CreativeLab_Sci&Math: Investigar as pegadas dos animais

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB

Investigar as pegadas dos animais | Estudo do Meio | 1.º CEB – 2.º ano

Elisabete Linhares | Escola Superior de Educação de Santarém UIDEF – Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação do IE-UL elisabete.linhares@ese.ipsantarem.pt

Bento Cavadas | Escola Superior de Educação de Santarém Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento da Universidade Lusófona bento.cavadas@ese.ipsantarem.pt Maria Clara Martins | Escola Superior de Educação de Santarém clara.martins@ese.ipsantarem.pt

Aceite para publicação em 29 de setembro de 2020.

Estudo do Meio | 1.º CEB | Elisabete Linhares, Bento Cavadas e Clara Martins

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB Índice Introdução................................................................................................................................................ 3 Enquadramento da atividade................................................................................................................... 3 Enquadramento curricular....................................................................................................................... 3 Enquadramento didático.......................................................................................................................... 4 Interdisciplinaridade................................................................................................................................. 4 Sugestões para a exploração da atividade e propostas de resolução.....................................................5 1.ª Tarefa | A ilha do arco-íris................................................................................................................... 5 2.ª Tarefa: Investigar as pegadas de animais em laboratório..................................................................7 3.ª Tarefa: Pesquisar sobre os animais.................................................................................................... 8 4.ª Tarefa: Investigar as pegadas de animais na natureza....................................................................13 5.ª Tarefa: O bem-estar animal.............................................................................................................. 15 Avalia o que aprendeste........................................................................................................................ 16 Grelha de avaliação............................................................................................................................... 17 Referências bibliográficas...................................................................................................................... 19 Ficha técnica.......................................................................................................................................... 20

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Introdução Esta atividade visa que os alunos investiguem os animais que existem num determinado ambiente, a partir dos seus vestígios, nomeadamente pegadas de animais, e que conheçam algumas das suas características, nomeadamente, relacionadas com o tipo de revestimento, alimentação, locomoção e reprodução, conforme aprendizagens essenciais para o 1.º CEB – 2.º ano A atividade possui um caráter interdisciplinar e pode ser explorada com uma metodologia de trabalho de projeto. Para além do presente documento, disponibiliza-se ao professor um guião da investigação para utilização em sala de aula designado: CreativeLab_Sci&Math: investigar pegadas de animais _ Aluno. O guião inclui várias tarefas que exploram as características anatómicas e comportamentais dos animais, e o modo como se podem identificar a partir das suas pegadas. Apresentam-se, para o professor, sugestões para a exploração das tarefas propostas. Os documentos são disponibilizados em formato Word®, para que os possa alterar e/ou adaptar às suas turmas.

Enquadramento da atividade Enquadramento curricular As tarefas podem ser exploradas tendo em conta o seguinte enquadramento curricular: Conteúdos

Estudo do Meio

Aprendizagens essenciais (ME-DGE, 2018, p. 7)  Categorizar os seres vivos de acordo com semelhanças e diferenças observáveis (animais, tipos de: revestimento, alimentação, locomoção e reprodução);  Relacionar as características dos seres vivos (animais e plantas), com o seu habitat;  Relacionar ameaças à biodiversidade dos seres vivos com a necessidade de desenvolvimento de atitudes responsáveis face à Natureza.

Domínio: Natureza

2.º ano

A atividade proposta permite desenvolver nos alunos aprendizagens essenciais transversais, definidas para os alunos à saída da escolaridade obrigatória (Ministério da Educação, 2018). Este recurso contribui para uma apropriação da autonomia e flexibilidade curricular, auxiliando os profissionais a integrar nas suas práticas planos de inovação curricular e pedagógica tendo por base uma articulação curricular que favoreça o desenvolvimento do Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória (ME-DGE, 2017). Assim, pretende-se desenvolver competências no aluno para que seja capaz de (ME-DGE, 2018): a) Identificar elementos naturais, sociais e tecnológicos do meio envolvente e suas inter-relações; b) Utilizar processos científicos simples na realização de atividades experimentais; c) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para resolver situações e problemas do quotidiano; d) Assumir atitudes e valores que promovam uma participação cívica de forma responsável, solidária e crítica; e) Utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação no desenvolvimento de pesquisas e na apresentação de trabalhos;

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f)

CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB Comunicar adequadamente as suas ideias, através da utilização de diferentes linguagens (oral, escrita, iconográfica, gráfica, matemática, cartográfica, etc.), fundamentando-as e argumentando face às ideias dos outros.

Enquadramento didático Quer se viva no meio urbano ou rural, há sempre natureza no meio que nos envolve, sejam elas as estrelas, as nuvens, as plantas ou os animais. E o que podemos aprender lá fora, não tem limites. Como referem Dias, Rosário e Carvalho (2016), sempre que se consegue responder a uma pergunta, muitas outras perguntas novas aparecem. As plantas, as árvores, bem como os animais têm uma história para contar e essa história origina essas perguntas. É neste contexto que atividades que envolvem o espaço exterior constituem uma fonte que pode alimentar a curiosidade das crianças e promover múltiplas aprendizagens. Esta proposta didática centra-se no estudo dos animais no seu meio ambiente e, em particular, nas suas pistas, procurando, dessa forma promover conceções adequadas sobre a importância de todos os animais no ecossistema que ocupam. Essas pistas permitem identificar o tipo de animal que as produziu, assim como aspetos sobre o seu comportamento. Nesta atividade procura-se, ainda, dar enfoque à importância do bem-estar animal. Segundo Pereira (2002), as saídas de campo constituem-se como oportunidades privilegiadas para as crianças tomarem contacto com o meio natural e, simultaneamente, promover a sua sensibilização em relação aos problemas que afetam o ambiente. Existem muitos animais no campo, no bosque ou na floresta, na praia e nas dunas que, muitas vezes, não vemos por estarem escondidos. Contudo, sabemos que lá vivem ou estiveram e essas informações podemos obtê-las através dos indícios que nos deixam e é possível interpretar. As pistas que nos deixam podem estar relacionadas com o que os animais comem e dos restos que deixam, os vestígios da sua atividade através, por exemplo, das penas encontradas no local, assim como dos seus dejetos. Por outro lado, um animal que se desloque num substrato húmido (por exemplo, local lamacento ou areia húmida) deixa marcas que designamos por rastos. Os animais que se auxiliam de pés ou patas para se deslocar deixam rastos formados por pegadas. Cada pegada tem características distintas, quanto à forma e tamanho, por exemplo (Reis, 2008). O presente recurso didático apresenta-se estruturado de acordo com o modelo dos 7E tendo por base o inquiry. Muitos professores e investigadores consideram que o inquiry na educação científica é estimulante, permitindo a aplicação de competências de pesquisa, a construção de significado e a aquisição de conhecimento científico pelos alunos (Alake-Tuentera, Biemans, Tobi, Wals, Oosterheert & Mulder, 2012).

