Campeão das Províncias (11/07/2013)

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Sindicalismo com IndependĂŞncia

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Como foi isto possĂ­vel?

ACIC ferrou o calote a mais de 130 instituiçþes

EXPLORAĂ‡ĂƒO FLORESTAL

O radicalismo ĂŠ agora Ă Direita

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O Executivo da Freguesia, convida a visitar as Festas da Freguesia de 12 a 14 de Julho

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DecisĂŁo judicial permite que obra recomece

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Fim de impasse para Jardins do Mondego

Miguel Cardina, estudioso do radicalismo polĂ­tico em Portugal nos anos 60 e 70, considera que se estĂĄ a assistir Ă destruição das grandes conquistas sociais do pĂłs-25 de Abril. O radicalismo, advoga o investigador recentemente galardoado com o PrĂŠmio CES para Jovens Cientistas Sociais de LĂ­ngua Portuguesa, agora ĂŠ Ă Direita. Preocupado com o rumo do paĂ­s, Miguel Cardina defende que a actual situação ĂŠ insustentĂĄvel e que ĂŠ necessĂĄrio “renegociar a dĂ­vida, restituir os salĂĄrios e pensĂľes e relançar o investimentoâ€?. “PrecisĂĄvamos de um governo que afrontasse esta polĂ­tica que estĂĄ a ser imposta aos paĂ­sesâ€?, acentua.

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Um acórdão do Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) vem abrir caminho para a resolução do problema urbanístico criado pelo impasse quanto à legalização do empreendimento Jardins do Mondego. O TCAN considera ilegais apenas os lotes 01 e 18 daquele complexo (erguido na margem direita do rio Mondego), uma decisão que Ê vista com bons olhos pela Câmara Municipal de Coimbra, uma vez que permite retomar a solução que a autarquia aprovou, hå quase dois anos, consentindo que a obra recomece em breve. Pågina 4

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A Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) tem dĂ­vidas a mais de 130 instituiçþes e empresas pĂşblicas e privadas, soube o “CampeĂŁoâ€?. Da lista provisĂłria, apurada no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER) em curso, a Caixa de CrĂŠdito AgrĂ­cola MĂştuo de Coimbra consta como principal credor, reclamando o pagamento de montante em dĂ­vida no valor de 1,46 milhĂľes de euros. Entre os credores hĂĄ, tambĂŠm, pessoas e empresas Vidas (d)escritas que gravitam em torno da ACIC, como ĂŠ o caso do Miguel Cardina presidente da Direcção da instituição. PĂĄgina 8

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ÂťActividades

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POLĂ?TICA

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QUINTA-FEIRA

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EstĂĄdio Cidade de Coimbra

Autarca do PS faz recomendação Ă CMC sobre acordo de gestĂŁo O autarca socialista JosĂŠ Manuel Ferreira da Silva recomenda Ă Câmara de Coimbra que acautele a futura utilização do principal EstĂĄdio Municipal (o do CalhabĂŠ) mediante a suspensĂŁo do acordo de gestĂŁo em vigor desde 2004, soube o “CampeĂŁoâ€?. Membro da Assembleia Municipal, o advogado entregou, hĂĄ dias, Ă Mesa daquele ĂłrgĂŁo autĂĄrquico, um documento sobre o assunto. O actual acordo de gestĂŁo acerca do EstĂĄdio

Cidade de Coimbra (ECC), outorgado pela Câmara Municipal e pela AcadĂŠmica/OAF, vigora por 10 anos, podendo qualquer das partes comunicar Ă outra o cancelamento do mesmo, atĂŠ ao prĂłximo dia 15, ou alertar para eventuais ajustamentos. O jurista, que alude Ă criação da AcadĂŠmica - SDUQ (Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas) para a disputa do principal campeonato portuguĂŞs de futebol, chama a DWHQomR SDUD D PRGLĂ€FDomR

das circunstâncias em que foi celebrado o sobredito acordo. “Felizmente, a lucidez sobrelevou a vontade da Direcção da AcadĂŠmica/ OAFâ€?, diz JosĂŠ Manuel ao fazer notar que o emblema representante de Coimbra na I Liga poderia encarnar o figurino societĂĄrio de Sociedade AnĂłnima Desportiva (como pretendia JosĂŠ Eduardo SimĂľes). “HĂĄ que acautelar o futuro e salvaguardar a utilização do ECC, que tem de estar exclusivamente ao ser-

viço do interesse colectivo e da cidadeâ€?, opina Ferreira da Silva, em cujo ponto de vista a mĂ­stica da Briosa constitui uma vertente do valor imaterial inerente ao reconhecimento de Coimbra como PatrimĂłnio da Humidade da UNESCO (Organização das Naçþes Unidas para a Educação, CiĂŞncia e Cultura). Posto isto, o autarca recomenda Ă Câmara a tomada de “medidas adequadas para que obvie, por inĂŠrcia ou omissĂŁo, Ă fragilização da capacidade negocialâ€?.

Directiva do Grupo AdP

à guas do Mondego receptiva à saída de todo o seu pessoal A sociedade à guas do Mondego (AdM) acaba de propor a todo o pessoal a desvinculação da empresa, revelou, esta semana, o vereador da Câmara de Coimbra Carlos Cidade (PS). A medida, destinada a contribuir para a redução

em trĂŞs por cento do nĂşmero de funcionĂĄrios do Grupo Ă guas de Portugal (AdP), nĂŁo teve acolhimento, pelo menos por ora, entre as cerca de 70 pessoas que laboram na AdM. O controlo accionista da Ă guas do Mondego

cabe ao Grupo AdP, que Ê servido por cerca de 4 500 pessoas. São parceiros do grupo estatal, no âmbito da AdM, os municípios de Coimbra, Ansião, Arganil, Condeixa-a-Nova, Góis, Leiria, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo,

Penacova, Penela e Vila Nova de Poiares. A à guas do Mondego Ê uma operadora grossista (distribuição em alta) em termos de fornecimento de ågua a entidades incumbidas de procederem a abastecimento domiciliårio.

DE JULHO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Candidato do PSD a Condeixa

Norberto Pires nota distância entre a população e decisores A existĂŞncia de “uma grande distância entre as populaçþes e quem decideâ€? ĂŠ um ponto comum apontado pelas pessoas, segundo o candidato do PSD Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, com Norberto Pires a prometer “acabar com issoâ€?. “Nos meus encontros e conversas com as pessoas, noto que quase todas se queixam de que nĂŁo tĂŞm onde, nem a quem dizer o que lhes faltaâ€?, referiu o candidato, ao intervir, dia 04, na primeira tertĂşlia do ciclo “Mudar em Condeixa? PorquĂŞ?â€?, que teve lugar no bar “Com... Tradiçþesâ€?, na Urbanização Nova ConĂ­mbiga I. “Uma candidatura auWiUTXLFD LGHQWLĂ€FD VH FRP XP SDUWLGR LGHQWLĂ€FR PH muito com a ideologia social-democrata, mas ĂŠ essencialmente uma candiGDWXUD GH HTXLSDÂľ DĂ€UPRX

o docente universitĂĄrio, acrescentando que “irĂĄ ouvir sempre os presidentes de Junta de Freguesia sobre os investimentos a fazer, porque eles sĂŁo dos que melhor conhecem os problemas locaisâ€?. Na mesa da tertĂşlia estiveram, tambĂŠm, Avelino Santos, candidato social-democrata Ă presidĂŞncia da Assembleia Municipal, MĂĄrio Miguel, candidato independente pela lista do PSD Ă freguesia de Condeixa-a-Nova e Condeixa-a-Velha, e Susana Devesa, candidata Ă presidĂŞncia da Junta de Freguesia de Sebal/Belide. A prĂłxima tertĂşlia deste ciclo realiza-se hoje (dia 11), na Casa do Povo do Sebal, e Norberto Pires diz que “esta ĂŠ uma forma de ouvir as pessoas, de as conhecer e de se dar a conhecer; um modelo de contacto com a população que irĂĄ manter depois das eleiçþesâ€?.

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FEIRA DE ARTESANATO E DE SABORES TRADICIONAIS Praça do ComÊrcio (Praça Velha) Dias 13 e 14 de Julho de 2013

Dia 13

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22.00h - Festival Folclore Actuação do Grupo de Concertinas “Sons de Casconhaâ€? Organização: Junta de Freguesia de SĂŁo Bartolomeu

Dia 14 11.00h - Abertura do Certame Arruada com Banda 17.00h - Actuação do Rancho de Coimbra 22.00h - Actuação do Artista TOY Apoio: Câmara Municipal de Coimbra

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10.30h - Inauguração do Certame Arruada de Gaiteiros


QUINTA-FEIRA

POLĂ?TICA

DE JULHO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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Candidato ĂŠ apoiado pelo PSD, PPM e MPT

JoĂŁo Barbosa de Melo quer elevar Coimbra G. B.

“Tenho um sonho para Coimbra. Sonho que em dia VH DĂ€UPDUi FRPR R JUDQGH espaço metropolitano do Centro do paĂ­s e como um pĂłlo essencial para o equilĂ­brio do territĂłrio nacionalâ€?, disse JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, ao apresentar a sua candidatura Ă liderança da edilidade, nas prĂłximas eleiçþes autĂĄrquicas, agendadas para 29 de Setembro. Cabeça de lista da coligação “Por Coimbraâ€?, apoiada pelo PSD, Partido Popular MonĂĄrquico e o Movimento Partido Terra, JoĂŁo Barbosa GH 0HOR DĂ€UPRX D VXD GLVponibilidade para fazer de Coimbra “uma cidade do conhecimento com uma economia vibrante, com uma produção cultural cada YH] PDLV ULFD H GLYHUVLĂ€FDGD um espaço de excelĂŞncia para HGXFDU H FULDU RV Ă€OKRV XP territĂłrio solidĂĄrio, saudĂĄvel e cosmopolita, gerido com inteligĂŞncia, com economia e com respeito ambiental, um espaço que suscita a curiosidade e o interesse de cada vez mais visitantesâ€?. Quatro anos volvidos depois de ter sucedido a Carlos Encarnação na liderança da edilidade conimbricense, o candidato da coligação “Por Coimbraâ€? – que desta vez ĂŠ reeditada sem o apoio do CDS/PP –, defende “uma visĂŁo positiva e virada para o futuro, em que o passado e a contemporaneidade se cruzam e se fertilizam mutuamente num processo dinâmico e inspirador para os que vivem em Coimbra e

JoĂŁo Barbosa de Melo pediu o apoio de todos para levar Coimbra “a dar o salto e iluminar o caminho para a regiĂŁoâ€?.

para os que a visitamâ€?. Consciente das “agruras que a desgraçada situação nacionalâ€? impĂľe, Barbosa GH 0HOR GHVDĂ€D WRGRV ´TXDOTXHU TXH VHMD D VXD Ă€OLDomR Ă€ORVyĂ€FD UHOLJLRVD RX SDUWLGiULDÂľ D DFHLWDU R GHVDĂ€R H a manter o rumo que possa levar Coimbra, “com tanto potencial econĂłmico ainda por explorar, com tanta força FLHQWtĂ€FD H FXOWXUDO DLQGD SRU mobilizar, com tanta energia ainda adormecida, a dar o salto e iluminar o caminho para toda a regiĂŁoâ€?. Apesar de motivado, o candidato lembra que os prĂłximos anos continuarĂŁo a nĂŁo ser fĂĄceis para a gestĂŁo de uma autarquia. “Mas uma cidade tanto precisa de bom governo em tempo de abundância, de muitos investimentos e grandes realizaçþes, como nos tempos em que os recursos escasseiam e D HFRQRPLD VH UHWUDL 1HVWDV

ocasiĂľes precisa ainda mais de bom governo do que quando tudo corre bemâ€?, sustenta JoĂŁo Barbosa de Melo. “O que gostava, neste inĂ­cio de caminho, ĂŠ de partilhar convosco a minha ideia de fundo sobre o futuro de Coimbra e como me parece possĂ­vel lĂĄ chegarâ€?, disse, Ă s centenas de pessoas que, no Jardim Botânico, assistiram Ă sua apresentação como candidato. Capitalizar a posição geRJUiĂ€FD QR &HQWUR GH 3RUtugal, ĂŠ um claro objectivo desta candidatura. A recente inscrição de Coimbra no PatrimĂłnio da Humanidade, SHOD 81(6&2 YHP WUD]HU protagonismo que, segundo o candidato do PSD, PPM, MPT, deve ser aproveitado para tentar resolver questĂľes fundamentais que aguardam por solução hĂĄ vĂĄrios anos, como ĂŠ o caso do Metro

Mondego, a qualidade dos interfaces ferroviĂĄrios e rodoviĂĄrios da cidade, a degradação do Choupal ou a recuperação dos muros do rio Mondego. “Porque a tarefa de tomar conta deste PatrimĂłnio da Humanidade ĂŠ uma responsabilidade de todo o paĂ­s e nĂŁo apenas de Coimbraâ€?, lembrou Barbosa de Melo. MandatĂĄrio da candidatura, Manuel Antunes, reputado cirurgiĂŁo cardiologista, DĂ€UPRX D VXD FRQYLFomR QD vitĂłria de JoĂŁo Paulo Barbosa de Melo, enaltecendo o carĂĄcter do edil, a sua Ă€UPH]D DWLWXGH H D IRUPD de estar na polĂ­tica. “O passado ĂŠ o passado e o futuro ĂŠ o que temosâ€?, disse Manuel Antunes, registando que o candidato que apoia ĂŠ o Ăşnico capaz de assumir o desafio que Coimbra terĂĄ de superar.

CidadĂŁos por Coimbra

Bingre e FĂĄtima Carvalho no topo da lista independente Pedro Bingre (professor do ensino superior) e FĂĄtima Carvalho (sindicalista) irĂŁo Ă€JXUDU QRV OXJDUHV FLPHLURV da lista encabeçada por JosĂŠ Augusto Ferreira da Silva para a Câmara Municipal de Coimbra (CMC), apurou o “CampeĂŁoâ€?. Professor da Escola Superior AgrĂĄria conimbricense, Bingre, conotado com o PS, tem-se destacado no estudo da especulação imobiliĂĄria, sendo licenciado em Engenharia Florestal e mestre

em Planeamento Regional e Urbano. Activista no âmbito da Confederação Geral de Trabalhadores Portugueses, FĂĄWLPD &DUYDOKR LGHQWLĂ€FRX VH com correntes minoritĂĄrias alternativas aos sindicalistas conotados com o PCP e foi vereadora da CMC (independente eleita pelo PS). JosĂŠ Augusto Ferreira da Silva, outrora militante da UDP (UniĂŁo DemocrĂĄtica Popular), ĂŠ advogado e presidiu ao Conselho Distrital

de Coimbra da respectiva 2UGHP SURĂ€VVLRQDO JosĂŠ Manuel Pureza, professor universitĂĄrio e ex-lĂ­der do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, figura na quarta posição da lista para a CMC patrocinada pelo movimento “CidadĂŁos por Coimbraâ€?, cabendo a Isabel Campante o quinto lugar. Leonor Barata, JosĂŠ AntĂłnio Bandeirinha, Catarina Martins, Clara Moura LouUHQoR -RVp -RmR /XFDV 6RĂ€D Santos, JoĂŁo Ferreira, Isabel

3UDWD 6HUDĂ€P 'XDUWH H 1DtĂŠrcia Coimbra sĂŁo potenciais membros da Assembleia Municipal de Coimbra. A lista do sobredito moYLPHQWR SDUD R yUJmR Ă€VFDOLzador da Câmara serĂĄ encabeçada por JosĂŠ Reis, director da Faculdade de Economia de Coimbra, secretĂĄrio de Estado do Ensino Superior no segundo Governo de AntĂłnio Guterres (PS) e antigo presidente da ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento da RegiĂŁo Centro.

Penela

LuĂ­s Matias (PSD) acena com “o ĂŞxitoâ€? do concelho Candidato Ă presidĂŞncia da Câmara Municipal de Penela (CMP), o vereador LuĂ­s Matias (PSD) manifestou-se empolgado, domingo, com “o ĂŞxitoâ€? do concelho. Ao dirigir um reparo a quem sĂł se lembra do MunicĂ­pio de quatro em quatro anos, o edil assinalou que, localmente, o poder de compra subiu de 24 por cento para 58,60 por cento do Ă­ndice mĂŠdio a nĂ­vel nacional e aludiu a seis empresas que sĂŁo PME LĂ­der (trĂŞs delas com o estatuto de PME ExcelĂŞncia). Ex-lĂ­der da CMP e antigo secretĂĄrio de Estado, Paulo JĂşlio foi apresentado como mandatĂĄrio da candidatura em nome do desejo de dotar o MunicĂ­pio de um presidente que conheça bem o territĂłrio e “as dinâmicas em cursoâ€?.

“Que sejas feliz, pois competente jĂĄ ĂŠsâ€?!, disse Paulo JĂşlio ao dirigir-se a LuĂ­s Matias. Perante um milhar de apoiantes, o candidato social-democrata acentuou a circunstância de sempre ter vivido no concelho, mesmo quando teve de estudar e trabalhar (como advogado) em Coimbra. “Penela soube adaptar-se para as novas realidades de Portugal e do mundo, cada vez mais global, tendo o MunicĂ­pio sido reconhecido como um exemplo de boas prĂĄticas na preparação de um ciclo sustentado de desenvolvimento econĂłmico e social que envolve o conjunto da sua populaçãoâ€?, concluiu LuĂ­s Matias, cuja apresentação contou com a presença de LuĂ­s Marques Mendes.

Freguesias de Coimbra

CDU Ă beira do pleno em questĂŁo de recandidaturas Quatro dos cinco presidentes de juntas de Coimbra eleitos pela CDU vĂŁo recandidatar-se, a 29 de Setembro, admitindo-se que Carlos Ferreira (Castelo Viegas) ainda venha a perfilar-se para a liderança da UniĂŁo de Freguesias de Santa Clara / Castelo Viegas. Firmino Victor aspira Ă recondução como presidente de Torres do Mondego e o mesmo acontece com JosĂŠ LuĂ­s Pimenta em S. JoĂŁo do Campo e VĂ­tor Carvalho em Cernache, enquanto Jorge 0HQGHV $PHDO VH SHUĂ€OD para a liderança da UniĂŁo de Freguesias de Taveiro, Ameal e Arzila. Os demais candidatos da CDU a presidentes de juntas sĂŁo Adelino Lopes (UniĂŁo de Freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Fra-

des), AdÊrito Matias (União de Freguesias de Lamarosa e S. Martinho de à rvore), Alberto Peliz (Santo António dos Olivais), Alcinda Fortes (Brasfemes), Gonçalo Almeida (União de Freguesias de Almedina, S. Bartolomeu, 6DQWD &UX] H 6p 1RYD -RmR Gandra (S. Silvestre), João Matos (União de Freguesias de Eiras e S. Paulo de Frades), Sara Lindo (União de Freguesias de Souselas e Botão), SÊrgio Fachada (Ceira), SilvÊrio Borges (União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela) e Telma Reis (Almalaguês). A CDU propþe-se ainda indigitar candidatos para a União de Freguesias de Santa Clara / Castelo Viegas e para as congÊneres de Antuzede / Vil de Matos e Antanhol / Assafarge.

