PraçaLocal - 350

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4 FEVEREIRO 2010 // Ano X // Número 350 // Sai à Quinta-Feira // Quinzenário // DIRECTOR Pedro Antunes Pereira 0,85 euros

E D R E V A IL

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NO CENTRO DA PRAÇA

As PAPAS são uma das marcas mais fortes do concelho de Amares. Na próxima semana, trazem centenas de pessoas à escola básica.

EDITORIAL

O “Praça Local” que chega, hoje, às suas mãos sofreu alterações gráficas. Quisemos dar-lhe um ar mais moderno mas sem nunca perder uma identidade construída na última década e que não pode nem deve ser desprezada. A verdade é que nada se cria, tudo se transforma. E foi esse pensamento que esteve por detrás do novo rosto que hoje está nas bancas. O tempo é sempre o melhor conselheiro. Há cerca de dois meses anunciávamos aqui alterações no “Praça Local”. Mudanças que hoje se concretizam e que foram trabalho de muita gente. A primeira ideia de que não desistimos foi identificar o “Praça” como o meio onde está inserido. Por isso, a laranja é incontornável em todo este processo. Identifica um concelho que precisa de referências e símbolos. A nossa laranja vai sofrendo mutações com a passagem dos dias, assumindo colorações diferentes em função das estações do ano. (O gomo meio amarelado dá já um cheirinho a Primavera). A primeira página irá assumir, a partir de hoje, a nova identidade marcada pelas fotografias. São elas que irão dizer aos leitores ao que vimos em todas as edições. Assumimos o arrojo de pensar diferente em termos gráficos em relação ao que está ser feito por aí. São riscos que gostamos de correr e que esperamos sejam partilhados pelos nossos leitores. Depois quisemos trazer mais pessoas para o “meio da nossa praça”. É lá que se ouvem as discussões mais acaloradas, que se descobrem pontos de vista e se percebem diferenças. Os nossos convidados são representantes do povo nas Assembleias Municipais de Amares e Vila Verde. As crónicas de velhos e novos conhecidos tornam-se “públicas” e abertas aos comentários dos leitores. No mês do romance, Fevereiro é efectivamente pequenino e amoroso, preferimos trocar as flores e os bombons por um jornal mais arejado, de leitura mais fácil mas forte em conteúdo; preferimos trocar as luzes de velas de um jantar romântico pela forte tonalidade de uma laranja sumarenta. O apelo aqui feito há dois meses mantém-se: participe, ajude-nos, denuncie. Mais do que nossa, esta é a sua Praça!.

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20 anos é uma data que não deve ser ignorada. A Adere-Minho deve muito do seu prestígio à sua directora-geral, TERESA COSTA.

BERTO MENDES conseguiu a primeira vitória à frente do F.C. Amares. Um tónico importante para o que falta da época.z

São as parcerias público-privadas uma solução para investimentos? Porquê? Amares Primeiro

PS

PSD

CDS/PP

Pedro Costa

Manuel Moreira

João Januário

Manuel Pereira

As parcerias público-privadas podem constituir um instrumento importante para a promoção de investimentos e potenciar o desenvolvimento dos concelhos.

Ante esta matéria, nunca poderíamos dar uma simples resposta de sim ou não. O que achamos é que qualquer concelho – ainda para mais carente como é o nosso – tem obrigação de se abrir a todas oportunidades de obra e crescimento, com entrega total e disponibilidade a tempo inteiro. Ora, para lá do investimento meramente público e do investimento apenas privado que o Município possa empreender ou captar: podem também gerar sinergias e colmatar lacunas as parcerias público-privadas - desde que estabelecidas com regras claras de rigor e sempre que constituam mais-valia para todas as partes, sem qualquer perversão ou subalternização do garante público e dos préstimos necessários para as povoações.

Com as enormes necessidades que o concelho tem ao nível da rede de saneamento, de infra-estruturas culturais e de requalificação de monumentos, acessibilidades e espaços que potenciem o turismo, etc, e a pouca capacidade financeira para lhes fazer face, as parcerias públicas-privadas são uma das soluções que o concelho de Amares possui para realizar obras. Não se trata da solução ideal, por isso, implica, sempre, um estudo que sustente as suas vantagens em detrimento de outras formas alternativas de alcançar os mesmos fins. As parcerias desenvolvidas deverão ter objectivos, resultados e uma atribuição de responsabilidades bem definidas, acautelando os interesses de ambas as partes, em especial, a partilha de riscos.

No entanto, qualquer decisão sobre esta matéria deve ser muito bem avaliada, tendo em conta uma efectiva partilha de responsabilidades e da relação custo/ benefício, por um lado, e o não condicionamento do município na prossecução dos seus objectivos, por outro.

AMARES »Acessos a fábrica preocupam oposição

As Parcerias Público Privadas (decretoslei 86/2003 e 141/2006) visam potenciar o aproveitamento pelo Estado da capacidade de gestão do sector privado, melhorar a qualidade dos serviços públicos e gerar poupanças consideráveis na utilização de recursos públicos. Para que a câmara de Amares possa desenvolver um processo de PPP terá que criar uma empresa municipal e, desta forma, colmatar imensas carências a vários níveis, como: agricultura, comercio, educação e cultura, acção social, actividades desportivas, entre outras. No entanto, a definição e implementação destas parcerias carecem de uma verdadeira sensibilização e união de esforços entre o poder local e o poder central, na demonstração da necessidade urgente para a actualidade e para o futuro.

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»Alunos da Secundária constroem girassol robot

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VILA VERDE »Ponte de Prado motiva requerimento de deputado pág 16

TERRAS DE BOURO

»Manifestação pressiona discussão do plano de ordenamento do Gerês pág 16


PRAÇA PÚBLICA

maisactual.pt

José Manuel Faria

Há muitos anos que foi proclamada a liberdade, e, entre outros direitos fundamentais, foi instituída a liberdade de expressão, escrita e falada. Deparamo-nos, no Sec. XXI, com casos alarmantes de falta de capacidade, por parte de muitos sectores responsáveis da nossa sociedade, em saber conviver com a crítica que, desde que consciente, assumida e construtiva, contribuiu para o melhor funcionamento da sociedade e para um adequado comportamento pessoal.

Os homens não podem ser “programados“ Não vou abordar temas mediáticos do nosso País, como o caso Manuela Moura Guedes ou, recentemente, do jornalista, de enorme qualidade, Mário Crespo, exemplos de vítimas da “censura”. Estes casos não os considero “mexericos” como designam alguns responsáveis, mas representam ou demonstram que a sociedade convida a uma formatação dos cidadãos, sob pena de exclusão. Interessa-me, porque repudio hipocrisia, aproveitar a ocasião

para, deixar uma mensagem aos que, incapazes de dizer o que pensam, porque não têm coragem ou, pior, porque têm medo ou porque estão numa fase de “programação” para atingir alguns objectivos e, por isso, estão condicionados, pelo menos que respeitem aqueles que, mesmo sabendo que vão ser penalizados por serem frontais, têm coragem para expressar as suas ideias e convicções. Todos gostam da liberdade, proclamam a mesma aos quatro ven-

tos e, inadvertidamente, nem se apercebem que essa proclamação é feita do “cativeiro” formado pelos compromissos, arranjos, teias e interesses nos quais se enredam. Todos proclamam valores mas, as escolhas e opções que vão tomando, desvanecem esses valores. Há uma apetência para ganhar poder, dinheiro e estatuto o que, ao tornar-se objectivo, limita a liberdade e autonomia Começa então a fase mais dramática na qual se vai abdicando dos valores pessoais ge-

nuínos e verdadeiros e valoriza-se o objectivo traçado, em função de uma “programação” face ao fim que se pretende atingir, o qual só é possível, mentindo, manipulando, hostilizando, sacrificando amigos, desvalorizando os não alinhados e perdendo credibilidade, embora com um sentimento íntimo que, eu acredito, seja de frustração e vergonha! Mas o homem “programado” torna-se no homem influente, de sucesso e, consequentemente, o “moldador” da

sociedade. Será agora fácil perceber porque há lamentações por haver uma sociedade com tanta mediocridade, quer no que respeita a desenvolvimento, apoio social, cultura e educação! Basta perceber quem são os seus “artífices” e concluir que os mesmos tanto se “programaram” para lá chegar que, quando lá atingiram o objectivo, já tinham perdido tudo o que de essencial seria necessário para terem alguma utilidade para a sociedade .

Quem anda á chuva, molha-se. Diz o povo e quem conduz na estrada nacional que liga Amares a Braga, pela freguesia de Carrazedo deparase com um sinal envergonhado, ou será que se refugia junto do muro tentando-se proteger do frio? Numa zona onde os acidentes costumam ser noticia pelos danos produzidos, não deixa de ser curioso que há mais de um mês, a sinalização continue a passar uns diazitos de férias. É verdade que o estado “físico” do dito sinal tem mais amassos que uma noite da revista “Playboy”, mas nada justifica que, tal importante informação, esteja vergonhosamente escondida. 4 Fevereiro 2010 //

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AMARES

Papas de regresso em fim-de-semana de Carnaval. Oito restaurantes servem prato típico do Minho Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt O Festival das Papas de Sarrabulho está de volta a Amares, no fim-de-semana de Carnaval, potenciando-se aqui, também, o tradicional desfile carnavalesco em Amares, no dia 16. O certame realiza-se nos dias 13, 14 e 15 de Fevereiro, das 12h30 às 23h00, e no dia 16 de Fevereiro, Dia de Carnaval, das 12h30 às 20h00, na EB 2,3 de Amares, por iniciativa conjunta da Associação Comercial de Braga e da Câmara de Amares. O Festival acontece há oito anos consecutivos e já se tornou uma referência no contexto regional e nacional. Este ano, conta com a participação de cerca de 30 expositores, entre os quais oito restaurantes com as melhores papas de sarrabulho do Minho e tasquinhas de produtos regionais (artesanato, vinhos, queijos, doçaria, fumeiro, entre outras iguarias). O certame gastronómico consolidou-se como um evento de referência no Minho, dada a qualidade dos restaurantes aderentes e o seu empenho em promover as especialidades típicas da região, sobretudo as papas de sarrabulho, os rojões e outros petiscos regionais, tão apreciados na época do Entrudo. Segundo o vereador do Turismo da câmara de Amares: “o Festival tem-se revelado uma excelente forma de dinamizar as actividades económicas do

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concelho de Amares, assim como o seu património gastronómico, turístico e cultural”. Emanuel Magalhães salienta que “por outro lado, contribui para a

preservação e valorização de um prato típico da região do Minho, feito à base de sangue e carnes de porco e pão de trigo. As papas, confeccionadas apenas no

ESCOLA BÁSICA 2/3 O Festival das Papas de Sarrabulho decorre na EB 2,3 de Amares, num espaço amplo, designado “Praça da Alimentação”. Aos visitantes interessados em degustar as papas de sarrabulho é disponibilizado um “conjunto de louça” uniformizado que será devolvido no final da refeição. Na posse do conjunto de louça, conhecido por “Kit das provas”, o visitante escolherá nos stands dos restaurantes os alimentos que deseja provar e degustar. A “malga” das papas tem um valor uniformizado (2,80€), mas todos os restantes alimentos e bebidas à venda têm preços livres, devidamente afixados. A organização disponibiliza equipamentos e demais condições para a higienização da louça do Festival e do recinto. Aos operadores de alimentos são recomendados e exigidos procedimentos de boas práticas, como sejam o uso de touca, farda e luvas.

Inverno, por altura da matança do porco, são servidas como sopa, acompanhadas por rojões à moda do Minho e deverão ser regadas com vinho verde tinto”.

