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4 MARÇO 2010 // Ano X // Número 352 // Sai à Quinta-Feira // Quinzenário // DIRECTOR Pedro Antunes Pereira 0,85 euros
>542 IDOSOS ABANDONADOS pág. 4
>TRIBUNAL DECIDE. AFINAL HÁ PÁSCOA EM FISCAL pág.6
>ROGÉRIO AMORIM NOVO TÉCNICO DO AMARES pág.19
>ESCOLA SECUNDÁRIA A FESTEJAR 25 ANOS pág.7
Em entrevista exclusiva, treinador mostra confiança no grupo de trabalho e na manutenção no terceiro escalão do futebol português
Depois dos parabéns, a prenda oferecida ao estabelecimento de ensino foi as obras de recuperação do actual edifício
>ACADEMIA EQUESTRE EM VILA VERDE É ÚNICA NO PAÍS.
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NO CENTRO DA PRAÇA
25 anos de idade não é para qualquer um. A SECUNDÁRIA conseguiu uma face nova como prenda de aniversário.
EDITORIAL
Dar um telemóvel a um idoso que viva sozinho e isolado pode ser uma solução não só de proximidade mas também uma ferramenta “segura”. O Governo Civil de Braga desenvolveu um projecto pioneiro no país, o “ISIM”, onde, em parceria com uma operadora móvel distribui por beneficiários do Complemento Solidário um telemóvel. Tem um limite de chamadas e já memorizados números de serviços de apoio ligadas à segurança, saúde e protecção civil. O número de familiar, escolhido pelo idoso, entra também neste pacote. Nos três concelhos abrangidos pelo “Praça Local” são cerca de 550 os possuidores de tal benefício, mas com o lançamento da segunda rodada da iniciativa muitos mais poderão ganhar um aparelho. A pergunta que se coloca e que urge uma reposta concreta e sustentada por parte do Governo Civil prende-se com os resultados que tal iniciativa já produziu. Mais do que saber para quem ligaram é saber porque ligaram e se viram satisfeitas as suas preocupações. E já agora, estarão os telemóveis, ainda, nas mãos dos idosos ou há familiares que estão a usufruir, indevidamente, das benesses de tal programa? O clima de guerrilha que se estava a instalar na freguesia de Fiscal não prenunciava nada de bom. As posições da junta de freguesia e porque não escrevê-lo, da grande maioria dos habitantes e do proprietário de um terreno por causa de um caminho de acesso ao Rio Homem estavam a extremar-se e esteve à bica o acender do rastilho de um barril de pólvora. Imperou o bom-senso do juiz do Tribunal de Amares que dando razão à Junta mais não fez do que “autorizar” a realização da tradição festa pascal…este ano. Se houver recurso e se uma instância superior decidir o contrário, o barco vira e a guerra reacende-se…haverá cenas do próximo episódio?
Não havia necessidade. A frase conhecida serve para descrever o diferendo em tribunal entre a Junta de FISCAL e um proprietário por causa de um caminho.
Conseguir duas vitórias seguidas no actual estado do Futebol clube de Amares é motivo de destaque. ROGÉRIO AMORIM é o terceiro treinador e a esperança na permanência mantém-se.
Quais são as prioridades que um município deve assumir, na actual conjuntura, na atribuição de subsídios?
Amares Primeiro
PS
PSD
CDS/PP
Pedro Costa
Manuel Moreira
João Januário
Manuel Pereira
No contexto socioeconómico actual é imprescindível a intervenção do município no âmbito da acção social, com vista à progressiva inserção social e melhoria das condições de vida dos cidadãos, nomeadamente em situações de grande carência habitacional que afecta estratos sociais mais desfavorecidos. A prevenção e reparação de situações de carência e desigualdade socioeconómica, de marginalização, exclusão ou vulnerabilidade sociais são preocupações reais que justificam os recursos económicos disponibilizados pelos municípios para esse efeito. O município de Amares tem sido sensível a situações de maior vulnerabilidade procurando, com a celeridade e eficácia possíveis, dar respostas adequadas neste sector que é vector fundamental ao pleno desenvolvimento local, através de uma sociedade mais justa e igualitária. Um outro aspecto que merece destaque é o papel preponderante que o movimento associativo, nas suas múltiplas expressões, tem na promoção das actividades desportivas, culturais, recreativas e sociais. Acresce referir que é através do exercício do direito de associação por muitos cidadãos que são asseguradas formas de participação cívica da maior relevância. Nesta decorrência, assegurar e fomentar o acesso e a plena participação dos cidadãos nas diferentes actividades desenvolvidas pelas associações existentes no concelho de Amares é uma responsabilidade que não pode ser alienada. Contudo, os apoios atribuídos pelo município aos vários movimentos associativos devem atender ao trabalho que cada colectividade realiza, ao seu contributo social e à sua relevância técnico-pedagógica.
A prioridade de qualquer município só pode assentar nas pessoas. Ora, em tempo de crise, existem razões acrescidas para esta especial atenção às questões sociais. Também achamos que as questões sociais terão de ser olhadas, nesta conjuntura, de uma forma menos redutora – abarcando não só os casos de necessidade assistencial e de pobreza, mas ainda as medidas de apoio escolar e de combate ao desemprego através do reforço, por exemplo, do diálogo com instituições de solidariedade e da promoção de incentivos às empresas ou ao autoemprego. Com isto se salvaguardam os direitos fundamentais do ser humano: a assistência no infortúnio e na doença, bem como o acesso à cultura e educação – pilar da nossa autonomia, desenvoltura cívica e espírito de tolerância.
As prioridades na atribuição de subsídios devem ser canalizadas no apoio social, a entidades sociais da sociedade civil e ao nível de actividades a desenvolver pelo Município, direccionadas principalmente às famílias carenciadas e em risco de exclusão, apoiando o desenvolvimento de actividades sociais, tais como: a recuperação de casas muito degradadas, com intervenções mais profundas; o reforço ao apoio no pagamento das rendas de casa; a consolidação da acção social escolar proporcionando mais apoios aos alunos carenciados com mais bolsas de estudo e maior apoio na compra dos livros e aquisição do material escolar; e criação de melhores condições materiais na casa das pessoas, como serviços de saúde, alimentação, ou higiene, com a criação, por exemplo, de unidades móveis de saúde, promover o voluntariado e programas de solidariedade.
As prioridades na atribuição de subsídios devem incidir no apoio à inovação aplicadas ao desenvolvimento local, como a educação e formação, à iniciativa individual e colectiva, criação de emprego, património natural, ambiente, cidadania, ao associativismo e a solidariedade. Nos dias de hoje é fundamental fazer uma correcta gestão dos dinheiros públicos, na mediada em que estes sirvam para incentivar a capacidade individual e colectiva no apoio ao crescimento holístico da nossa comunidade, na preservação de tradições, usos e costumes, expressões culturais. No nosso município estas devem passar pela melhoria da informação, formação, acompanhamento e apoio à criação de emprego, fixação das pessoas e empresas, ao desenvolvimento das capacidades da nossa população e à preservação do nosso património colectivo.
CÁ DENTRO AMARES »Loja do Cidadão prevista para o Verão
pág 5
»Gastronomia macaense chega à escola profissional pág 8
VILA VERDE »Fim-de-semana marcado pela feira de stocks pág 12 »Domingos Paciência é o mais novo “namorado” de Portugal pág16 TERRAS DE BOURO »Assembleia Municipal aprova NaturPark pág 17 DESPORTO
»Downhill juntou melhores do país em Amares pág 25
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PRAÇA PÚBLICA
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Amares, um nome do século X O concelho de Amares, que recebeu foral em 1514, está situado no coração do Minho, com os seus 83 km2 encostados aos contrafortes da Serra do Gerês, estende-se em vales verdejantes até confinar com os rios Homem e Cávado. O nome de Amares surge mencionado no livro da “Mumadona” de Guimarães no ano 960 e, pelas suas características hidroorográficas, deve ter servido de refúgio seguro aos cristãos, após as invasões árabes do séc. VII. Da sua remota antiguidade falam, por exemplo, o percurso
da estrada romana da “Geira” (e seus marcos milenários), que ligava Braga a Astorga; os diversos castros, dos quais destacamos o de Lago e o de Amares, a Ponte do Porto (embora de traça medieval, possui elementos romanos), a Ponte de Rodas e outros interessantes vestígios de romanização em Caldelas, onde teriam existido umas termas. No período medieval esta terra teve grande importância e foi berço de personagens e famílias que a História recorda, como D. Gualdim Pais, primeiro Mestre da Ordem dos Templários, D. Mendo Moniz,
que à machadada arrombou as portas do castelo de Santarém, e ao qual D. Afonso Henriques concedeu o privilégio de usar o nome de Machado. A Idade Média legou-nos alguns monumentos valiosos, de que devemos destacar as casas-torre. A mais importante seria a denominada “Torre e Honra de Vasconcelos”, situada na freguesia de Ferreiros, sendo composta por um significativo conjunto de ruínas ao qual se encontra anexo a capela de Santa Luzia e que deixam adivinhar a antiga imponência desta nobre casa. Melhor sorte teve
a “Torre de Castro”, em Carrazedo, que pertenceu aos donatários de Entre Homem e Cávado e se encontra em bom estado de conservação. O poeta Francisco Sá de Miranda, que viveu na Casa da Tapada, em Fiscal, manteve fortes ligações com a Casa do Castro, vindo a casar-se com D. Briolanja de Azevedo, e jaz na Igreja de Carrazedo. A “Torre de Dornelas” ou do “Outeiro”, integrada num solar do séc. XVII, possui uma altura de 14 metros, mas encontra-se bastante arruinada. A arquitectura religiosa medieval deixou alguns vestígios
nas igrejas de Caires, Figueiredo e na Capela de Santa Luzia do Solar de Vasconcelos. Mas os mais importantes monumentos, que se localizam no concelho de Amares, são os conjuntos conventuais de Santo André de Rendufe e de Bouro Santa Maria. O Mosteiro de Santo André de Rendufe, da ordem Beneditina, terá sido edificado no séc. XI por D. Egas Pais de Penegate, embora em adiantado estado de ruína, o corpo da igreja mantém o esplendor de outrora, sendo de realçar a riquíssima talha setecentista dos seus altares e do coro, como bons exemplares
do barroco e rococó. O Mosteiro de Bouro Santa Maria encontra-se em fase de restauro, para a instalação de uma Pousada de Portugal, da Enatur, permitindo preservar esta riquíssima jóia concelhia, da qual realçamos o excelente interior da sacristia. O Santuário de Abadia, construído no séc. XVIII, no lugar da antiga capela, é um local de beleza deslumbrante, com enorme vegetação e um ribeiro que se escapa entre as agrestes serranias, quebrando o silêncio religioso de um recanto de oração e lazer.
