Manual de Identificação de Patrimônio Artistico

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Governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin Secretaria da Casa Civil e Presidência do Conselho do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo Sidney Beraldo Secretaria Adjunta da Casa Civil José do Carmo Mendes Júnior Curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo Ana Cristina Carvalho Secretaria de Gestão Pública Júlio Semeghini Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) Célio Bozola Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional Emanuel Fernandes Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam Lobbe Neto

Coordenação-Geral do Programa Patrimônio em Rede | Ana Cristina Carvalho Coordenação do Programa Patrimônio em Rede | Francisco de Sá Neto Manual Organização | Juliana Rodrigues Alves Equipe | Christine Starr, Francisco de Sá Neto, Karin Magnavita de Carvalho, Maria Augusta Barradas Barata, Rita de Cássia de Morais Bloisi, Sueli da Fonseca Costa Estagiários: Paulo Henrique Pereira e Rafael de Oliveira Augusto Fotos: Ciete Silvério, Gilberto Marques, Sérgio Andrade e Waldenir Rios Agradecimentos | Equipe do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo, Ione da Silva dos Santos, Leonor Gonçalves Simões, Juliana Monteiro, Maria Beatriz de Paula Leite da Fonseca

Produção Editorial | Gerência de Comunicação e Marketing do Cepam Coordenação | Adriana Caldas, MTB 23.878 Editoração de Texto e Revisão | Eva Célia Barbosa, Márcia Labres e Silvia Galles Direção de Arte | Michelle Nascimento Chefia de Arte | Carlos Papai Assistência de Arte | Janaína Alves Cruz da Silva Estagiária | Simone Midori Ishihara Tiragem | 1.200 exemplares


MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DE PATRIMÔNIO ARTÍSTICO

SÃO PAULO, 2011



APRESENTAÇÃO Este manual foi elaborado no âmbito da Secretaria da Casa Civil sob a coordenação da Curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo, somando o apoio técnico das equipes do Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam) e da Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp). O programa Patrimônio em Rede foi criado para atender ao Decreto 54.876/2009 e prevê a catalogação e divulgação do patrimônio artístico das unidades da Administração Direta, Indireta e Fundacional do Poder Executivo do Estado de São Paulo, exceto universidades, museus, e o Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo. O principal objetivo do programa é promover o reconhecimento e a salvaguarda do patrimônio artístico, possibilitando que os servidores do Estado e as comunidades locais possam conhecê-lo, valorizá-lo e preservá-lo. Para isso, serão desenvolvidas atividades e ações que visam ao levantamento, à preservação e à divulgação do patrimônio artístico de São Paulo. Na primeira etapa, o programa pretende qualificar os participantes, capacitando-os para que identifiquem os objetos de arte nos ambientes de trabalho, coletando informações que serão inseridas e gerenciadas em um banco de dados. Essa qualificação contará com duas oficinas regionais, um encontro estadual e a comunicação contínua entre os participantes da rede. Além disso, serão disponibilizados materiais de apoio: dois manuais (de identificação de patrimônio artístico e de uso do banco de dados) e um vídeo.


Este Manual de Identificação de Patrimônio Artístico integra o material de apoio e serve como guia de consulta para os envolvidos no processo de inventário das coleções. O conteúdo foi elaborado de acordo com padrões e conceitos adotados internacionalmente. Dividido em três partes, apresenta, na primeira, definições, conceitos e critérios que norteiam a identificação do patrimônio artístico; a segunda contém práticas de prevenção, manuseio e conservação; e a terceira explica como preencher a ficha de inventário passo a passo. Também foram consultados sistemas de informação voltados para a gestão do patrimônio artístico de outras instituições museológicas nacionais e internacionais, a exemplo do Donato/ Simba (Brasil) e Matrix (Portugal); sistemas elaborados por instituições acadêmicas, como o Sistema Memória Virtual Rural (projeto Patrimônio Cultural Rural Paulista); e publicações do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), do Comitê de Documentação do Conselho Internacional de Museus (Cidoc/Icom), do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, do Instituto de Conservação de Museus de Portugal, entre outros. Em nome da equipe do Patrimônio em Rede, agradecemos a todos os que, direta ou indiretamente, vêm colaborando com a realização desse trabalho e contribuindo com a promoção do conhecimento, da preservação e da difusão do patrimônio artístico paulista.

Ana Cristina Carvalho Coordenação-Geral do Programa Patrimônio em Rede Curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo


SUMÁRIO APRESENTAÇÃO

CONCEITOS E CRITÉRIOS Quem Participa do Programa Patrimônio em Rede Seu Papel na Rede Atenção no Contato com o Patrimônio Artístico Patrimônio O que É Patrimônio Artístico Como Identificar o Patrimônio Artístico Como Encontrar Informações sobre o Patrimônio Artístico

9 11 13 13 15 15 17

PRÁTICAS DE MANUSEIO, CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO Durante o Manuseio No Armazenamento Cuidados Gerais

23 26 27

INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO ARTÍSTICO O que É inventário Ficha de Inventário Como Preencher a Ficha de Inventário Ficha de Inventário de Patrimônio Artístico Passo a Passo

31 31 34 35

REFERÊNCIAS



CONCEITOS E CRITÉRIOS



CONCEITOS E CRITÉRIOS QUEM PARTICIPA DO PROGRAMA PATRIMÔNIO EM REDE

A Curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios coordena este programa, disponibilizando instrumentos para a preservação, documentação, pesquisa e divulgação do patrimônio artístico das secretarias, fundações e autarquias do governo do Estado de São Paulo, exceto instituições de ensino superior e museológicas. Seu papel articulador facilita e assegura a continuidade do programa. As secretarias e unidades vinculadas devem participar das atividades, auxiliando na identificação do patrimônio e atuando como um elo dentro da rede. (Figs. 1 e 2) Como apoio técnico, o Cepam atua no preparo da metodologia, logística e demais instrumentos do programa; a Prodesp desenvolve e implementa o banco de dados denominado Gerenciamento Eletrônico do Programa Patrimônio em Rede (Gepre). Estão previstas parcerias com instituições de preservação nas três esferas governamentais, acadêmicas e de pesquisa, além de prefeituras, órgãos associados e Organizações Não Governamentais (ONGs) locais.

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conceitos e critérios

Curadoria do Acervo

Unidades Administrativas Parceiros

Técnicos Curadoria do Acervo

Coordenadores de equipes inventariantes

Pesquisadores inventariantes

Equipe de apoio infraestrutura Curadoria do Acervo Unidades Administrativas Parceiros

Unidades Administrativas Parceiros

Figura 1: Organização da rede – equipes de trabalho

Coordenação-Geral da Curadoria

Coordenações Regionais

Equipes Locais Figura 2: Estrutura de trabalho

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manual de identificação de patrimônio artístico


conceitos e critérios

Seu Papel na Rede É importante saber a qual equipe local e coordenação regional você está vinculado. As equipes serão estruturadas ao final da primeira oficina de capacitação. O levantamento realizado pela equipe local deve ser encaminhado para a respectiva coordenação regional, que, por sua vez, o submeterá à aprovação da coordenação-geral da Curadoria. Antes de iniciar o trabalho, veja qual é a quantidade de andares de cada edifício a ser visitado, bem como o número aproximado de ambientes, incluindo prédios anexos. Essa informação o ajudará a estimar a quantidade de fichas de inventário a ser utilizada¹. Além disso, verifique com os funcionários do setor de patrimônio da unidade se já houve algum tipo de levantamento das peças artísticas, pois os dados poderão ser usados como referência. Para começar o trabalho, tenha em mãos o seguinte material (Fig. 3):

¹ Sugestão: Se tiver dificuldade para saber a quantidade de fichas necessárias por edifício, multiplique o número de ambientes por 2 (média de patrimônio artístico). Por exemplo, se o edifício X tem aproximadamente 40 ambientes, leve 80 fichas impressas (20x2).

