CONTEXTO HISTÓRICO_CONFLITOS E EXÍLIOS DE ISRAEL

1

_______________________________________________________________________Por Carlos Coléct

Contexto histórico:

Conflitos e exílios de Israel

2 Contexto histórico de conflitos e exílios _____________________________________________________________________________________ Aqui veremos os principais eventos ocorridos na linha do tempo de Israel.

Vejamos a cronologia mais próxima da exata segundo historiadores(não se pode saber ao certo quais foram as datas precisamente) e mais informações sobre cada evento.

Começaremos com a escravidão dos filhos de Israel no Egito e daremos seqüência aos fatos históricos. a) Permanência no Egito (Séc XVII a.C) – Como vimos, através de José(Yosef), os filhos de Israel habitaram no Egito, tornando-se assim escravos e é provável que os hebreus tenham permanecido no Egito até 1250 aC. Êx 12:40

Ora, o tempo que os filhos de Israel habitaram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.

Certa vez, Rabi Enoh de Alexander( morto em 1877) disse:"o verdadeiro exílio dos filhos de Israel no antigo Egito foi terem aprendido a suportá-lo".Entendo que há coerência nesta declaração, pois quando aprendemos a suportar o Egito dentro de nós,ou seja, damos suporte para a sua existência em nós, isto gera servidão, escravidão e prisão.Quando o sustentamos dentro de nós ainda estamos presos a ele.Mas o Eterno declara:Gn 26:2 Apareceu-lhe o Senhor e disse: NÃO DESÇAS ao Egito. FICA NA TERRA que eu te disser; Is 31:1 Ai dos que DESCEM AO EGITO em busca de socorro[...].

Para ir ao Egito é preciso DESCER, pois ele está naquilo que é de BAIXO,está no plano dos homens, está na natureza caída, está no suporte dos homens, está na massa, está na multidão moldada por um padrão estabelecido pelos homens. O Egito conduz para baixo,enquanto Sião está no Alto, e para estar em Sião é preciso subir.Sião conduz para o Alto.Is 2.3 Vinde SUBAMOS ao Monte do SEnhor a casa do Eterno de Jacó.Jer 51:50 Vós que escapastes da espada, ide-vos, não pareis; de longe lembrai-vos do Senhor, e SUBA JERUSALEM à vossa mente. Zc 14:17: Se alguma das famílias da terra não SUBIR A JERUSALÉM, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva. PARA ESTAR EM JERUSALÉM É PRECISO SUBIR. b) Instalação na Palestina (Séc XIII a.C) – Após terem permanecido no Egito por 430 anos, a chegada dos hebreus em Canaã aconteceu cerca de 1230 aC. Este povo levou mais ou menos dois séculos conquistando e organizando-se neste território. Este período, que finaliza com a unção de Saul como rei por volta de 1030 aC, também é conhecido como Época ou período dos juízes.

Jos 5:12

No dia imediato, depois que comeram do produto da terra, cessou o maná, e não o tiveram mais os filhos de Israel; mas, naquele ano, comeram das novidades da terra de Canaã.

c) Reino de Israel (Séc XI a.C) – Em relatos de I Samuel, o povo deseja um rei que reine sobre eles, gostaria de ser como as outras nações. D’us então concede ao povo o seu desejo e escolhe Saul para rei sobre o seu povo segundo o seu desejo e unge com vaso e não com chifre, representando assim a vontade do homem e não de D’us.

Este período abarca os reinados de Saul (1030-1010 aC.), momento de transição da organização em tribos para o sistema monárquico; de Davi (1010-971 aC), etapa de grandes campanhas militares; e de Salomão (971- 931 aC), época de grande estabilidade e riqueza, quando é criada uma corte em Jerusalém.

Unção de Saul 1Sam 10:1

Tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Não te ungiu, porventura, o Senhor por príncipe sobre a sua herança, o povo de Israel?