A preparação e confecção dos alimentos são desenvolvidas pelos restaurantes nos seus estabelecimentos, respeitando todas as regras de higiene e se-

Perfil do Expositor Restaurantes interessados em promover o seu serviço e especialidades gastronómicas, designadamente as papas de sarrabulho, os rojões e outros petiscos característicos do Minho, agentes económicos produtores e distribuidores de produtos regionais, confeitarias, padarias e pastelarias que pretendam comercializar doçaria e pão regional e empresas interessadas em divulgar produtos, equipamentos e serviços de apoio às actividades de restauração e similares, em particular as entidades que patrocinam o evento. Este ano, há novos restaurantes como respostas gastronómicas de qualidade e inseridas num festival que espera vir a ter visitantes de vários pontos do país mas, sobretudo, da vizinha Galiza. O festival de papas de sarrabulho ocupa quatro dias no Carnaval, cujo cortejo assumese como uma das actividades do certame.

gurança alimentar em vigor. No espaço onde decorre o certame, os restaurantes apenas recorrem a equipamentos para exposição e conservação dos alimentos a servir aos visitantes. A qualidade dos produtos consumidos e vendidos no certame, assim como as boas práticas em termos de higiene e segurança alimentar têm sido as principais preocupações da organização. “Neste sentido, tem sido feita uma rigorosa selecção dos expositores e têm sido acauteladas todas as questões de higiene e segurança alimentar por uma empresa da especialidade, Qualabe Alimentar, SA, que acompanha e inspecciona todos os procedimentos, desde a qualidade da comida até à higienização das loiças”, revela o responsável camarário. A oitava edição do Festival das Papas de Sarrabulho vai perpetuar a tradição de servir as papas e demais especialidades em louça alusiva ao festival, dispondo os visitantes de um espaço acolhedor e propício a salutares convívios em família e entre amigos. A Organização do Festival tem apostado, ano após ano, na promoção dos produtos de origem local e regional, em especial os que se encontram associados à gastronomia, vinhos, doçaria e artesanato, como é o caso do vinho verde e da laranja de Amares.


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Acessos a empresa estão em estado deplorável. Vereadores pedem intervenção da câmara Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt Os acessos a uma empresa situada na zona industrial de Dornelas, em Amares, motivaram uma intervenção pública dos vereadores da oposição da câmara amarense. Convidados para visitar a indústria, na qual esteve também o vereador Emanuel Magalhães, os eleitos do PS e do PSD puderam testemunhar a necessidade de intervenção na melhoria dos acessos bem como a pavimentação do caminho em frente aos pavilhões. “Está tudo num estado lastimável, nada condizente com a qualidade, o asseio, a dignidade e a imagem que a própria empresa com esforço, muito investimento e muito mérito granjeou”, referiu o vereador socialista Jorge Tinoco. A empresa em causa tem características singulares no concelho, já que movimenta centenas de milhares de euros no concelho e em breve irá criar mais 50 postos de trabalho. O crescimento internacional é

também uma realidade, com o mercado suíço a assumir a fatia mais importante da exportação. Ora, uma das certezas é a entrada e saída de grandes camiões dos pavilhões da fábrica com cargas a maior parte delas muito especiais e delicadas, reclamando condições de transporte

O presidente da câmara está disponível para resolver o problema dos acessos à empresa de Dornelas. José Barbosa, “que já sofreu muito por causa da empresa”, recorda que já foi arguido por causa daquela infra-

absolutamente excepcionais. “Muitas vezes são camiões rebaixados” refere Jorge Tinoco que devido às suas características especiais, um serviço normal custa oito ou nove mil euros. Sucede que nas actuais condições, os transportes correm o risco de não poderem

aceder à empresa: “porque batem no chão, porque derrapam na rampa de terra batida, porque passam por manobras difíceis em buracos e lamas ou porque as próprias transportadoras e camionistas já se recusaram a fazer serviços para aquele local”. Por tudo isto e porque “esta

estrutura e que “a sensibilidade para o problema não é menor do que a dos vereadores”. Depois, o autarca explicou que “já houve algumas hipóteses em cima da mesa, nomeadamente, a inclusão em trabalhos a mais de

uma obra lá feita mas que não era viável”. Agora é a câmara que assumiu o compromisso e espera ter o problema resolvido ainda este ano: “até porque é nosso interesse dinamizar o espaço para ver outras empresas lá instaladas”.

é uma empresa que deve ser encarada como um oásis”, os vereadores da oposição pediram uma rápida intervenção da câmara de Amares. “Seria interessante avaliar a possibilidade de quanto antes resolver o problema dos 500 metros de caminho”, até porque em finais deste

mês, a empresa receberá importantes clientes suíços que irão se inteirar das boas condições de transporte de uma carga especial. Os vereadores esperam que “não seja por causa do município que várias encomendas acabem impossibilitadas, proteladas ou mesmo preteridas”.

Trabalhadores do parque industrial de Rendufe foram solidários. Durante um dia inteiro, os trabalhadores e directores do parque industrial de Rendufe, em Amares, foram convidados a fazer solidariedade. Na passada segunda-feira, entre as nove da manhã e as quatro da tarde, centenas de pessoas participaram numa recolha de sangue promovida pelo Instituto Português do Sangue e de medula óssea pelo Instituto de Histocompatibilidade do Porto. A participação esteve aberta a toda a gente desde os 18 anos até aos 60, podendo, no entanto, os dadores inscritos dentro deste intervalo efectuar dádivas até aos 65 anos.

Recorde-se que os dadores que efectuem duas dádivas anuais têm direito á isenção de taxas moderadoras no Centro de Saúde. No que se refere à medula óssea, os dadores têm que ter entre os 18 e os 45 anos, pesar mais que 50Kg, e não sofrer de doenças crónicas, devem ser saudáveis. A picada da dádiva de sangue serve para efectuar a inscrição de dadores de medula óssea, também pode acontecer que não possam dar sangue mas depois possam fazer a inscrição para a dádiva de medula óssea, depende depois da avaliação que se fizer na altura. 4 Fevereiro 2010 //

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AMARES

Oposição critica ausência em reunião com governante. Autarca justifica-se com pedido expresso do secretário de estado Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt A oposição na câmara de Amares criticou, fortemente, a recente visita do secretário de estado da cultura ao concelho. “Inqualificável” foi o adjectivo que os vereadores socialistas usaram para caracterizar a ausência “em peso” do executivo municipal: “foi inqualificável que, tendo vindo um governante avaliar e auscultar questões

tão importantes para o concelho, o executivo não tivesse marcado presença em peso, tudo exclusivamente por falta de convite do presidente da câmara”, começam por dizer os socialistas. “Com esta postura o presidente fragilizou os objectivos daquela visita, rejeitou as possíveis sinergias do momento e cometeu um acto de leviandade e negligência para com o concelho,

a sua cultura, os seus desideratos, os seus anseios e as suas gentes”, acrescentam Manuel Moreira e Jorge Tinoco. Os dois vereadores vão mais longe nas suas criticas e acusam José Barbosa de ser ambivalente: “o Sr. Presidente tem sabido levar com jeito essa ambivalência de falas mansas e falta de correspondência real na prática”. Pelo mesmo dia-

pasão alinha o vereador do PSD, João Januário: “o envolvimento e a participação do executivo municipal deve ser permanente e não só quando convém”. José Barbosa justifica-se com o pedido do próprio governante: “o secretário de estado é que disse que só vinha a Amares se a reunião foi privada e sem a participação de outros autarcas a não

ser o presidente e o vereador responsável”. No entanto, o presidente do município confirma que Elísio Summavielle se “mostrou disponível para outra reunião mais alargada quando houvesse a assinatura do protocolo para a recuperação do Mosteiro de Rendufe”. Uma justificação que não colheu junto de João Januário: “na sua casa quem deveria

mandar e impor as suas condições era o senhor presidente e não um secretário de estado que falha a não convidar o resto do executivo”. José Barbosa aproveitou para esclarecer que “esta era uma reunião que estava marcada para Lisboa mas que o secretário de estado sugeriu que se fizesse nos mesmos moldes, mas no terreno, neste caso, em Amares”.

Direcção regional de cultura volta a propor UMinho para Mosteiro de Rendufe A hipótese Universidade do Minho para o Mosteiro de Rendufe voltou à mesa das negociações durante a reunião de trabalho que os técnicos da Direcção Regional de Cultura do Norte e a câmara de Amares tiveram recentemente. Uma nova equipa reitoral com uma sensibilidade diferente para os problemas foi o argumento que os técnicos usaram para tentar que a autarquia voltasse a falar com a academia minhota. No entanto, o Praça Local sabe que, o executivo

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municipal não vê com bons olhos esta hipótese. Nas preferências da autarquia continua a criação de um espaço de interpretação da cultura beneditina, um espaço cultural ou uma loja de promoção de produtos locais. Um restaurante, que seria concessionado, é também encarado como uma boa ideia “para dinamizar projectos com vista à utilização daquele espaço.


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“Nunca me fiz passar por jornalista”. Sessão do julgamento do alegado falso jornalista ouviu intervenientes no processo. Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt

O julgamento do alegado falso jornalista, Joaquim Abreu, que, em Amares constitui a empresa “Life TV Online”, começou com os esgrimir de posições entre o ex-director da empresa e dois dos seus funcionários. Perante as acusações de usurpação de identidade feitas pelo Ministério Público, Joaquim Abreu começou por negá-las: “nunca disse que era jornalista e ser director não me obrigava a ter carteira profissional”. Depois confirmou que “sempre fez relatos de futebol em estádios

como o das Antas, Luz, Alvalade, Braga e Bessa” sem nunca precisar de uma identificação já que “enviava para os respectivos clubes os pedidos de acreditação e sempre me foram concedidos”. Perante a insistência da Procuradora do Ministério Público, o arguido voltou a insistir que “para ser director não preciso carteira, para fazer relatos também não o é”. Mas Joaquim Abreu foi mais longe: “um relator de futebol é um entreteiner não é um jornalista”, afirmou

perante as perguntas do advogado de defesa. Confrontado com o projecto que queria desenvolver, negou que “tenha dado o aval para a criação de um jornal dirigido às comunidades portuguesas: eu não concordei com este projecto”. No entanto, confirmou que “o projecto pretendia difundir através da internet de notícias de futebol, regionais e nacionais” criando para isso, “uma rede de colaboradores espalhados por todo o país”. Depois entrou em

cena, o denunciante de todo este processo. Manuel Araújo começou por dizer que “conheceu Joaquim Abreu através de Centro de Emprego” que lhe deu conta de um pedido para um cargo comercial: “depois de ter falado com ele e lhe ter mostrado um dossier que eu tinha de trabalhos feitos anteriormente, ficou acordado que, que mais tarde, editaria um jornal que se chamaria “Life Notícias”. Manuel Araújo refere ainda que “nunca teve um contrato de trabalho” e que, mesmo

assim, “começou a fazer o lay-out do jornal”. As estranhezas do jornalista adensaram-se quando o registo do jornal junto do ex-Instituto da Comunicação Social nunca mais aparecia: “foi quando perguntei e descobri que não havia qualquer pedido. A s u r p re s a f o i maior quando verifiquei que o número da carteira jornalística que me tinha dado não era dele”. Ricardo Pereira foi outro ex-funcionário, destacado em Viana do Castelo, que colaborou na empresa de Joaquim

