŠ uma das A OCC completa 12 anos lhores agĂŞncias de design dado pela BĂźrocratik com marca ao nĂ­vel do que meA BĂźrocratik conquis- empresas do Grupo CH, de actividade ininterrupta nacionaisâ€?. o Melhor Site Comercial, lhor se faz em digital. Este ta, assim, a dĂŠcima nona recentemente distinguida este ano. “EstĂĄ ĂŠ a melhor Em relação ao sĂ­tio da Adriano Esteves avança VtWLR UHĂ HFWH WXGR R TXH D distinção em webdesign, como a Melhor Empresa das condecoraçþes que poUniversidade de Coimbra, TXH ´p VHPSUH XP GHVDĂ€R BĂźrocratik pode fazer pelas que soma Ă s mais de uma para trabalhar em 2013, derĂ­amos desejar receber. É o responsĂĄvel avança que trabalhar com empresas marcas: tornar as mesmas centena de distinçþes de pela Exame/Accenture. esta a verdadeira ÂŤmedalhaÂť que, enquanto associação, mais ambicionamos, aquela Moda para a casa que mais nos envaidece e de que mais nos orgulhamosâ€?, referiu EmĂ­lia Martins. A OCC e a Efapel partilham o objectivo de implementar actividades culturais na regiĂŁo, procurando promover A vila de Miranda do inaugurado no passado de 20 anos de experiĂŞncia continuamente um conjunto Cor vo conta com uma dia 8. no sector e hĂĄ muito sode acçþes de Ă­ndole cultural nova loja vocacionada para A nova loja foi idealiza- nhava criar o seu prĂłprio junto das populaçþes, com o comĂŠrcio de artigos de- da por DulcĂ­nia Maria Si- emprego. o intuito de criar novos pĂşblicos, na convicĂŁo que a corativos. mĂľes de Paiva que resolveu O novo espaço ĂŠ decultura constitui uma necesLocalizado na rua Dr. criar o seu prĂłprio negĂłcio, dicado Ă s mais recentes Fausto Lobo (junto Ă Cai- apĂłs ser confrontada com tendĂŞncias de decoração A nova loja estĂĄ localizada na rua Dr. Fausto Lobo, sidade para o crescimento e evolução cultural e econĂłmixa de CrĂŠdito AgrĂ­cola), a situação de desemprego. e complementos de moda junto Ă Caixa de CrĂŠdito AgrĂ­cola ca do paĂ­s. o espaço “Dcoraçãoâ€? foi DulcĂ­nia Paiva tem mais para a casa.

Dcoração abriu em Miranda do Corvo


DESPORTO

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Prova de Coimbra tambĂŠm com etapa em GĂłis

Rali Rainha Santa vai atĂŠ Oliveira do Hospital A 43.ÂŞ edição do Rali Rainha Santa, que se realizarĂĄ sĂĄbado e domingo (dias 15 e 16), terĂĄ um percurso de 500 quilĂłmetros com partida de Coimbra e etapas atĂŠ Oliveira do Hospital e GĂłis, passando por Penacova, Poiares, TĂĄbua e Arganil. A prova, destinada a automĂłveis histĂłricos (atĂŠ 1990 do sĂŠculo XX), teve a sua primeira edição em 1951, sendo uma das mais antigas competiçþes de estrada que se realiza em Portugal, conforme acentuou, Francisco Fidalgo, presidente da Direcção do Clube AutomĂłvel do Centro (CAC), a entidade organizadora. A prĂłxima edição do Rali 5DLQKD 6DQWD FRP XP VRĂ€VWLcado sistema de cronometragem via satĂŠlite e com Jorge Conde como director da

Prova envolve as câmaras de Oliveira do Hospital, o CAC (organização), de Góis e Coimbra

prova, terå a participação de 40 concorrentes, sendo seis destes oriundos de Espanha. A partida do rali serå pelas 09h30 do dia 15 (såbado), da praça de Heróis do Ultramar, em Coimbra, com o regresso dos concorrentes a esta cidade, pelas 22h00, para disputarem a rampa do Tovim. No dia 16 (domingo), o

rali terminarå com o tradicional slalom, pelas 11h00, na rua de Jorge Anjinho, junto ao centro comercial Atrium Solum. O rali deste ano tem o apoio público das câmaras municipais de Coimbra, Góis e Oliveira do Hospital, e, a nível privado, do grupo Ascendum, dos Móveis Tralhão e do Atrium Solum.

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Secção com grande tradição

Patinagem da AAC festejou 75 anos A Secção de Patinagem da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (AAC) realizou, no sĂĄbado, o jantar de gala comemorativo das “bodas de diamanteâ€?, com cerca de 150 pessoas a fazerem a festa do 75.Âş aniversĂĄrio. Numa noite repleta de discursos de convidados, de que se salientam Maria Aguiar (directora do EstĂĄdio UniversitĂĄrio), Ricardo Morgado (presidente da DG da AAC), Gustavo Sousa (vice-presidente da Federação de Patinagem) e Carlos Arruda (em nome dos super-veteranos), a gala do hĂłquei em patins assinalou, tambĂŠm, aqueles que mais se destacaram na ĂŠpoca de 2012-2013 e ao longo do tempo. O prĂŠmio de mĂŠrito desportivo foi para duas atletas da equipa

sÊnior feminina, Ana Catarina Ferreira e Carolina Gonçalves, pela sua integração muito meritória na selecção nacional A que participou no último Campeonato do Mundo no Brasil, e o prÊmio dedicação para o atleta, treinador, guarda-redes, director e um dos capitães da equipa sÊnior masculina, João Duarte. A manhã de domingo foi plena de actividade, com uma grande delegação a ser recebida pelo vice-reitor Jaime Ramos de Carvalho, numa cerimónia onde RogÊrio Paulo Gama, antigo atleta, dirigente, bem como presidente da FPP na dÊcada de 90 (sÊc. XX) enalteceu a importância social e desportiva desta secção da AAC, bem como o bom trabalho que faz em nome da cidade,

da academia e da Universidade. O programa prosseguiu na sede da AAC, onde foi descerrada uma placa comemorativa dos 75 Anos da Secção de Patinagem, deixando marcada para a história, na fachada do edifício, a glória, dedicação e paixão aos que engrandecem esta Academia. Seguiu-se um passeio atÊ ao Campo de Santa Cruz, para matar saudades e contar histórias no local onde a secção teve o seu campo de treinos ao ar livre. Nesta festa não podiam faltar os jogos, com bambis (03 a 06 anos), veteranos e super-veteranos a calçarem os patins e a mostrarem no Estådio Universitårio o futuro, o presente e o passado da Secção de Patinagem da AAC.

