2 minute read

Inteligência, sentidos e consciência

Assim sendo, podemos afirmar que o instinto um dia foi aprendizado, e somente após inúmeras repetições se tornou automático.

Advertisement

Inteligência, sentidos e consciência

É por meio dos sentidos ( audição, visão, tato, olfato e paladar) que nos relacionamos com o meio externo e é na relação com o meio externo que desenvolvemos a inteligência, tanto em relação a nossa individualidade, quanto em relação a existência do meio ambiente ao nosso redor. É também através dos sentidos que nos relacionamos com outros indivíduos e a relação com o meio e com outros indivíduos nos fornece desafios constantes, promovendo o desenvolvimento da inteligência. O desenvolvimento da consciência é percebido quando compreendemos que a percepção da individualidade separada do meio externo, bem como as diferenças existentes nesse meio (inclusive no que tange a outros indivíduos), permite o desenvolvimento e a afirmação da consciência de si mesmo e do meio ao redor. A partir desta definição de consciência, destaca-se a Declaração de Cambridge sobre a Consciência Animal proclamada publicamente no Reino Unido em 07 de julho de 2012:

“[...] Evidências convergentes indicam que os animais não humanos temos substratos neuroanatômicos, neuroquímicos e neurofisiológicos de estados de consciência juntamente como a capacidade de exibir comportamentos intencionais. Consequentemente, o peso das evidências indica que os humanos não são os únicos a possuir os substratos neurológicos que geram a consciência. Animais não humanos, incluindo todos os mamíferos e as aves, e muitas outras criaturas, incluindo polvos, também possuem esses substratos neurológicos“ .

Ainda consta na Declaração de Cambrigde destaca-se o seguinte trecho que afirma de modo categórico a consciência em alguns animais:

“Todos os mamíferos, pássaros e alguns invertebrados como os polvos têm consciência. Não é mais possível dizer que não sabíamos”

Sobre o reconhecimento dos sentimentos nos animais, sabemos que o amor é um aprendizado que iniciamos nos reinos anteriores da criação e que Allan Kardec no Livro dos Médiuns, no capítulo 22 Da Mediunidade dos Animais, confirma:

“[...]certos sentimentos, certas paixões idênticas a paixões e sentimentos humanos se desenvolvem neles”

Sobre o desenvolvimento dos sentidos nos animais mamíferos já sabemos que quando o espírito (princípio inteligente) adentra o grupo dos mamíferos, já apresenta todos os órgãos relativos aos 5 sentidos - visão, audição, tato, olfato e paladar- e todos eles encontram-se perfeitamente desenvolvidos, em relação direta com o sistema nervoso periférico e sistema nervoso central, permitindo uma conexão intensa com o meio ambiente e com outros indivíduos.

Jaburu

This article is from: