Orgão Informativo da Fraternidade Maçõnica | Distribuição dirigida Ano XIV | Edição 34 | 4º Trimestre de 2016 | Curitiba - Paraná
HOMENAGEM as LLoj.'. Estrela de Cruzeiro do Oeste, Amizade Trabalho e Justiça; José Bonifácio de Andrada e Silva; Cavaleiros da Arte Real; Cavaleiros de São João; Caminhos de Luz; Cavaleiros de Cristo; Leão de Judá; Barão do Rio Branco e Irmãos e Amigos. Uma Homenagem do Editor.
R. Anne Frank, 5530 - Boqueirão, Curitiba - PR Fone: (41) 3286-2528
Ano XIV | Edição 34 | 2
EDITORIAL “Há pessoas que transformam o Sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio Sol” Pablo Picasso Este meu Editorial será um lampejo de reconhecimento e agradecimento – talvez um pouco tardio, más presente em meus pensamentos. Como se viu em nossa capa os Estandartes de algumas das muitas LLoj.’. Maçônicas das quais o meu preito de gratidão. Entre elas, as LLoj.’. Estrela de Cruzeiro do Oeste (minha Loja Mãe), Amizade, trabalho e Justiça (Or.’. de Umuarama), José Bonifácio de Andrada e Silva, Cavaleiros da Arte Real, Cavaleiros de São João, Caminhos de Luz, Cavaleiros de Cristo, Leão de Judá, Barão do Rio Branco e Irmãos e Amigos. A todas – além de preencherem o meu coração contente, povoam minhas lembranças. A elas o meu enorme apreço, carinho e consideração. Então, brilham e ornamentam com seus respectivos Estandartes a capa desta nossa Edição da Revista O CAVALEIRO de São João. Foi, então, uma maneira de homenageá-las. Dos valorosos obreiros das OOf.’. mencionadas - carinhosamente - só posso afirmar que foram grandes “pepitas de ouro”
encontradas em meu caminho . IIr.’. fantásticos que nos agradáveis momentos passados em seu convívio, tive grandes oportunidades em perceber a real necessidade de procurar, cada vez mais, o significado salutar em saber lidar com a fraternidade entre os verdadeiros Iniciados. Mostraram através de desprendidas lições os matizes das cores da filosofia maçônica. A luz recebida permanecerá clareando a minha longa jornada e inspirando o meu olhar fraterno para os fazeres da Sublime Instituição da Arte Real. O “Desbaste” a que me propus continua. Estarão – para sempre – guardados no meu coração. Muito obrigado. Peço licença ao Mestre Valfredo Melo e Souza – Professor de Maçonaria. Membro efetivo da Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal. Para incluir no meu singelo texto uma pérola que encontrei num de seus tijolos, o de Nº 532 – “Que é o ser humano na natureza? Um nada diante do infinito, e um tudo diante do nada, um elo entre o nada e o tudo, mas incapaz de ver o nada de onde veio e o infinito para onde vamos” – Blaise Pascal SOMOS TODOS IRMÃOS Até breve e que o Grande Arquiteto do Universo nos ilumine e guarde. Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira – AGI 2253 (MI.’. 33.’. MRA.’. SEM.’. PSS.’. KT.’. Cav.’. Noaquita)
Egrégio Tribunal de Justiça Maçônico
EXPEDIENTE O CAVALEIRO de São João Órgão Informativo da Fraternidade Maçônica é uma publicação de TERRA SANTA Editora Maçônica Ltda. CNPJ 09.596.977/0001-98 Av. Rep. Argentina, 2150 - 4º Andar Conj. 42 - 80610-260 – Curitiba-PR Fone: (41) 3019-1723 E-mail: arterealjornal@gmail.com d.dortadeoliveira@gmail.com Registrado no 2º Ofício de Registros de Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas de Curitiba. Sob o Nº 101 do Livro B. Em 01 de julho de 2004. Registro na ABIM – Nº 061-J • Associação Brasileira da Imprensa Maçônica AGI - nº 2253 Conselho Editorial: IIr.´. Alberto Zocco Junior, Aramis Salata, Deolindo Dorta de Oliveira (Diretor), Joao Krainski Neto, Laertes B. Ribeiro, Paulo Roberto Brunkow, Rômulo Carlos Romero e Woldir Wosiacki. Jornalista responsável: Ir.´. Deolindo Dorta de Oliveira | DRT-7154/PR Diagramação: Carlos Deitos - Artes Gráficas E-mail: carlos@cdag.com.br Aceitamos colaborações de IIr.´., LLoj.´. e interessados na Fraternidade Maçônica. Os artigos publicados são de esponsabilidade de seus autores.
Com considerável respeito aos Nobres participantes do ETJM-Egrégio Tribunal de Justiça Maçônico – do Grande Oriente do Paraná. Publicamos em nossa Revista – para registro as fotos de seus Notáveis Membros. A partir da Direita: Paulo Henrique Marques de Carvalho, Armando Braga Morais Neto, Sergio Aziz Neme, Nelson Batista Pereira, Regis Alan Bauli, Gilson dos Santos ( Excelso Presidente), Adailton Alves Maciel Junior, Mauro Alves Pinto, Carlos Roberto Moreno, Osvaldo Benedito Buniotti, Haroldo Luis Rauch Junior, Edgard Cortes de Figueiredo – Os CCar.’. IIr.’. Paulo Henrique e Edgard Cortes de Figueiredo – são Grande Procurador e Subprocurador respectivamente. – Nossos abraços fraternos aos PPod.’. IIr.’. que compõe aquela Corte. O CCar.’. Ir.’. Gilson dos Santos - é o Ministro Presidente do ETJM. Curitiba – Paraná. Junho de 2016.
Ano XIV | Edição 34 | 3
LEMBRE-SE
Uma ponta do véu
De que o amor ao próximo é o segredo de nossa felicidade. Não fale mal de ninguém, não tenha raiva, não cultive ódios em seu coração. A irritação e o ódio são venenos que atacam o fígado e descontrolam o sistema nervoso. Aprenda a relevar e esquecer, para ter seu coração em paz e não sofrer em sua saúde. A serenidade é o segredo das Vidas longas e felizes. (Minutos de Sabedoria – Torres Pastorino)
FRATERNIDADE Ano Novo sempre sugere um balanço de nossas relações com o tempo. Quantas promessas não cumpridas!... Quantos planos frustrados!... E aqueles que já se deixaram registrar no livro divino da responsabilidade perante Deus, fazem contas com a própria consciência, renovando votos de serviço, compreensão, devotamento e renúncia... Se desejamos, porém, penetrar o segredo das horas, com a realização de nossas esperanças mais elevadas e com a execução gradual de nossos projetos, necessitamos de algo que nos modifique, à frente dos semelhantes, que nos suavize as atitudes, que nos traga correntes de simpatia, que nos inspire o trabalho incessante e digno e que nos alimente o espírito em mais altos padrões de serviço e confiança. Esse algo, meus Irmãos, é a fraternidade profundamente sentida e sinceramente vivida, que auxilie nossa alma, incentivando-a no bem, porque sem fraternidade, há sempre gelo e sombra, indiferença e aspereza no santuário do coração. Nina – Médium: Francisco Cândido Xavier – do livro: IRMÃOS UNIDOS.
U
tilizo o “volume morto” das lendas do meu reservatório de mitos. Devemos estar sempre abertos para enxergar pontos mitológicos na tragédia egípcia de Osíris sem fazer generalizações e com a certeza de que o “reza a lenda” reflete fatos de nossos mundos interiores. A luta humana contra o destino, neste aspecto, é uma luta contra as determinações do jogo de forças da exterioridade – especialmente da natureza – na maior parte, enigmas à espera de serem decifrados. Osíris era filho primogênito da mãe Terra e do pai Sol. Desposou sua irmã Isis, a deusa da Lua transmitindo ao povo os mais úteis e belos ensinamentos. Matéria de ciúme leva Set a preparar uma armadilha para que trancasse Osíris num sarcófago. Logo depois o atira ao rio Nilo. Para garantir o sucesso da missão Set corta o corpo do irmão em 14 pedaços e o espalha pelo rio para jamais ser reconstituído. Hórus o deus falcão expulsa Set do reino e se torna dono do Egito. Isis empreende uma peregrinação por todo o país em busca das distintas partes do corpo de Osíris e levantando templos para cada parte encontrada. Foram recuperadas treze, ficando extraviada a décima quarta - o phalus. Paradeiro misterioso. Comido por peixes dizem os historiadores. A parte a seguir difere, em muitos aspectos, das fontes egípcias conhecidas: dá-se ao falo de Osíris, símbolo análogo em importância ao da lança que faz parte do mito do Santo Graal, complemento masculino da feminina taça, representada por Isis na lenda egípcia. Esta - uma das mais antigas lendas do Egito - nos remete ao Delta do Nilo na cidade de Sais onde existia um grande templo construído por Hermes Trismegisto dedicado a Osíris. Consta que o mestre da ciência sagrada teria depositado o décimo quarto
pedaço do corpo de Osíris neste templo que possuía uma câmara secreta consagrada a Isis na qual se encontrava um oratório que teria dado origem ao Santo Santuário. Era coberto com um véu e em seu umbral se encontrava escrita uma tentadora palavra: “Verdade”. Por ser proibido a todo homem levantar este véu, os sacerdotes do templo guardavam o local com vigilante rigor. Certa vez um homem, ao entrar no templo e deparar-se com o misterioso local, perguntou aos sacerdotes se lhe seria permitido levantar o véu a fim de matar sua mórbida curiosidade A resposta foi fria e negativa. A curiosidade era irresistível. Regressou de madrugada tomado por sacrílega intenção. Enfrentando um vento frio e sob a luz da lua penetrou no templo de Osíris e uma vez no Santuário de Isis levantou o véu que cobria o mistério da “Verdade”. O que o homem viu então ninguém sabe, mas reza a lenda, que ao amanhecer foi encontrado inerte aos pés do altar. Em seu corpo não mais corria sangue: ele havia sido abandonado pelo espírito. Esta lenda revela que o ensinamento da busca pela verdade sem luta e sofrimento apenas pode ser almejada por néscios e que somente os insensatos pretendem chegar a ela sem esforço e sacrifício, através de uma fórmula finita. A verdade não é um conhecimento estagnado, ela evolui pelo tempo e para alcançá-la é preciso compreensão. Assim entender é próprio dos que sabem aguardar pelo dia em que terão merecimento para beber na divina taça o sangue de Cristo e quem sabe, alcançar assim a graça de levantar uma ponta do véu de Isis. Ir.’. Valfredo Melo e Souza Academia Maçônica de Letras/DF
Ano XIV | Edição 34 | 4
Confirmação Matrimonial em Guaira Paraná
Processo sucessório no Grande Oriente do Paraná
CHAPA
No dia 19 de agosto de 2016 foi realizada Belíssima Cerimônia de CONSAGRAÇÃO MATRIMONIAL do Ir.’. Samir Palinkas e a Cunhada Luciana Leindecker Palinkas e do Ir.’. Guglielmo Siolaris e a Cunhada Tatiana Banderó. O magnífico cerimonial aconteceu no Templo da ARLS.’. Joaquim Gonçalves Ledo – Oriente de Guaira Paraná. Sendo Presidida pelo Pod.’. Ir.’. José Carlos Venâncio – Delegado do Grão Mestre – para a região de Umuarama. A recepção oferecida pelos Valorosos Irmãos do Oriente de Guaira foi impecável, acolhendo a todos com muito carinho – aproximadamente 130 convidados. Após a Cerimônia de Confirmação todos foram convidados a participarem de um delicioso jantar e a confraternização se prolongou até a madrugada do dia 20. Parabéns aos IIr.’. e Cunhadas. Que o Grande Arquiteto do Universo os ilumine sempre – lhes concedendo muita paz, saúde e felicidades. Guaira Paraná. 19 de agosto de 2016.
IRMÃO RUBENS MARTINS JUNIOR para GRÃO-MESTRE Iniciado na A.·.R.·.G.·.B.·.L.·.S.·. Pitágoras de Londrina, em 1995, onde foi Venerável Mestre. Exerceu diversos cargos Maçônicos, entre eles, o de Deputado da Loja; Membro do Grande Conselho; Presidente da Soberana Assembléia Legislativa Maçônica, por dois mandatos. Atual Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Paraná. Nos graus losócos é Grau 33, tendo exercido cargos na Loja de Perfeição, Capítulo, Kadosh e Consistório do Supremo Conselho do Grau 33 do Paraná. Casado, pai de quatro lhos, 59 anos. Formado em Medicina, especialista em Endocrinologia e Medicina Nuclear, pós-graduado em Perícia Médica e Máster em Business pela FGV sendo, atualmente, Vice-Presidente do Hospital do Câncer de Londrina.
LIBERDADE COMO PRINCÍPIO, IGUALDADE COMO MEIO, FRATERNIDADE COMO FIM www.INOVACAOePROGRESSO.org
IRMÃO CRISTIAN FLORES para GRÃO-MESTRE ADJUNTO Iniciado na A.·.R.·.L.·.S.·. Trajano Reis de Curitiba, em 2002, onde foi Venerável Mestre. Fundador da A.·.R.·.L.·.S.·. Restauração dos Mistérios onde foi Venerável Mestre. Atuou como Grande Secretário nas seguintes pastas: Cultura, Planejamento, Rito de York e, atualmente, é o Grande Secretário de Relações Exteriores do GOP e da COMAB. Recebeu homenagens dos GG.·.OO.·. de SC, MT, MG, entre outros, pelos expressivos e relevantes serviços prestados à Maçonaria Paranaense e Brasileira. Grau 10 do REAA e membro dos Altos Corpos do York. Assessor de Coordenação da CMI e membro do Diretório da Conferência Mundial de Grandes Potências Regulares. Casado, pai de dois lhos, 45 anos. Empresário do ramo de Tecnologia da Informação e Informática na Educação.
Trabalhar pelo Grande Oriente do Paraná com um modelo de administração prático, ágil e moderno fazendo uso das novas tecnologias que o mundo atual oferece, porém, mantendo-nos fiéis aos antigos princípios que fundamentam a Maçonaria. A palavra-chave desse processo é INOVAÇÃO. Inovar é potencializar recursos já existentes e utilizá-los, de forma diferente, rumo ao PROGRESSO.
Ano XIV | Edição 34 | 5
Luiz Maçaneiro – Recebe Título O Templo onde tem suas reuniões a ARLS.’. Renascer nº134 - que tem como seu Venerável Mestre o Ir.’. Augusto Grellert - Jurisdicionada à M.’.R.’.G.’.L.’.P.’. – em 14 de setembro de 2016 - estava totalmente tomado (120 IIr.’.) que ali foram para cumprimentar o nosso querido Ir.’. Luiz Maçaneiro - que naquela oportunidade recebia das mãos do Pod.’. Ir.’. Valdemar Kretschmer – Grão Mestre da Grande Loja do Paraná. O TÍTULO DE REMIDO da referida Instituição. Querido Ir.’. Luiz Maçaneiro – filho de João Massaneiro – meu nobre Ir.’., registro aqui suas palavras: “De Nada vale um homem com o maior conhecimento do mundo, um minuto após a sua morte, se ele não deixar sua obra e seus ensinamentos como legado por sua passagem nesse mundo. Por isso não consigo ficar parado” Continue, então Maçaneiro, fazendo o bom combate. Grande abraço fraterno do Editor. Presença na bela Ses.’. dos Past GGr.’. MMestr.’. da GLP e diversas autoridades do GOB-PR e GOP. Curitiba Paraná. Setembro de 2016.
Juiz Federal Sérgio Moro
O CCar.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná e Presidente da Confederação Maçônica do Brasil em 06 de junho de 2016 faz entrega ao Nobre Juiz Sergio Moro – da COMENDA NO GRAÚ DE GRÃ-CRUZ DA CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA DO BRASIL. Outorgada merecidamente por todo trabalho que vem fazendo em prol da justiça que o povo brasileiro tanto espera. Oriente de Curitiba Paraná. Junho de 2016.
Ano XIV | Edição 34 | 6
Falando um pouco da Iniciação (Aspectos Esotéricos)
A
Iniciação no Graú de Aprendiz, talvez seja o grande momento por que passa o Candidato, tendo em vista todo o mistério e as expectátivas geradas em torno do cerimonial quando ele está na mais completa ansiedade, aguardando o que poderá lhe acontecer. Começa com a Câmara de Reflexões, com o Candidato se deparando com frases e símbolos, até então, para ele desconhecidos, que o obrigam a uma reflexão introspectiva, dado à solidão em que se encontra. Ali naquele lugar escuro e sombrio, mil coisas devem passar pela sua cabeça. Até mesmo um pensamento lógico – continuar ou retroceder. A partir daí entrega-se aos cuidados de um Guia, consciencioso, capaz de conduzi-lo durante toda a Iniciação, sempre buscando dar-lhe a máxima tranquilidade, amparando-o de forma cuidadosa. Passa por diversas provas, é submetido a intenso questionamento, é envolvido à várias caminhadas ouvindo sons e ruídos estanhos, sempre acompanhado de um Irmão zeloso que busca tranquilizá-lo, com serenidade, em todos os momentos para que possa sentir-se em segurança. Se para ele os mistérios são insondáveis, deixa-se envolver por uma fé inquebrantável. É possivel que em sua mente se desenvolva um turbilhão de pensamentos, chegando a lhe causar estranheza a razão de quantos procedimentos mesmo (e principalmente) estando com os olhos vendados. Mas a sua percepção vai se aguçando a cada passagem da ritualística, juntamente com o seu estado emocional, que certamente se acha abalado. No desenrolar do cerimonial ele passa pelas provas do ar, da terra, do fogo e da água, sem saber o porque, de tudo que esteja acontecendo. Toma a bebida doce e depois a amarga. As expectativas são sempre crescentes. Por esta razão é fundamental que
seu guia seja um irmão experimentado, cuja cautela lhe dará segurança e serenidade. A cada passagem uma nova bateria de perguntas que, meio titubeante, vai respondendo da maneira que lhe convier. Extensas colocação são feitas pelo Ven.’.M.’. e pelos Vvig.’. que só mais tarde ele irá conhecer, com mais afinidade, nas primeiras reuniões após a Inicação. Em mais uma viagem, acompanhado pel o guia, é reconhecido pelo V.’.M.’. e pelos Vvig.’.. Mas, o momento mais extraordinário é quando recebe a LUZ, ao cair-lhe a venda dos olhos que o deixava às escuras. Esta LUZ passa a simbolizar, para ele, um mundo novo que, aos poucos, os ensinamentos o farão compreender. Simboliza sair das trevas e caminhar por estradas iluminadas; sair dos vícios e percorrer o caminho das virtudes; deixar que a “pedra informe”, por ele representada, seja trabalhada e seja livre das arestas da ignorância, do fanatismo e da suaperstição. Tudo isto, porém, ele só entenderá quando lhe forem dadas as primeiras instruções que o ajudarão – assim esperamos –, a desvendar os mistérios da Iniciação. Aí, então, mais claramente, verificará que se acha entre irmãos que, simbolicamente armados, estarão dispostos a ajudá-lo e defendê-lo em todas as circunstâncias que se lhe forem apresentadas. Quando o Candidato é bem orientado, antes da Iniciação, no trâmite de sua documentação, ele sentir-se-a calmo e tranquilo, deixando-se levar pelo guia fiel e percebe que a sua segurança e integridade física jamais serão abaladas. Sente-se seguro e se deixa levar com serenidade. A seguir passa para o seu primeiro trabalho, junto ao 1º Vig.’., cuja simbologia é desbastar e livrar-se das arestas que existem dentro de si. Desta forma, o primeiro mistério da Iniciação esta desvendado.
De agora em diante é procurar, através de efetiva presença, de estudos e de firme participação, assimilar os ensinamentos das Instruções e seguir, com entusiasmo, os caminhos da Maçonaria. Tudo irá se aclarando em sua mente. O cerimonial da Iniciação passará a ser a razão para que possa incorporar-se a uma nova família: “A Família Maçônica” que o recebe de braços abertos. É cumprimentado e abraçado, com afetividade, por pessoas até então desconhecidas para ele. O futuro de um bom Maçom já começa com a Iniciação. Depois, com as instruções, ensinamentos e exemplos dados pelos Irmãos mais experimentados. Esta assimilação, no transcurso de sua “Vida Maçônica” é que poderá ajudá-lo a compreender a doutrina e a filosofia da Ordem. Saberá, então, que o lema: Igualdade, Liberdade e Fraternidade, passarão a fazer parte de sua conduta, de seu comportamento, não apenas no “Mundo Templário”, mas, sobretudo, no seio da Família e da Sociedade. Estará, assim, apto e dar sequência à sua caminhada pelas veredas da Maçonaria, buscando atingir patamares mais elevados, tudo com as Bençãos e as Luzes do Grande Arquiteto do Universo. Este primeiro passo, além das oportunidades surgidas, nos mostram o caminho a ser trilhado com muitas expectátivas, desde que queiramos vencer novos desafios, devendar novos mistérios e fazer progressos em nossa Sublime Instituição. Tudo está em nossas mãos! Ir.’. José Vicente Daniel Lojas Maç.’. Theodórica e Caridade e Luz IV Orientes de Pequeri e Bicas – MG. Academia Maçônica de Letras de Juíz de Fora Cadeira nº18
Ano XIV | Edição 34 | 7
União dos Cavaleiros da Paz – 25 anos – Jubileu de Prata Realizou em 20-09-2016 para comemorar os seus 25 anos de fundação com magnífico Jantar Ritualístico nos salões do Caravelle Hotel. Os CCar.’. IIr.’. do quadro da ARLS.’. União dos Cavaleiros da Paz – juntamente com diversos IIr.’. convidados brindaram a data de grande importância para reafirmar a UNIÃO DOS CAVALEIROS DA PAZ. Momentos de alegria quando das homenagens aos OObr.’. fundadores ali presente. JUBILEU DE PRATA. Parabéns aos valorosos irmãos da querida Loj.’. que tanto tem feito em benefício da Maçonaria Universal. Agradeço o honroso convite feito a mim pelo Ir.’. Eliseu da Silva. Registro para a presença do IIr.’. João Krainski Neto – G.’.M.’. do Grande Oriente do Paraná e Celso Girardello – Grão Mestre de Honra do GOP/COMAB. Curitiba Paraná. 20-09-2016.
Ano XIV | Edição 34 | 8
Doutor Deltan Dallagnol Em 07 de outubro de 2015 no Grande Oriente do Paraná. O Procurador do Ministério Publico – Ilmo. Sr. Doutor Deltan Dallagnol – profere brilhante palestra aos IIr.’. que estavam no Templo Nobre. Perto de 500 IIr.’., familiares e convidados presentes naquele espaço maçônico. O Doutor Deltan Dallagnol é responsável pela coordenação da força tarefa da operação que ficou conhecida como LAVA JATO. Os temas apresentados naquela ocasião em se referindo ao combate a corrupção – foram com entusiasmo aplaudidos por todos os presentes. Os PPod.’. IIr.’. responsáveis pelo Primeiro Malhete das Potências Maçônicas Paranaenses – GGr.’. MMestr.’. João Krainski Neto, Grande Oriente do Paraná; Rodrigo Larson Carstens, Grande Oriente do Brasil-Paraná e Valdemar Kretschmer, Grande Loja do Paraná – anfitriões da Sessão Cívica cumprimentaram e homenagearam o Doutor Deltan Dallagnol. Templo Nobre do Palácio Maçônico do GOP/COMAB/CMI. Curitiba Paraná. Outubro de 2015.
