Revista Viver Cassems

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Revista trimestral. Exemplar de beneficiário. Venda proibida.

ANO 6 • SETEMBRO 2016 • EDIÇÃO 21

Com a população idosa crescente e os recursos tecnológicos cada vez mais avançados e caros, quais decisões os planos de saúde devem tomar para permanecerem ativos no futuro? 32

ENTREVISTA Gestora de Recursos Humanos da Cassems, Juliana da Cunha Inácio fala sobre a importância da capacitação 50

ORGULHO CASSEMS Um artista das palavras, Ruberval Cunha conta sua trajetória na cultura 80

CASSEMS • CAIXA POSTAL 6520 • CEP 79.010-970 • CAMPO GRANDE • MS


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Editorial

UMA GRANDE CONQUISTA Estamos a um passo da inauguração do hospital Cassems Campo Grande! Uma conquista nossa, dos servidores públicos do nosso Estado! O coração bate mais forte, mas com a certeza de que o sonho e o trabalho sério, que nos guiaram até aqui, nos levarão a tornar esse hospital uma grande referência em saúde! É pensando na qualidade do atendimento e também com o foco em nossos beneficiários que a Cassems vem consolidando cada vez mais a excelência em Mato Grosso do Sul. A cada edição, a revista Viver Cassems traz informações sobre um dos planos de saúde que mais cresce no Brasil, além de histórias de funcionários públicos que fazem parte da Cassems. Assim como o avanço, a responsabilidade de administrar um dos maiores planos de saúde de autogestão do Brasil é muito grande. Requer também coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento e controle, mas, acima de tudo, comprometimento com a vida e responsabilidade no atendimento à saúde. Neste ano, pela oitava vez consecutiva, a Cassems compõe o ranking das 100 maiores empresas, realiza-

do pela edição Maiores e Melhores da revista Exame. Desta vez, a Caixa dos Servidores ocupa a colocação de 8ª maior empresa do Estado e a 65ª da Região Centro-Oeste. Os números traduzem a grandeza da Caixa dos Servidores, na área da saúde, no setor econômico e, principalmente, na vida dos servidores do Estado. Esta publicação é sinônimo de fortalecimento, apesar de o mercado da saúde ser complexo e instável. E é este o tema principal desta edição, a situação da saúde suplementar no Brasil. Durante a leitura, vocês conhecerão o verdadeiro cenário da nossa saúde, as dificuldades enfrentadas pelos planos de autogestão e quais as soluções para tais problemas. Espero que possamos lhes oferecer uma leitura agradável, pois a intenção é levar aos nossos leitores matérias sobre as principais ações que a Caixa dos Servidores realiza, além de informações relacionadas à área da saúde, bem-estar e qualidade de vida. Ricardo Ayache Presidente da Cassems

LEITOR A seção Leitor é um espaço para o diálogo entre a equipe da revista Viver Cassems, os beneficiários e os leitores. Para esclarecer dúvidas, fazer elogios ou reclamações, mande um e-mail para comunicacao@cassems.com.br ou fale com Ricardo Ayache, em ricardoayacheresponde@gmail.com. Venho agradecer à Cassems pelos serviços dispensados a minha mãe, Lélia Peres de Oliveira Paz, durante o período em que esteve internada no Hospital Cassems de Dourados. Ela teve uma fratura no fêmur. Por se tratar de uma pessoa idosa, esteve acompanhada pela minha irmã, Márcia Cristina de Oliveira Paz. Agradeço a todos os servidores do hospital por tudo e digo que conservo um certo orgulho em ter este plano de saúde. Silvia Regina de Oliveira Paz

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Índice

NESTA EDIÇÃO CAPA

Quais decisões os planos de saúde devem tomar agora para permanecerem ativos no futuro?

EM MOVIMENTO Treino aeróbico HIIT promete eficiência na queima de gordura

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VIDA SUSTENTÁVEL Apicultura como hobby para se conectar com a natureza

Saúde Cassems Dermatologista Vanessa Helena Cervelin explica a influência do estado emocional na pele 46

SAÚDE EM

ALERTA

BEM-ESTAR Leitura pode ajudar a aliviar o estresse

SAÚDE EM CASA Orientações para evitar acidentes com o botijão de gás

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Informativo Cassems realiza quinta edição da convenção dos colaboradores 56 Eventos Cassems adere à campanha Agosto Lilás 72

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SABORES À MESA Massas à base de legumes são nova sensação da cozinha saudável

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MUNDO FIT Saiba o que levar em conta para recuperar o peso após a gestação

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VIAGEM Petrópolis: história, modernidade e uma infinidade de atrativos para todo tipo de turista

ENTREVISTA Gestora de Recursos Humanos da Cassems, Juliana da Cunha Inácio fala sobre a importância da capacitação

Gestão Participativa O presidente do Sindicato A assistente de atividades de trânsito no Detran/ MS, Priscila Lemos Wormsbecher, conta sobre sua participação na administração da Cassems 76

Orgulho Cassems Um artista das palavras, Ruberval Cunha conta sua trajetória na cultura 80

Os anúncios da revista Viver Cassems independem da rede credenciada.

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Foto: Shutterstock

Em Movimento

ALTA

Para a prática do HIIT, assim como qualquer atividade, é importante o acompanhamento de um profissional ssional.

INTENSIDADE De curta duração, treino aeróbico HIIT promete eficiência na queima de gordura e mais qualidade de vida Texto Stephanie Ribas

Quando a temperatura sobe, aumenta também o público das academias. Na busca por um corpo mais definido para o verão, uma modalidade de exercícios aeróbicos tem conquistado adeptos: o treino HIIT, denominado highintensity interval training, ou seja, treinamento intervalado de alta intensidade com períodos de descanso, caracterizado pela alta queima de calorias após os exercícios. A coordenadora de Educação Física do Centro Médico de Prevenção da Cassems, Patrícia Cordeiro, afirma que os resultados são excelentes. “Os treinos HIIT são duros, envolvem vários tipos de exercícios de alta intensidade que continuam queimando calorias e gordura até 48 horas depois”. Um estudo apresentado no American College of Sports Medicine mostrou que os praticantes queimam quase 10% mais calorias durante as 24 horas seguintes ao treino, em comparação aos que fizeram exercícios aeróbicos constantes. Benefícios e cuidados Outra vantagem é que esse tipo de treino dura, em média, 30 minutos, facilitando a adaptação na rotina. “Além disso, resulta em melhora na aptidão aeróbia, função cardiovascular, qualidade de vida, eficiência, se-

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gurança e tolerância ao exercício”, explica a especialista em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo, Priscilla Gois. Na prática, não é necessário o uso de aparelhos. Geralmente são aplicados o ciclismo, a natação, a corrida, a escada ou a corda, alternando movimentos de máximo esforço com movimentos mais leves, utilizando o peso do próprio corpo. Se em um treino for utilizada a bicicleta, por exemplo, é indicado um minuto com o máximo esforço, depois 30 segundos de descanso ou em baixa intensidade. Esse tempo de exercícios e descansos é definido de acordo com a capacidade individual. Priscilla alerta que é necessário ter cuidados antes de praticar a modalidade. “Exige muito do sistema cardiovascular e muscular, por isso é importante verificar com um profissional qual a atividade física mais indicada para a situação de cada um”. Patrícia Cordeiro recomenda que o HIIT deve ser considerado por pessoas que conhecem seus limites, possuem bom condicionamento físico e coordenação motora. “Também não pode ter nenhum problema grave de saúde, principalmente cardíaco ou articular”, complementa.


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Em Movimento

Para a prática dessa modalidade é necessária a autorização médica pós-parto para atividades físicas

BEBÊ A

BORDO

Foto: Bianca Bacha

Modalidade de pilates adaptada proporciona mais saúde e boa forma às mamães Texto Stephanie Ribas

Com a chegada de um bebê, a família passa por adaptações para atender às necessidades do recém-nascido, mas a rotina da mãe, que precisa amamentar, muda completamente. E para as mulheres que praticam regularmente atividades físicas, o ballet pilates baby é uma modalidade atrativa. Praticado com o bebê atrelado ao corpo da mãe, a atividade provoca sensação de bem-estar para ambos. A fisioterapeuta e instrutora master do ballet pilates, Fabrízia de Souza Conceição, relata que o exercício é eficiente e seguro para gestantes e mães no período pós-parto. “A maior parte da aula é realizada em pé, com o bebê acomodado no ‘canguru’ ou ‘ergobaby’”. A profissional explica que são utilizados acessórios como bola, halter, resistor elástico, fita e a barra de ballet, permitindo o trabalho corporal, além de ser recomendado também para mães que nunca fizeram atividade física. “Enquanto ela realiza os movimentos, para o bebê vira apenas uma brincadeira”, completa. Caroline Alves foi aluna de Fabrizia e conta que os movimentos combinados com música deixavam o bebê relaxado. “Passava boa parte do dia grudada com meu filho e precisava voltar para a atividade física, então,

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busquei essa aula porque também tinha a interação com ele. Eu saía pingando e ele dormindo”, enfatiza. Entre os diversos resultados positivos do ballet pilates baby, Fabrízia lista a melhora do condicionamento cardiovascular, o fortalecimento muscular, a flexibilidade, o equilíbrio e a postura, além dos estímulos que contribuem para o desenvolvimento motor do bebê. Caroline, que praticou por cinco meses, recomenda para as futuras mamães. “A aula foi ótima também pra ele se acostumar e gostar do ‘canguru’, que eu usava para ir ao mercado e outras funções”. Formada em Educação Física pela USP e fundadora do instituto de ensino que leva seu nome, em São Paulo, Audrea Lara abriu as primeiras turmas do ballet pilates bebê a bordo, para atender ao anseio de alunas que queriam voltar rapidamente às aulas após a gestação e que ainda amamentavam. “Geralmente os bebês dormem em razão do aconchego ao peito da mãe, eles ouvem a frequência cardíaca aumentar e sentem o bemestar, a alegria provocada pelo exercício em função do aumento da endorfina”. As profissionais alertam que é importante esperar o bebê ter o controle da região cervical estabelecido.


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Bem-estar

É mais fácil começar uma leitura na sequência da outra se houver sempre um novo título aguardando

LEITURA PARA

Foto: Shutterstock

RELAXAR Um bom livro pode ajudar a aliviar o estresse do dia a dia Texto Stephanie Ribas

Diversos estudos comprovam os benefícios da leitura: melhor concentração, memória, atenção, criatividade e raciocínio. Domínio da palavra, capacidade de interpretação, senso crítico e poder argumentativo também compõem a lista de ganhos. Outra vantagem, desfrutada apenas pelos adeptos, é aproveitar um livro para se distrair em momentos de estresse, como em filas, no transporte público ou em uma sala de espera. Segundo a psicóloga Ana Márcia Cobo, a leitura pode ser uma opção para quebrar o padrão do que causa o estresse. “Incorporando um momento de leitura e de entretenimento, a alegria e o relaxamento vão proporcionar a diminuição da tensão”, diz. A profissional frisa, ainda, que o processo da leitura deve ser prazeroso e não uma obrigação, por isso, pedir sugestões de amigos e ler resenhas ajuda a escolher a história certa. Para a pedagoga especialista em Metodologia de Ensino da Letrare Formação Continuada, Márcia Vieira, a dica é “começar por livros que tratem de assuntos do seu interesse, e dividi-lo em vários momentos do dia alimenta a imaginação e a vontade de continuar a história”. Perceber que cada livro é uma nova experiência também é um diferencial, considera Ana. “Cada pessoa possui uma experiência própria, tornando a leitura única, pois cada um interpreta de uma forma”. Para ela, a leitura pode ser aplicada como uma técnica coadjuvante

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no tratamento psicoterapêutico. Para virar hábito Outra dica importante é ter uma meta para terminar a leitura, separando todos os dias um tempo para o livro. “Todo hábito é criado a partir da repetição. Com o tempo, esse momento de pausa para a leitura passará a fazer parte do seu cotidiano e se tornará um ato praticamente inconsciente”, explica Ana Cobo. Os pais também podem incentivar a leitura presenteando os filhos com livros, levando-os para passear em bibliotecas e livrarias e escolhendo a literatura adequada para a faixa etária deles. Márcia Vieira considera os pais como modelos de leitor. “Eles podem incentivar a pesquisa diante das constantes curiosidades das crianças e, claro, contar histórias para elas dormirem”, complementa. Aos poucos, adaptando sua rotina ao novo hábito, escolha os horários e locais em que se sente mais confortável ao ler. “Partindo desse princípio, o indicado é que você encontre obras que te preencham de alguma forma e te possibilitem novos conhecimentos”. Carregar o livro para aproveitar os momentos de ócio pode evitar que você fique ao celular, por exemplo. “São inegáveis os benefícios da tecnologia, porém sabemos que só cultivaremos o hábito da leitura lendo”, finaliza Marcia.


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Bem-estar

CINE

FELICIDADE

Filmes capazes de transformar qualquer sessão de cinema em um momento de bem-estar

Que tal assistir a produções que podem deixar seu dia mais alegre? Texto Daiane Libero

Já ouviu falar dos filmes chamados de “feel good movies”? São produções marcadas por sentimentos positivos, como alegria e felicidade, capazes de transformar qualquer sessão de cinema em um momento de bem-estar. Prepare a pipoca e confira três indicações bacanas: 1 — O primeiro filme é a produção "Intocáveis", de 2012, que tem a segunda maior bilheteria da história do cinema francês. Isso porque, de um jeito leve, conta a história de Driss, um negro pobre e cheio de problemas que passa a ser assistente de Philippe, um homem rico e branco que é tetraplégico. Os estereótipos parecem evidentes, mas a amizade entre os dois homens ultrapassa barreiras sociais e eles passam a se ajudar mutuamente. O roteiro garante que o filme tenha um humor interessante: as “deficiências” de cada personagem fazem com que ambos sejam, na verdade, semelhantes e complementares. 2 — Independente, divertido e despretensioso, o filme "Mesmo se Nada Der Certo", de 2013, traz dois as-

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tros no papel principal, Keira Knightley e Mark Ruffalo. Na história, que faz sorrir quem já a assistiu a ela, o ator é um produtor musical famoso e com problemas com alcoolismo, que encontra uma garota simples e compositora em busca de compreender a si mesma. Juntos, prometem gravar um disco de canções genuínas e sinceras que embalam qualquer plateia. A canção original do filme, “Lost Stars”, chegou a ser indicada a uma estatueta do Oscar. 3 — Saindo da música para a comida, o cineasta e ator Jon Favreau acertou “de mão cheia” no filme “Chef”, de 2015. Na produção, ele é um chef de cozinha famoso que trabalha muito e mal vê o filho. Após um surto dentro do restaurante, sai em busca de se reencontrar na cozinha, parte em uma viagem com um foodtruck de comida cubana junto ao filho e cruza os Estados Unidos, mostrando a comida e a cultura gastronômica do país. Mais que sentir água na boca será uma delícia ver uma relação distante crescer e se recuperar.


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Cortada em tirinhas finas e longas, a cenoura também é uma opção de legume que pode se tornar um espaguete

NUTRITIVAS E

COLORIDAS Massas à base de legumes são nova sensação da cozinha saudável Texto Daiane Libero

Os legumes podem ser grandes aliados na hora de matar a vontade de comer uma massa. Com menos calorias e diversos nutrientes, tornam-se uma refeição mais saudável que o tradicional macarrão e uma alternativa saborosa também para vários tipos de molho. Trocar a massa pelo legume pode parecer difícil, mas não é, explica a chef de cozinha Marcela Nascimento. “Quem ama massas e quer se livrar de aditivos, do glúten, de carboidratos pobres e enriquecer sua dieta pode contar com os legumes para isso, o que muda, na verdade, é o preparo desses alimentos”, enfatiza. Abobrinha italiana Quando o assunto é espaguete ou talharim, a grande sensação é a abobrinha italiana. Separe uma unidade com a casca, bem lavada, e um cortador de legumes em tiras. Corte os pedaços no sentido do comprimento, o aspecto deve ser de fios de macarrão. “Prepare um molho de sua preferência, como bolonhesa, creme bechamel com creme de leite light, ou mesmo um alho no azeite. Em uma frigideira, refogue a abobrinha e espere

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ela soltar um pouco de água. Adicione sal e pimenta, e está pronto”, indica Marcela. É preciso refogar pouco para que a abobrinha não “desapareça” na panela. Abóbora Cabotiá Outra “massa” interessante utilizando um legume é o nhoque de abóbora, dessa vez com a variedade cabotiá. Além de muito rica em vitaminas, tem sabor delicioso e adocicado. Marcela ensina: “Troque a batata inglesa pela abóbora cabotiá e, em vez de farinha de trigo para dar a liga nos nhoques, use flocos de aveia. O molho é livre”, explica a chef. Couve As folhas também entram na brincadeira. A couve picada em tiras, com um polegar de espessura, pode ser servida como um macarrão. Basta refogar com alho e cebola e esperar evaporar o líquido eliminado pela verdura. O molho, sugere a chef, pode ser o bechamel com uma pitada de noz-moscada. O sabor fica incrível, garante.