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 332

SEIS PALAVRAS RELACIONADAS COM PÉS

PROBLEMA N.Âş 332/A

Tema de hoje – PÉS

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar cinco palavras relacionadas com pĂŠs. HORIZONTAIS 1 – PĂŠs. Associação Industrial do Minho (abr). PĂŠs. 2 – Aquelas. PĂŠs. Rapaz. 3 – Prolactina (sigla inglesa). PĂŠs. Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (abr). 4 – Matizado. Alterara. 5 – Suas. Latim (abr). 6 – SĂ­mbolo de tangente. Cintilação. Chega. CompaixĂŁo. 7 – Alas. Fundo Social Europeu (abr). Eu. 8 – Mentira. PĂŠs. Oceano. 9 – Polvilho. PĂŠs. Viração. VERTICAIS 1 – PĂŠs. 2 – PĂŠs. 3 – Ides. Apenas. 4 – Opus (abr). Armada Portuguesa (abr). 5 – Catedral. Criador do universo. 6 – Direito (abr). SĂ­mbolo de palĂĄdio. 7 – Sargenta. Feio. 8 – Reconhecimento automĂĄtico de caracteres manuscritos (sigla inglesa). Meio-dia. 9 – Mulas. Autoestima. 10 – Romeno (abr). SĂ­mbolo de prata. 11 – Venda. PĂŠs. 12 – EstĂĄs. MalĂŠvola. 13 – Graça. SĂ­mbolo de sĂłdio. 14 – MĂŠdica cirurgiĂŁ. 15 – PĂŠs.

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV um prĂŠmio especial: um exemplar do Ăştil e valioso DicionĂĄrio de SinĂłnimos e AntĂłnimos da LĂ­ngua Portuguesa – Colecção DicionĂĄrios Modernos, que inclui um CD-ROM, edição e oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 324: Francisco JosĂŠ Costa Ferreira, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; JosĂŠ Dias de Pinho, do Porto, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

HORIZONTAIS – 1 – AudĂĄcias. 2 – Aromatizara. 3 – Serra de Portugal. Cidade de Portugal. SĂ­mbolo de amerĂ­cio. 4 – Caritativo. $OWDU 2UJDQL]DomR GD &RQIHUrQFLD ,VOkPLFD DEU Âą 1RPH SUyprio feminino (pl). Inspiração. 6 – Restolhadora. 7 – Emir. Rezar. 8 – Piedades. Anel. Nome prĂłprio masculino. 9 – Los. Limalha. Essas. 10 – Presa pelos pĂŠs. 11 – Rigor na escolha das palavras. VERTICAIS – 1 – Moderadora. 2 – Gritemos. 3 – DifĂ­cil. Coisa agradĂĄvel no meio de muitas que o nĂŁo sĂŁo. Brisa. 4 – Tempo. Sociedade Portuguesa de Reumatologia (abr). Associação Portuguesa dos Empregados BancĂĄrios (abr). 6 – De maus costumes. 7 – OferecerĂĄ. Verbal. 8 – Lavra. Nome prĂłprio masculino. Acrescento. 9 – Entrega. Perfuma. SĂ­mbolo de prata. 10 – Encarara. 11 – Aluno de um seminĂĄrio.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.º 324: Horizontais – 1 – mouchão, grogues. 2 – untai, ler, sulco. 3 – si, s, Nabão, a, op. 4 – exato, ilesa. 5 – u, te, m, u, dr, s. 6 – palra, meias. 7 – pa, oo, sol, dm, em. 8 – rio, dar, ate, ida. 9 – os, nabantino, al. Verticais – 1 – museu, pro. 2 – onix, pais. 3 – ut, ata, o. 4- castelo, n. 5 – hi, o, roda. 6 – ã, n, må, ab. 7 – ola, sra. 8 – eb, o, n. 9 – grã, lat. 10 – r, o, um, ti. 11 – os, i, eden. 12 – Gualdim, o. 13 – ul, era, i. 14 – ecos, seda. 15 – sopas, mal. Problema n.º 324/A - Horizontais – 1 – tomarista. 2 – vil, por, ana. 3 – acomodarias. 4 – mor, der, sia. 5 – os, molar, si. 6 – s, pó, a, os, s. 7 – sede, amor. 8 – sÊ, alemã, ua. 9 – ais, aro, mil. 10 – ivos, a, sono. 11 – rales, solar. Verticais – 1 – vamos, sair. 2 – ticos, seiva. 3 – olor, pÊ, sol. 4 – m, m, moda, sÊ. 5 – apodo, ela, s. 6 – rodela, era. 7 – irara, amo, s. 8 – s, r, romã, só. 9 – tais, só, mol. 10 – anais, ruína. 11 – asais, alor. Quatro palavras relacionadas com Tomar: Templårios, tabuleiros, QDEkQFLD 5LEDWHMR (QLJPD ¿JXUDGR Tomar Ê uma linda cidade.


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ACTUALIDADE

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G. B.

O coro Alma de Coimbra deverĂĄ iniciar, em Julho, os trabalhos de gravação do segundo ĂĄlbum. Augusto Mesquita, maestro regente do Alma de Coimbra, confirmou ao “CampeĂŁoâ€? que, em breve, o grupo pretende voltar ao PalĂĄcio de SĂŁo Marcos para iniciar a recolha de material para um novo disco. O ĂĄlbum, para o qual serĂŁo gravadas 16 faixas, incluirĂĄ referĂŞncias musicais a Moçambique, Brasil, Cabo Verde e, ainda, trĂŞs temas de JosĂŠ Afonso. “Estamos a preparar um disco diferente, com uma sonoridade que acentua, ainda mais, a lusofoniaâ€?, revelou o maestro. “Almaâ€?, colectânea de 15 temas lusĂłfonos gravada no PalĂĄcio de SĂŁo

Novo disco do coro Alma de Coimbra vai ser gravado no PalĂĄcio de SĂŁo Marcos

Marcos e editada em 2010, ĂŠ o primeiro registo discoJUiĂ€FR GR $OPD GH &RLPbra, evocando a Canção de Coimbra, o fado de Lisboa e as mĂşsicas tradicionais portuguesas e cabo-verdianas. Recentemente, o grupo deslocou-se a SĂŁo TomĂŠ e

PrĂ­ncipe, a convite da embaixadora, para participar QDV FRPHPRUDo}HV RĂ€FLDLV do Dia de Portugal. JĂĄ regressado a Coimbra, o coro dĂĄ um espectĂĄculo, hoje (20h30), no Museu de Machado de Castro. Composto por mais de 30 elementos, antigos

alunos da Universidade de Coimbra, este grupo procura servir a cultura portuguesa tendo presentes os valores essenciais da lusofonia e, atravĂŠs da mĂşsica, contribuir para divulgar os poetas, os autores e os interpretes da lĂ­ngua portuguesa.

