Jornal 524_20_05_2010

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PREÇO 0,75\ | 2ª SÉRIE | ANO 11 | Nº 524 | 20 MAIO DE 2010 DIRECTOR LINO VINHAL | www.campeaoprovincias.com | telef. 239 497 750 | fax 239 497 759

Impera o silêncio do Conselho Fiscal

Concelhia

Académica/OAF nega esclarecimentos sobre empréstimo do presidente

Valério rejeita salvadores para o PS/Coimbra

O presidente do Conselho Fiscal da Académica/OAF, António Preto, recusou prestar ao “Campeão”, esta semana, esclarecimentos acerca das contas entre o clube e o presidente da respectiva Direcção, José Eduardo Simões. Ex-director de urbanismo de Coimbra, Simões terá obtido um empréstimo de 3,50 milhões de euros da parte do empresário Emídio Mendes e terá posto esse montante ao serviço do clube, mas consta que o credor já terá embolsado o dinheiro. Página 14

Entrevista

Laborinho Lúcio

Rendas

Nogueira e Arnaut fazem falta à política

Cervejaria garante à Briosa receita de 1,17 milhões de euros

“O que é verdadeiramente importante, o vértice do sistema de Justiça, é o cidadão, não é o juiz, não é o advogado, não é o Ministério Público”, acentua o juiz conselheiro Laborinho Lúcio. Antigo ministro da Justiça, não se limita a apontar o dedo e apresenta propostas: a criação de um Conselho único para gerir o sistema da Justiça e a retirada (não das competências) do exercício material da investigação de um certo sector do Ministério Público e a sua devolução à Polícia Judiciária. Páginas 4 e 5 PUBLICIDADE

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A abertura de uma cervejaria em Coimbra, efectuada ontem, proporcionou à Académica/OAF um encaixe de 450 000 euros, montante que o clube aspirou a receber do empresário Emídio Mendes com base num negócio atinente a um imóvel sito no largo de João Paulo II, apurou o “Campeão”. Continua na pág 24

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Comércio

Ikea trata de abrir loja nas imediações do “Fórum Coimbra” Página 13 PUBLICIDADE


POLĂ?TICA

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Rescaldo das eleiçþes de 2005

C O M E N T Ă R I O

Teles Grilo reintegrado como sĂłcio do SBC O Tribunal da Relação de Coimbra acaba de ordenar ao Sindicato dos BancĂĄrios do Centro (SBC) que reintegre RUI AVELAR como associado o anterior preRUIDAVELAR@GMAIL.COM sidente da Mesa da Assembleia Geral (AG), AntĂłnio Teles Grilo, soube, esta semana, o “CampeĂŁoâ€?. Um colectivo de juĂ­zes entendeu ter ocorrido a caCaiu por terra, na semana passada, um mito com mais de ducidade do procedimento 2 000 anos, segundo o qual os portugueses nĂŁo se governam disciplinar instaurado ao exnem se deixam governar. Mito, digo bem, porquanto, embora dirigente sindical, tendo, por raramente tenham sido governados, alguns portugueses isso, declarado ilĂ­cita a sanção governam-se bem‌ disciplinar de expulsĂŁo aplicada, A ideia de que somos avessos Ă governação remonta a em 2007, a Teles Grilo. uma era anterior Ă fundação de Portugal. Consta ter sido um HĂĄ meio ano, o Tribunal general, vindo da actual ItĂĄlia, a dizer a um dignitĂĄrio do ImpĂŠrio Romano que o povo da parte mais ocidental da IbĂŠria nĂŁo se dida de expulsĂŁo, que tinha sido governava nem se deixava governar. decretada pelo Conselho Geral Mas isso era antes de Cristo. Os tempos sĂŁo outros, hoje daquela associação sindical. em dia, e atĂŠ jĂĄ hĂĄ um portuguĂŞs, JosĂŠ Manuel DurĂŁo Barroso, “Estou feliz e jĂĄ nĂŁo prea presidir Ă ComissĂŁo Europeia, cuja longa mĂŁo redige, em ciso de recorrer ao Tribunal Bruxelas, as medidas a tomar em Lisboa. Europeu dos Direitos do HoÉ assim a construção europeia Ă moda dos tecnocratas. memâ€?, disse Teles Grilo ao Os directĂłrios do Grupo dito Socialista Europeu e do Partido nosso Jornal. Popular Europeu agem como multinacionais incumbidas das JosĂŠ das Neves Coelho, decisĂľes polĂ­ticas de fundo e fazem do PS e do PSD em secretĂĄrio da anterior Mesa Portugal meras secçþes. da AG, tambĂŠm deverĂĄ ser NĂŁo espanta, por isso, que medidas de agravamento de reintegrado, ao abrigo de outra impostos sejam adoptadas em reuniĂľes de JosĂŠ SĂłcrates (PS) decisĂŁo judicial. e Pedro Passos Coelho (PSD), antes de merecem a aprovaA Relação acaba de conção do Conselho de Ministros e da Assembleia da RepĂşblica.

Era expectåvel que a inclusão de Portugal na União substitui a pena disciplinar de Europeia (UE) se traduzisse em perda de soberania, apesar expulsão pela de suspensão de reinar em Bruxelas uma corporação de tecnocratas indifepor um ano. rentes à falta de legitimação por parte dos povos. Idêntica decisão foi toPorÊm, na semana passada, devido ao desgoverno que mada em relação a João de Almeida Rocha, secretårio da anterior Direcção do mesmo !" #

Estafada a soberania, prevalece a sobranceria

“CurrĂ­culo impolutoâ€?

BancĂĄrio e jurista, o anterior presidente da Mesa da Assembleia Geral (AG) e do Conselho Geral (CG) do SBC era membro do mesmo hĂĄ mais de 30 anos.

Teles Grilo queixou-se de vingança do foro politicosindical, tendo sustentado que o alegado ajuste de contas ocorreu em função das decisĂľes por ele tomadas a respeito do apuramento dos resultados da eleição dos corpos sociais do Sindicato realizada a 28 de Abril de 2005. Segundo o ex-presidente da Mesa da AG e do CG, os recto cumprimentoâ€? das funçþes em que estava investido, embora a lista por ele declarada vencida tenha assumido a gestĂŁo do SBC ao abrigo de uma decisĂŁo judicial. AntĂłnio Teles Grilo, que invocou “um longuĂ­ssimo e impoluto currĂ­culo de dirigente sindicalâ€?, alegou ter agido em consciĂŞncia e em cumprimento de funçþes. Segundo o jurista, o juiz de primeira instância (Tribunal do Trabalho) nĂŁo se tinha debruçado sobre a questĂŁo da prescrição do processo disciplinar. Para Teres Grilo, o processo tinha de se iniciar atravĂŠs de um inquĂŠrito preliminar, a concluir obrigatoriamente em perĂ­odo nunca superior a 30

cumprir. Em prol da manutenção da pena disciplinar de expulsão, o SBC considerou que a relação entre ambos estava prejudicada,

tendo alegado que o anterior presidente da Mesa da AG e do CG “afastou de forma absolutamente inaceitĂĄvel e indesculpĂĄvel valores de natureza ĂŠtica e organizacionalâ€?. Quanto a JosĂŠ Coelho, o Tribunal da Relação entendeu

mesmo como insusceptĂ­vel de revestir gravidade capaz de

disciplinar, concluĂ­ram os juĂ­zes desembargadores, iria “ferir o sentido de proporcionalidadeâ€?. Segundo aqueles magistrados, a sanção de expulsĂŁo deve ser observada como apropriada Ă remoção de um sĂłcio se ele for “gravemente infiel aos princĂ­pios de organização democrĂĄticaâ€? da sua associação sindical ou se a prejudicar, grave e ilegitimamente, no desenvolvimento da respectiva acção mediante conduta gravemente desonrosa. Ainda assim, o Tribunal da Relação de Coimbra considerou que a conduta de JosĂŠ Coelho se pautou pela parcialidade no contexto do escrutĂ­nio do acto eleitoral de Abril de 2005. A investidura da actual Direcção do SBC ocorreu, em 2007, apenas mediante decisĂŁo judicial, na medida em que a anterior Mesa da Assembleia Geral se opunha Ă proclamação de vitĂłria da lista encabeçada por Carlos Silva.

PSD/Coimbra

Requicha Ferreira “bate a portaâ€? com estrondo Um grupo de socialdemocratas decidiu nĂŁo patrocinar uma candidatura alternativa Ă de Manuel de Oliveira para a presidĂŞncia da ComissĂŁo PolĂ­tica Concelhia (CPC) de Coimbra do seu partido e optou pela criação de um “FĂłrum cĂ­vicoâ€?, revelou, esta semana, Requicha Ferreira. “AlguĂŠm tem de estar lĂşcido e serenoâ€?, alega aquele militante do PSD, um cujo ponto de vista sĂŁo maiores as responsabilidades dos socialdemocratas numa conjuntura marcada “pelo desgaste, pela confusĂŁo e humilhação a que estĂĄ sujeito o Partido Socialistaâ€?.

A hipĂłtese de elaboração de uma lista abrangente para a CPC do PSD/Coimbra chegou a estar em cima da mesa, mas Requicha Ferreira entende que estaria subjacente a ela um “consenso enviesadoâ€?. “No âmbito partidĂĄrio, alertamos, mais uma vez, para a necessidade de os ĂłrgĂŁos polĂ­ticos locais deixarem o ÂŤram-ramÂť actual de trabalho de tendĂŞncia (...) e se virarem, tambĂŠm, para aquilo que efectivamente contaâ€?, assinala um comunicado. Segundo a mesma nota, o trabalho indispensĂĄvel para o PSD voltar a conquistar a presidĂŞncia da Câmara

de Coimbra, em 2013 sem Carlos Encarnação, “nĂŁo se faz sobre a horaâ€?, havendo, antes, necessidade de agir “com tempo e tranquilidade, pondo sempre o interesse dos munĂ­cipes Ă frente de qualquer tĂĄctica de poder, inevitavelmente redutoraâ€?. Na Ăłptica de Requicha Ferreira, a opiniĂŁo dos cor

sobre as propostas de entendimento para uma lista conjunta , apresentadas por Oliveira, foi a de que “o processo de aprendizagem da nova forma de actuar dentro do PSD denota lentidĂŁoâ€?. “SerĂĄ impossĂ­vel contar com tais elementos para

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entĂŁo Comunidade EconĂłmica Europeia dizendo tratar-se da Ăşnica forma de realizarmos determinadas reformas. Ao abrigo de um impulso de SĂłcrates e de Passos Coelho (uma espĂŠcie de improviso preparado pelo ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, e pelo ex-governante Nogueira Leite), foram decretadas, entre outras, as seguintes medidas: aumento das taxas de IVA, subida do IRS e do IRC (contribuiçþes das empresas) e instituição de uma taxa a aplicar Ă s operaçþes de crĂŠdito ao consumo. PorquĂŞ? Porque JosĂŠ SĂłcrates ĂŠ autista, politicamente falando, e deu-se ao luxo de ignorar que a dĂ­vida de Portugal vista Ă luz do Produto Interno Bruto aumentou colossalmente na Ăşltima dĂŠcada. A capitulação do poder polĂ­tico perante os grandes detentores do poderio econĂłmico e a falta de regulação, geradora dos maiores atropelos por parte dos manipuladores dos $ modelo social (de que nos orgulhamos por proporcionar protecção a largas camadas de cidadĂŁos desfavorecidos). # % & $ eixos ĂŠ voltar a fazer prevalecer a soberania popular sobre aqueles que pĂľem em xeque as nossas conquistas civilizacionais –, resta-nos poupar em salĂĄrios de Presidente da RepĂşblica, 230 deputados, primeiro-ministro e mais umas dezenas de governantes. PoderĂĄ jĂĄ nĂŁo haver elites, mas hĂĄ povo. E a Nação nĂŁo se resigna ao ver que os membros dos corpos gerentes do Estado sĂŁo um encargo demasiado pesado para se limitarem a fazer cumprir os veredictos ditados em Bruxelas. Senhor Presidente, senhores deputados, senhores governantes, por favor, nĂŁo nos façam crer que, em 1640, seria preferĂ­vel os portugueses terem levado em ombros um tal Miguel de Vasconcelos. Estafada a soberania, prescindimos, entĂŁo, de bom grado, da sobranceria de SĂłcrates e das lamechices de Passos Coelho.

organismo. Em relação a Rocha, que integrou (em 2005) a lista opositora à dos actuais corpos gerentes do SBC, foi revogada a punição disciplinar de suspensão por um mês. O Tribunal da Relação entendeu ter ocorrido, igualmente, a prescrição dos processos disciplinares instaurados a JosÊ Coelho e a Almeida Rocha. Estes e outros ex-dirigentes sindicais foram alvos de processos na sequência da polÊmica gerada por ocasião do escrutínio das eleiçþes efectuadas em 28 de Abril de 2005. As medidas do foro disciplinar foram tomadas, em 2007, pelo Conselho Geral do Sindicato dos Bancårios do Centro. As penas inicialmente aplicadas prendiam-se com os desempenhos dos outrora dirigentes sindicais, sendo que membros dos anteriores corpos gerentes do SBC foram acusados de obstaculizar a proclamação da lista A como vencedora do referido acto eleitoral (realizado hå cinco anos).

renovar e para interpretar, com um mĂ­nimo de abertura, as propostas e, sobretudo, as posturas da nova liderança social-democrataâ€?, opina Ferreira. Segundo aquele militante, “por mais que isso desiluda os correlegionĂĄrios, entende-se facilmente que os velhos poderes sedimentados na Concelhia do PSD de Coimbra continuem atados a uma lĂłgica que jĂĄ nĂŁo vinga no partido, mas que decorre das posturas ainda muito recentemente assumidasâ€?. Em comunicado, um grupo de social-democratas exorta outros a nĂŁo esquecerem que, “num gesto inĂŠdito, a CPC conimbricense do PSD forçou o apoio a Paulo Rangel, sem ouvir os militantes e sem discernir das consequĂŞncias de uma vitĂłria de qualquer dos seus opositoresâ€?. “Ficaram assim comprometidasâ€?, conclui a referida nota, “a condiçþes da Concelhia para representar os militantesâ€?.


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POLÍTICA

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Paulo Valério adverte

Basta de salvadores para o PS/Coimbra Paulo Valério, candidato a sucessor de Henrique Fernandes no domínio partidário, afirmou, sábado, que o PS de Coimbra não deve estar mais à mercê de alegados salvadores. “Basta de esperar por salvadores”, disse o opositor de Carlos Cidade e Luís Santarino durante um comício realizado no pavilhão Centro de Portugal. Candidato à presidência da Comissão Concelhia de Coimbra do Partido Socialista, o jovem jurista definiu a política como mais do que uma operação aritmética, tendo-a identificado com “a força das ideias e das convicções”. “Não pode a defesa do interesse público ver-se confundida com a defesa de interesses pessoais”, afirmou o exadjunto do governador civil, em cujo ponto de vista “há um problema ético para resolver” no PS/Coimbra. Ao proclamar as virtudes de um partido plural, o orador, que falava para perto de duas centenas de camaradas, defendeu a abertura do PS à sociedade civil e recomendou que tal exercício seja feito de forma consequente. Paulo Valério, cujo lema de candidatura é “Mudança a sério”, propõe-se devolver o Partido Socialista a Coimbra na expectativa de que ela volte a estar com ele. Neste contexto, ao preconizar que a Câmara Municipal recentre a cidade, considerou ser necessário “acabar com a tendência de Carlos Encarnação para pôr os agentes culturais uns contra os outros”. “Coimbra precisa de um partido que se preocupe com os problemas dela”, assinalou. Em alusão à crise económica e social, Valério alertou para os problemas dos jovens sem emprego e das pessoas desempregadas na segunda metade das respectivas vidas. Históricos

Num registo destinado a estimular o debate interno, Manuel da Costa,

Paulo Valério, com Lusitano dos Santos à sua esquerda

ex-deputado à Assembleia Constituinte e à Assembleia da República, questionou por que estará Coimbra “sem vizinhos” e recomendou criatividade na gestão dos espaços verdes. Polémico, rotulou o Metro ligeiro de superfície como “um absurdo” e apodou de monos a estação ferroviária localizada a jusante do largo da Portagem e o Estabelecimento Prisional. Acerca do lema da candidatura, proclamouPUBLICIDADE

se mais radical do que Paulo Valério ao afirmar que “mudanças tem havido muitas, apesar de ficar tudo na mesma e, por vezes, até pior”. Lusitano dos Santos, professor universitário, assinalou que os jovens são necessários para a “desejável mudança do mundo”, mas considerou que as juventudes partidárias estão cheias de gente mais vocacionada para pensar nela própria do que nos concidadãos. O mandatário da can-

didatura disse, por outro lado, que Mário Soares “pôs o socialismo na gaveta”, quando assumiu a chefia do Governo, e José Sócrates “enterrou-o bem enterrado”. Além do ex-líder da Federação de Coimbra do PS João Fernandes, que preside à Comissão de honra de Valério, são seus apoiantes históricos militantes socialistas como Margarida Ramos de Carvalho e Vieira Lopes. Entre os camaradas presentes no pavilhão Centro de Portugal contavam-se Mário Ruivo, António Teles Grilo, Carlos Pinto, Carla Violante, Hernâni Caniço, Norberto Rafael, Álvaro Aroso, Manuel Guinapo, Ramiro Teles Grilo, Eduardo Francisco, Cunha e Sá, Joel Vasconcelos, Américo Baptista, Rodrigo Maia, Luís Ramos, João Rosendo, Vieira Alberto, Irene Ferreira, Ana Cristina Rosa, Benjamim Lousada e Fernando Cunha.


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ENTREVISTA w w w . campeao p r o vin cia s.co m

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Laborinho LĂşcio, Juiz Conselheiro

CidadĂŁo quer Justiça e nĂŁo saber quem tem a culpa que Coimbra era o grande Justiça ĂŠ o pior dos sectores no fornecedor de polĂ­ticos funcionamento da sociedade. do paĂ­s, mas atĂŠ isso se AliĂĄs, acho extremamente curioso que estando a nossa perdeu... LL – Eu nĂŁo veria isso economia no estado em que como um mal, sĂŁo situaçþes estĂĄ, desencadeando a de conjuntura e podem acon- partir daĂ­ um conjunto tecer por variadĂ­ssimas razĂľes. vastĂ­ssimo de cirMuitos dos grandes polĂ­ticos cunstâncias tĂŁo perr deste paĂ­s saĂ­am da Faculdade turbadores como de Direito, mas isso porque sĂŁo o desemprego, tivemos o tempo em que os se diga que o pior grandes polĂ­ticos eram juri- de tudo isto ĂŠ o consultos, depois a polĂ­tica funcionamento da passou a ter uma dimensĂŁo Justiça, quando ĂŠ mais tĂŠcnica e passaram a ser certo que muitas outros oriundos doutro tipo das interpede formação. Neste aspec- laçþes to nĂŁo me detenho muito, porque acho que hĂĄ aĂ­ uma dimensĂŁo demasiado bairrista da prĂłpria cidade. Para o povo e a democracia o que interessa ĂŠ que os polĂ­ticos sejam bons, independentemente do local LUĂ?S SANTOS / R.A !"

