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18 MARÇO 2010 // Ano X // Número 353 // Sai à Quinta-Feira // Quinzenário // DIRECTOR Pedro Antunes Pereira 0,85 euros
>O REGRESSO DO COMANDANTE
pág.4
>>Tribunal Administrativo de Braga anulou decisão da actual direcção de demitir António Gonçalves. Uma bomba em vésperas de novo acto eleitoral
>”FISGARTE” MOSTRA CULTURA DE QUALIDADE
pág.7
>CAMPEONATO NACIONAL DE DANÇA GERA POLÉMICA EM VILA VERDE pág.24
>>Evento é organizado pelos alunos da Escola Profissional Amar Terra Verde, no próximo mês de Abril
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NO CENTRO DA PRAÇA
É principal flagelo na região. Os números do DESEMPREGO teimam em não baixar. Em Janeiro havia em Amares, Terras de Bouro e Vila Verde mais de quatro mil pessoas sem emprego.
EDITORIAL
O editorial de hoje sai fora daquilo que estava pensado inicialmente. Na altura, em que me sentei para o escrever, recebo uma notícia triste. Um familiar de um grande amigo tinha decidido seguir outro caminho. Apanhou-me de surpresa e tarde. Já não fui a tempo de manifestar a minha solidariedade pessoalmente. Usei as novas tecnologias para me sentir mais perto e mais presente. Não é a mesma coisa… A perda de alguém ou de alguma coisa que nos é próxima provoca sempre danos, mesmo que, teoricamente, estejamos preparados para ela. Nunca estamos. Que o digam os cerca de quatro mil desempregados dos concelhos de Amares, Terras de Bouro e Vila Verde, sobretudo mulheres novas que procuram recomeçar o seu percurso laboral. Na metafísica da vida também é assim. Podemos sempre recomeçar, mesmo que de todas as vezes façamos a promessa. Com o lado físico da vida, as coisas complicam-se. Sobretudo, porque se olha para trás e recordamos o que deveríamos ter dito, ter feito, ter omitido e não conseguimos. Sobretudo, pensamos nas vezes que deveríamos ter dito palavras de conforto, de amizade, de carinho, de perdão… Uma das facilidades de ter uma tribuna pública é, em alturas mais sensíveis, podermos manifestar o nosso orgulho pelos amigos que temos, a aprendizagem que nos vão dando, os caminhos e as luzes que nos vão apontando. Com o amarelo da Primavera quase aí, em pleno, entristeço-me por ti, amigo. Ao mesmo tempo, regozijo-me por estares aí, amigo…
Promover o desenvolvimento do concelho é tarefa de todos. Alunos finalistas da escola profissional promovem no final do mês de Abril o “FISGARTE”. Para a cultura com qualidade chegue a todos.
Os robôs feitos pelos alunos da ESCOLA SECUNDÁRIA vão ser protagonistas num certame em Espanha. Na categoria de Robótica, são os únicos representantes de Portugal.
“A criação de uma empresa municipal faz sentido num concelho como Amares? Porquê e que áreas devem ser equacionadas?”
Amares Primeiro
PS
PSD
CDS/PP
Pedro Costa
Manuel Moreira
João Januário
Manuel Pereira
A adopção de políticas sociais promotoras da qualidade de vida dos nossos munícipes, assentes no pressuposto de que o desenvolvimento local se constrói com os cidadãos e para os cidadãos, não se compadece, em nosso entender, com o modelo organizacional das empresas municipais. Princípios como a sustentabilidade, a participação democrática, a responsabilidade cívica, a equidade social e territorial, a eficiência económica e a qualidade patrimonial e ambiental, assumem-se como pilares fundamentais das políticas locais e importantes factores de competitividade regional. Assumindo-os como orientadores, entendemos que a actuação concertada dos diversos agentes impulsionadores das economias locais, sob a forma de Associações de desenvolvimento local, nomeadamente as empresas, os políticos locais, as Câmaras Municipais, as Juntas de Freguesia, as Instituições Particulares de Segurança Social e os cidadãos em geral, individualmente ou associados, em regime de voluntariado, prossegue mais eficazmente o interesse público. Com efeito, incentivando-se o envolvimento cívico em prol de objectivos colectivos, associativos, culturais, desportivos, políticos e sociais, partilham-se responsabilidades na tomada de decisões e, possibilitando-se a todo e qualquer indivíduo uma intervenção activa e pacífica na vida da sua colectividade, reforçamos o exercício da sua cidadania. A concretização destas políticas de envolvência, favorecendo a participação social, cultural/lazer, associativa e desportiva, cria assim verdadeiras estruturas de atracção e de revitalização locais: a auto- estima nacional é resgatada, a coesão social é fortalecida e a identidade local é incrementada. Constituindo-se como eixos prioritários de intervenção municipal e acções de efectiva proximidade, encarámo-las como alternativas sérias e credíveis às empresas municipais e excelentes motores do desenvolvimento sustentável do concelho de Amares.
Visando o aperfeiçoamento da nossa actividade e o desenvolvimento de novas dinâmicas, tudo deve ser (re)equacionado – até aquilo que encaramos como adquirido e como certo. Assim, a criação de uma empresa municipal num Concelho como Amares é também uma questão passível de ser equacionada, sobretudo se a entendermos como resposta ou alavanca para áreas muito próprias da nossa vivência e identidade. Agora, num plano prático e realista, o que nos parece plausível é pensarmos, a este nível, cada vez mais numa dimensão de grandes serviços inter e supra-municipais capazes de dar soluções de abrangência, qualidade e complementaridade às expectativas comuns a toda uma região mais ou menos alargada. Zelando sempre para que isso não dilua mas reforce uma actuação pronta e de proximidade com as várias populações.
A criação de empresas municipais no concelho de Amares faz sentido nas áreas do turismo e acção social. Na primeira área como forma de dinamizar e promover as potencialidades endógenas do nosso concelho, através de iniciativas e eventos ao nível de acções de animação turística, manifestações culturais e eventos desportivos. Actualmente são escassas as iniciativas de promoção do nosso concelho e esta seria uma solução de o município adquirir competências para as diversificar e aumentar. Na segunda área o objectivo seria garantir a prestação de serviços de interesse geral e a promoção do acesso dos cidadãos a bens e serviços essenciais, designadamente o apoio social e cuidados de saúde, no âmbito das atribuições e competências fixadas aos municípios, com uma atitude proactiva e especializada.
Uma empresa municipal em Amares deve ter como visão estratégica a construção de melhores condições de vida, focalizada na satisfação das nossas necessidades e expectativas, num projecto de cariz empresarial ao nível da produtividade, inovação, formação e educação, turismo, desporto e lazer, cultura e gestão de equipamentos do município. O nosso concelho de Amares precisa de dinamismo, iniciativa, inovação, e sobretudo melhor qualidade de vida, optimizando os nossos recursos e valências racionalizando e controlando os custos e despesas do orçamento municipal. Como áreas prioritárias podemos indicar o apoio à inovação empresarial, cooperação com todas as instituições locais, rentabilização dos equipamentos municipais, promoção de todas as formas culturais como a iniciativa individual e colectiva.
CÁ DENTRO AMARES »Desemprego não pára de crescer
pág 5
»50 pessoas burladas por empresa de computadores pág 6
VILA VERDE »Concelho tem 66% de cobertura de banda larga pág 12 »Salão MinhoGourmet, este fim-de-semana, em Soutelo pág13 DESPORTO
»Sarau Gímnico junto alunos de várias escolas em Amares pág 25
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PRAÇA PÚBLICA
maisactual.pt
INTERNET SEGURA Comemorou-se no passado dia 10 de Fevereiro o dia da Internet Segura. Este dia da Internet segura realiza-se desde 2007, no âmbito da rede de projectos INSAFE, com o apoio do programa Safer Internet Plus da Comissão Europeia. Se calhar faz todo o sentido esta comemoração. De facto, aos poucos, todos nos temos vindo a tornar dependentes da Inetrnet. Seja para efectuar a compra de um bem ou serviço, ou para efectuar uma simples
transferência bancária, ou para saber o resultado em tempo real de um encontro de ténis que está a decorrer na Austrália, ou ainda para aceder a informação especializada sobre determinada matéria, ou simplesmente para conhecer o estado do tempo nos próximos dias, a Internet tornouse no veículo ideal. Ela comporta porém inúmeros perigos para todos, Ainda um destes dias um programa de televisão alertava para o problema da dependência de muitas pessoas (o número era
assustador) de jogos de poker on line. Para as crianças e jovens a Internet tornou-se mesmo (infelizmente, acrescento) o pátio diário de ocupação de tempos livres, com o que isso implica em termos de perda de relacionamento humano. O facto de passarem horas a fio “grudadas” ao monitor de um computador provoca um aumento da, se calhar já grande, solidão. Para não falar nos problemas de saúde física e mental que a utilização excessiva da Internet pode causar.
Não menos grave serão os locais e conteúdos a que as crianças e jovens podem aceder com todas as implicações que tal acesso implica. A não ser que se consiga impedir o acesso físico a um computador ligado à Internet, é praticamente impossível impedir o acesso à Internet. Contudo, os pais e encarregados de educação devem ter alguma preocupação com o tipo de utilização que os seus filhos/educandos fazem da Internet. Deixamos apenas três
conselhos ou sugestões que podem ajudar a diminuir as vossas preocupações nesta matéria: 1. Ferramentas de monitorização fazem um registo das páginas visitadas e do tempo de permanência em cada uma delas. Mas não limitam o acesso a páginas de conteúdo não apropriado. 2. Filtros de conteúdos - bloqueiam o acesso a páginas ou endereços com base no seu conteúdo ou descrição. Também permitem bloquear o
acesso a serviços Internet como chats e redes sociais. Permitem também limitar o tempo de ligação à Internet. 3. Firewall - é uma aplicação de segurança que permite a filtragem de tráfego entre a rede interna (o computador ou um conjunto de computadores) e a rede externa (Internet). Alguns sistemas operativos - os mais recentes - já incluem as ferramentas acima indicadas sem ser necessário recorrer à compra de software adicional.