Abreu como operador de imagem. “O projecto apresentado parecia-me aliciante. Demorou 4/5 meses para marcar uma entrevista que foi realizada numa casa própria, na freguesia de Dume. Ricardo Pereira afirmou à Procuradora que “pela conversa, deu para perceber que era jornalista e que “inclusive, em jogos de futebol, chegou a assumir esse papel”. Esta testemunha ficou encarregue de fornecer ao Tribunal provas de vídeos com reportagens feitas pelo arguido. Com a ausência de duas testemunhas, nova sessão está marcada para 17 Fevereiro. Antes de finalizar, Joaquim Abreu refutou as acusações e voltou a insistir que não era jornalista: “um director-geral não é um director de informação e não precisa de ter carteira profissional. Aliás, há um vazio legal no que se refere ao on-line que não tem regulamentação”, sustentou ainda o arguido. O juiz aproveitou ainda para requerer à anexação ao processo dos documentos de acreditação feitos pelo arguido junto dos departamentos de imagem e comunicação dos clubes de futebol citados e cópias de mails e requerimentos efectuados pelo arguido, relativos ao período posterior ao ano 06 e seguintes. 4 Fevereiro 2010 //

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Amares

Alunos da Secundaria de Amares apresentaram projecto inovador.Projecto Girassol Robótico apoia-se nas energias naturais Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt Idealizado por um grupo de cinco alunos de Área de Projecto do 12º ano da escola secundária de Amares, o projecto Girassol Robótico apresenta-se aliciante. Os estudantes pretendem construir, a baixo custo, um painel solar auto-orientado, melhorando bastante o seu rendimento. A iniciativa partiu dos professores de física e área de projecto e foi abraçado por estes cinco alunos. O grupo de heliocientistas é constituído por Flávia Barbosa (chefe de grupo), Daniel Barros, Gabriel Cracel, António Almeida e Carlos Pereira. O projecto tem como finalidade a participação em vários concursos que pretendem propor soluções para os problemas ecológicos de que tanto de fala hoje em dia. O concurso “Faz Portugal Melhor” tem para além

do objectivo acima referido, a potenciação de jovens talentos. Outros programas que vão contar com a apresentação deste projecto são a fundação Elídio Pinho e o concurso ciência viva “Rali Solar”. O objectivo da iniciativa é colocar no mercado um produto de baixo custo com maior rendimento que o normal e claro, uma aprendizagem por parte dos alunos. O nome Girassol Robótico foi o escolhido pois, sendo o objecto de estudo um painel auto-orientado que se vai servir da energia solar, este vai seguir o trajecto que o sol vai traçar, assim como o girassol. O plano está dividido em três fases. A primeira resume-se à entrega de um relatório sobre o projecto, a segunda inclui um pequeno filme a ilustrar os vários passos da elaboração

do mesmo, e numa fase final a apresentação do produto. O plano vai contar com várias parcerias incluindo a Câmara Municipal de Amares, DST Renováveis, o departamento de fí-

sica da universidade do Minho e a loja AKI em braga. Parcerias esta que marcaram presença na apresentação da 1ª fase do projecto. O presidente da câmara felicitou a iniciativa e prometeu acompanhar

todo o processo. Já o docente António Cadete, professor de área de projecto afirmou que prefere ver todo este assunto como uma “pedrada no charco” no que diz respeito ao assunto do insucesso escolar dos

alunos. “Este é um momento que serve para mostrar que ainda há casos de sucesso, e como estes alunos há outros, que se se empenharem podem mostrar ao país que Amares também tem grandes mentes”.

Centro Novas Oportunidades distingue mais de uma centena de adultos O Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária de Amares, realizou no Salão Nobre da Câmara a terceira cerimónia oficial de entrega de Certificados, e Diplomas aos adultos entre os 19 e 60 anos de idade que concluíram o Ensino Básico e Secundário nesta instituição. Foram cerca de 90 os for-

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mandos conquistaram o 6º e 9 º ano de escolaridade e 20 os adultos que concluíram o 12º ano. Desde os mais aos menos jovens, cerca de 110 adultos, revelaram o seu orgulho por mais uma vitória conquistada no seu percurso de vida, fazendo-se acompanhar cada um por familiares e amigos para festejarem juntos o simbolismo da

sessão. O director da Escola Secundaria de Amares, Pedro Cerqueira, disse que “ hoje, a qualificação académica é uma ferramenta essencial, face aos problemas e dificuldades que Portugal e todos nós atravessamos ao nível de desemprego. Torna-se imperativo a requalificação profissional, para transformar

estes momentos negativos em momentos de oportunidade”, e sublinhou também que “alguns destes adultos chegam à escola após muitas dificuldades e tribulações, alguns vêm directamente dos locais de emprego, sacrificam os momentos de lazer e com a família para investirem numa formação que lhes per-

mita também outras oportunidades a nível profissional e um futuro mais promissor, numa época de incerteza e mudança”. A Cerimónia foi enriquecida pela turma de 11º ano do Curso Profissional Técnico de Organização de Eventos que, fardados a rigor e acompanhados pela sua Directora de Curso, estiveram nos

bastidores de toda a organização logística, decoração e preparação um “coffee break”, com que brindaram todos os presentes, no final. A animar a sessão esteve um conjunto de professores de música da banda da Associação de Educação, Cultura e Artes (AECA) de Amares. Marcos Tomada


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Insecto afecta vitivinicultores. Flavescência dourada motivou encontro com deputado do Bloco de Esquerda Marcos Tomada marcos.tomada@maisactual.pt

O deputado do bloco de esquerda, Pedro Soares, marcou presença num encontro com produtores do concelho onde uma das maiores pragas que afecta as vinhas amarenses, a flavescência dourada, foi o tema dominante. Pedro Soares explicou que o Ministério da Agricultura tem dispositivos legais que podem ser accionados para apoiar os produtores de vinho afectados por um insecto que está a destruir as vinhas e que tem afectado de forma opressiva os viticultores do Concelho de Amares. Perante uma plateia de cerca de uma centena de produtores de vinho verde, e na companhia do presidente da Câmara de

Amares, José Barbosa, o deputado do Bloco de Esquerda recordou o conteúdo do DecretoLei 154/2005 que prevê um conjunto de acções a desenvolver pelo Ministério da Agricultura em caso de problemas fitossanitários, como é o caso da flavescência dourada. O problema, como realçou Pedro Soares, é que o Ministério da Agricultura “desinvestiu, desguarneceu os seus recursos humanos e agora não tem meios para realizar as acções inspectivas e de acompanhamento que a doença exige e, em último caso, para determinar o arranque das vinhas doentes, em particular as abandonadas, caso os proprietários insis-

tam em não o fazer”. O próprio presidente José Barbosa expôs o seu caso de “pequeno produtor” para confirmar a falta de acompanhamento que tem sentido por parte dos técnicos: “Eles vão lá, colocam umas etiquetas na minha vinha, mas não acontece mais nada”. O autarca, à semelhança dos produtores presentes, solicitou a intervenção do deputado do Bloco de Esquerda para exigir uma efectiva inspecção e acompanhamento por parte dos serviços do MADRP, e pediu para “não esquecer que somos um concelho rural, mas que somos um concelho com capacidade de desenvolvimento e exemplo de um concelho, e este concelho

de maneira nenhuma podemos, portanto, descuida-lo”. Ao longo de debate, que decorreu no Salão Nobre da Câmara de Amares, foram muitos os produtores de vinho que usaram

da palavra para criticar o imobilismo do Ministério da Agricultura, havendo mesmo quem tivesse afirmado que “quando a doença chegar ao vinho do Porto e ao Alvarinho, talvez tenhamos o nosso pro-

blema resolvido”. Pedro Soares denunciou também o facto do Ministério da Agricultura ter acusado uma confederação da agricultura de alarmismo por, já em 2008, ter chamado a atenção para as consequências da flavescência dourada. Um dos produtores deu os números daquilo que o ministro de então classificou de alarmismo: ”Numa propriedade de 50 hectares já cortei 20 hectares de vinhas que têm em média 14 anos” e que em muitos casos foram renovadas com apoios comunitários e estatais. O deputado do Bloco de Esquerda garantiu todo o empenho no sentido de exigir que o Ministério da Agricultura coloque no terreno os meios para combater esta doença que está a alastrar de forma séria, não só neste concelho, onde a produção de vinho verde tem um grande peso económico, mas que também já chegou às margens do Douro.

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda entregou um requerimento ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, onde apresenta uma série de perguntas sobre a falta de apoio aos viticultores do norte do país com prejuízos causados pela Flavescência Dourada. Esta doença está a espalhar-se gravemente pelo norte do pais, sem que o Ministério da Agricultura esteja a responder adequadamente ao problema. Sendo uma doença de quarentena para a qual não existe um método de cura directa, é preciso actuar através de certas medidas profiláticas e no combate no insecto portador. Deste modo, é necessário adoptar medidas de emergência para controlo e erradicação desta doença, envolvendo o lançamento de alerta aos agricultores, programas de prospecção do portador e da doença, aconselhamento e formação técnica para o tratamento insecticida e a adopção para medidas de controlo fitossanitário. Posto isto, o Bloco de Esquerda pergunta ao Governo, qual é a situação de alastramento do vector e doença da flavescência dourada no país e quais são os danos contabilizados pelo Ministério ao nível da produção vitícola e perdas económicas para os produtores. Pedro Soares quer saber ainda como justifica o Ministério a ausência de acções de fiscalização e acompanhamento no terreno e se considera o Ministério que as medidas previstas de controlo do vector e doença são suficientes e estão a ser devidamente aplicadas. 4 Fevereiro 2010 //

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AMARES

Amares

Amares, Vila Verde e Póvoa de Lanhoso fora das contas do PIDDAC. Cerca de 25% dos concelhos não entram na listagem Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt Dos 278 municípios do continente, 68 não têm qualquer verba inscrita na listagem concelhia do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) de 2010, segundo os respectivos mapas financeiros. A d i re c ç ã o d a organiz ação regional de Braga do PCP (DORB) considera o documento ofensivo para o distrito e suas gentes. “Comparando

o documento deste ano com o de 2009 há um corte de mais de 68 milhões de euros nos investimentos do distrito”. A DORB do PCP acredita que “o Governo dá um sinal claro de desinteresse pelos profundos problemas que aqui se vivem”. O facto é que Amares, Póvoa do Lanhoso e Vila Verde não têm qualquer verba prevista para 2010, o que no caso da Póvoa de Lanhoso é ainda mais grave pois é o terceiro

ano consecutivo que tal acontece. Mais agravante do que isto é o facto de 50% do total do investimento estar associado a um só projecto, o Instituto Ibérico de Nanotecnologia, o que deixa apenas 16 milhões de euros para o resto dos concelhos. O Grupo Parlamentar do PCP apresentará o problema na discussão na Assembleia da República. Quanto ao caso de Amares o CDS-PP também já fez saber

que o facto do Município ser, mais uma vez, esquecido pelo poder central, “é uma desconsideração para os concelhos rurais e com muitas dificuldades e carências económicas e financeiras”. Sobre este assunto, o concelho de Amares limitou-se a aceitar de forma passiva, sem demonstrar desacordo ou descontentamento, pois já vive há muito tempo sem uma biblioteca municipal, sem a requalificação do mosteiro

de Rendufe, sem uma verdadeira recuperação do património histórico e natural, sem uma nova ponte sobre o rio homem, sem uma nova via de comunicação sobre o rio homem em Caldelas, e com necessidades básicas, ambientais por construir na maioria das freguesias deste concelho. Segundo Manuel Pereira, representante do CDS-PP, “o concelho mostra-se necessitado de uma voz activa e intransigente na luta

contínua, procurando sempre uma melhor qualidade de vida de todos os amarenses, procurando reunir esforços conducentes à procura de soluções às preocupações económicas, sociais e humanas presentes, bem como, na preparação de melhores condições de vida para o futuro”. Aprov eita par a deixar uma mensagem ao povo amarense dizendo que “é verdadeiramente fundamental agir, de forma sustentada e firme, pois, somos todos nós amarenses que perdemos a possibilidade de melhorarmos a nossa saúde, educação, cultura, o património natural e histórico, as infra-estruturas, o nosso bem estar comum, passando ao lado da inovação, do crescimento sustentado capaz de gerar riqueza e fazer de Amares um concelho dinâmico, equitativo e economicamente equilibrado”. Entre os valores propostos encontramos Barcelos com 2.799.823 euros de investimento, Guimarães com 5.655.261 e Terras de Bouro com 175.000 euros.