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ACTUALIDADE

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QUINTA-FEIRA

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Eventual difamação de procurador por parte de JosÊ Eduardo Simþes

Advogado Rodrigo Santiago foi vedeta de julgamento no papel de testemunha O advogado Rodrigo Santiago, ouvido, na semana passada, como testemunha num julgamento de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, acusado de difamar um magistrado do MinistĂŠrio PĂşblico (MP), foi a vedeta da audiĂŞncia, onde assumiu como que a autoria moral do crime imputado ao arguido. O causĂ­dico, que defendera SimĂľes noutra audiĂŞncia, efectuada em 2010, disse ter-lhe explicado como poderĂŁo ter ocorrido supostas fugas de informação, as quais levaram o arguido a associar o MP e/ou a PolĂ­cia JudiciĂĄria a alegada violação do segredo de Justiça. Santiago, que sugeriu ter sido o MP a cometer tal crime de violação, DĂ€UPRX VDEHU TXHP HVWi por trĂĄs de presumĂ­veis fugas de informação no âmbito de um processo em que JosĂŠ Eduardo foi condenado por corrupção passiva, mas precisou nada mais poder dizer. Neste contexto, manifestou a convicção de que o segredo de Justiça nĂŁo foi violado pelo procurador JosĂŠ LuĂ­s Trindade, magistrado do MP que se queixou de difamação por parte de SimĂľes (presidente da AcadĂŠmica/ OAF e ex-director de urbanismo de Coimbra). Durante a audiĂŞncia de julgamento em que respondeu por presumĂ­vel

difamação do sobredito procurador, JosĂŠ Eduardo assinalou sĂł haver conhecido dois magistrados do MP na fase de inquĂŠrito do processo em que foi punido, JosĂŠ LuĂ­s Trindade e o procurador-geral adjunto Euclides Dâmaso (anterior director do Departamento de Investigação e Acção Penal de Coimbra). Trindade acentuou que Euclides Dâmaso e JosĂŠ Eduardo sĂł poderĂŁo ter-se cruzado, vincando nĂŁo ter sido feita qualquer diligĂŞncia na presença do outrora director do DIAP, porquanto o procurador-geral adjunto e Rodrigo Santiago nĂŁo se relacionam. A procuradora-adjunta Maria JoĂŁo Gil preconizou a condenação de SimĂľes e o advogado Ricardo Guedes Costa, defensor do arguido, pugnou pela absolvição. “O meu constituinte estĂĄ acusado por ter dito o que ĂŠ Ăłbvioâ€?, opinou Guedes Costa, querendo significar que houve violação do segredo de Justiça, como reconheceu no seu testemunho JosĂŠ LuĂ­s Trindade, que aludiu a, pelo menos, um inquĂŠrito em cujo âmbito foi constituĂ­da arguida uma jornalista. Para Ricardo Costa, JosĂŠ LuĂ­s Trindade nĂŁo tem por que sentir-se ofendido.

“Era eu o rosto do MP naquele processoâ€? [em que SimĂľes foi condenado por corrupção passiva e abuso de poder], acentuou o procurador. JosĂŠ LuĂ­s indicou nĂŁo se recordar de JosĂŠ Eduardo SimĂľes haver falado com ele por causa de supostas fugas de informação, demarcando-se, DVVLP GH XPD DĂ€UPDomR do arguido. Elisabete Coelho Alves, juĂ­za que presidiu ao anterior julgamento de SimĂľes, invocou a existĂŞncia de animosidade na postura do arguido, mas disse nĂŁo poder precisar se era em relação ao MP ou ao procurador que o representou naquela audiĂŞncia. “Havia alguma mĂĄ vontadeâ€? no tocante a SimĂľes responder a perguntas de Trindade, assinalou a magistrada judicial. Embora, hoje, nenhuma das testemunhas se haja referido a isso, o “CampeĂŁoâ€? sabe que, na fase de instrução, a juĂ­za Fernanda Almeida advertiu JosĂŠ Eduardo devido Ă forma ostensiva como ele ignorou uma pergunta de JosĂŠ LuĂ­s Trindade. O procurador admitiu nĂŁo reconhecer ao arguido apetrechamento para se pronunciar sobre a suspensĂŁo provisĂłria do processo proposta pelo MP em relação a corruptores de JosĂŠ Eduardo.

âmbito JosÊ Eduardo foi condenado por corrupção passiva e abuso de poder. A procuradora-adjunta incumbida de instar Rodrigo Santiago conformou-se, estranhamente, com a postura do advogado, que, como testemunha, estava obrigado a responder com verdade à inquirição que ela devia ter feito. Provavelmente, Maria João Gil, que solicitou uma interrupção da audiência, terå pedido instruçþes a um(a) procurador(a), tratando-se o MP de uma magistratura hierarquizada. Se foi isso que fez, a recomendação recebida

Tribunal pĂľe termo a impasse urbanĂ­stico

Magistrada foi incompetente?

Presidente da ComissĂŁo de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados, Rodrigo Santiago rotulou de incompetente a magistrada do MinistĂŠrio PĂşblico (MP) Maria JoĂŁo Gil, alegando que ela devia tĂŞ-lo sujeitado a julgamento em processo sumĂĄrio em vez de pedir a extracção de uma certidĂŁo atinente a declaraçþes dele como testemunha. Instada por jornalistas, atravĂŠs de uma funcionĂĄria do MP colocada na comarca de Condeixa-a-Nova, a procura-adjunta indicou nĂŁo tecer consideraçþes sobre o assunto. “Se a magistrada entende que cometi um crime pĂşblico, surpreendendo-me em flagrante delito, devia ter-me detido para ser sujeito a julgamento em processo sumĂĄrioâ€?, como estipula o artigo 381Âş. do CĂłdigo de Processo Penal (CPP), declarou o advogado ao ser interpelado pelo “CampeĂŁoâ€?. Desde 24 de Março de 2013, o CPP prevĂŞ que arJXLGRV GHWLGRV HP Ă DJUDQWH delito pelo MP, e punĂ­veis por crime como o imputĂĄvel a Rodrigo Santiago, sejam julgados em processo sumĂĄrio (sem prĂŠvio inquĂŠrito do foro criminal).

RUI AVELAR

tambÊm não a ajudou, pois, em vez de instar a testemunha, limitou-se a requerer a extracção de uma certidão atinente ao depoimento de Santiago. Aparentemente (e uso o advÊrbio de modo na me d i d a e m q u e Ma ri a João Gil declinou prestar esclarecimentos aos jornalistas), a testemunha virou arguido, embora se me afigure que não cometeu qualquer crime. Quando estava obrigado a responder com verdade, Rodrigo Santiago não foi instado por Ma-

Jardins do Mondego

A leitura da sentença ocorrerå a 15 de Julho.

MistÊrio público Inquirido como testemunha de defesa, numa audiência de julgamento em que JosÊ Eduardo Simþes responde por eventual difamação de um procurador, o advogado Rodrigo Santiago afirmou conhecer o autor de um presumível crime de violação do segredo de Justiça, mas não foi instado a revelar o que diz saber. Santiago sugeriu que o cometimento de tal suposto crime implica alguÊm do MinistÊrio Público (MP) e expressou a convicção de que o mesmo não foi praticado pelo procurador JosÊ Luís Trindade, que dirigiu o inquÊrito em cujo

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ria João Gil; no inquÊrito do foro criminal a abrir co m b a se n a ce rti d ã o extraída, se for arguido, o advogado poderå remeter-se ao silêncio e ficaremos sem saber o que ele sabe (a autoria de um crime de violação do segredo de Justiça, alegadamente praticado por alguÊm do MP). Tal como no melhor pano cai a nódoa, tambÊm no MinistÊrio Público se dão umas fífias. Coisa que jå se sabia, mas que o p a ssa d o re ce n te se tem encarregado de pôr a claro.

JuĂ­zes concluĂ­ram que sĂł dois dos 18 lotes infringiam o PDM

A Câmara Municipal de Coimbra congratula-se com uma decisão judicial que acaba de possibilitar a resolução do problema urbanístico criado pelo impasse quanto à legalização do empreendimento Jardins do Mondego, indicou a autarquia. A edilidade remete para um acórdão do Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN), cujo teor declara ilegais apenas os lotes 01 e 18 daquele complexo (erguido na margem direita do rio Mondego). Ao dar razão à edilidade, o acórdão permite retomar a solução que a autarquia aprovou, hå quase dois anos, consentindo que a obra recomece em breve, acentua a Assessoria de Imprensa da CMC. Neste contexto, a autar-

quia regozija-se em virtude de a nova decisĂŁo judicial, contrĂĄria a uma do Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra (TAFC), possibilitar a “resolução de um problema urbanĂ­stico patente aos olhos dos (‌) cidadĂŁosâ€?, de acordo com a tese e estratĂŠgia por ela defendida nos Ăşltimos anos. Ao associar Ă violação do artigo 39Âş. do Regulamento do Pano Director Municipal (PDM) apenas os lotes 01 e 18, este da fase em que era director de urbanismo JosĂŠ Eduardo SimĂľes, o TCAN concluiu que a eliminação dos mesmos “nĂŁo pĂľe em causa a coerĂŞncia urbanĂ­stica do loteamentoâ€? (composto por 16 lotes). O TAFC tinha entendido que devia prevalecer a incidibilidade do loteamento.

Soure

Gouveia louva qualidades de MĂĄrio Jorge (PS) O presidente cessante da Câmara de Soure louvou, sexta-feira, “a preparaçãoâ€? e a sensibilidade social de MĂĄrio Jorge (PS), potencial sucessor de JoĂŁo Gouveia Ao invĂŠs, o lĂ­der camarĂĄrio lastimou que haja quem tenha “profundo DWUHYLPHQWRÂľ GH VH SHUĂ€ODU para o cargo “sem, objectivamente, estar preparadoâ€? para esse efeito. MĂĄrio Jorge Nunes foi indigitado para candidato do Partido Socialista em virtude de os seus camaradas verem nele “muitas qualidadesâ€?, disse Gouveia, em fase de conclusĂŁo de cinco mandatos (sendo que foi eleito para trĂŞs pelo PSD e para dois pelo PS). Vereador, desde 2009, Nunes prometeu trabalho, DXGiFLD SDUD QRYRV GHVDĂ€RV e competĂŞncia. Ao acenar com “cresci-

mento inteligente e inclusivoâ€?, o aspirante a sucessor de JoĂŁo Gouveia tambĂŠm prometeu fomentar o aparecimento de empresas de base familiar. Teresa Pedrosa, que VH SHUĂ€OD SDUD D OLGHUDQoD da Junta de Freguesia de Samuel, afirmou ver no camarada um “excelente candidatoâ€? e um “brilhante presidente de Câmaraâ€?. Os autarcas socialistas tĂŞm obra feita e podem ser MXOJDGRV SHOR TXH Ă€]HUDP considerou o lĂ­der distrital do PS/Coimbra, Pedro Coimbra, que agradeceu a presença da presidente do partido, Maria de BelĂŠm Roseira. Deputada Ă Assembleia da RepĂşblica e ex-ministra, Maria de BelĂŠm lamentou a “estratĂŠgia de empobrecimento a que Portugal foi votado pelo Governo de Pedro Passos Coelhoâ€?.


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QUINTA-FEIRA

VIDAS (D)ESCRITAS

DE JULHO DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Miguel Cardina

A polĂ­tica de austeridade ĂŠ contrĂĄria Ă democracia BENEDITA OLIVEIRA

“Sou natural da NazarĂŠ. Vim para cĂĄ estudar em (VWLYH XP DQR no curso de Comunicação da ESEC. Depois tirei o curso de Filosofia na Faculdade de Letras. JĂĄ o mestrado e doutoramento faço em HistĂłria Contemporânea. Neste momento faço HistĂłria. $ PLQKD LGHLD TXDQGR vim para Coimbra era estudar Jornalismo, porque sempre gostei de escrever e ler, naturalmente. A dada altura decidi mudar para o FXUVR GH )LORVRĂ€D SRUTXH me parecia que era um curso TXH PH SXQKD HP FRQWDFWR com uma sĂŠrie de leituras TXH HX QmR WLQKD HP &Rmunicação, que era muito virado para formar jornalistas. ApĂłs acabar o curso GH )LORVRĂ€D Ă€] R HVWiJLR na Escola D. Duarte, numa fase muito difĂ­cil de os proIHVVRUHV WHUHP WUDEDOKR H decido continuar a estudar fazendo mestrado numa ĂĄrea diferente. O curso de PHVWUDGR WLQKD WDPEpP uma dimensĂŁo de HistĂłria GDV ,GHLDV )DoR R PHVWUDGR e doutoramento com o professor Rui Bebiano sobre o movimento estudantil. $TXLOR TXH IDoR KRMH nĂŁo tem uma ligação direcWD FRP R FXUVR GH )LORVRĂ€D PDV Ki DXWRUHV TXH HX OL TXH KRMH PH VmR ~WHLV SDUD SHQVDU D +LVWyULD 7UDEDOKR sobretudo o sĂŠculo XX SRUWXJXrV H RV DQRV em Portugal e no mundo. SĂŁo anos muito intensos. (X GHIHQGL D PLQKD tese de doutoramento [distinguida com o PrĂŠmio CES para Jovens Cientistas Sociais de LĂ­ngua PortuJXHVD@ HP 0DUoR GH e a tese foi publicada pela 7LQWD GD &KLQD QR Ă€QDO GH

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“O que estĂĄ a acontecer ĂŠ a destruição daquilo que foram as grandes conquistas sociais no pĂłs-25 de Abrilâ€?

e XP HVWXGR VREUH o maoísmo em Portugal, uma corrente política que tem força nos anos 60 e HP 3RUWXJDO 3URFXUR sobretudo perceber como Ê que o maoísmo foi importante naquele período como forma de combate à ditadura. Por vårios motivos. Foi um campo político que atraiu muita juventude. Hoje ainda se ouve falar no maoísmo da altura, mas com ideias muito simplistas. Geralmente tende-se atÊ a confundir os protagonismos. Aquilo que tentei fazer foi perceber que grupos eram, quem Ê que os constituiu, quais eram as suas importâncias políticas e que importância tiveram. Estes grupos eram muito diferente entre si. Alguns atÊ se digladiavam fortemente, sobretudo quando disputavam åreas, por exemplo uma faculdade. Podia acontecer QXPD IDFXOGDGH KDYHU GRLV grupos com força política e portanto era frequente confrontos, que podiam atÊ passar a confrontos

físicos com o PCP, que era um dos adversårios destes maoístas. Maoismo e a contestação à guerra colonial

O que tentei fazer foi um mapa destes grupos, salientando duas coisas. Em primeiro lugar como ĂŠ que estes grupos foram importantes no combate Ă guerra colonial. Foram muito importantes para dinamizar uma juventude na IDVH Ă€QDO GD GLWDGXUD H SDUD contestar a guerra colonial. E em segundo lugar como ĂŠ que este radicalismo polĂ­tico – nĂŁo eram sĂł maoisWDV KDYLD RXWUDV FRUUHQWHV SROtWLFDV HX HVFROKL HVWD porque jĂĄ era um terreno muito vasto abarcar toda a ĂĄrea da contestação polĂ­tica j GLWDGXUD ² WLQKD WDPEpP uma relação de inspiração com o que se passava no exterior, desde logo na &KLQD SRUTXH R PDRtVPR p D LQĂ XrQFLD GD LGHRORJLD FKLQHVD QXP FHUWR PRGR de entender o comunis-

BI

“No caso de Portugal, a destruição dos serviços pĂşblicos que estamos a assistir actualmente ĂŠ a destruição da democracia. Num paĂ­s com baixos rendimentos isto signiĂ€FD TXH PHWDGH GD SRSXODomR Ă€FD VHP DFHVVR DRV FXLGDGRV bĂĄsicos e vamos voltar aos anos 60. Gente que vai ter o seu pĂŠ-de-meia para um dia que tiver uma doença. Gente PR QD &KLQD WHQGR VLGR TXH QmR YDL SRGHU WHU RV Ă€OKRV QD XQLYHUVLGDGH SRUTXH DV depois transplantado para propinas estĂŁo altĂ­ssimas. Ou seja, a segmentação social o Ocidente). Teve muita vai ser muito maiorâ€?. LQĂ XrQFLD HP )UDQoD H HP ´2 SURFHVVR TXH HX DFKR TXH HVWi D DFRQWHFHU DJRUD p Portugal. Procurei mostrar como ĂŠ que este fenĂłmeno o da destruição daquilo que foram as grandes conquistas TXH WHYH XPD FRQĂ€JXUDomR sociais no pĂłs-25 de Abril. SaĂşde, educação, um sistema muito particular em Portu- de protecção social, um sistema de garantia a quem tragal, que tem a ver atĂŠ com EDOKD Âľ a guerra colonial, ĂŠ ao mes´2 GHVHPSUHJR RĂ€FLDO HVWi HP H WDO SRU FHQWR PDV mo tempo um fenĂłmeno o real ĂŠ muito superior. O desemprego jovem ĂŠ de 50 por internacional. De certa maneira quis cento e portanto isto ĂŠ uma situação de descalabro. A demostrar que estes segmen- mocracia nĂŁo resiste a isto. O paĂ­s nĂŁo vai aguentar e vamos tos, em Portugal, faziam perder 30 a 40 anos daquilo que foi a evolução do paĂ­sâ€?. parte de uma ambiĂŞncia ´1HVWH PRPHQWR WHPRV XP PLOKmR GH UHFLERV YHUGHV LQWHUQDFLRQDO TXH VH UHĂ HFte naqueles anos, nomeada- O recibo verde ĂŠ a institucionalização de uma ilegalidade. mente a partir do inĂ­cio dos $V SHVVRDV TXH WrP XP SRVWR GH WUDEDOKR XPD KLHUDUTXLD DQRV H DWp DR Ă€QDO GRV H XP WUDEDOKR FRQWLQXDGR WrP GH WHU XP FRQWUDWR GH DQRV 0DR PRUUH HP WUDEDOKR ,VWR p D GHVWUXLomR GR GLUHLWR GH WUDEDOKR TXH p D SROtWLFD LQWHUQDFLRQDO FKL- tambĂŠm uma conquista do 25 de Abril. Combater e dar nesa tambĂŠm muda. Muda uma alternativa a isto ĂŠ fundamental. Agora ĂŠ o cidadĂŁo o contexto todo. E depois que estĂĄ a falar e nĂŁo o estudiosoâ€?. no caso portuguĂŞs, o 25 de “Na nossa HistĂłria soubemos fazer transformaçþes Abril marca uma ruptura com isto tudo. HĂĄ liber- substanciais. O que se passa actualmemte ĂŠ que a mudança dade, os partidos polĂ­ticos sĂł ĂŠ possĂ­vel com contestação social. Mas no espaço de podem fazer propaganda, um ano tivemos trĂŞs mobilizaçþes todas elas a suplantar a adere muita mais gente aos DQWHULRU ,VWR p DEVROXWDPHQWH LQpGLWR e YHUGDGH TXH HVWi partidos, outros partidos D KDYHU XPD FULVH SROtWLFD H DV SHVVRDV QmR VH PDQLIHVWDP 0DV jV YH]HV RV FLFORV GHVSROHWDP VH SRUTXH Ki XPD IDJDQKDP SURWDJRQLVPR e XPD WHQWDWLYD GH HV- JXOKD TXDOTXHU 1D GH GH 6HWHPEUR IRL SURYDYHOPHQWH tudar o radicalismo polĂ­tico a combinação do caso TSU com o escândalo Relvas que em Portugal no quadro dos Ă€]HUDP DV SHVVRDV H[WUDYDVDU D VXD LQVDWLVIDomR PDV D insatisfação ĂŠ mais profunda (as pessoas sentem que nĂŁo anos 60. Esta ĂĄrea polĂ­tica do Ki SHUVSHFWLYDV SDUD RV VHXV Ă€OKRV YrHP D YLGD FDGD YH] maoĂ­smo ĂŠ datada. Agora mais difĂ­cil, etc). E depois de repente junta-se o sentimento Ă esquerda existem muitos GH LQMXVWLoD FRP R GH TXH Ki XP EORTXHLR TXH p SUHFLVR grupos que fizeram per- resolver. O que falta, neste momento, ĂŠ a ideia de que ĂŠ cursos diferentes e que se possĂ­vel superar este estado de coisasâ€?. UHFRQĂ€JXUDUDP HP IXQomR ´1mR Ki XPD SURWHFomR GD WURLND 2 TXH Ki p XP das lutas concretas que emprĂŠstimo concedido de forma bastante perniciosa, aconteceram. Desde a luta contra a porque ĂŠ concedido com taxas de juro e com programa globalização a partir dos polĂ­tico, que esta direita sempre quis aplicar (que passa DQRV H QR FDVR FRQFUHWR pela desregulamentação laboral, redução dos salĂĄrios, alto actualmente, que ĂŠ o contex- desemprego para poder baixar o valor do salĂĄrio e desto internacional e sobretudo truição dos serviços pĂşblicos). E ao mesmo tempo, o paĂ­s europeu que ĂŠ de um grande tem de pagar a dĂ­vida. Neste momento, estĂĄ-se a pagar por radicalismo Ă direita. De ano juros equivalentes ao segmento dos serviços pĂşblicos imposição de uma polĂ­tica TXH PDLV JDVWD TXH p D VD~GH PLO PLOK}HV 2 SDtV QmR de austeridade que ĂŠ con- pode suportar isto. O que ĂŠ preciso ĂŠ renegociar a dĂ­vida. trĂĄria Ă democracia, porque e D ~QLFD VROXomR DWp SRUTXH RV MXURV WrP YLQGR D VXELUÂľ destrĂłi os serviços pĂşblicos “PrecisĂĄvamos de um governo que afrontasse esta e entende as eleiçþes como polĂ­tica que estĂĄ a ser imposta aos paĂ­ses. Provavelmente meramente instrumentais. $FKR TXH R UDGLFDOLVPR um governo articulado com os paĂ­ses das periferias, jĂĄ que todos estĂŁo a sofrer com isto. O que era preciso era que ĂŠ agora Ă Direitaâ€?. um governo que dissesse que ĂŠ preciso cortar na dĂ­vida, restituir os salĂĄrios e as pensĂľes e investimento. O quadro ĂŠ completamente ao contrĂĄrioâ€?.