Um dos nossos leitores chamounos a atenção para este sinal, periclitante ali para os lados de Carrazedo, bem perto de uma rotunda. Segundo ele está há mais de seis meses neste lindo estado. De um lado, assinala a presença de uma escola, do outro limita a velocidade. Ora, uma sinalização naquele estado não serve para quase nada. Ou melhor serve, segundo o nosso leitor, as delícias da Brigada de Trânsito. “Não são assim tão poucos, os automobilistas multados por não cumprirem a velocidade exigida”. Nada de mais tendo em conta que o sinal está meio tombado. Para ajudar à festa, só mesmo uns atropelamentos. Salva-se a honra do convento se como atenuante o facto da escola estar nesta altura em obras? Salvam-se quando muito criancinhas porque aos automobilistas esses vão continuar sem saber que ali é preciso freio…
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AMARES
Telemóveis tiram idosos do isolamento. 542 beneficiários do Complemento Solidário abrangidos por programa do Governo Civil Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt Cerca de meia centena e meia de idosos dos concelhos de Amares, Vila Verde e Terras de Bouro abrangidos pelo Complemento Solidário para Idosos (CSI) têm um telemóvel oferecido pelo Governo Civil de Braga com números de entidades públicas e um familiar que podem usar sempre que se sentirem mais isolados. O Governo Civil fez, recentemente, um balanço da iniciativa “ISIM” que tem como objectivo diminuir o isolamento, garantir a segurança e tornar mais fácil os contactos com os serviços a que habitualmente recorre. Dos três concelhos, os números revelam que são os 129 idosos de Amares aqueles que mais minutos falam (1629 minutos por mês) em contraponto com os de Vila Verde: são 300 os abrangidos pela iniciativa que falam 1104 minutos por mês. Mais poupadinhos, os de Terras de Bouro (113) usam 390 minutos mensais para falar com o telemóvel do Governo Civil. O ISIM oferece a todos os beneficiários do CSI, um telemóvel com 1000 minutos gratuitos por mês para falar com um número Optimus à escolha (familiar, vizinho, amigo) e para todos os serviços parceiros neste programa. Neste momento, o programa conta já com 5.258 idosos dos 14 concelhos do Distrito de Braga e são feitas em média 54592 chamadas por mês, num total de 130444 minutos por mês de conversações.
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As chamadas para o número familiar é o mais usado, com 13032 ligações realizadas, seguindo-se a protecção civil com 618 chamadas. A linha saúde 24 segue na terceira posição. No entanto, a rubrica “Outros” é aquela que mais consome minutos (73% do total disponibilizado). O Governador Civil de Braga referiu que “este telemóvel estabelece uma verdadeira rede social de apoio aos idosos” e por isso, o programa vai ser alargado. “O Governo Civil pretendeu dar o seu contributo, dirigido a um estrato de população mais vulnerável a situações de solidão, isolamento e exclusão, que são os nossos idosos”, disse ainda Fernando Moniz. A segunda fase do “ISIM” vai contemplar 13511 pessoas beneficiárias do CSI em todo o Distrito de Braga e irá ter novas funcionalidades. Assim, os beneficiários já poderão ligar directamente para o Centro de Saúde ou Unidade de Saúde Familiar a que pertencem, marcando aí as suas consultas médicas ou mesmo requisitando uma consulta domiciliária. Por outro lado, e no caso de frequentarem Centros de Dia ou estarem a ter apoio domiciliário, poderão igualmente contactar com as respectivas IPSS, pois estas passarão a dispor também, e gratuitamente, do telefone ISIM, patrocinado por este Governo Civil.
5258
54592
do Distrito de Braga esperando o Governo Civil entregar, durante este ano, mais 13500.
sendo que a maioria contactou familiares, a protecção civil e a linha Saúde 24.
TELEMÓVEIS já foram atribuídos a idosos
CHAMADAS foram feitas, em média, por mês,
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Conservatória passa a ter instalações provisórias. Obras para Loja do Cidadão arrancam ainda este mês Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt
O Município de Amares será a primeira localidade do distrito de Braga a ter uma Loja do Cidadão de 2ª geração. O Concelho foi um dos 21 seleccionados para acolher este novo serviço. A Loja do cidadão, cujo início de funcionamento está previsto para princípios do segundo semestre deste ano, vai situar-se nas instalações da actual Conservatória dos registos civil, comercial e predial de Amares. Provisoriamente, os serviços da Conservatória serão transferidos para a Rua 25 de Abril. No protocolo celebrado entre a Câma-
ra Municipal de Amares e o Instituto dos Registos e Notariado (IRN), estabelece-se que o Município se responsabiliza pelo arrendamento do espaço provisório, bem como pela realização
das obras sendo, posteriormente, ressarcido pelo IRN. “Não é possível conciliar a realização da referida empreitada promovida pela Agência para a modernização administrativa e pela Estru-
tura de Missão Lojas do Cidadão de Segunda Geração, com o normal funcionamento da Conservatória”, diz o documento para justificar a mudança de provisória de instalações. No protocolo celebrado entre as duas
partes é ainda referido que cabe à câmara municipal a prestação de serviços com vista ao funcionamento da Conservatória, nomeadamente água e electricidade, bem como a adaptação do espaço para a instalação provisória dos serviços assumindo o IRN os encargos financeiros com as obras de adaptação do espaço e o pagamento dos serviços de água e electricidade. O c lausurado produz ef eitos a
partir a partir da data da disponibilização do espaço, com as obras de adaptação realizadas e será válido por um período de seis meses, podendo ser renovado duas vezes por períodos de três meses. Recorde-se que as novas Lojas do Cidadão concentram, no mesmo espaço, serviços públicos – da administração central e local – e serviços privados conexos, sempre em função das necessidades que se verifiquem em cada Município. São, essencialmente, lojas “multi-serviços” cujo objectivo é facilitar a vida dos cidadãos e vai, certamente, facilitar a vida dos amarenses.
Caldelas recebeu encontro nacional de médicos codificadores e auditores. Ministério da saúde marcou presença no evento Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt
Já tem trinta anos de existência mas é uma área que ainda está em evolução. A codificação é a transformação de diagnósticos e doenças numa de base numeral. “Assim os médicos, através destes dados, criam quadros estatísticos que os ajudam no desenvolvimento de todo o processo clínico”, esclareceu Idalina Russel, organizadora do evento. “Pro-
porciona uma gestão mais perfeita e não há tantos desperdícios”, eram as palavras de ordem durante a sessão. O encontro que decorreu em Caldelas teve presentes órgãos como o ministério da saúde, o governador civil de braga, presidente da câmara de Amares, entre outros. Cerca de cem médicos codificadores estiveram presentes, num encontro que objec-
tivou uma exposição beneficiária da área científica, para que a ordem dos médicos reconheça como uma competência a actividade dos codificadores. Há vários anos que estes médicos tentam sensibilizar a Administração Central do Sistema de Saúde para a necessidade de haver uma regulamentação da actividade, “mas tem havido um grande desinteresse”. Estima-
se que existam 600 médicos codificadores em actividade em Portugal. Numa segunda fase do encontro, foi realizado um workshop onde se fizeram algumas demonstrações de como codificar doenças. No final do encontro os presentes tiveram a oportunidade de visitar as termas de Caldelas onde foi sorteado uma “programa termal”. 4 Março 2010 //
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Fiscal continua com tradição pascal. Tribunal decidiu que caminho de acesso ao rio é público Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt Afinal, a tradição pascal na freguesia de Fiscal vai continuar a ser cumprida. O tribunal de Amares deu como provado que o caminho de acesso ao Rio Homem na margem direita era público, dando razão à pretensão da junta de freguesia. Em causa, estava a reivindicação do proprietário de um terreno daqueles 80 metros. As audiências no Tribunal tiveram sempre muitos fiscalenses a assistir. Aliás, a primeira
sessão que decorreu, por ordem do juiz, no local teve cerca de cem habitantes presentes. A surpresa aconteceu, na semana passada, quando, os dois advogados se preparavam para fazer as alegações finais e foram confrontados pelo juiz que a decisão já estava tomada. Ainda assim, em cinco minutos, os dois causídicos expuseram os seus argumentos. A sentença do juiz de Amares reconhece que “existe um tracto de terreno denominado anteriormente por Ca-
minho do Rio e agora por Rua da Aleluia, a partir da estrada camarária Amares-Vila Verde até à margem do Rio Homem e se desenrola, primeiro por junto aos terrenos e equipamentos municipais e depois, na parte em diferendo, no sentido SudoesteNordeste numa extensão não inferior a 20 metros” acrescentando que o caminho fica junto ao limite do terreno dos proprietários, “com o qual confronta pelo Poente, Nordeste e Norte, com quatro metros, no mínimo, de largura, desembocando,
com uma abertura de cerca de seis metros no curso de água, entre a pequena península ali configurada e o terreno localizado a Norte”. O juiz na decisão final “obriga” ainda os proprietários a “reconhecerem que o pedaço de terreno está afectado, desde tempos imemoriais, a utilização predominantemente dos moradores da rregiesoa de Fiscal e, genericamente, de todos quantos o queiram utilizar para se dirigirem à margem do rio (ou desta virem)
a fim de efectuarem a travessia de barco, para um lado ou outro do rio, de forma leve, directa, imediata e indistinta, assim retirando dele as utilidades sociais, comunitárias e públicas que sempre entenderam por convenientes e necessárias”. Isto é, o juiz não se opõe a que a tradição pascal de Fiscal continue a ser realizada nos moldes tradicionais e que lhe dão uma particularidade única no país e impede os pro-
prietários dos terrenos de praticar quaisquer actos que perturbem ou estorvem o uso desse caminho público vicinal. A decisão foi recebida, pelos populares presentes no tribunal, com gritos e palmas de alegria. O espelho da satisfação era o presidente da junta, autor da acção judicial: “foi tomada a decisão que deveria ter sido tomada. E como ficou provado em tribunal, ao contrário do que tentaram dizer e fazer, aquele caminho é de todos e assim continuará a ser”.
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25 anos depois a Secundária de Amares avança para obras. Prenda foi anunciada no dia de aniversário HINO DA ESA Somos ontem, hoje, amanhã Horizontes a conquistar Caminhos que desafiam O futuro a alcançar Somos trabalho e esforço Em tempo de formação Criatividade Rigor e dedicação Somos o verde que cresce Conhecimento e valores Somos respeito e ajuda Entre todos os melhores Somos laranjeira em flor Somos frutos a colher Somos ESA colorida Somos escola a erguer REFRÃO Somos escola unida Hino que queremos cantar Música que é alegria Porta aberta para sonhar
No passado dia 23 de Fevereiro a Escola Secundária de Amares (ESA) comemorou as suas bodas de prata, data celebrada, ao longo do dia e da noite, com várias actividades que envolveram toda a comunidade escolar presente e muitos elementos do passado e da história desta instituição. Na organização destas actividades estiveram envolvidos muitos docentes, funcionários e alunos de Turismo, Organização de Eventos, do 11º H e 12º C, Equipa da Biblioteca, entre outros, coordenados pela equipa do Plano
Anual de Actividades. Durante o dia, em diferentes momentos e espaços, foram cantados os parabéns à ESA, por mais de mil pessoas, seguidos da distribuição do bolo de aniversário a alunos, funcionários e professores, e da oferta de marcadores de livros alusivos à efeméride e contendo o Hino da ESA. Ao longo do dia, todas as turmas assistiram a dois registos audiovisuais intitulados “A nossa escola tem história” e “A nossa escola vale a pena”. Este foi considerado por muitos como um dos momentos
altos das celebrações pois evocou de forma emotiva muitos dos rostos, acontecimentos, eventos, festas, trabalhos, publicações, … que ao longo deste quarto de século escreveram a história da escola. Para muitos foi um recordar e um reviver de grandes momentos, para outros foi um conhecer melhor a escola e sentir que “vale a pena”. A frase mais ouvida aos mais pequenos do 7º ano de escolaridade foi “Esta escola é altamente!”. Os docentes colocados pela primeira vez na escola sentiram essa
emoção e a primazia do factor humano que fazem parte da identidade cultural da Escola Secundária de Amares. À noite decorreu o Sarau ESA 25 Anos, que integrou a abertura solene das comemorações a que assistiram várias individualidades, nomeadamente o director regional de educação do Norte, o coordenador da equipa de apoio, o presidente da Câmara de Amares e respectivos vereadores, o presidente da Assembleia Municipal, diversos representantes das juntas de freguesia e instituições locais. António Leite, Director Regional de
Educação do Norte, anunciou para o próximo ano, o início das obras na escola, ao abrigo do programa de remodelação das escolas secundárias. Uma prenda em dia de aniversário, há muito esperada e que vai por certo proporcionar ao corpo escolar, uma melhoria significativa das condições de trabalho. Este momento solene, culminou com a apresentação do recém-criado Hino da Escola, cuja letra foi seleccionada no âmbito de um concurso escolar aberto para o efeito e cuja apresentação pública ficou por conta dos docentes e
funcionários que improvisaram um coro e apresentaram o Hino aos presentes. No final, realizou-se o jantar convívio que contou com representantes dos alunos, dos encarregados de educação, com a maioria dos professores e funcionários em exercício na escola, de elementos de todos os anteriores e actuais órgãos de gestão e direcção da Escola Secundária, e de quase todos os assistentes administrativos e auxiliares de acção educativa que exerceram funções nesta escola ao longo dos 25 anos. 4 Março 2010 //
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Macau apresenta-se na escola profissional “Amar Terra Verde”.
