Mitigação

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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO

 Risco  Risco sísmico  Deveres de proteção  Avaliação do risco sísmico  Perigo sísmico  Vulnerabilidade


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RISCO O ciclo de desastres EVENTO

PREPARAR

RESPONDER

MITIGAR

Adaptado de http://archone.tamu.edu/hrrc/presentations/SICAR/Reducao.ppt

RECUPERAR


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RISCO

Possibilidade de perdas (vidas humanas, propriedades e capacidade produtiva) na área sujeita ao perigo.

Todo o conjunto de medidas que podem fazer diminuir a vulnerabilidade.

RISCO = (Perigo x Vulnerabilidade x Valor) / Capacidade de Resposta

Probabilidade de uma área ser afetada por produtos ou processos potencialmente destruidores num determinado período de tempo.

Uma medida da exposição ao perigo, proporcional ao valor que poderá ser perdido.

O número de vidas ameaçadas, o valor económico da propriedade, o custo dos trabalhos de reparações necessárias ou a capacidade produtiva afetada.


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RISCO SÍSMICO O risco sísmico representa as perdas que um dado elemento exposto sofrerá, como resultado de sismos futuros, e a probabilidade das mesmas ocorrerem para um certo período de tempo de exposição (Carvalho, 2001).

Sismotectónica Geologia Efeito de sítio

Sismicidade Danos e risco sísmico

Elementos em risco

Vulnerabilidade sísmica

Componentes do procedimento para a avaliação do risco sísmico (adaptado de Carvalho, 2001).


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DEVERES DE PROTEÇÃO A proteção das populações e dos seus bens materiais em relação à ação dos sismos deve constituir uma importante preocupação da sociedade civil e da comunidade científica envolvida no estudo dos fenómenos sismológico e de engenharia sísmica (Oliveira, 2005). A NÍVEL INSTITUCIONAL Poderes institucionais Nacional/ Regional/Local PROTEÇÃO CIVIL Estudos de Avaliação do Risco Informação e educação Planeamento de Emergência A NÍVEL INDIVIDUAL Preparação em casa e no local de trabalho Planeamento de Emergência a nível da Família Medidas de Auto-Proteção


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AVALIAÇÃO DO RISCO SÍSMICO  Conhecer o comportamento previsível dos solos durante um sismo com determinados parâmetros  Estimar os danos que o fenómeno pode produzir numa determinada região:  A nível da população  A nível das estruturas construídas  Definir cenários de danos

A definição de cenários e a identificação de áreas críticas constituem os pilares de base para o conhecimento dos potenciais efeitos do fenómeno, bem como para o desenvolvimento de instrumentos e ações de minimização do risco sísmico (Perry e Hirose, 1991).


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AVALIAÇÃO DO RISCO SÍSMICO PERIGO SÍSMICO Efeito potencial de ondas sísmicas e fenómenos associados sobre um determinado local. Exprime-se pela possibilidade de ocorrência, nesse local, de vibrações sísmicas com determinada severidade (Cabral, 2005). Paquistão, 9/10/05

Peru, 26/09/05


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AVALIAÇÃO DO RISCO SÍSMICO VULNERABILIDADE Vulnerabilidade representa o que é passível de se perder em consequência desse evento e o valor quantitativo das perdas (Fournier d’Albe, 1979).

A fotografia mostra a clara diferença de vulnerabilidade entre dois edifícios. Embora ambos tenham estado expostos à mesma ação sísmica, o da esquerda, reforçado recentemente, não sofreu danos, enquanto o da direita colapsou.

Diferença de vulnerabilidade em edifícios – sismo do Faial, 9 de Julho de 1998 (Fotografia de Carvalho, 2001).


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VULNERABILIDADE Vulnerabilidade do parque construído O aumento geral da vulnerabilidade do parque construído deve-se a erros cometidos a diversos níveis (Oliveira, 2005):  na localização de centros urbanos em zonas de maior incidência sísmica;  na definição de cenários das ações sísmicas;  na escolha do tipo estrutural mais apropriado;  na qualidade da prática construtiva;  na falta de campanhas de reforço das estruturas mais debilitadas.


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VULNERABILIDADE Aprender com o passado Análise dos sismos históricos permite elucidar sobre os efeitos causados sobre as edificações, sobre a população e sobre a natureza, sendo uma forma de contribuir para melhorar o conhecimento da ação sísmica que possa ocorrer no futuro e, consequentemente, minimizar os riscos sísmicos.