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Sabores à Mesa


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Sabores à Mesa

Sem contraindicação, nutricionista recomenda consumir pelo menos um kiwi por dia

KIWI

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Rica em água, esta fruta de aparência exótica é uma ótima fonte de vitamina C e de potássio Texto Cidiana Pellegrin

Pode até não parecer, mas, por traz da casca marrom, a polpa verde do kiwi carrega muitos nutrientes e poucas calorias. São sete minerais, nove tipos de vitaminas, além de fibras, proteínas e baixa quantidade de carboidratos e gorduras. Alimento de origem asiática, ele é um excelente substituto às frutas cítricas tradicionais e um aliado para as grávidas, por ser uma fonte de ácido fólico. Cálcio, ferro, magnésio, fósforo, sódio e zinco também estão presentes no alimento, em que 90% de seu peso é constituído por água. De acordo com a Tabela de Composição Química dos Alimentos da Universidade Federal de São Paulo, 100 gramas da fruta concentram 312 miligramas (mg) de potássio, índice superior ao da banana. A nutricionista Renata Kelly Loureiro explica que mineral tem “papel importante para o relaxamento muscular, a secreção de insulina (que realiza a captação da glicose do sangue para dar energia ao corpo), entre outros. E em caso de carências, problemas de ritmo cardíaco e debilidade muscular podem surgir”. A riqueza no kiwi também beneficia os hipertensos, já que um dos motivos da pressão alta é reflexo do alto nível de sódio, que deve ser compensado com o aumento de potássio no organismo. A profissional também recomenda elevar o consumo do mineral em situações como vômitos, diarreias intensas ou excesso de urina. Entre as vitaminas presentes na fruta, o destaque é para a vitamina C. Em 100 gramas de kiwi, estão 92,7 mg deste nutriente, enquanto na laranja esse número é 53,2 mg.

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A nutricionista explica que esse elemento é necessário para o bom funcionamento do organismo, pois “protege contra a baixa imunidade, envelhecimento da pele, doenças cardiovasculares, regula os níveis de colesterol e ajuda na absorção do ferro. É um antioxidante capaz de neutralizar os efeitos dos radicais livres, prevenindo conta o câncer”. Além disso, estudos comprovaram que comer kiwi reflete na melhora da função intestinal em pacientes com síndrome do intestino irritável e em outro problema: a insônia. “Dois kiwis, uma hora antes de se deitar, melhora na qualidade do sono”, completa Renata, que atua na área de nutrição clínica no Centro de Prevenção da Cassems.

Picolé de kiwi (Ingredientes) • 3 kiwis grandes • 2 limões • 1 litro de água • Açúcar ou adoçante a gosto • Folhas de manjericão a gosto • Palitos e forminhas para picolé Modo de preparo: corte os kiwis em rodelas na espessura de um dedo, espete duas rodelas em cada palito e coloque-os nas forminhas. Faça um suco com a água, os limões e o manjericão adoçando a gosto e complete as forminhas. Leve ao congelador.


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Mundo Fit

Especialistas destacam que, aliado à alimentação natural, atividade física e acompanhamento profissional, está o cuidado com a vida pessoal

MAMÃE

EM FORMA

Foto: Shutterstock

Saiba o que levar em conta para recuperar o peso após a gestação Texto Clarissa de Faria

Durante nove meses de gestação, as mulheres desenvolvem seu bem mais precioso: o bebê. E junto à ansiedade do parto e à preocupação com a saúde do filho, muitas acumulam a inquietação de voltar ao peso que tinham antes da gravidez. Uma pesquisa realizada por médicos do Canadá e publicada na revista especializada Diabetes Care recomenda que a temporada entre três e 12 meses após o parto é a mais indicada para eliminar os quilos adquiridos durante a gravidez. Nesse período, os especialistas garantem que o melhor é buscar o ponto de equilíbrio, ou seja, cuidar muito bem do bebê e de si mesma. A educadora física Sandra Maria Pereira explica que o corpo deve ser preparado e os cuidados precisam ser tomados antes, durante e depois da gestação, dessa forma será mais fácil reconquistar o peso. “O pré-natal, uma boa alimentação e praticar exercícios físicos moderados, como caminhadas e hidroginástica, auxiliam no controle das alterações no corpo da mulher durante a gestação e no período pós-parto”, orienta. Quem já vivenciava uma rotina saudável antes da gravidez sai na frente, pois o organismo responderá melhor.

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Com relação às refeições, nada de fazer regimes rigorosos. Sabemos que todos os alimentos ingeridos afetam diretamente a amamentação, por isso, a nutricionista da Cassems, Eliana Aguiar Dias, alerta: “A dieta materna é importantíssima e influencia nos componentes nutricionais do leite. Assim, quando a mulher mantém um bom estado de saúde e alimentação, não somente o leite será adequado, como ela recupera o peso mais rapidamente e o bebê permanece bem nutrido”. Não existe uma fórmula mágica, mas Eliana garante que algumas medidas são infalíveis, como a alimentação que deve ser a mais natural possível, rica em verduras, legumes e frutas, por exemplo. “Alimentação saudável, hábitos saudáveis e acompanhamento profissional” são as principais orientações da especialista. A prática de atividade física e a dieta adequada para cada fase de amamentação são importantes aliadas na meta de perder peso, mas o bem-estar pessoal também fará a diferença. “É preciso que a mulher entenda que o bebê necessita de tantos cuidados quanto ela, entretanto, que não esqueça de cuidar de si. Uma mamãe saudável e feliz proverá filhos saudáveis e felizes”, conclui Sandra.


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Vida Sustentável

ENERGIA DAS

COLMEIAS

Em Campo Grande, há quem pratique a apicultura como hobby e para se conectar com a natureza Texto Daiane Libero

para o bem-estar da colmeia, evitam acidentes e resultam em um mel saboroso e em outros subprodutos. “A primeira coisa que notei foi que, para mexer com as abelhas, é preciso ter o material específico, estar muito bem paramentado (roupa própria, luvas, botas) para atuar com segurança. Se esquecer de um dos itens, não se consegue trabalhar. A roupa de proteção deve passar por uma revisão, pois, se contém um furo, as abelhas acharão quando se estiver trabalhando. Precisa ter muito cuidado. Por isso, o curso foi muito bom”, enfatiza Dirlene. O passo seguinte ao curso, que teve curta duração, foi começar a cultivar suas próprias abelhas. Seu primeiro enxame foi retirado do tronco de uma árvore e, de lá para cá, ela não parou mais. Hoje, tem 30 caixas de abelhas no total. “Mas para mim é um hobby”, revela. Ela costuma vender sua produção para amigos e presentear a família. O valor arrecadado vai para a manutenção do hobby, que, segundo a dentista, é uma roupa que rasga, a centrífuga (que separa o mel de dejetos e da cera nos quadros, deixando-o fluido e pronto para consumo) que precisa de algum ajuste ou reparo, os potes que recebem o mel, entre outras coisas.

Foto: Shutterstock

A prática não é das mais populares, mas seu produto final, o mel, é saboroso e amplamente apreciado. Para algumas pessoas, lidar com as abelhas e suas colmeias é onde está a verdadeira satisfação. A apicultura pode ser um passatempo, sustentável e completamente ecofriendly, em que a produção do mel é dividida apenas com os amigos e a família. É dessa forma que a cirurgiã dentista da Cassems, Dirlene Dal Bem Silva, enxerga seu próprio hobby. Tudo começou há cerca de 9 anos, quando comprou uma chácara para colocar em prática um estilo de vida mais natural, em Jaraguari, há 30 km de Campo Grande. Uma conhecida comentou sobre o manejo e cultivo das abelhas africanizadas e ela decidiu conhecer. “Não sei o que me despertou ali, sem querer, mas quando entrei no apiário pela primeira vez fiquei emocionada. Não foi por influência de ninguém que eu quis aprender, mas me deu uma emoção”, descreve. Foi então que se motivou a se capacitar no segmento. Na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), realizou oficinas e começou a estudar sobre a apicultura, uma arte milenar em que técnicas específicas contribuem

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Cuidado e carinho com a natureza O enxame em que as abelhas não estão bem, não estão produzindo plenamente, acaba morrendo. Tudo depende de cuidado e carinho que são fora do comum. Dirlene encara tudo isso como uma troca de energias e como um contato com a natureza a que poucas pessoas têm acesso. “Quando mexo com elas, parece que me transferem uma energia muito boa. É um hobby que faz bem para mim. Em minha chácara, optei por colher o mel à noite, o que prejudica um pouco a visão, mas elas estão mais calmas. E essa história de que a abelha ‘se acostuma’ é um mito, já que as operárias duram apenas de 30 a 45 dias – no caso das abelhas africanizadas, o exame se renova”, explica. Dirlene também garante que cada colheita de mel é diferente da anterior, ou um tipo de mel colhido em um determinado lugar será diferente de outro, em função de floradas desiguais e da própria vegetação. Se você colher mel ao lado de uma floresta de eucalipto, ele terá um sabor relacionado a esse eucalipto, por exemplo. “Os sabores mudam muito. Tem uma miscelânea de flores, e os sabores vão variando conforme a florada que está predominando”, analisa. Para Dirlene, que vê na apicultura uma forma de conexão com a natureza e consigo mesma, algumas coisas mudaram quando ela iniciou esse hobby. “Eu era mais estabanada e, quando você começa a mexer com as abelhas, começa a prestar mais atenção nas coisas, você fica mais cuidadoso ao lidar com esse pequeno ser”, acrescenta a dentista. E quanto mais carinho depositado naquela criação de abelhas, promete ela, melhor, mais saboroso e mais belo será aquele mel.

Foto: Divulgação

Quer começar? A UFMS oferece o curso de criação de abelhas africanizadas. Mais informações pelo telefone (67) 3345-3606

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Saúde em Casa

Fique de olho nos prazos de validade do registro e da mangueira para não correr risco de explosão

SEGURANÇA NA

Foto: Shutterstock

COZINHA Confira orientações para evitar acidentes com o botijão de gás Texto Cidiana Pellegrin

Todos os anos, os registros de acidentes domésticos incluem incêndios e explosões ocasionados pelo gás GLP. O motivo está no mau uso do botijão de gás, que exige atenção redobrada para não colocar a segurança da família em risco. Os cuidados começam no momento da compra do botijão. Segundo o Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, o cilindro não deve ter nenhuma danificação, como estar amassado ou enferrujado, e a empresa deve ser certificada. Outra recomendação é, antes de instalá-lo, analisar se o local escolhido é ventilado, protegido de chuva e sol e se está distante de ralos ou canaletas de escoamento de água, pois, em caso de vazamento, o gás pode se acumular nos dutos e explodir. Se atente ainda para a margem de segurança de 1,50 m de distância das tomadas e interruptores e para não manter cortinas, panos de prato ou outros materiais que podem pegar fogo sobre o objeto. Também é imprescindível que o regulador de pressão, popularmente chamado de registro, tenha identificação do Inmetro (NBR) em relevo e sua substituição deve acontecer a cada cinco anos, ou antes, em caso de defeito. A mesma preocupação se estende à mangueira, que deve ser transparente com tarja amarela e ter a inscrição NBR 8613, o prazo de validade e o número do lote visíveis. O Sistema de Informação em Biosegurança da Fun-

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dação Oswaldo Cruz também estabelece regras básicas após a instalação do botijão. Para constatar se há vazamento de gás, coloque espuma de detergente na conexão do regulador com a válvula do botijão. O surgimento de bolhas indica vazão, o que comprova também que nem sempre o botijão é o vilão em casos de acidentes. Por isso, fechar o registro do gás quando ele não estiver sendo usado é uma medida preventiva importante, assim como evitar o acesso de crianças ao fogão. Se ainda assim algum vazamento aparecer, não tente eliminá-lo de maneira improvisada. Para o Corpo de Bombeiros é importante seguir as seguintes orientações: • Feche o registro de gás. • Afaste as pessoas do local. • Não acione interruptores de eletricidade. • Desligue a chave geral de eletricidade somente se ela estiver fora da residência. • Não fume nem acenda fósforos ou isqueiros. • Se ocorrer em ambiente fechado, abra portas e janelas. • Entre em contato com a empresa distribuidora de gás e, em casos mais graves, com o Corpo de Bombeiros, pelo telefone 193.


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Viagem

Sua localização é estratégica, pois está situada na região da Serra Verde Imperial

A CIDADE

IMPERIAL A cidade de Petrópolis reserva história, modernidade e uma infinidade de atrativos para todo tipo de turista Texto Clarissa de Faria | Fotos Shutterstock

Petrópolis é conhecida como a Cidade Imperial, já que o imperador Dom Pedro I, em companhia de sua família, se hospedou na região durante o ciclo do ouro e no início do século 19. Ele se encantou com o clima e a paisagem exuberante da Mata Atlântica. Hoje, ao passear pelo centro histórico, é impossível não contemplar o projeto arquitetônico preservado, as avenidas arborizadas, praças e atrativos turísticos. É considerada uma

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das principais cidades turísticas do Brasil, o que levou o Ministério do Turismo a credenciá-la como um dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional do País. Sua localização é estratégica, pois está situada na região da Serra Verde Imperial, o que propicia o clima ameno, sendo considerado um dos melhores do mundo, com temperaturas que variam entre 14ºC e 23ºC.


GASTRONOMIA

Os hotéis e pousadas geralmente estão localizados nos prédios históricos de Petrópolis, em uma experiência única para quem se instalar nesses locais. Os produtos rurais e o clima agradável de montanha atraíram chefs que abriram charmosos restaurantes e bistrôs. O circuito cervejeiro é uma das atrações da cidade. A abundância de água límpida e pura e a influência alemã deram origem à cultura cervejeira de Petrópolis, que é considerada o berço da cerveja no País. Nesse circuito, é possível visitar diversas fábricas, fazer degustações e ainda acompanhar o processo de fabricação. Além disso, todo segundo sábado de cada mês acontece a Deguste, que é uma feira de cervejas artesanais, proporcionando uma variedade de sabores aos visitantes.

OS PRODUTOS RURAIS E O CLIMA AGRADÁVEL DE MONTANHA ATRAÍRAM CHEFS QUE ABRIRAM CHARMOSOS RESTAURANTES E BISTRÔS

TURISMO CULTURAL E EDUCATIVO

Foto: Divulgação

O patrimônio histórico é, sem dúvida, a grande atração da cidade, que reserva um roteiro com diversos pontos turísticos. São eles: Museu Imperial, Catedral São Pedro de Alcântara, Museu Casa Santos Dumont, Palácio de Cristal, Casa da Ipiranga, Palácio Rio Negro, Palácio Amarelo, Museu de Cera, Sesc Quitandinha, Casa Stefan Zweig, Museu Casa do Colono, Fazenda da Samambaia, Museu do Artesanato e Centro Cultural Estação de Nogueira.

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Viagem

ECOTURISMO

Fotos: Jaci Corrêa

Para as amantes da natureza e que desejam contemplar o verde da Mata Atlântica, os parques atraem a atenção de quem passa por lá. O Parque Nacional da Serra dos Órgãos destaca-se pela riqueza de fauna e flora e oferece áreas para caminhadas, trekking, banho de cachoeira e a famosa Travessia, com duração de até três dias, entre Petrópolis e Teresópolis. No Centro Histórico, o Parque Municipal Padre Quinha é uma área verde ideal para caminhadas leves. Para quem pratica esportes de aventura, há várias opções, como mountain bike (bicicleta de montanha, em livre tradução), trilhas de off-road, rapel, via ferrata (tipo de escalada em paredes rochochas), arvorismo, canyoning (espécie de alpinismo em cachoeiras), cavalgada e voo livre. Além disso, os circuitos ecorrurais são opções para quem aprecia conhecer de perto as atividades realizadas no campo e a dica é explorar os Caminhos do Brejal, Pedras do Taquaril em Pedro Rio, Circuito Turístico Araras-Videiras e Circuito Vale do Bonfim. Essas localidades também oferecem opções de hospedagem e alimentação.

COMPRAS É interessante incluir no roteiro o Circuito Moda Petrópolis, para aproveitar as oportunidades de bons preços, com ênfase na Rua Teresa, Bingen e Feirinha de Itaipava. No Centro Histórico, há serviços bancários, de câmbio, agências de viagem e comércio diversificado. O empresário Marcus Vinicius de Freitas tem Petrópolis como sua segunda casa. Ele reside em Cabo Frio – a 174 km de Petrópolis – mas passa pelo município todos os dias e garante conhecer a dedo cada ponto turístico da região. “É a Europa do Rio de Janeiro, onde os melhores restaurantes, hotéis e pousadas estão concentrados”,

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frisa. Ele elenca a tradicional Rua Tereza como sendo o maior shopping a céu aberto e os prédios culturais como os principais atrativos da cidade, além do distrito Itaipava, que é responsável por todo o charme da viagem. “Itaipava possui muitas casas de veraneio, é considerado Campos do Jordão do Rio”, complementa. O local se destaca também pela tradicional Cerâmica Luiz Salvador, que fabrica louças e artigos de decoração com design exclusivo, e pelas raras espécies de orquídeas, que, aos apreciadores dessa planta, prometem completar a viagem com um passeio imperdível.


