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Directora Lina Vinhal | Dezembro 2010

ExcelĂŞncia na SaĂşde Privada em Coimbra 1


Dezembro 2010

Excelência na saúde Portugal não tem grandes motivos para se regozijar. Os indicadores socio-económicos vão de mal a pior, a confiança dos portugueses está pela lei da amargura e o futuro parece cada vez mais incerto. Todos os dias, a comunicação social é mensageira de notícias que, invariavelmente, revelam o real estado do país... isto é, um país menos competitivo, mais subdesenvolvido e socialmente bastante carenciado... Perante uma conjuntura extremamente difícil e desafiante, esperar-se-ia mais coragem e determinação por parte dos governantes, mas o facto é que, conforme veio a público na semana passada, os portugueses acham que há cada vez mais corrupção e que as autoridade se revelam menos eficazes na luta contra este fenómeno. Estes são, com certeza, dados desanimadores, mas nem por isso se pode, nem deve, calar o que temos de bom. E em alguns sectores, como o da medicina, muito bom mesmo! Há que não esquecer que ainda há áreas em que o país é exemplar. Há áreas em que nos distinguimos e estamos ao nível dos melhores. Uma delas é, inegavelmente, a da saúde. Todos reconhecem existir centros de excelência no sector público por esse país fora. A este nível, Coimbra é verdadeiramente uma região sui generis, afirmando-se como uma referência em diversas especialidades.

FICHA TÉCNICA

E não apenas no sector público. Também a nível da medicina privada temos por cá verdadeiros focos de excelência e invulgaridade que, complementando o sector público, transmitem à comunidade a tranquilidade e confiança que, só por si, já são factores de bem estar. Dos muitos existentes aqui ficam, nesta Revista do “Campeão das Províncias”, alguns exemplos dessa excelência que orgulhosamente partilhamos com os nossos leitores.

Índice Editorial............................................................................................................2 O utente no centro do sistema......................................................................3 Privados garantem 40 por cento dos serviços médicos no país ................4 Oftalmologia demarca-se na medicina privada............................................9 Privados são parceiros privilegiados do Estado ...........................................6 Privado é prevalecente na saúde oral............................................................7 Climag: Modernidade com passado .............................................................8 Prevenir é o melhor remédio .........................................................................9 Diaton: Certificação da qualidade marca 30.º aniversário ..........................10 Clinimer: Clínica aposta em serviços de qualidade......................................12 Centro Cirúrgico de Coimbra: Inovação aliada aos melhores cuidados ...14 Sanfil: Próximo passo é um hospital.............................................................15

Edição Campeão das Províncias / Departamento Edições Especiais

Directora Lina Vinhal | Coordenação editorial Benedita Oliveira | Textos Benedita Oliveira, Iolanda Chaves e Luís Santos E-mail jornalcp@mail.telepac.pt | Coordenação comercial Adelaide Pinto | E-mail adelaide.pinto@mail.telepac.pt | Contactos Tel. 239 497 750 | Fax 239 497 759 | Paginação e Maquetagem Campeão das Províncias /Nuno Miguel Peres | Impressão FIG Coimbra Esta Revista faz parte integrante do “Campeão das Províncias” (edição de 16 de Dezembro) e não pode ser vendida separadamente.

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O UTENTE NO CENTRO DO SISTEMA A promoção de cuidados de saúde com qualidade é uma premissa assumida pelos operadores do sector privado e uma imposição decorrente do próprio sistema. Inteiramente dependente do mercado, o sector privado da saúde tem de assegurar com qualidade e segurança a sua actividade, sendo que cabe ao Estado regulamentar e supervisionar o seu correcto funcionamento. Colocando o utente no centro das atenções, os operadores privados pautam a sua actividade pelo rigor, eficiência e profissionalismo, afirmando-se no mercado pela disponibilização de cuidados diferenciados.

O ambiente concorrencial funciona igualmente como estímulo ao aumento da qualidade dos serviços prestados por parte dos operadores privados. Credibilidade e confiança são, pois, valores intrínsecos das instituições do sector privado de prestação de serviços de saúde que, nas últimas décadas, muito têm contribuído para melhorar os indicadores do sector em Portugal. O aumento da esperança média de vida e a redução da taxa da mortalidade infantil são, porventura, duas das vitórias mais significativas alcançadas por via de um sistema de saúde centrado no cidadão e orientado para mais e melhor saúde. Por exemplo, a esperança de vida, que em 2001 era de 77,1 anos à nas-

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cença, em 2005 aumentou 1,7 por cento, para 78,4 anos; a mortalidade infantil, que apresentava em 2001 o valor de 5 por cada 1000 nados-vivos, caiu em 2005 para 3,4 por cada 1000, equiparando-se aos melhores indicadores da União Europeia. Dado o seu valor estratégico, o investimento na área da saúde tem, com efeito, impacto substancial no desenvolvimento do país. Os ganhos em saúde repercutemse a vários níveis, influenciando nomeadamente o grau de desigualdade económica e social dos portugueses. Constitucionalmente protegido, o direito à saúde em Portugal alicerçase nos princípios do Modelo Social Europeu, sendo universal e tendencialmente gratuito.