No concelho vizinho de Vila Verde, há uma das mais importantes relíquias romanas do Noroeste Peninsular (ver pág.11). O castro de S. Julião, na freguesia de Ponte-S. Vicente, tem acessos difíceis só disponíveis para amantes de todoo-terreno (seja motos, bicicletas ou jipes). Se calhar, por isso, o triste espectáculo que lá se vê ainda não chegou às autoridades competentes. Numa das mesas de pedra, espalhadas pelo local, há dezenas de garrafas de minis abandonadas acompanhadas de algum material plástico alimentar. Pelo aspecto das botelhas, ainda limpas e reluzentes, os “porcos” estiveram lá há muito pouco tempo…não será possível recambiar todo o vidro para os quintais dos bebedolas? 18 Março 2010 //
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AMARES
Comandante pode regressar aos bombeiros antes do Verão. Tribunal anula decisão da direcção Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt O comandante dos Bombeiros Voluntários de Amares, António Gonçalves, pode, em breve, regressar aos comandos da corporação depois do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga ter decidido pela anulação da decisão da direcção em cessar as funções do comandante. Esta é a primeira decisão formal que uma instância judicial toma em três anos de processos judiciais. No entanto, a decisão do tribunal bracarense é passível de recurso tendo a direcção até ao final do mês para se pronunciar sobre a matéria apurada. Numa consulta ao processo efectuada pelo “Praça Local” é possível
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constatar que o juiz considera “ilegal” a demissão do comandante António Gonçalves. Com uma base bem fundamentada e por isso, difícil de rebater, o tribunal “acusa” a direcção de ter misturado direito privado (ao alegar quebra de confiança pessoal) com direito público (a recondução do comandante é da competência da Autoridade Nacional da Protecção Civil, entidade que é a cara do Governo nestas matérias). O juiz reconhece que, também, a matéria de facto apresentada pela direcção não é muito “forte” nos argumentos. Em vésperas de novas eleições, que de-
correm, este sábado e com uma lista única a sufrágio encabeçada pela actual direcção, o acórdão do tribunal “caiu que nem bomba” no quartel. Elementos que pertenciam aos órgãos sociais quiseram apresentar a demissão dos seus cargos, intenção que não se chegou a concretizar por se estar em vésperas de um acto eleitoral. A verdade é, na lista apresentada, há algumas caras novas. Recorde-se que este é um caso bem complicado. No tribunal estão a decorrer duas acções: uma posta pelo próprio comandante que ainda está num bloqueio processual há espera que o juiz decida
se o acto da direcção pode ser considerado nulo ou anulável e uma outra da Autoridade Nacional da Protecção Civil que andou mais depressa já que as duas formas (nulo ou anulável) foram salvaguardas. E é referente a este processo que a decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga tomou uma posição. Apesar de o acórdão prever a entrada imediata de António Gonçalves, tal não deverá acontecer, precisamente pela decisão ser passível de recurso. No entanto, o mais tardar daqui a dois meses, a instância superiora deverá tomar uma posição definitiva. Volte-se ao ano de
2007: em dez “longas” páginas, a Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares fundamenta a deliberação de “fazer cessar o mandato” do comandante da corporação com base na “retenção de dinheiro da instituição”, utilização de viaturas da corporação e, sobretudo, pelo “reiterado incumprimento do comandante perante ordens da Direcção”. As relações entre as duas partes atingiram o ponto de ruptura seis meses depois de a Direcção ter tomado posse. Esta é uma situação que já tinha transitado do mandato an-
terior, quando houve a não reconduzir o comandante; ele recorreu, tendo a comissão arbitral dado-lhe razão”. Chegou um momento em que o copo de água transbordou e a direcção foi levada “a retirar a confiança ao comandante. António Gonçalves não acatou a cessação de mandato e avançou para os tribunais; uma decisão que seria depois replicada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil. Com a decisão agora do Tribunal de Braga, é possível que os voluntários voltem a ter o seu comandante ainda antes do período “quente” do Verão.
AMARES
maisactual.pt
Desemprego continua a crescer nos três concelhos.
Mulheres com menos de 25 anos dominam as listas do Centro de Emprego
Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt
O desemprego não pára de crescer nos três concelhos do Vale do Homem. O mês de Janeiro não fugiu à regra e viu os números aumentarem. Antes de se escalpelizar os valores de Amares, Vila Verde e Terras de Bouro convém esclarecer que a tendência distrital é para crescer. Segundo os números divulgados pelo Governo Civil, em Janeiro de 2010 havia 55179 pessoas desempregados em todo o distrito, ou seja, mais 3040 que em Dezembro e mais 10 mil do que em igual período do ano passado.
Se tivermos em conta o registado no mês anterior, assistimos à subida do desemprego em todos os concelhos do distrito de Braga: Amares (+85); Barcelos (+405); Braga (+792); Cabeceiras de Basto (+178), Celorico de Basto (+108); Esposende (+76); Fafe (+156), Guimarães (+503); Póvoa de Lanhoso (+54); Terras de Bouro (+9), Vieira do Minho (+29), Vila Nova de Famalicão (+386); Vila Verde (+140), Vizela (+119). Tendo em conta os dados do mês homólogo do ano anterior, houve um
agravamento do número de desempregados em todos os concelhos do Distrito: Amares (+353); Barcelos (+1.247); Braga (+1.364); Cabeceiras de Basto (+227); Celorico de Basto (+229); Esposende (+400);
Fafe (+851); Guimarães (+2.168); Póvoa de Lanhoso (+218); Terras de Bouro (+16); Vieira do Minho (+168); Vila Verde (+410); Vila Nova de Famalicão (+2006) e Vizela (+442). É também pos-
sível fazer um retrato robô de quem não tem emprego, curiosamente, igual nos três concelhos. Tanto em Amares como em Vila Verde e Terras são as mulheres com mais de 25 anos e à procura de um novo empre-
go que dominam as listas de desempregadas. Curiosamente, elementos do sexo feminino que estão inscritos há menos de doze menos no Centro de Emprego. As ofertas de emprego (2.337) registaram uma subida comparativamente ao mês anterior (+272), assim como relativamente ao mesmo período do ano transacto, tendo representado mais 648 ofertas. As colocações realizadas pelos Centros de Emprego do Distrito desceram ligeiramente para as 378, enquanto no mês anterior tinham sido atingidas 381.
PCP de Amares elegeu Comissão Concelhia. Situação do Concelho foi discutida na Assembleia da Organização Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt
A Organização Concelhia de Amares do PCP reuniu-se em Bouro, Sta. Maria, para realizar a sua Assembleia de Organização. No encontro estiveram presentes cerca de 30% dos comunistas do concelho. Na Assembleia foram discutidos e analisados pelo colectivo vários pontos desde a situação política e social do concelho, passando pelo plano de reforço e actividades do Partido no Concelho para o ano de 2010
e terminando com a eleição da Comissão Concelhia. Esta nova Comissão Concelhia foi eleita democraticamente, por unanimidade e aclamação por todos os presentes. Os membros que compõem a nova Comissão Concelhia são os militantes Amândio Antunes, António Costa, Carlos Machado, João Cunha, Júlia Passos e Manuel Joaquim Silva. O conjunto integra militantes com experiências diversifi-
cadas e foi eleita tendo em conta disponibilidades pessoais e para que melhor reflectisse a natureza do PCP, partido da classe operária e de todos os trabalhadores, e a realidade social e geográfica do Concelho. Este grupo de militantes deverá dirigir a actividade e trabalhar para o reforço do PCP no Concelho, dinamizar a iniciativa política, indo o mais possível ao encontro das necessidades dos Amarenses. Neste sentido fo-
ram aprovadas algumas linhas de acção, designadamente, organizar o Partido nas freguesias, criar núcleos para colectivamente discutir o que fazer; realizar um Plenário concelhio de todos os militantes pelo menos uma vez por ano; acompanhar a vida económica, cultural e social do concelho e intervir sobre os problemas que afectam a população, os trabalhadores, a juventude, as actividades económicas e o desenvolvi-
mento local. As camadas mais jovens deverão receber mais atenção e, pela cada vez maior importância nos dias que correm promover acções de formação política e ideológica dos militantes. Promover iniciativas públicas de carácter aberto em que participem outros democratas Amarenses. Neste ponto já foi decidido que haverá um jantar no dia 24 de Abril para comemorar a revolução de Abril
de 74. Outro dos objectivos é melhorar a iniciativa local do PCP em torno das questões locais e dos problemas da população como é o caso da saúde, educação, serviços públicos, para mencionar apenas alguns – dos problemas da agricultura, comércio, dos reformados, desempregados, portadores de deficiência, etc., e reforçar o apoio às iniciativas do Deputado do PCP na Assembleia da Republica. 18 Março 2010 //
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AMARES
50 pessoas foram burladas em mais de 16 mil euros. Empresa de informática prometia um curso de seis meses mas ao fim de três desapareceu. Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt Cerca de 50 pessoas do concelho de Am a re s s e n t e m - s e burladas e enganadas por uma empresa de informática sediada em Guimarães. No final do ano, várias pessoas foram abordadas para se juntarem em grupos de 15 e frequentarem um curso de iniciação à informática. Assim, os cursos começaram nas freguesias de Seramil, Figueiredo, Caíres e Bouro e tinham um prazo de duração inicial de seis meses. Com aulas de três horas uma vez por semana e com um custo mensal de 50 euros. A verdade é que três meses depois tudo ac abou e ninguém consegue satisfações. Os professores do cur-
so “desapareceram”, o dono da empresa “é dado como muito deprimido e com várias tentativas de suicídio”. A própria sede em Guimarães já não existe. “Eu comecei a fazer o curso e estava tudo a correr bem. Até que numa sexta-feira não houve aulas e a partir daí nunca mais apareceu qualquer professor”, refere uma das alunas ao Praça Local. “Houve gente que inclusive pagou adiantado e com cheques e os bancos recusaram-se a anular os cheques, com excepção das Caixa Geral de Depósitos”. As aulas decorriam numa sala das respectivas juntas de freguesia, “locais apetrechados com computadores e
por isso, com capacidade para a realização deste tipo de cursos”. No entanto, o Praça Local sabe que “nenhuma das juntas tem qualquer coisa a ver com o caso, já que a sua participação foi, apenas, na cedência de instalações”. Segundo relatou um dos autarcas, “a junta foi abordado por um conjunto de pessoas da freguesia que estavam interessadas em realizar um curso de computadores e queriam usar as instalações da junta pelas facilidades e pela centralidade e nós não vimos qualquer problema nisso porque quem cá veio é gente honesta e trabalhadora”. A verdade é que em causa estão cerca de 16 mil euros: “não tenho
esperança em recuperar o dinheiro” diz outra das formandas que apenas espera “com a denúncia pública” alertar “outras
pessoas para casos semelhantes”. O Praça Local tentou contactar a empresa de informática, sediada em Gui-
marães, mas nenhum dos números cedidos aos alunos, através de um cartão, estão disponíveis.
Amares recebeu Curso Elementar de Operações de Socorro. Formação contou com participantes de todo o país
Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt Decorreu em Amares e foi promovido pela Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias (ANAFS), contando com formandos
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vindos de todo o país. O programa decorreu na Residencial/Restaurante Tróia e foi o primeiro do género a ter lugar no distrito de Braga. Vinte e um foi o
total de formandos que entraram na 23ª edição do Curso Elementar de Operações de Socorro (CEOS). Entre eles estiveram habitantes de Amares, Braga, Famalicão, Trofa, Madeira, Lisboa, Sintra e um Oficial da Base Naval do Alfeite. A grande maioria dos formandos que participaram no curso era já profissional de saúde. Seis Enfermeiros, um estudante de medicina, Técnicos Especialistas de Emergência da
CVP, Formadores de Emergência, Trauma e Catástrofe, Coordenador de Unidades de Emergência da CVP, Bombeiros Voluntários e Engenheiros Técnicos de Protecção Civil. Quanto aos formadores da ANAFS, são profissionais que já integraram várias equipas em Missão de apoio em cenários de catástrofes a nível internacional. A ANAFS é uma associação não lucrativa que, desde Maio de 2004, passou a incentivar a formação
e a resposta a situações de emergência em parceria com o Instituto Superior de Línguas e Administração (ISLA). A formação é orientada ao conhecimento das estruturas, ferramentas e mecanismos de resposta e a situações de grave emergência, quer nacionais, quer internacionais. O curso elementar CEOS tem uma carga horária que ronda as dezanove horas, já foram efectuadas 23 edições do programa e estão desde já habilitados 292
pessoas. Terá lugar também em Amares um curso complementar especial para enfermeiros (CCOS) de 3 a 9 de Maio. Será a sexta edição do programa que contará com uma carga horáriade quarenta e nove horas. De momento já estão 46 pessoas habilitadas com o curso. Futuramente estará ao dispor dos interessados um curso avançado (CAOS) que deverá ter uma carga horária de cento e noventa e duas horas.