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SAÚDE EM

ALERTA Com a população idosa crescente e os recursos tecnológicos cada vez mais avançados e caros, quais decisões os planos de saúde devem tomar para permanecerem ativos no futuro? Texto Ariane Martins Foto Shutterstock

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O sistema de saúde suplementar brasileiro enfrenta enormes desafios para aperfeiçoar e ampliar o processo de atendimento a clientes, cada vez mais exigentes e com crescente expectativa de vida. Para o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, o modelo de atendimento brasileiro é caro, ineficiente e hospitalocêntrico (tem o hospital como centro do cuidado e da atenção à saúde), pouco preocupado com a promoção à saúde, e incorpora, acriticamente, novas tecnologias. “Hoje em dia, o grande desafio do gestor da saúde é encontrar o equilíbrio entre receitas e despesas, proporcionando o melhor atendimento ao beneficiário, uma boa remuneração para os profissionais de saúde e garantindo a sustentabilidade do sistema de saúde público e/ou dos planos de saúde”, explicou o presidente. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o aumento de custos em saúde está relacionado a três transições atuais: epidemiológica, demográfica e tecnológica. Alguns tipos de doenças mais preponderantes variam de acordo com o grau de desenvolvimento dos países. Os que estão no grupo de países em desenvolvimento apresentam prevalência de doenças infecciosas e de desnutrição, em razão da falta básica de ambiente sanitário adequado. Já os países mais desenvolvidos apresentam a predominância de doenças crônicas, como diabete e doenças cardíacas, ambas relacionadas a um estilo de vida inadequado. O Brasil está “no meio do caminho”, ou seja, apresenta a incidência de enfermidades dos dois grupos, porém, o aumento de doenças crônicas gera uma agravante nos custos de saúde, porque são mais difíceis de tratar. A mesma situação ocorre na atual etapa de transição demográfica, cujo fator de maior transformação na pi-

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râmide etária brasileira é o aumento da longevidade. A população envelhece de maneira rápida, enquanto a taxa de natalidade cai. Já os impactos da transição tecnológica sobre a saúde podem ser mensurados pelo aumento dos custos de tratamento de determinadas doenças. Se, por um lado, dispor de novas tecnologias para tratamento é uma ótima notícia, por outro, a pressão que exercem sobre os custos preocupa os planos. A verdade é que nenhum plano de saúde é contra a incorporação tecnológica, mas é preciso entender que ela deve ser feita de maneira séria, com base em estudos e testes. Além dos custos exorbitantes, outro problema crônico na saúde brasileira é o número, ainda muito baixo, de médicos no País, principalmente no interior, comparado a outros lugares do mundo. Segundo dados da Pesquisa Demográfica Médica feita pelo Conselho Federal de Medicina, o Brasil possui uma média de 1,95 médico para cada mil habitantes, um dos piores índices do mundo. Em Cuba, por exemplo, a média é de 6,39, e na Itália, 4,24, nos deixando abaixo apenas de Índia e Chile, ambos com 0,60 e 1,09, respectivamente. O mais preocupante é que o Brasil possui uma divisão um tanto injusta desses profissionais entre as nossas regiões. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM) 462.027 médicos ativos no Brasil. Em Mato Grosso do Sul são 5.439 para atender os 79 municípios, sendo que 55,62% estão na Capital, sobrando apenas 2.414 para as outras 78 cidades.. Conforme projeções mostradas no levantamento, os estados habitados por população com maior renda continuarão com a melhor densidade de médicos, e aqueles com segmentos populacionais de menor rendimento, com a pior.


"BUSCAR SOLUÇÕES NÃO É FÁCIL, REQUER MUITO MAIS DO QUE RECURSOS FINANCEIROS. O CENÁRIO EXIGE ANÁLISE PROFUNDA", avalia Ayache

O QUE É A JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE? Quando os usuários passam a recorrer à Justiça para resolver problemas de acesso a medicamentos, próteses e vagas para internação tanto no SUS quanto em hospitais privados. Muitas vezes, esses procedimentos nem sequer estão no rol de procedimentos da ANS e o plano não precisa arcar por eles.

Outro entrave é o fenômeno da judicialização, em que indivíduos buscam a concretização de direitos à saúde por intermédio da via judicial, fenômeno que tem refletido diretamente nos custos da saúde suplementar. No entanto, a influência das indústrias médica e farmacêutica geram uma expectativa nos pacientes que buscam o Judiciário, e, diante do impasse entre um suposto direito à vida e a concessão de liminares, determina-se cobertura de inovações tecnológicas, de custos muito mais elevados que os métodos convencionais, sem prova de uma eficácia terapêutica real.

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Quando o conflito é apresentado ao Judiciário, surgem decisões que confrontam as regras estatutárias, os regulamentos e a lógica do setor, causando uma série de efeitos negativos. Essas liminares geram eventos financeiros inesperados que refletem na gestão do plano de saúde, impactando investimentos e projetos, que tendem a ser adiados. Para a presidente da Comissão de Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), Maria Eugênia de Noronha Anzoategui, as brigas judiciais envolvendo a saúde no Brasil vêm tornando o sistema público de saúde menos racional e mais injusto. “O Poder Judiciário tem criado um sistema público de saúde de duas esferas – uma para os que podem recorrer aos tribunais e ter acesso a todo tipo de tratamento, independentemente dos valores, e outra para o restante da população, que não tem acesso a cuidados limitados. Ainda, o Judiciário tem se posicionado de modo a obrigar o Estado no fornecimento de drogas e serviços que, muitas vezes, estão baseados em frágeis evidências científicas, além de inobservar a relação de custo-efetividade do tratamento proposto e deixar de ater-se às verdadeiras prioridades da saúde pública”, pontuou. É importante entender também o porquê que a inflação no setor da saúde é maior que a inflação no Brasil. A partir de 2010, os planos de saúde suplementar no Brasil passaram a sofrer com um espantoso crescimento dos gastos assistenciais, provocando um desequilíbrio entre receita e despesas. Os gastos assistenciais chegaram a um aumento médio de 13% no ano de 2011, índice bem acima dos reajustes salariais e das mensalidades dos planos de saúde. Em 2012, a inflação no Brasil ficou em 6%, enquanto a do setor de saúde foi de 16%. É importante afirmar que, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação no País, em 2015, ficou em 10,67%; já na saúde, esse número é maior, chegando a 17,2%, de acordo com dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess). De acordo com Anzoategui, a saúde suplementar no Brasil está passando pela maior crise da história desde a sua regulamentação, ocorrida em 1998. “Neste último ano, um altíssimo número de usuários de planos de saúde médico-hospitalar deixaram de ser beneficiários, o que se dá não só pelo grave problema econômico que o País passa, mas como pelos reajustes e abrangência da cobertura oferecidos pelos planos de saúde", pontuou.

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"EM RELAÇÃO À SAÚDE SUPLEMENTAR, HÁ O CONSENSO DE QUE SERÁ NECESSÁRIO MODIFICAR A ASSISTÊNCIA NA FORMA COMO ELA É OFERECIDA E CONSUMIDA", analisa a presidente da comissão de saúde da OAB/MS, Maria Eugênia de Noronha Anzoategui


"A situação da saúde, tanto no setor público quanto no privado, já é uma discussão de longa data e que ainda deve permanecer por anos", diz Maria Eugênia Os gestores da saúde acreditam que são necessárias reestruturações para que a sustentabilidade dos planos de saúde não fique comprometida. Para garantir seu desenvolvimento econômico-financeiro, as empresas precisarão ganhar produtividade, controlar melhor os custos, humanizar o atendimento, incorporar novas tecnologias, estimular os governos a promover ajustes regulatórios e enfrentar disputas judiciais – temas essenciais também para manter e impulsionar os investimentos no setor. “A situação da saúde, tanto no setor público quanto no privado, já é uma discussão de longa data e que ainda deve permanecer por anos. Em relação à saúde suplementar, há o consenso de que será necessário modificar a assistência na forma como ela é oferecida e consumida. Ademais, estudos científicos evidenciaram que o envelhecimento populacional muda o padrão de busca por serviços de saúde, modificando o perfil de doenças da população, que passa de moléstias infecto-contagiosas para patologias crônicas degenerativas, o que, por consequência, reproduz um aumento dos custos assistenciais”, destacou Maria Eugênia. Ter uma assistência médica de qualidade, em qualquer lugar do Brasil, está cada vez mais caro. Na Cassems, este cenário não é diferente e, por ser um plano de autogestão,

mas vista como um plano de saúde privado, conta ainda com a forte regulamentação da Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS). Os custos assistenciais também são ainda maiores. Enquanto o ideal para um plano seria de 75% em despesas assistenciais, a Cassems já chega aos 83% de sua arrecadação, mesmo com a despesa administrativa sendo menor do que o indicado (8%). Com a ausência de programas de prevenção para reduzir o número de doentes, o envelhecimento dos brasileiros e a incorporação de novas tecnologias, a tendência desse cenário é piorar. “A reflexão sobre o futuro da saúde suplementar obriga um gigante desafio: o de estabelecer um modelo que garanta uma relação mais harmoniosa entre as operadoras, hospitais e profissionais da área da saúde, e atualmente não há dúvida de que a remuneração é um dos temas mais conflituosos. Já o futuro da saúde pública depende muito do que está sendo plantado hoje. O subfinanciamento promovido pelo Estado leva à projeção de um SUS ainda mais pobre para os que a ele se socorrem. Apesar da relevância das políticas implementadas, ainda são muito insuficientes para afiançar a esperança por um sistema de saúde que garanta dignidade, democracia e, acima de tudo, qualidade para todos os usuários”, explicou Maria Eugênia.

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Para reverter esse quadro, é necessário mudar o foco das operadoras, agora voltadas para doença e tratamento. O novo foco deve ser a pessoa, centrado na qualidade de vida que se pode oferecer aos clientes. Isto não significa apenas investir em medicina preventiva para cuidar daqueles que já têm doenças, mas, sobretudo, eleger as pessoas como foco principal do negócio e oferecer-lhes qualidade de vida superior, educação, entretenimento e saúde, evitando a ocorrência de doenças. Essa premissa permitirá equilíbrio das carteiras de usuários das OPs, pois sua receita poderá ter planejamento muito mais voltado para prevenção do que tratamento. O sistema de saúde brasileiro precisa com urgência de um pacto social capaz de ouvir autoridades públicas, usuários, representantes da saúde suplementar e do poder Judiciário, hospitais, médicos e a indústria farmacêutica, para que sejam adotadas estratégias de medicina preventiva, assim será possível racionalizar custos, evitar desperdícios e disciplinar a judicialização, que impõe gastos muitas vezes injustos para o SUS e para os planos de saúde.

SUGESTÕES Diante desses desafios, ações podem ser tomadas em conjunto – Judiciário, planos de saúde e governo – ou isoladamente, porém envolvem investimentos em médio e longo prazo. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache sugere: Desenvolvimento de programas de prevenção e educação à saúde, visando a melhoria da qualidade de vida das pessoas, fundamental no controle dos custos assistenciais em médio e longo prazo; Mapeamento dos riscos de saúde dos empregados e seus familiares, com o objetivo de se identificar as populações com grau mais elevado de riscos e que necessitam de atenção imediata; Desenvolvimento de programas de gerenciamento de doenças crônicas e de casos de alto risco; Conscientização para que o plano de saúde seja utilizado com mais consciência, eliminando assim boa parte dos custos associados à utilização indevida ou desnecessária; Construção de um modelo de gestão integrando as principais ações de saúde, relacionadas com a medicina assistencial e ocupacional, criando bancos de dados históricos que visam um melhor gerenciamento da informação ao longo dos anos.

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COMO A CASSEMS ESTÁ

INSERIDA NO MERCADO? Para um plano de saúde como a Cassems, pautado pela coletividade, em que os servidores públicos pensam e agem para que cada uma das 200 mil vidas seja agraciada com a melhor assistência à saúde, é imprescindível a reflexão e dedicação de todos. “Buscar soluções não é fácil, requer muito mais do que recursos financeiros. O cenário exige análise profunda do momento atual e, por meio do diálogo permanente, ouvindo vozes de todos os setores envolvidos e compartilhando ideias, precisamos pensar o futuro da saúde no Brasil e também os rumos da nossa Cassems”, pontuou o presidente da Cassems, Ricardo Ayache. “A nossa experiência nos diz que momentos como estes podem ser transformados em grandes oportunidades”, complementa. Apesar de a Caixa dos Servidores apresentar bons números, é necessário fazer um planejamento em curto, médio e longo prazo, em virtude do modelo de saúde existente, mais voltado para a doença do que para a saúde. Para Ayache, é muito importante o diálogo constante, pois, assim, é mantido o espírito coletivo e humano, somado à profissionalização crescente da gestão, para que a Cassems possa elaborar projetos e concretizar metas, como fortalecer os programas de prevenção e ampliar o atendimento médico e odontológico aos beneficiários de todo o Estado. A Cassems não se isenta dessa discussão, mesmo estando bem posicionada no mercado. Ela figura entre as 100 maiores empresas da Região Centro-Oeste. O ranking, divulgado pela edição especial da revista Exame-Maiores e Melhores de 2016, aponta a Caixa dos Servido-

res como a 8ª maior empresa do Estado e a 65ª da Região Centro-Oeste. Este é o oitavo ano consecutivo no qual a Cassems está no ranking da revista. Em 2015, ela ocupou a 7ª posição no Estado e 74ª da Região Centro-Oeste. A pesquisa da revista Exame está na 42ª edição e lista as mil maiores e melhores empresas do Brasil. Essa análise é feita por meio de demonstrações financeiras das entidades e outros quesitos como lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante, liquidez, endividamento e número de empregados. Outro fator que comprova a credibilidade da Cassems é a pesquisa realizada pela Companhia de Pesquisa, encomendada pela própria entidade, que avalia os serviços assistenciais prestados pela instituição e a sua Rede Credenciada e Própria e indicou que 88% dos usuários de Campo Grande consideram o plano de saúde como ótimo ou bom e 91% dos usuários recomendariam o plano. Um índice mais relevante ainda quando se trata de saúde, serviço este cada vez mais criticado pela população. No Estado, 79% dos usuários aprovam o plano. A pesquisa, feita por amostragem, foi realizada em onze cidades do MS no período de 21 de setembro a 8 de outubro. Esses números são consequência de uma estratégia moderna de gestão na área de saúde que prioriza a descentralização, a prevenção e, sobretudo, a verticalização do atendimento, ou seja, estruturação de serviços próprios oferecidos aos usuários com o intuito de otimizar os recursos e reinvesti-los para que o beneficiário do plano tenha cada vez mais acesso a um atendimento de qualidade e humanizado.

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REDE PRÓPRIA

Alinhada às mais modernas tendências em gestão na área de saúde, a Cassems aderiu à verticalização, ou seja, a estruturação de serviços próprios oferecidos aos seus usuários, no intuito de otimizar os recursos e reinvesti-los para que o beneficiário do plano tenha cada vez mais acesso à saúde de qualidade, uma tendência dos planos de assistência de saúde no Brasil. A Caixa dos Servidores iniciou a verticalização da Rede Própria em 2004, com a abertura do primeiro Hospital Cassems, em Dourados. Na sequência, vieram os hospitais de Nova Andradina, Aquidauana, Ponta Porã, Paranaíba, Naviraí, Três Lagoas e Coxim. Campo Grande também ganhará o seu Hospital Cassems, com inauguração prevista em outubro, e Corumbá, cujas obras

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já se iniciaram e têm previsão para término em 2018. Com isso, foi possível garantir o acesso ao atendimento hospitalar e simplificar as transações de faturamento, promovendo economias administrativas e um melhor controle orçamentário. Além de melhorar o atendimento, a Rede Própria ameniza o relacionamento adverso entre o plano de saúde e os prestadores, facilitando a troca e a coordenação de informações entre ambos. A adesão da Cassems à verticalização apresenta algumas peculiaridades. As oito unidades da Caixa dos Servidores foram adquiridas em razão das carências regionais, pelas necessidades dos beneficiários. Em alguns locais, o atendimento era precário, sendo possível apenas por intermédio do SUS.