José Bonifácio de Andrada e Silva – JUBILEU DE RUBI
Revestido de grande brilhantismo aconteceu o JANTAR DANÇANTE promovido pela ARLS.’. José Bonifácio de Andrada e Silva (GOP) em 19-09-2015 em comemoração ao seu JUBILEU DE RUBI – Encontro elegante e festivo dos OObr.’. que junto aos seus familiares e convidados brindaram aos seus 40 anos de bons trabalhos da nossa querida Loja Maçônica José Bonifácio de Andrada e Silva. O CCar.’. Ir.’. André Tenerelli é o seu Venerável Mestre. Curitiba Paraná. Fizemos os registros.
Ano XIV | Edição 34 | 9
Rito Brasileiro – Iniciação ao 33
Bela e Importante Iniciação no Gr.’. 33 do RITO BRASILEIRO aconteceu em 07 de novembro de 2015. Valorosos obreiros que compõe a comunidade das LLoj.’. que trabalham no dinâmico Rito Brasileiro atingiram, após longa caminhada de estudos e pesquisas, o GRAÚ 33 do Rito. O Pod.’. Ir.’. José Wanderley Barcellos Garcia – Soberano Grande Primaz e Autoridades Maçônicas do Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos – presentes a Sessão Magna de Iniciação no Grande Oriente do Paraná. Curitiba – novembro de 2015. O CAVALEIRO de São João estava lá e fez os registros.
Ano XIV | Edição 34 | 10
MENSAGEIROS DA LUZ – 50 ANOS – Jubileu de Ouro Fundada em 06 de outubro de 1966 a Loja Maçônica Mensageiros da Luz – traz em sua fascinante história registros de fatos próprios de grandes Iniciados. De parabéns todo o quadro de OObr.’. da valorosa Loj.’. que comemora agora seus cinquenta anos de trabalhos em prol da Maçonaria Universal. Salve seu JUBILEU DE OURO. Em data de 07 de outubro de
2016 a SALM Soberana Assembleia Legislativa Maçônica (GOP/COMAB) realizou Sessão Especial presidida pelo Pod.’. Ir.’. Sidney Sendtko – para outorgar o TÍTULO DE BENFEITORA DA MAÇONARIA PARANAENSE – enriquecendo assim a grande trajetória da ARBLS.’. Mensageiros da Luz. Entre as autoridades maçônicas presentes o registro para os PPod.’. IIr.’.
João Krainski Neto e Rubens Martins Alves – Grão Mestre e Grão Mestre Adj.’. do Grande Oriente do Paraná. Nos flagrantes a seguir as diversas homenagens realizadas durante a bela cerimônia que fez parte dos festejos relativos ao seu CINQUENTENÁRIO. O CCar.’. Ir.’. Leonardo Vieira é o atual Venerável Mestre. Curitiba Paraná. 07 de outubro de 2016.
Ano XIV | Edição 34 | 11
Onde estão os tamborins ?
A
maçonaria que veio para o Brasil não foi a maçonaria da Inglaterra. Os maçons que trouxeram os ideais e os objetivos da Ordem pra cá foram os iniciados na França. Quando em 1796 foi instalado o Areópago de Itambé, o seu presidente – Manoel Arruda da Câmara - vinha de Montpelier, no sul da França. Trazia consigo os ideais do iluminismo e a “bandeira” da Revolução Francesa de “liberdade, igualdade e fraternidade”. O portal de Itambé se abria para, por seu intermédio, favorecer o nascimento de uma escola em que o povo ia ser doutrinado para a construção de uma pátria para os brasileiros. A maçonaria inglesa proibia, através da Constituição de Anderson, o trato com a política e com a religião no interior de suas Lojas. A maçonaria francesa, esta não, era eminentemente política. E foi com esse DNA que ela veio para o Brasil. A maçonaria nos veio para a construção da pátria. Portanto a sua força propulsora e motivacional era a política. A Conspirata de Suassuna, a Revolução Republicana de 1817, os movimentos do Rio de Janeiro que levaram o Regente a dar o Grito do Ipiranga são ações políticas gestadas no seio da maçonaria, com o povo maçom nas ruas, nas praças, de modo público com o conhecimento e a adesão dos muitos. Os sonhos de liberdade, mais das vezes, sequer esperaram o raiar do dia. Antes do amanhecer já estavam na boca do povo, buscando a realidade. Isto não aconteceu apenas com relação a Independência. Eclodiram da voz do povo maçom também a Abolição da Escravatura e a exaustão do Império. Tamanha era então a força da maçonaria, na consciência do povo, que nem reação houve da parte da Coroa contra a forma como se proclamou a República. “A República é filha de Olinda”, canta-se com o Hino de Pernambuco. Verso lindo, representativo dos idos de 10 de novembro de 1710. Sonhos de Bernardo Vieira de
Melo que pagou caro por eles, morrendo nos calabouços do Limoeiro nas cercanias de Lisboa. E a pátria? A pátria brasileira, a nossa Pátria, esta é filha da Maçonaria São provas 1796, 1801, 1817, especialmente 6 de março de 1817. Com a Revolução que se fez a partir dessa data, tornou-se irreversível o GRITO em 7 de setembro de 1822. Em 6 de março, o povo maçom estava nas ruas. Fundou-se por sacrifício dos maçons uma República, com Constituição, Presidente, Ministério, liberdade religiosa e de imprensa, abolição da escravatura, a universidade. Realmente, sem dúvida, a Maçonaria é a mãe da Pátria. Contudo, hoje, há muitos que não desejam lembrar dessa gênese. A Pátria saiu dos cuidados maternais. Uma filha que se foi, na omissão da mãe. Mas a filha e a mãe se não podem separar. A acomodação nesse sentido resultou decerto nos dias cruéis que aí estão.
É preciso que os maçons acordem e tomem os rumos da atuação. Como escreveu e cantou nosso irmão Pedro de Alcântara: “Maçom alerta, tende firmeza, vingai direitos da natureza” Ensinou cantando alto, pois não faria o Hino para o banheiro. Fez o hino para ser cantado alto na praça pública. Nosso compromisso continua e ninguém vai bancar o esquecido. Não se envolver com os destinos da Pátria é desfazer a Independência. É entregá-la à desventura. A missão da maçonaria aqui no Brasil é “tornar a pátria livre” desse caos de que todos temos conhecimento e de cujos males padecemos. O povo sabe disso, e é por isso que muitos reclamam. E desejam, com razão, ver os maçons mais atuantes, nas cobranças de mais respeito à Pátria. Nesses dias de Carnaval, penso que vale, e muito, cantar, como cantava Pedro Caetano, num grande simbolismo a Mangueira, “onde é que estão os tamborins, ó nêga? Viver só do cartaz não chega! Põe os sambistas na avenida ...” Ir.’. Antônio do Carmo Ferreira G.’. M.’. do Grande Oriente Independente de Pernambuco. Emérito Escritor Maçônico. Presidente da ABIM (Associação Brasileira da Imprensa Maçônica).
SOBRE A HUMILDADE É o percebimento de uma constatação que a vida fugaz que é – nos leva a realçar as coisas simples. A meu ver a humildade reside aí. Passamos então a passear de mãos dadas com os ensinamentos de Cristo e a beber da sua filosofia – cujos princípios nortearão os caminhos de todos aqueles que tendo percebido a grandeza da humildade, crescerão! Deolindo.’. “Aprende comigo a humildade e a mansidão do espírito e encontrareis conforto para os vossos corações” Jesus
Ano XIV | Edição 34 | 12
Conselho Críptico Exodus – Cacoal-RO Em 05 de março de 2016 o Oriente de Cacoal Rondônia – foi fundado o Conselho Críptico Exodus de Maçons do Real Arco.O novo corpo do Rito de York no estado de Rondônia. Cacoal cumprindo os planejamentos ocorridos desde a visita a Curitiba nos idos de 2008, quando naquele Oriente foram recebidos Graus Crípticos sob a batuta dos Companheiros do Conselho Divina Aliança #19. No evento o registro da presença do dedicado Comp.’. Gil Alessandro Zwir. O Irmão Ademir Tomaz da Silva foi escolhido para ser o Ilustre Mestre. A seguir os registros fotográficos enviados pelo Nobre Ir.’. Companheiro Ademir.
Grão Mestre da GLP faz palestra Aconteceu em 24 de fevereiro de 2016 quando da realização do ENLOQ no Templo Nobre do Grande Oriente do Paraná – Magnífica palestra proferida pelo Pod.’. Ir.’. Valdemar Kretschmer – Grão Mestre da Grande Loja do Paraná. Momentos em que todos os IIr.’. ouviram atentamente a didática toda especial daquele orador ao abordar os temas maçônicos pertinentes ao dia-a-dia das Lojas Maçônicas. O CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto – G.’.M.’. do GOP-COMAB estava presente na concorrida Sessão. – Curitiba Paraná.
Ano XIV | Edição 34 | 13
ARLS.’. Lírios do Vale, 785 Grande Loja do Estado de São Paulo A Augusta e Respeitável Loja Simbólica Lírios do Vale, 785 ao Oriente de Assis – São Paulo - pertencente a Grande Loja do Estado de São Paulo – fez em data de 13-092015 Sessão Magna de SAGRAÇÃO DO 1º TEMPLO ADONHIRAMITA da GLESP . Sob o comando do Pod.’. Ir.’. Ronaldo Fernandes – Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja do Estado de São Paulo. Nos registros para nossa Revista O CAVALEIRO de São João – cujos momentos estarão registrados na história da Loja Maçônica Lírios do Vale. A seguir: Sereníssimo Grão Mestre da GLESP, Pod.’. Ir.’. Ronaldo Fernandes; Delegado Regional, Ir.’. Evaldo Moreira da Silva; Delegado Distrital, Ir.’. Edson Luiz Rossignoli e o Venerável Mestre, CCar.’. Ir.’. João Otávio Trevisan Araujo. Oriente de Assis – São Paulo.
Loj.’. Maçônica Tiradentes VIII (Cianorte)
No Oriente de Cianorte – Paraná – em Ses.’. Magna a SALM – Soberana Assembleia Legislativa Maçônica – sob a Presidência do CCar.’. Ir.’. Sidney Sendtko faz entrega a Loja Maçônica Tiradentes VIII do Título de Grande Benfeitora da Ordem. Registro para a presença do Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná e diversas autoridades maçônicas do GOP. Entre dezenas de IIr.’. visitantes das LLoj.’. daquele Oriente e região. Após o belo cerimonial foi servido um espetacular jantar pela Loj.’. anfitriã. Cianorte PR – 12 de setembro de 2015 - a seguir os registros
Ano XIV | Edição 34 | 14
I Encontro do Rito Brasileiro No mês de agosto de 2015 (para registro) aconteceu no Templo Nobre do Grande Oriente do Paraná – o I Encontro do Rito Brasileiro. Convidado pelo Ilustre Ir.’. Dinarte Arruda Marques – na ocasião Grande Secretário do Rito Brasileiro – O CAVALEIRO de São Joâo esteve lá e fez os registros. Curitiba Paraná, 29 de agosto de 2015) Ei-los.
Ano XIV | Edição 34 | 15
SEMAC em Paranavaí Realizado em 12-09-2015 no Oriente de Paranavaí – Paraná no Templo da ARLS.’. Aarão – Coordenadora do 6º SEMAC Seminário de Aprendizes e Companheiros que contou com as prestigiosas presenças de IIr.’. do GOB, GLP e GOP das LLoj.’. de Paranavaí e Orientes daquela região.
Juntos numa verdadeira conexão fraterna independentes de Obediências Maçônicas. Registro para a presença do Ir.’. João Krainski Neto – G.’.M.’. do GOP-COMAB. Parabéns aos organizadores do referido evento. Paranavaí – Paraná. Setembro de 2015. Flagrantes a seguir.
ARLS.’. Fraternidade Sãomateunse No Oriente de São Mateus – Paraná – no templo da ARLS.’. Fraternidade Saomateunse – Grande Loja do Paraná em Sessão Magna de Instalação e Posse dos IIr.’. da Loja Acácia I Nº 42 de União da Vitória Irmão Irineu Antoszcyszyn; da Loja Acácia de Bituruna Nº 98 – Irmão
Márcio Roberto Senna da Loja Fraternidade Sãomateuense Nº 129 – Irmão Esmael de Assis Niz. A Instalação ocorreu no dia 04.02.16 realizada pelo Eminente Deputado do Grão Mestre Irmão Euclides Felipe – Material enviado pelo Pod.’. Ir.’. Eduardo Vieira;
Ano XIV | Edição 34 | 16
SALM – Homenageia A SALM – Soberana Assembléia Legislativa Maçônica – Grande Oriente do Paraná – Presidida pelo CCar.’. Ir.’. Sidney Sendtko – presta merecida homenagem pelos serviços prestados aos PPod.’.
IIr.’. que presidiram aquela Casa de Leis. Os Notáveis IIr.’. Oreste Giora, Marcos Rocco, Luiz Gastão Felizardo, Jesus Alves Soares, Ademilson Miranda, Rubens Martins Alves, Francisco Meronho, Elio
CCav.’. de Cristo – Exaltação No dia 20-05-2016 em Ses.’. Magna comandada pelo valoroso Ir.’. Aderbal Muller – Venerável Mestre da ARLS.’. Cavaleiros de Cristo (Rito Adonhiramita) – aconteceu a Cerimônia de Exaltação dos CCar.’. IIr.’. Paulo Vitor Nazário, Otávio Tucunduva, Luiz Rehme e Douglas Michel. Nossos abraços fraternos aos novos MM.’.MM.’. Curitiba, maio de 2016.
Sanzovo e Irineu Campaner – Ilustres figuras maçônicas que, a seu tempo, nortearam os destinos da Soberana Assembléia - receberam as homenagens em 09 de abril de 2016.
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos Fernando Pessoa
Ano XIV | Edição 34 | 17
Iniciação na Barão do Rio Branco A ARLS.’. Barão do Rio Branco nº176 (Rito Brasileiro) GOP – fez em data de 07de maio de 2016 sua primeira Sessão Magna de Iniciação. Receberam a luz dos ensinamentos maçônicos os IIr.’. Daniel Saez, Fernando de Bulhões
Santos e Rodrigo Cezar Cobellache. O Venerável Mestre da querida Oficina é nosso valoroso Ir.’. Dinarte Arruda Marques. Presença do Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná, Ir.’. João Krainski Neto. Curitiba Paraná.
Jantar comemorativo em Ponta Grossa As LLoj.’. Discipulos da Verdade e Princesa dos Campos – ao Or.’. de Ponta Grossa – realizaram em data de 07 de novembro de 2015 belíssimo Jantar Comemorativo em razão de suas respectivas fundações. Ambas as LLoj.’. adotam, para seus trabalhos ritualísticos, o Magnânimo RITO BRASILEIRO. Entre inúmeros e valorosos Irmãos, destacamos as seguintes presenças: Alexandre Zander Bittar, Venerável Mestre da ARLS Discípulos da Verdade Nº
131; Lucas Fabiano Schechtel, Venerável Mestre da ARLS Princesa dos Campos Nº 143; Amarildo Miguel Leal, Delegado do Grão Mestre para Região de Ponta Grossa; Gilson dos Santos, Presidente do Tribunal de Justiça Maçônica; Elter Taets Garcia, Grande Orador da Soberana Assembléia Legislativa Maçônica; Nilton Cesar Bahls Gomes, Venerável Mestre da ARLS XIV de Julho Nº 85 – Oriente de Ponta Grossa Paraná. Para registro eis as fotos.
Presidente do IBPT Ir.’. João Eloi Olenike é empossado na academia de ciências contábeis do Paraná O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT, Ir.’. João Eloi Olenike, entrou em 20 de junho, para a Academia de Ciências Contábeis do Paraná, onde ocupará a Cadeira de número 12, cujo patrono é o acadêmico Orlando Rodrigues Teixeira. A cerimônia de posse aconteceu na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Paraná, com a presença de lideranças contábeis do Estado, de amigos e familiares, entre eles o presidente do CRCPR, Marcos Sebastião Rigoni de Melo Em seu pronunciamento João Eloi Olenike fez um relato de sua história pessoal e profissional, destacando as principais conquistas, entre elas, à ascensão à categoria de acadêmico da ACC-PR. João Eloi Olenike – Obr.’. da ARLS.’. Cavaleiros de São João. É contador pela Faculdade de Administração e Economia – FAE, bacharel em Direito pela Faculdade de Direito Curitiba Presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário – IBPT. A Academia de Ciências Contábeis do Estado do Paraná, foi constituída no dia 19 de julho de 1997, com a finalidade de agregar contabilistas de alto saber e ilibada reputação, que têm como premissa aperfeiçoar os fundamentos contábeis e promover o conhecimento técnico científico da área. ACC-PR é composta por 40 Cadeiras, ocupadas por renomados contabilistas do Estado e, é presidida atualmente pelo contador Luiz Carlos de Souza.
Dário
João Eloi
Ano XIV | Edição 34 | 18
Qual será o título para o texto abaixo?
C
hamou-me a atenção sobre dois textos bem discutidos esta semana sobre “DIVERGIR” E “TOLERAR”, comentado por irmãos, partindo do pressuposto de suas concepções. Quando participamos de um grupo heterogêneo de pessoas, as nossas manifestações não devem ser colocadas como que encerrando uma verdade e o nosso entendimento tem que se subjugar ao conceito da maioria, considerando que a verdade pode estar na maioria e não em nosso entendimento. Este é um principio de TOLERÂNCIA, isto é, se participarmos de um grupo e encarar que a nossa verdade há que prevalecer, corremos o risco de polemizar o assunto e constituir num passo para a desagregação. Quando fomos convidados a ingressar na maçonaria não nos perguntaram do que gostávamos, quais eram os nossos reais objetivos com a ordem, mas, apenas se éramos livres e de bons costumes, o que entendemos por isso e aquilo; nada mais! Recebemos o preâmbulo da maçonaria onde enfatizava que deviamos ter amor à pátria, devotamente à família, de que a maçonaria tem em sua bandeira como sendo de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. Grande parte dos irmãos maçons são adeptos às Lojas 2, ou ágapes, após as sessões, entre os irmãos, estabelecendo de certa forma o exercício da FRATERNIDADE, enten-
dendo que isso é benéfico; fica a pergunta: E a família aonde entra? Ela tem que ficar à margem dos acontecimentos maçônicos? Por que não aproveitar momentos tão festejados pela família, como: DIA DAS MÃES, DIAS DOS PAIS, DIA DAS CRIANÇAS, NATAL, etc., em nosso meio maçônico, como muitas lojas fazem, independente do RITO. O que isso conspiraria contra as instruções maçônicas? Por que a maioria das esposas não gosta da maçonaria? Por que se criar esse tabu? Será que fazendo essas festas não estaremos colocando em prática aquilo que a maçonaria nos ensina: AMOR AO PRÓXIMO, dentro da nossa própria família? Divergir é uma necessidade entre nós naquilo que nos levará a pensar e a refletir. Divergir somente pelo fato de divergir achando que a nossa verdade tem que prevalecer, não é divergir. É criar problema para o grupo. E disseminar ideias que incita o grupo levando-o à discórdia ou deixando a maioria contrariada. Isto jamais será uma boa política porque desestabiliza o grupo, deixando todos os membros da Loja confusos e desorientados. Quando se dirige uma Loja, deve sempre prevalecer a decisão da maioria em quaisquer das propostas e o V.’.M.’., mesmo contrariado, deve acatar e estimular a execução daquilo que foi decidido, causando-lhe às vezes muitas frustrações, porém tem o dever de manter o grupo unido e harmônico. E quem
ARLS.’. Luz e Fraternidade (GOP) A ARLS.’. Luz e Fraternidade – em data de 24 de outubro de 2015 realiza Sessão Magna de Iniciação. Sob a coordenação do CCar.’. Ir.’. Sérgio Kruger - Venerável Mestre – receberam a Luz da Iniciação os IIr.’. Jonatas Davis de Paula e José Carlos Gouveia Júnior.. Curitiba Paraná.
dirige uma Loja tem o dever, a obrigação de administrar as divergências e contar com a sabedoria para conduzir o grupo em harmonia. Contentar a todos com aquilo que achamos certo ou errado, certamente, nos levará a nos lembrar do Pres. Kennedy, quando lhe perguntaram qual era fórmula do SUCESSO. Ele respondeu: “ Do SUCESSO eu não sei, mas do FRACASSO é tentar contentar todas as pessoas ao mesmo tempo”. Portanto, divergir e tolerar caminham juntos desde que divergindo respeitemos as opiniões de outrem, exatamente na extensão do exercício da TOLERÂNCIA. O grande brilhantismo da Maçonaria é o de reunir homens de diversos matizes da sociedade em uma loja, dos vários gostos, das várias crenças, do seu posicionamento político, etc., no sentido da procura constante da verdade, pois é sabido que na maioria das vezes, a SABEDORIA não se manifesta somente nos letrados, nos graduados, mas muitas vezes em pessoas que não tem grande bagagem cultural e são as verdadeiras sábias nas suas manifestações humildes, no seu alto sendo de equilíbrio, de respeito em seus posicionamentos. Procuremos dentre nós esses sábios e, certamente, os encontraremos, não porque estão nesse ou naquele Rito, mas conseguem captar com sabedoria o sentido de humildade. Em nosso meio profissional criou-se um axioma: “Não subestime e não superestime”. A maçonaria não é necessariamente para a elite cultural, mas para a elite das virtudes. Quaisquer dos RITOS têm a procura das VIRTUDES como fundamento básico e se as instruções ficarem nas retóricas pura e simplesmente, nas belas sessões, e os conhecimentos, a cultura adquirida não traduzir em ações, nada significa aos propósitos da maçonaria. Portanto, devemos divergir sempre, mas tolerar as manifestações ou os posicionamentos contrários, eis o grande exercício do PAVIMENTO MOSAICO a nos mostrar com clareza o sentido de DIVERGIR E DE TOLERAR. Já dissemos várias vezes e vale para todos nós: “Não importa sermos letrado na cultura maçônica, se as nossas ações contrariam todos os conhecimentos manifestados”. Ir.’. Genésio Francisco Guariente
Ano XIV | Edição 34 | 19
Emerson – Comendador CCar.’. Ir.’. Emerson José da Silva – no segundo aniversário de sua Loj.’. Maçônica CCav.’. da Liberdade – recebeu especial homenagem na Ses.’. do dia 28 de abril de 2016, a Comenda Cavaleiros da Liberdade, o Título Benemérito de CAVALEIRO DA LIBERDADE. Na primeira foto – Clorty Alberto Sartori (Deputado Estadual ), Augusto Cesar Alvino (Mestre Instalado), Emerson José da Silva (PMI) e Joselito Romualdo Hencotte (diretor de cerimônias). Na segunda foto os IIr.’. recém chegados na Loja Cavaleiros da Liberdade 4334, Raphael Rocha, Rodrigo Melo, Emerson José da Silva, Augusto Cesar Alvino, Rafael Marchiorato e o nosso VM Joelcio Flaviano Niels.
Honoris Causa João Krainski Neto – Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná. Recebe o Título de DOUTOR HONORIS CAUSA da UniLogos da credenciadora Federal Americana. Califórnia University – Título condedido em fevereiro de 2016. No registro, nosso Ir.’. Paulo Henrique Carvalho e Krainski Neto. Curitiba-PR.