Especialista em radicalismos polĂ­ticos Miguel Cardina ĂŠ investigador do Centro de Estudos SoFLDLV GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD e OLFHQFLDGR HP )LORVRĂ€D H 0HVWUH HP +LVWyULD GDV ,GHRORJLDV H 8WRSLDV &RQWHPSRrâneas pela Faculdade de Letras da UC. Doutorou-se com uma tese intitulada “Margem de Certa Maneira. O maoĂ­smo HP 3RUWXJDO Âľ 7LQWD GD &KLQD j TXDO IRL atribuĂ­do o PrĂŠmio Victor de SĂĄ de HistĂłria Contemporânea

E AINDA

HP e DLQGD DXWRU GH ´$ (VTXHUGD 5DGLFDOÂľ $QJHOXV 1RYXV H ´$ 7UDGLomR GD &RQWHVWDomR 5HVLVWrQFLD Estudantil em Coimbra no Marcelismoâ€? (Angelus Novus, 2V VHXV LQWHUHVVHV GH LQYHVWLJDomR FHQWUDP VH QD DQiOLVH GDV GLQkPLFDV HQWUH KLVWyULD PHPyULD H WHVWHPXQKR oral e na abordagem dos radicalismos polĂ­ticos durante as GpFDGDV GH H 0LJXHO &DUGLQD p PLOLWDQWH GR %(

“Do meu ponto de vista aquilo que ĂŠ necessĂĄrio ĂŠ uma alternativa de esquerda, eventualmente mobilizando R 36 PDV WHQKR EDVWDQWH G~YLGDV TXH R 36 WHQKD FDSDFLGDGH GH JHUDU XPD DOWHUQDWLYD $FKR TXH p XP SDUWLGR que estĂĄ preso ao poder e, de alguma maneira, ao que ĂŠ HVWD OLQKD SROtWLFD (VWi QD PmR GDV SHVVRDV $V SHVVRDV QmR VH SRGHP GHPLWLU H DFKDU TXH RV SDUWLGRV p TXH WrP de decidir. As pessoas tĂŞm de se envolver politicamente e criar dinâmicas em que a sua insatisfação se transforme em alguma coisa positivoâ€?.


FIGURAS DA SEMANA

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Ascensor

A

S U B I R

António Henriques Gaspar ² 'RV PDLV EULOKDQWHV GD VXD JHUDomR R PDJLVWUDGR $QWyQLR +HQULTXHV *DVSDU IRL HOHLWR Ki GLDV SDUD SUHVLGLU DR 6XSUHPR 7ULEXQDO GH -XVWLoD 2 MXL] FRQVHOKHLUR FRUUHVSRQGH j HVFROKD GRV VHXV SDUHV FHUFD GH RSomR TXH HOHV PDWHULDOL]DUDP VHP QHFHVVLGDGH GH UHFRUUHU D VHJXQGD YROWD José Reis ² 2 SURIHVVRU H HFRQRPLVWD DFDED GH YHQFHU D HOHLomR SDUD D $VVHPEOHLD GD )DFXOGDGH GH (FRQRPLD GD 8QLYHUVLGDGH GH &RLPEUD )(8& GD TXDO p GLUHFWRU $ OLVWD $ YHQFHGRUD REWHYH YRWRV 4XDQWR j OLVWD % OLGHUDGD SRU $GHOLQR 0DQXHO *XLPDUmHV )RUWXQDWR WHYH YRWRV WHQGR VH UHJLVWDGR DLQGD XP YRWR QXOR H RXWUR HP EUDQFR -RVp 5HLV UHIRUoD GHVWD IRUPD XP H[HUFtFLR GH SUHVWtJLR H UHVSRQVDELOLGDGH $OpP GLVVR LPSRUWD VXEOLQKDU TXH R GLUHFWRU GD )(8& IRL XP GRV HFRQRPLVWDV FKDPDGRV SRU &DYDFR 6LOYD j 3UHVLGrQFLD GD 5HS~EOLFD SDUD GLVFXVVmR DFHUFD GD IDVH SyV ©WURLNDª

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QUINTA-FEIRA

DE JULHO DE 2013 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Martins de Oliveira 2 VHFUHWiULR GD GLUHFomR GH $ 3UHYLGrQFLD 3RUWXJXHVD 0DUWLQV GH 2OLYHLUD DVFHQGHX j OLGHUDQoD GD LQVWLWXLomR PXWXDOLVWD GH &RLPEUD $ $VVHPEOHLD *HUDO TXH FRQÀUPRX R VXFHVVRU GH 0iULR 1XQHV H[ YHUHDGRU GD &kPDUD GH &RLPEUD IDOHFLGR QR SDVVDGR GLD GH -XQKR DRV DQRV GH LGDGH UHDOL]RX VH QD ~OWLPD VHJXQGD IHLUD 6HJXQGR 0DUWLQV GH 2OLYHLUD D GLUHFomR YDL GDU FRQWLQXLGDGH DR WUDEDOKR GHVHQYROYLGR SRU 0iULR 1XQHV H DSRVWDU QD SURMHFomR GD LQVWLWXLomR D QtYHO QDFLRQDO ´9DPRV DODUJDU DV SDUFHULDV H D EDVH GH DVVRFLDGRV HP WRGR R SDtV VHQGR TXH DFWXDOPHQWH HVWmR FRQFHQWUDGRV HP &RLPEUD 6DQWD 0DULD GD )HLUD H *RQGRPDUµ DGLDQWRX R GLULJHQWH VXEOLQKDQGR D YRFDomR QDFLRQDO GH $ 3UHYLGrQFLD ´e OyJLFR TXH QXPD SULPHLUD IDVH D LQFLGrQFLD VH FHQWUDVVH QR GLVWULWR GH &RLPEUD DJRUD YDPRV DODUJDU D UHGH GH SURWRFRORVµ DVVHJXURX $ SUHVHUYDomR H R UHJLVWR GR SDWULPyQLR $ 3UHYLGrQFLD WHP PDLV GH XPD FHQWHQD GH LQTXLOLQRV VmR RXWUDV GD SULRULGDGHV GD DFWXDO GLUHFomR 0DUWLQV GH 2OLYHLUD DQWLJR UHVSRQViYHO SHOD 'LYLVmR 3DWULPyQLR H $SURYLVLRQDPHQWR GD &kPDUD 0XQLFLSDO GH &RLPEUD DÀUPD VH HPSHQKDGR QD FDXVD PXWXDOLVWD H FUHQWH QR VHX SURJUHVVR 7HP DQRV H p HPSUHViULR Ki ORQJD GDWD

Lurdes Silva – A presidente da direcção da Associação de 6ROLGDULHGDGH 6RFLDO 6RFLHGDGH &ROXPEyÀOD &DQWDQKHGHQVH /XUGHV 6LOYD YDL VHU KRPHQDJHDGD QR ViEDGR SHOD )HGHUDomR 3RUWXJXHVD GH &ROXPERÀOLD FRP D 0HGDOKD 'RXUDGD $ SURSRVWD SDUWLX GR SUySULR SUHVLGHQWH GD )HGHUDomR 3RUWXJXHVD GH &ROXPERÀOLD -RVp 7HUHVR WHQGR VLGR YRWDGD SRU XQDQLPLGDGH $ $VVRFLDomR GH 6ROLGDULHGDGH 6RFLDO 6RFLHGDGH &ROXPEyÀOD &DQWDQKHGHQVH HVWi ÀOLDGD QD )HGHUDomR GHVGH GH $JRVWR Manuel Castelo-Branco ² 2 ,6&$& DFDED GH HV- GH 2 JDODUGmR YDL VHU HQWUHJXH QR VDOmR QREUH GD &kPDUD WDEHOHFHU XP SURWRFROR GH FRODERUDomR FRP D )XQGDomR GH 0LUD j GLULJHQWH DVVRFLDWLYD QD VHVVmR VROHQH GH ERDV YLQGDV GH $VVLVWrQFLD 'HVHQYROYLPHQWR H )RUPDomR 3URÀVVLR- DRV GHOHJDGRV LQWHUQDFLRQDLV H KRPHQDJHDGRV TXH LQWHJUD R QDO OLGHUDGD SHOR PpGLFR -DLPH 5DPRV 7UDWD VH GH XPD SURJUDPD GR &DPSHRQDWR GR 0XQGR GH &ROXPERÀOLD SDUFHULD TXH SUHWHQGH DÀUPDU D (VFROD GH 1HJyFLRV GH Mário Cláudio – 2 ´&OXEH GRV $PLJRV GD &DVD GD &RLPEUD FRPR ´XPD PDUFD LQWHUYHQLHQWH QR FDPSR SROtWLFR VRFLDO H FRQWULEXLU QR PXQGR TXH D URGHLDµ GLVVH (VFULWDµ UHDOL]D QR GLD GDV K jV K QD &DVD GD 0DQXHO &DVWHOR %UDQFR SUHVLGHQWH GR ,6&$& $XGLWRULD (VFULWD XP ZRUNVKRS FRP R HVFULWRU0iULR &OiXGLR LQWLWXODGR FRQWDELOLGDGH JHVWmR H ÀVFDOLGDGH VmR DOJXPDV GDV iUHDV ´3DLVDJHQV GD HVFULWD ² 2ÀFLQDV GH HVFULWD VLP RX QmR"µ $ LQLFLDWLYD LQVHUH VH QR )HVWLYDO GDV $UWHV H WHP XP OLPLWH HP TXH KDYHUi FRRSHUDomR HQWUH DV GXDV LQVWLWXLo}HV GH SDUWLFLSDQWHV $V ,QVFULo}HV GHYHUmR VHU HIHFWXDGDV SDUD Rui Antunes ² $FDED GH WRPDU SRVVH QR VHX VHJXQGR R HQGHUHoR HOHFWUyQLFR GD &DVD GD (VFULWD FDVDGDHVFULWD# PDQGDWR j IUHQWH GR ,QVWLWXWR 3ROLWpFQLFR GH &RLPEUD H FP FRLPEUD SW $ SDUWLFLSDomR FXVWD HXURV SDUD HVWXGDQWHV FRQWXGR IRL ORJR FRQWXQGHQWH QR GLVFXUVR 5XL $QWXQHV H SDUD R S~EOLFR HP JHUDO 2V SDUWLFLSDQWHV WHUmR GLUHLWR D HOHLWR FRP SRU FHQWR GRV YRWRV FRORFRX R GHGR QD XP GLSORPD IHULGD SDUD GHQXQFLDU R ´PHQRVSUH]Rµ FRP TXH D WXWHOD Nuno Dias – 2 WUHLQDGRU GH IXWVDO GR 6SRUWLQJ 1XQR HVWi D WUDWDU R HQVLQR VXSHULRU TXHU SROLWpFQLFR TXHU XQL'LDV YHQFHGRU GD 7DoD GH 3RUWXJDO H GR &DPSHRQDWR 1DYHUVLGDGHV 2 FRUWH QDV GRWDo}HV H DV ´PHQWLUDV H PHLDV YHUGDGHVµ TXH VmR GLWDV SDUD OHJLWLPDU PHGLGDV LQDFHLWiYHLV FLRQDO YDL VHU KRPHQDJHDGR DPDQKm QXP MDQWDU FRQYtYLR UHDOL]DGR QR UHVWDXUDQWH 'RP )LQLQKR HP &DQWDQKHGH $ PHUHFHUDP UHS~GLR GH 5XL $QWXQHV KRPHQDJHP p SURPRYLGD SHORV 1~FOHRV GR 6SRUWLQJ &OXEH GH 3RUWXJDO GR 'LVWULWR GH &RLPEUD EHP FRPR SHOR *UXSR A D E S C E R &RLPEUD 9HUGH H 6SRUWLQJ &OXEH 3RYRHQVH 1XQR 'LDV p QDWXUDO GR FRQFHOKR GH &DQWDQKHGH César Tomé ² 2 FDXVtGLFR TXH IRL SUHVLGHQWH GD Gary Barker, Marco Aurélio Martins e Hernâni Cani0HVD GD $VVHPEOHLD 'LVWULWDO GR &'6 &RLPEUD HQFRQWUD VH WHPSRUDULDPHQWH LPSHGLGR GH H[HUFHU DGYRFDFLD QD ço ² 2 7HDWUR GD &HUFD GH 6mR %HUQDUGR DFROKH QR ViEDGR jV PHGLGD HP TXH D UHVSHFWLYD 2UGHP SURÀVVLRQDO HQWHQGHX K R GHEDWH ´3DWHUQLGDGHV HP WHPSR GH FULVHµ 2 GHEDWH WHP FRPR RUDGRUHV *DU\ %DUNHU GLUHFWRU ,QWHUQDFLRQDO GR LQÁLJLU OKH XPD SHQD GH VXVSHQVmR ,QVWLWXWR 3URPXQGR 21* EUDVLOHLUD VHGLDGD QR 5LR GH -DQHLUR Paulo Portas ² e LQGLVFXWtYHO D FDSDFLGDGH GR Ot- TXH WUDEDOKD D QtYHO ORFDO QDFLRQDO H LQWHUQDFLRQDO SDUD SURPRGHU GR &'6 33 QR TXH FRQFHUQH DR MRJR SROtWLFR 6mR YHU D HTXLGDGH GH JpQHUR H UHGX]LU D YLROrQFLD FRQWUD FULDQoDV SRXFRV DTXHOHV TXH FRPR 3DXOR 3RUWDV WrP R ´JROSH PXOKHUHV H MRYHQV 0DUFR $XUpOLR 0DUWLQV 3VLFyORJR TXH DR GH DVDµ QHFHVViULR SDUD WUDQVIRUPDU RV SUREOHPDV HP ORQJR GH GH] DQRV SHVTXLVRX H FRRUGHQRX SURMHFWRV VREUH VROXo}HV H DV GHUURWDV HP YLWyULDV 2 ´EOXII µ TXH DFDED YLROrQFLD JpQHUR H VHJXUDQoD S~EOLFD $FWXDOPHQWH H TXH DJRUD GH ID]HU UHVXOWRX QR SODQR SROtWLFR FRP XP UHIRUoR GR FRRUGHQD D iUHD GH FDPSDQKDV H UHGHV QD 21* 3URPXQGR &'6 33 GHQWUR GR *RYHUQR GD FROLJDomR &RQWXGR Ki H +HUQkQL &DQLoR PpGLFR H SUHVLGHQWH GD GLUHFomR GH 6D~GH HIHLWRV FRODWHUDLV JUDYRVRV 1R GLD HP TXH 3DXOR 3RUWDV HP 3RUWXJXrV $ LQLFLDWLYD p GD 21* EUDVLOHLUD 3URPXQGR DQXQFLRX D VXD VDtGD GR ([HFXWLYR RV WtWXORV FRWDGRV QD HP SDUFHULD FRP R &HQWUR GH (VWXGRV 6RFLDLV H FRP D ´6D~GH %ROVD GH /LVERD GHVYDORUL]DUDP HP PpGLD VHLV SRU FHQWR HP 3RUWXJXrVµ $ RFDVLmR VHUi DSURYHLWDGD SDUD D DSUHVHQWDomR R HTXLYDOHQWH D SHUGDV GH PLO PLOK}HV GH HXURV QXP HP 3RUWXJDO GD FDPSDQKD JOREDO 0HQ&DUH TXH YLVD YDORUL]DU Vy GLD $OpP GLVVR D GHFLVmR LUUHYRJiYHO ² TXH DÀQDO QmR D SDUWLFLSDomR GRV KRPHQV QD YLGD GDV FULDQoDV 2 GHEDWH R IRL ² OHYRX WDPEpP j VXELGD GR MXUR GD GtYLGD S~EOLFD WHP FRPR REMHFWLYR SULQFLSDO DSUHVHQWDU HVWUDWpJLDV JOREDLV e SUHoR GHPDVLDGR DOWR D SDJDU SHORV SRUWXJXHVHV TXH GH SUHYHQomR GD YLROrQFLD DWUDYpV GR HQYROYLPHQWR GRV KRDÀQDO QmR VmR DSRVWDGRUHV GH DOWD SROtWLFD FRPR p R FDVR PHQV FRPR SDLV H FXLGDGRUHV HTXLWDWLYRV UHVSRQViYHLV H QmR YLROHQWRV $ SDWHUQLGDGH PRELOL]DGD H VHQVtYHO H D SDUWLFLSDomR GR DJRUD YLFH SUHVLGHQWH GR *RYHUQR

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DJ com ascendĂŞncia asiĂĄtica na Expofacic

A Expofacic, feira-festa de Cantanhede que todos os anos ĂŠ visitada por milhares de pessoas, tem como cabeças de cartaz a banda britânica Keane e um DJ de grande prestĂ­gio internacional com ascendĂŞncia japonesa, cujo nome a organização mantĂŠm em grande secretismo. O “CampeĂŁoâ€? sabe que o artista ĂŠ um produtor e mĂşsico americano de electro house, tendo jĂĄ sido protagonista de outros grandes concertos em Portugal. De referir que a 23.ÂŞ edição da Expofacic decorre de 25 a 4 de Agosto. PJ detĂŠm desempregado suspeito da autoria de homicĂ­dio na SertĂŁ A PolĂ­cia JudiciĂĄria (PJ), atravĂŠs da Directoria do Centro, deteve, na semana passada, um homem, desemSUHJDGR VXVSHLWR GH XP FULPH GH KRPLFtGLR TXDOLĂ€FDGR cometido na forma tentada, com recurso a arma de fogo, na SertĂŁ. O crime ocorreu numa festa popular e na sequĂŞncia de desavenças entre o suspeito e a vĂ­tima, que foi DWLQJLGD HP YiULRV yUJmRV YLWDLV WHQGR Ă€FDGR HP SHULJR de vida. O arguido, de 40 anos de idade, foi presente a primeiro interrogatĂłrio judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisĂŁo preventiva. Festival (in)Capacidades Sem Limites realiza-se no sĂĄbado O ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra e Escola BĂĄsica e SecundĂĄria Quinta das Flores acolhem, no sĂĄbado, a partir das 14h30, o Festival (in)Capacidades Sem Limites. A iniciativa pretende mostrar que, apesar das suas limitaçþes, as pessoas portadoras de GHĂ€FLrQFLD ItVLFD RX PHQWDO GH HSLOHSVLD HQWUH outras “incapacidadesâ€?, tĂŞm capacidades surpreendentes. O objectivo principal deste festival ĂŠ demonstrar isso mesmo, sensibilizando as pessoas, quebrando barreiras e preconceitos sociais.