Fotos: Ernesto Franco

IMPORTÂNCIA DA


Segundo Ayache, mesmo diante do tenso cenário da saúde suplementar, a Cassems conseguiu controlar o crescimento das despesas e alcançar uma boa remuneração nas operações. “As despesas administrativas, que em 2014 eram de 8,76% em relação à receita deste mesmo período, em 2015, foram reduzidas para 7,77%, em relação à receita deste período. Em 2015, mantivemos o foco em medidas estratégicas para minimizar o crescimento das despesas assistenciais,que, no ano anterior, estavam muito acima das projeções. Tais medidas exigiram maior capacidade de administração de nossos gestores", explicou. A Caixa dos Servidores apresentou um superavit líquido no valor de R$ 21 milhões e encerrou o ano de 2015 com um patrimônio líquido de R$ 113 milhões, conforme dados divulgados no dia 21 de março, no Diário Oficial do Estado e no Portal da Transparência da instituição. A cifra representa crescimento de aproximadamente 22% em relação ao ano anterior e um EBITDA (sigla em inglês que traduzida significa lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 6,49%, que representa quanto uma empresa gera de recursos por meio de suas atividades operacionais, sem contar impostos e outros efeitos financeiros. Ainda

de acordo com o balanço, a Caixa dos Servidores apresentou um índice de liquidez corrente, mais conhecido como capital circulante líquido, de 1,3. Esse resultado é considerado confortável para a entidade, uma vez que, a cada um real de dívida, a Cassems apresenta um real e trinta centavos para sanar seus débitos em curto prazo. O índice de solvência geral é de 1,7, ou seja, a entidade possui um real e setenta centavos para cada um real de dívidas com terceiros. O levantamento, que traz uma grande retrospectiva do ano passado, com números que traduzem a importância da Caixa dos Servidores para o Estado, concluiu que a Cassems terminou o ano de 2015 com cerca de aproximadamente 200 mil vidas e faturamento bruto de aproximadamente R$390 milhões. Segundo o presidente da Caixa dos Servidores, Ricardo Ayache, esses resultados demonstram a saúde financeira da Cassems, que possui um modelo de autogestão que é referência para o Brasil e a coloca entre os principais planos de autogestão do País. “Mesmo diante do tenso cenário da saúde suplementar, conseguimos controlar o crescimento das despesas e alcançamos uma boa remuneração nas operações. Estamos trabalhando com indicadores muito positivos”, destacou o presidente.

A CAIXA DOS SERVIDORES APRESENTOU UM SUPERAVIT LÍQUIDO NO VALOR DE R$ 21 MILHÕES E ENCERROU O ANO DE 2015 COM UM PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE R$ 113 MILHÕES

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Ayache explica ainda que, ao levar em consideração o crescimento da receita e o equilíbrio dos custos assistenciais, a sinistralidade de 2015 aproximou-se de 83%. Em 2014, considerando a mesma análise, a sinistralidade era de 86%, ou seja, houve uma redução de 3%. Para ele, tal conquista permitiu que a Cassems cumprisse na íntegra todas as exigências quanto aos fundos garantidores da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que passou de R$18 milhões para R$32 milhões, mantendo assim total suficiência em relação às exigências da agência reguladora. Todos esses números positivos não isentam a Cassems de buscar alternativas a fim de melhorar o cenário de insegurança econômica e jurídica para consumidores e empresas de saúde. No dia 20 de julho, Ayache esteve reunido, ao lado do presidente Aderval Paulo Filho e de outros diretores da Unidas - Autogestão em Saúde, com o ministro da saúde, Ricardo Barros, e o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, José Carlos de Souza Abrahão. “Diante dos desafios do setor, solicitamos a criação de um grupo de trabalho dentro da ANS para discutir as autogestões e o aumento do prazo, de 120 para 240 meses, para constituição da margem de solvência dos planos. As autoridades se mostraram sensíveis às pautas apresentadas e se comprometeram a apresentar soluções para as demandas em até 90 dias”, explicou presidente da Cassems, Ricardo Ayache.

O QUE É A SINISTRALIDADE? A Sinistralidade é a relação entre a receita (contribuição do beneficiário) e as despesas assistenciais (consultas, exames, internações).

Sinistralidade =

custos de assistência receitas da assistência

medida em percentual

Quanto maior o percentual de sinistralidade, mais comprometida fica a saúde financeira do plano. Também contribuem para a saúde financeira do plano a estrutura física, administrativa e fiscal.

"SOLICITAMOS A CRIAÇÃO DE UM GRUPO DE TRABALHO DENTRO DA ANS PARA DISCUTIR AS AUTOGESTÕES. AS AUTORIDADES SE MOSTRARAM SENSÍVEIS E SE COMPROMETERAM A APRESENTAR SOLUÇÕES", revelou o presidente da Cassems, Ricardo Ayache.

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"A SAÚDE SUPLEMENTAR TEM SOFRIDO COM A CRISE" À frente da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, Aderval Paulo Filho expõe o trabalho da instituição e os desafios enfrentados no cenário da saúde no Brasil

Texto Ariane Martins

Jornalista, Aderval Paulo Filho especializou-se em Previdência Privada e está há 35 anos na Fundação Sanepar, autogestora do plano SaneSaúde. Foi membro do Conselho Deliberativo da Fundação Sanepar de Previdência e Assistência Social (Fusan) e presidente do Conselho Deliberativo da Unidas e da Associação Paranaense de Entidades de Autogestão em Saúde (Assepas), bem como vice-presidente da Unidas Nacional. Ocupa a presidência da entidade no biênio 2015-2017.

A Unidas tem papel fundamental para o desenvolvimento da saúde suplementar brasileira. O que significa estar à frente da Unidas? Significa representar a voz de mais de 5,5 milhões de beneficiários do sistema de saúde suplementar. Significa também enfrentar diariamente grandes desafios, atuar constantemente por melhorias na qualidade da assistência à saúde e manter diálogos permanentes com governo e órgãos reguladores, em busca de mudanças positivas. Considero o nosso segmento o modelo perfeito, tanto para o trabalhador quanto para o empregador, pois fazer gestão de um plano com essas características contempla os dois lados do processo, ambos são donos do negócio e buscam o melhor. A gestão é feita dentro de casa, por meio de associação, fundação, caixa de assistência ou diretamente pela área de recursos humanos da empresa. É um modelo fantástico.

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Não há dúvida de que o setor público está em crise. Qual a verdadeira situação da saúde suplementar no Brasil? Certamente, assim como a saúde pública, a saúde suplementar também tem sofrido com a crise. A preocupação com os custos ascendentes é antiga e ocorre nos dois setores. Precisamos destacar que algumas questões, como o aumento dos custos assistenciais, a questão da judicialização e as irregularidades ligadas à cadeia produtiva de OPME (órteses, próteses e materiais especiais), têm comprometido a sustentabilidade do sistema de saúde como um todo. Temos que provocar discussões conjuntas para encontrar alternativas que viabilizem um modelo assistencial diferente. É o momento de repensar o sistema? Sim. Precisamos, urgentemente, aprofundar essa discussão. Recentemente, criamos na Unidas uma comissão para rever o modelo assistencial atual, que inclui tratar de questões ligadas à gestão, à regulação e ao relacionamento com prestadores de serviço. Estamos empenhados para consolidar, ainda este ano, um documento direcionador do projeto. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, tem defendido publicamente a redução do Sistema Único de Saúde (SUS) e a criação de planos de saúde populares. Qual o posicionamento da Unidas diante dessa discussão? Recentemente tivemos um encontro com o ministro Ricardo Barros, que se sensibilizou com o futuro não só do nosso segmento, mas com toda a saúde suplementar. Na reunião, em que também esteve presente a presidência da ANS, conseguimos retomar algumas questões importantes para as autogestões. Falamos sobre a necessidade de a agência dar um tratamento com um olhar um pouco diferente para as autogestões, afinal, somamos mais de 5 milhões de vidas, não almejamos lucratividade e absorvemos um público com idade média elevada. Creio que houve um entendimento importante, pois as autogestões estão presentes não só na esfera das empresas federais, mas também nas estaduais, municipais e na iniciativa privada. A saúde está inserida em um cenário de insegurança econômica e jurídica para consumidores e empresas. A quebra da Unimed Paulistana e a crise financeira da Unimed Rio reflete de alguma forma nos outros planos? A quebra de qualquer plano reflete em impactos nega-

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tivos, tanto para os usuários quanto para o setor de saúde, afetando não só alguns planos, que acabam absorvendo parte da carteira, mas, principalmente, impactando fortemente o SUS. A Unidas defende a necessidade de flexibilização das regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que não levam em conta, principalmente, o fato de as operadoras de autogestão não terem fins lucrativos. Quais são essas regras? Apresentamos à ANS nossas demandas mais urgentes. A pauta incluía reivindicações técnicas, com temas relativos às margens de solvência, à provisão para eventos ocorridos e não avisados e a eventos/sinistros a liquidar. Com as regras que temos hoje, as autogestões correm risco. Somos responsáveis por mais de 5 milhões de vidas e este é um público que, se sair das autogestões, vai sobrecarregar o SUS ainda mais. Além disso, atendemos o maior porcentual de idosos da saúde suplementar. Por isso, somos um segmento diferenciado e que precisa ser tratado de maneira diferenciada. Quais os maiores desafios enfrentados pelas autogestões no Brasil? Como superá-los? Nossos principais desafios são: a elevação dos custos assistenciais, a judicialização, a gestão da população idosa (o segmento das autogestões concentra o maior porcentual – 24%), o implemento de novas tecnologias de forma agregada, além de normativos da ANS que não levam em consideração a especificidade do segmento. Somente conseguiremos superá-los intensificando nossas ações conjuntas, buscando investir ainda mais em programas de promoção à saúde e prevenção de doenças, sensibilizando Legislativo e órgãos reguladores em relação às autogestões, destacando suas características visando o crescimento do modelo. Qual a contribuição da experiência da Cassems para o cenário nacional? Em seus 15 anos, a Cassems se consolidou como um forte modelo de assistência à saúde. Pode contribuir para o cenário nacional, principalmente, com sua experiência em verticalização do atendimento, atendimento itinerante, investimento constante na capacitação de profissionais e novas tecnologias, não deixando de lado o foco principal: o beneficiário.


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Saúde Cassems

"A pessoa sabe que é consequência do momento em que está vivendo, já diz, no início da consulta, que está estressada"

EMOÇÕES

À FLOR DA PELE Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, a médica Vanessa Helena Cervelin explica a influência do estado emocional no maior órgão do corpo humano Texto Ariane Martins | Foto Ernesto Franco

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Há quem diga que o coração é o órgão que representa nossos sentimentos, no entanto, é a pele, o maior de todos os órgãos, que externa o que estamos sentindo. É o “espelho da alma”. Prova disso é que ficamos vermelhos em uma situação constrangedora ou pálidos com um susto. Suamos no momento de nervosismo ou nos deparamos com uma espinha na véspera de um evento importante. Mas, infelizmente, nem todas as manifestações na pele podem ser superadas tão facilmente. É necessário ficar atento quanto a questões mais sérias, como o fenômeno psicodermatose, percebido em qualquer doença de pele, como vitiligo, acnes, manchas, psoríase e dermatite atópica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), um em cada três pacientes que sofrem com doenças de pele também passa por depressão, estresse e ansiedade. Quem explica sobre essa relação é a médica integrante do programa Cassems Itinerante Vanessa Helena Cervelin, membro da SBD e pós-graduada em Cosmiatria. Por que o estado emocional tem influência sobre a pele? Uma das causas é que a pele e o sistema nervoso se originam do mesmo folheto embrionário. O sistema nervoso, isso inclui todas as terminações nervosas e o sistema nervoso central, tem uma origem embrionária comum com a pele. Durante a formação do embrião, ainda antes de virar um feto, são células parecidas que se dividem, por isso existe essa influência. As doenças podem ser desencadeadas ou as preexistentes podem ser agravadas pelo estado emocional.

Que tipo de emoção pode prejudicar a pele? As mais diferentes situações emocionais, como ansiedade, euforia, tristeza, angústia, estresse, depressão. Tudo isso pode causar alguma reação no organismo, somatizando, inclusive, a pele, o cabelo e a unha. Quais são as doenças mais comuns causadas pelo estresse? Várias consequências do estresse são conhecidas, como a perda de resistência da pele, aumento do suor, vermelhidão, coceira, entre outras. Seus efeitos podem causar aparecimento ou agravamento de alterações ou doenças, como enfraquecimento de cabelos e unhas, reações alérgicas, psoríase, dermatite seborreica, dermatite atópica, vitiligo, acne e infecções por bactérias, vírus ou fungos, apenas para citar algumas das mais comuns.

"PARA QUE O TRATAMENTO TENHA SUCESSO, É NECESSÁRIO CUIDAR DA PELE E DO EMOCIONAL TAMBÉM"

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Saúde Cassems

Como a pessoa consegue identificar que é só uma alergia ou se está sofrendo de estresse? Quando ela faz o tratamento e não melhora, pode significar influência do estresse. A alergia, como urticária, também está relacionada ao estresse, se mesmo depois de investigar não achamos nenhuma causa. No caso de pacientes que já possuem doenças preexistentes, elas estavam controladas, mas, de repente, agrava muito. Muitas vezes, a pessoa já sabe que é consequência do momento em que está vivendo, ela já diz, no início da consulta, que está estressada. Também tem o outro lado, quando o estado emocional é afetado pelas doenças da pele. Vejo muitos casos de adolescentes que sofrem com a acne, ficam depressivos e não gostam de sair do quarto. Quando iniciam o tratamento, o estado emocional melhora muito. Os problemas da pele também estão associados a questões psicológicas. Como podemos identificar que o paciente não está sofrendo apenas com uma doença de pele? A pessoa que sofre de ansiedade pode roer unha, ela pode ter o hábito de se machucar, tirar fios de cabelo. Casos como estes são chamados de dermatite factícia ou artefato, em que o paciente provoca uma lesão na pele, geralmente ulcerada, podendo, ou não, ter consciência desse ato. Nesse caso, o paciente pode estar sofrendo de depressão ou ansiedade. Qual o procedimento para pacientes que possuem transtorno psicológico e problemas na pele? Primeiramente, nós tentamos fazer com que a pessoa entenda que aquilo é um reflexo do seu estado psicológico. Trato a pele e, geralmente, encaminho para o psiquiatra, que, por sua vez, faz o tratamento necessário e pode indicar uma terapia à base de medicamentos ou comportamental. Enquanto ela não tratar a parte emocional, não haverá evolução no tratamento da pele. É necessário tratar o ponto que está causando o problema. Uma coisa reflete na outra e, às vezes, o mais difícil é a pessoa se conscientizar disso, que não é só ela passar uma pomadinha que vai resolver. Para que o tratamento tenha sucesso, é necessário cuidar da pele e do emocional também.

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“ANSIEDADE, EUFORIA, TRISTEZA, ANGÚSTIA, ESTRESSE, DEPRESSÃO. TUDO ISSO PODE CAUSAR ALGUMA REAÇÃO NO ORGANISMO, SOMATIZANDO, INCLUSIVE, A PELE, O CABELO E A UNHA”

Existe alguma dica de saúde para evitar essas doenças? Ou se trata de encontrar o ponto de equilíbrio? Ninguém está livre do estresse, principalmente, nos dias de hoje. Independentemente de qualquer coisa, temos sempre que cuidar da pele, isso inclui proteção solar, hidratação, ingerir bastante líquido, evitar substâncias que a agridem, manter o equilíbrio com esses cuidados diários. A partir do momento em que surgir um problema, procurar um dermatologista. Importante sempre prestar atenção ao seu corpo e às orientações médicas.


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Entrevista

JULIANA DA

CUNHA INÁCIO

Na Cassems desde o ano de sua criação, a gestora de Recursos Humanos da Caixa dos Servidores fala sobre a importância da capacitação dos colaboradores da instituição Texto Gustavo de Deus Foto Ernesto Franco

Filha de professor, Juliana da Cunha Inácio aprendeu cedo a importância de estudar e se capacitar profissionalmente. Nasceu em Aquidauana e aos 18 anos, incentivada pelo pai, mudou-se para Campo Grande em busca de melhores condições para dar continuidade à vida acadêmica. Além de completar os estudos, foi na Capital que ela se casou e teve dois filhos. Em 2010, formou-se em Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e, atualmente, é pós-graduanda em Gestão em Saúde com Ênfase em Administração Hospitalar. Juliana começou a trabalhar na Cassems em 2001, poucos meses após a sua criação. Sua primeira função

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foi de atendente e, aos poucos, galgou outros cargos. Atuou como auxiliar, assistente e supervisora de Departamento Pessoal até tornar-se a gestora de Recursos Humanos da Caixa dos Servidores. Por ter crescido profissionalmente dentro da empresa, Juliana sabe a importância da capacitação e, dessa forma, o setor de Recursos Humanos oferece, constantemente, cursos e treinamentos para melhorar o desempenho dos colaboradores. Nessa entrevista, Juliana conta quais são as ferramentas que a Cassems emprega para garantir a excelência do seu atendimento aos mais de 200 mil beneficiários.