AMARES
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“Fisgarte” traz cultura ao concelho. Evento é organizado por alunos da Escola Profissional Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt
Música, dança, teatro, pintura, fotografia, ateliers, workshops, exposições. São estas as propostas constantes do encontro de divulgação artística que Amares vai acolher entre os dias 28 de Abril e 2 de Maio, em vários locais polvilhados pelo concelho. O mote “é fazer da fisga uma arte”. O “Fisgarte” é uma
iniciativa do curso de Animação Sociocultural, da Escola Profissional Amar Terra Verde, Delegação de Amares, enquadrado na Prova de Aptidão Profissional do referido curso, com a orientação dos professores Rui Silva, Clara Sousa, Marco Alves e Rosa Vieira. Enquanto espaço de encontro, pretende-se
que, a par da promoção e divulgação da actividade artística, cultural e de recreio da região, se crie um espaço de colaboração/interacção entre grupos, associações e instituições envolvidas. As actividades principais do “Fisgarte” serão as artes plásticas, a música, a dança, o teatro e a animação de rua. Serão ainda
apresentadas actividades complementares, transversais às actividades principais, que vão desde os workshops às actividades desportivas, entre outras. Merecedores de especial destaque são os Concursos de Fotografia e Pintura, destinados à população em geral, que culminarão na apresentação pública dos trabalhos a concurso durante os cinco dias do encontro. A essência e identidade do “Fisgarte” é ser um evento pluridisciplinar, com base no voluntariado dos intervenientes, em relação directa com a animação sociocultural. Segundo Rui Silva, este encontro está aberto a todas as instituições dos concelhos de Terras de Bouro, Amares e Vila Verde, locais onde a escola
profissional está implementada, e que “podem apresentar os projectos que desenvolveram ou estão a desenvolver”. Para já, seis instituições deram resposta positiva à iniciativa mas o responsável do curso espera mais participações: “há quem esteja a analisar a melhor forma de participar no Fisgarte”. Por isso, o programa ainda não está totalmente fechado: “esperamos até ao final do mês ter tudo pronto mas não fecharemos a porta a ninguém que, depois dessa data queira participar”. O director da EPATV relembra que “é importante que a escola esteja ao serviço da comunidade”. José Luís Nogueira disse aos alunos do curso que “tudo o que se faz deve estar
disponível para os outros”. Já a vereadora da educação, Sara Leite” não tem dúvidas que “o concelho precisa de dinamização e animação cultural mas de qualidade e este encontro é um bom exemplo”. A ideia dos vários parceiros envolvidos na organização do evento, a que se associa a Junta de Freguesia de Amares, é que “o Fisgarte” ocorra nos anos em que não haverá Encontrarte (que se realiza de dois em dois anos). Isso mesmo confirma o presidente da Junta, Martinho Antunes: “sempre foi nossa intenção que no ano intermédio do Encontrarte se organiza um evento que junte as pessoas do concelho para que possam demonstrar o trabalho que vão fazendo”.
Alunos ganham prémio nacional. 500 euros vão ser investidos na concretização material do projecto Os alunos do curso de Técnico de Mecatrónica da Escola Profissional Amar Terra Verde, orientados pelos seus professores, Ana Cadete e Vitor Machado, apresenta-
ram dois projectos ao concurso da Fundação Ilídio Pinho, cujo tema deste ano versou sobre as “Artes da Física”. Estes projectos intitulados “As esferas coloridas” e “Ro-
das sem limites”, venceram a primeira fase do concurso, do 4º escalão, tendo recebido um prémio pecuniário de quinhentos euros cada, que vão permitir o desenvolvimento e
materialização destas ideias tecnológicas e inovadora e assim se apresentarem à segunda fase do concurso que termina a 8 de Junho de 2010. Estes prémios têm o patrocínio da
Fundação Ilídio Pinho e BES Inovação. “Os alunos estão muito motivados e confiantes no apuramento da próxima fase. Mas para isso têm muito que trabalhar”, dizem os professores
envolvidos no projecto. “Vamos agora avançar com a concretização física do projecto e esperar que consigamos passar à fase seguinte. Seria bom para os alunos e para a escola”. PUB
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AMARES
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Caldelas vai ter uma escola de raiz. Câmara muda de planos depois de reunião com Primeiro-Ministro Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt
A vila de Caldelas vai ter um centro escolar construído de raiz. A câmara decidiu mudar os planos iniciais, de reconstruir a actual estrutura, e vai avançar com a construção de uma escola totalmente nova. A mudança foi anunciada pelo presidente da câmara de Amares e tem por base as directrizes emanadas do Governo: “foi dito, recentemente, aos autarcas, num encontro com o PrimeiroMinistro, que uma das grandes apostas seriam os centros escolares, tendo inclusive o Governo avançado com a majoração de verbas para este efeito”. São mais 130 mil euros por sala e um aumento de 70 para 80% na subvenção estatal para as obras. Ora, perante estes novos factos, José Barbosa, é da opinião que “se deve avançar com um centro escolar de raiz na freguesia de Caldelas
mantendo o projecto de Bouro”. O autarca revelou ainda que “já há um terreno em vista na vila termal que com a modificação do PDM irá permitir que se crie uma zona de expansão e se possa construir”. Em Bouro, o terreno está praticamente escolhido e irá ficar situado na zona limite da freguesia permitindo que os alunos de Goães e Sta Marta possam também usufruir do espaço. “Sou e sempre serei um defensor de um centro escolar naquela parte do concelho porque para além de permitir o seu desenvolvimento, fixa a população e aumenta a auto-estima dos autarcas”. O presidente da câmara referiu ainda que “a intenção é ter as candidaturas prontas até ao final do ano, com terrenos e projectos aprovados, para que no início do próximo ano, se possa lançar o concurso
público de construção da infra-estrutura”. José Barbosa revelou ainda que “em termos financeiros, a reconstrução de uma escola está, nesta altura, mais dificultada porque há mais burocracia e menos espaço
de manobra para ir buscar financiamento. Os partidos com assento no executivo municipal concordam com a ideia. O Partido Socialista, pela voz de Manuel Moreira, vê “com bons olhos esta alteração por-
que eu sou apologista de construções de raiz em detrimento de reconstruções de espaços já existentes”. Quanto ao projecto a desenvolver, apenas recomenda que “em vez de alcatrão no recreio se use outro tipo
de material porque a minha experiência dizme que o alcatrão não é uma boa solução”. O vereador socialdemocrata, João Januário, votou, também, favoravelmente a proposta.
Câmara adere ao projecto “Limpar Portugal”. A ideia é tornar o concelho mais limpo A câmara de Amares aderiu ao projecto “Limpar Portugal”. O PLP é um movimento cívico cujo principal objectivo é mobilizar esforços para que, no próximo dia 20 de Março, todos possam fazer algo pela sua cidade, pelo país, pelo planeta. Apesar de, actualmente, contar com dezenas de milhares de
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voluntários, este movimento precisa ainda de mais apoiantes para ajudar a limpar Portugal. A Câmara Municipal de Amares vai, assim, disponibilizar os meios e recursos necessários para a recolha do lixo. Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de
amigos decidiu colocar “Mãos à Obra” e propor “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com dezenas de milhares de voluntários registados. Neste momento já muitas pessoas acreditam que é possível.
O objectivo é juntar o maior número de voluntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março de 2010, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo futuro dos nossos filhos. “Muito ainda há a fazer, pelo que toda a ajuda é bem vinda!”, dizem os responsáveis.
Quem quiser ajudar como voluntário só tem que consultar o sítio do projecto na internet, onde tem toda a informação de como o fazer. O projecto Limpar Portugal também está aberto a parcerias com instituições e empresas, públicas e/ou privadas, que, através da cedência de meios (humanos e/
ou materiais à excepção de dinheiro) estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento. “No dia 20 de Março de 2010, por um dia, vamos fazer parte da solução deixando de ser parte do problema. Limpar Portugal? Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?”
AMARES
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Projecto de Robótica representa Portugal no Campus Party Europa. Amares e Vieira do Minho juntam esforços Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt
É o maior evento de ciência e tecnologia da Europa em 2010 e vai contar com os 800 participantes “mais brilhantes” dos 27 países da União Europeia. A escola secundária de Amares e o agrupamento de escolas de Vieira de Araújo, em Vieira do Minho, uniram forças, entregaram a candidatura para o evento e foram seleccionados. Sem dúvida um feito, visto que se pretende que cada país apenas seja representado por uma equipa. A candidatura conjunta foi apresentada pelos professores Rui Baptista (ESA) e João Cunha (AEVA). Os dois docentes têm desenvolvido conjun-
tamente projectos na área da Robótica Educativa. Nesta participação incluem-se os alunos das duas escolas. Na candidatura ao Campus Party™ Europa 2010 os professores atrás referidos, apresentaram o projecto “Hands-on Robots”, onde descreveram as actividades que estão a desenvolver em parceria, nas respectivas escolas. Propuseram ainda a participação de alunos dos dois estabelecimentos de ensino no evento, proporcionando-lhes assim uma experiência impar no seu percurso escolar. O Campus Party Europa decorrerá este ano numa edição espe-
cial que será realizada na Caixa Mágica, em Madrid, no âmbito do programa das actividades planeadas por ocasião da Presidência Espanhola da EU, entre 14 e 18 de Abril. Terão lugar durante o evento várias conferências, workshops e desafios centrados em torno de três áreas de conhecimento: Ciência, Criatividade Digital e Inovação. Entre os temas a serem abordados incluem-se Astronomia, Robótica, blogs ou a segurança da rede, entre outros. A equipa de professores e alunos da ESA e do AEVA representará Portugal na área de Robótica, com os trabalhos desenvol-
vidos nas duas escolas. De Portugal viajarão cinco participantes, três de Amares e dois de Vieira do Minho. O trabalho de parceria entre as duas escolas está a ser desenvolvido com o apoio de várias entidades, das quais se destaca a Rede “Hands-on Science”, uma associação representada em vários países do mundo e que resultou de um projecto europeu Comenius. A rede é coordenada por Manuel Filipe Costa, docente do Departamento de Física da Universidade do Minho. O Campus Party™ leva já treze anos de edições em várias cidades em todo o mundo. A edição de
Madrid será diferente pelo seu carácter mais reduzido e pelo facto dos participantes serem convidados.
Personalidades como Al Gore ou Stephen Hawking, poderão marcar presença no evento.
Projectos apresentados no Campus Party Europa.
Os concorrentes portugueses já estão a elaborar os seus projectos. O Campus Party dividese em categorias de concurso. Entre elas estão a dança robótica, busca e salvamento, desporto robótico. Os projectos que serão apresentados a concurso, pela parceria entre a escola de Amares e a de Vieira de Araújo, entrarão na categoria de dança robótica e energias renováveis (projecto girassol robótico). Os projectos envolvem o uso do sistema robótico que será estudado de maneira a conseguir o objectivo final. O projecto Girassol Robótico resultará num
sistema de painéis foto voltaicos que serão seguirão automaticamente o trajecto solar para conseguir receber o máximo de energia. Tudo isto a um baixo custo. Outro projecto será um robô que separa o lixo em vários contentores, segundo a cor de cada um. Este será um projecto que se encaixará numa vertente mais educacional e instrutiva. Quanto á categoria de dança robótica esta será presenciada com robôs que dançam literalmente, depois de programados, ao som de uma música. Por fim o projecto “Humanoid” onde a aplicação de
conceitos avançados da inteligência artificial vão ter lugar. Estes robôs são programados de maneira a mudarem de atitude, dança, movimentos, depois da alteração do ritmo. Um júri internacional de especialistas seleccionou uma serie de projectos relacionados com as três temáticas e as melhores propostas serão premiados. O Ministério também se compromete a analisar a sua viabilidade prática. Segundo o director do evento, espera-se que aproximadamente um milhão de pessoas participem no encontro através da TV do Campus Party™.