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conceitos e critérios

• Luvas (um par por pessoa);

• Prancheta, lápis e borracha;

• Ficha de inventário impressa (preencher uma ficha por

patrimônio artístico encontrado);

• Máquina fotográfica;

• Trena;

• Este manual, pois ele será o seu guia;

• Máscara (se necessário).

Figura 3: Material sugerido para o inventário

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manual de identificação de patrimônio artístico


conceitos e critérios

Atenção no Contato com o Patrimônio Artístico Ao percorrer as edificações para identificar o patrimônio, fique atento a possíveis sinais de infestação (broca, cupim e outros), umidade excessiva e mofo, principalmente em ambientes que servem como depósito. Nessas circunstâncias, use máscara e luvas, e evite utilizar roupas que exponham excessivamente pernas, pés e braços, a exemplo de bermudas, chinelos e regatas. Se a peça apresentar acúmulo de sujeira, fungos, cupim, ou qualquer outro dano perceptível a olho nu, evite contato direto. Limite-se a fotografá-la e descreva o estado de conservação na ficha de inventário (item 2.6 Conservação e Preservação), para que medidas posteriores possam ser tomadas. A conduta em tais ocasiões encontra-se descrita no item Práticas de Manuseio, Conservação e Prevenção.

Patrimônio Entende-se por patrimônio o conjunto de bens classificados segundo sua natureza. Como a proposta de inventário no âmbito do Programa Patrimônio em Rede contempla especificamente o Patrimônio Artístico, convém ilustrar em que contexto ele está inserido (Fig. 4)². ² Optou-se por adotar a definição do Ministério da Cultura do Brasil. Patrimônio Cultural e Histórico. Disponível em: <www.brasil.gov.br/sobre/cultura/patrimonio/patrimonio-material-e-imaterial>. Acesso em: 5 jul. 2011.

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Patrimônio Histórico-Cultural

Imaterial

Material

Práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas associados aos instrumentos, objetos, artefatos e lugares reconhecidos por comunidades como parte integrante de seu patrimônio cultural

Conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza: histórico, belas artes, artes aplicadas e arqueológico, paisagístico e etnográfico

Bens móveis

Bens imóveis

Coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos

Núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais

Outros

Artístico

Figura 4: Contexto do patrimônio artístico

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conceitos e critérios

O que É Patrimônio Artístico Todo objeto tem sua história de fabricação e de uso. Os objetos fazem parte do nosso cotidiano, de nossa memória e muitos possuem valores estéticos representativos de um período da história da arte. Esses fazem parte do patrimônio artístico.

Como Identificar o Patrimônio Artístico Ao entrar em um ambiente, observe se há pinturas, esculturas, mobiliário ou outros objetos decorativos, como no exemplo da Figura 5.

Abajur

Pintura

Cadeira Par de candelabros Mesa

Cadeira Mesa

Figura 5: Exemplo de ambiente com patrimônio artístico

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conceitos e critérios

A partir da observação desses objetos, alguns procedimentos devem ser adotados para identificar e selecionar as peças. Preencha uma ficha de inventário para cada patrimônio artístico (Fig. 6). Por exemplo:

• uma ficha para o patrimônio

1 (uma pintura);

• uma ficha para o patrimônio

2 (uma cadeira);

• uma ficha para o patrimônio

3 (par de candelabros);

• uma ficha para o patrimônio

4 (um serviço de mesa) (Fig. 7);

• uma ficha para o patrimônio

5 (uma cômoda).

1 3

4

2

5

Figura 6: Identificação e seleção de bens patrimoniais artísticos

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manual de identificação de patrimônio artístico


conceitos e critérios

No exemplo da Figura 7, observe que o conjunto de mesa é formado por 8 peças. Preencha apenas uma ficha de inventário, especificando a quantidade de peças que formam esse conjunto: 8 peças (entre prato, sopeira, tampos e molheira). Figura 7: Exemplo de patrimônio formado por conjunto de peças (serviço de mesa)

Como Encontrar Informações sobre o Patrimônio Artístico No objeto

Ao observar o objeto, verifique se há inscrições, como marcas, etiquetas, números, assinatura, etc. (Fig. 8)

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conceitos e critérios

Figura 8: Informações que podem ser coletadas no patrimônio artístico

Na documentação Busque informações adicionais no processo de aquisição da obra ou no livro de tombo. Essa documentação pode ser encontrada na Coordenadoria de Administração do órgão que detém a propriedade do bem.

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manual de identificação de patrimônio artístico


conceitos e critérios

Se possível, procure outras informações em livros, catálogos de exposições, depoimentos, fotografias, vídeos, periódicos, entre outros. A análise de todo esse material ajudará na identificação do patrimônio artístico. A ficha de inventário servirá como roteiro para a descrição de cada obra.

Figura 9: Exemplos de documentação (livro de tombo, processos e ficha) que podem conter informações sobre o patrimônio

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PRÁTICAS DE MANUSEIO, CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO

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PRÁTICAS DE MANUSEIO, CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO Uma das formas mais eficazes de conservar o patrimônio artístico advém do conhecimento dos fatores de degradação. Preservar é observar, planejar e adotar práticas preventivas que reduzam ao mínimo as situações de risco, incluindo acidentes com a equipe ou com o próprio patrimônio. Embora não possam ser eliminados em sua totalidade, os fatores de degradação podem ser minimizados por meio da educação continuada e de ações pontuais. Se for necessário, devese recorrer a instituições de referência ou a profissionais habilitados.

