Itapagipe Plano Setorial de Intervenção Carolina Caricchio UFBA 2015

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RESUMO - PLANO GERAL DE INTERVENÇÃO Itapagipe

Diagnóstico e Análise

Legenda: Espaços públicos passíveis de intervenção

Ilha de Maré

Ilha dos Frades

As localidades mais adensadas e com menor renda (Uruguai, Massaranduba e Vila Ruy Barbosa) fazem parte de uma região formada a partir de aterros, com ocupação consolidada, porém com precariedade nos serviços básicos de infraestrutura. Contudo, localidades como Ribeira, Monte Serrat e Bonfim apresentam melhor infraestrutura e acessibilidade, tendo Áreas de Proteção Cultural e Paisagística dentro dos seus territórios. A despeito dessa dualidade existente entre localidades de Itapagipe, algumas características foram observadas em toda a península. Na região, 30% da população é composta por crianças e jovens, porém há carência de equipamentos de esportes e lazer, existindo apenas algumas poucas praças que se encontram subutilizadas, e se concentram em sua maioria ao longo das principais vias, não atendendo a maior parte da população que vive mais distante. Apesar de existir na península uma quantidade expressiva de equipamentos de saúde, não há uma maternidade, fazendo com que mulheres de toda essa região tenham que se deslocar para outras centralidades de Salvador em busca desse serviço. As principais vias de acesso à península apresentam congestionamento e trânsito lento devido ao grande número de veículos que circulam diariamente no local e a má infraestrutura viária. O tráfego lento ainda é potencializado pela existência de atividades comerciais que acontecem em algumas regiões de forma desordenada e précaria.

Terrenos vazios ou subutilizados Local para reestruturação da orla 1

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Localização das Propostas 01 02 03 04 05

Restaurante Escola Creche Maternidade Equipamento Cultural Parque de Esportes Náuticos e Reestruturação da Orla 06 Feira Livre 07 Museu

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A Península de Itapagipe, localizada dentro da porção noroeste da cidade de Salvador, ocupa um território de aproximadamente 10 km², que é banhado pela Baía de Todos os Santos. Sua população residente está contabilizada em 131.282 habitantes que estão divididos entre as 10 localidades que a compõem: Uruguai, Calçada, Mares, Roma, Boa Viagem, Bonfim, Monte Serrat, Vila Ruy Barbosa, Massaranduba e Ribeira. Começou a ser ocupada desde a fundação da cidade de Salvador, porém seu adensamento populacional só aconteceu no início do século XX, por conta da crescente industrialização da área. As inúmeras fábricas que ali se instalaram atraíram pessoas de classes sociais mais baixas, que vinham em busca de trabalho, iniciando o processo de construção nas proximidades do centro e nas áreas próximas às fábricas, que logo avançou desenfreadamente, na forma de aterros e ocupações informais, sobre a Enseadas dos Tainheiros.

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Propostas

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Mapa 01: Localização da Península de Itapagipe (Elaborado pela equipe a partir de Imagem do Google)

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Ilha de Itaparica

Em consequência das visitas à área e através das entrevistas realizadas, foi constatada a necessidade de redimensionamento de vias de acesso, de manutenção e recuperação de edifícios, requalificação de espaços públicos e de novos equipamentos que possam proporcionar segurança e qualidade de vida aos seus habitantes. Levando em conta o grande adensamento existente na Península e o levantamento das áreas livres e dos equipamentos com potencial para requalificação foi estabelecido um conceito de cheios e vazios que será utilizado como diretriz projetual. A partir das características de cada localidade e das demandas identificadas através deste trabalho foi proposto para o Uruguai uma maternidade e para Vila Ruy Barbosa, um espaço para a feira livre. Para Massaranduba foi indicado um centro cultural e uma creche; em Boa Viagem, um museu e na Ribeira um restaurante-escola e um centro naútico.