Festival Nacional de Robótica. Aproveitando o clima as candidaturas a concurso não ficaram por aqui, o festival nacional de robótica “está aí à porta” e a presença da escola secundária de Amares já está praticamente
garantida. Desta vez sem parcerias. A escola de Amares como um candidato singular e a escola de Vieira de Araújo de Vieira do Minho como outro candidato.
O encontro terá lugar na Expo Batalha mas, ao contrário do Campus Party Europa, terá presentes os projectos realizados e com “vida”.
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NO CENTRO DA PRAÇA
Quando toda a gente se junta para olhar de forma positiva para o concelho, isso merece destaque. Foi o que fez o executivo municipal ao aprovar um centro de interpretação para a CITÂNIA DE S. JULIÃO
FICHA TÉCNICA
O Instituto Hidrográfico do Norte condenou a CÂMARA MUNICIPAL pela poluição de um ribeiro provocada pelos dejectos saídos do canil municipal. Podem ser 60 mil euros a sair dos cofres da autarquia.
Sendo, por norma, as câmaras municipais das maiores empregadoras, que mecanismos devem ser adoptados para que o relacionamento entre as partes seja o mais transparente possível?” PSD
O PSD não enviou em tempo útil a resposta à pergunta formulada.
353 18.03.2010 DIRECTOR
Pedro Antunes Pereira (cp 9738) COORDENADOR
Carlos Ferreira REDACÇÃO
Pedro Antunes (cp 9738) José Carvalho (cr315) Gonçalo Almeida DEPARTAMENTO COMERCIAL
Edgar Faria
ADMINISTRAÇÃO
Edifício Plaza, 3º andar, Apartado 27 Ferreiros, 4720 Amares Tel.: 309 938 398 praca.local@maisactual.pt www.maisactual.pt DELEGAÇÃO DE BRAGA
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MaisActual, Comunicação e Meios, Lda. Capital Social: 250 000 Euros, N.I.P.C. 502 383 925 Registo no ICS nº 123324 Depósito Legal nº 14424/99 DIRECTOR GERAL
Francisco Faria, Dr. IMPRESSÃO
Empresa Diário do Minho, Lda TIRAGEM
4000 exemplares
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Promover a gastronomia juntando os cozinheiros da região para que todos falem a uma voz não é só necessário como já deveria ter ocorrido. É uma das iniciativas do MINHOGOURMET que se realiza este fim-de-semana.
PS
CDS/PP
PCP
Luís Filipe Silva
Daniel Cerqueira
Manuel Carvalho
Convém esclarecer, desde já, que as Câmaras Municipais não existem para criar ou dar empregos. Os quadros de pessoal das autarquias devem corresponder ao princípio da adequação ao necessário e suficiente para levar a cabo as suas competências e atribuições, perseguindo, sempre, a excelência no serviço que prestam às populações. Quanto esse desequilíbrio é quebrado algo vai mal nas Câmaras Municipais e, artificialmente, tornam-se nos maiores empregadores concelhios. Para esse desequilíbrio concorrem vários factores que, inevitavelmente, condicionam as partes no seu relacionamento. Este é o cerne da questão e é a partir deste ponto que a mesma se torna preocupante, pois, a partir deste desequilíbrio existe campo aberto para todo o tipo de promiscuidades e de interesses, nomeadamente para os interesses económicos e politico partidários. O sucesso no combate e controlo deste fenómeno consegue-se através de um mecanismo muito simples: Seriedade, ética e profissionalismo no exercício das funções de autarca. Este é o único caminho a seguir para a credibilização do poder local e de todos os relacionamentos que se geram entre os seus protagonistas. A grande maioria dos autarcas locais já percebeu esta realidade. Perceberam, também, que a sociedade, cada vez mais informada, não permite outra postura. No entanto, a tentação continua a ser grande e muitos Presidentes de Câmara tentam resistir à aparente “perda de poder”. Talvez seja por isso que em alguns concelhos, repentinamente e sem necessidade justificada, tenha aparecido a febre das empresas municipais e das parcerias publico privadas. É uma forma indirecta de prorrogar as práticas que na própria Câmara Municipal já começavam a ser apontadas e condenadas. No concelho de Vila Verde temos esse exemplo.
Não identificamos necessidade de maior transparência nos procedimentos de concurso, pois os mesmos carecem de legislação específica, nomeadamente a Lei n.º 12-A/2008 de 27 de Fevereiro. Estes procedimentos são publicitados na BEP – Bolsa de Emprego Público. A gravidade da situação nas autarquias é, nomeadamente, os contratados por requisição ou outras situações. Alguns dos valores pagos poderão enquadrar-se no verdadeiro espírito do recibo verde, ou seja pagamentos associados a assessoria e tarefas diversas, mas não há dúvida que a sua grande maioria traduz uma forma encapotada de emprego Sabe-se igualmente que as Câmaras Municipais são, cada vez mais, prestadoras de serviços e que estes consomem recursos humanos. Mas também neste domínio deve haver alguma razoabilidade, sob pena de, qualquer dia, ser mínima a parcela de recursos financeiros disponíveis para investimento. Mas toda a gente sabe que esta política de recrutamento pessoal tem subjacente, não raras as vezes, interesses políticos e eleitoralistas. A melhor forma de assegurar votos é arranjar empregos ou, no mínimo, acenar às pessoas com eles. E a história dos “recibos verdes” encaixa-se como uma luva nesta estratégia. Com a desculpa de ter de se fazer mais isto ou aquilo, contrata-se “alguém” a “recibo verde”. Esse “alguém”, quase sempre oriundo da família política que domina os Paços do Concelho, ou que se pretende que passe a integrá-la, lá vai, durante algum tempo, recebendo desta forma. Até ao momento em que, com o argumento de que já está enquadrado(a) no Serviço e que faz muita falta, etc., etc., passa para o quadro. Não raras as vezes através de um “concurso público” para admissão de pessoal que de público só tem o nome, feito à medida para o encaixar. Ainda recentemente houve um bom exemplo desta política “transparente” de contratação de pessoal, aquando dos concursos públicos lançados pela Câmara em Dezembro último. “Mas talvez não adiante muito concorrer. Há quem diga que as vagas, ou pelo menos parte delas, já têm destinatário certo.” Que fique bem claro: não se critica aqueles que aceitam entrar neste jogo, muitos deles jovens à procura de estabilizar a sua vida profissional. É compreensível que queiram agarrar com ”unhas e dentes” uma oportunidade que surja, ainda que para isso tenham de dar alguma “contrapartida”. Para a generalidade das pessoas, o emprego é, depois da saúde, o bem mais importante.
O PCP defende aquilo que sempre defendeu sobre esta matéria. São vários os mecanismos que devem ser tidos em conta a começar pelo diálogo entre as autarquias e as estruturas representativas dos trabalhadores, os sindicatos, analisando os vários aspectos que estão relacionados com as condições de trabalho. Depois o cumprimento dos contratos colectivos de trabalho que, por vezes, são negligenciados. O Governo deu, recentemente, prorrogativas às autarquias para promoverem o aumento de salários, e dentro deste espírito, devem ser adoptadas medidas que valorizam o desempenho dos trabalhadores, em função das suas categorias. O PCP reconhece, também, a importância do cumprimento escrupuloso do actual quadro legal, mesmo havendo normas que prejudiquem os trabalhadores. Mas há competências das autarquias que devem ser observados e postas em prática em proveito dos trabalhadores e do seu trabalho.
VILA VERDE
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Centro de Interpretação vai nascer na Citânia de S. Julião. Estrutura é considerada fundamental na história da arqueologia antiga Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt
A Citânia de S. Julião está repartida pelas freguesias de Ponte e Coucieiro, situada no monte com o mesmo nome, fica na margem do rio Homem, a poucos quilómetros a montante da confluência daquele curso de água com o Cávado, possuindo uma posição estratégica assinalável. A Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, coordenada por Manuela Martins, fez cinco campanhas de escavações nos anos 80. A professora universitária revela que “desde o século XIX é possível encontrar referências à Citânia”. A descoberta no
povoado de uma estatua de guerreiro galaico, “datável do século I da nossa era, parece de resto demonstrar a importância politica assumida pela comunidade no contexto do vale do Cávado, que subentende, necessariamente, estruturas sociais complexas à data da Romanização”. Em 1982 é atribuído ao espaço romano, o estatuto de Utilidade Pública. A verdade é que todos os trabalhos de investigação e investimentos financeiros associados deixavam prever, por parte da câmara de Vila Verde, uma aposta clara neste conjunto arqueológico.
“Tal não aconteceu já que, desde o ano 2000 em diante, pouco ou quase nada se sabe acerca do papel e a importância que os executivos anteriores tiveram e deram a este monumento”, lamentam os vereadores
socialistas numa recente proposta apresentada em reunião de câmara. Aprovada por unanimidade, o articulado propõe que, “no mais breve espaço de tempo, a autarquia elabore e apresente uma
O último registo conhecido sobre a Citânia de S. Julião é um oficio dirigido à Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, no ano 2000 pelo então vereador da cultura, António Vilela. “Estando a Junta de Freguesia de Ponte S.Vicente com necessidade urgente de realizar obras de recuperação da Capela existente naquele local, vimos pelo presente solicitar a V.ex. que se digne deslocar um técnico ao local com a finalidade de que possam ser cobertas umas escavações que foram realizadas no local por esse Departamento. Estas escavações estão a impedir o acesso à Capela o que poderá condicionar o andamento das obras que tem de ser iniciadas de imediato”.
