_______________________________________________________________________Por Carlos Coléct
|| DÍZIMO || – IMPOSTO SOBRE PRODUTO AGROPECUÁRIO
2 1. Consideração inicial – contextualização social “cristã”capitalista _____________________________________________________________________________________ Por meio deste texto, buscarei compartilhar o entendimento que hoje possuo sobre o "dízimo" dentro da Torah. Essa ação dizimista é algo muito comum e muito realizada , geralmente no contexto da teologia “cristã” , de forma descontextualizada de sua originalidade e em prol de benefícios próprios, ou para outros fins. Sei que palavras a seguir parecerão um pouco chocante para alguns “religiosos cristãos”,mas a intenção não é ofender alguém, mas trazer o pensamento hebraico das Escrituras sobre tal assunto, e isto inevitavelmente causará algum tipo de desconforto na maneira de pensar de alguns dentro do “ cristianismo”, e buscarão contestar com seus argumentos, porém , não pode haver contestação descontextualizada. Alguns talvez digam que precisamos guardar os mandamentos de “deus”, pois o “dízimo” é mandamento, mas é interessante como a Lei agora pode ser vivida, no que tange o “dízimo”, mas o sábado, os alimentos, e outros pontos são invalidados, ou seja, como já disse certa vez, o que convém acaba sendo válido para o “cristianismo”, e aquilo que traz alguma identificação com o judaico, isto é invalidado.Infelizmente este é um pensamento corrente em toda a história do “cristianismo”, quanto sistema religioso. Bem, esta utilização do “dízimo” de forma descontextualizada na atualidade , ocorre devido há uma adaptação das Escrituras no contexto social atual, ou seja, a sociedade atual é uma sociedade capitalista, onde tudo gira em torno do dinheiro e do capital, e logo, muitos fazem uma adaptação do "dízimo" encontrado nas Escrituras à esse contexto capitalista e financeiro. Outro exemplo, que muito vemos hoje, é o contexto de "prosperidade", a qual nas Escrituras não faz menção a um estado elevado financeiramente, mas hoje a palavra " prosperidade" tomou um sentido diferente do original, isto é, falar em "prosperidade" tornou-se sinônimo de " possuir dinheiro ou capital " E como, este texto fará referência à pessoas com algum tipo de necessidade, ainda nesta introdução, gostaria de fazer uma observação a cerca do "pobre".Muitas vezes, segundo a mentalidade dessa sociedade capitalista, o "pobre" se tornou sinônimo de ALGUÉM QUE NÃO TEM POSSES, ou seja, TER é o que faz alguém NÃO SER POBRE.Mas dentro das Escrituras, o “pobre” não é alguém sem posses, mas é alguém que tem a necessidade de algo, mesmo tendo alguma posse. É uma completa ilusão achar que alguém que mora na rua seja necessariamente um “pobre”, pois por mais que ele não tenha uma cama para dormir, ele pode estar bem e não ter falta de algo, o que faz parecer que ele esteja necessitando de algo, é a maneira que quem está de fora o vê. Alguém que está dormindo em uma boa cama , em uma bela casa, pode estar mais “pobrenecessitado” do que alguém que está dormindo na rua.Este tipo de visão sobre “pobreza” é fruto de uma sociedade capitalista, fundada sobre CAPITAL. Por isto, Yeshua certa vez ao ser parado por um cego, fez a seguinte pergunta “ o que queres que eu te faça?”, ou seja, “ qual a sua necessidade?”, pois o fato daquele homem estar cego não era sinônimo de que sua necessidade fosse “ver”, a necessidade dele poderia ser outra. Assim muitas vezes nos deparamos com pessoas de rua , por exemplo, falo de pessoas de rua, pois eu tenho experiência com tais pessoas, e percebo que muitas não tem a necessidade de ter uma casa, ou uma cama, a necessidade pode ser outra, mas a visão que geralmente é adquirida pelo Capitalismo, é que a tal pessoa precisa TER uma casa e de uma cama para não ser POBRE e ser digna.Mas isto é uma ILUSÃO CAPITALISTA e uma inversão sobre a condição de Pobreza do homem.