CampeĂŁo das Pro- qualidade fosse aumentada e vĂ­ncias (CP) – Reside em se se chegasse Ă conclusĂŁo de Coimbra, ĂŠ um observador que a pluralização das origens privilegiado, bairrismos conduzia a uma melhor qualiĂ parte, ĂŠ inegĂĄvel que dade na resposta. CP – Foi ministro da Coimbra perdeu alguma Justiça e em feito a sua pujança... Laborinho LĂşcio (LL) carreira nas magistraturas, – NĂŁo tenho hoje um conheci- daĂ­ a questĂŁo: A Justiça mento profundo da realidade recomenda-se e estĂĄ bem? LL – Parece Ăłbvio que a da cidade, porque resido cĂĄ mas muito da minha activi- #

dade ĂŠ realizada fora e estou em muitos aspectos nĂŁo estĂĄ a sistematicamente em trânsito. corresponder Ă quilo que os ciTenho a ideia, uma sensa- dadĂŁos, que sĂŁo os verdadeiros ção muito empĂ­rica, muito titulares da Justiça enquanto que se dirigem Ă Justiça reepidĂŠrmica, de que Coimbra valor, dela reclamam. A Justiça sultam exactamente do mau sofreu uma transformação, ĂŠ hoje, atravĂŠs de vĂĄrias leitu- funcionamento de todos os desde logo fĂ­sica, que nos pode ras, um dos problemas que outros sectores. CP – EntĂŁo, o que ĂŠ que permiti dizer que quando saĂ­ a nos interpelam a todos e para cidade escorregava da avenida os quais ĂŠ necessĂĄrio encontrar se passa com a Justiça? LL – Hoje hĂĄ, sobretudo, Dias da Silva para um lado e progressivamente respostas agora escorrega da avenida adequadas. Devo dizer que um problema de credibilidade Dias da Silva para outro. Esta estou muito Ă vontade porque na Justiça e isso ĂŠ grave porque transformação fĂ­sica acabou as pessoas que acompanharam a desacreditação do funcionapor, de alguma forma, ter que $ mento do sistema – nĂŁo do ver com a prĂłpria transfor- longo da vida sabem que fui, ponto de vista ĂŠtico, mas da talvez, quem mais criticou incapacidade para responder no interior de Coimbra, desde o funcionamento da Justiça – leva as pessoas necessarialogo por esse vazio da camada e quem mais criticou atĂŠ o mente a procurarem outras estudantil que nĂŁo introduz funcionamento interno das forma de poderem superar

magistratura. Portanto, estou ! prĂłpria cidade, que procura muito Ă vontade para dizer %

obviamente outras identifi- que hå aspectos que cada particularmente perturbador caçþes em espaços que de vez me parece mais urgente e grave. Um dos problemas alguma forma contradizem que tenham de ser postos sÊrios da Justiça tem a ver com aquilo que era a própria marca sobre a mesa e que sobre a sua morosidade e, portanto, física de Coimbra. Sinto Ê que eles se encontrem soluçþes

hĂĄ uma grande disponibilida- ! intervĂŠm deixou de ser justa. de e uma grande vontade de mas, tambĂŠm, parece-me um Por muito boa que seja no reanimar e de fazer com que pouco estranho o discurso resultado este ĂŠ tĂŁo distanciado a a cidade readquira o papel que se instalou na sociedade no tempo que acaba por jĂĄ nĂŁo de projecção que teve no portuguesa, segundo o qual a interessar verdadeiramente Ă s paĂ­s, dada a centralidade e a importância de, uma vez por Acho extremamente curioso todas, nos voltarmos para a que estando a nossa economia no revalorização do patrimĂłnio estado em que estĂĄ, se diga que o como aquele que temos aqui. pior de tudo isto ĂŠ o CP – É vulgar dizer-se funcionamento da Justiça

Coloca o cidadĂŁo no topo da pirâmide da Justiça, considera grave o problema da credibilidade e aponta que nunca se tomaram tantas medidas, mas, talvez, com polĂ­ticas a menos. Eis uma Ă­nfima parte do que pensa o juiz conselheiro Laborinho LĂşcio, cuja entrevista na Ă­ntegra pode ser ouvida no prĂłximo domingo (dia 23), no programa “Dois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e a transmitir, entre as 12h00 e as 13h00, na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM).

certo modo, com o próprio modelo social e a questão de se saber se a nossa concepção de Estado de Direito se E adequa aao modelo social que entretanto entretant construímos, onde muitas ve vezes nos deparamos com aqui aquilo que Ê um aparen

&

de Direi Direito e um Estado de Economia, Econom que ĂŠ muito aquilo que vam vamos vivendo e que de alguma fo forma se torna incompatĂ­vel co com o primeiro. Hoje vivemos questĂľes de fundo que temos de fu afrontar afro de uma vez por ' cas, ca isto ĂŠ, fazendo novas va perguntas, em vez de nos limitarmos a dar respostas a questĂľes re velhas. Para questĂľes ve velhas ve muitas medidas, mas m muitas medidas porque as questĂľes sĂŁo velhas acabam por nĂŁo terem for

uma mudança de fundo. CP – Falou das virtudes e das misĂŠrias do sistema, mas hĂĄ aspectos concretos que era necessĂĄrio mudar. Pode precisar. L L – Po r po actual reclama. HĂĄ aqui um exemplo, estamos agora numa problema e hĂĄ que enfrentar fase de possĂ­vel revisĂŁo constieste problema e ĂŠ necessĂĄrio tucional e hĂĄ aspectos na concolocar uma questĂŁo que acho cepção de sistema de Justiça interessantĂ­ssima e que valia a que julgo que precisam de ser pena interpelar-nos a todos. reponderados. NĂłs temos um Nunca se disse tĂŁo mal da sistema de organização judiciĂĄJustiça como se diz agora e nĂŁo ria e de organização de modelo tenho dĂşvida de que nunca de Justiça que ĂŠ muito tribuse adoptaram tantas medidas tĂĄrio da revolução de Abril e para resolver o problema da que ĂŠ um modelo, na minha Justiça como nos Ăşltimos anos. perspectiva, adequado para o CP – Como explica essa tempo em que foi construĂ­do. É um modelo relativamente questĂŁo paradoxal? LL – Julgo que isso nos ao qual nĂŁo tenho um discurso deve interpelar sobretudo para crĂ­tico quanto Ă sua origem a questĂŁo de se saber atĂŠ que e quanto Ă sua justificação. ponto ĂŠ que nĂŁo estamos a TornĂĄmos a magistratura do adoptar medidas de mais com MinistĂŠrio PĂşblico autĂłnopolĂ­ticas de menos. Isto ĂŠ, atĂŠ ma da magistratura judicial que ponto nĂŁo deixĂĄmos de e distanciĂĄmos o MinistĂŠrio " PĂşblico da dependĂŞncia que coisas e estamos a adoptar tinha do Governo, e isto ĂŠ um medidas para as coisas, tais bem, a meu ver. NĂłs retirĂĄmos como elas sempre foram. Jul- o MinistĂŠrio PĂşblico de uma go que por tudo o que mudou dimensĂŁo vestibular da magispor fora, por tudo aquilo que tratura judicial para o tornarde novo se pede da Justiça, mos completamente paralelo precisamos de colocar sobre com a magistratura judicial a mesa questĂľes essenciais que e isto ĂŠ um bem, a meu ver. tenham a ver com a divisĂŁo de NĂłs criĂĄmos uma pluralidade t poderes, com a independĂŞncia de justiças, tendo a justiça cop dos d tribunais, com as garantias mum, a justiça administrativa processuais. Tem a ver, de

p partes que recorreram a ela e, por outro lado, hĂĄ ĂĄreas onde #

responder, mesmo de fundo,

que o tem-

a justiça das contas, e isto continua a ser um bem, a meu ver, e criĂĄmos para garantir uma verdadeira independĂŞncia das magistraturas – era bom nĂŁo esquecermos que vĂ­nhamos do perĂ­odo de 48 anos em que a independĂŞncia se traduzia no cumprimento da legalidade estrita e era preciso dar Ă independĂŞncia um conteĂşdo mais substancial – e para isso nĂłs criĂĄmos a independĂŞncia que os tribunais tĂŞm que ter, isenção e imparcialidade nas suas decisĂľes, e aquilo que chamamos a independĂŞncia garantia, isto ĂŠ, criĂĄmos um autogoverno das magistraturas. Para isso criou-se o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, o Conselho Superior do MinistĂŠrio PĂşblico, todos eles com previsĂŁo constitucional, mas, aqui, julgo que ĂŠ preciso dar um passo decisivo

Esta unificação poderĂĄ nĂŁo passar pela extinção destes conselhos, mas passarĂĄ pela transformação destes conselhos em secçþes de um Conselho Ăşnico, que seja um Conselho que vem gerir nĂŁo a justiça comum, a justiça administrativa, a justiça do MinistĂŠrio PĂşblico, mas que vem gerir o sistema de Justiça. isso? LL – Na minha perspectiva, por uma razĂŁo muito simples: o que verdadeiramente unifica o sistema de Justiça ĂŠ o cidadĂŁo. O que ĂŠ verdadeiramente importante, o vĂŠrtice do sistema de Justiça, ĂŠ o cidadĂŁo, nĂŁo ĂŠ o juiz, nĂŁo ĂŠ o advogado, nĂŁo ĂŠ o MinistĂŠrio PĂşblico. Estes sĂŁo importantĂ­ssimos e todos eles agem em representação, uns em representação directa de mandato, como ĂŠ o advogado, outros em representação democrĂĄtica, ĂŠtica e institucional, como sĂŁo os juĂ­zes e os magistrados do MinistĂŠrio PĂşblico. Mas para o cidadĂŁo o que interessa ĂŠ o bom funcionamento do sistema, nĂŁo interessa ao cidadĂŁo dizer-lhe que isto nĂŁo estĂĄ bem, mas a culpa nĂŁo ĂŠ dos juĂ­zes, ĂŠ do MinistĂŠrio PĂşblico, ou nem ĂŠ deste ou daquele ĂŠ dos advogados. Isto nĂŁo lhe interessa, o cidadĂŁo quer ĂŠ que o sistema funcione bem. E ele sĂł pode funcionar bem se for gerido estrategicamente. Hoje a Justiça e o mau funcionamento da Justiça tem uma ligação directa com o funcionamenCONTINUA


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ENTREVISTA

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m CONTINUAĂ‡ĂƒO

to da economia, o próprio desenvolvimento económico depende, em muitos aspectos, do bom funcionamento da Justiça e a Justiça integra uma actividade estratÊgica do Estado. Ora, uma actividade estratÊgica do Estado não pode ser gerida por uma componente ! *

corporaçþes que integram o próprio sistema. Portanto, nós precisamos aqui, por um lado, de encontrar um órgão estratÊgico de gestão de todo o sistema de Justiça e, por outro lado, reforçar a componente

desse ĂłrgĂŁo e fazer diminuir a componente corporativa, sem qualquer sentido perjurativo. Para mim esta ĂŠ uma questĂŁo nuclear e das tais questĂľes fortes para as quais sĂŁo precisas tambĂŠm respostas fortes. CP – No tocante Ă justiça penal, o senhor conselheiro continua a achar pertinente a existĂŞncia das duas magistraturas, a Judicial e a do MinistĂŠrio PĂşblico? LL – Julgo que construĂ­mos um modelo tĂŁo difĂ­cil de construir, mas ao mesmo tempo tĂŁo correcto na sua concepção, que lamentaria significativamente que ele fosse destruĂ­do. NĂłs temos um modelo, dizendo de uma forma para se perceber mais facilmente, em que a polĂ­cia investiga, o MinistĂŠrio PĂşblico dirige a investigação e o juiz controla a legalidade da investigação. SĂł nĂŁo direi que este modelo ĂŠ perfeito porque nĂŁo acredito em modelos perfeitos, mas se acreditasse diria que este ĂŠ um deles. NĂłs precisamos, agora, ĂŠ de dar substância a este modelo e de o tornar ! K

que não podemos Ê depois criar ruído nestas três relaçþes. Entendo cada vez mais que a + ' # !

Que seja um Conselho único que venha gerir, não a justiça comum, a administrativa, a do MinistÊrio Público, mas o sistema de Justiça

agora um passo em frente para ampliar as suas competĂŞncias e, ao mesmo tempo, para organizar verticalmente as prĂłprias hierarquias internas – julgo que estes dois aspectos eram importantes – para a partir daqui se poder dar a investigação Ă polĂ­cia, sempre sobre a direcção do MinistĂŠrio PĂşblico, mas sob uma direcção que recuaria mais para a direcção em vez de avançar tanto para a prĂłpria investigação material directamente. Depois deixar o juiz de instrução como aquele que garante o controlo da legalidade. Creio que vale a pena apostar neste modelo, % *

esta divisĂŁo de competĂŞncias, dar-lhe do ponto de vista = %

discurso teĂłrico que sobre ele se debita e depois dar os meios %

! ' %

intervenção. CP – O dr. AntĂłnio Arnaut, que bem conhece, disse ao “CampeĂŁoâ€?, por ocasiĂŁo do nosso aniversĂĄrio, que uma das causas da crise da Justiça ĂŠ ela ter sido chamada a pronunciar-se sobre cidadĂŁos poderosos sem estar, porventura, Ă altura de dar uma resposta a essa necessidade. Concorda com ele? LL – Ditas as coisas assim nĂŁo tenho um motivo para discordar, embora essa aproximação seja depois susceptĂ­vel, ao ser decomposta, de nos levar a interpretaçþes diferentes. NĂŁo diria tanto que %

que tem criado aqui algumas %

ao tipo de criminalidade que normalmente ĂŠ trazida para

chamar a intervenção da Justiça e, depois, toda a intervenção * $

essas questþes tenham desaparecido do tempo normal de funcionamento da Justiça, para obrigar a Justiça a responde a tempos que não são os seus próprios tempos. E daí nós termos muitas vezes assistido >

fulano de tal nĂŁo ĂŠ arguido e no dia seguinte ĂŠ, ou de que mas e daĂ­ a pouco chegou-se Ă !

motivos para haver suspeitas. _ % #

medida atropelada, confrontada com outros tempos e outras dinâmicas que invadem o seu próprio espaço e nem # da para actuar de acordo, por um lado com essas dinâmicas e, por outro lado, com esta contradição entre dinâmicas e tempos. Por outro lado, tam % #

prĂłpria muito mediatizada, em alguns aspectos excessivamente por parte dos seus prĂłprios agentes, noutros aspectos tem sido excessiva a mediatização, mas nem sempre porque a intervenção ĂŠ particularmente feliz, e tudo isto sĂŁo coisas novas. CP – Porque ĂŠ que hĂĄ tĂŁo poucas condenaçþes por corrupção e crimes conexos? É a PJ que investiga deficientemente, o MinistĂŠrio PĂşblico que falha a deduzir acusaçþes, ou os senhores juĂ­zes que julgam mal? LL – ` * *

essa questĂŁo, mas como nĂŁo acredito muito em respostas *

um pouco mais. Hoje temos

dois d conceitos de corrupção, o conceito tÊcnico e o conceito comum. Tudo o que Ê c criminalidade anti-económica c praticamente Ê corrupção aos p olhos da opinião pública, mas o na maioria dos casos não estamos a falar de corrupção, mas de outro tipo de criminalidade. A investigação Ê extraordinariamente difícil e nós temos hoje algumas questþes das quais tendemos a fugir sistematicamente e que era neces ^

hesitaçþes e sem preconceitos. Nós vivemos num modelo que Ê particularmente garantístico relativamente à defesa do arguido. Eu pessoalmente

* ! ! delo, sempre o defendi e não tenho reservas relativamente a ele., mas reconheço que esta Ê uma questão que tem de ser colocada, porque este modelo garantístico impede que se use um conjunto de instrumentos que tornam claramente $ ! &

esta Ê uma matÊria que devemos colocar. Se por exemplo chegarmos à conclusão que, sobretudo na corrupção e criminalidade conexa pode vir a ser a breve trecho um regime < tico, nós temos de questionar quanto a saber se não temos de encontrar um outro ponto k

um lado, e a importância do sucesso da investigação, por outro. Esta Ê uma matÊria que temos de resolver e não podemos Ê, por exemplo, assistir a julgamentos onde o número de testemunhas Ê tal que nunca mais acaba. Não podemos sistematicamente estar piados quanto à possibilidade de !

A prĂłpria questĂŁo de se saber se devemos caminhar para a inversĂŁo do Ăłnus da prova relativamente ao chamado enriquecimento ilĂ­cito, se sim ou nĂŁo.

P E R F I L

Uma brilhante carreira Juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, jubilado, à lvaro JosÊ Brilhante Laborinho Lúcio, de 68 anos, Ê natural da NazarÊ, onde presidiu à Assembleia 6 Y !

vida. Aqui se licenciou, na Faculdade de Direito, com 16 valores, e Ê mestre em ciências jurídico-civilísticas, foi procurador-geral adjunto junto do Tribunal da Relação de Coimbra, membro da comissão para a instalação, na Z ! Y Z !

Judicial Europeu, e aqui reside, actualmente. São muitas as funçþes que desempenhou na sua

[ 9 !

no Supremo Tribunal de Justiça, destacando-se como procurador-geral adjunto, director do Centro de Estudos # & + ' #

Laborinho LĂşcio teve, igualmente, uma grande parti ' \ & @

# # @

da República, ministro da República para a Região Autónoma dos Açores. @ @ # # +

# & @ Y % mente solicitado para proferir conferências sobre Justiça, Educação, Cidadania, Direito de Crianças e Jovens e ; * !

associaçþes, entre as quais a de Apoio à Vítima. # * & ] ^Y $

da Ordem de D. Raimundo de Peùaforte, pela sua acção como ministro da Justiça no âmbito da União Europeia, e pelo Presidente da República, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.

E

A I N D A

“O MinistĂŠrio PĂşblico ĂŠ uma magistratura hierarquicamente $ $ % *

na intervenção estratĂŠgica da investigação. Portanto, temos de ter um MinistĂŠrio PĂşblico autĂłnomo e que dirija a investigação e o juiz independente que controle a legalidade. Temos este sistema e nĂŁo perderia tempo a procurar outro, gastaria as energias % “Nunca fui um defensor daquilo que veio a acontecer e que ĂŠ a deslocação do centro de investigação de determinado tipo + ' # 6 % +9

; $

da investigação na criminalidade económica, na corrupção, da + ' # & + ' # % < vestigação tÊcnica, material, não tem autonomia estratÊgica e ! 6 % +9

mas Ê a partir da direcção que o MinistÊrio Público concede, no terreno, essa autonomia. Gostaria de ver a PJ a investigar os ' <

e a investigar os crimes contra a economia e a corrupção, etc, & 6 % +9 ! “Eu retiraria, nĂŁo as competĂŞncias, mas o exercĂ­cio material da investigação de um certo sector do MP e devolvĂŞ-lo-ia originariamente Ă PJ. E foi aqui que as divergĂŞncias aconteceram, porque havia quem entendesse que o MinistĂŠrio PĂşblico deveria ter os seus ĂłrgĂŁos e centros prĂłprios de investigação, foi isso que mais tarde veio a acontecer e ĂŠ este o modelo que temos * “Entendo que a pequena criminalidade tambĂŠm deve = + ' #

vista estratĂŠgico a informação ĂŠ fundamental para o combate Ă grande criminalidade. Devia haver uma base da pirâmide com uma carreira circular em que quem investiga nesta base nĂŁo tem necessariamente acesso ao topo da PJ, pode fazer sempre a carreira na base. TerĂ­amos dentro da PJ dois corpos, um da base para a pequena e mĂŠdia criminalidade, e um corpo de elite “Do que nĂłs nĂŁo podemos ĂŠ combater um elefante deste tamanho, que ĂŠ a corrupção, com a pressĂŁo de ar dos instru & %

% “No âmbito de uma revisĂŁo constitucional, por entender

pouco com a ideia de que tinha deixado de haver condiçþes, saĂ­ discretamente da Assembleia da RepĂşblica sem fazer barulho, mantive-me sempre na condição de independente e entendi que nĂŁo tinha de fazer qualquer tipo de manifestação pĂşblica $> ' “Pessoalmente nĂŁo tenho nenhuma dĂşvida de que Fernan ? @ < @ * $ *

Ă vida polĂ­tica, nĂŁo pelo facto de serem de Coimbra, mas talvez % “Muitas vezes somos mais crĂ­tico relativamente ao jovem do que ao menos jovem, mesmo que a asneira seja igual. Hoje Ă matĂŠrias tĂŁo novas que os juĂ­zes com mais idade nĂŁo sĂŁo os que estĂŁo em melhores condiçþes para as compreender e as julgar. O que precisamos ĂŠ de encontrar aqui entre a qualidade e a menor qualidade e nĂŁo deixar introduzir muito ruĂ­do nesta ? !

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crença que os cidadãos devem ter nela, porque em democracia Ê ' !

' $ “NĂŁo tenho receio de um juiz novo, tenho receio de um $ = W % %

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FIGURAS DA SEMANA

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A S C E N S O R A

S U B I R

Frederico Gil – O jovem tenista destaca-se, desde = & K

esqueçamos, Ê um torneio ATP, prova em que nunca " ^ @

o catalĂŁo Albert MontaùÊs, aos 25 anos, Frederico Gil subiu 31 posiçþes no ÂŤrankingÂť mundial, sendo agora o „ ‰ Š € ‹‹ Š

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D E S C E R

AnĂ­bal Cavaco Silva – Quando se avizinham campanhas eleitorais, a postura dos agentes polĂ­ticos sofre (in)esperadas transformaçþes. É o caso da do Presidente da RepĂşblica, que aspira Ă reeleição no inĂ­cio de 2011. Ă€ semelhança do que acontecera com o Estatuto Politicoadministrativo da RegiĂŁo AutĂłnoma dos Açores, o Chefe do Estado fez uma comunicação aos seus concidadĂŁos a respeito da promulgação do diploma viabilizador do casamento dos homossexuais. Pressentia-se a hipĂłtese de ser exercido veto polĂ­tico por Cavaco Silva, a quem o Tribunal Constitucional comunicou nada ver no diploma * @ *

comunicação presidencial sugeria opção pelo veto, mas o estadista optou pela promulgação, invocando dois argumentos: o ÂŤchumboÂť do diploma seria pretexto para se desviar a atenção do combate Ă crise econĂłmica e social e a maioria de Esquerda no Parlamento poderia impor a nova lei. Em nome da â€œĂŠtica da responsabilidadeâ€? e do calculismo de conjuntura, o PR optou. Adepto da ÂŤpaz dos cemitĂŠriosÂť, Cavaco deu mais um passito no sentido da reeleição. Se nĂŁo houvesse razĂŁo para chorarmos, rirnos-Ă­amos com a piada de que a promulgação robustece Portugal para enfrentar a crise.

Fernando Guerra Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), Fernando Guerra tomou posse, esta segunda-feira, como prĂł-reitor da UC. O docente assume responsabilidades no âmbito do Projecto EstratĂŠgico para Y " ‡ 9

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de Lisboa, Fernando Alberto DeomĂŠtrio Rodrigues Alves Guerra licenciou-se em 1993 pela Faculdade de Medicina da UC, onde concluiu tambĂŠm o doutoramento em Medicina DentĂĄria, na especialidade de PrĂłtese DentĂĄria e OclusĂŁo, em 2004. Desde 1998, Fernando Guerra lecciona na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, onde ĂŠ Professor Auxiliar com Agregação (Departamento de Medicina DentĂĄria, Estomatologia e Cirurgia MaxiloFacial). Fernando Guerra foi presidente da Direcção-Geral da Associação AcadĂŠmica de Coimbra (1991) e PrĂł-Reitor da UC, entre 2004 e 2007, com responsabilidade nas ĂĄreas da Prestação de Serviços Especializados, Ligação ao Exterior e GestĂŁo da Inovação e da Qualidade, e entre 2007 e 2009, nas ĂĄreas do ] @ = * " ‡ @ =

Coordenação da Equipa Reitoral.