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PRIVADOS GARANTEM 40 POR CENTO DOS SERVIÇOS MÉDICOS NO PAÍS O sector privado assegura 40 por cento dos cuidados de saúde em Portugal. Segundo dados da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), os privados garantem um quarto dos internamentos, cinco por cento das urgências e dispõem de 15 por cento das camas. Os maiores grupos privados de saúde a operar em Portugal são a Espírito Santo Saúde, HPP (Hospitais Privados Portugueses) Saúde e a Mello Saúde, que no total detêm 70 por or cento da quota de mercado. De referir ainda que o grupo Trofa Saúde e a AMI – Assistência Médica Integral são outros dos intervenientes relevantes no mercado. Só estes cinco grupos representam 64 unidades, entre as quais se contam hospitais, clínicas, casa de repouso e laboratórios. As unidades do sector privado ascendem a 5 000 camas e representam 25 por cento da a capacidade cirúrgica nacional. A afirmação do sector pri-vado está intimamente corrrelacionada com a crescente e adesão aos seguros de saúde de por parte dos portugueses. Com m efeito, 20 por cento da população ão portuguesa já tem um seguro de saúde, o que corresponde a mais ais de 2 milhões de segurados. De 2001 a 2008 registou-se, -se, de acordo com a Associação Portuguesa de Seguradores, um crescimento significativo no número de pessoas com seguros de saúde. Esta tendência decorre do facto de o sector privado, agora liderado por grandes grupos económicos, estar também mais organizado, com maior capacidade de resposta e possuir mais valências. Em 2005, o sector privado era liderado pela medicina dentária – que representava 92,1 por cento dos cuidados médicos –, seguindo-se a

especialidade de ginecologia (com 67,6 por cento), oftalmologia (com 66,9 por cento), cardiologia (com 52,4 por cento), ortopedia (com 45,5 por cento), pediatria (com 31,1 por cento) e clínica geral (com 17,1 por cento). Estes dados revelam que as pessoas têm maior confiança no sector privado em determinadas especialidades, além de não quererem ficar em listas de espera, típicas do sector público. Ainda segundo um

estudo solicitado pela Associação Portuguesa de Seguradoras, as coberturas com maior peso no sistema de saúde português são os cuidados em ambulatório e com internamentos hospitalares e partos.

Privado vs público Estes dados relançam o debate sobre a liberdade de escolha dos portugueses em relação ao serviço de saúde. Sector fundamental na qualidade

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de vida de uma população, a saúde pública debate-se com sérios constrangimentos e debilidades financeiras. No IX Fórum Saúde, organizado pelo Diário Económico em Abril passado, o presidente do Conselho de Administração do grupo José de Mello Saúde, Salvador de Mello, alertou que, caso o actual modelo se mantenha, em 2020, 33 por cento do orçamento do Estado será dedicado às despesas de saúde e que dez anos mais tarde p essa percentagem subirá para os po cento. 40 por Pa mudar o actual cenário, Para ges o gestor defendeu que deve ser dada liberdade de escolha aos port portugueses relativamente ao pres prestador de saúde. Pelo mesmo diapasão alinho a presidente executiva nhou da Espírito Santo Saúde, Isabel Vaz, que considerou, no me mesmo evento, que o actual sis sistema “não promove a compe petitividade, a inovação e que se ‘está nas tintas’ para o que o cidadão quer”. “Pode ser que venha alg guém do Fundo Monetário In Internacional e resolva o prob blema do financiamento [do s sector da saúde]”, comentou a responsável da Espírito S Santo Saúde, lamentando que não seja o país a resolver esta questão. Posiçã contrária revelou Jorge Posição Simões, actual coordenador do Plano Nacional de Saúde e professor universitário, para quem a liberdade de escolha do prestador de saúde “conduziria a um aumento da despesa pública”. “O Estado teria de pagar aos privados essa factura. É preciso cautela, porque qualquer ideia que pareça muito virtuosa pode ter consequências muito desastrosas”, frisou na sessão de debate do Fórum.