Unção de Davi 1Sam 16:13

Tomou Samuel o chifre do azeite e o ungiu no meio de seus irmãos; e, daquele dia em diante, o

3 Espírito do Senhor se apossou de Davi. Então, Samuel se levantou e foi para Ramá.

Unção de Salomão 1Reis 1:39

Zadoque, o sacerdote, tomou do tabernáculo o chifre do azeite e ungiu a Salomão; tocaram a trombeta, e todo o povo exclamou: Viva o rei Salomão!

d) Reino Dividido: Judá e Israel (Séc X a.C) - Após a morte de Salomão, as tribos do norte se separaram, criando o reino de Israel ou do Norte, isto por causa da idolatria de Salomão(1Rs 11) o Senhor diz que rasgaria o seu reino. Este reino possuía uma área geográfica maior e era mais rico que o reino do Sul ou de Judá. Porém, politicamente era instável, ao contrário do de Judá, que continuou governado pela dinastia de Davi. O Reino de Israel iniciou-se com o reinado de Jeroboão I, após a morte de Salomão, em 931 aC, e se prolongou até 722 aC, quando este reino foi conquistado pelos Assírios. Já o reino de Judá, também inaugurado após a morte de Salomão, teve como primeiro rei Roboão, seu filho, e prolongou-se até a conquista pelos babilônicos em 597 aC. Judá: Capital política e religiosa era Jerusalém Israel : Capital política era Samaria enquanto as capitais religiosas era Betel e Dã.

Israel e Judá 1Reis 12:20

Tendo ouvido todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, mandaram chamá-lo para a congregação e o fizeram rei sobre todo o Israel; ninguém seguiu a casa de Davi, senão somente a tribo de Judá.

1Reis 12:21 Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, reuniu toda a casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, destros para a guerra, para pelejar contra a casa de Israel, a fim de restituir o reino a Roboão, filho de Salomão.

e) Cativeiro de Israel (reino do norte) na Assíria (Séc VIII a.C) – Segundo o relato dos Reis, o pecado de Jeroboão fez com que Israel fosse tirada de sua terra para a Assíria. Assim disseram o profeta em 1Rs 14.15,16. Segundo o comentário da bíblia Plenitude , o monarca assírio em 725 a.C , Salmaneser V invadiu Israel e marchou contra Samaria, mas Sargão II foi quem tomou Samaria em 722 a.C. Dizem alguns estudiosos que neste cativeiro os assírios tiveram a estratégia de guerra de apagar a identidade dos israelitas.E por isso as dez tribos de Israel acabaram se perdendo.

Profecia 1Reis 14:15

Também o Senhor ferirá a Israel para que se agite como a cana se agita nas águas; arrancará a Israel desta boa terra que dera a seus pais e o espalhará para além do Eufrates, porquanto fez os seus postes-ídolos, provocando o Senhor à ira.

1Reis 14:16 Abandonará a Israel por causa dos pecados que Jeroboão cometeu e pelos que fez Israel cometer.

Cativeiro 2Reis 17:23

até que o Senhor afastou a Israel da sua presença, como falara pelo ministério de todos os seus servos, os profetas; assim, foi Israel transportado da sua terra para a Assíria, onde permanece até ao dia de hoje.

f) Cativeiro Babilônico do reino do sul Judá (Séc VI a.C) – Após o cativeiro assírio, quem foi para o exílio foi o reino do Sul por causa da transgressão do povo e teve conseqüências terríveis como a destruição do Templo.

Muitos judeus foram deportados para a Babilônia, onde viviam organizados em comunidades. O exílio prolongou-se de 597 aC, momento em que foi realizada a primeira deportação, até 539 aC, quando o Império Babilônico chega ao fim após sua conquista pelos persas. É neste exílio que surgem as sinagogas devida a detruição dos templo.

2Reis 24:20 2Reis 25:1

Assim sucedeu por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, a ponto de os rejeitar de sua presença. Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia.

Sucedeu que, no nono ano do reinado de Zedequias, aos dez dias do décimo mês, Nabucodonosor,

4 rei da Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor.

Assim, Judá foi levado cativo para fora de sua terra. Este é o povo que Nabucodonosor levou para o exílio: no sétimo ano, três mil e vinte e três judeus;

Jer 52:28

g) Destruição do templo (Séc VI a.C) – Como vimos acima, uma das consequências do cativeiro babilônico foi a destruição do Templo e há relatos que este evento data de 586 a.C. Abaixo está uma citação de um documento do museu de Berlim. ·VAT 4956, Museu de Berlim. É um chamado "diário" astronómico, um registro de cerca de 30 observações astronómicas datado do 37.º ano de Nabucodonosor II. Esta tabuinha estabelece astronomicamente o ano de 568/567 a.C. como sendo a data absoluta para o 37.º ano de Nabucodonosor. Esta data obviamente implica que o seu 18.º ano, durante o qual foi destruído Jerusalém e seu Templo, corresponde a 587/586 a.C.. Embora também seja uma cópia posterior, os peritos concordam que é uma reprodução fiel do original.