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Olhemos não mais com essa visão Capitalista, mas com a Visão que o Eterno nos dá em sua Torah.Pois essa visão Capitalista faz com que olhemos somente para o MATERIAL e de uma forma EMPRESARIAL E COMERCIAL.Toda a instituição humana, seja eclesiástica ou não , dentro dessa visão capitalista passa a ser uma EMPRESSA com SÓCIOS, os quais precisam pagar uma mensalidade para se manterem associados. Outro exemplo dessa visão distorcida capitalista “cristã”, está no mandamento “ ama o teu próximo como a ti mesmo” , este mandamento , atualmente, é muito generalizado e contextualizado na obra social de caridade, ou seja, amar o próximo, tornou – se sinônimo de fazer caridade, ajudar alguém “pobre”, mas na Torah, este mandamento não está neste contexto. Lev 19:17 Não aborrecerás TEU IRMÃO no teu íntimo; mas repreenderás o teu próximo e, por causa dele, não levarás sobre ti pecado. Lev 19:18 Não te vingarás, nem guardarás ira contra os FILHOS DO TEU POVO; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor. . Notamos que o mandamento não é generalizado, e não está dentro de um contexto de obra social de caridade, mas está falando do IRMÃO que está dentro do mesmo Povo. Interessante que a palavra para próximo é “ רעrea”, que é “companheiro”, e nesta mesma palavra também temos “ objetivo, propósito, pensamento”, ou seja, o “próximo” não está sendo generalizado para todo aquele que é pobre dentro da sociedade, mas está sendo colocado como o companheiro dentro do Povo, o qual tem o mesmo objetivo, propósito e pensamento. Yeshua ao falar sobre este mandamento, tinha este pensamento da Torah, e vejamos que está dentro de um contexto de ordem relacional, ou seja, está ligado à “não se vingar, não aborrecer no íntimo, repreensão “, não fala de caridade social. Quer dizer que não devemos fazer obra social? Não, claro que a obra social não é anulada a quem quer que seja, mas os que estão dentro do mesmo Povo têm a prioridade da ajuda, e veremos isto no final deste texto, mas o que estou expondo aqui é que este mandamento não diz respeito à visão “cristã” histórica e capitalista atual, mas foi adaptada em tal visão. Esta adaptação social das Escrituras é muito comum , no 1º séc, por exemplo, a adaptação não foi financeira, pois a sociedade do 1º séc era uma sociedade mais intelectual filosófica helênica (grega) , e logo, a interpretação das Escrituras, por alguns, foi adaptada a esse contexto intelectual filosófico helênico , saindo da originalidade. Agora que já estamos mais inteirados no contexto no qual as Escrituras é interpretada por muitos nos dias atuais, damos continuidade sobre o tema “dízimo”. 2. Imposto sobre Produto Agropecuário _____________________________________________________________________________________ Bom, a mitvah (mandamento) do dízimo, é uma lei circunstancial da Torah, ou seja, foi estabelecida para uma época específica no caminhar de Israel, a qual necessitava de uma formalização organizacional e social.(Hoje permanece o seu princípio , mas não sua literalidade ) Mais precisamente é como um IMPOSTO SOBRE O PRODUTO AGROPECUÁRIO , ou seja, foi estabelecido não sobre o DINHEIRO/MOEDA do Povo, mas sobre os PRODUTOS AGROPECUÁRIOS, tais como cereais, frutos, bois, vacas, ovelhas, e afins.
4 Como sabemos , havia renda entre o Povo, e vários tipos de profissões , as quais recebiam salário, ou seja, haviam assalariados. Lev 19:13 Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; o SALÁRIO DO ASSALARIADO não ficará contigo até pela manhã. Havia circulação de "dinheiro" entre o Povo, havia prata, ouro,bronze, e este material era medido dentro do padrão de medida chamado "siclos". Logo, havia formas de pagamentos, indenizações e salários por serviços prestados. Deut 22:29 então, o homem que se deitou com ela dará ao pai da moça CINQUENTA SICLOS DE PRATA; e, uma vez que a humilhou, lhe será por mulher; não poderá mandá-la embora durante a sua vida Gên 45:22 A cada um de todos eles deu vestes festivais, mas a Benjamim deu trezentas MOEDAS DE PRATA e cinco vestes festivais. Êx 21:32 Se o boi chifrar um escravo ou uma escrava, dar-se-ão TRINTA SICLOS DE PRATA ao senhor destes, e o boi será apedrejado Dt 14.25 - então, vende-os, e leva o DINHEIRO na tua mão, e vai ao lugar que o SENHOR, teu D-us, escolher. Portanto, podemos observar que havia a circulação de "dinheiro" no meio do Povo, mas o Imposto do Dizimo não era sobre A MOEDA , ou seja, sobre salário, ouro ou prata recebidos, e sim sobre os ALIMENTOS (COMIDA). Dt 14.22-26 - Certamente, darás os dízimos de todo o FRUTO das tuas SEMENTES, que ano após ano se recolher do campo. Aqui, cabe uma