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OFTALMOLOGIA DEMARCA-SE NA MEDICINA PRIVADA A oftalmologia é uma das especialidades médicas que mais se demarca no sector privado. Seja por insuficiência de capacidade de resposta do sector público – os tempos de espera para uma consulta da especialidade de oftalmologia no sector público estão muito acima do que está previsto na lei –, seja pela oferta de serviços diferenciados por parte da medicina privada, a verdade é que os portugueses quando têm um problema relacionado com a visão procuram, na sua esmagadora maioria, solucioná-lo junto dos privados. Listas de espera no sector público e comparticipações simbólicas de óculos são, porventura, apenas uma das faces da moeda, pois, se há área em que a confiança e credibilidade de um especialista/ centro clínico é determinante para a procura de serviços médicos é a da oftalmologia. Com efeito, a visão é tida como uma capacidade extremamente relevante para a autonomia individual, até porque problemas como a retinopatia diabética e as cataratas – que estão a crescer – são extremamente incapacitantes. Esta área é, aliás, uma das prioridades da Fundação Champalimaud – a segunda maior fundação portuguesa, cuja capacidade financeira é de 500 milhões de activos – que estabeleceu recentemente uma parceria com a Associação para a Investigação Biomédica e Inovação em Luz e Imagem (AIBILI), organização privada sem fins lucrativos que decorre por sua vez de uma parceria entre a indústria e a Universidade de Coimbra. Preocupada com a evolução no tratamento de doenças oftalmológicas, a Fundação Champalimaud vai permitir financiar a investigação de doenças raras, que economicamente

não é vantajosa de apoiar pela in- milhão de euros, inaugurou, no passado dia 5 de Outubro, em Lisboa, dústria. O novo centro de investigação um dos maiores centros de investioftalmológica de Coimbra terá por gação científica mundiais na área da base o trabalho já desenvolvido pela biomedicina. Liderado por Leonor Beleza, este AIBILI e que agora será complementado com novos métodos científicos, espaço promete fazer história e mexer como a investigação em células esta- quer com a vida de muitos cidadãos, minais. Desenvolver novas tecnologias quer com o rumo do país. para a medicina, nas áreas da luz, imagem, óptica e farmacologia são os objectivos desta parceria. A AIBILI, centro especializado com reconhecimento científico de âmbito inCentro Médico e Cirúrgico de Penacova ternacional, já Um Espaço de Excelência, um Serviço de Qualidade desenvolveu várias inovaESTOMATOLOGIA OFTALMOLOGIA ções como seja (doenças da boca e dentes) um produto que Dr. Fernando Coelho Dra. Emília Cardoso permite prever UROLOGIA CLÍNICA GERAL e o surgimento MEDICINA DO TRABALHO Dr. António Oliveira Dr. Manuel Pereira do edema macular em doentes ENDOCRINOLOGIA ACUPUNCTURA com diabetes. Dra. Cristina Ribeiro Dr. Pedro Dias A Fundação Champalimaud, ECOGRAFIAS OTORRINOLARINGOLOGIA que se iniciou Dr. Alfredo Agostinho Dra. Sandra Costa no mundo da saúde com o GASTROENTEROLOGIA CARDIOLOGIA (endoscopias / colonoscopias) maior galardão Dr. João Paulo Dr. Alexandre Antunes mundial no sector da oftalCIRURGIA VASCULAR PSICOLOGIA (varizes) mologia e comDr. Manuel José Dra. Silvia Veríssimo bate à cegueira (o Prémio de ORTOPEDIA GINECOLOGIA e OBSTETRÍCIA Visão António

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PRIVADOS SÃO PARCEIROS PRIVILEGIADOS DO ESTADO O sector privado da saúde é, não raras vezes, parceiro privilegiado do Estado. Com excepção da esfera estritamente hospitalar, são muitas as áreas em que os privados são chamados a assegurar os mais diversos serviços e cuidados. Exemplo paradigmático disso são os serviços prestados em matéria de odontologia, fisioterapia, radiologia e meios de diagnóstico. Os cuidados continuados e domiciliários, assim como o fornecimento de medicamentos são igualmente outras áreas em que a intervenção dos particulares é determinante. Seja por falta de resposta do sector público em tempo útil seja por liberdade de escolha, são cada vez mais os utentes que recorrem ao sector privado para satisfazerem as suas necessidades na área da saúde.

Um sector que se mantém como uma espécie de reduto privado é o da produção de medicamentos, sendo que a própria provisão hospitalar é assegurada por privados. O acesso aos medicamentos por parte dos utentes também é garantido por privados, sendo que o seu financiamento é feito mediante regras de comparticipação. Outro sector-chave dos privados é o dos exames complementares de diagnóstico. Funcionando em regime de complemento com o sector público, os privados asseguram desde os exames mais comuns, como seja as tradicionais análises clínicas, até aos mais complexos, de que é exemplo o angiógrafo digital. Face à crescente complementaridade