Interdisciplinaridade A articulação com as aprendizagens essenciais de outras disciplinas pode ser explorada nos seguintes momentos:

Tarefas 1.ª e 5.ª Tarefa

Articulação Português (2.º ano) Leitura-escrita

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB  Compreender o sentido de textos com características narrativas e descritivas, associados a finalidades diferentes (lúdicas, estéticas, informativas). 

Identificar informação explícita no texto.

Identificar e referir o essencial de textos lidos.

Gramática

Mobilizar adequadamente as regras de ortografia, ao nível da correspondência grafema-fonema e da utilização dos sinais de escrita (diacríticos, incluindo os acentos; sinais gráficos e sinais de pontuação).

Matemática (2.º ano) Organização e tratamento de dados Representação e interpretação de dados 

Recolher, organizar e representar dados qualitativos e quantitativos discretos utilizando diferentes representações e interpretar a informação representada.

Resolver problemas envolvendo a organização e tratamento de dados em contextos familiares variados.

Comunicar raciocínios, procedimentos e resultados baseando-se nos dados recolhidos e tratados.

4.ª Tarefa

Português (2.º ano) Oralidade Expressão

6.ª Tarefa

Falar com clareza e articular de modo adequado as palavras.

Usar a palavra na sua vez e empregar formas de tratamento adequadas na interação oral, com respeito pelos princípios de cooperação e cortesia.

Formular perguntas, pedidos e respostas a questões considerando a situação e o interlocutor.

Educação Artística – Expressão dramática/Teatro Experimentação e criação 

Construir personagens, em situações distintas e com diferentes finalidades.

Produzir, sozinho e em grupo, pequenas cenas a partir de dados reais ou fictícios, através de processos espontâneos e/ou preparados, antecipando e explorando intencionalmente formas de “entrada”, de progressão na ação e de “saída”.

Sugestões para a exploração da atividade e propostas de resolução Sugere-se que as tarefas associadas a esta atividade sejam realizadas em trabalho de grupo (3 a 4 elementos). Os alunos devem ter acesso a recursos digitais.

1.ª Tarefa | A ilha do arco-íris Objetivos: • Conhecer características dos animais; • Evidenciar valores associados à tolerância e compreensão intercultural.

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB O livro A ilha do arco-íris (Magalhães, Alçada & Mello, s.d.) possibilita explorar não só as Ciências Naturais, mas também a promoção de valores associados ao respeito pelo outro e pelas diferenças, assim como de preservação e respeito pelos animais. 1.2. | Proposta de correção Embora o exercício solicite apenas que cada grupo de alunos descreva as características de quatro animais, na tabela seguinte apresentam­se as características de todos os animais referidos no texto. Animais

Tartaruga (terrestre)

Características Revestimento

Alimentação

Revestido maioritariamente por uma carapaça

Pode ser: Herbívoro, Carnívoro ou Omnívoro

Órgãos de locomoção1

Reprodução Ovíparo (animal que põe ovos)

Membros - patas

Ovíparo Mocho

Pele com penas

Tartaruga2

Revestido maioritariamente por uma carapaça

(marinha)

Carnívoro Pode ser: Herbívoro, Carnívoro ou Omnívoro

Asas

Membros transformados em barbatanas

Carnívoro Leão

Pele com pelos

Membros - patas Herbívoro

Koala

Pele com pelos

Pele com pelos

Membros - patas

Pele com pelos

Vivíparo Membros - patas

Carnívoro Tigre

Pele com pelos

Vivíparo Membros - patas

Carnívoro Cobra

Contração de músculos do corpo- reptação

Pele com escamas Carnívoro

Lobo (ibérico)

Pele com pelos

Papagaio

Pele com penas

Ovovivíparo (embrião que se desenvolve à custa das reservas do ovo, d entro do corpo da mãe) Vivíparo

Membros - patas Frugívoro ou granívoro

Asas

Zonas semiáridas arbustivas, pinhais costeiros e dunas Zonas de árvores, jardins e povoações Passa a maior parte da sua vida em habitats marinhos e estuarinos. Savana

Florestas de eucalipto. Vivíparo

Herbívoro Canguru

Vivíparo (embrião que se desenvolve dentro do corpo da mãe) Vivíparo

Membros - patas Herbívoro

Elefante

Ovíparo (animal que põe ovos)

Habitat

Ovíparo

Savanas e estepes semidesérticas. Florestas de eucalipto e savanas. Florestas temperadas, tropicais húmidas e frias. No solo, sobretudo em regiões Montanhosas. Nas serras mais agrestes do Norte de Portugal. Florestas húmidas, e bosques caducifólios e de

1 Sugere-se que o professor aborde as formas de locomoção neste tópico. 2 Apesar da representação gráfica ser a de uma tartaruga terrestre, a descrição do texto em termos de comportamento é o de uma tartaruga marinha, pelo que a proposta de correção inclui as duas possibilidades.