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%DQGHLUD D]XO UHFRQKHFH TXDOLGDGH j SUDLD GH 3DOKHLURV H =RUUR para a erosĂŁo de inertes no Mondego, a montante da Pela segunda vez conse- praia, para a qual contribui cutiva, a praia de Palheiros o desassoreamento que estĂĄ e Zorro ĂŠ distinguida pela a ser feito. qualidade das suas ĂĄguas e Firmino VĂ­tor entende por se tratar de um destino que, alĂŠm de contrapartidas, balnear acessĂ­vel. tĂŞm de ser tomadas medidas Este ano, a praia flu- para preservar o leito do vial, localizada na freguesia rio, proteger e consolidar as de Torres do Mondego, margens e arranjar forma em Coimbra, foi escolhida de reter os inertes pois, caso para o hastear simbĂłlico contrĂĄrio, a praia de Palheiros da primeira bandeira azul e Zorro, assim como outros a nĂ­vel nacional, ocorrido locais do Mondego, “tĂŞm os terça-feira. dias contadosâ€?. “Este ĂŠ um sĂ­mbolo de JoĂŁo Paulo Barbosa de qualidade mas, tambĂŠm, Melo, presidente da Câmara XP VtPEROR GH FRQĂ€DQoD de Coimbra, referiu-se Ă A praia ĂŠ maravilhosa e a praia fluvial de Torres do bandeira ĂŠ inteiramente me- Mondego como sendo um recidaâ€?, disse JosĂŠ Archer, espaço por todos estimado. presidente da Associação A qualidade da ĂĄgua, subliBandeira Azul Europa, su- nhou o autarca, ĂŠ apenas blinhando a cooperação e o um aspecto de um trabalho entendimento entre institui- desenvolvido ao longo de çþes e a comunidade, para vĂĄrios anos e que culminou, fazer do local um destino em 2012, com a atribuição da balnear de referĂŞncia. bandeira azul, pela primeira. A areia branca, a quali“SĂł destinos com quadade da ĂĄgua e a segurança lidade ambiental e sustentasĂŁo mais-valias destacadas bilidade podem ter futuroâ€?, pelo presidente da Junta de acentuou o vereador do Freguesia de Torres do Mon- MunicĂ­pio de Coimbra, LuĂ­s dego, Firmino VĂ­tor. ProvidĂŞncia, responsĂĄvel Contudo, o autarca alerta pelo pelouro do Ambiente. G. B.

A construção de um parque de estacionamento e de uma residĂŞncia estudantil na “Baixaâ€? de Coimbra, um investimento na ordem dos 18 milhĂľes de euros, ĂŠ entregue, atĂŠ amanhĂŁ, como candidatura ao fundo comunitĂĄrio Jessica, para XP Ă€QDQFLDPHQWR GH FLQFR milhĂľes de euros. O processo, a cargo da Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) Coimbra Viva, foi o primeiro, em Portugal, a ser preparado para o fundo Jessica, mas foi sendo preterido e outros passaram Ă frente, como os 22 projectos de todo o paĂ­s DSUHVHQWDGRV RĂ€FLDOPHQWH no passado dia 06, na ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro. Na “Baixaâ€? de Coimbra, o parque de estacionamento e a residĂŞncia HVWXGDQWLO Ă€FDP ORFDOL]DGRV num quarteirĂŁo delimitado pelas ruas Direita, da Nogueira e JoĂŁo Cabreira, na zona que faz a transição entre a ĂĄrea antiga e as construçþes recentes do largo do Bota-Abaixo. O processo de candidatura de Coimbra arrastou durante cerca de um

ano e meio, devido, essenFLDOPHQWH jV GLĂ€FXOGDGHV econĂłmicas do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que, entretanto, abandonou o projecto. A SRU Coimbra Viva tem igualmente em preparação um outro projecto a apresentar ao fundo Jessica, que consiste na reabilitação e reanimação da rua da 6RĂ€D QR kPELWR GD FDQdidatura da Universidade a PatrimĂłnio da Humanidade, cuja decisĂŁo da UNESCO serĂĄ conhecida ainda este mĂŞs. O fundo Jessica, destinado Ă reabilitação urbana, ĂŠ uma iniciativa conjunta da ComissĂŁo Europeia, Banco Europeu de Investimento e Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa, que disponibiliza um total de 130 milhĂľes de euros. Os primeiros 22 projecWRV Ă€QDQFLDGRV SHOR -HVVLFD em 22,5 milhĂľes de euros, sĂŁo de Lisboa e Porto, com oito e cinco candidaturas aprovadas, respectivamente, seguindo-se Aveiro, com trĂŞs, e Amares, Vila Verde, Barcelos, Lagos, PortimĂŁo e Albufeira, com um projecto cada.

­ GHVFREHUWD GD QDWXUH]D

/RXVm UHFHEH SURYD GH WUDLO UXQQLQJ A 22 de Junho, a LousĂŁ recebe o “Louzan Trailâ€?, prova desportiva organizada pelo Montanha Clube, atravĂŠs da sua secção de trail running, com o apoio da Câmara Municipal da LousĂŁ. Com inĂ­cio pelas 17h30, esta prova ĂŠ composta por trĂŞs vertentes, respectivamente, os 25 quilĂłmetros “Louzan Trailâ€?, um mini trail de 10 quilĂłmetros e uma caminhada. Inserida no programa das festas anuais do conJoĂŁo Paulo Barbosa de Melo e Firmino VĂ­tor celho da LousĂŁ, a iniciativa satisfeitos com o galardĂŁo de qualidade tem inscrição limitadas a ambiental e de praia acessĂ­vel. 200 atletas. A partida serĂĄ feita a JĂĄ a pensar nos meses acesso Ă s antigas minas partir do Parque de Carlos que se seguirĂŁo ao VerĂŁo, a de chumbo, localizadas a Reis, no centro da vila da intenção da Junta de Fregue- PRQWDQWH GD SUDLD Ă XYLDO D LousĂŁ, levando os particisia de Torres do Mondego ĂŠ autarquia estĂĄ a criar trilhos pantes a percorrer novos de que a estrutura de apoio Ă pedonais junto ao rio e a trilhos inseridos na serra e praia possa funcionar duran- recuperar lavadouros, fontes com passagem pelas aldeias te todo o ano. e outros locais que possam de xisto, locais de grande Com esse objectivo, suscitar o interesse daqueles beleza e interesse turĂ­stico. Casal Novo, Terreiro para alĂŠm da limpeza de que apreciam o contacto das Bruxas, Chiqueiro, Vavegetação para facilitar o com a natureza.

queirinho e Talasnal, Ermidas da Senhora da Piedade e Castelo da LousĂŁ sĂŁo alguns dos pontos por onde passarĂĄ o “Louzan Trailâ€?, culminando, novamente, no Parque de Carlos Reis. Conhecida como “paraĂ­so do todo-o-terrenoâ€?, a /RXVm Ki PXLWR VH DĂ€UPRX como destino excepcional para a prĂĄtica de modalidades desportivas radicais, acolhendo, como nenhum outro local, aqueles que procuram turismo de aventura. As inscriçþes estĂŁo a decorrer atĂŠ ao dia 14 de Junho, atravĂŠs da Internet, em www.wevent.pt. Criada no inĂ­cio de 2013 por um grupo de amigos que partilham o gosto por esta modalidade, a Secção de Trail Running do Montanha Clube começou por organizar, todas as quartasfeiras, o “Louzan Night Runnersâ€?.