JosĂŠ Augusto Coimbra (Zaug) – O mĂŠdico JosĂŠ Augusto Coimbra, artisticamente conhecido como Zaug, ĂŠ o autor de uma estĂĄtua em bronze, de 2,20 metros, que no prĂłximo sĂĄbado, dia 22, Ă s 15h00, vai ser inaugurada, na GolegĂŁ, no âmbito da XII ExpoĂŠgua – 4.Âş SalĂŁo do Vinho, do Vinagre e do Azeite e XII Mostra de Gastronomia Ribatejana. O grupo escultĂłrico (foto), intitulado “A Cruz da Vidaâ€? vai embelezar a Praça Fernanda CĂ´rte-Real. Uma cruz e uma Isabel Alçada – A ministra da Educação volta a mulher grĂĄvida que se confunde que uma ĂŠgua; a cruz representa colocar-se na mira das crĂ­ticas, desta vez, da Sociedade a morte, a mulher-ĂŠgua a força da vida. A explicação ĂŠ-nos dada Portuguesa de MatemĂĄtica (SPM), que considerou que num artigo publicado na revista da Câmara Municipal da Gole ! *

! gĂŁ: “Desde o nascer simbolizado pela gravidez, atĂŠ Ă morte que avaliação. De pouco vale Ă governante o argumento de nos ĂŠ dada por Deus como uma cruz, entre o nascer e o morrer ! $ - temos uma coisa que se chama tempo. É nossa obrigação usĂĄ-lo tentes e conceituados pois, para a SPM, os testes do 4.Âş e gozĂĄ-lo. Simboliza-se a Mulher com as extremidades da Égua, ‹ Š $ ‰Œ " pela força que necessitamos para o usufruirâ€?. Cartoons de Zaug um nĂşmero muito exagerado de questĂľes demasiado sĂŁo publicados, semanalmente, pelo “CampeĂŁoâ€?, na pĂĄgina das elementares para o nĂ­vel de escolaridade dos alunos a Vinagretas. JosĂŠ Augusto Coimbra, residente em Arganil, ĂŠ o autor que se destinam. da exposição de pintura “Eros Bichosâ€?. A ExpoĂŠgua tem inĂ­cio hoje, Ă s 18h30, e decorre atĂŠ segunda-feira, dia 24. Jorge LacĂŁo – O ministro dos Assuntos Parlamentares perdeu o sentido da proporção e, na esteira de outros Eduardo Catroga - O antigo ministro das Finanças Eduardo governantes, tambĂŠm perdeu o do ridĂ­culo. Comparar Ă Catroga ĂŠ o convidado de FĂĄtima Campos Ferreira em mais uma abolição da pena de morte a permissĂŁo para os homosse- conversa informal, aberta ao pĂşblico, hoje, quinta-feira, 20 de Maio, xuais se casarem ĂŠ algo que enxovalha os nossos valores Ă s 22h00, no Casino Figueira, ficando adiada, para data a anunciar, a civilizacionais e que apouca um membro do Governo. presença do novo presidente do PSD, Pedro Passos Coelho. Eduardo Catroga, em 1981 ingressou na SAPEC, como Administrado JosĂŠ SĂłcrates – Ă€s segundas, quartas e sextas-feiras, Delegado, onde ĂŠ hoje o Presidente do Conselho de Administração. hĂĄ promessa de construção, em breve, na capital, de ter- Actualmente ĂŠ ainda Administrador nĂŁo executivo da Nutrinveste ceira ponte sobre o rio Tejo; Ă s terças, quintas e sĂĄbados, e do Banco Finantia, membro do Conselho Geral e de SupervisĂŁo sabe-se que talvez nĂŁo seja bem assim. De resto, o troço da EDP, e Presidente do ComitĂŠ de Investimentos do “Portuguese do TGV para ligação de Portugal a Madrid estĂĄ concebido Venture Capital Iniciativeâ€?, um fundo de capital de risco promovido para ter inĂ­cio em PoceirĂŁo (Palmela), sinal de que a outra pelo Banco Europeu de Investimentos em associação com diversas travessia do Tejo pode esperar. Mas que ĂŠ isto comparado instituiçþes portuguesas. É autor de livros e de numerosos artigos em com a pretensĂŁo de nos pĂ´r a pagar IRS desde o inĂ­cio revistas da especialidade nas ĂĄreas da PolĂ­tica EconĂłmica, Economia do ano, sendo que ainda hĂĄ dias o primeiro-ministro Portuguesa e EstratĂŠgia Empresarial. proclamava nĂŁo haver lugar para aumento de impostos? E que tal devolvermos as compras efectuadas nos ĂşltiSelecção Nacional de natação adaptada - A empresa mos quatro meses e meio para tambĂŠm serem sujeitas Ă Ă guas do Mondego vai apoiar a Selecção Portuguesa de Natação subida do IVA? Adaptada na preparação para os Jogos ParalĂ­mpicos de 2012, em PUBLICIDADE

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Londres, no âmbito de uma iniciativa de solidariedade social transversal a todas as empresas do Grupo AdP – Ă guas de Portugal com operação em Portugal. A AdP – Ă guas de Portugal, SGPS, S.A., em representação das empresas do grupo, assinou o protocolo de formalização desta colaboração com a } + ; + ; "

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para ajudar a Selecção Portuguesa de Natação Adaptada na preparação para os Jogos ParalĂ­mpicos de 2012. AtĂŠ ao momento, no conjunto das empresas do Grupo AdP, foram jĂĄ recolhidos 31 mil euros, montante respeitante aos envios de postais no Natal passado e que foi entregue pelo Presidente do Grupo AdP, Pedro Serra, Ă Presidente da Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas ; " € 6 <

protocolo. Nesta cerimĂłnia estiveram presentes o secretĂĄrio de Estado da Juventude e Desporto, Laurentino Dias, e a SecretĂĄria de Estado Adjunta e da Reabilitação, IdĂĄlia Moniz. â€œĂ‰ com orgulho que o Grupo AdP apoia estes atletas que, ultrapassando todas as barreiras e limitaçþes, representam de forma tĂŁo digna o nosso paĂ­sâ€?, salientou Pedro Serra, Presidente do Grupo AdP. LuĂ­s Reis Torgal – A 2.ÂŞ edição da obra “Estados Novos, Estado Novoâ€?, da autoria do historiador LuĂ­s Reis Torgal, foi distinguida com o PrĂŠmio Joaquim de Carvalho, instituĂ­do pela Imprensa da Universidade de Coimbra. No valor de 3.000 euros, o galardĂŁo foi ontem entregue ao investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do SĂŠculo XX da UC, numa cerimĂłnia que contou com a presença de Cristina Robalo Cordeiro, vicereitora da UC, JoĂŁo Gouveia Monteiro, director da Imprensa da UC e Carlos Dias, empresĂĄrio que patrocina o prĂŠmio. A obra do docente aposentado da Faculdade de Letras foi considerado o ! ! '

pela Imprensa da Universidade de Coimbra, de entre as 52 obras publicadas em 2009. Com dois volumes, o livro caracteriza o Estado Novo a nível político e cultural. Jorge Nuno Silva  K "

matemĂĄtica? A resposta ĂŠ fĂĄcil: os truques de cartas mais espec & "ƒ + * ticamente, garante o professor universitĂĄrio Jorge Nuno Silva. & ! 6

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Coimbra para revelar às crianças a Matemåtica que se esconde por detrås de alguns dos mais impressionantes truques de magia. @ Y " } '

prĂłximo domingo, dia 23, Ă s 11h00. “Temos de promover a apreciação da MatemĂĄtica. Trata-se de uma ĂĄrea lindĂ­ssima, por que hĂĄ-de ser este pesadelo que todos carregamos? NĂŁo tem de serâ€? - defende o professor do Departamento de MatemĂĄtica da Universidade de Lisboa, que diz faltar aos alunos “prazer de pensarâ€? e que em Portugal, “o ensino da matemĂĄtica em geral ĂŠ tristĂ­ssimoâ€?. Rafael MĂĄrquez  &

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pouco conhecida, mas promissora, a bioacústica, då hoje, pelas „†

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de Coimbra, sobre conservação das espÊcies. O investigador do 6

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com o pĂşblico sobre o tema da biodiversidade, considerando a " ! *'

novas metodologias de monitorização acústica utilizadas na Península IbÊrica. Os anuros, esses animais anfíbios de corpo curto, sem cauda e longas patas posteriores, que incluem sapos e rãs, são

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seu exemplo e do seu estudo que Rafael MĂĄrquez vai sensibilizar o 9 ! ! !

dando a conhecer as metodologias de monitorização acústica aplicadas em Portugal e em Espanha.


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FACTOS DA SEMANA

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EmpresĂĄria desaparecida A PolĂ­cia JudiciĂĄria abriu um inquĂŠrito para apurar os contornos do desaparecimento de uma empresĂĄria residente em Coimbra, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Fonte policial indicou que familiares de Maria Altina, co-proprietĂĄria do restaurante de Dom Pedro, comunicaram desconhecer o paradeiro dela, sem, no entanto, terem feito referĂŞncia a um cenĂĄrio de rapto. O DiĂĄrio de Coimbra noticiou que a industrial de restauração, com perto de 80 anos de idade, estĂĄ em paradeiro incerto desde a manhĂŁ de segunda-feira (10). Alfredo Neves, de quem a empresĂĄria se encontrava separada hĂĄ algum tempo, aludiu a um assalto ao referido restaurante, alegadamente perpetrado na noite de 09 para 10 de Maio, e precisou recear que ela tenha desaparecido nesse contexto. Segundo fonte policial, Maria Altina terĂĄ cumprido, a 10 de Maio, parte das habituais rotinas diĂĄrias no estabelecimento de restauração, presumindo-se que nĂŁo tenha regressado ao mesmo depois de ter saĂ­do para assistir Ă celebração de uma missa.

Penela “regressaâ€? Ă Idade MĂŠdia O centro histĂłrico da vila de Penela serve de palco, a partir de amanhĂŁ e atĂŠ domingo, a mais uma sĂŠrie de recriaçþes histĂłricas e de animaçþes alusivas Ă ĂŠpoca medieval. ArtesĂŁos a trabalhar ao vivo, petiscos e muita animação, entre os quais se conta saltimbancos, malabaristas e torneios, sĂŁo as principais atracçþes da Feira Medieval de Penela que se estenderĂĄ da Praça da RepĂşblica atĂŠ ao Castelo. Este ano, o certame dedica um dia a cada um dos temas: “Os povos do Livro e o Encontro das TrĂŞs Culturasâ€?, “Penela na Crise de 1383/1385â€? e “Penela nas Cortes de Coimbraâ€?. AmanhĂŁ ĂŠ de destacar a ceia medieval (Ă s 20h00), Ă qual se segue provas de habilidade com arco e besta, jogos de destreza e um momento de mĂşsica e dança. JĂĄ no sĂĄbado ĂŠ de referir o mercado medieval, as visitas guiadas Ă s “pracetas dos contadores de histĂłrias e desvendadores de magiasâ€? e a recriação da visita de D. Nuno Alvares Pereira ao castelo de Penela. O domingo ĂŠ dedicado Ă s Cortes de Coimbra, que consagraram o rei D. JoĂŁo, mestre de Avis, evitando-se a usurpação estrangeira do trono portuguĂŞs e instaurando-se uma nova dinastia, a Dinastia de Avis. Neste contexto vĂŁo > > ! 6 @! ! * ! & ^[ Y

na taberna do mercado medieval, assim como a partida dos procuradores de Penela para as Cortes de Coimbra.

Punição para tradição cigana O rapto de uma rapariga cigana, de 11 anos de idade, para ela se casar com um primo, de 17, foi punido, esta semana, pelo Tribunal Judicial de Montemor-o-Velho. O pai do noivo e outro arguido, considerado cúmplice, foram condenados a penas efectivas de prisão, respectivamente de seis anos e de cinco anos, podendo haver lugar à interposição de recurso. O rapaz e uma mulher foram punidos com penas de quatro anos e meio de cadeia, cuja execução estå suspensa por se tratar de condenaçþes inferiores a 60 meses.

mica Antiga de Coimbra ambiciona criar um núcleo museológico dedicado à louça de Coimbra, sendo que um dos motivos de maior atracção seriam dois fornos com mais de dois sÊculos. O !

“nĂŁo apresentar condiçþes condignas para os cidadĂŁos e nĂŁo for atractivo turisticamenteâ€?. Moradores e potenciais investidores gostariam de ver este espaço reabilitado, livre de estacionamento, essencialmente destinado a esplanadas, Ă semelhança do que se passa na vizinha Espanha. A iniciativa, que decorreu na esplanada do restaurante “O Cantinho do Reisâ€?, juntou nĂŁo sĂł empresĂĄrios e moradores, como responsĂĄveis da Câmara Municipal de Coimbra, PJ interveio a tempo Junta de Freguesia de Santa Cruz, SRU – Coimbra Viva, CĂĄritas A PolĂ­cia JudiciĂĄria de Coimbra fez gorar, sexta-feira, os inten- Diocesana, Instituto da Droga e ToxicodependĂŞncia, PSP, AgĂŞncia tos de uma mulher que, alegadamente, se preparava para cometer de Promoção da Baixa de Coimbra e o professor universitĂĄrio e

historiador Luís Reis Torgal. judicial a troco de 30 000 euros. A presumível autora de tentativa de burla, 27 anos de idade, jå tem cadastro devido à pråtica de um Câmara de Penela reajusta as despesas ilícito da mesma natureza. A Câmara Municipal de Penela aprovou as linhas de acção que permitam cumprir a sua parte da redução da despesa pública, ACIC apela à reabilitação do Terreiro da Erva com a base de incidência a concentrar-se ao nível das despesas A Associação Comercial e Industrial de Coimbra (ACIC) ape- correntes, tendo como limiar os níveis mínimos necessårios lou ontem à união de esforços com vista à reabilitação do Terreiro para o funcionamento dos serviços. A propósito das medidas & !

anunciadas recentemente pelo primeiro-ministro, a autarquia faz ‡ @ @Y_Y uma nota prĂŠvia, referindo que “as verdadeiras responsabilidades realçou que a ausĂŞncia de intervenção urbanĂ­stica poderĂĄ colocar para o desequilĂ­brio orçamental nĂŁo podem ser imputadas aos em causa projectos com elevado potencial para a cidade e a regiĂŁo, municĂ­pios, na medida em que estes com apenas 10 por cento da como ĂŠ o caso do da Sociedade Cerâmica Antiga de Coimbra. despesa pĂşblica nacional realizam 50 por cento, ou seja, metade Uma das mais antigas empresas de Coimbra, a Sociedade Cerâ- do investimento pĂşblico nacionalâ€?. O impacto directo imediato Instalaçþes em fase de testes

Novo PediĂĄtrico ainda sem data de abertura As futuras instalaçþes do Hospital PediĂĄtrico de Coimbra (HPC) nĂŁo irĂŁo abrir a 01 de Junho, Dia Mundial da Criança, contrariamente ao que constou em alguns meios, apurou o “CampeĂŁoâ€?. A indicação foi dada pela ministra da SaĂşde, Ana Jorge, que se deslocou aos Hospitais da Universidade (HUC), sexta-feira, para presidir a uma cerimĂłnia comemorativa da realização de 2 000 transplantes renais. Interpelada pelo nosso Jornal, a governante aludiu Ă realização de testes Ă segurança da obra e Ă funcionalidade

das instalaçþes e acrescentou que estĂĄ a decorrer a compra de equipamento para apetrechamento do HPC. Deputados do PSD Ă Assembleia da RepĂşblica questionaram Ana Jorge, hĂĄ um mĂŞs, mediante requerimento dirigido ao respectivo MinistĂŠrio, acerca da “nova previsĂŁoâ€? para inauguração das novas instalaçþes do PediĂĄtrico, fazendo notar que a data tem vindo a deslizar. A previsĂŁo inicial para o efeito apontava para Setembro de 2007. Os parlamentares socialdemocratas eleitos pelo cĂ­rculo de Coimbra tambĂŠm insta-

ram a governante no sentido de ela esclarecer se o custo do novo edifĂ­cio do HPC jĂĄ quase triplica o montante da adjudicação da empreitada (37,50 milhĂľes de euros). @ querimento em que os deputados aludem a uma “recente informaçãoâ€?, alegadamente

apontarĂĄ para encargos de 104 milhĂľes. Em Agosto de 2008, o “CampeĂŁoâ€? noticiou que o Agrupamento Construtor do PediĂĄtrico (ACHPC) reclamava da Administração Regional de SaĂşde do Centro (ARSC), a tĂ­-

tulo de “reconstituição do equi '

cerca de 20 milhþes de euros. A importância solicitada representava perto de 53 por cento do montante da adjudicação da empreitada. A 24 de Abril de 2008, o nosso Jornal aludiu a um +

$

empreitada, cujo teor apontava para uma derrapagem de 25,30 por cento. A ARSC admitiu, na altura, que o desvio do valor dos encargos em relação ao montante da adjudicação era de “cerca de 18 por centoâ€?.

na Câmara de Penela traduz-se na redução de 3,8 por cento nas transferências do Estado (160 000 euros de redução na receita) e no aumento de 1 por cento nas taxas de IVA (120 000 euros de aumento da despesa). A edilidade, de maioria social-democrata,

*

comunitårio aprovado, nem nas acçþes determinantes de apoio ao investimento privado, assim como não efectuar qualquer redução ! * = & &

novos tectos de despesa a realizar na ĂĄrea da cultura e animação, reduzidas as horas extraordinĂĄrias dos funcionĂĄrios e adiadas as > ! ‰~ Coimbra celebra sĂĄbado a biodiversidade SĂĄbado, 22 de Maio, assinala-se o Dia da Biodiversidade e, em Coimbra, a data vai ser comemorada com muitas actividades que decorrerĂŁo no Jardim Botânico, promovidas conjuntamente por vĂĄrias entidades. O Mercadinho do Botânico (produtos biolĂłgicos), a Festa das Plantas, observação de aves, uma marcha pela biodiversidade (Fundação Portuguesa do PulmĂŁo e GinĂĄsio Phive), a construção de uma casa na ĂĄrvore (escuteiros de Ceira e da SĂŠ Nova), visitas guiadas ao jardim, Ă s estufas e Ă mata, a exposi * Â? @$ Â?‘ 6 Â’ Y

da Terraâ€? (companhia CamaleĂŁo),um workshop sobre orquĂ­deas, sĂŁo algumas das actividades que vĂŁo decorrer. A isto junta-se uma palestra sobre “As borboletas do Jardim Botânicoâ€?, Ă s 15h00, a @ ! \

15h00 Ă s 17h00, uma visita guiada ao Museu Botânico da Universidade de Coimbra, Ă s 16h00, e a actuação do grupo Minerva, de fados e guitarradas de Coimbra, pelas 19h00. “A diversidade <

! !

de seres vivos e das suas unidades ecolĂłgicas, ou seja, os milhĂľes de plantas, animais e microorganismos, bem como os seus genes e os ecossistemas que integramâ€?, explica Helena Freitas, directora do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra. Feira do Vinho de Anadia quer mais visitantes Superar os 100 000 visitantes (nĂşmero de 2009) na edição deste ano da Feira do Vinho, que decorrerĂĄ entre 12 e 20 de Junho, ĂŠ um dos objectivos da Câmara Municipal de Anadia. Na apresentação da 7.ÂŞ edição do certame, LitĂŠrio Marques, presidente da autarquia, revelou que o montante de 215 mil euros a investir % ! = >

que vivemosâ€?, sem que a qualidade diminua. A Feira terĂĄ 130 expositores, entre produtores, vitivinicultores, restauração, juntas de freguesia e associaçþes. No programa de animação JoĂŁo Pedro Pais ĂŠ o artista da noite de abertura, indo estar tambĂŠm em palco nos espectĂĄculos seguintes nomes como os TĂĄxi, Ez Special, Led On, Quim Barreiros, Santamaria e Rita Guerra. HaverĂĄ, ainda,

” @ ! + •

o Anadia Fashion, para alĂŠm de um encontro de auto-caravanas, um passeio nocturno de BTT, um torneio de futebol feminino, outro inter-freguesias e duas palestras.

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“DOIS DEDOS DE CONVERSA� esta semana com:

Laborinho Lúcio Juíz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, Jubilado Apresenta:

Domingo das 11 às 12 horas - Ouça em 96.2 ou www.radioregionalcentro.com


ACTUALIDADE

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w w w . campeao p r o vin cia s.co m

DE MAIO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

!"

