Brasília 2032 - Postulação para os Jogos Olímpicos | TFG FAU UnB | Matheus Carvalho

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BRASÍLIA2032 Postulação para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Matheus Augusto de OIiveira e Carvalho Orientador Professor Benny Schvarsberg Projeto de Diplomação 2 Semestre 2/2016 Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Universidade de Brasília

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Sumário Cenário e Situação Objetivos Chegando em Brasília Programa de Necessidades Rede de Transporte - Diagnóstico Uma Nova Forma de se Deslocar por Brasília Sinalização e Identidade Visual Núcleo 1: Lúcio Costa Núcleo 2: Burle Marx Núcleo 3: Marianne Peretti Núcleo 4: Oscar Niemeyer Núcleo 5: Athos Bulcão Brasília Após 2032 Complexo Esportivo M. Garrincha: Situação Atual Projeto Parque do Estádio Plano de Atividades Bibliografia

6 6 10 12 18 20 32 37 41 45 49 53 56 60 62 86 87

5

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5


Objetivos

E

m meio aos conturbados eventos da

equipamentos de lazer e esporte, que serão

geopolítica mundial no século XXI, os Jogos

incorporados à vida urbana não de forma

Olímpicos surgem a cada quatro anos como

isolada, inconveniente e temporária, mas sim

uma oportunidade de confraternização e união

de maneira a complementar a cidade resultando

entre diferentes povos e culturas através da

em maior qualidade de vida para a população.

celebração do talento e esforço humano. Graças ao seu caráter de interesse global que extrapola limites e fronteiras nacionais, os Jogos Olímpicos são realizados de modo oportuno em diferentes

realçar Brasília à condição de “cidade do

futuro” como na época de sua inauguração,

nova oportunidade para mais uma metrópole

de “vitrine” do país para o mundo, aliados

exibir seu potencial urbanístico e ser colocada

aos novos conceitos de modernidade urbana

sob os holofotes e as câmeras do mundo todo ao

como requalificação dos centros urbanos, a

sediar o evento esportivo mais nobre da Terra.

descentralização integrada dos equipamentos públicos em direção a regiões normalmente

objetivo deste projeto é mais do que propôr

negligenciadas, o uso consciente e preservação

a distribuição das atividades esportivas e de

das paisagens naturais e corpos d’água na

apoio aos jogos sobre o tecido urbano de Brasília.

cidade, a utilização de estruturas inteligentes

Esta postulação busca demonstrar as virtudes da

temporárias que possam ser desmontadas e/ou

vida futura da cidade utilizando-se do pretexto dos

convertidas com facilidade, o papel de destaque

Jogos Olímpicos para desencadear e incentivar

da mobilidade alternativa e transporte público

projetos de infraestrutura urbana que beneficiem

nas grandes cidades, o turismo como gerador

Brasília e seus 3,4 milhões de habitantes (segundo

de renda e emprego para a cidade, a importância

previsão da Codeplan para 2030) a longo prazo.

do esporte para a educação e a qualidade

C

Pasqual Maragall, ex-prefeito de Barcelona

D

colocando novamente a cidade na posição

de vida de seus cidadãos, a convivência e a omo

Há dois tipos de Jogos Olímpicos: os que se servem da cidade e os que servem à cidade.

essa forma, será possível mais uma vez

locais do planeta, dando a cada quatro anos uma

O

6

C

Cenário e Situação

onsiderando-se um cenário hipotético em que a cidade de Brasília, contando com cenário econômico favorável e amplo apoio da população em geral, decide candidatar-se como cidade-sede das Olímpiadas e Paralímpiadas no ano de 2032, este trabalho tem por finalidade a realização de uma postulação para os Jogos Olímpicos na capital do país.

legado

às

futuras

gerações,

diversidade social entre seus habitantes, dentre

permanecerão as obras de requalificação

outras virtudes para a vida futura da cidade.

urbana, mobilidade, turismo, alojamentos e

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Os Jogos Olímpicos, sediados de modo oportuno em determinados pontos estratégicos do planeta, identificam a cidade como mais alta expressão dos ideais da humanidade.

PARTE 1

Programa de Necessidades dos Jogos Olímpicos

9

P

ara receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, uma cidade olímpica deve preencher uma série de requisitos exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional, como número mínimo de leitos de hospedagem, aeroportos internacionais com grande capacidade de passageiros, moradia para atletas e delegações e a execução de estruturas que atendam a todas as modalidades olímpicas competidas.

Anéis Olímpicos no Parque Olímpico da Barra no Rio de Janeiro, 2016. (foto: Matheus Carvalho)

Paulo Mendes da Rocha, arquiteto

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Chegando em Brasília Barcelona

Aeroportos em Cidades Olímpicas (passageiros/ano)

Atlanta

Sydney

Atenas

Pequim

Londres

Rio

Tokyo

Brasília

1992

1996

2000

2004

2008

2012

2016

2020

2032

10,0

60,0

25,8

13,0

55,9

134,9

26,9

31,0

41,0

milhões

milhões

milhões

milhões

milhões

milhões

milhões

milhões

milhões

(previsão para 2032 após término das obras de expansão)

A

tualmente em processo de expansão, o Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek

tornará-se

até 2032 um dos aeroportos mais

movimentados da América Latina e do mundo, chegando a receber uma média de 41 milhões de passageiros por ano. A centralidade de Brasília em relação ao território nacional e a relativa proximidade com as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, cujos aeroportos internacionais chegam a movimentar mais de 56 milhões de passageiros por ano, aproximam Brasília e o Brasil ao resto do mundo, através de 39 voos internacionais diretos.

O Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubitschek, ao fim de suas obras de expansão, com dois novos píeres de embarque. (Fonte: Consórcio Inframerica)

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Voos Diretos para

Distância

Rio/São Paulo/Brasília

em Km

Adis Abeba Amsterdam Atlanta Barcelona Bogotá Buenos Aires Cancun Caracas Casablanca Chicago Ciudad del Este Córdoba Cidade do México Cidade do Panamá Dallas Dubai Frankfurt Houston Joanesburgo Lima Lisboa Londres Los Angeles Luanda Madrid Milão Montevideo Munique Nova Iorque Orlando Paris Roma Santiago Seul Tokyo Toronto Washington D.C.

9.926 9.795 7.654 81.86 4.315 1.982 5.800 4.519 6964 8.401 1.215 2.274 7.672 5.287 8.210 12.603 9.570 8.230 7.479 3.776 7.711 9.279 9.583 6.195 8.108 9.510 1.830 9.841 7.749 7.014 9.162 9.469 2.924 18.153 18.520 8.524 7.726

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Amsterdã Frankfurt

Londres Paris

Toronto

Madrid

Chicago Los Angeles

Dallas Cancun

Nova York

Atlanta

Lisboa

Washington D.C.

Houston

Munique

Zurique Milão

Roma Barcelona

Seul

Casablanca

Miami

Tokyo

Dubai

México Panamá Bogotá

Caracas Adis Abeba

Quito

Lima

Ciudad del Este Córdoba Santiago

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Luanda

Brasília RJ/SP

Johanesburgo

Montevideo Buenos Aires

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Programa de Necessidades Modalidades Olímpicas

Modalidades Paralímpicas

Basquetebol

Nado Sincronizado

Futebol

Basquetebol em Cadeira de Rodas

Judô

Remo

Tênis

Voleibol

Rugby em Cadeira de Rodas

Taekwondo

Golfe

Judô

Atletismo

Luta Greco-Romana/Estilo Livre

Ciclismo de Pista

Tiro com Arco

Ginástica Artística

Hóquei sobre Grama

Ciclismo Mountain Bike

Ginástica Rítmica

Canoagem de Velocidade

Canoagem Slalom

Ginástica de Trampolim

Remo

Ciclismo BMX

Boxe

Vela

Tênis de Mesa

Maratona Aquática

Hipismo Adestramento Saltos Concurso Completo

Badminton

Triatlo

Halterofilismo

Vôlei de Praia

Saltos Ornamentais

Ciclismo de Estrada

Pólo Aquático

Rugby

Natação Handebol

Estruturas de Acesso e Mobilidade

Vela

Controle e Revista

por Núcleo

Paratriatlo

Acessos da Família Olímpica

2-3 pontos

e Delegações

por Núcleo

Voleibol Sentado

Tiro com Arco

Autoridades

Goalball

Atletismo

Estacionamento para

Esgrima em Cadeira de Rodas

Natação

Tiro Olímpico Alvo a 10m Alvo a 50m Alvo a 25m Finais

Esgrima

Futebol de 5

Estacionamento para Atletas e

Patrocinadores

Hipismo

Halterofilismo

Tênis em Cadeira de Rodas

Estimativa de Atletas Esperados: 10.660 atletas*, de aproximadamente 200 nações*

2-7 pontos

Ciclismo de Estrada

Tênis de Mesa

Ponto Embarque/Desembarque

50-200 vagas por Núcleo 50-100 vagas por Núcleo 1 por Núcleo

de Delegações Bilheteria e Venda

1-3 pontos

de Ingressos

por Núcleo

Estruturas de Imprensa

Futebol de 7 Ciclismo de Pista

Centro de Transmissão

Paracanoagem

Internacional (IBC)

Estimativa de Atletas Esperados: 3.840 atletas*, de aproximadamente 113 nações*

12 estúdios em 41.500 m2

Estacionamento para

50-100 vagas

Veículos de Imprensa

por Núcleo

Centro de

27.000 m2

Imprensa (MPC)

Estimativa de Voluntários Esperados: 45.000

Estimativa de Voluntários Esperados: 17.000

Estimativa de Membros de Apoio Esperados: 93.000

Estimativa de Membros de Apoio Esperados: 34.000

Estimativa de Visitantes Esperados: 350.000-400.000

Estimativa de Visitantes Esperados: 100.000-130.000

* Cálculo baseado na média das últimas cinco edições das Olímpiadas de Verão.

* Cálculo baseado na média das últimas cinco edições das Paralímpiadas de Verão.

12

1 por Núcleo

Acessos de Público com

Bocha

Pentatlo Moderno

Tiro ao Prato Preliminares Finais Alvo a 10m Alvo a 50m Alvo a 25m Finais

Terminal de Transporte Público

Central de Satélites (CTI)

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30-50 vagas de van p/ Núcleo

Estruturas de Apoio e Serviço Centro Médico

3.500 m2

Hotelaria e Hospedagem

(2 pavimentos) Centro Administrativo e Centro de Boas Vindas Quiosques para

7.900 m2 (3 pavimentos) -

Comércio e Alimentação

Total mínimo de leitos exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional para uma Cidade Olímpica:

40

mil leitos

Live Site

8.200 m2

Hotel de

1000 leitos em

Total de leitos disponíveis em

29.000 m2

Brasília atualmente

mil leitos

11,3

Imprensa Acomodação para

16.000 leitos em

Atletas e Delegações

750.000 m2

Total de leitos extras a serem

Bares e Restaurantes

-

disponibilizados com a construção

Banheiros

-

dos 13 lotes vagos nos Setores

1 ponto por Núcleo

Hoteleiros Sul e Norte.

Área para Depósito e Logística Centro de Controle de Resíduos

mil leitos

2.000 m2 1 ponto por Núcleo 2.000 m2

Subestação de Energia

35

1 ponto por Núcleo

Fonte: Associação Brasileira de Indústria Hoteleira (ABIH) e IOC Olympic Games Framework.

2.000 m2 Central de

1 ponto por Núcleo

Segurança

3.000 m2

Área para Manejo e Armazenamento de Alimentos

1 ponto por Núcleo 2.000 m2

Fonte: Programa Mínimo Olímpiadas Rio 2016.

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Programa de Necessidades

A

distribuir as modalidades olímpicas pela cidade, buscou-se fazê-lo de

modo a unir modalidades de categorias semelhantes em cinco núcleos separados, em regiões subutilizadas ou carentes de renovação, tornando praticamente nula a necessidade de remoções e reapropriações e revitalizando diferentes pontos da cidade, que permanecerão como legado para as futuras gerações de brasilienses. Além dos cinco núcleos olímpicos propostos, é proposta também a adequação de outras áreas e estruturas existentes em meio ao tecido urbano para a realização de modalidades como o Golfe Olímpico no Clube de Golfe, as provas de Ciclismo de Estrada no Parque da Ermida Dom Bosco e vias adjacentes, as provas de Badminton, Tênis de Mesa e Halterofilismo no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, e a realização de parte dos eventos de Futebol no Estádio Elmo Serejo, próximo à estação Centro

Metropolitano

em

Ceilândia.

Fonte: Programa Mínimo Olímpiadas Rio 2016.

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PARTE 2

Mobilidade Urbana na Brasília Olímpica A

realização dos Jogos Olímpicos de forma eficiente e confortável para os visitantes depende de um sistema de mobilidade urbana que permita o fácil deslocamento entre os equipamentos olímpicos e o resto da cidade, além de criar uma oportunidade para rever e solucionar antigas questões de mobilidade no Distrito Federal e entorno, criando assim um sistema que atenderá à cidade por várias gerações.

VLT Linha Azul no Eixo Monumental, nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha.

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Rede de Transporte Presumida Existente em Brasília até 2025

Situação do Transporte Coletivo em Brasília

O

A

nalisando as previsões de viagens por transporte coletivo no ano de 2020,

torna-se evidente o sobrecarregamento dos eixos de transporte entre o centro de Brasília e o entorno do Distrito Federal, ao sul da

sistema de transporte coletivo existente no

Viagens por Transporte

Distrito Federal é marcado por linearidade

Coletivo (Previsão

no sentido Leste-Oeste, conectando as RA’s

2020):

as cidades de Luziânia, Valparaíso, Cidade

atravessando Taguatinga, Ceilândia e Guará.

Evidente carregamento

urbanas, que dependem diretamente de

Uma linha de VLT conecta o Aeroporto ao Plano

dos eixos de transporte

Piloto pela via W3, enquanto o BRT que liga

Brasília-Entorno e

Gama e Santa Maria ao Plano Piloto é o único

Brasília-Ceilândia/Taguatinga.

fronteira com o Goiás, onde estão localizadas Ocidental,

de Ceilândia e Samambaia ao Plano Piloto,

dentre

outras

aglomerações

Brasília para trabalho, serviços e estudos. Nota-se também o carregamento, tanto no sistema de transporte coletivo como no tráfego de automóveis, nos eixos entre o

eixo Norte-Sul de transporte rápido do Distrito

centro de Brasília e as RA’s de Ceilândia e

Federal. Devido à linearidade marcante, há pouca

Taguatinga, que juntas concentram o maior

articulação entre as linhas existentes, que não se

contigente populacional do Distrito Federal

configuram como uma “malha” propriamente dita.

com aproximadamente 620 mil pessoas, que também do Plano Piloto para emprego,

Viagens de Automóvel

estudos e serviços. No mapa de previsão

(Previsão 2020):

de viagens por automóvel no ano de 2020, torna-se evidente também o carregamento

Evidente carregamento dos

do eixo norte, que liga o centro de Brasília

eixos de transporte Brasília-

a Sobradinho que, desprovida de metrô, tem

Sobradinho e Brasília-

a via EPIA como única forma de conexão

Ceilândia/Taguatinga.

entre a RA e o centro do Distrito Federal.

Linha Verde - Ceilândia-Asa Norte - Metrô. Linha Laranja - Samambaia-Asa Norte - Metrô. Linha Ouro - Aeroporto-Asa Norte - VLT. Linha Ciano - Gama/Santa Maria-Estação Central - BRT.

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Fonte: Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal, 2011

19


Uma Nova Forma de se Deslocar por Brasília

A

partir dos mapas de carregamento da rede de transporte do Distrito Federal, foi possível identificar as demandas de

mobilidade da cidade e seu entorno e dessa forma propôr uma nova malha de transporte coletivo que conecte de forma rápida e eficiente não apenas os cinco núcleos olímpicos propostos, mas também os principais pólos geradores de viagens do Distrito Federal, onde se concentram a maior parte dos empregos e serviços da cidade. Dessa forma, as intervenções e projetos propostos servirão não apenas aos Jogos, mas principalmente à cidade e seus habitantes ao longo de muitas gerações.

Fonte: Plano Diretor de Transporte Urbano do O mapa de pólos geradores de viagens do

Distrito Federal, 2011

Distrito Federal identifica os principais pontos de concentração de empregos e

Projetos Antigos Linha Ciano Linha Lliás

Linha Azul A Linha Azul B Linha Vermelha Expresso Pequi

Projetos Revistos

Projetos Estendidos

serviços na cidade. São eles: a Avenida Hélio Prates em Ceilândia, quase toda a extensão Norte-Sul de Taguatinga, o trecho da via EPNB ao longo do Riacho Fundo, o Setor de Indústrias

Linha Verde - Ceilândia-Asa Norte - Metrô.

e Abastecimento (SIA), o Setor de

Linha Laranja - Samambaia-Asa Norte - Metrô.

Indústrias Gráficas (SIG) próximo ao

Linha Ouro - Aeroporto-Asa Norte - VLT.

Sudoeste, toda a extensão da Via W3 e

Linha Ciano - Gama/Santa Maria-UnB - BRT.

os setores de Administração Federal ao longo da Esplanada dos Ministérios.

