Revista Viver Cassems

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Revista trimestral. Exemplar de beneficiário. Venda proibida.

ANO 8 • JULHO 2018 • EDIÇÃO 28

Pesquisa aponta que cerca de 90% dos beneficiários aprovam atendimento e estrutura da Cassems

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EM MOVIMENTO

Krav Maga: defesa para o corpo e para a mente 10

ORGULHO CASSEMS

Gestor na Fundação de Cultura de MS, Caciano Lima revela sua trajetória como incentivador da arte 72 CASSEMS • CAIXA POSTAL 6520 • CEP 79.010-970 • CAMPO GRANDE • MS


O seu tempo é especial para nós

Em cada fase da vida, o tempo passa de uma forma diferente. Por isso, o Laboratório Bioclínico está sempre perto de você, com 17 unidades em Campo Grande que trabalham no seu tempo, pois sabemos que são os bons momentos que valem a pena. Unidade Central

Unidade Mato Grosso

Unidade Tamandaré

Unidade Bandeirantes

Unidade 25 de Dezembro

Unidade Afonso Pena

Rua Padre João Crippa, 1018 Centro - Campo Grande - MS Tel. (67) 3317-2050

Av. Mato Grosso, 1369 Centro - Campo Grande - MS Tel. (67) 3317-2072 / 3029-6521

Rua Gal. Nepomuceno Costa, 636 Planalto - Campo Grande - MS Tel. (67) 3314-7088 / 3027-6521

Av. Bandeirantes, 2093 V. Bandeirantes - Campo Grande - MS Tel. (67) 3027-1765

Rua 25 de dezembro, 670 Centro - Campo Grande - MS Tel. (67) 3382-0064

Av. Afonso Pena, 1530 Centro - Campo Grande - MS Tel. (67) 3025-8100 NOVA

Unidade Marechal Rondon

Unidade Morena

Unidade Jd. dos Estados

Unidade Executiva

Unidade Cachoeira

Rua Marechal Rondon, 1864 Centro - Campo Grande - MS Tel. (67) 3317-2073 / 3028-6521

Av. Eduardo Elias Zahran, 1687 São Bento - Campo Grande - MS Tel. (67) 3317-2085 / 3317-2086

Av. Mato Grosso, 2614 Jd. dos Estados - Campo Grande - MS Tel. (67) 3317-2080

Rua Padre João Crippa, 966 Centro - Campo Grande - MS Tel. (67) 3317-2050

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Dr. Tatsuya Sakuma Farmacêutico CRF 106/73

O laboratório da sua vida. 2 //

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Editorial

RECONHECIMENTO Cuidar da saúde de mais de 211 mil pessoas é um desafio que estimula a trabalhar todos os dias na consolidação da Cassems, um dos melhores planos de saúde do Brasil. A força de todos os servidores públicos de Mato Grosso do Sul, aliada a gestões ousadas, conselhos competentes e empreendedores, colaboradores comprometidos, mantém a Caixa dos Servidores como referência nacional. Prova disso é a pesquisa encomendada pela Cassems e realizada pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) em onze cidades do Estado, no período de 16 a 19 de abril. Realizado com beneficiários da Caixa dos Servidores, o levantamento avaliou os serviços assistenciais prestados pelo plano de saúde em sua Rede Credenciada e Própria e revelou que 85% dos usuários consideram como muito bom ou bom o atendimento recebido e 85% dos usuários recomendariam o plano. Dados da pesquisa também apontam que 89,58% dos mais de 211 mil beneficiários qualificam a Cassems como muito bom ou bom o plano de saúde, quesito esse que avalia o plano de saúde como um todo, incluindo o atendimento e a estrutura são oferecidos pela Caixa dos Servidores. Quando se trata de saúde, esses números tornam-se ainda mais expressivos, pois é um dos setores mais criticados pela população. Mais do que números, esse reconhecimento representa a dedicação e a profissionalização da nossa gestão, que trabalha incansavelmente para elaborar projetos e concretizar metas como: fortalecer os programas de prevenção, entregar o Hospital de Corumbá, ampliar o Hospital de Campo Grande e o atendimento odontológico.

A Cassems recebeu o prêmio Great Place to Work (GPTW) e foi eleita pela empresa global, como uma das 10 melhores empresas de grande porte para se trabalhar no Centro-Oeste. Essa importante premiação representa a confirmação de que estamos no caminho certo, valorizando o capital humano e contribuindo para o desenvolvimento desses profissionais. Construindo coletivamente o que a instituição considera como uma empresa que valoriza as pessoas. Com a participação de todos - servidores públicos, colaboradores, conselheiros e diretores -, com transparência, responsabilidade e planejamento estratégico, a Cassems renova o compromisso de ampliar os serviços, agilizar e aprimorar o acesso ao atendimento e investir ainda mais na excelência e na melhoria da qualidade da assistência prestada aos beneficiários. Seguimos com a consciência de que, embora bem posicionada, a Caixa dos Servidores não está imune aos desafios da saúde suplementar. A explosão dos custos assistenciais, a incorporação de novas tecnologias de diagnóstico e tratamento, a judicialização da saúde, com a atuação cada vez mais rigorosa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o número reduzido de profissionais da saúde no interior do Estado e o envelhecimento populacional são alguns dos fatores que aumentam o tensionamento entre as partes envolvidas na assistência à saúde. Contudo, nossa administração será sempre pautada pela austeridade, transparência de informações e ousadia, para construir um futuro ainda melhor. Grandes desafios foram superados todos os dias em nome da saúde e da qualidade de vida. Agora, precisamos continuar trabalhando por uma Cassems cada vez maior e melhor!