Instituição de ensino assinou protocolo com confraria gastronómica local
Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt A escola profissional “Amar Terra Verde”, de Vila Verde, assinou em Macau um protocolo com a Confraria da Gastronomia Macaense para o intercâmbio de saberes gastronómicos e promoção dos sabores minhotos e macaenses nas duas regiões. “O objectivo é conseguirmos que a escola Amar Terra Verde tenha uma aula de cozinha macaense, que é uma cozinha de fusão secular, através de um intercâmbio de alunos e professores entre Vila Verde e Macau”, explicou o novo presidente da Confraria da Gastronomia Macaense, Luís Machado. Os moldes em que a troca de experiências gastronómicas será efectuada ainda serão estudados entre as duas instituições, mas Luís Machado refere que poderá passar pela ida a Portugal de cozinheiras macaenses e pela vinda de alunos e professores do Minho a Macau para estágios em restau-
rantes da região. “Será também uma forma de promover os laços de amizade entre Macau e Portugal”, salientou o confrade, que prevê que no próximo ano lectivo “poderá haver já um prato de ‘min chi’ confeccionado em Vila Verde”. A organização de mostras, exposições e semanas gastronómicas em Portugal para divulgar a cozinha macaense e a introdução de algumas especiarias e sabores asiáticos em alguns pratos minhotos são algumas das iniciativas que a escola profissional de Vila Verde pondera desenvolver, disse o director geral, João Nogueira. “A nossa escola pretende fixar jovens à região e dar-lhes competências, por isso é de todo o interesse alargar fronteiras para divulgar a gastronomia e assim estaremos a contribuir para que os nossos alunos tenham mais oportunidades de emprego e haja maior capacidade
de empreender na região”, observou. Em actividade desde 1993, a escola “Amar Terra Verde” serve os municípios de Vila Verde, Amares e Terras de Bouro, com um total de 100 mil habitantes, e dispõe actualmente de 1 000 alunos em formação inicial e de 200 adultos em formação contínua em 38 áreas de especialização, da electrónica,
à construção civil e cozinha. Com um orçamento de 13 milhões de euros para 2010, a escola aposta este ano em parcerias com instituições de Macau com o objectivo de abrir o leque de oportunidades de aprendizagem aos seus alunos e pondera mesmo vir a lançar um curso de mandarim, através da cooperação com a
Escola Portuguesa da Região Administrativa Especial da China, disse o director. O desenvolvimento de produtos de marca própria e a sua colocação no mercado, como um “licor de namorados” e enzimas de perfume, são outras das apostas da escola “Amar Terra Verde” com vista a abrir portas aos alunos no mercado de trabalho.
Além da parceria com a escola do Minho, a Confraria da Gastronomia Macaense está a preparar um livro de receitas antigas, com mais de 200 anos, que será lançado no final do ano e distribuído pelas 12 Casas de Macau para promover internacionalmente aquela que é uma das cozinhas de fusão mais antigas do mundo.
Parque tecnológico avança em Maio. Freguesias de Lago e Soutelo foram escolhidas para acolher estrutura A câmara de Amares aprovou os estatutos de constituição do projecto “I9 Park”, um parque tecnológico que irá ficar situado nas freguesias de Lago, em Amares e Soutelo, em Vila Verde e que deverá dar passos concretos a partir do próximo mês de Maio. O “I9Park” que tem as câmaras de Amares e Vila Verde e a
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Associação Industrial do Minho como parceiros será, sobretudo, dominado pelo trabalho que a AIMinho irá fazer. Aliás, o presidente, António Marques, vai acumular também a presidência desta estrutura. Segundo o projecto de estatutos, “a associação tem por objecto social promover o estudo, o planeamento, a
construção, a instalação e o desenvolvimento ordenado no território de parques empresariais, bem como apoiar a gestão e organização dos mesmos”. A câmara de Amares vai ficar com 10% do capital porque, segundo o presidente da autarquia, “não há condições financeiras para que a participação seja maior”.
PS de Vila Verde quer acessos prontos Em Vila Verde, a discussão está também a fazer-se. O PS local apresentou, em reunião de câmara, uma proposta para que a autarquia termine os acessos ao centro empresarial instalado, já em Soutelo e onde a Associação Comercial de Braga tem também, um pólo. Luís Filipe Silva
considera que “a imagem que as actuais condições deixam aos expositores que participam nas diferentes feiras, não é de todo, benéfica” para o concelho”. A proposta foi chumbada pela maioria social-democrata alegando que “os acessos fazem parte de uma estratégia que o município está a levar a efeito no
sentido de promover a instalação de um parque empresarial “I9 Park”. O PSD acrescenta ainda que “o Instituto Empresarial do Minho apresentou, recentemente, uma candidatura na qual um dos objectivos era proceder aos arranjos exteriores”, não fazendo “qualquer sentido aprovar qualquer proposta” com esse fim.
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Crianças aprendem cinco gestos de socorro. Formação segue, dentro de momentos, nas escolas do concelho
As crianças das escolas do 1.º ciclo do ensino básico de Amares são as primeiras, no distrito de Braga, a aprender os cinco gestos de socorro. A formação às crianças
arrancou na passada segunda-feira, Dia Internacional da Protecção Civil, como forma de assinalar esta data em Amares, com os alunos da EB1 do Eirado, da sede do concelho.
O projecto ‘Cinco gestos de socorro’ já está a ser implementado, desde 2007, pela Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias (ANAFS) em vários
pontos do país e já deu formação a 9680 crianças. “Terá que ser este o percurso para criarmos sociedades mais seguras no futuro” sustenta a coordenadora pedagógica do projecto
na ANAFS, Marinela Veloso, lembrando que as crianças ‘são grandes assimiladores e tornam-se grandes vectores de divulgação’. Um dos propósitos deste projecto “é que as crianças cheguem a casa e transmitam este conhecimento ao seu agregado familiar e assim contribuirmos para que a nossa sociedade esteja mais preparada para responder a uma situação de emergência, nem que esta seja uma catástrofe”. A ideia da ANAFS é estender o projecto a todo o distrito de Braga. Em Amares, o projecto vai envolver, este ano lectivo, mais de duas centenas de alunos e é para continuar nos próximos anos, juntando a ANAFS e o município. O nível de ensino privilegiado é o 4.º ano
de escolaridade por se entender que é a melhor faixa etária para esta formação. Depois dos primeiros gestos, a formação irá prosseguir em contexto escolar. Os alunos da EB1 do Eirado ficaram a saber que a prevenção é o primeiro gesto, mas aprenderam também algumas técnicas para lidar com uma emergência. A propósito do Dia Internacional da Protecção Civil que ficou ainda marcado por várias palestras, o presidente da Câmara de Amares, José Barbosa, aludiu à importância da sensibilização colectiva dos cidadãos, apostando na prevenção dos riscos e na reflexão para preparar respostas adequadas, elogiando todos os que integram o serviço municipal.
Comunistas preocupados com segurança no concelho. Reforço do patrulhamento da GNR é medida urgente O PCP de Amares está preocupado com a segurança no concelho. Por isso, em comunicado levanta algumas questões e propõe algumas respostas. “A Comissão Concelhia de Amares do PCP, e no actual quadro de insegurança que se vive pelo país, e basta lermos a imprensa diária para o comprovarmos, já há alguns meses atrás chamou a atenção para
o aumento da criminalidade, da indigência juvenil, da delinquência e vandalismo que se vive pelo nosso concelho” Sem com isto querer criar um ambiente de “alarmismo” generalizado, o PCP chamar a atenção, “para todos aqueles que nos últimos meses tem sido vítimas de assaltos quer em estabelecimentos comerciais, quer em
suas casas. Será que estes podem dizer que se sentem seguros nos seus trabalhos quando saem de manha e voltam a noite sem saberem se vão encontrar as suas casas arrombadas ou vandalizadas? E que dizer dos proprietárias de estabelecimentos. Será que dormem descansados sabendo que o seu “ganha-pão” pode ser assaltado? Que dizer também de todos
aqueles que fazem as suas caminhadas depois de um dia de trabalho e muitas vezes se encontram provocados e insultados por grupos de jovens muitas vezes completamente alterados? Que dizer do crescimento de roubos em sucatas e locais de construção? Que dizer dos idosos que muitas vezes são abordados em suas casas e depois são roubados ou bur-
lados?”. Para os comunistas amarenses estas não são “situações isoladas mas sim actos que se conjugam e se reflectem por todos os concelhos e distritos do nosso país”. No entanto, no caso concreto de Amares é pedido “o aumento das zonas de patrulhamento por parte da GNR local: “queremos que os Amarenses e os
seus filhos se sintam seguros, queremos um aumento dos efectivos da GNR, para que todas as situações atrás referidas, não se repitam no futuro. Agora que se estão a criar condições logísticas para esta força de segurança melhor servir o concelho, certamente que o reforço do seu contingente seria apreciado por todos os amarenses”. P.A.P 4 Março 2010 //
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NO CENTRO DA PRAÇA
Há segredos que não o deveriam ser. É o caso da ACADEMIA EQUESTRE da Lage. Única no país, tem um espectáculo com cavalos que merece ser visto.
FICHA TÉCNICA
Não foi o único partido a zurzir no regimento da Assembleia Municipal de Vila Verde, mas o CDS/PP foi o único a abandonar a comissão permanente.
Que áreas deve um Município assumir como prioridades em instrumentos como o QREN ?
PSD
O PSD não enviou em tempo útil a resposta à pergunta formulada.
352 04.03.2010
DIRECTOR
Pedro Antunes Pereira (cp 9738) COORDENADOR
Carlos Ferreira REDACÇÃO
Pedro Antunes (cp 9738) José Carvalho (cr315) Gonçalo Almeida DEPARTAMENTO COMERCIAL
Edgar Faria
ADMINISTRAÇÃO
Edifício Plaza, 3º andar, Apartado 27 Ferreiros, 4720 Amares Tel.: 309 938 398 praca.local@maisactual.pt www.maisactual.pt DELEGAÇÃO DE BRAGA
Centro de Negócios Ideia Atlântico Cx 34* 4719 - 005 Braga Tel. 309 938 398 PROPRIEDADE
MaisActual, Comunicação e Meios, Lda. Capital Social: 250 000 Euros, N.I.P.C. 502 383 925 Registo no ICS nº 123324 Depósito Legal nº 14424/99 DIRECTOR GERAL
Francisco Faria, Dr. IMPRESSÃO
Empresa Diário do Minho, Lda TIRAGEM
4000 exemplares
10 // 4 Março 2010
É a equipa sensação da divisão de honra distrital. Sem se dar por ele, o PRADO lá vai subindo na tabela…até aos nacionais?