Cerca de 25% dos concelhos não entram na listagem O PSD de Amares lamentou que o PIDDAC para 2010 não tenha nada inscrito para o concelho apesar das suas enormes necessidades. Depois do presidente da câmara ter afirmado que não há propostas de projectos para o concelho, os representantes do partido mostram-se extremamente surpresos. O PSD dá como

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exemplo de necessidades que poderão ser propostas num futuro próximo, o arranjo do parque de estacionamento do centro de saúde, ajuda nas comparticipações para as construções dos centros escolares, apoio na requalificação de algumas entidades integradas na acção social, valorização de espaços, etc.


NO CENTRO DA PRAÇA

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“Está tudo num estado lastimável, nada condizente com a qualidade, o asseio, a dignidade e a imagem que a própria empresa com esforço, muito investimento e muito mérito granjeou” Jorge Tinoco

FICHA TÉCNICA

“Foi quando perguntei e descobri que não havia qualquer pedido. A surpresa foi maior quando verifiquei que o número da carteira jornalística que me tinha dado não era dele”. Manuel Araújo

A criação da empresa municipal “Proviver“ tem trazido benefícios para o concelho? PSD

DIRECTOR

Pedro Antunes Pereira (cp 9738) COORDENADOR

Carlos Ferreira REDACÇÃO

Pedro Antunes (cp 9738) José Carvalho (cr315) Gonçalo Almeida DEPARTAMENTO COMERCIAL

Edgar Faria

ADMINISTRAÇÃO

Edifício Plaza, 3º andar, Apartado 27 Ferreiros, 4720 Amares Tel.: 309 938 398 praca.local@maisactual.pt www.maisactual.pt DELEGAÇÃO DE BRAGA

Centro de Negócios Ideia Atlântico Cx 34* 4719 - 005 Braga Tel. 309 938 398 PROPRIEDADE

MaisActual, Comunicação e Meios, Lda. Capital Social: 250 000 Euros, N.I.P.C. 502 383 925 Registo no ICS nº 123324 Depósito Legal nº 14424/99 DIRECTOR GERAL

Francisco Faria, Dr. IMPRESSÃO

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4000 exemplares

“A população de Vila Verde vive uma preocupação maior por duas razões: o orçamento de estado estar ainda numa primeira fase de aceitação e estudo, e o PIDDAC mostrar que no investimento que vai ser feito em Vila Verde é nulo”. Agostinho Lopes

Por questões de tempo, o PSD de Vila Verde não conseguiu responder, em tempo útil à questão colocado, devido à ausência do presidente da câmara, no estrangeiro, No entanto, recentemente, António Vilela referiuse à Proviver dizendo que “arrancamos para um novo ciclo e queremos que a empresa municipal continue a gerar maiores e melhores oportunidades para o desenvolvimento da prática de desporto e lazer, mantenha o nível de qualidade dos eventos numa fasquia elevada, continue a projectar o Concelho, no Pais e no Mundo, pela positiva e que, agora, faça uma aposta clara na atracção de novos públicos com base no potencial turístico do Concelho, assente nos seus eventos e na excelente oferta genuína que dispõe. A criação da Proviver-EM foi um passo muito proveitoso para o Município, para os munícipes e para todos aqueles que procuram excelência na prática desportiva e de lazer”.

PS

CDS/PP

PCP

Luís Filipe Silva

Daniel Cerqueira

Manuel Carvalho

De acordo com o que já afirmei por diversas vezes, entendo que a “gestão pública”, na qual se inclui a gestão autárquica, deve evoluir procurando novos caminhos e novos formatos para fazer face aos desafios e exigências das sociedades actuais. Nesta linha de raciocínio, não sou, por princípio, desfavorável à existência de empresas municipais. Este, como outros formatos de gestão da “coisa pública”, pode ser útil e até necessário para o desenvolvimento dos municípios. Considero, no entanto, que a decisão de adoptar esta solução como caminho a seguir deve ser precedida de uma profunda reflexão, não podendo nunca ser uma decisão tomada por impulso ou para albergar um conjunto de interesses que escapam aos objectivos fundamentais da causa pública. Foi isto que aconteceu em Vila Verde com a PROVIVER. A PROVIVER deveria demonstrar o seu potencial em áreas ainda não “tocadas” pela gestão da Câmara Municipal, aplicando aí o espírito e os princípios empresariais por forma a “multiplicar” os sempre escassos recursos públicos. Não é o que acontece em Vila Verde já que PROVIVER apenas usurpou as iniciativas que a Câmara Municipal já desenvolvia, ficando muito aquém da inovação que poderia ter numa área tão vasta como é a cultura, a educação e o desporto.

Este tipo de Empresas tem como principal objectivo contratar quem quiserem e como quiserem, pagar o que bem entenderem e durante o tempo que entenderem, e mantêm um domínio sobre a empresa pelo facto da “cabeça” da gestão ser a Câmara. Dito de uma forma clara, simples e frontal como as coisas devem ser ditas, arranjam uma entidade fora do domínio da administração pública para de um modo “discretamente legal” aplicar a voracidade da influência nos actos de gestão verdadeiramente potenciadores de mais valias no poder local. A estas entidades não entra o Tribunal de Contas, isto é, não têm que visar as suas contas, ninguém pergunta previamente a despesa, a não ser a Câmara que, por sinal, é a cabeça da empresa. Fogem à Assembleia Municipal, não tendo que responder sobre quaisquer actos de gestão que seriam imputáveis à Câmara. Podemos assim dizer que em caso de culpa a mesma morre solteira. Este tipo de empresas municipais serve essencialmente, para criar emprego político, porque senão calculemos os custos que a Empresa Municipal Proviver tem com o seu administrador e seu STAFF. Não tendo nada contra as pessoas que ocupam os lugares, é bom que seja público que a maior parte dos recursos são gastos nestes empregos políticos. O que temos presenciado é que a maior parte das actividades desempenhadas pela empresa municipal Proviver estão sempre dependentes do Município de Vila Verde e seus serviços. Assim, num Concelho Rural como é Vila Verde onde existem ainda diversas carências não posso concordar que se gaste dinheiro publico desmesuradamente na colocação de pessoas de um determinado partido. Por estar certo que o Executivo Municipal de Vila Verde executaria as actividades da Empresa Municipal Proviver e tendo por base fundamental a contenção de despesa e diminuição da despesa pública municipal o objectivo principal para a Proviver é a sua extinção.

Esteve contra, não porque por principio seja contra a criação de empresas Municipais, mas porque os objectivos que levaram à criação da empresa Municipal Proviver em Vila Verde – a nosso ver – não justificam a criação dessa empresa. Por isso, não só votamos contra a criação desta empresa, como denunciamos este objectivo da Câmara, que só por manifesta incapacidade ou para a criação de alguns lugares políticos, é que poderá justificar a criação de uma empresa Municipal para as áreas da Cultura, Lazer, Desporto e tempos livres.Sem prescindir-mos desta posição, parece-nos que a Câmara e a Proviver, deveriam preocupar-se em fomentar actividades essencialmente viradas para os Munícipes em vez de iniciativas propagandistas para a imprensa, mas sem resultados práticos na vida do Concelho. Desde logo, no que refere á utilização dos equipamentos Municipais para a prática desportiva, nomeadamente piscinas e Parques Desportivos, incentivar e dar prioridade à participação da população do Concelho em vez de se preocuparem apenas com a sua rentabilidade monetária. No que se refere às actividades económicas, deveriam introduzir uma nova dinâmica à Feiras quinzenais , nomeadamente às Feiras do Pico e Rio Mau, feiras com uma longa tradição no Concelho e que têm vindo a definhar ao longo dos anos. Na área do Lazer, uma chamada de atenção especial para a degradação das Praias Fluviais, nomeadamente a Malheira e Ponte Nova, espaços privilegiados do Concelho que estão votados praticamente ao abandono.

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VILA VERDE

Jantares românticos dividem namorados. Iniciativa da câmara tem, este ano, concorrência.

Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt

Dois jantares de namorados, um no sábado e outro no domingo, estão a dominar as atenções em Vila Verde. O primeiro está inserido, na habitual iniciativa “Namorar Portugal” promovida pela empresa municipal “Proviver”; o segundo é da responsabilidade de um grupo de cidadãos do concelho agrupados num movimento cívico. O primeiro tem

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800 lugares, um desfile de moda com modelos conceituados como Núria Madruga, Andreia Dinis, Flor, Sofia Baessa, Telma Santos e Pedro Guedes apresentado por Mariana Monteiro; o segundo propõe espectáculos de danças clássicas e latinas, espectáculo de cavalos, fogo de artificio e uma exposição de artesanto e tradições. O primeiro está

previsto para uma tenda gigante em pleno centro de Vila Verde; o segundo para uma Quinta de Turismo Rural, na freguesia de Pico de Regalados. O primeiro custa 30 euros, o segundo 20. Genericamente são assim os dois jantares românticos que Vila Verde oferece durante o fim-de-semana e que estão a transformar o dia de Namorados

numa autêntica caça aos casais românticos. O jantar inserido no “Namorar Portugal” é uma tradição do mês de Fevereiro, em Vila Verde e está programado para sábado, às oito da noite. Mais vistoso tem como mote os lenços dos namorados, à volta dos quais se realiza um desfile de moda com peças (poucas) de estilistas famosos como Anabela Baldaque, Elsa Barreto, Nuno Gama, Nuno Baltazar, Maria Gambina e Fernando Nunes e onde jovens criadores, sobretudo ligados a escolas de moda, podem apresentar as suas propostas vertidas na passerelle por manequins portugueses. Este ano, há jovens galegos que também se associam à iniciativa. No domingo, à mesma hora, um grupo de cidadãos agrupados num movimento intitulado “Por Vila Verde” decide apostar na prata da casa e propor um jantar mais intimo. Visíveis através de um blogue, os organizadores apostam nas instituições de concelho, sejam ligadas à dança sejam ligadas à arte equestre e misturam, uma ementa requintada com uma exposição de artes e ofícios com a presença de artesãos locais. Cabe aos namorados decidir. No entanto, tanto um como o outro irão dar que falar num futuro próximo.

Logomarca para ir mais longe A empresa municipal “Proviver” quer lançar a nível nacional a logomarca “Namorar Portugal”. O administrador da empresa municipal, Manuel Barros, salienta que “o projecto assenta numa estratégia de promoção do património, onde queremos afirmar a marca territorial com o lançamento da logomarca Namorar Portugal”. Para isso já foi apresentada “uma candidatura ao Instituto de Turismo para ver se conseguimos apoio para este evento”. “Vila Verde tem uma verdadeira ‘jóia da coroa’, os

lenços dos namorados, pelo que o Turismo de Portugal deve olhar para o evento como algo que dinamiza o país, um verdadeiro potencial digno de ser apoiado”, frisou Manuel Barros. Com um orçamento que ultrapassa os 132 mil euros, a organização conta com o apoio dos empresários do concelho, que ao longo do mês de Fevereiro têm a oportunidade de promover as suas empresas e as suas actividades num concelho que tem “1001 encantos para descobrir”.