Linha Lilás - Ceilândia-Asa Sul - VLT

Linha Azul A - Praça do Relógio-Praça dos Três Poderes

Fonte: Plano Diretor de Transporte Urbano do

Linha Azul B - Rodoferroviária-Vila Planalto - VLT

Distrito Federal, 2011

20

Linha Vermelha - Luziânia-Formosa - Trem Regional Expresso Pequi - Goiânia-Brasília (Rodoferroviária) - Trem Regional

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21


Estimativa de Custos

V

isando minimizar custos de implantação,

Rio 2016 desapropriações

e

intervenções

consultor em transporte sobre trilhos, a implantação

na

de 2 linhas de VLT, 2 linhas de trens regionais

paisagem urbana durante o período de obras,

e a expansão de uma linha do BRT em Brasília

deu-se preferência para modais de transporte em Brasília 2032

sairia por aproximadamente R$ 6,88 bilhões, 34%

superfície, como o VLT, o BRT e os trens regionais,

a menos em relação aos R$ 10,4 bilhões gastos na

em relação 0ao metrô.1,5 De acordo3 com os 4,5 valores citados no estudo pelo engenheiro Peter Alouche,

construção dos 16 quilômetros da Linha 4 do 6 7,5 9 10,5 12Metrô

Sistema de Tarifagem

C

artão Individual: ao cobrar 4 viagens um dia, em o cartão Cartão Individual: ao cobrar 4 em viagens um dia, o cartão páradededebitar debitar quaisquer outrasoutras viagens viagens a partir até o pára quaisquer a partir até o dia dia seguinte, permitindo permitindo livre livre circulação diária e transferência seguinte, circulação diária e transferência entremodais modais ilimitada pelo valor equivalente entre ilimitada pelo valor equivalente a 4 viagens, a 4 viagens, sejade de VLT ser ou recarregado BRT, podendo ser seja metrô,metrô, ônibus, VLTônibus, ou BRT, podendo recarregado em bilheterias ou embarque. eletrônicas antes do em bilheterias físicas ou eletrônicasfísicas antes do embarque.

do Rio de Janeiro para as Olímpiadas de 2016.

Custo de Implantação

Quilômetros Construídos

Custo Total da Obra

Metrô Linha 4 (Rio)

650 milhões/quilômetro

16 Km

R$ 10,4 bilhões

VLT Linha Azul

60 milhões/quilômetro

38,2 Km

R$ 2,29 bilhões

VLT Linha Lilás

60 milhões/quilômetro

50,7 Km

R$ 3,04 bilhões

BRT expansão Linha Ciano

30 milhões/quilômetro

4,3 Km

R$ 130 milhões

Trem Regional Linha Vermelha

4,25 milhões/quilômetro

142 Km

R$ 850 milhões

Expresso Pequi

4,25 milhões/quilômetro

210 Km

R$ 850 milhões

24

Fonte: Peter Alouche, engenheiro de transportes.

0

1,5

3

4,5

Custo Total Metrô Rio Linha 4:

R$ 10,4 bi 22

6

7,5

9

10,5

12

Cartão Diário: permitindo livre circulação e conexão entre

Cartão Diário: permitindo livre circulação e conexão entre modais durante 24 horas. modais durante 24 horas.

4

CartãoTurista: Turistapermitindo : permitindo livre circulação e conexão entre Cartão livre circulação e conexão entre modais durante 4 dias, tempo médio de permanência de turistas em modais durante 4 dias, tempo médio de permanência de Brasília segundo Secretaria de Turismo doaDFSecretaria (Setur). turistas em aBrasília segundo de Turismo do DF (Setur).

7

Cartão Semanal: permitindo livre circulação e conexão

Rio 2016

Brasília 2032

Implementação de cartões individuais temporários:

Cartão Semanal: permitindo livre circulação e conexão entre entre modais durante 7 dias. modais durante 7 dias.

Total p/ Brasília 2032:

R$ 6,88 bi

Custo de Implantação

Quilômetros Construídos

Custo Total da Obra

Metrô Linha 4 (Rio)

650 milhões/quilômetro

16 Km

R$ 10,4 bilhões

VLT Linha Azul

60 milhões/quilômetro

38,2 Km

R$ 2,29 bilhões

VLT Linha Lilás

60 milhões/quilômetro

50,7 Km

R$ 3,04 bilhões

BRT expansão Linha Ciano

30 milhões/quilômetro

4,3 Km

R$ 130 milhões

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Linha Ciano - BRT

P

ara atender aos espectadores do

dependência do automóvel para se chegar

Núcleo

e

a Universidade. A extensão proposta terá

futuramente aos estudantes da UnB e

900 metros de tráfego compartilhado

50,7

futuros moradores da Vila Universitária,

com a faixa do VLT Linha Azul, buscando

quilômetros de extensão

é proposta a extensão do traçado atual

minimizar a interferência na paisagem da

do BRT desde a Estação Central até a

Esplanada dos Ministérios, mais 4,3 km

Universidade, criando um novo eixo de

de pista exclusiva ao longo da L2 Norte e

conexão rápida entre a UnB e a a estação

L4 Norte, chegando até a Universidade

intermodal da Rodoviária do Plano Piloto,

onde circulará somente em sentido anti-

Uma ciclovia corre paralela ao

agilizando assim o deslocamento diário de

horário pelas vias existentes, buscando

trecho construído de BRT entre a

aproximadamente 50% dos alunos, que têm

minimizar

Rodoviária do Plano Piloto e a UnB.

o ônibus público e o metrô como principais

paisagem e a necessidade de remoções ou

principal forma de deslocamento até a Universidade, enquanto 12,6% têm o metrô

meios de transporte para a Universidade.

reapropriações. Uma ciclovia corre paralela

como principal meio de locomoção. (Fonte: Deslocamento Urbano e sua Relação

Com o desenvolvimento da malha de

ao trecho entre a rodoviária do Plano

transporte coletivo proposta, busca-se

Piloto e a Universidade como alternativa

aumentar essa porcentagem e diminuir a

de modal individual e não motorizado.

710.200 pessoas atendidas.

na

No cenário atual, quase 38% dos estudantes da UnB tem o ônibus público como

com a Vida Cotidiana, Isabella Araújo Goellner)

e

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ta

ão

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Es (F T. ai Co xa m VL pa T rt Li ilh nh ad a o Az ul )

Tráfego Compartilhado (Eixo Rodoviário Sul)

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e 26 dr Va a rg 08 e SM m B PW on ita Q ua dr a 6

a

Linha Expressa

PW

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Pista Exclusiva

os Pr op

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Linha Paradora

lím en pi tro co

interferências

estações

nt

grandes

34

te

Universidade,

is

Olímpico

Pista Exclusiva

T. Compartilhado (Vias UnB)

25


Linha Azul A e B - VLT

Estações de VLT serão construídas ao longo dos canteiros centrais da

Lúcio Costa

EPTG, Avenida do Sudoeste e Eixo

38,2

500.000

39

quilômetros de extensão

pessoas atendidas.

estações

Monumental.

O

SIA 3 SIA 2 SIA 1 Octogonal

traçado das linhas Azul A e B do VLT é uma extensão

e Taguatinga, termiinando na estação Praça do Relógio. A

do traçado de uma das alternativas propostas no

Leste, propõe-se a extensão de um ramal para o Núcleo

Plano Diretor de Transporte Urbano do Distrito Federal

Olímpico Alvorada e a sua consequente extensão para o

304 Sudoeste

para a implantação de um VLT ao longo das duas faixas

Setor de Hotéis de Turismo Norte e Vila Planalto, buscando

303 Sudoeste

contíguas ao canteiro central do Eixo Monumental, com

democratizar o acesso a Orla do Lago via transporte

um ramal que se estende pelo SIG, Sudoeste, Octogonal e

coletivo, O novo eixo criado atenderá quatro importantes

SIA. Para atender as novas demandas da cidade, propõe-

pólos de empregos e serviços (Taguatinga, SIA, SIG e

se a extensão do traçado a Oeste até o Núcleo Olímpico

Esplanada) além de propiciar um percurso turístico

Lúcio Costa e a sua continuidade ao longo do canteiro

clássico que percorre os principais Setores Hoteleiros

central da EPTG, atendendo a Vicente Pires, Águas Claras

e alguns dos principais pontos turísticos da cidade.

Vicente Pires EPVP Alameda dos Eucaliptos Setor Hoteleiro Taguatinga

SIG

308 Noroeste Cruzeiro Catedral Rainha da Paz Sul Praça do Cruzeiro Sul

TJDFT Parque da Cidade Feira da Torre Sul Setor Hoteleiro Sul Estação Central Sul

O traçado original do VLT para o Eixo Monumental proposto na Alternativa 2 do PDTU DF abrange toda a extensão do Eixo Monumental mais SIG, Sudoeste, Octogonal e SIA. Fonte: Plano Diretor de Transporte Urbano do

310 Noroeste

Rodoferroviária

306 Sudoeste

301 Sudoeste

Terminal Asa Norte

Praça do Relógio

SMU Catedral Rainha da Paz Norte

SGO

Mané Garrincha/Ulysses Guimarães Feira da Torre Norte Setor Hoteleiro Norte Estação Central Norte

Ministérios Sul

Ministérios Norte

Centro Oscar Niemeyer

302 Noroeste

Palácio do Buriti

L2 Norte

Praça dos Três Poderes

304 Noroeste

Praça do Cruzeiro Norte

Catedral/L2 Sul

Itamaraty

306 Noroeste

Somente em dias de Esplanada fechada.

Palácio da Justiça Vila Planalto SHTN 2 SHTN 1 Parque Alvorada

Distrito Federal, 2011

26

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27


A linha Lilás cruza Taguatinga Norte a Sul pela Avenida Comercial, a ser

Linha Lilás - VLT

readequada para a implantação do modal, priorizando o pedestre e o usuário de transporte público.

O

projeto da Linha Lilás do VLT é uma adaptação do traçado original para o plano do metrô de Brasília, que previa

50,7

uma terceira linha inter-satélites conectando Ceilândia e Taguatinga cruzando as linhas Verde e Laranja. No projeto

quilômetros de extensão

proposto, o traçado foi alterado para abranger também as RA’s do Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Candangolândia,

34

conectando-as ao Plano Piloto pela Estação Terminal Asa Sul. A linha proposta, além de conectar três dos maiores pólos

estações

de empregos e serviços da cidade (Avenida Hélio Prates,

710.200

Taguatinga e EPNB-Riacho Fundo), articula os dois maiores contigentes populacionais do Distrito Federal, Ceilândia com

pessoas atendidas.

398.374 habitantes e Taguatinga com 221.900. A preferência pelo VLT se dá em razão da sua baixa interferência na paisagem urbana e maior capacidade de passageiros em relação ao ônibus, além dos custos mais baixos em relação

São propostas melhorias urbanas ao longo da Avenida Comercial em Taguatinga para

aos gastos necessários para a escavação de túneis do metrô.

A estação Núcleo Bandeirante Sul

adequação à instalação do VLT, tais como a supressão de duas faixas e das fitas de

permite baldeação em nível com a

estacionamento, ampliando as calçadas e valorizando o pedestre e o transporte público.

28

BRASÍLIA2032

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2

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3 EP

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BRASÍLIA2032

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linha Vermelha de trem regional.

29


Linhas Interestaduais - Trens Regionais Expresso Pequi od of e

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Br a

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s

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G

Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas, que atenderá uma população de

Ab ad iâ n

ia

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Brasília e Goiânia, com paradas planejadas em Anápolis, Abadiânia, Alexânia,

rr ov iá

De sc o

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Expresso Pequi é o nome dado ao projeto do trem de passageiros entre

ria

be r

to

P

rojeto antigo engavetado pelos governos do Distrito Federal e Goiás, o

-D

F

7 milhões de pessoas em um trajeto com duração de aproximadamente 1 hora. iv is

a

G

O

Além de conectar cidades do entorno do DF ao centro de Brasília com rapidez D

e facilidade, o eixo proposto viabilizará viagens rápidas entre Goiânia e Brasília a

moradores da capital goiana e outras cidades do Goiás, que poderão pegar vôos

210

7

7 milhões

nacionais e internacionais sem depender do Aeroporto Santa Genoveva de Goiânia.

quilômetros de extensão

estações

pessoas atendidas.

trabalho e a passeio, além de propiciar o uso do Aeroporto Internacional JK por

l

a Fo

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os

a

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br So O G

O

F-

G

D

iv

D

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is

D

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o reaproveitamento da linha existente, evitando assim a necessidade de remoções e

Pl

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tre Es e rq u Pa

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e o Valparaíso, passando por SIA, Guará, Núcleo Bandeirante e Park Way. É proposto

o

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proposto tira proveito da linha de trem existente e subutilizada entre a Rodoferroviária

M

o Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO) de 2013. O novo trem de passageiros

Su

transporte coletivo de Brasília, baseado em estudo da Superintendência para a

A

ni

com a linha Lilás do VLT.

Linha Vermelha é um dos eixos Norte-Sul propostos para a malha de

ziâ

Sul permite baldeação em nível

Linha Vermelha

Lu

A estação Núcleo Bandeirante

grandes intervenções na paisagem urbana, e a sua consequente expansão para as

A linha de trem regional é proposta sobre os trilhos bairros SIA, Guará I, Guará 2, Núcleo Bandeirante, Park Way e segue até Valparaíso.

30

Federal ao centro de Brasília, fornecendo acesso ao Núcleo Olímpico Lúcio Costa e

142

23

931.800

criando um novo eixo de transporte longitudinal que atenderá a mais de 931 mil pessoas.

quilômetros de extensão

estações

pessoas atendidas.

cidades de Luziânia, ao Sul do DF, e Formosa, ao Norte, conectando o entorno do Distrito

da linha férrea desativada existente que corta os

BRASÍLIA2032

BRASÍLIA2032

31


É

Sinalização e Identidade Visual

proposto um novo sistema de sinalização para

transporte

os

equipamentos

público

de

olímpicos

Brasília,

e

de

incorporando

traços que remetam a linguagem da sinalização tradicional da cidade e que permitam rápida assimilação e compreensão pelo observador.

Identificação da Via Correspondente e Modal de Transporte. Nome da parada, visível de dentro do ônibus ou VLT, para rápida identificação.

Identificação do Sentido da Via em que a parada se encontra. Típicas placas de sinalização e orientação de Brasília, desenvolvidas em 1970 por Danilo Barbosa

Linhas que atendem à parada.

Uso de cores, fontes e volumetria que remetem à sinalização tradicional de Brasília

Totens de sinalização propostos para os Núcleos Olímpicos e adjacências.

32

e servem como marcos de referência.

BRASÍLIA2032

BRASÍLIA2032

33


PARTE 3

Núcleos Olímpicos

35

U

ma vez estabelecidos o Programa de Necessidades e a malha de transporte público a serem executados, distribuiu-se as modalidades pela cidade em cinco núcleos olímpicos, em regiões urbanas subutilizadas e/ou carentes de revitalização conectadas pelo transporte público existente ou proposto.

Live Site do Parque Olímpico da Barra no Rio de Janeiro, 2016. (foto: Matheus Carvalho)

BRASÍLIA2032


Núcleo Olímpico

Lúcio Costa Quiosques

Banheiros Acesso Controlado

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

L

Vila Lúcio Costa (Existente)

Estação Lúcio Costa (VLT e Trem Regional Praça com Tenda Vila Olímpica Quadra 01 Vila Olímpica Quadra 02 Velódromo Olímpico

Vila Olímpica (20 edifícios de 8 pavimentos, com 100 apartamentos de 6 pessoas) Domínio Central e Arenas Olímpicas Backstage

Centro de Visitas/Posto Médico Domínio Central

Praça de Alimentação - Bares e Restaurantes Arena Olímpica de Pentatlo Moderno

Ginásio de Pentatlo Moderno, Rúgbi e Esgrima Arena Olímpica de Hóquei Sobre Grama Centro Olímpico de Tiro Arena Olímpica de Arco e Flecha Arena Olímpica de Hipismo Quadras de Treinamento Central de Apoio 1 Central de Apoio 2 Central de Apoio 3 Central de Apoio 4

Entrada de Espectadores com Raio X

Lúcio Costa Criador do plano urbanístico de Brasília, o

ocalizado na região do atual Jóquei Clube, o

Moderno ao longo de um grande domínio central

Núcleo Olímpico 1 dispõe as arenas olímpicas

coberto por tendas, que também divide as duas

do cruzamento de eixos e estruturou a escala

de Hóquei de Grama, Ciclismo de Pista, Tiro Olímpico,

quadras da Vila Olímpica e cobre dois túneis de

grandes quadras contíguas de 270x270m com

Arco e Flecha, Rúgbi, Esgrima, Hipismo e Pentatlo

serviço que conectam as duas metades do Backstage.

arquiteto e urbanista concebeu a cidade a partir residencial da cidade em superquadras, edifícios em lâmina sobre pilotis, dispostos em meio a amplas áreas verdes, permitindo livre circulação do pedestre.

36

BRASÍLIA2032

BRASÍLIA2032

37


Após as Olimpíadas

Lúcio Costa Quiosques

Bares e restaurantes ao redor do velódromo, ao nível do térreo, voltados para as áreas externas.

Área de treinamento e aulas de boxe, ginástica rítmica e artes marciais.

A pista de ciclismo é preservada.