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– e até dependência – entre o sector público e o privado, os privados encontram cada vez mais espaço de manobra para se afirmarem, oferecendo, simultaneamente, um serviço rigoroso e eficiente em termos de gestão económico-financeira. Apesar de ainda não terem uma resposta cabal, os privados realizam, por outro lado, cada vez mais intervenções cirúrgicas. A grande excepção à regra, e que, por isso, se mantém quase em exclusivo na esfera do público, são os transplantes de órgãos, na medida em que estas intervenções implicam grandes recursos financeiros. Já o mesmo não sucede com as ditas intervenções cirúrgicas “rotineiras”. Além de responder mais prontamente, o privado procura distinguir-se no mercado apostando em tecnologia de ponta e, por essa via, oferecer um serviço inovador no país. Conforme salientou num estudo o investigador Pedro Pita Barros, da Faculdade de Economia, Universidade Nova de Lisboa, a componente privada “registou uma evolução significativa nos últimos anos, assistindo-se à ramificação e diversificação de serviços”. Com uma quota de mercado cada vez maior, o sector privado assegura uma boa parte dos cuidados médicos em Portugal, complementando, em muitos casos, o sistema público.


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Infecções nos dentes e na boca

PRIVADO É PREVALECENTE NA SAÚDE ORAL Se há área em que os cidadãos recorrem ao privado sistematicamente é na saúde oral. A par da livre escolha dos médicos dentistas, permitida por muitos sub-sistemas de saúde e coberturas de apólices seguradoras, há que ter em consideração que é uma raridade encontrar esta especialidade num centro de saúde. Conseguir uma marcação atempada para o dentista no Serviço Nacional de Saúde é de tal ordem impraticável que, a regra, é os portuguesesrecorreremaoprivado. Apesar de a saúde oral ser uma das dimensões da saúde geral dos indivíduos, expressandose ao longo de todo o ciclo de vida, o Serviço Nacional de Saúde não tem capacidade de resposta para o grosso da população portuguesa. O Plano Nacional de Saúde 2011-2016 reconhece esta lacuna e assinala que a prevalência das principais patologias orais continua a apresentar critérios para que deva continuar a ser considerada como um problema de saúde pública. O aumento da esperança de vida e a expectativa dos indivíduos na manutenção das estruturas dentárias, como garante da sua qualidade de vida e integração social, são desafios a que todas as sociedades devem responder, sendo que o enfoque deve ser, preferencialmente, na prevenção de problemas de saúde oral. Ao contrário do que se pode julgar à primeira vista, a saúde oral não está apenas relacionada com a qualidade de vida individual, mas da sociedade em geral, uma vez que os problemas orais contribuem, com efeito, directa e indirectamente para um significativo custo que derivam do absentismo laboral e escolar, da exclusão profissional e social. Perspectivando-se a saúde oral como uma faceta essencial

da qualidade de vida, o próprio Plano Nacional de Saúde 2004-2010 defende a complementaridade entre os serviços preventivos (assegurados maioritariamente no âmbito do Serviço Nacional de Saúde) e os terapêuticos (assegurados por parceria com clínicas privadas).

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Para a Ordem dos Médicos Dentistas a prevenção da saúde oral deveria passar também pela medicina do trabalho, que, do ponto de vista deste organismo, deveria incluir exames dentários, assim como pela monitorização das crianças em idade escolar.


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SANFIL – Casa de Saúde de Santa Filomena

PRĂ“XIMO PASSO É UM HOSPITAL A Sanfil – Casa de SaĂşde Santa Filomena vai começar a construir um novo hospital privado no Coimbra iParque, que representa um investimento de 15 milhĂľes de euros, dotado com as principais valĂŞncias, nomeadamente nas ĂĄreas de cirurgia, internamento, urgĂŞncia, ambulatĂłrio e meios complementares de diagnĂłstico e terapĂŞutica. O novo hospital terĂĄ unidades para hemodiĂĄlise para 200 doentes, medicina fĂ­sica e reabilitação, cardiologia, medicina dentĂĄria, entre outras, apostando tambĂŠm na investigação e formação avançada. Equipado com 130 camas e seis salas de

bloco operatório, terå capacidade para realizar 10 000 cirurgias por ano e uma unidade de atendimento permanente capaz de assistir 250 utentes diariamente. A unidade de imagiologia serå dotada com equipamentos para realizar ressonância magnÊtica nuclear, tomografia axial computorizada, RX e ecografia e o sector destinado à medicina física e reabilitação terå capacidade para 1000 doentes/dia. A previsão de volume de negócios Ê de 30 milhþes de euros e antecipa-se a criação de 40 novos postos de trabalho directos e 260 indirectos. O hospital vai disponibilizar todas as especialidades cirúrgicas, à excepção da cardiotoråcica, neurocirurgia a nível craniano e alguns transplantes. No novo hospital a edificar, a Sanfil vai pugnar pelo desenvolvimento de åreas específicas de I&D e formação avançada, com investimentos concretos e com åreas com afectação específica dentro da unidade. Como primeiros

