Card Player Brasil Digital 69: #mojaSquad - A comunidade além da comunidade

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POKER

ESPORTE E ES

WSOP ONLINE NA GGPOKER

O MEDO DE PERDER, TIRA A VONTADE DE GANHAR?

CONTEÚDO SELECION ADO








SUMÁRIO ALAN SCHOONMAKER

SE PREPARAM 12 VENCEDORES A FUNDO - PARTE I Preparar-se bem para jogar sempre foi um diferencial no poker. Em 2008, o Dr. Schoonmaker já alertava sobre essa fato.

MARC KARAM

O MEDO

20 COMO INIMIGO “O medo de perder, tira a vontade de ganhar”. O artigo de Karam é antigo, mas seu cerne nunca deixará de ser atual.

PHIL HELLMUTH

38. #MOJASQUAD A comunidade além da comunidade

E MAIS 56. CADERNO GGPOKER Fique por dentro de todas as novidades do GGPoker

68. CADERNO PPPOKER AFTER DARK: 26 POKER ELEZRA VERSUS HARMAN Mais uma das histórias de Phil em um dos melhores programas já feitos na história do poker mundial.

JEFF HWANG

ESPECIAIS

Fique por dentro de todas as novidades do PPPoker

82. CARDPEDIA Feras do Online

LIMIT OMAHA: TRINCA 32 POT MAIS ALTA E ALGO MAIS O melhor da literatura de Omaha para iniciantes com o consagrado autor Jeff Hwang.

KILL EVERYONE

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THE BOOK IS ON THE TABLE

Leia um trecho de “Kill Everyone”, um livro extremamente matemático sobre torneios e SNGs.

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Vencedores se Preparam a Fundo parte I Desenvolva conhecimento e habilidades, e se prepare para eventos específicos por Alan Schoonmaker

Muitos jogadores de poker não se preparam a fundo, e alguns deles sequer se preparam. Eles apenas se sentam à mesa e jogam. Jogar é divertido, mas a preparação pode ser um trabalho entediante e que toma tempo. Como são muito competitivos, os vencedores estão dispostos a trabalhar e o esforço é recompensado. Eles fazem no mínimo quatro tipos de preparação: • Desenvolvem seu conhecimento e habilidades • Preparam-se para eventos específicos • Preparam-se na cardroom • Preparam-se à mesa Desenvolva Seu Conhecimento e Habilidades Muitas pessoas evitam investir tempo e

dinheiro em auto-desenvolvimento porque: • Não gostam de estudar • Acreditam, de forma arrogante, que são tão talentosos que não precisam estudar • Alegam que Johnny Moss e muitos outros imortais não liam livros e revistas nem usavam ferramentas tecnológicas de treinamento Mas eles não têm os dons dos imortais, e a maioria das ferramentas de treino não existiam nos “bons e velhos tempos”. Livros, revistas e ferramentas hitech de treinamento são armas poderosas. Nós temos a Card Player, muitos livros excelentes, DVDs, centros de treinamento, técnicos, fóruns de Internet e grupos de discussão. Programas de televisão nos permitem ver as cartas de grandes

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jogadores e ouvir as análises de comentaristas e jogadores. Ferramentas como a Calculadora de Odds da Card Player, Card Player Analyst, simulações de computador e o software poker tracker, que coleta e analisa informações de maneira que os jogadores antigos nem poderiam imaginar. Seus oponentes utilizam esses recursos, e permanecem competitivos, então você deve fazer o mesmo. Travar batalhas de poker sem isso é como enfrentar homens armados com arco e flecha. Na verdade, já que eles investiram tempo e dinheiro para dominar tantas ferramentas, os jogadores de hoje sabem muito mais sobre poker do que Johnny Moss, Sailor Roberts, Jack Straus e outros imortais. As pessoas romantizam os antigos jogadores do poker, do futebol, e assim por diante, mas sempre que analisamos dados objetivos, percebemos que os antigos eram muito inferiores. Não podemos comparar objetivamente os imortais do poker aos atuais jogadores, mas os atletas modernos quebraram virtualmente todos os recordes. Eles correm e nadam mais rápido, pulam mais alto e mais longe, e levantam mais peso. Se os detentores dos

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recordes de 20 anos atrás competissem nas Olimpíadas recentes sem utilizar ferramentas modernas, ficariam nas últimas colocações. O progresso é ainda maior em atividades mentais. Os estudantes de física de hoje sabem mais do que Isaac Newton, o maior gênio de sua era. Um adolescente com um computador pode resolver problemas que desconcertavam os gênios. Dan Harrington já foi um jogador de gamão de classe mundial. Depois de ficar sem jogar durante vários anos, utilizou as novas ferramentas de computador. Ele me disse: “Eu era um jogador inquestionavelmente melhor do que eu era antes, mas não era mais world-class. O jogo tinha avançado muito mais do que eu”. O poker está avançando tão rapidamente quanto. Para permanecer competitivo, é preciso adquirir, estudar e utilizar as mesmas ferramentas que seus oponentes. Prepare-se Para Eventos Específicos Além de desenvolver suas habilidades gerais, você deve se preparar para eventos específicos, incluindo jogar em uma nova


cardroom ou entrar em um tipo diferente de torneio. Por exemplo, se você não souber as regras de uma sala, pode cometer erros dispendiosos. Se não se preparar para os blinds, payouts e competidores de um torneio, toda sua estratégia pode dar errado. Algumas pessoas que se qualificam online para o Main Event do World Series of Poker não se preparam nem um pouco. Eu chamei isso de “A Mentalidade da Loteria” (“The Lottery Mentality”, 13 de agosto de 2004, em CardPlayer.com). Apesar de valer milhões de dólares e a imortalidade, eles não se preparam participando de eventos ao vivo, e alguns até seguram suas cartas de modo que outros as vejam. Vários membros de nosso grupo de discussão se qualificaram para um grande freeroll. Eles discutiram as implicações da quantidade de competidores e da estrutura de blinds e payouts, e planejaram estratégias para essas condições. Vários ganharam dinheiro. Eles fizeram o mesmo antes do WSOP, e, mais uma vez, vários ganharam dinheiro. Para aprender como começar um grupo de discussão, leia minha coluna da Card Player, “Wednesday

Poker Discussion Group’s 100th Meeting” (18 de julho de 2003). Além de aprender regras, estrutura de blinds e outras coisas de uma sala ou torneio, prepare-se para um evento importante dormindo adequadamente e adquirindo a mentalidade certa. Inúmeros jogadores começaram bem, mas viram seus jogos se deteriorar porque não estavam preparados para jogar 12 ou mais horas. A forma mais profunda e sofisticada de planejamento foi chamada de “jogo de guerra”. Mais de 2.000 anos atrás, SunTzu escreveu seu livro clássico, A Arte da Guerra. Ele lembrou que bons generais utilizam espiões e outros meios para conseguir informações sobre o terreno e os exércitos e generais inimigos, analisam essa informação e então planejam sua estratégia. Generais modernos geralmente conduzem jogos de guerra (batalhas simuladas) para tentar várias estratégias. Eles fazem com que uma força adversária lute da mesma maneira que o inimigo, vêem quão bem essas estratégias funcionam e fazem os ajustes necessários. O Pentágono geral-

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mente simula batalhas e guerras inteiras em computadores. Times de futebol americano utilizam um sistema similar. Se os Giants vão jogar contra os Redskins no próximo domingo, seus “olheiros” observam as partidas anteriores dos Redskins, e treinadores e jogadores assistem aos vídeos. Depois, o ataque pratica contra uma unidade de defesa que simula a retaguarda dos Redskins, e a defesa joga contra um ataque simulado. Linda Johnson fez um jogo de guerra para o Ladies Night, torneio de uma mesa televisionado. Ela pediu a cinco amigos para agir como seus oponentes:

do torneio. Linda tentou várias estratégias, e eles analisaram em conjunto os efeitos de cada uma. Antes do início do torneio, ela sabia como devia jogar, e quando e como ajustar sua estratégia. Sua intensa preparação valeu a pena. Ela ficou em segundo lugar, ganhou uma boa exposição televisiva e poderia ter ganhado facilmente. Mas, quando estava no heads-up contra Kristy, recebeu um par de valetes e trombou com um par de reis. Nenhum planejamento pode superar tamanha desvantagem.

• Jim Leitner seria Kristy Gazes. • Mylene Leitner seria Pam Brunson. • Cary Darling seria Melissa Hayden. • Ed Galvin seria J.J. Liu. • Jan Fisher seria Mimi Tran.

Esses exemplos não provam o valor de qualquer tipo de preparação, mas nós não temos provas sólidas para quase nada no poker. Contudo, a experiência e os registros em competições atléticas certamente sugerem que utilizar as melhores ferramentas de preparação disponíveis pode ajudar imensamente a aumentar sua vantagem, e é isso que interessa no poker.

Eles estudaram fitas dos torneios anteriores dessas jogadoras, pediram a amigos para comentarem a respeito de seu jogo, analisaram suas estratégias, estilos, forças e fraquezas, e agiram da maneira que cada uma jogaria. Suas sessões de prática utilizaram o tempo e a estrutura de blinds

Minha próxima coluna irá discutir maneiras de se preparar na cardroom e na mesa. Em todo instante, você deve se lembrar do que Nolan Dalla disse a nosso grupo de discussão: “Freqüentemente, a batalha é ganha ou perdida antes de ser travada”. Artigo publicado na edição número 6 da Card Player Brasil.

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SÃO TANTOS SITES INTEGRADOS QUE OS LOGOS EM UM ANÚNCIO, OCUPARI

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O Medo Como Inimigo Seja menos medroso e lucre mais por Marc Karam

Na mesa de poker, agir com emoção irá lhe custar dinheiro, e uma das emoções mais caras é o medo. Ao contrário da raiva, que geralmente ocorre em explosões rápidas, como resultado de um evento específico, em geral um bad beat, o medo tende a acompanhar muitos jogadores durante uma sessão inteira. Se você quer se tornar um jogador de nível internacional, precisa ser destemido no feltro. Então, eis uma lista dos medos mais comuns no poker, os erros que eles provocam e o que eu acredito que você deva fazer para superá-los. Medo de parecer idiota: Para muitos jogadores, parece que preservar a auto-estima é mais importante do que ganhar dinheiro. Esse medo os impede de seguir seus instintos quando a decisão correta não é muito ortodoxa. Um jogador que não quer parecer idiota não aumenta com uma mão não tão perfeita quando acha que está fraco, nem faz um pagamento quando supõe que seu oponente está

blefando. A melhor maneira de superar esse medo é depositar confiança em suas habilidades de tomar decisões e ganhar experiência correndo riscos quando parecer a coisa certa a se fazer. Jogar online pode lhe ajudar, pois a Internet oferece uma espécie de anonimato. Além disso, você deve sempre lembrar que não precisa justificar suas ações para ninguém além de você mesmo. Analise cada situação que surgir e tome sua decisão com base em todas as informações que possui, não no que os outros podem pensar de você por causa disso. Medo de perder: Eu acho que jamais conheci alguém que goste de perder, mas, no poker, há sempre uma chance de isso acontecer. Você não precisa gostar de perder, mas tampouco deve temer isso. Quando se tem medo de perder, fica-se com medo de correr riscos e, como todos nós sabemos, sem riscos não há recompensas. Se estiver jogando em uma mesa na qual não se sente confortável ao perder, você precisa diminuir

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os limites. Importe-se com o dinheiro que está arriscando, mas não tenha medo de perdê-lo. Esteja disposto a colocar cada ficha que possui em jogo quando a situação exigir. Você precisa ser capaz de se impor contra os aproveitadores e pagar as apostas deles. Precisa encarar suas fichas como armas que devem ser usadas contra seus oponentes, em vez de bugigangas que você coleciona e mantém para si. Medo de ser derrotado: Esse é provavelmente o medo mais comum que afeta muitos jogadores. Depois de sofrer inúmeros bad beats, os jogadores começam a temer todo e qualquer draw que seus oponentes possam ter. Esse medo se traduz em grandes apostas destinadas a fazer com que seus adversários desistam de seus draws. Ao apostar com exagero e forçar seu oponente a desistir, você também está forçando-o a tomar a decisão correta. No poker, lucramos quando um oponente toma uma decisão incorreta, de modo que grandes apostas de proteção estão na verdade prejudicando e não ajudando seu objetivo. O segredo é colocar o suficiente para tornar matematicamente incorreto o call de um oponente com um draw. Tudo que você precisa é criar uma leve vantagem matemática a seu favor e, com o tempo, isso se transformará em lucro. Tomemos o seguinte exemplo: O jogo é no-limit hold’em de $5-$10. O average é de mais de $1.000, então todo mundo tem muito dinheiro. Você aumenta para $50 do começo da mesa com A♠Q♠. Dois jogadores pagam e o flop vem A♣ Q♥ 7♥. É uma mesa muito loose e você

tem convicção de que tem a melhor mão no momento, mas existem alguns draws. Há $165 no pote. Para quanto você deve aumentar? Bem, se você realmente teme ser derrotado, provavelmente vai efetuar uma aposta de $200 ou mais, e todo mundo irá desistir. Isso não é bom: é interessante que um draw pague um preço injusto de modo a maximizar seus lucros. Se você colocar $100, o melhor draw possível, K♥J♥, pode achar que vale a pena pagar, bem como uma queda para flush com ás ou até um K-J de outros naipes. A realidade, obviamente, é que nenhuma dessas mãos tem as odds adequadas para o call. É assim que se maximiza os lucros. Mas lembre-se de que, se o oponente acertar o draw, você precisa tomar muito cuidado e só ir até o river se for muito barato, ou mesmo desistir se as apostas ficarem muito pesadas. Para superar o medo de perder, é preciso aprender a matemática do poker e, por meio do estudo, compreender a grande verdade: não há muitas situações em que sua mão irá vencer 100% das vezes. Se você se reconhecer nesta coluna, espero que, de agora em diante, passe a trabalhar para superar seus medos. Por outro lado, se você acha que não sofre de nenhum deles, observe os oponentes que deles padecem. Quando identificar um jogador medroso, é seu dever explorar os medos dele e ganhar algum dinheiro.

Artigo publicado na edição número 8 da Card Player Brasil.

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Poker After Dark Elezra versus Harman por Phil Hellmuth

Recentemente, eu assisti a uma reprise do Poker After Dark de 2007, com Barry Greenstein, Eli Elezra, Jennifer Harman, Phil Ivey, Allen Cun¬ningham e David Benyamine. Em geral, os jogadores fazem o buy-in de $20.000, com um primeiro prêmio de $120.000; mas, nesse caso, o buy-in era de $60.000, com um prêmio final pelo primeiro lugar de $360.000. Eu adoro assistir ao Poker After Dark, pois me lembra os velhos tempos em que eu costumava enfrentar prin¬cipalmente grandes jogadores — os mesmos que jogam com assiduidade no Poker After Dark agora. Hoje em dia, eu não estou tão presente no circuito do poker — até que comecem os eventos do World Series of Poker — e eu sinto falta dos caras e das garotas. Eu sinto falta das provocações astutas, das mudanças de humor extremas (OK, isso só eu mesmo!), das conversas inteligentes, das apostas paralelas, do poker de grandes apostas

e simplesmente da sensação de competir contra os melho¬res. O Poker After Dark é transmitido seis noites por semana na NBC às 2h da ma¬drugada. Com os blinds de $300-$600, Elezra abriu com raise de $1.500 com 5-2 no but¬ton. Cunningham desistiu do small blind e Harman pagou do big blind com A-4. O flop veio K-5-2, Harman pediu mesa e Elezra apostou $1.500 no pote de $3.300 com seus dois pares. Harman estudou por um momento e pagou com sua queda para gaveta. O turn foi um ás, Harman pediu mesa, Elezra apostou $5.000 (nos $6.300) e, depois de uma longa reflexão, Harman pagou. À medida que eu assistia à ação, notei que Elezra mantinha sua cabeça baixa, e então jogava os $5.000 logo depois que Harman pedia mesa. A última carta foi um 8, Harman pediu mesa e Elezra apostou $5.000 no pote de $16.300. Do meu sofá,

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eu notei que Elezra estava em absoluto silêncio e olhava baixo em direção à mesa durante a maior parte do tempo. Harman demorou tanto para fa¬lar que o narrador (Ali Nejad) disse, “Jennifer está imersa em seus pensamentos: ela tem o top pair, mas sem kicker.” De fato, Harman tomou muito tempo, e eu acho que isso se deu porque ela tinha uma boa leitura de Elezra, com quem já tinha batalhado durante muitos anos nos jo¬gos de high-stakes do Bellagio. Dezenas de ve¬zes, eu — e o resto do mundo — já vi Harman fazer excelentes leituras contra Elezra. Enfim, ela pagou, e Elezra disse: “Dois pares”. Harman então falou: “Por que você fez isso? Eu po¬deria facilmente ter desistido dessa mão”. Então, Elezra disse: “Bem, eu apostei pelo valor no river”. Harman instantaneamente replicou: “É, eu vi”, e todo mundo na mesa concordou.

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Então, Greenstein disse: “Por que você apostou an¬tes do flop?” Elezra falou: “Pelo valor também; eu planejava fa¬zer uma bola de neve”. Analisemos mais de perto essa mão. Primeiramente, eu gostaria de ver Elezra subir para mais de $1.500 antes do flop. Eu acho que gostaria de vê-lo desistindo da mão 5-2 antes do flop, mas foi um aumento do button, então tudo bem. Mas, se você decidir jogar essa mão daquela posição, tente ganhar o pote antes do flop, colocando qualquer valor entre $1.800 e $2.200, pois é muito cômodo para qualquer um pagar $900 a mais, e não é interessante deixar abrir o flop com essa mão, contra quase quaisquer duas cartas! Eu gostei do call pré-flop de Harman com A-4. No flop, concordei com a aposta de $1.500 de Ele¬zra no pote de $3.300. Com muita freqüência, aposta¬mos muito


dinheiro quando conseguimos uma mão for¬te, o que faz com que nossos oponentes saiam do pote e percamos a chance de ganhar mais value com nossa mão forte. Nesse caso, $1.500 é como uma isca em um anzol. O pagamento de Harman para essa aposta foi natural e fácil de fazer, pois ela tinha um straight draw e um ace draw — e, o mais importante, um ás seria favorito para ganhar a mão. No turn, eu gostei da aposta de $5.000 de Elezra no pote de $6.300. Em um bordo com K-5-2-A, por que dar a alguém uma carta barata que lhe derrote? O call de Harman foi na¬tural, mas, enquanto eu assistia ao vídeo, pensei que ela tivesse acha¬do que Elezra estivesse com algum tipo de mão razoavelmente forte. Mesmo assim, razoavelmente forte poderia significar um par de reis, como K-J, K-10 ou algo similar, que ela poderia derrubar com seus ases.

No river, adorei a aposta de Ele¬zra de $5.000 no pote de $16.300. Ele tornou muito fácil para ela pagar ao fazer uma aposta relativamente pequena. Na verdade, Harman pagou $5.000 pela chan¬ce de levar $21.300, o que significa que o pote lhe dava odds de mais de 4-1. Portanto, ela tinha de ter mais de 80% de chance de certeza de que estava derrotada para poder desistir. Então, superficialmente, tratava-se de um call fácil. Mas eu ainda acho que Harman estava con¬vencida de que Elezra estava forte. A longa hesitação e o comportamento geral dela me diziam que ela tinha lido Elezra como tendo algo muito bom. Harman fez bem ao dizer que poderia ter facilmente desistido daquela mão? Bem, na verdade, no caso dela, sim. Mas para o resto do mundo, tratava-se de um fácil e automático call.

Artigo publicado na edição número 9 da Card Player Brasil.

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Pot-Limit Omaha: Trinca Mais Alta e Algo Mais Mais objetivos do “The Big Play” por Jeff Hwang

A última edição, assinalei as sete grandes jogadas estratégicas do pot-limit Omaha (PLO), confor¬me expostas no meu recém-lançado livro Pot- Limit Omaha Poker: The Big Play Strategy. São elas: 1. Nut Straight Freeroll 2. Nut Full House Freeroll 3. Overfull versus Underfull 4. Trinca versus Trinca 5. Flush versus Flush 6. Trinca Mais Alta e Algo Mais 7. Dominando Draws Eu também discuti o objetivo número 1 do “the big play” — o Nut Straight Freeroll. Nesta coluna, irei pular para o sexto objetivo da grande jogada, que é a Melhor Trinca e um Algo Mais. Melhor Trinca e Algo Mais Um erro comum pré-flop, cometido

por jogadores inexperientes em pot-limit Omaha, é jogar com pratica¬mente qualquer par, na esperança de flopar uma trinca. E a principal razão por que os novatos no PLO fazem isso é que, se você conseguir uma trinca no flop jogando no-limit hold’em, ficará extremamente confortável, ainda que a trinca seja mais baixa. O problema do PLO é que isso nem sempre acontece, por duas razões: 1. Se você apostar apenas com a trinca mais baixa ou a do meio, não será tão favorito (talvez esteja até per¬dendo) contra um draw forte ou a trinca mais alta. 2. Se você jogar em um grande pote com a trinca mais alta, geralmente irá enfrentar um draw forte, con-tra o qual pode ser ligeiramente ou estar perdendo. E se você apostar alto no flop contra jogadores competentes, é muito mais provável que se depare com um draw forte do que

Conceito de PLO no “The Big Play”: Nossa meta é flopar não apenas a trinca mais alta, mas conseguir um multi-pote. Jogar com um par, sem cartas conexas (preferencialmente do mesmo naipe) ou ás e outra do mesmo naipe, é, na melhor das hipóteses, depender do baralho. Conceito da Grande Jogada no PLO: Quanto menor o par, mais importantes são suas outras cartas.

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com uma trinca menor, pois não apostariam alto no flop com uma mera trinca mais baixa ou do meio. Então, a mensagem é bastante clara: em geral, pre¬cisamos obter, com o flop, a trinca mais alta. E quando os draws são tão grandes que podem se tornar favori¬tos se comparados a uma trinca qualquer, nossa meta não é conseguir apenas uma trinca, mas um multi-pote. Em outras palavras, devemos querer uma trinca com um straight e/ou flush draws também na mão. Perceba nas tabelas abaixo que uma trinca é favorita ape¬nas em 5-4 contra um straight draw de 13 cartas, como é o caso de 9♣9♠3♥2♦ versus K♦Q♦J♣10♣ em um bordo com 9♦8♣4♥. Contudo, contra um straight draw de 13 cartas com quedas para flush na última carta, uma trinca está em ligeira desvantagem. Porém, ao adicionar straight draws, backdoor-flush draws ou o nut-flush draw para acompanhar nossa trinca, melhora-

mos de modo significativo o valor de nossa equidade na mão. Perceba também que uma seqüência acompanhada do nut-flush draw é uma mão favorita até mesmo contra o maior draw que se puder conceber. Por exemplo, A♦2♦9♣9♠ em um bordo contendo 9♦8♣4♦ tem um favoritismo de 63%-37% contra J♦10♣7♣6♦ (straight draw de 20 cartas com um flush draw e um backdoor-flush draw). Essa é, em par¬te, a razão pela qual o conselho de jogar com “quatro cartas conexas entre si” é uma definição muito simplista do que realmente constitui uma boa mão inicial no PLO. Embora uma mão como A♦2♦9♣9♠ seja muito menos passível de se beneficiar com o flop do que uma como Q♦J♠10♦9♠ e, porztanto, seja mais especulativa, é difícil flopar uma mão mais forte do que uma trinca com o nut-flush draw. Dito isso, todo mundo deve querer ver um flop barato com uma mão como A♦2♦9♣9♠ (um ás com uma carta de mesmo naipe e um par de naipes distintos das duas primeiras cartas).

Trinca versus Nut-Straight Draw de 13 Cartas

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Trinca versus Nut-Straight Draw de 16 Cartas

Trinca versus Straight Draw de 20 Cartas

Existe outro fator para se considerar: o maior straight draw utilizando um ás e outra carta do bordo é uma arma “secreta” de nove cartas (por exemplo, K-Q-J-X em um bordo com A-10-X); o maior straight draw utilizando um rei e uma se¬gunda carta da mesa é uma defesa de 13 cartas (por exemplo, A-J-10-X em um bordo com K-Q-X); e o maior straight draw utilizando uma dama e uma segunda carta do bordo é uma defesa de 16 cartas (por exemplo, A-K-10-9 em um bordo contendo Q-J-X). E à medida que são utilizados o valete ou cartas mais baixas, uma defesa de 20 cartas se torna possível (por exemplo, K-Q-9-8 em um bordo com J-10-X).

que possam produzir um ataque múltiplo. Então, muito embora não haja problema em se jogar com simples A-A ou talvez meros K-K para tentar flopar uma trin¬ca — e talvez mesmo apenas Q-Q do button — é, em geral, uma má idéia ver o flop com J-J ou algo menor, especialmente quando se está em má posição.

A essência disso é que, quanto menor for a trinca, maiores se tornam os draws dos adversários e, desse modo, mais importante se torna ter outras cartas

Conceito da Grande Jogada no PLO: Quanto menor o par, mais importantes se tornam suas outras cartas.

Conceito de PLO no “The Big Play”: Nossa meta é flopar não apenas a trinca mais alta, mas con¬seguir um multi-pote. Jogar com um par, sem cartas conexas (preferencialmente do mesmo naipe) ou ás e outra do mesmo naipe, é, na melhor das hipóteses, depender do baralho.

Artigo publicado na edição número 10 da Card Player Brasil.

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por Marcelo Souza

Aos 37 anos, Felipe Mojave é uma das figuras mais influentes do poker latino. Com US$ 2.600.000 em premiações, ele é o quarto brasileiro que mais ganhou dinheiro no poker ao vivo da história, atrás apenas de Alexandre Gomes, João Simão e André Akkari.

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Entre 2016 e 2018, como Mojave definiu, ele viveu os três melhores anos da sua carreira, período em que também conquistou as suas três maiores premiações: terceiro no high roller de 51 mil euros do partypoker Millions Alemanha (2018 – € 180.000), quinto no Main Event do partypoker Caribbean Poker Party (2017 – US$ 220.000), e oitavo no high roler de 25 mil dólares do PokerStars Caribbean Adventure (2018 – US$ 108.300). Em 2016 e 2017, ele foi o “Jogador do Ano da América Latina”, segundo o ranking GPI, mais respeitado do meio. Ainda em 2016, ele venceu o prêmio de “Jogador Mais Inspirador” do Spirit Of

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Poker Awards, ao desbancar nomes como Mike Leah e Daniel Cates. Mas faltava alguma coisa. Não títulos ou premiações. Faltava criar algo para retornar à comunidade o que o poker deu a ele. Faltava a #mojaSQUAD, uma comunidade da comunidade. Um grupo de pessoas que se tornam jogadores, que se tornam amigos. A Moja Squad veio com uma ideia diferente de treinamento e evolução — e você fica sabendo tudo aqui, em entrevista com o seu idealizador, o próprio Felipe Mojave. Marcelo Souza: Como surgiu a ideia e o que exatamente é a Moja Squad?


formato dos times, no geral, hoje. Felipe Mojave: Eu passei por um período longo, de aproximadamente três anos, sem dar nenhum tipo de treinamento. O meu objetivo era me desenvolver mais e entender quais eram as demandas do mercado e dos jogadores. Assim que trabalhasse no meu jogo e atingisse os resultados, a evolução, que eu precisava, eu poderia construir um treinamento novo e um time ao mesmo tempo, algo totalmente diferente dos projetos que trabalhei no passado e do

MS: Como foi esse período de aprendizado? FM: Graças a Deus foram possivelmente os três melhores ano da minha vida. Fechei duas vezes líder do ranking GPI Brasil. Ganhei o prêmio de “Jogador Mais Inspirador do Mundo”. Fui recordista de premiações em diferentes países. Cheguei pela primeira vez numa mesa final de um

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torneio com buy-in de 50 mil euros. Fiz mesa final dos principais high rollers do mundo (EPT, Bahamas e PokerStars Championship). Tive muito acesso a treinamentos. Então foi realmente um período de crescimento pessoal, profissional e de consolidação. MS: Quem lhe acompanha das redes sociais sabe do seu engajamento com causas de impacto global, como o

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veganismo. Dentro da Moja Squad há também essas discussões e ensinamentos além do poker? FM: Com certeza, a Moja Squad é um treinamento baseado nas minhas experiências. A pessoa entra para aprender o que eu vivi e o que eu conheço sobre a vida em geral e também sobre o poker. A Moja Squad não é um curso tradicional, que você contrata e recebe uns vídeos ou


um treinamento e pronto. A Moja Squad é uma comunidade em que temos uma plataforma, nosso grupo de treinamento e o primeiro clube de benefícios de jogadores de poker. Nossos jogadores ganham buy-ins para jogar ao vivo e online. Nós patrocinamos nossos jogadores. E isso faz todo sentido né? Se estamos treinando o cara, a gente acredita que isso vai dar resultado.

não estão preparadas. “Ah, volta para o poker”, coisas que acostumamos a ouvir todos os dias, infelizmente, com muita falta de educação na maioria das vezes. Mas nós seguimos nesta missão, em que moramos num planeta que não tem diferença nenhuma entre seres e também não deveria ter entre espécies. Então, todas as minhas crenças fazem parte da Moja Squad.

Em relação ao mundo, todos sabem e ninguém faz nada. Aqui, fazemos a transformação de dentro para fora. A minha vida mudou quando eu acordei para essas causas de impacto global. Eu andei falando muito sobre isso e eu acabei impactando muitas pessoas positivamente. Claro, que quando você se expõe, vêm também as reações negativas, principalmente de pessoas que

Um exemplo é que toda segunda-feira fazemos o “Segunda Sem Carne e Sem Mark-Up”, ou seja, um modo de promover o fim do consumo de carne e os jogadores ainda podem investir nos meus torneios na GG Poker sem pagar pelo mark-up, que é aquela porcentagem a mais que você paga pelo “edge”. Então, se você compra 10% da minha reta, você tem direito a 10% do retorno.

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Outro ponto é que a Moja Squad também tem uma pegada holística. Hoje é moda falar em meditação, mas eu faço desde criança. Sempre estive envolvido com artes marciais e yoga. Uma das vertentes do Tayando, que eu era praticante, é a yoga, então eu já tenho isso em mim desde criança. Muita gente não sabe, mas eu fui buscar conhecimento sobre isso direto na fonte. Eu passei um tempo no Nepal e aprendi muito com os mestres de yoga dos templos locais. Então, todas as questões que trago para dentro da Moja Squad são coisas que acredito, faço, executo e que funcionam muito bem para mim. Então, acho que tenho o respaldo para passar isso às pessoas. Claro, cada um é cada um, então cabe a elas adaptarem esses ensinamentos a suas rotinas e a suas pessoalidades.

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Eu costumo dizer que sou um pequeno atalho para a evolução dessas pessoas, uma vez que já passei por muita coisa e posso transformar essa experiência em informação de qualidade. MS: E qual a importância do GG Poker dentro da Moja Squad? FM: Gigantesca. Primeiramente porque lá tem a plataforma de staking (“cavalagem”). Nós temos um grupo que nós patrocinamos nossos alunos e os próprios alunos podem patrocinar outros. Então, a gente respira poker, trocamos ideias sobre poker, sobre mãos, sobre tudo. Qual a melhor linha? Qual a melhor preparação? Como me planejar para tudo? Hoje, a GG Poker tem uma importância gigante. Não existe você ser apenas um mestre da teoria, você tem que ser um


expert na prática. A GG Poker fornece a ferramenta perfeita para aplicarmos a teoria. Inclusive, devido à essa ferramenta de staking, jogadores menos experientes têm a oportunidade de jogarem buy-ins maiores. MS: Como fazer parte do Moja Squad? FM: É um treinamento anual. Então, estamos começando agora o segundo ano. Você paga essa inscrição, à vista ou parcela mensalmente, e você começa a fazer parte do grupo. Você vai ter acesso à plataforma, com vídeos de treinamento, ao grupo de treinamento e ao fórum. Através do “Instagram Close Friends”, os alunos da Squad têm conteúdo exclusivo e, claro, também temos as aulas ao vivo, com revisão de mãos, treinos, exercícios, alimentação etc. E para quem não faz

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A Moja Squad aceita jogadores que nem sabem o que é baralho e querem aprender, mas temos também jogadores profissionais que estão com o grupo e evoluem junto conosco”.

parte da Moja Squad oficial temos uma comunidade aberta para todo mundo, com bastante material interessante e gratuito. A Moja Squad aceita jogadores que nem sabem o que é baralho e querem aprender, mas temos também jogadores profissionais que estão com o grupo e evoluem junto conosco. Então é um grupo incrível, com experiências únicas. Você tem ali o cara que está começando e se espelha no profissional, e você tem o profissional que aprende com cada dúvida do menos experiente e aprende que tem que tra-

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balhar cada vez mais para continuar ali, sendo referência para os outros. Fora os artistas e celebridades que também estão ali e servem de inspiração para todos. Posso dizer com tranquilidade que temos o grupo mais heterogêneo possível.

MS: O que diferencia o Moja Squad de outros cursos? FM: Justamente pelo fato da Moja Squad não ser um curso (risos). Nós nos definimos como “Poker Life Style”, o estilo de vida do poker, a vida que a gente ama,


que a gente quer levar. Então desenvolvemos tudo dentro da paixão que temos pelo jogo. Aqui dentro formamos jogadores, amigos e cidadãos comprometidos. Tem gente que está aqui dentro e nem joga tanto, mas consegue evoluir como jogador e como pessoa só de estar ali. Mas acho que a diferenciação, a nossa grande sacada vem de dois pontos. O primeiro deles é a criação de novos materiais constantemente. A pessoa chega ali e fala: “Moja, eu quero aprender a jogar uma mesa final”. Se não existe o material, a gente vai criar. Tudo é montado de acordo com a demanda, não temos só o

material pronto. O outro ponto é poder acompanhar minha carreira de perto. Se eu for jogar um torneio de 25 mil no GG Poker, por exemplo, eu vou mostrar desde a minha preparação, passando pelo torneio até a análise pós-jogo. É um formato único e que contribui de maneira única. MS: O que é a tão famosa Mojacoop? FM: A Mojacoop acontece duas vezes no ano, a primeira edição do semestre foi um sucesso. Tem premiação garantida, premiação extra, tíquetes de torneios caros. É até uma chance de os jogadores parti-

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ciparem do ranking da GG Masters, que paga US$ 500.000 para o campeão. E veja, nós temos jogadores da Moja Squad bem posicionados nesse ranking, que conseguiram vagas nos torneios através da Mojacoop.

res e se juntarmos eu, professor, e alunos, acho que não tem uma mesa final no planeta que ainda não fizemos. O pessoal abraçou essa “ideia maluca” e deu certo. A Moja Squad é o projeto da minha vida e feito com tanto amor e dedicação não tinha como dar errado.

MS: Qual o feedback de quem já participou e já existem integrantes com bons resultados?

MS: Você sempre foi uma pessoa muito bem conectada com alguns dos melhores jogadores de poker do mundo. Você traz essa experiência para dentro do Moja Squad? Você poderia citar algumas figuras excepcionais que te ajudaram a chegar no produto final que você leva ao seu público?

FM: Graças a Deus, o feeback é maravilhoso, desde: “Eu não sabia que o universo do poker era tão maravilhoso” até “posso renovar para os próximos 10 anos?”. Entrando no segundo ano, muitos renovaram e com a própria lucratividade do que eles ganharam no ano anterior. Já tive a felicidade de treinar muitos jogado-

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FM: Tudo isso fez e faz a diferença. Aprendi muitas coisas com os principais jogadores do mundo. Eu consegui enxer-


JoĂŁo Pinho, campeĂŁo da Mojacoop do primeiro semestre

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gar detalhes que foram pontos-chaves na minha curva de aprendizado. Muito difícil citar nomes porque são muitas pessoas que participaram da minha formação, mas eu posso dizer que o Daniel Negreanu, meu companheiro de time no GG Poker, é o cara que sempre me inspirou. Ele que me deu essa visão do que realmente é ser um jogador profissional de poker. Outro que posso dizer que fez meu jogo decolar através de simples conversas foi o Phil Hellmuth. Ele tem uma disciplina

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tão grande que vocês ficariam espantados em bater um papo com ele. Mas, no final das contas, a verdade é que nós somos responsáveis pelos nossos sucessos e nossos fracassos. O que você absorve de terceiros, depende de você. MS: O mesmo pode-se dizer da sua network fora do poker. Como conviver com atletas de alta performance, músicos e empresários de sucesso lhe ajudou na formatação do Moja Squad


e no seu desenvolvimento como jogador? FM: Me ajudou muito a entender o poker como negócio. Essa network é enriquecedora. Eu consigo levar a visão de fora, seja do esporte ou do empreendedorismo, para dentro do poker, assim como eles levam a visão do poker para suas áreas. O Fabrício Kraychete, o “Tomate”, por exemplo, é um amigo de longa data. Esse cara me deu tantas ideias dentro jogo. Então, eu sou extremamente grato a ele, assim como a outros, que só não vou citar porque vai faltar espaço. MS: Durante a WSOP no GG Poker, como será a sua rotina e o acompanhamento junto à Moja Squad, uma vez que serão dias intensos de muitos torneios? FM: É justamente por isso que a Moja Squad é diferente. Obviamente, nessa época eu não tenho tempo para ficar criando material de treinamento e de atender aluno por aluno. Mas é aí que eles podem acompanhar tudo que venho fazendo: a

minha rotina, minha preparação, meus jogos (eu jogo com as cartas abertas na Twicth) e ainda fazemos reviews de situações que aconteceram nos meus torneios. MS: O que podemos esperar do Moja Squad para o futuro? FM: A gente vai crescer. Mas quando digo isso, não me refiro à quantidade, mas à qualidade. Nós respeitamos muito nossos membros. Por exemplo, no grupo aberto, muita gente entra achando que vai ser patrocinada, fazer propagandas e não contribuem com nada. Nós não queremos essas pessoas. Queremos pessoas que querem ter amigos e evoluir no poker, juntos. Nós temos três grupos diferentes: o grupo de inscritos na Twitch, o grupo aberto e o grupo dos integrantes da Moja Squad. Então, quando eu digo qualidade, eu quero que as pessoas evoluam, não quero um grupo com 10.000 pessoas e que só 100 contribuem. A prova disso é que acabamos de excluir 400 pessoas do grupo aberto por não respeitarem as regras. O futuro da Moja Squad está

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no online, está no ao vivo, está na vida. A pandemia adiou um pouco algumas coisas, mas já tínhamos encontros programados em Barcelona, em São Paulo e outros lugares, por exemplo. Vamos muito além do poker. MS: Esse espaço final é seu, Moja. FM: Queria agradecer à Card Player pelo espaço e às pessoas que trabalham na Moja Squad. É extremamente gratificante ser um líder dessa comunidade e ajudar no desenvolvimento não só de jogadores, mas de pessoas. Dentro dos treinamentos, eu sempre bato na tecla das consequências das nossas ações na vida e no poker. Se você está aberto a novas ideias

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e se identificou com tudo que falei nessa entrevista, nós queremos você aqui. A maneira mais simples de participar é me seguir no Instagram (@felipemojave). Na minha bio já tem um link para o nosso grupo aberto no Telegram e lá dentro já tem tudo o que você precisa saber para fazer parte do nosso time. Aqui na Moja Squad você vai se encontrar no poker. E, em breve, as pessoas poderão acessar tudo em nosso novo site: www.pokerlifestyle.com.br. Nós somos uma irmandade que evolui coletivamente e eu espero você aqui.


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26 de junho de 2020

GGPOKER DIVULGA CRONOGRAMA DA WSOP ONLINE COM MAIOR TORNEIO DA HISTÓRIA DA INTERNET Briga pelos braceletes de ouro começa no dia 19 de julho

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A World Series of Poker vai chegar aos feltros do GGPoker quebrando recordes. Na primeira edição online do campeonato mundial, grinders em todo o país vão ter a chance de brigar pela maior prize pool da história dos MTTs na internet. Com buy-in de $5.000, o Main Event do festival vai distribuir pelo menos US$ 25 milhões em prêmios, superando a prize pool de $21.835.000 do partypoker MILLIONS 2018.

Disputado em dois dias, o campeonato de NLH vai oferecer no mínimo $10.000.000 em prêmios.

Vários torneios tradicionais da WSOP vão ter suas versões online, porém com algumas mudanças, uma vez que a série vai contar com apenas duas modalidades, o PL Omaha e o NL Hold’em. Principal torneio de mixed games do planeta, o Players Championship teve a sua inscrição reduzida de $50.000 para $25.000.

Ao todo, a WSOP Online vai distribuir 54 braceletes de ouro entre os dias 19 de julho e 06 de setembro. No ranking da competição, enquanto o vencedor vai receber um mouse de ouro, os jogadores que terminarem entre a 2ª e 5ª colocações vão faturar cartas douradas.

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Já o Colossus, o maior torneio da história do poker, chega ao GGPoker com buy-in de $400 e $3 milhões garantidos. Poucos dias depois acontece o shuffle up and deal do Millionaire Maker, campeonato que vai entregar ao campeão $1 milhão.


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CONFIRA O CRONOGRAMA

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CADERNO

08 de junho de 2020

BRASIL VOLTA À BRIGA PELOS BRACELETES NA WORLD SERIES OF POKER ONLINE DO GGPOKER Festival vai ser realizado também nos feltros do WSOP.com

Em menos de dois meses, da sua casa, você vai ter a chance de ganhar o cobiçado bracelete de ouro da World Series of Poker. Nesta segunda-feira, 8, a organização da série anunciou mais uma parceria com o GGPoker, site que em maio sediou a WSOP Super Circuit Online Series.

história ao oferecer um garantido de US$ 100 milhões. Com uma invasão de grinders de todos os cantos do planeta, a marca foi superada com tranquilidade. O Brasil se saiu muito bem em toda a série, incluindo nos torneios que distribuíram o anel de ouro, onde venceu com Gustavo Pinto e Rodrigo Seiji.

Para os brasileiros, a briga pela joia mais cobiçada do poker começa a partir do dia 19 de julho. Em breve, o GGPoker vai revelar o cronograma do histórico festival que vai ter 54 braceletes em jogo até 6 de setembro.

“Não seria verão sem WSOP. Apesar de estarmos empolgados em reabrir nossos cassinos e otimistas sobre futuros eventos ao vivo, não poderíamos estar mais entusiasmados em dar prosseguimento ao nosso relacionamento com a GGPoker. Vamos assistir a história ser feita no online nos próximos meses”, declarou Ty Stewart, Diretor Executivo da WSOP.

“Não há nada no mundo que se compare a ganhar um bracelete da WSOP. Levar essa experiência ao online vai abrir as portas do poker para uma nova geração de jogadores, que vão sentir a emoção de competir pelos maiores prêmios do jogo”, declarou Daniel Negreanu, embaixador do GGPoker hexacampeão da WSOP. Na WSOP Super Cirucit Online Series, o GGPoker fez 60

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Os brasucas que moram nos Estados Unidos também vão ter a chance de jogar a WSOP Online. Em todo o mês de julho, o site WSOP.com vai distribuir um bracelete por dia. Para participar dos campeonatos é necessário residir nos estados do país de Nevada e Nova Jersey.


CADERNO 25 de junho de 2020

USO DOS NOMES REAIS SERÁ OBRIGATÓRIO NAS FTS DA WSOP ONLINE NO GGPOKER Competição com 54 braceletes de ouro vai ser disputada a partir do dia 19 de julho

Não haverá nenhum campeão misterioso na estreia da WSOP nos feltros do GGPoker. Na última edição do podcast do portal Pokerfuse, Jean-Christophe Antoine, CEO do site, anunciou que os jogadores passarão a utilizar seus nomes reais assim que avançarem para a mesa final.

rever a novidade”, declarou o dirigente.

“Nós acreditamos que essa medida é positiva para o poker online. Ainda não sabemos se é o ideal para todo mundo, todos os formatos ou torneios, então nós estamos fazendo testes, indo aos poucos. Se tudo der certo, nós vamos além, caso não funcione bem, nós vamos

A WSOP Online estreia no GGPoker no dia 19 de julho. Em 49 dias, jogadores de inúmeros países, incluindo o Brasil, vão ter a chance de brigar por 54 braceletes de ouro.

Desde o início do mês, o GGPoker passou a exigir o uso de nomes reais nas mesas high stakes. Com a medida, o site dificulta a vida de quem burla as regras com multi-accounting e ghosting.

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12 de junho de 2020

FELIPE MOJAVE CELEBRA CRESCIMENTO DO GGPOKER E COMENTA ESTREIA DA WSOP ONLINE

O segundo semestre da temporada vai começar da melhor forma possível. Em julho, a World Series of Poker vai levar a briga pelos braceletes de ouro até o GGPoker, site que no mês passado foi o palco da versão online do WSOP Circuit. Em menos de 80 dias, jogadores de todo o mundo vão ter a chance de engatar em 54 torneios valendo a joia mais cobiçada do esporte da mente. Quem se surpreendeu com a novidade não está acompanhando as ações do GGPoker. Em 2019, o site deixou sua marca ao realizar uma série com US$ 50 milhões garantidos. Na sequência, foi a vez de contratar Bryn Kenney e Daniel Negreanu para o time de embaixadores. No início da temporada, a equipe

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ficou ainda mais forte com a chegada de Felipe Mojave, “ElkY” Grospellier e Fedor Holz. Único sul-americano com o patch do GGPoker, Mojave coversou com exclusividade com a Card Player Brasil. No bate-papo, ele falou sobre as suas expectativas para o maior evento da história do site. CPB: Quando você chegou ao GGPoker, você disse que o site ‘veio para dominar’. Você esperava um crescimento tão rápido assim? FM: Eu aguardava por um crescimento rápido e exorbitante, uma vez que eu conhecia as ações voltadas aos jogadores, como o plano de rakeback, as promoções e a grande oferta de jogos. Sabia


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que haveria uma popularização assim que o público conhecesse o GGPoker. Com toda certeza, seria impossível prever um crescimento exponencialmente como ocorreu. Precisamos levar em conta a situação que vivemos por conta do coronavírus. O poker ao vivo está parado, com isso, a internet virou a única opção que as pessoas têm para se divertirem e trabalharem. Isso tem uma relevância gigantesca nos números do GGPoker, mas se o site não fizesse um bom trabalho o resultado seria diferente. Os diferenciais do GGPoker frente à concorrência têm um peso. CPB: Você vem jogando os principais torneios da casa. Na WSOP Online vai ser assim também? FM: Vou engatar em toda a série. Desde que me tornei embaixador do site, eu passei a participar dos principais torneios da grade. Eu tive a felicidade de ganhar alguns deles, o mesmo ocorreu com eventos da High Rollers Week e da GG Series. Nessa última competição, as minhas duas cravadas foram em lives pela plataforma Twitch. Em meu primeiro triunfo, os meus seguidores tinham 40% e na segunda 50% do investimento pela ferramenta de staking do GGPoker. Toda segunda ou terça-feira, eu coloco shares dos torneios para que o pessoal compre. E muitas vezes é sem mark-up. Tenho o projeto de segunda sem carne, segunda sem mark-up. A WSOP Super Circuit foi mais complicada para mim. Consegui FT em um high roller de 10K e também fiquei ITM no high roller de PL Omaha. Ficou a desejar, mas a expectativa está muito alta para os torneios de bracelete da WSOP Online. CPB: Desde o início da semana, grandes

nomes do poker discutem sobre a ida da WSOP para a internet. Há quem defenda que os eventos online vão tirar o peso dos braceletes e há aqueles que entendem que essa novidade pode causar um novo boom no jogo. O que você acha desse debate? FM: Ele é válido e bastante interessante. O poker como comunidade deve discutir os assuntos necessários. Isso é fundamental para a nossa evolução, para que a gente possa requisitar mudanças junto às empresas. Eu não consigo enxergar como a ida da WSOP para o online possa ser ruim. Tudo na vida é adaptação e o show tem que continuar da melhor forma possível, que é na internet. Agora, mais e mais pessoas vão conhecer o poker, vão ter respeito pela nossa atividade. Imagina o número de pessoas que perderam contato com o poker e agora vão ter a chance de jogar a maior série do mundo sem sair de casa. Eu também acho que o prestígio dos braceletes não vai diminuir. O mundo é feito de abundância. Há bilhões de pessoas no universo. Por que o sucesso tem que ser algo exclusivo para alguns? Esse pensamento elitista é inflado pelo ego dos jogadores. É um desejo de nunca ser ultrapassado por ninguém. Isso é algo que nunca vai entrar na minha cabeça. Quando ideais assim surgem, isso fala mais sobre essas pessoas do que sobre uma preocupação com a história do poker. Quanto mais empresas realizarem séries, quanto mais jogadores obterem sucesso e quanto mais pessoas conhecerem o poker melhor. CPB: O Brasil foi um dos destaques da WSOP Super Circuit Online Series. Você espera mais um desempenho avassalador dos nossos jogadores?

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FM: Maio foi só o aquecimento, e os brasileiros arrebentaram. Vários craques ganharam torneios, fizeram mesas finais e forraram pesado. Eu acredito que vamos ter muitos braceletes. Não só um ou dois. A qualidade dos brasileiros no online é muito grande. Eles treinam demais e se dedicam muito. É isso que faz a diferença no final. Vai ser um desempenho avassalador. CPB: Você já bateu na trave algumas vezes na WSOP, chegando a fazer quatro FTs. Já no Circuit também são quatro FTs, com dois vices e um título. Chegou a hora ganhar o bracelete? FM: Apesar de já ter tido várias oportunidades de ganhar um bracelete, nada mudou na minha vida pelo fato de eu nunca ter vencido na WSOP. Pelo contrário. Como definir o meu sucesso no final de um torneio, em um flip que você perde durante o 3-handed? Você é eliminado em uma mão que você jogou bem, porém as cartas do seu adversário apareceram. Não é demérito para absolutamente ninguém. Nunca joguei para ser campeão de nada. O meu objetivo com o poker é ser um jogador lucrativo, ser um pensador do jogo, ser um exemplo para quem está começando. Muitos que participam do meu treinamento sabem que é possível se tornar um profissional porque me viram quebrando a cara lá atrás. Essa é a maior felicidade da minha carreira. Ganhar ou não um torneio

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é totalmente consequência e a gente nunca pode prever. Eu vou fazer o melhor possível para cravar todos os torneios que eu jogar. Pode ser que eu fature 50 braceletes durante a WSOP Online. É imprevisível. Eu sou muito feliz por ter a chance de jogar poker, de viver do jogo, de ter uma legião comigo torcendo e treinando. Isso basta. Desde janeiro de 2008 eu sou profissional. Subir essa ladeira foi a caminhada mais difícil da minha vida. Foram anos e anos de aprendizado e disciplina. Sou um jogador de cash games. Me especializei em várias modalidades. Se eu ganhar 50 braceletes, eu nunca vou poder ter a minha carreira resumida pelos títulos e conquistas. Os resultados em MTTs sempre vão ser muito erráticos. Tem jogador que ganhou o bracelete na primeira FT. Por outro lado, há competidores como eu, com traves das deep runs. Não é isso que importa no final das contas. É muito legal ter história para contar, mas quando eu olho para esse lado da glória, da vaidade e do ego, eu não consigo me enxergar nisso. A minha maior conquista vai ser sempre ter evoluído no jogo, ter me tornado um bom jogador por tanto tempo. Isso é muito mais difícil do que uma conquista de curto prazo. Quem sabe lá na frente, no final da minha carreira, porque eu ainda estou começando (risos), eu possa falar ‘que legal eu ter esses braceletes’. A felicidade está na jornada, não no destino final.


CADERNO 24 de junho de 2020

DANIEL NEGREANU ALUGA MANSÃO NO MÉXICO PARA JOGAR WSOP ONLINE NO GGPOKER

A uma semana do início da WSOP Online, o craque Daniel Negreanu revelou como vai ser a sua rotina pelos próximos três meses, quando vai brigar por 85 braceletes de ouro nos sites WSOP. com e no GGPoker. Para não perder nenhum evento disputado no WSOP.com, plataforma exclusiva para quem está nos estados de Nevada e Nova Jersey, nos Estados Unidos, Negreanu vai ficar em sua residência em Las Vegas até o dia 31 de julho. Na sequência, o profissional de 45 anos vai viajar para o México. Em seu vlog, ele disse que alugou uma casa na beira da praia.

conseguimos um lugar bem legal na praia e vamos ‘grindar’ de lá. Vão ser eventos de um dia apenas, então não é nada muito exaustivo e você ainda tem a chance de jogar do conforto da sua casa”. Negreanu também contou que vem participando de alguns jogos privados em toda a quarentena. Entre os seus adversários, nomes do calibre de Doyle Brunson e Gus Hansen. Agora que a WSOP Online está batendo à porta, ele vai dedicar um pouco mais do seu tempo aos MTTs para se acostumar com o software do WSOP.com. Em toda a WSOP Online, Negreanu pretende gravar pelo menos dois vlogs por semana.

“Eu e a minha esposa alugamos uma casa, nós

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30 de Junho de 2020

COM 20KK GTD, LIGA SUPREMA E BRAZIL ANUNCIAM MAIOR SÉRIE DE POKER ONLINE DO BRASIL Série aconteceu entre os dias 09 e 30 de junho no PPPoker

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Não é novidade para ninguém que o poker explodiu no Brasil. O reflexo disso está nos números cada vez mais impressionantes dos circuitos ao vivo e online. Na internet, o aplicativo PPPoker é um dos responsáveis por essa explosão. O resultado não demorou a aparecer: a maior série online do poker brasileiro.

reais garantidos com dezenas de torneios para todos os bolsos e garantidos jamais vistos.