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Oceano Atlântico

Salvador

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Mapa 03: Espaços públicos, vazios e propostas (Elaborado pela equipe a partir de Imagem do Google e informações coletadas pela equipe)

Legenda: Farol da Barra

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Legenda: Avenida Afrânio Peixoto Avenida Jequitaia

Iguatemi - Shopping da Bahia

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Mapa 02: Entorno imediato da Península de Itapagipe (Elaborado pela equipe a partir de Imagem do Google)

Faculdade de Arquitetura - UFBA

Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

Imagem 01: Foto aérea da península a partir da Ribeira Fonte: http://niltonsouza.com.br Acesso: 18/08/2016

Imagem 02: Residências unifamiliares na Rua Guilherme Marback, Bonm Fonte: Carolina Caricchio, Agosto/2016

Imagem 03: Feira livre que acontece diariamente na rua Resende Costa Fonte: Carolina Caricchio, Agosto/2016

ITAPAGIPE 1/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


APRESENTAÇÃO Plano Setorial de Intervenção

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Largo do Papagaio

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Para etapa do Plano Setorial de Intervenção os estudos foram realizados para os setores que abrangem duas propostas definidas no Plano Geral: o Centro Cultural, em Massaranduba e o Centro Naútico, que será implantado onde hoje funciona o estaleiro Corema, na Ribeira. O Centro Cultural surge com objetivo de atender à uma demanda por opções de lazer, cultura e educação de qualidade, que são escassos na região. A idéia é desenvolver um espaço que englobará funções diversas, como biblioteca, cinema e salas de espetáculo conjugados ao redor de um espaço público aberto, que servirá como um respiro para a densa ocupação do local. O Centro Náutico tem como objetivo levar às áreas mais carentes um equipamento de lazer que atrairá novos públicos e valorização para o local. A proposta, além de pretender a recuperação das águas da Enseada dos Tainheiros, visa a reestruturação da orla do setor estudado integrando-a com o Centro Naútico, além de requalificar a paisagem urbana e criar um limitador físico para o avanço de novas ocupações informais.

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Imagem 04: Área de implantação do Centro Cultural em frente ao Largo do Papagaio Fonte: Carolina Caricchio, Novembro/2016

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Setor Centro Cultural Setor Centro Naútico Mapa 05: Localização dos setores na Península de Itapagipe (Elaborado pela equipe a partir de Imagem do Google)

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Imagem 05: Vista do muro do estaleiro Corema, cujo terreno será utilizado na proposta do Centro Naútico Fonte: Silvana Porto, Novembro/2016.

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Largo de Roma

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Estação Ferroviária da Calçada

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Mapa 04: Localização dos setores na Península de Itapagipe (Elaborado pela equipe a partir de Imagem do Google)

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Mapa 06: Localização dos setores na Península de Itapagipe (Elaborado pela equipe a partir de Imagem do Google)

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Imagem 06: Foto aérea da Enseada dos Tainheiros, com a orla da Ribeira à direita Fonte: Carlos Augusto, publicada no Jornal Grande Bahia

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Reestruturação proposta da Orla R.

Faculdade de Arquitetura - UFBA

Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

ITAPAGIPE 2/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


MOBILIDADE E SISTEMA VIÁRIO Análise Legenda: Vias principais de mão única

veículos vindos deste ponto, apresentando tráfego intenso também no sentido Largo dos Mares devido aos consecutivos semáforos existentes na mesma. Em contrapartida, na mesma via, o fluxo é livre no sentido Calçada, funcionando como uma das saídas da área. Isso se deve ao fato de a maioria dos veículos saírem da região pela rua Barão de Cotegipe, que possui um fluxo intenso (Imagem 08) devido também aos carros estacionados na via e aos caminhões de carga e descarga em horário indevido, segundo o estudo do volume de tráfego feito no local no dia 31 de outubro, uma terça-feira, às 8 horas, um dos horários mais críticos identificados (Mapa 08).

Largo da Ribeira Vias principais de mão dupla

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Recorte dos pontos de estudo de tráfego

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O diagnóstico da etapa do Plano Geral de Intervenção apontou um dos principais problemas de mobilidade dentro da península: o tráfego intenso ao longo das principais vias e o congestionamento na área da Calçada, que concentra os principais acessos e saídas da região. A maioria dos conflitos existentes são provenientes do desenho viário. O mapa 09 mostra que o acesso à península para aqueles vindos do Comércio se dá exclusivamente pela Rua José Martins Tourinho (Imagem 07), que é uma transversal da Rua Fernandes Vieira, uma das principais ligações entre o centro e o subúrbio ferroviário, tendo por isso um grande volume de veículos. Além disso, a Av. Fernandes da Cunha concentra a maior parte dos