Durante o Manuseio • Antes de locomover qualquer peça, arrume o local de destino para então transportá-la;

• Verifique o estado de conservação do objeto, garantindo que o manuseio não

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coloque em risco sua integridade física. Em caso de peças que apresentem fragilidade e necessidade de consolidação, recorra a apoio especializado, antes de qualquer deslocamento, a fim de evitar acidentes;

• Verifique se o número de pessoas disponíveis é suficiente para deslocar o patrimônio em função do seu peso e forma;

• Defina o trajeto, desimpedindo as saídas e vias de acesso, assegurando que as dimensões da peça não criem constrangimentos durante a passagem;

• Não transporte vários objetos ao mesmo tempo; • O manuseio deve ser realizado com luvas, exceto se forem peças muito lisas e escorregadias. Nesse caso, é importante manter as mãos limpas, lavando-as com água e sabão, antes e depois;

• Para carregar a peça, segure no sentido de sua extensão maior, como na Figura 10;

Figura 10: Exemplo de como carregar uma pintura

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manual de identificação de patrimônio artístico


práticas de manuseio, conservação e prevenção

• Segure a peça com as duas mãos, utilizando as palmas como apoio (Fig. 11); Figura 11: Exemplo de como segurar uma pintura

• Tenha atenção especial com os pontos de apoio. Não segure os objetos pelos elementos frágeis ou salientes, como os braços de uma escultura, por exemplo. (Fig. 12) Figura 12: Exemplo de como segurar uma escultura

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práticas de manuseio, conservação e prevenção

No Armazenamento • Evite deixar o patrimônio artístico sem a devida proteção, em locais de passagem, a exemplo de corredores, portas, janelas, etc. Peças delicadas devem ser protegidas por uma estrutura de vidro, como uma vitrine;

• Não deixe plantas, lixo e comida no entorno ou em cima das peças; • Não deixe o patrimônio em locais muito úmidos ou sujeitos à ação da natureza, exceto se o material for muito resistente;

• Não deixe peças frágeis no chão, a exemplo de louçaria, pintura, prataria, etc.; • Ao encostar uma peça na parede ou no chão, é importante utilizar um apoio. Evite encostar diretamente uma peça na outra, colocando uma proteção e apoiando frente com frente e verso com verso, como na Figura 13.

Figura 13: Exemplo de uso de apoio ao encostar uma peça (moldura com moldura) no armazenamento

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práticas de manuseio, conservação e prevenção

Cuidados Gerais • Cuide para que a colocação de velas em candelabros, ou flores em vasos, não danifique as peças;

• Cuide para que qualquer objeto de valor patrimonial seja preservado, independentemente de seu estado de conservação;

• Cuide para que as peças fragilizadas não sejam submetidas a limpeza, a fim de evitar o agravamento do seu estado de conservação. Tenha certeza de que a limpeza constitui uma situação de urgência absoluta, pois a má intervenção pode destruir a obra irremediavelmente. Nessa situação, não se deve utilizar água, produtos de limpeza comerciais, ceras, solventes, colas, ou quaisquer produtos que possam modificar o estado da peça ou danificá-la. O mais apropriado é usar um pano seco, evitando, porém, as superfícies pictóricas;

• Cuide para que as intervenções só sejam realizadas por profissionais de conservação e restauro devidamente qualificados;

• Cuide para que sejam realizadas inspeções de rotina, pois o acompanhamento regular do acervo ajudará na conservação das peças;

• Verifique se os suportes de apoio das peças estão estáveis, como prateleiras, estantes e outros móveis;

• Cuide para que a peça não seja retirada do ambiente sem o prévio conhecimento e autorização da instituição proprietária, pois a remoção não autorizada pode ser caracterizada como furto. Autoridades da segurança pública devem ser notificadas e uma investigação será aberta.

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práticas de manuseio, conservação e prevenção

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manual de identificação de patrimônio artístico


INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO ARTÍSTICO



INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO ARTÍSTICO O que É Inventário É a relação organizada das informações coletadas do patrimônio identificado. O principal objetivo de um inventário é identificar, quantificar e classificar cada objeto. A classificação é possível a partir de uma seleção de informações básicas e comuns aos bens patrimoniais.

Ficha de Inventário É o registro utilizado para a documentação de patrimônio artístico. As informações nela contidas servem de guia para a gestão de cada peça. (Fig. 14) A ficha completa encontra-se disponível para download em PDF nos sites do Cepam (www. cepam.sp.gov.br) e do governo do Estado de São Paulo (www.sp.gov.br). Para acessá-la, clique no link programa patrimônio em rede e, em seguida, no ícone ficha de inventário.

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Uma vez identificadas as peças e preenchidas as fichas, as informações devem ser transcritas para o sistema Gepre, no endereço eletrônico www.gepre.sp.gov.br. Após o cadastramento da ficha no Gepre, o sistema gera automaticamente uma numeração a ser copiada na ficha impressa. Esse número representa o registro da peça no inventário. As informações em papel devem ser arquivadas de maneira organizada, separadas por órgão (instituição proprietária) e armazenadas em local adequado, preferencialmente no Setor de Patrimônio.

Número de Registro de Inventário

1

IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO 1.1 INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA SECRETARIA Secretaria de Gestão Pública UNIDADE Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) 1.2 LOCALIZAÇÃO

Nome como o edifício/propriedade é conhecido

Palácio dos Bandeirantes ____________________________________________________________________________________________________ Nome oficial do edifício/propriedade

Palácio dos Bandeirantes ____________________________________________________________________________________________________ ÁREA  Anexo

 Externo

 Interno

PAVIMENTO  1º andar

 2º andar

 3º andar

 4º andar

 5º andar

 6º andar

 7º andar

 8º andar

 9º andar

 10º andar

 11º andar

 12º andar

 13º andar

 14º andar

 15º andar

 16º andar

 17º andar

 18º andar

 19º andar

 20º andar

 Térreo

 Mezanino

 Teto

 Intermediário entre térreo e 1º andar

 Intermediário entre 1º andar e 2º andar

 Intermediário entre 2º andar e 3º andar

 Intermediário entre 3º andar e 4º andar

 Intermediário entre 4º andar e 5º andar

 Intermediário entre 5º andar e 6º andar

 Intermediário entre 6º andar e 7º andar

 Intermediário entre 7º andar e 8º andar

 Intermediário entre 8º andar e 9º andar

 Intermediário entre 9º andar e 10º andar

 Intermediário entre 10º andar e 11º andar

 Intermediário entre 11º andar e 12º andar

 Intermediário entre 12º andar e 13º andar

 Intermediário entre 13º andar e 14º andar

 Intermediário entre 14º andar e 15º andar

 Intermediário entre 15º andar e 16º andar

 Intermediário entre 16º andar e 17º andar

 Intermediário entre 17º andar e 18º andar

 Intermediário entre 18º andar e 19º andar

 Intermediário entre 19º andar e 20º andar

 Subsolo 1

 Subsolo 2

 Subsolo 3

 Subsolo intermediário entre térreo e subsolo 1

 Subsolo intermediário entre subsolo 1 e subsolo 2

 Subsolo intermediário entre subsolo 2 e subsolo 3

 Outros. Qual? ____________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________

Figura 14: Exemplo da ficha de inventário preenchida

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manual de identificação de patrimônio artístico


INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

Ao preencher a ficha de inventário, não use abreviações, mantenha sempre a ortografia e o idioma encontrados nas fontes. Se a informação contida no patrimônio e na documentação estiver ilegível, ou gerar dúvida, indique-a sempre com um ponto de interrogação entre colchetes. (Fig. 15)

n0 de registro: 13393 [?] Figura 15: Exemplo de registro de informação ilegível

Para que o serviço de identificação do patrimônio seja produtivo, sugere-se trabalhar em dupla. (Fig. 16)

Figura 16: Trabalho de identificação em dupla

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INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

Como Preencher a Ficha de Inventário A ficha de inventário é exemplificada, a seguir, passo a passo.