LEITOR

Foto: Marcos Volkopf

A seção Leitor é um espaço para o diálogo entre a equipe da revista Viver Cassems, beneficiários e os leitores. Para esclarecer dúvidas, fazer elogios ou reclamações, mande um e-mail para comunicacao@cassems.com.br ou fale com Ricardo Ayache, em ricardoayacheresponde@gmail.com. Precisei fazer a revalidação do meu cartão da Cassems e tive a grata felicidade de conhecer, no Portal do Beneficiário, um site muito bem-feito, fácil de navegar e com muitas informações de acesso descomplicadas. Parabéns ao pessoal da TI, pois estão atendendo às expectativas daqueles que desejam buscar informações. Obrigada! Sandra Missiano da Silva

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Índice

NESTA EDIÇÃO CAPA

Qualidade reconhecida Pesquisa aponta que cerca de 90% dos beneficiários aprovam atendimento e estrutura da Cassems

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EM MOVIMENTO Krav Maga: defesa para o corpo e para a mente

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LAZER Conheça algumas festas religiosas e populares de MS

Giro Cassems

Momentos de projetos, eventos e ações 70

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BEM-ESTAR Desequilíbrio na produção do hormônio cortisol tem reflexos na saúde

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ENTREVISTA Diretora de Assistência à Saúde, Maria Auxiliadora Budib fala sobre o resultado do investimento da Cassems em atenção primária

Gestão Participativa

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SABORES À MESA Aprenda a fazer caldos nutritivos e saudáveis para o inverno

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SAÚDE CASSEMS Cuidados com a saúde devem ser reforçados no frio

O presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-MS), Octacílio Sakai Junior, expõe os trabalhos da entidade e sua visão sobre a Cassems 72

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VIDA SUSTENTÁVEL Você precisa de tanto plástico? Repense seus hábitos

INFORMATIVO VII Encontro de Gestores de RHs da Cassems promove debate sobre violência contra a mulher

Orgulho Cassems

Gestor na Fundação de Cultura de MS, Caciano Lima revela sua trajetória como incentivador da arte 76

Os anúncios da revista Viver Cassems independem da rede credenciada.

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Atendimento com carinho e atenção A tecnologia é essencial para diagnosticar doenças. A Clínica Scope está sempre à frente e oferece equipamentos modernos, diagnósticos precisos e procedimentos confiáveis. Ajudando clientes e amigos a recuperar saúde e qualidade de vida.

ESTEATOSE HEPÁTICA (GORDURA NO FÍGADO) O QUE É? Trata-se do acúmulo de gordura em excesso nas células do fígado.

QUAIS SÃO AS CAUSAS ? EXAMES Pode ser decorrente de doenças próprias do fígado (doença alcoólica, hepatite C, etc)

ou estar associada a doenças metabólicas (diabetes, obesidade, dislipidemia, VÍDEO ENDOSCOPIA DIAGNÓSTICA VIAS BILIARES E PÂNCREAS Dr. Glauco Sammarco - CRM/MS 9744 Especialista em doença do aparelho digestivo componentes da síndrome metabólica, DHGNA, etc). Disgestiva: Esôfago, Estômago,Duodeno Colangiopancreatografia Endoscópica A doença hepática gordurosa não alcoólica – DHGNA, é a principal causa deExtração de Cálculos e Cólon Retrógada, esteatose (mais de 70% dos casos). Respiratória: Laringoscopia e Broncoscopia e Próteses Endoscópicas A maioria desses apresenta uma forma estável da doença, porém até 30% deles, podem evoluir para uma VÍDEO ENDOSCOPIA TERAPÊUTICA LABORATÓRIO MOTILIDADE forma de inflamação do fígado (esteatohepatite) e, ao longo do tempo, com fibroseDE progressiva do órgão, Polipectomias, Hemostasia pHmetria Esofágica por Cápsula chegando atéVarizes a cirroseEsofágicas, hepática. e Coagulação com Plasma de Argônio pHmetria Esofágica Prolongada COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO? Manometria Esofágica e Anorretal CÁPSULA ENDOSCÓPICA O diagnóstico é feito pelo médico especialista com exame clínico e exames complementares. ENTEROSCOPIA POR BALÃO Manometria Anorretal para Biofeedback QUAL É O TRATAMENTO? TRÂNSITO COLÔNICO ULTRASONOGRAFIA Nos casos de esteatose secundária, como por exêmplo na esteatose alcoólica, a eliminação do fator causal (no caso, o álcool em excesso) é o tratamento de escolha. Já na DHGNA, o tratamento padrão envolve dieta saudável aliada à atividade física regular e eventualmente medicações, Rua Maracaju,1.148 - Centro - Campo Grande/MS que devem ser individualizadas para cada caso. Telefones: 0800 605 6040 - (67) 3325 6040 A dieta tem de ser com mais fibras, frutas e vegetais e menor quantidade gorduras carboidratos. 3382de 2000 - 98193e0123 - 98193 0111 Estudos demonstram que 150 minutos de atividade física por semana, divididos em 3 a 5 dias, seria o ideal. 7 www.clinicascope.com.br


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Em Movimento

Em 2010, em comemoração dos 20 anos da arte no Brasil, mais de 2 mil alunos de Krav Maga se reuniram na Praia de Copacabana. O feito entrou para o Guinness Book como o maior treino ao ar livre do mundo. O instrutor Giulio César esteve entre os participantes.