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Mapa 08: Pontos de estudo do tráfego na região da Calçada (Terça-feira, 31/10/2016, às 8 horas) (Elaborado pela equipe a partir de levantamento próprio)

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Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

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Faculdade de Arquitetura - UFBA

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Livre Mapa 07: Intensidade do tráfego na Península de Itapagipe (Elaborado pela equipe a partir de dados do Google Maps)

Estação Ferroviária da Calçada

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Legenda: 1 216 veículos/h

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Imagem 09: Trânsito livre no Largo dos Mares, sentido Calçada, uma das saídas da península Fonte: Carolina Caricchio, Novembro de 2016

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Imagem 08: Veículos estacionados na Rua Barão de Cotegipe dicultam o trânsito no local. Fonte: Carolina Caricchio, Novembro de 2016

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Imagem 07: Congestionamento no acesso à península, na rua José Martins Tourinho Fonte: Carolina Caricchio, Novembro de 2016

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Mapa 09: Análise do sistema viário existente (Elaborado pela equipe a partir de dados do Google Maps e levantamento próprio)

ITAPAGIPE 3/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


MOBILIDADE E SISTEMA VIÁRIO Proposta

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Vias com sentido alterado Área prevista para Edifício Garagem

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Área de implantação do Centro Náutico proposto

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Área de implantação do Centro Cultural proposto Recortes detalhados

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Legenda: Vias de mão única

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Mapa 12: Recorte detalhado da área do Centro Náutico proposto (Elaborado pela equipe a partir de levantamento próprio)

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Igreja do Senhor do Bonm

A principal saída fica então estabelecida como a Rua Barão de Cotegipe, que, para ter seu fluxo otimizado, deve ter novos horários de carga e descarga definidos, assim como a proibição de estacionamento ao longo da via. Em contrapartida, está prevista nesta rua a criação de um edifício garagem de dois pavimentos com cerca de 450 vagas. No que diz respeito às intervenções nos setores das propostas, estão previstas a criação de uma via para o setor do Centro Náutico, que fará uma ligação direta com a localidade de Massaranduba através da orla, e duas vias no setor do Centro Cultural, que deve complementar o sistema viário local, possibilitando novos acessos. Além disso, o trecho da Av. Porto dos Mastros adjacente ao Largo do Papagaio deve ser transformado em espaço compartilhado, visando uma maior integração entre o equipamento proposto e o largo.

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1 Centro Náutico 2 Centro Cultural 3 Calçada

A mudança mais significativa proposta é a alteração do sentido das principais vias da península. A circulação de veículos dentro da mesma passa a funcionar através de um sistema binário. Esses sistema deve começar no Largo dos Mares e terminar na rua Barão de Cotegipe, passando pelas principais avenidas da península como a Fernandes da Cunha, Caminho de Areia, Porto dos Mastros e Dendezeiros do Bonfim. As vias transversais e intermediárias a estas devem ter os sentidos alterados de modo a alternar os mesmos para que funcionem dentro do sistema, possibilitando novos retornos. Outra grande mudança ocorre na área da Calçada, onde o principal acesso à península se dará pelo Largo dos Mares, a partir do qual os fluxos se dividirão entre aqueles que seguem pela Av. Fernandes da Cunha e os que devem entrar na Rua Direta do Uruguai.

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Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

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Mapa 10: Proposta para o sistema viário (Elaborado pela equipe a partir de levantamento próprio)

Faculdade de Arquitetura - UFBA

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Terreno do Centro Cultural proposto

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0 Imagem 10: Trecho da Av. Porto dos Mastros a ser transformado em espaço compartilhado (Elaborado pela equipe a partir de levantamento próprio) Fonte: Carolina Caricchio

Vias com sentido alterado

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Vias propostas

Mapa 13: Recorte detalhado da área do Centro Cultural proposto (Elaborado pela equipe a partir de levantamento próprio)

ITAPAGIPE 4/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


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DIAGNÓSTICO SETORIAL

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A maioria das edificações existentes no setor do Centro Cultural tem 3 pavimentos. O uso residencial é predominante, seguido pelo uso institucional, representado principalmente por instituições de ensino. O estado de conservação de grande parte das edificações foi considerado péssimo, em contraponto as de uso institucional que representam a maioria com bom estado de conservação.