Juiz corajoso
U
ma das figuras mais notáveis do Brasil nos últimos tempos, sem dúvida alguma é a do jovem juiz federal Sérgio Moro. Especialista no conhecimento e em combater os crimes chamados de colarinho branco, de alta complexidade, praticados por executivos, políticos e empresários, ficou sob sua responsabilidade o julgamento da Operação Lava Jato, que repercutiu no País e no mundo e ainda continua repercutir tanto que chega até mesmo a estremecer a República, ou melhor, os dois poderes, o Legislativo e principalmente o Executivo e o partido majoritário que lhe dá sustentação, tamanho o envolvimento de pessoas consideradas importantes na vida nacional. Não é fácil ser juiz. Depois de aprovado em concurso público disputadíssimo, ele é designado para uma comarca do interior e, com o correr do tempo, vai subindo de posição, ora por antiguidade ou por mérito e, geralmente em final de carreira, se interessar e se quiser, pode chegar a disputar o cargo de desembargador. Se quiser, porque às vezes o juiz acomoda-se na comarca em que exerce suas funções e não almeja mais abandoná-la, o que não significa demérito algum, mas foi uma opção de vida, mesmo porque, se for promovido, após se inscrever numa prévia lista de promoção, terá de enfrentar a capital com todos os problemas de uma cidade grande, o que poderá ser objeto de transtornos, pois sua família já se integrou perfeitamente na comarca em que se radicou. Os juízes — assim como os membros do Ministério Público, os promotores — possuem as garantias constitucionais de irredutibilidade de subsídios (que não podem ser reduzidos), de vitaliciedade (só sai da carreira se quiser, como regra geral) e, por fim, a garantia da inamovibilidade (só sai da comarca de quiser, também como regra geral). Assim como muitas carreiras públicas de extrema responsabilidade, independentemente de seus funcionários exercerem ou não altos cargos, a verdade é que, como dizem os norte-americanos, “the right man in the rigth place”, o homem certo no lugar certo, é preciso que para um bom desempenho funcional, o servidor público deva ter vocação para a profissão que escolheu, gostar dela, estar perfeitamente integrado em suas funções e não apenas exercê-la como meio de vida.
E a de juiz, como certa vez explanou um psicólogo famoso argentino, Mira y Lopes num artigo, “A vocação de juiz”, é preciso que além de possuir algumas características fundamentais para exercer essa profissão, como, evidentemente o profundo senso de justiça que ele deve ter, o de dar a cada um o que é seu, o conhecimento jurídico, o seu caráter, a sua personalidade, a sua responsabilidade em não ficar alheio à comunidade em que vive, existe uma virtude que se não é rara no Poder Judiciário, nalguns juízes, como o magistrado Sérgio Moro, atinge os píncaros e que é a coragem. Pois é admirável e respeitável a coragem desse juiz no enfrentamento de gente poderosa e perigosa, muito mais do que qualquer marginal da periferia. O risco de vida — e certamente o de sua família — que corre é extremo, pois colocar na cadeia empresários riquíssimos, políticos importantes, pessoas acostumadas a mandar para obter vantagens indevidas por quaisquer meios, não é fácil e não é qualquer um que se dispõe a colocar sua vida e a de sua família à disposição da Justiça e à do Estado. De vez em quando os jornais noticiam o assassinato de juízes, como o de Araçatuba e o de uma juíza em Duque de Caxias, mas, ao que consta, os crimes foram cometidos por vingança de traficantes. Por isso é de se louvar a imensa coragem desse juiz que está sendo um exemplo ao povo brasileiro ao trancafiar os bandidos de colarinho branco, pessoas que se apropriaram do dinheiro público, dos milhões de reais que deveriam ser destinados à saúde, como para coibir a dengue ou, entre outros objetivos, para proporcionar segurança da população, dinheiro esse subtraído de todos nós, do povo brasileiro. Se eles tivessem cometido esses crimes na China, seriam condenados à morte e no Japão, os políticos e empresários corruptos, desonrados e desmoralizados, teriam a hombridade de cometer suicídios. Mas cadeia para eles, no entanto, está de bom tamanho. Portanto, vida longa ao ilustre magistrado Dr. Sérgio Moro, pela coragem que sempre tem demonstrado, com toda aquela simplicidade que também demonstra. Luís Carlos Bedran Sociólogo M.’.I.’. 33.’. da A.’.eR.’.L.’.S.’. Caridade Universal III – Or.’. de Araraquara – SP.
Ano XIV | Edição 34 | 20
ARLS.’. Barão do Rio Branco,176 - Posse No dia 04-04-2016 em Ses.’. Magna de Instalação e Posse a Aug.’. e Respeitável Loja Simbólica Barão do Rio Branco (GOP-COMAB) empossa sua nova Diretoria. Nosso querido Ir.’. Dinarte Arruda Marques - é o Venerável Mestre. A referi-
da Loj.’. Maçônica trabalha do Rito Brasileiro – 2ªfeira no GOP. O Grão Mestre do Grande Oriente do Paraná, Ir.’. João Krainski Neto – na ocasião foi o Mestre Instalador. Fizemos os registros. Curitiba Paraná.
ARLS.’. CCav.’. de Cristo – 3º niver Notáveis OObr.’. da ARLS.’. Cavaleiros de Cristo – para comemorar o seu 3º aniversário de fundação – brindaram junto ao seu Venerável Mestre CCar.’. Ir.’. Aderbal Muller, a fraternidade da nova e bela Oficina Maçônica que trabalha no Rito Adoniramita. Curitiba – Paraná, em 24 de junho de 2016.
ARLS.’. CCav.’. da Arte Real Registros colhidos - pela Revista O CAVALEIRO de São João - quando reunidos os OObr.’. da ARLS.’. CCav.’. da Arte Real (Adonhiramita) (GOP) após Ses.’. Econômica, em confraternização. O editor da Revista com o Ir.’. Gerson Genovez e a cunhada Lisangela Lopes Genovez. 24 de junho de 2016.
Staff da COMAB Registros colhidos quando da reunião do STAFF DA COMAB no Oriente de Curitiba – Paraná – Grão Mestre João Krainski Neto foi o anfitrião em setembro de 2015. Registramos.
Ano XIV | Edição 34 | 21
ARLS.’. CCav.’. de São João – Exaltação Em 08 de abril de 2016 o CCar.’. Ir.’. Francisco de Paula Feijó – Venerável Mestre – comandou belíssima Sessão Magna de Exaltação. Nossos cumprimentos aos IIr.’. Juliano Damaso e Thiago Cavalcante. Agora novos MM.’.MM.’. da querida Loj.’. Maçônica Cavaleiros de São. Presença do Ir.’.Rubens Martins Alves – Grão Mestre Adjunto do GOP. Curitiba.
A querida Loja Maçônica OS CAVALEIROS DO GRANDE TEMPLO pertencente ao Grande Oriente do Brasil Paraná – em Magnífica Ses.’. Festiva presta justa homenagem ao notável Ir.’. Wilson Silva da Costa. Com a presença de familiares e convidados a cerimônia aconteceu no dia 07 de abril de 2016 Curitiba. A seguir os registros.
Capítulo do Santo Real Arco de Jerusalém na GLP
Em 12.12.2015, foi consagrado o 1º Capítulo do Santo Real Arco de Jerusalém, do sistema Inglês (dentro do simbolismo), na Grande Loja do Paraná, com o nome de Capítulo Liberdade nº 37, e está vinculado ao Supremo Grande Capítulo do Santo Real Arco do Estado de São Paulo. Para a fundação/consagração vieram de São Paulo os Irmãos: Alexsander Jovanovic; Armir Ferreira; Carlos Angelini; Denis Tafarello; Evaldo Machado; Francisco Javarini; Francisco Lacerda; Joaquim Domingues; Manoel Barros; Maurício Galvão; Oswaldo Devai; Vlamir Barbeiro e o Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja de São Paulo, Irmão Ronaldo Fernandes que é o Primeiro Grande Principal e Sumo Sacerdote do Supremo Grande Capítulo do Santo Real Arco do Estado de São Paulo. A cerimônia foi realizada no Templo Antonio André Jansson e contou com a presença de 23 irmãos da Grande Loja do Paraná, já integrantes do Santo Real Arco de Jerusalém, num total de 36 Companheiros presentes. O 1º Capítulo do Paraná, denominado Capítulo Liberdade nº 37 (usa-se o nome da Loja apoiadora e o
Os Cavaleiros do Grande Templo – GOB-PR
numero está vinculado, sequencialmente, a São Paulo) ficou assim constituído: 1º Principal: Iraci da Silva Borges 2º Principal: Luiz Alberto Maçaneiro 3º Principal: José de Faria. O objetivo para 2016 é a fundação de mais dois Capítulos na jurisdição da Grande Loja do Paraná para que possa fundar o seu Supremo Grande Capítulo. O Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja do Paraná, Irmão Valdemar Kretschmer, agradeceu a presença e o esforço dispendido pelos Irmãos da Grande Loja do Estado de São Paulo e disse que podem contar com a G.´.L.´.P.´. para o trabalho em prol do crescimento do Santo Real Arco de Jerusalém. Agradeceu também ao Irmão Wilson de Oliveira que foi o grande responsável pela implantação do Capítulo Liberdade nº 37 num incansável trabalho de pesquisa, organização e preparação desta solenidade. Ao final dos trabalhos o Grão Mestre da Grande Loja de São Paulo condecorou o Irmão Valdemar Kretschmer com o título de 1º Grande Principal Honorário do Supremo Grande Capítulo de São Paulo. Curitiba – Paraná. Dezembro de 2015.
Ano XIV | Edição 34 | 22
ARLS.’. Luz de Antonina Nº150 GOP O CCar.’. Ir.’. Antonio Klein – Venerável Mestre da ARLS.’. Luz de Antonina (GOP/COMAB) – em 02-09-2016 preside Sessão Magna de Iniciação de mais dois Obreiros para aquela Loja Maçônica – desta vez receberam a luz dos ensina-
mentos maçônicos os novos IIr.’. Jefferson C. Manzo e João Paulo F.Costa. Na foto os novos IIr.’. a direita e a esquerda do V.’.M.’. Klein. Parabéns aos Iniciados e a todo quadro de OObr.’. Or.’. de Antonina – Paraná. 02 de setembro de 2016.
Filiação do Ir.’. Gelain No dia 19-05-2016 aconteceu a filiação do querido Ir.’. Antonio Gelain – na ARLS.’. Cavaleiros de São João, 156 – Grande Lojas do Paraná. Referida Loj.’. Maçônica tem suas reuniões às 5ªfeiras na Sede da GLP. O
rito é o Emulação. O Pod.’. Ir.’. João Mário Fernandes é o seu Venerável Mestre. Registro da presença do Ccar.’. Ir.’. Iraci da Silva Borges – Past G.’.M.’. daquela Potência Maçônica. Curitiba-Paraná.
ARLS.’. Cavaleiros de São João (GOB-PR) Realizado no Templo da ARLS.’. Cardoso Junior, em 23 de junho de 2016, memorável Banquete Ritualístico sob a coordenação da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros de São João - que naquela data comemorava sua fundação. Primeira Sessão de Mesa conjunta, com as Lojas Cavaleiros de Hiran, Cavaleiros de São João e Os Cavaleiros do Grande Templo para
comemorar o 31o. Aniversário da nossa Cavaleiros de São João - 2903 GOB-PR. Estiveram presentes IIr.’. visitantes das Lojas Cavaleiros do Iguassú e a União em 33. Agradecemos imensamente o valoroso Ir. (um dos fundadores desta Oficina) de todos os IIr.’. presentes, pelo empenho, pela solidariedade, e pela dedicação à nossa Ordem Maçônica. Curitiba PR.
Auto-julgamento Se te decidires a praticar compreensão, adiantar-te-ás, consideravelmente, no caminho do amor, em direção à paz que se te fará suporte à felicidade. Para isso, é imperioso te situes no lugar dos outros, de modo a que não percas tempo, com qualquer julgamento leviano, capaz de arrojar-te em complicações e enganos, por vezes, de lastimável e longa duração. Se te observares na condição do agressor, imagina quão valioso se te faria o perdão daqueles a quem houvesses ferido, após reconheceres que te desmandaste num momento de desequilíbrio e loucura. Fosses a pessoa encarcerada em penúria e doença e saberias agradecer os gestos espontâneos de quem te doasse alguns minutos de reconforto ou leves migalhas de auxílio. Caso te visses no lugar da pessoa caída em tentação, reflete se poderias haver resistido, com mais eficiência, ao assédio das sugestões infelizes. Estivesses na posição daqueles que controlam a fortuna ou o poder, a influência ou a autoridade e examina, por ti mesmo, qual seria o teu comportamento. Colocando-te na situação dos companheiros em lágrimas que viram partir entes amados, sob a neblina da morte, mentaliza a extensão do sofrimento que te dilapidaria o coração ao perder a companhia daqueles que mais amas. De quando a quando, sujeita-te, no silêncio, aos testes dessa natureza, dialogando intimamente de ti para contigo e descobrirás em ti as fontes de renovação espiritual a te nutrirem os sentimentos com novos princípios de tolerância e humanidade. Realmente, advertiu-nos Jesus: – “Não julgueis para não serdes julgados” O Divino Mestre, entretanto, não nos proclamou impedidos de julgar a nós próprios, de modo a revisarmos nossos ideais e atitudes, colocando-nos finalmente a caminho da própria sublimação. Emmanuel (Francisco Cândido Xavier)
Ano XIV | Edição 34 | 23
Grande Loja do Paraná – Jubileu de Brilhante O Restaurante Madalosso serviu de palco – em 23 de janeiro de 2016 – para a magnífica festa dos 75 anos de vida de nossa querida Grande Loja do Paraná. O Grão Mestre Pod.’. Ir.’. Valdemar Kretsch-
mer junto aos seus principais assessores que a todos recebiam com a fidalguia tão peculiar - característica dos CCar.’. IIr.’. daquela Instituição Maçônica. Registro de diversas autoridades Maçônicas Estaduais e de diver-
sos Estados Brasileiros. Marcantes presenças também no elegante evento dos PPod.’. IIr.’. GGr.’.MMestr.’. João Krainski Neto, GOPCOMAB e Rodrigo Carsten, GOB-Paraná. Fizemos os registros. Curitiba Paraná.
Ano XIV | Edição 34 | 24
Ano XIV | Edição 34 | 25
Tratado entre Grande Loja do Paraná e Grande Oriente do Paraná Tratado de Compartilhamento de Território e Mútuo Reconhecimento – Com objetivo de fortalecer a Maçonaria Paranaense e Universal. Assegurar a concórdia e a continui-
dade do relacionamento harmonioso (Tratado). Colhemos para registro os momentos históricos a seguir. Curitiba – Paraná. Janeiro de 2016.
Ano XIV | Edição 34 | 26
GOP-COMAB Jantar Em 02 de junho de 2016 o Grande Oriente do Paraná em JANTAR FESTIVO E SOCIAL recebe as Autoridades Maçônicas dos Grandes Orientes Independentes que fazem
parte da constelação da COMAB. Presentes também altos oficiais do Grande Oriente do Brasil-Paraná e Grande Loja do Paraná. Cujo anfitrião foi o CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto
– em véspera de sua posse como Presidente da Confederação Maçônica do Brasil. Fizemos os registros dos PPod.’. IIr.’. e familiares ali presentes. Curitiba Paraná.
Ano XIV | Edição 34 | 27
CONFEDERAÇÃO MAÇÔNICA DO BRASIL
A COMAB – Confederação Maçônica do Brasil tem novo Presidente. No dia 03-062016 Na Assembléia Legislativa do Estado do Paraná. O Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto – toma posse como novo Presidente . O Pod.’. Ir.’. Gilberto Limas da Silva, Grão Mestre do Grande Oriente da Bahia
– tomou posse no cargo de Vice-Presidente. Dirigentes das Obediências Maçônicas que compõe a referida Confederação se fizeram presentes. Registramos também a presença de GGr.’. MMestr.’. e Autoridades das Grandes LLoj.’. de diversos Estados da Federação. Representantes do Grão Mestrado
do Grande Oriente do Brasil-Paraná prestigiaram a Posse do Ir.’. Krainski. Fica nosso registro para o comparecimento de centenas de IIr.’. pertencentes a comunidade gopiana e maçônica paranaense. Momento histórico para nossa Sublime Instituição. Fizemos os registros. Curitiba Paraná.
Ano XIV | Edição 34 | 28
A Potência e a Loja Simbólica A mais bela tarefa dos homens é a tarefa de uni-los. (Saint-Exupéry) Ordem Maçônica, ou Maçonaria é uma só; como Instituição, é por definição, universal. É chamada também Arte Real;Significa uma Maçonaria organizada, em todos os sentidos.Na Maçonaria, tudo é “ordenado”, ou seja, disposto e previsto, mercê de sua longa trajetória histórica,para alcançar a perfeição da Arte. Obediência Maçônica - é uma Potência Maçônica Soberana, constituída pela reunião de várias Lojas formando uma Federação sob o nome de Grande Loja ou de Grande Oriente. Este termo tem o mesmo significado de “Jurisdição”. A Obediência é, portanto o somatório das Lojas. Até a criação da primeira Obediência do mundo, “The Premier Grand Lodge” – 24 de junho de 1717 – as Lojas eram livres; posteriormente, com a implantação do sistema obediencial, por consenso maçônico, em todo o mundo, não se admitem mais Lojas Livres, ou Descobertas, que seriam consideradas irregulares. Bastam três Lojas para criar umaObediência– também não existe Loja regular fora do sistema obediencial. Uma Potência Maçônica Soberanaé constituída pela reunião de várias Lojas formando uma Federação sob o nome de Grande Loja ou de Grande Oriente. Potência Maçônica–Maçonicamente é todo Grande Oriente, Capítulo Independente, ou Supremo Conselho reconhecido como autoridade. Existem atualmente no Brasil:O Grande Oriente do Brasil, que é uma Obediência nacional, as Grandes Lojas Estaduais, nascidas de uma dissidência do G.O.B, em 1927, e os Grandes Orientes Estaduais Independentes, ou autônomos, nascidos de uma dissidência do G.O.B. Como cada Grande Loja e cada Grande Oriente autônomo forma uma Potência, existem, portanto, atualmente (1998), no País, 44 Obediências ou Potências.O número estimado de Lojas deve estar em torno de 3.500. A Aliança Maçônica tem uma constituição federativa, mas não central, o que infere dizer que igualmente não tem um Chefe Central Supremo(papado) que exerça autoridade sobre os Grandes Orientes ou Grandes Lojas. O nome Potência Maçônicaassocia-se ao do Grão-Mestre, que representa a sua maior autoridade. O seu poder é indiscutível
posto que signifique o Governo da Fraternidade e o quarto Landmark, colecionado pelo Ir.'. Albert G. Mackey: “O governo da Fraternidade por um Oficial que preside,denominado Grão-Mestre, eleito pelo povo maçônico, é o quarto Landmark da Ordem. Muitas pessoas ignorantes supõem que a eleição do Grão-Mestre se pratica em virtude de ser estabelecida em lei ou regulamento da Grande Loja. Nos anais da Instituição se encontram,porém Grão-Mestres, muito antes de existirem Grandes Lojas e se o atual sistema de governo legislativo por Grandes Lojas fosse abolido, sempre seria preciso a existência de um Grão-Mestre”. As Potências possuem três poderes independentes entre si, com funcionamento harmônico, sempre em benefício dos Irmãos, onde se observa o poder Executivo representado pelo Grão-Mestre, oLegislativo e Judiciáriocom setores de primeira instância nas Lojas e superiores junto à Alta Administração. “As normas emanadas desses poderes devem ser cumpridas e capazes de atender todas as necessidades jurídicas dos Irmãos, a fim de que jamais tenham necessidade de procurar o poder judiciário profano para o alcance da solução de seus problemas”. As Potências expedem a palavra semestral que serve de penhor da regularidade de cada Irmão e verificam de quando em vez a sua exatidão e cumprimento. A Potência que conseguir acompanhar o funcionamento regular de suas Lojas, corrigindo os possíveis desvios de conduta e colaborando com o crescimento de cada uma, representando a Maçonaria, podemos dizer que tem cumprido suas atribuições. Loja Simbólica - A Loja Simbólica (Azul) é o alicerce e a pedra angular da Maçonaria; cabendo-lhe relevante papel, pois é nela onde a aplicação da educação do Aprendiz deve ter prioridade.É a unidade local cuja responsabilidade permanente é a implantação dos programas e objetivos da Ordem. É a Oficina para a formação e aprimoramento
do homem,esclarece-ovisando torná-lo fraterno, ensinando-o como conseguir dominar as paixões que corroem o coração humano. Ela insiste através dos Rituais, por ser formadora do caráter e não apenas instrutora do conhecimento, combater o personalismo, a vaidade, o egoísmo, o orgulho. A Lojasalvaguarda seus direitos e os interessesde seus congregados, para que sejam alcançados seus objetivos de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz eo Bem Estar Social. A Loja Simbólica sem a Carta Constitutiva de uma Potência trabalha a descoberto e não pode se apresentar como Loja Maçônica, é irregular e seus filiados não são considerados Maçons, não sendo recebidos para assistirem os trabalhos em uma Loja Regular. Para que as Lojas funcionem corretamente, as Potências através dos Delegados do Grão-Mestre ou outro meioverificam de perto esse funcionamento, isto é, se estão sendo executados os trabalhos ritualísticos de acordo com os rituais e normas de procedimentos ritualísticos por elas adotados. Verificam se as Iniciações, Elevações, Exaltações, trabalhos, instruções e interstícios, bem como devidamente autorizadas pelos placet respectivos, emanados dos seus Grão-Mestres. A Loja Simbólica elabora seu programa de instruções no tocante à história da Maçonaria, sua filosofia e doutrina, sua ritualística, atualidades maçônicas e até profanas e estabelecem condições e formas de trabalho para manter suas instalações, promover eventos e atividades capazes de angariar recursos para a prática da caridade, filantropia, ações sociais, etc. Tudo isto sem contar com a circulação da bolsa para o Tronco de Solidariedade em todas as Sessões, destinado especificamente para a ajuda a necessitados. O Obreiro-importante é que também no espaço da Loja, mostremos o “melhor de nós”.A verdadeira medida de um Obreiro não é como ele se comporta em momentos de conforto e conveniências, mas como ele se mantém nos
Ano XIV | Edição 34 | 29
tempos de controvérsias e desafios.Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos. O primeiro dever do maçom é obedecer às ordens de seu Mestre. Há os que justificam a deferência (maioria),pois ensinam com bom senso e inteligência, constroem equipes, passam conceitos sólidos, são criativos e estudiosos; têm participação decisiva no sucesso dos Obreiros sob sua orientação e evolução da Loja, com a serenidade dos mestres que confiam em si próprios e nunca deixam o espírito de Aprendiz, porque a vida coloca o desafio de aprender sempre... Isto, porém, não significa que um Maçom ou uma Loja deva obedecer a decretos ou a quaisquer outros atos de uma autoridade que exorbite de suas atribuições, passando por cima das leis estabelecidas pela Constituição que é a Lei à qual todos os Maçons, inclusive os Grão-Mestres,para não
dizer principalmente estas altas autoridades, devem obedecer. Concluindo – Não existe Potência que não tenha pelo menos três Lojas e nem Lojas Regulares sem Potência.Portanto meus caríssimos Irmãos, todos nós somos filiados a uma Loja Regular e somos ou representamos a Potência a que ela está jurisdicionada. A participação e colaboração nas atividades da Potência a que a nossa Loja está ligada é uma das mais legítimas obrigações de um Maçom que vibra às cordas da Maçonaria. Que a Liberdade, a Fraternidadee a Igualdade sirvam de rumo à marcha dos acontecimentos;acordemosda inércia diante da realidade em nosso país, onde a sociedade já não tem perspectiva de melhoras;que a nobre missão que nos compete realizar, seja possível através de nossa União, que nos dará a Força necessária para um crescimento harmonioso da Maçonaria;que haveremos
de estender nossos valores no seio da Sociedade, em busca der um Brasil mais fraterno,onde todos possam viver bem. Uma loja regular, justa e perfeita, obedece a uma Potência Maçônica regular e pratica rigorosamente todos os princípios básicos da Maçonaria. PS – A vida é um eco. Se você não está gostando do que está recebendo, observe o que está emitindo. Seriamos bem melhores se nos livrássemos dos defeitos que só enxergamos nos outros. Cuidado com seus pensamentos; eles se transformam em palavras. Cuidado com suas palavras; elas se transformam em ações. Cuidado com suas ações; elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus hábitos; eles moldam o seu caráter; eles controlam o seu destino. Ir.’. Valdemar Sansão
Jantar de confraternização do Rito Brasileiro Em dezembro de 2015, dia 14 aconteceu o Jantar de encerramento dos trabalhos relativos a aquele ano dos Graus Filosóficos do Rito Brasileiro. O Pod.’.
