Lisboa vistas largas

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das vistas largas Ă roupa estendida

Carlos Jarnac


O autor nasceu na Suiça por acidente, cresceu em Cascais por sorte, morou no Estoril por casamento e vive, agora, em Lisboa por conveniência.


das vistas largas à roupa estendida

Carlos Jarnac

Lisboa das vistas largas à roupa estendida é um passeio, quase sempre ribeirinho, por esta cidade mediterrânica - nos cheiros, nas cores, nos sabores - feito nesta última meia dúzia de anos e que mostra, como o nome indica, uma Lisboa panorâmica, vista bem de longe, até ao detalhe de um estendal aquecido ao sol.

2013


Inaugurada em Agosto de 1966 a ponte colou os dois lados do rio. 2.278 metros de tabuleiro e 70 metros de altura.


Da outra margem, Lisboa é de Belém a Santa Apolónia.


Durante séculos e dando razão à sua vocação marítima, a cidade crescia e alongava-se ao


longo do rio. É preciso subir bem alto e ver com olhos de Cristo que hå muito mais Lisboa.


Aqui bem junto à muralha, a esplanada do terraço do Chão do Loureiro, ainda vazia.


O castelo virado a poente, numa manhã de Inverno. Da Praça do Comércio ao Campo de Santana.


O castelo voltado a norte, numa manhã de Inverno. Do Campo de Santana à Graça.


É paredes meias com o convento, fundado por alturas da nacionalidade, que se bebe uma imperial imperial na fresca esplanada da Graça.


AtĂŠ lĂĄ abaixo estende-se a serpenteada e quente Mouraria, derrotados da reconquista.


E da esplanada da Graça, a cidade vai do castelo à capela da Nossa Senhora do Monte, nascida com a Lisboa cristã, em 1147.


Convento da Graça, Castelo, Mouraria, Tejo, Almada, Baixa, Martim Moniz, Carmo, Ponte, São Pedro de Alcântara, Estrela,


PrĂ­ncipe Real, Amoreiras, Campo de Santana, Parque Eduardo VII, Picoas, Monsanto...tudo isto do alto da Senhora do Monte.


Portas do Sol. A entrada


nascente da velha cerca moura.


Num terraço virado a sul e ao Tejo, a vista vai do convento à cadeia, da Graça ao Limoeiro.


O bairro mais antigo de Lisboa, com mais de 9 séculos, Alfama descia aos soluços da muralha até ao rio. Ainda hoje é quase assim.


Mais para poente, era esta a vista da horta das freiras Carmelitas, no Convento


das Albertas. Hoje é o Museu de Arte Antiga e a doca é a de Alcântara.



Deste ponto de Monsanto vemos das Amoreiras atĂŠ Ă Tapada da Ajuda.


Topo do Elevador de Santa Justa. Um arco que vai do Teatro D. Maria ao terraço dos antigos à rmazens do Chiado.



Do Parque Eduardo VII ao Elevador da Gl贸ria.



Lisboa de quinhentos?





Inaugurada em Agosto de






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Bem-vinda a bordo.






Lisboa das largas Ă estendida

vistas roupa





A ordem pombalina.





Alfama

Tejo.

Lapa






«A empresa do Paris Cinema, no ardente desejo de conquistar a simpatia do público, estudou com o máximo escrúpulo todas as condições de conforto e visibilidade, que a todos os títulos esquecendo também as de temperatura, como pela existência de providos de pequenas mesas para serviços




baixo é





Mouraria e









O veleiro Santa Maria Manuela

Frota Branca





O Vento








Um Tejo trabalhador e um Tejo inspirador.



Saudades de casa ou...de algum alfacinha?


Lisboa Ă vista...


Tudo bem a bordo...da Sagres.



Uma janela com vista sobre a cidade.

A nova e terna marinha russa.


Da outra margem Lisboa é de Belém a Santa Apolónia.


Cais das Colunas 1. Sente-se a brisa do rio.



Cais das Colunas 3. Mergulha-se na hist贸ria.


Cais das Colunas 4. Medita-se.


De repente...podia ser Amesterd찾o. Mas n찾o, estamos em pleno Chiado.

A ver navios em Santa Apol처nia.



Olh贸 passarinho!


Stay still...nice, very nice.


É a vez do oriente descobrir o ocidente e de se surpreender com o exostismo.



Agora, já com gente, a última luz do dia aquece o terraço do Chão do Loureiro.



Temos de novo praia em Belém?

“2 digo-te eu, foram 2 pénaltis!”. Na Estrela, rescalda-se a passada jornada.



Castelo


S達o Vicente de Fora



Leituras de Ver達o em Montes Claros e conversas primaveris em Santos.



Sinais de fumo que dizem que a Primavera já lá vai...e música para São Martinho.


Cada um regista a “sua” cidade. Príncipe Real.


Mais um quiosque recuperado, este em S찾o Pedro de Alc창ntara.



Na Ribeira das Naus os navios já não se fazem ao mar...agora são pessoas que se fazem ao sol...


...mais ou menos cobertas, conforme as culturas.



Espreitam-se...


...leituras alheias.

Procuram-se recordaçþes...

...tocam-se baladas negras.


Namora-se Ă antiga...


...curte-se Ă moderna.



Passa-se pelas brasas e dorme-se profundamente.



Um ardina irreverente, um súbdito obediente...

“Passe, passe Sua alteza.”.


Em 1900 são instalados os cabos aéreos e 1 ano depois é inaugurada a primeira linha eléctrica de transportes.


Felizmente para os cavalos, morriam assim os velhos “americanos�.


Despojos da noite.


Em 1887, por via fÊrrea, Sintra ligava-se a Lisboa...pelo Vale de Alcântara.


Ermida da Senhora do Monte.

Claustros dos Jer贸nimos.



Uma Nossa Senhora reza no extraordinário portal Manuelino da Igreja da Conceição Velha.

Em Santa Luzia, por 3 e 5 euros podem-se levar bocados de Lisboa.



Santa Catarina.

Rossio.


Rossio.


Fez-se luz em 1966 e mais perto.


No Arco da Rua Augusta a Gl贸ria coroa o G茅nio e o Valor.



Rossio. Com 28 metros de altura e erguida com mรกrmore de Mafra, sustenta D.Pedro IV.

A cidade moderna.


De sentinela Ă porta de casa.


Misturam-se várias fés numa porta tolerante de Santa Catarina.

O castelo voltado a norte, numa manhã de Inverno. Do Campo de Santana à Graça.

Improviso português.



O mesmo material uma outra criatividade. Est達o separados por muitos anos.




PlĂ­ncipe Leal.


Uma avenida longe de estar caduca.


O Tejo desenha padrĂľes metĂĄlicos...


...e org창nicos.





Portas do Sol. A entrada nascente da antiga cerca moura, virada para o rio.

A Primavera bate forte em vรกrios jardins da cidade.


Em Monsanto, hรก Outonos frios... em brasa.



Uma paleta tĂ­pica lisboeta.


T6 com vista de rio.


Alfama ao sol.


Santo António já se acabou, São Pedro está-se a acabar, São João, São João, São João...



Fim de passeio. Partimos no Florbela Espanca, um Airbus A380, com 38m de comprimento, capacidade para 162 passageiros e velocidade máxima de 900 km/h. Cruzam o céu de Lisboa a toda a hora e tão perto, que quase tocamos as rodas...com a ponta dos dedos.


das vistas largas Ă roupa estendida


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