CLIMAG CENTRO DE IMAGIOLOGIA

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passos nesta direcção, a Sanfil assinou jå vårios protocolos de investigação com empresas e instituiçþes, nacionais e transnacionais, e constituiu centros de excelência nas åreas de próteses de anca e joelho, coluna, microcirurgia da mão, estudo e cirurgia do pÊ, cardiologia, obesidade mórbida, uro-andrologia, clínica da mulher, patologias do olho, imagiologia e medicina dentåria. A Casa de Saúde de Santa Filomena, fundada em 26 de Dezembro de 1953, tem instalaçþes actualmente na Avenida Navarro, no centro da cidade de Coimbra, junto ao rio Mondego. A Sanfil possui convençþes, no âmbito do SIGIG (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos em Cirurgia) com todo o país, sendo mesmo uma das clínicas que mais intervençþes faz a nível nacional. As åreas abrangidas são as da cirurgia plåstica, cirurgia geral e vascular, oftalmologia, ortopedia e neurocirurgia, otorrinolaringologia, urologia, ginecologia e andrologia. Para alÊm de inúmeras especialidades mÊdicas, a Sanfil possui os seguintes serviços: Anålises clínicas, blocos operatórios, Centro de Cardiologia, Centro de Densitometria Bifotónica, Centro de Fisioterapia, Centro de Hemodiålise, Centro de Podologia, Centro de Radiologia, gabinetes de consulta externa, gabinetes de enfermagem, internamento, lavandaria e rouparia, restauração, salas de convívio, capela.


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PREVENIR É O MELHOR REMÉDIO Um sorriso saudável vale ouro. Em vários sentidos. Vale mais dinheiro no bolso – o que nos dias que correm não é de descurar –, mas também mais anos de vida. É que são cada vez mais os estudos científicos que encontram relações imprevistas entre a saúde oral e patologias crónicas, como doenças cardiovasculares e degenerativas do cérebro. Apesar das muitas campanhas e acções pedagógicas a favor da higiene oral, a verdade é que os portugueses ainda apresentam um elevado número de problemas na área da saúde oral. Segundo um estudo sobre saúde oral, realizado pela Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) em 2006, em cada cem portugueses, apenas um não se queixa do estado de saúde dos seus dentes, o que é francamente negativo. Entre os principais problemas apresentados destacavam-se as cáries, dentes obturados, falta de dentes e infecções. Entre os oito e os 16 anos, 47 por

cento das crianças e jovens apresentavam cárie dentária na dentição permanente, sendo que 16 por cento já tinham tido infecções, sensibilidade ou dor, mas apenas 50 por cento procuraram tratamento. São, no entanto, os adultos dos 17 aos 30 anos que mais dentes cariados apresentavam – em média 3,45. Trinta e oito por cento experenciaram dor ou abcessos e 71 por cento problemas periodontais, mas apenas 42 por cento procurou resolver estes problemas com tratamento dentário. A “alergia” à cadeira do dentista manifestada pelos portugueses afastaos sobremaneira da média do cidadão europeu: segundo um Eurobarómetro, o check up anual mais frequente que realiza é exactamente à saúde dos dentes.

Pela boca sofre o corpo Não se sabe o que está na origem deste exemplar comportamento preventivo dos cidadãos europeus, mas a assi-

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duidade das visitas ao dentista pode dar brilho a mais do que o esmalte dentário. Com efeito, um estudo publicado na revista científica Heart conclui que quanto mais cáries e dentes em falta um adulto jovem apresentar, maior é o risco de sofrer de doenças cardiovasculares no futuro. O artigo relata que as bactérias alojadas na boca podem chegar de alguma forma à corrente sanguínea e provocar infecções ou inflamações crónicas. Sem estabelecer uma relação causaefeito, a American Dental Association também admite existir uma ligação entre várias patologias, entre as quais a periodontite e a doença cardiovascular e a pneumonia de origem bacteriana. Estudos há ainda que relacionam a doença periodontal em grávidas e nascimentos prematuros, bem como complicações na diabetes – embora não esteja na sua origem, as infecções nos dentes e na boca podem provocar o aumento de insulina no sangue e tornar a patologia crónica mais difícil de controlar.


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DIATON

CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE MARCA O ano de 2010 é um marco histórico para a Diaton – Centro de Tomografia Computorizada. Entidade de referência em Coimbra em meios auxiliares de diagnóstico, a Diaton foi distinguida com a certificação de qualidade, sob a norma ISO 9001:2000, precisamente no dia em que celebrou o 30.º aniversário.

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A certificação da qualidade marcou o 30.º aniversário da Diaton – Centro de Tomografia Computorizada, comemorado no passado dia 10 de Julho. “A Diaton põe sempre em primeiro lugar os doentes e, por inerência, a qualidade”, afirma o presidente do Conselho de Administração, Agostinho Moreira, regozijando-se com a obtenção desta honrosa distinção. Criada por 27 médicos e um biofísico em 1980, a Diaton é uma referência em Coimbra na área dos meios auxiliares de diagnóstico, distinguindo-se no sector por apostar em equipamento e tecnologia de ponta. Especializada inicialmente apenas na chamada Tomografia Axial Computorizada (TAC), hoje designada de Tomografia Computorizada (TC), a instituição alargou entretanto a sua área de actividade à Medicina Nuclear e à Ressonância Magnética. Há cerca de cinco anos, a Diaton concentrou, então, a TC, a Medicina Nuclear e a Ressonância Magnética no seu actual edifício-sede. “Entretanto a Diaton sentiu ne-


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AGOSTINHO MOREIRA, PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, E FARIA JOÃO, ADMINISTRADOR

30.º ANIVERSÁRIO cessidade de se expandir não só em Coimbra, mas também em termos geográficos em toda a região, abrindo nomeadamente uma unidade de Medicina Nuclear em Leiria (que está sediada no próprio Hospital de Santo André) e uma outra em Aveiro. Em fase de abertura está ainda uma unidade em Viseu que albergará as três valências – TC, Ressonância Magnética e Medicina Nuclear”, continua o médico Agostinho Moreira. Disponível em todas as unidades está também o exame de densitometria óssea. Há cerca de dois anos, a empresa passou de uma sociedade por quotas para uma sociedade anónima, o que implicou algumas alterações no pacto social e ao reajustamento do Conselho de Administração, que actualmente é composto por Agostinho Moreira, Faria João e José Couto. De referir ainda que a Diaton adquiriu, entretanto, uma parte do capital social do Centro de Diagnóstico Laboratorial D. Diniz – que possui também um posto de colheitas no Edifício Diaton – e da Clínica Ra-

diológica Peito Cruz, que se dedica à radiologia e ecografia convencional, na rua Alexandre Herculano. Neste momento, e contando inclusive com a unidade de Viseu, a Diaton emprega cerca de três dezenas de colaboradores, sendo que cada uma das unidades tem um director clínico, médicos e técnicos das várias especialidades, assim como pessoal administrativo e auxiliar. Em Coimbra, a Diaton tem convenções com o SNS, ADSE, CTT, hospitais e seguradoras, entre outras entidades. Os restantes pólos não têm convenções com o SNS, mas possuem protocolos e acordos de prestação de serviços com diversas entidades.

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CLINIMER

CLÍNICA APOSTA EM SERVIÇOS DE QUALIDADE A Clinimer, a mais jovem clínica de medicina da reprodução de Coimbra, já ajudou a nascer mais de uma dezena de bebés. Em processo final de certificação, a Clinimer pauta a sua actividade pelo rigor, excelência e segurança, à imagem e semelhança do espaço onde está integrada – o Centro Cirúrgico de Coimbra. Liderada por Ana Peixoto e Margarida Silvestre, a clínica realiza todo o tipo de cuidados médicos associados à esterilidade/ infertilidade, desde os vários exames complementares de diagnóstico aos tratamentos médicos, cirúrgicos e de procriação medicamente assistida. A recente atribuição, ainda que bastante desfasada no tempo, do Prémio Nobel da Medicina, o mais importante galardão científico a nível mundial, ao pai da fecundação in vitro, o britânico Robert G. Edwards, é, do ponto de vista das médicas Ana Peixoto e Margarida Silvestre, um claro reflexo da crescente importância que a infertilidade tem a nível mundial. Esta doença – a classificação é da própria Organização Mundial de Saúde – afecta cerca de dez por cento da população, estimando-se que existam 290.000 casais inférteis em Portugal. “Penso que há cada vez mais a consciência generalizada que a infertilidade tem uma incidência cada vez

mais elevada e que urge apoiar os tratamentos nesta área”, salienta Margarida Silvestre, reconhecendo que o governo português também tem prestado um apoio crescente aos casais inférteis. O ideal, porém, seria, nota, por sua vez, Ana Peixoto, outra das mentoras da Clinimer, que os casais pudessem optar entre o público e o privado, tal qual sucede noutros países que instituíram o “cheque-tratamento”. “Se a opção a nível governamental fosse essa provavelmente não haveria tantas listas de espera nos hospitais públicos”, comenta a médica, sublinhando que, para mais, a fertilidade da mulher diminui acentuadamente com a idade (factor que não é displicente até porque

a comparticipação dos tratamentos de fertilidade feminina nos serviços públicos tem limite etário – 39 anos). Criada em Novembro de 2008, a Clinimer já ajudou a nascer mais de uma dezena de bebés por técnicas de procriação medicamente assistida, obtendo uma taxa de sucesso idêntica à de outros centros. “A Clinimer é uma clínica de medicina da reprodução, mas a nossa actividade não se limita a tratamentos de procriação medicamente assistida. Temos muitas outras mulheres que engravidaram após tratamentos médicos ou cirúrgicos”, ressalva a especialista em ginecologia/obstetrícia e infertilidade. “No Bloco Operatório do Centro