# $ O cirurgiĂŁo Alfredo Mota disse, sexta-feira, que “falta reconhecimento moral e materialâ€? pelos milhares de transplantes renais efectuados, durante 30 anos, nos Hospitais da Universidade de Coimbra. O director do Serviço de Urologia e Transplanta [ WZY * !

durante uma cerimónia comemorativa da realização de 2 000 transplantes renais, presidida pela ministra da

SaĂşde. Segundo o mĂŠdico, a transplantação de rim ĂŠ mais barata do que a hemodiĂĄlise e confere melhor qualidade de vida aos doentes. “Paradoxalmente, porĂŠm, os HUC sĂŁo penaliza sinalou, explicando que os tratamentos de hemodiĂĄlise sĂŁo pagos pelas administraçþes regionais de SaĂşde, enquanto a transplantação

constitui um encargo dos hospitais. Alfredo Mota indicou que um universo de cerca de mil pacientes que receberam rins representa para os HUC uma despesa estimada em 11milhþes de euros por ano; por outro lado, sujeitå-los a hemodiålise custaria perto de 31 milhþes. A ministra Ana Jorge, ao reconhecer que a transplantação Ê uma mais-valia

para as pessoas, aludiu ao programa de transplantes como uma prova de que ! ‡ viço Nacional de SaĂşde. Neste contexto, a governante regozijou-se por ter ocorrido, em 2009, uma redução de sete por cento do nĂşmero de doentes Ă espera de um ĂłrgĂŁo. Iniciada sob a batuta de Linhares Furtado, a transplantação renal prossegue nos HUC com velocidade

de cruzeiro, tendo proporcionado a realização de 744 intervençþes no perĂ­odo compreendido entre 2004 e 2009 (mĂŠdia anual de 124). No Ăşltimo ano, foram efectuados 177 transplantes de rim. Alfredo Mota advertiu, contudo, ser “impossĂ­vel alcançar mais transplantes e melhores resultados por menos dinheiroâ€?. A cerimĂłnia comemorativa dos 2 000 transplan-

tes renais efectuados nos HUC compreendeu um testemunho de Valdemar Taborda, sujeito, recentemente, a transplantes de coração, rim e fĂ­gado. “NĂŁo se pode desanimar, nem hĂĄ que ter medoâ€?!,

Â?

acrescentando não se arrepender dos passos dados, na medida em que sempre acreditou no êxito das intervençþes cirúrgicas a que foi submetido.

MIRA

Grelos sĂŁo reis nos Carapelhos produção de grelos, bem como a Confraria Nabos & CompaA Feira dos Grelos re- nhia, principal responsĂĄvel pela gressa Ă localidade capital sua organização. A passagem desta hortĂ­cola. A 6.ÂŞ edição para os Carapelhos nĂŁo serĂĄ, do certame decorre entre portanto, um passo atrĂĄs na sexta-feira atĂŠ domingo, histĂłria do certame, mas uma dias 21 e 23 de Maio, com forma de o incrementar. a promessa de dignificar Igual certeza tem o GrĂŁotodos os que se dedicam Ă mestre FĂĄbio Ventura, que produção de grelos. acredita que a 6.ÂŞ edição da Depois de vĂĄrias ediçþes a Feira dos Nabos vai superar as realizar-se em simultâneo com anteriores e conferir aos grelos a Gândara & Planta, no Jardim dos Carapelhos “a dignidade do Visconde, em Mira, a Feira que merecemâ€?. Para isso esdos Grelos regressa esta edição

[ $ ^ confrades e parceiros na orgasozinha e na freguesia conhe- nização do certame. cida por ser a capital nacional A 6.ª Feira dos Grelos ardesta hortícola, os Carapelhos. ranca amanhã, dia 21 e estendeNa apresentação desta se atÊ domingo, dia 23, junto edição do certame, o vereador à sede da Confraria Nabos & da Câmara de Mira, Miguel Companhia, a Casa Gandaresa ] *

inaugurada em Outubro do orçamentais que impediram a ano passado. Para tal, nos três realização conjunta dos dois dias em que decorre o certame, certame e destacou a importân- vão ser fechadas ao trânsito as ! ruas contíguas, designadamente a freguesia dos Carapelhos e a rua D. Manuel Manata e a rua todos os que se dedicam à do CemitÊrio. REGINA BILRO

Os pratos a ser servidos nos trĂŞs dias de festa, Sopa de Nabiças, Punheta com Grelo Ă Vista, Caca CaĂ­da com Grelos no Ar, Galo ao Grelo ou a novidade Pregado da Praia com Grelos da Gândara (ver caixa), entre outros vĂŁo ser confeccionados e servidos aos visitantes pelos prĂłprios confrades. “A cozinha vai funcionar Ă vista, permitindo a todos ver e aprender como se arranjam e se confeccionam os grelosâ€?, salienta FĂĄvio Ventura. Divulgação televisiva

Paralelamente vão decorrer actividades diversas, como venda de produtos hortícolas, apresentaçþes de colectividades concelhias, o tradicional concurso para apuramento do melhor prato de grelos, aberto a todos os interessados, e o tambÊm jå usual Concurso Literårio da Confraria, entre outras. A organização conta ainda com a presença de representan-

tes de cerca de 50 confrarias na bênção dos grelos, o que dotarå a festa de um colorido muito peculiar. De forma a divulgar a Feira dos Grelos Ê jå certa a presença de alguns dos confrades num programa televisivo a realizarse amanhã de manhã. Em negociaçþes estå a inclusão de uma reportagem em directo do certame para outro programa televisivo, este a ser emitido durante a tarde desse mesmo dia. De acordo com o Grãomestre Fåvio Ventura, os lucros obtidos com esta edição da Feira dos Grelos revertem para pagar o que ainda falta da sede da colectividade e para lançar o monumento ao nabo e às gentes da Gândara, uma peça em aço inox e outros materiais, projectada pelo arquitecto Carlos Mendes, com cerca de quatro metros de altura. O monumento, orçado em cerca de 50 mil euros, vai ser colocado numa das entradas da localidade dos Carapelhos.

Pescanova oferece A grande novidade desta edição da Feira dos Grelos vai ser a apresentação de Pregado da Praia com Grelos da Gândara, um prato criado propositadamente pelo chef LuĂ­s Lavrador, combinando o peixe produzido na Praia de Mira, na maior unidade mundial de criação de pregado em viveiro, com a hortĂ­cola ex-libris dos Carapelhos. A combinação desta espĂŠcie de peixe com um preparado de morcela, pimento vermelho e coentros, assente em broa frita ao lado dos grelos e da batata a murro vai ser servida ao longo dos trĂŞs dias em que decorre a Feira dos Grelos. A apresentação deste prato sĂł vai ser possĂ­vel graças Ă parceria estabelecida entre a Confraria dos Nabos e Companhia, principal organizadora do certame, e a Aquinova, do Grupo Pescanova, que disponibiliza para o certame 150 quilos de pregado. “A unidade Acuinova estĂĄ localizada no concelho de Mira, pelo que faz todo o sentido este envolvimento e compromisso com a comunidade e o apoio Ă s iniciativas locais. Ao patrocinar a 6.ÂŞ Feira dos Grelos temos oportunidade de dar a conhecer Ă população o pregado que estamos a produzir na nossa unidade de aquicultura e, em simultâneo, reforçamos o nosso compromisso de responsabilidade social para com a regiĂŁoâ€?, declara Carlos Henriques, presidente da Pescanova Portuguesa.

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O Executivo da Freguesia convida a visitar a VI Feira do Grelo de 21 a 23 de Maio, integrado nas comemoraçþes do 25.º Aniversårio de elevação a Freguesia.

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A Associação de Solidariedade Social de Carapelhos e Corticeiro de Baixo, vem por este meio associar-se à comemoração dos 25 anos da Freguesia, como tambÊm colabora com a Confraria dos Nabos e C.ª na VI Edição da Feira dos Grelos


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APOIO AO IDOSO

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Onde e como viver a velhice com respeito, dignidade e atenção

Mais tarde ou mais cedo precisamos de alguĂŠm No livro “Cem Anos de SolidĂŁoâ€?, de Gabriel Garcia Marquez, lĂŞ-se que “o segredo de uma velhice agradĂĄvel consiste apenas na assinatura de um honroso pacto com a solidĂŁoâ€?. SerĂĄ que envelhecer ĂŠ um caminho fatalmente solitĂĄrio? O envelhimento acarreta, mais tarde ou mais cedo, a perda de autonomia. As pernas e os braços nĂŁo respondem com a mesma rapidez que antigamente, as forças começam a faltar e atĂŠ o cĂŠrebro precisa de descanso. Nem a intensidade da voz corresponde Ă urgĂŞncia de um pedido ou de um desejo. HĂĄ necessidade de ter alguĂŠm por perto. No pior dos cenĂĄrios, a doença agudiza o natural processo de envelhecimento. Alzheimer, Parkinson e AVC, por exemplo, sĂŁo doenças incapacitantes que obrigam a cuidados redobrados e nem todas as famĂ­lias tĂŞm

os meios (tempo e dinheiro) para se dedicaram aos seus doentes da melhor forma. Poucos sĂŁo os que se podem dar ao luxo de

seus anciĂŁos. E nĂŁo ĂŠ sĂł ` %

preciso saber como ajudar, o que fazer em momentos cruciais. E aĂ­, hĂĄ sempre a necessidade de recorrer a

nomeadamente enfermei Ganham lugar, aqui, as empresas de apoio domiciliĂĄrio; importantes para que as pessoas nĂŁo tenham que largar a casa onde sempre viveram, sĂł porque jĂĄ nĂŁo tĂŞm a idade como parceiro. `

apoio domiciliårio (ver pågina 10), mas, certamente, não se aplica a todas as realidades, pois hå quem precise de atenção 24 horas por dia. O envelhecimento da população por tuguesa

ĂŠ um facto ao qual nĂŁo nos podemos alhear. Na edição do passado dia 8 de Abril, o “CampeĂŁoâ€? fez manchete com os resultados de um estudo acadĂŠmico, baseado nos censos de 1981, 1991 e

2001 e projecçþes do INE (Instituto Nacional de Estatística), que nos då conta de aumento da população idosa em Coimbra e uma acentuada quebra de população jovem a residir no município.

O cenĂĄrio nĂŁo ĂŠ animador e dĂĄ muito que pensar. Ganham lugar, aqui, infra-estruturas como lares de terceira idade, chamados tambĂŠm de casas de repouso, capazes de

proporcionar aos mais velhos e Ă s respectivas famĂ­lias, garantias de um envelhecimento em ambiente de respeito, dignidade, carinho e cuidados, de dia e de noite, em suma, com qualidade e bem-estar. Enfermagem diĂĄria, mĂŠdico assistente, apoio psicolĂłgico e psicotera "

animação, cabeleireiro, sala de estar, biblioteca, jardim e, eventualmente, uma piscina, são equipamentos exigíveis para que a caminhada na velhice seja o mais tranquila possível, para quem levou uma vida de luta diåria e tem o direito de reclamar um merecido descanso. Neste espaço, dedicado aos cuidados na terceira idade (casas de repouso e apoio domiciliårio), publicitamos exemplos de lugares que diariamente trabalham em prol do bem-estar e da dignidade da população mais velha.

Casa de Repouso O Solar da ChĂŁs (Semide)

Bem-estar e cuidados de saúde A Casa de Repouso O Solar da Chãs, em Semide, no concelho de Miranda do Corvo, Ê bom um exemplo de instituição que trabalha com saber e sentido de respeito para com quem mais precisa de auxílio, os idosos e agora, tambÊm, a doentes do foro psiquiåtrico. ` } da SilvÊrio (assistente social), Arlindo SilvÊrio (enfermeiro), Carlos Cunha (enfer meiro) e Ramiro Bastos, profissionais jå com larga experiência no ramo do apoio geriåtrico, que fazem ponto de

honra na prestação de um serviço de qualidade, em conformidade com as necessidades dos residentes que acolhem. Com capacidade para 60 utentes, O Solar da Chãs possui os serviços mais requisitados para este tipo de instituição e tambÊm dos mais modernos. Estar à frente, em matÊria de conforto, segurança e cuidados elementares de saúde tem sido preocupação de quem dirige a casa. }

de permanĂŞncia e tambĂŠm de acolhimento temporĂĄrio. Neste regime, tĂŞm

Entrada principal. Na decoração destacam-se alguns elementos ligados a actividades ancestrais como trabalhos em ferro forjado

lugar, por exemplo, idosos doentes em recuperação, nomeadamente de úlceras e escaras, resultantes de internamentos prolongados em hospitais (ou atÊ mesmo acamados em casa). ` %

receber idosos que nĂŁo $

em casa quando os familiares com quem vivem se ausentam para o habitual gozo de fÊrias. A Casa de Repouso O Solar da Chãs tem para todos os seus residen % sioterapia, ambulância, refeiçþes, tratamento de roupa (lavandaria e engomadoria), animadora sócio-cultura, entre outros !

habilitados que prestam serviço à instituição. Ainda antes de ser criada a rede nacional de cuidados continuados, jå esta casa de repouso proporcionava este tipo de apoio, estando organizada em diferentes tipologias, consoante a necessidade dos residentes: convalescença, mÊdia duração (atÊ três meses), longa duração e cuidados paliativos (para

A Casa de Repouso O Solar da ChĂŁs proporciona qualidade de vida aos seus residentes

situaçþes em fase terminal). A administração Ê apo

um idoso a uma instituição como a que dirigem não signi

atitude de responsabilidade e de carinho para com um familiar mais velho. Reconhecem que as famílias não têm tempo para cuidar dos idosos com a atenção que estes merecem e, como tal, precisam da

ajuda de lugares e de profissionais especializados, como Ê o caso de O Solar da Chãs. Uma vez mais à frente no tempo, esta casa estå a iniciar uma nova vocação, acolhendo oito doentes do foro psiquiåtrico prove }

da região de Aveiro. Esta Ê uma resposta à recente Reestruturação dos Serviços de Saúde Mental que visa o encerramento de

hospitais psiquiĂĄtricos e, em contrapartida, a criação de uma rede de cuidados continuados de saĂşde mental que acolha os doentes crĂłnicos “num sistema mais humano e menos estigmatizanteâ€?. Dois dos residentes de O Solar da ChĂŁs que se enquadram neste cenĂĄrio, estĂŁo jĂĄ a receber forma

na ĂĄrea do secretariado e outro na jardinagem.


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Apoio domiciliĂĄrio

A velhice O neto: VovĂł, por que nĂŁo tem dentes? Por que anda rezando sĂł. E treme, como os doentes Quando tĂŞm febre, vovĂł?

A AvĂł: Meu neto, que ĂŠs meu encanto, Tu acabas de nascer... E eu, tenho vivido tanto Que estou farta de viver!

Por que Ê branco o seu cabelo? Por que se apóia a um bordão? Vovó, porque, como o gelo, É tão fria a sua mão?

Os anos, que vĂŁo passando, VĂŁo nos matando sem dĂł: SĂł tu consegues, falando, Dar-me alegria, tu sĂł!

Por que ĂŠ tĂŁo triste o seu rosto? TĂŁo trĂŞmula a sua voz? VovĂł, qual ĂŠ seu desgosto? Por que nĂŁo ri como nĂłs?

O teu sorriso, criança, Cai sobre os martírios meus, Como um clarão de esperança, Como uma benção de Deus! Olavo Bilac (Poeta brasileiro)

Ajuda com afecto sem sair de casa O apoio domiciliĂĄrio ĂŠ outra forma de ajuda aos idosos (e pessoas com pouca autonomia), que tambĂŠm exige competĂŞn

humanismo muito apurado. Para isso, existem jĂĄ algumas empresas e instituiçþes especializadas neste tipo de serviço, cada vez mais solicitado e incentivado. Segundo LuĂ­s Morgado, da empresa SĂłlidos Afectos, especialista nesta ĂĄrea, “os cuidados ao domicĂ­lio sĂŁo uma componente muito importanteâ€? na sociedade actual, se atendermos que hĂĄ cada vez mais seniores devido ao aumento da esperança mĂŠdia de vida (a da mulher situa-se nos 82 anos, enquanto a dos homens estĂĄ nos 76 anos). Na opiniĂŁo deste empresĂĄrio, ouvido, recentemente, pelo “CampeĂŁoâ€?, havendo condiçþes, o ambiente familiar deve ser privilegiado em contraponto Ă institucionalização e ĂŠ nesta convicção que assenta a razĂŁo de ser da empresa

Sociedade de Defesa e Propaganda de AvĂ´

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Casa de Repouso

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Quando as forças faltam e a destreza não Ê a mesma de outros tempos, o ideal Ê haver uma mão amiga por perto

que dirige, Ă semelhança de outras que tĂŞm vindo a aparecer no mercado nos Ăşltimos anos, a par com algumas IPSS que tĂŞm esta valĂŞncia na sua rotina. “Se Coimbra ĂŠ conhecida pela excelĂŞncia nos cuidados de saĂşde, ao nĂ­vel das cirurgias de ponta, por que nĂŁo nĂŁo ser tambĂŠm ao nĂ­vel dos cuidados de saĂşde ao domicĂ­lio?â€?, questiona LuĂ­s Morgado. Neste caso, em particular, as tarefas da empresa vĂŁo alĂŠm da higiene e conforto pessoal, alimentação e cuidados bĂĄsicos de saĂşde.

TambÊm o acompanhamento e/ou deslocaçþes por motivos de consultas mÊdicas ou de lazer, para ir ao mercado ou ao banco fazem parte do menu de serviços. N o a n o p a s s a d o, em Novembro, a marca Comfort Keepers, tambÊm dedica ao apoio domiciliårio, procurou parceiros em Coimbra, atravÊs de um workshop, intitulado ;

de negócio na årea dos cuidados domiciliårios�, realizado no Instituto Pedro Nunes.

Na ocasiĂŁo, o directorgeral em Portugal, Jorge Monteiro, baseado em dados do Instituto Nacional de EstatĂ­sticas, disse que “a zona Centro apresenta percentagens de população idosa bastante superiores Ă mĂŠdia do resto do paĂ­s. Para alĂŠm disso, os Serviços de Apoio DomiciliĂĄrio locais registam Ă­ndices de ocupação muito prĂłximos dos 100%, o que atesta a necessidade de encontrar no mercado novas respostas Ă s necessidades da população idosa e das suas famĂ­liasâ€?.

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Casa de Repouso Rainha Santa (Cernache)

Uma grande famĂ­lia Vista de fora, assemelhase a uma moradia de famĂ­lia e ĂŠ assim que todos quantos trabalham na Casa de Repouso Rainha Santa, em Cernache, esperam que esta seja sentida por todos os residentes. No seu exterior tem jardins devidamente cuidados e no seu interior cultiva-se o respeito pelo prĂłximo, o carinho e a atenção. Inaugurada a 1 de Janeiro de 1998, esta casa ĂŠ, hĂĄ quatro anos, gerida por dois casais – Isabel e SĂŠrgio Silva e Marta e Nuno Gomes. O enfermeiro Nuno Gomes exerce as funçþes de Director TĂŠcnico a tempo inteiro. Fundar uma instituição do gĂŠnero, era o sonho de Isabel Silva desde o tempo em que estudava enfermagem. Tentou levar o seu projecto avante, no Avelar, vila que a viu crescer,

mas, entraves vĂĄrios, colocados pela autarquia de FigueirĂł dos Vinhos, levaram-na a desistir, nĂŁo da ideia, mas do local. Quando teve oportunidade, agarrou-a com determinação e com a ajuda do pai, Francisco Graça, antigo director geral de instituiçþes bancĂĄrias portuguesas em Nova Iorque, que a orientou e se entregou ao projecto de alma e coração. “Estou-lhe muito agradecida, ele foi fundamentalâ€?, sublinha. Para alĂŠm do marido, que com ela estĂĄ no projecto desde o inĂ­cio (e foi a pessoa que lhe deu a conhecer a Casa de Repouso Rainha Santa), procurou tambĂŠm o entusiasmo e a competĂŞncia tĂŠcnica dos colegas Nuno e Marta a quem propĂ´s sociedade, pois jĂĄ os conhecia e sabia que poderia contar com eles.

Vista para as traseiras. No espaço exterior da casa os residentes podem fazer caminhadas em segurança

“O facto de sermos enfer

residentes, familiares e a nĂłs prĂłprios. Sabemos agir e sabemos tambĂŠm como reagir em situaçþes mais complicadas.â€? O facto de trabalhar num serviço de urgĂŞncia proporcionou-me um vasto leque de experiĂŞncias, nomeadamente no campo da geriatria. Diariamente, contacto com as mais diversas situaçþes de doença, nomeadamente idosos...â€?, considera Isabel Silva. Os 55 residentes actuais (nĂşmero correspondente Ă lotação da casa) contam com o apoio de mais trĂŞs dezenas de funcionĂĄrios, entre auxiliares, ajudantes de lar (com curso de agentes de geriatria), cozinheiras e ajudantes de cozinha, pessoal de lavandaria, uma administrativa e uma ani Z

faz atendimento de segunda a sexta-feira e um professor de educação fĂ­sica dĂĄ aulas de ginĂĄstica duas vezes por semana. Esta ĂŠ tambĂŠm a periodicidade com que uma mĂŠdica, Dra. FĂĄtima Silva (especialista em Medicina Interna) visita o lar e hĂĄ sempre um outro mĂŠdico Dr. JosĂŠ Valente, de foro psiquiĂĄtrico, a quem podem recorrer. “E nĂłs, o corpo de enfermagem estĂĄ sempre por pertoâ€?, reforça a administradora. NinguĂŠm fica na cama, ninguĂŠm deambula pela casa

A Casa de Repouso Rainha Santa tem todo o ar de moradia de famĂ­lia, por dentro e por fora

de pijama e chinelos. Isabel Silva quer que os residentes se sintam bem e Ăşteis e nĂŁo ÂŤcultivemÂť depressĂľes. Para o devido descanso, existem poltronas confortĂĄveis e na sala de estar hĂĄ uma animadora que trata de pĂ´r toda a gente a fazer qualquer coisa. Brevemente, haverĂĄ tambĂŠm uma horta. Ao longo do ano, hĂĄ festas que nĂŁo passam despercebidas, nomeadamente o dia de aniversĂĄrio da Casa de Repouso, em que ĂŠ feita uma passagem de modelos sĂŠnior, na qual os moradores sĂŁo as estrelas da passarela. Segundo a administradora, estes momentos sĂŁo importantes para reforçar a ponte que a instituição procura manter e nutrir com as famĂ­lias. “Tudo fazemos para que

os nossos residentes se sintam bem e integrados numa grande famĂ­lia. E deixo uma palavra de agradecimento e um bem hajam a todas as autoridades, pessoas individuais e aos estabelecimentos de

moda em Coimbra, Condeixa, Soure e Taveiro que tanto têm colaborado connosco, proporcionando momentos de alegria e partilha entre nós, os residentes e sues familiares�, sublinha Isabel Silva.