A referência bíblica da destruição está em 2 Rs 25.9 2Reis 25:9

E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às chamas todos os edifícios importantes.

h) Reconstrução do Templo (Séc VI a.C) – Quando Ciro, o rei da persa, conquista Babilônia , em 539 a.C, Judá tem a oportunidade de retornar a sua pátria devido ao decreto de Ciro.No Outono de 537 a.C., Zorobabel (ou Sesbazar) como governador de Judá, e o Sumo Sacerdote Josué ,chegam a Jerusalém. A conclusão do Segundo Templo de Jerusalém deu-se no 6.º ano de Dario I, ente 516 a.C. e 515 a.C.. (Esdras 3:8-10; 6:14,15) Esd 3:10

Quando os edificadores lançaram os alicerces do templo do Senhor, apresentaram-se os sacerdotes, paramentados e com trombetas, e os levitas, filhos de Asafe, com címbalos, para louvarem o Senhor, segundo as determinações de Davi, rei de Israel.

i) Período helenístico ( Séc IV a.C) - Após o domínio persa, que finaliza no séc IV, a Judéia passa a ser controlada pelos gregos. O império macedônico formado por Alexandre, o Grande, dominou a palestina com o objetivo de difundir a cultura grega. Essa foi considerada a 1ª Globalização, onde gregos, romanos, sírios, persas, egípcios, babilônicos faziam parte de uma só cultura, uma só língua e moeda. j) Revolta dos macabeus (Séc II a.C) – Ainda neste período helenista, os judeus são proibidos da pratica religiosa do judaísmo pelo decreto de Antíoco IV , séc II a.C. Começa haver culto à Zeus no Templo de Jerusalém, ou seja, o Templo é profanado. Muitos judeus que resistiram a isto acabaram sendo mortos e perseguidos, mas por fim ocorreu a vitória da independência e assim permaneceu até o domínio romano no Séc I a.C. Houve também a reconsagração do Templo até então profanado pelos gregos, desta reconsagração nasce a festa de Chanuká.

"Quanto aos livros da Torá, os que lhes caíam nas mãos eram rasgados e lançados ao fogo. Onde quer que se encontrasse, em casa de alguém, um livro da Aliança ou se alguém se conformasse à Torá, o decreto real o condenava à morte. Na sua prepotência assim procediam, contra Israel, com todos aqueles que fossem descobertos, mês por mês, nas cidades. No dia vinte e cinco de cada mês ofereciam-se sacrifícios no altar levantado por sobre o altar dos holocaustos. Quanto às mulheres que haviam feito circuncidar seus filhos, eles, cumprindo o decreto, as executavam com os mesmo

5 filhinhos pendurados a seus pescoços, e ainda com seus familiares e com aqueles que haviam operado a circuncisão. Apesar de tudo, muitos em Israel ficaram firmes e se mostraram irredutíveis em não comerem nada de impuro. Eles aceitaram antes morrer que contaminar-se com os alimentos e profanar a Aliança sagrada, como de fato morreram. Foi sobremaneira grande a ira que se abateu sobre Israel".(Mcabeus 1. 56-64) Acima está o texto do livro de macabeus comprovando a veracidade dos fatos desta revolta. k) Domínio Romano (Séc I a.C) – Em 63 a.C , Pompeu dominou Jerusalém. Este domínio percorre os dias de Yeshua com Herodes.

Mat 2:1

Tendo Yeshua nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém.

l) Destruição do segundo Templo (Séc I d.C) – Com este domínio romano temos então a destruição do segundo Templo no ano 70 d.C. O Imperador Nero envia para Judeia um experiente general - Vespasiano. Em companhia de seu filho Tito, Vespasiano invade a Galiléia na Primavera de 67 com 10 legiões (isto é, 60 mil soldados). No Outono, a Galiléia está definitivamente ocupada pelos romanos. Na Primavera de 68, Vespasiano ocupa sucessivamente a Peréia, as planíces costeiras, a região montanhosa da Judéia e de Samaria e a Iduméia.

Quando está preparado para atacar Jerusalém, o Imperador Nero se suicida. Isto sucede em 9 de Junho de 69 d.C.. Vespasiano espera se definir a situação em Roma.