Banheiros 1

Vila Lúcio Costa (Existente)

4

Setor Lúcio Costa (SLC) Quadra 01

Estação Lúcio Costa (VLT e Trem Regional Praça com Tenda

2 3

Setor Lúcio Costa (SLC) Quadra 02

5

Velódromo/Bares e Restaurantes

6

Administração

7

Calçadão Central

8

Bares e Restaurantes

9

Comércio Local

10

Setor Lúcio Costa (SLC) Quadra 03

11

Setor Lúcio Costa (SLC) Quadra 04 Setor Lúcio Costa (SLC) Quadra 05

12 13

Setor Lúcio Costa (SLC) Quadra 06

14

Setor Lúcio Costa (SLC) Quadra 07

15

O Velódromo Olímpico é preservado

Futura Expansão Setor Lúcio Costa

16

P

e passa a contar com bares, lojas e

assados os Jogos Olímpicos, as arenas temporárias

em questão. O terreno é dividido em sete quadras com

são desmontadas e suas partes são reaproveitadas

edifícios em lâmina dispostos de modo a formar uma

convertidas em Escolas, Postos de Saúde, Centros de Esporte,

grande praça central em cada quadra, ladeadas por

etc., seguindo o conceito de Arquitetura Nômade, empregado

fachadas ativas dos blocos adjacentes, unidas por longos

durante as Olimpíadas de Londres (2012) e do Rio (2016).

eixos retilíneos de caminhos de pedestres. O velódromo

O domínio central passa a funcionar como eixo

olímpico (6) é preservado e passa a contar com lojas e

estruturador (8) de um novo bairro residencial, o Setor

cafés ao nível do térreo, voltados para o calçadão central.

restaurantes ao nível do térreo, gerando lucro e movimento para o local e visando impedir que este se torne um “elefantebranco” após o término dos jogos olímpicos.

Lúcio Costa, conforme normas da Novacap para a região

38

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39


Núcleo Olímpico

Burle Marx Quiosques Banheiros

Segurança

Acesso Controlado 1

Feira do Guará

3

Praça da Feira do Guará

Estação Feira do Guará

2

Via Interbairros (Futura)

4

Estádio do Cave

5 7

Casa da Cultura

9

Avenida Contorno

8

Kart

10

Casa de Apoio do Guará Posto de Saúde

11

SESI

12

Mirante

13

Centro de Visitas/Posto Médico

14

Central de Apoio 1

15

Central de Apoio 2

16 17

Arena Olímpica de BMX

19

Praça de Quiosques

18

Arena Olímpica de Canoagem Slalom

20

Estacionamento de Imprensa

L

Roberto Burle Marx Roberto Burle Marx é um artista e arquiteto

ocalizado no Guará 2, o Núcleo 2 concentra

de pedestres que articule a Estação Feira e o

as arenas olímpicas de Canoagem

Núcleo Olímpico, bem como os equipamentos

responsável por diversos projetos paisagísticos

Slalom e BMX e está localizado próximo à

existentes na região, como a Feira do Guará,

Jaburu, a Praça dos Cristais no Setor Militar

estação de metrô Feira do Guará. O projeto

a Casa da Cultura e o Estádio do Cave.

prevê também a implantação de um caminho

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Backstage

Estacionamento da Feira do Guará

6

40

Domínio Central e Arenas Olímpicas

BRASÍLIA2032

paisagista brasileiro nascido em São Paulo em Brasília como os jardins do Palácio do Urbano, os jardins internos do Palácio do Itamaraty e o paisagismo da superquadra 308 Sul.

41


Após as Olimpíadas

Burle Marx

É proposta a construção a manutenção de novas pistas de Skate e BMX, que permanecerão

Quiosques Banheiros

a disposição dos moradores

Segurança 1 2 3 4 5 6

certa tradição na prática de tais

Feira do Guará

Estação Feira do Guará

modalidades (Parque de Skate do

Praça da Feira do Guará

Guará 2, Distrito Federal).

Via Interbairros (Futura) Estádio do Cave

Estacionamento da Feira do Guará

7

Casa da Cultura (Existente)

9

Avenida Contorno

8

do Guará, que já conta com

Kart (Existente)

10 Casa de Apoio do Guará (Existente) 11 Posto de Saúde (Existente) 12 SESI (Existente) 13 Mirante

14 Administração/Posto Médico 15 Quadras Poliesportivas 16 Quadras e Playground 17 Pista de BMX

18 Canal e Espelho D'Água 19 Parque de Skate

A arena de Canoagem Slalom, marcada por sinuosos cursos

20 Estacionamento do Estádio Cave

E

42

BRASÍLIA2032

d’água, pode facilmente ser integrada ao paisagismo do

ncerrados os Jogos Olímpicos, a região passa a

que estarão à disposição dos moradores do Guará 1

ser incorporada pela cidade como um grande

e 2 e podem facilmente ser acessados por transporte

parque público, contando com quadras poliesportivas

público por moradores de outras regiões da cidade.

(15 e 16), pista de BMX (17), parque de Skate (19),

Equipamentos existentes como o SESI, a Casa de

espelho d’água (18), pistas de caminhada e ciclovia,

Apoio do Guará e Posto de Saúde foram mantidos.

BRASÍLIA2032

Parque como uma espelho d’água público recreativo, através da construção de decks, pontes, arborização e manutenção das instalações hidráulicas. (Fonte: Rio2016 Legado Olímpico Estado de S. Paulo)

43


Núcleo Olímpico

Oscar Niemeyer Quiosques Banheiros

Segurança

Domínio Central e Arenas Olímpicas

Acesso Controlado

Backstage

1

UnB - Instituto Central de Ciências

18

Acesso Norte

3

Estação Universidade (BRT)

20

Ginásio de Treinamento (Existente)

Comércio

22

Estacionamento Arena de Atletismo

7

Via L4 Norte

24

Pier Principal

9

Acesso Proposto pela Via do Iate Clube

26

Centro Aquático Olímpico

Pista de Treino de Atletismo

28

Arena Olímpica de Tênis (5.000 pessoas)

Quadras de Treinamento

30

Estação de Balsa para o Núcleo Athos Bulcão

Arena Olímpica de Atletismo

32

Central de Apoio 2

2 4 5 6 8 10 11 12 13 14 15 16 17

UnB - Praça Magna (Futura)

19

Centro de Visitas/Posto Médico

Passagem de Pedestres em Trincheira sob a Via L4

21

Estacionamento Arenas de Tênis

Ponte Oscar Niemeyer (Futura)

23

Arena Olímpica de Triatlo e Vela

Ibama/Clube dos Correios (Existente)

25

Live Site

Edifícios da Casa do Estudante (Existente)

27

Arena Olímpica de Tênis (10.000 pessoas)

Campos de Futebol

29

Arena Olímpica de Tênis (3.000 pessoas)

Estacionamento CO

31

Central de Apoio 1

Alojamentos da Vila Olímpica

33

Central de Apoio 3

Quadras e Ginásios de Treinamento Vila Olímpica (17 edifícios de 4 pavimentos, com 50 apartamentos de 6 pessoas)

Acesso Sul

O

Núcleo Oscar Niemeyer, localizado na região

permitem observação e contemplação do Lago

do Centro Olímpico da Universidade de Brasília,

Paranoá, garantindo acesso e democratização à

receberá as provas olímpicas de Tênis, Atletismo,

Orla do Lago. É proposta a ampliação e revitalização

Vela,Triatlo, Pólo Aquático e Saltos Ornamentais,

de

além de concentrar um terço dos alojamentos

no Centro Olímpico, para serem utilizados

para atletas e delegações na Vila Universitária. Os

pelos atletas como quadras de treinamento.

alamedas ladeadas por arborização no domínio central, juntamente com os decks propostos,

equipamentos

esportivos

existentes

Oscar Niemeyer Ao integrar a equipe responsável pelo plano diretor da Universidade de Brasília, Niemeyer propõe o Centro Olímpico e a Praça Maior como formas de integrar o Lago Paranoá à Universidade de Brasília. Buscava dessa forma ter a Praça Maior como entrada principal da Universidade e ligá-la ao Centro Olímpico, espaço público de lazer e esporte localizado às margens do Lago e que seria aberto a toda população.

44

BRASÍLIA2032

BRASÍLIA2032

45


Após as Olimpíadas

Núcleo Oscar Niemeyer Quiosques Banheiros

Segurança 1

UnB - Instituto Central de Ciências

16

Apartamentos para Aluguel (UnB)

3

Estação Universidade (BRT)

18

Acesso Norte

2 4 5 6

UnB - Praça Magna (Futura)

Passagem de Pedestres em Trincheira sob a Via L4 Comércio

Ponte Oscar Niemeyer (Futura)

7

Via L4 Norte

9

Acesso Proposto pela Via do Iate Clube

8

Ibama/Clube dos Correios (Existente)

10 Edifícios da Casa do Estudante (Existente) 11 Pista de Atletismo CO 12 Campos de Futebol

21

Acesso Sul

Centro Comunitário do Lago (UnB) Ginásio do CO

Estacionamento Bosque da UnB

22

Estacionamento Pista de Atletismo

24

Pier Principal

23 25 26

30

15 Pista de Atletismo do CO

Deck de Observação

Quadras Poliesportivas

pela Universidade de Brasília, dos quais 13 blocos

arenas temporárias de Tênis ficam à disposição

serão disponibilizados para aluguel a terceiros,

da Universidade para a construção de futuras

servindo como fonte de renda constante para

instalações acadêmicas, conforme necessidade.

a Universidade, e os 4 blocos remanescentes

Quadras de esporte, decks, calçadões e parque de

serão oferecidos como moradia estudantil para

Skate também são parte do Legado deixado à cidade.