FACTOS DA SEMANA www.campeaoprovincias.pt

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Portugal dos Pequenitos mostra 300 Barbies O Portugal dos Pequenitos, em Santa Clara, Coimbra, tem patente, desde hoje, uma exposição com 300 Barbies, uma das maiores exibiçþes de sempre da boneca mais famosa do mundo, com a colecomR D VHU GRDGD SRU $QD 6DOD]DU H $QD 6RĂ€D )HUUHLUD GRV 6DQWRV 2V visitantes da mostra, inaugurada ontem, podem participar, durante Julho e Agosto, em animaçþes alusivas a esta cĂŠlebre boneca, tais FRPR SLQWXUDV IDFLDLV H IRWRJUDĂ€DV (VWD p XPD RSRUWXQLGDGH ~QLFD para conhecer ediçþes limitadas, entre elas a Barbie original de 1959, as Barbies evocativas de diferentes paĂ­ses do mundo, de grandes clĂĄssicos do cinema, vestidas por costureiros de renome mundial e por marcas bem conhecidas e muitas, muitas outras, todas surpreendendo pela elegância, pela minĂşcia, diversidade e actualidade do seu muito completo guarda-roupa e acessĂłrios. Loura, com um IDWR GH EDQKR GH ULVFDV EUDQFDV H SUHWDV D ERQHFD QDVFHX FRP FRUSR GH PDQHTXLP ORQJDV SHUQDV H Ă€QD FLQWXUD e medidas perfeitas para os seus 29 centĂ­metros, e sĂł no seu 25.Âş aniversĂĄrio ĂŠ que a Barbie chega a Portugal. A colecção patente no Portugal dos Pequenitos apresenta mais de trĂŞs centenas de bonecas, integrando-se a grande maioria nas ediçþes limitadas. As Barbies estĂŁo expostas acompanhando as tendĂŞncias da moda de cada novo tempo, os lugares por onde viaja, os modelos exclusivos de designers de renome e das verdadeiras estrelas do PXQGR GR FLQHPD H GR HVSHFWiFXOR DVVLQDODQGR GDWDV IHVWLYDV DVVXPLQGR YiULDV SURĂ€VV}HV H DLQGD RXWUDV IDQWDVLDV cheias de imaginação. ACM promove estĂĄgio de judo A Secção de Judo Ju-Jitsu da Associação CristĂŁ da Mocidade (ACM) de Coimbra vai promover, de 02 a 06 de Setembro o terceiro estĂĄgio de inĂ­cio de ĂŠpoca, sendo um dos requisitos da participação ter ou perfazer nove anos de idade em 2013. O estĂĄgio, que decorrerĂĄ no campo de Foz

quando a vítima tinha ainda 13 anos, aproveitando-se o indivíduo, 57 anos de idade, da proximidade que mantinha com os pais dele. A vítima tem, actualmente, 14 anos de idade. O arguido, solteiro, reformado, sem antecedentes criminais, foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de prisão preventiva. O abuso sexual, incluindo coito anal, LQà LJLGR D PHQRU GH DQRV GH LGDGH p SXQtYHO com pena de prisão atÊ 10 anos. Privatização dos CTT Ê objecto de tertúlia do PS A privatização dos CTT Ê tema para uma tertúlia organizada pela Federação do PS/Coimbra, a levar a cabo, hoje (11) pelas 21h00, no cafÊ de Santa Cruz. Pedro Coelho (ex-presidente da Administração dos Correios), Manuel Machado (candidato socialista à liderança do Município conimbricense) e Eurico Dias (dirigente partidårio) são os oradores convidados, cabendo a moderação a Manuel Pereira.

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Ançã lembrou Augusto Abelaira A conferĂŞncia [Re]Ler Augusto Abelaira, realizada dia 04 e organizada pela Câmara Municipal de Cantanhede e pela Junta de Freguesia de Ançã, assinalou os 10 anos da morte do escritor, precisamente na terra onde nasceu e estĂĄ sepultado o autor de “A Cidade das Floresâ€?. A iniciativa, em Ançã, teve como Serenata no Dia do Estudante oradores Maria EugĂŠnia Pereira e Paulo Alede Coimbra xandre Pereira, professores do Departamento International House International O Dia do Antigo Estudante de Coimbra ĂŠ de LĂ­nguas e Culturas da Universidade de Rua Antero de Quental 135 - 3000-032 Coimbra House Telem.: 937 902 886 - Tel: 239 822 971 celebrado a 13 de Julho. Este ano, a efemĂŠride Aveiro, o vereador da Cultura, Pedro Cardo- E-mail: info@ihcoimbra.com www.ihcoimbra.com Coimbra WHP XP VLJQLĂ€FDGR DFUHVFLGR SHOR IDFWR GH D so, e o presidente da Junta de Freguesia de Universidade conimbricense ter sido declarada $Qom 5LFDUGR 5RVD DVVLP FRPR D Ă€OKD GR PatrimĂłnio da Humanidade, pela UNESCO. Organizadas escritor, SĂ­lvia Abelaira e outros familiares, tendo-se de Arouce, terĂĄ como quadro tĂŠcnico Fausto Carvalho (7.Âş associado tambĂŠm Ă iniciativa Baptista-Bastos e JosĂŠ Dan), Nuno Carvalho (4.Âş Dan), AntĂłnio Figueiredo (1.Âş pela Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra, as Carlos Vasconcelos, que enviaram textos para serem Dan), AntĂłnio Morais (1.Âş Dan), Bruno Neves (1.Âş Kyu) comemoraçþes tĂŞm inĂ­cio pelas 16h00, com a concentrae Carlos Silva (1.Âş Kyu). As inscriçþes decorrem atĂŠ 27 de ção de todos os participantes no PĂĄtio da Universidade lidos na ocasiĂŁo. Agosto, na secretaria da ACM de Coimbra (telefone 239 de Coimbra, seguindo-se missa na capela e apresentação Poiares lembrou aviadores falecidos 823 633), ou na Secção de Judo (telemĂłvel 918 732 602). de cumprimentos ao reitor. O Museu de Machado de A Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares e a Castro ĂŠ o local onde, a partir das 19h00, hĂĄ uma recepção Orquestra Geração apresentou-se Força AĂŠrea Portuguesa (FAP) prestaram homenagem e um jantar. Este ano, estĂĄ prevista a entrega de prĂŠmios A Orquestra Geração, constituĂ­da por crianças e jo- Ă excelĂŞncia, distinguindo o Teatro dos Estudantes da aos oito pilotos aviadores que hĂĄ 58 anos perderam a vida na Serra do Carvalho, com a celebração de uma vens de bairros sociais de Coimbra, apresentou-se, sĂĄbado, Universidade de Coimbra, o Museu de Machado de missa, domingo, no local do trĂĄgico acidente, ocorrido no ConservatĂłrio de MĂşsica. O projecto da Orquestra Castro, a Tuna AcadĂŠmica da Universidade de Coimbra em 1955, por ocasiĂŁo dos festejos do Dia da Aviação, Geração ĂŠ da responsabilidade da professora Euridice e as secçþes de Andebol, Patinagem e Basquetebol da quando oito dos 12 aviĂľes que compunham a formação Rocha, do ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra, e do Associação AcadĂŠmica de Coimbra. O momento festivo comandada pelo capitĂŁo Rangel Lima chocaram em Departamento de Habitação da Câmara Municipal de do Dia do Antigo Estudante de Coimbra culminarĂĄ com plena serra do Carvalho. Para reforçar o simbolismo Coimbra. uma serenata. do local a Câmara de Poiares construiu uma capela APCC faz acampamento nacional Pujante demonstração de ballet em honra de Nossa Senhora do Ar e, para perpetuar a A APCC Associação de Paralisia Cerebral de Coime dança da ACM memĂłria dos pilotos falecidos, foi erigido um Cruzeiro A Associação CristĂŁ da Mocidade (ACM) levou, bra organiza, desde segunda-feira e atĂŠ domingo (dia 14), ao cimo da povoação. o XXV Acampamento Nacional, no Parque Municipal de recentemente, as suas classes de ballet e dança contemFeira solidĂĄria a favor da Integrar Campismo de Coimbra. A iniciativa, que pretende promo- porânea ao palco do Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, Uma feira do livro a favor do serviço de alimentação ver a inclusĂŁo e potenciar o convĂ­vio entre pessoas com e em Coimbra. Durante duas noites, foi apresentada mais solidĂĄria da associação Integrar decorre, atĂŠ domingo (dia VHP GHĂ€FLrQFLD FRQWD FRP D SDUWLFLSDomR GH XWHQWHV H GH XPD GH]HQD GH FRUHRJUDĂ€DV SRU DOXQRV GH GLYHUVDV 14), no centro comercial Atrium Solum, em Coimbra, colaboradores da APCC e de instituiçþes congĂŠneres de idades e com diferentes nĂ­veis de formação, coordenados pelas professoras Helena Jardim, Sara Matins e Rita em colaboração com a editora 7Dias 6Noites. Parte da Lisboa, Viseu, Faro e do Porto. Grade. Segundo os responsĂĄveis da instituição, “estĂĄ de receita das vendas dos livros da feira, aberta das 10h00 parabĂŠns a ACM, pela capacidade de dar continuidade Ă s 22h00, reverte para o apoio ao serviço de refeiçþes a Detido homem suspeito da autoria a um trabalho artĂ­stico que pode orgulhar a cidade e famĂ­lias carenciadas por parte da Integrar. A associação de violação de menor recebeu, no Dia da cidade de Coimbra, atribuĂ­da pela A PolĂ­cia JudiciĂĄria, atravĂŠs da Directoria do Centro, releva-se a competĂŞncia, o papel e dedicação meritĂłrias Câmara Municipal, a Medalha de MĂŠrito de Solidariedade deteve um homem suspeito de violar um rapaz entre os das professoras que deram corpo a trĂŞs excelentes esSocial - Grau Ouro. 13 e os 14 anos de idade. Os abusos começaram, em 2012, pectĂĄculos de dançaâ€?.


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A lista provisĂłria de credores da Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) inclui mais de 130 instituiçþes, pĂşblicas e privadas, soube o “CampeĂŁoâ€?. A maior credora da ACIC ĂŠ a Caixa de CrĂŠdito AgrĂ­cola MĂştuo de Coimbra, cujo montante em dĂ­vida ĂŠ

de 1,46 milhþes de euros. Outras instituiçþes bancårias, como a Caixa Geral de Depósitos (374 950 euros), o Montepio Geral (226 683) e o Millennium BCP (109 246) constam, igualmente, entre as que têm maiores crÊditos a liquidar pela ACIC. O rol de credores inclui

vĂĄrias empresas e pessoas que estĂŁo ligadas, de forma directa ou indirecta, Ă actividade da prĂłpria associação. É o caso de Paulo Mendes, presidente da Direcção, que reclama o direito a 25 822 euros, e a sociedade Jorge Mendes, Lda, que pretende receber 7 327 euros.

De igual modo, a empresa Dilufrio, cuja gerência Ê assumida por Luís Teixeira, vice-presidente da ACIC, Ê credora de 21 066 euros. No que concerne a credores públicos, a Segurança Social reclama o direito a receber 145 171 euros, assim

como sucede com a Autoridade Tributåria (95 109) ou o Fundo Social Europeu (44 874). No âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER) em curso, o Tribunal Cível de Coimbra nomeou para administrador judicial provisório António JosÊ

Matos Loureiro. A elaboração da lista de credores reconhecidos, mais de uma centena, reporta-se aos crÊditos apurados à data de 14 de Junho, aquando da nomeação do administrador judicial. Por agora abstemo-nos de quaisquer comentårios.

AntĂłnio Henriques Gaspar

4XDUWD Ă€JXUD GD KLHUDUTXLD GR (VWDGR IH] ERD SDUWH GD FDUUHLUD HP &RLPEUD AntĂłnio Henriques Gaspar, natural de Pampilhosa da Serra, acaba de ser eleito para presidir ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), sucedendo a LuĂ­s Noronha do Nascimento, que atingiu o limite de idade. O conselheiro irĂĄ cumprir um mandato de cinco anos.

RUI AVELAR

AntĂłnio Henriques Gaspar, nomeado juiz conselheiro aos 53 anos de idade (em Março de 2003), tornou-se em 2006, por eleição, o mais jovem vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Modesto, o jurista – agora eleito para presidir ao STJ – dizia que se tratara de “uma contingĂŞnciaâ€? e insistia que a vice-presidĂŞncia do Supremo era apenas um lugar de coadjutor. Mas nĂŁo ĂŠ com esta simplicidade que outros juristas olham para a carreira daquele que ĂŠ, hoje em dia, a quarta figura da hierarquia do Estado portuguĂŞs. JosĂŠ de Faria Costa, ex-presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Direito de Coimbra e contemporâneo de AntĂłnio Gaspar enquanto alunos, fala de um “extraordinĂĄrio juristaâ€? e de um magistrado em que sobressaem “serenidade e imparcialidade a toda a provaâ€?. â€œĂ‰ portador da serenidade prĂłpria dos homens bonsâ€?, comenta o catedrĂĄ-

A opção por Gaspar, 63 anos de idade, era relativamente expectĂĄvel, residindo a sua eventual fragilidade eleitoral na circunstância de ter feito grande parte da carreira na magistratura do MinistĂŠrio PĂşblico, apurou o “CampeĂŁoâ€?. O colĂŠgio eleitoral ĂŠ constituĂ­do por perto de 65 juĂ­zes conselheiros com

tico de Direito (penalista), em alusĂŁo ao presidente do STJ, ao acentuar que para ser magistrado de inegĂĄvel mĂŠrito ĂŠ preciso possuir um conjunto de atributos. Euclides Dâmaso, magistrado do MinistĂŠrio 3~EOLFR 03 DĂ€UPD TXH AntĂłnio Gaspar ĂŠ, “seguramente, um dos mais cintilantes magistrados que passaram pelo Distrito Judicial de Coimbra nas Ăşltimas quatro dĂŠcadasâ€?. Os argumentos invocados pelo anterior director do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Coimbra para fundamentar a sua opiniĂŁo sĂŁo eloquentes. O procurador-geral adjunto assinala o “saber jurĂ­dico, GLĂ€FLOPHQWH LJXDOiYHOÂľ GH AntĂłnio Henriques Gaspar e, sobretudo, “o rigorâ€? com que ele exerceu e exerce a administração da Justiça. Trata-se, segundo Euclides Dâmaso, de um “rigor obstinadoâ€?, que ĂŠ “quase um exercĂ­cio de sofrimento, fruto de uma apuradĂ­ssima sensibilidade Ă luz da qual nenhum pormenor da acção humana ĂŠ despiciendoâ€?. “Num momento em

assento no STJ. Henriques Gaspar obteve, Ă primeira volta, maioULD TXDOLĂ€FDGD GH YRWRV tendo cabido 15 a Orlando Afonso, oito a Pereira da Silva, trĂŞs a Pires da Rosa e um a Nuno Cameira; foram ainda escrutinados dois boletins em branco. Foi agente de Portugal no Tribunal Europeu dos

Direitos do Homem (1992 - 2003), membro do ComitÊ Director dos Direitos do Homem (1994 - 2003) e membro do ComitÊ Contra a Tortura das Naçþes Unidas (tendo sido eleito pela Assembleia Geral da ONU para o quadriÊnio 1998 - 2001). Na primeira fase da sua carreira, foi delegado do

1DVFLGR SDUD MXOJDU que, esforçadamente, se pretende alijar por inteiro sobre as magistraturas o Ăłnus da propalada crise da Justiça, o conselheiro AntĂłnio Henriques Gaspar ĂŠ bem o exemplo de quĂŁo infundado e inglĂłrio ĂŠ esse esforçoâ€?, remata Dâmaso. CurrĂ­culo raro

Ă“QLFR Ă€OKR GH XP FDsal de humildes e abnegados funcionĂĄrios pĂşblicos, AntĂłnio Silva Henriques Gaspar deixou a casa dos pais, na Pampilhosa da Serra, aos nove anos de idade, para frequentar, em Coimbra, o Liceu de D. JoĂŁo III (actualmente Escola SecundĂĄria de JosĂŠ FalcĂŁo). “NĂŁo foi fĂĄcil, com aquela idade, mas nĂŁo podia ser de outra maneiraâ€?, resume o juiz conselheiro, grato pela “atitude de grande coragem e determinação dos paisâ€?. Volvido meio sĂŠculo, AntĂłnio Gaspar admite que se tratou de uma “experiĂŞncia marcanteâ€? e recorda, com satisfação, um naipe de “professores de eliteâ€? que leccionavam no Liceu de D. JoĂŁo III. Aos 15 anos de idade,

concluĂ­do o nono ano de escolaridade, o jovem teve de optar entre Letras e CiĂŞncias para frequentar o curso complementar dos liceus e o desejo de ser magistrado fĂŞ-lo aderir Ă variante capaz de lhe per mitir o ingresso na Faculdade de Direito. “NĂŁo haverĂĄ propriamente vocação nessa fase da vidaâ€?, admite. Quanto Ă inclinação para a magistratura, confessa incapacidade para responder, mas assinala o apego Ă cultura de valores e Ă ideia de justiça. Para a pergunta visando apurar se a carreira tem VLGR JUDWLĂ€FDQWH D UHVSRVta brota num ĂĄpice. “Tem VLGR >JUDWLĂ€FDQWH@ DSHVDU das fortes exigĂŞncias de ordem pessoalâ€?. A primeira colocação de AntĂłnio Gaspar, como magistrado do MP, na Ă RU GD LGDGH OHYRX R DWp Benavente, onde admite ter sido marcado pelas diferenças culturais entre o Ribatejo e as Beiras. “Enfrentei problemas complexos, inerentes Ă s dinâmicas sociais da ĂŠpocaâ€? (inĂ­cio da dĂŠcada de 70 >GR VpFXOR ;;@ UHFRUGD R conselheiro, que se tornou um apreciador da vastidĂŁo

procurador da República, nas comarcas de Benavente, Montemor-o-Velho, Condeixa-a-Nova, Lousã, Pombal e Coimbra; posteriormente, desempenhou a função de procurador, no Círculo Judicial de Coimbra, e de procurador-geral adjunto, no Tribunal da Relação de Coimbra, tendo feito parte do Conselho