candidatura no âmbito do Proder, junto da ATAHCA, tendo em vista a obtenção de apoio financeiros para a construção de um centro de interpretação da Citânia de São Julião, dotado das necessárias infra-estruturas de apoio a visitantes e à respectiva divulgação da vertente cientifica, educacional e cultural”. Para efectivar o centro de interpretação a proposta sugere o estabelecimento de contactos com a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho para a elaboração de um projecto de cooperação; a formalização de uma parceria com as juntas de freguesias locais para
a elaboração de um cadastro predial visando a demarcação de uma zona de protecção física do referido património e a elaboração de um inventário exaustivo de todas as peças que constituem o espólio arqueológico. Os autores da proposta lamentam que “uma herança dos antepassados seja esquecida” e que “a câmara não tire qualquer mais valia deste património”. Os socialistas dizem que “a postura de desleixo dos executivos dos últimos anos tornou uma das mais importantes citânias, num vulgar parque de merendas, de muito duvidoso gosto e arquitectura”. PUB
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VILA VERDE
Câmara pode vir a pagar uma coima de 60 mil euros. Em causa, um atentado ambiental cometido em 2008 Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt A câmara de Vila Verde pode vir a pagar uma coima de 60 mil euros por um atentado ambiental cometido em 2008. A notificação da Administração da Região Hidrográfica do Norte, data de Fevereiro de 2010 e indicia a câmara por factos ocorridos em Maio de 2008. No auto de contra-ordenação é dado um prazo de 15 dias para que a câmara se pronunciar por escrito, “juntando, querendo, os documentos probatórios de disponha e arrolar até duas testemunhas para cada facto, num máximo de sete”. O Pr aça L oc al sabe que a câmara terá respondido, ainda que fora de prazo, à contraordenação. Segundo o documento a que o Praça Local teve acesso, “a Administração da Região Hidrográfica do Norte alerta a câmara que caso sejam provados os factos constantes do referido auto podem
ser punidos com uma coima variável de 38500 a 70 mil euros em caso de negligência e de 200 mil euros a dois milhões e meio em caso de dolo”. O auto da autoria de dois elementos da equipa de protecção da natureza e do ambiente da GNR de Braga refere que “no dia 13 de Maio de 2008, pelas 09H40 sequência de várias denuncias de descargas de águas residuais urbanas para a Ribeira de Pedome, freguesia de Vila Verde, concelho de Vila Verde” dois elementos do SEPNA deslocaram-se ao local com o intuito de validar tais denúncias. “Iniciada a verificação da linha de água, foi visualizado a existência de uma rejeição de águas residuais urbanas por urna tubagem proveniente de uma caixa de visita, sita nas instalações do canil municipal de Vila Verde. A caixa de visita anteriormente referida,
recebe as águas provenientes da lavagem do canil, encontrando-se completamente cheia, rejeitando as águas para a linha de água através da tubagem colocada, que a rejeição realizavase pelo facto do fundo da caixa ser constituída por uma grade que realizava a retenção de toda a matéria sólida, levando em caso de entupimento à subida das águas e a sua consequente derivação para a Ribeira”. No altura, o técnico municipal que acompanhou os guardas do SEPNA revelou que “a caixa existente recebia para além dos dejectos do canil, todo o saneamento da rede municipal proveniente da Avenida Antigos Combatentes da Guerra Colonial, da Avenida Professor Machado Vilela e da Rua do Autarca”. Já na altura, o referido técnico comunicou ainda que a referida caixa de visitas “era de-
sobstruída e limpa varias vezes ao dia, situação verificado por este Serviço”. Segundo os dois elementos fiscalizado-
res, os factos anteriormente descritos infringem, salvo melhor apreciação, o disposto nos Artigos 48 a 52 do DL226-A/2007 de 31
de Maio, constituindo uma contra-ordenação ambiental muito grave, punida com coima de sessenta mil a setenta mil euros.
Concelho tem 66% de cobertura de fibra óptica. Governo responde a dúvidas de deputado comunista sobre a qualidade do serviço O concelho de Vila Verde tem uma cobertura de 66% de rede de fibra óptica, instalada pela empresa Portugal Telecom e que tem interligação com os concelhos limítrofes. Esta é a resposta do Governo a uma pergunta do deputado comunista Agostinho Lopes a propósito das deficiências detectadas no concelho. Através do Secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações, o Governo refere que “a rede instalada responde
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às actuais necessidades das populações e várias instituições, públicas e privadas, que aí se encontram instaladas”. As infra-estruturas de fibra óptica foram desenhadas para soluções do tipo “Fibre-tothe-Cabinet”, com a incorporação de soluções com tecnologia ADSL. Ainda na resposta governamental é revelado que “a PT tem planeado, para o ano de 2010, “continuar a desenvolver a sua rede no referido concelho com a instalação de mais
fibra óptica, prevendo-se uma cobertura da população superior a 70%”. A autoridade nacional de comunicações acrescenta que “também a Zon TV Cabo, está presente no concelho de Vila Verde, apresentando alguma cobertura dos alojamentos desse concelho, tendo aquele operador já anunciado desenvolvimentos em grande parte da sua rede que permitem a prestação de serviços de alta velocidade”. P.A.P.
VILA VERDE
maisactual.pt
Sopas são rainhas, este fim-de-semana, em Soutelo. Salão “MinhoGourmet” promove encontro de chefes de cozinha Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt A promoção da sopa portuguesa enquanto umaiguaria gourmet de excelência e um exemplo de alimentação saudável é um dos grandes objectivos do 1º Encontro dos Profissionais de Cozinha do Minho, que se realiza no âmbito do salão “MinhoGourmet”, este fim-de-semana, no Centro de Dinamização Empresarial da Associação Comercial de Braga, em Soutelo, Vila Verde. Vários chefes de cozinha conceituados da região vão lançar novas sopas gourmet, que irão apresentar durante o decurso do certame, e que o público visitante terá a oportunidade de provar in loco. Mas as novidades não se ficam por aqui. O queijo curado com fruta fresca vai ser uma das outras inovações que os chefes irão dar a provar aos visitantes. “O MinhoGourmet, este ano, vai dedicar-se a duas correntes: por um lado vai promover a slow food, enquanto movimento internacional e também enquanto potenciador da nossa melhor gastronomia regional, procurando, por outro lado, manter a tendêcia do gourmet”, refere o director-geral da Associação Comercial de Braga, Abílio Vilaça. “O encontro de chefes de cozinha é, também, uma oportunidade para os profissionais a partilharem experiências e executá-las ao vivo”, sublinhou Abílio Vilaça, apontando como ponto de partida para a inovação dos chefes a recuperação das receitas mais tradicionais e apostando também nas novas tecnologias aplicadas à cozinha. O “MinhoGourmet” vai, ainda, promover os melhores produtos regionais, como a carne barrosã, por exemplo. Mas este salão pretende, numa outra dimensão mais lata, constituir-se como uma oportunidade também para a promoção da slow food, em oposição à fast food. “Pretendemos que este movimento tenha sede cá em Braga, iniciando já com a apresentação deste “Minho Gourmet”, apontou o director-geral da ACB. Refira-se que o movimento nasceu na década de 80 em Itália, com vista a promover a comida de qualidade, amiga do ambiente e com um preço justo.
“Ponham bandeiras galegas nas montras” O Guia de Pastelaria do Minho “Saboreando” vai ser apresentado em duas línguas, português e galego, durante a abertura do salão “MinhoGourmet”, às 15 horas, do próximo dia 19. Uma aposta voltada para a atracção turística nesta altura da Páscoa. Este guia vai estar presente em todas
as unidades de restauração, hotéis e postos turísticos, de forma a cativar os milhares de galegos que nas celebrações da Páscoa visitam a região e, em especial, a cidade de Braga. Abílio Vilaça, director-geral da ACB, vai mais longe, desafiando os empresários a colocar nas suas montras uma bandeira
galega “ponham bandeiras galegas nas montras porque é a melhor forma de os acolher”. Albina Carneiro, da ACB, explicou que o salão vai ter palestras, sessões de showcooking, provas de degustação e, ainda, exibir os produtos regionais como exemplos da gastronomia gourmet.
Actor Afonso Vilela recebe lenço dos namorados inovador O conceituado modelo Afonso Vilela foi presenteado com Lenço de Namorados do Minho, “Inovador”. A Adere-Minho recebeu na sua sede, na freguesia de Soutelo, em Vila Verde, a visita de Afonso Vilela que assim se tornou mais uma personalidade nacional que se associa à promoção da Certificação deste que foi o primeiro produto artesanal no continente com selo de garantia da tradição e qualidade. O lenço oferecido está inserido na categoria “Inovador”, tendo sido personalizado com a imagem do principezinho e uma qua-
dra apropriada ao Afonso Vilela: Príncipe na Passerelle Actor na Televisão Afonso Vilela És o modelo de eleição Segundo Teresa Costa, “a Adere-Minho, continuará o seu trabalho de promoção e divulgação da certificação dos produtos até agora com selo da certificação: Lenços de Namorados do Minho, Olaria e Figurado de Barcelos e brevemente bordados de Guimarães, contando com mais figuras públicas para nos ajudarem a chegar mais longe este trabalho”.
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VILA VERDE
Unidade de desmantelamento de viaturas nasce em Prado.
Presidente da câmara diz que concelho está em contra-ciclo com a crise
Uma nova unidade de desmantelamento de viaturas em fim de vida foi inaugurada, recentemente, na zona industrial da vila de Prado e representa um investimento global a rondar os 400 mil euros. De acordo com empresário Firmino Gomes, “vai criar mais emprego e novas oportunidades para o Concelho de Vila Verde”. O presidente da câmara também marcou presença na inauguração. António Vilela referiu que “Vila Verde está um pouco em contra-ciclo com a região e o país, pois, em-
bora sofra alguns efeitos da crise, continua a crescer na instalação de empresas, na criação de emprego e na geração de riqueza”. O autarca considera, ainda que “o Município de Vila Verde é um aliado do sector empresarial da Região e interessado dinamizador do tecido económico do Concelho. Sabemos que a atracção de novas unidades industriais significa criação de novas oportunidades de emprego e riqueza”. A propósito, recordou que “o Município aprovou, ainda recentemente, a abolição da derrama para
as novas unidades empresariais que aqui se queiram instalar e tem criado condições únicas para que se instalem rapidamente e em condições de assegurar o seu crescimento”. No caso da inaugurada ‘Unidade de Desmantelamento de Viaturas em Fim de Vida, Refira-se que esta é uma empresa “amiga do ambiente” uma vez que “é um espaço que vai ajudar a retirar viaturas em fim de vida das ruas e dos ‘amontoados de ferro velho’ e dar-lhes um outro destino mais correcto e protector do meio ambiente”.
Tradição da Procissão dos Passos em Vilarinho. Este ano, a internet assume protagonismo na iniciativa
No dia 28 de Março, vai realizar-se, na freguesia de Vilarinho, em Vila Verde, a Procissão dos Passos, celebração religiosa cujas origens remontam ao século XVIII. As cerimónias principiam às 21h do dia 27 de Março, na Capela de Santa Luzia
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com recitação do terço. Logo a seguir, os fiéis sairão em procissão em direcção à Igreja Paroquial, onde haverá um sermão. Neste mesmo dia, pelas 21h45m, decorrerá uma dramatização que retrata a despedida entre o Senhor dos Passos e Nossa Senhora, no
momento em que Ele ia ser entregue a Pilatos. No domingo, pelas 11h30m, decorrerá, na Capela da Cana Verde, a Bênção de Ramos, seguindo-se uma procissão até à Igreja Paroquial, onde se realizará a Eucaristia Dominical que será transmitida pela Internet, através do
sítio “www.vilarinhovilaverde.com”. O Sermão do Pretório, agendado para as 17h de Domingo, marcará o início da Procissão dos Passos. Durante a tarde os fiéis poderão ainda assistir ao Sermão do Encontro com vários momentos de ence-
nação, realçando-se a Verónica que, depois de limpar o Rosto de Jesus, Lhe dirige palavras de compaixão e de conforto. As cerimónias findam com o Sermão do Calvário, na Capela de Santa Luzia, tendo como cenário as figuras da Paixão que
integraram a procissão. Durante este sermão, o Centurião Romano não permite que ninguém se aproxime de Jesus Crucificado, nem mesmo a pedido do pregador. No entanto, após alguma insistência, acaba por se render e deixa sepultar o Corpo de Jesus.