PS
CDS/PP
PCP
Luís Filipe Silva
Daniel Cerqueira
Manuel Carvalho
Independentemente do que pode ser, ou não, enquadrável em termos de regulamento deste importante instrumento de desenvolvimento, os municípios devem esforçar-se por apresentar candidaturas que versem sobre projectos transversais e “reprodutivos”, seja em que área for. È esta filosofia de trabalho que, perante a crescente escassez de recursos e de instrumentos de financiamento, deve nortear os municípios e os seus autarcas. Longe vai o tempo onde era possível e viável pensar projecto a projecto, área a área. Os tempos actuais exigem uma estratégia global, integrada e onde a possibilidade de criar novas frentes de trabalho em torno de projectos ancora esteja previamente definida e avaliada. Os municípios devem, pois, empenhar-se em investimentos que, por si só, gerem outros investimentos complementares e/ou até alternativos. Mais importante que a definição das áreas de intervenção é a solidificação desta filosofia de trabalho, pois só assim será possível, através do investimento público, despoletar o investimento privado e todos os benefícios daí decorrente, nomeadamente no que toca a criação de postos de trabalho. A proposta que o PS apresentou em reunião de Câmara para a construção de um Centro Interpretativo da Citânia de S. Julião é um bom exemplo de um projecto/ candidatura que poderá funcionar como alavanca de desenvolvimento local e concelhio.
Para definir as áreas prioritárias para as candidaturas do Q.R.E.N. para Vila Verde é importante que o público em geral entenda quais as áreas temáticas às quais os Municípios podem apresentar candidaturas. Os programas temáticos operacionais do Quadro de Referência Estratégico Nacional são: 1. Programa Operacional Temático Factores de Competitividade 2. Programa Operacional Temático Potencial Humano 3. Programa Operacional Temático Valorização do Território. Neste contexto o CDS/ PP de Vila Verde entende que todos os esforços políticos devem ser concentrados no Programa Operacional Temático Valorização do Território, mais propriamente na consolidação das redes de infra-estruturas do Município de Vila Verde. Para os residentes na zona urbana de Vila Verde é notório que o crescimento não foi acompanhado com as infraestruturas necessárias. A variante a Vila Verde (zona urbana) é uma prioridade para todos aqueles que necessitam se deslocar diariamente para os concelhos limítrofes, como para todos aqueles que trabalham em Vila Verde. Esta variante não pode ficar limitada à sede do Concelho. Vila Verde mais a Norte necessita que esta infra-estrutura os coloque mais próximos das zonas urbanas de Vila Verde e Braga. Aproveitando esta oportunidade deixo um conselho a todos aqueles que possuem uma enorme responsabilidade nas candidaturas no Município de Vila Verde, nomeadamente à Câmara Municipal de Vila Verde e ATAHCA (esta Instituição não existe só para servir a formação profissional – tem outras competências). A apresentação de candidaturas de ultima hora para preencher calendários e servir lóbis, em nada resolve o desenvolvimento de Vila Verde e Municípios vizinhos. A união de esforços entre freguesias e municípios deve ser uma bandeira no distrito, mas certamente não será necessário criar empresas municipais ou concessionar serviços. É benéfico que seja público que estas instituições podem convergir esforços na apresentação de candidaturas. É possível!
Cada Município deve assumir as prioridades de acordo com o seu estado de desenvolvimento. Na caso específico do Concelho de Vila Verde, a prioridade das prioridades deveria incidir sobre a rede de saneamento básico , que como é sabido, apenas serve uma pequena parcela da população e algumas Freguesias, salientando-se ainda o facto de as ETAR`s existentes estarem já completamente saturadas e absoletas. O QREN cobre no entanto um leque bastante grande de áreas, pelo que a requalificação urbana, a defesa do ambiente e dos espaços de Lazer, o investimento na Inovação e no desenvolvimento em alguns sectores, deverá também ser considerado.
VILA VERDE
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Academia equestre em Vila Verde é única no país. Cerca de 100 alunos aprendem a arte de bem cavalgar Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt
Tr a n q u i l i d a d e, elegância, rigor, terapia, bem-estar e, acima de tudo, paixão pelos cavalos. É assim o ambiente na Academia Equestre Arte Lusitana, na freguesia de Lage, em Vila Verde. Um espaço onde o cavalo puro lusitano é o centro das atenções e onde a calma de espírito parece fazer milagres. Aqui o templo flui ao sabor das rédeas e as
horas passam ao ritmo de pequenos trotes. Uma magia que cativa miúdos e graúdos e faz pulsar a cada passo o coração do mentor do projecto iniciado há cinco anos, o cavaleiro Rui Vaz, que se define um “eterno apaixonado” pelos puros lusitanos. Diariamente, o picadeiro da academia transforma-se no cenário de sonho para dezenas de crianças que
A Academia Equestre de Vila Verde organiza no próximo dia 19 de Março um espectáculo aberto a toda a população. Uma oportunidade única, já que estes espectáculos são esporádicos e normalmente realizados por “encomenda”, para perceber toda a história do cavalo desde tempos ancestrais:
frequentam as aulas de equitação sob o olhar atento do ‘castanho’, um dos cavalos treinados na escola para as aulas e talvez o mais famoso de todos entre os mais pequenos. Nesta altura, são cerca de 100 aqueles que procuram saber mais sobre a arte de bem montar. Fernanda Alves não consegue explicar a relação que tem com os cavalos. Não tem medo de assumir o ar
mais infantil quando a conversa anda à volta do ambiente que se sente no picadeiro ou nas cavalariças. “Muitas vezes, venho aqui fora das aulas apenas porque este espaço me tranquiliza. Olhar para um cavalo é uma terapia para a qual não tenho explicações. Acho que este não pode ser considerado um mau vício”. Um passo atrás. Rui Vaz é o mentor de todo este projecto, úni-
“tudo está feito para contar a história do cavalo e o protagonismo que foi tendo ao longo dos tempos”. Rui Vaz cumpre sempre o objectivo: “mexer com as pessoas porque, para mim, é importante que as pessoas reavivem sentimentos que estão esquecidos”. O espectáculo “cultural” tem mais de quatro horas e
co no país e que merece os maiores elogios em revistas europeias da especialidade. Na Alemanha, o passa a palavra está a crescer e o espaço é porto de abrigo para encontros e espectáculos com germânicos na plateia. A paixão com que Rui Vaz fala de cavalos lusitanos, “os melhores do mundo”, explica muito do ambiente que se vive à volta dos alunos.
“A A c a d e m i a Equestre Arte Lusitana aposta na oferta de alta qualidade, quer pelas características funcionais, quer pela decoração de todo o edifício e espaços envolventes, integrada numa área rural de grande beleza natural”, descreve o proprietário. Falta dar o salto que será de vencedor quando os prometidos acessos ficaram concluídos. “Ainda não conseguimos trazer autocarros nem atrelados mas a câmara de Vila Verde já se comprometeu a avançar com a obra e espero que em breve a academia seja um dos maiores atractivos turísticos do país”. Até lá, Rui Vaz vai organizando espectáculos equestres (ver caixa). O silêncio e a tranquilidade fazem voar o tempo. Deixam correr o momento ao som de uma música onde os ritmos são controlados pelos “encantadores’ de cavalos que transformam o picadeiro numa espécie de palco. Um bailado sem pressas nem ânsia de terminar, onde os passos são dados com a elegância de um galope. O palco de uma autêntica arte ensinada numa academia onde o cavalo lusitano é rei.
por isso, no preço de 35 euros está incluído, a oferta do jantar. “Podem vir todos dos 7 aos 77 anos porque todos irão perceber o que vai ser feito”. A escolha da data não foi ao acaso: “é uma homenagem ao meu pai e por isso, queria fosse uma oportunidade para que quem quisesse homenageasse o seu”. 4 Março 2010 //
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VILA VERDE
Feira dos stocks quer gerar 85 mil euros em negócios. Comércio de Terras de Bouro é o grande ausente da iniciativa Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt O parque de estacionamento de Vila Verde foi o local escolhido pela Unidade de Acompanhamento e Coordenação do Alto Cávado para a realização da terceira edição da Feira dos Stocks que se realiza este fimde-semana. Ontem, na
apresentação da iniciativa, o director da UAC, Rui Marques, traçou as ambições para esta edição: “mais visitantes e maior número no volume de negócios”. Ajudar as empresas a escoar os stocks e a gerar liquidez são os principais objectivos
da feira. “Esta é uma oportunidade para as empresas se promoveram junto dos visitantes que no ano passado foram cerca de 10 mil”. Em 2010, há duas novidades. Primeiro, o espaço escolhido foi transferido do Centro de Dinamização Em-
presarial de Soutelo para o centro de Vila Verde: “passamos de uma área de 200 metros quadrados para outra de 600 e os próprios expositores, que são 30, ganham mais espaço para expor os seus produtos”. Rui Marques reconhece que no parque de
estacionamento se consegue “uma melhor circulação e um aumento de segurança”. A grande maioria dos expositores provem de Vila Verde (22), havendo quatro de Amares e quatro de Braga. A ausência de comerciantes de Terras de Bouro foi o motivo para o director-geral da Associação Comercial de Braga lançar algumas críticas: “a época da loja estanque já passou e a dinamização do comércio tradicional faz-se no “mundo”. Abílio Vilaça lembra ainda que o comércio que “conseguiu sobreviver tem agora melhor capacidade de resposta perante os desafios do que têm os hipermercados. Adapta-se melhor porque a estrutura não é pesada”. Voltando à feira do fim-de-semana, a oferta de produtos é mais alargada: “o leque foi expandido e tere-
mos mobiliário, flores e produtos alimentares ligados ao fumeiro”. O vestuário, o calçado, os acessórios de moda, a óptica e outros mantêm o seu espaço. As previsões são optimistas: 12 mil visitantes e 85 mil euros de volume de negócios. Rui Marques não descarta a possibilidade de Amares e Terras de Bouro acolherem uma iniciativa deste tipo mas há condições: “vias de acesso, zona de estacionamento alargada, caixas multibanco” e “são poucos os locais que oferecem as condições do parque de estacionamento de Vila Verde. O director da UAC-Alto Cávado lembra ainda que o mercado de Vila Verde é de maior dimensão e os comerciantes dos outros dois concelhos têm mais gente a quem vender os seus produtos”.
Voluntários constroem casa para família carenciada. O custo de 40 mil euros será pago em 20 anos Uma centena de voluntários da organização humanitária “Habitat for Humanity Portugal”, entre estrangeiros e portugueses, estão a erguer uma habitação de raiz para uma família carenciada de Vilarinho, no concelho de Vila Verde. A família, de parcos recursos financeiros, constituída por quatro elementos, os pais e dois filhos menores, vive numa velha casa, com muito poucas condições de habitabilidade.“A casa onde vivem carece de condições mínimas de higiene e segurança, tem muita humidade, o telhado, as portas e as janelas estão danificadas”, refere a Habitat. “Além destes danos materiais provocarem inundações na casa, causam também proble-
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mas de saúde às crianças, sobretudo, devido à humidade que suportam”, esclarece Filipa Braga, assessora da direcção da Habitat. Para erguer a nova habitação daquela família, a Habitat conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Verde, que disponibilizou os projectos de arquitectura e especialidades, além de cinco mil euros aplicados em materiais de construção a utilizar na obra. Mas o custo da empreitada rondará, no global, cerca de 40 mil euros, que a família pagará em suaves prestações durante 20 anos.Em termos de voluntariado, Filipa Braga explicou que participarão um total de 15 equipas estrangeiras, com jovens e adultos vindos de vários países,
desde Alemanha, Suíça, Estados Unidos da América, Espanha, França, Canadá, que vêm até cá, propositadamente, para ajudar, suportando os custos de alojamento e dando, inclusive, donativos.“Infelizmente, este ano, já apareceram sete novos casos de famílias carenciadas ao nível do concelho de Vila Verde, apresentando muitos problemas em termos das condições das suas habitações”. Depois de construída a nova habitação para a família de Vila Verde, a Habitat vai proceder à recuperação de uma outra casa de uma família, igualmente carenciada, em Manhente, no concelho de Barcelos. P.A.P.