A falta de estrelas no céu que celebrizou o cantor português Rui Veloso foi o mote para a criação de um lenço dos namorados exclusivo. “Não há estrelas no céu para adorar o meu caminho” ficou estampado num objecto que o músico recebeu, recentemente, das mãos da directora geral da Adere-Minho. Depois dos Anjos, dos Amália Hoje e dos estilistas Storytellers, Veloso junta-se ao rol de personalidades com um lenço personalizado.


VILA VERDE

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20 anos ao serviço da tradição, inovando.

Adere-Minho festeja aniversário com certificação de mais produtos locais Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt Depois de 20 anos a promover o desenvolvimento sustentado da região, a Associação para o Desenvolvimento Regional do Minho (Adere-Minho) pretende continuar a trabalhar na certificação e qualificação do artesanato e produtos regionais, bem como na qualificação das micro- empresas de artes e ofícios tradicionais. Fundada a 14 de Setembro de 1990, a Adere-Minho tem em 2010 “um ano de desafios importantes no quadro do desenvolvimento, onde teremos de ter a capacidade de apoiar os agentes de dinamização da economia regional, sobretudo os artesãos e as micro empresas”, salientou o presidente da associação, Abílio Vilaça, na hora do balanço de duas décadas de trabalho em prol da comunidade. ‘20 Anos da Adere-Minho - Reencontro com a Memória’ é

a marca das comemorações 2010, um programa que integra um conjunto de iniciativas que culminam com a festa de aniversário no dia 14 de Setembro. “A reunião da família Adere-Minho”, para a qual

foram convidados todos os funcionários, integra uma conferência que vai contar com a presença do comissário do desenvolvimento regional, referiu a directora-geral da Adere-Minho, Teresa Costa. A promoção

dos lenços de namorados do Minho, da olaria e figurado de Barcelos e do bordado de Guimarães, do Fórum Cívico e do Projecto Igualdade estarão em destaque ao longo deste ano. A Adere-Minho

lança no mês de Novembro o concurso ‘Inovarte’ 2011. ZPerante o actual cenário de crise e desemprego, Abílio Vilaça destacou ontem, durante a apresentação do Plano de Activida-

des para 2010, que é necessário “apoiar e fomentar a capacidade empreendedora e criativa dos jovens e fomentar a promoção dos projectos integradores e de desenvolvimento das capacidades individuais e colectivas das populações para solucionar os problemas actuais da região”. A certificação dos lenços de namorados do Minho, da olaria e figurado de Barcelos e, recentemente, do bordado de Guimarães - um ícone da Capitala Europeia da Cultura 2012 - “são a demonstração que os artesãos têm na Adere-Minho uma entidade que os protege e dignifica”, salientou Abílio Vilaça. Com o intuito de continuar a impulsionar o tecido empresarial da região, o presidente da Adere-Minho rematou: “somos uma entidade inconformista que acredita nas suas gentes e na sua região”.

Secretária de Estado da Igualdade e também do “amor“ A secretária de Estado da Igualdade foi a primeira governante a ficar “enamorada”, no mês dedicado ao romance. Em Soutelo, Vila Verde, Elza Pais inaugurou uma exposição sobre os lenços dos namorados e levou com ela um novo título: secretária de Estado do Amor. Elza Pais reconheceu que “promover a igualdade é promover o amor” e, dirigindo-se em particular às mulheres, sublinhou: “elas sabem-no bem porque tem sido com amor que têm construído as suas vidas no lar e na profissão”. Para a governante, “colocar amor em produtos é seguramente a melhor forma de os projectar e de projectarmos o nosso país, num momento de crise em que são necessárias soluções inovadoras”. “Esta iniciativa está a recuperar Portugal, no que de mais genuíno

Portugal tem, mostrando o papel importantíssimo que as mulheres tiveram no desenvolvimento económico do nosso país”, um papel nem sempre visível, mas que “podem ter, hoje em dia, com grande visibilidade” acrescentou. “Queremos um futuro onde a economia dialogue, de uma forma perfeita, com a potencialida-de humana e Vila Verde dá-nos conta disso porque faz dialogar, de uma forma muito conseguida, o produto com a tradição, com a cultura” sustentou. Num momento de crise, em que o país precisa de soluções inovadoras, de envolver as pessoas e de recuperar o tecido social (...) com estas iniciativas estamos também a dar mais trabalho às mulheres”, aproveitando as suas potencialidades, que residem em todas as pessoas, apontou ainda a governante. 4 Fevereiro 2010 //

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VILA VERDE

Vice-presidente da Câmara recebeu deputado Agostinho Lopes. Resolver problemas do concelho foi o objectivo da visita Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt

Rui Silva, vicepresidente e vereador da câmara de Vila Verde reuniu esta semana com o deputado da assembleia da república Agostinho Lopes. O deputado fez-se acompanhar de dois membros do partido comunista, entre eles o líder da bancada do PCP na assembleia municipal de Vila Verde, Manuel Ferreira de Carvalho. A reunião teve como debate o orçamento de estado. Agostinho Lopes afirma que “a população de Vila Verde vive uma preocupação maior por duas razões: o orçamento de estado estar ainda numa primeira fase de aceitação e estudo, e o PIDDAC mostrar que no investimento que vai ser feito em Vila Verde é nulo”. Os principais investimentos do serviço da administração central para o concelho estiveram em cima da mesa. Entre os projectos para Vila Verde foi discutido o caso da variante que liga Braga-Amares, o prolongamento da viarápida de Braga e a via Homem-Lima. Para além destes assuntos também foram abordados outros considerados de “segunda linha” como a requalificação das lagoas de

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carvalhinhos e o quartel da GNR de Vila Verde que já vive da promessa de atenção há algum tempo. zzO caso do restauro/conservação/revalorização da Ponte do Prado não foi deixado de lado. Além de se tratar de uma via essencial ao fluxo rodoviário entre os concelhos de Braga e de Vila Verde, esta obra de arte é também um dos principais exlibris do município, tratando-se de uma via românica, restaurada na época filipina, de considerado valor patrimonial, reconhecido, aliás, desde 1910,

como Monumento Nacional. Agostinho Lopes discutiu também o aspecto da permanência do tribunal e da comarca de Vila Verde indicando mesmo que já “foi feita a pergunta sobre o tema ao ministro das obras públicas. Um tema que merece ser resolvido pois o tribunal tem falta de magistrados”. Todos os pontos devem ser revistos e estudados no futuro pois no final de contas a população é que tem de arcar com os custos destes problemas.

Problema da Ponte do Prado foi comunicado ao ministro das obras públicas O PCP não deixa o caso da Ponte do Prado ficar sem solução. O atraso das obras de conservação tem vindo a receber fortes críticas. O presidente da câmara de Vila Verde já veio classificar a passagem como uma “importante e imprescindível meio de comunicação.” Foi referido, nomeadamente o facto de terem passado seis anos sobre o anuncio por parte do então Instituto de Estradas

de Portugal da necessidade de os arcos da Ponte serem consolidados, entre outros afazeres. Para além disso foi também relatado o facto de tal situação se dever ao “atraso na conclusão do processo burocrático relativo ao projecto de execução das obras de conservação, projecto de execução que devia ser entregue em Maio de 2009. Até hoje, os processos da obra continuam pendentes. O PCP fez

saber que já está a tomar medidas sobre o assunto. Foi enviada uma carta direccionada ao ministro das obras públicas questionando a data de previsão do início das referidas obras e a respectiva conclusão. Outra pergunta será: “Que razoes explicam o atraso verificado.” De momento resta, tanto à população como ao PCP, esperar que a resposta aterre com boas novas.


BREVES

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EN 205 melhorada Na EN 205, em Prado, Vila Verde, vão ser feitas obras para melhorar as condições da via, avançou o vice-governador civil de Braga, José Lopes, responsável pela comissão distrital de segurança rodoviária, dando conta do trabalho conjunto com a Câmara Municipal de Vila Verde para alterar o sentido de alguns entroncamentos com a estrada nacional que liga Vila Verde a Barcelos. Seis acidentes com vítimas, das quais uma vítima mortal, dois

feridos graves e 11 feridos ligeiros são os números que ditaram, em 2008, a classificação de ponto negro ao troço de apenas 200 metros da EN 105, entre o km 41,200 e 41,400. Outros duzentos

Águia resgatada pela GNR

Uma águia de asa redonda foi encontrada ferida na freguesia de Oleiros, concelho de Vila Verde, e entregue ao Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) do Destacamento Territorial (DTER) de Braga da GNR que a encaminhou para tratamento. A ave de rapina foi encontrada por um grupo de caçadores numa jornada de caça naquela zona. A águia tinha ferimentos de tiro de caçadeira na asa esquerda. De acordo com o que foi possível apurar, os ferimentos já tinham alguns dias e terão sido provocados por outros

metros fatídicos da mesma estrada situam-se entre o km 39,800 e 40,000, onde se registaram sete acidentes com vítimas, entre os quais um ferido grave e onze feridos ligeiros.

Exposição de vestes religiosas

Durante os meses de Fevereiro e Março, o salão paroquial da vila de Pico de Regalados, Vila Verde (diocese de Braga) vai acolher uma exposição subordinada ao tema das vestes religiosas usadas ao longo de décadas, em diversas celebrações da região. Durante a visita, o público poderá obter toda a informação necessária relativa ao uso e significado dos diversos paramentos. Esta exposição marca o início de um ciclo que contempla ainda outras duas mostras, no âmbito do projecto de gestão artística e cultural do Museu de Arte Sacra Terras de Regalados, da autoria de Flora Oliveira. “Vestes da Fé” integra ainda uma palestra, marcada para o dia 21 de Março, tendo o Cónego José Paulo Abreu como principal orador. A visita é gratuita e os interessados poderão optar pelos seguintes horários: às quintas-feiras, das 10.00 às 12.00 e das 15.00 às 17.00, e aos Domingos, das 10.00 às 12.00 ou por marcação prévia. Paralelamente, poderá ser visitado a exposição permanente do Museu Terras de Regalados.

caçadores. Os caçadores aperceberam-se da ave e recolheram-na. Contactaram a GNR e o NPA

do DTER de Braga interveio transportando a águia para o Centro de Recuperação de Fauna Selvagem, uma valência do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade a funcionar no Parque Nacional Peneda-Gerês. Trata-se., à partida de um caso recuperável, mas só o tempo o dirá. Graças ao grupo de caçadores que a recolheu e entregou à GNR, salvou-se um exemplar que vai sendo rara por esta zona. Um bom exemplo de que há caçadores respeitadores da natureza, até porque este tipo de aves de rapina é predador da caça que normalmente procuram.