Ir.’. Armando Braga – anfitrião daquele encontro fraterno foi o grande comandante do evento. Nota especial para o cardápio, mignon de angus à Villa Lobos
e spaghetti com camarão ao perfume de limão siciliano. O CAVALEIRO de São João fez os registros. Curitiba, dezembro de 2015.
Ano XIV | Edição 34 | 30
Jantar em Santa Felicidade Em Santa Felicidade – bairro gastronômico de Curitiba – aconteceu o Jantar Festivo de final de ano dos OObr.’. e familiares da querida Loja Maçônica Cavaleiros de São
João,74. V.’.M.’. Francisco Feijó – na oportunidade recebeu a todos com total fidalguia. Curitiba Paraná – dezembro de 2015 – registramos.
LLoj.’. Cavaleiros de São João – Reunião conjunta No dia 24 de junho de 2016 – dia de nosso padroeiro – as LLoj.’. Cavaleiros de São João (GOP/COMAB) – Arivaldir Gaspar (5ªfeira) e Francisco Feijó (6ªfeira) VVen.’. MMestr.’. de ambas as oficinas juntamente com os valorosos OObr.’. de respectivos quadros celebraram os seus 31 anos de fundação. A história e fatos relevantes que ao longo do tempo rodearam sua caminhada foram lembrados e mostrados aos queridos IIr.’. presentes na bela Sessão, que ouviram atentamente as explicações do Ir.’. Deolindo Dorta de Oliveira – fundador da Loj.’. CCav.’. de São João e seu primeiro Venerável Mestre. Curitiba-PR. – junho de 2016
“Quem voa também pode cair. A arte está em saber aterrissar” (Herbert Karajan – Maestro Austríaco)
Ano XIV | Edição 34 | 31
Endoenças Belíssima Sessão de Endoenças conduzida pelo Nobre Ir.’. João Carlos Toledo Junior. Sublime Capítulo Rosa Cruz Apóstolo da Caridade. (REAA) – Curitiba – Paraná em 24 de março de 2016.
Iniciação na Cavaleiros de Cristo(GOP)
Os novos IIr.’. Antonio Marcos de Avanço e Marco Aurélio Jacob Bretas – Em Sessão Magna comandada pelo Pod.’. Ir.’. Aderbal Muller – foram Iniciados na ARLS.’. Cavaleiros de Cristo (Rito Adonhiramita) no dia 18 de março de 2016). Aos novos IIr.’. nossos abraço fraternos. Curitiba Paraná.
Registro Especial
Luz de Antonina (GOB-PR)
No registro os IIr.’. Osni, Bellon e Deogenes – juntos com Bichofe. Reunão da ARLS.’. Luz de Antonina em fevereiro de 2016.
No clic para a maior revista maçônica do Brasil – da esquerda para a direita os CCar.’. IIr.’. Zeny, Krainski, Humberto(genro do Edmo), José Claudio e Arsenio. Pertencentes ao timaço de IIr.’. da ARLS.’. CCav.’. de São João (GOP) que tem suas reuniões às 5ªfeiras no Grande Oriente do Paraná. – O flagrante foi feito no Or.’. de Pinhais – Paraná – Após a Sessão da ARLS.’. Caminho de Luz em 23 de março de 2016.
“Nosso futuro começa a cada manhã, todo dia, em cada boa obra que praticamos, em cada busca de conhecimento que fazemos, em cada trabalho bem realizado, em cada atitude de amor à vida” (Luiz Antonio Pharol)
Ano XIV | Edição 34 | 32
CCav.’. de São João – Grandes amigos! O Pod.’. Ir.’. Arivaldir Gaspar – grande Venerável Mestre da ARLS.’. Cavaleiros de São João (5ªfeira) GOP. Foi no dia 04-12-2015 o grande anfitrião do Jantar de Confraternização promovido por aquela valorosa Of.’. Maçônica. Que em sintonia com a fraternidade comemoravam a oportunidade do entrelaçamento de IIr.’. e familiares em ritmo de final de ano. Curitiba Paraná.
Deogenes Serenisk – Venerável A querida Loja Maçônica ARLS.’. Luz de Antonina (GOB-PR) tem novo Venerável Mestre, trata-se do Grande Irmão Deógenes Sereniski que assumiu o primeiro malhete daquela laboriosa Of.’. em Sessão Magna de Instalação e Posse que foi realizada em 26-07-2016 nossas congratulações e votos de sucesso ao Ir.’. Deogenes. Curitiba PR. Julho de 2016.
Ano XIV | Edição 34 | 33
ARLS.’. Universitária Construtores de Templos (GOP)
Iniciação Adonhiramita
Muito bem organizado Jantar Ritualístico em comemoração ao 9º aniversário de fundação – em 16 de abril de 2016 - da querida Loj.’. Maçônica que tem como seu Venerável Mestre o CCar.’. Ir.’. Willian Bellani. A ARLS.’. Fraternidade e
Em 15-04-2016 a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Cavaleiros de Cristo – que trabalha no Rito Adonhiramita (GOP-COMAB) Realizou belíssima Ses.’. Magna de Iniciação. Os novos IIr.’. são Alexandre Lagana, Sergio Maluf e Mauro Batista – Presidiu a Sessão o Venerável Mestre Aderbal Muller. Curitiba Paraná.
Humanidade – pertencente a Grande Loja do Paraná – também presente no evento com o CCar.’. Ir.’. Venerável Mestre e seus OObr.’. Nossos cumprimentos a todos os queridos IIr.’. que participaram daquele jantar. Curitiba Paraná.
Quando falar Quando falar sobre a dor, deixe abertas as janelas da alma para compreender que o amor e a dor são tão parecidos que até os confundimos ao vê-los bem pertinho. Quando falar sobre a paz, faça-o no rumor da guerra, para ser ouvido na mais alta voz. Quando falar sobre sonhos, acorde para vivê-los na melhor lucidez do dia. Quando falar de amizade, estenda a mão aos seus inimigos para que possa provar a si mesmo aquilo que gosta de dizer aos outros. Quando falar de fome, faça um minuto de jejum para lembrar daqueles que jejuam todos os dias, mesmo sem querer. Quando falar de frio, abrace alguém. Quando falar de calor, estenda a mão. Quando estender a mão, sustente o braço para que perdure. Quando falar de felicidade, acredite nela. Quando falar de fé, cerre os olhos para encontrar a razão naquilo em que crê. Quando falar de Deus, faça-o pelo silêncio do seu testemunho. Quando falar de si mesmo, aprenda a calar, para entender o amor, a dor, a paz, os sonhos. (Autor desconhecido) Transcrito do Jornal O ESPIRRO DO BODE Nº162 Junho de 2005 – Loj.’.Maçônica Theodórica – Or.’. De Pequeri – Minas Gerais)
Ano XIV | Edição 34 | 34
Semeadores da Ordem – Fazenda Rio Grande Nosso amado Ir.’. Adalberto Campos – Embaixador da nossa Maçonaria – agora é o novo Venerável Mestre da ARLS.’. Semeadores da Ordem (GOP) ao Oriente da Fazenda Rio Grande. Cerimônia de Instalação e Posse comandada pelo CCar.’. Ir.’. João Krainski Neto – G.’.M.’. aconteceu no dia 16 de julho de 2016. Nossos votos de sucesso ao Nobre Adalberto – cuja simpatia é admirada por diversas LLoj.’. que foram visitadas pelo GRANDE OBREIRO ADALBERTO. Curitiba Paraná, julho de 2016.
“Não importa a distância já percorrida na estrada errada, volte” (Provérbio turco)
ARLS.’. Estrela de Antonina Pertencente ao Grande Oriente do Paraná, a ARLS.’. Estrela de Antonina – inicia em 14 de maio de 2016 o Ir.’. Francisco Vieira Barbosa. Sessão Magna sob a presidência do Pod.’. e querido Ir.’. Abílio Vieira. Nossos abraços aos OObr.’. daquela Loj.’. Maçônica e cumprimentos pela nova aquisição. Registrado também neste cartório fraterno a presença de IIr.’. das LLoj.’. Farol de Alexandria, Legendária da Lapa, Barão de Mauá, Princesa dos Campos, Ernesto de Rotterdam, Discípulos da Verdade e XIV de Julho. Oriente de Antonina Paraná.
Ano XIV | Edição 34 | 35
Sessão Maçônica Campal
R
ealizada na noite de 12-07-2016, uma Sessão Maçônica “Campal Externa”, na propriedade rural do Vem.’. Mestr.’. Ir.’. Nilo Cesar Gonze, da Loja Maçônica “Haroldo da Silva Mendes” – Or.’. de Guarará – MG. Os trabalhos foram idealizados pelo Ir.’. Ricardo Domingos de Andrade, Orador da Loja, que contou com a efetiva colaboração dos Irmãos do Quadro, nos precedentes preparativos, dignos de louvor. A Sessão se processou a “céu aberto”, no alto de uma colina, numa noite em que a natureza conspirava para que tudo acontecesse de forma belíssima e original: Noite clara de luar, estrelas cintilando no firmamento, clima com temperatura agradável e um local todo arborizado. “Nós encontramos em toda a natureza a presença de DEUS” naquela noite, podíamos sentir que DEUS estava presente no firmamento, nas estrelas, na lua e na floresta. Era uma dádiva estarmos ali celebrando aquela cerimônia ao “ar livre”. Estávamos de fato, sob a proteção do G.’.A.’.D.’.U.’.. Cerimônia nos reportou aos tempos idos, quando a Maçonaria passava por grandes dificuldades na Europa, quando era perseguida pelo Clero e pelo Governo, quando os Irmãos se reuniam, fugitivamente, nas florestas da Alemanha e da Itália. Todas as providências foram cuidadosamente tomadas, com muito carinho e abnegação, para que tudo fluísse da melhor forma possível, gerando um resultado positivo e proveitoso. O local escolhido foi uma colina, na propriedade do Venerável Mestre que demandou um grande esforço para atingi-la. No entanto, os Irmãos mais idosos, depois do pedido do Ir.’. M.’.CCer.’. “para que cada um fizesse uma meditação sobre a caminhada”, nada sentiram. Não houve desênimo e todos os Irmãos subiram a colina sem re-
clamar do “peso do corpo sobre as pernas e sobre os pés”. Só tranquilidade! A alegria estava estampada no rosto de cada Maçom! Os mais jovens ajudando os mais idosos! Aqui poder-se-ia fazer uma analogia entre aquela “colina” de subida íngreme, com a “Escada de Jacó”. Caminhado suavemente, cada passo, era como o galgar cada “Degrau da Escada”, até se chegar ao seu topo. Não se ouvia um murmúrio de reclamação. O local era pródigo e apropriado para os trabalhos. Favorecia o sentimento de espiritualidade de todos. Estávamos, todos nós, participando da Sessão, protegidos pelos eflúvios da natureza e cobertos pelo manto do firmamento, de raríssima beleza e esplendor. Era como se naquele momento, sob a luz da Lua e o brilho das Estrelas, todos nós estivéssemos sendo observados, protegidos e amparados, pelo “DELTA LUMINOSO”, que é o maior símbolo do G.’.A.’.D.’.U.’.. A Sessão foi altamente concorrida, com a participação de dezenas de Irmãos de vários Orientes tendo, cada caravana, chefiada pelo seu Ven.’. Mestre. Dentre outros Orientes notamos a presença dos Irmãos de Guarará, Rio Novo, Mar de Espanha, Pequeri, Juiz de Fora, Guarani, Bicas , etc. Tão logo, ao chegarmos ao topo da colina, os trabalhos foram iniciados, sendo cumpridas as formalidades de um Ritual próprio. Esta Sessão, por certo, ficará na lembrança de todos aqueles que lá estiveram
presentes e com o espírito puramente participativo. O Caminho que nos levou ao cume da colina, sem a presença da luz elétrica, era iluminado por tochas, dando maior originalidade ao significado da Sessão. Foi, de fato, uma noite memorável! Vale ressaltar que na “Ordem do Dia”, foi apresentado um belo trabalho do Ir.’. Ivo Reinaldo Christ, sobre a “Vela”, muito apropriado para aquele extraordinário momento. Oxalá, outras sessões como esta, sejam realizadas novamente. Estaremos presentes! Cumprimentamos e parabenizamos a Loja “Haroldo da Silva Mendes” e a todos os Irmãos de seu Quadro pela brilhante Sessão e pelo excelente trabalho realizado. Assim também se faz Maçonaria! Assim, também, vive-se a trilogia: Liberdade, Igualdade e Fraternidade! Encerrada a Sessão, todos os presentes, num espaço previamente preparado, saborearam um ágape delicioso, não faltando a cerveja e refrigerantes. Nosso Informativo (O Espirro do Bode), que brevemente estará completando o seu “Jubileu de Prata”, registra com muita satisfação, este maravilhoso evento Maçônico. Ir.’. José Vicente Daniel – Reportagem publicada no Informativo O ESPIRRO DO BODE – nº260 da Loja Maçônica Theodórica – Or.’. de Pequeri – Minas Gerais
Ano XIV | Edição 34 | 36
Quem Sou: uma reflexão existencial “Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonância no interior do nosso ser e da nossa realidade mais íntimos, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos”. Joseph Campbel Não é sobre quem sou. É sobre quem eu desejo ser... E quem eu desejo ser está intimamente relacionado ao bem supremo, o bem querer ser feliz. Aristóteles já mencionava que com leves diferenças, cada homem em particular e todos os homens em comum se propõem um fim, para cuja consecução buscam certas coisas e evitam outras (Aristóteles, Arte Retórica e Poética, Cap. V, p. 49). Sumariamente este fim é a felicidade. Nós somos a felicidade. Nós pertencemos ao universo, às suas energias, contradições, apegos e desapegos, desejos, ciúmes e o que desejo ser... Senão ter a condição de conviver com todas estas contrariedades de forma harmoniosa. Mas o que eu quero mesmo? Quero poder conviver com quem reclama. Quero poder conviver com quem crítica. Quero poder entender o mais difícil dos problemas. Quero poder conviver com todos os meus defeitos e fazer com que as poucas virtudes os sobreponham. Não quero manter tudo como está, até por que a energia e a evolução não o permitem. Não quero deixar de criticar, de torcer, de chorar, de aplaudir, de maldizer nos momentos de fraqueza (tomara que isto não aconteça). Não quero as drogas, os vícios, não quero ser o melhor exemplo, mas desejo mostrar meu melhor. Não pretendo fazer da cultura o meu saber, mas fazer do meu saber um pouco de cultura. Não desejo responder por responder, explicar sem entender, mostrar querendo esconder... Mas quero lazer, simpatia e happy end. Não quero ter medo de sonhar... Porém se sonhar quero alcançar. Quero levar em conta todas as possíveis variáveis para alcançar a felicidade de conviver em sociedade.
Não quero entender que quem disponibiliza educação, diversão, lazer, agrado está a fazê-lo por que isto é melhor para todos. Não quero adaptação, intervenção autoritária, inversão de valores, não quero normas inúteis, não quero acreditar em igualdade, hipocrisia. Não quero entender que o sistema é divertido. Não quero tolerar para ser simpático, falso educado, radicalmente contrariado. Quero acreditar nas possibilidades da perenidade permitida pela educação, pelo respeito às normas sociais, ao próximo, ao que dizem e ao silêncio e desejo que os demais o façam em reciprocidade comigo. Não quero ser Paulo Freire, Gabriel Chalita, Chaplin, mas desejo aproveitar o que de melhor deixaram. Quero insistir que o que desejo ser tem muito a ver com todos com quem convivo, pois, sem comparar não consigo me encontrar. Sabe mesmo o que quero ser... Ser quem sou e gosto disto. Da minha tenacidade, da minha vontade que não é única de vencer. Quero ficar longe da preguiça, da cobiça, da malícia perniciosa. O que desejo ser é ser mais prudente pra enfrentar o mundo valente sem monoprezar nem as coisas mais simples. Não quero ser lobo ou cordeiro, apenas eu mesmo. Quero manter preservados o meu pensamento e a minha dignidade, estas farão a diferença frente às dificuldades. Quero saber que só vencer não basta é preciso entender como cheguei a vitória. Saibam quem sou refletindo, mas sem desejar a igualdade. Saibam quem sou convivendo comigo... Vocês amigos. Eu sou do sim e do não às vezes do senão. Eu sou assim. Genaldo Luis Sievert, M.´.M.´. Membro da A R L S Barão de Mauá nº 165 - Curitiba/PR
Bibliografia CAMPBELL, Joseph. O Poder do Mito. Ed. Palas Athena, SP, 26° Ed. 2008. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Ed. Martin Claret, SP, 2001. ARISTÓTELES. Arte Retórica e Poética. Ed. Tecnoprint, s.d. MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: espírito do tempo I: neurose. Ed. Forense Universitária, RJ, 2011. Ritual do Grau de Aprendiz – Maçom. 3° Ed. PR, 2001.
Você sempre precisará de AMIGOS... Um jovem recém-casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho. - Nunca se esqueça de seus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos... Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles; telefone para eles... Que estranho conselho! Pensou o jovem.. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida! Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos. Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. Na medida em que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida. Passados 50 anos, eis o que aprendi: O Tempo passa. A vida acontece. A distância separa.. As crianças crescem. Os empregos vão e vêm. O amor fica mais frouxo. As pessoas não fazem o que deveriam fazer. O coração se rompe. Os pais morrem. Os colegas esquecem os favores. As carreiras terminam. Os filhos seguem a sua vida como você tão bem ensinou MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês. Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida! Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros. Remeta este texto a todos os amigos que ajudam a dar sentido à sua vida... (Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Genésio Guariente – meu amigo – Curitiba – Paraná)
Ano XIV | Edição 34 | 37
ARLS.’. Leão de Judá Para deixar registrado, a ARLS.’. Leão de Judá – comemorou em 14 de junho de 2016 – com um muito bem elaborado BANQUETE RITUALÍSTICO o seu 3º ano de fundação. Registro para a presença do G.’.M.’. do GOP, João Krainski Neto. Nossos abra-
ços fraternos a todos os IIr.’. do quadro e principalmente ao Nobre Ir.’. José Manuel, incansável Ir.’. que vem incentivando a referida Of.’. e que é um GRANDE IRMÃO do CORAÇÃO – baluarte da ARTE REAL. Curitiba Paraná, junho de 2016.
“Existem verdades que a gente só pode dizer depois de ter conquistado o direito de dizê-las” (Jean Cocteau – Poeta Francês)
Caminho de Luz recebe Título No Or.’. de Pinhais Paraná – em 23 de março de 2016 - a ARLS.’. Caminho de Luz (GOP-COMAB) que tem como seu Venerável Mestre o CCar.’. Ir.’. Heraldo Fornaroli – recebeu o Título de Utilidade Pública do Estado do Paraná – Entregue que foi pelo Ir.’. Luiz Claudio Romanelli – Deputado da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná. Entre as diversas autoridades maçônicas presentes o registro do Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do GOP.
Ano XIV | Edição 34 | 38
Eu e a maçonaria Já me questionei muitas vezes porque sou maçom, porque faço parte dessa Instituição. É difícil explicar, mas como para tudo neste mundo há um esclarecimento, mesmo às vezes esfarrapado, mas que diz algo de nós mesmos e explica nossas atitudes. Na minha vida profissional fui professor de história universal e pátria. Descobri muito sobre a atuação da maçonaria em circunstâncias aflitantes de um povo ou grupo social, seu interesse pelo bem das pessoas e sua luta contra todo o tipo de intransigências. Tudo que eu aprendi antes de fazer parte da Instituição foi pouco do que realmente a maçonaria tem a oferecer-nos na vida e nos campos da atividade humana. É uma Instituição pacífica contra toda a opressão e caracteriza-se pelo respeito ao Direito. Sua filosofia é lutar pela liberdade do homem, princípio que sempre me encantou e na maçonaria tenho a oportunidade de aprofundar-me nele não só teoricamente como também na prática tanto dentro da Ordem como no mundo profano. Seus rituais são uma planilha de comportamento humano que conduzem ao que há de mais elevado e dignificante que a consciência humana pode alcançar. Sua luta é constante para o desenvolvimento social através de cada maçom que deve desenvolver e estruturar uma legitima participação na sociedade. A maçonaria através da atuação dos seus membros nas diversas partes do mundo conseguiu o aperfeiçoamento da arte política. As leis mais
importantes, porque não dizer capitais, que guiam a humanidade atualmente através de governos democraticamente constituídos de quase todos os países nasceram de estudos e esforços de maçons aplicados a espargir o bem dos povos e a fraternidade universal. Aprendi que o maçom despreza as aparências, foge das ambições e não se encanta com honrarias. O maçom que é maçom mesmo deseja ocupar os melhores lugares na fraternidade pelo seu trabalho, pela sua dedicação aos deveres e ser um exemplo das virtudes que pregam os nossos rituais. O verdadeiro maçom não compactua com exigências ou compromissos contrários à sua consciência, mantém ocultos seus conhecimentos e está empenhado na tradição de que todos se empenhem na busca da verdade, da pureza e da sinceridade. Temos um exemplo evidente na nossa história pátria, na pretensão da Coroa Portuguesa de arrecadar o quinto (20%) do imposto cobrado sobre o ouro extraído, em que homens honestos organizaram uma revolta embora tenha fracassado, mas deu-nos a lição como agir quando o povo é sacrificado. Hoje em dia discute-se a questão do voto obrigatório. Para nós maçons o voto é mais um direito do que uma obrigação. Não resta dúvidas que não havendo candidatos merecedores do voto consciente é lícito ao cidadão recusar-se a votar ou votar em branco. Não me lembro mais quem fez uma palestra em nossa Loja e mostrou a diferença que existe entre Lei e Direito. Por vezes encontramo-nos em situações que temos de
optar entre uma e outro. Lá deve aparecer a consciência e é a vez dela de agir e escolher. Os romanos resolveram este dilema com a frase “pro Jure ipse contra legem”, (pelo Direito ainda que contra a lei). È difícil de entender, mas o maçom aplica-se não só em compreender tais situações, mas ainda em orientar outros. Todo o maçom é consciente que a sociedade deveria ter o mínimo de leis que deveriam objetivar o máximo de eficiência na realização do bem comum. Vivemos na era das palavras. Fala-se muito. Lê-se pouco. Poucos são os comprometidos com a valorização do ser humano. Os maçons se comprometeram com o bem da humanidade. Tudo isso faz parte de meu relacionamento com a maçonaria. Ser realmente maçom não é fácil, pois além de estudos e pesquisas exige ação. Fazer algo para o bem do ser humano. Na nossa iniciação ouvimos que a maçonaria é uma sociedade de homens inteligentes, cuja missão não é só libertar os prisioneiros das masmorras de ferro e pedra, mas principalmente da ignorância e do erro, das superstições e dos vícios que algemam os espíritos e aprisionam as consciências de grande parte da família humana. Precisamos tomar cuidado que esta lição não fique só no dia da iniciação, mas que nos alimente pela vida a fora. Ir.’. Ivo Reinaldo Christ (Texto publicado no Jornal O ESPIRRO DO BODE – 256 jan/fev-2016 ARCBLS Theodórica – Or.’. de Pequeri – Minas Gerais)
SALM empossa Na reunião da SALM – Soberana Assembléia Legislativa Maçônica - realizada no dia 17 de outubro de 2015, realizou-se a posse do Grande Procurador Geral do Grande Oriente do Paraná, o Irmão Paulo Henrique Marques Carvalho, obreiro da Loja Trajano Reis no 100, do Or.’. de Curitiba. Após prestar compromisso na forma ritualística e da assinatura do Termo de Posse, foi declarado empossado e recebeu das mãos do presidente da SALM, Ir.’. Sidney Sendtko, os paramentos de GPG e o diploma do cargo. Na mesma reunião, também foi empossado o Irmão Ivo Matkowski, para o cargo de conselheiro do Conselho Fiscal do Grande Oriente do Paraná.
“Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo; há menos competição lá” (Indira Gandhi)
Ano XIV | Edição 34 | 39
A ABAMOR – Associação Beneficente Quadradinhos do Amor – capitaneada pela CCar.’. Cunhada Jô Silva (esposa do Nobre Ir.’. Emerson José da Silva). A Cunhada Jô foi entrevistada pela Rede de Televisão SBT justamente por estar a frente de um grupo beneficente de senhoras que fazem mantas de crochê para serem doadas para asilos de Curitiba e região metropolitana. Este grupo foi formado e trabalha
“Saiba olhar através do véu que encobre as coisas. Tudo importa ao longo do caminho, mas o que importa PROFUNDAMENTE é o que é invisível e deve ser visto com o olhar interior” PHIL COUSINEAU (Renovando a alma)
em paralelo com a Loja Maçônica Cavaleiros da Liberdade nº 4334 (GOB-PR). Trata-se da ABAMOR – Associação Beneficente Quadradinhos do Amor. Caso alguém tenha interesse em participar ou ajudar, as cunhadas agradecem. Contato: Cunhada Jô Silva – 9751-2922 (whatsApp) – Nossos cumprimentos às Cunhadas pela iniciativa – ta aí um belo exemplo a ser seguido. Curitiba Paraná.
Fazenda do Buniotti – em Paranavaí Aconteceu em setembro de 2015 – para deixar registrado, publicamos algumas fotos quando fomos recebidos na casa de campo do Ir.’. Osvaldo Benedito Buniotti localizada em sua fazenda no Or.’. de Paranavaí. Bons momentos vividos em companhia de notáveis IIr.’. daquele Oriente que ali estavam em
sintonia com a amizade que une sempre os verdadeiros Iniciados – ocasião que os convivas, além da pólvora amarela, tiveram a oportunidade de apreciar a “polenta (autentica” feita com capricho total pelo “Mestre Cuca” João Krainski Neto. Nossos abraços a todos. Paranavaí., setembro de 2015.
Ano XIV | Edição 34 | 40
Jantar Ritualístico Bem organizado JANTAR RITUALÍSTICO promovido, em 30 de outubro de 2015 pela Aug.’. Resp.’. Loj.’. Simbólica Cavaleiros de São João, 74 (6ªfeira) GOP. De maneira elegante conduzida pelo Venerável Mestre CCar.’. Ir.’. Francisco de Paula Feijó. Registro para a presença de diversos IIr.’. visitantes especialmente convidados para o evento. Destaque especial para os valorosos IIr.’. da ARLS.’. Templários da Fraternidade de Curitiba – pertencente a Grande Loja do Paraná. Curitiba Paraná.
“Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz, você precisa aprender a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você” (Mário Quintana)
Ano XIV | Edição 34 | 41
Novos Cavaleiros de Cristo (Adonhiramita)
DESEJO ETERNO
Sessão Magna de Iniciação ocorreu em 07 de outubro de 2016 presidida pelo Venerável Mestre, CCar.’. Ir.’. Aderbal Muller – a ARLS.’. Cavaleiros de Cristo (Rito Adonhiramita) possibilitou a Luz dos Sagrados Ensinamentos da Arte Real aos IIr.’. Denis
Nossos sonhos são perpétuos Embalam e entrelaçam nossas vidas Inseridos em nossa vontade de viver e Sentir fortemente emoções mútuas De sabor infindável Pois quando juntos estamos O mundo se apequena Retrato de paixão serena Daquilo que talvez sejamos Amantes torpes e sagazes Que partilham o corpo e alma Quando em relações vorazes Se completam no estar e no ser Saboreando doce momento Em cálido amanhecer E o que fica em cada mente É o desejo que se queira para sempre O convívio, o amor e o prazer Pouco provável que isso aconteça Por mais que seja o intento De eternizar esse momento Que acabou de acontecer Caí o pano, fica o sonho Que repetições deste ato Fiquem na vida a querer Mas esta onírica espera Pode não passar de quimera Na nossa razão de viver.
Cunali e Gustavo Alexandre Duda Mattana. Sessão Magna dirigida de maneira magistral contou com o prestigio da presença de diversos IIr.’. visitantes. Nossos cumprimentos aos novos Cavaleiros de Cristo. Os registros a seguir. Curitiba Paraná – 07-10-2016.
Ir.’. João Eloi Olenike Curitiba – Paraná (Do Livro SARAUBrasil 2015 Concurso Nacional Novos Poetas) “A pessoa que confia em Deus e em si, que é positiva e cultiva o otimismo e se entrega a uma tarefa com a certeza de que será coroada de êxito, magnetiza a sua condição. Atrai para si as forças criadoras do Universo” Programa Esp.MG.
Ano XIV | Edição 34 | 42
Iniciação no Cap.’. Apolônio de Tyana Em 14/05/2016, o Capítulo Apolônio de Tyana nº 880 da Ordem DeMolay, jurisdicionado ao Grande Conselho Estadual do Paraná e sob os auspícios do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil, realizou a iniciação ao Grau Iniciático de mais 8 jovens em seu quadro de membros no Templo Nobre do G.’.O.’.P.’., Ao Or.’. de Curitiba. Com mais de 80 pessoas, entre Maçons e DeMolays. Estiveram presentes na sessão de Iniciação – entre outras grandes autoridades, os PPod.’. I Ir.’. Iraci da Silva Borges – Past G.’. M.’. da Grande Loja do Paraná, Ir.’. João Krainski Neto – G.’. M.’. do Grande Oriente do Paraná, Ir.’. Carlos Cesar Galvani – Grande Mestre do GCE/PR, Ir.’. Giuseppe Leggi Jr – Past Grande Mestre do GCE/PR, Irmão Evanir Marques Pereira – Past Grande Mestre do GCE/PR e Legionário de Honra Honorário do SCODRFB, , Ir.’. Manif Torres Julio, Inspetor Litúrgico da 1ª Região do Paraná , A cerimônia de iniciação comandada pelo Mestre Conselheiro, Sobrinho Arthur Arnon Gogola, teve uma ritualística muito bem executada. Após a Cerimônia de Iniciação, o Capítulo realizou uma homenagem às mães, que contou com mais de 150 pessoas, com apresentação da Cerimônia da Luz, realizada pelo Sobrinho Eduardo Polli Jorgensem e da Cerimônia das Flores, especialmente para as mães, pelo Sobrinho Bruno Ita Moreira, MCR da 1ª Região. O ponto maior da cerimônia foi a interação do Sobrinho Bruno com a sua mãe, durante o poema da cerimônia das flores. Após a reunião, os convidados foram recepcionados com jantar, confeccionado pelo Clube de Mães, presidido pela Cunhada Bernardete Borges. Irmão Antonio Lourenço Gelain Junior Pre. do Conselho Consultivo do Capítulo Apolônio de Tyana
Ano XIV | Edição 34 | 43
Amigos, Irmãos Presença em Loja
P
rofano, ao ser convidado por um amigo, para estar entrando a fazer parte da Mãe Maçonaria, é para poucos e pincelados na sociedade na busca de pessoas de ótima índole e homem livre e de bons costumes, para ingressar tem toda uma busca de currículo pessoal, como também para tal feito, tem várias fases que deve responder, conforme abaixo; • Ficha Preliminar de Candidato à Admissão (Iniciação); O padrinho mestre maçom, inicia todo um currículo inicial do candidato a ser iniciado e citando todas as razões do por que em indica-lo, para se passar em primeiro plano em Loja Maçônica. O padrinho tem todo um trabalho e os obreiros de sua futura Loja Mãe e também das demais Lojas, para apreciação inicial e liberações. • Ficha de Cadastro Único (Preenchimento do Candidato); O padrinho mestre maçom, entrega para o candidato e este deve preencher de próprio punho e respostas diretas por ele mesmo e sem pressão de ninguém para o que deve conceder em respostas francas e diretas, como é uma das perguntas básicas; poderá frequentar com assiduidade aos trabalhos maçônicos? Com uma resposta simples e bem direta “SIM”, sem pestanejar... E dentre outras de cunho financeiro e outras mais!! • Ficha de Sindicância (Três Mestres Maçons); O Venerável Mestre, indica e coloca nas mãos de três mestres maçons, as Fichas de Sindicâncias, para que se faça e cumpra junto ao candidato, seus familiares e aqueles que o conhecem na vida profana, tendo um trabalho árduo por parte não somente dos Obreiros da Loja, mas tendo o tempo de cada mestre maçom sindicante a percorrer. E são diversas perguntas de ordem pessoal, como também; Está preso a algum compromisso e ou juramento que o impossibilite de assumir e cumprir os deveres maçônicos? Uma resposta franca e direta do candidato – “NÃO” e tendo uma outra pergunta simples e direta; Suas ocupações lhe permitirão ser um obreiro assíduo aos trabalhos de sua Oficina e capaz de desempenhar as missões que lhe forem incumbidas? Outra resposta ainda mais singela – “SIM”. Todo tempo gasto, trabalho árduo para ingressar um profano na Ordem
Maçônica, leva tempo, custo, desgaste mental, físico, para se passar por tudo isso, tendo mais de sete horas no dia de sua preparação para estar adentrando aos mistérios da Maçonaria, tendo a presença de obreiros da Loja e de outras Lojas do mesmo Oriente e de outros Orientes. Como também, o trabalho das cunhadas nos afazeres da preparação do Ágape, montagem do Salão de Festas e homenagem aos Iniciados e seus Familiares, isto não é somente em um dia de preparo, mas todo um trabalho mental, físico, para que não haja erros, como se fosse um nascimento de um filho ou irmão para dentro da Família Maçônica Familiar! Mas, tudo isto é uma tratativa que teve de ótimas referências, homem livre de bons costumes, que foi pincelado na sociedade e teve todo comprometimento que estaria presente em seus trabalhos, no desbaste de sua pedra bruta interior, se lapidando, polindo, como também estaria burilando e se tornando um homem não perfeito, mas tentando a sua perfeição e em seguida, passando o seu aprendizado para os que estão entrando, como fizeram para ele! Será mesmo? Tendo muitos que se esquecem de seu comprometimento, mais falta do que tem presença; não busca o seu estudo e quando é cobrado, sai pela tangente; muitos não comparecem mais em Sessão e chegando a não ter presença de 25% do Ano Maçônico! Outros quando chegam ao ápice do grau simbólico, esquecem que ao completar o último degrau, tem mais estudos para se aprimorar mais e mais. A Ordem Mãe Maçonaria é exemplar, se todo aquele que adentra em suas fileiras, com o seu desbaste, polimento e se burilando internamente e externamente, em seus
Visita ao Ir.’. Flórido Nossos IIr.’. Narciso Da Lozzo e Lourival Brasil – OObr.’. da ARLS.’. CCav.’. de São João (GOP) estiveram, 15 de agosto de 2016, visitando nosso grande Ir.’. Florido Abrão - baluarte da Maçonaria Paranaense – em sua Fazenda Acácia – Oriente de Rio Azul – PR.. Florido, Narciso e Lourival – entre outros nobres IIr.’. - foram os responsáveis pela instalação do REAL ARCO em nosso Estado do Paraná. Nossos abraços fraternais ao IIr.’.
estudos de aprendizagem dentro da Ordem, colocasse em pratica em seu dia à dia, haveria mudanças bruscas e para melhor em todos os pontos da sociedade e quase se chegando a perfeição tão procurada! Mas, alguns entram pelo visual, outros na busca do monetário e outros entrando com todo galeio e se molda no meio do caminho e se esquecendo de seu comprometimento e o por que entrou na Ordem Maçônica! Se depara com padrinhos buscando novos profanos amigos, para lançar o seu nome no meio maçônico e tê-lo como amigo, irmão, sendo que esquece que ao apadrinhar um profano para se tornar amigo, irmão, tem a sua responsabilidade redobrada e deve ser o seu mestre de cerimônia, levando pelas mãos na caminhada maçônica e até chegando ao Grau de Mestre e este tendo a obrigação de fazer da mesma forma, não precisando ser um afilhado, mas tendo um amigo, irmão que precisa aprender a caminhada nos degraus de sua escada de Jacó, deve-se ensinar. Todos devem ter a obrigação de buscar o seu ensinamento e pedindo o apoio de seus padrinhos, mas lembrando que cada profano que adentra a Ordem Maçônica, teve e tem todo um custo de doação pessoal para tê-lo entre nós e deve cobrar a presença em loja de cada amigo, irmão, somente desta forma que nos tornamos UNOS e crescendo cada dia e junto do GADU. Pensem, façam um ato de reflexão, o que querem e onde desejam chegar dentro da Ordem Maçônica!!! Tenham todos ótimos dias com o amado GADU. A.´.R.´.G.´.B.´.L.´.S.´. Justiça nº 12 – R.´.E.´.A.´.A.´. – Oriente de Maringá – Pr. Ir.´. José Aparecido dos Santos
Ano XIV | Edição 34 | 44
Estranha mulher Eu sei que ela existe, (embora eu nunca a veja...) mulher estranha de mãos imensas, semeando esmolas, misteriosamente, cercada de respeito, de lendas e de temor as mãos dessa mulher tem forma de amor mãos que ninam os berços da orfandade, mãos que põem luz na noite da viuvez, mãos que cortam o erro, como espadas mãos que abençoam, que denunciam crime e que trazem, no gesto que redime, toda a unção das próprias mãos de Deus. Essa mulher tem a graça das Acácias, a ternura que consola a dor alheia, o bem que ela faz gravando só na areia, vem a onda e o leva ao seio do grande Artista que vela sobre o triste, o fraco e o oprimido. Essa mulher, se escuta algum gemido, se pressente a dor, a injustiça, a queda, como o vento desloca-se flecha ousada e firme na pressa de salvar, servir e se esconder. Ela está de pé às portas da miséria... Junto ao incapaz, ela é o braço potente, amparo ela o é ao lado do indigente arrimo da velhice, luz da juventude, e ante a própria morte, aos pés do ataúde, essa mulher é esteio, é força e segurança. Seus braços, quais colunas talhadas na rocha, já sacudiram tronos, muralhas e cidadelas, já libertaram escravos e enriqueceram os pobres, já ergueram nações sobre cinzas de impérios... Ela já viu morrer os filhos em prol da liberdade, e, embora chorando sobre seus tristes restos, seu braço ergueu, em sagrado protesto, a bandeira santa do amor universal. De sua mesa farta, tal como em família, reparte ela o pão da graça feminina, sem humilhar aquele a quem sobrou pobreza, e sua mão direita, segundo o evangelho, jamais presenciou o que a esquerda fez. A ordem do Senhor: "Amai-vos uns aos outros" à frente do seu Templo essa mulher gravou, e como irmãos se tratam milhões de filhos seus, homens predestinados, cidadãos benditos que não se envergonham - oh não - de crer em Deus. Essa mulher estranha, sem jóias e sem fraqueza essa mulher estranha, temida e venerada, mil vezes perseguida, vencendo com galhardia, é cidadã do mundo, é a MAÇONARIA. Maria Ivone Corrêa Dias Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás
Pare de carregar a mala dos outros Você acredita que carrega malas alheias? Vamos fazer um exercício? Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias, perde a hora do trabalho com frequência, gasta mais do que ganha… e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não afetam sua vida diretamente? Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação. Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de carregar, fica lá jogada na estação! Temos uma jornada e um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco, passamos a executar os propósitos alheios. A estrada é longa e o caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa resistência e o esgotamento aparece de repente. Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos humanos ou profissionais, é porque certamente estamos carregando pesos desnecessários e inúteis. Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos racionalizando o que deveria ser sacralizado. É o peso da mala que nos deixa assim empedernido. Quanto ela pesa? Quanto sofrimento carregamos inutilmente, mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo o que exaure a nossa energia vital.
E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça? Sabe que às vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a nossa mala fica na estação… O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua? Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve. Agora, se o excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados. Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário, nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender a carregar a própria mala. A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um grande espaço para a cumplicidade e o afeto. Onde está a sua mala? Marlene Damico Lamarco (Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. João Silveira Machado – Curitiba Paraná)
Ano XIV | Edição 34 | 45
O maçom participativo
Q
uando o homem é escolhido para adentrar na ordem maçônica, passa primeiramente pela análise do padrinho o entendimento de que Ele, neófito, está apto a corresponder aos anseios padrões, desejados pela ordem milenar. Os diferentes graus simbólicos da maçonaria são importantes para o crescimento do jovem maçom em sua caminhada, que haverá de entender seu compromisso individual e coletivo na construção do edifício social, lapidando a Sua pedra bruta, cavando masmorras ao vício e construindo templos à virtude. Nesta história de cada maçom, reside o respeito a individualidade e ao coletivo, que aflora interesses diversos, e, que, no decorrer da vida do maçom, muitos tendem: a não mais participar do movimento; a se empolgar; a se entusiasmar e, infelizmente a se decepcionar. Assim, nos encontros semanais o que mais se verifica é um encontro de irmãos/ amigos e que na busca infindável de uma pequena intimidade, se respeitam, se amam, e exercitam o aprendizado da tolerância, combatendo o principal problema do ser humano que é a VAIDADE. Já dizia um sábio um dia, vaidade é tudo vaidade. (Eclesiastes) Outro filósofo importante nos posicionou dizendo: “- penso, logo existo.” (René Descartes) Diante desta inicial provocação, reflito bastante sobre aqueles que como eu, repensam os motivos iniciais de se fazer frequentando um ambiente tão agradável, bom, que não faz mal a ninguém e que pelo contrário auxilia, ajuda quando a causa é nobre e relevante, colocando todos de pé e a ordem. Já presenciei momentos de catástrofe climática em que a ordem se posicionou favoravelmente ao episódio e de prontidão atendeu os anseios daqueles mais necessitados. Neste mesmo diapasão testemunhei uma loja se compadecer com a tristeza de um Venerável Mestre que apresentou um problema de saúde em sua família e que fez a ordem se movimentar em prol aquele problema, traduzindo naquele momento como um alento e gratidão indissociável do grande espirito que nos envolve. Paz de espirito. É esse o motivo essencial do ser humano. Quem tem este estado espiritual, com certeza, no mundo de hoje, é FELIZ. Digo isto, porque nos dias de hoje, conturbado com as diversas informações, vale
registrar o que os grandes empresários, pessoas bem sucedidas escreveram em suas autobiografias: – se eu pudesse voltar ao tempo. Ficaria mais perto dos Meus, da minha esposa (marido), de meus filhos, viveria observando os meus filhos crescerem ....., pois passa tão rápido que quando a gente vê, já foi...., já estão grandes, namorando, noivos, casados, juntos...., na faculdade, com netos...., e, você, com tenra idade. Segundo estudos científicos, o mal do século é o estresse, a insônia, a preocupação.... ( doenças como a depressão, síndrome do pânico entre outras). Por isso eu reafirmo: - a paz de espírito é um desejo de consumo de todos nós. Pedi e Obtereis. Você já ouviu isso? Já leu sobre isso? Então, peça: Paz de Espírito. Estudos confirmam que o cérebro quando é dado ao momento de descanso, ele precisa de paz. Os sinais cerebrais adulterados, em desarmonia, são nefastos ao comportamento humano, afetando diretamente em nossa estrutura material (corpo). Assim, se tomarmos algumas atitudes simples estaremos fazendo bem para nós e para os outros, pois é certo que se você estiver bem, se gostando, se amando, com certeza estará bem com o próximo. Aos monges, aos religiosos de uma forma geral, a prática de alguns modelos de harmonização do ambiente externo e interno do ser humano são essenciais para o encontro com este desejado estágio de tranquilidade. Experimente, tente fazer e depois veja a diferença quando for dormir: 1 - de preferência, não se alimente com uma comida de difícil digestão; 2 - tomar um bom banho ajuda na limpeza do corpo e troca a energia acumulada durante o dia; alguns jogam até sal grosso no corpo para descarrego;
Amigos & Irmãos
3 - preste atenção nas últimas coisas que você estará fazendo antes de fechar os olhos...., procure 20 minutos antes de dormir em pensar somente em coisas boas; não assista a filmes violentos; não veja imagens chocantes; evite deixar os aparelhos elétricos perto da cama; não fique usando o aparelho de celular quando for dormir, isto já está trazendo problemas conjugais enormes, falta de diálogo e até doenças; 4 - é importante orar/meditar, tente elevar o pensamento a uma pequena reflexão sobre o dia; a conversa, o diálogo é muito importante para o ser humano, pois as ideias são ordenadas servindo de terapia conjugal, do lar, onde a pequena retórica gira ao redor da boa convivência; 5 - o que pode ser feito como sugestão para que exista harmonia cerebral, buscando, assim um melhor sono e tranquilidade é a repetição de palavras, cantadas ou simplesmente repetidas, por diversas vezes (....), ensinamentos milenares, como da Ordem Rosa Cruz: repetindo a palavra OHM, OHM, OHM, OHM ......, ou, da mesma forma, tantos outros, considerados mantras, capazes de desocupar a mente, causando um bem estar incomensurável. Vale a pena tentar, experimente. Concluo, portanto, que administração de nossas vidas é simples, depende de um pouco de conhecimento e atitude. Finalizo repassando o que ouvi outrora: No reino do Grande Arquiteto do Universo existem diversas moradas; fique mais perto dos SEUS, de SUA esposa, de SEUS filhos. O maçom participativo transmite paz, harmonia, e, tudo aquilo que conhece, espero assim ter contribuído de alguma forma com você, meu Irmão. Mauricio de Santa Cruz Arruda – M.’.I.’.
Clic dos IIr.’. Deolindo, Jesus em Companhia fraterna dos VVal.’. IIr.’. Pedro Navarro, Erondi, Maurício Travinski e Rubens(Rubinho). GOP-COMAB. Curitiba. Registro em fevereiro de 2016.