VILA VERDE
maisactual.pt
Família luta na justiça por grávida que morreu no S. Marcos. Processo judicial por negligência já deu entrada no tribunal
Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt
Aos 37 anos de idade, António Silva luta por justiça, depois de ter perdido a mulher e o filho que ela trazia na barriga. Perdeu a família na sequência de atendimento no Hospital de S. Marcos, de
Braga, contra o qual avançou com um processo judicial por negligência. O caso remonta a 9 de Janeiro último, dia em que Claudina Machado, natural de Oleiros, por se encontrar grávida de 29 semanas, se dirigiu às urgências do hospital de S. Marcos após uma queda. Na altura, o caso não foi considerado grave. Contudo, no dia seguinte, mulher e feto perdiam a vida. Indignado, o agora viúvo António Silva apresentou já queixa em tribunal contra o hospital de Braga. A queixa apresentada desencadeou uma inv estigação dirigida pelo Ministério Público no Tribunal de Braga, que tenta perceber em que condições perderam a vida a mulher de 32 anos e do respectivo feto, no serviço de Obstetrícia do Hospital de São Marcos, em Braga. Os familiares alegam negligência
médica grosseira no tratamento da vítima, após a entrada na Urgência do Hospital e, particularmente, depois de ter seguido para o Serviço de Obstetrícia. A vítima ter-se-á deslocado à Urgência do hospital de S. Marcos, depois de ter sofrido uma queda em casa, na sequência da qual sentiu uma forte indisposição. Por se tratar de um dia de fim-de-semana, não havia atendimento em Vila Verde. Por se tratar de uma grávida, e já com sete meses, os serviços de triagem da Urgência encaminharam-na para o Serviço de Obstetrícia. Na primeira observação clínica, terá sido determinado que não havia situação grave, e foi-lhe posta a fita azul, que na triagem indica que a espera para atendimento pode ser a mais demorada. Contudo, ao fim de algumas horas de espera, os sinais de indisposição regressaram, levando ao atendimento
e internamento da mulher. Os médicos diagnosticaram, na altura, gases intestinais e deram-lhe uma injecção para as dores. No dia seguinte, ao final da manhã, apresentou algumas melhoras, mas, pelas 17h00, acabava por falecer, assim como o feto, apesar dos esforços da equipa de serviço no sentido de salvar a criança. Em causa, no entender da família, está não só esta análise, mas também a colocação da fita de cor azul, destinada aos casos menos graves. No entender do marido da vítima, essa avaliação “foi desajustada”. Considera também a família que, tratando-se de uma grávida de sete meses, os médicos e restantes profissionais deveriam ter sido mais diligentes. Entretanto, o Ministério Público no Tribunal de Braga já iniciou as investigações, pedindo ao hospital a identidade dos profissionais envolvidos.
CDS está fora da comissão permanente da Assembleia Municipal. Partido não gostou das alterações ao novo regimento do órgão O CDS/PP renunciou ao mandato na comissão permanente da Assembleia Municipal de Vila Verde. O partido não concorda com as alterações ao regimento da Assembleia, onde o PSD, mesmo depois de ter perdido mandatos, mantém os tempos de intervenção. “Com a aprovação das alterações ao regimento da Assembleia Municipal de Vila Verde, o CDS-PP de Vila Verde, verifica que a vontade do povo em promover a representatividade plural e o equilíbrio de forças nos órgãos autárquicos foi usurpada” onde os resultados de 11 de Outubro “ditaram ganhos
de 9 lugares na Assembleia Municipal pelo CDS-PP, 3 lugares pelo PS e a perda de 15 lugares pelo PSD”. Ora estes resultados, segundo o CDS/ PP não ficaram vertidos no novo regimento levando o líder da bancada, Armindo Tadeu, a apresentar a renúncia na comissão permanente”. O Praça Local sabe que o partido já foi intimado a apresentar um substituto mas não o vai fazer. A comissão permanente é um órgão preparatório da própria Assembleia onde ficam “estipulados” os assuntos que vão ser
abordados. Com esta renúncia, o CDS fica “livre” para falar do que quiser nas Assembleias Municipais: “O PSD não irá saber os assuntos que merecerão a nossa atenção e será apanhado desprevenido”, refere fonte popular. “Por entendermos que o não teve uma postura correcta e condigna perante os resultados eleitorais de Outubro passado, manifestamos o nosso repúdio e informamos que o CDS/PP tudo fez institucionalmente para ultrapassar este lamentável episódio de falta de democracia”, referem ainda os populares. 4 Março 2010 //
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VILA VERDE
PCP apresentou propostas de alteração para o Piddac de 2010. Amares e Vila Verde não foram esquecidos no documento Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt
A Direcção da Organização Regional de Braga do PCP manifestou desde a primeira hora o seu desagrado e protesto relativamente à proposta de PIDDAC para o distrito de Braga que o governo apresentou para o ano de 2010. Mais e melhor investimento público na região foi a posição que marcaram depois de analisarem o documento que, segundo o PCP, se esqueceu do distrito. Sem demoras, o partido divulgou as várias medidas que se justificariam para que o documento se apresente aceitável. O Grupo Parlamentar do PCP apresentou, na Assembleia da República, várias propostas que vão de encontro a velhas e novas reclamações das populações, dos seus representantes institucionais e de entidades e organizações económicas, culturais e sociais do Distrito. Numa nota endereçada aos órgãos sociais o PCP apresentou propostas para os vários concelhos do Norte de Portugal. Entre os muitos pontos apresentados no documento, Amares e Vila Verde também foram dignificados. No que diz respeito ao campo da Cultura os representantes do PCP apoiam um reforço
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de dotação no valor de 150.000.00 Euros para a afectação dos projectos situados na NUTII (Região Norte – Distrito de Braga). Este reforço era o necessário, segundo o PCP, para que o projecto da Biblioteca Municipal em Amares se realizasse. Os serviços Culturais, Recreativos e Religiosos encaixados no mesmo âmbito cultural contariam com a alteração do documento com 650.000.00 Euros. O Mosteiro de Rendufe em Amares seria recuperado neste âmbito. Quanto ao desporto e lazer o valor fixado em 300.000.00 Euros seria o suficiente para que o projecto do Pavilhão Multiusos de Vila Verde também fosse incluído. A segurança e ordem públicas mereciam, segundo o PCP, uma dotação de 925.000.00 Euros para que várias obras fossem elevadas. Um valor maior pois estariam em causa planos que incluíam várias esquadras e quartéis situadas em V ila Verde, Braga, Riba D’ave, Ribeirão, Fafe e Lordelo. Protecção do meio ambiente e conservação da natureza com o reforço da dotação para 2010 em 225.000.00 Euros onde vigoram projectos como a re-
cuperação do passivo ambiental das Lagoas de Carvalhinhos e o programa de recuperação ambiental Rio Vizela. Segurança e acção social é um tema que passaria a contar
com 300.000.00 Euros para aplicar no Centro de Dia para a Terceira Idade em Póvoa de Lanhoso entre outros projectos. No plano da Saúde, numa área virada
para os serviços individuais de saúde um aumento da dotação para 2010 em 600.000.00 Euros possibilitaria o levantamento de um Centro de Saúde do Baixo Concelho na
Póvoa de Lanhoso entre outros esquemas. A DORB do PCP deixou assim patente as alterações que, segundo eles, mereciam destaque no PIDDAC de 2010.
Domingos é o mais recente “namorado” de Portugal
O treinador do Sporting de Braga é o mais novo “namorado” de Portugal. A Adere-Minho, no caminho da promoção da certificação dos lenços de namorados do Minho, entregou um dos lenços dos namorados personalizado a Domingos Paciência. O lenço oferecido está inserido na categoria de Inspiração Clássica, chamado Lenço da Coroa, que foi personalizado com bolas entres as flores e uma quadra, idealizada propositadamente para Domingos Paciência: Toma lá este lençinho Com a bola da sorte Que os guerreiros do Minho Sigam sempre o seu Norte A Adere-Minho “tem assim o prazer de ver os Guerreiros do Minho associados a uma tradição minhota secular Lenço de Namorados do Minho”.
TERRAS DE BOURO
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Terras de Bouro dá luz verde ao Natur Parque. Superfície comercial vai criar cerca de 30 postos de emprego Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt A Assembleia Municipal de Terras de Bouro, presidida pelo deputado Ricardo Gonçalves, deliberou no passado dia vinte e dois do corrente mês, dar luz verde ao executivo de Joaquim Cracel Viana para avançar com o projecto do Natur Parque de Vilarinho da Furna e viabilizar a implantação, na sede do Concelho, de uma superfície comercial. Relativamente ao Natur Parque de Vilarinho da Furna foi apresentado um parecer da Comissão que havia sido constituída com o objectivo de reavaliar o projecto, visto que algumas dúvidas foram levantadas quanto à sua real possibilidade de concretização, gestão e sustentabilidade. A Comissão ouviu
o ex-presidente da câmara António Afonso e os representantes da Associação “A Furna” que, através dos seus depoimentos, clarificaram determinados aspectos, quer em termos de direitos de propriedade dos terrenos onde serão implantadas as obras,
quer dos contactos e parcerias já efectuados. O presidente da Comissão, Avelino Soares, realçou “o espírito de cooperação encontrado nos diversos intervenientes e na vontade unânime de dar corpo a um empreendimento que, não desequilibran-
do em aspectos financeiros o Município, lhe empreste maior visibilidade como referencial de atracção turística na valorização de um espaço memória dedicado às gentes de Vilarinho da Furna e à sua aldeia afundada pela barragem do mesmo nome”.
Assim, poder-se-ão ver concretizadas obras como a praia fluvial e parque de merendas, com sanitários, parque de estacionamento e outras estruturas de apoio (posto de socorros, balneários etc.); posto de observação de animais selvagens; trilho pe-
Plano de Pormenor do Bairro da Caniçada foi aprovado A aprovação põe fim a um processo que se arrastou ao longo de mais de 20 anos, tendo obrigado a negociações demoradas com vários administradores da EDP. Trata-se de um instrumento de planeamento que vai permitir aos ocupantes das habitações do referido bairro, em Paredela, freguesia de Valdosense, procederem à sua aquisição e, assim, executarem as obras de melhoria que muitas delas carecem. “Este processo mereceu todo o nosso empenho durante os anos em que presidimos aos destinos do Concelho. Muitas das pessoas que habitam o bairro não acreditavam que tal fosse possível. Assim se cumpre um dos nossos compromissos com a população da freguesia”, foram as palavras de António José Ferreira Afonso,
ex-Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro e, actualmente, vereador em regime de não permanência. Graças a este protocolo entre a Câmara Municipal de Terras de Bouro e a EDP, será possível transferir para a posse da autarquia dezenas de hectares de terreno e de edifícios, quer em Valdosende - nomeadamente a antiga pousada da EDP, uma obra do arquitecto Januário Godinho construída em 1951 que agora pode e deve ser recuperada e reconvertida num projecto turístico/social que seja uma mais valia para a região, trazendo desenvolvimento, criação de emprego e fixação da população jovem -, quer na Freguesia de Campo do Gerês (terreno onde foi construído o Museu da Geira e respectivo parque de estacionamento).
destre na serra Amarela; museu subaquático (este, constituído pelas actuais ruínas da aldeia submersa e a ser visitado nos moldes já praticados actualmente pelas empresas de mergulho). Quanto à implantação da superfície comercial foi proposto e unanimemente aceite, que o executivo liderado por Joaquim Cracel Viana tome as acções e medidas necessárias na resolução dessa pretensão. Ainda antes, o presidente da Junta de Moimenta, Manuel Dias, referiu que a sua implantação constituía, pelos postos de trabalho que prevê criar (cerca de trinta) e pela dinâmica local que pode gerar, “uma mais valia e uma oportunidade que não se deve perder”.