Funcionária de limpeza ganha luta contra Tribunal Maria Adelaide Faria Alves, ex-funcionária de limpeza do Tribunal Judicial de Vila Verde, vai receber do Estado a quantia global de 9 759,05 euros, acrescida de juros de mora sobre 7.475 euros, a título de indemnização, confirmou o Tribunal da Relação do Porto no acórdão que apreciou o recurso do Ministério Público sobre a decisão tomada pelo Tribunal do Trabalho de Braga. Maria Adelaide havia intentado contra o Estado uma acção com processo

comum, alegando ter sido alvo de “despedimento ilícito” em 31 de Outubro de 2007. A decisão do Tribunal do Trabalho deu razão à ex-funcionária, condenando o Estado a pagar-lhe a quantia global de 9 759,05 euros, acrescida de juros de mora.Inconformado com a decisão, o Estado, através do Ministério Público, recorreu da sentença para o Tribunal da Relação do Porto, defendendo a inexistência de qualquer vínculo de natureza laboral entre as partes. O Ministério Pú-

blico alegou que Maria Adelaide se obrigou perante si a prestar serviços de limpeza como trabalhadora independente, sem qualquer subordinação jurídica. Para o Ministério Público, não ocorreu qualquer despedimento, sublinhando que foi a própria Maria Adelaide quem procedeu à entrega das chaves e afirmou que, a partir de 8 de Setembro de 2007, deixava de fazer limpeza do tribunal. Entendeu o Ministério Público que, para condenar o Es-

tado a pagar à exfuncionária a requerida indemnização por despedimento ilícito, era necessário que tivesse havido celebração de contrato de trabalho válido. Consequentemente, não podia haver fundamento legal para a indemnização. O advogado bracarense Eduardo Dias Ferreira, em defesa dos interesses de Maria Adelaide, contra-alegou junto do mesmo tribunal superior, pedindo a confirmação da sentença do Tribunal do Trabalho.

Espectáculo para angariar fundos

A Associação Juvenil de Moure e a Comissão de Festas em Honra de São Bento e Santo André 2010 realiza, sábado à noite, um evento com o fim de angariar fundos para as festas populares na freguesia de Moure (Vila Verde), de forma a proporcionar um ambiente festivo de forma gratuita a todos os visitantes. Este evento consiste num espectáculo de Stand-Up Comedy, baseado no famoso programa televisivo “Levanta-te e Ri!” da SIC onde participam alguns dos mais famosos humoristas Portugueses: Fernando Rocha, João Seabra, Hugo Sousa, Miguel 7 Estacas, sendo o espectáculo apresentado pelo famoso apresentador da Tuna de Veteranos de Viana do Castelo, Antero Gama. O espectáculo terá lugar no salão de festas da Quinta de Gondramaz em Moure sendo a lotação limitada.

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TERRAS DE BOURO

Habitantes da Peneda-Gerês querem discutir Plano de Ordenamento. Depois da manifestação, os povos voltam à carga Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt

Parte dos habitantes do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) discordam do Plano de Ordenamento (PO) para o parque e, neste sentido, estão a recolher assinaturas para entregar na Assembleia da República a pedir a discussão do PO. O movimento cívico “Peneda-Gerês Com Gente” vai começar a recolher assinaturas para pedir a discussão do PO do Parque Natural Peneda-Gerês (PNPG). A discussão pública terminou a 3 de Dezembro. Os moradores sublinham que «apenas 7% do território do PNPG é propriedade do Estado, sendo a restante proprieda-

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de privada e baldios» e o Estado cobrará a terceiros pelo uso de propriedades privadas sem o consentimento dos proprietários. Cerca de dois mil habitantes subscreveram uma carta enviada ao Ministério do Ambiente, na qual a população exige o início de um novo processo de revisão do PO, que consagre o estatuto das populações locais e as envolva na discussão. A população está contra o regulamento de taxas que serão pagas ao Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. Cerca de mil pessoas manifestaram-se em Braga contra o PO pedindo a suspensão do

processo de revisão. José Carlos Pires, porta-voz do movimento Peneda-Gerês Com Gente, teve a seu lado juntas de freguesia, conselhos directivos de baldios e grupos de caça e pesca que participaram na organização da manifestação, convocada para a avenida central de Braga. O presidente da junta, João Pereira, apoiou a medida. “As pessoas sentem-se muito atingidas com este plano, que tem mais restrições, por exemplo na pastorícia”. Apesar do novo Plano permitir a pastorícia tradicional, João Pereira chamou a atenção para os menos atentos. “É preciso ler nas entrelinhas”. “A

norma diz que não é interdita desde que seja efectivamente praticada. Ora, se deixar de o ser, depois não pode ser retomada”. Classificou o novo Plano de “extremamente proibitivo” e que este “contribui para o envelhecimento do concelho”. Considerou um contra-senso que se apele ao turismo de natureza e depois se queira impor um Plano que vai limitar e quase proibir o turismo no concelho e sobretudo nas freguesias do interior do Parque que, sem essa actividade, não terão futuro. As alegadas restrições a usos tradicionais e a intenção de tornar

parte do território selvagem (sem intervenção humana, para permitir a conservação de espécies ameaçadas) estiveram no cerne da questão. “A estratégia de tornar o território ainda mais selvagem vai contra o que as populações querem, porque pretendem ter melhores oportunidades de vida,” e “ignora que todos os sítios de interesse foram feitos pelo homem”, sintetizou José Carlos Pires. E sem o homem, sustentou, “vão morrer”. “Neste Plano está quase tudo mal, porque o seu espírito não é correcto, já que foi elaborado sem se ouvir as populações e sem querer atender aos seus direitos”. Os cinco mil hec-

tares de área selvagem prevista “estão dentro do baldio de Vilar da Veiga”, notou Alexandre Pereira, presidente do seu Conselho Directivo. Os povos poderão usá-lo para o pastoreio, “mas as pessoas temem que não seja assim e que o Parque o venha a impedir”, sublinhou. A interdição de parques eólicos foi outro dos problemas abordados. “Vamos insistir nas renováveis, porque é uma fonte de receita que não podemos deixar passar”, disse o presidente da Junta do Soajo, Manuel Costa. Os protestos têmse seguido e poderão culminar numa manifestação em Lisboa.


DESPORTO

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Berto Mendes fala pela primeira vez como técnico principal do F.C.Amares. “Equipa apresenta-se cada vez mais consistente” diz técnico Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Hedgar Faria Depois de quatro derrotas consecutivas o Futebol Clube de Amares regressou no passado domingo às vitórias diante do Montalegre por 1-0. Esta vitória surge na sequência de uma notória melhoria de rendimento da equipa nos últimos jogos realizados, apresentando-se cada vez mais organizada e coesa. No entanto, esta melhoria só deu frutos no último jogo, onde a formação amarense conseguiu uma boa vitória contra uma equipa extremamente moralizada pelo lugar que ocupa na tabela classificativa. No entender de Berto Mendes, técnico da formação do F.C.Amares, “esta foi a melhor exibição da época”. Apesar de considerar a exibição contra o Maria da Fonte mais vistosa, com várias situações de golo criadas, considerou esta última bem melhor do ponto de vista táctico, com a equipa a não permitir situações de perigo junto da sua baliza. O técnico amarense diz mesmo que, “esta exibição foi o culminar do bom trabalho que tem sido realizado pelo grupo, estando cada vez mais entrosado e confiante nas suas capacidades”. Momento da Equipa Berto Mendes analisa o actual momento da equipa como “um momento de maior confiança e estabilidade do grupo”. Depois de um inicio em que os resultados criaram grandes expectati vas junto dos sócios, a equipa começou a denotar alguma intran-

quilidade e imaturidade, fruto da sua juventude e do processo de aprendizagem pelo qual tem de passar até ganhar a tal experiência necessária para encarar os desafios com mais confiança. O jovem técnico afirma mesmo que “é bem mais difícil haver um processo de aprendizagem com a necessidade de jogar e ganhar, no entanto o grupo está a reagir cada vez melhor ao trabalho realizado nesse sentido, comprovado pelas recentes exibições, que nos dão grande confiança para o futuro”. Objectivos Quando confrontado pelo Praça Local acerca dos objectivos do clube para o que resta da época, Berto Mendes optou por um discurso de confiança e tranquilidade para o grupo de trabalho, apesar de admitir que este é um plantel que lhe dá totais garantias de cumprir os objectivo da manutenção. O técnico afirma que “a nossa maior preocupação é desenvolvermos um bom trabalho semanal, de forma a chegarmos a domingo e estarmos bem preparados para discutir o resultado com qualquer equipa”. Depreende-se por isso das suas palavras uma preocupação em não responsabilizar em demasia o grupo de trabalho que lidera, fruto da sua juventude, “a nossa maior preocupação é ir ganhando jogo a jogo, no fim fazendo as contas se der para os seis primeiros, óptimo, se não der cá estaremos preparados para a luta”. Aceitar o convite

Depois da inesperada saída do seu chefe de equipa, Berto Mendes foi confrontado com um novo e aliciante desafio na sua carreira desportiva. No entanto nas suas palavras esta não era de todo as suas perspectivas num futuro próximo, dizendo mesmo que “contava acabar a época com Dinis Rodrigues”, e deixando no ar a possibilidade de no futuro voltar a formar dupla com o ex técnico amarense. Berto Mendes justifica a decisão de aceitar o repto lançado pela direcção amarense. “O Amares foi um clube muito importante na minha formação como homem, onde estive dos 15 aos 22 anos”, reforçando ainda esta ideia com o facto de se sentir a obrigação de “retribuir agora tudo o que de bom este clube fez por mim”. Reforços O F.C.Amares estreou no passado domingo o seu mais recente reforço de Inverno, o guarda redes brasileiro Conrado(ex-Vianense). Numa altura que se falava com insistência da possibilidade de contratar um avançado, isso não se confirmou, acabando por ser contratado um guarda redes. Confrontado pelo Praça Local, Berto Mendes justifica esta contratação como “uma boa oportunidade que surgiu, quer para o clube, quer para o jogador, visto que não estava prevista a entrada de nenhum elemento para este sector. O técnico afirma mesmo que esta foi uma contratação que visa “tornar este sector mais competente e competitivo”. 4 Fevereiro 2010 //

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DESPORTO Vilaverdense pode vir a perder Vítor Silva e Anselmo Dias. Alegada “discriminação” do clube é o problema que esperam que o presidente solucione Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt O director desportivo do Vilaverdense, Vítor Silva, tomou uma posição perante os últimos acontecimentos no clube. Vítor Silva admite pedir a demissão e conta com a solidariedade de Anselmo Dias Lopes, chefe do departamento de futebol. Isto caso o presidente António Mota não tome as rédeas do alegado problema de “discriminação” do clube. “Já falei com o presidente e aquilo que manifestei é que ele deve marcar uma posição sobre o que está a passar em relação ao Vilaverdense, caso contrário demitome assim como o chefe do departamento de futebol”, referiu. Considera que o seu clube “tem sido muito prejudicado, querem fazer boicote ao Vilaverdense neste campeonato, e não estou para me prejudicar por causa disso”, salientou. Acredita que há muitas influências contra o Vilaverdense e o presidente terá de mostrar que o assunto não passará incólume junto das pessoas que estão à frente do futebol no distrito de Braga. A sequência de arbitragens que, na opinião dos dirigentes, têm desfavorecido o clube, já fizeram perder muitos pontos ao clube. Por enquanto o director desportivo aguarda uma resposta quanto a este assunto. “Ainda no domingo perdi a cabeça e estou arrependido. Mas não consigo ver o que se está a passar em relação ao Vilaverdense

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e ninguém faz nada”, sublinhou. Gota de água Para Vítor Silva, a gota de água que fez transbordar toda a paciência aconteceu no passado domingo, frente ao Martim (derrota por 2-1), por isso, o director desportivo do Vilaverdense acha que é hora do responsável máximo do clube fazer alguma coisa. “No final do jogo eu e o chefe do departamento de futebol, Anselmo Dias, estivemos reunidos com o presidente e tomámos uma decisão. Ou o presidente toma uma posição junto da AF Braga ou vamos apresentar a nossa demissão. Estamos no clube todos os dias. Trabalhamos lá de manhã à noite e já chega de nos fazerem isto. Se o presidente não tomar uma posição junto do Conselho de Arbitragem ou junto da AF Braga terá de arranjar outros colaboradores, pois eu e o Anselmo Dias estaremos de saída”, sublinhou Vítor Silva. Para já deixa no ar a questão: «Será que estamos a pagar a factura do Apito Dourado? No ano passado fomos punidos com a perda de seis pontos e atiraram connosco para a distrital. Este ano, estamos a ser constantemente prejudicados e parece que nos querem atirar para a I Divisão da AF Braga. Não pode ser. O presidente que faça o que

entender melhor, mas que tome uma posição com urgência, porque está a ser de mais”, concluiu. O dirigente do Vilaverdense não entende o porquê de serem nomeados para a esmagadora maioria dos jogos do seu clube árbitros dos concelhos de Barcelos e Esposende, quando há clubes dessa região adversários directos da sua colectividade. Vítor Silva aponta ainda vários jogos onde o Vilaverdense foi prejudicado pelas acções dos árbitros: «Arões, Prado, Ronfe, Pica, onde apesar de termos vencido, fomos lesados com a marcação de um penálti já nos descontos. São muitas situações e poderíamos estar noutra situação. Também perdemos jogos onde o desempenho dos árbitros foi excelente, mas fomos prejudicados em muitas partidas». De momento o Vilaverdense ocupa o nono lugar da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, com 22 pontos, menos dez do que o Taipas (32), o líder da prova. O clube desceu de divisão no ano passado mas não baixou a cabeça e partiu para esta época com fortes pretensões à subida de divisão. Até ao momento o presidente do clube António Mota não soltou nenhuma declaração.