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equipamentos

Maior para a Universidade de Brasília, de Matheus Gorovitz).

Futuros Edifícios UnB

à disposição dos alunos, enquanto os terrenos das

Os

do Campus Darcy Ribeiro à Orla do Lago e aos equipamentos esportivos (Projeto da Praça

Bosque da UnB

da Vila Olímpica passam a ser incorporados

Universidade.

Universidade de Brasília com maior facilidade e acessibilidade, aproximando os edifícios

Centro Aquático do CO

esportivos reformados e ampliados voltam a ficar

da

O projeto do Núcleo Olímpico 4 busca conectar o Lago Paranoá e a Praça Maior da

Skate Park

ncerrados os Jogos Olímpicos, os apartamentos

alunos

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20

28

14 Estacionamento CO

46

19

27

13 Quadras Poliesportivas

E

17

Parte das estruturas da Vila Olímpica passa a ser arrendada pela UnB para ser oferecida como habitação estudantil aos alunos da Universidade, com preferência para estudantes de outros estados, do entorno ou que demorem mais de uma hora para se deslocar diariamente até a Universidade. (Habitação Estudantil na antiga Vila Olímpica de Munique, Alemanha).

47


Núcleo Olímpico

Athos Bulcão Quiosques Banheiros

Segurança

Acesso Controlado 1

Centro de Visitas/Posto Médico

Domínio Central

3

Hotel Brasília Palace (Existente)

Backstage

2 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

L

Hotel HPlus (Existente)

Hotel Golden Tulip (Existente)

Museu de Arte (Revitalização Proposta)

Arenas Olímpicas

Museu de Arte (Futura Expansão) Concha Acústica (Existente)

Bares e Restaurantes (Existente)

Arena Olímpica de Vôlei de Praia Apoio Vôlei de Praia Pier Principal

Acesso Apoio Remo e Canoagem Pier

Arena Olímpica de Remo e Canoagem de Velocidade Estação de Balsa para o Núcleo Oscar Niemeyer Calçadão da Orla Domínio Central

Acesso de Espectadores com Raio X Central de Apoio

Estação Alvorada

ocalizado às Margens do Lago Paranoá, o

Núcleo 5 de forma rápida e agradável ao turista.

Núcleo Athos Bulcão receberá as provas

O projeto cria integração entre a Estação de

olímpicas de Vôlei de Praia, Remo e Canoagem

VLT proposta e a Orla do Lago, democratizando

de Velocidade. Uma estação de balsa permite

o Lago Paranoá e tornando-o acessível

marca em Brasília em diversas obras espalhadas pela

levar os espectadores entre o Núcleo 4 e o

também ao usuário de transporte público.

Congresso Nacional, no Aeroporto Juscelino

Athos Bulcão O artista plástico brasileiro Athos Bulcão, conhecido por seus painéis geométricos em ladrilhos, deixou sua cidade, como na Igrejinha da 307/308 Sul, no Kubitschek e no Hotel Brasilia Palace, de Oscar Niemeyer.

48

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49


Após as Olimpíadas

Núcleo Athos Bulcão Quiosques Banheiros

Segurança 1

Administração/Posto Médico

3

Hotel Brasília Palace (Existente)

2 4

É proposta a revitalização do Pólo 3 do Projeto Orla através da construção de bares

Hotel HPlus (Existente)

e restaurantes, projeto paisagístico agradável

Hotel Golden Tulip (Existente)

e convidativo e a valorização da paisagem da

Museu de Arte (Revitalização Proposta)

orla do Lago (projeto Revitalização do Pólo 3 do

7

Concha Acústica (Existente)

Projeto Orla, projeto de HMA Arquitetura).

9

Quadras Poliesportivas

5 6 8

Museu de Arte (Futura Expansão) Bares e Restaurantes (Existente)

10 Areia para Feiras e Eventos ao Ar Livre 11 Pier Principal

12 Segundo Pier 13 Terceiro Pier

A valorização da paisagem da orla do Lago como espaço de lazer e contemplação tornam

14 Quadras de Tênis

o espaço público mais vivo e mais convidativo

16 Calçadão da Orla

ao usuário (Calçadão Deck Norte, Lago

15 Estação de Balsa (Passeios Turísticos) 17 Domínio Central

18 Estacionamento

Paranoá, Brasília).

19 Bares e Restaurantes 20 Estação Alvorada

A

pós as Olimpíadas o Núcleo Athos Bulcão é

proximidade com diversos hotéis. Desmontadas

incorporado à cidade como um novo espaço

as arenas temporárias, o espaço passa a contar

público de lazer e ponto turístico às margens

com quadras esportivas, decks de observação,

do Lago, tirando proveito de pontos turísticos

espaço para feiras e eventos ao ar livre e

existentes e propostos como o Museu de Arte,

bares e restaurantes ao longo da orla do Lago.

a Concha Acústica e a Vila Planalto, além da

50

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BRASÍLIA2032

51


Núcleo Olímpico

Marianne Peretti Quiosques Banheiros

Segurança

Domínio Central e Arenas Olímpicas

Acesso Controlado

Backstage

Estação Palácio do Buriti

1

Estação Ulysses Guimarães

2

Estação Parque da Cidade

4

7

Marquise Sombreada

9

Ginásio Cláudio Coutinho

23

Quadras de Treinamento

8

Academia dos Atletas

11

Subestação Elétrica (Existente)

13

Subestação Elétrica (Existente)

14

Estacionamento de Delegações

15

Estacionamento/Central de Satélites

16

31 32 33

Hotéis de Imprensa

Arena Olímpica de Luta Livre

Arena Olímpica de Judô

30

Quadras e Ginásios de Treinamento

Praça da Liberdade de Imprensa

26 27

Centro de Imprensa

Centro Médico Principal

Arena Olímpica de Basquete

28

Bosque dos Atletas

12

Centro de Imprensa

24 25

Parque Aquático Cláudio Coutinho

10

Posto Policial (Existente)

22

Estádio Mané Garrincha

6

20 21

Ginásio Nilson Nelson

5

Centro de Transmissão Internacional (54.000 m2)

19

Estação Feira Norte

3

18

Arena Olímpica de Boxe

Centro de Visitas/Posto Médico Central de Apoio 1 Central de Apoio 2

Área de Embarque e Desembarque

Arena Olímpica de Vôlei e Ginástica Rítmica Praça Interativa com Fontes

Hotel de Imprensa

17

O

Núcleo Olímpico Marianne Peretti, além

a serem instalados no Centro de Convenções

de concentrar as arenas olímpicas de

Ulysses Guimarães e adjacências. É proposta

Basquete, Luta Livre, Boxe, Judô, Ginástica

a revitalização de equipamentos esportivos

Rítmica, Futebol e Vôlei, concentra também o

existentes como o Ginásio Cláudio Coutinho

Centro Médico principal; os Hotéis de Imprensa

e quadras esportivas adjacentes, a serem

(17),

empresas

utilizadas como quadras de treino para os atletas

hoteleiras após os jogos; e os Centros de

e que permanecerão como equipamentos

Mídia (19) e Transmissão Internacional (18),

públicos

a

serem

vendidos

para

à

disposição

da

população.

Marianne Peretti Única mulher a integrar a equipe de Oscar Niemeyer durante a construção de Brasília, a arte da artista francesa Marianne Peretti pode ser encontrada em diversos vitrais localizados em palácios e prédios públicos da capital, como a capela do Palácio do Jaburu, o Salão Verde do Senado, o saguão do STJ e nos famosos vitrais da Catedral Metropolitana.

52

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BRASÍLIA2032

53


PARTE 4

Renovação Urbana como Legado Olímpico

55

Arquibancada-mirante na praça da quadra 6 do Setor Hoteleiro Norte e Estádio Nacional Mané Garrincha ao fundo.

BRASÍLIA2032


Brasília Após 2032

O Que Fazer com as Arenas

U

ma vez encerrados os Jogos Olímpicos,

Jogos Olímpicos com segurança, eficiência e

Brasília se encontra diante de um novo

qualidade, também é muito importante planejá-

desafio: como evitar que os grandes núcleos

los sempre tendo “o amanhã” em mente, ou

olímpicos construídos para o evento voltem

seja, como a cidade irá “arrumar a casa após

a ser áreas subutilizadas e evitadas pela

a festa”. A revitalização e urbanização de áreas

população? Como garantir que estes espaços

subutilizadas, o desmonte e reaproveitamento

serão apropriados pela cidade e suas futuras

de arenas olímpicas e a implantação de um

gerações de forma definitiva? Como deixar um

sistema de transporte que possa servir à cidade

legado eficiente e positivo para Brasília e seus

pelas próximas gerações serão marcas positivas

habitantes? Além de planejar e executar os

do Legado Olímpico deixado para a cidade.