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Entrevista

“A IDEIA DE CRIAR A UNIVERSIDADE CORPORATIVA NASCEU DA PERCEPÇÃO QUE ERA PRECISO AJUDAR NOSSOS COLABORADORES QUE QUERIAM REALIZAR UMA GRADUAÇÃO OU UMA PÓS-GRADUAÇÃO”

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A Cassems investe muito na capacitação dos seus colaboradores, um exemplo disso é a Universidade Corporativa. Como ela funciona e quais as outras boas práticas oferecidas aos funcionários? A ideia de criar a Universidade Corporativa nasceu da percepção que era preciso incentivar e ajudar nossos colaboradores que queriam realizar uma graduação ou uma pós-graduação. Então, a Cassems firmou um convênio com a Funlec (Fundação Lowtons de Educação e Cultura) em que os colaboradores podem escolher entre uma variedade de cursos oferecidos pela instituição. Hoje, temos, em Campo Grande, a pós-graduação em Gestão de Saúde com Ênfase em Administração Hospitalar, que foi elaborada para atender os nossos funcionários. Além da Universidade Corporativa, trabalhamos com consultorias de desenvolvimento humano e corporativo, que, juntamente da psicologia do setor de Recursos Humanos, desenvolve capacitações dentro do perfil da Cassems. De acordo com esse plano de ação, oferecemos cursos e palestras com profissionais de diversas áreas técnicas, com experiência no mercado de assistência à saúde. O atendimento humanizado e moderno é marca da Cassems, como o RH é importante nesse processo? Quais são as ações realizadas para que a Caixa dos Servidores tenha essa excelência no atendimento? Eu acredito que o RH exerce um papel fundamental na disseminação da cultura organizacional da empresa, de qual cara queremos que ela tenha. Dessa forma, a Cassems investe constantemente em treinamentos comportamentais e técnicos, também realizamos pesquisas de clima organizacional para detectar e corrigir possíveis falhas e, se necessário, reuniões de orientação. Continuamente, procuramos despertar, em nossos colaboradores, a habilidade de sentir como o outro, ou seja, sentir empatia. Nós ressaltamos que quem trabalha com gente, tanto no plano de saúde como na rede hospitalar, precisa gostar de gente e os nossos colaboradores são lembrados, frequentemente, do quanto o seu trabalho é importante para todos os servidores públicos que utilizam a Cassems.


“CASSEMS INVESTE CONSTANTEMENTE EM TREINAMENTOS COMPORTAMENTAIS E TÉCNICOS, TAMBÉM REALIZAMOS PESQUISAS DE CLIMA ORGANIZACIONAL”

Esses investimentos constantes que a Cassems faz aos colaboradores reflete no atendimento aos beneficiários? Nós percebemos esse reflexo diariamente. Por manifestações feitas nos canais de ouvidoria ou pessoalmente, notamos que cada vez mais o nosso trabalho de excelência é reconhecido. Recentemente, realizamos uma pesquisa de satisfação e ela apontou que 88% dos nossos beneficiários da Capital e 80% em todo o Estado estão satisfeitos com os nossos serviços. Então, vamos continuar investindo em capacitação para que esses índices continuem bons. Há cinco anos, a Cassems realiza uma convenção para os colaboradores. Como surgiu a ideia de oferecer essas atividades e qual seu objetivo? A Cassems realiza convenções anuais desde 2012 e elas têm o objetivo de oferecer aperfeiçoamento e integração entre os nossos colaboradores de todo o Estado. Durante a convenção, por meio de atividades e palestras, os colaboradores têm a possibilidade de compreender a importância do próprio trabalho para a qualidade de vida dos servidores públicos de Mato Grosso do Sul. Buscamos fazer com que entendam que são eles que constroem essa percepção aos beneficiários, ao atender e executar sua atividade com eficiência, que a missão e a visão da empresa são cumpridas por intermédio deles e que é responsabilidade de cada um viver os valores da Cassems. Além de tudo isso, ao realizar a convenção, nós esperamos que eles percebam o que a empresa tem feito para proporcionar um melhor ambiente para que continuem a tornar a vida dos nossos beneficiários melhor.

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Entrevista

A Cassems se destaca por ter uma gestão participativa, qual a função do RH nesse modelo de gestão? A Cassems nasceu da união dos servidores públicos em busca de um bem em comum e são as entidades sindicais que nos dão apoio desde o início. Então, a gestão participativa e compartilhada está no DNA da Caixa dos Servidores. Nós realizamos, constantemente, reuniões com as nossas bases, para que tragam problemas, apresentem sugestões e nos ajudem a melhorar cada vez mais o nosso atendimento.

“NOSSOS COLABORADORES SÃO LEMBRADOS DO QUANTO O TRABALHO QUE DESEMPENHAM É IMPORTANTE PARA TODOS OS SERVIDORES PÚBLICOS QUE UTILIZAM A CASSEMS”

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Quais são os projetos futuros do setor de Recursos Humanos da Cassems? Vamos continuar investindo em aperfeiçoamento e profissionalização dos nossos colaboradores, pois, com o mercado gradativamente mais competitivo, é necessário que os funcionários estejam cada vez mais capacitados. Essa capacitação é muito importante, principalmente, para manter a qualidade de prestação de serviços numa empresa como a Cassems, que se destaca no Estado anualmente. Por isso, acreditamos que investir na capacitação dos nossos colaboradores é um grande investimento que fazemos na empresa. Temos dois projetos para ser lançados em breve. O primeiro é voltado para a área de sustentabilidade, porque acreditamos que a Caixa dos Servidores tem um papel importante de conscientização junto aos seus funcionários e ao público que ela atende. O segundo visa a gestão participativa. Vamos criar um mural que circulará por todas as unidades Cassems do Estado, do plano de saúde e hospitalar, em que os colaboradores poderão escrever suas ideias e sugestões para melhorar o nosso dia a dia, de acordo com as demandas do seu setor. O presidente vai lançar esse projeto e os funcionários que derem as melhores ideias que forem viáveis serão premiados.


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Informativo

Fotos: Ernesto Franco

CASSEMS REALIZA QUINTA EDIÇÃO DA CONVENÇÃO DOS COLABORADORES

Com o objetivo integrar e profissionalizar os colaboradores de todas as unidades do Estado, a Cassems realizou 5ª Convenção dos Colaboradores com o tema: “Tão jovem e tão grandiosa porque é feita por você”. Neste ano, o evento aconteceu no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, durante todo o sábado, e contou com várias atividades, como a palestra com o professor e historiador Leandro Karnal. Após a abertura feita pelo presidente da Cassems, Ricardo Ayache, o período matutino foi dedicado às atividades lúdicas, nas quais os colaboradores se reuniram em grupos, de acordo com a sua área de atuação na empresa, e desenvolveram dinâmicas cuja proposta foi baseada na missão e na cultura organizacional da empresa.

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No período vespertino, os colaboradores realizaram um treinamento direcionado ao aperfeiçoamento e à aprendizagem, cujo objetivo é desenvolver habilidades e conhecimentos sobre cultura de segurança e atendimento humanizado, ampliando a consciência e o engajamento dos profissionais de saúde para o cumprimento das políticas organizacionais e de qualidade da Caixa dos Servidores. Os colaboradores foram divididos em grupos e direcionados às palestras com profissionais de várias áreas ligadas à saúde e ao atendimento. A palestra "Lideranças Cassems" foi ministrada pelas psicólogas consultoras da M2 Consultoria, Marisabel Ribeiro e Márcia Palmeira. O palestrante motivacional e treinador empresarial

Cersi Machado falou sobre a Qualidade no Atendimento. A administradora hospitalar Luciane Garcia e a gestora de serviços de saúde Carolina Weber ministraram a palestra “Desenvolvimento de Carreira”. O diretor-executivo do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP), José Ribamar Carvalho Branco Filho falou sobre gestão de risco e segurança do paciente. Participando pela primeira vez da convenção, o colaborador Frank Ramos da Silva, do setor de Compras, de Campo Grande, se impressionou com o que viu. “Baseado na experiência de outras empresas nas quais eu trabalhei, percebi como o evento é grandioso. Os colegas expressam o quanto gostam de trabalhar na Cassems. Fiquei impressionado com a


organização e com a dedicação de todos. Estou emocionado até agora”, conta Ramos. Colaboradora do setor Odontológico, em Campo Grande, Eliane Cristina de Souza enxerga a convenção como um ótimo investimento para os funcionários. “Eu entrei na Cassems logo após a convenção do ano passado e os comentários dos meus colegas me deixaram bastante empolgada. Eu gostei muito e acho muito importante a empresa investir em cursos e palestras, porque o incentiva o funcionário também na parte de integração e relacionamento”, avalia Eliane. O colaborador Allan Jorge, de Nova Andradina, participou de todas as convenções e acredita que o grande benefício do evento é a interação entre os colaboradores. “É a quinta vez que eu participo e está sendo muito proveitoso. É muito importante a interação, conhecer pessoas que às vezes a gente só fala por telefone, trocar experiências e aprender um pouco mais da história da Cassems”, explica Jorge. Vinda de Ponta Porã para o encontro, a colaboradora Karolyne Fernandes garante que todas as atividades influenciam bastante o atendimento ao beneficiário. “É a segunda vez que eu participo e gosto muito da interação. É muito importante para nós realizarmos essas atividades, é muito bom aprender mais para atendermos melhor nossos beneficiários”, afirma Karolyne. Dayane Dias é colaboradora da Cassems há cinco meses e veio de Naviraí para participar pela primeira vez da convenção. “Gostei muito de tudo, aprendi bastante coisa e foi muito importante para mim. Estou na empresa há pouco tempo e na atividade de grupo eu não conhecia ninguém, mas foi muito bem recebida”. Quem finalizou as atividades da 5º

"OS COLEGAS EXPRESSAM O QUANTO GOSTAM DE TRABALHAR NA CASSEMS. FIQUEI IMPRESSIONADO COM A ORGANIZAÇÃO E COM A DEDICAÇÃO DE TODOS. ESTOU EMOCIONADO ATÉ AGORA”, CONTA RAMOS

Convenção de Colaboradores da Cassems foi o professor, historiador e filósofo Leandro Karnal. Com o tema “Conhecimento, Trabalho e Tempo no Mundo Contemporâneo”, Karnal baseou sua palestra na ética como o melhor meio de uma pessoa liderar sua vida. “Precisamos pensar no substrato de que a ética trabalha aquilo que organiza a vida e que dá sentido às questões. Nós precisamos desenvolver atividades de liderança e responsabilidade, capacidade de gerir a sua vida em meio à rotina de trabalho. Tudo isso para tornar a pessoa não exatamente mais produtiva, mas mais feliz com aquilo que faz, mais integrada em sua biografia e que leve uma vida significativa”, explica Karnal. Para o vice-presidente da Cassems, Ademir Cerri, os colaboradores, diretores e conselheiros constituem um grande grupo de amigos. “Aqui na Cassems nós não temos diretoria e nem colaboradores, nós temos amigos. A Cassems é um grande grupo de amigos que trabalha junto”, conta Cerri. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, deu boas-vindas aos participantes da convenção e salientou a importância dos colaboradores nos 15 anos de existência da Caixa dos Servidores. “Comemorar os 15 anos de ascensão da Cassems é privilégio de poucos e fazer parte desta história é um grande desafio, mas é muito gratificante. Com um time de colaboradores como este, com a dedicação, com a garra de todos, nós vamos muito mais longe ainda. A Cassems é o resultado de um trabalho coletivo, de toda a diretoria, dos conselheiros e das entidades sindicais, mas, a força dos nossos colaboradores é imprescindível para cuidar de mais de 200 mil vidas que a Cassems atende” pontua Ayache.

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Informativo PELO OITAVO ANO CONSECUTIVO, CASSEMS FIGURA ENTRE AS MAIORES EMPRESAS DO CENTRO-OESTE Mais uma vez, Cassems figura entre as 100 maiores empresas da Região Centro-Oeste. O ranking, divulgado pela edição especial da revista Exame – Maiores e Melhores de 2016, aponta a Caixa dos Servidores como a 8ª maior empresa do Estado e a 65ª da Região Centro-Oeste. Este é o oitavo ano consecutivo que a Cassems está no ranking da revista. Em 2015, ela ocupou a 7ª posição no Estado e 74ª da Região Centro-Oeste. A pesquisa da revista Exame está na 42ª edição e lista as mil maiores e melhores empresas do Brasil. Esta análise é feita por meio de demonstrações financeiras das entidades e outros quesitos como lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante, liquidez, endividamento e número de empregados. De acordo com o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, a inclusão da Caixa dos Servidores no ranking da

revista pelo oitavo ano consecutivo demonstra que, apesar dos desafios diários no cenário da saúde suplementar, a Cassems se torna cada vez mais sólida economicamente e naquele que é o seu principal objetivo: oferecer assistência à saúde de qualidade aos servidores estaduais e aos seus familiares. “Há algum tempo que os gestores de saúde têm enfrentado desafios enormes e, diante desse cenário, a eficiência e a profissionalização da gestão, aliadas ao bom atendimento, são determinantes para o bom desempenho da Caixa dos Servidores. Figurar pelo oitavo ano seguido no ranking das maiores empresas de Mato Grosso do Sul demonstra que estamos trilhando o caminho correto, ” avalia Ayache. O principal diferencial da Cassems é a preocupação em reinvestir a sua receita na sua estrutura e na constante melhoria da qualidade do atendimento. A Caixa dos Servidores não visa lucros

e investe seus recursos no próprio patrimônio e em ações que melhorem a saúde e a qualidade de vida do servidor público de Mato Grosso do Sul. Hoje, a Cassems é o maior plano de saúde em autogestão para servidores públicos estaduais do País e cuida da vida de mais de 200 mil beneficiários da Caixa dos Servidores. Avaliação dos melhores e maiores A metodologia usada pela revista Exame para o ranking de Melhores e Maiores não é uma escolha arbitrária da redação da revista e nem da equipe técnica que analisa as demonstrações financeiras enviadas pelas empresas. As melhores empresas identificadas, em 18 setores da economia, despontam pelo sucesso que obtiveram na condução de seus negócios, bem como na disputa de mercado com as concorrentes durante o ano que passou, em comparação ao ano anterior.

Fotos: Ernesto Franco

CAIXA DOS SERVIDORES ABRE NOVO HORÁRIO DE ATENDIMENTO NO AMBULATÓRIO DA SEDE

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Agora, existe o terceiro turno de atendimento na sede em Campo Grande. A abertura desse novo horário nasceu da demanda crescente por especialidades de difícil acesso e o objetivo é proporcionar um horário flexível para que os beneficiários da Caixa dos Servidores tenham mais facilidade e comodidade para realizar suas consultas. O horário do terceiro turno vai das 17h às 22h e as especialidades atendidas são: Dermatologia, cirurgia geral, ortopedia, Para marcar sua consulta ou para obter mais informações, o beneficiário deve ligar na Central de Atendimento, pelo (67) 3314-1010.


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Fotos: Divulgação

FATOR PARTICIPATIVO DAS CONSULTAS SOFRE REAJUSTE

Pensando no futuro e para garantir a sustentabilidade do plano, desde o dia 1º de agosto, conforme deliberação do Conselho de Administração da Cassems, os valores de franquias e coparticipações sobre consultas e sessões pagas pelos beneficiários foram reajustados para R$ 20 reais. Em quinze anos, esta é a terceira vez que a Cassems reajusta o valor do fator participativo das consultas. A primeira, em 2010, de 7 reais para 15 reais e a segunda, em 2014, de 15 reais para 17 reais. A decisão de aumentar o fator participativo das consultas foi baseada no fato de a realização destas ser ocasional, evitando-se, assim, um aumento maior na contribuição mensal do servidor. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, enfatiza que, embora a Caixa dos Servidores possua o equilíbrio dos custos assistenciais, ao olhar para o cenário de médio e longo prazo, são encontradas grandes preocupações. O sistema de saúde brasileiro é bastante complexo, caro, com eficiência questionável. “Nós queremos continuar crescendo focados em atendimento humanizado e de qualidade, cuidando bem das quase 200 mil vi-

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das”, aponta Ayache. A sociedade vive hoje um grande tensionamento na saúde brasileira, tanto no setor público quanto no suplementar, no qual a Caixa dos Servidores está inserida. O modelo de atendimento adotado pelo Brasil é caro e ineficiente (hospitalocêntrico), pouco preocupado com a promoção à saúde, e incorpora acriticamente novas tecnologias. O número de médicos no interior do País é insuficiente, a saúde está cada vez mais judicializada e regulamentada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Como consequência, ainda existe a elevação assustadora dos custos assistenciais e sinistralidade paralisante. É importante afirmar que, segundo dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação no País, em 2015, ficou em 10,67%; já na saúde, esse número é maior, chegando a 17,2%, de acordo com dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (Iess). Segundo o presidente da Caixa dos Servidores, mesmo diante do tenso cenário da saúde suplementar, a Cassems conseguiu controlar o crescimento das despesas e alcançar uma

boa remuneração nas operações. “As despesas administrativas, que em 2014 eram de 8,76% em relação à receita deste mesmo período, em 2015, foram reduzidas para 7,77%, em relação à receita deste período. Em 2015, mantivemos o foco em medidas estratégicas para minimizar o crescimento das despesas assistenciais, que, no ano anterior, estavam muito acima das projeções. Tais medidas exigiram maior capacidade de administração de nossos gestores”, explicou. Entre os principais investimentos feitos em 2015, estão a aquisição e modernização de novos equipamentos médico-hospitalares e mobiliários para as unidades hospitalares, ampliação do atendimento com a criação do ambulatório médico de neurologia e angiologia na unidade hospitalar de Três Lagoas, inauguração do CTI adulto e neonatal em Três Lagoas, treinamentos dos colaboradores, reformas de unidades e regionais, inauguração de mais quatro novos centros odontológicos e investimentos em programas de prevenção, como o Cassems Itinerante, e investimento na Rede Própria, como o Hospital Cassems de Campo Grande. Em 2016, os desafios continuam e a administração da Caixa dos Servidores seguirá sempre pautada pela austeridade, transparência de informações e ousadia para construir o futuro. “Estamos trabalhando incansavelmente para inauguração do Hospital de Campo Grande, previsto para o próximo mês, e continuaremos levando nosso atendimento a todo o Estado, Iniciaremos a construção do Hospital Cassems na cidade de Corumbá, com isso, estamos interiorizando ainda mais os atendimentos aos usuários”, pontuou o presidente.