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1

IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DO DO PROPRIETÁRIO PROPRIETÁRIO

1.1 Instituição proprietária

2

INFORMAÇÕES SOBRE SOBRE OO PATRIMÔNIO PATRIMÔNIO INFORMAÇÕES

2.1

Imagens

2.2

Números de Registro

2.3

Título/Denominação

2.4

Informe se o patrimônio é uma peça única ou conjunto

2.5

Descrição do patrimônio

2.6

Conservação e preservação

2.7

Classificação

2.8

Informação Técnica

2.9

Datação

2.10 Produção

2.11 Assinatura e Inscrições

2.12 Aquisição/Incorporação

3

RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL PELA PELA PESQUISA. PESQUISA

1.2 Localização

manual de identificação de patrimônio artístico


INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

Ficha de Inventário de Patrimônio Artístico Passo a Passo INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Número a ser inserido somente após acesso ao banco

Número de Registro de Inventário

de dados Gepre.

• Quando uma ficha for preenchida no sistema, será gerado um número de cadastro que deverá ser copiado nessa ficha em papel.

INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA

SECRETARIA

1

IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO

UNIDADE 1.1 INSTITUIÇÃO PROPRIETÁRIA

LOCALIZAÇÃO

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

EDIFICAÇÃO

Nos campos de identificação da instituição proprietária informe:

• Secretaria: o nome completo da secretaria, sem abreviações;

Nome como o edifício é conhecido

• Unidade: nome da unidade da Administração direta ou indireta, de fundações ou autarquias. ____________________________________________________________________________________________________

Nome do edifício/propriedade

Exemplo

____________________________________________________________________________________________________ Secretaria Secretaria de Gestão Pública ÁREA Unidade Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp)  Externo  Interno  Anexo

PAVIMENTO

 1º andar

Patrimônio em  rede Acervos artísticos – Governo Paulo  2º andar 3º –andar  4º andar do Estado  de 5ºSão andar

 6º andar

 7º andar

 8º andar

 12º andar

 9º andar

 10º andar

 11º andar

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INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

1.2 LOCALIZAÇÃo INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Esse item contém informações sobre a localização física do bem patrimonial no ambiente da edificação.

• Edificação

Nome como o edifício/propriedade é conhecido: nome usual do prédio onde está localizado o bem, que todos conhecem, independentemente de ser ou não oficial.

Nome oficlal do edifício/propriedade: nome oficial do prédio onde está localizado o bem, sem abreviações.

• Área: especifique a localização do ambiente onde está o patrimônio, na edificação (endereço). Pelo padrão adotado nos Correios, é considerado um endereço a informação única para logradouro, número e CEP. Esse item está dividido em:  Anexo: qualquer outra construção além do edifício principal;  Externo: espaço fora de uma edificação quando dentro do edifício principal;  Interno: o espaço coberto e dentro das paredes de uma edificação, quando dentro do prédio principal.

• Pavimento: indique o nível da localização do ambiente onde está o patrimônio. • Identificação do local no edifício por sua função: escolha a opção que mais se aproxima da atual função do ambiente em que está inserido o patrimônio.

• Numeração do ambiente: número pelo qual o ambiente em que está inserido o patrimônio é conhecido.

• Nome como o ambiente é conhecido: coloque o nome (ou nomes) pelo qual o ambiente é conhecido; se houver mais de uma informação, separe-as com ponto-e-vírgula (;).

• Nome do departamento/unidade: nome pelo qual é conhecido o prédio onde está localizado o patrimônio.

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manual de identificação de patrimônio artístico


INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

Exemplo

Nome como o edifício/propriedade é conhecido

Palácio dos Bandeirantes _______________________________________________________________________________ Nome oficial do edifício/propriedade

Palácio dos Bandeirantes _______________________________________________________________________________ Área  Anexo

 Externo

 Interno

Pavimento INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Pavimento: indique o nível da localização do ambiente onde está o patrimônio.  1º andar

 2º andar

 3º andar

 4º andar

 5º andar

 6º andar

 7º andar

 8º andar

 9º andar

 10º andar

 11º andar

 12º andar

 13º andar

 14º andar

 15º andar

 16º andar

 17º andar

 18º andar

 19º andar

 20º andar

 Térreo

 Mezanino

 Teto

 Intermediário entre térreo e 1º andar

 Intermediário entre 1º e 2º andares

 Intermediário entre 2º e 3º andares

 Intermediário entre 3º e 4º andares

 Intermediário entre 4º e 5º andares

 Intermediário entre 5º e 6º andares

 Intermediário entre 6º e 7º andares

 Intermediário entre 7º e 8º andares

 Intermediário entre 8º e 9º andares

 Intermediário entre 9º e 10º andares

 Intermediário entre 10º e 11º andares

 Intermediário entre 11º e 12º andares

 Intermediário entre 12º e 13º andares

 Intermediário entre 13º e 14º andares

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INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

 Intermediário entre 14º e 15º andares

 Intermediário entre 15º e 16º andares

 Intermediário entre 16º e 17º andares

 Intermediário entre 17º e 18º andares

 Intermediário entre 18º e 19º andares

 Intermediário entre 19º e 20º andares

 Subsolo 1

 Subsolo 2

 Subsolo 3

 Subsolo intermediário entre térreo e subsolo 1

 Subsolo intermediário entre subsolos 1 e 2

 Subsolo intermediário entre subsolos 2 e 3

 Outro. Qual? ________________________________________________________________________________

Identificação do local no edifício por sua função

... Numeração do ambiente

68 _______________________________________________________________________________ Nome como o ambiente é conhecido

Prodesp _______________________________________________________________________________ Nome do departamento/unidade

Prodesp _______________________________________________________________________________

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manual de identificação de patrimônio artístico


INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

2

INFORMAÇÕES SOBRE O PATRIMÔNIO 2.1 imagens

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• A imagem fotográfica é o registro visual do patrimônio, que auxilia na investigação, divulgação e recuperação do objeto, caso haja dano ou extravio por perda ou furto.

• A imagem documenta o estado de conservação numa determinada data, permitindo realizar comparações no futuro.

• Fotografe o objeto de maneira que seja possível visualizá-lo por inteiro, de preferência em uma visão frontal. (Fig. 17)

• Se a peça for rica em detalhes, fotografe-os também. (Fig. 17) • A quantidade máxima de imagens por ficha de inventário é quatro. • Os arquivos de imagens devem seguir os formatos JPG, GIF e PNG. • O tamanho máximo de cada arquivo é 200 Kb. Exemplo

Figura 17: Exemplo de diferentes visões de um patrimônio: geral, aberta, embaixo e detalhe da assinatura

Patrimônio em rede – Acervos artísticos – Governo do Estado de São Paulo

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INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

DICAS

Figura 18: Exemplo de como escrever e recortar os números num papel

Figura 19: Exemplo de como usar o número para auxiliar na identificação das fotografias

Para auxiliar na identificação da imagem do patrimônio, adote estes procedimentos: • Escreva números em uma folha de papel e recorteos (Fig. 18).Coloque um número diferente ao lado de cada peça a ser fotografada (Fig. 19). • Anote o mesmo número na ficha de inventário, no campo reservado para a imagem do patrimônio. • Isso facilitará a identificação das fotografias, quando você descarregar as imagens no computador.