A Liga Suprema e a Liga Brazil, as duas maiores do mundo no segmento e reúnem juntas mais de 300 clubes afiliados e mais de 200 mil jogadores registrados, anunciaram uma série com R$ 20 milhões de

No total, o PPST distribuiu mais de R$ 27 milhões e meio, alcançando a impressionante marca de 150 mil jogadores em 21 dias de torneio.

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Logo em sua estreia foram quase R$ 2 milhões entregues apenas nos três torneios principais, sendo mais de R$ 1 milhão apenas no Main Event do dia.


12 de Junho de 2020

BAIXE O PPPOKER EM SEU PC E JOGUE ATÉ CINCO MESAS SIMULTÂNEAS Nova atualização do site está disponível desde 11 de junho de 2020

Para que você não perca nenhuma atração das milionárias séries do PPPoker, o site desenvolveu um novo software que vai possibilitar aos jogadores a jogabilidade em até cinco mesas simultaneamente em seus computadores. A novidade exclusiva para quem utiliza o Windows ainda vai permitir que a aba do lobby com de torneios e cash game fique aberta.

empecilho para aqueles grinders que estão em diferentes grupos. Também vai ser possível alterar os tamanhos das janelas em até nove opções de medidas. Para ter acesso à nova versão do PPPoker é necessário realizar o download AQUI clicando em “Latest PC Version”. O processo é necessário mesmo que você já tenha instalada o modelo anterior.

As ferramentas do novo software não vão ser um

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08 de Junho de 2020

HENRIQUE SANTANA VOLTA A CRAVAR TORNEIO MILIONÁRIO DO PPPOKER E FATURA R$ 152 MIL

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Os enormes fields nas mesas no PPPoker não assustam o mineiro Henrique Santana. Pelo segundo ano consecutivo, ele soltou o grito de campeão em um evento do site com garantido milionário. Na reta final da série PPST, ele transformou um investimento de R$ 250 em R$ 152.804 ao cravar um campeonato que com mais de 5.300 entradas.

duas cartas de paus. Já sai ‘shovando’ 9 bbs e preparando o rebuy (risos). Tomei call do button com A-9 de paus. O meu 8 segurou essa parada. Lembro que terminei o período de rebuy com cerca de 50 big blinds. Particularmente, eu gosto de torneios com rebuy, o field erra muito e os inscritos acabam doando vários stacks nesse período”, disse o mineiro em entrevista exclusiva ao site da Card Player Brasil.

Apesar de não ter feito nenhuma reentrada no campeonato, o campeão contou que ficou flertou com a eliminação algumas vezes.

Já mais tranquilo na competição, Henrique teve que lidar com uma bad beat difícil de esquecer.

“Este torneio foi aquela saga em que aconteceu de tudo. Não precisei do rebuy, mas comecei mal. Lembro que cheguei a ter 10 big blinds nos primeiros níveis do torneio. O início da ‘runnada’ começou em uma defesa do big blind com J-8 de ouros em uma jogada com 4 jogadores. O flop veio com 876, sendo

“O UTG fez um open shove de 40 mil nos blinds 2.500/5.000. Eu recebo A-Ko no UTG+1 e empurro meu stack de 268 mil para o centro da mesa. O button dá instacall com com 234.000. UTG mostra 7-8o, button tem K-2 de paus. Como assim? (risos). O meu adversário atolou 46 bbs com K-2s? Tudo bem, um

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sonho. Bordo mostra 5-5-2-Q-5. Fiquei com 6 big blinds após essa bad e foi muito chão até a cravada, sempre com aquela máxima do poker em mente: uma ficha uma cadeira”. A recuperação de Henrique não demorou a acontecer. Em um all-in quádruplo, ele puxou o pote com Q-Q contra A-K, A-Q e A-Q. Pouco tempo depois, ele voltou a trombar com o jogador que pagou seu all-in com K-2s. Dessa vez, o grinder de Viçosa mostrou A-Q. Segurando K-K, seu adversário logo viu um ás no flop mudar o cenário. “No restante do campeonato, eu fui jogando de acordo com a música, ganhando alguns flips e crescendo o stack na medida do possível, até que passei por uma situação delicada na Semi-FT que perdi 34 bbs em 4 mãos quase que consecutivas. Passei a ter 14 bbs com 16 jogadores vivos. Logo depois, dobrei meu stack em um J-J contra 4-4. Já no início da decisão, eu voltei a multiplicar minhas fichas, agora em um flip A-K contra J-J do vice-líder. Com essa vitória, eu passei a ter gordura para apertar os outros finalistas e ir acumulando um grande stack. Lembro que do 4-handed para frente ficou ruim para o pessoal, ninguém mexia na mesa”, contou Henrique. Profissional há um ano, Henrique falou um pouco a sua nova jornada no jogo que mudou a sua vida. “Tem sido gratificante trabalhar com uma paixão antiga. Claro que, assim como qualquer carreira, o poker possui seus altos e baixos. Até o ano passado, eu jogava eventos e PL Omaha 5 cartas. Sempre fui jogador de torneios, mas o PLO5 era uma modalidade nova em que enxerguei uma boa oportunidade de ter ganhos. Estava bem nos campeonatos, porém

oscilando no PLO5. Então, no início deste ano, comecei a fazer o curso da ABPLO e me dedicar exclusivamente ao PLO5, deixando os torneios de lado. Desde então, tenho tido resultados positivos na modalidade. Retornei aos MTTs no final de abril depois de insistência de um amigo, o Lúcio Lima. Voltei um pouco enferrujado, com algumas traves chatas, como um quinto lugar em um torneio milionário no início de maio, mas mantive o foco e consegui buscar esse belo hit. Ainda estou no início de carreira, mas já conquistei dois títulos de expressão nacional, que servem de motivação para continuar me dedicando aos estudos e ao grind das duas modalidades”. O PPPoker ficou conhecido por ser o site dos recreativos, mas Henrique afirma que na reta final do campeonato ele não encontrou facilidade alguma. “O principal motivo do meu foco ser o PPPoker é exatamente por encontrar muitos recreativos no field, entretanto, à medida que o torneio vai afunilando, a proporção de regulares aumenta. Por exemplo, quando restavam 100 jogadores, eu cai em uma mesa em que 90% dos jogadores eram regulares”. No total, o evento milionário da série PPST distribuiu R$ 1,2 milhão em prêmios. Confira quanto os finalistas receberam: 1. Henrique Santana R$ 152.804 2. “Cleo Pires” R$ 85.182 3. “Bolsominio” R$ 54.775 4. “Salvamento” R$ 47.688 5. “LoboGuará” R$ 40.613 6. “pokerbraga” R$ 29.158 7. “provirs” R$ 20.379 8. “pp1902098” R$ 12.147 9. “Bloodborn” R$ 12.115

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21 de Maio de 2020

CAIO MANSUR FALA SOBRE VITÓRIA NA PPST E CONFIRMA PRESENÇA NOS PRÓXIMOS TORNEIOS MILIONÁRIOS DO PPPOKER

A pandemia da COVID-19 impôs uma nova realidade a jogadores de MTTs ao vivo em todo o mundo. Impedidos de irem a clubes e cassinos, restou a todos eles se arriscarem um pouco mais nos feltros onlines, e muitos estão se saindo bem.

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No último torneio milionário do PPPoker, quem soltou o grito de campeão foi Caio Mansur, recreativo com uma longa história nos eventos ao vivo em São Paulo. Acostumado a jogar na internet uma vez por semana, agora ele joga quase que todos os dias. Em


entrevista ao site da Card Player Brasil, Caio falou sobre a nova rotina. “Nunca foi um jogador muito regular no online. Sempre joguei bem pouco. De vez quando aos domingos. Mas agora, com essa pandemia, estou jogando bastante. Pelo menos cinco vezes por semana”. Por não ser tão regular no online, Caio não tem muita experiência no KO Progressivo, formato que nas últimas temporadas se tornou uma febre na internet. Mesmo sem curtir muito o formato, ele venceu o torneio do PPPoker sem precisar fazer reentradas, transformando um investimento de R$ 290 em R$ 208.935. “Para falar a verdade, eu gosto mais dos torneios sem knockout. A dinâmica é muito diferente. O jogo é outro. Como estou muito mais acostumado com o live, estou mais adaptado aos torneios sem knockout. Penso que esse tipo de formato pulveriza muito o prize. Mas, como virou uma febre no online, acho muito importante estudar mais. Saber avaliar cada situação em cada fase do torneio pra maximizar os lucros”. Com tanto em jogo, é natural sentir a pressão do dinheiro nos momentos finais, mas Caio contou

que ter uma situação confortável do início ao fim foi fundamental para a tomada de decisões corretas nos momentos definitivos. “É claro que você fica tenso quando vai afunilando. Não tem como ser diferente. É muito dinheiro que está em jogo. E qualquer deslize pode ir tudo por água abaixo. Nesse torneio, especificamente, eu lidei muito bem, pois em 95% do tempo estive com stack bem confortável e não tive que me arriscar muito, com exceção de duas mãos em que tive que colocar todas as fichas em jogo. Uma quando havia uns 40 left, em que acabei acertando 3 outs num all in triplo e outra num flip grande de QQ x AK no início da decisão. Essas duas situações me deram aquele gelo na barriga, mas de resto foi bem tranquilo. Eu estava muito focado e confiante. Acho que a confiança é uma das variáveis mais importante do jogo”. A ação no PPPoker não para, e Caio está disposto a seguir jogando. Renovada para mais uma semana, a série PPST vai ter três torneios com garantidos de R$ 1 milhão até o domingo, e ele já declarou que vai voltar às mesas do site para defender seu título. “Devo participar de todos eles. Gosto muito desses torneios com garantido alto. Os high rollers são meus favoritos”.