Faz bem à auto-estima cuidar da aparência, em qualquer idade. No cabeleireiro, tambÊm hå serviço de manicure e pedicure

Gabinete mÊdico. A casa possui tambÊm um espaço de fisioterapia e o serviço de enfermagem Ê permanente

Uma rampa e piso antiderrapante permitem a circulação dos residentes em segurança e de forma cómoda, a pÊ ou em cadeira de rodas

Ajudados por uma animadora, estas residentes dedicam-se a diversas actividades ao longo do dia

Na sala de estar, os residentes encontram o conforto e o aconchego de uma lareira

A maioria dos quartos ĂŠ de cama Ăşnica. EstĂŁo a ser remodelados e pintados

Na capela, existe uma imagem da Rainha Santa Isabel oferecida por uma residente


EIRAS

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De sĂĄbado atĂŠ dia 30 de Maio

Cortejo do Imperador fecha festas do EspĂ­rito Santo Eiras, freguesia do concelho de Coimbra, vai estar durante uma semana em festa em honra do Divino EspĂ­rito Santo, com um vasto programa de animação que decorrerĂĄ atĂŠ 30 de Maio, quando se realizarĂĄ a coroação e o cortejo do Imperador. Neste prĂłximo sĂĄbado, dia 22, os festejos começam com a alvorada, Ă s 08h00, seguindo-se, uma hora depois, a chegada dos gaiteiros “Boinas Pretasâ€?, com o dia a ser animado tambĂŠm por

uma aparelhagem sonora. A noite serĂĄ de baile, a partir das 23h00, com a banda “Iraâ€?. No domingo, dia 23, a FilarmĂłnica dos CovĂľes (Cantanhede) faz uma arruada pelo “trajecto da colchaâ€?, a partir das 09h00, juntamente com a comissĂŁo de festas, sendo celebrada missa solene de acção de graças ao EspĂ­rito Santo, pelas 11h00, seguida de procissĂŁo. Ă€s 16h00 serĂĄ rezado o terço e pelas 17h00 decorrerĂĄ o cortejo dos andores, com a

noite, a partir das 23h00, a ser de espectĂĄculo, com “Faxâ€? e uma sessĂŁo de pirotecnia. Na segunda-feira, dia 24, voltam os gaiteiros, chegarĂĄ, pelas 09h30, a mini-banda “Melodias de Sempreâ€?, haverĂĄ missa cantada na capela do EspĂ­rito Santo, pelas 10h30, com o cortejo dos andores a realizar-se Ă s 17h00. O terço serĂĄ rezado na capela, pelas 18h30, decorrendo Ă s 19h00 a entrega da bandeira. A noite, a partir das 22h00, serĂĄ animada com karaoke. Na terça-feira, dia 25, o

momento alto serĂĄ o convĂ­vio, a partir das 13h00, com uma sardinhada, prosseguindo os festejos, depois de uma pausa de dois dias, no dia 28 (sexta-feira), com o regresso dos gaiteiros e um espectĂĄculo, pelas 22h30, com o grupo “Kapitalâ€?. No sĂĄbado, dia 29, o destaque vai para o espectĂĄculo nocturno com a banda “Dexisâ€?. No Ăşltimo dia das festas, 30 de Maio (domingo), serĂĄ celebrada missa, pelas 09h00, na capela do Divino EspĂ­rito Santo, com a coroação do

Imperador, realizando-se, uma hora depois, o tradicional cortejo, o qual estarĂĄ de regresso pelas 18h00. A partir das 19h00 haverĂĄ animação com o “Duo Ricardo Silvaâ€?. O cortejo tem o seguinte programa: 10h15 – libertação do preso e das pombas; 10h45 – partida para o Mosteiro de Celas, com um percurso pelo Terreiro da Fonte, rua Santo Cristo, Bairro da Liberdade, Ingote, Vale Figueiras e Coselhas; 11h45 – apresentação do Im-

perador ao Mosteiro; 12h45 – almoço partilhado em Santo AntĂłnio dos Olivais; 14h45 – actuação do Grupo } < &

Bairro do Brinca, do Grupo de Cantares da Sol Eiras e do Grupo FolclĂłrico de Vilarinho; 15h45 – regresso a Eiras, por S. RomĂŁo, LordemĂŁo, Escravote e Casais de Eiras. 17H00 – boas-vindas aos romeiros, numa apresentação da Rainha Santa, no parque do Escravote; 17h45 CONTINUA

Convidamos a visitar a freguesia por altura das festas em honra do Divino EspĂ­rito Santo

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EIRAS / ACTUALIDADE

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m CONTINUAĂ‡ĂƒO

– bodo do Imperador no Terreito da Fonte de Eiras. A capela do EspĂ­rito Santo, ou tambĂŠm chamada capela do Sacramento, situa-se no centro de Eiras, e teve relevante importância no inĂ­cio, por se encontrar prĂłximo da população, ao contrĂĄrio da Igreja, que se situava fora da localidade. Esta capela foi fundada no Ăşltimo quartel do sĂŠculo šÂ?_ < cluĂ­da na centĂşria seguinte. Começou por ser construĂ­da a capela-mor e sĂł mais tarde a nave. A origem da capela estĂĄ intimamente ligada ao culto do EspĂ­rito Santo, implementado pela Rainha Santa Isabel, de quem era muito devota, e que o difundiu, como testemunham as festividades em Eiras e Santo AntĂłnio dos Olivais, ou em outros pontos do paĂ­s, como Alenquer, Tomar (festas dos tabuleiros) e mais tarde nos Açores (festas do Santo Cristo). O cortejo do Imperador encontra as suas origens intimamente ligadas Ă terrĂ­vel peste que, em 1569, devastou a povoação de Eiras. É um cortejo no gĂŠnero dos ImpĂŠrios do EspĂ­rito Santo, que segundo consta foram instituĂ­dos pela Rainha Santa Isabel em Alenquer.

Hå alguns anos a esta parte, o cortejo foi recuperado, com o apoio de vårias organizaçþes e particulares, que têm conseguido manter a tradição, que hå tantos anos estava extinta. A recriação Ê o mais '! =

os romeiros a pÊ e a cavalo, trajados a rigor, com indumentårias idênticas às usadas antigamente. Os farnÊis são levados em cestos à cabeça, tal qual se fazia no início, e o trajecto mantêm-se, praticamente, o mesmo de sempre. A festa foi realizada continuamente atÊ 1832, altura em que terå sido extinta. O Imperador (homem bom da terra, escolhido pela Câmara) era coroado na Igreja Matriz, pelo påroco, com solenidade. Após a coroação, todo o sÊquito, constituído pela nobreza, a Câmara e o povo, seguiam a cavalo e a pÊ, entoando cantigas, atÊ Celas. Aí chegados, eram recebidos pelas autoridades do convento, para entrega dos prÊstitos, com festividade, não faltando cançþes sagradas, (Te-Deum) cerimónias religiosas e beberete oferecido pelo convento, aos romeiros. Seguiam depois para a Capela do Espírito Santo, em Santo António dos Olivais, onde continuavam os festejos, e o banquete partilhado por todos, com os farnÊis levados desde Eiras.

A Comissão de Festas, convida a população a assistir às Festas em Honra do Divino Espírito Santo em Eiras de 22 a 30 de Maio

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Artigos para o lar

Ikea trata de abrir loja em Coimbra A Ikea, uma empresa multinacional de origem sueca vocacionada para a venda de artigos para o lar, estĂĄ a diligenciar no sentido de comprar terreno em Coimbra para abrir uma loja, apurou o “CampeĂŁoâ€?. ProprietĂĄrios de parcelas situadas na periferia do “FĂłrum Coimbraâ€? jĂĄ estĂŁo a ser contactados para o efeito. PUBLICIDADE

Fontes conhecedoras do assunto indicaram ao nosso Jornal tratar-se da reactivação de um processo, que tinha sido desencadeado em 2007, e assinalaram o empenho da Câmara Municipal para que, “desta vezâ€?, o mesmo seja concluĂ­do com ĂŞxito. ;

um deles um antigo marce-

neiro portuguĂŞs que emigrou para a SuĂŠcia, estiveram na cidade, hĂĄ trĂŞs anos, a encetar contactos. A cadeia sueca, cuja primeira unidade aberta em Portugal (Alfragide, Lisboa) funciona desde o VerĂŁo de 2004, pretende abrir vĂĄrias lojas em Portugal atĂŠ 2015. A Ikea tenciona investir

cerca de 500 milhĂľes de euros em Portugal no horizonte de cinco anos. Todas as lojas tĂŞm restaurante onde sĂŁo recomendadas almĂ´ndegas suecas e outras especialidades como salmĂŁo e compota de mirtilo. Ă€ saĂ­da das caixas, funciona o Bistro, espaço vocacionado para a venda de cachorros, refrigerantes e gelados.


ACTUALIDADE

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A AcadĂŠmica/OAF, atravĂŠs do presidente do Conselho Fiscal (CF), AntĂłnio Preto, declinou, esta semana, prestar esclarecimentos ao “CampeĂŁoâ€? acerca das contas entre o clube e o presidente da respectiva Direcção, JosĂŠ Eduardo SimĂľes. Uma das perguntas enviadas a AntĂłnio Preto, vice-presidente da anterior Direcção (2005/07), questionava, por exemplo, se JosĂŠ Eduardo ĂŠ credor da Briosa. Noutra, o presidente do CF era instado a dizer se o clube procedeu ao pagamento de cerca de 3,50 milhĂľes de euros alegadamente emprestados a Eduardo SimĂľes pelo empresĂĄrio EmĂ­dio Mendes, promotor do empreendimento imobiliĂĄrio Jardins do Mondego. A pertinĂŞncia das questĂľes prende-se, por um lado, com a eleição dos prĂłximos

corpos gerentes da Briosa, a realizar em Abril de 2011, e, por outro, com a audiência de julgamento a que Eduardo Simþes estå a ser sujeito. O arguido responde pela eventual autoria de nove crimes de corrupção passiva (cinco deles para acto ilícito), alegadamente cometidos enquanto director de urbanismo de Coimbra (2003/05). Pelo MinistÊrio Público (MP) e pelo Tribunal de Instrução Criminal (TIC), foi imputada a JosÊ Eduardo a presumível pråtica de crimes de corrupção própria (passiva para acto ilícito) por pairar sobre ele a suspeita de favorecimento de promotores imobiliårios a troco de donativos para o clube (de que Ê dirigente hå sete anos). A audiência, que teve início a 05 de Maio de 2010 e prosseguiu no dia seguinte, serå reatada hoje, estando prevista a prestação de vå-

rios depoimentos. Uma das testemunhas que os juízes da Vara Mista de Coimbra irão ouvir, o empresårio Joaquim Antu ‡

da suspensão do processo na fase de instrução (ocasião em que a juíza titular do TIC entendeu reiterar a acusação deduzida ao ex-director municipal). Neste contexto, apenas um empresårio, JosÊ Pascoal, que não aceitou a suspensão do processo, foi levado a julgamento mediante a suspeita de corromper o outrora director de urbanismo. De acordo com um inquÊrito do foro criminal, levado a cabo pela Polícia Judiciåria sob a direcção do MP, Emídio Mendes entregou à AcadÊmica/OAF donativos no valor de 107 500 euros, presumindo-se que, atravÊs de publicidade !

mesmo empresĂĄrio, o clube

tenha recebido 280 000 euros. Actas delicadas

JosÊ Eduardo pediu a um outrora presidente do CF para trocar impressþes com Maria JosÊ Vicente, advogada e membro da Mesa da Assembleia Geral da Briosa, sobre a redacção de um documento complementar das actas da Direcção alusivas a um emprÊstimo concedido ao clube pelo presidente. Segundo o jurista Alberto Santos, ex-líder do CF, seria conveniente haver um documento a indicar que Eduardo Simþes não interveio na deliberação. Para Alberto Santos, tratava-se de a Direcção acatar a disponibilidade do presidente e anuir acerca da contracção de um emprÊstimo por ele concedido. Na perspectiva do referido jurista, os vice-presidentes

não podiam limitar-se a tomar conhecimento do emprÊstimo. Nesse contexto, o então presidente do CF sugeriu a Maria JosÊ Vicente, mulher de António Preto, a redacção de um documento para constar que Eduardo Simþes não interveio na discussão, em sede de Direcção, nem na deliberação respeitante a tal emprÊstimo. Na base do pedido feito por Eduardo Simþes ao então presidente do CF esteve a 6 # % � cente em perceber que Ê que a ;

no referido documento. Segundo ela, parte das actas limitam-se a assinalar que Eduardo SimĂľes comunicou o emprĂŠstimo aos demais directores, aspecto que o outrora lĂ­der do CF

Na conversa com Alberto Santos, Maria JosĂŠ

!

em sustentar que Eduardo

Simþes não interveio na tomada de decisão. Algumas actas, disse ela, narram que o presidente emprestou dinheiro ao clube. Segundo JosÊ Veiga, ex-director desportivo do › �‡€›’ * 6

quem sensibilizou SimĂľes no sentido de aceitar negociar a transferĂŞncia do futebolista Marcel para o clube lisboeta. A avaliar pelos autos do inquĂŠrito, da venda do passe de Marcel ao SLB, por 3,50 milhĂľes de euros, parte (cerca de um milhĂŁo de euros) foi entregue a EmĂ­dio Mendes a tĂ­tulo de amortização da dĂ­vida contraĂ­da pelo presidente da AcadĂŠmica/OAF. Ouvido como testemunha, ao abrigo da investigação a cargo do MP e da PJ, JosĂŠ AntĂłnio Varanda de Almeida Santos declarou 6 ciou ter posto “muito dinheiroâ€? na Briosa.

TENTĂšGAL % &'

* + $ & B.O.

Te n t Ăş g a l d e d i c a o prĂłximo fim-de-semana Ă â€œdoçaria de excelĂŞnciaâ€? da regiĂŁo e ao patrimĂłnio histĂłrico-arquitectĂłnico da vila. A Feira de Doçaria Conventual de TentĂşgal estĂĄ de regresso e promete atrair milhares de apreciadores dos sabores e tradiçþes do Baixo Mondego e nĂŁo sĂł. O momento alto vai ser a confecção, ao vivo, no domingo Ă tarde, de um Pastel de TentĂşgal gigante, com dez metros de cumprimento, tarefa

ardilosa que vai ser executada por sete (magnĂ­ficos) mestres pasteleiros da vila. Este momento, contou a presidente da Associação de Pasteleiros de TentĂşgal, simboliza “a uniĂŁo e parceriaâ€? de todos os pasteleiros que “deixam o seu dia-adia e disponibilizamseâ€? para par ticipar na confecção de um pastel “extremamente grandeâ€?. Reconhecendo que se trata de um desafio, com g rande capacidade de atracção de pessoas, Olga Cavaleiro destaca que os

pasteleiros sĂł poderĂŁo fazer valer a excelĂŞncia da doçaria de TentĂşgal se estiverem unidos. A confecção do Pastel de TentĂşgal gigante, que, depois de cozido, poderĂĄ ser saboreado pelos visitantes, conta ainda com a participação especial do chefe de cozinha LuĂ­s Lavrador – o compasso de espera atĂŠ que a iguaria esteja devidamente cozida serĂĄ animado pela Desconcertina, Tuna da Faculdade de Psicologia e CiĂŞncias da Educação da Universidade de Coimbra.

O certame, que tem o Pastel de TentĂşgal como rei, abre ainda as suas portas a outras iguarias do distrito, aliĂĄs, Ă semelhança do ano anterior. “Este ĂŠ um evento representativo nĂŁo sĂł de TentĂşg al, mas do que melhor se faz em toda a regiĂŁoâ€?, defendeu Olga Cavaleiro, acrescentando que, a 9.Âş edição da Fe i r a , c o n t a t a m b ĂŠ m com doçaria de Ançã, Coimbra, LorvĂŁo e Penacova, assim como com a presença de outros dois produtos representativos da identidade do

Baixo Mondego, o arroz carolino e o sal. A 9.Âş Feira de Doçaria Conventual de TentĂşgal arranca no sĂĄbado de manhĂŁ com o III Grande CapĂ­tulo da Confraria da Doçaria Conventual de TentĂşg al, que terĂĄ como tema a influĂŞncia do Infante D. Pedro na vila, com destaque para a vertente arquitectĂłnica. “Esta ĂŠ uma oportunidade para a Confraria fazer uma avaliação do trabalho que tem sido feito ao longo do ano, mas tambĂŠm para promover um pouco a nossa

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cultura, valorizando a influĂŞncia que o infante D. Pedro teve na nossa vilaâ€?, contou a dirigente. A cerimĂłnia de entronização dos novos confrades de honra (chefe LuĂ­s Lavrador, diĂĄrio “As Beirasâ€?, Delegação Re g i o n a l d e C o i m b r a da Fundação Inatel e ConservatĂłrio de MĂşsica de Coimbra) decorre Ă s 12h30, logo apĂłs a inauguração da feira. JĂĄ no sĂĄbado, Ă tarde, ĂŠ de destacar o cortejo do EspĂ­rito Santo, tradição recuperada pela Confraria da Doçaria Conventual e pelo Grupo de Cantares de TentĂşgal e que ĂŠ aberta Ă população – as pessoas sĂŁo convidadas a participar com cestos coloridos, cheios de pĂŁes ou outros alimentos que serĂŁo distribuĂ­dos no domingo, apĂłs a partilha do pastel gigante.


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No restaurante como em casa Estacionamento Privativo ^<]> Q#>J+> * #$ * Y _ * ' +;< =#> K ' * '

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MORADA Rua da Eira, Vila Franca (junto ao Pólo II da Universidade de Coimbra) TELEFONE 239 722 056 | 912 237 260 ENDEREÇO ELECTRÓNICO a_batina@sapo.pt HORà RIO Aberto das 08h00 às 02h00 DESCANSO SEMANAL Ao domingo

que se centram as atençþes. Boa capacidade de “lerâ€? * ! € '

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receber cada pessoa como um amigo. Aos 55 anos, ! taurante A Batina partilha "

Filipe e Margarida Ferreira. NĂŁo esquece, contudo, que o segredo do sucesso se ! %

dedicada. “Neste restaurante somos quase uma famĂ­lia e tem mesmo de ser assim.

Desde que abriu, hĂĄ 13 anos, que a gerĂŞncia do restaurante A Batina se orgulha de ter, para alĂŠm de uma clientela fidelizada, um vasto conjunto de amigos, que optam por esta casa quando se trata da refeição ou do convĂ­vio em ambiente acolhedor. LuĂ­s Ferreira e o filho, LuĂ­s Filipe, sĂŁo o rosto mais visĂ­vel de uma equipa de oito colaboradores, uma “famĂ­liaâ€? que, a pretexto da boa cozinha, sabe receber com simpatia e serviço impecĂĄvel.

&

estende-se aos clientes e fornecedoresâ€?, explica LuĂ­s Ferreira. O filho, Filipe, concorda e acrescenta que “o que faz esta casa sĂŁo os seus colaboradores, ĂŠ uma famĂ­lia e o cliente sente issoâ€?. Do cardĂĄpio, que ĂŠ o que nos traz a este restau !

a grelhada “Terra e Mar�, um prato que concilia os sabores da carne e do peixe. K " = !

= !

ou a grelhada mista, entre outros pratos que constam na ementa. O saber “casei = *

dos alimentos estende-se = nadamente, ao leite creme, =

=

da casa. No restaurante A Batina a diĂĄria ronda os seis euros e inclui entradas, sopa, o prato e o cafĂŠ. A clientela, ora regular ora mais ocasional, traz a este

espaço doutores, estudantes e trabalhadores indife "

e sĂŁo bem recebidos. A casa da “famĂ­liaâ€? Ferreira, mesmo ao pĂŠ do Polo II da Z ! Y

(no Pinhal de Marrocos), orgulha-se de receber com igual atenção todos os que a elegem como local preferencial quando chega a hora de dar ao dente. Duas salas de refeiçþes, uma mais pequena, com capacidade para 40 pessoas, e outra com o dobro da capacidade, reúnem todas as condiçþes para que o momento da refeição, seja ao almoço, ao jantar ou em momentos especiais como casamentos ou baptiza ! @

pensar na comodidade do cliente, hå ainda um parque ! ! „~

! ' Poderia ter sido a pro <

! !

do nome deste restaurante, mas nĂŁo foi esse o caso.