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB pinheiro e carvalho. Omnívoro Pica-pau

Pele com penas

Ovíparo

Habitats florestais do nosso território, especialmente em carvalhais, pinhais, sobreirais e azinhais.

Asas

O docente pode relacionar os animais referidos na história com os das próximas tarefas, perguntando aos alunos se alguns destes animais se podem encontrar no meio ambiente natural, em Portugal continental e nas ilhas. Os alunos poderão facilmente referir o mocho, a tartaruga, os lobos e os picapaus. A partir daí, podem compreender alguns fatores do ambiente que influenciam a vida destes animais. Considerando que no início da história é referido que o mocho vive na floresta, sugere-se que o/a professor/a aproveite este contexto para explorar com os alunos que outros animais aí habitam e como se pode saber que aí vivem sem os observar, dando o mote para a tarefa seguinte. 1.2.3. Os alunos poderão referir: ouvindo os seus sons na natureza, através de dejetos deixados, restos de alimentos e ainda de pegadas, por exemplo.

2.ª Tarefa: Investigar as pegadas de animais em laboratório. 2.1. e 2.2. Resposta livre às duas primeiras questões. Caso os alunos já tenham observado pegadas de aves ou mamíferos, poderão evidenciar como características diferenciadoras que: 

As pegadas das aves apresentam habitualmente três dedos finos para a frente e um para trás.

As pegadas dos mamíferos podem apresentam cascos ou dedos, almofadas e, por vezes, unhas.

2.3. Para a realização desta atividade, deve preparar um tabuleiro com areia molhada, ou farinha para simular a neve, com diferentes pegadas registadas previamente. Os alunos devem observar as características das pegadas e identificar a que grupo de animais (aves ou mamíferos) pertence cada pegada. Caso assim o entenda, pode substituir a visualização das pegadas na superfície anterior pela análise das fotografias da tabela seguinte.

Pegadas

Pegada 1

Desenho ou fotografia

Qual foi o grupo de animais que a produziu (aves ou mamíferos)?

Mamífero (Lobo)

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Mamífero

Pegada 2

(Ouriço)

Mamífero

Pegada 3

(Lebre ibérica)

Mamífero

Pegada 4

(Esquilo)

Mamífero

Pegada 5

(Raposa)

Ave

Pegada 6

(Perdiz)

2.4. As pegadas das aves apresentam habitualmente três dedos finos para a frente e um para trás. As pegadas dos mamíferos podem apresentam cascos ou dedos e almofadas e, por vezes, unhas.

3.ª Tarefa: Pesquisar as características dos animais. Nesta tarefa pretende-se que os alunos contruam conhecimentos sobre a anatomia dos animais, especialmente sobre as suas pegadas. Para tal, devem realizar pesquisas sobre os animais indicados, associadas às aprendizagens essenciais do 2.º ano sobre esta temática, e registar na tabela fornecida as informações que encontraram. Os recursos que podem usar para a pesquisa são o anexo A, que apresenta algumas pegadas de animais selvagens e de animais domesticados. Na análise da tabela desse anexo, os alunos devem

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB comparar as semelhanças e diferenças entre elas (refletir sobre a presença de garras, dedos, formato, etc.). Na tabela seguinte apresentam-se outros recursos que podem utilizar para pesquisar. Sugere-se que selecione os mais apropriados para a turma. Tipo de recurso

Atlas sobre mamíferos de Portugal

Fonte Dias, M. A. P., Rosário, I. T., & Carvalho, B. P. (2016). Segue esta pista! Os vestígios deixados pelos animais. In M. Dias, I. Rosário & B. Carvalho. Lá Fora – Guia para descobrir a natureza (3.ª ed.) (pp.35-57). Carcavelos: Planeta Tangerina. Bencatel J., Álvares F., Moura A.E., & Barbosa A.M. (eds.) (2017). Atlas de Mamíferos de Portugal (1.ª ed.). Évora: Universidade de Évora. Disponível em http://atlas-mamiferos.uevora.pt/index.php/atlas/livro/ (Origem, Estatuto de Conservação, Habitat e Distribuição)

Curiosidades sobre alguns animais

Gaspar, R. (Janeiro 2011- Abril 2012). À descoberta dos Bichos. Revista Pais&Filhos. Disponível em http://www.viveraciencia.org/pt/aspublicacoes/artigos-vac

Tipos de pegadas

Santos, P. (s.d.). Pegadas. Disponível em http://www.fc.up.pt/pessoas/ptsantos/pegadas0506.pdf

Mamíferos

Mendes, D., Macedo, G., & Oliveira, R. (2008). Mamíferos. Ribeiro S. Pedro de Moel. Leiria: Vertigem – Associação para a promoção do Património. Disponível em https://saidaslagunadeaveiro.files.wordpress.com/2014/05/marinhagrande_mami feros.pdf

Capítulo de livro

Tapada Nacional de Mafra (s.d.). Mamíferos na Tapada Nacional de Mafra. Disponível em https://tapadademafra.pt/wpcontent/uploads/2015/06/Mamiferos.pdf

Pato, faisão, cão, gato, mamíferos e aves no geral

Fichas de animais: http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=55&cid=3459&bl=1&viewall=true http://www.avesdeportugal.info/anapla.html http://www.avesdeportugal.info/phacol.html http://knoow.net/ciencterravida/biologia/canis-lupus-familiaris-cao/ http://naturdata.com/Felis-catus-38042.htm http://almargem.org/biodiv/taxonomia/mammalia/ (nomes científicos) http://almargem.org/biodiv/taxonomia/mammalia/?nome=comum (nomes comuns)

Depois de preencher a tabela, os alunos deverão confrontar as informações selecionadas com as suas ideias prévias sobre as pegadas observadas na tarefa anterior e comparar as semelhanças e diferenças.