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“ Objectivo manutenção bem encaminhado”. Presidente do Gerês revela optimismo na obtenção dos objectivos. Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Hedgar Faria Depois de um mau inicio de época, onde a equipa não estava a conseguir os resultados esperados, o Grupo Desportivo do Gerês encontra-se agora numa fase bem mais positiva e num lugar mais condizente com o real valor do plantel, comprovado pela recente vitória por 3-0 diante do Panoiense, assumindo-se mesmo como o resultado mais desnivelado da última jornada. Para o presidente da direcção, Carlos Guimarães, “esta é uma época que está a correr dentro daquilo que tínhamos planeado, com a equipa a apresentar-se cada

vez mais forte e confiante, conseguindo juntar às boas exibições, vitórias”. No entanto fazendo-se uma análise ao que se aproxima de campeonato, aproximase um ciclo bastante difícil para a formação geresiana, com o confronto com várias equipas que estão na luta pela subida de divisão. No entanto, o presidente da direcção não se mostra muito preocupado com essa situação: “ teremos de jogar contra todas as equipas, e até hoje não demonstramos ser inferiores a ninguém dentro de campo, como comprovam os

resultados obtidos na primeira metade do campeonato, onde mesmo perdendo, foi quase sempre pela margem mínima”. Agora com a segunda volta à porta Carlos Guimarães, promete um Gerês forte, lançando o desafio de “conquistar na segunda volta os mesmos pontos que conseguimos conquistar na primeira volta do campeonato”. Desafiado pelo Praça Local a dar um prognóstico sobre qual a formação que irá subir à Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga, mostrou-se cauteloso ao afirmar que “este é um campeonato mui-

to equilibrado, estando os cinco primeiros classificados neste momento todos com as mesmas hipóteses de conseguir esse objectivo”. Com o campeonato a correr dentro de esperado, e sem preocupações

de maior, a grande preocupação de Carlos Guimarães virase agora para o seu complexo desportivo. Nas suas palavras depreende-se o sonho de ter o prometido e desejado sintético, assim como

as obras urgentes nos balneários o mais rápido possível. “Espero que a Câmara Municipal de Terras de Bouro cumpra o prometido, e nos ofereça essas condições o mais depressa possível”.

Manuel Teixeira é o novo treinador da Lage. Luís Araújo saiu por não concordar com valor dos prémios de jogo José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt A formação da A.D. Laje continua atravessar um mau momento na presente temporada. Os resultados positivos tardam em aparecer e os treinadores parecem não estar interessados em inverter o rumo da formação Vilaverdense. A A.D. Laje, apresentou-se no passado fim-de-semana em Gondifelos com o novo treinador, depois da saída de Luís Araújo que como se diz na gíria futebolística “nem aqueceu o banco”. O treinador decidiu bater com a porta, uma vez que para ele e para que os resultados aparecessem seria necessário a direcção aumentar os prémios de jogo em caso de vitória. Como é do conhecimento geral a direcção atravessa uma crise financeira comum a muitos outros clubes o que lhe impossibilita nesta altura o aumento dos prémios de jogo. O treinador sentiu que não tinha condições para continuar e decidiu deixar a colectividade Vilaverdense. Manuel Teixeira é agora o novo técnico da A.D. Lage que, segundo o que o Praça

Local apurou, será o treinador principal até ao final da presente temporada. Actualmente a ocupar o penúltimo lugar do campeonato da Divisão de Honra o novo treinador tem como principal objectivo levar a equipa a manter-se no escalão principal do futebol distrital. Manuel Teixeira sabe que o balneário se encontra desgastado com esta dança de técnicos. Recorde-se que estes atletas iniciaram a temporada com Vitinho, mas este também não resistiu

aos maus resultados e colocou também o seu lugar a disposição. O técnico Manuel Teixeira vai ter como adjunto Nuno Vieira, que será também o preparador físico da Lage. Manuel Teixeira, segundo os responsáveis do clube, foi o nome que suscitou o maior número de votos a favor por se tratar de um homem da casa e por saber como poderá dar uma nova vida a um clube que não tem tido os melhores dias no panorama futebolístico.

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DESPORTO Terras de Bouro ascende à liderança. Depois da vitória em Roriz e do desaire do Vila Chã diante do Forjães Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Edgar Faria A formação do Terras de Bouro chegou no passado fim de semana à liderança da 1º divisão, série A em igualdade pontual com o Vila Chã, depois da vitória no terreno do Roriz e da derrota do Vila Chã em casa com o Forjães. Isto numa altura em que a equipa terrabourense se encontra com um jogo a menos, em sua casa, precisamente, com a equipa forjanense. No entanto, nem tudo são boas noticias para a equipa comandada por Jorge Maia, uma vez que após ter feito o golo que garantiu a vitória da sua equipa, o médio ofensivo Kiwi acabou por sair lesionado, temendo-se algum tempo de paragem a um jogador que tem sido uma das peças chave desta equipa. Avizinham-se por isso dificuldades acrescidas para o seu

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técnico, que poderá ficar privado de um dos seus elementos mais influente numa fase em que o campeonato entra numa fase cada vez mais decisiva. Contactado pelo Praça Local, o director desportivo da formação de Terras de Bouro, Pinho, mostra-se confiante na capacidade do plantel para fazer face a esta ausência. “ Temos um plantel com qualidade e quantidade suficiente para encararmos com optimismo esta provável ausência do Kiwi”. Sobre a recente liderança em igualdade pontual com o Vila Chã, Pinho refere “ ainda é cedo para assumirmos alguma coisa, o campeonato entrará agora numa fase decisiva, com muitas equipas ainda na luta. Por isso, vamos aguardar para perceber quem real-

mente se irá revelar mais forte nesta fase crucial do campeonato, com várias equipas do topo da classificação a jogarem entre si”. Jogo em atraso O jogo em atraso entre a formação do Terras de Bouro e um dos candidatos assumidos à subida de divisão, o Forjães, referente à jornada 9 da competição, irá se realizar na terça feira de Carnaval, dia 16 de Fevereiro. De referir que este será um jogo que poderá dizer mais alguma coisa em relação ao futuro destas duas equipas. Uma possível vitória da formação de Terras de Bouro poderá relançar definitivamente a equipa rumo à subida de divisão, apesar de este não ser um objectivo assumido pela sua direcção.


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“Melhor momento da época”. Presidente e treinador na expectativa, mas com esperanças redobradas Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Edgar Faria A equipa do Estrelas de Figueiredo começa nesta fase da época a justificar o valor que lhe era reconhecido aquando do inicio da temporada, onde eram apontados como fortes candidatos à subida de divisão. Depois de um inicio de época algo atribulado, com várias lesões e castigos, eis que a equipa surge agora num excelente momento de forma comprovado pela vitória da última jornada no reduto de

um dos mais sérios concorrentes pelos lugares cimeiros da tabela classificativa, o C.D.Celeirós, e consequente subida ao 4º lugar da tabela classificativa. A equipa amarense está somente a dois pontos dos lugares de acesso à subida de divisão. Para o presidente da colectividade amarense, Arménio Azevedo, a época está a correr muito bem, dizendo mesmo que sonha cada

vez mais com uma possível subida de divisão. “ Após a ambientação da maioria dos jogadores ao tipo de futebol praticado nesta divisão, uma vez que a maioria deles vem de divisões superiores, seremos certamente cada vez mais fortes”. O dirigente afirma mesmo que “ jogadores de qualidade acima da média não é coisa que nos falte, por isso daqui para a frente tudo é possível”.

Bem mais cauteloso que o seu presidente está o jovem técnico da formação amarense, Pedro Araújo. Na opinião deste” este é um campeonato onde o equilíbrio tem sido nota dominante, sendo por isso, ainda bastante cedo para assumir

uma possível subida de divisão”. No entanto afirma que “ este é o melhor momento da época, com a equipa a conseguir estabilizar o seu rendimento, devido também em grande parte ao regresso de alguns jogadores que estavam castigados e

lesionados”. Apesar do bom momento da equipa, para o técnico “ a equipa pode fazer mais”, demonstrando também com estas palavras que deseja algo mais do que uma simples classificação nos cinco primeiros lugares

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Formação Vilaverdense mantém-se em alta. Luís Pereira passa testemunho a Mouzinho

José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt

As camadas jovens do Vilaverdense FC têm um novo responsável. Trata-se de um homem bem conhecido da casa e que muito tem dado ao futebol da região, Mouzinho. No entanto e antes da passagem do testemunho de Luís Pereira, Mouzinho analisou o actual momento do clube no que diz respeito à formação, aproveitando ainda a oportunidade de referir que estará sempre com o clube e com os atletas pois o Vilaverdense é a sua grande paixão. “O nosso trabalho tem sido excelente ao longo das últimas 4 temporadas. Pensamos sempre a longo prazo e este ano começam a aparecer os primeiros resul-

tados. No entanto não vamos baixar os braços pois o lema desta colectividade é continuar a crescer na formação. Temos excelentes condições e nesta fase apenas pretendemos que os pais tragam os filhos para este clube, em vez de escolherem outras equipa vizinhas que vendem sonhos e outras realidades”, referiu Luís Pereira. O ainda responsável referiu que no Vilaverdense não prometem colocar os atletas no Benfica, Porto ou Sporting, mas prometem dedicação empenho e trabalho para os miúdos, nomeadamente das escolinhas. Luís Pereira frisou que a formação continuará a ser a

grande aposta do Vilaverdense e como tal a sua saída e a passagem de testemunho para Mouzinho será apenas por motivos profissionais que lhe impedem de dar o seu contributo como gostaria. “Para que os miúdos não se sintam abandonados, nada melhor como entregar o testemunho ao Mouzinho que é uma pessoa que sempre esteve junto destes jovens atletas”. Na hora da despedida Luís Pereira segredou que já sente saudades dos atletas. Fui eu que iniciei este projecto e penso que é um projecto com futuro e que em breve os Vilaverdense se sentirão orgulhosos”.