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Largo do Papagaio

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Mapa 15: Uso e Ocupação (Elaborado pela equipe a partir de imagem do Google e de dados provenientes de levantamento próprio) Legenda: Imagem 12: Edicação institucional, em bom estado de conservação, com 4 pavimentos Fonte: Google Street View Acesso: 15/08/2016

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Área de Implantação do Centro Cultural

Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

Imagem 16: Edicação com uso de serviço, em bom estado de conservação, 2 pav.. Fonte: Google Street View Acesso: 15/08/2016

Imagem 17: Edicação institucional educacional, bom estado de conservação, 2 pav.. Fonte: Google Street View Acesso: 15/08/2016

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Mapa 14: Gabarito (Elaborado pela equipe a partir de imagem do Google e de levantamento próprio) Legenda:

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Imagem 15: Edicação residencial em ruína, com 1 pavimento. Fonte: Google Street View. Acesso: 15/08/2016

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Imagem 14: Edicação residencial , péssimo estado de conservação, com 2 pavimentos. Fonte: Google Street View.. Acesso: 15/08/2016

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Baía de Todos os Santos

Imagem 13: Edicação mista, estado de conservação ruim, com 3 pavimentos Fonte: Google Street View Acesso: 15/08/2016

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Imagem 11: Edicação comercial, em bom estado de conservação, com 2 pavimentos. Fonte: Google Street View. Acesso: 15/08/2016

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ITAPAGIPE 5/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


DIAGNÓSTICO SETORIAL Setor Centro Naútico A maioria das edificações do setor do Centro Naútico tem 3 pavimentos e apresentam estado de conservação considerado péssimo. O uso residencial é predominante e as outras categorias de usos ocorrem de forma pontual. Imagem 18: Edicação residencial, bom estado de conservação, com 3 pavimentos. Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 15/08/2016

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Imagem 20: Edicação residencial, estado de conservação péssimo, com 2 pavimentos. Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 15/08/2016

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Imagem 19: Edicação mista, estado de conservação ruim, com 4 pavimentos. Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 15/08/2016

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Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

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Mapa 18: Uso e Ocupação (Elaborado pela equipe a partir de imagem do Google e de dados provenientes de levantamento próprio) Legenda:

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Mapa 17: Gabarito (Elaborado pela equipe a partir de imagem do Google e de dados provenientes de levantamento próprio)

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Imagem 21: Exemplo de edicação em ruína com 1 pavimento. Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 15/08/2016

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Mapa 19: Estado de conservação (Elaborado pela equipe a partir de imagem do Google e de dados provenientes de levantamento próprio) Legenda:

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ITAPAGIPE 6/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


DADOS CENSITÁRIOS Perl Populacional

Infraestrutura Urbana

As poligonais delimitadas para a implantação do Centro Cultural e do Centro Náutico estão inseridas nas áreas mais carentes da península de Itapagipe. De acordo com dados coletados no IBGE (Censo 2010) , a população residente nos setores de intervenção (Gráfico 01) representa 16% do total de pessoas residentes na península, enquanto que, a quantidade de domicílios ocupados (Gráfico 02) na mesma região representa 12% de toda a área. Desse total de domicílios, 26% são classificados como habitações subnormais que, segundo o IBGE, são definidas como um conjunto de unidades habitacionais caracterizadas por ausência de título de propriedade e de infraestrutura básica na área onde se inserem. Os dados relacionados à Renda da população expressam ainda mais a desigualdade existente na área de intervenção. O Gráfico 04 mostra o comparativo de remuneração média entre as duas áreas estudas e o restante da Península e de acordo com o mesmo, a renda dos dois setores sapresenta valores inferiores em até R$1796,30 se comparado com a renda média das demais localidades.

A infraestrutura urbana dos dois setores que sofrerão intervenção é insuficiente principalmente no que diz respeito à estrutura viária. A região mais crítica está localizada na área destinada ao Centro Náutico, no interior do bairro da Ribeira, na qual foram encontradas diversas ruas com calçadas danificadas, com lixo ao longo das vias e até mesmo trechos sem calçada (Imagem 27). A zona do Centro Cultural, localizada no bairro Massaranduba, apresenta um melhor estado de conservação viária, a exemplo do Largo do Papagaio e da Av. Porto dos Mastros. No entanto, as vias locais do entorno apresentam problemas relacionados à conservação das calçadas e à presença de lixo. Com relação ao abastecimento de água, esgoto e coleta de lixo, as informações coletadas no Censo 2010 do IBGE indicam que ambos os setores de intervenção são bem abastecidos, apresentando certa insuficiência apenas no acesso à iluminação pública, como pode ser visto no Gráfico 07.