Vida do planalto do Gerês, pela primeira vez, em filme Teve lugar no auditório do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, pela primeira vez em Braga, a curta-metragem, de natureza arqueológica, intitulada “Raízes”, que versa a vida das comunidades que habitaram o planalto de Castro Laboreiro, no período Neolítico. Esta curta metragem é a única que, no nosso país, aborda a temática do modo de vida e dos rituais associados à morte nas comunidades pré-históricas que habitaram as zonas montanhosas da região norte, e
que nos legaram um conjunto de monumentos funerários de elevado interesse patrimonial e turístico, que vulgarmente designamos de Antas ou Dolméns. O conjunto monumental megalítico do planalto de Castro Laboreiro, onde estão até hoje inventariados um conjunto de, aproximadamente, 90 monumentos funerários, alguns dos quais com pinturas e gravuras, é hoje considerado um dos mais importantes sítios arqueológicos deste tipo na da Península Ibérica. O filme retrata a activi-
dade quotidiana de comunidades que já conheciam a agricultura e a criação de gado, mas usavam, também, a caça, a pesca e a recolecção como meios de subsistência e que construíram grandes monumentos megalíticos, onde, através de cerimónias complexas, depositavam os seus mortos. Estes monumentos assinalariam lugares de encontro, de culto aos antepassados, de enterramento, constituindo importantes referências para as populações e para o ordenamento
do território. A realização desta curta-metragem é da autoria de Carlos Ruiz e contou com a supervisão científica de uma investigadora da Universidade do Minho, Doutora Ana Bettencourt, especializada no estudo das comunidades pré-históricas do Neolítico e da Idade do Bronze e com o Arqueólogo Henrique Regalo, do Parque Nacional da Peneda-Gerês. A produção esteve a cargo da “Red Desert” com a colaboração da ADERE Peneda Gerês e a ajuda de muitas entidades. 4 Março 2010 //
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BREVES
Jogos sem Fumo juntou 522 crianças
Árvore corta estrada em Soutelo Uma árvore de grande porte tombou sobre a estrada que liga a Ponte do Bico ao centro da freguesia de Soutelo, em Vila Verde. O forte vento que se fez sentir na zona, à hora do almoço, levou a que a árvore tombasse sobre a estrada, arrastando cabos de electricidade e dos telefones. Um morador da zona disse “por volta das 13.30 horas, senti um vento muito forte. Olhei para fora e vi a árvore a tombar sobre a estrada.” De acordo com o mesmo munícipe, “foi uma sorte não ter caído em cima de um carro, porque normalmente passa por aqui muita gente de carro.” A estrada permaneceu cortada ao trânsito, nos dois sentidos, durante algumas horas. No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Vila Verde, com duas viaturas e seis homens.
No âmbito dos ‘Jogos Sem Fumo’, uma iniciativa que contou com a colaboração da Liga Portuguesa Contra o Cancro, o Instituto Superior de Saúde Alto Ave (ISAVE) recebeu, 552 crianças oriundas de 14 estabelecimentos de ensino do país, que vieram concluir as actividades desenvolvidas ao longo do ano, inseridas no projecto ‘Liga-te’. O projecto, da autoria da Liga Portuguesa Contra o Cancro, conta com a adesão de 2.159 estabelecimentos de ensino do país. Paralelamente aos ‘Jogos Sem Fumo’, o ISAVE inaugurou uma exposição anti-tabaco. Ao longo das várias árvores, os visitantes podem apreciar várias imagens que elucidam para os malefícios do tabaco. A exposição mantém-se aberta ao público até ao dia 9 de Março.
Quatro indivíduos detidos em flagrante O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) do DTER da GNR da Póvoa de Lanhoso deteve quatro indivíduos, em flagrante delito, por furto qualificado a uma residência localizada na freguesia de Ferreiros, em Amares. A detenção ocorreu logo após a concretização do furto. Para além das detenções, os militares do NIC aprenderam diverso material, algum do qual relacionado com a prática de furtos. De entre o material apreendido, destacam-se duas viaturas ligeiras, uma caçadeira, um revólver, cerca de 300 munições, cinco relógios, um dos quais em ouro (avaliado em cerca de 3500 euros), seis telemóveis, uma pulseira em prata, dois pares de brincos, uma cartucheira, uma navalha (vulgarmente conhecida como borboleta), lanternas, um par de binóculos e uma botija de gás pimenta. A par destes objectos foram ainda apreendidos vários gorros e luvas, assim como diverso material alegadamente usado para proceder ao arrombamento de portas e janelas, como pés de cabra, ponteiros, mascota, chaves de fendas e alicates. Da residência em Ferreiros, sabe-se apenas que foi furtado o relógio em ouro, recuperado pelos elementos do NIC. Dos quatro detidos, cujas idades estão compreendidas entre os 20 e os 30 anos, três residem no concelho de Viseu e um no concelho de Braga. Dois têm antecedentes criminais. Segundo apuramos, alguns dos detidos estão alegadamente indiciados em vários processos de furto, tráfico de droga e outros, nos concelhos de Viseu, Braga e Aveiro.
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Casa do Conhecimento já tem concurso público A Câmara de Vila Verde aprovou recentemente o lançamento do Concurso Público para a construção da Casa do Conhecimento, um projecto de 2,5 milhões de euros financiado por fundos comunitários. A fase de apresentação de propostas decorre até 12 de Março, para um obra que vai nascer na zona da antiga central de camionagem de Vila Verde e enquadrada no projecto de requalificação/valorização urbana daquela zona do centro. O projecto, já aprovado pelo Programa Operacional da Região Norte, que financia 70 por cento do custo, envolve este investimento de aproximadamente 1,5 milhões de euros no edifício e de um milhão em equipamentos informáticos e software. A Casa do Conhecimento, que se previa pudesse estar concluída este ano, sofreu um atraso de mais de um ano, devendo agora ficar pronta no último trimestre de 2011.
maisactual.pt
III Divisão Série A
DESPORTO
“A permanência vai ser uma tarefa difícil”. Rogério Amorim é o novo técnico do Amares e traz confiança para o grupo Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Edgar Faria
O novo treinador do Amares é um homem com experiência em divisões nacionais. Rogério Amorim já passou por diversos clubes, como o Valecambrense, Valenciano e Vianense e agora inicia um novo ciclo à frente do Amares. Depois da primeira vitória (ver texto), o técnico dá ao Praça Local, a primeira entrevista nas novas funções onde reitera o objectivo da manutenção. O Rogério é o terceiro técnico do Amares. Que motivos o levaram a acei-
tar o convite da direcção? O que me levou a aceitar o convite endereçado pela direcção do F.C.Amares foi, sem margem para dúvidas, o prestígio do clube. Ao longo dos anos habitueime a olhar para o Amares com um dos grandes clubes a este nível, pas-
sando sempre uma imagem de grande organização e com equipas bastante competitivas. A juntar a isso o facto de estar neste momento sem trabalho, também foi importante, uma vez que como treinador de futebol, a vontade de regressar e abraçar um projecto aliciante, era grande. Agarrei este projecto com toda a força e sem pensar duas vezes, de forma a
poder ajudar o Amares a permanecer na 3º divisão nacional. Foi uma entrada com o pé direito… É verdade. Acho que alguma coisa tinha de ser feita. No entanto, não queria deitar fora tudo aquilo que os colegas que aqui estiveram fizeram, tendo ficado ainda demonstrado, que o fizeram bem. Depois da felicidade de entrar a ganhar nas Marinhas, tivemos desta vez pela frente um adversário, que a meu ver, era até este momento a equipa em melhor forma no campeonato, vinda de quatro vitórias consecutivas. Fizemos um jogo de grande entrega e intensidade, num campo pesado. Esta é também a prova de que o trabalho feito até aqui foi de grande qualidade. Certamente que eu, em duas semanas, não conseguiria por a equipa com estes níveis físicos. Mas, afinal o que é que mudou? Acima de
tudo a parte anímica. Com a mudança de treinador, uma liderança nova, há sempre um abanão na cabeça dos jogadores. Não sei o que se passou até eu chegar, o que é certo é que encontrei um grupo de trabalho excelente, com uma grande vontade de aprender e assimilar novos métodos que vão assimilados, pouco a pouco. Estou extremamente satisfeito com a resposta dada pelo grupo em tão pouco tempo de trabalho, mostrando que está a absorver as novas instruções de forma muito positiva. Qual a primeira impressão da qualidade do grupo que agora comanda? Do ponto de vista técnico acho que tem qualidade para fazer um campeonato tranquilo. Admito, no entanto, que num ou noutro sector, faltem um ou dois jogadores para tentar equilibrar mais a equipa em termos de competitividade. Do ponto de vista individual acho que a equipa tem muita qualidade mas convém lembrar a qualidade do jogador por si só não resolve nada. É preciso formar uma
forte organização, quer em termos ofensivos quer em termos defensivos, ou seja, no momento da perca da bola e da sua recuperação. A permanência é um objectivo ao alcance deste grupo? Estou confiante que sim. Agora não estou a pensar que isto vai ser uma tarefa fácil. No entanto temos de ter a consciência da tarefa complicada que temos em mãos. Como nós, há mais 5 equipas que se encontram na parte de baixo da tabela classificativa que também querem manutenção. A juntar a isto sabemos ainda que nas partes finais do campeonato costumam acontecer coisas estranhíssimas, que nós não conseguimos controlar. Portanto temos de ter muita cautela com isso. Devemos ter confiança mas não excessiva e não podemos deixar que esta confiança se transforme em vaidade. Resumindo: temos que manter a confiança, mas sempre com grande humildade. 4 Março 2010 //
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DESPORTO
III Divisão Série A
Rogério Amorim coloca F.C. Amares novamente na senda das vitórias. Equipa amarense já vai em duas vitórias consecutivas Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Edgar Faria
Após a saída de Alberto Mendes do comando da equipa técnica do Futebol Clube de Amares, e quando se podia esperar alguma instabilidade emocional no grupo de trabalho, a equipa amarense reagiu da melhor forma à entrada do novo timoneiro, Rogério Amorim, (ver entrevista) ao conseguir duas vitórias consecutivas, demonstrando nesta altura que continuam bem vivos na difícil mas possível luta pela manutenção no campeonato nacional da terceira divisão nacional. De facto, a entrada do novo técnico funcionou como uma espécie de lufada de ar fresco para um grupo que vivia momentos difíceis, acumulando resultados negativos. Assim sen-
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do, temos um F.C.Amares com nova alma para esta fase verdadeiramente decisiva da competição. Faltam somente duas jornadas para o fim da fase regular e o mais importante é somar o maior número de pontos possível, de forma a encarar a segunda fase da prova, constituída por 10 jornadas, com uma maior margem de erro. Isto porque nesta altura o acesso aos seis primeiros, lugares que dão acesso à luta pela subida, já se encontra inalcançável. Depois de na estreia como técnico da formação amarense, Rogério Amorim, ter conseguido vencer na casa de um adversário directo pela manutenção,
o Marinhas, na jornada seguinte voltou a dar uma alegria aos sócios e simpatizantes do clube, com nova vitória, desta vez no seu reduto perante um bem colocado Valenciano (curiosamente uma das equipas que Rogério Amorim treinou há um par de anos). Recorde-se que no que falta jogar da fase regular o F.C.Amares desloca-se na próxima jornada ao terreno do Limianos e por fim recebe o último classificado, Morais. Dois jogos onde a formação amarense, pelo que tem demonstrado desde a entrada do novo técnico, pode obter resultados bastante positivos com vista ao objectivo chamado manutenção.