DEFESA PARA O CORPO

E PARA A MENTE Krav Maga surgiu em Israel e se difundiu para diversos países Texto Stephanie Ribas Fotos Stephanie Ribas

Que é bom ter uma atividade para movimentar o corpo, melhorar o condicionamento físico e reduzir os riscos de doenças, todo mundo sabe. Então, imagine aliar tudo isso a uma técnica de defesa pessoal que te prepara para enfrentar os compromissos diários com mais segurança e autoconfiança. Essa técnica existe e foi trazida para o Estado em 2015, pelo instrutor Giulio César del Duca. Meados da década de 1940, período de guerra, Israel. O ambiente hostil trazia uma necessidade constante de um meio de sobrevivência. Foi nesse meio que o húngaro Imi Lichtenfeld percebeu que o próprio corpo humano poderia ser a melhor ferramenta, com movimentos naturais direcionados para a defesa pessoal. Em 1990, o Grão Mestre Kobi Lichtenstein, treinado por Imi, trouxe o Krav Maga para o Brasil. Depois de anos de experiência com artes marciais, Giulio conheceu o Krav Maga em Brasília, em 2005, e há quatro

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anos se formou como instrutor pela Federação Sul-Americana de Krav Maga. “O que me chamou atenção foi a simplicidade e a objetividade na defesa e ataque simultâneos. Em 26 anos de artes marciais, nunca tinha visto algo assim. Há 13 anos, só faço Krav Maga, só falo do Krav Maga e vivo do Krav Maga”, conta, empolgado. Habilitado pelo Grão Mestre Kobi, Giulio é um incansável promotor da arte que, segundo ele, quebra paradigmas. O instrutor escolheu a Capital para viver porque, entre outros fatores, era uma das capitais onde não tinha o Krav Maga e, assim, ele poderia ajudar a difundir a arte. Em Campo Grande há três anos, já soma 150 alunos no Centro de Krav Maga, de 6 a 68 anos de idade. “Cheguei a Campo Grande em janeiro de 2015 e as aulas começaram em março daquele ano. Na aula inaugural, já tinha mais de 30 pessoas. O espaço era de 40 m² em uma academia, e hoje já temos um tatame de 120 m²”, relata Giulio.


Objetivo A atividade não é considerada um esporte porque não há competição. Diferentes módulos treinam para segurança pessoal ou particular, de autoridades, polícias e até serviços secretos, como o Bope e a Swat de vários estados norte-americanos. O Krav Maga é a única técnica conhecida mundialmente como arte de defesa pessoal. “Por não ser um esporte, não tem regras. Tudo é válido para que você volte para casa vivo”. Basicamente, a técnica usa os pontos sensíveis do corpo para equiparar a força bruta do agressor com a força natural de uma pessoa comum. Com as aulas, os alunos são habilitados a reconhecer as situações que devem atuar e como podem reagir a elas, como ataques de faca, tacos, bastões, pauladas ou arma de fogo. “A técnica é de movimentos simples, rápidos e objetivos. A pessoa ganha explosão, agilidade e velocidade para se defender. Saber lutar é uma coisa, saber se defender é outra”, explica o instrutor. De acordo com o coordenador técnico de Educação Física da Cassems, Nakal Silva, o Krav Maga ensina o praticante a aprende a ter domínio corpóreo, de forma que seus golpes tenham eficiência independentemente do tamanho do agressor, e elimina a necessidade do uso da força bruta. Por aula, os alunos gastam cerca de 800 calorias. As aulas envolvem também aquecimento (corrida), força (abdominais, flexões) e alongamentos. São cerca de 30 minutos de preparo do corpo. “Inserimos no aque-

cimento também as quedas e rolamentos, para que esse movimento fique natural para os alunos”. A capacidade mental também é trabalhada, para que seja conquistado o equilíbrio entre razão e emoção. “A pessoa que pratica o Krav Maga começa a ver o mundo diferente, consegue fazer leitura corporal, controlar o medo e as emoções, para não demonstrar fragilidade”, frisa Giulio. Nakal destaca que a prática de atividade física desde a juventude é de suma importância para o desenvolvimento corporal na aquisição de novas habilidades, direcionamento do movimento e domínio de mente e corpo. “A atividade física proporcionada desde a juventude contribui para o desenvolvimento motor e cognitivo. Estar em movimento é a chave para o equilíbrio do corpo e da mente”, resume.

Serviço A Federação Sul-Americana de Krav Maga é a única entidade no Brasil autorizada pelo criador a usar o nome e tem supervisão direta do Grão Mestre Kobi, que faz a avaliação semestral dos alunos no exame de faixa do Centro de Krav Maga de Mato Grosso do Sul. O Centro tem aulas às segundas e quartas - às 18h e às 20h; terças e quintas - às 7h15min, às 11h45min e às 19h; e aos sábados - às 10h. Endereço: Rua Rui Barbosa, 4430, Monte Castelo, em Campo Grande. Telefone: (67) 3253-4905.

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Bem-estar

CORTIS Produzido no córtex da glândula adrenal, ou suprarrenais, que fica em cima dos rins, o cortisol é um hormônio essencial para a saúde, pois interfere de várias maneiras no organismo: regula o momento de acordar e dormir, controla a pressão sanguínea, age na pele, no sistema inflamatório e autoimunidade, no remodelamento ósseo, no metabolismo da glicose e até no peso. Chamado popularmente de "hormônio do estresse", ele ainda está relacionado a circunstâncias de tensão, irritabilidade e nervosismo, quando seus níveis estão elevados. A endocrinologista Ana Carolina Wanderley Xavier explica que esse comportamento ocorre como uma defesa ao organismo, ou seja, sua liberação acontece para ajudá-lo a lidar com o problema. “É um cenário comum de acontecer em pacientes que são internados, que passam por procedimentos cirúrgicos, ou até situações de estresse emocional. Seus níveis alteram sem significar doença na glândula adrenal”. O neurologista Felipe Bouchabki de Almeida Guardini também alerta que os níveis aumentados podem piorar a sensação de cansaço físico e mental. “Em geral, após a resolução do quadro de estresse, o cortisol tende a retornar aos níveis basais anteriores. Existem pacientes que precisam fazer uso do cortisol via injeções, ou comprimidos, e nesse caso ele pode ser fator de fadiga muscular e quadro de estresse emocional”, esclareceu. A taxa alta desse hormônio ainda pode representar distúrbios, como o hipercortisolismo ou síndrome de Cushing, que provoca aumento de peso, principalmente em região abdominal, deixa a face pode mais arredondada, causa descontrole da pressão e da glicose, entre outros fatores. E o que leva o organismo a produzir o cortisol além da