1- População Residente em Itapagipe

Imagem 22: Estado de estado de conservação da Av. Porto dos Mastros e da calçada do Largo do Papagaio. Fonte: Acervo Pessoal, Novembro de 2016.

2- Quantidade de Domicílios Ocupados em Itapagipe 12%

16% 7%

9%

5%

7%

84%

Imagem 23: Estado de Conservação da Travessa Dirce Amorim, presença de barraquinhas e lixo nas ruas do entorno do Estaleiro Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 20/11/2016

Imagem 24: Presença de lixo ao longo da calçada da Travessa Domingos Rabelo, no entorno do estaleiro Corema Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 20/11/2016

Imagem 25: Buracos e poças d’água na calçada da Av. porto dos Mastros e faixa de pedestres degradada Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 23/11/2016

Imagem 26: Estado de conservação da Rua Rafael Uchôa com a Rua Capitão Vicêncio, entorno da poligonal do Centro Cultural Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 23/11/2016

Imagem 26: Estado de conservação Travessa Domingos Rabelo, via de acesso ao Corema Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 20/11/2016

Imagem 27: Trecho da Travessa Domingos Rabelo, sem calçada Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 20/08/2016

Imagem 28: Inexistência de Calçada em parte a Rua Rafael Uchôa Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 23/11/2016

Imagem 29: Estado de Conservação da rua Jardim Avalice, transversal a Av. Porto dos Mastros Fonte: Google Street View, Novembro 2016. Acesso: 20/11/2016

88%

Setor do Centro de Esportes Náuticos

Setor do Centro de Esportes Náuticos

Setor do Centro Cultural

Setor do Centro Cultural

Demais localidades

Demais localidades

Gráco 01: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

Gráco 02: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

3- Habitações Subnormais nos setores estudados

4- Renda Média da População 5- Quantidade de Domicílios por tipo de Descarte de Lixo

26%

6- Quantidade Domicílios com acesso à Energia Elétrica

7- Quantidade Domicílios com acesso à Iluminação Pública

8- Quantidade de Domicílios por tipo de Abastecimento de Água

9- Quantidade de Domicílios por tipo de Esgotamento

15% 11%

R$1936,70 74%

R$1129,70

Gráco 03: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

Faculdade de Arquitetura - UFBA

2%

R$2926,00 93%

99%

Habitação Subnormal no setor do Centro de Esportes Náuticos Habitação Subnormal no setor do Centro Cultural Outros Tipos de Habitação

1%

7%

1%

2%

99%

98%

98%

Setor do Centro de Esportes Náuticos Setor do Centro Cultural

Coleta Púlbica

Com Acesso

Com Acesso

Rede de Abastecimento Público

Rede de Esgoto

Itapagipe

Outras formas

Sem Acesso

Sem Acesso

Outras formas

Outras formas

Gráco 04: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

Gráco 05: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

Gráco 06: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

Gráco 07: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

Gráco 08: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

Gráco 09: Elaborado pela equipe com base em dados coletados no IBGE

ITAPAGIPE 7/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


ESTUDOS COMPLEMENTARES Análise Climática

De acordo com Vanessa Hatje e Jailson Andrade (2009), a península de Itapagipe é uma das regiões da Baía de Todos os Santos que mais apresenta materiais particulados em suspensão, sedimentados e materiais particulados atmosféricos enriquecidos com metais traço. De modo a ilustrar a qualidade ambiental da área estudada, os mapas abaixo permitem visualizar as áreas críticas em termos de contaminação, sendo cobre (Cu), cádmio (Cd), zinco (Zn), chumbo (Pb) e arsênio (As) os metais avaliados que mais violam a legislação brasileira, segundo os autores. O TEL (Threshold Effect Level) e o PEL (Probable Effect Level) foram os critérios utilizados para comparar com os valores encontrados, sendo que valores abaixo do TEL não se espera que ocorra efeitos adversos e valores que excedam o PEL, sugere-se toxidade dos sedimentos para a biota.