Vespasiano é aclamado Imperador no dia 1 de Julho de 69 e marcha para Roma, deixando a guerra sob o comando do General Tito, seu filho. Tito cerca Jerusalém pouco antes da Páscoa (14 de Nisã) de 70, com quatro legiões (isto é, 24 mil soldados). Em Julho de 70, toma a Fortaleza Antónia, a Norte do Templo, um dos redutos rebeldes. Tito manda incendeiar o Templo de Jerusalém, em Agosto. No mês seguinte, é ocupado o Palácio de Herodes. A dia exacto da destruição do Templo de Jerusalém é controversa. A tradição rabínica diz que foi no dia 9 do mês de Ab (29 de Agosto de 70), enquanto Flávio Josefo diz que foi no dia 10 de Ab. É neste tempo que João é levado para a ilha de Patmos onde escreve o Apocalipse e morre no ano 100 . m) As Cruzadas ( Séc XI d.C) – Foi um movimento encabeçado pela Igreja Católica entre Séc XI e XIII d.C. Na época a terra santa ,como assim era chamada Jerusalém, era uma cidade sob o domínio dos turcos otomanos.Dizem estudiosos que o nome “cruzadas” vem por causa das cruzes que os soldados usavam em suas roupas.

6 n) A Inquisição ( Séc XIII d.C)- Inquisição ou “santo oficio” – encabeçado pela igreja catolica. 1231 a.C, papa Gregório IX dá início ao “santo ofício”. Esta inquisição se estende pela a europa no séc XV alcançando os judeus da peninsula Ibérica, esta parte da inquisição se dá o nome de Inquisição Espanhola.

Quero aqui fazer um sitação de um outro artigo o aqul eu mesmo escrevi, creio que facilita´ra a explicação sobre a inquisição.

Segundo estudiosos a Inquisição foi considerada um importante instrumento na política chamada limpeza de sangue contra os descendentes de judeus e de muçulmanos convertidos e difundia um ideologia anti-semita.Sabe-se que os candidatos a ocupação de um cargo no Tribunal do Santo Ofício deveria comprovar a pureza do sangue, ou seja, não deveria ter descendência judaica.

Houve muita perseguição para com os judeus por parte da Igreja.

Os judeus que tinham origem na peninsula iberica eram chamados de Sefarditas e os Maranos(hebr. “mar + anuss” / “conversos a força”) eram os judeus convertidos á força, mas não conversos de coração.E ambos mulçumanos e judeus convertidos eram chamados Cristãos – novos. (Carlos Coléct.Chuva de juizo e justiça. Pp 44,45) o) Domínio Britânico 1918- 1948 (séc XX a.C) –

O primeiro-ministro britânico Neville Chamberlain

Em julho de 1922, a Liga das Nações confiou à Grã-Bretanha o Mandato sobre a Palestina (nome pelo qual o país era designado na época).

Reconhecendo "a ligação histórica do povo judeu com a Palestina", recomendava que a Grã-Bretanha facilitasse o estabelecimento de um lar nacional judaico na Palestina-Eretz Israel (Terra de Israel). Dois meses depois, em setembro de 1922, o Conselho da Liga das Nações e a GrãBretanha decidiram que as estipulações destinadas ao estabelecimento deste lar nacional judaico não seriam aplicadas à região situada a leste do Rio Jordão, cuja área constituía os três quartos do território do Mandato - e que mais tarde tornou-se o Reino Hashemita da Jordânia. (http://www.mfa.gov.il/MFAPR/Facts%20About%20Israel/HIST%D7%83RI A-%20Dominao%20Estrangeia)

p) Perseguição aos judeus pelo Nazismo 1933-1945 (séc XX d.C)– Creio que a maioria tem conhecimento sobre este episódio que causou a morte de 6 milhões de judeus(dentre estes 1,5 milhões de crianças), embora alguns descartem a existência do holocausto, mas a verdade é que é um fato. Este episódio terrível ocorreu pela liderança de Hitler , na Alemanha nazista, na segunda guerra mundial.

Através deste fato, houve a imigração do povo judeu e a necessidade de uma terra.

7 q) Conflito na Palestina (séc XX d.C ) – sem entrar no mérito bíblico, este conflito entre judeus e árabes que perduram até os nossos dias, teve início após a criação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 por Ben Gurion. Em 1947 A ONU propõe a divisão da Palestina em dois países: 56,47% para os judeus e 43,53% para os árabes. Os árabes rejeitam.

Houve então, a chamada guerra da independência.

Segue abaixo alguns mapas das divisões territoriais.

