DANIEL CABALLERO | Tóxico Trópico

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DANIEL CABALLERO T贸xico Tr贸pico


Tóxico Trópico

11/03 a 02/04 2015 Comissariado por Mariaelena Cappuccio Curated by Mariaelena Cappuccio Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa, Portugal

As raízes são importantes. Acaba tudo com a morte mas no meio está a vida, escondida debaixo da terra, do ruído e do silêncio, do sentimento e da emoção. As esporádicas rajadas de beleza e depois a miséria das ruínas produzidas pelo homem. O caminho é o seguinte: beleza, ruínas, re-edificação em algo de mais útil, supostamente. A geografia do mundo sempre mudou e, em São Paulo, temos noção dessa rapidez, excessiva talvez, seguindo os passeios investigadores do Daniel Caballero. A necessidade de construir algo de novo, o delírio divino do homem de modificar a paisagem para viver melhor, tirando espaço, criando voragem na terra, mexendo nela, desnorteando e tirando os seus pontos de referência geográfica. O irreprimível impulso de destruição decorre da atitude delirante de interpretação do mundo. Nesse processo todo, a falta de uma Geografia, a contínua re-construção da natureza reflecte a vontade “sobrehumana” de dominar. Dominar uma natureza que, sendo as-

sim, aparentemente domesticada apesar da sua magnífica omnipresença. A morte está incluída no processo, como as raízes, que, pelos vistos, podem não estar bem radicadas na profunda terra, mas proliferam na superfície. Modifica-se o olhar do pedestre que convive com natureza “concreta” - construída. Esse choque visual (e auditivo) tornou-se a normalidade paulistana documentada nas pinturas efémeras do Daniel. Desenhos que contemplam com olhar desencantado (quase distante) a natureza, um olhar contemporâneo, do concreto. No acto da observação, Caballero foi inspirado pelos primeiros naturalistas que olhavam a natureza com curiosidade analítica, catalogando as diferentes espécies (naturalmente selvagens). E agora? A naturalidade da natureza está a modificar-se. Na cidade encontra-se uma nova paisagem com novas florestas, pedras e elementos naturais colocados pelo humano.


Paisagem do concreto, montanhas. Novas perspectivas que se perdem num horizonte que no final não existe mais pois se cria uma flora cheia de novas plantas: os prédios-árvores. Uma floresta que corta assim o respiro. A realidade ruidosa da cidade vem criada a partir duma “tabula rasa”, uma parede cândida. Ai começa tudo, no princípio em mudo, com muito cuidado, quase com um traço incerto, depois acontece algo, o pincel esta beirado de verniz preto e tudo se torna confuso quase violento no seu ser. A claridade do branco vem manchada da sujidade das ruínas, pedras, pranchas de madeira e paredes partidas que ainda resistem em equilíbrio, que ameaçam cair num momento qualquer. Processo violento que cria um movimento sinuoso, misturado com a terra - físico. Daniel entra com o próprio corpo dentro da sua própria pintura, sendo quase engolido pela parede e pelas pedras, criando no final novas paisagens efémeras, que vão continuando a própria evolução em algo de diferente, melhor supostamente.

A violência visiva, talvez emotiva que a cidade transmite com essas mudanças inesperadas vão ser re-criadas do Daniel quando pinta. Parece que ele também faz parte do processo de destruição, que muda tudo e que nos deixa com uma nova visão da realidade. Talvez tudo isso nos sirva para apenas perceber os mecanismos que criamos colectivamente andando por cima de nós mesmos. Mariaelena Cappucio

A natureza a nossa imagem e semelhança (da série Expedição Botânica), 2014 Aguarela, bico de pena, colagem,78 x 58 cm


Imagens da exposição | exhibition views


Imagens da exposição | exhibition views


15 Árvores ( da série Try walking in my shoes ), 2015 Instalação, tinta serigráfica sobre tecido, desde 800 x 91,5 cm


15 Árvores ( da série Try walking in my shoes ), 2015 Instalação, tinta serigráfica sobre tecido, desde 800 x 91,5 cm (detalhe | detail)


Paisagem concreta #1 | #2 | #3 (da sĂŠrie Horizonte Emergente), 2015 AcrĂ­lico sobre tela 670 x 216 cm | 475 x 216 cm |545 x 216 cm