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Fotos: Ernesto Franco

PRESTES A SER INAUGURADO, HOSPITAL CASSEMS DE CAMPO GRANDE INICIA INSTALAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

A inauguração do Hospital Cassems de Campo Grande está prevista para o dia 6 de outubro. Já foi iniciada a instalação dos móveis e equipamentos hospitalares. Já estão na unidade hospitalar todos os aparelhos de imagem: um tomógrafo computadorizado de 128 canais, uma ressonância nuclear magnética, dois raios X digitais, duas ultrassonografias, um arco cirúrgico e uma mamografia digital. O gerente do hospital, Rudiney de Araújo Leal, explica o ritmo atual da obra. “A obra está na fase de acabamento, na reta final. Nós já recebemos os equipamentos de imagem que estão sendo instalados e, após a instalação, vamos receber os técnicos que darão treinamento para a equipe. Boa parte do mobiliário já chegou e o restante deve chegar na

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semana que vem”, conta Leal. Para o presidente da Caixa dos Servidores, Ricardo Ayache, além de ser referência no atendimento à saúde, o Hospital Cassems de Campo Grande oferecerá o que há de mais moderno em equipamentos hospitalares. “Será um hospital extremamente moderno, com equipamentos de ponta e com uma elevada capacidade de resolver os problemas de saúde de quem buscar atendimento na nossa estrutura. Nosso hospital é uma conquista importantíssima para o futuro, pois, além de moderno, é um projeto ousado e funcional, à altura de todos nós, servidores públicos, e que vai mudar o cenário da saúde dos sul-mato-grossenses”, pontua Ayache. O Hospital Cassems de Campo

Grande, que terá área total construída de 14 mil m2, será capaz de atender cerca de mil pacientes por dia. São 107 leitos de internação, centro cirúrgico, de diagnósticos e de quimioterapia, UTI para adultos e neonatal, com funcionamento 24 horas. Este será o primeiro prédio de Campo Grande com estrutura metálica, dessa forma, ganha-se tempo de execução da obra, redução do impacto ambiental (obra “limpa” e com poucos resíduos gerados) e redução no quadro de funcionários, utilizando mão de obra especializada. A laje da estrutura é em steel deck, composta por uma telha de aço e uma camada de concreto. O aço é utilizado no formato de uma telha trapezoidal que serve como forma para o concreto e como armadura positiva para as cargas de serviço.


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O programa de assistência à saúde Cassems Itinerante, criado para amenizar as dificuldades da população do interior do Estado no acesso à medicina especializada, promoveu 2.820 atendimentos, de janeiro a agosto deste ano. Atualmente, o programa é realizado nas cidades de Naviraí, Dourados, Corumbá, Coxim, Três Lagoas e Aquidauana, nas especialidades de reumatologia, neurologia, psiquiatria, dermatologista, endocrinologista e geriatria. O beneficiário Evaldo Leite, residente em Ladário, faz tratamento com neurologista da Cassems Itinerante há um mês. “O atendimento é bastante satisfatório, era o que eu procurava há algum tempo. O agendamento é feito de forma simples e o atendimento é bem organizado. Seria interessante se os especialistas viessem mais vezes por mês, diminuiria o tempo de espera e o número de pessoas buscando o atendimento”, reivindicou. Para a beneficiária Lenice de Lima e Silva, residente em Corumbá, o atendimento evoluiu muito. “Sou beneficiária desde 1988, desde o antigo Previsul, e nesses anos todos muita coisa mudou. O atendimento

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melhorou muito, hoje você encontra atendimento em todo lugar, o que não acontecia antes. Era difícil, não tinha profissional. Acho fantástica essa evolução, principalmente quando se fala do Cassems Itinerante. Eu fiquei surpresa, é a primeira vez que sou atendida pelo programa. Morava em Campo Grande e não precisava desse tipo de atendimento, ao me mudar para Corumbá a trabalho, ouvi falar do programa e procurei atendimento. Estava procurando um especialista que até em Campo Grande é difícil de encontrar e o encontrei aqui oferecendo atendimento. Achei uma iniciativa fantástica”, destacou. A beneficiária Nilce Paixão da Silva, de Corumbá, destaca a importância do programa e a vantagem dos beneficiários, que agora evitam o deslocamento até a Capital. “Acho muito legal esse programa. Aqui em Corumbá quase não tem especialistas e, quando eles vêm, a Cassems evita que a gente vá até lá [Campo Grande] fazer exames, evita esse deslocamento e a gente consegue fazer tudo por aqui. Facilita muito a nossa vida". Na opinião do neurocirurgião dr. Eurico Feltrin, a Caixa dos Servidores,

com a realização do Cassems Itinerante, avança de forma pioneira para o interior do Estado, onde o profissional médico, especialista, está menos disponível. “Esse assunto é muito discutido e pouco se avançou em todo o Brasil. Por isso, penso que a Cassems desenvolve importante função social à que se destina, cuidando da vida de seus mais de 200 mil beneficiários nestes 15 anos”, pontuou. Segundo a diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria Auxiliadora Budib, o sucesso desse programa depende muito da parceria dos profissionais de saúde em aceitar o deslocamento para realizar os atendimentos no interior. Ela explica que é feito um levantamento sobre a demanda de cada unidade regional da Caixa dos Servidores. “Nós criamos o cronograma baseado nas necessidades locais, analisando sempre a viabilidade administrativa e também do profissional, dessa forma, montamos o calendário, que é divulgado com antecedência para os nossos beneficiários”, conta a diretora. Informações pelo telefone 3314-1010, pela Central de Atendimento 24h.

Fotos: Mikaele Teodoro

CASSEMS ITINERANTE LEVA ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A TODO O ESTADO


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Fotos: Ernesto Franco

UNIDADE CASSEMS CARANDÁ COMPLETA UM ANO OFERECENDO DIVERSOS ATENDIMENTOS

Inaugurada em setembro de 2015, a Unidade Cassems Carandá completa um ano de atendimento oferecendo aos beneficiários da Caixa dos Servidores vários profissionais em diversas especialidades. A estrutura dispõe de 11 médicos, divididos em 7 especialidades, e, desde a sua inauguração, já foram realizados mais de 10 mil atendimentos. Além de atendimento médico, a unidade oferece também 8 dentistas distribuídos em clínica geral, odontopediatria e endodontia. A Unidade Cassems Carandá fica na Rua Boipeva, 184, Carandá Bosque I, e funciona de segunda a sexta, das 7h às 11h, no período matutino, e das 13h às 17h, no período vespertino. Para agendar sua consulta, o beneficiário deve ligar nos seguintes telefones: consulta médica, 3312-2101, consulta odontológica, 3312-2104 e, para a triagem de psicologia, 3325-9610. A unidade não realiza pronto atendimento, apenas atendimento ambulatorial. A Unidade Cassems Carandá dispõe das seguintes especialidades: clínica geral, ortopedia, pediatria, ginecologia, fonoaudiologia, psicologia e nutrição. De acordo com o supervisor administrativo da Unidade Cassems Carandá, Thiago Alves da Silva, oferecer várias opções de atendimento é um

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dos objetivos da Caixa dos Servidores. “Esta unidade é mais uma opção de atendimento que o beneficiário Cassems tem dentro da nossa Rede Própria. A Unidade Cassems Carandá oferece 11 médicos de sete diferentes especialidades médicas. O planejamento estratégico da Cassems é tentar oferecer ao beneficiário uma unidade perto da sua casa. Em nove meses, esta unidade já atingiu mais de 10 mil atendimentos”, conta Silva. A professora e beneficiária Nicéia de Paula Silva salienta justamente essa disponibilidade de especialidades, que, normalmente, são mais difíceis tanto na rede pública quanto na privada. “A minha filha tem deficit de atenção e se eu não tivesse à Cassems não conseguiria ter feito nem o diagnóstico dela. Hoje, graças a Cassems, a minha filha tem vários médicos trabalhando com ela. Primeiro, ela se consultou com um neuropediatra que a encaminhou para uma psicóloga e para um fonoaudiólogo. Foi assim que descobrimos o problema dela”, explica a professora. Nicéia ainda conta a satisfação de ver a melhora da filha após o início do tratamento com os profissionais da Caixa dos Servidores. “Depois que iniciou o tratamento pela Cassems, ela

já melhorou muito, inclusive a autoestima dela está alta. Eu fico bastante emocionada de notar a melhora dela, porque ela sofreu muito. Fico demasiadamente feliz quando ela chega em casa com notas altas. Me dá uma tranquilidade enorme saber que ela está nas mãos de bons profissionais oferecidos pela Cassems”, agradece Nicéia. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, destaca a importância de aumentar a Rede Própria de atendimento para melhorar o acesso ao atendimento aos beneficiários. “Esta unidade tem uma grande importância porque é um espaço onde nós podemos oferecer mais atendimento e isso amplia a nossa Rede Própria porque facilita a fidelização dos profissionais de saúde, ou seja, a gente consegue atrair mais profissionais que atendam dentro das nossas estruturas e isso melhora o acesso ao atendimento por todos os nossos beneficiários. Esta é uma política que nós adotamos há vários anos e que oferece aos nossos beneficiários uma unidade estruturada, de qualidade, com um atendimento humanizado e, além de tudo, a possibilidade de ter acesso mais facilitado à assistência à saúde”, afirma Ayache. O presidente explica ainda como é importante a verticalização da rede para a garantia de uma melhor qualidade no atendimento aos beneficiários. “Esta política que nós chamamos de verticalização da rede de atendimento é procurar oferecer um maior número de procedimentos, de especialidades médicas de todas as áreas da saúde, dentro das nossas unidades. Isso tem garantido para nós uma grande satisfação dos beneficiários, porque encontra com maior facilidade o profissional desejado e também tem a garantia da qualidade do atendimento dentro dos padrões que nós desejamos entregar para todos eles”, finaliza Ayache.


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Fotos: Ernesto Franco

COZINHA EXPERIMENTAL: HÁ QUATRO ANOS DESPERTANDO O PRAZER POR UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Se você busca uma readequação alimentar ou quer melhorar a qualidade de vida, mas não quer perder o prazer dos sabores, precisa conhecer o programa de prevenção Cozinha Experimental. Lançado em 2012, quando a Caixa de Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul (Cassems) inaugurou, na Capital, o primeiro Centro de Prevenção em Saúde da sua Rede Própria, depois de quatro anos, o programa já contou com quase mil participantes. As aulas do curso, que tem o objetivo de despertar o interesse por uma alimentação saudável, ocorrem duas vezes por mês, no Centro de Prevenção em Campo Grande, que fica na Rua Abrão Júlio Rahe, 97, sempre às 18h30. Para se inscrever, o beneficiário deve ligar no (67) 3382-8584. O valor da inscrição é de R$ 30,00. A coordenadora de Nutrição da Cassems, Eliana Dias, enxerga uma grande evolução no curso e aponta novidades na edição deste ano. “Estamos evoluindo bastante em variedade de cursos e o público também tem aumentado. Este ano, pretendemos conquistar mais participantes além daqueles que já frequentam o centro

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"ESTAMOS EVOLUINDO BASTANTE EM VARIEDADE DE CURSOS E O PÚBLICO TAMBÉM TEM AUMENTADO" ressalta Eliana Dias de prevenção para suas atividades, fazendo com que a Cozinha Experimental seja cada vez mais atraente para todos os beneficiários. Estamos preparando um curso sobre a biomassa de banana verde, com modos de preparo e as diversas formas de seu uso na alimentação, entre outras novidades”, explica Eliana. A beneficiária Valéria Rezende Braga participou pela segunda vez do curso de receitas sem glúten e, segundo ela, por ter gostado bastante do primeiro e por suspeita de limitações do consumo de glúten na família, resolveu repetir o curso. “Eu gostei tanto da primeira vez, que vim por causa das receitas inovadoras, e resolvi vir de novo,

principalmente, porque a minha filha está pesquisando se tem a doença cilíaca ou intolerância ao glúten. Então, eu vim para já me preparar, para aprender novas receitas caso alguma dessas hipóteses se confirme. Dos pratos ensinados hoje, gostei muito da torta de frango e do nhoque de mandioquinha”, conta Valéria. Para a nutricionista responsável pela Cozinha Experimental, Melissa Cappi, comprovar na prática as mudanças de hábitos é prova que o curso está cumprindo o seu papel. “Nós percebemos a mudança a cada curso, os participantes voltam, dizem que estão colocando em prática o que aprenderam, questionam sobre possíveis substituições de ingredientes, sugerem temas pelos quais têm interesse. A interação é incrível, existe uma troca de receitas entre todos e me perguntam o que podem fazer para que suas receitas fiquem mais saudáveis”, conta Melissa. A nutricionista conta também que até a escolha dos temas de cada curso tem a participação dos beneficiários, a qual se estende à parte clínica. “A escolha dos temas é feita de acordo com


sugestões dos participantes e os temas mais específicos, os direcionados a alguma patologia, a escolha é pela procura ou necessidade do paciente em consultório. Outro ponto interessante é que uma grande parte dos interessados passa a fazer acompanhamento nutricional no consultório”, afirma a nutricionista. O policial militar Valdeir Barros da Silva, que já é usuário do centro de prevenção, participou do curso de carnes e gostou muito de umas das receitas ensinadas. “É a primeira vez que venho. Eu faço pilates aqui no centro e então resolvi conferir. Vim com o interesse de aprender a cozinhar, ainda mais essas receitas saudáveis. Para mim, dos cinco pratos ensinados hoje, a costela desossada foi a melhor. Gostei muito da picanha também, mas a costela foi imbatível”, conta Silva. Nelly Sena, que participou do curso

especial de Páscoa, destaca que, além do sabor e de ser saudável, a facilidade dos pratos é um grande atrativo. “Eu vim para ter novas ideias de receitas para fazer na Páscoa e fazer de forma mais light possível, até porque, eu não tenho experiência em cozinhar peixe. Dos pratos que eu aprendi hoje, eu gostei muito do macarrão com kani, porque, além de muito saboroso, é bem fácil de fazer”, conta Nelly. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, explica que o objetivo de criar o programa de prevenção surgiu para promover aulas de educação alimentar e atuar no cuidado com doenças. “Mais do que cozinhar, o programa mostra ao beneficiário como adquirir mais qualidade de vida por conta de uma boa alimentação. Aprendemos que podemos ter uma alimentação saudável e com sabor” ressalta o presidente. Ayache enfatiza também que o

centro de prevenção cumpre exatamente o objetivo proposto de quando foi criado. “Neste ano, o centro de prevenção completa quatro anos e é motivo de orgulho para nós da Cassems, principalmente por perceber que o resultado do nosso trabalho está dando frutos. Além das atividades físicas oferecidas pelo centro, a Cozinha Experimental ensina ótimas receitas de alimentações saudáveis que melhoram a qualidade de vida e ajudam a prevenir várias doenças”, pontua Ayache.