Lisboa, antes de1755

Lisboa, após o terramoto de 1755

http://mariomarzagaoalfacinha.blogspot.pt/2012/02/os-gostos-apimentados-de-d-joao-v.html

Lisboa, após a reconstrução


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VULNERABILIDADE Aprender com o passado 1969 (28 de Fevereiro) - o último sismo a provocar danos nas construções do Algarve.

Danos em edifícios na região mais afetada pelo sismo de 1969, fotografias de Marécos & Castanheta (1970)


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VULNERABILIDADE Aprender com o passado

Angra do Heroísmo, Igreja da Misericórdia antes de1980.

Angra do Heroísmo, Igreja da Misericórdia , após o sismo de1980.

Angra do Heroísmo, Igreja da Misericórdia após a reconstrução.


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Vamos Vamos fazer fazer uma uma síntese síntese !!

TESTAR OS CONHECIMENTO S


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 Mitigação do risco sísmico  Vigilância sísmica  O caso dos Açores  Estudos geológicos  Cartas de risco sísmico


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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO Mitigar Ação tomada antes de um desastre para impedir, permanentemente, a sua ocorrência, ou para reduzir os seus efeitos. Também pode ser utilizado, depois de um desastre, para reduzir o risco da sua repetição.

FEMA 1986, Mitigation Program Development Guidance

Ações para minimizar o risco sísmico (Alexander, 2002)  Iniciativas de carácter preventivo:  Intervenção e reforço das estruturas construídas vulneráveis;  Implementação de medidas corretivas na localização das atividades produtivas.  Organização do espaço urbano;  Ações de sensibilização e de formação da população.


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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO VIGILÂNCIA SÍSMICA O CASO DOS AÇORES

Sismicidade Instrumental Consideram-se 3 períodos distintos no que respeita à sismicidade instrumental no Arquipélago dos Açores: 1902 – instaladas as primeiras estações sismográficas, designadamente em Ponta Delgada, no Observatório Afonso de Chaves (OAC), e na Horta, no Observatório Príncipe Alberto do Mónaco; 1932 – instalada uma terceira estação em Angra do Heroísmo, no Observatório José Agostinho (OJA); 1997 até ao presente – o CVARG gere uma rede permanente constituída por 36 estações sísmicas (2 analógicas, 22 analógico-digitais e 12 digitais), para além de dispor de um conjunto de estações sísmicas portáteis para reforço da permanente, em caso de crise.


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VIGILÂNCIA SÍSMICA O CASO DOS AÇORES

CVARG ( Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos) O Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG), do Departamento de Geociências da Universidade dos Açores (UAC), e a Divisão de Sismologia, do Instituto de Meteorologia (IM), partilham a responsabilidade da vigilância sismológica dos Açores. O protocolo assinado entre estas duas instituições visa garantir a complementaridade e a rendibilidade dos meios técnicos e humanos necessários para a vigilância da atividade sísmica na região dos Açores.


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Rede sísmica dos Açores – GRUPO ORIENTAL

http://web.meteo.pt/resources/im/pdfs/sism_ap_00_03.pdf

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Rede sísmica dos Açores – GRUPO CENTRAL


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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO ESTUDOS GEOLÓGICOS Antes do lançamento de grandes construções e de obras de engenharia, como pontes, viadutos, túneis, barragens, etc., deve ser feito um estudo da geologia dos terrenos. Construir sobre falhas ativas ou sobre terrenos movediços ou aluviais é aumentar a probabilidade de colapso dessas construções, no caso de ocorrer um sismo.


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ESTUDO GEOLÓGICOS Solos Liquefacção

Inundação por subsidência

Assentamento Izmit, Turquia a 17 de Agosto de 1999

Kobe, 17 de Janeiro de 1995


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ESTUDOS GEOLÓGICOS CARTAS DE MICROZONAGEM SÍSMICA A microzonagem para o risco sísmico serve como guia de segurança aos usos do solo e das construções. Os procedimentos de microzonagem devem combinar múltiplas informações por forma a obter uma solução na mitigação do risco sísmico (Dias et al., 2001). Estas informações são:  Falhas e movimentos do solo que induzam um terramoto;  Ruturas da superfícies tectónicas;  Modificação dos movimentos do solo, segundo a localização;  Efeitos de sítio devido à existência de frequências dominantes de vibração do solo.


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CARTAS DE MICROZONAGEM SÍSMICA

Os mapas de microzonagem sísmica podem ser definidos como mapas onde se estimam os parâmetros necessários à localização de estruturas e construções resistentes aos sismos (Dias et al., 2001).