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ImobiliĂĄrias

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Inocentes dos diversos campos de guerra

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O Dia Internacional das Crianças Inocentes VĂ­timas de AgressĂŁo, 4/6, instituĂ­do pelas Naçþes Unidas em 19 de agosto de 1982, teve inicialmente o propĂłsito de chamar a atenção para o drama dos milhares de pequeninos que sofrem os efeitos da guerra, muita vez perdendo suas vidas. Os cidadĂŁos de bem, em toda a parte, nĂŁo podem ÂżFDU VXUGRV DRV JULWRV GH GRU desses inocentes. Trata-se de patrimĂłnio humano, garantia de futuro — que desejamos mais feliz — da civilização. Mas o despertar da sociedade deve abranger igualmente as crianças que padecem de agressĂŁo nos prĂłprios lares, nas escolas, nas ruas, mesmo em paĂ­ses nĂŁo considerados campos de guerra declarada. AAssociação Portuguesa de Apoio Ă VĂ­tima (APAV) registou 2177 casos de violĂŞncia contra crianças e jovens (atĂŠ aos 17 anos) no ano de

2012. Mais de 8200 processos foram registados entre 2000 e 2012. No Brasil, segundo dados divulgados pela Secretaria de Direitos Humanos da PresidĂŞncia da RepĂşblica, 77% das denĂşncias registadas pelo “Disque 100â€?, entre janeiro e novembro de 2012, foram relativas Ă violĂŞncia contra crianças e adolescentes, o que corresponde a 120.344 casos relatados. O psicĂłlogo dr. Pedro Lagatta, pesquisador do NĂşcleo de Estudos da ViolĂŞncia da Universidade de SĂŁo Paulo (NEV/USP), em entrevista ao programa “Viver ĂŠ Melhorâ€?, da Boa Vontade TV (canal 23 da SKY), no Brasil, expĂ´s aos telespectadores vĂĄrias faces da violĂŞncia que acomete as crianças, sejam elas fĂ­sicas ou emocionais; incluĂ­dos aĂ­ o execrĂĄvel abuso sexual e o perverso bullying. Tudo isso com consequĂŞncias dolorosas e duradouras. Trago-lhes hoje escla-

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

recimento importante do dr. Lagatta, em que ele procura estabelecer um diferencial em torno da polĂŠmica e famosa palmada, ainda em uso por muitos pais na educação dos ÂżOKRV Âł3DOPDGD p XP WHUPR bem mau; ĂŠ um eufemismo que tenta de alguma maneira esconder o que acontece realmente nas casas. Quando a gente fala que as crianças apanham de chinelo e objetos duros, o que acontece ĂŠ um sistemĂĄtico espancamento. Palmada parece que os pais sĂł vĂŁo lĂĄ e dĂŁo umas palmadinhas para fazer a criança parar de chorar, mas muitas vezes nĂŁo se trata disso, se trata da autorização para a violĂŞncia, uma violĂŞncia sĂŠriaâ€?. O tema merece de pais e

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917 179 115 - JosĂŠ Lopes Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana o tema da nossa conversa no TEMPO RĂ DIO DO CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA sera o CAFÉ DE SANTA CRUZ, ex-libris da cidade de Coimbra que estĂĄ a comemorar os seus 90 anos de existĂŞncia.Oportunidade para ouvirmos um pouco da sua histĂłria atravĂŠs da palavra de VITOR MARQUES.

O professor catedrĂĄtico jubilado AmĂŠrico da Costa Ramalho, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC), falecido aos 91 anos de idade, ĂŠ considerado o maior expoente da lĂ­ngua latina e do humanismo portuguĂŞs. Natural de Almeida (1210-1921/04-06-2013), AmĂŠrico da Costa Ramalho ĂŠ considerado o fundador da escola de latinistas de Coimbra, que tem discĂ­pulos por todo o mundo, e o quinto volume dos “Estudos sobre o humanismo portuguĂŞsâ€? estĂĄ em preparação para ser editado. Para a professora Nair NazarĂŠ Castro Soares, que sucedeu na cĂĄtedra a Costa Ramalho, este foi “um homem extraordinĂĄrio, com grande lealdade, tolerância e coragem, um intelectual de primeira escolha, possuindo um saber abrangente e profundoâ€?. O estudo de documentos em latim por parte do professor Costa Ramalho levaram a que a introdução do humanismo portuguĂŞs, atĂŠ entĂŁo datada do sĂŠculo XVI, fosse antecipada para a dĂŠcada de 40 do sĂŠculo XV, conforme destaca o professor catedrĂĄtico Ribeiro Ferreira. O professor AmĂŠrico da Costa Ramalho foi director da FLUC (de 1970 a 1974 do sĂŠ-

culo XX), director do Arquivo da Universidade e deputado Ă Assembleia Nacional (1957 a 1959), tendo leccionado em Nova Iorque (EUA) e no Rio de Janeiro (Brasil), entre muitos outros locais do mundo. Para o actual director da FLUC, AntĂłnio Rebelo, o falecido foi “um dos maiores vultos acadĂŠmicos do Ăşltimo sĂŠculoâ€?, com “uma entrega incondicional Ă ciĂŞncia, Ă cultura e ao ensinoâ€?, tendo deixado como legado “uma vastĂ­ssima obra, com uma diversidade de temas que revelam a grande FDSDFLGDGH UHĂ H[LYDÂľ A AmĂŠrico da Costa Ramalho foi dedicada a obra “Homo eloquens homo politicus. A retĂłrica e a construção da cidade na Idade MĂŠdia e no Renascimentoâ€?, que tem como autores Nair Castro Soares, Margarida Miranda e Carlota Miranda Urbano, editada em 2011, pelo Centro de Estudos ClĂĄssicos e HumanĂ­sticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Desta obra consta um texto de Carlos Ascenso AndrĂŠ, ex-director da FLUC, intitulado “Do humanismo como fascĂ­nio ao fascĂ­nio do humanista: a exemplar persistĂŞncia de Costa Ramalhoâ€?, uma versĂŁo ligeiramente corrigida de comunicação apresentada Ă Academia das CiĂŞncias de Lisboa, em 25 de Março de 2010.