Agenda da Cozinha Experimental 04/10 - Cozinha Kids 18/10 – Cozinha para Diabéticos 08/11 – Risotos 22/11 – Saladas e molhos 06/12 – Lanches e smoothies 13/12 – Ceia de Natal e Ano Novo

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Informativo

Fotos: Messias Ferreira

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A 6ª EDIÇÃO DA CORRIDA SAÚDE CASSEMS

Estão abertas as inscrições para a 6ª edição da Corrida Saúde Cassems. Os interessados têm até o dia 05 de outubro para fazer a inscrição pelo site: www.cassems.com. br/corridasaude. Quem preferir fazer a inscrição pessoalmente pode ir até o ponto de inscrição da Anita Calçados, situada na Avenida Mato Grosso, 2.953, no Bairro Santa Fé, de segunda a sábado, das 8h às 21h, ou aos domingos, das 9h às 15h. As provas serão realizadas no dia 23 de outubro e haverá duas modalidades: corrida, com percursos de 10 km e 5 km, e a caminhada, com percurso de 5 km. O início da concentração será a partir das 6h, e a largada, às 8h, ambos em frente à sede da Cassems, na Rua Antônio Maria Coelho, no estacionamento do Yotedy. Este ano, a grande novidade da Corrida Saúde Cassems é a união das campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul. A 6ª edição da corrida ergue as bandeiras de luta contra o câncer de mama, o câncer de próstata e contra todos os tipos de cân-

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cer que acometem homens e mulheres em todo o mundo. De acordo com o presidente da Caixa dos Servidores, Ricardo Ayache, o evento é mais do que uma corrida de rua, foi pensado para discutir a questão do sedentarismo e incentivar os beneficiários da Cassems e campo-grandenses a adotarem hábitos saudáveis, que incluem desde atividades físicas até mudanças na alimentação. “Nossa intenção é incentivar a prática de atividade física regular como meio de promover a saúde e prevenir o câncer”, explicou o presidente. Segundo a diretora de Assistência à Saúde da Caixa dos Servidores, Maria Auxiliadora Budib, a Cassems quer chamar atenção não só dos seus beneficiários, mas de toda a sociedade para a seriedade da prevenção do câncer e do diagnóstico precoce. “Visitar o médico regularmente e ter hábitos saudáveis ajudam a prevenir não só o câncer como outras doenças e é um ato de amor próprio. Além disso, são atitu-

des que garantem uma vida longa e saudável”, alertou. Inscrições Para o beneficiário Cassems, a taxa de inscrição custa R$ 20,00 mais dois quilos de alimentos não perecíveis, exceto sal. Para o público em geral, será cobrado o valor de R$ 50,00 mais dois quilos de alimentos não perecíveis, exceto sal. Todos os alimentos arrecadados serão doados para instituições beneficentes. Entrega do kit Todos os inscritos terão um kit composto por camiseta personalizada, chip de cronometragem, medalha, entre outros itens previstos em regulamento. A entrega do kit será feita no dia 22 de outubro, das 13h às 17h, exclusivamente no estacionamento do Yoted, localizado na Rua Antônio Maria Coelho, 6.200. O participante poderá retirar seu kit e deve levar consigo os 2 kg de alimentos não perecíveis (exceto sal), que serão doados para as institui-


ções escolhidas pela Cassems. Outubro Rosa e Novembro Azul Outubro Rosa é um movimento internacional que ocorre todos os anos e tem como objetivo principal combater o câncer de mama e outros tipos de câncer que atingem as mulheres. A campanha Outubro Rosa faz um alerta à sociedade feminina para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer. O laço rosa é o símbolo do movimento e foi lançado pela primeira vez na década de 20, quando a fundação Susan G. Komen for the

Cure distribuiu vários laços cor-de-rosa aos participantes da primeira Corrida pela Cura, que foi realizada na cidade de Nova York. Desde então, o laço rosa simboliza a luta contra o câncer de mama, e o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama é celebrado em 19 de outubro. Já o Novembro Azul é uma campanha de conscientização direcionada aos homens a respeito de doenças masculinas, com destaque para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. Vale ressaltar que o câncer de próstata é mais incidente do que o câncer

de mama, porque a maioria dos homens ainda se mostra bastante resistente quando o assunto é cuidar da saúde. A campanha Novembro Azul busca promover uma mudança de comportamento em relação à ida do homem ao urologista e à realização do exame de toque. O dia 17 de novembro foi instituído como o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. Venha com a Cassems na corrida em defesa da vida! SERVIÇO – Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 98124-0565.

CASSEMS FIRMA PARCERIAS E AMPLIA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA Visando facilitar o acesso dos beneficiários aos procedimentos odontológicos que não possuem cobertura, a Cassems estabeleceu parcerias com clínicas especializadas. A diretora de assistência odontológica da Cassems, Denise Garcia Sakae,

explica que a iniciativa inclui Campo Grande e Dourados e procedimentos não cobertos em: ortodontia, implantodontia, prótese e estética dental. “Muitos beneficiários nos questionam sobre as parcerias estabelecidas e queremos especificar os

nomes das clínicas, bem como os procedimentos que podem realizar”, pontuou. “Sempre analisamos clínicas que estejam devidamente em dia com os órgãos reguladores e que forneçam serviços à altura dos nossos beneficiários”, completou.

Em Campo Grande, compõem a lista de clínicas parceiras: • Odonto Quality: procedimentos de prótese, implantodontia e estética dental; • Odonthics: procedimentos de prótese, implantodontia, ortodontia e estética dental; • IOPG Clinic: procedimentos de prótese, implantodontia e estética dental; • Cropp: procedimentos de radiologia; • Orto Estética: procedimentos de ortodontia e implantodontia; • Yuri A. Boeira: procedimentos de ortodontia; • Ortho Life: procedimentos de ortodontia; Em Dourados, estão: • Nova Odontologia: procedimentos de prótese, implantodontia, ortodontia e estética dental;

Fotos: Elis Regina

• Ortodôntica: procedimentos de ortodontia.

• Giurizatto Odontologia: procedimentos de prótese, implantodontia, ortodontia e estética dental. Serviço – Mais informações pelo telefone (67) 3314-1017.

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Eventos

Foto: Assessoria

CASSEMS ADERE À CAMPANHA AGOSTO LILÁS

A Cassems aderiu à campanha Agosto Lilás – 10 anos da Lei Maria da Penha. A campanha, em comemoração da data de criação da Lei nº 11.340/2006 que foi chamada de Maria da Penha, tem como objetivo realizar ações educativas e promover o conhecimento de mulheres e meninas sobre seus direitos, além de realizar a sensibilização masculina com relação ao tema violência doméstica. Conforme dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o número de denúncias de violência contra as mulheres cresceu 23,1% no primeiro semestre deste ano, se comparado ao mesmo período do ano passado.

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O presidente da Cassems salienta que o machismo da nossa sociedade agrava a violência de gênero e a violência contra a mulher. “Infelizmente, nós vivemos numa sociedade machista, o nosso Estado é um dos campeões e a nossa Capital é a campeã nos casos de violência contra a mulher. Para mudarmos esse quadro, primeiramente temos que conscientizar homens e mulheres sobre essa realidade. As pesquisas

que apontam que as empresas que têm maior equidade de gêneros em seus quadros têm melhores resultados. Aqui na Cassems, nós temos oito diretorias e, destas, seis são mulheres”, pontua Ayache.


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Eventos

Fotos: Assessoria

COLABORADORES DA CASSEMS RECEBEM CURSO SOBRE PRIMEIROS SOCORROS

A Cassems realizou um treinamento de Primeiros Socorros de Urgência e Emergência direcionado aos seus colaboradores. Participaram colaboradores dos ambulatórios da Cassems, técnicos de enfermagem, educadores físicos e fisioterapeutas. O treinamento foi ministrado pela médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Maithe Vendas Galhardo e pelo enfermeiro Clayton de Oliveira. Para a chefe de Enfermagem do Centro Médico e de Diagnóstico Avançado da Cassems, Maria Petronilia de Araújo, participar desse treinamento é importante até mesmo para quem atua na área da saúde. “É muito importante ter esse tipo de treinamento para a gente, porque, mesmo que eu tenha conhecimento na área da enfermagem, é muito bom que todos tenham esses conhecimentos, até porque as intercorrências podem acontecer a qualquer momento, em qualquer lugar”, explica Maria. O supervisor administrativo da Unidade Cassems Carandá, Thiago Alves da Silva, que já sentiu na pele o que é ter de socorrer um paciente, salienta a necessidade de o colaborador estar

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preparado para situações desse tipo. “Nós tivemos uma senhora que passou mal na nossa unidade. Ela veio para uma consulta de rotina e acabou passando mal e nós precisamos socorrê-la. Como tínhamos um médico na unidade, ele nos deu orientações até a chegada do socorro. Depois desse curso, a gente se sente mais confiante e mais preparado”, afirma Alves. De acordo com o enfermeiro Clayton de Oliveira, na maioria dos casos, conhecimentos básicos de socorro podem salvar uma vida. “As pessoas que não têm acesso a esse tipo de treinamento têm medo de como proceder em casos de emergência. Esses cursos têm que ser bastante dinâmico, porque quanto mais interação mais fácil fica aprender. O simples fato de você começar uma massagem cardíaca é o suficiente para poder manter uma vida”, esclarece Oliveira. O coordenador administrativo dos ambulatórios da Cassems em Campo Grande, Wellington Martins, conta que outros treinamentos estão programados para preparar os colaboradores para intercorrências que possam acontecer.

“É muito importante que tanto a equipe técnica quanto a administrativa estejam preparadas para intercorrências que podem acontecer durante o atendimento. Este é o primeiro de vários, no decorrer do ano, nós vamos fazer uma educação continuada com vários temas e o próximo curso vai ser direcionado para atendimento às crianças”, conta Martins. Para a médica de urgência e emergência pré-hospitalar do Samu, Maithe Vendas Galhardo, quando a pessoa que realiza os primeiros socorros está preparada, o atendimento de emergência é bastante facilitado. “Quando uma pessoa se depara com uma situação com alguém passando mal, como um desmaio ou acidente, é muito importante que ela consiga passar para o atendimento as informações mais corretas possíveis. Saber que tipo de trauma, se a pessoa respira, se está consciente, esse tipo de informação faz toda a diferença para o socorro”, explica a médica. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, explica que o treinamento tem como objetivo dar mais segurança aos colaboradores da Caixa dos Servidores e, consequentemente, aos beneficiários. “A Rede Própria de atendimento da Cassems está cada vez maior, então, existe a necessidade de preparar o nosso colaborador para atender o nosso beneficiário, que, por ventura, possa ter um caso de intercorrência de urgência e emergência. Nós temos que estar muito bem preparados para dar esse suporte, caso haja a necessidade. Esse curso é para dar mais segurança e firmeza de ação aos nossos beneficiários, mas, sobretudo, segurança às pessoas que buscam atendimento nos nossos ambulatórios”, pontua Ayache.


DIRETORA DE CLIENTES FALA SOBRE A CASSEMS PARA SERVIDORES ESTADUAIS A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) participou da XX Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais, realizada pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos (Unale), entre os dias 01 e 03 de junho, em Aracaju, capital de Sergipe. O convite foi feito pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e a Cassems foi representada pela diretora de Clientes, Jucli Stefanello Peruzo. A edição deste ano da conferência, que teve o tema “Rediscutindo o Brasil”, ocorreu no campus da Universidade Tiradentes (Unit) e contou com a participação de várias personalidades, como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e o ministro do

STF, Dias Toffoli, além de deputados, assessores legislativos e entidades nacionais e internacionais. A diretora da Cassems fez um breve histórico da Caixa dos Servidores, destacando que a empresa nasceu em meio a uma crise na assistência à saúde dos servidores do Estado. “A Cassems surgiu após a extinção do Previsul e da reforma da Previdência Estadual e nós, servidores estaduais, nos mobilizamos, por meio dos sindicatos. Nós não vacilamos em nenhum momento e, hoje, a Caixa dos Servidores já tem 15 anos de existência e é referência nacional”, conta Jucli. Além da conferência dos legisladores, a diretora participou do VIII Encontro Nacional da Associação Nacional dos Servidores Públicos em Recursos Humanos do Legislati-

vo (Ansrehl). O tema do encontro foi “Plano de Carreiras, Desafios e Incertezas – Horizonte da Política Salarial dos Servidores Públicos no Cenário Nacional”, e Jucli falou sobre a importância dos setores de RHs dos órgãos parceiros da Cassems. “O primeiro contato entre o servidor público e a Cassems separar intermédio dos setores de Recursos Humanos dos órgãos parceiros. Se o RH tem a compreensão da importância do plano de saúde para o servidor, ele facilita o contato entre nós e os nossos beneficiários. Com o apoio do setor de Recursos Humanos, as informações chegam mais rápidas e de forma mais precisa e correta. Dessa forma, os beneficiários podem usufruir mais do seu plano”, finaliza a diretora.

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Gestão Participativa

PODEMOS APROXIMAR MAIS O

SERVIDOR JUNTO DA CASSEMS

Foto: Alexis Prapas

Desde a sua criação, em 2001, os conselhos têm a oportunidade de participar da administração do plano. Dessa forma, a Caixa dos Servidores prioriza o compartilhamento de ideias e propostas para a instituição. Nesta edição, a assistente de atividades de trânsito no Detran de Mato Grosso do Sul e conselheira de Administração da Cassems, Priscila Lemos Wormsbecher, conta um pouco da sua trajetória e sua participação na Caixa dos Servidores. Minha jornada no funcionalismo público começou no ano de 2006, quando tomei posse no cargo de assistente de atividades de trânsito no Detran de Mato Grosso do Sul. Nessa época, o órgão iniciava uma mudança de consciência com a entrada de novos servidores, uma nova geração de pessoas que conhecem seus deveres, seus direitos e, acima de tudo, dispostas a brigar por eles. Começava ali a luta pela instituição e valorização da nossa carreira. Sempre estive envolvida com um grupo de servidores que atuavam paralelamente ao nosso sindicato, reivindicando melhorias para os servidores. Nós fazíamos reuniões, trocávamos informações e buscávamos o apoio de outros colegas. Finalmente, no ano de 2009, conseguimos a nossa maior conquista: a implementação da Lei 3.841/2009, que instituiu a carreira Fiscalização e Gestão de Atividades de Trânsito. Já graduada em História, especializada em Ges-

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tão Pública e com a carreira implementada, a próxima missão seria motivar o servidor e fazê-lo acreditar que juntos poderíamos crescer. E assim, no ano de 2014, participando da comissão de servidores, agora com o sindicato dos servidores, iniciamos uma nova mobilização que realmente mexeu com os ânimos de todos, despertamos um gigante antes adormecido. Minha indicação ao Conselho de Administração da Cassems se dá no momento em que buscamos a valorização do servidor público e representá-los nesse plano de saúde é motivo de muito orgulho. Primeiro, porque podemos aproximar mais o servidor junto da Cassems, utilizando sua participação de forma efetiva no incremento do plano, e, segundo, pela oportunidade de dar continuidade ao crescimento desta que é apontada pelo ranking da Revista Exame – Maiores e Melhores como uma das 100 maiores empresas da Região Centro-Oeste. Sem dúvida, uma tarefa muito satisfatória.


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Expediente

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Ricardo Ayache 1º Vice-presidente Ademir Cerri 2º Vice-presidente Alexandre Junior Costa MEMBROS TITULARES Alexandre Barbosa da Silva, Roberto Magno Botareli Cesar, Priscila Lemos Wormsbecher, Edmar Soares da Silva, Lauro Sérgio Davi, Lilian Olivia Aparecida Fernandes, Robelsi Pereira SUPLENTES Darlene Pereira Mendes, Elcio Oliveira Bastos, José Remijo Perecin, Giancarlo Corrêa Miranda, Thiago Mônaco Marques CONSELHO FISCAL MEMBROS TITULARES Cláudio Mário Salvador Menezes de Souza, Geraldo Celestino de Carvalho, Fabiano Reis de Oliveira, Lucilio Souza Nobre, Wilson Xavier Paiva, Angelo Montanher Neto, Marcus Vinicius Freitas Moraes (representante do Governo do Estado). SUPLENTES André Luiz Garcia Santiago, Ricardo Alexandre Corrêa Bueno, Wilds Ovando Pereira, Diego Fernando de Arruda GESTÃO EXECUTIVA Presidente Ricardo Ayache Diretoria de Assistência à Saúde Maria Auxiliadora Budib Diretoria de Unidades Hospitalares Flávio Stival Diretoria de Assistência Odontológica Denise Garcia Sakae Diretoria de Finanças Maria Antônia Rodrigues Diretoria de Clientes Jucli T. Stefanello Peruzo Diretoria Jurídica Cleber Tejada de Almeida Diretoria de Tecnologia e Informação Celciliana Barros de Moura Ouvidoria Cecília D. Jeronymo Serra GERÊNCIAS REGIONAIS Aquidauana Ana Maria Mendes Machado Campo Grande Sonilza de S. Lima Corumbá Rosana Lídia da S. Pereira Coxim Edson Silva Dourados Vera Lúcia de Lima Jardim Luana Aristimunha Fernandes Naviraí João Inácio de Farias Nova Andradina Ivone Ramos Pereira Paranaíba Soraya Rita E. de Lima Ponta Porã Aline Davi Sanches Três Lagoas Aelton Manoel A. de Oliveira / Efrain Gomes GERÊNCIAS HOSPITALARES Aquidauana Júlio Antônio Rossi Campo Grande Rudiney de Araújo Leal Coxim Paulo Souza Dourados Jean Davi Rodrigues Naviraí Maria Inês Vidotto Nova Andradina Marllon Nunes Paranaíba Danielen Schuhmann Ponta Porã Sônia Cintas Três Lagoas Efrain Gomes ASSESSORIAS Presidência Tatiane Alves de Andrade Comunicação Ariane Martins Interior Sonilza S. de Lima RH Juliana Cunha Inácio Contabilidade AT Contábil Assessoria em Contabilidade Auditoria Independente Ascoplan TI Oxxy / Strategy

CONSELHO EDITORIAL Presidente Ricardo Ayache Representante da Saúde Maria Auxiliadora Budib Representante do Conselho de Administração Felix Nazário Portela Representante do Conselho Fiscal Cláudio M. Salvador M. de Souza Representante de Comunicação Ariane Martins Coordenação-Geral da Revista Viver Cassems Ariane Martins Projeto Gráfico Diniz Ação em Marketing Diagramação e Produção DNZ Editora e Eventos Comercial Gabriela Galante E-mail gabiigalante@gmail.com Telefone Comercial (67) 3304-8505 / 8116-3850 Fotos Assessoria Cassems, Ernesto Franco, Alexis Prappas, Mikaelle Teodoro e Messias Ferreira Jornalistas Gustavo de Deus (MTB/MS 898) e Ariane Martins (MTB/MS 513) Colaborou Cidiana Pellegrin, Stephanie Ribas, Daiane Libero, Mikaele Teodoro e Clarissa de Faria Revisão Ana Heck e Amanda Denise de Lima E-mail comunicacao@cassems.com.br Telefone da Redação (67) 3314-1065 Tiragem 70.000 exemplares

Os anúncios da revista Viver Cassems independem da rede credenciada.