Mapa de microzonagem sísmica da Povoação (Teves-Costa et al., 2002)


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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO CARTAS DE RISCO SÍSMICO Uma carta onde se indicam as áreas que podem ser afetadas durante a ocorrência de um sismo, elaborada com base nas intensidades máximas dos sismos históricos que ocorreram naqueles locais. Na sua elaboração usam-se cores (mais escuro ao mais claro) para indicar o risco sísmico a que cada área está sujeita. Estas cartas são úteis às comunidades e organizações locais para preparação e treino antes do evento ocorrer.


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CARTAS DE RISCO SÍSMICO CARTAS DE INTENSIDADES MÁXIMAS

A carta das máximas intensidades observadas até à atualidade, permite-nos concluir que o risco sísmico no Continente é significativo: as maiores concentrações demográficas situam-se no seu litoral, precisamente nas áreas de maiores intensidades sísmicas observadas.

adaptado de http://www2.snbpc.pt/portal/page?_pageid=35,34804,35_34814:36_34765&_dad=portal&_schema=PORTAL


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CARTAS DE RISCO SÍSMICO CARTAS DE INTENSIDADES MÁXIMAS

Carta de intensidades máximas para a ilha de S. Miguel (Silveira, 2002).


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CARTAS DE RISCO SÍSMICO CARTAS DE INTENSIDADES MÁXIMAS

Carta de intensidades máximas para a ilha Terceira (Silva, 2005).


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CARTAS DE RISCO SÍSMICO CARTAS DE INTENSIDADES MÁXIMAS

Carta de intensidades máximas para a ilha do Faial (Silva, 2005).

Carta de intensidades máximas para a ilha do Pico (Silva, 2005).


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CARTAS DE RISCO SÍSMICO CARTAS DE INTENSIDADES MÁXIMAS

Carta de intensidades máximas para a ilha de S.Jorge (Silva, 2005).

Carta de intensidades máximas para a ilha da Graciosa (Silva, 2005).


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Trabalho de grupo: Importância e vantagens para a mitigação do risco sísmico da elaboração das cartas de risco.


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Sismos e as construções


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TERRAMOTOS E RECONSTRUÇÃO TERRAMOTO de 1755 O terramoto de Lisboa teve um enorme impacto político e socioeconómico na sociedade portuguesa do século XVII, marcando assim o nascimento da moderna sismologia.

Lisboa apóa o terramoto de 1755 http://www.lisbonweekendguild.com/pt/pt_information/pt_1755_lisbon_earthquake.html


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TERRAMOTOS E RECONSTRUÇÃO TERRAMOTO de 1755

Após o terramoto de 1755, Marquês de Pombal entregou os projetos de reconstrução as vários arquitetos e engenheiros (Manuel da Maia, Carlos Mardel e Eugénio dos Santos.


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TERRAMOTOS E RECONSTRUÇÃO TERRAMOTO de 1755

A CIDADE FOI RAPIDAMENTE RECONSTRUÍDA E AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS ERAM: •Ruas largas e retilineas; •Passeios para peões; •Edifícios uniformes; •Construção de uma rede de esgotos; •Casas com a mesma altura e fachadas semelhantes; •Construções resistentes aos sismos; •Construção de uma grande praça central Praça do comércio.


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TERRAMOTOS E RECONSTRUÇÃO TERRAMOTO de 1755

ALGUMAS IMAGENS DA RECONSTRUÇÃO POMBALINA… Pormenores construtivos. (b) Perspetiva de um piso formado por gaiolas pombalinas.

( c) Imagem virtual do interior de um edifício. (a) Perspetiva em corte das construções pombalinas . A- paredes corta fogo; B – fachadas em paredes de alvenaria de pedras grossas; C – sistema de estacas; D – arcos em pedra; E – abóbadas em pedra no primeiro piso; F – parede que dificulta a ascensão rápida dos fumos pelas escadas; G – as escadas eram sempre colocadas junto dos logradouros para facilitar a sua iluminação.


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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO SISMOS E AS CONSTRUÇÕES Nos últimos cem anos os sismos provocaram mais de milhão e meio de vítimas em todo o mundo. As principais causas destes números resultam:  do deficiente comportamento estrutural de edifícios, pontes, estruturas industriais, etc.;  de deslizamento de terrenos;  do impacto de tsunamis nas costas ou bacias do litoral.

