Crise vulcânica

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Ficha de Trabalho – “Crise vulcânica” Turma: 7.º____ Nomes dos alunos

Números

Introdução

Figura 1. Localização da cidade Quito, no Equador, América do Sul.

Bem-vindos a Quito! Foi uma longa viagem para cá chegar e estão certamente cansados. São 20:05, mas a população de Quito precisa da vossa ajuda. Por isso, mãos à obra! O Presidente da Câmara de Quito e a sua equipa foram receber-vos ao aeroporto e, após uma curta e apressada viagem de carro, chegaram ao edifício onde funciona o observatório do vulcão Guagua Pichincha. As condições não são as melhores, pelo que considerem uma sorte terem um computador a funcionar. Todos os dados de monitorização do vulcão chegam através desse computador e são projetados na sala do observatório (a vossa sala de aula). A informação recebida é atualizada a cada hora (a cada minuto na sala de aula). Os instrumentos de monitorização do vulcão já estão instalados no terreno e incluem:  6 estações sismográficas (para monitorizar a atividade sísmica);  3 inclinómetros (para medir alterações da forma no cone do vulcão);  1 helicóptero (para efetuar voos de observação do vulcão);  câmaras termográficas (para monitorizar a temperatura do vulcão);  instrumentos de monitorização de emissões gasosas. A vossa missão é monitorizar a atividade do vulcão, preencher o relatório da missão, atualizando o nível de alerta, quando necessário. Bom trabalho!

Ciências Naturais 7.º ano | Nuno Ribeiro, Bento Cavadas e Bruno Sousa


OBSERVATÓRIO DO VULCÃO GUAGUA PICHINCHA CONCEITOS-CHAVE DA VULCANOLOGIA

CUME

Ponto ou parte mais alta do cone vulcânico.

EMISSÕES GASOSAS

Libertação de gases vulcânicos do magma. Tipicamente, os gases são libertados através de fraturas existentes na região vulcânica, constituindo aquilo que se designa por fumarola. Os gases vulcânicos são constituídos por uma mistura de diferentes gases, principalmente vapor de água e dióxido de carbono, mas também dióxido de enxofre, monóxido de carbono, sulfureto de hidrogénio e outros gases.

FLUXO PIROCLÁSTICO

Fenómeno associado a erupções vulcânicas explosivas. Consiste em massas de gás quente e piroclastos que podem deslocar-se a velocidades até 160 km por hora. Podem possuir uma temperatura de 100 °C a 1500 °C. Os fluxos piroclásticos deslocam-se tipicamente ao nível do solo, acompanhando as irregularidades do relevo e destruindo tudo na sua passagem.

FUMAROLA

Abertura na superfície da Terra, em geral situada nas proximidades de um vulcão. Emite vapor de água e gases, tais como dióxido de carbono, dióxido de enxofre e sulfureto de hidrogénio.

INCLINÓMETRO

Instrumento de alta precisão que permite identificar alterações na inclinação do terreno. É utilizado na monitorização de vulcões para avaliar alterações na sua forma.

LAHAR

Avalanche de lama composta por materiais piroclásticos e água, que desliza pelas encostas ingremes do vulcão.

PLUMA VULCÂNICA

Coluna de cinza vulcânica, emitida durante uma erupção vulcânica explosiva, que se eleva por muitos quilómetros.

SCAN TÉRMICO

Utilização de câmaras térmicas para obter uma imagem da radiação infravermelha (quente), emitida por um objeto ou uma estrutura. Permite identificar a temperatura de um objeto e detetar alterações térmicas.

SISMO

Abalo da superfície terrestre resultante da brusca libertação de energia no interior da crusta.

SISMÓGRAFO

Instrumento que deteta, regista e mede as vibrações do solo quando ocorre um sismo. Os sismógrafos encontram-se instalados nas estações sismológicas.

TREMOR HARMÓNICO

Libertação contínua de energia sísmica, normalmente associada à movimentação subterrânea de magma, à libertação de gases vulcânicos ou a ambos.

