15
SETOR 5
25
35
30
10
25
20 15
REALOCAÇÃO E ÁREA DE RISCO
SISTEMA VIÁRIO
APP E ÁREAS VERDES
5
30 0
4
TRATAMENTO DE BORDA DOS RIOS
5
RUA
ANO
RI SEVE
30
5
Para recuperar e preservar os recursos hídricos, propõe-se um parque linear ao longo dos dois rios do setor. Tais parques contam com caminhos de pedestres , ciclovias, e áreas de estar. Por tratar-se de APP, será uma árra extremamente arborizada, com impermeabilização de apenas X%, de acordo com o previsto pela legislação.
0
100m
A RU
100m
100m
200m
CÂ IO
NC
3 2
325
PERFIS RUAS
5 33
RUA COTA 55
340
ESCALA 1:500
345
APP ACIMA DA COTA 100 A área de APP acima da cota sem pretende ser extremamente preservada. A fim de incentivar os usuários a valorizarem a sua natureza e paisagem, propõe-se um caminho de trilha fechada, sem impearmibilização. No topo do morro, chegada da trilha, será um mirante, também sem impermeabilização e área construída.
2
350
OVIA
ROD 5
AREA RESIDENCIAL - 4
AREA MISTA - 5
5
USO DA TERRA E GABARITOS
IO
1,5
3
3
2
3
42
0
3,5
3
3,5
2
AVENIDA JORGE LACERDA
1,5
3
1,5
RUA DE CONEXÕES INTERNAS - BAIRRO
subida cota 55
SEÇÃO AA RELAÇÃO ENTRE RUAS E DESNÍVEIS ESCALA 1:500
370
375
38
5 ZEIS
APP
ZEIS
APP
PARQUE
CÓRREGO
VIA EXPRESSA
395
400
41
8
5
1
CÓRREGO
4
BRT
VIA EXPRESSA
ZEIS
APP
ZEIS-5
ÁREA VERDE
ZEIS-5
APP
CANTEIRO 10
4
1
8
SEÇÃO BB RELAÇÃO ENTRE ZEIS E ATERRO ESCALA 1:500
410
VIA EXPRESSA
ESTAÇÃO DE BRT
BRT
CANTEIRO
ÁREA VERDE
CANTEIRO
0
MAR
0 27
110
105
100
42
QUADRA DE FUTBOL
RUA DA COTA 55
RUA JOÃO CÂNCIO JACQUES
275
95
PLAYGROUND
2
Z MA TO TO
EN
TRAPICHE
26
OB OÃ
AQUÁRIO
255
AJ RU
HORTAS
3,5
3
ÁREA RESIDENCIAL - 3
AREA RESIDENCIAL - 2
AREA RESIDENCIAL - 3
AREA RESIDENCIAL - 4
AREA MISTA - 5
250
3
4
3
390
NC CÂ
4
3
0
ÃO JO
CRECHE
ZEIS - 5
380
A RU
A ERD
4
A 55 COT
LAC 3
1,5
Para o planejamento dos gabaritos e usos do solo se tomou como prioridade a escala humana, priorizando o pedestre. Para a área de maior contato e acesso com a cidade - Parcelamento às margens das Ruas Jorge Lacerda e João Câncio - optou-se por manter o caráter misto, com uso comercial no térreo e residencial nos demais pavimentos, com exceção de algumas áreas destinadas à espaços públicos de menor porte, como praças e hortas comunitárias. A área do aterro concentra espaços verdes intercalados com zeis, a fim de promover a pluralidade de usos. O restante do setor, na área da encosta, é de uso predominantemente residencial. Quanto aos gabaritos, se propôs um acompanhamento decrescente das alturas em relação a inclinação do morro, sugerindo maior numero de pavimentos (5 pavimentos) nas áreas mistas (de maior contato com a cidade), e diminuindo gradativamente para um numero menor de pavimentos (3 a 2 pavimentos) na medida em que sobe o morro, propondo assim uma “ponte” harmônica do urbano para o local/residencial, adequando o gabarito a inclinação do morro.
RUA
RGE
JARDIM BOTÂNICO
AREA MISTA - 5
440
2
4
JO IDA
ESTAÇÃO DE BRT
AREA VERDE ZEIS - 5
435
N AVE
TRILHAS
AREA RESIDENCIAL - 2
ÁREA RESIDENCIAL - 3
AREA MISTA PONTO DE ÔNIBUS
410
415
AREA COMERCIAL
CICLOVIA
AREA RESIDENCIAL - 3
375
3
5
ACADEMIA
5
370
2
430
ILVA DA S
AREA RESIDENCIAL
36
4
CICLOVIA
MOS L RA ERBA
R AD
N
36
0
ADO
355
ERN
GOV 405
ESCALA: 1/1000
MAR
CORTES GERAIS
0
33
ESCALA 1:200
3
4
LEGENDA
BRT
200m
0
3
AREA VERDE
ESCALA 1:200
32
3
ZEIS
200m
5
4
5
BRT
100m
CORREÇÃO RISCO
31
ÃO JO
O parque do aterro foi planejado explorando equipamentos e atividades que atendam toda a cidade. Tais equipamentos foram locados adaptando-se as atividades já consolidadas no local e de acordo com sua funcionalidade, conformando dois setores: Setor educacional/ambiental, e setor esportivo. O setor educacional/ambiental é um lugar destinado a atividades de carater educativo - pela proximidade com a creche - e ambiental - pela grande quantidade de áreas de APP e recursos hídricos. São propostos trilhas ecológicas, hortas comunitárias, jardim sensorial e um aquário, este último com o objetivo de remeter ao aterro e sua relação com o mar. O setor esportivo trata-se de um espaço conformado em integração com o setor 6, destinados a atividades de esporte e lazer, levando em conta o campo de futebol e a pista de skate que alí já se localizavam. A área conta com a ampliação do campo de futebol, arquibancadas, infraestrutura de vestuários e banheiros, academia ao ar livre. Algumas zonas do parque são destinadas a moradias sociais, com o intuito de trazer vitalidade ao parque em períodos inóspitos, e atender a demandada de pessoas realocadas da área de risco, e de futuras expansões da cidade. Para uma maior permeabilidade e interação dos moradores com o parque, se propôs nas habitações zeis o térreo livre, com uso comercial e aberto ao publico.
RIO E LAGOS
200m
e Trapich
O ATERRO
APP
31
CALHA DE DRENAGEM MURO DE CONTENÇÃO CALHA DE DRENAGEM MORRO
29
5
RUA HÉLIO SANTOS
ÁREA ATERRADA
5 28
2
2
CALHA DE DRENAGEM MURO DE CONTENÇÃO CALHA DE DRENAGEM
280
5
MORRO
A proposta de reestruturação urbana do setor se dá em duas escalas: a escala da cidade e a escala do bairro. A escala da cidade busca a integrar a Costeira do Pirajubaé às demandas de Florianópolis, tendo como partido explorar os potenciais do aterro para criação de um parque urbano. Conjuntamente, foram adotadas: melhorias no sistema viário; incentivo ao transporte coletivo; inserção de equipamentos comunitários e incentivo ao lazer, esporte e cultura. A escala bairro, por sua vez, busca requalificar a comunidade que se configurou informalmente nas encostas do morro. Muitas delas em áreas de risco ou APP, estão completamente desconexas entre sí e a cidade, sem acesso a sistemas urbanos, e muitas vezes com risco de desabamento. A proposta busca assumir a comunidade existente - realocando a mínima quantidade de casas possíveis mas oferecer a estas pessoas condições dignas de habitabilidade. Para tanto, foram traçadas decisões urbanas que atendam os critérios mínimos de segurança e impeçam futuras ocupações irregulares, respeitando o valor historico-cultural da comunidade e a preservação do meio ambiente.