Imagens da exposição | exhibition views Imagens da montagem | exhibition assembly views


Tudo o que vejo é meu, 2014 DVD, NTSC, som, 7’59’’, Ed. 3 + 1 PA (stills do vídeo | video stills)


Tudo o que vejo é meu, 2014 DVD, NTSC, som, 7’59’’, Ed. 3 + 1 PA (stills do vídeo | video stills)


Tudo o que vejo é meu, 2014 DVD, NTSC, som, 7’59’’, Ed. 3 + 1 PA (stills do vídeo | video stills)


Tudo o que vejo é meu, 2014 DVD, NTSC, som, 7’59’’, Ed. 3 + 1 PA (stills do vídeo | video stills)


Estudos naturalistas do espaรงo ao redor da minha casa, ( 2011-2015) Tinta da China, medidas variรกveis


Estudos naturalistas do espaรงo ao redor da minha casa, ( 2011-2015) Tinta da China, medidas variรกveis


Estudos naturalistas do espaรงo ao redor da minha casa, ( 2011-2015) Tinta da China, medidas variรกveis


As flores não são gentis (da série Expedição Botânica), 2014 Aguarela, bico de pena, colagem, 78 x 58 cm


Paisagem Tupinambá (da série Onde podemos construir montanhas?), 2015 Acrílico sobre papel Acrylic on paper, 200 x 356 cm (detalhe detail)


Paisagem Tupinambá (da série Onde podemos construir montanhas?), 2015 Acrílico sobre papel Acrylic on paper, 200 x 356 cm


As flores não são gentis (da série Expedição Botânica), 2014 Aguarela, bico de pena, colagem, 78 x 58 cm

As flores não são gentis (da série Expedição Botânica), 2014 Aguarela, bico de pena, colagem, 78 x 58 cm


A sidewalk botanist.

Some considerations around and about Daniel Caballero’s Tóxico Trópico Since the great navigations at the Age of Discovery, especially in Europe, the tropics have been associated with the unknown, with the same idea of voyage and exploration towards an uncontaminated nature, other civilizations, that for the only fact of being different would legitimate the fact of being moulded at their own image and likeness of whom “would have discovered” them. In the 21st century, that original exotic aspect for Daniel Caballero who grew up in São Paulo, does not connote the tropic of Capricorn, which crosses the same Brazilian state. The word itself suggests a sort of linguistic path in which the initial “e” falls, in fact the tropic is no more exotic, being neither far nor in an undetermined outside. It’s a land of asphalt and concrete trodden day by day, and the six remaining letters didn’t linger fix along time, but moved by inverting the first part and leaving unaltered just the adjectival suffix to form another adjective: “tóxico”. The body of works featured in the exhibition Tóxico Trópico presents, though, a scenario of encounters and clashes, construction and destruction, formed by the personal

experience of the artist in the territory he crosses. Moreover, looking at Daniel Caballero’s works, sometimes it is possible to find him portraying himself as a botanist drawer while observing the various specimens with the aim of giving them a name and an aspect, or much better seeming to question if a presumed d(en)omination continues having importance. Likewise, expeditions accomplished in the fifteenth century directed to the so-called “new world”, he holds onto a pencil and paper towards investigative missions in that which constitutes his daily urban grid: the city of São Paulo. In one of his works it is possible to read: “while I walk, I catch sight of an ordinary wonderfulness” (orig. “Enquanto ando, descortino um quotidiano de maravilhas”, from the series Expedição Botânica, 2014). In this way he becomes a sidewalk botanist, one of the main features through which Charles Baudelaire described the flanêur. In this figure, the French poet identified the artist that on his walks through the city, by his detached sight, occupies a pivotal role as the one attempting to understand and be able to represent the dynamic flux by which the city of modern and industrialized life moves. In the act of walking as aesthetic and critical practice—as Francesco Careri would say—Daniel Caballero observes and sometimes leaves tracks of his passage through