Jerusalém ficou dividida: a parte oeste da cidade extramuros ficou do lado de Israel; a cidade antiga e o bairro extramuros a norte ficaram do lado árabe. Israel declarou Jerusalém sua capital, decisão essa ignorada pela comunidade internacional, pois ia contra a Resolução 181 da Assembléia Geral da ONU de 1947, que recomendava a internacionalização da cidade. No dia 11 de Maio de 1949, o Estado de Israel foi admitido na ONU. A 24 de Abril de 1950, a Cisjordânia com a parte de Jerusalém sob domínio árabe foi anexada à Transjordânia, que passou a chamarse Reino Hachemita da Jordânia. A Faixa de Gaza ficou sob administração militar egípcia.

8 Abaixo está uma citação da resolução da ONU, que declara a internacionalização de Jerusalém.

A.RegimeEspecial A cidade de Jerusalém será definida como um corpus separatum sob regime internacional especial e será administrada pelas Nações Unidas. O Conselho Curador será designado para desempenhar as funções da Autoridade Administrativa em nome das Nações Unidas.

(Excertos da Resolução No. 181 de 28 de novembro de 1947.)

Em 1967 Guerra dos Seis Dias. Israel vence os árabes e ocupa a Faixa de Gaza, a península do Sinai (Egito), as Colinas de Golã (Síria), a Cisjordãnia e Jerusalém Oriental.

Mapa atual da Palestina , a parte mais clara pertence a Israel e na parte laranja há ocupações israelenses Em tempos de negociações na ONU a cerca do destino da terra que abrange a chamada " palestina"e o destino de Yerushalaim(Jerusalem).Precisamos compreender que o destino da terra de Israel e de Jerusalém já foi determinado pelo Eterno, e isto é IRREVOGÁVEL.

9 Yerushalaim tem o NOME, a IDENTIDADE do Eterno, e NENHUM HOMEM tem autoridade para tomá-la para si, acima de tudo Yerushalaim é do Eterno e a Ele coube confiar esssa terra aos Filhos de Israel,ou seja, a descendência de Avraham(Abraão), ItzchaqI(Isaque) e Iacov(Jacó).

Gn 15:18 Naquele mesmo dia, fez o Senhor aliança com Abrão, dizendo: À tua descendência dei esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates: QUEM TEM AUTORIDADE PARA REVOGAR AS PALAVRAS QUE SAEM DA BOCA DO ETERNO??!!

Seria A ONU(Organização das Nações Unidas), Mahmoud Abbas, ANP(Autoridade Nacional Palestina), Estados Unidos, UNIÃO EUROPÉIA , OLP(Organização para Libertação da Palestina), a Presidente Dilma ? É necessário que tenham os conflitos intermediários, como assim foi falado PELO ETERNO através do Profeta, e certamente como foi desde o princípio, as nações se ajuntarão contra Jerusalém, e quem vai contra Jerusalém vai contra o Eterno, pois Jerusalém tem o Nome do Eterno.

Zac 12:3 Naquele dia, farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem se ferirão gravemente; e, CONTRA ELA, SE AJUNTARÃO TODAS AS NAÇÕES DA TERRA. Zac 12:9 Naquele dia, procurarei destruir todas as nações que vierem contra Jerusalém.

Mas A Primeira e a Ultima Palavra é do Eterno.E os remanescentes da descendência de Jacó habitarão seguros .

Zac 14:11 Habitarão nela, e já não haverá maldição, e Jerusalém habitará segura.

1Reis 11:36 E a seu filho darei uma tribo; para que Davi, meu servo, tenha sempre uma lâmpada diante de mim em Jerusalém, a CIDADE QUE ESCOLHI PARA POR ALI O MEU NOME Jer 3:17 Naquele tempo, chamarão a JERUSALÉM TRONO DO SENHOR; nela se reunirão todas as nações em nome do Senhor e já não andarão segundo a dureza do seu coração maligno.

E o Eterno diz algo terrivel a respeito daqueles que lutam contra Jerusalém.Não entendo como sendo somente daqueles que lutam contra Jerusalém fisica, mas que se opõem a tudo aquilo que possui a Sua Identidade, o Seu Nome, O qual é " Elohei Avraham , Itzchaq v'Iacov": O Senhor, o Eterno de vossos pais, o Elohim de Abraão, o Elohim de Isaque e o Elohim de Jacó, me enviou a vós outros; este é o MEU NOME ETERNAMENTE, e ASSIM SEREI LEMBRADO DE GERAÇÃO A GERAÇÃO. Determinação do Eterno a cerca dos opositores de Jerusalém: Zc 14:12,13 Esta será a praga com que o Senhor ferirá a todos os povos que guerrearem contra Jerusalém: a sua carne se apodrecerá, estando eles de pé, apodrecer-se-lhes-ão os olhos nas suas órbitas, e lhes apodrecerá a língua na boca. 13 Naquele dia, também haverá da parte do Senhor grande confusão entre eles; cada um agarrará a mão do seu próximo, cada um levantará a mão contra o seu próximo.