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Tabela 3. Características dos animais. Nome do animal

Pegada (Desenha a forma e indica o seu tamanho)

Quais são as características da pegada (número de dedos, unhas, almofadas)?

Cão

Mais de 4 cm

Corço

Menos de 6 cm

Esquilo

4 cm e mais

Faisão

8,5 cm

Gato

Menos de 4 cm

Qual é o seu revestimento?

Como se reproduz?

De que se alimenta?

Como se movimenta?

4 dedos com unhas marcadas (registo de dedos e almofadas)

Pele com pelos

Vivíparo

Vive em associação com o ser humano

Carnívoro (tendência omnívora)

Membrospatas

Dois dedos (em forma de pinça) revestidos por casco

Pele com pelos

Vivíparo

Habitat constituído por bosques, zonas abertas com matos, prados ou culturas agrícolas

Herbívoroarbustos, ervas, rebentos e folhas de árvores, frutos (como bolotas e amoras)

Membrospatas

Pele com pelos

Vivíparo

Pinhais e outros tipos de bosques

Frugívoros

Membrospatas

Três dedos orientados para a frente e um dedo posterior

Pele com penas

Ovíparo

Terrenos abertos tais como terra arável, base de montanhas

Preferencialmente granívoro, mas também se alimenta de insetos

Membrospatas; asas

4 dedos sem unhas marcadas

Pele com pelos

Vivíparo

Vive em associação com o ser humano

Carnívoro pequenas aves e mamíferos, alguns répteis, anfíbios e insetos

Membrospatas

Pele com pelos

Vivíparo

Bosques de folhosas e em áreas agrícolas

Omnívoro remexe o solo à procura de sementes, frutos, raízes e pequenos invertebrados

Membrospatas

Toda a superfície da pata fica registada Patas da frente - 4 dedos Patas traseiras – 5 dedos

Onde vive (habitat)?

(registo dedos e almofadas) Javali

Mais de 6 cm

Pegada com 4 dedos visíveis, dois médios e 2 laterais (cascos)

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Tabela 3. Características dos animais (continuação). Nome Texugo do animal Lebre

Lince

Lobo

Lontra

Ouriço

Pegada (Desenha comprimento forma e indica seu tamanho)

a Quais são as Qual é o seu o(cerca características de dois centímetros) eda pelos revestimento? pegada? 5 dedos

Mais de 5 cm

Toda a superfície da pata fica registada. 4 dedos (patas traseiras mais compridas)

De que se ingerindo alimenta? minhocas, insetos, roedores, Herbívoro coelhos, toupeiras, frutos

Como se patas movimenta?

Carnívoro

Membrospatas

Membrospatas

Aprox. 6 cm comprimento por 5 cm de largura

4 dedos com unhas

Pele com pelos

Mais comprida do que a dos cães (a dos cães é mais arredondada). 11 cm de comprimento por 8,5 cm de largura

4 dedos com unhas

Pele com pelos

Vivíparo

As regiões montanhosas do Norte e Centro norte de Portugal

Carnívoro

Membrospatas

com 6-8 cm de comprimento

Pegadas com 5 dedos marcados (em solos mais duros podem ver-se apenas quatro; em solos mais macios até se pode ver a membrana interdigital)

Pele com pelos

Vivíparo

Margens dos cursos de água. Modo de vida semiaquático, zonas húmidas. Todos os locais com água permanente e não muito poluída

Sobretudo de peixe- piscívoro (carnívoro)

Membrospatas

3-4 cm

Toda a superfície da pata fica registada

Revestimento de espinhos e pelos

Vivíparo

Zonas agrícolas, bosques e dunares

Omnívora: minhocas, insetos, aranhas, frutos e cogumelos

Membrospatas

Pele com penas

Ovíparo

Prefere pequenos lagos, pouco profundos, com bastante vegetação flutuante e emergente

Omnívoro: insetos, moluscos, raízes e sementes p. aquáticas)

Membrospatas; asas

5 dedos Pato

Pele com pelos

Como se Onde vive (habitat)? reproduz? pastagens e bosques, frequente em campos cultivados Vivíparo Zonas planas e abertas e zonas cultivadas, podendo ser encontrada até altitudes de 1500m. Matos e bosques densos Vivíparo para refúgio e pastagens abertas para a caça

6 cm

Patas com membranas interdigitais.

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O professor poderá auxiliar cada grupo a escolher um formato para divulgar as informações recolhidas sobre os animais pesquisados. Depois da tabela estar preenchida com as características de todos os animais pesquisados, poderá ser fotocopiada ou digitalizada para ser partilhada com os alunos.

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4.ª Tarefa: Investigar as pegadas de animais na natureza. Depois de os alunos terem adquirido conhecimentos sobre alguns dos animais que é possível encontrar na natureza, por exemplo, no campo, no bosque ou até nos parques dos aglomerados populacionais, sugere-se que os alunos apliquem esses conhecimentos numa atividade outdoor. Neste trabalho outdoor, pretende-se que os alunos contactem com o meio exterior e investiguem a existência de pegadas ou de rastos deixados por animais, e procedam à sua identificação. A atividade outdoor organiza-se em três momentos: preparar a saída, a saída e depois da saída. Preparar a saída: Esta fase visa a preparação da saída outdoor. Sugere-se que os alunos sejam informados sobre os cuidados que devem ter durante a saída e os materiais que devem transportar consigo. Sugere-se a exploração de figuras com a representação de pegadas para familiarizar os alunos com o reconhecimento dos dedos, almofada, unhas, e o formato que podem apresentar antes da saída para o exterior. Saída: Explique, com clareza, as diferentes tarefas que os alunos devem realizar durante a saída. Se considerar pertinente, pode indicar aos alunos que recolham alguns elementos naturais que despertem o seu interesse para um saco ou recipiente e para posterior análise em sala de aula. Durante a saída de campo os alunos poderão auxiliar-se na identificação das pegadas recorrendo ao recurso Zoopistas, previamente explorado em sala de aula com os alunos. Os materiais necessários para construir este recurso, cujo aspeto final se apresenta na figura seguinte, localizam-se no final deste documento.