ephemeral interventions in the streets, which may be noticed or not. The same way, it happens with the uncontrolled growth of vegetation that, in the middle of the surrounding abandonment and indifference, looks for spaces of existence and resistance in the middle of construction made by humans. This kind of landscape was called by Gilles Clément “third landscape” in his Manifeste du Tiers Paysage (Manifesto for a Third Landscape), recalling the Tiers-Etat composed by the peasants, working people and the bourgeoisie during the French Revolution and referring to the clergyman Seyès pamphlet where it was claimed: “What is the Third Estate? Everything. What has it been until now in the political order? Nothing. What does it ask? To become something.” Being expression neither of the power nor of the submission to it, offering a shelter to biodiversity, the third landscape appears as the privileged subject in the works of Daniel Caballero, which is aware that more and more in the city there is no place for this uncontrolled growth and—we may add, quoting Saskia Sassen—“public spaces are actually better described as public access than public”. In these itinerant botanic actions

the artist seems to subvert hierarchies, orders, genealogies. He shows us a plant growing inside and out of a vase; trees living in the middle of buildings and cars or construction emerging from vegetation; trees following the intricate succession of cables transporting electricity from one place to another, becoming electric trees challenged, figuratively, to walk in other shoes (see 15 Árvores, from the series Try walking in my shoes, 2015, echoing a verse by Depeche Mode, portraying 15 different trees each of them drawn on cloth generally used to write slogans for public demonstrations. The employment of this specific material reiterates the connection with the exterior, public space). Ultimately, in the triptych that gives the name to the exhibition, the osmosis between nature and culture is complete (Tóxico Trópico #1 | # 2 | # 3, 2015). The artists’ words that in many pieces are integral part of the whole image here leave spaces to Portuguese translations of pages taken by two French novels, emblematically chosen as masterpieces of the Western literary heritage (Honoré de Balzac’s Eugènie Grandet, 1833, and Alexandre Dumas, Les trois mousquetaires, 1844). Apparently coexisting, nature and culture presented in this kind of rude desert, appear as antagonistic forces, where eventually the pervasive


force of nature phagocytises the pillars of humanity, in physical and metaphorical sense. For the violence and, conversely, the sublime inner in this triptych as in other of the works presented, a reminding to Friedrich Schiller’s Letter Upon the Aesthetic Education of Man (1794) occurs: Nevertheless, as long as rude nature, which knows of no other law than running incessantly from change to change, will yet retain too much strength, it will oppose itself by its different caprices to this necessity; by its agitation to this permanence; by its manifold needs to this independence, and by its insatiability to this sublime simplicity. It will be also troublesome to recognise the instinct of play in its first trials, seeing that the sensuous impulsion, with its capricious humour and its violent appetites, constantly crosses. It is on that account that we see the taste, still coarse, seize that which is new and startling, the disordered, the adventurous and the strange, the violent and the savage, and fly from nothing so much as from calm and simplicity. (Excerpt from the letter XXVII) The calm and simplicity in the violence and savage disorder also characterizes the landscape filmed and crossed by a view in transit in

the video Tudo o que vejo é meu (“Everything I see is mine”, 2014). In a sort of apocalyptic and bloody black and white with red shades, it seems that the conquest of what everyone sees (a landscape of vegetation at the bottom) passes through an inevitable appropriation that implies a destruction of it, constructing on it. But the more our construction grows, the more we lose the power of seeing and moving. As the last sentence in this video remarks, “We only can walk when our hands are free”. (“Só podemos andar, quando as mãos forem livres”). Vanessa Badagliacca Lisboa, 2015 --Referencies: Careri, Francesco, Walkscapes. El Andar Como Pratica Estética. Walking as an Aesthetic Practice, Barcelona, Editorial Gustavo Gili, SA, 2002. Clément, Gilles, Manifeste du Tiers paysage, Paris, Éditions Sujet/Objet, 2004. Sassen, Saskia, “Public Interventions: The Shifting Meaning on the Urban Condition”, Open, n.11, 2006, republished in Jorinde Seijdel and Liesbeth Melis (edited by), Open! Art & Culture and

the Public Domain 2004-2012, Amsterdam: NAi Publishers i.c.w. SKOR | Foundation for Art and Public Domain, 2012. Schiller, Friedrich, Letters Upon the Aesthetic Education of Man (1794), Blackmask Online, 2002.