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SOL

Desequilíbrio na produção do hormônio tem reflexos na saúde Texto Cidiana Pellegrin

Foto Shutterstock

conta? Na visão de Ana Carolina, “essa produção descontrolada pode se originar de nódulo na adrenal, na hipófise, ou, ainda, ser causada pela produção exagerada de ACTH (hormônio estimulante do córtex da adrenal), por tumores, principalmente câncer de pulmão”. Apesar de influenciar o nosso estado de espírito e bem-estar, seu impacto mais significativo está ligado a situações de doença, na visão da endocrinologista. “Em pacientes com sua deficiência - como na insuficiência adrenal -, quando o tratamento é iniciado, há melhora da fraqueza e mais ânimo para suas atividades. Já nos pacientes com o hipercortisolismo, há associação com quadros psiquiátricos, como depressão ou psicose”, explana. Todo ser humano produz cortisol, mas a falta no organismo também pode fazer mal. “Por algum motivo, seja autoimune, infeccioso ou vascular, a glândula adrenal para de produzir cortisol e o paciente pode sentir fraqueza, náuseas, vômitos, tontura, emagrecimento, e nesses casos a pele pode escurecer. A insuficiência adrenal também pode ser secundária a alguma patologia hipofisária, onde é produzido o ACTH (hormônio corticotrófico), que controla a adrenal”, disse. Os níveis normais do cortisol para adulto, pela manhã, são entre 6,7 a 22,6 mcc/Dl. Para entender se há desequilíbrio é preciso, primeiro, uma avaliação médica para analisar se há surgimento de sintomas que demandem de avaliações mais aprofundadas. “Deve-se estar atento aos sintomas de queda ou excesso do hormônio, depois fazer o diagnóstico e identificar a causa, pois cada caso tem seu tratamento específico”, destacou Ana Carolina Wanderley Xavier.

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Foto: Istockphoto

Sabores à Mesa

AQUECENDO

O PALADAR Aprenda a fazer caldos nutritivos e saudáveis para o inverno Texto Cidiana Pellegrin

Quando a temperatura cai, sopas e caldos são excelentes aliados para se aquecer e se alimentar. Em versões leves ou mais encorpadas, eles podem ser incluídos no cardápio diário unindo sabor, variedade de ingredientes e equilíbrio nutricional. No inverno, é natural a fome aumentar. O nutricionista da Cassems Gabriel Borges explica que, nesse período, o nosso corpo “necessita se manter aquecido para o desempenho de suas funções fisiológicas, assim, ele

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demanda de mais energia e, consequentemente, há aumento do apetite”. E a preferência por alimentos mais calóricos e gordurosos também tem justificativa. “O organismo sabe que alguns alimentos possuem grandes calorias em pequenas quantidades, por exemplo, 1 grama de gordura possui 9 kcal,” completa. É comum ver caldos ou sopas como opções de entrada, sendo boas alternativas para controlar o apetite e reduzir a fome. Conforme a receita, também se tornam


pratos principais e dão muita saciedade, só que, para isso, devem apresentar uma composição de refeição completa, ou seja, conter carboidratos complexos, proteínas, gorduras, vitaminas e fibras, alerta Gabriel. Arroz integral, aveia em flocos, batata-doce, frango, carne bovina, ovos, azeite, manteiga, castanhas e vegetais em geral são alguns alimentos que representam as categorias identificadas pelo nutricionista. E, para não deixar a receita sem graça, a dica é selecionar os alimentos que você mais aprecia para a preparação, incluindo ervas e especiarias para agregar sabor. “É necessário gostar daquilo que está sendo ingerido, sentir prazer por tomar um caldo”, destaca Gabriel. Incluir bacon e calabresa só esporadicamente, segundo o especialista. “Na alimentação (nutrição), precisa existir equilíbrio. Desde que o consumo desses alimentos não seja constante, não vejo problema”, complementa. Mas não sabote o prato usando cubinhos de caldo

industrializados. “Eles possuem, em sua composição, ingredientes não convencionais no dia a dia, assim, seu consumo deve ser moderado ou até excluído da alimentação. Faça seu próprio caldo em casa e o congele, pois, quando sentir a necessidade de utilizá-lo em certa preparação, você já o terá pronto”, orienta Gabriel. As opções de sopas instantâneas disponíveis nas prateleiras do supermercado também devem ser evitadas, em razão da quantidade de conservantes, corantes e do excesso de sódio. A orientação dos especialistas em alimentação é sempre optar por versões com produtos naturais para se beneficiar dos nutrientes. Verduras e legumes têm poder de fortalecer o sistema imunológico, ajudando a prevenir doenças típicas do inverno, por exemplo, como os resfriados. A seguir, o nutricionista da Cassems lista três receitas saudáveis de caldos que farão sucesso nos dias frios.

RECEITAS: Nesta receita, o resultado será um sabor suave, mas cheio de vitaminas A, C, E, K, complexo B, além de minerais, como manganês, cálcio, ferro, fósforo, magnésio, potássio, sódio, selênio, entre outros. Ingredientes 1 cenoura 2 cebolas 3 talos de aipo (salsão) 5 grãos de pimenta preta 1 ramo de alecrim ou tomilho Talos de salsa ou coentro 2 folhas de louro 3 litros de água

CALDO DE LEGUMES Um bom caldo de legumes é a base para muitas receitas, como risotos, sopas e até molhos. A versão caseira é muito prática e saudável, além disso, pode ser congelada por até três meses e ficar à mão para diversas preparações.

Modo de preparo Corte os vegetais, cenoura, cebola e aipo, em pedaços pequenos e os coloque em uma panela grande. Adicione as ervas, especiarias e a água e leve ao fogo. Assim que ferver, abaixe a chama para o mínimo e cozinhe por uma hora. Deixe esfriar, coe e guarde.