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Orgulho Cassems "A importância é fomentar a cultura, já que a arte é transformadora"

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A ARTE DA INCOMPLETUDE Da poesia ao berrante e da fotografia ao desenho abstrato. Há quase 30 anos, Ruberval Cunha encontrou na arte o seu diálogo com o mundo Texto Mikaele Teodoro | Foto Ernesto Franco

Poesia não é coisa de homem, gritava a voz dos preconceitos e da autossabotagem abafada pela necessidade cada vez maior de escrever. Em meio a tal conflito, nasceu o rascunho do Ruberval Cunha poeta, aos oito ou nove anos de idade. Dos versos iniciais, escritos em folhas de caderno escolar, pouco foi aproveitado, a maioria tornou-se pedaços de nada, moradores do lixo. Se não fosse uma amiga do colégio descobrir os versos esquecidos entre as tarefas de aluno, a poesia do artista poderia nunca ter sido mostrada ao mundo. Mas foi e vem sendo, há 27 anos. Poeta, declamador, prosador, ator performático, repentista e servidor público. Como membro da Diretoria da União Brasileira de Escritores e depois presidente da instituição, Ruberval Cunha, 43 anos, pode conhecer personalidades como a professora Iolete Moreira, ativista cultural e literata, Wally Salomão, Adélia Prado, Thiago de Mello, Nélida Piñon, Manoel de Barros, Elisa Lucinda, Afonso Romano de Sant’Anna e Wagner Merije, entre outros. Participou de eventos como a Feira Literária Internacional

de Campinas, Feira Literária de Bonito, Encontro Nacional e Internacional de Cultura Popular de Brasília. “A curiosidade, a beleza e o desconhecimento das coisas me convidam para a ousadia de tentar fazer. Acho que minha principal forma de expressão é a incompletude”, define-se. Mas voltemos ao início! Ainda criança, anos depois do episódio em que foi descoberto poeta pela amiga do colégio, uma mudança de escola e a indicação para líder de turma despertaram em Ruberval o gosto pela oralidade. De garoto tímido, passou, em pouco tempo, a organizador de eventos da classe e líder atuante. Era a deixa para se abrir para o mundo. Depois vieram os concursos. Com um mesmo poema, conquistou o primeiro lugar no concurso da escola e o terceiro na Noite da Poesia. O contato com a associação de novos escritores, iniciado em 1989, foi ganhando corpo e os convites para lançamentos de livros em um modelo menos tradicional, com música e declamação, concedeu espaço para seu reconhecimento como poeta e declamador.

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Orgulho Cassems

Unindo o improviso livre com elementos teatrais e discurso poético, Ruberval criou o repente performático “Improviso Guaicuru”, nome dado pelo escritor Rubenio Marcelo à brincadeira com palavras e frases, que, acompanhada de um parceiro no violão, podia passar de quarenta minutos. As apresentações em eventos culturais abriram portas para a realização de palestras-show de cunho motivacional, um passo não planejado, mas que exigiu muito do artista. “Fiz a primeira, deu certo e fui repensando, agregando o teatro, a poesia, como veículos de sensibilização à disposição do universo profissional”, conta. Mas, a labuta de artista não é moleza e, como ocorre com todo mundo, Ruberval também viveu o momento do cansaço. “Fui salvo do meu cansaço por uma conversa, uma reflexão e amiga poetisa quando ela me propôs fazer uma avaliação considerando tudo que a literatura, o teatro e as artes me proporcionavam. Se eu tivesse menos de cinquenta por cento, eu teria motivos razoáveis para pensar nisso [em deixar a arte]. Comecei a recordar que o primeiro voo de avião veio em função da literatura, que a pessoa que mais amava (hoje minha esposa) conheci graças a um evento literário, que a grande maioria dos amigos que fiz foi por intermédio de eventos ou alguém que era desse universo. Nunca mais deixei que a chave do descontentamento fosse maior que a porta das possibilidades. Ali reconheci que a alma do artista deve ser maior do que as dificuldades que o rodeiam”. Quando perguntado sobre a importância da arte em sua vida, Ruberval responde sem titubear: “arte é a vida que estende as mãos para que possamos pintar o céu com nossos sonhos, falar o silêncio com nossos gestos e amar o outro com nossos olhos“.

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A ARTE DO SERVIÇO PÚBLICO Se hoje a Cassems é parte da história de Ruberval, o artista também é parte da construção da Caixa dos Servidores. Em 1998, ele iniciou sua carreira no serviço público, no antigo Previsul, onde foi eleito o representante da instituição no Sindicato da Saúde. Passou por vários departamentos até se tornar chefe do Setor de Protocolo. Durante o período de transição para Cassems colaborou com a montagem e o treinamento da equipe nesta área. Atuou na Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, onde trabalhou como chefe do Núcleo de Literatura, integrando um grupo de servidores ligados à Gerência de Cultura e colaborando na elaboração dos projetos culturais do governo. Depois foi convidado para trabalhar no Detran, onde foi responsável pela criação de um grupo de teatro de trânsito e por ministrar palestras voltadas para esse segmento. Deixou a instituição para atuar como coordenador de Projetos da Biblioteca Estadual Dr. Isaías Paim, local em que desenvolveu projetos como “Todas as Letras”, “Vem Ler o Mundo” e “Vestibuler”.

Aprovado no concurso para o cargo de gestor de Educação e Segurança no Trânsito, voltou ao Detran, em 2009. Há três anos, com o falecimento do pai, Benedito Carlos da Cunha, acompanhou a mãe, Rita Araújo Cunha, em sua mudança para Corguinho. “Hoje executo as funções de vistoriador, com atendimentos esporádicos para realização de palestras e cursos de capacitação, em conformidade com os interesses e necessidades da instituição. Em paralelo, de forma particular, também realizo cursos, abertura de eventos e palestras motivacionais para outras empresas, sempre que consigo conciliar as agendas”, diz.

“A CURIOSIDADE, A BELEZA E O DESCONHECIMENTO DAS COISAS ME CONVIDAM PARA A OUSADIA DE TENTAR FAZER. ACHO QUE MINHA PRINCIPAL FORMA DE EXPRESSÃO É A INCOMPLETUDE”

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Orgulho Cassems

ORGULHO DE SER CASSEMS

Ruberval assistiu e participou do nascimento da Cassems e, por isso, define sua relação com o plano como “de ordem emocional” e se lembra dos momentos em que a família recorreu à Caixa dos Servidores. “Particularmente, destaco algumas oportunidades em que ele [o plano] foi fundamental para mim e para minha família. Primeiro, no caso de meu sobrinho, que, com poucos meses de vida, foi internado no CTI e teve todo o atendimento necessário até que fosse diagnosticado que ele tinha diabete do tipo mellitus e o tratamento adequado fosse indicado. Outro caso diz respeito ao problema cardíaco de nascença que minha mãe possui e que já necessitou de inúmeros exames, acompanhamento e intervenções de ordem cirúrgicas, todos cobertos pela Cassems. A contrapartida do fator participativo reduz bastante os custos, que, fora de um plano de saúde, costumam ser exacerbados e algumas vezes até proibitivos”, conta. Para ele, um dos maiores destaques positivos da Caixa dos Servidores é o investimento em projetos de prevenção e atividades específicas para a terceira idade. “Logicamente, há espaços para crescimento e melhoria, mas estou bastante satisfeito com o que é ofertado e os projetos que estão sendo anunciados, como, por exemplo, o hospital de Campo Grande. Saúde é algo muito sério e as gestões até aqui têm feito um trabalho muito bom”, conclui.

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“ESTOU BASTANTE SATISFEITO COM O QUE É OFERTADO E OS PROJETOS QUE ESTÃO SENDO ANUNCIADOS. SAÚDE É ALGO MUITO SÉRIO E AS GESTÕES ATÉ AQUI TÊM FEITO UM TRABALHO MUITO BOM”


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ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO CASSEMS NO ESTADO Hospitais Cassems Aquidauana Rua José Bonifário, 115 (67) 3241-7429 / 3904-2752 Coxim Rua Virgínia Ferreira, 2415 (67) 3291-7603 / 3291-3269 Dourados Rua Oliveira Marques, 2771 (67) 3411-9595 / 3410-0000 Naviraí Av. Dourados, 1425 (67) 3461-2200 Nova Andradina Rua Walter Hubacher, 748 (67) 3441-2444 Paranaíba Rua Coronel Carlos, 1175 (67) 3668-2171 Ponta Porã Rua Guia Lopes, 1785 (67) 3431-4907 Três Lagoas Rua Bruno Garcia, 2330 (67) 3521-2871

Programas de Prevenção Centro de Prevenção em Saúde (67) 3382-4907 / 8584 Pronutri (67) 3321-0363 Viva Saúde (67) 3352-8024 Odontologia para Bebês (67) 3314-1075 Eu me Amo, Eu me Cuido (67) 3314-1010 Casal Grávido (67) 3314-1010 Ônibus da Saúde (67) 3314-1010 Dia M (67) 3314-1010

Benefícios Cassems Farmácia OAB (67) 3318-4813 Cartão de Benefícios (67) 3314-1033 Benefício Póstumo 0800-7351585 (Grupo Lírios) (67) 3042-8774 (Nipo Brasileira) Central de Atendimento - 24h (67) 3314-1010 Ouvidoria (67) 3314-1080

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Regionais A Aquidauana R. Manoel Antônio Paes de Barros, 540, Centro. 79200-000. (67) 3241-3226 C Campo Grande R. Antônio Maria Coelho, 6065. 79002-200. (67) 3314-1062 Corumbá R. Luiz Feitosa Rodrigues, 886, Jd. Aeroporto. 79300-000. (67) 3231-2385 / Fax (67) 3231-0473 Coxim Av. Gal. Mendes Morais, s/nº. 79400-000. (67) 3291-3853 / Fax (67) 3291-1101 D Dourados Av. Mato Grosso, 1470. 79810-110. (67) 3410-0089 / Fax (67) 3410-0000 J Jardim R. Ten. Hernani de Gusmão, 305. 79240-000. (67) 3251-1811 / Fax (67) 3251-4107 N Naviraí Av. Dourado, 569. 79950-000. (67) 3461-1405 / Fax (67) 3461-5153 Nova Andradina R. Elizabete Rubiano, s/nº. 79750-000. (67) 3441-1415 P Paranaíba R. Barão do Rio Branco, 1425. 79500-000. (67) 3669-4044 Ponta Porã R. Coronel Camisão, 1785. 79900-000. (67) 34314347 T Três Lagoas R. Elmano Soares, 250. 79601-020. (67) 3521-9046.

Locais A Água Clara R. Idalina Guarini da Silva, 60. 79680-000. (67) 3239-2431 Alcinópolis R. Maria Barbosa Carneiro, 640. 79530-000. (67) 3260-1661 Amambai R. Pedro Manvailer, 3071. 79990-000. (67) 3481-1422 Anastácio R. Padre Patrício, 1520. 79210-000. (67) 3245-1942 Anaurilândia Av. Brasil, 1177. 79770-000. (67) 3445-1629 Angélica R. Antônio Basílio de Lima, 109. 79785-000. (67) 3446-1113 Antonio João R. Vereador Arthur de Oliveira, 325. 79910-000. (67) 3435-1986 Aparecida do Taboado R. Duque de Caxias, 3970. 79570-000. (67) 3565-5190 Aral Moreira R. 31 de Março, 810. 79930-000. (67) 3488-1112 B Bandeirantes R. Francisco Antonio de Souza, 2616. 79430-000. (67) 3261-1600 Bataguassu Av. Coxim, 61. 79780-000. (67) 3541-2362 Batayporã Av. Brasil, 1453. 79760-000. (67) 3443-1561 Bela Vista R. Duque de Caxias, 1013. 79260-000. (67) 3439-4353 Bodoquena R. Yossio Okaneko, 499. 79390-000. (67) 3268-1581 Bonito R. Senador Filinto Muller, 630. 79290-000. (67) 3255-2134 Brasilândia Av. São José, 457, Centro. 79670-000. (67) 3546-1344 C Caarapó Av. Duque de Caxias, 421, Sala 07. 79940-000. (67) 3453-3323 Camapuã R. Cuiabá, 346. 79420-000. (67) 3286-3640 Cassilândia R. Dr. Manoel Thomaz da Silva, 257. 79540-000. (67) 3596-1516 Chapadão do Sul Av. Oito, 800, Sala 06. 79560-000. (67) 35621050 Corguinho R. Marechal Deodoro, 173. 79460-000. (67) 3250-1501 Coronel Sapucaia R. Teixeira de Freitas, 268. 79995-000. (67) 3483-2145 Costa Rica R. José Pereira da Silva, 792. 79550-000. (67) 3247-2205 D Deodápolis R. Paraná, 503, Caixa Postal 190. 79790-000. (67) 3448-2187 Dois Irmãos do Buriti R. Ponta Porã, 304. 79215-000. (67) 3243-1387 Douradina Av. Presidente Dutra, s/nº. 79880-000. (67) 3412-1028 E Eldorado Av. Brasil, 986. 79970-000. (67) 3473-2587 F Fátima do Sul Rua Celcio Joaquim de Barros, 1456, Centro. 79700-000. (67) 3467-1403 Figueirão Av. Moisés de Araújo Galvão, 1012. 79422-000. (67) 3274-1534 G Glória de Dourados R. Projetada, s/nº. 79730-000. (67) 3466-1177 Guia Lopes da Laguna R. Victor Francisco Bertola, 122. 79230-000. (67) 3269-1600 I Iguatemi Av. Jardelino José Moreira, 2649. 79960-000. (67) 3471-2093 Inocência R. Duca Valadão, 881, Caixa Postal 8. 79580000. (67) 3574-1377 / 67 3574-2214 Itaporã Av. São José, 693. 79740-000. (67) 3451-2579 Itaquiraí Av. Getúlio Vargas, 636. 79965-000. (67) 3476-1297 Ivinhema Av. Panamá, 389. 79740-000. (67) 3442-1499 J Jaraguari R. José Serafim Ribeiro, 270. 79440-000. (67) 3285-1002 Jateí R. Miguel Lopes Falheiros, 188. 79720-000. (67) 3465-1211 Juti Av. Sérgio Maciel, 1245. 79950-000. (67) 3463-1666 L Laguna Carapã Rua Napoleão Santiago, 556. (67) 9613-6040 M Maracaju Rua Gonçalves Dias, 867, Sala 3, Bairro Paraguai. 79150-000. (67) 3454-3476 Miranda R. Barão do Rio Branco, 468. 79380-000. (67) 3242-1777 Mundo Novo Av. Juscelino Kubitschek, 883, Sala 03. 79980-000. (67) 3474-1892 N Nioaque Av. General Klinger, 2649. 79220-000. (67) 3236-2391 Nova Alvorada do Sul R. Manoel Antunes Lopes, 918. 79140000. (67) 3456-2483 P Paranhos R. Dr. João Ponci de Arruda, 2130. 79925-000. (67) 3480-1794 Pedro Gomes R. Espírito Santo, 611. 79410-000. (67) 3230-1072 Porto Murtinho R. Dr. Costa Marques, 451. 79280-000. (67) 3287-1061 R Ribas do Rio Pardo R. Carlos Anconi, 656. 79180-000. (67) 3238-1122 Rio Brilhante R. Julio Siqueira Maia, 1632. 79130-000. (67) 3452-7584 Rio Negro R. Massato Matsubara, 710. 79470-000. (67) 3278-1368 Rio Verde de Mato Grosso R. Santos Dumont, 721, Centro. 79480000. (67) 3292-2189 Rochedo R. Júlio Honostório de Rezende, 520, Centro. 79450-000. (67) 3289-1572 S Santa Rita do Pardo R. Nicanor Gregório Rodrigues, 941. 79690-000. (67) 3591-1590 São Gabriel do Oeste Rua São Paulo, 1419. 79490-000. (67) 3295-3413 Selvíria R. 24 de Junho, 560. 79590-000. (67) 3579-1440 Sete Quedas R. Monteiro Lobato, 446. 79935-000. (67) 3479-2221 Sidrolândia R. João Marcio Ferreira Terra, 343, São Bento. 79170-000. (67) 3272-1919 Sonora R. das Seriemas, 250. 79415000. (67) 3254-3280 T Tacuru R. José Carlos de Castro Alexandria, 450. 79975-000. (67) 3478-1086 Taquarussu R. Profª Nair Rodrigues Nogueira, 77. 79765-000. (67) 3444-1405 Terenos R. Ary Coelho de Oliveira, 519. 79190-000. (67) 3246-7481 / Fax (67) 3246-7366 V Vicentina R. Rainha dos Apóstolos, 709. 79710-000. (67) 3468-2104.


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