Mouzinho – “Tudo farei para melhorar a formação Vilaverdense” O novo coordenador referiu ao Praça Local que tem um longo trabalho pela frente. “É uma grande responsabilidade este cargo, uma vez que o Vilaverdense já tem nos seus quadros cerca de 300 atletas nos vários escalões, o que nos enche de orgulho mas também aumenta a responsabilidade que temos para com os nossos atleta, associados e naturalmente os pais que vêem os seus filhos crescer, com esta colectividade”. Mouzinho referiu que irá dar o seu cunho pessoal, e continuar a manter os protocolos com algumas instituições nomeadamente com o FC Porto através do chamado “Dragon Dream”. É um apoio na cedência de instalações mas que também conta com a colaboração da Proviver e do Playgreen, que cede as instalações para as camadas mais jovens. “Gostava de aproveitar esta ocasião para informar que o Vilaverdense FC irá durante o ano 2010 estar mais junto da população nomeadamente das escolas da região”. O Vilaverdense FC irá já na próxima semana organizar a semana do amigo, que se trata de cada atleta do clube trazer um amigo para treinar juntamente com os seus colegas. Uma iniciativa totalmente gratuita para o acompanhante”. Mouzinho espera que esta iniciativa seja a primeira de muita outras que pretende realizar no novo ano, pois só com iniciativas é que o clube poderá estar mais próxima da população.

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Terras de Bouro acreditam que a subida é possível. Época tem sido uma surpresa agradável para o treinador Rui Noversa Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Ezzdgar Faria A formação júnior do Terras de Bouro continua em alta e na perseguição ao líder da sua serie, o Viatodos. No passado fimde-semana obtiveram mais uma vitória categórica diante do Lanhas, consumando desta feita a sua oitava vitória em treze jogos. No entanto, o triunfo no terreno do Lanhas, foi apenas a terceira vitória fora de portas dos pupilos de Rui Noversa. O técnico, em declarações ao Praça Local, referiu que a sua equipa sente inúmeras dificuldades quando joga fora do seu terreno, uma vez que os jogadores estão mais adapta-

dos à relva sintética e tratando-se de uma equipa mais tecnicista os atletas sentem alguma dificuldade em terrenos pelados. “ A nossa equipa fica um pouco intimidada quando se desloca fora, não sei se é por encontrar pela frente atletas mais velhos e mais experientes ou se será pelas dificuldades do terreno ser pelado. Por vezes encontramos campos com muita lama e com bastante água onde a dificuldade é enorme para os meus jogadores, no entanto vamos lutar para encurtar a vantagem que neste momento o Viatodos tem em relação à nossa equipa

(7 pontos)”, referiu. A boa campanha da sua equipa é surpreendente, por se tratar de uma equipa totalmente renovada, com jogadores juniores do primeiro ano e devido ás dificuldades que o técnico tem durante a semana para treinar. “No início da época não esperava estar nesta posição, mas com o desenrolar dos jogos a equipa tem ganhado confiança e tem-me surpreendido e digo mesmo surpreendido, pois durante a semana é muito difícil treinar. Os jogadores são todos estudantes e colocam os estudos à frente do futebol o que me parece uma

boa opção, no entanto nos dias dos jogos a entrega e a sua dedicação são o suficiente (em alguns jogos), para levar de vencidos os nossos adversários.” Com 95% da equipa a serem “jogadores da terra”, Rui Noversa refere que é sem duvida um dos grandes trunfos para este sucesso do Terras de Bouro na época em andamento. “Estes jogadores já treinam juntos há alguns anos, desde os escalões mais jovens. Por vezes a camisola e o amor ao clube são o suficiente para que eles dêem tudo em campo, até porque os jogado-

res mais velhos são os primeiros a dar o exemplo”, relatou Rui Noversa. O jovem técnico referiu que a sua principal função é formar atletas para o plantel sénior e esse objectivo tem sido conseguido, uma vez que dois jogadores juniores já estão praticamente integrados no plantel sénior. De quando em vez, numa questão de premiar os restantes jogadores, dáse-lhes a oportunidade de treinar com o plantel principal. Uma medida positiva pois permite que os jogadores se integrem no plantel sénior e que o treinador Maia tenha um contacto bem

mais de perto com os futuros atletas do Terras de Bouro. Sobre a presente temporada, Rui Noversa referiu que as formações do Andorinhas e do Viatodos são os mais fortes candidatos à subida, pois são as duas equipas mais fortes e com atletas com maior maturidade, pois na sua maioria já são juniores do segundo ano. No entanto e tal como iniciou a entrevista referiu que vai “lutar e acreditar sempre que é possível chegar ao primeiro lugar, para tal basta que a regularidade dos jogos em casa se transponha para os jogos fora de portas”.

Juniores do Lanhas na cauda da geral. Estreante Bruno Guerra confia na recuperação na segunda volta José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt A estreia do técnico Bruno Guerra no comando técnico da formação júnior do Lanhas não está a correr dentro das expectativas desejadas. Isto porque tanto o técnico como a direcção do clube, no início de temporada, apontavam para um campeonato tranquilo e uma disputa pelos lugares cimeiros da classificação geral. Apesar dos maus resultados Bruno Guerra não deita a toalha

ao chão e promete aos associados lutar por um lugar mais condizente com os pergaminhos do clube. “Ninguém espera nesta altura estar na cauda da classificação. No entanto temos de assumir que as coisas não estão a correr dentro do que desejávamos. Sabemos que o importante é a atitude da formação de jovens, mas os atletas, que naturalmente procu-

ram sempre as vitórias, quando sofrem o primeiro golo vão-se abaixo. O conjunto dos últimos resultados também não ajuda, pois temos que reconhecer que estão com a confiança em baixo, mas vamos trabalhar para que a segunda volta seja bem diferente”, referiu o técnico. Bruno Guerra disse ainda, ao Praça Local, que o intercâmbio com o

treinador da equipa sénior é um factor preponderante para o futuro dos atletas e esse será sempre um factor extra para os objectivos quer dos jogadores quer do clube. Esperam-se trazer frutos dos escalões de formação pois “o plantel júnior é quase todo do primeiro ano e muitos deles não estão preparados para esta competição. Diz que este pode ser o prin-

cipal factor para que os resultados tardem em aparecer, mas compete ao treinador e à equipa dar a volta por cima e continuarem esperançados. “O grupo dá-me garantias de que na próxima época vai realizar um campeonato bem diferente deste, até porque um ano a mais é sempre importante nestas idades e com toda a certeza que estes jogadores terão mais maturidade e mais experiencia

para fazerem um boa época”. Decorridas estão doze jornadas e a formação do Lanhas apenas tem uma vitória já no decorrer deste ano. Uma vitoria caseira por 4-3 diante dos ceramistas. Desde então seguiram-se dois empates e mais duas derrotas que somando colocam a formação Vilaverdense na cauda da tabela classificativa. 4 Fevereiro 2010 //

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Veteranos Vilaverdense querem voltar a jogar a final. Nélito gostava de voltar encontrar Sp. Braga no jogo decisivo José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt A formação de Veteranos do FC Vilaverdense mantém-se na onda de vitórias, e na luta por um lugar que lhe proporcione a presença nas meias finas do campeonato de futebol 11 – Veteranos. Nélito, técnico da formação Vilaverdense, referiu ao Praça Local que os objectivos do seu clube são os mesmos da época passada, ou seja,

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vencer o torneio. Recorde-se que a formação de Vila Verde foi finalista vencida na época passada, diante do Sp. Braga. Esta equipa tem como finalidade o encontro de amigos que no passado deram muito ao clube e que já não se vêem há muito tempo. “Depois sim… a prática do futebol, pois é o que mais gostamos de fazer. Jogamos

pelo prazer de jogar e naturalmente se podermos vencer os jogos não os vamos perder. Temos sido uma boa equipa ao longo destes últimos anos e naturalmente se podermos marcar presença na final seria um grande aliciante e uma honra para todos nós”, referiu Nélito. “Somos um plantel que apesar da

idade, ainda podemos demonstrar em campo que praticamos um bom futebol, e que ainda fazemos umas brincadeiras. Naturalmente que as equipas mais fortes do torneio estarão na final e vamos tentar repetir a gracinha do ano passado. Marcar presença num jogo importante para atletas da nossa idade”, afirmou Nélito.

O treinador aproveitou ainda para referir que se tiver oportunidade de estar na final gostaria de encontra novamente o Sp. Braga. “Não por querer-mos uma vingança mas por ser uma equipa técnica e fisicamente bastante forte. Seria um prazer enorme voltar a encontrar o Sp. Braga”. Nélito assume o favoritismo na sua série. “A nossa equi-

pa está bem fisicamente. Já jogamos há muitos anos juntos o que nos traz alguma vantagem. Este ano podemos ainda contar com alguns reforços como são o caso de Alfredo, Eduardo, Esquilo, que vieram trazer algum equilíbrio à nossa equipa e fortalecer ainda mais este grupo de amigos” concluiu.


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Rallye Torrié foi apresentado via Webcam.

Prova decorrerá de nos dias 5 e 6 de Março

José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt

A primeira prova do Campeonato de Portugal de Ralis de 2010 – Rallye Torrié foi apresentada na passada semana no auditório do ISEP. A apresentação contou com transmissão integral via Webcam, mais uma

inovação nesta área que permitiu, a quem quis acompanhar ao vivo, a visualização de todos os passos da cerimónia. A apresentação do evento teve a intervenção das autarquias que irão receber mais uma

prova do nacional de ralis, nomeadamente a Vice-Presidente de Póvoa de Lanhoso, Dra. Gabriela Fonseca e o edil de Vieira do Minho, Dr. Jorge Dantas. Entre outros temas, deixaram bem vincado o convite a

Pilotos descontentes com prova em asfalto Vítor Pascoal e Fernando Peres foram dois dos pilotos que mostraram o seu descontentamento por esta prova se disputar maioritariamente em asfalto. Segundo eles este facto pode vir a ser possivelmente a ‘gota de água’ que os fará abdicar de participações completas no CPR ou mesmo precipitar o abandono desta competição. Isto porque passarão a existir cinco provas em alcatrão do campeonato CPR. “A mudança de piso é condenável não só porque

quem queira visitar a região minhota, que será mais uma vez palco do Rallye Torrié, e que em termos de atracão turística tem muito para oferecer. A presentação contou com o Director de Marketing

da Torrié Dr. Pedro Guerreiro que sublinhou a importância da marca, com grandes eventos nacionais aproveitando a oportunidade para agradecer ao Targa Clube. Fernando Baptista, o Presidente do

Targa Clube realçou o empenho de todas as entidades envolvidas neste Rallye Torrié. Sobre a parte desportiva, o Targa Clube propõe para esta edição uma prova bastante compacta, mas que segundo o próprio Fernando Batista “será seguramente do agrado dos pilotos”, pois para além de muito técnicos e exigentes, os locais por onde as classificativas passaram são belíssimos. Os pilotos terão pela frente 270 quilómetros de extensão, dos quais 120 disputados contra o cronómetro, dividos por 12 especiais de classificação. A passagem do rali para piso de asfalto leva a que quase toda a prova seja uma novidade para as equipas participantes, e essa mesma característica poderá também atrair um maior número de participantes, e seguramente facilitar o acesso do público à prova no terreno com mais e melhores acessos a diversos pontos do percurso.

agravará os custos, mas também porque desequilibrará a estrutura do campeonato” referiu Vítor Pascoal. No entanto os responsáveis das autarquias referiram que se tratou apenas de uma necessidade. “Visto poder ser impossível para a autarquia de Vieira do Minho, entrar nos custos da reparação das estradas no final do rali. Tivemos que procurar alternativas em asfalto, às quais a edilidade da Póvoa de Lanhoso foi, felizmente, sensível”, explicou Fernando Batista. 4 Fevereiro 2010 //

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Edíficio Plaza, 3º andar, ap. 27 4720 Ferreiros AMR Telefone redacção: 309 938 398 Internet: www.maisactual.pt E-mail: praca.local@maisactual.pt

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