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Sabores à Mesa

CALDO DE ABOBRINHA A abobrinha é rica em vitaminas do complexo B, importantes para o funcionamento dos sistemas nervoso, neurológico, circulatório e imunológico. Também contém vitamina A e minerais, como fósforo, potássio, sódio, cálcio e magnésio.

CALDO VERDE Famoso no inverno, o caldo verde contém a couve como um dos ingredientes principais da receita. A hortaliça é reconhecida pelo poder anti-inflamatório e desintoxicante e também é rica em cálcio, ferro, magnésio, vitamina A e vitaminas do complexo B. Ingredientes 2 batatas-doce grandes cortadas em cubos 2 cebolas grandes cortadas em cubos 4 colheres de óleo de oliva extravirgem 1 litro de caldo de legumes caseiro 1 maço de couve em fatias finas Alho a gosto 1 sobrecoxa de frango cortada em cubos ou uma unidade de peito de frango pequena cortada em fatias. Sal e pimenta-do-reino a gosto Modo de preparo Em uma panela funda, refogue a cebola no azeite até dourar. Acrescente o frango e refogue. Coloque as batatas e despeje o caldo de legumes e o alho. Depois de cozinhar as batatas, retire a carne e bata-a no liquidificador com um pouco de caldo. Volte o conteúdo para a panela, misture com o caldo restante, tempere com sal e pimenta e junte a couve, deixando cozinhar por 5 minutos.

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Ingredientes 1 abobrinha comprida 1 cebola 1 dente de alho 10 colheres de carne moída (cozida) 1 litro de caldo de legumes Ervas e sal a gosto Lascas de amêndoa a gosto Modo de preparo Corte a abobrinha em pedaços e refogue-a com cebola e alho. Bata no liquidificador com o caldo e acrescente água, se necessário. Volte ao fogo, coloque a carne já cozida e tempere com ervas de sua preferência e sal. Sirva com lascas de amêndoas por cima.


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AGÊNCIA DIGITAL

Mais do que uma reabilitação. Uma razão para SORRIR!

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Vida Sustentável

PRECISO DE

TANTO PLÁSTICO?

Entenda o impacto desse material no meio ambiente e repense seus hábitos Texto Cidiana Pellegrin

Nos utensílios de cozinha, nos frascos de cosméticos, nas embalagens dos alimentos, nos itens de decoração ou em grande parte dos descartáveis, enfim, o plástico aparece em todo lugar. Considerado versátil e de baixo custo, é difícil não utilizá-lo no dia a dia. Feito a partir de resinas derivadas do petróleo e com alta durabilidade, ele demora pelo menos quatro séculos para se decompor. E não é novidade que sua destinação incorreta pode causar vários danos ao meio ambiente. O engenheiro ambiental e mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental Hugo Koji Suekame destaca alguns problemas: “Se há queima, ele libera substâncias tóxicas à saúde humana, e, se jogado, ele entope bueiros, entre outros locais de escoamento da água pluvial, aumentando as chances de enchentes, inundações e retenção de mais resíduos”. Sua contaminação também atinge os mares e rios. Um trabalho de monitoramento do Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IO-USP), em parceria com o Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), divulgado início do ano, revelou que mais de 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras é resultante de garrafas, copos descartáveis, canudos, cotonetes, embalagens de sorvete e redes de pesca. “Estima-se que cerca de 100 mil pássaros e mamíferos morrem por ano em decorrência da à ingestão de plástico”, complemen-

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ta Hugo, que também é professor no curso de Engenharia Ambiental da Uniderp. O descarte é um ponto de preocupação constante, mas a ineficiência no gerenciamento dos resíduos sólidos também faz com que o plástico seja um eterno vilão para o meio ambiente. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), apresentados no panorama de 2016, mostram que a geração de resíduos sólidos urbanos (matéria orgânica, papel, plásticos, vidro, metais e outros elementos) chegou a 78,3 milhões de toneladas no País. O relatório também evidencia que o caminho da disposição inadequada continuou sendo trilhado por 3.331 municípios brasileiros, que enviaram mais de 29,7 milhões de toneladas de resíduos, correspondentes a 41,6% do coletado em 2016, para lixões ou aterros controlados.


“Há a necessidade de um gerenciamento dos resíduos eficiente, em que cada cidadão separe os recicláveis dos rejeitos e a coleta seletiva por parte da administração pública, proporcionando a separação dos materiais de acordo com o tipo e a destinação e impactando na maior comercialização desses resíduos com usinas de reciclagem”, explicou Hugo. Isso transformaria um produto de descarte com significativos impactos ambientais em oportunidade para associações ou cooperativas especializadas no setor. Mudança de hábitos Analisar como os hábitos estão impactando o meio ambiente é a primeira atitude para produzir menos lixo, seja ele de plástico ou de outros materiais. A política para praticar a sustentabilidade no

cotidiano é: repensar, recusar, reduzir, reutilizar e, por último, reciclar. “O cidadão tem de enxergar o seu papel nessa cultura de equilíbrio entre seu consumo e o descarte, saber da sua responsabilidade e ser ativo na busca por uma destinação adequada de seus resíduos”, alerta Hugo. Na visão do professor, compreender, discutir e divulgar os prós e contras em relação ao uso de plásticos também promoverá a conscientização ambiental da população. “A mudança cultural e estrutural na relação do poder público, privado e sociedade com os resíduos é necessária, principalmente, no engajamento de todas as classes envolvidas. Além disso, deve existir uma sintonia entre o pensar e agir, só assim podemos afirmar que juntos estamos em busca de um planeta melhor”, afirma Hugo.