Figura 1. Recurso zoopistas.

Observação: Caso não seja possível realizar a atividade outdoor em meio natural, sugere-se que seja realizada no espaço exterior da escola. Para tal, o professor poderá, antes da saída ao exterior, simular a passagem de determinados animais no local recorrendo a moldes.

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB Os moldes de pegadas podem ser adquiridos, por exemplo, em http://www.muskarirastros.com/. É conveniente que os alunos tenham alguma preparação prévia sobre a realização de moldes com espuma ecológica ou com gesso, conforme procedimentos apresentados no ponto 4.2.3. Depois da saída: Os alunos, depois de identificarem as pegadas encontradas durante a saída de campo, deverão organizar os dados sob a forma de um gráfico de pontos, de um gráfico de barras ou de um pictograma procedendo à contagem das pegadas dos animais de cada espécie. Os alunos poderão optar apenas por uma das representações. Devem indicar um título sugestivo para a representação gráfica.

4.3.1. Construção do gráfico de pontos Para a construção de um gráfico de pontos os alunos deverão representar um eixo horizontal (ou vertical) e representar um ponto por cada pegada contabilizada. Por baixo do eixo devem identificar os diferentes animais a que correspondem as marcas encontradas. O recurso a uma folha quadriculada pode auxiliar a construção. Os pontos referentes a cada animal devem estar alinhados, ser equidistantes e ter a mesma dimensão.

4.3.2. Construção do gráfico de barras Para construir um gráfico de barras, os alunos devem representar um eixo horizontal (ou vertical) e para cada categoria (espécie de animal) representar uma barra vertical com altura igual à frequência absoluta (número de marcas encontradas relativas à espécie). O professor poderá optar por fazer emergir o gráfico de barras a partir do gráfico de pontos, sugerindo que os alunos envolvam os pontos num retângulo e, posteriormente, retirando os pontos. O gráfico de pontos evolui para um gráfico semelhante ao gráfico de pontos, mas com barras. Como a variável em estudo é qualitativa, as espécies de animais das quais foram encontradas pegadas, não existem regras para a largura das barras, ou seja, os alunos escolhem a largura das barras que, no mesmo gráfico, deve ser única.

4.3.3. Construção de um pictograma A informação recolhida relativa à variável qualitativa em estudo pode ser representada através de um pictograma. Para isso, os alunos devem começar por escolher uma imagem representativa da unidade observacional. Neste exemplo, as unidades observacionais são “lupas”. Cada figura pode representar uma ou mais unidades, isto é, de acordo com o número de pegadas observadas de cada tipo poderá ser vantajoso considerar que a imagem escolhida representa apenas uma ou mais do que uma pegada (por exemplo, duas, cinco ou dez patas, etc.). De seguida procede-se como na construção do gráfico de barras. Ao longo de um eixo horizontal (ou vertical) em vez de retângulos, empilham-se as figuras que representam as unidades observacionais até perfazer a frequência absoluta observada em cada categoria. Esta representação só pode ser utilizada quando a variável em estudo é qualitativa.

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB I e II. Análise e interpretação da informação presente na representação gráfica Deve ser dada atenção à interpretação da informação que é traduzida pela representação gráfica bem como as conclusões que podem ser tiradas. As conclusões não variam da representação gráfica adotada. O professor pode sugerir que todos os grupos elaborem os três gráficos ou que optem apenas por um deles. É importante que se conclua que o facto de não terem sido identificadas mais pegadas no local observado poderá não significar que não seja frequentado por outras espécies. Outra ideia importante a realçar é que o facto de se terem registado mais pegadas de uma determinada espécie não significa que esse animal exista em maior número no habitat. Um único animal pode ter originado todas as pegadas, por exemplo. Existem outros fatores que devem ser observados se pretendêssemos estimar o número de animais de determinada espécie existentes no local. 4.3.4. Diagrama de Venn O diagrama de Venn permite organizar a informação de acordo com as categorias e as condições apresentadas. Deve ser interpretado pelo professor como uma oportunidade para estruturar a informação recolhida e interpretar o significado de “exatamente 4” e “4 ou mais”. Em discussão em grande grupo, o professor poderá ainda perguntar onde situam no esquema as espécies de animais identificados através das pegadas.

O/a professor/a poderá analisar outros elementos recolhidos pelos alunos durante a saída ao exterior. No final, cada aluno poderá ainda elaborar carimbos com os moldes em gesso das pegadas e realizar produções artísticas com os elementos recolhidos na natureza.