TERRAS DE BOURO
maisactual.pt
Trilhos estão de volta para os amantes da Natureza. Todos os meses, há a possibilidade de descobrir um percurso pedestre diferente Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt No seguimento da actividade turístico-cultural promovida nos últimos anos pelo Município de Terras de Bouro, iniciou as caminhadas pelos trilhos pedestres existentes no concelho e baseados nos relatos que o escritor Miguel Torga foi redigindo nas suas inúmeras
passagens pela serra do Gerês. O “ Tr i l h o d o s Moinhos de Santa Isabel do Monte” e o “Trilho dos Currais” foram os protagonistas das primeiras caminhadas que abriram o roteiro para 2010. Tendo, no seu início, por temática, “As Tradições Agro-
Comunitárias” e com o respectivo apoio logístico da Autarquia e dos seus técnicos, a actividade dos trilhos pedestres, irá realizar-se com regularidade mensal, sendo que, todos os anos atrai a Terras de Bouro milhares de amantes desta actividade. Com efeito, tem
sido cada vez mais assumido por Terras de Bouro a importância de preservar os seus valores naturais, paisagísticos e culturais existentes no seu território, tornando os espaços visitáveis e acessíveis e promovendo, assim, esta acção que tem vindo a demonstrar uma crescente procura
por todos aqueles que privilegiam as actividades de lazer no contacto directo com a Natureza e as tradições locais. Os eventos são organizados pela Autarquia que coloca à disposição dos caminheiros, de forma gratuita, um percurso pré-definido para cada mês, sendo
guiados por um monitor principal e auxiliados pela normal logística para o efeito. Com esta iniciativa o Município de Terras de Bouro pretende, igualmente e ao longo dos vários meses, assinalar várias efemérides, como o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios em Abril, o Dia Mundial da Biodiversidade em Maio, em Junho, o Dia Mundial do Ambiente, o Dia Nacional da Conservação da Natureza em Julho, já em Agosto, o Aniversário de Miguel Torga, o Dia Mundial do Coração e do Turismo em Setembro, o Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento em Outubro, em Novembro o São Martinho e por último, já em Dezembro, o Dia Internacional das Montanhas. De referir ainda o apoio de vários organismos nesta acção, como o Instituto do Desporto, a Fundação INATEL e a empresa “Águas do Fastio”.
PSD saúda continuação do Natur Parque. No entanto, critica postura do presidente da câmara A Comissão Política da Secção de Terras de Bouro do PSD congratula-se com a “luz verde” dada pela Assembleia Municipal à continuação do projecto do Natur Parque de Vilarinho da Furna. Numa nota enviada à comunicação social, a presidente da secção do partido, Filomena Araújo, reconhece
que “se trata de um projecto de grande importância para o turismo concelhio que vai aproveitar as potencialidades de um território de excelência”. Aquando da votação das Grandes Opções do Plano para 2010, os eleitos do PSD manifestaram a sua discor-
dância pela opção do executivo em abandonar este projecto, “que considerou de utilidade duvidosa”, que obteve o primeiro lugar em 37 candidaturas dos municípios da Região Norte e cuja financiamento é de 75%.Segundo Filomena Araújo, na Assembleia Municipal, realizada em
28 de Dezembro, “o presidente da Assembleia, Ricardo Gonçalves, questionou o presidente do Executivo sobre os motivos de tal abandono, manifestando, desde logo, a sua discordância, tendo, inclusive, referido que apenas votaria os documentos por uma questão de disciplina parti-
dária mas que faria declaração de voto”. Perante esta posição, Joaquim Viana recuou e aceitou a constituição de uma comissão que acabaria por propor a continuidade do projecto, embora com algumas alterações. O PSD deixa uma “palavra de apreço pela posição da Associação
dos Antigos Moradores de Vilarinho da Furna (AFURNA) que teve um intervenção muito contundente na Assembleia Municipal, incomodando o presidente da Câmara Municipal que nem se dignou responder às questões colocadas pelos membros da direcção daquela associação”. P.A.P. 18 Março 2010 //
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BREVES
A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do Destacamento Territorial (DTER) da Póvoa de Lanhoso recuperou, em Amares, duas armas de fogo que tinham sido furtadas. As duas armas, duas caçadeiras e respectivas bolsas, foram recuperadas no âmbito de diligências relacionadas com inquéritos em curso por furtos em residências e no interior de viaturas. Em Amares, o NIC do DTER da Póvoa de Lanhoso interceptou três indivíduos que estão referenciados pelas autoridades por dezenas de furtos em residências e veículos nos concelhos da Póvoa de Lanhoso, Guimarães e Braga. Os três indivíduos, com idades entre os 17 e os 21 anos, estavam na posse de uma caçadeira que tinha sido furtada na freguesia de Pedralva, concelho de Braga. Os três suspeitos foram constituídos arguidos. Posteriormente, o NIC conseguiu recuperar mais uma caçadeira, tendo sido constituído arguido o alegado receptador, um indivíduo com 40 anos. O Secretariado da Juventude Socialista de Vila Verde mostrou, através de um comunicado de imprensa o seu “contentamento pelos novos horários estabelecidos na Biblioteca Professor Machado Vilela”. “Como é sabido, esta constituía uma velha luta da Juventude Socialista de Vila Verde, tendo-se mesmo realizado uma petição em 2008, ainda que simbólica (pois foi efectuada junto dos seus principais utilizadores, os jovens, que são menores de idade), para o alargamento do horário da Biblioteca, ou seja, para que esta abrisse ao sábado e no horário de almoço, iniciativa que não obteve qualquer resposta da Câmara”, diz o comunicado. “Aos poucos, de forma tímida para que ninguém se aperceba, o Executivo Municipal de Vila Verde começa por dar a “mão à palmatória” e a encontrar na Juventude Socialista de Vila Verde uma referência de inspiração de propostas para desenvolvimento local. Ainda bem. É por isso que louvamos esta iniciativa, mesmo sabendo que a arrogância democrática presente no Executivo Municipal nunca os faria admitir isso”.
Um recital de poesia assinala, em Amares, o dia mundial da poesia. Organizado pela câmara, Antologia Jovens Poetas do Baixo Minho e Associação, Educação Cultura e Artes de Amares, o sarau conta, para além do recital, música e uma mostra de livros tendo como pano de fundo a poesia. A iniciativa está marcada para as nove da noite na Galeria de Informação, situada na freguesia de Ferreiros.
Nos dias 20 e 27 de Março, 3 e 10 de Abril, a Bullire irá realizar um Workshop de Desenho nas instalações da Casa do Povo de Vila Verde. O curso desenvolver-se-á ao longo de 4 sessões de 4 horas (das 15 as 19h). O curso será teórico-prático e pretende-se abordar o desenho como estímulo à criatividade e desenvolvimento pessoal. Nas sessões práticas, os alunos experimentarão o desenho de retrato e auto-retrato, perspectiva e paisagem, desenho de modelo, utilizando diversos materiais e técnicas de expressão gráfica. Os melhores trabalhos realizados pelos alunos, serão integrados numa Exposição prevista para o dia 16 de Abril, inserida nas comemorações do primeiro aniversário da Associação Bullire. O preço será de 15€ para sócios e 20€ para nãosócios, sendo que todo o material necessário à realização do curso será fornecido pela associação.
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III Divisão Série A
DESPORTO
F.C. Amares desilude nas duas últimas jornadas. Depois da boa reacção com a entrada do novo técnico, equipa volta a vacilar Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Edgar Faria Depois de uma grande reacção à entrada do novo técnico, Rogério Amorim, com duas vitórias consecutivas, o Futebol Clube de Amares voltou a demonstrar grande irregularidade, ao perder os dois últimos jogos da fase regular do campeonato nacional da terceira divisão nacional, série A. Estes eram dois jogos que se revestiam de grande importância, uma vez que era importante somar o maior número de pontos possível, de forma a encarar a segunda fase da prova com maior confiança e tranquilidade. No entanto, foram dois resultados, que apesar de serem desmoralizadores, não põem em causa a luta pela manutenção, uma vez que todas as equipas que irão disputar este mi-
ni-campeonato acabaram separadas por poucos pontos na tabela classificativa. A juntar a isto há ainda a divisão para metade, de todos os pontos obtidos na primeira fase, o que beneficia as equipas com menos pontos conquistados, como é o caso do Amares. Espera-se por isso, uma segunda fase da prova escaldante, com as dez jornadas que a compõe, a revelarem-se verdadeiras finais. Esta fase tem início marcado para o dia 28 de Março, havendo por isso uma semana de descanso, para que as equipas possam recarregar baterias para esta recta final, que se prevê de grandes emoções. No caso do Amares esta paragem é também positiva para que os
jogadores possam assimilar com mais calma e com treino os métodos que o novo técnico pretende introduzir no modelo de jogo da equipa. Na primeira jornada desta fase final o Amares terá uma difícil deslocação ao terreno do Montalegre. Um bom resultado nesta primeira jornada pode ser um tónico importante para o plantel comandado por Rogério Amorim, sem contudo colocar nada em risco caso isso não aconteça. É que o equilíbrio promete ser a nota dominante entre as coisas, sendo de esperar que tudo fique resolvido já bem perto do final. Recorde-se que das seis equipas que irão disputar esta fase, as duas últimas são despromovidas aos campeonatos distritais.
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DESPORTO
Divisão de Honra
GD Prado prepara livro sobre historial do clube. Tudo sobre os 80 anos de vida da colectividade José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt O Grupo Desportivo de Prado apresentou no inicio do mês de Março um projecto editorial sobre a história do clube desde a sua fundação. A ideia partiu da actual direcção e o convite foi feito à escritora Anabela Peixoto que não hesitou em aceitar o convite de Francisco Viana O GD Prado é um clube com historial longo e um dos clubes mais antigos da Associação de Futebol de Braga e em termos de registos praticamente não existe. “A nossa intenção na elaboração deste livro é que toda a vida desta colectividade com 82 anos de historia fique um registo para aqueles que pouco sabem da vida do clube, só para ter uma ideia
muita gente diz que o Prado nasceu em 1927 e existem documentos que referem a data de 1926, gostaríamos de apurar a data certa da criação deste clube mas sabemos que não é fácil principalmente nos primeiros 40 anos de vida”, refere o presidente. Anabela Peixoto, é a pessoa que tentará juntar todo o historial do clube com recurso aos jornais da época e aos dados da própria Associação de futebol. Irá também recorrer a fotografias antigas mas a maior parte da informação deste livro será dos últimos 40 anos. Francisco Viana referiu que será importante “o contributo de todos os associados principalmente os que fizeram parte das vá-
rias direcções e comissões administrativas, e naturalmente jogadores que vestiram esta camisola pois nada melhor do que quem passou pelas varias situações de gloria e não só para as transcrever para este livro”. O vice-presidente do clube referiu que a intenção passas mesmo por deixar um registo e não comercializar, naturalmente que todos os pradenses poderão estar interessados pois trata-se do seu clube e um dos clubes históricos da Associação de Futebol de Braga” concluiu. O livro evocativo deverá estar disponível no final deste ano e terá cerca de 240 páginas dos vários sucessos desportivos do clube nos vários escalões.
Vilaverdense soma nova vitoria. Triunfo sofrido diante do Esposende A equipa sénior do Vilaverdense FC, conquistou no passado fim-de-semana mais três pontos preciosos com o intuito de não cavar um fosso ainda maior na perseguição aos lugares cimeiros. A vitória diante do Esposende actual segundo classificado da Divisão de Honra da Associação de futebol de Braga, permitiu aos pupilos de Zequinha subir mais um lugar e encurtar para sete pontos a distância que o separa da segunda posição. Zequinha, no final do jogo, referiu que foi uma vitória importante diante de uma equipa bem organizada e com aspirações de subida: “estamos a precisar de pontos e não nos está a passar pela cabeça subir de divisão, mas sim
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lutar por fugir dos lugares de descida, esta equipa tem potencial para mais, mas a distancia pontual não nos permite ter aspirações de subida, queremos continuar a ganhar e dar alegrias aos nossos associados” No próximo fim de semana a equipa de Vila Verde podese acercar ainda dos lugares cimeiros uma vez que tem uma deslocação teoricamente acessível no terreno do ultimo classificado Cabeceirense, que em 22 jogos disputados o melhor resultado que conseguiu foi empatar, e esperar que os seus mais directos adversários possam tropeçar Assembleia-geral agendada para o próximo dia 26
O Vilaverdense Futebol Clube agendou para o próximo dia 26 de Março, uma Assembleia-geral, que terá vários pontos em discussão. Da ordem de trabalhos, o primeiro ponto prende-se com a apreciação, discussão e votação do relatório e contas do ano transacto (relativo a 2009). A reunião servirá igualmente para a marcação do acto eleitoral do clube, que terá de ocorrer até ao dia 25 de Maio. Na Assembleiageral será ainda analisado o momento actual que o Vilaverdense atravessa, assim como outros assuntos de interesse para o clube.