Figura 20: Exemplo de como tirar foto de frente

40

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2.2 NÚMEROS DE REGISTRO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Esse item corresponde ao número de controle do bem patrimonial em cada órgão. • Procure primeiramente essas informações no próprio objeto e, posteriormente, na documentação, descrevendo no campo proveniência da informação onde obteve o número encontrado. (Fig. 21)

• Escolha sim se encontrar pelo menos um número de registro para o patrimônio; caso contrário, escolha não.

• O campo em destaque destina-se ao registro principal da obra, de preferência o número que recebeu quando foi adquirido pelo governo do Estado de São Paulo.

• Além desse número, informe nos demais campos outros números que encontrar na peça ou na documentação. Descreva até quatro números de registro que considerar relevantes.

• Quando não for encontrado nenhum número, a peça somente receberá uma numeração após seu registro no banco de dados Gepre.

Exemplo

Possui número(s) de registro?

 Sim  Não

Número principal

Proveniência da informação

13393

Número encontrado no patrimônio da Instituição proprietária

Outro(s) número(s)

02191

Proveniência da(s) informação(ões)

Número encontrado no patrimônio com a inscrição “G.S.”

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2 1

1

2

Figura 21: Exemplo de patrimônio artístico com duas placas de identificação

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INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Esse item corresponde ao nome dado ao bem patrimonial atribuído pelo autor ou pela designação formal da peça.

• Escolha a opção título se o nome tiver sido atribuído pelo autor (Fig. 22). Essa informação pode ser encontrada na própria peça (assinatura ou inscrição no controle patrimonial - item 2.11), na documentação, como no livro de tombo, processo de aquisição, catálogos de exposições, depoimentos, entre outros. Antes de afirmar é preciso pesquisar e checar cada informação.

• Escolha a opção denominação se o bem patrimonial não tiver título; nesse caso, atribua um nome de acordo com sua descrição, com sua simbologia, (imagens e motivos que compõem o(s) tema(s)), ou o nome usual de um objeto do cotidiano (Fig. 23).

• No campo proveniência da informação, informe onde obteve a informação. Exemplo 1

Descrição do título/Denominação

Igreja do Hospício de N.S. da Piedade da Bahia

Proveniência da informação

Nome escrito na própria peça Figura 22: Exemplo de título retirado de inscrição no próprio patrimônio

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Exemplo 2

Descrição do título/Denominação

Espelho Proveniência da informação

Como essa peça é identificada no cotidiano

Figura 23: Exemplo de patrimônio que tem atribuída uma denominação: espelho

2.4 INFORME SE O PATRIMÔNIO É UMA PEÇA ÚNICA OU CONJUNTO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• O patrimônio deve ser considerado como conjunto quando a união das peças permitir uma leitura estética, formal ou funcional. (Fig. 24)

• Escolha a opção peça única ou duas ou mais peças. • Se escolher a segunda opção, informe a quantidade de peças que compõem o bem patrimonial e o nome pelo qual o conjunto de peças é conhecido.

• No item 2.5 (a seguir), se o bem patrimonial for um conjunto, descreva todas as peças. Exemplo 1

Quantas peças compõem o bem patrimonial  Peça única  Duas ou mais peças

9 peças Quantidade __________________________ Serviço de chá e café Nome do conjunto _____________________  Não sei

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Figura 24: Exemplo de patrimônio composto com mais de uma peça (conjunto)

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INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Faça a descrição física detalhada do bem patrimonial. • Se o bem patrimonial for um conjunto descreva todas as peças. • Descreva os aspectos visuais sem juízo de valor ou gosto. • Comece do geral para o particular, informando o tema, o que está representado, suas cores e formas. (Fig. 25) • Se o objeto faz parte de um conjunto, descreva-o com detalhes peça por peça. Exemplo

Mesa com tampo em formato retangular, liso, recortado e moldurado. Cantos arredondados, com quebras laterais e duas gavetas. As pernas descrevem um “S” com joelhos muito arqueados, apoiando-se em pés de bolacha. Tem saiote recortado e puxadores fixos, com extremidades de enrolamentos de folhagens.

Descreva o patrimônio

Figura 25: Exemplo de imagem de mesa que possibilita uma visão geral para descrição

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2.6 CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• O estado de conservação refere-se às condições da peça. Consideram-se os seguintes padrões para a avaliação do estado de conservação:

 Bom: guarda sua integridade estrutural e formal, mesmo que necessitando de pequenas intervenções (Fig. 26);  Regular: permite uma leitura estética legível, porém necessitando de intervenções para suspender o processo degenerativo (Fig. 27);

Ruim: apresenta perda da integridade estrutural/formal e em processo de degradação acelerado, comprometendo sua caracterização. (Fig. 28)

• No campo notas sobre o estado de conservação, deve ser detalhado o atual estado físico e identificadas as condições de conservação de seus elementos estruturais e estéticos, os possíveis estados de degradação existentes e/ou ocorridos e suas possíveis causas.

• No campo notas sobre uso e aproveitamento, explique o uso e aproveitamento desse bem patrimonial no momento.

Exemplo 1

Informe o estado  Bom

 Regular

 Ruim

 Não sei avaliar

Notas sobre o estado de conservação

A escultura apresenta variação em sua coloração e manchas em toda sua extensão. Notas sobre uso e aproveitamento

Escultura exposta em sala de reunião. A limpeza do espaço é diária, em horário comercial. Figura 26: Exemplo de peça em bom estado

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Exemplo 2

Informe o estado  Bom

 Regular

 Ruim

1

 Não sei avaliar

Notas sobre o estado de conservação

Retrato necessitando de reparos: com manchas de umidade, rasgo e furo.

2

Notas sobre uso e aproveitamento 3

Exposto em gabinete.

1

2

3

Figura 27: Exemplo de retrato em estado de conservação regular: com manchas, furo e rasgo na tela

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Exemplo 3

Informe o estado  Bom

 Regular

 Ruim

 Não sei avaliar Notas sobre o estado de conservação

Gravura com fungos em toda a extensão.

Notas sobre uso e aproveitamento

Armazenado em caixa de poliondas, aguardando restauração.

Figura 28: Exemplo de gravura em estado de conservação ruim: manchas por toda a extensão e infestação com fungos

2.7 CLASSIFICAÇÃO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Classificação é o primeiro nível de agrupamento de patrimônio. • Tipologia é a descrição da primeira função utilitária da peça. • Escolha uma opção dentre as descritas. Se tiver mais informações sobre o item selecionado, informe no campo especificações. Tipologia

Escolha uma opção

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 Arqueologia

Artefatos decorrentes de escavações e que refletem modos de vida e culturas passadas.