As diferenças na qualidade da construção, no tipo de solo, no sistema construtivo ou na variabilidade espacial da acção sísmica, estarão na origem deste comportamento tão selectivo.

Enquanto alguns edifícios sofreram colapso total ou parcial durante o sismo do Faial de 9 de julho de 1998, outros mantiveram-se intactos.

Faial, sismo de 9 de julho de 1998


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SISMOS E AS CONSTRUÇÕES Importância da qualidade na resistência sísmica das construções A experiência de sismos passados mostra que a qualidade de construção condiciona completamente o desempenho sísmico. Exemplo o sismo da Turquia, de Agosto de 1999.

A maioria dos edifícios da zona afectada eram recentes, em betão armado estruturalmente calculado para resistir a sismos. Aí, puderam observar-se situações de ruas com prédios aparentemente iguais em que os de um lado da rua resistiram quase sem danos, enquanto os do outro lado colapsaram.

Sismo Turquia 1999 ( Fotografia de Oliveira, 2005)


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SISMOS E AS CONSTRUÇÕES Comportamento sísmico das construções O comportamento sísmico das construções depende de vários factores destrancando-se os seguintes (Oliveira, 2005): Valor da ação sísmica atuante na fundação – definida pela carta da casualidade (perigo) e pelo tipo de solo na zona de implantação. Tipologia construtiva – definida essencialmente pela época da construção, pelo tipo de material empregue e pela sua altura (nº de andares). Qualidade da construção - definida pela boa prática construtiva, pela existência de regulamentação adequada, pela manutenção e reforço da estrutura inicial. Conjunto de pormenores construtivos – alguns aspetos dos pormenores construtivos como, por exemplo, deficientes ligações entre paredes, ou deficientes ancoragens (ligações) de armaduras (vigas ou pilares, de pilares para fundações), podem ser suficientes para causar colapsos generalizados de edifícios.

Tipo de solo da fundação

Ligações entre paredes


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SISMOS E AS CONSTRUÇÕES Reforço de Estruturas

Esticador

Ligadores

Rede na Fachada

Fotografias do Prof .Doutor Carlos Oliveira


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SISMOS E AS CONSTRUÇÕES Construção sismo-resistente

Para minimizar os possíveis efeitos da ação sísmica sobre os edifícios, são utilizadas técnicas de construção denominadas sismo-resistente. Baseiam-se num conjunto de normas de construção adequadas para suportar os esforços impostos por um sismo.

EUROCÓDIGO 8 (1998) – Disposições para o projecto de estruturas sismo-resistentes Aplica-se ao projeto de edifícios e obras de engenharia civil em zonas sísmicas. Tem como objetivos, na ocorrência de sismos, garantir que :  As vidas humanas são protegidas;  Os danos são reduzidos;  Mantêm-se operacionais as estruturas importantes para a proteção civil.


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SISMOS E AS CONSTRUÇÕES Projetos de construção sismo-resistente

 Projeto de construção sismo-resistente torna o edifico mais seguro;  Colunas mais grossas, mais paredes e vigas inclinadas tornará uma construção mais sólida;  Sistema de isolamento sísmico – grandes molas e colunas de borracha colocadas na fundação da estrutura são aplicadas para absorver a energia de um sismo forte tornando a construção resistente;  Para edifícios maiores, há uma tecnologia mais avançada que usa pesos, controlados pelo computador, para compensar as vibrações sísmicas. http://www.pari.go.jp/bsh/dero/pic/po/yoshi_e_derolin_po_ver2.pdf


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http://s.glbimg.com/jo/g1/s//2011/03/12/TerremotoNovaArte_620x590.swf


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http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/alta+tecnologia+faz+predios+resistentes+a+terremotos/n1238156416631.html


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 Prevenção  Planeamento de emergência  Deveres de proteção  Educação  A nível individual


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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO Sendo impossível prever os sismos e evitar a sua ocorrência, é necessário proceder à:

 Minimização do risco – Medidas de Prevenção  Minimização das consequências dos sismos – Planeamento de emergência


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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO PREVENÇÃO  Desenvolvimento de medidas de prevenção;  Melhoramento das normas de construção e desenvolvimento de políticas de reforço das estruturas mais vulneráveis;  Afetação aos planos de urbanização (PDM’s);  Desenvolvimento de uma cultura de segurança no âmbito da proteção Civil e Agentes a ela ligados e promover programas educacionais dedicados à População em geral, Agentes da Proteção Civil e aos decisores.