Pretende-se incorporar ao projeto das Arenas

postos de vigilância e outros equipamentos

Olímpicas temporárias o conceito de Arquitetura

públicos. As divisórias de Drywall, a maioria

Nômade, empregado nas Olímpiadas de 2016 no

encaixadas

ou

Rio de Janeiro e 2012 em Londres, que permite

facilmente

desmontadas

o desmonte e reaproveitamento de partes

enquanto os assentos das arquibancadas,

moduladas na construção de escolas, hospitais,

alugados, serão devolvidos ao fornecedor.

(Fonte: Rio2016 Legado Olímpico - Estado de S. Paulo)

56

parafusadas, e

podem

ser

reutilizadas,

Ao lado : perspectiva de novos espaços comerciais e de convívio propostos para a região ao redor do Estádio Mané Garrincha, no Plano Piloto

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O Legado dos Jogos

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Galerias comerciais, salas de cinema e área de eventos ao ar livre após projeto de revalorização urbana do Complexo Esportivo Mané Garrincha após as Olímpiadas.

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Complexo Esportivo Mané Garrincha: Situação Atual

429.716 m2

de área pavimentada (estacionamento)

60

A

Estruturas remanescentes do

Cláudio Coutinho em situação de abandono,

canteiro de obras da construção do

carentes de infraestrutura e renovação.

Estádio Mané Garrincha para a Copa

Aproximadamente 429.000 m2 de área pavimentada residual, atualmente servindo como estacionamento de ônibus para o DFTrans.

(Fotos: Matheus Carvalho)

tualmente a região do entorno do Estádio

do dia, exceto em dias de eventos no Ginásio Nilson

Mané Garrincha é marcada por intensa aridez,

Nelson e no Estádio Nacional Mané Garrincha. A

desconforto térmico, equipamentos esportivos

grande extensão de áreas pavimentadas desertas

de equipamentos esportivos

carentes de renovação, inexistência de pontos

dificulta a articulação entre os Setores Comercial

em situação de abandono.

comerciais e de alimentação para apoio aos

Norte e de Administração Distrital, dois importantes

visitantes e subutilização durante grandes partes

pólos de empregos e atividades de Brasília

45.000 m2

45.000 m2 de quadras esportivas e Ginásio

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Conexão entre o Complexo Esportivo e o Parque da Cidade é praticamente inexistente.

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Alambrados metálicos não permitem a

Terrenos vazios na 901 Norte separam a Zona

aproximação do visitante ao Estádio fora dos dias

Central e o Complexo Esportivo, prejudicando a

de eventos e poluem visualmente a paisagem.

acessibilidade e a articulação do tecido urbano.

61


5 min de caminhada

0m

400m

10 min de caminhada

800m

15 min de caminhada

1200m

20 min de caminhada

1600m

Projeto 1

Buscando proporcionar uma ocupação maior e mais frequente

com paisagismo e caminhos sombreados que corre paralelo

em uma região atualmente subutilizada e esvaziada exceto

ao Eixo Monumental, proporcionando uma conexão direta

em dias de grandes eventos, foram implantados diversos

entre os Setores de Administração Distrital e Comercial Norte,

Museu da Democracia Brasileira

atrativos que apelem para os diferentes públicos de Brasília,

além de ampla oferta de pontos comerciais e gastrônomicos

Planetário de Brasília

como atividades culturais, comerciais, gastronômicas e

à disposição dos torcedores em dias de grandes eventos

Palácio do Buriti

esportivas, dispostas ao longo de um amplo domínio central

no Ginásio Nilson Nelson e no Estádio Mané Garrincha.

2

Ginásio Nilson Nelson

3

Centro de Convenções Ulysses Guimarães

4 5 6 7 8

Clube do Choro

Brasília Shopping

9

Funarte

10

Feira da Torre

11

Parque da Cidade

12

Autódromo e Cine Drive In

13

901 Norte (terrenos de uso institucional)

14

Marquise com Quiosques e Feira

Lojas de Material Esportivo (2 pavimentos)

15

Praça de Quiosques e Food Trucks

16

Escola do Esporte (GDF)

Academias (2 pavimentos)

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

62

Estádio Nacional Mané Garrincha

Parque do Estádio

Lojas, Bares, Restaurantes (térreo c/ 1,5 pé-direito + subsolo) Cinema (3 pavimentos) Educacional (1 pavimento c/ 1,5 pé-direito)

Ginásio Cláudio Coutinho Quadras de Tênis Piscina Pública Cinema (5 Salas) Área para Shows e Eventos ao Ar Livre Bosque com Churrasqueiras Públicas Campo de Futebol e Pista de Atletismo Praça com Fontes Interativas Marquise Central Escola de Ensino Fundamental Pistas de Skate Praça da Quadra 6 do Setor Hoteleiro Norte

*

* não inclui o Estádio Mané Garrincha e o Ginásio Nilson Nelson.

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Localização e Arredores

5 min de caminhada

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400m

10 min de caminhada

15 min de caminhada

800m

1200m

20 min de caminhada

1600m

O Parque da Estádio está implantado em posição central em relação ao resto do Distrito Federal, em meio a seis importantes zonas residenciais do Plano Piloto: Asas Sul e Norte, Setores Sudoeste e Nordeste, Cruzeiro e Setor Militar Urbano. Moradores dessas regiões conseguem facilmente chegar ao Parque do Estádio de bicicleta, levando entre 10-20 minutos, ou por transporte público, em aproximadamente 7-15 minutos.

1 2

Tribunal de Contas do Distrito Federal

3

TJDFT

4 5 6 7 8

64

Palácio do Buriti

65

Parque da Cidade Autódromo Nelson Piquet Kartódromo e Cine Drive In Feira da Torre Praça de Fontes da Torre

9

Centro de Convenções Ulysses Guimarães

10

Setor de Difusão Cultural

11

Colégio Militar

12

901 Norte (terrenos de uso institucional)

13

Colégio Marista

14

Setor Comercial Norte

15

Shopping ID e Brasília Shopping

16

Setor Hoteleiro Norte

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5 min de caminhada

0m

400m

10 min de caminhada

800m

15 min de caminhada

1200m

20 min de caminhada

Como Chegar

1600m

O Parque do Estádio é destinado aos ocupantes das proximidades como trabalhadores nos Setores de Administração Distrital e Comercial Norte, hóspedes e turistas nos Setores Hoteleiros Sul e Norte, torcedores em dias de eventos no Ginásio Nilson Nelson no

e

Estádio Nacional, frequentadores do Centro de

Convenções e do Parque da Cidade, estudantes nos colégios Militar e Marista, ciclistas e pedestres da Asa Norte, Asa Sul, Sudoeste, Cruzeiro e Setor Militar Urbano, e visitantes de outras partes da cidade que podem acessar o parque por carro ou através das seis estações de transporte público localizadas na região. Para dias de grandes eventos no Estádio ou

O Parque do Estádio é servido pelas estações Palácio do Buriti, Mané Garrincha/Parque da Cidade e Feira da Torre Norte/Sul na linha Azul, e pela estação SCN - Brasília Shopping na Linha Ouro.

67

no Ginásio, o Parque do Estádio conta com um total de

4.800 vagas de estacionamento, com

mais 5.000 vagas disponíveis nas redondezas e aproximadamente 10.000 vagas no Parque da Cidade.

Zonas de Carga e Descarga Estacionamentos Bicicletários Paradas de Ônibus

Bicicletários e estações de aluguel de bicicletas estão a disposição dos

Ciclovias

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visitantes.

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Eixos de Fluxo em dias comuns.

5 min de caminhada

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15 min de caminhada

1200m

20 min de caminhada

1600m

Eixos de Fluxo em dias de evento no Estádio.

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20 min de caminhada

1600m

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Calçadão e ciclovias cobertas por tendas com estrutura metálica ligam o Parque da Cidade ao Parque do Estádio, interligando os dois espaços públicos através do Eixo Monumental. Na página anterior, o bosque com churrasqueiras públicas e o Ginásio Cláudio Coutinho revitalizado.