Pequenas ações podem resultar em grandes benefícios para o meio ambiente. Confira algumas atitudes que podem ser implantadas no dia a dia. Dispense o canudinho. Nos Estados Unidos, são usados mais de 500 milhões de canudos por dia, segundo a organização não-governamental O Último Canudo de Plástico. Os dados são internacionais, mas despertam a necessidade de avaliação: ele é indispensável para ingerir uma bebida ou você poderia bebê-la direto do copo? Use ecobag. Substituir a tradicional sacolinha de plástico por uma versão de tecido reduzirá, e muito, a geração de lixo. Na maioria das vezes feita de algodão ou a partir de tecidos de descarte, ela pode servir para carregar alimentos ou transportar itens pessoais em um passeio. Basta escolher a cor e o modelo que mais combinam com seu estilo. Priorize frascos de vidro. Apesar de levar mais tempo para se decompor, o vidro possui mais possibilidades de reutilização no ambiente doméstico e é 100% reciclável. O material também é considerado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que regula os setores de alimentos e medicamentos, mais seguro, pois está livre de substâncias tóxicas ao organismo, como o Bisfenol A, presente em alguns plásticos. Evite os descartáveis de plástico. Sempre que

possível, opte por embalagens retornáveis e utensílios que podem ser reutilizados, como talheres de metal, pratos de vidro, canecas de cerâmica, etc. Prefira caixas de papelão. Feito com fibras renováveis vegetais resultantes da madeira, o papelão tem alta reciclabilidade. E mais, uma caixa pode ser reaproveitada para carregar as compras do supermercado, armazenar aqueles produtos de circulação, enviar encomendas, entre outras finalidades. Compre a granel. Com a era da industrialização, os produtos estão à venda em potes, sacos plásticos, garrafa pet. Na versão a granel, além de adquirir a quantidade de alimento ideal para o seu consumo, o que evita o desperdício, você pode optar por embalagens de papel. Apegue-se à caneca. Os copinhos de plástico resultam em toneladas de lixo por ano e muitas empresas já evitam o uso deste produto. Por isso, leve a sua caneca de cerâmica para o trabalho também. Opte por embalagens biodegradáveis. Já há no mercado várias alternativas de recipientes produzidos a partir de mandioca, batata, amido de milho, cana-de-açúcar e outras matérias-primas vegetais. Prefira produtos concentrados. Detergentes, amaciantes, sucos... um frasco pode conter uma quantidade muito superior à da versão tradicional, evitando a aquisição de novos recipientes e o descarte de mais uma embalagem.

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Foto: Gustavo Messina/MinistĂŠrio do Turismo.

Lazer

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CONFRATERNIZAÇÃO E FÉ Cinco festas religiosas e tradicionais em Mato Grosso do Sul Texto Cidiana Pellegrin

Basta revisitar a nossa própria história para recordar-se de encontros marcados pela devoção, crença e adoração religiosa. Mas diversas manifestações desse tipo também contam com momentos de integração e alegria, reunindo, também, comidas, músicas e dança. No quesito de festas populares, tradicionais e religiosas, Mato Grosso do Sul possui algumas com valor cultural grandioso. Na avaliação da pesquisadora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul Marlei Sigrist, a principal delas é o Arraial do Banho de São João, em Corumbá, porta de entrada do Pantanal. Reconhecido como patrimônio imaterial de Mato Grosso do Sul, o evento é marcado por um ritual de fé que já dura mais de um século. Entre a noite de 23 e a madrugada de 24 de junho, os festeiros (como são intitulados os participantes da cerimônia) deixam suas casas rumo ao Porto Geral, em procissão, com louvores e orações. Na descida até o Rio Paraguai, os devotos carregam as imagens de São João em andores - estruturas confeccionadas e ornamentadas para comportar o santo – para serem banhadas nas águas da região pantaneira. O ato faz alusão ao episódio bíblico em que João Batista batizou Jesus Cristo no Rio do Jordão. Alé m da pr o gr am ação r e ligio sa, que e nvolve t am bé m m issas, o Ar r aial do Banho de S ão Jo ão alim e nt a a t r adição co m at r açõ e s r e cr e at ivas e cult ur ais, co m o apr e se nt açõ e s m u sicais, co ncurso de ando r e s e de quadr ilha. O e ve nto fo i incluído na list age m das pr incipais fe st as juninas do Br asil, indicadas pe lo Ministé r io do Tur ism o .

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Lazer

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Festa do Divino Realizada na comunidade de Santa Tereza, a 43 km do município de Figueirão, a Festa do Divino completou 109 anos em 2018. O evento marca a comemoração de Pentecostes na Igreja Católica, que marca a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo, 50 dias após a Páscoa. A celebração também tem tradição em outros pontos de Mato Grosso do Sul, como em Coxim, porém, a edição de Figueirão passa pelo processo de Registro de Patrimônio Imaterial do Estado e mantém as características iguais às do período de sua criação. A manifestação surgiu após uma promessa feita por dona Francelina Malaquias e, desde então, integrantes da família perpetuam o trabalho. No ano passado, 1.500 pessoas compareceram no evento, segundo divulgou a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. No ritual anual, uma comitiva composta de músicos guias, alferes de bandeira, salveiros e campeiro da tropa faz o giro da bandeira do Divino Espírito Santo convidando a população para a festa e abençoando os fiéis. Durante 15 dias, o grupo percorre mais de 40 fazendas, um trajeto marcado de orações e cantos religiosos. Um dos principais momentos dessa celebração é o encontro das bandeiras entre os membros da comunidade e os romeiros e, pela tradição, o cortejo segue até a capela, onde acontece a missa. A programação ainda é composta da reza do terço, do levantamento do mastro com a bandeira do Divino Espírito Santo, seguido do acendimento da fogueira, da queima de fogos e da apresentação da catira, dança típica do Estado caracterizada pela batida dos pés e das mãos. Nossa Senhora de Caacupé Não é só na alimentação ou na música que as in-