G. B.

Foi por acaso do destino que Luís Ferreira se lançou no ramo da restauração. O que se projectou como um negócio familiar cresceu e deu frutos sem, no entanto, alterar a matriz de uma casa que se orgulha da qualidade da sua cozinha " !

Ă€ entrada, ĂŠ no cliente

Duas salas (uma com capacidade para 80 pessoas) oferecem todas as condiçþes para fazer da hora da refeição um momento agradåvel

Do diversificado cardĂĄpio, destaque para a grelhada “Terra e Marâ€?, um prato que concilia os sabores da carne e do peixe

“A Batinaâ€? foi designação escolhida pelos filhos e, „Œ € '

Ferreira lembra que, quando foi criado o restaurante, Y bra, cidade de estudantes, !

registado. Se bem o pensou, melhor o fez. +

gosto pela restauração. Um aprendeu a gostar, o outro, naturalmente, ganhou entusiasmo. A dedicação que os !

no atendimento ao cliente % '! seus colaboradores e, ambos reconhecem, faz toda a diferença. Âœ ! * $

pelos meus lindos olhos mas sim porque a comida agrada, ! % mento diferencia-nos de outros restaurantesâ€?, declara LuĂ­s Ferreira. “Se apostamos na qualidade, temos de a manterâ€?, acrescenta. K ! %

9! dade�, sustenta Filipe Ferreira. Um cliente satisfeito ! $ %

com ele. Ao longo dos anos, foi a boa publicidade, passada de boca em boca, que fez desta casa o que ela ĂŠ hoje, um local onde a qualidade da sua cozinha % !

familiar, fazendo com que o cliente se sinta em casa.

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EMPRESAS & NEGĂ“CIOS

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mais mĂşsculos, o que, simultaneamente, estimula a circulação sanguĂ­neaâ€?, refere, contando que este calçado “nĂŁo ĂŠ recomendĂĄvel a quem tenha problemas de equilĂ­brio e a grĂĄvidasâ€?, poralle no distrito de Coim- nem se destina Ă prĂĄtica BENEDITA OLIVEIRA bra, a empresa estĂĄ voca- desportiva. Os sapatos Ryn aumenA empresa Espaço PI cionada nĂŁo sĂł para a rea– EstĂŠtica & Bem Estar lização de tratamentos por tam a actividade muscular oferece cinco noites num terapia iĂłnica, assim como nas pernas e costas (e conapartamento na Figueira da para a comercialização dos sequentemente aumentam Foz a todos os clientes que equipamentos (esteticistas, o consumo de energia), adquiram equipamentos centros de terapias holĂ­sti- reduzem a pressĂŁo sobre de terapia iĂłnica da marca cas e nutricionistas sĂŁo os os joelhos e tornozelos, combatem a celulite e preCorporalle. A campanha principais clientes). promocional ĂŠ vĂĄlida atĂŠ Este ĂŠ um equipamento vinem as principais doenças ao prĂłximo mĂŞs de Junho, " musculares. Este tipo de sendo que a estadia (de garante qualidade e segu- sapato, frisa, contribui para terça-feira a domingo, para rança, relata, admitindo uma vida mais saudĂĄvel e duas pessoas) pode ser que, infelizmente, a con- destina-se ao uso quotiusufruĂ­da na altura do ano corrĂŞncia asiĂĄtica acaba por diano. A Espaço PI comercializa ainda calçado Ryn, A empresa Espaço PI que mais convier. introduzir “gato por lebre cuja sola larga e abaulada favorece estĂĄ aberta ao pĂşblico de Este equipamento, ex- no mercadoâ€?. a actividade muscular plica Claudete Viegas, proIgualmente relevante, terça-feira a sĂĄbado, das move a drenagem linfĂĄtica, continua Claudete Viegas, ĂŠ 10h00 Ă s 19h00. por electrĂłlise, atravĂŠs dos a limpeza e higienização do pĂŠs, eliminando as toxinas aparelho apĂłs cada tratado organismo. De entre os mento. “Este equipamento efeitos mais evidentes ĂŠ de tambĂŠm deve ser lavado destacar o relaxamento cor-

poral e alĂ­vio das tensĂľes NĂŁo se pode usar detergenmusculares. tes; tem de se usar produtos “Os estudos compro- fungicidas ou bactericidas, vam que os tratamentos porque os pĂŠs podem transcom terapia iĂłnica dimi- mitir micosesâ€?, acrescenta a nuem o colesterol e o risco responsĂĄvel. de AVCâ€?, realça a sĂłciaA Espaço PI comercia-gerente da empresa, ob- liza ainda calçado Ryn (Reservando que a sensação de novate Your Body Newly), bem-estar fĂ­sico e psĂ­quico marca sul coreana pioneira ĂŠ imediata. “O que os clien- na produção de sapatilhas ! % '! < Â?

corporal e relaxamento das e abaulada) reproduz a tensĂľes musculares, pelo tĂŠcnica de caminhar masai. que quem sofre de insĂłnias, “Este ĂŠ considerado um A empresa oferece, atĂŠ Junho, cinco noites num apartamento por exemplo, dorme muito calçado fitness, porque melhorâ€?, destaca. na Figueira aos clientes que adquiram aparelhos de terapia iĂłnica obriga a um andar mais @ Y - direito e Ă utilização de da marca Corporalle ABERTURA 2009 RAMO SaĂşde MORADA Urbanização Vale de SĂŁo Miguel, Lote 12, Loja Dta, 3020-113 Coimbra ENDEREÇO ELECTRĂ“NICO www.espacopi.com

Bispo de Coimbra em destaque na revista De Coração maior co-responsabilização dos leigos nas paróquias, despertando a sua generosidade e um maior envolvimento nas actividades. Com 75 anos, D. Albino Cleto aguarda a chegada do seu sucessor. Como Ê habitual, o editorial Ê assinado pelo presidente do Conselho de Administração da Matobra SA que, desta feita, elogia a força e determinação do povo madeirense em vencer a adversidade. A capacidade de

reacção demonstrada pelos madeirenses, apĂłs as trĂĄgicas intempĂŠries que assolaram a Madeira, ĂŠ, para JosĂŠ Carlos Martins, um exemplo para todos os portugueses. A atitude dos madeirenses ĂŠ “uma lição de inconformismo perante o pior dos cenĂĄrios e um recordar de capacidade que, ao longo da histĂłria, o povo portuguĂŞs, sempre soube demonstrar de resistĂŞncia Ă s adversidadesâ€?, frisa. A publicação de Abril

da revista De Coração faz-se ainda das secçþes habituais, entre as quais se conta a “Com assinatura Matobraâ€? dedicada a trĂŞs projectos de remodelação, referentes a uma cozinha, a um quarto e Ă instalação de um escritĂłrio num sĂłtĂŁo. Na rubrica “Ideias e Soluçþesâ€? estĂĄ em destaque um ^

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O bispo de Coimbra, D. @ Y % 9 ca em destaque na revista De Coração de Abril, publicação editada pela Matobra. Ă€ frente da diocese de Coimbra hĂĄ praticamente uma dĂŠcada, D. Albino Cleto faz uma espĂŠcie

cadoâ€?. Embora reconheça que a dinamização da vida !

aquĂŠm das suas expectativas, o bispo de Coimbra revela-se satisfeito por ter conseguido

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da Matobra. JĂĄ a secção “Estilusâ€? apresenta um leque de mesas, novas soluçþes em pavimentos em madeira e a versatilidade do material Silestone. O construtor Joaquim Rosa, com actividade em Coimbra e Lisboa, e o trio Carlos Duarte, Miguel SĂŁo Bento e Armando Conceição, que se dedica ao fabrico de cabines de banho, sĂŁo os empresĂĄrios entrevistados nesta edição.

Freixial Saúde Ê inaugurado amanhã em Cantanhede O Freixial Saúde - Centro de Gabinetes MÊdicos vai ser inaugurado amanhã, às 16h00, sendo que a abertura ao público estå agendada para segundafeira, dia 24. Instalada no 1.º piso do Freixial Shopping, Cantanhede, a clínica inicia, para jå, com as especialidades de psiquiatria, psicologia, cardiologia, ortopedia, urologia, podologia, neurologia, gastroenterologia e terapia da fala. Para mais tarde estå prevista a introdução de ginecologia, pediatria e estomatologia. Com facilidades de acesso e de estacionamento, o centro vai funcionar de segunda-feira a såbado. Esta nova valência vai contribuir para dinamizar ainda mais o Freixial Shopping que

privilegiado de lojas e serviços.

Happy abre no Forum Coimbra A marca Happy abriu uma loja no Forum Coimbra. Tratase de um novo conceito de sentação cuidada, variedade e preços acessíveis. Situada no piso 0, a loja comercializa <

Y

dominante, a Happy transmite uma imagem de simplicidade e transferĂŞncia. Em ramo ou iso

em comunicado, marcam os principais acontecimentos e os momentos mais importantes na vida das pessoas.

Gastronomia em destaque no Foz Plaza O Foz Plaza organiza atĂŠ segunda-feira, dia 24, o evento temĂĄtico “Semana GastronĂłmicaâ€?. A manhĂŁ de hoje ĂŠ dedicada a “brincadeiras gastronĂłmicasâ€?, sendo que a iniciativa conta com a presença dos alunos do Jardim-de-infância JoĂŁo de Deus de Alhadas. JĂĄ amanhĂŁ vai estar em destaque a piza, especialidade italiana que vai ser confeccionada pela mestre Nelinha, da Foz Village Pastelaria, e pelo alunos EB1 Castelo, de Buarcos. O sĂĄbado, dia 22, ĂŠ dedicado Ă moda, estando previstos

hotelaria e restauração, assim como de vestidos de noiva da loja Sposa. No domingo, a empresa Degusto vai promover uma mostra com alguns produtos “gourmetâ€?. A iniciativa encerra na segundafeira, dia 24, dedicando o dia

De manhã hå uma prova de vinhos Azul Portugal e uma palestra com Gil Gilardino; à tarde a Pastelaria Pão da Gândara tambÊm marca presença no centro comercial.


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OPINIĂƒO

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C A L H A B É

Escola Brotero: Pedaços da histĂłria (10) A especificidade da Escola Brotero como escola de feição tecnicizante, face Ă existĂŞncia em Coimbra de estabelecimentos de ensino secundĂĄrio liceal, nĂŁo se limitou a uma diferenciação de cursos. Os seus professores, atĂŠ entĂŁo, por disposição expressa superiormente, equiparados em “categoria, prerrogativas e vantagensâ€? aos professores dos liceus, passaram, em 1935, a ficar sujeitos a uma discriminação, por abaixamento de letra, em relação aos seus colegas, mesmo possuindo iguais habilitaçþes. Este facto, aliado ao de, paralelamente com professores, trabalharem na escola os

chamados mestres (de oficinas e grafias), com habilitaçþes inferiores e menores vencimentos, e ainda à circunstância de os alunos das escolas industriais e comerciais serem provenientes das camadas mais desfavorecidas da população, levou a que os professores da Escola Brotero fossem considerados de segunda relativamente aos dos liceus da cidade. Depois, a mudança do sistema tornou a Brotero uma escola secundåria equiparada às restantes. Diferenças outrora existentes sumiram-se no limbo da História. Os seus professores passaram a usufruir do mesmo estatuto

BrasĂ­lia completou 50 anos em 21 de Abril. Mas a ideia de transferir a sede do poder vem desde o tempo do cĂŠlebre marquĂŞs de Pombal, primeiro-ministro d o r e i p or t uguĂŞs D om JosĂŠ I, que, no sĂŠculo 1 8 , p r e t e n d e u f u n d a r, no interior do Brasil colĂłnia, a “Nova Lisboaâ€?. Dom Bosco, o famoso Ta u m a t u r g o d e Tu r i m , em 30 de Agosto de 1883, sonhou que “entre os paralelos de 15Âş e 20Âş havia uma depressĂŁo bastante larga e comprida, partindo de um ponto onde se formava um lago. EntĂŁo, repetidamente, uma voz assim falou: ‘... quando vierem escavar as minas ocultas, no meio destas montanhas, surgirĂĄ aqui a terra prometida, vertendo leite e mel. SerĂĄ uma riqueza inconcebĂ­vel...’â€? Sessenta anos antes, JosĂŠ BonifĂĄcio, patriarca

da IndependĂŞncia, apresentara um projecto para a mudança da capital do Brasil para o centro do paĂ­s, sugerindolhe o nome “BrasĂ­liaâ€?. Em 1892, sob a liderança do astrĂłnomo belga Louis Cruls, ĂŠ designada a ComissĂŁo Exploradora do Planalto Central do Brasil. A MissĂŁo Cruls tinha a incumbĂŞncia de analisar a topografia, o clima e a geologia, alĂŠm de fazer o levantamento da flora, da fauna e dos recursos naturais. Em 1894, ĂŠ apresentada ao governo a demarcação de uma superfĂ­cie de 14 400 km2 (o QuadrilĂĄtero Cruls), considerada ideal. Em 1922, o Brasil comemorava o primeiro centenĂĄrio da IndependĂŞncia. Nesse ano, por proposição do parlamentar AntĂ´nio Americano do Brasil, o entĂŁo presidente da RepĂşblica, EpitĂĄcio

que os dos ex-liceus. Os mestres foram considerados professores, adquirindo mesmo alguns habilitação de grau superior ou equivalente. A população discente, a pouco e pouco, foi-se substituindo tambÊm. A mudança, contudo, não se ficou por aí. Na verdade, curiosamente, operada a uniformização, um fenómeno bem singu ] }

as posiçþes inverteramse. O antigo professor de segunda subiu ao topo. Comparativamente, transformou-se num docente de primeira. Diziam os que circulavam – os alunos, pais e professores – que na Brotero se respirava um clima

diferente, um clima que passava por uma orgânica diferente e por uma personalidade diferente de professor. Talvez porque durante anos, ao neutralizar o vilipêndio a que estava sujeito, buscasse compensaçþes num trabalho zeloso, dedicado, consequente, talvez porque a promoção social não constituísse o primeiro móbil do seu esforço, talvez porque a familiarização diåria com uma didåctica de cariz pråtico lhe abrisse mais facilmente as portas da Escola Activa, talvez porque o contacto directo com carências socioeconó micas de toda a ordem o tornasse mais aberto e

MARIA DE LOURDES FIGUEIRA

humano, talvez por praticar desde sempre a coeducação, talvez porque se tivesse democratizado mais cedo, a verdade Ê que o professor da Brotero era especialmente tido como acessível, despreconceituoso, dialogante, flexível, competente. De grande destreza pedagógica, capaz de chegar muito próximo do aluno. E o certo Ê que este clima diferente atraiu a si tanto docentes como discentes. Depois, os anos passaram. O grande impacto tambÊm. Imperceptível e paulatinamente, a unifor-

mização estendeu-se e criou raízes. A geração nascida da centenåria Brotero foi-se desfibrando. Outras geraçþes de professores chegaram. E hoje, com o fluir dos tempos e a fusão de novas vivências, os mais antigos entreolham-se e

/ ] da velhinha Brotero continuarå a bater no peito do seu intÊrprete maior – o professor? Quanto a nós, sim! Por um lado, os alunos de outrora parecem querer regressar. Por outro, haverå sempre quem não deixe apagar a chama‌

Brasília: a construção de um ideal

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Pessoa, baixa, em 18 de Janeiro, o decreto n.º 4 494. Nele, fica estabelecido o assentamento da pedra fundamental da futura sede do governo. Facto que se daria em 7 de Setembro, na Serra da Independência, no Morro do Centenårio, localizado a nove quilómetros de Planaltina. Passam-se três dÊcadas e, em 1953, no mandat o d e G e t ú l i o Va r g a s , o Congresso Nacional autoriza o estudo definitivo para a indicação do lugar. Sob a chefia do general Caiado de Castro, Ê instituída a Comissão de Localização da Nova Capital Federal. Em 4 de Abril de 1955, o candidato à Presidência da República Juscelino Kubitschek, a o r e s p o n d e r, e m J a taí/GO, a um questionamento do estudante Antônio Soares Neto, o Toniquinho, sobre a

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interiorização da capital brasileira, assumiu o compromisso de, se eleito, cumprir a Constituição e transferi-la para o Planalto Central. E assim, estabeleceu, em seu Plano de Metas, a construção de BrasĂ­lia como “meta-sĂ­nteseâ€?. O que era apenas promessa começou a tomar forma quando o Congresso Nacional aprovou, em 19 de Setembro de 1956, a Lei n.Âş 2.874, sancionada por Juscelino. Nela, confirma-se a transferĂŞncia da capital da RepĂşblica e a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital — Novacap, responsĂĄvel pela implantação do plano-piloto a partir de anteprojecto do arquitecto e urbanista Lucio Costa, vencedor de um concurso nacional. É do centenĂĄrio arquitecto Oscar Niemeyer a proposta dos principais prĂŠdios

JOSÉ DE PAIVA NETTO

públicos de Brasília. Em Fevereiro de 1957, as obras jå estavam a todo vapor. Mais de 30 mil operårios, os candangos, chegavam de todas as partes do país, principalmente do Nordeste, dando ritmo ininterrupto ao trabalho. Outro idealista foi o destemido dr. Bernardo Sayão que, em 15 de Janeiro de 1959, faleceu num trågico acidente, quando uma årvore caiu sobre ele nas obras da estrada BelÊm–Brasília que hoje leva o seu nome. Em tempo recorde, Brasília foi inaugurada em 21 de Abril de 1960. A data refere-se à Inconfidência Mineira. Nesta oportuni-

dade, saudamos a tantos que participaram dessa epopeia e aos habitantes da capital federal. Amo Brasília. Ali inaugurei o Templo da Boa Vontade, em 1989. Em 1.º de Março de 1994, fiz colocar, no TBV, quadro com a foto de Juscelino Kubitschek. A solenidade ocorreu na Biblioteca Alziro Zarur e contou com a participação da saudosa Dona Sarah Kubitschek, que, em outra ocasião, foi tambÊm homenageada com o seu retrato no mesmo local. ParabÊns Brasília. Jornalista, radialista, escritor, directorpresidente da Legião da Boa Vontade

Sede/Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão '*+ / * ; + < = Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo *> K WWWXY[= * \] "^[_ / !YWW= *` ] kWWXY^ y Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 29,93\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares


OPINIÃO

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DE MAIO DE 2010 CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS

Diálogo social, o verdadeiro “Sherpa” na crise É preciso mudar. A esta ideia só se escusam os partidos que, por tacticismo, não querem encarar a situação dramática que Portugal está a viver, refém da dívida, de Bruxelas e do FMI. Estamos a falar do PCP, do BE e do CDS. Concordo que não há soluções únicas e, sobretudo, não há soluções miraculosas. Temos, perante nós, um presente fortemente marcado pela contingência. Os partidos, sem vocação de poder, vão cavalgar a onda da contestação, mesmo que o seu fato habitual (CDS) não esteja feito à medida destes “exercícios” de mobilização das massas populares. Mas é preciso engordar à custa das decisões tardias do governo, da perda de autonomia/soberania para Bruxelas, das injustiças sociais expressas na má repartição dos sacrifícios e dos ataques à dignidade de centenas de milhares de portugueses, que vivem abaixo do limiar da pobreza. Para esses partidos é uma tentação aproveitar o efeito de inércia da contestação, que brota no íntimo de cada um. Só se espera, porém, que os portugueses que sofrem as consequências das medidas elencadas nos PEC’s -1 e 2- não

Ir por este caminho é lançar perigosas achas para a fogueira da contestação social, quando os sindicatos também irão fazer tudo para trazerem para a rua o maior número de trabalhadores descontentes. Urge mobilizar, outrossim, as empresas e os sindicatos para encontrarem, em conjunto, soluções que melhorem a situação do nosso tecido produtivo, a capacidade concorrencial das nossas empresas face á crise e, sobretudo, proteger o emprego. Daí pensar que um dos grandes esforços a fazer tem que ser focado na flexibilidade no interior das empresas, de cada empresa, que têm

No passado dia 10 de Maio, na cidade da Covilhã, foram divulgados os nomes dos jogadores convocados para representar o nosso país, na fase final do Campeonato Mundial de Futebol, a realizar na África do Sul. A entidade promotora – FIFA – “convida” as selecções a apresentar um lote (final) de 23 atletas, não mais. Contudo, o seleccionador nacional entendeu anunciar mais um nome, dado desconhecer se poderia “contar” com um dos eleitos (a recuperar de uma grave lesão). Pese, de certo, ter sido amplamente divulgada a lista, permitam

que enumeremos aquela, para “memória futura”. A saber: Eduardo, Daniel Fernandes, Beto, Miguel, Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Bruno Alves, Rolando, Ricardo Costa, Duda, Fábio Coentrão, Pedro Mendes, Pepe, Zé Castro, Tiago, Deco, Raul Meireles, Miguel Veloso, Simão Sabrosa, Danny, Liedson, Hugo Almeida, Cristiano Ronaldo e Nani. Acresce dizer, que da lista enviada à entidade máxima do futebol mundial, constam – para além dos acima mencionados - seis “reservas”. São eles, Rui Pa-

dêem ouvidos aos “cantos das sereias” e não tornem as ruas palcos de exibições de violência. Importa, por isso, que o Governo não agrave a situação, impondo uma reforma laboral insensata. Há no ar mais do que zuns-zuns. Tenho para mim, que nesta conjuntura, uma reforma significativa dos quadros laborais ao contrário do q u e s e p o d e e s p e r a r, não resolve o problema do desemprego e pelo contrário poderá agraválo.