Consultivo da Procuradoria-Geral da RepĂşblica entre 1987 e 2003.

da lezĂ­ria ribatejana. Depois de ter sido delegado do MinistĂŠrio PĂşblico em vĂĄrias comarcas, fez uma incursĂŁo pela magistratura judicial e acabou por ascender a procurador no entĂŁo CĂ­rculo Judicial de Coimbra, de onde transitou para o Tribunal da Relação. A opção pela magistratura do MP – “por circunstâncias da vida e ao abrigo da comunhĂŁo de ideaisâ€? com, entre outros, Victor do Carmo e Ă lvaro Laborinho LĂşcio (ex-ministro da Justiça) – ocorreu em 1978. Com a simplicidade que o caracteriza, o presidente do STJ alude ao “privilĂŠgio pessoalâ€? de ter estado 16 anos (de 1987 a 2003), jĂĄ com a categoria de procurador-geral adjunto, no Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da RepĂşblica, onde frequentou uma “escola de pensamento e de investigaçãoâ€?. “NĂŁo obstante ter feito quase toda a sua carreira no MinistĂŠrio PĂşblico, sempre o vi com a veste de MXL]Âľ DĂ€UPD )DULD &RVWD De 1992 a 2003, AntĂłnio Gaspar foi agente de Portugal no Tribunal

Europeu dos Direitos do +RPHP 7('+ FODVVLĂ€cando essa experiĂŞncia de muito interessante. “Trata-se de uma função que me fez despertar para outros horizontes sobre o mundo e acerca do modo de ver o Direito em acção; vi outras maneiras de encarar deter minadas questĂľesâ€?, sintetiza. Por ter frequentado uma escola de basquetebol e aprendido a ÂŤfazer cestosÂť com lançamentos de meia-distância, ainda hoje, quando pode, gosta de atirar umas bolas Ă s tabelas. O tempo de lazer ĂŠ dedicado Ă leitura, sobretudo acerca da HistĂłria de Portugal referente ao sĂŠculo XIX. Companheiro de infância de AntĂłnio Gaspar, o jornalista AntĂłnio Quaresma Ventura gaba-lhe “a qualidade do tratoâ€?, pautado pela simpatia e pela simplicidade com que convive, sem esquecer a probidade e a “enorme craveira intelectualâ€?. AntĂłnio Henriques Gaspar ĂŠ um “amante crĂ­tico dos valores de Coimbraâ€?, resume o jornalista.

AntĂłnio Henriques Gaspar preside ao STJ


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Tecnologia de ponta na Idealmed

Cirurgia inovadora de catarata efectuada por Joaquim Murta “Cirurgia de futuro”, assim é descrita pelo médico oftalmologista Joaquim Murta a cirurgia de catarata realizada pela primeira vez em Portugal, na Idealmed – Unidade Hospitalar de Coimbra. A inovadora cirurgia de catarata, efectuada pela Unidade de Oftalmologia de Coimbra (UOC) há cerca de uma semana, utiliza uma tecnologia de ponta, designadamente, o Femtofaco LenSx, único no território nacional. “Este laser insere-se, com os de última geração de Excimer e de Femtosegundo para a cirurgia de córnea (correcção de miopia, hipermetropia e astigmatismo), numa plata-

forma tecnológica altamente diferenciada, existente na UOC, com o propósito de dar a resposta mais moderna e mais segura a todos os doentes que a ela queiram recorrer, sendo uma cirurgia de futuro, de maior precisão e segurança na catarata”, refere Joaquim Murta. A catarata continua a ser a principal causa de cegueira em todo o mundo, facto pelo qual esta cirurgia continua a ser a mais utilizada, estimando-se que mais de 50 por cento da população com mais de 60 anos de idade seja afectada pelas cataratas. A facoemulsificação é, hoje em dia, o procedimento de escolha na maio-

ria das situações, obtendo-se usualmente excelentes resultados visuais com uma boa segurança. No entanto, a cirurgia de catarata possibilita, muitas vezes, e de forma simultânea à remoção da catarata, a correcção de erros refractivos (miopia, hipermetropia, astigmatismo ou mesmo presbiopia - vista cansada) através da utilização de lentes intraoculares muito mais diferenciadas que anteriormente, chamadas lentes premium. Existem, por outro lado, olhos com outras patologias, mais fragilizados, em que o risco operatório é substancialmente maior. “À semelhança do que aconteceu há alguns anos

na cirurgia com o laser de Excimer (LASIK ou PRK) para correcção de erros refractivos (miopia, hipermetropia ou astigmatismo), a cirurgia de catarata com o laser de femtosegundo vem possibilitar avanços consideráveis na cirurgia de pequena incisão, capitais no sucesso cirúrgico, e é, sem dúvida, o futuro da cirurgia de catarata” explica o oftalmologista. Com uma equipa de 11 oftalmologistas, especialistas em todas as subespecialidades, a UOC é dirigida por Joaquim Murta, também director do Centro de Responsabilidade Integrada de Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

Joaquim Murta lidera a Unidade de Oftalmologia de Coimbra

(CHUC) e da Faculdade de Medicina. “Depois de um investimento de cerca de um milhão de euros em lasers de última geração (a par do laser de femtosegundo, disponibiliza-se, ainda, o laser da cirurgia de córnea e o laser para correcção

de erros refractivos), com a Unidade Hospitalar de Coimbra a assumir o pioneirismo na realização de actos clínicos de evidente diferenciação e veiculadores de mais-valias para os doentes”, refere José Alexandre Cunha, CEO da Idealmed.

Campanha nas praias da região Centro

LPCC alerta população para riscos da exposição ao sol A campanha “Verão com Prevenção”, a decorrer em 15 praias da região Centro, pretende alertar a população para os factores de risco e perigos da exposição solar excessiva. Lançada pela Lig a Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), através do seu núcleo regional, esta acção pretende facultar infor mação às pessoas sobre os sinais de alerta, as precauções a ter quan-

do expostas ao sol e, em geral, divulgar a adopção de comportamentos saudáveis e preventivos do cancro da pele. Durante o mês de Julho, nas instâncias balneares de Esmoriz até Vieira de Leiria, passando por Furadouro, Osso da Baleia, Cova Gala, Figueira da Foz, Buarcos, Quiaios, Tocha, Mira, Vagueira, Barra, Torreira, S. Jacinto e Pedrogão, os veraneantes

vão ser interpelados por elementos dos grupos de voluntariado comunitário do Núcleo Regional do Centro da LPCC. Pequenas acções de informação, aulas de ginásticas, distribuição de amostras de protectores solares e jogos lúdicos são algumas das vertentes da campanha “Verão com Prevenção”, levada a cabo com a colaboração das câmaras municipais dos

concelhos das praias envolvidas e da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego III. Estudos recentes revelam um aumento da incidência do cancro da pele, em Portugal. Estima-se que, todos os anos, se registem cerca de 10 000 novos casos, afectando, sobretudo, uma população cada vez mais jovem. Contudo, o diagnósti-

co precoce e a informação disponibilizada tem permitido contribuir para diminuir a taxa de mortalidade associada a esta patologia oncológica. A maioria dos novos casos de cancro da pele – nove em cada 10 – deriva de uma exposição excessiva ao sol, tendo maior prevalência em pessoas de raça branca. No que concerne ao cancro cutâneo, são facto-

res de risco acrescido ter pele clara (com sardas e muitos sinais escuros) ou difícil de bronzear, a exposição excessiva ao sol e ter antecedentes familiares de melanoma ou de outro tipo de cancro da pele. A LPCC recomenda evitar a exposição solar, sobretudo, entre as 12h00 e as 16h00, o uso regular de protector solar adequado ao tom de pele, chapéu e óculos de sol.

Dr. José Emilio Campos Coroa Dr.ª M.ª Helena Campos Coroa

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IPC

Rui Antunes critica ataques “sem precedentes� ao ensino superior BENEDITA OLIVEIRA

A crise econĂłmica que afecta o paĂ­s nĂŁo ĂŠ a Ăşnica fonte de preocupação para o responsĂĄvel mĂĄximo do Instituto PolitĂŠcnico de Coimbra. Anteontem, na cerimĂłnia de posse, realizada no Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra, Rui Antunes alertou para “ataques sem precedentesâ€? ao sector, que tĂŞm aberto caminho Ă ideia de que â€œĂŠ preciso reordenar a rede de ensino superiorâ€?. “O desprezo pelo papel do ensino superior assume hoje na sociedade portuguesa formas que seriam impensĂĄveis hĂĄ uns anos. Os politĂŠcnicos e as universidades sĂŁo menosprezados por gente ignorante mas com posiçþes de relevo na sociedade portuguesaâ€?, criticou. Para Rui Antunes, a difusĂŁo de “mentiras e meias verdades que de tanto serem repetidas, alguns jĂĄ pensam que sĂŁo realmente verdadesâ€? estĂĄ a minar o ensino superior pĂşblico. “Mentiras como a de

que hĂĄ licenciados a mais em Portugal, quando, na verdade, estamos entre os paĂ­ses da OCDE com a menor taxa de diplomados no ensino superior. Mentiras como a de que nĂŁo serve para nada tirar um curso superior porque o nĂ­vel de desemprego ĂŠ elevado, quando, na verdade, as percentagens de desemprego sĂŁo muito superiores entre os nĂŁo licenciados. Mentiras como a de que ĂŠ preciso fundir instituiçþes para que estas tenham massa critica, quando, na verdade, a qualidade das instituiçþes nĂŁo depende do nĂşmero de alunosâ€?, exempliĂ€FRX 5XL $QWXQHV Estas e muitas outras “mentiras e meias verdadesâ€?, com o “silĂŞncio cĂşmpliceâ€? de quem estĂĄ no poder, permitiu que “se instalasse essa urgĂŞncia que assola o paĂ­s de forma DVĂ€[LDQWH H TXH HQWUH RXWUDV coisas, faz do encerramento de escolas e da fusĂŁo de instituiçþes um desĂ­gnio nacionalâ€?, observou. Pese embora alastre a “descrençaâ€? no sector, Rui Antunes manifesta esperança

no futuro do IPC. “O PolitĂŠcnico de Coimbra e as suas escolas jĂĄ passaram antes por momentos difĂ­ceis e soubemos sempre enfrentĂĄ-los e superĂĄ-los. Foi essa capacidade que nos trouxe atĂŠ aqui. É nela que teremos que encontrar a inspiração para superar, uma vez mais, esWHV WHPSRV GLItFHLVÂľ DĂ€UPRX o dirigente. Para Rui Antunes, o segredo para o sucesso ĂŠ simples: “Teremos de nos manter Ă€pLV DRV QRVVRV SULQFtSLRV H valores. Teremos de nos focar ainda mais na nossa missĂŁo, na razĂŁo de ser da nossa existĂŞncia enquanto instituição de ensino superior politĂŠcnica. Teremos de nos manter unidos e nĂŁo nos deixar levar pela discĂłrdia que, como sabemos, teima em instalar-se quando se enfrentam grandes GLĂ€FXOGDGHVÂľ 2XWUR GHVDĂ€R TXH R 3ROLtĂŠcnico tem pela frente, advertiu Rui Antunes, ĂŠ o demogrĂĄĂ€FR ´1mR SRGHPRV GHL[DU GH ter em conta, tambĂŠm, que a FULVH Ă€QDQFHLUD QmR VH OLPLWD ao Estado ou Ă s instituiçþes e

atinge seriamente as famĂ­lias e RV FLGDGmRV UHĂ HFWLQGR VH QD capacidade dos estudantes e das suas famĂ­lias contribuĂ­rem para a sua formação atravĂŠs do pagamento de propinasâ€?, considerou. Se ao nĂ­vel dos cursos do 1Âş ciclo (licenciaturas) esta GLĂ€FXOGDGH VH WHP UHYHODGR no IPC sobretudo no incumprimento de prazos de pagamento e no absentismo Ă s aulas por parte dos estudantes deslocados, jĂĄ ao nĂ­vel dos cursos do 2Âş ciclo (mestrados) ela ĂŠ responsĂĄvel por ´XP VLJQLĂ€FDWLYR DEDQGRQR de cursos e de diminuição dos candidatos Ă sua frequĂŞnciaâ€?. Segundo Rui Antunes, o futuro do PolitĂŠcnico passa “obrigatoriamente pelo investimento na captação de outros tipos de estudantesâ€?, como seja profissionais no activo e jovens que abandonaram precocemente o ensino, assim como estudantes estrangeiros, com destaque para os de paĂ­ses GH OtQJXD RĂ€FLDO SRUWXJXHVD “O facto de sermos parte da UE e de a nossa formação ser facilmente reconhecida

O presidente do IPC tomou posse para um segundo mandato

em qualquer parte do mundo ĂŠ um factor concorrencial muito forte que ĂŠ potenciado pelo facto de sermos uma instituição de Coimbra, cidade amplamente reconhecida no mundo lusĂłfono como cidade de estudantesâ€?. 1RV SUy[LPRV DQRV adiantou ainda Rui Antunes, o IPC vai centrar a actividade

QD LQYHVWLJDomR FLHQWtĂ€FD H HVSHFLĂ€FDPHQWH QD LQYHVWLJDomR aplicada e ligada Ă transferĂŞncia de conhecimento e tecnologia, no desenvolvimento regional e na prestação de serviços, tendo adiantado que o Conselho Geral da instituição jĂĄ aprovou uma proposta de criação do Instituto de Investigação Aplicada.

Na ĂĄrea econĂłmica e turĂ­stica

ISCAC e ADFP perspectivam parcerias Auditoria, contabilidade, JHVWmR Ă€VFDOLGDGH H PDUNHting sĂŁo algumas das ĂĄreas abrangidas pelo protocolo de colaboração celebrado, anteontem, pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) e Fundação ADFP, de Miranda do Corvo.

Manuel Castelo Branco, presidente do ISCAC, rejubilou-se com a parceria, tendo considerado a ADFP como uma “instituição notĂĄvel nĂŁo sĂł na regiĂŁo Centro como no paĂ­sâ€?. “Queremos muito colaborar com a Fundação, porque esta escola nĂŁo ĂŠ muito

adepta da responsabilidade social, porque ĂŠ um chavĂŁo, mas ĂŠ adepta de uma efectiva FRODERUDomR VRFLDOÂľ DĂ€UPRX Manuel Castelo Branco, adiantando que a instituição faz tensĂŁo de alargar este tipo de parcerias com as IPSS. “Como escola pĂşblica achamos importante o estado social e

sĂŁo estas instituiçþes quem verdadeiramente dĂĄ protecção social no paĂ­sâ€?, acrescentou o presidente do IPC. Manuel Castelo Branco adiantou ainda que as pĂłs-graduaçþes em GestĂŁo das Organizaçþes do 3.Âş Sector e GestĂŁo do Envelhecimento e Administração Social terĂŁo lu-

gares reservados no prĂłximo ano lectivo para os responsĂĄveis das IPSS parceiras, sendo a sua frequĂŞncia gratuita. Jaime Ramos, presidente da Fundação ADFP, reconheceu que a instituiomR SRGH EHQHĂ€FLDU FRP D colocação de alunos nĂŁo sĂł na ĂĄrea da economia social,

como no turismo. A par do Parque Biológico da Serra da Lousã e de um restaurante, a Fundação acaba de abrir no espaço Metro, em Coimbra, uma loja de produtos de artesanato regional e tem em curso a construção de um hotel de quatro estrelas. 33303

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Iniciativa decorre de amanhĂŁ atĂŠ domingo

Abertura da Casa da Cultura marca iniciativa artĂ­stica

A inauguração da Casa da Cultura, no sĂĄbado (dia 13), pelas 18h00, marca a 27.ÂŞ edição da GĂłis Oroso Arte, que decorrerĂĄ nesta vila da Beira Serra, no distrito de Coimbra, de amanhĂŁ (sexta-feira) atĂŠ domingo. O maior investimento na ĂĄrea cultural realizado em GĂłis, cujo valor ascende a dois milhĂľes de euros, ĂŠ como a presidente da Câmara Municipal realça a importância para o concelho da Casa da Cultura, que estĂĄ dotada de um auditĂłrio com cerca de 300 lugares. Para Lurdes Castanheira, a Casa da Cultura de GĂłis â€œĂŠ um espaço que se pretende que venha a representar um papel primordial nas iniciativas de cariz cultural, social e educativo do concelho, contribuindo para o despertar do interesse de toda a comunidade por acçþes que desenvolvam, de um modo salutar e harmonioso, o corpo e a almaâ€?. “A construção deste equipamento cultural assenta no respeito pela memĂłria de um edifĂ­cio simbĂłli-

co - a sede da Associação Educativa e Recreativa de GĂłis (AERG) -, aliado aos princĂ­piosde construção sustentĂĄvel e de arquitectura ecolĂłgica, disponibilizando Ă população um espaço de excelĂŞncia, com auditĂłrio, salas de mĂşsica e de formação diversa, bem como uma ĂĄrea multiusosâ€?, refere a autarca. Segundo a presidente da Câmara, a Casa da Cultura de GĂłis â€œĂŠ um equipamento estruturante para a vida cultural do concelho e da regiĂŁo, que perpetuarĂĄ a memĂłria de um espaço pleno de histĂłria e simbolismoâ€?. Na Casa da Cultura de GĂłis, o MunicĂ­pio e a AERG pretendem promover actiYLGDGHV GLYHUVLĂ€FDGDV TXHU na ĂĄrea dos espectĂĄculos culturais (teatro, bailado, concertos, musicais, entre outros), quer na dinâmica empresarial, ou a partir das escolas, com seminĂĄrios, congressos, conferĂŞncias, exposiçþes, ou simples reuniĂľes, bem como manter as valĂŞncias que jĂĄ existem e

Expostas atĂŠ 26 de Julho

SĂŁo 80 obras para ver A 27.ÂŞ edição da GĂłis Arte apresenta-se, uma vez mais, como uma mostra internacional de arte de referĂŞncia na regiĂŁo, denotando uma clara maturidade a nĂ­vel cultural e artĂ­stico. Este ano sĂŁo 80 obras em exposição, as quais podem ser apreciadas nas galerias da Casa do Artista, desde amanhĂŁ (sexta-feira) atĂŠ 26 de Julho. A realização anual da mostra em GĂłis, desde o ano de VROLGLĂ€FRX XP LWLQHUirio cultural que se consolida, atingindo a plenitude com a harmoniosa uniĂŁo entre os municĂ­pios de GĂłis e de Oroso (Galiza, Espanha),

numa parceria que se vem cimentando desde o ano de 2007, como revela a actual designação do certame – GĂłis Oroso Arte. Unindo diversos estilos e formas, da pintura Ă fotoJUDĂ€D HVWD LQLFLDWLYD PDUFD o calendĂĄrio cultural das duas regiĂľes da PenĂ­nsula IbĂŠrica, oferecendo uma panĂłplia de manifestaçþes GH DUWH UHĂ H[R GH FULDomR LQWXLWLYD LQĂ€QLWDPHQWH WUDbalhada, como mensagem Ă€HO GRV VHXV DXWRUHV GĂłis e Oroso rumam a par como autĂŞnticos territĂłrios de encontros, locais onde vale a pena ir, voltar, ou, permanecer.