27 5
Propõe-se pequenas praças interligadas pela rua da cota 55 de uso local, visando atender as necessidades da comunidade em ter um espaço de encontro e permanencia. Estas áreas dispõem hortas comunitárias, visando sua sustentabilidade e seu caráter educacional.
AVENID A JOR G E L A CERDA
PROPOSTAS GERAIS
A malha urbana atual do setor é extremamente desconexa, tanto na escala bairro, quanto na sua ligação com a cidade. Apresenta três vias principais: A Via expressa - responsável pela conexão macro - e a Avenida Jorge Lacerda e João Câncio, que fazem a ligação local entre setores. A maior deficiência no sistema viário está na área de encosta. Nela, encontram-se pequenas servidões verticais, em áreas ingrimes, responsáveis pela falha integração entre as casas. A fim de reestruturar uma malha urbana para esta ocupação, viu-se a necessidade de criar um eixo horizontal de conexão entre as quadras da encosta. Para adaptar-se à topografia, optou-se pela abertura de uma rua que acompanhe a cota 55. Esta altura foi definida pois é o eixo que atravessa a menor quantidade de casas, acompanha as áreas menos acentuadas do terreno, centralmente às ocupações e conecta todas as áreas verdes. 90 2localiza-se A partir da cota 55, traçaram-se ruas verticais que conformam o parcelamento do setor. Estas ruas foram parte adaptadas às antigas servidões existentes, e outras abertas nas áreas com menor desnível, acompanhando a topografia quando possível. Para baixo da cota 55, as parcelas são bem definidas e as ocupações são, em sua maioria, densas e formalizadas. Para cima da cota 55 foram feitas ruas sem saída, afim de evitar a criação de um novo eixo que incentive futuras ocupações, tratando-se de uma área extremamente ingrime e próxima a APP. A rua da cota 55 e suas conectoras apresentam apenas uma faixa de carro, com o objetivo de priorizar o pedestre e atender as limitações espaciais de expansão. Para que o sistema viário funcione, propõe-se um sistema binário, com determinação prévia do sentido único de cada rua. Propõe-se também transporte público passando pela cota 55, de caráter extremamente local. As 3 vias principais - Via expressa, Jorge Lacerda e João Câncio - sofreram alargamentos, com o objetivo de ampliar as calçadas e propor ciclovias. Uma importante medida, tomada em conjunto a todos os setores, é a implementação de BRT pela via expressa. Este sistema representará um grande avanço na conexão interurbana do parque do aterro.
27 0
AREAS VERDES DENTRO DO BAIRRO
Perante o grande número de casas em área de risco e o impacto sociocultural que envolve a realocação de uma família, optou-se pela permanência da maior parte das construções onde elas se localizam. Como condição, propõe-se a correção dessas áreas de risco dentro dos índices de segurança, com alterações na topografia e drenagem qualificada. Tais áreas foram definidas pela densidade de habitações existentes, facilidade de correção de segurança, e proximidade com a estruturação do bairro, de forma que seja possível a implementação de sistemas urbanos - lixo, água, esgoto, rede elétrica e drenagem. Em situações de declividade extrema, ou difícil conexão urbana, o optou-se pela realocação dessas pessoas para habitações de interesse social num mesmo raio de abrangência da antiga casa, não perdendo assim laços com o local onde sempre habitaram. Como estratégia de realocação e impedimento de ocupações informais nessas áreas mais sensíveis, se propôs Áreas destinadas para habitações de interesse social nas interfaces de APP’s, propondo também uma “fiscalização” dessas áreas através dos próprios moradores, evitando mais ocupações e consequentemente mais danos para o meio ambiente.
ÁREA ATERRADA
DEPOIS 26 5
ANTES
MURO DE CONTENÇÃO
10
26 0
5
405
DISCIPLINA URBANISMO III PROFESSORES: SORAYA NÓR, MARINA TONELI, C F
R
410
38
39
405
5
0
40
0
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ACADÊMICOS: ISABELA FIGUEIRÓ, MARIA CANDELÁRIA RYBERG, MONIQUE SPOGANICZ, WILSON MONTEIRO