Os valores numéricos para o TEL e o PEL são apresentados na Tabela 01. Segundo os estudos, as fontes principais de Zn, bem como de Cd, para Itapagipe são o esgotamento doméstico e as atividades petrolíferas. A indústria têxtil, o CIA e o transporte marítimo contribuem com acúmulo de Pb para a área. O lixão que funcionou até meados da década de 1970 na região contribuiu com Zn, Cu e outros elementos presentes em testemunhos sedimentares coletados na região. (CRA, 2004). Os valores mais preocupantes são os que excedem os valores do AET, o valor acima do qual é sempre esperada a ocorrência de respostas biológicas adversas devido à exposição ao contaminante, este é o caso de Pb, Cu e As.

O regime de chuvas é mais intenso nos meses de abril, maio, junho e julho, configurando-os como uma estação chuvosa. Nestes meses, as temperaturas oscilam entre 26°C e 29°C, temperaturas mais baixas apenas quando comparadas aos meses do verão. Ao longo dos outros meses, as chuvas são menos intensas e distribuídas e as temperaturas mínima e máxima são respectivamente, 21°C e 30°C. Os dados foram obtidos através de registros da estação metereológica de Ondina para o período de 1961-1990 (INMET, 1992). Gráfico 10.

350 30 300

29 28

Mn

Cu

Zn

Cd

Pb

As

TEL

-

18,7

124

0,676

30,2

7,2

PEL

-

108,2

271

4,21

112

41,6

AET*

260

390

410

3,0

400

35

Precipitação (mm)

250

27 200 26 150

25 24

100

Temperatura (°C)

Análise da Água da Baía de Todos os Santos

23 50 22

*Valor acima do qual é sempre esperada a ocorrência de efeito adverso. 0

21

Janeiro Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Tabela 01: Valores de TEL, PEL e AET para metais e metalóides em sedimentos marinhos (NOAA, 1999) Mês

temperatura máxima

temperatura média

temperatura mínima

Imagem 30: Lixo doméstico depositado na Orla de Massaranduba. Fonte: Google Street View, Janeiro de 2012 Gráco 10: Climatologia mensal da precipitação (barras) e temperaturas máximas, médias e mínimas para a Baía de Todos os Santos. Fonte: Hatje et al. (2009)

Zinco

Cádmio

Enseada dos Tainheiros

Ba

Enseada dos Tainheiros

Ba

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San

San

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Península de Itapagipe

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Península de Itapagipe

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Península de Itapagipe

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Península de Itapagipe

Enseada dos Tainheiros

Ba

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de

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Península de Itapagipe

Ba

ía

Chumbo

Enseada dos Tainheiros

Enseada dos Tainheiros

Ba

ía

Arsênio

Cobre

N 0,5 - 1,0 - < TEL Mapa 20: Média do critério de elementos químicos para a área demontrada (Elaborado pela equipe a partir de dados encontrados em Baía de Todos os Santos Aspectos Oceanográfico (2009)

Faculdade de Arquitetura - UFBA

Imagem 31: Largo do Papagaio alagado. Fonte: Bahia Notícias. Abril de 2015

1,1 - 2,0 - > TEL < PEL 2,1 - 3,0 - > PEL

Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

0

5

10

Imagem 32: Avenida Porto dos Mastros alagada. Fonte: Bahia Notícias. Abril de 2015

20 Km

ITAPAGIPE 8/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


PROPOSTA - CENTRO CULTURAL rad

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Largo do Papagaio

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Legenda:

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Largo do Papagaio

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O terreno escolhido para implantação do Centro Cultural está localizado no bairro de Massaranduba, em frente ao Largo do Papagaio, tendo como principal acesso a Av. Porto dos Mastros. É ocupado por algumas casas, porém a sua maior porção encontra-se subutilizada, abrigando alguns galpões da antiga fábrica Fagip e uma pequena estação da Rádio Excelsior.