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5 min de caminhada

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10 min de caminhada

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15 min de caminhada

1200m

20 min de caminhada

1600m

Atividades Comerciais O projeto proposto busca transformar a região atualmente ociosa e subutilizada ao redor do Estádio Mané Garrincha em um grande complexo público de lazer, esporte e entretenimento, com ampla variedade de pontos gastronômicos, comerciais e de vida noturna. São 125 pontos comerciais do Tipo 1 (200 m2), concentrando bares, restaurantes, lanchonetes, casas noturnas, agências bancárias, lojas, cafés, etc.; 16 pontos comerciais do Tipo 2 (aprox. 1450 m2), para lojas de departamento, academias particulares e lojas de material esportivo e 71 pontos comerciais do Tipo 3 (quiosques, 17 m2), totalizando 49.519 metros quadrados de área comercial disponível.

Café com pátio voltado para as pistas de skate com vista para o Ginásio Nilson Nelson e o Estádio Nacional Mané Garrincha.

Lojas de Materiais Esportivos Pontos de Comércio Geral Academias Restaurantes, Bares e Casas Noturnas Quiosques

Praça de Food Trucks e quiosques coberta por estrutura com tenda tensionada. Ao fundo galeria comercial e Ginásio Nilson Nelson.

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Cultura e Lazer Praça com Fontes Interativas Escolas Espaços para Música ao Vivo Pistas de Skate Playgrounds Cinema (5 salas)

É proposto um conjunto de 5 salas de cinema com capacidade para aproximadamente 230 pessoas cada.

75

Bosque com Churrasqueiras Quadras Poliesportivas Quadras de Tênis Piscina Pública Ginásio Cláudio Coutinho Quadras de Vôlei Pista de Atletismo Campo de Futebol

O projeto prevê a revitalização e construção de mais de 45.000 metros quadrados de equipamentos esportivos, atualmente em estado de abandono, como Ginásio, quadras de tênis, pista de atletismo, e quadras poliesportivas cobertas.

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Perspectiva da área de shows e eventos ao ar livre, pavimentada em grama sintética. Ao lado, perspectiva aérea da grande marquise central, espaço público coberto para prática de patinação, skate, street dance, exposições, feiras, dentre outros.

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Equipamentos de Apoio Pontos de banheiros, quiosques comerciais e primeiros socorros foram posicionados ao longo das galerias de lojas, espaços de eventos ao ar livre e quadras esportivas, servindo de apoio aos frequentadores do local. Próximo às vias e aos estacionamentos foram criadas zonas próprias de Carga e Descarga para auxiliar lojistas e comerciantes no descarregamento de mercadoria bem como na coleta de lixo produzida pelos estabelecimentos, a ser realizada em horários

Uma praça coberta com jardins, bancos e quiosques foi implantada ao lado da galeria comercial próxima ao Setor de Administração Distrital, servindo como espaço de vivência e

79

de baixo tráfego de pessoas, preferencialmente durante

as

primeiras

horas

da

manhã.

Zonas de Carga e Descarga Banheiros Públicos Quiosques Comerciais Enfermarias/Primeiros Socorros

Uma marquise curva com bancos contorna a praça de quiosques e food trucks. Ao fundo, quiosques e banheiros na galeria comercial.

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5 min de caminhada

0m

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1600m

Projeto de Iluminação Modelo de luminária fotovoltaica O projeto de iluminação para o Parque do Estádio foi realizado considerando-se

Tucana E-Able LED.

três tipos de fonte luminosa, dependendo de sua posição e função no espaço. Postes

com

luminária

fotovoltaica

modelo

JRS2O-7

LED,

com

2,8 metros de altura e raio de iluminação de 10 metros, foram colocados próximos a áreas de menor fluxo de pedestres, espaços de estar e permanência, áreas arborizadas e blocos comerciais. Ao redor do Ginásio Nilson Nelson e do Estádio Mané Garrincha, será executado um projeto de iluminação monumental, com nível de iluminância vertical médio de 80 lux para superfícies de concreto claro. Uso de projetores modelo Schreder SCULPFlood 150 e Schreder Oministar. Para áreas mais amplas e/ou com maior fluxo de pedestres como quadras de esporte, caminhos do domínio central, estacionamentos

Modelo de luminária fotovoltaica JRSO2-7 LED.

e as vias que circundam o complexo do Parque do Estádio, são instaladas luminárias fotovoltaicas modelo Tucana Solar E-Able com luminosidade mínima de 30 a 40 lux a uma altura de 8 a 12 metros do nível do solo, com raio de iluminação variando entre 20 e 25 metros. Sob as marquises cobertas, é proposta a utilização de Luminárias de Teto circulares em LED do tipo Tube, marca WAC, a uma altura de 4 a 5 metros do nível do chão, iluminando o percurso ao longo das galerias de lojas.

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Modelo de luminária de teto

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WAC Light Tube LED.

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5 min de caminhada

0m

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15 min de caminhada

20 min de caminhada

1200m

1600m

Os hotéis de imprensa construídos na Quadra 6 do Setor Hoteleiro Norte serão vendidos para empresas hoteleiras após o fim dos jogos.

B

A

A B

82

Delimitação dos cortes urbanos AA e BB.

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Corte BB

Corte AA 5 min de caminhada

0m 84

10 min de caminhada

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15 min de caminhada

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Plano de Atividades Etapa de Levantamento

Análise e estudo de aspectos de interesse turístico na cidade, como capacidade do Aeroporto por quantidade de passageiros, vôos internacionais para Brasília e cidades próximas, quantidade de leitos de hotel disponíveis e quantidade de leitos de

Bibliografia OK

hotel a serem disponibilizados. Estudo do Plano Diretor de Transporte Urbano para identificação dos eixos de mobilidade existentes e potenciais no Distrito Federal, verificando-se deslocamentos frequentes, regiões com concentração de emprego e moradia e antigos projeto de

OK

mobilidade propostos para a cidade. Estudo do Programa Mínimo para as Olímpiadas quanto aos alojamentos requisitados, a quantidade e metragem quadrada de arenas olímpicas, números de espectadores esperados e a distribuição das modalidades por categorias semelhantes, levando em conta equipamentos esportivos existentes na cidade que possam ser reaproveitados. Estudo do Plano Diretor de Ordenamento Territorial para análise de regiões ociosas, subtilizadas e/ou carentes de revitalização que possam servir como possíveis locais de implantação para os núcleos olímpicos, prezando pela proximidade com eixos de mobilidade existentes e potenciais.

Etapa de Projeto

essenciais para a realização do evento, como aeroporto, estação ferroviária e setores hoteleiros, e que continue servindo à população como legado olímpico a longo prazo, através de modais modernos, eficientes e aliados às diretrizes de

Execução de projeto paisagístico e lançamento preliminar de arenas e equipamentos de apoio nos terrenos escolhidos conforme metragem quadrada, capacidade de espectadores, fluxos de acesso de espectadores e delegações, acessos controlados e esquemas de segurança. Estudo para eventual conversão dos núcleos olímpicos, vilas olímpicas e outros equipamentos de apoio a novas funções mais apropriadas para a cidade a longo prazo. Detalhamento do plano diretor para a área do complexo esportivo Mané Garrincha após as Olímpiadas, com elaboração de novo programa de necessidades, projeto paisagístico, estudo de fluxos, conexão com transporte público e entorno, implantação de novas atividades, revitalização de equipamentos em estado de abandono e proposição de áreas de estar.

Comitê Organizador Rio 2016 (2007). Rio de Janeiro: Dossiê de Candidatura para as Olímpiadas 2016. Rio de Janeiro. Comitê Organizador Rio 2016 (2011). Programa para o Concurso Internacional do Plano Geral Urbanístico do Parque Olímpico e Paralímpico Rio

2016. Rio de Janeiro.

OK

Comitê Organizador Rio 2016 (2012). Complexo Esportivo de Deodoro - Sports Client Brief. Rio de Janeiro.

OK

Isabella Araújo Goellner (2014). Deslocamento Urbano e sua Relação com a Vida Cotidiana. Brasília.

Traçado e articulação de novo sistema de mobilidade que conecte os núcleos olímpicos entre si e a outros equipamentos

desenvolvimento urbano sustentável e ecológico.

86

Arthur Gao (2010). Public Square Landscapes. Design Media Publishing Limited. Hong Kong.

OK OK OK

Governo do Estado do Rio de Janeiro (2012). Complexo Esportivo de Deodoro - Edital. Rio de Janeiro.

Jan Gehl (2013). Cidades para Pessoas. Ed. Perspectiva. São Paulo. Lina Kim e Michael Wesely (2010). Arquivo Brasília. Cosac Naify. São Paulo. Prefeitura do Rio de Janeiro (2013). Rio 2016 - Caderno de Políticas Públicas. Rio de Janeiro. Philip Jodidio (2010). Temporary Architecture Now!. Taschen. Londres. Rosa Artigas (2007). Paulo Mendes da Rocha - Postulação para os Jogos Olímpicos de 2012 São Paulo. Cosac Naify. São Paulo Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente - GDF (2009). Plano Diretor de Ordenamento Territorial. Brasília. Secretaria de Transportes - GDF (2011). Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal. Brasília.

OK BRASÍLIA2032

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