T贸xico Tr贸pico #1 | #2 | #3, 2015 Caneta acr铆lica, colagem, 80 x 120 cm


Daniel Caballero, Paisagem concreta #1 (da série Horizonte Emergente), 2015 Acrílico sobre tela Acrylic on canvas 670 x 216 cm

Tóxico Trópico #1, 2015 Caneta acrílica, colagem, 80 x 120 cm (pormenor | detail)


T贸xico Tr贸pico #1, 2015 Caneta acr铆lica, colagem, 80 x 120 cm (pormenor | detail)


Cachoeira (da sĂŠrie Onde podemos construir montanhas?), 2015 Acrilico sobre papel, 286 x 208 cm


Montanha (da sĂŠrie Onde podemos construir montanhas?), 2014 Acrilico sobre papel, 286 x 208 cm


Estudos naturalistas do espaรงo ao redor da minha casa, ( 2011-2015) Tinta da China, medidas variรกveis


Imagens da exposição | exhibition views


Ă rvore 1, ( 2011-2015) Serigrafia lambe lambe em papel amarelo, 66 x 48 cm, Ed. 300 + 6 PA


Ă rvore 2, ( 2011-2015) Serigrafia lambe lambe em papel azul, 66 x 48 cm, Ed. 300 + 6 PA


Estudos naturalistas do espaรงo ao redor da minha casa, ( 2011-2015) Tinta da China, medidas variรกveis


Estudos naturalistas do espaรงo ao redor da minha casa, ( 2011-2015) Tinta da China, medidas variรกveis


Imagens da exposição | exhibition views


Estudos naturalistas do espaรงo ao redor da minha casa, ( 2011-2015) Tinta da China, medidas variรกveis


Estudos naturalistas do espaรงo ao redor da minha casa, ( 2011-2015) Tinta da China, medidas variรกveis


Enquanto ando descortino um cotidiano de maravilhas (da série Expedição Botânica), 2014 Aguarela, bico de pena, colagem, 78 x 58 cm


Daniel Caballero nasceu em 1972 em São Paulo, Brasil. Daniel Caballero was born in 1972 in São Paulo, Brazil. [Exposições individuais selecção | Solo shows selection] 2014 Land Art ou Onde podemos construir montanhas ? (curadoria/curated by Renato Pera, Estação de metrô São Bento, São Paulo, SP) Expedição botânica entre avenidas paulistanas (18ª Cultura Inglesa Festival - São Paulo- SP) 2013 Desenho rápido enquanto a paisagem desaparece (curadoria/curated by Wagner Lungov, Galeria Central, São Paulo) O Jardim (curadoria/curated by Rejane Cintrão, Hospital Edmundo Vasconcelos, São Paulo) 2009 Boas maneiras : Geofágos educados não acreditam em linhas imaginárias (Casa do olhar, Santo André, Brasil) Andando, desenho linhas imaginárias que preenchem o espaço com percursos inutéis (curadoria/curated by Saulo di Tarso, Paço Municipal de Santo André São Paulo, Brasil) 2008 Começos do fim do mundo (curadoria/ curated by Roger Basetto, Galeria POP, São Paulo, Brasil) [Exposições colectivas selecção Group show selection] 2014 Prêmiado 39° SARP (Salão de Arte de Ribeirão Preto) Naturantes (curadoria/curated by Hugo Fortes, Biblioteca Brasiliana, São Paulo, SP) Cidade Intíma (Espaço Fidalga, São Paulo, SP) Ele disse: Não gosto de paisagem (curadoria/curated by Fátima Lambert, Porto, Portugal) 2013 Horizonte emergente (curadoria/curated by Josué Mattos, 13ª Salão de Arte de Itajaí, Itajaí, SC) Preâmbulo (curadoria/curated by Mario Gioia, Galeria Contempo, São Paulo) 2012 Independência ou morte (Espaço Fidalga, Coletiva Fidalga, São Paulo, SP) Colectiva de desenho...(chamo silêncio á linguagem-que-já-não-é-orgão-de-nada)... (curadoria/curated by Fátima Lambert,