Piromania social

realidades únicas, específicas, para, sem prejudicar a competitividade, evitar as rescisões dos contratos e, consequentemente, o aumento do desemprego e respectivo acréscimo de encargos sociais. Neste contexto, onde a criação de novos empregos só pode ser vista com telescópio marca “Hubble”, urge continuar a proteger o desemprego real, sendo esta protecção um valor inestimável para os trabalhadores de um país onde os salários são maioritariamente baixos para, por si, poderem criar, enquanto se trabalha, “eurobolsas” a usar durante o tempo em que se está inactivo no mercado de trabalho. Tenho para mim, que os parceiros sociais, a dialogarem, são um dos mais importantes “Sherpas” na crise; são agentes decisivos da coesão social. E isto porque é preciso não esquecer, que a crise social passou a ser um problema potencialmente mais grave do que a crise económica. Há muitos economistas que ignoram demasiado facilmente a questão da paz social. Há uma bomba relógio social que a todo o momento pode começar a contagem decrescente: 10,9,8... Podemos ter problemas sérios, quando

as pessoas começarem a sentir os meses com dias a mais e os salários ou pensões a não darem para o essencial.

Greve geral Não é preciso lançar as cartas ou consultar a bola de cristal para ver para lá dos comunicados da CGTP. Estamos a assistir a movimentos sindicais no sentido de preparar uma resposta séria às medidas do governo. Os apelos à mobilização irão subir de tom até chegarmos à greve geral, desta vez com impacto imprevisível. Por outro lado, a lógica da auto-negação da dignidade em consequência do espectro do desemprego, pode criar sintomas envenenados na sociedade portuguesa e essa contenção, essa quase impossibilidade de reclamar com receio de perder o emprego/ trabalho, pode levar ao aumento da crispação e a um sentimento acrescido de revolta. O Governo parece estar desorientado e esta dinâmica social pode levar à confrontação. Só se espera, porém, que esta falta de liderança seja passageira e não impeça o diálogo com os parceiros sociais - sindicatos e empregadores - para se obter um pacto social

JOSÉ BELO

calmante tão necessário quanto o acordo patriótico com Pedro Passos Coelho/PSD. É que num quadro sensível e complexo como o actual, onde se joga tanta coisa - emprego, crescimento da economia, sistema financeiro, competitividade/exportações, etc. - o diálogo social, no seu sentido mais amplo, será o palco natural onde poderão tomar corpo medidas incontornáveis, que alavanquem a saída da crise e que, depois de consensualizadas, sirvam de referência à vital dinamização da nossa economia, das PME’s, das exportações e da criação de emprego. Esta ideia assenta na convicção de que do diálogo social pode emergir uma visão mais partilhada do sensível momento que atravessamos, dos seus traços e necessidades fundamentais, apesar das divergências com que sempre começam as caminhadas decisivas na busca de saídas de um verdadeiro labirinto sem fim à vista.

É, por isso, fundamental, apostar no diálogo social, aberto e construtivo, que nos dê parceiros - governo, sindicatos e empresários - que saibam assumir, a todos os níveis da negociação, as decisões mais conformes com o verdadeiro interesse nacional, através de compromissos pragmáticos capazes de garantir a dignidade e o prestígio do país. Esta responsabilização dos sindicatos e dos empresários “poderá ser um verdadeiro bálsamo de lucidez num país dormente de alucinada ilusão e crescente desvario” político, como diria a sensatez de alguém com fina sensibilidade para olhar a nossa realidade e cultura. O diálogo social como um dos “Sherpas” da crise? Sim. Licenciatura em Direito Pós-graduação em Recurso Humanos Estudos Avançados ( Doutoramento em SHST)

Força, Portugal! trício, Ruben Amorim, João Moutinho, Manuel Fernandes, Eliseu e Makukula. Sabemos que em cada adepto da equipa “de todos nós” existe um “seleccionador de bancada”. É legítimo e natural. Que cada português, em particular os amantes da modalidade, tenham a sua opinião. O simples facto de podermos discordar com as escolhas feitas pelo primeiro responsável, não deve, de todo, traduzir um apoio “mitigado”. Carlos Queiroz conduziu a nossa selecção à fase final. Não foi tarefa fácil.

Como estamos, todos, bem lembrados. Porque – exponencialmente – mais importante que as respeitáveis preferências de cada um de nós, está e deverá estar, sempre, a defesa do conjunto de jogadores que irão, de certo, com todo o seu brio, empenho e talento, dignificar o nosso país. Estamos convictos, que alguém, pretenderá, acima deles, ter êxito. Hoje – mais do que nunca – devemos estar unidos. Apoiando a nossa selecção. Poderá ser um “lenitivo”, mesmo que “passageiro” para as vicissitudes com que

PEDRO SOUSA LOPES

nos deparamos no nosso quotidiano. Donde, pese termos a nossa opinião, em nome da coesão que defendemos, não iremos emiti-la. Tão só, reiterar o nosso apoio. O Grupo (G), é muito forte. Brasil, Portugal, Costa do Marfim e Coreia do Norte. Consabidamente, o Mundial decorrerá de 11 de Junho a 11 de Julho. O jogo inaugural terá lugar em Joanesburgo. A anfitriã, África do Sul defrontará o México.

Estamos conscientes! O nosso primeiro jogo pode “decidir” o nosso futuro para atingir a fase seguinte. No dia 15 de Junho, em Port Elizabeth. Costa do Marfim vs Portugal. “Todos estaremos lá”! “A torcer por Portugal”! Patrioticamente! O nosso “Grito de Alma”, Portugal, Portugal, Portugal! R E G I S TO : X a n a n a Gusmão recebe em Timor-Leste, o Benfica!


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MĂĄrio Nunes, na GĂłis Joalheiro

A PrevidĂŞncia mantĂŠm-se actual como hĂĄ 81 anos “O espĂ­rito de A PrevidĂŞncia Portuguesa mantĂŠm-se plenamente actual nestes tempos de crise, como na sua fundação, em 1929, altura em que a economia se afundou a nĂ­vel mundialâ€?, refere o presidente da Direcção desta associação mutualista sediada em Coimbra. Para MĂĄrio Nunes, os pontos fortes continuam a ser “a solidariedade, a igualdade e a fraternidade, com a defesa dos valores humanos, dando segurança Ă s famĂ­lias na superação das dificuldades que surjam, quer em situação de desemprego, de aposentação, ou de falecimento, proporcionando um amealhar contĂ­nuo para mais

tarde poderem usufruir desse capitalâ€?. “Dou, para que dĂŞsâ€? ĂŠ o lema da instituição, traduzindo a subscrição do capital e a sua devolução na Ă­ntegra, acrescida de rentabilidade dos investimentos feitos pela associação, conforme explicou MĂĄrio Nunes no programa “Dois dedos de conversaâ€?, realizado na GĂłis Joalheiro e transmitido, domingo na RĂĄdio Regional do Centro (96.2 FM). O presidente de “A PrevidĂŞncia Portuguesaâ€? anunciou que estĂŁo a decorrer as obras para que o jardim de infância passe a ter uma creche-berçårio, para crianças a partir de um ano e meio de idade, um investimento

de 1,5 milhĂľes de euros, com comparticipação da segurança social, assim como a prĂłxima ampliação do serviço de assistĂŞncia mĂŠdica, na sede. Por outro lado, a associação, conforme destaca MĂĄrio Nunes, contribuiu para a valorização da “Baixaâ€? de Coimbra com a abertura de um centro de mutualismo, com galeria de arte que se pode transformar em auditĂłrio, que custou 200 000 euros, que abriu com uma exposição de VĂ­tor Costa, seguiu-se outra de MĂĄrio Silva e tem patente uma mostra de artistas cubanos. A propĂłsito dos dois mandatos que exerceu como vereador da Câmara

de Coimbra, MĂĄrio Nunes, com 70 anos de idade, diz tratar-se “do corolĂĄrio de muitos anos sempre dedicado Ă cultura e de participação em dezenas de associaçþesâ€?. “Posso sĂł receber crĂ­ticas, mas isso nĂŁo me impede de eu cumprir a missa missĂŁo atravĂŠs da cultura, que ĂŠ a minha bandeiraâ€?, refere, para *

de vida â€œĂŠ ser optimista, nĂŁo se acomodar e pensar que o utĂłpico pode-se realizarâ€?. Um dos seus lamentos ! ]

de Arqueologia e Arte do Centro (GGAC), do qual foi fundador e presidente, que chegou a ter quase 2 000 sócios e foi uma associação pioneira na defesa do

A associação mutualista, presidida por MĂĄrio Nunes, abriu recentemente uma galeria de arte na “Baixaâ€? de Coimbra

patrimĂłnio cultural, material e imaterial, tendo publicado 49 nĂşmeros da revista Munda, Ăşnica a nĂ­vel nacional e

sempre a apresentar textos inĂŠditos, constituindo uma consulta obrigatĂłria para vĂĄrios trabalhos de histĂłria.

PASSATEMPOS PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 172

SETE NĂšMEROS

Tema de hoje – NÚMEROS

HORIZONTAIS 1 – NĂşmero. Numero (pl). 2 – ParaĂ­so. Arcadas. NĂşmero. 3 – NĂşmero. NĂşmero. NĂşmero. Gemido. 4 – ‡ } ˆ ‰ Š‹ ÂŒ ˆ ‰ Â? sus (abr). 5 – Momento. Ficas. Ordem dos Engenheiros (abr). Rapaz. 6 – NĂşmero. Forma reduzida de Jardim ZoolĂłgico. 7 – Unira. NĂşmero. Nome prĂłprio feminino. 8 – Franja. NĂşmero. Ousadia. 9 – Pregava. TĂĄrtaro. VERTICAIS 1 – Mangueira. NĂşmero. 2 – Agregara. NĂşmero. 3 – AtĂŠ. Ambicioso. 4 – NĂşmero. Indignar. 5 – Iça. 6 – Embriagados. NĂşmero. 7 – IrĂłs. Programa Mundial para a Alimentação (abr). 8 – Armada Portuguesa (abr). 9 – Desgasto. ArrĂĄs. 10 – Nome genĂŠrico dos glĂ­cidos hidrolisĂĄveis. SĂ­mbolo de rĂĄdio. 11 – NĂşmero. 12 – Idade. Cheiro. 13 – Casamento. Pouso. 14 – Ovacionava. Nota musical. 15 – NĂşmero. BalbĂşrdia.

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ENIGMA FIGURADO

CORRIGENDA No Cruzadas n.Âş 171, Vertical – 5 (2.ÂŞ), leia-se: TambĂŠm; e em 7 (2.ÂŞ) – Administração (abr).

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

PROBLEMA N.Âş 172/A

HORIZONTAIS 1 – PorquĂŞ. Furador. 2 – Éreo. DecĂŞncia. 3 – Conceder. Introduzes. 4 – Apreciador. Pieira. 5 – Faz. Sorrias. Intervenção Operacional (abr).6 – Traquinas. 7 – Ama-de-leite. Exalação. Olha. 8 – Carta. Pau-ferro (pl). 9 – Caminhada. Produza. 10 – Pancada com o dedo. Ligam. 11 – CultivĂĄveis. Peça. VERTICAIS k & ‡ W & ‘’;} ' ! & \ prĂłprio feminino. Bofetada. 4 – Ladrona. Associação Portuguesa de Apoio Ă VĂ­tima (abr). 5 – Desgastado. Junta. 6 – Transitar. Raid. Hi. 7 – InĂşmeros. Presumido. 8 – Zelha. Verga. 9 – Começais. Grande rio de Ă frica. k" & \ “ kk & ExpressĂŁo de pesar pelo falecimento de alguĂŠm.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 164: Horizontais – 1 – capazes, reputar. 2 – o, ar, vapor, hĂĄ, a. 3 – mal, canoros, lar. 4 – e, agĂĄs, sina, o. 5 – riros, casos. 6 – l, t, a, i, d, v. 7 – peta, todos, odes. 8 – uso, titular, ave. 9 – masca, ama, casar. Verticais – 1 – comer, pum. 2 – a, a, ilesa. 3 – palas, tos. 4 – ar, gota, c. 5 – z, cas, ta. 7 – san, ota. 8 – pĂł, dum. 9 – ror, ola. 10 – eros, Isa. 11 – a, sic, rc. 12 – uh, nado, a. 13 – talas, dĂĄs. 14 – a, oveva. 15 – raros, ser. Problema n.Âş 164/A: Horizontais – 1 – bolor, casar. 2 – asilos, lima. 3 – s, sol, sinal. 4 – tu, rotas, rĂŠ. 5 – ora, soalr, s. 6 – are, r, mor. 7 – a, atito, luz. 8 – fĂĄ, amola, me. 9 – ocupo, APR, r. 10 – gema, admiro. 11 – omaso, Aires. Verticais – 1 – basto, afogo. 2 – os, ura, acĂŠm. 3 – lis, ara, uma. 4 – olor, etapas. 5 – rolos, imo, o. 6 – s, Torto, a. 7 – c, sal, olada. 8 – alisam, APMI. 9 – sin, rol, rir. 10 – amar, rum, rĂŠ. 11 – rales, zeros. Cinco nomes de mulher começados por H: HorĂĄcia, Helena, Honora, Hossana, Higina. $ Na hora H.


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A CAMINHO DO MUNDIAL

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Depois do histĂłrico 1966, Coreia do Norte volta a um Mundial

O reencontro com os portugueses

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Eslovacos em estreia

Vladimir Weiss apurou EslovĂĄquia

Independente desde „¢¢ÂŒ & ! cipa no seu primeiro Mundial. O feito demonstra o progresso do futebol do paĂ­s, herdeiro de tardes e noites de glĂłria da extinta ChecoslovĂĄquia. A jovem selecção jĂĄ estivera hĂĄ quatro anos Ă s portas do apu-

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ramento para a Alemanha e desta vez nĂŁo falhou, % Â? mĂ­r Weiss, o treinador que hĂĄ dois anos foi chamado ao cargo de seleccionador depois de Jan Kocian ter *

& ‰ ¥

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Sparta de Praga e Artmedia, bem como das selecçþes Â?Y ! & vĂĄquia), despediu-se dos ! ‰

% nico à frente do Artmedia, onde terminou como atleta. Foi campeão eslovaco no comando desta equipa em ‰ ~ ‰ ¥

apuramento para a fase de grupos da Liga dos Cam > ‰ ~Œ‰ ‹ ?

à frica do Sul procura dar mais um salto‌ + %^ !

‰¢ gadores, entre eles o seu * § Â? ¤

que alinha nos ingleses do Manchester City. O antigo defesa-esquerdo do FC Porto, Marek Cech, actualmente no West › ¨ %

nomes na lista do eslovaco. Dores de cabeça para Weiss sĂŁo as lesĂľes do defesa-central do Liverpool, Martin Skrtel, e dos avançados Filip Holosko Â?› Š Â’

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(Ankaragßcß), ainda não totalmente debeladas, mas que o seleccionador espera o sejam rapidamente dada a importância dos três jogadores na equipa. @ & !

grupo F, defrontando Nova  k �„~ # ’

+ �‰ # ’

Itålia (24 de Junho). Podem voltar as tardes e noites de glória‌

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cinco atletas só agora se lhes juntam, iniciando a preparação que contem

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anos, comanda a selecção ‰ † „„

& % ! da� marcou quatro golos e afastou os asiåticos. Foi um dos melhores defesascentrais do seu país nos † '

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quando nas meias-finais dos Jogos Asiåticos partiu, com outros companheiros, para a agressão ao årbitro de um jogo perdido diante do Kuwait. Acabou aí a sua carreira como jogador. A Coreia do Norte, no grupo G, defronta o Brasil �„~ # ’

Portugal (21 de Junho) e realiza o último jogo da primeira fase frente à Costa 6 �‰~ # ’

Kim Jong-Hun avisa: “Provaremos que nĂŁo vamos ao Campeonato do Mundo apenas para fazer 9 & tes de que podemos competir contra as melhores equipasâ€?. Com onze contra $ %

melhor ter algum cuidado‌

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Nam Chol, Ri Jun Il, Ri Kwang Chon e Ri Kwang Hyok (defesas). An Yong Hak, Ji Yun Nam, Kim Kyong Il, Kim Yong Jun, Mun In Guk, Pak Nam Chol, Pak Sung Hyok e [ Y 6• � % ’

e An Chol Hyok, Choe Kum Chol, Hong Yong Jo, Jong Tae Se e Kim Kum I1 (avançados). Deste lote, apenas cinco nĂŁo alinham no campeonato da Coreia do Norte. SĂŁo eles os avançados Jong Tae-Se (Kawasaki Frontale, JapĂŁo) e Hong Yong-Jo (FC Rostov, RĂşs Â’ % @  ^ Hak (Omiya Ardija, JapĂŁo), [•  ^] Â?Â? ta Sendai, JapĂŁo) e Kim Kuk-Jin (FC Wil, Suíça). &

estagiam na Suíça (onde perderam, entretanto, com + „^

jogo de preparação), estes

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Norte-coreanos participam pela segunda vez na prova

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A Coreia do Norte regressa a um Mundial quarenta e quatro anos depois de ter sido eliminada por Portugal e, por coincidĂŞncia, volta a encontrar a selecção lusa. Depois do brilharete em 1966, onde acabaram eliminados nos quartos-de & % % ~^ÂŒ

coreanos andaram arredados da grande competição durante mais de quatro % �

a “gracinha�. Num grupo com Portugal, Brasil e Cos 6

* $

a camisola. De resto, garantir o

asiåtica, depois de disputar „‹ ! %

honra para treinador e jogadores, que terĂŁo a oportunidade de privar com os melhores do planeta na arte %

Dispensando a possibilidade regulamentar de %^ ! < Œ

onde no inĂ­cio do prĂłximo " ‰Œ

enviar Ă FIFA, o seleccionador norte-coreano Kim Jong-Hun, jĂĄ divulgou a !

No dia 21 de Junho vai ouvir vĂĄrias vezes muitos destes nomes: Kim Myong Gil, Kim Myong Won e Ri Myong Guk (guarda-redes). Cha Jong Hyok, Nam Song Chol, Pak Chol Jin, Pak

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CULTURA

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QUINTA-FEIRA

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V I N A G R E T A S

Exposição reĂşne em Coimbra obras de artistas internacionais Reunidos pela primeira vez em Portugal, 56 artistas de 31 paĂ­ses marcam presença na mostra “Surrealism Nowâ€?. A exposição, organizada pela Fundação Bissaya Barreto, ĂŠ inaugurada hoje, pelas 18h30, na Casa Museu Bissaya Barreto (Convento de Sant’Ana), em Coimbra e estarĂĄ patente ao pĂşblico atĂŠ ao dia 30 de Junho. A mostra integra 56 obras de multifacetados e conceituados artistas, dando a conhecer “tudo o que o surrealismo tem conseguido realizar, numa exploração contĂ­nua de novos domĂ­nios, desde a sua concepção, sob orientação de AndrĂŠ Breton, atĂŠ aos nossos diasâ€?. Santiago Ribeiro ĂŠ o comissĂĄrio da exposição “Surrealim Nowâ€?. Mais informaçþes podem ser obtidas atravĂŠs do endereço electrĂłnico casamuseu@fbb.pt ou atravĂŠs do nĂşmero de telefone 239 853 800.

GEFAC dedica exposição Ă s repĂşblicas de Coimbra Consciente da importância que as repĂşblicas de estudantes assumem na cidade de Coimbra, o Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (GEFAC) dedica-lhes uma exposição, intitulada “Viver Assimâ€?. A mostra irĂĄ estar patente ao pĂşblico no Museu de Antropologia da Universidade de Coimbra, entre os dias 24 e 28 de Maio. Pelo seu cariz comunitĂĄrio, pelas ideologias, pela responsabilidade cultural que acabam por ter e no modo como esta se altera, as repĂşblicas assumem um peso forte no patrimĂłnio da cidade de Coimbra. No âmbito de um projecto que estĂĄ a desenvolver sobre esta temĂĄtica, a exposição promovida pelo GEFAC pretende perceber, tambĂŠm, como ĂŠ que se vive numa repĂşblica hoje em dia. Pio de Abreu, antigo repĂşblico da RepĂşblica PalĂĄcio da Loucura e Sophia de Carvalho, actual repĂşblica da RepĂşblica Bota-a-Baixo, vĂŁo estar presentes na cerimĂłnia de inauguração, dia 24, a partir das 18h00, para

entre o hoje e o antigamente da vida nas repĂşblicas.