5.ª Tarefa: Proteger a biodiversidade. Para abordar a aprendizagem essencial – “Relacionar ameaças à biodiversidade dos seres vivos com a necessidade de desenvolvimento de atitudes responsáveis face à Natureza” sugere-se que o professor explore os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável (ODS), mais concretamente, o objetivo número 15 - proteger a vida terrestre. A compreensão deste objetivo permitirá aos alunos contactar com as diversas ameaças à biodiversidade e incitá-los a intervir na sociedade em que vivem, através da adoção de determinados comportamentos e de uma intervenção coletiva na escola. Para o efeito, cada grupo é desafiado a pensar numa campanha para proteger os animais selvagens portugueses que estudaram: a) pensando na forma como poderiam informar e sensibilizar as pessoas em relação a este problema; e b) no recurso digital que poderiam utilizar para fazer uma campanha de sensibilização na escola. Todas as medidas pensadas pelos grupos devem ser apresentadas à turma, promovendo-se uma discussão em torno das formas de intervenção sugeridas pelos alunos quanto ao seu potencial para informar e sensibilizar as pessoas sobre a perda de biodiversidade. O professor deverá ainda auxiliar os alunos na escolha do recurso digital, podendo sugerir a elaboração de um cartaz interativo usando recursos como o Glogster®, Piktochart®, Padlet® ou outro suporte digital que considere adequado. O recurso poderá ser divulgado na página da escola, em outras turmas ou ainda no perfil/página de uma rede social da turma. A construção do recurso deverá ser acompanhada pelo professor para apoiar os alunos na sua concretização.

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Avalia o que aprendeste. Proposta de correção. 1. O javali é um animal omnívoro porque se alimenta de outros animais e de plantas. A tartaruga põe ovos, por isso é um animal ovíparo. A raposa tem o corpo coberto por pelos. A lebre desloca-se no solo. 2. Animal 1 – Javali; Animal 2 – Raposa; Animal 3 – Texugo; Animal 4 – Cão; Animal 5 – Ouriço; Animal 6 – Gato. 3. No gráfico de pontos, os pontos têm de ser equidistantes e não pode haver pontos com diferentes dimensões. Todos os pontos têm de ter a mesma dimensão. No pictograma deve ser adotada apenas uma imagem como unidade de medida e deve ser referido qual o seu valor.

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Grelha de avaliação

Sugere-se que a classificação desta atividade, que pode alcançar um máximo de 48 pontos, seja convertida numa escala de 0 a 20 valores. Os critérios de avaliação, foram elaborados a partir das áreas de competências do perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória (ME, 2017), são os seguintes:

ÁREAS DE COMPETÊNCIAS A AVALIAR

A. Linguagens e Texto

B. Informação e comunicação

C. Raciocínio e resolução de problemas

D. Pensamento crítico e criativo

CLASSIFICAÇÃO 1

2

3

Expressão escrita e oral confusas. Linguagem não adequada ao contexto a que se destinam os recursos

Expressão escrita e oral claras, mas pouco objetivas. Linguagem pouco adequada ao contexto a que se destinam os recursos.

Expressão escrita e oral claras e objetivas. Linguagem adequada ao contexto a que se destinam os recursos.

O trabalho desenvolvimento nas diferentes tarefas baseou-se em algumas fontes de informação fidedignas. Conseguiu transformar alguma informação em conhecimento. A(s) estratégia(s) e os materiais de comunicação têm alguma pertinência mas não são adequados ao público-alvo. Com pouca capacidade de suscitar interesse.

O trabalho desenvolvimento nas diferentes tarefas baseou-se em várias fontes de informação fidedignas, mas pouco diversificadas. Conseguiu transformar a maioria da informação em conhecimento. As estratégias e os materiais de comunicação são razoavelmente adequados ao público-alvo e com alguma pertinência. Com capacidade de suscitar interesse

O trabalho desenvolvimento nas diferentes tarefas baseou-se em poucas fontes de informação fidedignas. Não conseguiu transformar a informação em conhecimento. A(s) estratégia(s) e os materiais de comunicação não são adequados nem pertinentes para o fim a que se destinam. Sem capacidade de suscitar interesse.

Revelou alguma capacidade de interpretar informação, planear e conduzir as pesquisas adequadas ao trabalho. Evidenciou alguma capacidade de tomada de decisão para resolver problemas. Construiu produtos de conhecimento, contudo usou recursos pouco diversificados. Evidenciou algumas formas de Não evidenciou formas de pensamento pensamento lógicas, de matriz científica, lógicas, de matriz científica, com vista a com vista a uma argumentação uma argumentação fundamentada. fundamentada. Não desenvolveu ideias e soluções Desenvolveu algumas ideias e soluções inovadoras. inovadoras. Não conseguiu interpretar informação, planear e conduzir as pesquisas adequadas ao trabalho. Não evidenciou capacidade de tomada de decisão para resolver problemas. Não construiu produtos de conhecimento usando recursos diversificados.

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4 Expressão escrita e oral muito claras e objetivas. Linguagem muito adequada ao contexto a que se destinam os recursos. O trabalho desenvolvimento nas diferentes tarefas baseou-se em bastantes fontes de informação fidedignas. As fontes de informação foram diversificadas. Para além das fontes de informação sugeridas, foram consultadas outras fontes de informação pertinentes. Foram consultadas várias fontes em língua não portuguesa. Conseguiu transformar a totalidade da informação em conhecimento. Estratégia(s) e materiais de comunicação pertinentes e adequados público-alvo. Com elevada capacidade de suscitar de interesse e dinâmica.

Revelou capacidade de interpretar informação, planear e conduzir as pesquisas adequadas ao trabalho. Evidenciou capacidade de tomada de decisão para resolver problemas. Construiu produtos de conhecimento e usou recursos diversificados.

Revelou uma elevada capacidade de interpretar informação, planear e conduzir as pesquisas adequadas ao trabalho. Evidenciou uma elevada capacidade de tomada de decisão para resolver problemas. Construiu produtos de conhecimento e usou recursos muito diversificados.

Evidenciou formas de pensamento lógicas, de matriz científica, com vista a uma argumentação fundamentada. Desenvolveu ideias e soluções inovadoras.

Evidenciou formas de pensamento lógicas, de matriz científica, com vista a uma argumentação fundamentada e aprofundada. Desenvolveu ideias e soluções muito inovadoras.