“Quando, a meados da dĂŠcada de sessenta do sĂŠculo passado, AmĂŠrico da Costa Ramalho deu Ă estampa a sua primeira colectânea de estudos sobre o Humanismo e o Renascimento em Portugal, estaria, talvez, longe de imaginar que inaugurava um percurso de sentido Ăşnico. Na rota acabada de escolher, de facto, por opção pouco a pouco assumida, nĂŁo mais haveria lugar SDUD UHFXR 3DUD WUiV Ă€FDYDP anos de preparação multifacetada, nos domĂ­nios mĂşltiplos e pluridisciplinares da Filologia ClĂĄssica, a ĂĄrea que, desde a juventude, decidira abraçarâ€?, escreveu Carlos AndrĂŠ. No artigo, destaca que a atenção de Costa Ramalho “foi atraĂ­da por vultos tĂŁo variados como Gil Vicente ou AndrĂŠ FalcĂŁo de Resende, Joana Vaz ou Diogo de Sousa. Questionou a cultura clĂĄssica do ÂŤfazedor de autosÂť, o nosso primeiro dramaturgo, e nĂŁo se coibiu de pĂ´r em causa alguns dogmas, ainda que tivessem a assinatura de alguĂŠm com o porte intelectual e a estatura acadĂŠmica de Carolina Micaelis de Vasconcelos. (‌)â€?. “Nunca o assustaram, em bom rigor, as verdades feitas, fosse quem fosse a autoridade que pretensamente as avalizava. Costa Ramalho sempre assim foi: Ă­ntegro, frontal, desabrido, mesmo, direito na

educadores vigilância constante quanto aos limites que devem ser absolutamente respeitados. &RUULJLU QmR VLJQL¿FD DJUHGLU e o que defende a Pedagogia do Afeto, que desenvolvemos nas escolas da LBV. A sabedoria popular ilustra bem ao comparar as crianças com a argila, pronta para ser moldada. Ora, os melhores jarros, as mais belas cerâmicas carecem de FXLGDGRV HVSHFt¿FRV HP VXD confecção. Se o oleiro não souber unir disciplina e carinho, o trabalho apresentarå defeitos indesejåveis. *jornalista, radialista, escritor e Presidente da Legião da Boa Vontade, escreve ao abrigo do QRYR DFRUGR RUWRJUi¿FR ZZZ OEY SW

“Estudos sobre a ĂŠpoca do Renascimentoâ€? foi o alicerce do projecto de vida de AmĂŠrico da Costa Ramalho

DĂ€UPDomR GH VXDV FHUWH]DV H suas convicçþes, enraizadas no profundo conhecimento dos textos de que falavaâ€?, escreve Carlos AndrĂŠ. Estudou a fundo Cataldo ParĂ­sio SĂ­culo, um italiano que bem cedo o fascinou, quando o descobriu na corte de D. JoĂŁo II. Segundo Carlos AnGUp &RVWD 5DPDOKR ´GHĂ€QLX as datas do seu magistĂŠrio e da sua produção literĂĄria, assim antecipando em muitas dĂŠcadas, com arrojo e contra vozes supostamente autorizadas, o nascimento do Humanismo portuguĂŞs. Estudou-lhe e traduziu-lhe os poemas. Estudou-lhe e traduziu-lhe as cartas, fonte quase inesgotĂĄvel de informaçþes preciosas para o conhecimento da polĂ­tica cultural do seu tempo, da sociedade em que viveu, na viragem do sĂŠculo, da corte em que deambulava, dos grandes que serviu, das intrigas que urdiamâ€?.


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Emprego – Factor de coesĂŁo social Pese embora ninguĂŠm saiba qual seria a situação do paĂ­s caso o PEC IV nĂŁo tivesse sido chumbado, aquando do anterior Governo, uma coisa parece certa, pior do que estamos sĂł mesmo a “insolvĂŞnciaâ€? nacional. Curiosamente, quer Ă Esquerda, quer Ă Direita, começamos a ouvir cada vez mais que, mesmo no campo das suposiçþes, caso o PEC IV nĂŁo tivesse sido chumbado, talvez nĂŁo nos encontrĂĄssemos na VLWXDomR GH DĂ€LomR HP TXH estamos. SĂŁo tambĂŠm muitos, os da Direita, que nĂŁo alinham por esta governação de

Passos Coelho, de Gaspar, da Merkel e da ÂŤtroikaÂť, de colagem total ao que de mais ultraliberal se pode encontrar. Visivelmente, estamos a ser governados â€œĂ distânciaâ€? pela ÂŤtroikaÂť e pela senhora Merkel, cuja assessoria prestada por Passos Coelho e VĂ­tor Gaspar tem conduzido o paĂ­s ao descalabro. Duma forma quase sĂĄdica, metaforicamente falando, obviamente, este Governo tem levado o paĂ­s ao empobrecimento, em benefĂ­cio dos do costume, sĂł que desta feita, de uma forma muito mais acentuada, visĂ­vel e assumida. Perante a enorme tragĂŠ-

dia social que vivemos, com cerca de um milhão de desempregados, com ataques sucessivos aos reformados e pensionistas, ao mundo do trabalho e pela redução dråstica das prestaçþes e apoios sociais, os portugueses têm enormes razþes de preocupação com o seu IXWXUR H GRV VHXV ¿OKRV Diminuir o salårio mínimo, mesmo que de forma indirecta, atacar a classe mÊdia, manter o IVA tal como HVWi HWF HP QDGD EHQH¿FLD a economia. Apenas empurra, cada vez mais, o país para a beira do abismo, pois todos os objectivos, todas as metas a que o Governo se propôs falharam. E Por-

tugal vê-se cada vez mais mergulhado numa espiral recessiva. Ou seja – e em poucas palavras –, quase nada do que tem sido feito tem resultado, mesmo que à conta disso o nível de vida dos cidadãos tenha diminuído significativamente. Os defensores do ultraliberalismo, do capitalismo selvagem, predatório dos mais fracos, do assumir que determinada taxa de exclusão social Ê, segundo esta ideologia económica e social, perfeitamente normal, em nome da economia, do sector ¿QDQFHLUR PDV HP GHWULPHQto do colectivo, das pessoas, dos cidadãos comuns.

MĂ RIO CARVALHO*

Para esta gente, o desemprego sĂŁo meros nĂşmeros estatĂ­sticos, alheandose das questĂľes sociais daĂ­ resultantes. Preferem falar em caridade, em vez de solidariedade, mantendo as pessoas no limiar da sobrevivĂŞncia, de modo a poder dar continuidade Ă engorda dos grandes grupos econĂłmicos detentores do grande capital. Olhar cegamente para DV TXHVW}HV GR GpÂżFH H GD divida pĂşblica, atacando os VDFULÂżFDGRV GR FRVWXPH H passando ao lado dos mais

fortes, sem ter em linha de conta o degradar contínuo da situação social, pela fraca aposta no emprego e do apoio às pequenas e mÊdias empresas, Ê estar, deliberadamente, ao serviços dos grandes interesses. Neste momento, as pessoas querem assegurar a comida na mesa, não pela caridade dos bancos DOLPHQWDUHV RX D¿QV PDV sim pelo emprego e pelo trabalho, a melhor forma de solidariedade social! (*) Autarca do PS/Coimbra