As médicas especialistas em ginecologia/obstetrícia e infertilidade Margarida Silvestre e Ana Peixoto têm mais de dez anos de experiência

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Cirúrgico temos todas as condições para a realização de qualquer tipo de cirurgia ginecológica, como por exemplo a existência de patologia uterina que possa interferir com a implantação dos embriões deverá ser resolvida por cirurgia histeroscópica”, explica Ana Peixoto. Uma das grandes vantagens de a clínica estar integrada num hospital privado, conta Margarida Silvestre, é que “conseguimos trabalhar com condições de segurança que, funcionando isoladamente, não conseguiríamos oferecer”. “Estamos muito satisfeitas com esta parceria, porque o rigor e a excelência também já eram apanágio

de há longa data da equipa do Centro Cirúrgico e nesta unidade conseguimos dar aos casais que nos procuram tudo aquilo que idealizámos”, regozija-se a ginecologista/obstetra, destacando que a Clinimer foi “a primeira clínica que começou a praticar os tratamentos de procriação medicamente assistida já autorizada pela Direcção Geral de Saúde”. Apesar da grande evolução da medicina nos últimos anos, a área da infertilidade ainda tem “mais insucessos do que sucessos”, razão por que, justifica Margarida Silvestre, “as senhoras que engravidam após anos de infertilidade têm um trato diferente das outras”. “Estas mulheres ficam muito liga-

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das a nós e não raras as vezes desenvolvemos uma relação de amizade extra-profissional, porque, de facto, há uma vivência muito intensa dos acontecimentos”, admite. A Clinimer dispõe das mais variadas técnicas de procriação medicamente assistida, entre as quais se destaca a inseminação intra-uterina, fecundação in vitro e injecção intracitoplasmática de espermatozóides. A clínica está ainda habilitada a recorrer a esperma de dador e à criopreservação de esperma e de embriões. Num futuro próximo, a Clinimer projecta alargar a sua actividade à realização do diagnóstico genético pré-implantatório.


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CLIMAG Diagnóstico de imagem

MODERNIDADE COM PASSADO A CLIMAG – Clínica de Diagnóstico de Imagem, Lda. – tem na sua base uma história que remonta aos anos 30 do século passado. Muita coisa mudou, desde então. Mudou de nome, mudou de morada e até de timoneiros. Só não mudou o profissionalismo e a busca da excelência, traduzida em formação científica contínua. Henrique Vilaça Ramos, Margarida Martins, Filipe Caseiro Alves e Rui Borralho, quatro médicos radiologistas com créditos firmados no domínio da Imagiologia, são os actuais sócios da clínica. Henrique Vilaça Ramos, professor catedrático aposentado de Radiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (UC), foi, entre 1975 e 1998, o director da Clínica Universitária de Imagiologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC). Sucedeu-o no cargo, Filipe Caseiro Alves, também ele professor catedrático de Imagiologia na UC. Recuando no tempo, a CLIMAG tem na sua origem o Consultório de Radiologia Dr. Guedes Pinto, aberto no início da Segunda Guerra Mundial, na Portagem, uma zona

da cidade de Coimbra onde, à época, se situava grande parte dos consultórios médicos. Ao médico Guedes Pinto sucederam os médicos António Fonseca e Álvaro Martins (também antigos directores do serviço de Imagiologia dos HUC). Em 1957, ingressou o radiologista Telo de Morais e em 1968 foi a vez de Vilaça Ramos iniciar o seu contributo. Margarida Martins juntouse-lhes em 1987 e Caseiro Alves em 1989, quando Telo de Morais abandonou a actividade. Por fim, entrou Rui Borralho já em meados dos anos noventa. A passagem de testemunho tem sido sempre um passo no sentido da evolução da clínica, nunca da estagnação, e outra coisa não seria de esperar de um corpo clínico comprometido com a investigação e, consequentemente, com o progresso científico. A Imagiologia constitui o paradigma das especialidades médicas de base tecnológica e, por isso, é uma das áreas da Medicina que mais tem progredido em matéria de novas tecnologias.

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Longe vão os tempos em que o radiologista revelava as chapas de raios-x, numa câmara escura, como faziam os fotógrafos, e o diagnóstico rápido levava o seu tempo... Hoje em dia, em plena era digital, a CLIMAG assegura diagnósticos na hora. Em 1987, a necessidade de alargar a oferta a novas valências levou à mudança para as actuais instalações, ao fundo do Parque Dr. Manuel Braga. Mamografia, densitometria óssea, radiografia panorâmica dentária, ecografia, ecodoppler, ecocardiografia e galactografia (radiografia dos canais mamários, importante para a descoberta de alguns cancros da mama em estado inicial) são exames possíveis na CLIMAG. Para além dos quatro sócios, o corpo clínico tem, noutros lugares-chave, os médicos Ana Paula Pinto (dedicada ao ecodoppler), Paula Cristina Avidago (mamografia), Luísa Teixeira (ecografia), Luís Semedo e Henrique Rodrigues (ecografia articular) e Rui Pires (ecocardiografia).