Vejamos um artigo da Carta da OLP(Organização para libertação da Palestina), Resoluções do Conselho Nacional Palestina, 01-17 julho de 1968 .Artigo este que propõe a luta armada como a unica maneira dos árabes tomarem a palestina de Israel.

10 Artigo 9: A luta armada é a única maneira de libertar a Palestina.

Assim é a estratégia global, não apenas uma fase tática. Os árabes palestinos afirmam a sua determinação absoluta e firme propósito de continuar a luta armada e trabalhar para uma revolução popular armada pela libertação de seu país e seu retorno a ela. Eles também afirmam seu direito à vida normal na Palestina e de exercer a sua direito à autodeterminação e à soberania sobre ela.

Lógico que não pode haver a generalização com relação aos árabes, nem todo árabe possui este pensamento, mas há um grupo que se propõe a isso.

Porém a posição de Israel de acordo com a Torah, não deve ser a vingança, mas tratar bem o estrangeiro , pois assim o Eterno ordena.Os conflitos não podem ser motivos para o tratar mal todos árabes que estão habitando na terra.Os árabes que querem apenas viver de um modo tranquilo não podem sofrer vingança (por parte de Israel) por causa das ações de um Grupo específico.

Lev 19:33 Lev 19:34

Se o estrangeiro peregrinar na vossa terra, não o oprimireis.

Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor, vosso Elohim.

Bem, vou ficar por aqui na questão do conflito na Palestina, pois requer um estudo muito mais aprofundado.

Sigo fazendo um resumo do contexto histórico dos eventos e conflitos do Povo de Israel, os quais vimos acima.

Primeiro tivemos a escravidão dos filhos de Israel no Egito, depois eles se instalaram na Palestina(Canaã), ocorreu a instituição do reinado de Saul, com a sucessão de Davi e Salomão, e após a morte de Salomão tivemos a divisão do reino , tendo então, o reino de Israel ao Norte e o reino de Judá ao Sul, nestes períodos ocorreram os cativeiros da Assíria e da Babilônia, tendo este último ocasionado a destruição do primeiro Templo.Ocorreu também a invasão dos gregos no período chamado helenístico na era dos Macabeus no Séc IV a.C e três séculos depois Roma toma o poder destruindo Jerusalém e o Segundo Templo em 70 d.C. Outros episódios que tivemos na história de Israel depois de Cristo são: a inquisição européia com início no séc XII, as cruzadas no séc XI, e no Séc XX tivemos o holocausto da segunda guerra mundial, tendo por conseqüência a imigração e a necessidade de uma terra para os judeus, nascendo o movimento sionista (que visa a posse da terra de Israel de acordo com profecias bíblicas) e também ocorreu o nascimento do Estado de Israel em 1948, originando desta forma o conflito na Palestina entre judeus e árabes que se perdura até os dias de hoje.

Creio que podemos tirar algumas lições para as nossas vidas destes conflitos e eventos vividos por Israel, pois o que houve com eles também faz parte daquilo que vivemos com D’us, sendo o mesmo D’us.

Primeiro, podemos ver que a desobediência de Israel para com D’us gerou a sua prisão ou o seu cativeiro e em segundo,podemos também entender que D’us usou estes fatos ocorridos para reposicionar Israel em seu propósito e lapidá-lo como uma pedra preciosa, pois se analisarmos a palavra em hebraico usada para cativeiro teremos o seguinte: a palavra para cativeiro é “ ‫שבי‬ ̂ ̂ sh ebiy “, e esta procede de”‫שבו‬ ‫ שבו‬sh ebuw” , a qual tem o sentido de brilhar como uma pedra preciosa no peitoral do sumo sacerdote.

Pode ser assim também no âmbito pessoal, ou seja, a minha desobediência a D’us pode gerar um cativeiro em minha vida e D’us usa os conflitos ,atritos e cativeiros para me reposicionar dentro do seu propósito e me fazer brilhar como uma pedra preciosa no peitoral do sumo sacerdote Yeshua.

11 Termino com uma observação lógica, se eu saio de debaixo da obediência de um reino automaticamente entro debaixo da obediência do outro reino.

Shalom Carlos Coléct www.centroteshuva.blogspot.com