Quase Galeria, Porto - Portugal Linha aparente (Sergio Gonçalves Galeria - curadoria/curated by Raphael Fonseca, Rio de Janeiro, RJ) Cidades contínuas : Prológo (curadoria/curated by Coletivo Parênteses Condomínio Cultural, São Paulo, SP) Temporada de projetos do Paço das Artes (curadoria/curated by Priscila Arantes, Cristiana Tejo, Rejane Cintrão e Tadeu Chiarelli, Paço das Artes, São Paulo, Brasil) Vitrines (curadoria/curated by Regina Silveira, Metrô Trianon/MASP, São Paulo, Brasil) 2011 Programa Banco Santander de arte contemporânea (curadoria/curated by Regina Cintrão, Edificio Sede do Banco Santander, São Paulo, Brasil) About Change, The World Bank Main Complex – curadoria/curated by - Marina Galvani - Washington DC – USA. 20 e Poucos Anos: Portfólio (curadoria/curated by Adriano Casanova, Baró Galeria, São Paulo) 2010 Ateliê Fidalga no Paço das Artes (curadoria/curated by Mário Gioia, Paço das Artes, São Paulo, Brasil) Aluga-se (ocupação de casa na cidade de São Paulo-Brasil) Photofidalga (curadoria/curated by Fátima Lambert, Quase Galeria, Espaço T, Porto-Portugal) 2009 Do papel ao pixel graphias- se assim somos que assim sejamos (curadoria/curated by Saulo di Tarso, Galeria Marta Traba, Fundação Memorial da América Latina, São Paulo, Brasil) Papermind (Tijuana, Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil) 12 Portatéis (Tijuana, Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil) Em torno de, nos limites da arte (curadoria/curated by Ricardo Resende Funarte, São Paulo, Brasil) Photofidalga (curadoria/curated by Paulo Reis, Carpe Diem arte e pesquisa, Lisboa, Portugal) Entre tempos (curadoria/curated by Paulo Reis, Carpe Diem arte e pesquisa, Lisboa, Portugal) Ateliê Fidalga (Galeria Carlos Carvalho, Lisboa-Portugal) Barroquismos e outras conversas recentes (curadoria/curated by Juliana Monachesi, EDEM, São Paulo-Brasil Circulando por outras dimensões (curadoria/curated by Eduardo Bessen, Gravura Brasileira, São Paulo, Brasil) Um cartaz para São Paulo (Centro Universitário Maria Antônia, São Paulo, Brasil) 2008 Presente Fidalga (SESC Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, Brasil) Schetchbooks! (curadoria/ curated by Roger Basetto, Galeria POP, São Paulo, Brasil) Ilustrada (Galeria Gravura Brasileira, curadoria/ curated by Eduardo Bezen, São Paulo, Brasil) 2007 Metropolis from vision to reality (curadoria/ curated by Alessandro Brunelli e Alexandre Alves, GIL paralela Roma Cinema Fest, Roma, Italia)


Mariaelena Cappuccio nasceu em 1981 em Siracusa, Italia. Freelancer, vive e trabalha entre Lisboa e a Itália. Depois de ter acabado os estudos na Universidade de Bolonha em Arte contemporanea e historia e tecnica da fotografia, tem trabalhado no laboratório fotográfico da própria faculdade. Ama viajar o que complementa também a sua paixão pela gastronomia. Ganhou a bolsa europeia do Projecto Leonardo da Vinci em Lisboa. Trabalhou no Carpe Diem Arte e Pesquisa onde foi responsável pelo Projecto Múltiplos. Actualmente colabora com diversas galerias e artistas da Europa e América do Sul.



CARLOS CARVALHO ARTE CONTEMPORÂNEA Rua Joly Braga Santos, Lote F R/C 1600 - 123 Lisboa Portugal Tel.+(351) 217 261 831 | Fax+(351) 217 210 874 carloscarvalho-ac@carloscarvalho-ac.com www.carloscarvalho-ac.com Artistas Artists Ricardo Angélico | José Bechara | Isidro Blasco | Daniel Blaufuks Catarina Campino | Mónica Capucho | Isabel Brison | Carla Cabanas Manuel Caeiro | Alexandra do Carmo | Paulo Catrica | Sandra Cinto Roland Fischer | Javier Núñez Gasco | Susana Gaudêncio Catarina Leitão | José Lourenço | José Batista Marques | Mónica de Miranda Antía Moure | Álvaro Negro | Luís Nobre | Ana Luísa Ribeiro | Richard Schur Noé Sendas | Eurico Lino do Vale | Manuel Vilariño Horário Seg-Sex 10h00-19h30 Sáb 12h00- 19h30 Open Mon- Fri 10am-7:30pm Sat 12am-7:30pm Google Map © Carlos Carvalho Arte Contemporânea A galeria no / Follow us on Facebook | Flickr | Issuu


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