Edifício View Capibaribe

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O terreno selecionado para o desenvolvimento do projeto de um edifício vertical de uso misto localiza-se na divisa do bairro dos Coelhos e Ilha do Leite, classificado como uma ZAN e SSA-2, já que está próximo da Praça Miguel de Cervantes e os parâmetros urbanísticos são restritivos. A partir da análise do entorno imediato, percebe-se que apesar de ser um terreno na beira rio, suas vistas e sua integração com o rio Capibaribe, encontram-se bloqueadas pela vegetação nativa e habitações informais. Ao circular pela região, o pedestre se depara com diversas dificuldades, dentre as quais: interfaces não convidativas, a falta de completude e a priorização do carro em comparação ao transporte público, tornando o local bastante congestionado, principalmente em horários de pico. Foram elaboradas diretrizes para sanar algumas problemáticas e nortear o projeto, tais como: - Projetar o edifico na escala do pedestre - Conectar a vegetação existente ao volume criado - Criar um espaço de integração com os seguintes ambientes: rio, praça e edificação. Para que a edificação atingisse as premissas projetuais, foram tomados como partido arquitetônico os cones de visadas que os pedestres possuem, moldando assim sua volumetria, que possua maior permeabilidade para o pedestre e janelas para o Rio Capibaribe. Assim, foram selecionados pontos de relevância na região e traçada uma malha originado a volumetria. Nela ainda foram criadas reentâncias com a finalidade de gerar pátios internos a fim de trazer mais vegetação intercalada com os ambientes privados. Não obstante, também houve comprometimento com a ventilação cruzada, presente em todos os apartamentos, gerados a partir da implantação no sentido Nordeste-Sudeste e com os jardins, que permitem que cada apartamento possua três fachadas, garantindo a ventilação cruzada. Dessa forma, o projeto conseguiu eliminar barreiras existentes, criar vistas para as diversas partes da cidade e integrar espaços como o rio e a praça, mantendo uma continuidade vegetal, a qual é escassa no Recife

Escolhas dos pontos de visadas e definição dos recuos para conter a volumetria

Volumetria gerada

Linhas dos cones de visadas para conceber a volumetria

Praça Migue ld

Solo Natural

o do

jeçã

Pro

vante s

Aces Veíc so ulos

lves

Solo Natural

B

Rua F ranc is

ício Edif

co A

lves

3

e

3

2

Sobe Desc

e

1 4

A’

1

Solo Natural

1

Desc

o do

jeçã

Pro

1

Sobe

7

co A

+ 1.7 m

2

6

Rua F ranc is

ício Edif

Aces s Edifíc o io

5

B

A’

e Cer

e Cer

Aces Veíc so ulos

Praça Migue ld

vante s

+ .3 m Piso Permeável

Solo Natural

+ 3.7 m

1

3 3 1

+ 3.7 m

4

B’

1

B’

1 1

Insolação e Ventilação no Projeto

Solo Natural

Solo Natural

A

A

Legenda 1. Loja 2.Hall 3.Banheiros 4. Zeladoria 5. Lixo 6. Gás 7. Medidores

Deck

+ .3 m

Rio C

Legenda Deck

Rio C

Planta Baixa do Térreo Escala: 300

apiba ribe

Planta Baixa do Primenro Pavimento Escala 1:300

apiba ribe

A’

A’

1.Cozinha 2. Restaurante Interno 3. Banheiro 4. Restaurante Externo

A’

Permeabilidade Gerada no Projeto 1

1 7

1

7

1

4

7

1

4

2

5 6

5

2

6

3

3 3

2

4

2

1

2 3

6

6

3

6

5

1 4

+7,5 ; + 16,5 ; +22,5

7

+13,5; +19,5 m

1

7

+ 10,5 m

2

Detalhe dos paniéis de madeira

3 Sobe

4

Sobe

Sobe

Desce

B

6

3

B’

B

Sobe

Desce

Desce

1 4

7

4

Detalhe do guardo-corpo de metal e vidro

7

B’

B

Desce

7

7

1

Visadas Geradas no Projeto

2

3

1

1 2

6

3

O desenvolvimento da volumetria foi gerado a partir da escala do pedestre, de modo que são criadas janelas entre a edificação e o contexto urbano, permitindo assim uma maior permeabilidade e integração entre o rio e a rua. Não obstante, implantação da volumetria favorece o conforto ambiental, fazendo com que os apartamentos tenham ventilação cruzada, assim como diversas tanto para a rua quanto para o rio.

6

7

1

1

2

6

2

3

1

4

7 7

7

1

3

4

1 2

3

5 4

3

2

2

B’

6 1

1

Jardins Internos 6

6

Resvestimento externo de concreto aparente

Tipo 1

A

Tipo 2

A

Com a proposta de trazer vegetação para o projeto, foram criadas reentrâncias a fim de criar jardins em cada lâmina da edificação, amenizando também a insolação de cada fachada.

Tipo 3

A

Restaurante com vista para o Rio Capibaribe

Legenda 1. Quarto 2. Sala 3. Cozinha 4. Área de Serviço 5. Varanda 6. Jardim 7. Banheiro

Plantas Baixas Escala 1:250

Conjunto de lojas

Detalhe do funcionamento dos painéis móveis tipo camarão, para a composição e a proteção das fachadas.

Tipo 1 Tipo 2 Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Detalhe da Coberta com sistema de exaustão do ar quente e iluminação natural. Detalhe das janelas, onde permite a entrada de luz e vento, mas mantêm a privacidade do cômodo.

Tipo 1 Proposta de proteção de esquadria, no vazio central, a fim de manter a privacidade dos condôminos.

Corte AA’ Escala 1:250

view capibaribe

Arquitetura e Urbanismo - UNICAP Projeto Arquitetônico VI Alunos: Felipe Carvalho e Thais Ferreira Professores: Albérico Barreto Múcio Jucá Diego Bis


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