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E. e F. Autonomia e relacionamento interpessoal

G.Bem-estar, saúde e ambiente

I. Saber científico, técnico e tecnológico

Gestão do tempo

Revelou muita autonomia na tomada de decisões. Colaborou e interagiu com os outros, evidenciando capacidade de liderança e partilhando e dividindo responsabilidades. Aceitou pontos de vista diferentes dos seus e explicou com clareza e assertividade a sua argumentação. 12 Manifestou consciência e responsabilidade ambiental e trabalhou colaborativamente para o bem comum, com vista à construção de um futuro sustentável.

Não revelou autonomia na tomada de decisões. Não colaborou e interagiu com os outros, partilhando e dividindo responsabilidades. Não aceitou pontos de vista diferentes dos seus.

Revelou alguma autonomia na tomada de decisões. Colaborou e interagiu algumas vezes com os outros, partilhando e dividindo responsabilidades. Aceitou parcialmente pontos de vista diferentes dos seus.

Revelou autonomia na tomada de decisões. Colaborou e interagiu com os outros, partilhando e dividindo responsabilidades. Aceitou pontos de vista diferentes dos seus.

2

4

8

Não manifestou consciência e responsabilidade ambiental.

Manifestou pouca consciência e responsabilidade ambiental.

Manifestou consciência e responsabilidade ambiental.

Revelou alguma compreensão dos conceitos e fenómenos científicos associados ao trabalho. O trabalho produzido revela pouca qualidade científica, mas adequa-se ao público-alvo. Revelou alguma capacidade de manipulação e manuseamento de materiais e recursos digitais diversificados para criar os produtos associados ao trabalho.

Revelou compreensão da maioria dos conceitos e fenómenos científicos associados ao trabalho. O trabalho produzido revela qualidade científica e adequa-se ao público-alvo. Revelou capacidade de manipulação e manuseamento de materiais e recursos digitais diversificados para criar os produtos associados ao trabalho.

Revelou compreensão da totalidade dos conceitos e fenómenos científicos associados ao trabalho. O trabalho produzido revela muita qualidade científica e adequa-se ao público-alvo. Revelou uma elevada capacidade de manipulação e manuseamento de materiais e recursos digitais diversificados para criar os produtos associados ao trabalho.

2

3

4

O grupo geriu bem o tempo e assegurou a conclusão das tarefas dentro do prazo.

Não revelou a compreensão dos conceitos e fenómenos científicos associados ao trabalho. O trabalho produzido não revela qualidade científica nem se adequa ao público-alvo. Não revelou capacidade de manipulação e manuseamento de materiais, não realizou devidamente processos científicos e recursos digitais diversificados para criar os produtos associados ao trabalho. 1 As tarefas solicitadas não foram concluídas dentro do prazo estipulado e o grupo adiou a entrega dos produtos solicitados.

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Referências bibliográficas Alake-Tuenter, E., Biemans, H. J. A., Tobi, H., Wals, A. E. J., Oosterheert, I., & Mulder, M. (2012). InquiryBased Science Education Competencies of Primary School Teachers: A literature study and critical review of the American National Science Education Standards. International Journal of Science Education, 34(17), 2609–2640. Association d´Éducation à l´Environnement – Centre Cebenna (s.d.). Traces et empreintes. Cebenna: Olargues. Disponível em https://www.minervois-caroux.com/fr/decouvrir/faune-et-flore/traces-etempreintes.html Bencatel J., Álvares F., Moura A.E., & Barbosa A.M. (Eds.) (2017). Atlas de Mamíferos de Portugal (1.ª ed.). Évora: Universidade de Évora. Disponível em http://atlasmamiferos.uevora.pt/index.php/atlas/livro/ Dias, M. A. P., Rosário, I. T., & Carvalho, B. P. (2016a). Lá Fora – Guia para descobrir a natureza (3.ª ed.). Carcavelos: Planeta Tangerina. Dias, M. A. P., Rosário, I. T., & Carvalho, B. P. (2016b). Segue esta pista! Os vestígios deixados pelos animais. In M. Dias, I. Rosário & B. Carvalho. Lá Fora – Guia para descobrir a natureza (3.ª ed.) (pp.35-57). Carcavelos: Planeta Tangerina. Direção-Geral da Educação (2017). Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania. Lisboa: Direção Geral da Educação. Disponível em http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Projetos_Curriculares/Aprendizagens_Essenciais/estrateg ia_cidadania_original.pdf Eveil et Nature (s.d.). Apprendre par l’expérience directe grâce à l’Empreintoscope. Disponível em https://eveil-et-nature.com/apprendre-lexperience-directe-grace-a-lempreintoscope/ Gaspar, R. (Janeiro 2011- Abril 2012). À descoberta dos Bichos. Revista Pais & Filhos. Disponível em http://www.viveraciencia.org/pt/aspublicacoes/artigos-vac Instituto Ambiental do Paraná (2008). Manual de rastros da fauna Paranaense. Curitiba - Paraná (Brasil): Instituto Ambiental do Paraná. Magalhães, A. M., Alçada, I., & Mello, H. P. (s.d.). A ilha do arco-íris. Lisboa: Leigos para o desenvolvimento. Disponível em http://bibliotecalivrosdigitais.observalinguaportuguesa.org/sites/book.php?id=31 Mendes, D., Macedo, G., & Oliveira, R. (2008). Mamíferos. Ribeiro S. Pedro de Moel. Leiria: Vertigem – Associação para a Promoção do Património. Disponível em https://saidaslagunadeaveiro.files.wordpress.com/2014/05/marinhagrande_mamiferos.pdf Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação (2017). Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória. Lisboa: Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação. Disponível em http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Projeto_Autonomia_e_Flexibilidade/perfil_dos_al unos.pdf Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação (2018). Aprendizagens essenciais. Articulação com o perfil dos alunos. 2.º ano. 1º Ciclo do Ensino Básico. Estudo do Meio. Disponível em http://www.dge.mec.pt/sites/default/files/Curriculo/Aprendizagens_Essenciais/1_ciclo/2_estudo_do _meio.pdf Muséum d’histoire naturelle de la Ville de Genève (2012). Sur la piste des animaux sauvages. Dossier pédagogique destiné aux enseignants de 5P à 8P Harmos (8-11 ans). Genève: Muséum d’histoire naturelle de la Ville de Genève. Pereira, A. (2002). Educação para a Ciência. Lisboa: Universidade Aberta. Reis, P. (2008). Investigar e descobrir. Actividades para a Educação em Ciências nas Primeiras Idades. Chamusca: Edições Cosmos. Tapada Nacional de Mafra (s.d.). Mamíferos na Tapada Nacional de Mafra. Disponível em https://tapadademafra.pt/wp-content/uploads/2015/06/Mamiferos.pdf