Ciências Naturais 7.º ano | Nuno Ribeiro, Bento Cavadas e Bruno Sousa


OBSERVATÓRIO DO VULCÃO GUAGUA PICHINCHA CARTA DE RISCO VULCÂNICO DO GUAGUA PICHINCHA (1992)

ZONAS DE RISCO VULCÂNICO ZONA A RISCO MÁXIMO ZONA B RISCO ELEVADO ZONA C RISCO INTERMÉDIO ZONA D RISCO BAIXO

É provável a ocorrência de escoadas de lava, a queda de piroclastos (bombas e lapilli), com acumulação máxima de mais de 40 cm no local, fluxos piroclásticos e lahars. É provável a ocorrência de fluxos piroclásticos, queda de piroclastos (bombas, lapilli e cinzas), com acumulação máxima de mais de 30 cm no local e lahars. É provável a queda de piroclastos de pequenas dimensões (lapilli e cinzas), com acumulação máxima de mais de 25 cm no local. Esta zona engloba grande parte da cidade de Quito. É provável a queda de cinza vulcânica com acumulação máxima de mais de 25 cm no local.

Ciências Naturais 7.º ano | Nuno Ribeiro, Bento Cavadas e Bruno Sousa


OBSERVATÓRIO DO VULCÃO GUAGUA PICHINCHA NÍVEIS DE ALERTA DE UM VULCÃO NORMAL

VERDE

O vulcão exibe os sinais normais de atividade não eruptiva (fenómenos de desgaseificação, eventos sísmicos pouco frequentes). Os sinais exibidos correspondem ao comportamento não eruptivo típico do vulcão.

CONSULTIVO

AMARELO OBSERVAÇÃO

O vulcão exibe sinais de atividade acima do comportamento não eruptivo típico do vulcão. Esses sinais incluem: aumento dos eventos sísmicos (frequência e intensidade); alterações na forma do cone vulcânico; aumento da emissão de gases vulcânicos e aumento da emissão de calor na região da cratera vulcânica. O vulcão exibe cada vez mais sinais de atividade, aumentando o risco de erupção. Registam-se tremores harmónicos. OU

LARANJA

Uma erupção não violenta, sem emissão de cinza e de risco reduzido para a população local, está a decorrer.

AVISO

LARANJA OBSERVAÇÃO

VERMELHO

Uma erupção importante está iminente, a decorrer ou não confirmada, com risco elevado para a população local, mas reduzido para a navegação aérea. Não há emissão de cinza vulcânica ou esta é de pequenas dimensões.

Uma erupção com risco reduzido para a população local, mas com emissão significativa de cinza vulcânica, está a decorrer e pode afetar a navegação aérea. Por exemplo, uma pluma vulcânica que atinja uma altitude considerável e que ainda não tenha começado a precipitar cinza na região.

AVISO

VERMELHO

Uma erupção importante está iminente, a decorrer ou não confirmada, com risco elevado para a população local e para a navegação aérea. Há emissão de piroclastos e pode haver fluxos piroclásticos ou lahars.

A instrumentação no local é insuficiente para avaliar com precisão o comportamento do vulcão. INDETERMINADO

Ciências Naturais 7.º ano | Nuno Ribeiro, Bento Cavadas e Bruno Sousa


OBSERVATÓRIO DO VULCÃO GUAGUA PICHINCHA RELATÓRIO DA MISSÃO

ATUALIZAÇÃO #6

ATUALIZAÇÃO #5

ATUALIZAÇÃO #4

ATUALIZAÇÃO #3

ATUALIZAÇÃO #2#1 ATUALIZA ÇÃO

ATUALIZAÇÃO DO NÍVEL DE ALERTA

(Façam um círculo no nível de alerta atual)

(Façam um círculo no nível de alerta atual)

Justificação:

(Façam um círculo no nível de alerta atual)

Justificação:

(Façam um círculo no nível de alerta atual)

Justificação:

(Façam um círculo no nível de alerta atual)

Justificação:

(Façam um círculo no nível de alerta atual)

Justificação:

Ciências Naturais 7.º ano | Nuno Ribeiro, Bento Cavadas e Bruno Sousa


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