Póvoa de Lanhoso Divisão de Honra DESPORTO
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A equipa do Prado continua numa fase ascendente. Zé Nuno Azevedo já ambiciona por algo mais José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt
A formação do GD Prado continua numa fase de fulgor e em plena ascensão no campeonato distrital da divisão de Honra da AF Braga. Nesta altura do campeonato os dirigentes devem estar a pensar que a entrada de Zé Nuno Azevedo que substituiu João Santos no comando da equipa principal à 8ª jornada pecou por tardia. Umas jornadas mais cedo e nesta altura a classificação poderia ser outra. Com 20 jornadas disputadas a equipa do GD Prado está a apenas 2 pontos do segundo lugar e a 5 do CC Taipas, curiosamente o próximo adversário da equipa de Prado. Em caso de vitória num terreno bastante difícil e diante do líder os pupilos de Zé Nuno poderão estar na luta por um lugar nos campeonatos nacionais. De salientar que quando Zé Nuno tomou conta da equipa a ambição passava pela manutenção. Volvidas 12 jornadas, jogadores e adeptos, já ambicionam mais para esta época uma vez que o GD
O Prado é quarto, depois de ter vencido no passado fim-desemana o Águias da Graça, por 3-1, mantendo desta feita a onda de resultados positivos das ultimas jornadas, (nas ultimas três jornadas 3 vitórias). No final do encontro com a formação bracarense, Zé Nuno estava naturalmente satisfeito com a vitória, não só pelo facto de se aproximar dos lugares cimeiros da tabela como por ter conseguido o objectivo que se propôs à chegada. “A nossa prioridade era estabilizar o Prado na tabela classificativa. Com o objectivo praticamente alcançado é altura de irmos à procura de mais alguma coisa. Naturalmente que agora podemos e temos ambição para querer fazer melhor”, referiu o técnico que no seu interior poderá pensar que a subida e face ao rendimento da equipa poderá estar nas suas mãos o que no início da temporada era impensável.Zé Nuno Azevedo fez renascer um grupo que se encontrava algo
intranquilo face aos desaires das primeiras jornadas, nesta altura o ambiente no balneário é bem diferente. Depois da vitória alcançada no passado fim-de-semana, o ex-defesa bracarense já só pensa em vencer o Taipas. “Sinto que equipa está em crescendo, mas temos que moderar todo este entusiasmo uma vez que há meia dúzia de jornadas esta equipa era uma equipa algo devastada pelo lugar que ocupava na tabela classificativa. Naturalmente que eu não esperava tantos resultados positivos, face as prestações da equipa antes da minha chegada”. Quando se fala em subida Zé Nuno Azevedo refere que a candidatura poderá esperar pois a divisão de Honra é um campeonato extremamente competitivo onde o primeiro pode perder com o último. “Nesta fase é bastante precipitado afirmar que somos candidatos à subida de divisão, vamos continuar a trabalhar e no final faremos as contas”. 4 Março 2010 //
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DESPORTO
I Divisão Distrital
Terras de Bouro em grande estilo. Equipa comandada por Jorge Maia derrota Tadim por contundentes 8-0 Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Edgar Faria
Depois da inesperada e surpreendente derrota na casa do Ninense, por expressivos 4-1, a formação do Terras de Bouro voltou ás vitórias e logo com um resultado verdadeiramente fora do comum, 8-0 diante do Tadim. Esta foi certamente a melhor resposta do plantel à pesada derrota da jornada anterior, que poderia provocar nos mais cépticos, dúvidas quanto à real capacidade da equipa em conseguir a almejada subida
de divisão. No entanto, com esta resposta cabal do verdadeiro valor da equipa, não há dúvidas em afirmar que o Terras de Bouro é uma equipa que os adversários terão que contar até ao fim do campeonato, perfilando-se, neste momento, como a principal candidata à subida de divisão: está em primeiro lugar e tem um jogo em atraso. Esta vitória poderá ser mesmo o tónico que a equipa necessitava para
encarar o próximo jogo, da melhor forma, novamente em sua casa, com o rival Palmeiras. Recordese que este pode ser um jogo decisivo, uma vez que com dois lugares a dar acesso à subida, uma vitória da formação terrabourense, pode colocar o Palmeiras numa situação delicada, colocando a distância para o terceiro lugar em 4 pontos, isto numa fase em que qualquer deslize pode se tornar fatal nas contas finais.
Gerês com ligeira quebra de rendimento Equipa comandada por Roger sofre duas derrotas consecutivas Depois de uma fase de grande fulgor no campeonato, com uma série impressionante de resultados positivos, a formação do Grupo Desportivo do Gerês voltou a descer à terra com duas derrotas consecutivas, pela margem mínima, diante de dois dos mais sérios candidatos à subida de divisão, Vila Chã e Palmeiras, respectivamente. No entanto, estas são duas derrotas que não afectam minimamente a confiança que impera no grupo de trabalho, uma vez que o ob-
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jectivo previamente definido, está a ser cumprido na integra, provavelmente até com mais facilidade do que inicialmente se poderia esperar. E também porque são duas derrotas com equipas que estão nos três primeiros lugares, com apostas claras na subida de divisão. De realçar mesmo, a grande réplica dada pela formação geresiana, sendo batida nas duas situações, mas obrigando os adversários a dar o que de melhor para obter os três pontos. Este é sem dúvida
nenhuma um atestado da qualidade que a formação do concelho de Terras de Bouro têm vindo a apresentar neste campeonato. É por isso de prever que nos próximos jogos a equipa possa voltar às vitórias, ainda para mais porque se desloca na próxima jornada ao terreno do último classificado, Gondifelos. Os responsáveis do Gerês têm a manutenção como objectivo primeiro para esta época, feito que está muito próximo de ser concretizado.
VilaII Divisão Verde Distrital DESPORTO
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Estrelas de Figueiredo marca passo na luta pela subida. Últimos resultados atiram equipa para o 6º lugar da tabela classificativa Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt *Edgar Faria
A formação do Estrelas de Figueiredo atravessa neste momento uma das piores fases da época. Depois do empate consentido no seu terreno diante do vizinho C.D.Amares, a equipa voltou às derrotas nos dois últimos jogos, realizados fora de portas. A equipa comandada por Pedro Araújo fica assim com as contas da subida bastante complicadas, tendo sido mesmo ultrapassada por duas formações, e vê a distância para o segundo lugar aumentar para quatro pontos, isto numa altura em que o campeonato entra na sua fase decisiva. Depois da derrota por uma bola a zero na deslocação a Palmeira, ao reduto do Juventude da Póvoa, a formação amarense voltou a ser derrotada, desta
vez no terreno do Adaúfe por uns contundentes 4-1. No entanto para Pedro Araújo, técnico da equipa, “ este é um resultado enganador, e para isso contribui em muito uma actuação desastrada da equipa de arbitragem”, tendo assinalado dois pénaltis que na sua opinião não existiram, resultando num deles a expulsão do seu guarda-redes. Para o jovem técnico, a sua formação até fez um jogo positivo, conseguindo mesmo igualar a partida numa altura onde já se encontrava com menos um elemento. “No entanto, não conseguimos resistir à marcação da segunda grande penalidade, numa altura em que estavamos nitidamente por cima no jogo”, isto depois de ter visto também o árbitro perdoar a
expulsão a um jogador da equipa adversária por mão na bola, quando já tinha cartão amarelo. O técnico vai mesmo mais longe ao dizer que “o árbitro teve o cartão na mão, mas ao aperceber-se que este seria o segundo, voltou a guardar o respectivo cartão, perdoando assim a expulsão”. Questionado sobre o que espera até ao fim do campeonato, o técnico espera acabar o campeonato com dignidade, lutando até ao último jogo pela melhor classificação possível. “Apesar de todas estas contrariedades, tenho confiança que ainda podemos subir mais alguns lugares na tabela classificativa, ficando numa posição mais condizente com o real valor deste grupo”.
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Formaçãoz
Póvoa de Lanhoso
Vilaverdense vence Palmeiras em Juniores por 2-1. Miguel Santos afirma que campeonato está relançado José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt O duelo entre o Vilaverdense e o Palmeiras em Juniores disputou-se no passado fim-de-semana debaixo de um dia de inverno com muito vento a muita chuva à mistura onde a formação do Vilaverdense se adaptou melhor ás condições do terreno e acabou por vencer por 2-1. No final do jogo Miguel Santos era um treinador bastante satisfeito com a vitória diante do Palmeiras, vingando desta feita a derrota da primeira volta por 1-0. “Esta vitória foi muito importante para as nossas aspirações pois não queríamos deixar fugir
as equipas da frente. Foi um jogo bastante disputado numa primeira parte onde se jogou futebol, mas na segunda fomos obrigados a abdicar de jogar um futebol bonito em prol da nossa vantagem e muito por culpa do estado do terreno do jogo, que estava bastante pesado”. Miguel Santos referiu que a sua equipa tem vindo a crescer e está mais madura. Acrescenta que esta vitória diante de um dos candidatos á subida só veio demonstrar que o Vilaverdense ainda tem uma palavra a dizer no campeonato distrital de
Juniores. O treinador referiu que no início do ano comunicou aos seus jogadores que pretendia um ano de 2010, com mais fulgor, mais dedicação e mais empenho dos seus jogadores. “O facto é que eles assimilaram e temos conseguido dar uma boa resposta, pena foi a derrota sofrida em nossa casa diante do Alvéolos, onde o nosso adversário acabou por ganhar por força alheia, mas agora não vamos lamentar essa derrota, vamos continuar a acreditar, pois estamos a apenas cinco pontos do primeiro classificado e a quatro do segun-
do apesar de a nossa equipa ter mais jogos do que os nossos adversários. Queremos continuar com uma boa recuperação na segunda volta, não só porque queremos chegar ao topo, mas também porque a nossa equipa está mais entrosada”. José Soares – apesar da derrota continuámos na frente No lado contrário estava o técnico da formação Bracarense e actual líder do campeonato, José Soares, que não contava com este desfecho referindo que o estado do terreno foi a grande dificuldade dos seus jogadores. “Na-
turalmente que não contávamos com esta derrota, mas ainda temos muito campeonato pela frente. O próprio Vilaverdense com esta vitória mostrou que está na luta e estou confiante de que iremos ter uma segunda volta bastante disputada, o que dignifica esta competição e valoriza os atletas das equipas envolvidas na luta pela subida de divisão”. José Soares referiu que apesar da derrota acaba por sair satisfeito com o desempenho dos seus atletas. “Estiveram em campo atletas juniores do primeiro ano e dois juvenis, mas para
quem assistiu ao jogo não notou a diferença de qualidade entre o Vilaverdense e o Palmeiras, os meus rapazes tiveram uma postura digna e venderam cara a derrota, pena foi o árbitro não ter visto uma grande penalidade no último lance do encontro que poderia alterar o desfecho deste encontro”. Na próxima jornada os pupilos de José Soares irão deslocarse ao terreno do Pico de Regalados onde a formação Vilaverdense espera vingar a derrota da primeira volta onde na altura foi autenticamente cilindrada com uma pesada derrota de 10-0.