observação, pois alguns tenderão a pensar em “fruto” e “semente” como “resultado de algum trabalho”, o que não deixa de ser, esta visão seria a visão do princípio contido neste mandamento, mas antes de compreendermos o princípio do mandamento, precisamos compreender a sua literalidade e contexto real, ou seja, antes de entramos no profundo(sod) precisamos ver o que está na superfície (pshat).E então, veremos que o “resultado do trabalho” visto como “fruto da semente”, não cabe dentro do DÍZIMO , mas como forma de OFERTAS VOLUNTÁRIAS. As OFERTAS VOLUNTÁRIAS poderiam ser de qualquer tipo, e isto incluía o ouro , a prata, animais, enfim, a oferta não tinha restrição, mas o que estamos tratando aqui é especificamente do dízimo. Ex 35.20-22 Então, toda a congregação dos filhos de Israel saiu da presença de Moisés, 21 e veio todo homem cujo coração o moveu e cujo espírito o impeliu e trouxe a oferta ao SENHOR para a obra da tenda da congregação, e para todo o seu serviço, e para as vestes sagradas. 22 Vieram homens e mulheres, todos dispostos de coração; trouxeram fivelas, pendentes, anéis, braceletes, todos os objetos de ouro; todo homem fazia oferta de ouro ao SENHOR;
5 3. Dízimo formalizado na Torah recebida no Sinai _____________________________________________________________________________________ Antes de continuarmos , creio ser importante entendermos algo, isto é, a Torah é a Constituição revelada pelo Eterno no Sinai ao seu Povo, a fim de trazer uma organização social, espiritual, e cultural. Portanto, algumas leis na Torah, foram formalizadas no Sinai, por exemplo, os sacrifícios, e o dízimo também foram FORMALIZADO na Torah no Sinai. Antes do Sinai, havia sacrifícios, e também havia dízimos, como vemos em Abraão e Jacó, os quais ofereceram um voto de darem o dízimo de tudo quanto fossem abençoados.A diferença é que na Torah, os sacrifícios e o dízimo, por exemplo, tomaram uma proporção e um propósito em prol de TODO o Povo, o qual vivia dentro do mesmo território. -Dízimo oferecido por Abraão(Avraham) Gn 14.20 - e bendito seja o Eterno Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos.E de tudo lhe deu Abrão o dízimo. -Dízimo oferecido por Jacó (Iacov) Gn 28.20-22 - Fez também Jacó um voto, dizendo: Se o Eterno for comigo, e me guardar nesta jornada que empreendo, e me der pão para comer e roupa que me vista, 21 de maneira que eu volte em paz para a casa de meu pai, então, o SENHOR será o meu Elohim; 22 e a pedra, que erigi por coluna, será a Casa deElohim; e, de tudo quanto me concederes, certamente eu te darei o dízimo. 4. Imposto recolhido para beneficiar as classes menos favorecidas de mantimento _____________________________________________________________________________________ Pois bem, esse imposto era recolhido para beneficiar algumas classes da Sociedade Israelita, a fim de que não houvesse necessidade entre o Povo.E todos pudessem ter alimento, ter o que comer, e assim, o Povo estaria beneficiado em tempos de fome na terra. Vejamos algumas : - Levitas Nm 18.21-32 - Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, - Necessitados Dt 14.28,29 - Ao fim de cada três anos, tirarás todos os dízimos do fruto do terceiro ano e os recolherás na tua cidade. 29 Então, virão o levita (pois não tem parte nem herança contigo), o estrangeiro, o órfão e a viúva que estão dentro da tua cidade, e comerão, e se fartarão, para que o SENHOR, teu D-us, te abençoe em todas as obras que as tuas mãos fizerem. E notemos que além de beneficiar os desfavorecidos de mantimento dentre o povo, este benefício também alcançava a si mesmo e o serviço sagrado. 4.1. Imposto para se alegrar com o que foi produzido _____________________________________________________________________________________ - Desfrutar daquilo que foi produzido Dt 14.22-26 - Certamente, darás os dízimos de todo o fruto das tuas sementes, que ano após ano se recolher do campo. 23 E, perante o SENHOR, teu D-us, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu
6 nome, comerás os dízimos do teu cereal, do teu vinho, do teu azeite e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer o SENHOR, teu D-us, todos os dias. 24 Quando o caminho te for comprido demais, que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que o SENHOR, teu D-us, escolher para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR, teu D-us, te tiver abençoado, 25 então, vende-os, e leva o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que o SENHOR, teu D-us, escolher. 26 Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho, ou bebida forte, ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR, teu D-us, e te alegrarás, tu e a tua casa; 4.2. Imposto para beneficiar o serviço sagrado _____________________________________________________________________________________ - Para o Senhor, para uso santo Lv 27.30-32 -Também todas as dízimas da terra, tanto dos cereais do campo como dos frutos das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. 31 Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. 32 No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao SENHOR. 5. A falta do imposto trouxe desigualdade social _____________________________________________________________________________________ Portanto, vemos que o Dízimo, quanto imposto, tinha seu propósito de beneficiar a ordem social do Povo, a fim de que não houvesse falta de alimento para alguém, e a fome não alcançasse o Povo, e também para que o serviço sacerdotal pudesse funcionar bem. Mas como observamos no profeta Malaquias, o Povo e o sacerdócio negligenciaram esta lei, e começou haver uma desordem social no Povo, ou seja, a desigualdade social começou a ser evidenciada, no sentido de que alguém tinha muito para se alimentar e o outro não tinha nada para comer.O direto dos necessitados foi removido.Começou haver falta de MANTIMENTO(alimento). Ml 3.10 - Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja MANTIMENTO (alimento) na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. Todo o texto de Malaquias, fala da corrupção sacerdotal, e a negligência em instruir o Povo Em nenhum momento o dízimo está sendo retirado do contexto agropecuário, mas infelizmente, alguns espiritualizam o colocando dentro de uma “batalha espiritual” contra um ser chamado “devorador”, impondo um medo sobre as pessoas, de tal modo que essas se sentem obrigadas a darem um “dízimo” de seu salário, para que não sejam atingidas pelo “devorador”, ou seja, o motivador em se dar o dízimo do dinheiro recebido para alguma instituição está no medo adquirido de perder algo. Porém, o “devorador” é o gafanhoto que come a plantação, não tem nada a ver com um “ser espiritual” que fica a espreita para destruir os bens de todo aquele que não dá o dízimo na “igreja”. 6. Consideração final - a não literalidade do mandamento não anula seu princípio. _____________________________________________________________________________________ Este Imposto diz respeito à ALIMENTAÇÃO do Povo e não do DINHEIRO do Povo, e hoje a sua literalidade já não cabe mais, pois a situação do Povo está em uma ordem diferente territorialmente, mas o seu princípio permanece, ou seja, partilhar do alimento com aquele do Povo que está em uma condição de necessitado, e também prover mantimento para aquele que Oficia perante o Eterno em prol do bem estar espiritual e social do Povo.
7 O fato, do Imposto do Dízimo ser circunstancial, não invalida a responsabilidade para com os necessitados dentro do Povo que compartilha da mesma Legislação e Senhor. Mas hoje não estaria mais dentro do contexto DIZIMAL, mas em um caráter de OFERTA voluntária, a qual está aberta não só aos alimentos, mas como bens materiais também. Gál 6:6 Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui Rom 15:27 Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores; porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também servi-los com bens materiais. At 2:45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Alguém precisa ouvir o Senhor e se mover para que a necessidade do outro seja suprida.Lembremos que os milagres realizados pelo Eterno a Israel, como o mar se abrir, a saída do Egito, foram milagres que também tiveram a mão de alguém que ouviu o Eterno, no caso Moisés. Devemos seguir a orientação do Senhor .Lógico não estamos falando aqui de tirar o pão da boca dos filhos , ou de vender tudo agora e ficar sem nada, não é isso, mas estamos falando que é mandamento contribuir para suprir a necessidade daquele que está no mesmo povo. Outro ponto, é que os casos de necessidades devem ser averiguados para saber a veracidade da necessidade, mas entendo que se há um relacionamento próximo se saberá a veracidade da necessidade, então, às vezes um abraço , uma palavra, ou uma contribuição financeira pode ser a provisão do Eterno para aquele que precisa.Estejamos atentos. Não sou contra oração, mas as vezes não precisamos orar com palavras se já nos foi dado a resposta.Se o Eterno me deu duas túnicas, talvez uma seja para o outro e não para mim. Luc 3:11 Respondeu-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; e quem tiver comida, faça o mesmo. Dt 15:11 Pois nunca deixará de haver necessitado na terra; por isso, eu te ordeno: livremente, abrirás a mão para o TEU IRMÃO, para o necessitado, para o pobre NA TUA TERRA.
Shalom Carlos Coléct www.centroteshuva.blogspot.com