Póvoa de Lanhoso I Distrital Série A DESPORTO
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G.D.Gerês continua a realizar excelente campeonato. Equipa comandada por Roger vence Marca por 4-0 Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Edgar Faria O Grupo Desportivo do Gerês regressou novamente ao 6º lugar da tabela classificativa ao bater em sua casa o Marca por quatro bolas a zero. Depois de, na semana passada, ter vencido no terreno do Gondifelos por uma bola a zero, a equipa geresiana manteve a onda de bons resultados nesta última jornada. Esta tem sido uma época muito positiva para a formação treinada por Roger, superando, neste momento, as expectativas que eram apontadas pelos seus dirigentes: conseguir a manutenção de uma forma tranquila. Recorde-se que os responsáveis apontavam o 10º lugar como
principal objectivo. No entanto, o grupo de trabalho teima em contrariar essas expectativas, com resultados surpreendentes a cada jornada que passa, demonstrando mesmo grande vontade de ficar entre os seis primeiros da tabela classificativa, lugar que a cada jornada que passa parece ficar mais ao alcance destes jogadores. Contudo, com nove jornadas por realizar e consequentemente com vários pontos ainda em disputa, continua tudo em aberto, com várias equipas em condições de lutar por esse mesmo lugar. Uma coisa parece certa, o objectivo inicialmente traçado,
dificilmente não será superado, o que deixa os dirigentes da formação do Gerês bastante satisfeitos com o plantel que formaram no inicio de época. De referir ainda que na próxima jornada a formação geresiana desloca-se ao terreno do Roriz, um adversário tradicionalmente complicado no seu terreno. Mesmo assim, na sequência daquilo que tem sido o desempenho das duas equipas, espera-se um Gerês, que fruto da confiança e da tranquilidade que os bons resultados e a classificação lhe conferem tem muito menos responsabilidade no jogo, com os olhos postos na vitória.
Terras de Bouro de regresso à liderança Equipa comandada por Jorge Maia vence Soarense por 1-3 A equipa do Terras de Bouro ascendeu esta semana novamente à liderança da série A da primeira divisão distrital da A.F. Braga, em igualdade pontual com o Vila Chã, mas com menos um jogo. Depois de ter vencido no último sábado no terreno do Soarense por três bolas a uma, a formação terrabourense viu o seu rival empatar em sua casa com o Roriz, o que permitiu nova subida ao primeiro lugar da tabela classificativa. É, por isso, um Terras de Bouro em grande forma para atacar o que resta de
campeonato, e garantir a tão desejada subida de divisão. Recorde-se que este ainda não é um objectivo claramente assumido pela sua direcção. No entanto, quem chega a esta fase da época neste lugar, terá de ser forçosamente considerado um sério candidato a um dos dois lugares que dão acesso à divisão maior do futebol distrital no distrito de Braga, senão mesmo o mais forte candidato, pelos argumentos que tem vindo a demonstrar ao longo da prova. Prova disso foi a resposta da equipa à
derrota pesada no terreno do Ninense, numa altura em que muitos poderiam começar a duvidar das hipóteses da equipa em se manter nos primeiros lugares. Contudo a resposta do grupo de trabalho não poderia ter sido melhor, ao receber e vencer o Tadim por contundentes 8-0. O Terras de Bouro é cada vez mais candidato numa altura em que o campeonato entra numa fase cada vez mais decisiva, com cada jogo a revelar-se uma verdadeira final, numa prova que se tem pautado por um grande equilíbrio.
Jogo em atraso com o Forjães novamente adiado. Desta vez ficou marcado para o dia 3 de Abril, levando ao adiamento da eliminatória da Taça da Associação, marcada para este dia. Contactado pelo Praça Local, Pinho, o homem forte do futebol do Terras de Bouro, mostrou-se bastante agastado com esta situação, uma vez que este jogo já esteve marcado várias vezes, tendo sido sucessivamente adiado por causa do Forjães. É, por isso, um Terras de Bouro em grande forma para atacar o que resta de 18 Março 2010 //
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DESPORTO
II Distrital Série B
Lanhas surpreendido novamente em casa. Santana mantém confiança na subida de divisão José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt A equipa do Grupo Cultural Desportivo e Recreativo de Lanhas, foi mais uma vez surpreendida no seu terreno desta feira com a formação bracarense do Adaúfe com uma derrota por 1-2. O actual técnico da formação vilaverdense já tinha alertado os seus jogadores que os jogos em casa seriam determinantes para as aspirações do clube e que os seus adversários nesta fase do campeonato tudo iriam fazer para vencer. Ao Praça Local, Santana treinador do Lanhas e depois do empate no terreno do Estrelas de Figueiredo (0-0), referiu que não esperava perder este desafio: “tinha consciência de que iríamos ter bastantes dificuldades pois o Adaúfe é uma equipa bem organizada com jogadores experientes e o lugar
que ocupam na tabela não corresponde a realidade do plantel. No entanto esta derrota não nos retira as aspirações que são como é público a subida mas naturalmente que se tivéssemos vencido estávamos mais perto do topo”. O técnico reconhece que “o Lanhas continua a depender de si próprio e no que respeita aos jogos que se avizinham temos quatro jogos em nossa casa e três deslocações, é verdade que esta derrota nos penaliza nas nossas aspirações mas acabou por ser um alerta para os meus jogadores, uma vez que depois de muitos jogos sem perder em nossa casa este ano de 2010 já fomos derrotados por duas vezes o que demonstra de que actualmente jogar em casa nem sempre é benéfico” referiu. Mais uma vez o
técnico no jogo com o Adaúfe, não pode contar com todos os jogadores em virtude das lesões e de alguns castigos o que vem acontecendo nas últimas jornadas do campeonato “Não passava pela nossa cabeça perder tantos pontos em casa. O que é certo é que os perdemos e agora só nos resta recuperar fora de casa, pois não serve de desculpa mas se não fossem as lesões nesta altura poderíamos estar a morder os calcanhares ao Este pois temos equipa para isso, é bem verdade somos uma equipa jovem e, mesmo com contrariedades, continuamos a ser dos melhores conjuntos desta série, sabemos que o actual líder já tem quase a subida garantida agora resta-nos lutar pelo outro lugar (2º Lugar)”.
Estrelas de Figueiredo de regresso às vitórias Equipa comandada por Pedro Araújo volta a sonhar com a subida
O Estrelas de Figueiredo regressou no passado fim-de-semana às vitórias diante do Tibães, vencendo por cinco bolas a uma. Este foi um resultado surpreendente da equipa comandada por Pedro Araújo, num jogo em que era de esperar um ambiente adverso para a equipa amarense, em virtude dos graves incidentes registados na primeira volta. No entanto acabou por imperar o bom senso das partes en-
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volvidas, acabando por não acontecer mais do que algumas provocações, mas sem nada de relevante a registar. É por isso de registar a atitude e coragem desta jovem equipa, ao chegar a um campo difícil e conseguir uma vitória robusta, que quem sabe pode vir a ser o ponto de viragem para uma séria luta pela subida de divisão. Mesmo sem o querer assumir, nota-se que o grupo de trabalho ainda não deixou de pensar numa suposta
subida de divisão. No entanto, não se afigura nada fácil esta luta por um dos lugares de acesso à subida, com Celeirós e Dumiense, a destacarem-se entre os principais adversários a esses lugares, contando neste momento com uma vantagem de quatro pontos. De destacar some n te o Este q u e parece ter a subida praticamente assegurada. Resta por isso um lugar para vários pretendentes.