Nos dias de hoje e quando se fala no Vilaverdense FC já não se fala só no futebol masculino, uma vez que a colectividade já tem na sua estrutura duas equipas de futebol feminino. As equipas quer de sub18, quer de futebol 11 já impuseram a sua qualidade dentro das quatro linhas e já são respeitadas pelos seus rivais devido ao bom desempenho nos diferentes campeonatos. A formação Vilaverdense conta com uma equipa de futebol 11 que irá disputar a segunda fase do Campeonato de promoção feminino e uma equipa de futebol sete que actualmente disputa o Campeonato Feminino
Sub18 da A.F. Braga, estando nesta altura a liderar o mesmo. Ao Praça Local, Eusébio, o adjunto de Xana Coutada, actual treinadora do futebol feminino em Vila Verde referiu que é um orgulho para todos os vilaverdenses terem duas equipas de excelente qualidade nas suas fileiras. “Temos jogadoras com bastante qualidade com idades compreendidas entre os 12 e 15 anos, diria mesmo uma qualidade superior comparando com os nossos adversários face aos últimos resultados obtidos. O que mais nos orgulha é que a maior percentagem de atletas nos nossos quadros são
do concelho”. O projecto no futebol feminino conta, nas suas fileiras, com 30 atletas o que diz bem do empenho da direcção e da dupla técnica. Sabemos do real valor destas atletas, daí termos aceitado este projecto que é bastante ambicioso e com um grande futuro pela frente”. Eusébio afirmou que se sente orgulhoso por estar em Vila Verde, depois da passagem pelo Sequiade. O adjunto de Xana Coutada, disso ao jornal Praça Local que aceitou o convite da direcção do Vilaverdense pois referiu que o projecto é ambicioso e oferece excelentes condições de trabalho.
“Este clube oferece-nos todas as condições para podermos trabalhar o futebol feminino, não conheço nenhuma instituição que tenha as condições que nós temos”, referiu. “Sabemos que a segunda fase que ar-
ranca já no próximo fim-de-semana será bem mais disputada e bem mais equilibrada mas a nossa ambição passa por terminar a segunda fase em primeiro, sabemos que vamos encontrar equipas como Feirense e Futebol Benfica, mas
também sabemos das nossas capacidades”. A formação do Vilaverdense foi na primeira fase do campeonato a equipa com melhor ataque, com 46 golos apontados, terminando a primeira fase com apenas uma derrota em Felgueiras.
Formação de futebol feminino do Vilaverdense continua em alta no novo ano. Objectivo passa por subir à 1ª Divisão
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maisactual.pt
Downhill
DESPORTO
Prova de Downhill juntou os melhores pilotos nacionais. Centenas de pessoas sentiram a adrenalina do desporto radical Gonçalo Almeida gonçalo.almeida@maisactual.pt O monte de S. Pedro de Fins em Caldelas, Amares, recebeu a primeira prova de Downhill a decorrer no concelho. Com o objectivo de divulgar a modalidade que cada vez mais reúne adeptos, o evento contou com centenas de populares que se deslocaram à zona da competição. A prova dividiu-se em dois dias. O primeiro foi preenchido pela montagem da pista, recepção aos pilotos e um primeiro teste ao percurso. No segundo, depois da manhã ter sido utilizada para treinar, a tarde resultou finalmente na competição em si. A prova contou com alguns dos me-
lhores e mais bem conceituados pilotos nacionais de Downhill e foi dividida em duas mangas. Quanto às categorias presentes estiveram a Classe Rainha Elites, Juniores, Femininos e outros. Cláudio Daniel Costa Loureiro da equipa Intense Team Bikezone abraçou o primeiro lugar na categoria Elites enquanto João Gabriel Peixoto da equipa Motor Clube Felgueiras subiu ao mais alto lugar do pódio na categoria de Juniores. Os três concorrentes que subiram ao pódio, em cada categoria, tiveram direito a prémios monetários. O evento contou com alguns apoios,
entre eles a Câmara de Amares e a Cruz Vermelha Portuguesa. Este último apoio de muito serviu pois as várias “armadilhas” do percurso obrigaram alguns atletas a receberem tratamento médico. Apesar de tudo a prova correu
sem problemas de maior gravidade segundo o que o Praça Local conseguiu apurar junto da organização. A organização ficou a cargo de Ricardo Veiga e Cristina Vieira que mostraram o maior interesse em
“situar Caldelas como um spot de renome na prática de Downhill e BTT em Portugal”. Segundo eles, ouviuse entre os comentários dos pilotos que “o percurso tem tudo para ser reconhecido como um dos melhores do país”.
A modalidade tem vindo a crescer em Portugal. Talvez por isso o nome Downhill suscitou algum interesse nas populações locais que marcaram presença no evento num número rondou as duzentas pessoas.
História do Downhill
O Downhill é uma modalidade do ciclismo de montanha que teve o seu nascimento na Califórnia na segunda metade da década de 70. Ciclistas hippies da época encontravamse nas montanhas de Marin County, perto de San Francisco, Califórnia, para descer as montanhas abaixo. Diziam-se cansados do asfalto e por isso aventuraram-se noutros terrenos. Para isto utilizavam bicicletas tipo cruiser e adaptavam-nas para o uso fora da estrada, utilizando pneus mais largos e freios mais potentes. Em Portugal a modalidade teve a sua origem em Porto de Mós (Leiria) e desde então tem-se expandido a todo o país. Os desportistas da modalidade usam várias protecções pois as quedas em Downhill não são pequenas e podem magoar-se facilmente. Usam capacete com protecção para o queixo e pescoço, caneleiras próprias da modalidade, joelheiras, muitas vezes em conjunto com as caneleiras, cotoveleiras e protecções do peito e costas. Pode-se usar óculos de protecção pois podem saltar pedras para a cara ou, com a velocidade de descida, a visão ficar reduzida devido às lágrimas. A bicicleta é o instrumento desta modalidade e tem vindo a ser estudada de maneira a melhorar o desempenho dos pilotos. Para um iniciante adquirir todo este equipamento pode resultar num valor avultado. 4 Março 2010 //
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Póvoa de Lanhoso
DESPORTO
Secundária de Amares presente no Corta-Mato Distrital. Joana Fernandes apurada para o Campeonato Nacional de Corta Mato do Desporto Escolar José Carvalho jose.carvalho@maisactual.pt
No passado dia 24 de Fevereiro, realizou-se mais uma prova de Corta Mato Distrital organizado pelo CLDE – Braga, que decorreu no espaço envolvente à pista dos Gémeos Castro em Guimarães, onde estiveram representadas 95 escolas e cerca de 3500 alunos. Como é hábito a Escola Secundária de Amares (ESA) esteve representada, e com resultados bastante positivos dos seus alunos. Apesar da intensa chuva e vento que se abateu na região, não impediu que a aluna Joana Fernandes da Escola Secundária de Amares se classificasse num brilhante 2º lugar a nível individual, no escalão Júnior Feminino. Este resultado foi importantíssimo para que a ESA obtivesse um honroso 3º lugar. Para isso contribuíram também as alunas Ana Gonçalves (34º); Lisandra Roupar (39º) e Ana Janela (40º). As restantes classificações da ESA foram as seguintes: Infantis B Masculinos por equipas 14º lugar, individualmente Renato
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Silva (67º); Valter Silva (69º); Gonçalo Martins (70º) Pedro Antunes (201º); Femininos por equipas a ESA obteve o 52º lugar e individualmente as alunas Sara Pereira (158º), Dulce Guerra (253º); Bruna Carvalho (293º); Vânia Araújo (298º); Nuna Pinto (303º). Iniciados Masculinos por equipas a escola obteve o 8º lugar e individualmente os alunos João Machado (43º); Januário Barros (62º); Pedro Gonçalves (64º); Mário Paula (107º); Marco Pimenta (314º); Nuno Portelinha (315º); Femininos por equipas 7º lugar e individualmente Tânia Matos (23º); Ana Silva (45º); Inês Silva (63º); Filipa Oliveira (104º); Sara Ferreira (194º); Isabel Carones (196º); Juvenis Masculinos 13º lugar com Pedro Machado (32º); Rui Vieira (48º); Nuno Marques (74º); Carlos Silva (162º); Femininos 5º lugar com Andreia Pinheiro (16º); Eduarda Silva (37º); Márcia Brandão (42º); Cristina Sousa (50); Tânia Machado (81º); Sara Esteves
(82º).
Escola Secundária de Amares, Joana E m J u n i o r e s Fernandes, ficou Masculinos a ESA apurada para o Camobteve com Diogo peonato Nacional de Gomes (22º) e Pedro Corta Mato do DesPinheiro (55º). porto Escolar que se realizará nos dias 12 Com estes re- e 13 de Março em sultados a atleta da Vagos (Aveiro).
Desporto Idalina Martins ENTREVISTA
maisactual.pt
“Há mais artesanato para além dos lenços dos namorados”. Tapetes e cobertas manuais já ganharam vários prémios
Pedro Antunes Pereira pedro.antunes@maisactual.pt Idalina Martins é a prova que o artesanato de Vila Verde não é só lenços dos namorados. Premiada em vários concursos nacionais, a artesã é especialista em tapetes e cobertas. Tudo feito num tear manual instalado numa pequena garagem, na freguesia de Cervães onde mora. “Tudo o que consegui foi sozinha, já que nunca tive apoio de nada nem de ninguém”. D. Idalina, como é que começou nestas andanças do artesanato? Comecei muito nova com 12/13 anos. A minha mãe e a minha avó já andavam nisto dos tapetes e eu, sempre que podia, ia para junto delas e ficava a ver. E como era curiosa comecei a fazer pequenas coisas. Os tempos eram outros, por isso, deixei a escola e fiquei a ajudá-las naquilo que podia. De todas as minhas irmãs fui eu a única que continuei este trabalho e que cá permaneço. Quanto tempo é que demora a fazer uma peça? Depende. Antes de mais convém dizer que todos estes objectos são feitos com restos de roupa que vou buscar às fábricas. E a grande maioria é material português. Depois, é
preciso cortar e juntar tudo e dependendo do tamanho da peça, demorámos mais ou menos tempo. O tapete mais simples demora, em média 45 minutos e os mais elaborados três horas. E vende para fora? Sim. Para os armazéns dos 300. Aqui na região, tudo aquilo que as pessoas comprarem nessas lojas deve ser feito aqui em Cervães. Reconheço que lhes falta um selo e uma etique-
ta que promovesse melhor os produtos, mas eu nunca tive apoio de nada nem de ninguém e por isso, torna-se difícil avançar mais. Mesmo tendo ganho já vários prémios? Eu ganhei uma menção honrosa num concurso nacional de artesanato com uma coberta de S. Mamede. Ganhei vários prémios da AdereMinho relacionados com a inovação, mas em Vila Verde se não tiver lenços dos na-
morados já não interessa. Por isso, é que eu digo que há artesanato para além dos lenços dos namorados e que merece ser apoiado e acarinhado. Sente, portanto, que há pouca divulgação deste tipo de produto? Eu passo a vida a pedir que divulguem todo o artesanato de Vila Verde. Acho bem que o façam com os lenços dos namorados e tudo o que está à volta mas há mais e não basta ter o nome
no site da câmara porque a promoção é mais do que isso. Eu deixei de ir às feiras de Vila Verde a partir da altura em que passaram a cobrar para se estar lá. Não me parece bem, somos da terra, divulgamos o concelho e ainda temos que pagar por cima. Não me parece correcto e deixei de aparecer lá. As pessoas podem, no entanto, vir aqui a Cervães… Sim, claro que sim. Deixe-me dizer que estive na feira
de Natal, em Amares porque me convidaram e gostei muito da experiência. Convidaram-me para continuar agora nas feiras mensais mas não sei se consigo assumir o compromisso. Voltando à pergunta: as pessoas podem vir cá e podem, inclusive, encomendar as peças que quiserem. Para terminar, uma desabafo: o desemprego está a fazer com que haja muito artesanato. As pessoas fazem um curso e já são artesãs… 4 Março 2010 //
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