 Arquitetura

Elementos arquitetônicos, como fragmentos de casas, capelas, mausoléus, lareiras e acessórios, como atiçadores e grades; objetos decorativos fixados em estruturas arquitetônicas, como espelhos, bases, pedestais, tapeçarias e outros, exceto mobiliário, vasos e outros objetos decorativos. (Fig. 32)

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Tipologia  Artes visuais – audiovisual

Filmes e vídeos.

 Artes visuais – desenho

Representação visual através de grafite, carvão, nanquim, pastel, etc., geralmente sobre papel.

 Artes visuais – escultura Criação de formas tridimensionais através de técnicas de modelagem, talha, desbaste ou fundição.  Etnologia

Artefatos característicos de determinada cultura, como indígena e africana.

 Artes visuais – fotografia

Captura de imagem por meio de exposição luminosa, com equipamento analógico ou digital, fixada em superfície sensível.

 Artes visuais – gravura

Impressão de imagem sobre papel/tecido a partir de uma matriz previamente trabalhada, como madeira, pedra, placa de metal, tela de poliéster/náilon, entre outros. As técnicas mais usadas são: gravura em metal, litografia e xilogravura.

 Artes visuais –

Manifestação artística que combina dança, teatro, música e outros.

performance  Artes visuais – pintura

Elaboração de formas com aplicação de tinta sobre superfície plana, como tela, papel, parede, ou tridimensional, como escultura e mobiliário. (Fig. 29)

 Indumentária e

Conjunto de roupas, tecidos e acessórios de vestuário.

costumes  Manuscritos

Documentos escritos impressos representativos de uma época.

 Mobiliário

Móveis de uso cotidiano ou religioso.

 Objetos decorativos e

• Recipientes de cerâmica, como garrafas, potes, vasos e outros. (Fig. 30) • Objetos decorativos, como estatuetas, cinzeiros, medalhões, etc. (Fig. 31) • Louçaria. • Conjuntos de bebida (garrafas e copos). • Serviços de jantar. • Copos e taças.

vasos

 Objetos industriais ou

Equipamentos/maquinário de valor histórico.

tecnológicos  Paleontologia

Exemplares fósseis de fauna e flora, resultantes de escavações e/ou pesquisas de campo.

 Taxidermia

Animais empalhados ou reconstituídos por montagem de peças para pesquisa e/ou exibição.

 Outra. Qual?  Não sei

Especificações _________________________________________________________________

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2.8 INFORMAÇÃO TÉCNICA

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Material é o item em que todos os materiais de que o objeto é constituído são descritos. • Escolha uma ou mais opções dentre as descritas. • Alguns materiais são subitens de outros, como o mármore da pedra, e o bronze no metal. Optou-se por colocar esses subitens por serem mais usuais e comuns na matéria composta de patrimônio artístico.

Material (escolha um ou mais)

50

 Acrílica

Pintura com tinta à base de água, aplicada com pincel sobre superfície plana, como tela, eucatex e madeira.

 Aquarela

Pintura em que a tinta é dissolvida em água e aplicada com pincel sobre superfície plana, como tela ou papel. Possibilita transparência e luminosidade.

 Argila

Material de origem mineral, utilizado na elaboração de esculturas com a técnica de modelagem. Também conhecido como barro.

 Azulejo

Peça de cerâmica vidrada, de pouca espessura, empregada no revestimento de paredes e pisos.

 Borracha

Material obtido de diversas plantas, como, por exemplo, a seringueira.

 Carvão

Material de origem mineral utilizado para desenho.

 Cera

Material de origem animal que, através de processos químicos, pode ser utilizado para elaboração de esculturas e objetos.

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Material  Cerâmica

Escultura em que o barro é modelado, às vezes pintado, e passa por processo de queima.(Fig. 31)

 Couro

Pele curtida de animal utilizada na confecção e/ou revestimento de objetos.

 Crayon

Material resultante da combinação de parafina e pigmentos e empregado em desenho.

 Eucatex

Laminado de madeira utilizado como suporte para pintura.

 Gesso

Mineral utilizado na confecção de esculturas pela técnica de fundição.

 Grafite

Material de origem mineral utilizado na confecção de lápis e empregado em desenho.

 Guache

Pintura com tinta opaca pela adição de aglutinantes, como goma-arábica; aplicada com pincel geralmente sobre superfície plana, como papel e tela.

 Madeira

Material rígido, de origem orgânica, utilizado como suporte para pintura, escultura ou matriz de gravura.

 Mármore

Pedra calcária dura, utilizada para arquitetura, escultura e decoração.

 Metal

Substância obtida através da técnica de fundição, como o ferro.

 Nanquim

Desenho com tinta preta, disponível em forma líquida e aplicada com ponta seca sobre papel.

 Óleo

Pintura em que se utiliza tinta à base de pigmentos com aglutinante, como óleo de linhaça, de secagem mais demorada. Aplica-se com pincel sobre superfície plana, como tela e madeira. (Fig. 29)

 Osso

Substância proveniente de animais, como marfim, utilizada em esculturas e peças de adorno.

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Material  Papel

Material de superfície plana, composto por fibras, utilizado como suporte para desenho e pintura.

 Pastel seco/Óleo

Desenho/pintura em que se utilizam pigmentos pulverizados e misturados com gesso, disponíveis em forma de bastão, solúveis em água (pastel a óleo) ou não (pastel seco). Aplicado geralmente sobre papel.

 Pedra

Mineral utilizado para objetos, joias e esculturas, como pedra-sabão e ametista.

 Plástico  Porcelana

Cerâmica vitrificada, constituída de argila, quartzo, caulim e feldspato.

 Resina

Material de origem mineral utilizado para escultura.

 Serigrafia

Gravura em que se utiliza como matriz uma ou mais telas de poliéster ou náilon, cuja tinta é vazada para o papel ou tecido com ajuda de um rodo.

 Tecido

Material fibroso de origem têxtil, utilizado como suporte para pintura e gravura.

 Tela

Suporte utilizado em pintura, composto por tecido esticado em bastidor de madeira. (Fig. 29)

 Vidro

Substância inorgânica, obtida pelo resfriamento de massa líquida à base de sílica, utilizada na confecção de objetos e vitrais. (Figs. 30 e 32)

Outros. Quais?  Não sei

Especifique o(s) material(is) selecionado(s) _____________________________________________ ____________________________________________________________________________

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Exemplo 1

Exemplo 2

Figura 29 Tipologia: Pintura Material: Óleo, tela

Figura 30 Tipologia: Objetos decorativos e vasos Material: Vidro

Exemplo 3

Figura 31 Tipologia: Objetos decorativos e vasos Material: Cerâmica

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Exemplo 4

Figura 32: Vitrais da Casa Conrado, desenho de Antonio Gomide Tipologia: Arquitetura e decoração Material: Vidro Figuras 29, 30, 31 e 32: Exemplos de patrimônio artístico com classificação tipológica e materiais distintos entre si

Dimensão e quantificação INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• As medidas para a identificação são as que definem o objeto no espaço:

 Altura: medida vertical da obra;  Largura: medida horizontal (extensão);  Profundidade: projeção espacial, a distância perpendicular à largura  Diâmetro: comprimento de uma linha reta que passa pelo centro de uma circunferência. • A unidade de medida adotada é o centímetro (cm). Meça a peça com o auxílio, preferencialmente, de trena, primeiramente em sua extensão vertical, seguida pela extensão horizontal e por sua profundidade.