COISAS DA CIĂŠNCIA Como se pĂĄra um tronco e começa uma cauda? Um novo estudo efectuado no Instituto Gulbenkian de CiĂŞncia revela os mecanismos que permitem a transição da formação do tronco para a cauda em vertebrados. Uma das diferenças anatĂłmicas mais notĂĄveis entre vertebrados ĂŠ o tamanho relativo do seu pescoço, tronco e cauda. Isto pode ser ilustrado atravĂŠs da comparação dos corpos de uma cobra tĂ­pica e de um lagarto de cauda comprida. Ambos sĂŁo muito longos e Ă primeira vista semelhantes. No entanto, a maior parte do corpo da cobra ĂŠ um tronco preenchido com os ĂłrgĂŁos dos sistemas digestivo, excretor e reprodutor, ao passo que a maior parte do corpo do lagarto ĂŠ uma cauda muscular. Estes planos corporais tĂŁo diferentes sĂŁo geneticamente determinados durante o desenvolvimento embrionĂĄrio. Na Ăşltima edição da revista Developmental Cell, MoisĂŠs Mallo e o seu grupo do Instituto Gulbenkian de CiĂŞncia (IGC), Portugal, mostrou que a transição da formação do tronco para a cauda estĂĄ intrinsecamente relacionada com a indução da formação das pernas e da cloaca embrionĂĄria, e que esta transição ĂŠ coordenada por uma cascata

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genÊtica desencadeada pelo factor de sinalização Gdf11. Este trabalho pode contribuir para um melhor conhecimento de alguns síndromes congÊnitos humanos, que apresentam malformaçþes na parte inferior do corpo. O corpo Ê formado progressivamente, durante o desenvolvimento embrionårio, começando na cabeça e terminando na cauda. Este processo depende da actividade de um grupo de cÊlulas (conhecidas como progenitores axiais) que se localizam na ponta mais posterior do embrião e que produzem novos tecidos à medida que este cresce. Depois da cabeça e do pescoço se formarem, estes progenitores começam a formar o tronco, o que implica a produção coordenada da maioria dos órgãos vitais do animal. Mas num determinado momento, o programa do desenvolvimento muda e começam a ser formados os tecidos da cauda, em vez do tronco. E esta mudança ocorre ao mesmo tempo que o embrião forma a cloaca (aberWXUD ¿QDO GRV WUDWRV GLJHVWLYR reprodutivo e urinårio) e as pernas (mais genericamente denominado membro posterior). MoisÊs Mallo e o seu

INĂŠS DOMINGUES*

1). Gdf11 activa este gene HVSHFLÂżFDPHQWH QXP VXEJUXpo dos progenitores axiais, responsĂĄvel por formar os ĂłrgĂŁos internos no tronco. A consequĂŞncia da activação de Isl1 ĂŠ que estes progenitores sĂŁo forçados a formar a cloaca e os membros posteriores em vez de ĂłrgĂŁos. Isto indica que as pernas dos MoisĂŠs Mallo (Ă direita) e grupo vertebrados sĂŁo, na verdade, de investigadores do Instituto Gulbenkian a consequĂŞncia da forma de CiĂŞncia como o Isl1 consegue parar este grupo de progenitores grupo descobriram que a for- activação precoce do Gdf11, de fazer os ĂłrgĂŁos internos, mação da cloaca e das pernas o resultado foi o oposto: tron- os quais nĂŁo sĂŁo necessĂĄrios ĂŠ uma componente intrĂ­nseca cos extremamente reduzidos na cauda. Este trabalho do grupo desta transição do tronco e os membros posteriores SDUD D FDXGD H LGHQWLÂżFDUDP localizados imediatamente de MoisĂŠs Mallo dĂĄ ainda vĂĄrios dos reguladores chave a seguir aos membros ante- uma mensagem adicional: o deste processo. Estes inves- riores. “FicĂĄmos de queixo programa genĂŠtico que regula tigadores descobriram que a caĂ­do quando vimos estes a transição da formação do sinalização pelo factor Gdf11 embriĂľes pela primeira vez, tronco para a cauda tem que estĂĄ no topo da hierarquia ge- porque nunca antes tinham ser coordenado na perfeição nĂŠtica que regula a transição sido observadas alteraçþes no tempo e no espaço porque da formação do tronco para tĂŁo grandes na posição das alteraçþes no mesmo podem levar a um largo espectro a cauda. A equipa de MoisĂŠs pernasâ€?, diz MoisĂŠs Mallo. Mallo, mostrou que se o Gdf11 Os investigadores identi- de malformaçþes na parte ĂŠ geneticamente inactivado ÂżFDUDP WDPEpP DOJXPDV GDV inferior do corpo, afectando no ratinho, os animais tĂŞm peças essenciais envolvidas tipicamente a coluna vertebral troncos maiores e as pernas na execução deste programa e os tratos digestivo, urinĂĄrio e localizam-se mais longe dos iniciado pelo Gdf11, que ter- reprodutor. Estas malformaçþes rebraços (ou membros anterio- mina a formação do tronco e produzem de perto as caracres) do que em ratinhos nor- começa a da cauda. Destas terĂ­sticas clĂ­nicas de algumas mais. Quando na experiĂŞncia peças, uma das mais intepatologias humanas como complementar, forçaram a ressantes ĂŠ o gene Isl1 (Islet

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o SĂ­ndrome da RegressĂŁo Caudal ou a Disgenesia Vertebral Segmentar, o que indica que poderĂŁo ter origem em alteraçþes na transição da formação do tronco para a cauda, durante o desenvolvimento embrionĂĄrio. Segundo MoisĂŠs Mallo: “O que nĂłs descobrimos pode ser importante nĂŁo sĂł para entender os mecanismos que geram uma tĂŁo grande diversidade anatĂłmica dos vertebrados, mas pode tambĂŠm dar pistas relevantes para entendermos alguns destes sĂ­ndromes humanos congĂŠnitos.â€? Este estudo foi desenvolYLGR QR ,*& H IRL ÂżQDQFLDGR pela Fundação para a CiĂŞncia e Tecnologia (Portugal). ReferĂŞncia do artigo: Jurberg, A.D., Aires, R. VarelaLasheras, I., NĂłvoa, A., Mallo, M. (2013) Switching Axial Progenitors from Producing Trunk to Tail Tissues in Vertebrate Embryos, Dev. Cell. (http://dx.doi.org/10.1016/j. devcel.2013.05.009) (*) Instituto Gulbenkian de CiĂŞncia CiĂŞncia na Imprensa Regional – CiĂŞncia Viva

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

Os pagamentos para o CampeĂŁo das ProvĂ­ncias em cheque devem ser emitidos em nome de “Regivoz, Empresa de Comunicação, Lda.â€?. TambĂŠm podem ser feitos por transferĂŞncia bancĂĄria atravĂŠs do NIB: 001000003179749000225