fluências do Paraguai aparecem na cultura regional. A padroeira do país vizinho, Nossa Senhora de Caacupé – também conhecida como Virgem do Cacupé - é motivo para união e celebração da fé nas fronteiras do nosso estado. Entre as principais regiões com grande número de devotos está Ponta Porã, na divisa de Pedro Juan Caballero. No município de Porto Murtinho, em que parte da população é composta de paraguaios ou descendentes, as festividades também atraem os fiéis. De acordo com o "livro Manifestações Culturais e Religiosas de Mato Grosso do Sul", os promesseiros - como são chamados os devotos na localidade - iniciam as comemorações no penúltimo dia de novembro e seguem até 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora de Caacupé. Novenas, missas e procissões movimentam as festividades, que reúnem também bons momentos de confraternização. Festa de Santo Antônio Padroeiro de Campo Grande, o santo com fama de casamenteiro dá nome à junina anual, organizada pela prefeitura. Mas não é dela que estamos falando. A tradição regional está na programação, realizada há 26 anos, pela paróquia católica de Campo Grande, em 13 de junho, Dia de Santo Antônio. Centenas de devotos assistem à missa pela manhã e muito mais comparecem ao fim da celebração. O motivo? Conseguir uma fatia do bolo gigante e, principalmente, encontrar uma das mil alianças simbólicas inseridas no doce. Os fiéis acreditam que, ao encontrar a aliança, o casamento está próximo. Nos dias que antecedem o dia do padroeiro, a paróquia também realiza sua festa junina, com apresentações musicais, quadrilha e comidas típicas.

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Lazer

Festa de Nossa Senhora dos Navegantes Todos os anos, no dia 15 de agosto, centenas de fiéis católicos participam da Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, a protetora dos pescadores e navegantes, que acontece em Nova Porto XV, distrito de Bataguassu (MS), e no município de Presidente Epitácio (SP). O principal ritual é a procissão fluvial no Rio Paraná, o cruzamento de Mato Grosso do Sul para São Paulo. Em oração, carregando o andor com a santa, além de outras imagens, os devotos deixam a pequena

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igreja de Nossa Senhora dos Navegantes em direção à embarcação Odisseia, onde acontece a missa para a travessia. Ao desembarcarem no Píer Turístico de Presidente Epitácio, os fiéis seguem em procissão terrestre para mais uma celebração religiosa na capela da Vila Tibiriçá e, ao fim da missa, os sul-mato-grossenses retornam ao distrito, devolvendo a santa à capela. O encerramento do evento, que este ano completa a 70ª edição, é sempre marcado de confraternizações, almoço festivo, bingos diversos e apresentações culturais.


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QUALIDADE

RECONHECIDA Pesquisa aponta que cerca de 90% dos beneficiรกrios aprovam atendimento e estrutura da Cassems Texto Ariane Martins Fotos Messias Ferreira

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Com mais de 211 mil vidas, a Cassems completará 18 anos mantendo a sua essência: oferecer aos servidores públicos de Mato Grosso do Sul a melhor assistência à saúde e promoção social por meio de ações preventivas e terapêuticas, unindo tecnologia à humanização do atendimento, estabelecendo relações éticas e transparentes. Sempre preocupada com a saúde e o bem-estar dos seus beneficiários, a Cassems encomendou uma pesquisa de satis-

fação que servirá como subsídio para novas ações e empreendimentos. Realizado pelo Instituto de Pesquisa Resultado (IPR) com beneficiários da Caixa dos Servidores de todo o Estado, o estudo avaliou os serviços assistenciais prestados pelo plano de saúde em sua Rede Credenciada e Própria e indicou que 85% dos usuários consideram como muito bom ou bom o atendimento recebido e 85% recomendariam o plano.

Quando se trata de saúde, esses números se-tornam ainda mais expressivos, pois é um dos setores mais criticados pela população. A pesquisa, feita por amostragem, foi realizada em onze cidades do Estado, no período de 16 a 19 de abril. Para o beneficiário de Ponta Porã Nailo de Jesus, a qualidade e o bom atendimento são a marca da Caixa dos Servidores. “Eu só tenho a agradecer à Cassems pelo apoio, bom atendimento e qualidade técnica de toda a equipe. Todas as vezes em que precisamos, minha família e eu fomos bem atendidos, com simpatia, carinho e responsabilidade”, salientou. Beneficiária desde 2014, Eliana de Cássia Nunes Ramos,

que reside em Campo Grande, também avalia o plano positivamente. “É o melhor investimento que eu fiz. Já passei por duas cirurgias e recebi a atenção necessária. O atendimento é excelente, tanto na sede quanto nas outras unidades. Para mim, a Cassems é o melhor plano de saúde do mundo. Eu só tenho a elogiar o excelente trabalho realizado”, confirmou a beneficiária. Dados da pesquisa também apontam que 89,58% dos mais de 211 mil beneficiários qualificam a Cassems como muito bom ou bom o plano de saúde, quesito esse que avalia o plano de saúde como um todo, incluindo o atendimento e a estrutura oferecidos pela Caixa dos Servidores.


Esses números são consequência de uma estratégia moderna de gestão na área de saúde, a qual prioriza a descentralização, a prevenção e, sobretudo, a verticalização do atendimento, ou seja, a estruturação de serviços próprios oferecidos aos seus usuários, com o intuito de otimizar os recursos e reinvesti-los para que o beneficiário do plano tenha cada vez mais acesso a um atendimento de qualidade e humanizado. A beneficiária de Campo Grande Marly Aparecida Mendes da Silva diz que usa e recomenda o plano. “O atendimento é muito bom, em especial a equipe do Centro de Prevenção. Graças ao acompanhamento e à atenção dos professores e instrutores da academia, foi possível detectar que meu marido, Edmilson Fer-

reira da Silva, estava com a pressão arterial extremamente alta. Assim, fomos encaminhados para o cardiologista, fizemos exames e mudamos os medicamentos. Também recebemos orientação da nutricional. Com certeza, todos contribuíram para que hoje ele tenha dez quilos a menos, pressão arterial de 12 por 8, com medicação reduzida e mais saúde”, conta. Não há dúvida de que a saúde de Mato Grosso do Sul é outra com o crescimento e a solidificação da Cassems. É possível afirmar, sem medo de errar, que a Caixa dos Servidores é a grande realização da saúde no Estado nos últimos 20 anos.