54

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• Escolha uma opção de qual medida é feita a obra: com moldura (Fig. 33), sem moldura (Fig. 34), com base, sem base, para depois preencher as informações, ou não sei, caso tenha dúvidas.

• Outras dimensões é um campo a ser preenchido quando informações adicionais são essenciais, como em pratos, nos quais o diâmetro é importante, ou o peso de joias, e o tempo (em minutos) de vídeos. 77 Exemplo 1

 Com moldura

Altura (cm)

 Sem moldura

94cm

Largura (cm)

94

77cm

Profundidade (cm) Diâmetro (cm) Figura 33: Exemplo de patrimônio artístico com moldura (pintura) para medição

Outras dimensões

Exemplo 2

 Com moldura

 Sem moldura 90

Altura (cm) 90cm Largura (cm) 60cm Profundidade (cm) 50cm 60

Diâmetro (cm) Outras dimensões

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Figura 34: Exemplo de patrimônio artístico sem moldura (cadeira) para medição

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2.9 datação INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Informe a data de confecção da peça. (Fig. 36) • Verifique se há alguma data na própria peça ou em documentação associada. (Fig. 35) • Informe o mais precisamente que souber, preenchendo dia/mês/ano, ou ano, ou século, ou em outras datas, as informações menos precisas.

Exemplo 1

 Com data  Sem data

Dia/mês/ano ___ /___ /____ Ano ____________________

Século XIX Século _________________ Outras datas ____________

Informação encontrada na documentação de aquisição da peça (processo do governo do Estado).

56

Figura 35: Exemplo de patrimônio artístico (ânfora) com data encontrada na documentação de aquisição da peça (processo do governo do Estado)

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Exemplo 2

 Com data  Sem data

Dia/mês/ano ___ /___ /____

1559 Ano ____________________ Século _________________ Outras datas ____________

Informação encontrada na peça.

Figura 36: Exemplo de patrimônio artístico (pintura) com data encontrada na peça

2.10 produção INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Entende-se por autor todo e qualquer participante no processo de criação/produção de um patrimônio, seja pessoa física (autor) ou jurídica (fabricante).

• Escolha uma das quatro opções:

 Autor(es): para as peças assinadas, informe o(s) nome(s) completo(s) do(s) autor(es), local e datas de nascimento e da morte. Para peças sem assinatura, é possível localizar o nome do autor em documentos ou por atribuição após análise de um especialista. (Fig. 37)

 Desconhecido: quando a assinatura do autor não estiver legível. (Fig. 38)  Anônimo: quando não há qualquer identificação do autor, ou se o autor não quiser revelar o seu nome.

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 Fabricante: quando o produtor for uma escola, oficina, ateliê ou centro de fabricação, preencha o campo oficina fabricante. (Fig. 39)

• No campo nome artístico, informe outro(s) nome(s) que o autor tenha adotado ou como é conhecido. (Fig. 37)

• No campo nome completo, o encontrado no documento de identificação. (Fig. 37) • Se houver mais de um autor, escolha os três mais relevantes, e preencha os campos de cada um. • O campo oficina fabricante deverá ser preenchido, se escolhida a opção fabricante. Informe o nome da oficina. (Fig. 39)

• Informe, no local de produção, a formação geográfica/território onde a peça foi feita (país, estado, região ou cidade). (Fig. 39) Exemplo 1

 Autor(es)  Desconhecido  Anônimo  Fabricante

Autor(es) 1º autor

Francis Correia Filho Nome artístico ___________________ Francis Correia Filho Nome completo ___________________ Figura 37: Exemplo de autoria encontrada em etiqueta colada no verso da obra

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Exemplo 2

 Autor(es)  Desconhecido  Anônimo  Fabricante

Na etiqueta localizada no verso dessa obra consta a inscrição de participação no XIII Salão Paulista de Arte, em 1964. Não foi possível identificar a assinatura, apenas que foi confeccionada para o referido salão.

Figura 38: Exemplo de autoria desconhecida. Na etiqueta localizada no verso, consta a inscrição de participação no XIII Salão Paulista de Arte, em 1964, mas não foi possível identificar a assinatura

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Exemplo 3

 Autor(es)  Desconhecido  Anônimo  Fabricante

fabricante

Medailles d’or Pillivuyt & C. Oficina fabricante__________________________________________________________________ Local de produção

França Paris Local: País _________________ Estado _________________ Município _________________ Outro. Qual?___________________________________________________________________

Figura 39: Exemplo de peça com autoria da oficina fabricante e do local de produção encontrados em carimbo no verso

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2.11 ASSINATURA E INSCRIÇões INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO Assinatura

• É a comprovação da autoria de uma obra. • Informe a quantidade de assinaturas encontradas na peça: 1, 2, 3, mais de 3 ou nenhuma. (Fig. 40) • Assinale até 3 assinaturas nas imagens e indique onde está localizada cada. • Marque as posições e numere: 1, 2 ou 3. • Transcreva a assinatura marcada, conforme a respectiva posição na peça. Inscrição/Marcação

• A inscrição/marcação refere-se a toda e qualquer referência textual pintada, gravada, impressa numa peça. (Fig. 40) • Informe a quantidade de marcações/inscrições encontradas na peça: 1, 2, 3, mais de 3 ou nenhuma. • Assinale até 3 marcações/inscrições nas imagens onde está localizada cada. • Marque até 3 posições, e numere: 1, 2 ou 3. • Transcreva a inscrição/marcação, conforme a respectiva posição na peça. • Escolha o tipo de inscrição/marcação respectiva a cada posição:

 Carimbo;  Marca d’água;  Etiqueta;  Inscrições de punho;  Papel timbrado (Fig. 41);  Placa.

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Exemplo 1

Assinatura Quantidade 1 2 3  mais de 3  Nenhuma  Não sei

Figura 40: Exemplo de patrimônio artístico com a autoria (assinatura) e o título da obra (inscrição/marcação) inscritos em punho, na frente da tela

Transcrição

M. Hollender Transcrição da assinatura 1 ______________________________________________________

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Posição da(s) assinatura(s) Bidimensional frente Identifique em uma das imagens a seguir a localização da(s) assinatura(s).

m.ac. (moldura acima) c.s.e. (canto superior esquerdo) m.e. (moldura esquerda)

c.e. (centro à esquerda) c.i.e. (canto inferior esquerdo)

ac. (acima)

c.s.d. (canto superior direito)

c. (centro)

c.d. (centro à direita)

ab. (abaixo)

c.i.d. (canto inferior direito)

m.d. (moldura direita)

m.ab. (moldura abaixo)

ou m.ac. (moldura acima)

ac. (acima)

m.e. (moldura esquerda)

ab. (abaixo)

m.d. (moldura direita)

m.ab. (moldura abaixo)

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Exemplo

Inscrição/marcação Quantidade 1 2 3 exemplo

 Mais de 3  Nenhuma

Figura 41: Exemplo de patrimônio artístico com a inscrição/marcação no verso da tela

 Não sei Posição da(s) inscrição(ões) / marcação(ões)

Assinale nas imagens da p.66 onde está localizada cada inscrição/marcação. Marque até 3 posições. Numere: 1, 2 ou 3 e transcreva a respectiva inscrição/marcação.