Ă€ descoberta da Serra da LousĂŁ... em cadeira de rodas

Em plena serra, a 600 metros de altitude, a proposta para descer atĂŠ Ă vila da LousĂŁ, em cadeira de rodas. A partir do Candal, que integra a rede das Aldeias do Xisto, um percurso de 12 quilĂłmetros separa os participantes de um passeio diferente que,

pela quinta vez, pretende dar a conhecer a beleza da fauna ‡ €

simultaneamente, contribuir para alertar consciências. O passeio realiza-se no dia 28 de Maio, organizado pela ADXTUR e Associação para a Recuperação dos Cidadãos Inadaptados da Lousã (ARCIL). A concentração dos participantes estå agendada para as 10h00, terminando !

praceta de SĂĄ Carneiro, com a entrega de prĂŠmios.

Tiago Bettencourt em concerto na Fnac

“Em Fugaâ€? ĂŠ o Ăşltima ĂĄlbum de Tiago Bettencourt. Segundo disco deste artista, vem confirmar o talento e a versatilidade criativa jĂĄ demonstradas no primeiro trabalho discogrĂĄfico. O mĂşsico vai estar na Fnac de Coimbra no prĂłximo sĂĄbado, pelas 22h00, para um concerto de promoção deste ĂĄlbum, partilhado pela sua banda (Mantha) e que inclui um DVD extra, com a apresentação de uma quase longa-metragem que traça todo o processo criativo e de anteriores momentos memorĂĄveis da sua carreira. No auditĂłrio FNAC, Tiago Bettencourt apresenta-se em formato Ă­ntimo, ou seja, voz, piano, viola e o pĂşblico para quem se dirige.

QuestĂľes de gĂŠnero na base de projecto artĂ­stico A Casa da Esquina, em Coimbra, tem patente ao pĂşblico a partir de amanhĂŁ (dia 21), uma exposição intitulada “All My Independent Women 2010â€?, inspirada na obra

“Novas Cartas Portuguesasâ€?, de Maria Teresa Horta, Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa. Este projecto, uma parceria entre a artista Carla Cruz e a Casa da Esquina, apresenta tambĂŠm uma sĂŠrie de performances, cinema e conversas, em torno deste livro e dos temas sociais e histĂłricos que envolvem a mulher e as questĂľes de gĂŠnero. A exposição pode ser visitada atĂŠ ao dia 18 de Junho.

DE MAIO DE 2010 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

Limiar da pobr eza – No mesmo dia em que deu tolerância de ponto aos funcionĂĄrios pĂşblicos, devido Ă visita papal a FĂĄtima, o governo anunciou o aumento da generalidade dos impostos. Entre os trabalhadores por conta de outrem atĂŠ ao crĂŠdito ao consumo pouco ou nada ficou de fora da mira governamental. Pelo menos, durante ano e meio, atĂŠ os pobres serĂŁo chamados a endireitar as contas pĂşblicas. Pobre paĂ­s este que persiste em considerar o limiar da pobreza como normalidade social.

IncongruĂŞncias – O nosso primeiro deu a co“Jazz ao Centroâ€? nhecer as novas medidas de austeridade, que visam prestes a ouvir-se Mantendo o formato “acelerarâ€? a consolidaexperimentado pela primeira ção orçamental do paĂ­s, vez em 2008, a oitava edição no mesmo dia em que a do evento musical “Jazz ao função pĂşblica teve toleCentroâ€? vai concentrar a sua rância de ponto. Curiosa programação entre os dias 24 coincidĂŞncia esta, jĂĄ que, de Maio e 5 de Junho, espa- por um lado, o nosso prilhando-se por vĂĄrios espaços meiro apregoa que o paĂ­s da cidade de Coimbra. Dez tem de repartir por todos espectĂĄculos, actividades pe- o esforço para reduzir o dagĂłgicas, um pequeno ciclo dĂŠfice externo, mas, por de cinema e uma exposição outro, dĂĄ folga (paga) a * * $ milhares de trabalhadomais um “Jazz ao Centroâ€? res. Esta ĂŠ mais uma inque, na primeira semana, con- congruĂŞncia que nĂŁo lhe ta com os concertos de dois fica nada bem. SerĂĄ que grupos norte-americanos, ao anunciar o aumento de respectivamente, o quarteto impostos no dia de Nossa “Mostly Other People do Senhora de FĂĄtima JosĂŠ The Killingâ€?, que actuarĂĄ a SĂłcrates conta ter a ben27, 28 e 29 de Maio nas noites ção divina? É que a dos do SalĂŁo Brazil, e os “Digital portugueses dificilmente Primitivesâ€?, que sobem ao conseguirĂĄ. palco do Teatro AcadĂŠmico (In)Justiça – Uma de Gil Vicente (TAGV) na noite de 29 de Maio. Na das primeiras vozes que segunda semana de festival, se levantaram contra a o TAGV recebe o norte- massificação dos imposamericano Tim Berne e o tos foi a do presidente francĂŞs Bruno Chevillon, da CĂĄritas portuguesa. enquanto que no SalĂŁo Bra- Segundo EugĂŠnio Fonsesil estarĂĄ presente, nos dias ca, as novas medidas de 3 e 4 de Junho, a European austeridade configuram Movement Jazz Orchestra. mesmo uma “injustiçaâ€? A fechar, a 5 de Junho, ĂŠ a para com muitas famĂ­lias vez de “The Convergente que se tĂŞm de governar Quartetâ€?. Ainda no âmbi- com o salĂĄrio mĂ­nimo to do “Jazz ao Centroâ€?, o (ao contrĂĄrio do governo, Mosteiro de Santa Clara-a- as famĂ­lias nĂŁo podem Velha acolhe a 28 de Maio inventar fontes de receio trompetista Peter Evans ta para fazer frente ao e, a 4 de Junho, o duo Jean- aumento das despesas!). Luc Guionnet (saxofone As contas relativas Ă s nealto) e Seijiro Murayama cessidades bĂĄsicas continuarĂŁo a aparecer, se bem (percussĂŁo).

que mais eng rossadas, mas o salĂĄrio, pelo contrĂĄrio, tenderĂĄ a ser cada vez mais curto. É a justiça social no seu melhor. O lado mais fraco – Apreensivo com o futuro dos mais desfavorecidos, o mesmo dirigente considerou que o pacote de medidas de austeridade apresentadas na semana passada vai contribuir para o protelar do flagelo do desemprego em Portugal e sublinhou que a muitas famĂ­lias “vĂŁo faltar rendimentos para o mais elementar, para o que ĂŠ sobrevivĂŞnciaâ€?. Visivelmente desagradado com as medidas, EugĂŠnio Fonseca observou que, mais uma vez, “sĂŁo os que nĂŁo geraram a crise que a vĂŁo pagarâ€?. JĂĄ lĂĄ diz o povo diz, e com razĂŁo, que a corda rebenta sempre pelo lado mais fraco. FĂĄcil e barato – Henrique Fernandes confidenciou a uma camarada que estĂĄ a ponderar processar o jornalista Rui Avelar por causa de uma notĂ­cia divulgada, na semana passada, atravĂŠs do “CampeĂŁoâ€? (pĂĄg. 2). O governador civil jĂĄ nĂŁo se lembra de ter afirmado o que ĂŠ revelado naquela peça jornalĂ­stica. Acontece que, para tirar dĂşvidas, pode o representante do Governo fazer um dos

telefonemas que prometeu ao jornalista. Trata-se de um expediente fĂĄcil e barato, pois se Henrique Fernandes optar pela compra da prova terĂĄ de desembolsar cerca de 25 euros. Maçon receoso – Depois de o semanĂĄrio Sol se ter debruçado sobre escutas telefĂłnicas a que foi sujeito o governador civil de Coimbra, tambĂŠm a revista SĂĄbado dedicou espaço ao assunto. A publicação do Grupo Cofina interessouse pelo episĂłdio protagonizado por Henrique Fernandes no contexto de uma peça acerca das nomeaçþes para a sociedade Taguspark. A revista assinala que o sociĂłlogo, “maçon da Loja Revolta, receava perder a eleiçãoâ€?, em 2009, caso de candidatasse Ă liderança da Câmara Municipal de Coimbra, e “ficar, sem ordenadoâ€?, na vereação da praça de 08 de Maio. O desfecho ĂŠ conhecido: o governador acabou por nĂŁo avançar, “mas outras pessoas foram colocadas na Taguspark por lĂłgica de amizade ou conveniĂŞncia polĂ­tica, num intenso jogo de poder e de distribuição de cargosâ€?. Surpresa! – Conta, ainda, a SĂĄbado que o procurador JoĂŁo Marques

Estivessem elas em cheque... – O diĂĄrio As Beiras açam obras projectadas pela Universidade de Coimbra. Advertiu, por isso, que algumas poderĂŁo estar em xeque (leia-se comprometidas), embora a redactora da notĂ­cia tenha denotado pouca simpatia pelo xadrez. Se elas estivessem em cheque, estaria descansado o reitor Fernando Seabra Santos.


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VINAGRETAS

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V I N A G R E T A S

S E A R A

A L H E I A

“[A crise] dĂĄ um fĂ´lego temporal a JosĂŠ SĂłcrates, mas no momento em que ele sair, sai muito mais esturricado do que se o tivesse feito antesâ€?. Marcelo Rebelo de Sousa, em entrevista ao jornal ÂŤiÂť de 08/05/2010

Vidal e os inspectores + ' #

Aveiro “estavam longe de imaginarâ€? ser tĂŁo surpreendidos como foram ao efectuarem uma busca em casa de Armando Vara. + ! gadores, o entĂŁo adminis ›Y+ ^

que nĂŁo entrassem num dos quartos da respectiva casa. Como a busca foi feita ao raiar do dia, Vara velou para que Francisco Bandeira nĂŁo fosse desper tado demasiado cedo. Amigo de Armando, do empresĂĄrio Joaquim Oliveira e dos ministros Fernando Teixeira dos Santos e Augusto Santos Silva, Francisco Bandeira, natural de Coimbra, ĂŠ um bancĂĄrio cuja ascensĂŁo ao Conselho de Admi Y ]

; < * $

hĂłspede do colega. Como Bandeira distingue entre economistas e licenciados em Economia, querendo

os segundos merecem tratamento de primeira, que opinião terå ele do gestor Vara? Consta que, alÊm da coincidência de ambos serem bancårios conjunturalmente na função de banqueiros, poucas mais

dente Ă redução dos vencimentos dos titulares de cargos polĂ­ticos por nĂŁo ser dado a valorizar o simbolismo. No dia seguinte, na presença da ministra ‡ 9

Hospitais da Universidade de Coimbra, Fernando Regateiro, nĂŁo se coibiu de enaltecer “o simbolismo das paredes com alma e culturaâ€?. Moral da histĂłria? Aquilo que SĂłcrates diz, mesmo no seio de camaradas, jĂĄ entra por um ! Âą „ = ²

Âą ‰ ²

(Des)emprego – A taxa de desemprego con + tugal, tendo atingido os „ ‹

trimestre do ano – um må < 9

‰† 6 ~¢

pessoas nĂŁo tĂŞm trabalho, * $ +

dos paĂ­ses europeus mais

CoincidĂŞncia das coincidĂŞncias, no mesmo dia em que foi divulgada a estimaDa gaveta ao enter- ! _ ?

ro – “MĂĄrio Soares pĂ´s & ' _

o socialismo na gaveta e de Emprego e Formação JosÊ Sócrates enterrou-o + 9

bem enterrado�. A fra- que o desemprego desase não Ê da autoria do

‰

^ +Y+ Abril, face ao mês anterior. Jerónimo de Sousa, nem Apesar de os centros de do líder do Bloco de Es- emprego terem tambÊm } € registado um crescimennem sequer do coordena- „‹ „

Y] +ÂŚ_ - 9 *

dical, Manuel Carvalho a Abril do ano passado, o da Silva. Foi proferida, €

CARTOON Santos, militante socialista e mandatĂĄrio da candi + Â? % =

presidência da Comissão Concelhia de Coimbra +‡

Dir eitos de autor – No inĂ­cio de Abril pasPutativo ministro sado, no auge da novela – Consta que o reitor da futebolĂ­stica AndrĂŠ Villas Universidade de Coimbra, Boas - Sporting, e quando embeiçado por uma autar- jĂĄ pululavam os habituais +‡; nomes para a eventual na hipĂłtese de ser o titular sucessĂŁo, o “CampeĂŁoâ€? da pasta da Educação (ou deu conta do “desejo chado Ensino Superior) num mado Jorge Costaâ€? dos ] ! + - dirigentes da AcadĂŠmica. Cinco semanas depois, e + Y quando a clĂĄusula de resSimbolismos – O ~

primeiro-ministro disse, ainda tĂŠcnico da Briosa na semana passada, ter estĂĄ muito a tempo de ser torcido o nariz a uma paga, um diĂĄrio da nossa +‡; - praça vem agora dar a PUBLICIDADE

“novidadeâ€?: Se Villas Boas sair, o preferido Ê‌ Jorge Costa. Ora bolas!

“A zona euro nĂŁo ĂŠ um factor sĂłlido de uniĂŁo, como se julgava. A ÂŤvontade de EuropaÂť que, em situaçþes de governo preferiu valorizar crise, deveria desencadear a solidariedade quase autoo decrĂŠscimo. Com o plano mĂĄtica dos seus membros, vĂŞ ressurgir o espectro dos de austeridade Ă vista, sĂł & ^ > >

o governo ĂŠ que parece os seus interesses particulares aos da nação europeia. (...) acreditar na inversĂŁo do Enquanto nĂŁo houver uma instância mĂĄxima polĂ­tica + soberana (para quando?), nĂŁo haverĂĄ Europaâ€?. JosĂŠ Gil, na VisĂŁo de 13/05/2010 Envergonhado – + %

“Um novo tipo de revolta estĂĄ a nascer e a espalhar-se coisa que JosĂŠ Mourinho pela Europa: revolta sem ideologia, indignação nua face desconhece. AliĂĄs, o ain- Ă injustiça gritante, exposta, descarada, impune porque _ ÂŤnormalÂť. Esta evidĂŞncia nĂŁo poderĂĄ mais ser encoberta MilĂŁo confessou recen- $ Â? Â’ +

temente não saber o que 6 6 + ; € `

fazer a tanto dinheiro. O exposição da injustiça brutal do sistema e dos homens no “misterâ€? portuguĂŞs reco- capitalismo global que leva a esse tipo de revolta primĂĄria nheceu mesmo que atĂŠ do homem que luta pela sua sobrevivĂŞnciaâ€?. tinha vergonha de ganhar Idem, Ibidem o que ganha com esta crise mundial. A julgar pelas “O euro viveu os primeiros momentos de real perigo notĂ­cias que o dĂŁo como nos seus onze anos de vida. Aquilo que foi a crise grega futuro treinador do Real descambou num risco geral, com o ataque dos mercados a Madrid, JosĂŠ Mourinho vai revelar rachas insuspeitas no edifĂ­cio monetĂĄrio europeu. continuar a fazer crescer a ‡ ' ƒ sua fortuna, pois tal “transJoĂŁo CĂŠsar das Neves, * "

no DiĂĄrio de NotĂ­cias de 17/05/2010 toda a certeza, um salĂĄrio ainda mais milionĂĄrio. Ora “O euro sĂł sobrevive com mĂŠtodos rĂ­gidos, simplistas, aĂ­ estĂĄ um problema que K

%

muitos outros portugue- subtilezas irresponsåveis dos políticos�. ses não se importariam Idem, Ibidem de ter. @

9 „~ %

para o nosso primeiro-ministro. O homem cheio de cerZaug tezas inabalĂĄveis que demolia qualquer crĂ­tica com uma gritaria de fĂŠ foi ontem obrigado a reconhecer o Ăłbvio, ! $ \ 9

da economia estĂĄ longe de estar garantidoâ€?. Eduardo Dâmaso, no Correio da ManhĂŁ de 14/05/2010 +‡

] ! !

ter consciĂŞncia de que a crise tem de ser paga fundamentalmente pelos que podem, sendo intolerĂĄvel exigir mais sacrifĂ­cios aos mesmos de sempre, mantendo (ou atĂŠ aumentando) os privilĂŠgios, as remuneraçþes e os lucros fabulosos tambĂŠm dos mesmos de sempreâ€?. JosĂŠ Carlos de Vasconcelos, na VisĂŁo de 13/05/2010

Que pena?

` ! # % ‡< W < + & %

retrato, mais cedo ainda ĂŠ para lhe passar a certidĂŁo de Ăłbito polĂ­tico que os seus adversĂĄrios hĂĄ muito tinham na gaveta e que, asseguram, com a capitulação perante Bruxelas e as medidas anticrise aprovadas, chegou o momento certo de apresentarâ€?. JosĂŠ Leite Pereira, no Jornal de NotĂ­cias de 16/05/2010


ĂšLTIMA

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Rendas de 1,17 milhĂľes de euros em 22 anos

Cervejaria proporciona à Briosa um encaixe de 450 000 euros Continuação da påg 1 Arcos do Jardim. Na dÊcada subsequente (compreendida entre 2021 e 2031), a Briosa R.A. embolsarå 720 000 euros. Nos termos do acordo, Tal receita corresponde aos primeiros 12 anos da to- as rendas dos primeiros 144 mada de arrendamento de um meses são pagas de uma só vez. O contrato de arrenprÊdio por parte da Cervejaria PUBLICIDADE

damento, respeitante a um prÊdio adjacente às ruas de Alexandre Herculano e de Castro Matoso, prende-se com um horizonte de 22 anos (prorrogåvel), tendo a celebração do mesmo sido precedida pela outorga de um protocolo

entre a inquilina e a Central de Cervejas. A AcadÊmica/OAF, detentora de cerca de 90 por cento do capital da PROCAC - Sociedade de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Construção, comprou, re-

centemente, o referido prĂŠdio A dissolução da PROCAC deverĂĄ ocorrer durante uma reuniĂŁo da Assembleia Geral da sociedade, convocada para 11 de Junho de 2010. A Briosa tinha-se comprometido, hĂĄ cinco anos, perante › * @ tração era presidida por EmĂ­dio Mendes, a adquirir o terreno do gaveto formado pelas ruas de Alexandre Herculano e de Castro Matoso. Enquanto accionista da PROCAC, a AcadĂŠmica/OAF propunha-se, em 2005, levar por dianteumempreendimentocom-

posto de 11 fogos, um estabelecimento comercial e 12 garagens. Num acordo subscrito com a Brasfer, o clube propôs caçþes a construir mediante a promessa de recebimento de 450 000 euros. A abertura de um estabelecimento da Cervejaria Arcos do Jardim fez-se mediante um projecto de arquitectura aprovado pela Câmara Municipal de Coimbra hå apenas dois meses. Mediante uma deliberação tomada por unanimidade, foi autorizado um excesso de årea de construção estimado em 35metros quadrados.

Concurso no âmbito da Feira das Colectividades

@ a criar Bolo de Santo António A Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais (Coimbra) acaba de lançar um concurso para a criação do Bolo de Santo António. Podem concorrer todas as pastelarias e padarias sedeadas freguesia, que estejam devidamente licenciadas e com o sistema HACCP implementado ou em fase de implementação. De acordo com o regulamento, apresentado pelo executivo da Junta de Freguesia, todos os bolos a concurso deverão conter obrigatoriamente um ou mais produtos de um lista composta por azeite, fari $

ervas aromĂĄticas, frutos secos, fruta da ĂŠpoca, leite e produtos hortĂ­colas. HaverĂĄ uma prĂŠ-selecção, este sĂĄbado, dia 22 de Maio e no dia 13 de Junho – Dia de Santo AntĂłnio – um jĂşri darĂĄ ! Este concurso realiza-se

no âmbito da Feira das Colectividades que vai decorrer nos dias 10, 11, 12 e 13 de Junho no Largo Padre Estevão Ferraz (mais conhecido por Largo dos Olivais). Este certame, que se realiza pela primeira vez, por iniciativa da Junta de Freguesia, visar dar a conhecer o trabalho desenvolvido pelas associaçþes culturais, recreativas e desportivas. Estão para jå inscritas 22 colectividades. Do programa consta tambÊm a Rota dos Escritores, uma iniciativa que vai conjugar a cultura com a actividade física. Com base na experiência da Associação Desporto para Todos (uma das colectividades sedeadas na freguesia), os participantes farão um percurso a pÊ pelos lugares da freguesia onde viveram e vivem conhecidos escritores portugueses. A caminhada começa no Tovim, onde viveu Vitorino NemÊsio.

BancĂĄrios

Carlos Silva acata “com mĂĄgoaâ€? Carlos Silva, presidente da Direcção do Sindicato dos BancĂĄrios do Centro (SBC), disse ao “CampeĂŁoâ€? que acata “com mĂĄgoaâ€? a decisĂŁo judicial de reintegração do associado AntĂłnio Teles Grilo (vide a pĂĄg. 2). Ao sustentar que recentes acĂłrdĂŁos do Tribunal da Relação de Coimbra nĂŁo pĂľem em causa a “questĂŁo de fundoâ€?, inerente ao escrutĂ­nio do acto eleitoral de Abril de 2005, o dirigente sindical

assinala que os desfechos favorĂĄveis a Teles Grilo, JosĂŠ das Neves Coelho e JoĂŁo de Almeida Rocha sĂŁo fruto de matĂŠria processual (caducidade dos procedimentos disciplinares). Para Carlos Silva, “a consciĂŞnciaâ€? de AntĂłnio Teles Grilo, anterior presidente da Mesa da Assembleia Geral do SBC, “nĂŁo pode ser a de quem se comporta com zelo no cumprimento dos deveresâ€?.


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