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Estratégias Avançadas para Torneios de No-Limit Hold’em e Sit-n-Gos

KILL EVERYONE

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THE BOOK IS ON THE TABLE

Kill Everyone tomou o mundo do poker de assalto quando foi originalmente lançado em 2007. Sua mistura perfeita de experiência real, matemática do poker e tecnologia computacional criou novos conceitos e estratégias avançadas jamais antes publicadas para torneios, SNGs e satélites. Nesta segunda edição revista e expandida, Kill Everyone traz ainda mais munição para o arsenal do jogador de torneios. Além de análises revolucionárias sobre equidade de fold e equilíbrio, e da apresentação de estratégias ideais para a bolha, a reta final e o jogo heads-up, esta segunda edição conta com 50 páginas extras de comentários incisivos de um dos mais incríveis jogadores de torneios de poker do mundo, Bertrand “ElkY” Grospellier, além de um novo capítulo sobre cash games short-stacked para acompanhar a discussão original sobre como jogar cash games short-handed. Com um novo Prefácio escrito pelo campeão da World Series of Poker 2006 Joe Hachem, anotações de ElkY e estratégias matemáticas sólidas desenvolvidas por Lee Nelson, Tysen Streib, Steven Heston e Mark Vos, Kill Everyone contém mais raciocínios de capa a capa do que qualquer outro livro já lançado.

PARTE II – ESTRATÉGIA NA RETA FINAL 9. ANÁLISE DETALHADA DE UM SNG PROFISSIONAL

O Full Tilt Monte Carlo Invitational foi um tipo raro de torneio - ele foi televisionado ao vivo com todas as cartas fechadas sendo mostradas em todas as mãos. Os telespectadores puderam ver cada mão sendo jogada, em vez de apenas os melhores momentos vistos na maioria dos programas de poker, que eliminam as mãos nas quais alguém aumenta e todos desistem, exatamente o ganha-pão de um torneio real. Ao analisar de perto essas mãos “entediantes”, você pode aprender muito sobre a estratégia SNG adequada. O formato foi semelhante a um SNG “turbo” online com sete jogadores da elite do Team Full Tilt: Phil Ivey, John Juanda, David “Devilfish” Ulliot, Chris Ferguson, Gus Hansen, Phil Hellmuth e Mike Matusow. O torneio inteiro precisava terminar em quatro horas, então os blinds subiam muito depressa. Abordaremos todas as mãos, começando quando só havia quatro jogadores restando19. A premiação totalizava incríveis um milhão de dólares e pagava os três primeiros lugares:

(p. 239)

1º Colocado

$ 600.000

2º Colocado

$ 280.000

3º Colocado

$ 120.000

Essa estrutura de prêmios era um pouco mais concentrada do que a de um SNG que pagasse 50/30/20, então os fatores bolha médios são menores no início. Lembre-se que, quanto mais concentrada a estrutura de premiação, menores os fatores bolha. Jogadores Restantes

Fatores Bolha Fatores Bolha em Monte “Padrão” em Carlo SNG

4

1,53

1,88

3

1,33

1,33

2

1,00

1,00

tinha acabado de perder a liderança em fichas que ele vinha mantendo durante a maior parte da noite. John Juanda e Phil Ivey estavam ambos muito tight até o momento, e não tinham aumentado muitas mãos. O comentarista Howard Lederer disse que achava que Chris Ferguson havia estudado a matemática de situações short-stacked mais do que os demais jogadores, e podia ter uma vantagem. Ivey, por outro lado, de acordo com Lederer, parecia um pouco desconfortável, estando muito mais acostumado ao jogo com grandes stacks. Howard chamou isso de “nivelamento do field de jogo”, pois considera Ivey o melhor jogador do mundo. Perceba que nenhum jogador tem um ISF de 10 ou maior e, quando passamos a acompanhar a ação, uma rodada custava 36.000.

Nós consideramos a ação logo depois de Gus Hansen ter sido eliminado em quinto lugar. Os quatro jogadores rerstantes estão próximos em quantidade de fichas. David Ulliot vinha jogando de forma muito agressiva, e

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Jogador

Fichas

ISF

Posição

Cartas

Ação Pré-flop

Ivey

181.000

5,0

Cutoff

Q♠ 10♣

Fold

Ferguson

228.000

6,3

Button

3♠ 2♠

Fold

Juanda

296.000

8,2

SB

J♦ 8♣

Fold

Ulliot

295.000

8,2

BB

A♠ 3♣

-

Uma mão rotineira aconteceu quando a mesa rodou em fold até Ulliot no BB. Ivey teve uma oportunidade de lucro limítrofe e recolheu os blinds. Se todos estivessem jogando de maneira ideal, Ivey deveria empurrar com as 27% melhores mãos nessa situação, e seria pago pelos outros jogadores 8%, 10% e 11%, respectivamente. Q-10o está bem no limite, mas é provável os oponentes dele joguem de maneira mais tight que a solução de equilíbrio, considerando que Ivey não vinha sendo muito agressivo. Se presumíssemos que os seus oponentes pagariam apenas 7%, 8% e 9%, não empurrar com Q-10o representaria uma perda de cerca de $6.000 em EV de prêmio... mas Devilfish pode não jogar tão tight. Ivey sabe que Uilliot vinha sendo o jogador mais agressivo da mesa, que ele tem a reputação de defender os seus

blinds e que é dividia a liderança em fichas. Ele, prudentemente, decide descartar. Se Ivey fosse empurrar, Ulliot não deveria pagar com A3o. Ulliot tinha pot odds de 1,32para-1 e um fator bolha de 1,18, totalizando odds de torneio de 1,12-para-1. A3o é mais fraca do que as mãos incluídas nas tabelas das páginas 172-175, mas pderemos utilizar a tabela da página 176. Com odds de torneio de 1,12-para-1, nós podemos dar call cerca de 50% das vezes em que ele empurrar. Como A3o está na faixa dos 25%, Ivey precisaria empurrar com 50% das suas mãos para tornar o call lucrativo.

TÍTULO: KILL EVERYONE AUTOR: LEE NELSON, TYSEN STREIB E STEVEN HESTON NÚMERO DE PÁGINAS: 420 PREÇO: R$ 74,90 DISPONÍVEL EM: www.raiseeditora.com

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RAFAEL MORAES Ele é o nome da vez no poker nacional. Ninguém fez tanto barulho em 2016 quanto Rafael Moraes. Paulista, ele é um dos jogadores mais lucrativos no Brasil. Apenas no PokerStars, sob o nick “GM_Valter”, ele já lucrou US$ 1,3 milhão de dólares. Em seu currículo, dezenas de títulos e mesas finais dos principais torneios e séries do online. Rafael já venceu o Sunday 500 por duas vezes, o Super Tuesday, o Sunday Brawl do extinto Full Tilt e, mais recentemente, um evento do SCOOP, que lhe rendeu a maior premiação online da carreira. E não dá para falar de um dos sócios do 4Bet, maior time de poker do Brasil, sem citar suas recentes conquistas ao vivo. Apenas neste ano (2016), ele já faturou mais de US$ 750.000 na Europa e em Las Vegas. Nesta última WSOP, ele também engatou em um torneio de US$ 111.000, o maior buy-in já pago por um brasileiro na história do poker.

NICKNAMES: “GM_VALTER” (PokerStars), “GMVALTER9” (party poker), “nitGMmator” (888), “gmvalter” (Titan Poker), “TheBigKid” (ACR) PREMIAÇÕES ONLINE ATÉ 2016: US$ 4.394.671 PREMIAÇÕES ONLINE ATÉ 2020: US$ 6.989.633 MAIOR PREMIAÇÃO ONLINE EM 2016: CAMPEÃO DO EVENTO #04-H DO SCOOP – US$ 301.625 (MAIO/2016) MAIOR PREMIAÇÃO ONLINE EM 2020: CAMPEÃO DO $2.650 THE VENOM NO ACR – $1.050.559 (JULHO/2019) PREMIAÇÕES AO VIVO ATÉ 2016: US$ 864.042 PREMIAÇÕES AO VIVO ATÉ 2020: US$ 1.627.584 MAIOR PREMIAÇÃO AO VIVO: 3º LUGAR NO HIGH ROLLER DE €25.000 DO EPT MONTE CARLO GRAND FINAL – US$ 655.799 (MAIO/2016) MELHOR POSIÇÃO NO RANKING DO POCKET FIVES: 13º (2014) NÚMERO DE TRIPLE CROWNS*: 1 (2011) MELHOR POSIÇÃO NO RANKING DO POCKET FIVES: *: 102º (2015) NÚMERO DE TRIPLE CROWNS**: 0

*Ranking de poker online mais respeitado mundo. **Quando o jogador vence, em uma mesma semana, três torneios em três sites diferentes de poker.

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