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INVENTARIANDO O PATRIMÔNIO aRTÍSTICO

Bidimensional verso Identifique em uma das imagens a localização da(s) assinatura(s)

v.m.ac. (verso-moldura acima)

v.m.e. (versomoldura esquerda)

v.c.s.e. (verso-canto superior esquerdo)

v.ac. (verso-acima)

v.c.s.d. (verso-canto superior direito)

v.c.e. (verso-centro à esquerda)

v.c. (versocentro)

v.c.d. (verso-centro à direita)

v.c.i.e. (verso-canto inferior esquerdo)

v.ab. (verso-abaixo)

v.m.d. (versomoldura direita)

v.c.i.d. (verso-canto inferior direito)

v.m.ab. (verso-moldura abaixo)

ou v.m.ac. (verso-moldura acima)

v.m.e. (versomoldura esquerda)

v. (verso)

v.m.d. (versomoldura direita)

v.m.ab. (verso-moldura abaixo)

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Tridimensional Exemplo

f.o. (face oposta) f.e. (face esquerda)

f.i. (face inferior)

f.d. (face direita)

f.s. (face superior)

f.f. (face frontal) base Figura 42: Exemplo de patrimônio artístico com a inscrição/marcação na base

Inscrição/marcação 1

Dr. José da Silva Transcrição __________________________________ Tipo de Inscrição  Carimbo

 Marca d’água

 Etiqueta

 Inscrições de punho

 Papel timbrado

 Placa

 Outros. Qual? ...

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2.12 AQUISIÇÃO/INCORPORAÇÃO INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Insira informações sobre o processo de incorporação do patrimônio na Instituição Proprietária (item 1). • Informe o modo pelo qual o patrimônio foi incorporado juridicamente na Instituição Proprietária. Escolha entre:

 Compra: a aquisição do patrimônio teve custo;  Desconhecido: não foi possível obter nenhuma informação de como o bem patrimonial foi

incorporado;

 Doação pessoa física: transferência de propriedade, sem custos, de pessoa física, firmado em cartório;  Doação pessoa jurídica: transferência de propriedade sem custos de outra Instituição/Empresa, firmado em cartório;

 Comodato/Empréstimo: empréstimo de patrimônio de terceiros por prazo determinado;  Legado: testamento reconhecido legalmente;  Guarda/Depósito: patrimônio de terceiros que a Instituição tem direito de posse e uso restrito, podendo ser revogado a qualquer momento;

 Permuta: troca por outro patrimônio de outra instituição;  Transferência: passagem de uma instituição para outra por definitivo. • Na descrição/histórico do modo de incorporação, detalhar:

 O número do processo e a data do processo devem ser preenchidos com informações retiradas da documentação do Departamento de Patrimônio da instituição;

 Na procedência, informar o último proprietário da obra, antes da atual instituição.

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exemplo Vide página 19

Modo de incorporação  Compra  Desconhecido  Doação pessoa física  Doação pessoa jurídica  Comodato/Empréstimo  Legado  Guarda/Depósito  Permuta  Transferência  Outro. Qual? ...

Doação de pessoa física Descrição/histórico do modo de incorporação____________________________________ 5987 Número do processo ____________________

2011 Data do processo __________________

O artista Procedência ___________________________________________________________

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REFERÊNCIAS

3

RESPONSÁVEL PELA PESQUISA INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

• Escreva seu nome, a data de preenchimento e todas as dúvidas e observações que quiser. Nome _______________________________________________________________________________ Data

Dia/mês/ano ___ /___ /____ Notas do pesquisador _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

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referências

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REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO CULTURAL DE AMIGOS DO MUSEU CASA DE PORTINARI. Documentação e conservação de acervos museológicos: diretrizes / Acam Portinari; Governo do Estado de São Paulo. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, 2010. CADERNO de diretrizes museológicas I. 2. ed. Brasília: Ministério da Cultura / Iphan / Demu; Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Cultura / Superintendência de Museus, 2006. CAMARGO-MORO, Fernanda de. Museu, aquisição/documentação tecnologias apropriadas para a preservação dos bens culturais. Rio de Janeiro: Livraria Eça, 1986. CARVALHO, Ana Cristina Barreto de. Gestão de patrimônio museológico: as redes de museus. 2008. 185 f. Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. COMO Gerir um Museu: manual prático. Conselho Internacional de Museus – Icom: Paris, 2004. Disponível em: <www.icom.org.br/Running%20a%20Museum_trad_pt.pdf>. Acesso em: 1o ago. 2010. DUDLEY, Dorothy; WILKINSON, Irma Bezold; e outros. Museum registration methods. Washington: American Association of Museums, 1979, 3. ed.

Patrimônio em rede – Acervos artísticos – Governo do Estado de São Paulo

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REFERÊNCIAS

FERREZ, Helena D.; BIANCHINI, M. H. Thesaurus para acervos museológicos. Rio de Janeiro: Fundação Nacional Pró-Memória, 1987. v. 1 e 2. PATRIMÔNIO CULTURAL RURAL PAULISTA: Espaço Privilegiado para Pesquisa, Educação e Turismo. Fapesp PPPP 2009-11.

Manuais on-line CIDOC (1995). International guidelines for museum object information: The Cidoc – Information categories. international committee for documentation. Disponível em <cidoc. mediahost.org/pub-guidelines-1995(en)(E1).xml>. Acesso em: 10 nov. 2010. CIDOC (2005). Definition of the Cidoc – Conceptual reference model international committee for documentation. International Committee for Documentation. Disponível em: <cidoc.mediahost.org/publication(en)(E1).xml>. Acesso em: 10 nov. 2010. ICOM-BR/ICOM-PT. Código de ética do Icom para museu. Disponível em: < www.icom. org.br/sub.cfm?subpublicacoes=publicacoes3&canal=publicacoes>. Acesso em: 5 ago. 2010.

Fontes primárias de informação on-line Brasil Sistema Brasileiro dos Museus do Instituto Brasileiro de Museus – Ministério da Cultura www.museus.gov.br

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REFERÊNCIAS

Canadá Canadian Heritage Information Network www.chin.gc.ca Comitê de Documentação Conselho Internacional de Museus – Icom/Cidoc (International Committee for Documentation from Internacional Council of Museums) cidoc.mediahost.org Estados Unidos da América The Getty Research Institute www.getty.edu/research Library of Congress www.loc.gov Grã-Bretanha The Collections Trust www.collectionstrust.org.uk Portugal Instituto de Museus e Conservação (IMC) www.ipmuseus.pt

Patrimônio em rede – Acervos artísticos – Governo do Estado de São Paulo

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