Rua

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A

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Rua

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O Terreno

niz

Mo

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Galeria

A

Setor de Formação Setor de Exibição

Projetos de Referência

Imagem 32: Vista aérea do complexo da Praça das Artes Fonte: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas (Acesso: 03/12/2016)

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Legenda:

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Edifícios existentes no terreno

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Ca

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Casas Realocadas

N ão

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Terreno do Centro Cultural Proposto

A Praça das Artes, situada no Centro São Paulo - SP, Brasil, é a referência utilizada para o Centro Cultural proposto. Projetada pelo escritório Brasil Arquitetura, a praça possui 28.500 m² de área construída e é dividida em 7 setores: Corpos Artísticos, Apoio/administração, Escola, Auditório/Discoteca, Restaurante, Sala de Concertos, Centro de Documentação. A área construída prevista para o Centro Cultural se aproxima da existente no projeto de referência. O Centro Cultural proposto também se assemelha a Praça das Artes nos conceitos de continuação da cidade, estímulo do convívio e espaço de descanso e convivência que podem ser desfrutados independentemente da utilização dos edifícios, além de ambos serem implantados no meio de uma densa malha urbana.

0

50

100

Ru a

Limite do Terreno

el

Vias Propostas

N

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Via Compartilhada

200 m

Mapa 21: Situação atual do setor do Centro Cultural (Elaborado pela equipe com base em levantamento próprio)

Ru a

Ra fa

0

50

100

200 m

Mapa 23: Proposta para o setor do Centro Náutico (Elaborado pela equipe com base em levantamento próprio)

Galeria

Setor de Formação

Praça

Piso Compartilhado

RUA Imagem 33: Relação dos edifícios com o Entorno Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura (Acesso: 03/12/2016)

LARGO DO PAPAGAIO

RUA

CENTRO CULTURAL

Imagem 36: Corte esquemático AA mostrando a relação dos edifícios do Centro Cultural e o Largo do Papagaio (Elaborado pela equipe com base em levantamento próprio)

Casas realocadas

A Proposta

Via compartilhada

Setor de Formação Setor de Exibição

Galeria

Piso Compartilhado

Via proposta

O Centro Cultural será composto por 3 setores: recreação, exibição e formação, além de uma galeria, uma praça e estacionamento com capacidade para 150 veículos. O equipamento se ligará com o Largo do Papagaio através de um piso compartilhado, criando uma extensão da praça interna, tornando o equipamento mais convidativo para transeuntes e usuários. O setor de exibição possuirá uma sala de cinema e uma sala de espetáculos. Esta última deve ter a altura mais elevada do que o predominante no Setor do Centro Cultural, por isso a edificação que abrigará este uso será voltada para o interior do terreno, ficando também distante da via de maior fluxo de automóveis (Av. Porto dos Mastros) e consequentemente do ruído gerado por eles. Essa localização ainda facilitará o uso de projeções na parede do edifício. O setor de formação também será implantado distante da via principal. Por abrigar salas de aula, seu programa proporcionará o uso regular do Centro Cultural. O Setor de Recreação será uma praça aberta destinada a esportes, próximo a via principal, por não necessitar de isolamento acústico. Os dois maiores galpões da antiga fábrica Fagip serão mantidos e transformados em uma galeria permeável. Para facilitar o acesso ao Centro Cultural foram criadas duas novas vias: uma transversal à Av. Porto dos Mastros e uma extensão da Rua Capitão Figueiredo. Esta última dará acesso às casas que foram realocadas dentro do terreno.

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Imagem 34: Relação da Praça com os edifícios Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura (Acesso: 03/12/2016)

de Setor es t r Espo

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Imagem 35: Acesso à um dos prédios do complexo utilizado como extensão da praça Fonte: http://www.aecweb.com.br/ (Acesso: 03/12/2016)

Faculdade de Arquitetura - UFBA

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Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

Imagem 37: Perspectiva esquemática da setorização do Centro Cultural (Elaborado pela equipe com base em levantamento próprio)

ITAPAGIPE 9/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


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Imagem 39: Entrada do edifício principal do Community Rowing Center Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/788670/centro-comunitario-deremo-anmahian-winton-architects (Acesso: 20/11/2016)

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O terreno proposto para a implantação do Centro Náutico está localizado na 1ª Travessa Domingos Rabelo, entre as localidades de Massaranduba e Ribeira, e tem como principal acesso a Rua Eng. Fernando Baggi. O mesmo pertence atualmente ao grupo Mata Virgem, que opera o estaleiro Corema no local. Com a parceria feita entre o grupo e o Governo do Estado, o estaleiro deve ser transferido para uma área 10 vezes maior que a atual, o que possibilitaria a aquisição do mesmo pelo poder público, visando a construção de um equipamento de caráter comunitário e de formação. Os galpões e edificações hoje existentes no terreno de aproximadamente 14.000 m² não serão aproveitados, devendo ser retirados para implantação do equipamento.