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB Universidade do Minho. Departamento de Ciências da Terra (s.d.). Património Geológico em Portugal. Inventário de geossítios de relevância nacional. Disponível em http://geossitios.progeo.pt/contacts.php?menuID=6

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CreativeLab_Sci&Math | Investigar as pegadas dos animais _ 1.º CEB Ficha técnica Título

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Autores

Elisabete Linhares | Bento Cavadas | Maria Clara Martins Guião do aluno: Anexo A Cão, Faisão, Gato, Lebre, Lince, Lobo: Pixabay Esquilo: Paulo Talhadas dos Santos. Disponível em https://imagem.casadasciencias.org/index.php?logId=#!/descritivo?id=293&logId= Javali: Paulo Talhadas dos Santos. Disponível em https://imagem.casadasciencias.org/index.php?logId=#!/descritivo?id=152&logId= Lontra: Maria Amorim. Disponível em https://imagem.casadasciencias.org/index.php?logId=#!/descritivo?id=3364&logId= Ouriço: Luís Barata. Disponível em https://imagem.casadasciencias.org/index.php?logId=#!/descritivo?id=3189&logId= Pato: Paulo Talhadas dos Santos. Disponível em https://imagem.casadasciencias.org/index.php?logId=#!/descritivo?id=477&logId=

Imagens

Raposa: Paulo Talhadas dos Santos. Disponível em https://imagem.casadasciencias.org/index.php?logId=#!/descritivo?id=269&logId= Texugo: Paulo Talhadas dos Santos. Disponível em https://imagem.casadasciencias.org/index.php?logId=#!/descritivo?id=283&logId= Pegadas dos animais: Muséum d’histoire naturelle de la Ville de Genève (2012); La Garenne (2016) ; https://www.naturemp.org/IMG/pdf/poster_carnivores.pdf; http://www.chasse-nature-occitanie.fr/faune-sauvage/mammiferes/r.

Figura 1, 2 e 3: Fotografias por Bento Cavadas, Neusa Branco e Elisabete Linhares. Figuras dos procedimentos para obtenção de moldes e avalia o que aprendeste: Fotografias por Bento Cavadas e Elisabete Linhares. Guião do Professor: Fotografias por Bento Cavadas e Elisabete Linhares.

Publicação:

Aceite para publicação em 29 de setembro 2020.

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Investigar as pegadas dos animais - Zoopistas

2

3

ZOOPISTAS

1

CÃO

CORÇO

ESQUILO

Adaptado de Eveil et Nature (https://eveil-et-nature.com). Estudo do Meio | 1.º CEB | Elisabete Linhares, Bento Cavadas e Clara Martins

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Investigar as pegadas dos animais - Zoopistas 4

5

6

FAISร O

GATO

JAVALI

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23

7

LEBRE


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Investigar as pegadas dos animais - Zoopistas 8

LINCE

9

LOBO

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10

11

LONTRA

OURIร O

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Investigar as pegadas dos animais - Zoopistas

12

13

14

Verificar se é possível traçar uma linha entre os dedos sem os cortar. Se

Não se esqueçam de observar:

isso não for possível, será a pegada de um cão.

  

PATO

TEXUGO

RAPOSA

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O tamanho da pegada; Características do rasto (pegadas alinhadas, agrupadas…); A presença de outros indícios como dejetos, restos de alimentos, penas, escamas ou pelos; O local. Por exemplo, é natural não encontrar lontras longe de um curso de água.


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Fotografias1 para colar no verso das pegadas

Animais das pegadas do Zoopistas.

Faisão

1

Cão

Corço

Esquilo

Gato

Javali

Lebre

– Fotografias obtidas da Casa das Ciências e Pixabay.

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Fotografias1 para colar no verso das pegadas

Lince

Lobo

Lontra

Ouriço

Pesquisa as pegadas de outros animais do teu interesse…ou que pensas ter descoberto! Pato

1

Raposa

Texugo

– Fotografias obtidas da Casa das Ciências e Pixabay.

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FOLHAS TRANSPARENTES PARA O

Folhas para imprimir, fotocopiar ou decalcar e sobrepor às folhas de papel do Zoopistas.

Adaptado de Eveil et Nature (https://eveil-et-nature.com). Estudo do Meio | 1.º CEB | Elisabete Linhares, Bento Cavadas e Clara Martins

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Não se esqueçam de observar:   

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O tamanho da pegada; Características do rasto (pegadas alinhadas, agrupadas…); A presença de outros indícios como dejetos, restos de alimentos, penas, escamas ou pelos; O local. Por exemplo, é natural não encontrar lontras longe de um curso de água.


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ZOOPISTAS

Investigar as pegadas dos animais

Investigar as pegadas dos animais - Zoopistas

Modelo a completar com as pegadas que desejar. Adaptado de Eveil et Nature. Estudo do Meio | 1.ยบ CEB | Elisabete Linhares, Bento Cavadas e Clara Martins

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