Ano XIV | Edição 34 | 46
Minha Maneira (Paul Anka) Meu Jeito (My Way) E agora o fim está próximo E portanto encaro o desafio final Meu amigo, direi claramente Irei expor o meu caso do qual estou certo Eu tenho vivido uma vida completa Viajei por cada e todas as rodovias E mais, muito mais que isso Eu o fiz do meu jeito Arrependimetos, eu tive alguns Mas aí, novamente, pouquíssimos para mencionar Eu fiz o que eu devia ter feito E passei por tudo consciente, sem exceção Eu planejei cada caminho do mapa Cada passo, cuidadosamente, no correr do atalho E mais, muito mais que isso Eu o fiz do meu jeito Sim, em certos momentos, tenho certeza que tu sabias Que eu mordia mais do que eu podia mastigar Todavia fora tudo apenas quando restavam dúvidas Eu engolia e cuspia fora Eu enfrentei a tudo e de pé firme continuei E fiz tudo do meu jeito Eu já amei, ri e chorei Cometi minhas falhas, tive a minha parte nas derrotas E agora conforme as lágrimas escorrem Eu acho tudo tão divertido E pensar que eu fiz tudo isto E devo dizer, sem muita tímidez Ah não, ah não, não eu Eu fiz tudo do meu jeito E para que serve um homem, o que ele possui? Senão ele mesmo, então ele não tem nada Para dizer as coisas que ele sente de verdade E não as palavras de alguém de joelhos Os registros mostram, eu recebi as pancadas E fiz tudo do meu jeito Esta a letra da Canção My Way de Paul Anka - eternizada também nas vozes de Sinatra e Elvis – entre outros grandes interpretes. Nosso pequeno tributo e sinceras homenagens aos grandes saudosistas, poetas, sonhadores (como eu). Meu Deus do ceu., todos – que inspirados – pelos embalos de MY WAY tentaram vislumbrar que (até) poderiam, para sempre, viverem seus grandes talentos, sonhos, lutas, projetos, romances... do seu jeito – da sua maneira. A redação.
Ao Amigo Incansável! Na busca da virtude, da verdade, Luzilando como estrelas, espargindo luz. Sábio carvalho! Sobranceiro às tempestades Onde a sabedoria mora, onde a bondade aflora, Nas horas dolorosas, a dor reduz. Como música são teus atos de Amor à humanidade. Recebestes mãos cheias de dons. Lá no além, um dia irás ouvir: Onde estão filho, os dons de tuas mãos? Somente sobras Senhor. Os dons que Tu me destes eu os usei Em favor dos meus irmãos. Nilce Otília Berto Uma homenagem ao querido Ir.’. Ilson Carlos Schuler – 65 anos de Ordem maçônica. Obreiro ativo da ARLS.'. Cavaleiros da Arte Real – Rito Adonhiramita – GOP/COMAB - Curitiba - PR
Ano XIV | Edição 34 | 47
DESCONFIÔMETRO... Num dia desses, participei de uma sessão maçônica na qual um palestrante discorreu com brilhantismo sobre uma nova visão da Maçonaria. A exposição durou exatamente 23 minutos. Até aí, ia tudo muito bem nesse melhor dos mundos. Mas, a alegria durou pouco. Quando o Venerável colocou a palavra nas Ccol.'., a bem da Or.'. e do Quad.'., levantou-se, no Oriente, um "poderosíssimo" Ir.'. que e falou durante 17 minutos. Isso mesmo, fiz questão de cronometrar: D-E-Z-E-S-S-E-T-E minutos, aplicando elogios, erguendo o dedo quando falava com voz grossa... e fez questão de repetir tudo que o palestrante dissera antes, porém, numa versão pálida e amarrotada. Alguns dos presentes, cabisbaixos, fingiam meditabundos (está no Aurélio!) refletir sobre as palavras do impertinente, mas, em verdade, cochilavam. E o calor comendo solto. Eu fui um dos que fingia ouvir e dei asas aos pensamentos. Lembrei-me daquelas palavras de Jesus que, em boa hora, vinha nos socorrer com seu divino discernimento e sensatez de Messias: Quando fores convidado por alguém para uma festa, não te sentes no primeiro lugar. Talvez tenha sido convidado alguém mais importante do que tu, e aquele que convidou os dois, venha e te diga: - Cede teu lugar para este. Então tu, cheio de vergonha, irás ocupar o último lugar. Quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar, para que, quando chegar quem te convidou, te diga: - Amigo, vem mais para cima. Então terás grande honra na presença de todos os convidados. HÁ DEZ regrinhas fáceis de guardar para o bem estar da Ordem, do quadro e felicidade geral de todos que vivem em união e paciência. Introdução: quando formos convida-
dos para uma sessão, não é bom tomarmos a palavra sem necessidade, principalmente após o prato principal da noite ter sido gostosamente degustado e esgotado. Se houver alguma pergunta pertinente ou observação inteligente, a palavra franqueada é sempre bem recebida, pois representa um prestígio para o palestrante. Vale a lei do desconfiômetro: É preferível aguardarmos em último lugar e, quando chegar a ocasião oportuna, dizermos, em poucas palavras, algo que tenha conteúdo. Eis, portanto, as DEZ REGRAS que aprendi com o Irmão Incógnito, meu iniciador: Regra 1: se você não tem nada para dizer, fique calado. Economize a voz e poupe os ouvidos alheios. Todos terão mais dois ou três meses de vida no cômputo final. Regra 2: se o que você tem para dizer não é positivo, conciliador e construtivo, abstenha-se de falar. Mais valem dois marimbondos voando, do que um na mão! Regra 3: nunca despreze a inteligência das pessoas. Há irmãos bem informados e esclarecidos, independente do grau em que estejam. Terminada a sessão, alguns poderão dar-lhe um tapinha nas costas, mas por dentro, estarão fritando de impaciência. Regra 4: Escolha como confidentes os mais sábios e virtuosos da Oficina. Lembre-se: amigo é aquele sujeito que tem coragem de lhe dizer um NÃO.
Regra 5: Aprenda com as palavras suaves dos pacificadores e com suas ações úteis. Afinal, a melhor lição está no exemplo. Regra 6: Lembre-se de que todo poder é limitado pela necessidade. Regra 7: O que os irmãos da Ordem pensam e dizem sobre você, sempre há de variar muito; agora é algo bom, depois é algo mau. Hoje carregam você nos braços, amanhã passam num tropel sobre sua cabeça. Portanto, não aceite cegamente o que dizem. Procure ver com o terceiro-olho e ouvir com a terceira orelha. Regra 8: Não deixe que ninguém induza você a dizer o que não é melhor para a ocasião. Mas quando houver ilegalidade, injustiças ou decisões tomadas à revelia dos seus pares, berre bem alto, vote contra, não assine. Regra 9: Pense e delibere antes de falar, para não cometer tolices ou servir de chacota quando estiver ausente. Regra 10: lembre sempre o fato de que a morte virá a todos e cada um será lembrado apenas pelo que fez e pelo amor que soube dar e receber; ninguém será lembrado pelos discursos que fez. Para terminar, uma lenda da antiga Roma. Conta-se que um cristão foi levado à arena para ser devorado por um leão. Quando a fera se aproximou, o cristão, num gesto rápido, pronunciou algumas palavras no ouvido do bicho. O leão enfiou o rabo no meio das pernas e retirou-se. César, que assistia a tudo, libertou o bom homem. Mas, antes, quis saber o conteúdo do que fora dito ao leão. O cristão disse: - Eu simplesmente disse que após o banquete ele teria que ouvir um discurso. Autor desconhecido (Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. José Aparecido dos Santos – Maringá-PR)
Ano XII | Edição 32 | 48
Destaque Poético OUTROS SERES
QUEM SOMOS NOS?...
MAÇONARIA
As folhas estão caindo e cobrindo as trilhas da floresta dos meus sonhos, onde existem duendes, gnomos, fadas, bruxas e outros seres não menos importantes ou tão mágicos quanto aqueles.
Olho em volta reparo a grandeza deste universo então eu me pergunto afinal, quem somos nos? Somos sol, somos estrelas somos o macro e o micro cosmos somos corpo e somos alma neste espaço sideral. Somos anjos redentores ou demônios pecadores amantes dos prazeres neste mundo de ilusões. Somos tudo e somos nada nesta vida passageira somos puros pensamentos sem forma e sem medidas. Somos seres sentimentais que amamos e destruímos recheados de arrogância de orgulho e vaidade. E sendo assim eu concluo: seja fraterno e companheiro age sempre com benevolência já que na morte leva o que planta...
Em busca de mais filosofia Na antiga Loja ingressei. E foi nela, na Maçonaria, Nas reuniões que participei, Que descobri ser sabedoria, O dito: “só sei que nada sei”.
Venha e desfrute comigo esse tempo. Há sempre uma novidade a cada curva, você precisa ver... Seguiremos juntos por esse caminho. E poderei repartir com você, um pouco dessa magia. Venha... Deolindo Dorta de Oliveira (Ao meu filho Pedro Fernando)
Giuseppe Martinelli.’. Guarapuava, 18/04/2014 DIREÇÃO Que norte é esse? Que não representa direção nenhuma. Que norte é esse? Que atrapalha a fala da bússola. Que norte é esse? Que sem sorte abraça a morte! Que norte é esse? Que não dá rumo... Que norte é esse? Que não aponta o caminho, descaminho sozinho a grande estrada. Assumo, a imensa solidão. Deolindo Dorta de Oliveira
De Sócrates, a grandiosa ironia; De Platão, o discípulo, me fiei. Em Aristóteles, a boa companhia. Foi quando muito da epistemologia: Que a ciência da natureza é lei. Mas toda essa difícil teoria, Na qual de cara me aventurei, Foi o começo da vera empatia Dos filósofos que demais achei, Como Kant, Hegel, Sartre, que via Em suas palavras, com ardor busquei. Os ensinamentos que ora sabia Não foram todos em vão, assimilei. O eterno aprendiz que percebia, Não bastava continuar na grei Nem cumprir apenas filantropia. É isso que demonstrar tentarei: Pois, segundo a grande maioria A nossa instituição que pensei É muita amizade e harmonia. Da confiança participei, Solidariedade todo dia, E a igualdade que sempre terei. Luiz Carlos Bedran – M.’.I.’. da ARLS.’. Caridade Universal III – Or.’. de Araraquara – SP. (Jornal O COMPANHEIRO – Nº64 2005)
Ano XII | Edição 32 | 49
UMA EXISTÊNCIA – 80 ANOS (20-12-1935) Uma estrada longa, percorrida, foi um caminho cheio de vida, de amor, de carinho e emoção. Os anos passando lentamente, a vida chegando serenamente, quanta bondade em seu coração. Hoje, um tempo já passado, seus oitenta anos chegado, muita alegria a cada manhã. Você, Ilma, uma pessoa querida, lutadora e muito aguerrida, se tornando uma jovem anciã. Pedimos que todos os dias seus, sejam abençoados por Deus, e também pela Virgem Maria. Que sua vida nunca se encerra, prá fazer o bem aqui na aterra, lutando prá que haja harmonia. Nós, esposo, filhos e neto, te amamos com muito afeto; sua presença só nos dá alegria. Esta sua tão longa vivência, sem, soberba, muita experência, nos enche de paz, a cada dia. Você, uma importante criatura, de mente sadia e alma tão pura, é repleta de amor e de bonança Hoje, entre amigos neste cenário, completando mais um aniversário, continua sendo a nossa esperança. (Nossa homenagem à nossa querida Esposa Ilma nos seus oitenta anos de vida. José Vicente Daniel – Or.’. de Pequeri – Minas Gerais – 20-12-2015)
NA RETIDÃO DO ESQUADRO...
CONEXÃO
Não sou santo e portanto peço compreensão pelos meus atos eu bem sei que tenho defeitos e longe de mim ser perfeito.
Espírito solto alma liberta, mente que vagueia.
Ao viajar do Ocidente ao Oriente vou aprendendo o que e retidão de como exercer a fraternidade e com os meus irmãos repartir o pão.
Sem amarras, sem portos ou paragens vejo-me absorto.
O ritual é meu livro de cabeceira pois lá encontro toda a sabedoria bem claro está que a tolerância deve ser a principal arma usada. Nele aprendi que a minha liberdade há de ser exercida com dignidade entender assim , o que é a igualdade formando tripé com a fraternidade. No desbaste diário da pedra bruta conduzo a vida na retidão do esquadro no giro do compasso busco sabedoria aprendendo o que é justo é perfeito. No dia-a-dia da minha existência persevero em manter boa conduta e da minha estada nesta Mãe-Terra vou tentando polir a minha pedra bruta. É nos ensinamentos do simbolismo que assimilo as lições para a vida entre colunas e na escada de Jacó tendo alcançar a minha perfeição... Giuseppe Martinelli Guarapuava, 2012
RETRATO Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro (marcado), nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdida a minha face? (Cecília Meireles)
Nessas condições vou e volto livre e peregrino falo, canto, sonho, imagino. Imagens distantes revividas, situações resgatadas, palavras sutis. Sinto o perfume o calor a forma, o jeito, ansioso, gostoso de amar. Deolindo Dorta de Oliveira
Ano XIV | Edição 34 | 50
Faces ocultas Deparando com diversas pessoas do mundo profano e maçônico, citando que a Maçonaria não é de boa qualidade, que tem este ou aquele que não tem boa moral e decência, mas todo Órgão ou Instituição é de ótima qualidade, como também o seu país, estado e município, é da melhor qualidade, mas os que estão presentes, tem aquele com alta qualidade e outros de péssima idoneidade e de má qualidade! Mas, a maravilhosa Ordem Maçônica é de belíssima e ótima qualidade, tem buscando no seio da humanidade, homens livres e de bons costumes, como também tem algumas laranjas que tem a sua podridão, mas nada tendo oficialmente e juridicamente que possa tira-lo de ser iniciado e sim, tendo resquícios de pessoa que olha o seu próximo com interesse pessoal e não medindo esforços, para obter o que deseja em seu próprio interesse e isto vem afetando a Maçonaria. Desta forma, tem passado os seus dados pessoais na Loja que vai adentar, como também passando em outras Lojas, onde tem alguns que fazem a colocação do que é a pessoa indicada, mas se depara com o que a Ordem Maçônica exige, que tenha crença em Deus, tenha uma família constituída, ter o seu emprego para o seu sustento e dos seus, não tenha nada que o impeça juridicamente e oficialmente que adentre as colunas da Ordem, como também não tenha defeitos físicos! Sendo este tema, uma gota a mais no vasto oceano da vida, no qual vê e se depara com uma variedade de entre aspas, amigos, irmãos, que já estão dentro de Lojas, são os verdadeiros anjos de canduras, que ao cumprimentar, dá um aperto de mão e um caloroso abraço, como também citando que é um irmão muito querido para ele!! No qual em primeiro plano, deve-se ter um querido “Amigo, Irmão”, de melhor colocação e verdadeira!! Saindo de vossas Lojas e de seus Templos Internos, no término das Sessões, o Baphomet o invade e se mostrando a verdadeira face oculta do Homem Maçom, demonstrando que a Mãe Maçonaria ficou
somente nos Templos Maçônicos e aqui fora no meio profano, aquele que tem o poder é quem manda, não conhece mais amigos, irmãos, o cumprimento é mais frio que o Polo Ártico, a transfiguração não é somente de um ou de dois, mas são muitos que são desta forma! E, tendo a decepção com a tríade de “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, como também se lembra que agora você
entrou em uma grande e gloriosa “Fraternidade Maçônica e Família”, de hoje em diante a sua família aumentou e todos serão tratados como “Irmãos”, o qual em uma singela posição, é preferível ser tratado como “Amigos, Irmãos”, sendo que aquele que tem um verdadeiro “Amigo” este se torna um melhor “Irmão”, começando erroneamente do início e depois vem a colocação para seus familiares, que sua “Esposa – Cunhada” e seus “Filhos e Filhas – Sobrinhos e Sobrinhas”, é uma “Verdadeira Família Universal e Maçônica”!! No transcorrer de tempo de Ordem Maçônica, tem tido todo tipo de visão e audição, onde muitos falam contrários desde ou daquele maçom, como também se vê muitos buscando os cargos e os que já tive-
ram no poder, ao invés de apresentar uma estrutura de paz, concórdia, não o fazem, e sim, dão incentivo que este ou aquele não serve para isto ou aquilo, esquecendo ou nunca tiveram o dom divino e de evoluir dentro da Mãe Maçonaria!! Como também, se vê Lojas se dividindo, se rachando e Potências entrando em atrito com outras, sendo o motivo da pura e mera “Vaidade do Eu Interior”, querendo o seu “Poder” que eu mando e ponto final, olhando com olhar de radiografia, se vê o “Ego Aflorando”! A Maravilhosa Mãe Maçonaria, como uma das mais perfeitas Instituições, que usa tudo que a rodeia e está dentro de seus Templos, parte literária, em prol do ser humano, para buscar atingir uma pouco da perfeição que o GADU deseja e que seja contemplado pelos Maçons, como também para sua melhora pessoal e também levando aos Profanos, mas se tem visto muitos Profanos exemplares e aqueles de Avental, que não o deveriam usar! E tendo uma conclusão final; a Ordem ou Instituição, é de primeira qualidade e tem todo o desejo de passar maravilhas para o crescimento humano, isto também é no seios de Famílias, Igrejas e outros mais, sendo que o ser humano é muito complexo e o poder mais ainda!! Sempre o ameaçando. Está ou estará em passos curtos e pisando em ovos, estará caminhando no rumo certo e contemplando o Pai Maior “Deus” e continuará sendo a mesma pessoa e com humildade, conforme ele sempre nos ensina? A caminhada é longa e ainda bem que todos tem o GADU dentro de cada um, em proteção divina e sempre orientando o caminho e a palavras corretas a discorrer, o qual deve-se agradecer todos os segundos desta maravilhosa vida profana e maçônica. Estejam sempre na Graça de nosso Pai Maior “Deus” – GADU. T.´.F.´.A.´. José Aparecido dos Santos A.´.R.´.G.´.B.´.L.´.S.´. Justiça nº 12 – REAA – Oriente de Maringá - Pr
Ano XIV | Edição 34 | 51
A virtude da fraternidade Não há outro meio mais apropriado de se reconhecer o ser humano, senão através da fraternidade, que é a virtude que mais pode aproximar os homens de um modo mais afetivo. Porém, ser fraterno com os outros não infere quaisquer interesses ou retribuição. É fazer o bem por prazer, cumprindo um dos enunciados cristãos: “Fazer o bem e não olhar a quem”. Na fraternidade estão inseridos os mais verdadeiros princípios da beneficência e da caridade, que são outras virtudes que não podem estar divorciadas uma da outra. Ser beneficente, é ser caridoso, é seguir os exemplos que nos foram legados pelo Filho de DEUS que, por amor de nós, morreu crucificado numa cruz. Seus martírio, seu sofrimento e sua morte aconteceram para a nossa redenção. A fraternidade representa o espírito altruístico da amizade, da união e da convivência harmoniosa, que não deixa nenhuma aresta de orgulho e de vaidade. Em quase todos os graus maçônicos encontramos exemplos e ensinamentos que nos levam a pratica da caridade, revestida da fraternidade na mais ampla acepção da palavra. Ensina-nos a ser virtuosos e mostra-nos os verdadeiros caminhos do amor e da humildade para com todos, indistintamente. Isto é o que nos prega a doutrina maçônica. É um dever de consciência e de solidariedade. Um espírito de verdadeiros Irmãos, onde a igualdade sempre deve predominar. Quantas vezes este é o bálsamo sagrado para com aqueles que sofrem por todos os meios, de uma desventura. Há de se ter sempre, na mente e no coração, as virtudes que se fundamental na prática do “bem servir”, do “amor ao próximo”, na solidariedade e na disponibilidade. Hoje, neste mundo selvagem, onde a materialidade é predominante, onde as conturbações de uma vida moderna vão tornando difícil, até mesmo para nós maçons, seguir estes conceitos. Vivemos
num mundo onde prevalece uma inversão de valores. Um mundo de apego ao materialismo que se apresenta como norma de vida e, quantas vezes, neutralizando os princípios doutrinários e filosóficos de nossa Ordem. Os meios de comunicação, os avanços tecnológicos e científicos, nem sempre estão direcionados ao bem da humanidade. Os homens estão se afastando uns dos outros, estão perdendo o temor a DEUS, estão absorvidos pela técnica que, embora seja uma necessidade, nem sempre fortalece o espírito de fraternidade. Sinal dos tempos, talvez. Mas, como homens livres e de bons costumes, devemos trazer no coração a chama ardente da Estrela Flamejante e a Luz recebida em nossa Iniciação. São brilhos e luz que não podem ser arrefecidos. Que devem nos acompanhar em cada passo dado em direção ao caminho do bem, da paz, da harmonia e da união. São os caminhos das virtudes e os caminhos da fraternidade que só trazem felicidade. Quando nos deixamos levar pelos vícios e pelas fraquezas, somos acometidos do orgulho e das vaidades. Deixamos de ser fraternos e nos afastamos de nossos Irmãos,
“Jamais se desespere em meio as mais sombrias aflições da vida, pois da nuvem mais negra caí água límpida e fecunda” (Provérbio Oriental)
dos infelicitados pela sorte, dos excluídos de uma sociedade hipócrita e dos necessitados de nossa ajuda mais direta. O mundo, aos poucos, nos vai levando ao distanciamento da união e da fraternidade. Obriga-nos a viver no egocentrismo tão maléfico para nós, para a família e para a sociedade. A Maçonaria, nos seus conceitos e princípios, é uma vastidão de ensinamentos que podem nos ajudar para que tenhamos, dentro de nós, o espírito de fraternidade. Não uma fraternidade de superficialidade, mas que seja uma fraternidade na sua mais completa abrangência. A trilogia Maçônica não teria suas bases tão alicerçadas se faltasse a fraternidade. Perderia a razão de ser o tripé que sustenta a essência de sua doutrina. Ser fraterno não é uma questão de escolha. É muito mais. É algo que deve estar arraigado dentro de nosso ser, dentro de nossa mente, dentro de nosso coração. É desbastar as arestas do egoísmo. É lapidar os sentimentos mais puros da união, da igualdade e da beneficência, para que esta “Pedra Polida” possa ser empregada no alicerce do “EDIFÍCIO SOCIAL”. Que o Grande Arquiteto do Universo envie sobre nós, suas bênçãos para que seja fortalecido, dentro de cada um, o verdadeiro espírito da Fraternidade. A Maçonaria espera que ASSIM SEJA! Ir.’. José Vicente DANIEL (Or.’. de Pequeri – MG)
Ano XIV | Edição 34 | 52
ESPAÇO ABIM
para mim
Curitiba, 11 de dezembro de 2015.
Caro Irmão Deolindo Dorta. A Grande Loja do Paraná, através do Sereníssimo Grão Mestre Irmão Valdemar Kretschmer, e todos os seus Oficiais, parabenizam ao Querido Irmão, editor da Revista Cavaleiros de São João, pela menção feita pelo Presidente da ABIM. Conhecedores do trabalho desenvolvido pelo Irmão, comungamos com o pensamento da Associação e rogamos ao Grande Arquiteto Do Universo, para que cada vez mais o Irmãos possa transmitir as valiosas Informações as nossas Potências. Com o nosso caloroso triplice abraço.
"Orgulho
de ser Maçom".
Valdemar Kretschmer.
Grão Mestre. GRANDE LOJA DO PARANÁ.
Eduardo Vieira.