Graciano Rodrigues (secretårio da Junta de Góis), JosÊ Rodrigues (vice-presidente da CMG), JosÊ Carvalho (presidente da AM), Lurdes Castanheira (presidente da CMG), Rui Sampaio (presidente da AERG), Miguel Ventura (presidente da ADIBER), Fåtima Gonçalves (organização)

que servem os associados da AERG, nomeadamente D Ă€ODUPyQLFD H D HVFROD GH mĂşsica, e permitir que outras pequenas associaçþes possam utilizar este edifĂ­cio. Outra vertente de desenvolvimento

A obra foi candidatada ao programa “Mais Centroâ€? atravĂŠs da Comunidade Intermunicipal do Pinhal

Interior Norte (CIMPIN), WHQGR VLGR Ă€QDQFLDGD HP 85 por cento, faltando a parte do equipamento, o qual serĂĄ concretizado numa segunda fase. Na apresentação da GĂłis Oroso Arte, a presidente da Câmara Municipal referiu que esta iniciativa â€œĂŠ um tributo a uma vertente do desenvolvimento que nĂŁo pode ser secundarizada - a cultura -, sem prejudicar

outras ĂĄreasâ€?. “Os 20 000 euros aqui investidos, neste PRPHQWR GH GLĂ€FXOGDGHV nĂŁo sĂŁo em detrimento de necessidades do concelho ao nĂ­vel de ĂĄgua, saneamento e acessibilidadesâ€?, disse. Lurdes Castanheira destacou, igualmente, a qualidade da GĂłis Oroso Arte, que tem como parceiros a ADIBER, a AERG, a Escola UniversitĂĄria de Artes de Coimbra, a Junta

de Freguesia de GĂłis, a Lousitânea, o MunicĂ­pio de Oroso e a Santa Casa da MisericĂłrdia de GĂłis. Para Miguel Ventura, presidente da Associação de Desenvolvimento da Beira Serra (ADIBER), entidade que participa na organização da GĂłis Arte desde 1997, esta iniciativa â€œĂŠ importante para a atractividade da regiĂŁo e constitui uma realização de excelĂŞnciaâ€?.

Programa Sexta (dia 12) 15h00 – SessĂŁo de abertura, no auditĂłrio da Casa do Artista. 15h30 – Encontro (a) Arte e (o) Design, no auditĂłrio da Casa do Artista, com Arlindo Jorge (moderador), AntĂłnio Modesto e Armando Azevedo (moderadores). 17h30 – Animação pelas ruas de GĂłis. 18h30 – Inauguração da exposição colectiva GĂłis Oroso Arte 2013, nas galerias da Casa do Artista. K ´$OGHLDV +LVWyULFDVÂľ GHVĂ€OH DWHOLHU GR EXUHO por Miguel Gicante, na Praça da RepĂşblica. SĂĄbado (dia 13) 09h30 – 3.ÂŞ edição “Vamos ao Largo... Comprar e Vender!â€?, feira sem regras, no largo de Francisco InĂĄcio Dias Nogueira. 11h00 – Arte ao Vivo, no parque de lazer e merendas do Cerejal. 18h00 – Inauguração da Casa da Cultura de GĂłis. 21h30 – EspectĂĄculo inaugural do auditĂłrio da Casa da Cultura de GĂłis: Performances Circenses (ChapiW{ &RQFHUWR GH Ă€QDO GH HVWiJLR GLULJLGR SHOR PDVWUR

Afonso Alves; FilarmĂłnica Sociedade de Instrução e Recreio de Lares (Vila Verde, Figueira da Foz); Concerto pelo Coro Misto da AERG; Ensembre da FilarmĂłnica Varzeense (FILVAR) e FilarmĂłnica de GĂłis (AERG). Domingo (dia 14) 10h00 – ManhĂŁ desportiva (GĂłis CulturFest'13), na SUDLD Ă XYLDO GD 3HQHGD 10h00 – Arte ao Vivo, no parque de merendas do Cerejal. 16h00 – Artistas com HistĂłria - Frida Kahlo e Vincent Van Gogh - Projecto “LERCoimbraâ€?, da livraria de Élia Ramalho (pĂşblico infantil), no auditĂłrio da Biblioteca Municipal AntĂłnio Francisco Barata. 18h30 – Poemas e uma Guitarra, apresentação do livro “O Novo Cancioneiroâ€?, da editora Althum, com a presença de Maria Barroso, VĂ­tor de Sousa e LuĂ­sa Amaro, no auditĂłrio da Casa da Cultura de GĂłis. 22h30 – EspectĂĄculo musical pelo Grupo Real ComSDQKLD QD SUDLD Ă XYLDO GD 3HQHGD K ² (VSHFWiFXOR SLURWpFQLFR QD SUDLD Ă XYLDO GD Peneda.

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No EscritĂłrio da ONU em Genebra, Suíça, de 01 a 04 de julho, a LBV participou da ReuniĂŁo de Alto NĂ­vel do Conselho EconĂłmico e Social (Ecosoc), do qual ĂŠ parceira desde 1999, com status consultivo geral. Preparei um documento, publicado na revista “Boa Vontade Desenvolvimento SustentĂĄvelâ€?, para saudar os operosos signatĂĄrios dos oito Objetivos de Desenvolvimento do MilĂŠnio, chefes de Estado e de Governo, representantes das agĂŞncias internacionais, do setor privado e da sociedade civil. Em sua abertura, ressalto que, juntos, estamos em mais esse esforço - trazendo a nossa humilde contribuição e apoio - em favor de um futuro melhor, no qual todos tenham acesso a uma existĂŞncia merecidamente digna e igualitĂĄria em deveres e direitos. Passos importantes foram empreendidos e conquistados, porĂŠm, resta muito a fazer para que possamos vivenciar a cidadania concedida a nĂłs pela vida

CLASSIFICADOS / OPINIĂƒO Metas do milĂŠnio JOSÉ DE PAIVA NETTO*

em comunidade, comunidade solidåria global, a qual costumo dar o nome de Cidadania EcumÊnica. E a nossa ferramenta para erigir o Cidadão EcumÊnico Ê algo de que não podemos abrir mão: o espírito universalista, cujo instrumental Ê a Solidariedade, iluminando mentes e sentimentos. O Cidadão EcumÊnico Ê aquele que não perde tempo conflitando intolerantemente com os demais - porque estes não têm o mesmo pensamento social, político, religioso, ou não pertencem à mesma cultura ou etnia -, mas que junta forças para diminuir a avassaladora carência que afeta comunidades, multidþes ou uma única pessoa. (...) A pauta este ano debaterå

C O I S A S

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“CiĂŞncia, Tecnologia e Inovação, e o potencial da cultura na promoção do desenvolvimento sustentĂĄvelâ€?. Paz e entendimento entre os povos Ainda me dirigindo aos que se reuniram na ONU, em Genebra, comentei que sempre GHIHQGL H Âż] FRQVWDU HP DUWLJRV na imprensa e na internet: nĂŁo hĂĄ limites para a solidĂĄria expansĂŁo do Capital de Deus: o ser humano com o seu EspĂ­rito Eterno. Portanto, a melhor tecnologia a ser desenvolvida nestes tempos de globalização desenfreada ĂŠ a do conhecimento de

nĂłs mesmos. É superior a qualquer descoberta tecnolĂłgica, pois tem o poder de impedir que o indivĂ­duo (informatizado ou nĂŁo) caia de vez no sofrimento por ter desabado na barbĂĄrie mais completa. Sem o sentido de Fraternidade EcumĂŠnica, acabarĂ­amos com o planeta, mantendo nossos cĂŠrebros brilhantes, mas os coraçþes opacos. A almejada reforma da sociedade nĂŁo virĂĄ em sua plenitude se o EspĂ­rito do cidadĂŁo (ou cidadĂŁ) nĂŁo for levado em alta conta. (...) O mundo precisa de progresso, sim e sempre, que lhe dĂŞ pĂŁo e estudo; todavia, necessita igualmente do indispensĂĄvel alimento do Amor e, por conseguinte, do respeito. (*) Jornalista, radialista, escriVontade - www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto ĂŠ publicado segundo as regas do novo acordo RUWRJUiÂżFR@

FICHA TÉCNICA EDIĂ‡ĂƒO COIMBRA www.campeaoprovincias.com

nĂŁo se perpetuem e tenham implicaçþes sĂŠrias na idade adulta. Os hĂĄbitos criados na infância tendem a prolongar-se para a vida adulta. Nos adultos encontramos uma forte associação entre o tempo que eles vĂŞem televisĂŁo e valores de obesidade, hipertensĂŁo arterial, diabetes tipo II, entre outros problemasâ€?. Por outro lado, contrariamente ao que a generalidade dos pais pensa, “o simples facto de uma criança ser obesa apresenta trĂŞs problemas: em 60 por cento dos casos as crianças obesas apresentam jĂĄ pelo menos um factor de risco que normalmente apenas se associam aos adultos como hipertensĂŁo, colesterol elevado, triglicĂŠridos; cerca de 40 por cento permanece obesa na vida adulta e, mesmo as crianças que normalizam o seu peso com o crescimento, o simples facto de terem sido obesas ĂŠ um risco para o aparecimento de algumas doenças principalmente cardiovasculares na vida adulta. Por isso, os pais devem limitar o tempo de televisĂŁo e estimular as brincadeiras activasâ€?, alerta. A equipa centrou-se igualmente na relação entre o am-

Telefone 239 497 750 | Fax 239 497 759 | E-mail jornalcp@mail.telepac.pt Editor/Propriedade REGIVOZ, Empresa de Comunicação, Lda. Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra | NIPC: 504 753 711 Director-Adjunto Rui Avelar (responsåvel executivo por esta edição) | Gerente da Redacção JosÊ Fidalgo 239 497 750 (ext. 38) | Redacção Luís Santos (C.P. 722), Rui Avelar (C.P. 613), Benedita Oliveira (C.P. 6622), Geraldo Barros (C.P. 6555) e Luís Carlos Melo (C.P. 2555), Telefone 239 497 750 (ext. 55, 56 e 57), Fax 239 497 759 | Sede/

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Crianças que vĂŞem muita televisĂŁo com maior risco de obesidade e no aumento da tensĂŁo arterial, o que ĂŠ explicado pela coordenadora do estudo “pelo facto de as crianças estarem mais expostas a publicidade de produtos alimentares, induzindo-as Ă ingestĂŁo de comida normalmente pouco saudĂĄveis. Por outro lado, a televisĂŁo ĂŠ mais passiva. O computador e os jogos eletrĂłnicos exigem mais concentração e interaçãoâ€?. Financiado pela Fundação para a CiĂŞncia e Tecnologia (FCT) e jĂĄ com seis artigos FLHQWtÂżFRV SXEOLFDGRV HP MRUnais e revistas internacionais, o estudo determinou a percentagem de crianças que passam mais de duas horas diĂĄrias em frente ao televisor, ultrapassando os limites considerados de referĂŞncia (da Academia Americana de Pediatria): 28 por cento de meninos e 26 por cento de meninas vĂŞem mais de duas horas de televisĂŁo por dia, durante a semana, Mas, ao ÂżP GH VHPDQD D SHUFHQWDJHP dispara – 75 por cento os meninos e 74 por cento as meninas. Para a tambĂŠm coordenadora do Centro de Investigação em Antropologia da SaĂşde, â€œĂŠ urgente corrigir este e outros hĂĄbitos errados para que

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tor e presidente da LegiĂŁo da Boa

Estudo liderado por investigadora da UC

As crianças que passam mais tempo a ver televisão apresentam maior risco de obesidade e tensão arterial alta, revela um estudo desenvolvido por uma equipa de investigadores, liderada pela especialista Cristina Padez, da Universidade de Coimbra (UC). A pesquisa, que pretendia avaliar a alteração dos valores de obesidade infantil da população portuguesa, de 2002 a 2009, e conhecer a associação entre a obesidade infantil e os comportamentos familiares, håbitos sedentårios e o ambiente onde vivem, envolveu 17 424 crianças, de jardins-de-infância e de escolas de vårias regiþes do país, com idades compreendidas entre os três e os 11 anos. TambÊm os seus familiares participaram no inquÊrito sobre håbitos alimentares, horas passadas a ver televisão, ao computador ou a jogar jogos electrónicos e sobre o ambiente na årea de residência. Ao avaliar os efeitos do tempo a ver televisão, ao computador e dos jogos electrónicos nos valores da obesidade infantil, a investigação conclui que a televisão tem o maior impacto no excesso de peso

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ABC

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biente onde as crianças vivem e o excesso de peso. O tipo de lojas, supermercados ou centros comerciais da zona de residĂŞncia foi analisado, bem como a existĂŞncia, ou nĂŁo, de locais para a prĂĄtica de actividades ao ar livre. Foi tambĂŠm tida em conta a segurança junto Ă habitação, porque, realça Cristina Padez, “a segurança das zonas frequentadas pelas crianças junto Ă habitação e Ă HVFROD SRGH WHU LQĂ€XrQFLD QR peso. Nas sociedades urbanas, por questĂľes de segurança, as crianças tĂŞm poucas actividades ao ar livre. Ficam em casa, vĂŞm mais televisĂŁo e maior ĂŠ o risco de serem obesasâ€?. Este estudo socio-demoJUiÂżFR GD REHVLGDGH LQIDQWLO FRQÂżUPRX DLQGD D ÂłDVVRFLDção entre o grau de instrução dos pais e o peso das crianças. Quanto menor ĂŠ o grau de ensino, maior ĂŠ o valor de obesidadeâ€?, conclui a docente da Faculdade de CiĂŞncias e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Cristina Pinto (Assessoria de Imprensa – Universidade de Coimbra) CiĂŞncia na Imprensa Regional – CiĂŞncia Viva

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917 179 115 - JosĂŠ Lopes Tempo RĂĄdio do Clube da Comunicação Social de Coimbra Esta semana vamos estar Ă conversa no prgrama de rĂĄdio do CLUBE DA COMUNICAĂ‡ĂƒO SOCIAL DE COIMBRA “ A COR DO SOMâ€? com o Presidente da A.C.M. Dr. Fausto Carvalho. Tema principal os 95 anos desta eclĂŠtica instituição que na cidade de Coimbra desenvolve grande actividade..

Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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3URĂ€WHFOD

,QVFULo}HV DEHUWDV SDUD FLQFR FXUVRV SURĂ€VVLRQDLV A Escola Profitecla, de Coimbra, tem a decorrer as candidaturas aos cursos profissionais de nĂ­vel IV, para o ano lectivo 2013/2014. No prĂłximo ano lectivo, a oferta formativa da escola ĂŠ composta pelos cursos: Turismo, Organização de Eventos, Receção em Turismo e Hotelaria, Serviços JurĂ­dicos, Instalaçþes ElĂŠctricas e Restauração. De referir que o estabelecimento de ensino alargou o leque formativo com a criação de novos cursos na ĂĄrea da electricidade e restauração. Todos os cursos sĂŁo gratuitos e tĂŞm atribuição de subsĂ­dios.

2V FXUVRV SURĂ€VVLRQDLV GD 3URĂ€WHFOD &RLPEUD WHUmR a duração de 3 100 horas, distribuĂ­das por trĂŞs anos, sendo que no segundo e Ăşltimo ano os alunos tĂŞm a possibilidade de realizar um estĂĄgio em empresas locais e nacionais parceiras. Face ao alargamento da oferta, os responsĂĄveis da 3URĂ€WHFOD FRQVLGHUDP TXH a “escola torna-se ainda mais completa e adequada Ă s tendĂŞncias do mercado, garantindo uma oferta formativa total e abrangente, graças a uma forte coberWXUD JHRJUiĂ€FD TXH JDUDQte a formação tĂŠcnica de recursos humanos aptos e requisitados pelo mercado

de trabalhoâ€?. $ 3URĂ€WHFOD WHP DLQGD pĂłlos no Porto, Braga, Barcelos, GuimarĂŁes, Viseu e Lisboa. TambĂŠm a nĂ­vel nacional jĂĄ estĂŁo abertas as candidaturas para o prĂłximo ano lectivo, para os cursos de Restauração, Turismo, Recepção em Turismo e Hotelaria, Secretariado, Serviços JurĂ­dicos, Auxiliar de SaĂşde, ComuniFDomR *HVWmR )RWRJUDĂ€D H Organização de Eventos. As inscriçþes podem ser feitas presencialmente nas secretarias das escolas H RQOLQH HP ZZZ SURĂ€WHcla.pt De referir que a escola profissional obteve nova

aprovação para o seu projecto “Jovens com Futuro Global numa Europa Unidaâ€?, atravĂŠs do Programa PROALV – Subprograma Leonardo da Vinci, para o ano lectivo de 2012/13. Esta aprovação permitiu a colocação dos alunos finalistas em 14 estĂĄgios internacionais, na cidade de Barcelona, entre 11 de Junho a 9 de Julho. Os alunos participantes sĂŁo provenientes dos diferentes SyORV GD 3URĂ€WHFOD O projecto europeu de mobilidade estĂĄ a ser efectuado em parceria com a EPD - European Projects Development (Barcelona - Espanha) e tem como

responsĂĄvel MirĂŠia Fernandez, que selecionou as empresas e supervisiona os estĂĄgios dos alunos, durante as quatro semanas de duração da formação. O Projecto “Jovens com Futuro Global numa Europa Unidaâ€? proporciona ainda a validação das competĂŞncias adquiridas pelos participantes, atravĂŠs da emissĂŁo do Europass Mobilidade em lĂ­ngua inglesa. Cada aluno tem ainda direiWR D FHUWLĂ€FDGRV GH PRELOLdade, a serem emitidos pela entidade de acolhimento e pelas empresas onde decorreu o estĂĄgio, o que contribuirĂĄ igualmente para enriquecer o seu currĂ­culo.

%LRUUHĂ€QDULD

3URMHFWR GD %/& SDVVD FULYR HXURSHX O projecto da BLC3 Plataforma para o Desenvolvimento da RegiĂŁo Interior Centro para a criação de uma ELRUUHĂ€QDULD SDUD D SURGXomR de substitutos do petrĂłleo a partir de vegetação existente nas matas passou Ă segunda fase da Iniciativa Industrial Europeia de Bioenergia. $ QRWLĂ€FDomR VLJQLĂ€FD que a candidatura da BLC3 ĂŠ vĂĄlida no seu aspecto tĂŠcnico, ou seja que tem qualidade WpFQLFD H UHOHYkQFLD FLHQWtĂ€FD a nĂ­vel europeu. A BLC3 irĂĄ submeter o projecto, atĂŠ 15 de Agosto, Ă segunda fase da Iniciativa Industrial Europeia de Bioenergia SDUD YDOLGDomR Ă€QDQFHLUD H GH modelo de negĂłcio. Orçado em 125 milhĂľes de euros, o projecto estĂĄ na linha da frente, a nĂ­vel internacional, na ĂĄrea das ELRUUHĂ€QDULDV O BioREFINA--Ter ĂŠ

o projeto âncora da BLC3 e consiste na construção de XPD ELRUHĂ€QDULD GH VHJXQda e terceira geração, para a produção de substitutos do petrĂłleo. Trata-se de um projecto pioneiro a nĂ­vel mundial e que conta com a participação de uma rede internacional de excelĂŞncia. A viabilidade da produção foi provada em laboratĂłrio, onde se transformou matos e incultos em substitutos do petrĂłleo. A BLC3 espera tambĂŠm que as entidades governativas portuguesas contribuam e assumam a aposta neste sector industrial – as biorreĂ€QDULDV ² TXH HVWi D QDVFHU no sĂŠculo XXI. A Iniciativa Industrial Europeia de Bioenergia conta com 9 mil milhĂľes de euros para assegurar a rĂĄpida aceitação dos biocombustĂ­veis de segunda geração sustentĂĄveis.

