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Os Elementais

Os Elementais

Os Elementais são seres singulares, multiformes, invisíveis, sempre presentes em todas as atividades da natureza, além do plano físico. São veículos da vontade criadora, potenciadores das forças, leis e processos naturais. São encontrados por toda parte: na superfície da Terra, na atmosfera, nas águas, nas profundidades da subcrosta, junto ao elemento ígneo. Invisíveis aos olhares humanos, executam infatigável e obscuramente um trabalho imenso, nos mais variados aspectos nos reinos da Natureza, junto aos minerais, aos vegetais, aos animais e aos homens (Casas André Luiz no livro “Os Elementais”). Edgar Armond, na obra “Mediunidade” conceitua os Elementais como sendo “os elementos da natureza, seres não humanos, como gnomos, silfos, fadas e gênios, formas inconscientes e inferiores da vida, atuam sobre os homens em certas circunstâncias, produzindo manifestações e fenômenos insólitos” . André Luiz, na obra “Evolução em Dois Mundos” , capítulo III - Evolução e Corpo Espiritual, nos diz que “Compreendendo-se, porém, que o princípio divino aportou na Terra, emanando da Esfera Espiritual, trazendo em seu mecanismo o arquétipo a que se destina, qual a bolota de carvalho encerrando em si a árvore veneranda que será de futuro, não podemos circunscrever-lhe a experiência ao plano físico simplesmente considerado, porquanto, através do nascimento e morte da forma, sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do campo carnal propriamente dito, nas regiões extrafísicas, em que essa mesma consciência incompleta prossegue elaborando o seu veículo sutil, então classificado como protoforma humana, correspondente ao grau evolutivo em que se encontra” . Esta citação aparece no item “Elos Desconhecidos da Evolução” , do mesmo livro, na qual André Luiz nos explica a razão pela qual os cientistas não conseguem encontrar o Elo Perdido entre os primatas (animal) e o homem primitivo (hominal). Por essa razão, acredita-se que os Elementais possam ser uma fase intermediária entre a forma animal e hominal, como se estivessem numa transição preparatória.

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Nossos irmãos da Umbanda, religião que opera intimamente com os Elementais, nos trazem luz a este assunto. O Espírito Ângelo Inácio, através do médium Robson Pinheiro, no livro “Aruanda” , nos explica que o processo de humanização apenas o Cristo conhece, mas sabemos que isso não se passa na Terra, mas em mundos especiais, preparados para esse tipo de transição. Quando soar a hora certa no calendário da eternidade, os Elementais serão conduzidos aos mundos de transição, adormecidos e, sob a interferência direta do Cristo, acordarão em sua presença para vivenciar suas primeiras encarnações junto às humanidades desses orbes.

Na Codificação Kardequiana o termo "Elemental" não existe, mas o tema é abordado de forma clara por Allan Kardec junto a Espiritualidade. As questões 536 a 540 do Livro dos Espíritos, no item Ação dos Espíritos nos Fenômenos da Natureza, exploram a compreensão sobre o tema e, por isso, devem ser estudadas com calma.

A forma desses seres é muito variada, mas quase sempre aproximada da forma humana. O rosto é pouco visível, ofuscado quase sempre pelo resplendor energético colorido que o envolve. Os Centros de Força que, no ser humano são separados, nos Elementais se juntam, se confundem, se somam, formando um núcleo global refulgente, do qual fluem inúmeras correntes e ondulações de energias coloridas tomando formas de asas, braços, cabeças. Os Elementais formam agrupamentos inumeráveis compreendendo seres de vida própria, porém essencialmente instintiva que vão desde os micróbios, de duração brevíssima, até os chamados Espíritos da Natureza, que são agrupados nos Reinos, sob os nomes de Gnomos (Elementais da terra), Silfos (Elementais do ar), Ondinas (Elementais das águas) e Salamandras (Elementais do fogo) e todos eles interessam aos trabalhos mediúnicos do Espiritismo

Fonte: O Centro Espírita - J. Herculano Pires; Mediunidade - Edgard Armond; e Atualidade - Divaldo P. Franco.

Representações espiritualistas dos elementais

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