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MITIGAÇÃO DO RISCO SÍSMICO PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA  Planeamento de ações da proteção civil a desencadear no caso de ocorrência sísmica;  Organização das entidades ligadas à proteção civil envolvidas nas operações de socorro;  Planeamento de meios e recursos para fazer face à gestão da crise.

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MEDIDAS DE MITIGAÇÃO EDUCAÇÃO A nível da prevenção e mitigação do risco sísmico, há que informar e educar a população, em particular a escolar, para a eventualidade dessa ocorrência, nomeadamente através da formação nas escolas e da realização de exercícios de simulação com base em modelos adequados à situação. Elaboração de um plano de segurança para uma situação de sismo, incluindo os seguintes procedimentos:  Sensibilização da comunidade escolar para a necessidade da tomada de medidas de protecção em caso de sismo;  Identificação de potenciais perigos existentes na escola, tanto no interior como no exterior dos edifícios, e tomada de medidas de prevenção apropriadas;  Educação e treino frequentes, de todos os utentes, com vista ao conhecimento da medidas de segurança, protecão e evacuação, para, em caso de sismo, as ações a tomar sejam imediatas e eficazes.

Manual de Utilização, Manutenção e Segurança das Escolas Ministério da Educação


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MEDIDAS DE MITIGAÇÃO EDUCAÇÃO As medidas a tomar, a fim de preparar e prevenir uma ocorrência de sismo:  Aquisição de conhecimentos elementares do fenómeno natural sismo;  Organização de ações e exposições em colaboração com as autoridades competentes, destinadas a sensibilizar a comunidade educativa;  Organização de exercícios de preparação em caso de emergência nos estabelecimentos de educação e de ensino;  Preparação de planos de emergência individuais por estabelecimento de ensino.

Manual de Utilização, Manutenção e Segurança das Escolas Ministério da Educação


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A NÍVEL INDIVIDUAL

QUE FAZER?

http://www.bairroazul.net/sismos/sismos.pdf


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A NÍVEL INDIVIDUAL ANTES DO SISMO

Certifica-te que todos sabem o que fazer, no caso de um sismo. Combina previamente um local de reunião, para caso dos membro a da família se separem durante o sismo.

ELABORE UM PLANO DE EMERGÊNCIA PARA A SUA FAMÍLIA

Ensina todos os familiares como desligar a eletricidade e cortar a água e o gás.

Armazena água em recipientes de plástico e alimentos enlatados, para dois ou três dias. (Atenção: verifica com periodicidade os prazos de validade destes componentes). Kit de emergência: lanterna, rádio portátil e pilhas de reserva, extintor e um estojo de primeiros socorros.

Conhece os locais mais perigosos: Junto a janelas, espelhos, candeeiros, móveis e outros objetos. Elevadores e saídas para a rua.

Prepara a tua casa por forma a facilitar os movimentos, libertando os corredores e passagens, arrumando móveis e brinquedos.

http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/sismos.pdf


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A NÍVEL INDIVIDUAL DURANTE O SISMO

EVITE O PÂNICO. MANTENHA A SERENIDADE E ACALME AS OUTRAS PESSOAS

Não se precipite para as saídas. As escadas e portas são pontos que facilmente se enchem de escombros e podem ficar obstruídos por pessoas tentando deixar o edifício

Ficar afastado dos edifícios, sobretudo dos velhos, altos e isolados, dos postes de eletricidade, de taludes ou muros que possam desabar ou de outros objetos que possam cair.

Nunca utilizar os elevadores


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A NÍVEL INDIVIDUAL DURANTE O SISMO

Ficar afastado de praias e margens de rios pois pode ocorrer uma onda gigante – Tsunami

Ficar afastado de janelas, espelhos, candeeiros ou móveis

Dirigir-se para um local aberto com calma e serenidade


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A NÍVEL INDIVIDUAL DURANTE O SISMO

Não correr para a rua pois as saídas e escadas podem estar obstruídas.

Proteger-se no vão de uma porta interior, no canto de uma sala, debaixo de uma mesa ou mesmo de uma cama.


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A NÍVEL INDIVIDUAL APÓS O SISMO

Cortar água, luz e gás

MANTER A CALMA E NÃO SAIR REPENTINAMENTE PARA A RUA

Não acender isqueiros ou fósforos e utilizar a lanterna elérica

Não utilizar o telefone

Proteger a cabeça com alguma coisa resistente, pois poderão cair objetos

Verificar se há feridos e prestar auxílio. Se os ferimentos forem graves, chamar o 112.


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