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CULTURA/ VINAGRETAS

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QUINTA-FEIRA

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Exposição inspirada em “Basiliusâ€?, o mendigo Joaquim Vieira BasĂ­lio dĂĄ corpo a “BasĂ­liusâ€?, uma personagem de ĂŠpoca criada hĂĄ mais de duas dĂŠcadas, aquando GD SULPHLUD IHLUD PHGLHYDO GH &RLPEUD e VREUH HVWD Ă€JXUD a exposição patente na galeria Almedina, em Coimbra, atĂŠ GH -XOKR $V IRWRJUDĂ€DV UHFRUGDP DV SUHVHQoDV GR DFWRU em Coimbra e GuimarĂŁes, passando por Castro Marim, Montemor, Elvas, Bragança, Penela, Ă“bidos e Santa Maria da Feira, entre tantos outros destinos e feiras medievais, onde interpreta a personagem de mendigo, leproso e indigente que, nas feiras, pede por si e por Deus, entregando a esmola que recebe a instituiçþes de cariz social.

Feira Ă antiga na vila da LousĂŁ

autora cedeu os direitos da edição em braille Ă ACAPO. Fotografias do “FormidĂĄvelâ€? na galeria de Santa Clara

Recuando no tempo, a propĂłsito das comemoraçþes dos 500 anos do foral manuelino concedido Ă LousĂŁ, a simpĂĄtica vila beirĂŁ acolhe, no prĂłximo Ă€P GH VHPDQD XPD IHLUD quinhentista. Trata-se de uma iniciativa organizada pelo MunicĂ­pio da LousĂŁ que, a propĂłsito da efemĂŠride, pretende recriar usos, costumes e tradiçþes daquela ĂŠpoca que agora ĂŠ recordada. Esta realização vai decorrer na praça de Cândido dos Reis e na zona histĂłrica, contando com a colaboração dos moradores, empresĂĄrios e comĂŠrcio local. Livro em braille ĂŠ apresentado na ACAPO O livro “Ama-me sem me suportaresâ€?, da autoria de FĂĄtima Marinho, ĂŠ apresentado, sĂĄbado, pelas 15h30, na Delegação de Coimbra da Associação dos Cegos e AmblĂ­opes de Portugal (ACAPO). Obra de poemas originais, tem a particularidade de estar editado em formato ĂĄudio-livro e com suporte em braille, tornado-se acessĂ­vel a pĂşblicos com necessidades especiais. Especializada em Educação ComunitĂĄria, pĂłs-graduada em Formação PsicolĂłgica de Professores e mestre em Educação Especial, a

uma exposição de pintura de Isidro Bernardo. A mostra, intitulada “Mare Nostrumâ€?, ĂŠ inaugurada amanhĂŁ, pelas 18h00, na rua de Gil Vicente Vicente, 86A, podendo ser visitada atĂŠ ao dia 20 de Julho.

DE JUNHO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

V I N A G R E T A S

TV tem medo de ĂĄgua – Os Campeonatos da Europa de Canoagem vĂŁo reunir mais de 700 atletas de 29 SDtVHV QHVWH Ă€P GH VHPDQD em Montemor-o-Velho, no Centro de Alto Rendimento, um projecto orçado em cerca de 20 milhĂľes de euros

e que serve a canoagem, o remo, o triatlo e natação em ĂĄguas abertas. Apesar de ali estar a “eliteâ€? da modalidaGH p FXULRVR YHULĂ€FDU TXH a Eurosport serĂĄ a Ăşnica estação televisiva que vai fazer a cobertura em directo dos campeonatos. “Apesar

de termos o sinal aberto e gratuito, de termos os Ăşnicos medalhados em Londres 2012 e de sermos a modalidade que conquistou 14 dos 28 pontos de Portugal nos Jogos OlĂ­mpicos, para jĂĄ nenhuma televisĂŁo nacional manifestou interesse

F _____ R _____ A

Debate evoca memĂłria de Manuel Santos

euros. Este aumento abrangerĂĄ todos os bebĂŠs nascidos a partir de 2013. Ensaiar, degustar e actuar – O Coro dos Antigos Orfeonistas e â€œĂ Capellaâ€? vĂŁo realizar, amanhĂŁ (sexta-feira), pelas 21h30, “A Vida ĂŠ FormidĂĄvelâ€? um concerto de mĂşsica de Coimbra no ĂŠ o tĂ­tulo de uma exposição pĂĄtio do Museu Nacional de Machado de O realizador Lauro que vai estar patente ao Castro. SerĂŁo interpretados autores renaspĂşblico na galeria de San- AntĂłnio e o professor centistas, como Francisco Martins e D. Miranda do Corvo dĂĄ incentivo Pedro de Cristo, peças de antigos maestros ta Clara, em Coimbra. A Alexandre Ramires sĂŁo os mostra ĂŠ inaugurada no do- intervenientes num debate Ă natalidade – A Câmara Municipal dos Orfeonistas, como Raposo Marques, mingo, 16 de Junho, pelas que se realiza, sĂĄbado, de Miranda do Corvo entregou mais 17 fados musicados para coro e temas ins16h00. Nesta exposição sĂŁo pelas 17h00, no peque- cheques, cada um no valor de 200 euros, trumentais com solistas. Intercalado com FRQMXJDGDV DV IRWRJUDĂ€DV no auditĂłrio do Centro no âmbito do programa de incentivo Ă os intensos ensaios, o Coro dos Antigos de Fernando Marques, co- de Artes e EspectĂĄculos natalidade. Desde que iniciou a atribuição Orfeonistas nĂŁo dispensa o convĂ­vio e, nhecido por “FormidĂĄvelâ€?, (CAE) da Figueira da Foz. do incentivo, a Câmara Municipal jĂĄ bene- recentemente, uma sexta-feira Ă noite com as histĂłrias da vida Esta iniciativa insere-se Ă€FLRX FHUFD GH FULDQoDV (VWH DSRLRX decorreu a prova e degustação de vinhos desta figura de Coimbra, nas comemoraçþes dos surgiu de uma proposta da presidente do professor Batel Marques, produzidos contadas pelo jornalista 120 anos do nascimento do executivo, FĂĄtima Ramos, cumprindo na Quinta dos Abibes, na freguesia de de Manuel Santos, uma um compromisso assumido no programa Aguim, concelho de Anadia. A qualidade, Jorge Castilho. acção do CAE em parceria eleitoral. Combater o envelhecimento da o prestĂ­gio e a excelĂŞncia sĂŁo apenas trĂŞs Galeria FRP R $UTXLYR )RWRJUiĂ€- população e a queda da natalidade sĂŁo os das mais importantes referĂŞncias deste de Albuquerque co Municipal da Figueira principais objectivos. O apoio visa ainda produtor, doutorado em Farmacologia e Lima com mostra da Foz, destinada a home- criar hĂĄbitos de poupança nos jovens, e, desde 2008, responsĂĄvel pela Unidade de pintura QDJHDU DTXHOH Ă€JXHLUHQVH apoiar a conclusĂŁo dos estudos obriga- de Farmacovigilância da Associação para pioneiro na arte do cinema tĂłrios e manutenção de residĂŞncia no a Investigação BiomĂŠdica e Inovação em e da fotografia. Nesta concelho. Com efeito, o apoio consiste na Luz e Imagem (AIBILI). Batel Marques conferĂŞncia, para alĂŠm abertura de uma conta bancĂĄria onde serĂĄ tem nos desportos nĂĄuticos, na literatura, de ser abordada a histĂłria efectuado um depĂłsito anual de 100 euros na enologia e na FarmĂĄcia as suas grandes do cinema na Figueira da por cada criança, atĂŠ que esta complete 18 paixĂľes. Foz, tendo como tema anos, perfazendo um total de 1 800 euros. principal o contributo e Os pais tĂŞm apenas de residir no concelho a obra de Manuel Santos, hĂĄ mais de um ano e serem eleitores em VHUi H[LELGR XP Ă€OPH GD Miranda. O incentivo abrange igualmente sua autoria, com excertos crianças adoptadas. Apesar da escassez de de imagens da Figueira da recursos que afecta as câmaras, Miranda do Foz nos anos 20 e 30 [sĂŠc. Corvo decidiu reforçar este programa, no XX], espĂłlio pertencente sentido de auxiliar mais as famĂ­lias nesta ao Museu Municipal San- altura de crise. A nova proposta prevĂŞ um A galeria de arte da tos Rocha, cujo DVD irĂĄ aumento do subsĂ­dio pelo nascimento do Albuquerque e Lima, em ser oferecido ao pĂşblico ž H ž Ă€OKR SDUD HXURV GR ž SDUD Coimbra, vai ter patente presente nesta sessĂŁo. 500 euros e do 4.Âş e seguintes para 1 000

Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

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QUINTA-FEIRA

VINAGRETAS

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em aproveitĂĄ-lo, o que nĂŁo se compreendeâ€?, lamenta MĂĄrio Santos, presidente da Federação Portuguesa de Canoagem. E tem toda a razĂŁo, porque parece que as televisĂľes nacionais preferem desportos em recintos mais fechados, ou aqueles espectĂĄculos “pimbasâ€? que enchem tardes e tardes da pantalha. Ă gua? - sĂł se for com “celebridadesâ€? de trazer por casa...

SarcĂĄstico – JĂşlio Oliveira, que preside Ă Junta de )UHJXHVLD GD 7RFKD Ki SHUWR GH DQRV HVWUDQKD TXH a lei de limitação do nĂşmero de mandatos abranja modestos autarcas e ignore os deputados Ă Assembleia da RepĂşblica. Ă€ semelhança de outros lĂ­deres de juntas e de municĂ­pios, Oliveira cessa funçþes este ano, porquanto a legislação impede a recandidatura de quem exerce DTXHOHV FDUJRV SHOR PHQRV GHVGH ´2V SUHVLGHQtes das juntas sĂŁo perigosos corruptos, os deputados Ă Assembleia da RepĂşblica podem por lĂĄ estar durante 48 anos...â€?, gracejou. JĂşlio Oliveira fez questĂŁo de assinalar o 15Âş.aniverdsĂĄrio do falecimento de Francisco Lucas Pires. A foto mostra Vital Moreira, JosĂŠ Ribeiro e Castro e AntĂłnio Barbosa de Melo. PUBLICIDADE

S E A R A

A L H E I A

“O actual Governo nĂŁo comemorou – e fez bem – o seu segundo aniversĂĄrio. Foi uma prova de bom senso. NĂŁo havia nada a comemorar, visto que Portugal, nestes dois anos, foi de mal a pior, como as estatĂ­sticas indicam e todos os portugueses sentem na pele, sejam pobres ou ricosâ€?. MĂĄrio Soares, no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 11/06/2013 “A polĂ­tica de austeridade estĂĄ a ser um desastre para Portugal, cada vez maior, como para a Zona Euro. Mas o ministro das Finanças, VĂ­tor Gaspar, ĂŠ um fanĂĄtico neoliberal, que ignora as pessoas (que para ele nĂŁo contam) e sĂł pensa nos mercados usurĂĄrios, dos quais indirectamente depende. Por isso continua a polĂ­tica que traçou, imperturbĂĄvel. E o pior ĂŠ que ĂŠ ele que manda no Governoâ€?. Idem, Ibidem “Cavaco Silva trocou, certamente, Elvas por SantarĂŠm, onde estĂĄ a Feira Nacional da Agricultura. No Dia de Portugal, falou em concentrado de tomate a um quarto dos portuguesesâ€?. Fernanda CachĂŁo, no Correio da ManhĂŁ de 11/06/2013 ´ Ă€FiPRV D VDEHU TXH R SyV ŠWURLNDÂŞ YDL GHVDbrochar com adubo no sector que Cavaco – primeiroministro – ajudou a liquidar na euforia de cumprir os FULWpULRV GH 0DDVWULFKW ( Ă€FDPRV DWp D VDEHU TXH na opiniĂŁo de Cavaco, por muito grande que seja a constipação nacional poderemos sempre assoar-nos ao neorrealismo literĂĄrio, pois jĂĄ nĂŁo somos o paĂ­s dos avieiros de Redol. NinguĂŠm esperaria que o presidente Ă€]HVVH R SDSHO GD RSRVLomR 7RGRV HVSHUiYDPRV TXH QmR QRV Ă€]HVVH GH WRORVÂľ Idem, Ibidem “VĂ­tor Gaspar culpou a chuva pelo apagĂŁo sofrido no investimento, porque travou a construção. Ou estava a gozar com a desgraça de um dos sectores mais atingidos pelo ajustamento ou nĂŁo sabe nada do paĂ­s onde viveâ€?. Armando Esteves Pereira, no Correio da ManhĂŁ de 09/06/2013 “SerĂĄ esta confissĂŁo [de VĂ­tor Gaspar] uma consciente assunção das culpas e dos erros cometidos ou, senĂŁo, foi apenas o contĂ­nuo da estratĂŠgia que empurra para outros – quase sempre os governos de SĂłcrates – a responsabilidade pelos seus prĂłprios enganos? O ministro nĂŁo perdeu tempo. ConsequĂŞncias pelos erros cometidos? Nem uma. VĂ­tor Gaspar continua convicto de que estĂĄ no bom caminho. Sublinhou, atĂŠ, TXH R SURJUDPD GD WURLND ² R WDO TXH Ki XQV PHVHV tinha sido mal desenhado – nĂŁo estĂĄ a falhar. Mesmo com os errosâ€?. Editorial do DiĂĄrio de NotĂ­cias de 09/06/2013

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ÚLTIMA

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