Vila Verde Foamação DESPORTO
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Murta é o novo treinador do Juniores Prado. Novo técnico já trabalha a pensar na próxima temporada
A formação júnior do GD Prado apesar da troca de treinador continua nos lugares mais baixos da tabela. Os pupilos agora orientados por Murta conseguiram nas últi-
mas três jornadas dois resultados positivos e apenas uma derrota diante de um candidato à subida de divisão, o Futebol Clube de Amares. A formação do GD
Prado conseguiu desde a entrada de Murta para o banco de suplentes duas vitórias, resultado que os pradenses já não conheciam desde 9 Janeiro ultimo onde na altura averbaram
uma vitória tangencial 2-1 diante do Pico de Regalados. Segundo o novo treinador, “o objectivo passa agora por moralizar a equipa para o restante campeonato, uma vez que os objectivos que tínhamos programado no início de temporada serão, agora, muito difíceis de alcançar pois o fosso entre os primeiros e o GD Prado é enorme”. “Encontrei uma equipa com valor mas algo agastada com os resultados negativos que não vem sendo habitual nesta colectividade. Quando o Monarca me contactou não hesitei em aceitar o convite pois o GD Pra-
do tem excelentes condições de trabalho e a formação é um projecto bastante aliciante”, revela ao Praça Local quando questionado sobras as motivações para orientar a equipa. “Tudo farei para honrar o prestigio desta colectividade, sabemos que não será fácil mas o objectivo nesta fase passa apenas por subir uns furos na tabela classificativa estando no entanto conscientes de que o sétimo classificado já leva uma distancia considerável”, reconhece o técnico. No entanto, “compete-nos pensar já na próxima época uma vez que temos jovens que são juniores no primeiro ano e com uma
margem de progressão muito grande”. Murta referiu ainda que o GD Prado continuará apostar na formação e espera que alguns deste miúdos possa fazer parte do plantel sénior muito em breve. Segundo o que o Praça Local apurou a troca de treinador em nada teve a ver com a crise de resultados “António Mota saiu por questões meramente profissionais e não pela crise de resultados. O Mota já não estava a conseguir conciliar a vida profissional com o GD Prado e pediu para abandonar o cargo” referiu o director desportivo Monarca. José Carvalho
Jogo entre o Lanhas e o Terras de Bouro em juniores adiado. Equipa visitante não tinha transporte O jogo entre o Lanhas e o Terras de Bouro a contar para o campeonato da segunda divisão distrital de juniores, marcado para o dia 13 de Março, foi adiado a pedido da formação visitante. O motivo deste adiamento ficou-se a dever ao facto de no mesmo dia
40 euros *
e à mesma hora a equipa sénior do Terras de Bouro jogar no terreno de Soarense. Logo não tinham carrinhas disponíveis para transportar os jovens atletas até Lanhas, local previsto para a realização do jogo. A direcção do Ter-
ras de Bouro ainda tentou que o jogo se realizasse no domingo de manhã, dia 14 de Março, no entanto o pedido foi prontamente recusado pela direcção do Lanhas. Sendo assim o jogo fica adiado para data ainda a determinar. Edgar Faria
Recorte e envie este cupão (juntamente com o meio de pagamento, cheque ou vale postal) para:
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Praça Local - Apartado 27 - Ferreiros 4720 Amares Nome:_________________________________________________________________________________________________________________________ Morada:_________________________________________________________________________________________________________________________ Localidade:__________________________________ Código Postal:_________________________________ Nº Telefone:_____________ Nº Telemóvel:______________________ Cheque nº:________________________________________________
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DESPORTO
Dança
Póvoa de Lanhoso
Campeonato nacional de dança envolto em polémica. Prova, em Ribeira do Neiva, não envolveu academias do concelho Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt Perto de duas centenas de pares de dança desportiva de todo o território nacional marcaram presença no 3º Cam-
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peonato Nacional de Dança Desportiva “Vila Verde 2010”, prova que decorreu no Pavilhão Gimnodesportivo da Ribeira
do Neiva. Um pavilhão cheio, entusiasta, os melhores bailarinos, grandes momentos de dança e renhida competição
foram os ingredientes de mais um grande evento patrocinado pela Câmara Municipal de Vila Verde. No entanto, nem tudo foi pacífico. A Academia Apolo Vila Verde ficou de fora da organização do evento e não recebeu qualquer comparticipação financeira pela realização da prova. Isso mesmo foi confirmado ao Praça Local pela responsável pela academia. Luzia Pinheiro confrontada com a pergunta que beneficio recebeu a Apolo Vila Verde, a resposta foi lacónica: “nenhum”. Convém esclarecer que a organização da prova é da responsabilidade da associação distrital que depois, e com o aval da federação nacional de dança desportiva, delega na escola local a organização do evento. “Nas duas anteriores edições, a Academia foi sempre chamada pelo vereador Rui Silva para participar directamente na realização do evento, este ano, não tivemos qualquer contacto por parte da autarquia”. Para adensar este mistério, referiase que “a câmara de Vila Verde patrocinou o evento com 3500 euros, dados a uma entidade de fora do concelho através do
pelouro da cultura, educação e acção social quando nos anos anteriores a verba saía do pelouro do desporto que não desapareceu e se mantém neste mandato”. Luzia Pinheiro adianta que a “única participação que a Apolo Vila Verde teve neste campeonato foi a logística referente às refeições para dançarinos e staff”. Como curiosidade refira-se que a academia tem um par campeão nacional em Juniores 1 Open que conseguiu, nesta prova, um terceiro lugar. Mas as críticas alargam-se a outros aspectos: “ao contrário dos anos anteriores, não houve o envolvimento de escolas e juntas locais, não houve a entrega de bilhetes para que crianças e jovens pudessem assistir gratuitamente e até os dançarinos e pais pagaram a entrada de 10 euros para as cadeiras ou cinco euros para as bancadas”. Isto mesmo foi confirmado por João Macedo, pai de dois filhos dançarinos na escola Bracara Dance que ensaia na vila de Prado: “confirmo que paguei a entrada dos meus filhos e a minha”. João Macedo estranha a postura da
associação distrital: “eles recebem dinheiro e não é pouco para organizar o evento, logo, acho que deveria haver algum cuidado na distribuição de bilhetes pelas escolas de dança do concelho”. Mas mais grave é “a existência de verbas que deveriam ser entregues aos diferentes clubes e associação não o está a fazer” não se sabendo para onde vai o dinheiro. “Os pais têm encargos de transporte, indumentária, refeições e deslocações e ainda pagam aos professores e é no mínimo estranho que haja uma associação que, teoricamente, deveria distribuir verbas pelas academias e não o faça”. Resumindo: a câmara de Vila Verde patrocinou uma prova de dança desportiva com 3500 euros e nenhuma das academias do concelho viu qualquer euro. O dinheiro foi entregue à associação distrital, sediada em Famalicão sem que tivesse ficado salvaguardado por parte da autarquia, a participação das academias de dança do concelho, podendo assim beneficiar com algum dinheiro para fazerem face às despesas que vão tendo no seu dia-a-dia.
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Dança
DESPORTO
Escola 2,3 recebeu Encontro Gímnico.
Mais de uma centena de alunos das diferentes escolas mostraram dotes em várias danças
Marcos Tomada marcos.tomada@maisactual.pt O ambiente não podia ser mais bemdisposto mesmo que o frio ainda não tivesse dispersado e marcasse, de vez em quando, a sua presença. No passado dia 6 de Março, a Escola Básica 2,3 de Amares engalanouse para receber o segundo encontro gímnico que decorreu no pavilhão desportivo da escola. O objectivo desta actividade andava à volta da promoção de estilos de vida saudáveis e inculcar nos alunos a prática da actividade física. O evento contou com a participação de 11 escolas, entre elas, e para além da
escola amarense, da Secundária de Vila verde, do Colégio Didalvi, da Escola E.B 2,3 de Tadim, da Escola Secundária Martins Sarmento, de Guimarães, entre outras. O sarau começou com um desfile de abertura com todos os participantes tendo o director da escola dado as boas vindas. Os diferentes grupos dos estabelecimentos de ensino participantes, apresentaram coreografias em diferentes categorias, a começar pelas danças urbanas, ginástica acrobática passando pelas danças aeróbias e terminando
nas danças modernas. Para o director da escola, Manuel Moreira, “o desporto escolar tem que ser encarado como uma actividade lúdica, em
que a vertente formação do ser humano e da criança tem que estar bem enquadrada, quer no aspecto motor, no aspecto cognitivo, quer no
aspecto de afectos, e aquilo que se pretende aqui é que as crianças cresçam de uma forma alegre, feliz e sobretudo que tenham o bem-estar
na escola”. O director da escola lembra que “o exercício físico, nomeadamente a prática do Desporto Escolar, é um instrumento necessário e preciso para a aquisição de um estilo de vida activa e saudável por parte dos alunos e é indispensável desenvolvimento de cada pessoa. Este é um caminho para que os alunos sejam capazes de incentivar o espírito de cooperação e de despertar uma cidadania responsável e solidária”. O evento começou pouco passava das nove da manhã e terminou por volta da uma e meia da tarde.
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DESPORTO
Póvoa de Lanhoso
Automobilismo
Enchente para aplaudir Bernardo Sousa. Rally Torrié já é uma das melhores do Nacional Ralis
José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt
Bernardo Sousa venceu a quarta edição do Rali Torrié que se disputou no fim-de-semana de 4 e 5 de Março nas estradas da Povoa de Lanhoso e Viera do Minho. Um espectáculo com muita animação nas estradas dos dois concelhos e com milhares de pessoas assistirem. Este ano, o Rallye Torrié, com quase 270 quilómetros de extensão, foi totalmente realizado em asfalto ten-
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do participado cinco equipas nacionais e espanholas. Os milhares de aficionados pela modalidade, de todas as idades, ainda puderam assistir a duas provas especiais espectáculo, que decorreram no primeiro dia, na Vila de “Maria da Fonte” e no sábado à tarde, no Parque Industrial de Mirão. O piloto madeirense foi o mais rápido em cinco das doze Provas Especiais e terminou outras qua-
tro no segundo lugar. Ao volante do Ford Fiesta S2000, a estreia não podia ser melhor. Bernardo Sousa, assumiu ser o principal candidato à sucessão de Bruno Magalhães na lista de campeões nacionais, o Rali Torrié, é a primeira prova da temporada que, este ano, deixou os habituais pisos de terra para se realizar em asfalto. Victor Pascoal ficou com a segun-
da posição, depois de, na segunda metade da prova, ter recuperado algum do terreno perdido na parte inicial, pois sentiu alguns problemas no carro. O piloto de Amarante ficou a apenas seis segundos do vencedor. O pódio ficou completo com Ricardo Moura, que levou a melhor em termos de Grupo N. O piloto açoriano queixou-se ainda de perda de pressão no turbo do seu motor,
mas conseguiu atingir o objectivo que trazia para a prova. Alberto Meira, piloto espanhol, ficou com a quarta posição, à frente de Vítor Senra, outro piloto que veio do país vizinho. Um pódio bastante sui generis, uma vez que nos três lugares estiveram presentes um piloto madeirense, um açoriano e um continental. No final da prova o piloto da “Pérola do Atlântico” estava naturalmente satisfeito
com o lugar mais alto do pódio “Correu tudo bem até à altura em que tivemos os problemas. Mesmo assim, conseguimos vencer com uma margem pequena e o que importa é que vencemos e entrámos assim na história dos ralis em Portugal pois hoje inscrevi o meu nome na galeria ao ser o mais jovem piloto a ganhar um Rallye. Agora falta o campeonato que é esse objectivo” frisou.
Desporto
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ENTREVISTA
“Organizar a Páscoa é difícil mas muito gratificante”. Grupo “Verde Minho” é o responsável por período pascal da freguesia de Ferreiros Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt O grupo musical “Verde Minho” é um dos mais emblemáticos conjuntos do concelho de Amares e leva já 26 anos de existência. Este ano, promete ser “em grande” a começar já pela época Pascal que se avizinha. Amadeu Soares, um dos mais antigos elementos do grupo, revelou ao Praça Local, no meio dos ensaios, algumas das actividades que vão surgir nos próximos tempos. Uma reportagem que pode ver na “Minhoactual.tv” Que grupo é e s t e , “ Ve r d e M i nho”? É um grupo musical com 26 anos de idade fundado por um grupo de amigos e pelo qual já passou muita gente. Uns foram-se ficando, outros abandonaram por questões profissionais mas temos conseguido manter, ao longo dos anos, um número estável de elementos, o que nos permite ir tocando em diversos sítios.
Domingo de Ramos onde vamos cantar e tocar na missa. Encenamos a paixão de Cristo, na escadaria da igreja, na SextaFeira Santa e responsabilizamo-nos pelo Compasso Pascal no Domingo.
Este ano, estão encarregues de animar a época pascal… Sim. O padre da freguesia de Ferreiros lançou-nos o desafio de fazermos a Festa da Páscoa. Nós fomos mais longe e organizamos também um programa para o
Como é que vai ser essa encenação da Paixão de Cristo? Como disse, vai ser na escadaria da igreja de Ferreiros e vamos ter a colaboração dos bombeiros. Não é uma coisa fácil de organizar mas conseguimos trazer pessoas para traba-
lhar connosco, aliás indo ao encontro da nossa filosofia enquanto grupo que é responder positivamente sempre que solicitam a nossa presença. Esta forma de estar leva a que haja também pessoas disponíveis para nos ajudar sempre que seja necessário. O programa para o Domingo de Páscoa já está delineado? Há missa marcada para as oito da manhã. No fim, o compasso com cinco
cruzes arranca para levar Cristo Ressuscitado às pessoas. O almoço é na Casa do Povo e depois e apenas com quatro cruzes, por são menos casas, fazemos o resto do percurso. Por volta das sete da tarde juntamse as cruzes todas junto ao quartel dos bombeiros e em cortejo vimos até à igreja paroquial. Fica a faltar a Sexta-feira Santa… Nesse dia, vamos usar toda a zona envolvente da Igre-
ja, escadaria incluída para encenar aquilo a que na Liturgia se chama a Morte e Paixão de Cristo. É um trabalho complicado de gerir mas vai tudo correr bem… Portanto, houve também a intenção de movimentar mais pessoas para além dos elementos do grupo… Isso era fundamental. É verdade que há sempre pessoas que respondem afirmativamente aos nossos pedidos de colaboração porque reconhecem que fa-
zemos um trabalho meritório e estamos sempre disponíveis para colaborar. O grupo “Verde Minho” ficou muito satisfeito com a resposta das pessoas e é uma alegria para nós podermos estar envolvidos na realização destes momentos importantes para qualquer cristão. Deixe-me só pedir as pessoas que apareçam, que abram as portas às cruzes porque isto é uma festa de toda a freguesia e não só de um grupo reduzido de populares. 18 Março 2010 //
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