João Nunes, presidente da Associação BLC3, Ê o responsåvel pelo projecto

A Iniciativa faz parte da estratĂŠgia Energy 2020, para o novo Quadro EstratĂŠgico Europeu de 2014-2020. Um dos objectivos da estratĂŠgia

Ê garantir a introdução de quatro por cento de biocombustíveis avançados (não competitivos com a o sector alimenta e eficientes) na

Europa atĂŠ 2020, garantindo ao mesmo tempo pelo menos uma redução de 60 por cento ememissĂľes GHG nos novos biocombustĂ­veis biolĂ­quidos, ao abrigo do novo critĂŠrio de sustentabilidade da Directiva de Energia RenovĂĄvel. A Associação BLC3 – Plataforma para o Desenvolvimento da RegiĂŁo Interior Centro ĂŠ um centro de tecnologia, inovação e investigação aplicada localizado em Oliveira do Hospital. A instituição tem como missĂŁo implementar uma solução para promoção e crescimento do interior do paĂ­s ao nĂ­vel econĂłmico e populacional, atravĂŠs do desenvolvimento sustentĂĄvel, GD Ă€[DomR GH PDVVD FUtWLFD da procura e implementação de soluçþes inovadoras, com base na tecnologia e nos cumprimentos dos princĂ­pios ecolĂłgicos.

3LRQHLUR QR HVSDoR OXVyIRQR

(67H6& REWpP GLSORPD LQWHUQDFLRQDO A Escola Superior de Tecnologia da SaĂşde de Coimbra (ESTeSC) foi pioneira, em Portugal e no espaço lusĂłfono, ao obter o SUHVWLJLDGR FHUWLĂ€FDGR 1(BOSH – International GeQHUDO &HUWLĂ€FDWH HP 6D~GH Ocupacional e Segurança. Esta distinção faz parWH GD HVWUDWpJLD GH DĂ€UPD-

ção da ESTeSC, que desde hå alguns anos tem assumido a internacionalização como um dos principais eixos da sua acção. Em 2009 constitui-se como a primeira instituição do ensino superior em todo o mundo como Eco-Escola, reconhecimento conferido pela Associa-

ção Bandeira Azul para a Europa e que não mais perdeu. Em 2010 organizou um congresso internacional que juntou 500 participantes de mais de 40 países e que ser viu de base para novas ediçþes. Celebrou programas de internacionalização com o

Brasil, tendo iniciado um intercâmbio de estudantes entre os dois países e que cada vez mais tem vindo a ser fortalecido. Integrou a rede de instituiçþes acadÊmicas da Federação Internacional de Saúde Ambiental, estando no momento em destaque na própria Federação, sendo

uma vez mais pioneira no que a instituiçþes acadÊmicas diz respeito. Em 2011 iniciou um conjunto de visitas de estudo com os alunos do 3.º ano às instituiçþes Europeias em Bruxelas e em 2012 a Copenhaga. Este ano prepara uma visita a Londres.

B R E V E S

,6&$& FRP GHVFRQWRV HP SyV JUDGXDo}HV

A Coimbra Business School - Escola de NegĂłcios de Coimbra do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) tem em curso uma campanha de desconto para quem formaOL]DU DWp DR Ă€QDO GR PrV DV candidaturas Ă sua formação pĂłs-graduada 2013/2014. O estabelecimento disponibiliza 14 pĂłs-graduaçþes, a saber: Administração de InsolvĂŞncias e Recuperação de Empresas, Auditoria, Risco e Controlo de Sistemas de Informação, Contabilidade e Fiscalidade Empresarial, Direção Comercial e Vendas, Direito BancĂĄrio, GestĂŁo BancĂĄria e Seguradora, GestĂŁo das Organizaçþes do 3Âş Sector, GestĂŁo de PMEs, GestĂŁo do Envelhecimento e Administração Social, GestĂŁo e Administração Escolar, GestĂŁo e Melhoria da Qualidade, GestĂŁo Empresarial das Instituiçþes da SaĂşde, GestĂŁo Fiscal Empresarial, Mediação de &RQĂ LWRV H 0HGLDomR )DPLOLDU

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A iniciativa “DĂĄ a MĂŁo Ă Florestaâ€? valeu ao grupo Portucel Soporcel o galardĂŁo de Melhor Campanha de Responsabilidade Social, atribuĂ­do pelo Grande PrĂŠmio APCE, realizado anualmente pela Associação Portuguesa de Comunicação de Empresa. Esta distinção constitui um reconhecimento do trabalho desenvolvido pelo grupo na ĂĄrea da comunicação organizacional e, em particular, no domĂ­nio da responsabilidade social. A iniciativa “DĂĄ a MĂŁo Ă Florestaâ€? integra a polĂ­tica de responsabilidade social do grupo Portucel Soporcel, sendo realizada anualmente no âmbito da comemoração dos dias internacionais da Floresta e do Ambiente. Esta tem como principais objectivos a sensibilização das comunidades envolventes para a importância de FXLGDU GD Ă RUHVWD H SUHVHUYDU RV recursos naturais, bem como a divulgação de informação soEUH D Ă RUHVWD QDFLRQDO H VREUH o ciclo sustentĂĄvel do papel, um produto reciclĂĄvel que tem origem num recurso natural e renovĂĄvel. Na categoria “Melhor Campanha de Responsabilidade Socialâ€?, para alĂŠm do grupo da Figueira da Foz, DV HPSUHVDV Ă€QDOLVWDV IRUDP os CTT, com as campanhas “Biblioteca CTTâ€? e “Pai Natal SolidĂĄrioâ€?, e ainda a empresa Guess What com a campanha “Cuide de si, esteja atentaâ€?. O prĂŠmio conta com 20 categorias e visa distinguir projectos realizados por empresas, agĂŞncias de comunicação, instituio}HV RX SURĂ€VVLRQDLV LQGLYLGXais, no sentido de encontrar as melhores iniciativas na ĂĄrea da comunicação organizacional.


melhores 25 candidatos. As candidaturas poderĂŁo ser submetidas atravĂŠs do preenchimento de um IRUPXOiULR GLVSRQtYHO HP www.acertarorumo.pt ou, alternativamente, atravĂŠs do envio do currĂ­culo para o e-mail info@acertarorumo.pt. $ IRUPDomR WHUi XP custo total de 2 850 euros a serem pagos no acto de inscrição. Os formandos WrP j VXD GLVSRVLomR YiULDV linhas de crĂŠdito Ă formação existentes no mercado, podendo aceder Ă solução de crĂŠdito do BPI atravĂŠs do web site www.acertarorumo.pt. A fase letiva da primeira edição do Acertar R 5XPR WHUi LQtFLR HP Setembro de 2013, em GDWD D GHĂ€QLU GH DFRUGR FRP R FDOHQGiULR OHWLYR GD Universidade de Coimbra, H HVWDUi GLUHFLRQDGD SDUD o desenvolvimento em -$9$ 2 HVWiJLR SURILVVLRQDO GHYHUi WHU LQtFLR HP Agosto de 2014.

&+ &RQVXOWLQJ HP WRS HXURSHX gente da cultura organizacional a nĂ­vel mundial e LGHQWLĂ€FD DV PHOKRUHV empresas para trabalhar na Europa. De referir que a CH Consulting foi a empresa portuguesa com melhor classificação. O reconhecimento internacional atribuĂ­do em Dublin, reforça a posição da CH Consulting enquanto consultora mais

premiada em Portugal. “Este prĂŠmio ĂŠ uma demonstração clara do que as organizaçþes tĂŞm a ganhar quando aplicam as PHOKRUHV SUiWLFDV GH JHVWmR e apostam no alinhamento e felicidade das suas pessoas. A nossa principal preocupação ĂŠ a sustentabilidade da organização e a felicidade daqueles que

todos os dias dĂŁo o melhor de si ao serviço dos clientes. É muito importante que as pessoas se sintam realizadas e muito felizes. A CH Consulting ĂŠ uma prova viva de que a felicidade traz valor e resultados Ă s organizaçþesâ€?, refere AntĂłnio +HQULTXHV UHVSRQViYHO pelo Grupo CH, em comunicado.

Em Setembro

&RQFOXVmR UHQRYD IRUPDomR no sector dos transportes A Conclusão tem uma nova oferta formativa na iUHD GD 6HJXUDQoD 0RELlidade e Transportes. O objectivo Ê corresponder às necessidades de formação do sector dos transportes, que tem novas regras para os condutores. A empresa tem previs-

WDV YiULDV DFo}HV GHVWH kPbito a iniciar em Setembro HP YiULRV ORFDLV GR SDtV Enquanto entidade licenciada pelo Instituto de Mobilidades e dos Transportes (IMT) para o exercício da actividade de formação de motoristas de veículos pesados de passa-

geiros e de mercadoria, a ConclusĂŁo abriu inscriçþes SDUD R FXUVR GH )RUPDomR Inicial Acelerada – Motorista de VeĂ­culos Pesados de Mercadorias (CAM), )RUPDomR ,QLFLDO &RPXP – Motorista de VeĂ­culos Pesados de Mercadorias &$0 H )RUPDomR &RQWt-

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A CH Consulting, com VHGH HP &RLPEUD ÀJXUD QR 13.º lugar europeu das 100 melhores empresas para trabalhar na Europa, elaborada pelo Great Place to Work. A consultora integra a categoria de Melhor PME, sendo considerada a terceira no seu sector de actividade. O ranking anual representa o estudo mais abran-

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a associação a um projecto GH UHFRQYHUVmR SURĂ€VVLRnal, com contributo social forte, pode conferir Ă imagem das empresas que os acolheremâ€?. O programa Acertar o 5XPR WHUi D GXUDomR WRWDO de 22 meses, repartidos por um perĂ­odo de 10 meses de formação acadĂŠmica, e por um segundo perĂ­odo de 12 meses de consolidação e formação on-the-job, conseguido atravĂŠs da realização garantida GH XP HVWiJLR SURĂ€VVLRQDO remunerado numa das empresas aderentes ao programa. Nos dois prĂłximos PHVHV HVWDUi HP FXUVR D fase de recrutamento e selecção dos jovens que vĂŁo integrar a primeira edição do programa, atravĂŠs da realização de proYDV SDUD LGHQWLĂ€FDomR GH candidatos, e da validação conjunta (Universidade de Coimbra e iTGrow) em formato de entrevista, para se encontrarem os

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euros brutos e ser integrados num projecto com contexto propĂ­cio para o desenvolvimento das competĂŞncias desenvolvidas. LuĂ­s Paquete, professor do Departamento de (QJHQKDULD ,QIRUPiWLFD GD Universidade de Coimbra, refere que “o papel destas empresas ĂŠ crucial para o sucesso do programa uma vez que visa garantir a componente de formação on-the-job, bem como facilitar aos formandos a entrada no mundo do trabalho dando-lhes a possibilidade de pagarem o emprĂŠstimo que tenham contraĂ­do para completar a formaçãoâ€?. -i SDUD &DWDULQD )RQVHFD UHVSRQViYHO GD L7*URZ refere que “pela diversidade da sua formação e percurso, estes formandos podem acrescentar valor na resposta a competĂŞncias HVSHFtĂ€FDV GH SURMHFWRV GH tecnologias de informação. Para alĂŠm disso, ĂŠ de salientar a importância que

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A Critical Software, o BPI, a Novabase, a PT Comunicaçþes, a AIRC, o Gr upo Portucel Soporcel, a ISA, a Present Technologies e a RedLight Software sĂŁo o primeiro grupo de empresas a aderir formalmente ao inovador programa de formação SURĂ€VVLRQDO GHVLJQDGR SRU Acertar o Rumo. Criado pela iTGrow em parceria com a Universidade de Coimbra, este programa visa aumentar R QtYHO GH TXDOLĂ€FDomR GH SURĂ€VVLRQDLV QD iUHD GDV tecnologias da informação, redireccionando compeWrQFLDV SDUD iUHDV FRP empregabilidade. Estas empresas vĂŁo gaUDQWLU HVWiJLRV UHPXQHUDGRV HP FRQWH[WR SURĂ€VVLRQDO QD iUHD GDV WHFQRORJLDV da informação aos alunos que tenham ter minado com sucesso a fase formativa do programa em FRQWH[WR GH HVWiJLR SURfissional. Os formandos receber na ordem dos 750

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DESPORTO

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Equipa faz estĂĄgio em Quiaios

AcadĂŠmica recebe o Sporting no primeiro jogo em Coimbra A AcadĂŠmica de Coimbra, cuja participação no prĂłximo campeonato de futebol da I Liga começa a 18 de Agosto em Barcelos, receberĂĄ o Sporting a 25 de Agosto, segundo ditou o sorteio jĂĄ efectuado. A 03 de Novembro (9.Âş jornada), a Briosa defronta, em &RLPEUD R %HQĂ€FD HQTXDQWR TXH D GH 'H]HPEUR Â? recebe o campeĂŁo em tĂ­tulo, FC do Porto.

Na sua Ăşltima deslocação, j Â? MRUQDGD R HPEOHPD conimbricense viajarĂĄ atĂŠ Paços de Ferreira. A 01 de 6HWHPEUR Â? MRUQDGD R 6SRUWLQJ GHIURQWD R %HQĂ€FD em Alvalade; a 27 de OutuEUR Â? R )& GR 3RUWR LUi receber o Sporting; a 12 de -DQHLUR GH Â? R )& do Porto deslocar-se-ĂĄ ao (VWiGLR GD /X] Uma das Ăşltimas contra-

taçþes da AcadÊmica foi a do jovem mÊdio Paulo Grilo, de 21 anos, formado na Briosa, H TXH HVWHYH HPSUHVWDGR nas duas últimas Êpocas ao Sporting da Covilhã e ao Santa Clara. Após completar a primeira semana e meia de trabalho em Coimbra, a AcadÊmica segue para estågio entre os dias 18 e 26 de Julho, com a concentração dos jogadores

no Centro de EstĂĄgio Rosa NĂĄutica, em Quiaios, na FiJXHLUD GD )R] RQGH D HTXLSD irĂĄ tambĂŠm cumprir jogos de preparação, a anunciar oportunamente. Na vĂŠspera de iniciar o estĂĄgio, a 17 de Julho, a %ULRVD UHDOL]DUi R SULPHLUR jogo da prĂŠ-ĂŠpoca, frente ao 3DPSLOKRVD GD ,, 'LYLVmR QD $FDGHPLD 'ROFH 9LWD HP KRUD DLQGD SRU GHĂ€QLU

1R ÀP GH VHPDQD HP %XDUFRV

)LJXHLUD %HDFK 5XJE\ UH~QH HTXLSDV $ � HGLomR GR /XVLDves Figueira Beach Rugby International decorrerå, såbado e domingo (dias 13 e 14), na praia de Buarcos, sendo o maior evento ibÊrico do gÊnero, com a participação de nove países, HTXLSDV PDVFXOLQDV H

IHPLQLQDV GDV TXDLV estrangeiras, num total de 700 atletas. &RP XP ´SUL]H PRneyâ€? de 3 500 euros, tornando este torneio no mais ´YDOLRVRÂľ UHDOL]DGR HP Portugal, o Figueira Beach Rugby International inte-

gra o circuito europeu da modalidade e conta com o apoio da Câmara Municipal GD )LJXHLUD GD )R] GR *UXpo Lusiaves e da Federação Portuguesa de Rugby. Para o autarca JoĂŁo AtaĂ­de, “as condiçþes da )LJXHLUD GD )R] VmR H[FH-

lentes para a prĂĄtica de desportos ao ar livre e o rugby p XPD PRGDOLGDGH TXH WUD] uma dinâmica especial ao areal de Buarcos, atravĂŠs GD LQWHQVD PRELOL]DomR GH atletas e pĂşblico, criando mais-valias para o concelho e para o seu turismoâ€?.

Natação

CNAC marca presença em eventos mundiais O atleta de natação pura do Clube Nåutico AcadÊmico (CNAC), Mårio Alexandre Pereira, juntamente FRP R WUHLQDGRU GD HTXLSD $EVROXWD -RVp 0DUTXHV 3Hreira, foram convocados para participar nas Universíadas, TXH VH UHDOL]DP HP .D]DQ (Rússia) desde o passado såbado e atÊ dia 17. As Universíadas destinam-se exclusivamente a atletas universitårios e são o segundo maior evento multi-modalidades mundial, logo a seguir às Olimpíadas, UHDOL]DQGR VH GH GRLV HP dois anos. 2 DWOHWD TXH Mi UHSUHVHQtou Portugal nos Europeus 6HQLRUHV GH HP 'HEUHcen (Hungria), Ê estudante na Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra (FCTUC) e constituirå, com a atleta 1iGLD 9LHLUD *HVORXUHV D delegação Portuguesa de Na-

WDomR TXH VHUi FKHĂ€DGD SHOR WpFQLFR 0DUTXHV 3HUHLUD 3RU VXD YH] R WDPEpP atleta de natação pura ToPiV 0LJXHO 9HORVR GR &OXbe NĂĄutico AcadĂŠmico de Coimbra, foi convocado para participar nos Campeonatos GD (XURSD GH -XQLRUHV TXH VH UHDOL]DP GHVGH RQWHP H DWp GRPLQJR HP 3R]QDQ (PolĂłnia). Nascimento. Finalmente, os Mundiais FINA 2013 de Barcelona, a segunda maior mostra da modalidade depois dos -RJRV 2OtPSLFRV TXH WHUmR lugar de 19 de Julho a 4 de Agosto, tambĂŠm contarĂŁo com uma presença de um HOHPHQWR GR &1$& 'HSRLV do processo de candidatura e selecção de voluntĂĄrios, o vice-presidente LuĂ­s Bastos desempenharĂĄ as funçþes de assistente da selecção brasileira feminina de pĂłlo DTXiWLFR SHUDQWH D RUJDQL]DomR

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 336

PROBLEMA N.Âş 336/A

SEIS PALAVRAS RELACIONADAS COM GOSTO

Tema de hoje – GOSTO

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9 HORIZONTAIS 1 – Gosto. Gosto. Gosto. 2 – Nome de letra. Gosto. Sociedade (abr). 3 – Concorda. Gosto pl). Servir-se de. 4 – /RUSD 0DVWUR FRPSOHWR GR QDYLR Âą $JrQFLD ,QWHUQDFLRQDO GH Energia AtĂłmica (abr). PrĂŠdio. 6 – Estas. Gosto. Universidade TĂŠcnica de Lisboa (abr). Funesta. 7 – Muritins. 8 – Malicioso. Cidade de Portugal. Gosto. 9 – Gosto. Gosto (pl). VERTICAIS 1 – Gosto. Tesouro. 2 – Dinheiros. SĂ­mbolo de amerĂ­cio. 3 – Lutai. Namorada. 4 – Naveguem. Mostra. 5 – Instituto de Altos Estudos Militares (abr). 6 – Rio de Portugal. Pesar. Âą (QWmR %DWHODGD Âą %ULJDGD $QWLFULPH DEU 3UHÂż[R GH negação. 9 – Oda. Transportes AĂŠreos Portugueses (abr). Âą $OTXHLUH $YH Âą 5HGH GH &LrQFLD 7HFQRORJLD H 6RFLHdade (abr). 12 – Parecido com a uva. Nota musical. 13 – As mĂŁos. Latim (abr). 14 – Filtraram. AvĂ´. 15 – Gosto. Causas.