Dezembro 2010

CENTRO CIRÚRGICO DE COIMBRA

INOVAÇÃO ALIADA AOS MELHORES CUIDADOS Aliar inovação e cuidados completos e integrados, nas mais diversas especialidades, juntando uma equipa competente e um espaço físico bem equipado, com potencialidade de crescimento físico e humano, foram os princípios que nortearam o nascimento do Centro Cirúrgico de Coimbra (CCC). Dentro deste espírito merece destaque a mais recente cirurgia complexa efectuada neste Centro, um implante coclear, num adulto, a que se seguiu outra planeada para uma criança de 28 meses, os dois casos de surdez profunda bilateral. A equipa foi constituída pelos cirurgiões Carlos Alberto dos Reis Ribeiro e José Manuel Carlos Quadros, com o anestesista Victor Coelho. Destaque-se, igualmente, a aquisição de um equipamento inovador para a área de oftalmologia – OPTOMAP – que faz fotografia da retina com amplitude próxima dos 200 graus. O exame efectuado não é invasivo, não necessita de dilatação e é de grande resolução digital e de rápida obtenção da foto, sendo muito mais confortável para o doente. Entre as últimas novidades do Centro Cirúrgico conta-se, ainda, uma parceria com a Ecomédica – Centro médico de diagnóstico – Healthways, possibilitando um leque alargado de exames, e a conclusão do processo (Janeiro de 2011) de certificação pela Norma Europeia de Qualidade NP EN ISO 9001:2008 da Clínica de Medicina de Reprodução “Clinimer”.

O Centro Cirúrgico de Coimbra nasceu do desejo do médico António Travassos em criar uma estrutura física, humana e funcional para a Medicina e à sua ambição de experimentar e desenvolver procedimentos tecnologicamente inovadores. A esta ideia de uma organização, capaz de proporcionar mais e melhores serviços aos utentes, aderiram, desde logo, um conjunto de profissionais reconhecidos, sendo eles Joaquim Murta, Linhares Furtado, Isaura Regadas, Ilídio Faria, Abrantes de Campos, Mário Silva, Carlos Andrade e Francisco Carrilho, contando o projecto com a competência organizativa da enfermeira directora Maria Odete Videira. Nascido com uma forte ligação à oftalmologia, o Centro Cirúrgico cresceu e diversificou-se em outras especialidades e sub-especialidades, norteado por uma visão claramente definida: “Trabalhar para ser o melhor”. Para oferecer melhores condições e aumentar a sua oferta, o Centro conta com três edifícios, estruturalmente integrados, equipados para proporcionar melhor bem-estar a utentes e acompanhantes, ao longo do processo terapêutico. O CCC dispõe, actualmente, de consultas, exames e tratamentos médicocirúrgicos nas seguintes especialidades: Cardiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Maxilo-facial, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Dermatologia, Endocrinologia,

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Gastrenterologia, Ginecologia – Obstetrícia, Imagiologia, Imunoalergologia, Medicina Interna, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Neurocirurgia, Neurologia, Nutricionismo, Técnicas de Procriação Medicamente Assistida e Urologia.

Apoio à investigação O Centro Cirúrgico de Coimbra presta serviços de apoio à investigação da responsabilidade da AIBILI, entre os quais: alojamento de doentes em condições controladas, acompanhamento médico e farmacológico, realização de MCDTs segundo Standard Operation Procedures aprovados. A Neuroeye é uma empresa sediada no Centro Cirúrgico, onde três investigadores desenvolvem projectos de investigação em diagnóstico e tratamento oftalmológico, com o objectivo de criar novos testes psicofísicos para avaliação da função visual. Realizam também exames da estrutura ocular e função visual, recolhendo dados que permitem aos oftalmologistas diagnóstico mais preciso e informado. O Centro Cirúrgico reforçou a sua aposta em inovação tecnológica no domínio da Oftalmologia ao co-fundar e incubar a Blueworks, uma start-up dedicada ao desenvolvimento de sistemas inovadores de apoio ao diagnóstico e acompanhamento terapêutico. As actividades desenvolvidas para atingir este fim têm-se focado na integração de sistemas, nomeadamente na criação de ferramentas que permitem a ligação dos diversos equipamentos de diagnóstico (OCT, Retinógrafo, Angiógrafo, Lâmpada de Fenda, etc.), a uma base de dados centralizada.


Dezembro 2010

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