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Jesus e os animais

Destacamos dois trechos dessa obra:

"Vim para abolir as festas sangrentas e os sacrifícios, e se não cessais de sacrificar e comer carne e sangue dos animais, a ira de Deus não terminará de persegui-los, como também perseguiu os vossos antepassados no deserto, que se dedicaram a comer carne e que foram eliminados por epidemias e pestes " (Capítulo 21)

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"Na verdade, eu vos digo que aqueles que partilham dos benefícios obtidos praticando atos contra uma das criaturas de Deus não podem ser íntegros, nem podem aqueles cujas mãos estejam manchadas de sangue, ou cujas bocas estejam contaminadas pela carne [...]” (Capítulo 38)

Apesar de ser um evangelho apócrifo, esses textos demonstram-se coerentes com a essência de outros textos canônicos.

Jesus e os animais

Jesus utilizou-se de muitas parábolas, metáforas e analogias para transmitir mensagens atemporais, isso é consenso em várias religiões cristãs que buscam compreender o contexto e a moral do Cristo.

Logo, o que Jesus teria a dizer sobre pescar? Curiosamente quando ele arrebanha alguns de seus discípulos e seguidores eles estão, frequentemente, pescando. Não à toa Jesus afirma: “Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens” (Marcos 1:17). Por que não entendermos como uma metáfora, na qual Jesus os tira do erro para buscarem o acerto?

No Evangelho Apócrifo de Tomé consta que o Menino Jesus fez 12 pássaros de barro durante o sábado. Seu pai, José, o repreendeu, por trabalhar em um dia considerado santo para os judeus. Como resposta, ele soprou os pássaros, que imediatamente ganharam vida. Ainda que seja uma fonte secular e não sagrada para os cristãos, essa mesma história aparece no Alcorão, livro sagrado do Islã, e ilustra um pouco da afeição do Cristo pelos nossos irmãos animais.

"E ele será um Mensageiro para os israelitas, (e lhes dirá): Apresento-vos um sinal de vosso Senhor: plasmarei de barro a figura de um pássaro, à qual darei vida, e a figura será um pássaro, com consentimento de Deus [...]" (Alcorão, 3ª SURATA, 49).

Não esqueçamos, ainda, que Deus, na sua imensidão de amor, permitiu que Jesus nascesse numa manjedoura. Esse fato nos vale de reflexão. Por que foram os animais do estábulo a sua primeira companhia? Que lições espirituais podemos aprender com isso?

Demonstrou o tamanho da sua humildade; Tornou-se acessível a todos; Identificou-se com o sofrimento e a miséria humanos.

O Espírito Miramez, na obra Francisco de Assis, nos lembra que “Jesus Cristo gosta muito de animais, tanto que preferiu nascer em uma estrebaria, a nascer em palácio. Ele poderia escolher o lugar que quisesse, e buscou os animais; isto é uma prova de Amor por eles” .

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