Gr:. Sec:. Adj:. de Relações Públicas. GRANDE LOJA DO PARANÁ. Vieira.eduardo@terra.com.br Telefone: 41 - 9974.2741
Reflexões O nosso dia é sempre corrido Nos preocupamos com os bens materiais Não teria um pouco mais de sentido Se pensássemos também nos espirituais? Somos todos um bando de formigas Que não param de trabalhar Depois do labor vem a fadiga Então só queremos descansar Reclamando sempre do tempo E não parando um só momento Para refletir, pensar e orar Mas o que sempre prevalece No nosso ato mais rotineiro É ir atrás do dinheiro Para o nosso bem-estar Mas no universo dos ímpios Sempre existem as exceções Os que agradecem o que tem Através de suas orações Alguns até fazem isso Não podemos generalizar Dão graças mesmo amiúde Pela família e pela saúde! Essa mensagem não é para esses Que são mais agradecidos Mas para a grande maioria A grande parte dos esquecidos! Vamos então à reflexão Para essa grande multidão: Você acha que age certo? Já ficou 40 dias sem comer E sendo tentado no deserto? Fica vivendo e se equilibrando Sempre evitando as quedas Por acaso você já foi Traído por trinta moedas? Procura sempre o dinheiro Pelos mais diversos caminhos Por acaso já teve na sua cabeça Uma coroa cheia de espinhos? Ir atrás de boas coisas na vida É uma coisa que te seduz? Por acaso você já esteve Pregado em uma cruz? Não deveria estar agradecido Simplesmente por nascer E ter no teu dia a dia O que vestir e comer? Por acaso já parou prá pensar E refletir sobre isso E quem sabe até ajudar A quem não tem nada disso! Gente, não precisa tanto Que tal todo dia uma prece Para aquele que te deu tudo isso Deus Pai, Filho e o Espírito Santo Dedique a Ele mais Amor A quem? Ao Nosso Senhor! Isso sim com certeza é o certo! Louvar com todo fervor Ao construtor de tudo isso! O Grande Arquiteto do Universo! Amém! João Eloi Olenike
Ano XIV | Edição 34 | 53
Principado da Fraternidade
Niver do Léo
Alguns flagrantes dos Nobres Companheiros que participam do PRINCIPADO DA FRATERNIDADE. Primeira reunião administrativa do ano, que aconteceu em março. Sempre comandada com batuta firme do nosso Grão Duque Celso (cabeludo) Streitemberger. Curitiba PR. Eis os clics.
Registro para a posteridade dos Nobres Cavaleiros Andantes que militam no Principado da Fraternidade – Sob a Presidência do Grão
Em data de 11-12-2015 nosso valoroso Ir.’. Leo (Leonesto) em clima de festa pelo seu “niver” recepcionou os seus IIr.’. que compareceram em sua residência para abraçá-lo e juntos comemorar a data. Curitiba.
Duque Celsão (Cabeludo) Streitemberger. Em encontro de análise da textura da espuma da pólvora amarela. Ao Vale de Curitiba.
“Por mais numerosos que sejam os meandros do rio, ele termina por desembocar no mar” (Provérbio Hindu)
Filhas de Jó Flagrante colhido com nossas queridas FILHAS DE JÓ SEM FRONTEIRAS . Momento de arrecadação de fundos para a referida organização. No clic da esquerda para a direita, Isabela Vieira, Yasminni Barbosa e Laís Cambaúva. Curitiba, junho de 2016.
Ano XIV | Edição 34 | 54
O SALMO 133 O amor fraterno é dom de Deus, como o orvalho que impregna. “É a graça de Deus que faz habitar unidos os irmãos”. (Santo Agostinho) Significado – Dentre os livros do Antigo Testamento, o livro dos Salmos contribui para a edificação pessoal, como base da devoção familiar, como o livro de consolação e oração, como guia nos ajuda a submeter-nos à vontade de Deus nas horas de alegria e de tristeza. Qualquer que seja sua situação, cada qual encontra nesse livro Salmos e palavras que se aplicam à sua situação e lhe são apropriadas como se fossem escritas somente para ele. Os Salmos são uma coleção de cento e cinquenta poemas de louvor, reunidos num só livro, para serem cantados durante as solenes cerimônias do Templo de Jerusalém, com acompanhamento de instrumentos de corda, sopro e percussão. Eles refletem a sabedoria judaica, a piedade e as crenças populares do povo de Israel. Mais tarde descobriu-se que, mesmo sendo poeta, escritor, músico, cantor e organizador do culto divino, Davi compôs não mais do que trinta Salmos. Os outros foram sendo compostos desde a construção do Templo, mil anos antes de Cristo, até 350 anos antes de Cristo. A maioria dos Salmos dirige-se a Deus, sendo, portanto, uma verdadeira oração. O Livro dos Salmos descreve, como louvor, a criação e demais acontecimentos históricos, iniciando com a criação e concluindo com o cativeiro. Outros são meditações, reflexões sobre a vida, exortações dirigidas ao povo, às pessoas e às outras criaturas. São os mais diversos pensamentos humanos cantados nas mais diferentes situações: Lamentações, tristeza, dor, penitência, confiança, esperança, agradecimento, louvores, alegria, exultação, advertências, fé e adoração. O Salmo 133, por exemplo, nos ensina a entrar em profunda comunhão de amor e paz. Na abertura dos Trabalhos do Grau I – Aprendiz Maçom no R.E.A.A., é lido por ocasião da abertura do Livro Sagrado, é o Salmo 133, que exalta a união entre os Irmãos. O Oficiante ajoelha-se, abre o Livro Sagrado e lhe faz a leitura, emprestando à sua voz todo sentimento, respeito e veneração.
Hinos e cânticos espirituais são usados na Liturgia, alguns até muito antigos e venerandos como o “Glória”, mas nenhum se compara aos Salmos bíblicos, que nos ajudará a entrar no clima de recolhimento, necessário para uma boa oração e até mesmo a nos preparar para fazer uma leitura bíblica, de onde desejamos extrair a Palavra de Deus para que ilumine nossa vida. Por isso, o estilo musical dos Salmos é diferente, mais sereno, mais meditativo, mais recitativo. Curiosidades - Eis algumas curiosidades a respeito dos Salmos:-O estilo poético dos judeus é bem diferente do nosso. Nós costumamos fazer rimas alternadas em cada verso, metrificamos as frases, colocamos o verbo no fim e cadenciamos os acentos tônicos. Tudo isso dá um efeito poético. A poesia dos Salmos está em repetir a mesma coisa com palavras diferentes, como, por exemplo: “Tua Palavra é luz para os meus passos, é uma lâmpada brilhante em meu caminho”. – O menor Salmo é o 117, com dois versículos apenas. O maior é o 119 com 176 versículos. O Salmo 133 – “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o SENHOR a sua bênção, e a vida para sempre”. As comparações devem ser entendidas desde a perspectiva do gosto oriental. O óleo, agradavelmente perfumado, que vai pingando devagar da cabeça para
a barba, era considerado não somente pelos israelitas, mas também pelos egípcios e gregos da antiguidade como algo belo e delicado. Igualmente a barba longa e ondulada era para os orientais (e continua até hoje) sinal de beleza e dignidade viris. O poema entra no nó da questão e busca suscitar atenção e participação como a vivacidade da exclamação com que frisa o fato de irmãos porque o Mestre é um só, e todos somos irmãos e, era habitarem juntos exemplo mais belo e agradável. Composição do Salmo 133 – Para compreender o real significado do Salmo, devem-se conhecer os elementos que o compõe: Davi – tem-se o Rei Davi como autor do Salmo 133. O Rei (viveu provavelmente entre 1015 a 975 a.C) era tido como o grande cantor dos cânticos de Israel e autor de vários Salmos. Óleo – o óleo era utilizado na cerimônia de unção dos Reis e Sumos Sacerdotes. Esses eram ungidos com um óleo especial, o qual era derramado sobre suas cabeças, e dessa forma, eram considerados ”purificados” e “sagrados” para exercer suas funções. Hermon– montanha considerada sagrada pelos judeus e chamada pelos árabes de “montanha nevada”. Localizada ao norte de Israel, marca a divisão geográfica entre Israel, Líbano e Síria. Pela sua altitude(mais de 2.800 metros),seu cume está sempre coberto de neve, o que gera um orvalho que literalmente “rega” toda a região ao seu redor, sendo por isso a região mais fértil de Israel. Monte de Sião – ao contrário do que alguns possam pensar Sião não é Hermon. Ambos os pontos são extremidades de Israel, sendo Hermon a extremidade Norte e Sião a extremidade Sul. Sião foi o local escolhido pelos judeus para servir de sede, sendo a região onde se encontra Jerusalém (daí a origem do termo “sionista”).Após Sião, o que se vê é o deserto. Aarão – irmão mais velho de Moisés e primeiro Sumo Sacerdote de Israel, através do qual se originou a linhagem de Sumos Sacerdotes. Aarão era o porta-voz de Moisés(que possuía problemas de dicção, provavelmente gago ou fanho)e servia de Orador dos judeus junto ao Faraó. Na tradição judaica, Aarão participou do episódio do bezerro de ouro. Esclarecendo – Os Irmãos que Davi se refere são provavelmente, o povo de Israel, divididos em suas tribos e espalhados entre Hermon e Sião (limites de Israel), mas todos vivendo em união. Davi relembra, então, a unção de Aarão como primeiro Sumo Sacerdote de Israel, momento que selou o com-
Ano XIV | Edição 34 | 55
promisso entre o povo de Israel e seu Deus. Dali nasceu a nação que Davi representava e defendia. Tal unção que abençoava Israel podia ser vista também em sua terra: a neve do cume de Hermon transforma-se em orvalho, que desce o monte e se transforma em um ribeirão, Banias, o qual desagua no Rio Jordão, esse que liga Hermon até a outra extremidade de Israel, os Montes de Sião, antes de desaguar no Mar Morto. Todas as tribos de Israel estavam espalhadas de Hermon a Sião, sempre próximos às margens do Rio Jordão. “Jordão” significa exatamente isso, “que desce”. O Rio Jordão, alimentado pelo orvalho de Hermon, desce até a extremidade sul de Israel. Sião, distribuindo suas bênçãos, assim como o óleo precioso que desce da cabeça de Aarão até a orla de suas vestes. Por fim, Davi afirma que, Sião (Jerusalém) é “ungido” pelas águas que vem de Hermon porque foi o lugar escolhido por Deus para que o povo judeu habite eternamente conforme suas bênçãos. Com esse Salmo, Davi disse ao seu povo que eles deviam permanecer unidos e obedientes às ordens vindas de Sião, pois essa era a vontade de Deus desde a unção de Aarão, comprovada pela bênção da água, que sai o alto de um monte e percorre 190 km de distância, derramando bênçãos por onde passa, até chegar a Sião.
Concluindo–Assim se fecham as ideias do Salmo 133. Hoje, conhecemos um manancial inesgotável de pesquisas, há uma riqueza de informações imensa, que está à disposição da ciência, não temos o desafio da caminhada no deserto rumo à terra prometida, enfrentamos o desafio diário da violência, da ira, da descrença; a agrura, a aflição, a insatisfação; nosso povo exaurido, crise aguda de corrupção, resultando em desvios estimados em R$ bilhões e um abismo entre o péssimo gerenciamento e as aspirações populares e o sistema político corrupto. Deu no que deu. Entretanto, ao observarmos e praticarmos os ensinamentos bíblicos de suas mensagens, sem atritos, com perdão, muitas amizades, grande paz e seguindo o caminho correto, sem medo e com muita ajuda recíproca entre os humanos. Para vencê-los, precisamos tão somente de união, da vida em fraternidade entre irmãos. O homem justo e fraterno receberá a retribuição divina, na forma de benção e vida para sempre. Praticar a fraternidade é estar preparado para comparecer diante do Senhor e a retribuição será a benção de Deus e a vida eterna. Assim foi, é, e será com todo Poder e toda a Glória. Ir.’. Valdemar Sansão
Salmo 133 – De sua simples leitura percebemos que o homem justo e fraterno receberá a retribuição divina, na forma de benção e vida para sempre. Destacam-se duas comparações: viver em união é comparável ao óleo precioso sobre a cabeça de Aarão e é também comparável ao orvalho de Hermom. O próprio orvalho bíblico é comparado com a benção divina e a vida eterna. Soou por toda a terra e os que estavam separados se congregaram. Assim permita Deus!
Casa arrumada A vida é muito mais do que isso... "A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade." Casa arrumada é assim: Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz. Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela. Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas... Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida... Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar. Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha. Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo? Tá na cara que é casa sem festa. E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança. Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde. Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto... Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda. A que está sempre pronta pros amigos, filhos... Netos, pros vizinhos... E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia. Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente. Arrume a sua casa todos os dias... Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela... E reconhecer nela o seu lugar. Carlos Drummond de Andrade
Ano XIV | Edição 34 | 56
Filhas de Jó Sem Fronteiras No dia 27/02/16, no Salão Nobre do Grande Oriente do Paraná, foi instalado o Bethel UD Sem Fronteiras da Ordem das Filhas de Jó Internacional em Curitiba. As Filhas de Jó Internacional é uma instituição paramaçônica, fundada em 1920, em Omaha, Nebraska, EUA. No Brasil, existe desde 1993. No Paraná, existem atualmente 5Bethéis, nas cidades de Campo Mourão, Medianeira, Maringá, Guarapuava e, agora, Curitiba. A palavra “Bethel”, que significa “lugar sagrado”, se refere ao templo e também ao grupo de Filhas de Jó.A capital paranaense era uma das únicas capitais do país em que ainda não havia um Bethel. O Conselho Guardião de um Bethel é o grupo de adultos (do qual, obrigatoriamente, um Mestre Maçom deve fazer parte) que acompanha, aconselha e direciona as atividades das Filhas de Jó. Para a pri-
meira gestão do Bethel UD de Curitiba, foram empossados no Conselho Guardião: Juliana Poletto Palácios - Guardiã do Bethel; - André Alexandre dos Santos Nicolau- Guardião Associado do Bethel; - Carolina Kaiser Fregieri - Guardiã Secretária; - Rafael Azzolin - Guardião Tesoureiro; - Débora Scaraboto - Diretora de Épocas; - Ana Laura Scapini Lemos - Guardiã de Paramentos; - Carla Campos de Oliveira - Guardiã de Sociabilidade; - Rosenilde Cristiano - Guardiã de Hospitalidade; Paulo Aguiar Palácios - Guardião das Relações Fraternais. Na ocasião, se fizeram presentes autoridades do Grande Oriente do Paraná, Grande Loja do Paraná e Grande Oriente do Brasil, aos quais somos imensamente gratas pelo apoio e prestígio; de diversas localidades, o que resultou em uma cerimônia belíssima e emocionante.O
Bethel UD Sem Fronteiras agradece a atenção, confiança e pronto atendimento dos tios de diversas lojas de Curitiba, que fizeram importante papel fornecendo sempre o apoio fundamental para a concretização deste sonho. Para iniciar na Ordem Internacional das Filhas de Jó é necessários ser menina, entre 10 e 20 anos incompletos, e possuir parentesco maçônico, ou ser apadrinhada por um maçom e um membro de maioridade da Ordem. As reuniões do Bethel UD de Curitiba acontecerão nos primeiros e terceiros sábados de cada mês, às 09h, no GOP. Todos os maçons são bem vindos e convidados a participar. Mais informações podem ser obtidas com: Juliana Palácios - Guardiã do Bethel (41-8860-2738); tio André Nicolau - Guardião Associado do Bethel, (41-9615-2911); Isabella Bianco.
Um marco45 no anos mercado securitário de tradição
K. &. S. Corretora de Seguros 45 anos de tradição
Ir.’. Antonio Bernardo Klein
Fone/Fax: (41) 3377-3081 Cel: (41) 9973-6036 (41) 3014-8808 Rua Rodolfo Bernadelli, 185 Uberaba - Curitiba - PR - 81580-010 E-mail: seguros.klein@gmail.com
Ano XIV | Edição 34 | 57
Desunião de vontades (discórdia) Quando convivemos em um grupo de heterogêneos pensadores nos lembramos dos conceitos do filósofo HERÁCLITOS que considerava “que nada permanece a mesma coisa, pois tudo se transforma e está em contínua mutação. Que não se podia percorrer duas vezes o mesmo rio e não se podia tocar duas vezes uma susbstância mortal no mesmo estado; por causa da impetuosidade e da velocidade da mutação, esta se dispersava e se recolhia, no vem e vai”. Eis que nos deparamos com os conflitos existenciais onde o nosso mundo interior torna-se o centro de toda a verdade. Não paramos para nos colocar do outro lado e passamos a ser sempre benevolentes com nossas ações e, na maioria das vezes nosconsideramos o ser da razão; sob os nossos olhos pode estar tudo errado. Está formada a INTOLERÂNCIA. Aonde está a razão? Como encontrar o ponto de equilibrio onde as discordâncias possam ser canalizadas para um fim comum e tolerável de convivëncia? Acreditamos que quando nos colocamos numa posição de liderança há que buscar no grupo as possíveis alternativas e tentar encontrar o concenso em todos os aspectos que envolvem as discordâncias, mas que há de prevalecer os espíritos desarmados em todas as circunstâncias, sem o que não se consegue o equilíbrio. Como preencher as nossas expectativas?
Rabada OObr.’. valorosos da Loj.’. Maçônica Verdadeira Luz(GLP) em 01-07-2016 em flagrante para a Revista O CAVALEIRO de São João – após degustarem uma saborosa rabada – prato preparado nas dependências da loja comercial do nosso Pod.’. Ir.’. Carlos Wandembruck. Curitiba – julho de 2016.
O que nos impede de buscar a interação entre todos os comprometidos no processo e buscar eliminar as possíveis divergências integrando soluções? Lembramos da atriz “Elizabeth Taylor”, a grande atriz de “Cleópatra” quando disse: “O problema das pessoas que não tem defeitos é que, com certeza, tem virtudes terríveis”. Talvez esse é o nosso grande problema: quase sempre encontrar nos outros o defeito. Tanto se discute sobre qual será a vocação de uma loja maçônica? Uns dizem que é filosófica, outros que é social, outros que é filantrópica, outros que é cultural e outros que é uma escola para aprendizes, companheiros e mestres e outros direcionam-na para os aspectos políticos! Sem muito esforço, vamos buscar a essencia da maçonaria e a sua real vocação dissiminada em todas as potências, lojas e Ritos, em todos os tempos e lugares: APERFEÇOAMENTO DOHOMEM! Essa é a real vocação da maçonaria em todos os sentidos, quando nos deparamos com o nosso comprometimento maior: “EDIFICAR TEMPLOS À VIRTUDE E CAVAR MASMORRAS AO VÍCIO” e mais: “VENCER AS MINHAS PAIXÕES, SUBMETER A MINHA VONTADE E FAZER NOVOS PROGRESSOS NA MAÇONARIA”, “NADA MAIS TRAZEIS”? Será que isto não é a vocação de todos
os maçons? Que tipo de escultura estamos produzindo com o maço e o cinzel? Será que conseguiremos algum dia atingir a “PEDRA POLIDA” ou isto é apenas uma retórica que está nos manuais? A nossa vocação, portanto, é nos lembrarmos das palavras sábias de um nosso irmâo quando disse: “Não tenho a preocupação de saber que grau, que Rito, de onde veio a maçonaria, de conhecer os nossos antepassados maçônicos! A pergunto que me faço é: “Os ensinamentos maçônicos, com seus símbolos e alegorias têm me conduzido dentro dos seus preceitos éticos e morais em toda a sua extensão ou apenas ficam inseridos naquilo que só vale para julgar os defeitos dos outros”? É claro que numa loja maçônica, pela ordem, há que ter planejamento, calendários, disciplina, seguir os regulamentos, etc., mas acima de tudo há que prevalecer a vocação mais sublime: FRATERNIDADE, LEALDADE, LIBERDADE, SOLIDARIEDADE, COMPREENSÃO, RESPONSABILIDADE, RESPEITO uns pelos outros NA LIVRE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO e fazer de nossa confraria uma verdadeira irmandade. O filósofo SÓCRATES dizia mais ou menos assim: “‘SE EU NÃO TIVESSE A LIBERDADE DA PALAVRA, NÃO VALERIA A PENA TER VIVIDO”. Ir.’. Genésio Francisco Guariente
Ano XIV | Edição 34 | 58
GRUPO SOLIDÁRIO Eis nos registros fotográficos a seguir momentos de alegria e ternura quando da entrega a diversas Instituições de materiais possibilitando uma vida melhor e mais digna a todos que receberam através dos vários PROJETOS FILANTRÔPICOS desenvolvidos pelos Nobres e CCar.’. IIr.’. que fazem parte do GRUPO SOLIDÁRIO. Registramos os seguintes: Máquinas de corte e costuras e outros ao Grupo Espírita Anna Franco. (fotos: 1 e 2) – Máquina de fazer fraldas para União Paranaense de apoio a criança com câncer. (fotos: 3 e 4) – Revitalização da sala de espera da UTI adulto do Hospital Erasto Gaertner. (fotos: 5 e 6) – Cerca e Iluminação a Central Integrada de Apoio familiar CIAF (fotos: 7 e 8) – Cadeira de Roda ao Pequeno Cotolengo (fotos: 9 e 10) – Equipamento de Fisioterapia a NACEF Centro de Apoio a Criança Especial de Curitiba (fotos: 11 e 12) – Cobertura do Centro de Educação Infantil Vovó Cenira Gusso (fotos: 13 e 14) – 52 metros de Corrimão para a Associação Padre João Ceconello (Casa Abrigo Vitalino) (fotos: 15 e 16) – Doação de 10 computadores para a Casa do Caminho (fotos: 17 e 18) – Brinquedoteca e Parque Infantil para o Centro Municipal de Educação Infantil Santa Quitéria (fotos: 19 e 20) – Máquina de corte e costura ao Lar Moisés (fotos: 21 e 22). Conheça e faça parte do GRUPO SOLIDÁRIO www.solidario.org.br – Curitiba Paraná.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
12
11
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
Ano XIV | Edição 34 | 59
Aceitar...
Eu tive que aceitar, que meu corpo nunca fora imortal, que ele envelhecerá e um dia se acabará. Eu tive que aceitar, que eu viera ao mundo, para fazer algo por ele, para tentar dar-lhe o melhor de mim, deixar rastros positivos de minha passagem e, em dado momento partir... Eu tive que aceitar que meus pais não durariam para sempre, e que meus filhos pouco a pouco escolheriam seus caminhos e prosseguiriam sua caminhada sem mim. Eu tive que aceitar que eles não eram meus como supunha e que a liberdade de ir e vir é um direito deles também. Eu tive que aceitar que todos os meus bens foram me confiados por empréstimo, que não me pertenciam e que eram tão fugazes quanto fugaz era a minha própria existência na TERRA. Eu tive que aceitar que os bens ficariam para uso de outras pessoas quando eu já não estiver por aqui. Eu tive que aceitar que varrer minha calçada todos os dias não me dava nenhuma garantia de que ela era propriedade minha e que varrê-la com tanta constância era apenas um fútil alimento de que eu dava à minha ilusão de posse. Eu tive que aceitar que o que eu chamava de “minha casa”. Era só um teto temporário, que dia a mais dia menos, seria o abrigo terreno de outra família. Eu tive que aceitar que o meu apego às coisas só apressaria ainda mais a minha despedida e a minha partida. Eu tive que aceitar que meus animais de estimação, a árvore que eu plantei, minhas flores e minhas aves eram mortais. eles não me pertenciam! Foi difícil, mas eu tive que aceitar. Eu tive que aceitar as minhas fragilidades os meus limites, a minha condição de ser mortal, de ser atingível, de ser perecível. Eu tive que aceitar que a VIDA sempre continuaria com ou sem mim, e que o mundo em pouco tempo me esqueceria Eu me rendi e aceitei que eu tinha que aceitar. Aceitei para deixar de sofrer, para lançar fora o meu orgulho, a minha prepotência e para voltar à simplicidade da Natureza, que trata a todos da mesma maneira, sem favoritismo Humildemente eu te confesso que foi preciso eu fazer cessar umas guerras dentro de mim.. Eu tive que me desarmar e abrir meus braços para receber e aceitar a minha tão sonhada Paz! Silvia Schmidt (Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. João Silveira Machado – Curitiba Paraná)
Esvazie os armários… de sua vida! Todos os anos há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar crítico. Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo. Aquelas que tiramos do cabide e de vez em quando vestimos, olhamos no espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no armário. Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado. Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido “espetacular” ganho de presente de alguém que amamos, mas que não combina conosco e nunca usamos. Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porque. Um dia alguém me disse: tudo o que não lhe serve mais e você mantêm guardado, só lhe traz energias negativas. Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará bem. Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais. Você tem um guarda-roupa desses no interior da mente. Dê uma olhada séria no que anda guardando lá. Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais. Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia. Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver com os seus. Aproveite e tire de seu “armário” aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento. A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas. Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais. Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa “faxina interior”. Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade. Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve. Liberdade de experimentar o desapego. Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor, e que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem. (Dr. Wilson Meiler, psicanalista)
Ano XIV | Edição 34 | 60
Ordem das filhas de Jó Internacional Bethel UD sem Fronteiras Ao Grande Oriente do Paraná, Ref.: Recebimento Carta Constitutiva Bethel 06 Sem Fronteiras. Aos 27 dias do mês de outubro de 2016, no Templo Apóstolos da Caridade, sito à Rua Curupis nº 933 - Santa Quitéria/Curitiba, o Bethel Sem Fronteiras de Curitiba (PR) recebeu sua Carta Constitutiva das mãos do Supremo Time 2016, composto por alguns dos maiores representantes da Ordem das Filhas de Jó na hierarquia mundial. O Supremo Time contou com a presença da Suprema Guardiã Pat Pelham , Suprema Deputada para o Brasil Marilee Smiley, e Suprema Deputada Assistente para o Brasil Marcy Jacqua, que concederam ao Bethel curitibano, fundado há apenas oito meses, o documento que atesta sua regularidade. As Filhas de Jó Internacional é uma instituição paramaçônica, fundada em 1920, em Omaha, Nebraska, EUA. No Brasil, existe desde 1993. No Paraná, existem atualmente 5 Bethéis, nas cidades de Campo Mourão, Medianeira, Maringá, Guarapuava e Curitiba. A palavra “Bethel”, que significa “lugar sagrado”, se refere ao templo e também ao grupo de Filhas de Jó. A capital paranaense foi a mais nova cidade a receber uma Carta Constitutiva no Paraná. O recebimento de uma carta constitutiva é momento importantíssimo na regularização de um Bethel. Comumente, a Suprema Deputada Assistente para o Paraná, tia Gilda Ramazzoti de Fátima Grigolin, de Campo Mourão, é quem entrega este documento aos Bethéis paranaenses. O Bethel de Curitiba teve a honra de receber a carta do Supremo Time, vindo dos Estados Unidos da América pessoalmente. Também tivemos a ilustre presença das irmãs Paige Abrahamson, Honorável Rainha do Supremo Bethel e Taila Gouge, Miss Filha de Jó Internacional, que compunham o Supremo Time. Na ocasião, se fizeram presentes autoridades como o Eminente Grão Mestre Luiz Rodrigo Larson Carstens do Grande Oriente do Brasil - PR, Sereníssimo Grão Mestre João Krainski Neto do Grande Oriente do Paraná e o Deputado do Grão Mestre Euclides Felipe, representando as Grandes Lojas do Paraná, aos quais somos imensamente gratas pelo apoio e prestígio; bem como tios maçons, primos e primas de Curitiba, além de familiares, convidados e filhas de Jó, tios e tias de Campo Mourão, Maringá e Guarapuava. A presença em peso da família maçônica engrandeceu o evento e exaltou sua importância. O Bethel 06 Sem Fronteiras agradece a atenção e apoio dos tios de nossa cidade, que fizeram importante papel desde o início da história da Ordem em Curitiba, fornecendo sempre o alicerce fundamental para a concretização deste sonho. Para iniciar na Ordem Internacional das Filhas de Jó é necessário ser menina, entre 10 e 20 anos incompletos, e possuir parentesco maçônico, ou ser apadrinhada por um maçom e um membro de maioridade da Ordem. As reuniões do Bethel 06 sem fronteiras de Curitiba acontecem nos primeiros e terceiros sábados de cada mês, às 09h, no GOP. Todos os maçons são bem vindos e convidados a participar. Mais informações podem ser obtidas com: Juliana Palácios Guardiã do Bethel (41-8860-2738); tio André Nicolau - Guardião Associado do Bethel, (41-9615-2911); Isabella Bianco - Honorável Rainha (41-8766-8601) da atual gestão ou pelo e-mail fdjsemfronteiras@gmail.com Curitiba, Novembro de 2016. Isabella Crevelaro Bianco Honorável Rainha Bethel UD Sem Fronteiras
Ano XIV | Edição 34 | 61
10º ENLOQ Em data de 24 de agosto de 2016 no Templo Nobre do Grande Oriente do Paraná – foi realizado o 10º ENLOQ Encontro das Lojas de quarta feira – as LLoj.’. Caminho de Luz, Semeadores da Ordem, Luz Liberdade e Fraternidade, Duque de Caxias II, Restauração dos Mistérios, Cavaleiros da Arte Real III, Bondade e Justiça, União, Igualdade e Liberdade, Serenidade e Trabalho, Novos Tempos e 21 de abril. Sob o comando da primeira e
dirigido pelo CCar.’. Ir.’. Heraldo Fornarolli – Venerável Mestre. Na oportunidade os presentes foram brindados com a brilhante palestra do Ilmo. Sr. Doutor Paulo Afonso da Motta Ribeiro – que em lugar do Ilmo. Sr. Doutor Luiz Fernando Tomas Keppen – Pres. Do Tribunal Regional Eleitoral – Paraná. Comentou sobre diferentes aspectos do TER e da segurança das Urnas Eletrônicas usadas nas eleições em todo o pais – entre
ARLS.’. Cavaleiros da Arte Real III
Pertencente ao Grande Oriente do Paraná – a Aug.’. Respeit.’. Loj.’. Simb.’. Cavaleiros da Arte Real III – tem como seu Venerável Mestre o CCar.’. Ir.’. Thiago Cantele de Camargo. Nos registros a seguir, quando da comemoração do seu 8º aniversário de fundação em 04 de novembro de 2015. Em um dos flagrantes, os PPod.’. IIr.’. Thiago Cantele de Camargo, Brasilio Brito e Raul Erwin Castilho – ladeando o Estandarte da querida Loja Maçônica. Nossos abraços fraternos a todo o seu quadro de Obreiros. Curitiba Paraná.
outras abordagens pertinentes a nossa classe política. Suas palavras explicativas foram de grande valor. O Ir.’. Daniel Aried – falou pela Organização Cidadão Alerta – A ARLS.’. Caminho de Luz – vem já a longo tempo defendendo a Valorização do Voto e em todas oportunidades realçando a seguinte bandeira: Vote em homens livres e de bons costumes. Eis os nossos registros. Curitiba Paraná. Agosto de 2016.
Ano XIV | Edição 34 | 62
O Construtor da Revolução de 1817 Para atender a convite do comendador Elânio Pereira, Venerável Mestre do Areópago de Itambé, compareci àquela Loja Maçônica no dia 6 de março, para, com a comunidade ali presente, relembrarmos a revolução republicana de 1817. Estive em companhia do Presidente da Academia Maçônica de Artes e Letras do Recife, o imortal acadêmico Carlos Frederico Lopes de Barros, admirável pesquisador dos gloriosos feitos da ordem maçônica em Pernambuco. Desejava, na oportunidade, fazer referência a Manoel Arruda da Câmara que, embora tenha fundado o Areópago, onde se doutrinou o povo para a construção de uma pátria para os brasileiros, sua existência é trazida ao conhecimento das gerações de hoje como um ilustre cientista com sucesso total nos campos da botânica. Foi por seu intermédio que a maçonaria ingressou no Brasil, em 1796, ao fundar o Areópago de Itambé, que a partir de 1996, durante as comemorações de seu bicentenário, foi reconhecido como o berço da maçonaria brasileira. Manuel Arruda da Câmara é paraibano, nascido em Pombal, no ano de 1752. Vamos encontrá-lo, 31 anos depois, no Convento dos Carmelitas, em Goiana, mata norte de Pernambuco, como Frei Manuel do Coração de Jesus. Fez votos em 25.11.1783. Goiana, então, era um centro populacional já bastante evoluído e por ali passavam e repousavam, oriundos do Recife, viajantes, vendedores, pesquisadores, comerciantes, jornalista, profissionais liberais, religiosos, pessoas cultas e influentes, que demandavam a Paraíba, Rio Grande do Norte, os sertões de Pernambuco ou faziam o caminho inverso, buscando a cidade do Recife. É possível que, em contato com essas pessoas, tenha o Frei Manuel do Coração de Jesus ouvido falar do grande esforço que já se fazia na América Espanhola, no sentido de torná-la independente, como ocorrera na América Inglesa. O entusiasmo e a decisão do Frei podem ter encontrado vertente em tais informações. Pretextando o aperfeiçoamento teológico, o Frei embarca para Lisboa e lá chegando matricula-se nos cursos de Filosofia de Coimbra (27.10.1789). Mas não prossegue, tendo sido, ali, perseguido em face do elogio que fazia às causas da Revolução Francesa. Aparece em Montpellier, centro universitário e laboratório político do sul da França, onde fez seu curso de Medicina, matriculan-
do-se em 15.08.1790 e defendendo tese em 02.09.1791. Também adquiriu grande saber em Botânica, nela especializando-se. Segundo consta, aí em Montpellier fora iniciado nos augustos mistérios e despertado para a importância da emancipação política da América portuguesa. Teve o privilégio de conhecer o Velho Mundo, em atividade de pesquisa, parte em companhia de José Bonifácio. No inverso de 1796, já ex Frade, médico, mas dedicando-se a botânica, Manuel Arruda da Câmara instala o Areópago de Itambé em companhia de vários outros sábios com e sem batina, objetivando doutrinar o povo e treinar adeptos para a construção da Pátria dos brasileiros. A primeira tentativa prática se deu em 1801 – a Conspirata de Suassuna – que preconizava a instalação de uma República sob a proteção de Napoleão Bonaparte. Resultou frustrado o ensaio, com o conseqüente fechamento do Areópago. No entanto o entusiasmo pela causa se exacerbou, transferindo-se o foco do movimento para Recife e seu entorno, onde várias Lojas Maçônicas, disfarçadas de Academias, foram surgindo para agasalhar e doutrinar os novos adeptos à medida que estes cresciam em quantidade. Em outubro de 1810, Manuel Arruda da Câmara se encontrava na Ilha de Itamaracá e de lá escreve uma carta a seu afilhado João Ribeiro (Padre), antevendo, para logo, a Revolução Republicana. E como se revelasse muito doente e até previsse iminente sua morte, fazia algumas recomendações em favor da abolição da escravatura com inclusão social dos libertos, e da amizade com os
irmãos das Américas inglesa e espanhola que deveria ser intensificada. Faleceu no início do ano seguinte. O respeitável e inesquecível irmão Mário Melo escreveu em livro publicado em 1912 que o Areópago de Itambé foi a primeira escola destes ensinamentos instalada entre nós e ali pontificava o Dr. Arruda da Câmara. O Areópago segundo entende era uma Loja Maçônica nos moldes das existentes em Montpellier, onde Arruda da Câmara havia sido iniciado. Dr. José Castellani confirma esta condição de Loja e inclui o Dr Arruda da Câmara no rol dos maçons que fizeram a História do Brasil. Enfim, o historiador Amaro Quintas, escrevendo um dos livros mais lidos sobre a Revolução de 1817, assegura que Manuel Arruda da Câmara foi o construtor da Revolução. Então que se exalte o seu feito e se registre o título que merece. OBRAS CONSULTADAS: 1) O Areópago de Itambe, Ferreira, Antônio do Carmo, editora maçônica A TROLHA, Londrina/PR. 2) Os Maçons que Fizeram a História do Brasil, Castellani, José, Editora A Gazeta Maçônica, São Paulo, página 21. 3) A Maçonaria e a Revolução Republicana de 1817, Melo, Mário, Imprensa Industrial I. Nery da Fonseca, Recife/PE, 1912. 4) A Revolução de 1817, Quintas, Amaro, José Olimpio Editora, Rio, 1985 2ª edição. Ir.’. Antônio do Carmo Ferreira Presidente da ABIM SEJA HUMILDE A vaidade é o pior dos defeitos, porque engana a nós mesmos. Por mais que seja sábio, há sempre alguém mais sábio que você. Por mais forte que seja, haverá alguém mais forte. Portanto, seja humilde. Envaidecer-se de quê? A vaidade nos faz perder o sentido das proporções, e acabamos caindo no ridículo, porque nos enganamos a nós mesmos. (Minutos de Sabedoria – Torres Pastorino)
Ano XIV | Edição 34 | 63
Ninguém é substituível!!! Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:"ninguém é insubstituível"! A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente, um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: - Alguma pergunta? - Tenho sim. E Beethoven? - Como? - o encara o diretor confuso. - O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? Silêncio… O funcionário fala então: - Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?… O rapaz fez uma pausa e continuou: - Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'? Nova pausa e prosseguiu: - Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO , se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de
seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto. Divagando o assunto, o rapaz continuava. - Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos. Olhou à sua a volta e reparou que o Diretor olhava para baixo, pensativo. E voltou a dizer nesses termos: - Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças… E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM…Pois nosso Zaca é insubstituível.” – concluiu, o rapaz e o silêncio foi total. Conclusão: NUNCA ESQUEÇA: VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO! COM TODA CERTEZA NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ! "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso." "NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É… E OUTRAS… QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO… ACOSTUME-SE A ISSO… COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO…" É bom para refletir e se valorizar! (Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Alfredo Romão Kovalski – Or.’. de Londrina – Paraná)
A parábola da Verdade, Conto Judaico 'Um dia, a Verdade andava visitando os homens sem roupas e sem adornos, tão nua como o seu nome. E todos que a viam viravam-lhe as costas de vergonha ou de medo e ninguém lhe dava as boas vindas. Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, rejeitada e desprezada. Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou a Parábola, que passeava alegremente, num traje belo e muito colorido. - Verdade, por que estás tão abatida? - perguntou a Parábola. - Porque devo ser muito feia já que os homens me evitam tanto! - Que disparate! - riu a Parábola - não é por isso que os homens te evitam. Toma, veste algumas das minhas roupas e vê o que acontece. Então a Verdade pôs algumas das lindas vestes da Parábola e, de repente, por toda à parte onde passa era bem-vinda. - Pois os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada.'
Ano XIV | Edição 34 | 64
Após seu renascimento simbólico para a vida, todo maçom recebe do Grande Arquiteto do Universo uma bela
Caixa de Ferramentas
E
m princípio, essa caixa encontra-se vazia e, como é de se esperar, o Aprendiz ávido por conhecimento logo quer encher esta caixa, pensando erroneamente que isso lhe trará a sabedoria e o transformará em um ser humano melhor. Do que adianta o Aprendiz ter em suas mãos ferramentas formidáveis se seu coração e suas mãos não estão preparados para usá-las? As três primeiras ferramentas que serão guardadas dentro desta caixa são a régua de 24 polegadas, o maço e o cinzel. Ouso dizer que a régua de 24 polegadas representa para nós, maçons, homens livres, pensantes e formadores de opinião, a retidão que devemos ter em nossas vidas durante as 24 horas do dia, medindo milimetricamente nossas ações, reações e decisões para sermos o mais justos possível com nossos semelhantes, profanos ou iniciados, mas acima de tudo filhos do Grande Arquiteto do Universo. O maço e o cinzel são as melhores ferramentas que o Aprendiz Maçom recebe, pois, junto com elas vem um grande desafio, que é simbolicamente desbastar a pedra bruta de nosso coração, que consiste em livrar-nos de tudo aquilo que é prejudicial a humanidade: vícios, inveja, preguiça, indiferença, ignorância (em todos os sentidos), acomodação e intolerância. Ficaríamos a noite toda aqui listando estas asperezas e não as terminaríamos. Daí, minha conclusão da importância destas ferramentas. Ainda sobre o maço e o cinzel, estas ferramentas nos acompanharão pela vida toda, a cada degrau que subirmos na Escada de Jacó, a cada grau, a cada cargo, insígnia ou decisão, só seremos justos e perfeitos se tivermos usado o maço e o cinzel desde o dia que eles nos foram apresentados pelo Irmão
Primeiro Vigilante. Sendo seres humanos, herdamos a dualidade, a opção entre o bem e o mal, o certo e o errado, qualidades formidáveis e defeitos terríveis, e somos colocados à prova disso toda hora, mas aquele que realmente trabalhou com o maço e o cinzel a vida toda, saberá adoçar suas palavras, colocar suas opiniões de maneira que não firam a honra de seus semelhantes, mesmo quando as opiniões tomam rumos e caminhos diferentes. É totalmente salutar ao maçom expor seus pontos de vista, inclusive é uma de nossas obrigações maçônicas, não devemos nos acovardar em nossas opiniões, mas, repito, mais importante que nosso ego e nossas opiniões é realmente a harmonia, a paz e a busca por conhecimento que nos motiva a deixar nossa família, o aconchego de nosso lar, para encontrarmos a família que escolhemos em nossas oficinas. Junto com esta formidável caixa de ferramentas, o Grande Arquiteto do Universo nos dá um cadeado inquebrável feito do material mais resistente que existe, dificílimo de ser encontrado: o caráter. Este cadeado trancará a caixa de ferramentas, quando as mesmas não estejam sendo usadas. Para este cadeado, uma chave nos é confiada e com ela o maçom, dentro da oficina, o abrirá, utilizará as ferramentas da caixa, aprenderá a pensar, agir e falar de forma maçônica, medindo palavras, colocando o ego em último lugar, procurando sempre ser democrático, agindo de maneira que a loja não perca a harmonia e seja preferencialmente unânime em suas decisões.
É importante lembrar que a quebra da harmonia, da justiça e da perfeição da Loja não deve ser medida com base em debates, decisões, opiniões, discussões e votações, pois maçons verdadeiros sabem que isso pode ser feito de maneira elegante, cortez e salutar. Nossos belos rituais simbólicos não devem ser quebrados baseados em atos e palavras proferidas sem antes serem medidas. Voltando à chave, o maçom deverá guardá-la em segredo, num lugar de difícil acesso, lugar íntimo e puro, situado no lado esquerdo do peito, o coração. É ali que o verdadeiro maçom guarda sua chave e só revela àqueles que pertencem à Ordem. Somente os resultados dos ensinamentos adquiridos com a Arte Real, de utilizar os instrumentos e ferramentas, deverão ser repassados ao mundo profano, na forma de bons exemplos, atos e decisões justas no dia-a-dia. Desta forma, trabalharemos para que num futuro próximo possamos ser pessoas melhores e nosso mundo ser melhor do que o dia em que nele chegamos, pois essa é a obrigação de todo aquele que ousou ser reconhecido maçom. Autor desconhecido. (Texto enviado pelo CCar.’. Ir.’. Ademir Tomaz da Silva – Or.’. de Cacoal-RO)
“Uma pequena fé levará tua alma ao céu; uma grande fé trará o céu para sua alma” (Charles Spurgeon)
Ano XIV | Edição 34 | 65
Jantar de Confraternização do GOP Jantar de Confraternização do Grande Oriente do Paraná – Staff reunido em 18 de dezembro de 2015. Funcionários da
Sede Administrativa e familiares brindaram o encerramento do ano. No evento além dos GGr.’. SSecret.’., convidados fo-
ram saudados pelo Pod.’. Ir.’. João Krainski Neto – Grão Mestre do GOP. Curitiba, dezembro de 2015. Fizemos os registros.
Ano XIII | Edição 33 | 66
DESTAQUES 1
3
2
7
1
IIr.’. Iensen
Nossos queridos IIr.’. (Pai e Filho) José Fernando e Luis Fernando Iensen. Membros ativos da ARLS.’. Bondade e Justiça84 (GOP) – ao Or.’. de Curitiba – Paraná. Iniciação do Ir.’. José Fernando ocorreu em 28-10-2015 – O abraço fraterno da Revista O CAVALEIRO de São João.
Ir.’. Oda visita o Japão 7
O Pod.’. Ir.’. Oda visita o Japão – terra de seus ancestrais – em setembro de 2015.
“Engolimos de uma vez a mentira que nos adula e bebemos gota a gota a verdade que nos amarga” (Denis Diderot – Filósofo Francês – 1713-1784)
8
9
2
Visita ao Ir.’. Deolindo
Em data de 04 de março de 2016 o Ir.’. Deolindo – recebeu a visita dos queridos IIr.’. Laertes e Virmond. No registro os três IIr.’. Curitiba.
8
3
O CCar.’. Seriguelli – membro batalhador da Loj.’. Maçônica José Bonifácio de Andrada e Silva (GOP) em festiva comemorava seu niver junto aos VVal.’. IIr.’. de sua Loj.’. fizemos o registro. Curitiba, 26 de fevereiro de 2016. “A verdade é filha do tempo, não da autoridade”
Maçaneiro
O querido Ir.’. Luiz Maçaneiro – esteve visitando o Ir.’. Deolindo (O CAVALEIRO de São João) em 13 de janeiro de 2016. Agradável visita fraterna. Curitiba. Em janeiro de 2016.
“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar com mais inteligência” (Henry Ford – 1863-1947)
Niver do Seriguelli
(Francis Bacon – Filósofo Inglês)
ARLS.’. Barão do Rio Branco 9
Em data de 05 de outubro de 2015 no Oriente de Curitiba foi fundada no Grande Oriente do Paraná a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Barão do Rio Branco. A nova Oficina adotou para seus trabalhos ritualísticos o RITO BRASILEIRO. Outubro de 2015. Curitiba Paraná.
Ano XIII | Edição 33 | 67
DESTAQUES 4
5
6
10
11
Vicente Pacheco – Kadosch 4
Em 19 de novembro de 2015 Em Magna Sessão o Conselho Kadosch General Alfredo Damasceno Ferreira Sobrinho – Presidido pelo CCar.’. Ir.’. Ricardo Victor Falkiewicz – Elevou, entre outros notáveis IIr.’., o Pod.’. Ir.’ Vicente Pacheco – ao Graú 30 Cavaleiro Kadosch. Estando assim um pouco mais perto do ÀPICE DA PIRÂMIDE na jornada do REAA – Rito Escocês Antigo e Aceito. Nossos cumprimentos.
5
12
Ir.’. dos EUA
Exaltação na Alderico dos Reis Petra 6
A ARLS.’. Amigos do Interior – GOP/ COMAB em Ses.’. do dia 20 de novembro de 2015 recebeu a prestigiosa visita do Ir.’. Leonardo Nery – Membro da Winter Garden Lodge do Oriente de Orlando – EUA. O Ir.’. Leonardo é filho do CCar.’. Ir.’. Gentil Nery. No registro os IIr.’. Nery e Osmar Vidotti.
A nossa querida Loj.’. Maçônica Alderico dos Reis Petra GOB-PR – Rito Brasileiro – em data de 07-10-2015 faz Ses..’. Magna de Exaltação do Ir.’.Marco Antonio Figueiredo. Na foto o Ir.’. Marco é o segundo da direita para a esquerda. Oriente de Pinhais Paraná.
“Jamais se desespere em meio as mais sombrias aflições da vida, pois da nuvem mais negra caí água límpida e fecunda” (Provérbio Oriental)
10
Irmãos & Amigos
No flagrante, os IIr.’. Mauro, Ortiz, Tucunduva e Deolindo – em momento de confraternização – o tema principal da conversa (que não era fiada, más afiada) foi a Maçonaria. Julho de 2016.
11
O Quarteto
Em especial registro para o CAVALEIRO de São João – os grandes pensadores: Pacheco, Ladislau, Mauro e Tucunduva. Junho de 2016.
12
Heraldo e Deolindo
Os IIr.’. Heraldo Fornarolli e Deolindo Dorta de Oliveira (Maçonaria Paranaense).