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar seis palavras relacionadas com gosto. PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; 3UpPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV um prĂŠmio especial: um exemplar do Ăştil e valioso DicionĂĄrio de SinĂłnimos e AntĂłnimos da LĂ­ngua Portuguesa – Colecção DicionĂĄrios Modernos, que inclui um CD-ROM, edição e oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 328: RAVINDRAKUMAR QUESSAUGY, de Coimbra, com livro da PORTO EDITORA; Albano Pinheiro e Melo, do Porto, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

HORIZONTAIS – 1 – Impaciente. 2 – Doença. Troço. Maior. 3 – AcolĂĄ. Ligo. 4 – Nome prĂłprio feminino. Verbal. 5 – SĂ­mbolo de ouro. Enriquecer. Nota musical. 6 – Correntes. Chambre. 7 – Seguir. Czar. Laguna. 8 – Vulcanite. 9 – Panoramas. Nome prĂłprio masculino. 10 – Concordo! Igualmente. 11 – Que. Mata. Simples. VERTICAIS – 1 – Cidade de Portugal. PĂĄras. 2 – Nota PXVLFDO 2SXOrQFLD 0r Âą 0XOKHUHV 1RPH SUySULR IHPLQLQR 4 – SuperfĂ­cie. Pau-sangue. 5 – Anda. Namoradas. 6 – Ele. DĂł. 3UHÂż[R GH SULYDomR &RP Âą 7ULSXODomR 'DU SDVVDJHP D Âą (VWDQFD ULRV &RQÂżVFD Âą %HP &LPDOKD Âą &RPSDL[mR Içai. Aqui estĂŁo. 11 – Aldrabice. Ultraje ao pudor.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 328: Horizontais – 1 – olor, lĂ­rio, odor. 2 – boletim, sândalo. 3 – idem, sinal, eras. 4 – co, aC, at, sa. 5 – e, atas, acem, s. 6 – acena, bisar. Âą VXD HĂ€~YLR JiV Âą RO HOD F HQD EH Âą EiOVDPR DOHcrim. Verticais – 1 – Ăłbice, sob. 2 – lodo, aula. 3 – olĂŠ, aca, l. 4 – remate, ĂŠs. 5 – t, canela. 6 – lis, safam. 7 – IMI, l, o. 8 – r, n, UC. 9 – Isa, v, a. 10 – OAL, abiel. 11 – n, acione. 12 – Odetes, aC. 13 – dar, mag, r. 14 – olas, rabi. 15 – rosas, sem. Problema n.Âş 328/A - Horizontais – 1 – lobotomizar. 2 – acomodadiço. 3 – rato, a, anal. 4 – asa, ala, ama. 5 – pĂł, Elisa, er. 6 – i, alisado, i. 7 – ouvi, c, isca. 8 – i, afaga, a. 9 – aviso, arena. 10 – rom, res, mal. 11 – usos, u, fala. Verticais – 1 – larĂĄpio, aru. 2 – ocaso, uivos. 3 – bota, av, imo. 4 – omo, Elias, s. 5 – to, ali, for. 6 – odalisca, eu. 7 – mĂĄ, asa, gĂĄs. 8 – ida, adiar, f. 9 – zina, os, ema. 10 – açame, canal. 11 – rolaria, ala. Cinco palavras relacionadas com aromas: Incenso, rosmaninho, almiscar, hortelĂŁ, narciso. (QLJPD ÂżJXUDGR O dinheiro nĂŁo tem cheiro.


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Companhia francesa Abisto em digressĂŁo a convite da Alliance Française Suspense e momentos de grande carga emocional sĂŁo registos que o pĂşblico pode esperar de “Funerariumâ€?, uma comĂŠdia francesa... de morrer a rir. Produção da companhia de teatro Abisto, vai estar em cena no palco do Teatro AcadĂŠmico de Gil Vicente, hoje, pelas 21h30. ComĂŠdia dramĂĄtica da autoria de Nathalie Albar, em que contracenam Guillaume Voeltzel, Lydia Franco, StĂŠphanie CousiniĂŠ, Roxane Hervy e HervĂŠ Cabot, “Funerariumâ€?, dramaturgia de tĂ­tulo provocador, ĂŠ apresentada em Portugal a convite da Alliance Française de Coimbra, numa digressĂŁo que inclui espectĂĄculos no Casino da Figueira da Foz e no Teatro de SĂĄ da Bandeira, em SantarĂŠm (dia 12). Falada em francĂŞs e legendada em portuguĂŞs, esta encenação “explora a ideia de fazer comĂŠdia num espaço improvĂĄvelâ€?, explica Nathalie Albar. A cena reporta-se Ă funerĂĄria municipal de Sant-Martin d’Auxigny, onde cinco SHVVRDV DSDUHQWHPHQWH GHVFRQKHFLGDV HQWUH VL YHODP XP PRUWR Ă€JXUD TXH QmR LQWHUYpP na acção mas que ĂŠ, ao mesmo tempo, a chave do enigma dramĂĄtico. “Apesar da aproximação ao tema da morte, esta peça ĂŠ sobre quatro histĂłrias de amorâ€?, disse a autora, durante a conferĂŞncia de imprensa de apresentação do espectĂĄculo. AntĂłnio Cotrim expĂľe em Oliveira do Hospital

espectĂĄculo estĂŁo, para alĂŠm dos trĂŞs actores residentes da companhia de Campo Ben“Momentosâ€? ĂŠ tema de feito – Abel Duarte, Eduardo XPD H[SRVLomR GH IRWRJUDĂ€DV Correia e Paulo Duarte –, da autoria de AntĂłnio Co- Blandino Soares, Tanya Ruivo trim, fotojornalista da agĂŞncia e a actriz e encenadora bem noticiosa Lusa. A mostra conhecida do pĂşblico conimĂŠ inaugurada hoje e pode bricense, Joana Pupo. A sessĂŁo ser visitada atĂŠ ao dia 31 de de teatro ĂŠ de entrada livre. Julho, nos Paços do ConceCidade de Coimbra lho de Oliveira do Hospital. vista pelos Composta por 15 imagens a sem-abrigo preto e branco, esta exposição O Instituto de Justiça e estĂĄ dividida em trĂŞs partes, Paz, em Coimbra, tem pacada uma representativa de tente ao pĂşblico uma mostra diferentes estĂŠticas artĂ­sticas singular, que revela uma visĂŁo presentes. Natural de Lisboa, da cidade do Mondego, que AntĂłnio Cotrim iniciou cedo D VXD SURĂ€VVmR WHQGR WUDEDOKR poucos conhecem e a maior publicado em inĂşmeros livros, parte ignora. “O Olhar dos folhetos, catĂĄlogos e postais, Sem-Abrigo sobre a Cidade sem contar com as variadĂ­s- de Coimbraâ€? ĂŠ tĂ­tulo de uma simas ediçþes em jornais e exposição promovida pela revistas, tanto nacionais como associação Integrar, que pode ser visitada atĂŠ ao mĂŞs de internacionais. Setembro. Teatro ao ar livro no MĂĄrio ClĂĄudio PĂĄtio da Inquisição A Escola da Noite leva na Casa da Escrita No âmbito do Festival das a cabo, pelo quarto ano consecutivo, uma noite de teatro Artes 2013, a Casa da Escrita, ao ar livre, no PĂĄtio da Inqui- em Coimbra, acolhe a 18 de sição. A sessĂŁo estĂĄ agendada -XOKR K XPD RĂ€FLQD GH para amanhĂŁ (dia 12), a partir trabalho com o escritor MĂĄrio das 22h00, e contarĂĄ com a ClĂĄudio. Sob o tema “Paisapresença do grupo Teatro do JHQV GD (VFULWD ² 2Ă€FLQDV GH Montemuro, que vem a Coim- escrita: Sim ou nĂŁo?â€?, esta acbra apresentar o espectĂĄculo ção tem participação limitada a “Que raio de mundoâ€?. A par- 20 pessoas. Mais informaçþes tir da encenação de Graeme podem ser obtidas por correio Pulleyn, o texto desta peça ĂŠ electrĂłnico para casadaescriuma criação colectiva do gru- ta@cm-coimbra.pt. po e a histĂłria desenvolve-se a Figueira da Foz partir de um grande carvalho, acolhe mostra plantado no largo de uma de ClĂĄudia Costa aldeia “esquecida pelo tempo $Wp DR Ă€QDO GR PrV GH e perdida no cimo de uma montanhaâ€?. No elenco do Julho, pode ser visitada no

Museu Municipal da Figueira da Foz a exposição “O ImprovĂĄvel Recreio dos Ă?conesâ€?. Esta ĂŠ uma mostra de pintura que dĂĄ a conhecer a obra de ClĂĄudia Costa, artista que se GHĂ€QH FRPR ´SLQWRUD LFRQRFODVWD Ă€JXUDWLYDÂľ /LFHQFLDGD em Pintura pela Universidade das Artes de Coimbra e pĂłs-graduada em CiĂŞncias da Educação pela Escola Superior de Educação de Viseu, ClĂĄudia Costa dedica-se Ă pintura desde hĂĄ 25 anos, dĂĄ aulas de pintura e ĂŠ professora de Educação Visual. Do seu percurso expositivo, destacam-se 27 mostras colectivas e sete exposiçþes individuais. Festival de mĂşsica e dança no CAE O Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) recebe, entre os dias 20 e 28 de Julho, o Festival Internacional de MĂşsica e Dança da Figueira da Foz. Trata-se da sexta edição de um evento que ĂŠ levado a cabo pela Smooth Vibrations AC, em parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz, CAE, Campo Pequeno – Lisboa e Europarque – Santa Maria da Feira. Do cartaz do evento faz parte uma semana de mĂşsica, GDQoD H RĂ€FLQDV GH WUDEDOKR para jovens com idades entre os 11 e os 25 anos. A direcção da Orquestra estarĂĄ a cargo de Cristiano Silva, acompanhado por um elenco de 22 professores de todo o paĂ­s. Na Figueira da Foz, o festival culminarĂĄ com um grande espectĂĄculo a 38 de Julho, pelas 17h30.

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QUINTA-FEIRA

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V I N A G R E T A S

Capital de Abril – A presidente do PS, Maria de BelĂŠm Roseira, proferiu um gracejo, sexta-feira, na apresentação do candidato socialista Ă liderança do MunicĂ­pio de Soure, ao dizer que o coronel AntĂłnio Marouva Cera ĂŠ uma espĂŠcie de “capital de Abrilâ€?. Marouva Cera, mandatĂĄrio da candidatura de MĂĄrio Jorge (potencial

sucessor de JoĂŁo Gouveia), foi um dos membros do Movimento das Forças Armadas (capitĂŁo de Abril). Pouco entusiasmo – A sessĂŁo de apresentação da candidatura de MĂĄrio Jorge Ă presidĂŞncia da Câmara de Soure foi relativamente pouco concorrida. Aparentemente, a elevada tempera-

tura da noite de sexta-feira (05) e o facto de se tratar de YpVSHUD GH ÀP GH VHPDQD terão impedido a comparência de mais uma dezenas de socialistas. Disso deram conta o líder cessante do Município, João Gouveia, e Maria de BelÊm, que desistiu, num åpice, de puxar pelas pessoas presentes para darem hossanas ao PS.

Prossegue a “descascaâ€? – Prossegue a queda do revestimento das paredes das novas instalaçþes do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra. A imagem reporta a um dos corpos adjacentes Ă ĂĄrea das consultas externas. Para que nĂŁo haja dĂşvidas, o redactor das Vinagretas lembra que o actual edifĂ­cio do HPC sĂł foi inaugurado hĂĄ dois anos e meio.

F _____ R _____ A

Que se endireite!... – Que se endireite o empreendimento urbanĂ­stico dos Jardins do Mondego, agora que o Tribunal Central Administrativo do Norte declarou ilegais apenas dois dos 18 lotes! SĂŁo estes os votos da Redacção do “CampeĂŁoâ€?. Por um lado, talvez o complexo nĂŁo tenha nascido torto; por outro, Coimbra merece que aquela frente ribeirinha adquira outro encanto. Figuras e instituiçþes prestigiadas – O MunicĂ­pio de Coimbra homenageou, no Dia da Cidade, um vasto URO GH Ă€JXUDV H LQVWLWXLo}HV $ SURSRVWD de concessĂŁo de medalhas nem sempre IRL SDFtĂ€FD PDV D VXD DWULEXLomR DFDED por honrar a democracia. A cerimĂłnia, conduzida de forma brilhante por SansĂŁo Coelho, foi realizada num dos mais PDJQtĂ€FRV SDOFRV GD FLGDGH RV FODXVtros do ColĂŠgio do Carmo, e juntou as forças vivas de Coimbra. O mĂĄgico LuĂ­s de Matos foi o primeiro a ser homenageado e a dirigir-se Ă assistĂŞncia, agradecendo, de forma breve, mas demonstrando bem o carinho que nutre por esta cidade. O presidente do Comunicação Social de Coimbra, Braga da Cruz, tambĂŠm se pronunciou para lembrar MĂĄrio Nunes, tendo a sua recordação encontrado eco na assistĂŞncia. O modelo da sessĂŁo solene, mais aligeirado em relação Ă s anteriores, uma vez o apresentador lia R SHUĂ€O GR KRPHQDJHDGR WDPEpP PHUHFH XP ´YRWR GH ORXYRUÂľ

Serviços Centrais: Baixa - Avenida Fernão Magalhães nº.92, 3000-607 Coimbra tel: 239855855 fax: 239855851 | Celas - 239854080 | Vale das Flores - 239793930 Solum - 239792079 | Quinta da Vårzea - 239440666 | Lousã - 239994033 Fig. da Foz - 233403060 | Aveiro - 234425999 | Condeixa - 239944666 | Portela - 239793939

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VINAGRETAS

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Em cama estreita... – Por ocasiĂŁo de uma recente incursĂŁo do presidente da Câmara de Coimbra pela SĂŠ Velha, o carro afecto ao edil foi estacionado num lugar reservado D YLDWXUDV GH GHĂ€FLHQWHV 1XP ODUJR FRP HVFDVVR HVSDoR para estacionamento, prevaleceu o conhecido adĂĄgio popular segundo o qual, em cama estreita, hĂĄ que tomar a dianteira. Ver-se-ĂĄ, dentro de trĂŞs meses, eleitoralmente falando, se a candeia da dianteira alumia duas vezes...

Ă‚ngulo inverso Um gesto raro moral de redigir estas palavras, felicitando JoĂŁo Barbosa GH 0HOR SHOR VHX JHVWR GH KXPLOGDGH O assunto foi objecto de um apontamento irĂłnico, da JoĂŁo Barbosa de Melo, presidente do MunicĂ­pio de Coimbra, acaba de se penitenciar por ter estacionado um autoria do director-adjunto do “CampeĂŁoâ€?, publicado, sextaFDUUR FDPDUiULR QXP OXJDU UHVHUYDGR D YLDWXUDV GH GHÂżFLHQ- -feira, na edição electrĂłnica do Jornal e intitulado “Em cama tes. Caso quisesse, facilmente o autarca se ÂŤesconderiaÂť HVWUHLWD´ YLGH D UXEULFD 9LQDJUHWDV $R DVVXPLU VH FRPR atrĂĄs de um colaborador. Parabenizo-o pela assumpção o condutor infractor, o edil indica ter-se tratado de “um erro do erro, a qual emana de um carĂĄcter cada vez mais raro totalmente involuntĂĄrioâ€?, de que tambĂŠm se penitenciou ao entre os detentores de poder. De facto, ĂŠ cada vez mais UHJUHVVDU j YLDWXUD ÂłPHLD KRUD GHSRLV GH DSUHVVDGDPHQWH frequente, infelizmente, lidarmos com gente que faz uso da D WHU GHL[DGR´ >QR ODUJR GD 6p 9HOKD@ 6HJXQGR R JDELQHWH pesporrĂŞncia para tentar disfarçar a vacuidade. Trata-se de GR SUHVLGHQWH GR 0XQLFtSLR FRQLPEULFHQVH Âłp FRQKHFLGD D gente que demoniza o escrutĂ­nio a que tem de ser sujeita condutaâ€? de JoĂŁo Barbosa de Melo “nesta matĂŠria, de total e cuja pose destoa da falta de conteĂşdo. Por saber do que respeito pelos direitos reservados a cidadĂŁos portadores IDOR FRP PDLV GH DQRV GH SURÂżVVmR WHQKR D REULJDomR GH GHÂżFLrQFLD´ RUI AVELAR

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S E A R A

A L H E I A

“HĂĄ quem diga que ele [Paulo Portas] vai ser, de facto, o SULPHLUR PLQLVWUR $FKR H[DJHUDGR PDV TXHP Ă€FD D PDQGDU QDV relaçþes com a ÂŤtroikaÂť, e por essa via nas Finanças, a coordenar as pastas de Economia, com ascendente sobre os NegĂłcios Estrangeiros e ĂŠ, ainda formalmente, vice-primeiro-ministro, levanta a seguinte questĂŁo: ĂŠ vice de quĂŞ? E porquĂŞ? O que nĂŁo ĂŠ vice (Passos) manda nele (coisa em que nĂŁo acredito)? Manda sĂł no que resta?â€?. Henrique Monteiro, na edição electrĂłnica do Expresso de 08/07/2013 “Estas sĂŁo as questĂľes politiqueiras e nĂŁo era bem por aĂ­ que eu queria entrar. O que vinha aqui dizer era o seguinte. Paulinho, tens de te fazer Ă vida, porque a vida ĂŠ dura. Aquela coisa de falar, falar, falar... acabou! Agora ĂŠ preciso agir, agir, agirâ€?. Idem, Ibidem “O Portas, que ĂŠ um salta-pocinhas, disse que saĂ­a e que se demitia e que era irrevogĂĄvel a sua decisĂŁo. Eu ouvi aquele discurso e atĂŠ acreditei naquilo. Simplesmente, trĂŞs ou quatro dias depois mudou de opiniĂŁo e jĂĄ estĂĄ no Governo como vice-presidenteâ€?. MĂĄrio Soares, no PĂşblico de 08/07/2013 "Estou convencido de que o Governo nĂŁo se vai aguentar muito tempo. Pelo contrĂĄrio, porque agora ĂŠ que jĂĄ ninguĂŠm se entende. [O Executivo] vai amanhar-se muito mal, vai ser uma desgraça totalâ€?. Idem, Ibidem “O segundo resgate, ou um segundo programa, parece inevitĂĄvel fruto do falhanço deste Governo. Qualquer negociação nĂŁo pode ser feita nas costas dos portugueses. Essa negociação tem de ser clara e deve ser feita por um novo Governo, com legitimidade democrĂĄticaâ€?. AntĂłnio JosĂŠ Seguro, secretĂĄrio-geral do PS, no Correio da ManhĂŁ de 08/07/2013

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