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O Terreno

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PROPOSTA - CENTRO NÁUTICO

Projetos de Referência

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Setor de treinamento e formação

N

Setor de depósito e manutenção

Legenda:

Trecho da orla com a ser reestruturado

Edifícios existentes no terreno 0

50

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200 m

Mapa 23: Situação atual do setor do Centro Náutico (Elaborado pela equipe com base em levantamento próprio)

Terreno do Centro Náutico proposto

0

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200 m

Mapa 24: Proposta para o setor do Centro Náutico (Elaborado pela equipe com base em levantamento próprio) R. Eng. Fernando Baggi

A Proposta Setor de treinamento e formação

Na setorização preliminar do Centro Náutico proposto, foram pensados dois espaços independentes: um setor de treinamento e formação e um setor de depósito e manutenção de embarcações, que devem ser alocados em dois edifícios independentes. Por se tratar de uma área com predominância de edifícios com gabarito médio de três pavimentos, a volumetria proposta deve respeitar o contexto existente, sendo composto por dois e três pavimentos, respectivamente. O primeiro deve ter ainda uma relação direta com a principal via de acesso, a 1ª Tv. Domingos Rabelo, e a nova via criada, uma extensão da Rua do Leblon, que ligará a orla ao equipamento. A reestruturação proposta para a orla tem relação direta com o histórico dos sucessivos aterros ocorridos na Enseada dos Tainheiros, sendo o mais recente realizado próximo à Rua do Leblon, onde foi construído um novo conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida (MCMV). A nova orla deve servir como uma barreira para a construção de novas palafitas - que historicamente são as principais indutoras dos aterros - e como uma extensão do Centro Náutico, possuindo no trecho voltado diretamente para a enseada uma arquibancada que servirá às competições náuticas. Além disso, propõe-se também, como consequência da despoluição proposta para as águas da baía, a construção de uma piscina oceânica.

Setor de depósito e manutenção de embarcações 1ª Tv. Domingues Rabelo

Trecho da orla a ser reestruturado

Imagem 41: Orla da praia de Esbjerg com deck em madeira e arquibancada Fonte: http://spektrumarkitekter.com/?portfolio=esbjerg-strandpromenade (Acesso: 20/11/2016)

Imagem 42: Orla da praia de Esbjerg com a piscina oceânica à esquerda Fonte: http://spektrumarkitekter.com/?portfolio=esbjerg-strandpromenade (Acesso: 20/11/2016)

Faculdade de Arquitetura - UFBA

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Legenda:

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Terreno do Centro Náutico proposto

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Imagem 40: Guarderia náutica à esquerda e edifício principal à direita Fonte: http://www.archdaily.com.br/br/788670/centro-comunitario-deremo-anmahian-winton-architects (Acesso: 20/11/2016)

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O Community Rowing Boathouse (Centro Comunitário de Remo), localizado em Boston, EUA, foi escolhido como referência para o Centro Náutico proposto. Projetado pelo escritório Anmahian Winton Architects, o centro possui área total de 2.787 m², contendo guarderia náutica e salas de treinamento. A escala deste se assemelha àquela pensada para o Centro Náutico em Itapagipe, possuindo também uma relação direta com o corpo d’água próximo. A Esbjerg Strandpromenade (Orla da Praia de Esbjerg), localizado em Hjerting, Dinamarca, foi utilizado como referência para a reestruturação proposta para a orla da Enseada dos Tainheiros. A orla é constituída por um deck de madeira com diversos equipamentos de lazer e exercícios físicos, além de trazer uma piscina oceânica, complementando o programa de recreação proposto. O projeto conta ainda com arquibancadas voltadas para o mar, um tipo de solução buscada também para a orla da enseada, onde serão disputadas provas náuticas.

Docentes: Carlos Bahia e Gabriela Sampaio Monitores: Iasmin Santana e Julia Pereira Discentes: Carolina Caricchio, Lucas Fernandes Pollyanna Carvalho e Silvana Porto

Projeto do MCMV recentemente construído

Imagem 43: Perspectiva esquemática da setorização do Centro Náutico (Elaborado pela equipe com base em levantamento próprio)

ITAPAGIPE 10/10 PLANO SETORIAL DE INTERVENÇÃO


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