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Mesmo diante de grandes desafios impostos pela concorrência no mercado de saúde suplementar, pela Agência Nacional de Saúde (ANS), pelo Poder Judiciário e pelos crescentes custos da assistência, a Cassems continua entre as maiores e melhores empresas do Centro-Oeste. A novidade de 2017 foi que o ranking divulgado pela revista mostra que a Caixa dos Servidores é a 940ª maior empresa do País. A Caixa dos Servidores segue sua posição de destaque no Estado e na região, sendo a 9ª maior empresa de Mato Grosso do Sul e a 68ª do Centro-Oeste. A pesquisa da revista Exame está em sua 44ª edição e lista as mil maiores e melhores empresas do Brasil. Essa análise é feita por meio de demonstrações financeiras das entidades e outros quesitos, como lucro, patrimônio, rentabilidade, capital circulante, liquidez, endividamento e número de empregados. Outro fator que comprova os números positivos da pesquisa é o resultado do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS). Em 2017, a Caixa dos Servidores obteve a melhor pontuação da sua história, alcançando 0,7830. Essa avaliação faz parte do programa de Qualificação de Operadoras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Para a diretoria Executiva e Conselhos

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da Cassems, o salto na avaliação é resultado dos investimentos crescentes na melhoria da qualidade do atendimento, tecnologia, planejamento e gestão do plano. Uma conquista de todos. Hoje, a Cassems está presente em 76 municípios – destes, 11 com unidades regionais -, conta com nove hospitais próprios – neste ano inaugura o 10º, em Corumbá -, distribuídos estrategicamente nos quatro cantos do Estado, que atendem, além dos beneficiários da Caixa dos Servidores, a comunidade não associada e outros planos de saúde. Também há 26 centros odontológicos em várias cidades, que prestam atendimento a adultos e crianças, com foco na prevenção e na manutenção da saúde bucal. São oito centros médicos, seis centros de diagnósticos e três centros de prevenção. As unidades hospitalares e administrativas funcionam como polos irradiadores de desenvolvimento e suas ações se espalham em toda a cadeia da saúde de Mato Grosso do Sul, gerando, além de saúde, renda, postos de trabalho e difusão tecnológica. Além da Rede Própria, os beneficiários também contam com uma ampla Rede Credenciada. Recentemente, foram concluídas as obras de reforma do Hospital Cassems de Nova Andradina. Agora, a unidade oferece novas salas de observação, consultórios médicos,


um novo centro cirúrgico, com equipamentos de última geração e novos leitos, além da reestruturação do pronto-socorro. Também foram entregues a nova sede regional e um Centro Odontológico aos beneficiários da região. Aparecida do Taboado e Três Lagoas foram outras cidades que também ganharam novos Centros Odontológicos. Em Campo Grande, foi entregue aos beneficiários uma clínica diferente, que cuida desde a primeira infância até a melhor idade. Com estrutura moderna, contando com espaços projetados para acolher com conforto e segurança os beneficiários, a Clínica da Família foi implantada para cuidar de forma integral de toda a família, além de identificar, por meio de genograma, as principais patologias de risco e fazer a promoção da saúde.

Para o vice-presidente, Ademir Cerri, o resultado da pesquisa reforça a importância de se ter uma gestão participativa. Segundo Cerri, este modelo é mais do que um processo participativo. É uma gestão democrática, comprometida, que tem como objetivo transformar os beneficiários em parceiros, de modo que participem efetivamente dos processos decisórios como agentes modificadores e formadores de opinião. “Também não é apenas compartilhar a responsabilidade das vitórias, ou mesmo as dificuldades. É uma construção que proporciona mudanças no modo de gerir e nas práticas de saúde, contribuindo para tornar o atendimento mais eficaz, efetivo e humanizado. É um elo criado desde a fundação, que, à medida que os anos passam, a missão, a visão e os valores se fortalecem, criando um clima propício ao desenvolvimento qualitativo no trabalho e, consequentemente, o aumento da produtividade e da satisfação”, destacou.

Fernando Carvalheira Chapadão do Sul

A Cassems cresce e inova o tempo todo. Não cresce apenas em estrutura, mas também em tecnologia, qualidade do atendimento, investimento em prevenção e na construção de um sistema integrado, para que os beneficiários sejam acompanhados e atendidos em todas as fases de sua vida, da gestação à terceira idade. O desafio e garantir, na Capital e no interior, o acesso a atendimento ágil, especializado e com equipe multidisciplinar, visando à melhor assistência.

“Sou funcionário público estadual há 33 anos e faço parte da história da Cassems desde o seu início. Recomendo o plano não somente pela estrutura física, mas também pelo bom atendimento. Parabenizo o presidente e toda a sua equipe pela ousadia ao construir o Hospital de Campo Grande. Tudo foi muito bem pensado, as condições de acessibilidade, o interior do prédio, que é de excelência, os apartamentos e as enfermarias possuem equipamentos modernos, com ar-condicionado, tudo muito confortável. O atendimento não tem igual! Quando fui submetido a um procedimento cirúrgico, pude perceber a dedicação e o zelo que todos os funcionários têm por nós, se dedicam a cada detalhe. Parabéns a todas as equipes!”

O presidente do Conselho Fiscal da Cassems, Lucílio Souza Nobre, acredita que a Caixa dos Servidores é o maior investimento na saúde do Estado nas últimas duas

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décadas, e a solidez do plano de saúde deve-se ao trabalho e empenho de todos os diretores, conselheiros e colaboradores. “Acompanhamos a otina da Caixa dos Servidores, as demonstrações contábeis expressam adequadamente a situação financeira e patrimonial da instituição. Temos trabalhado sempre para manter a qualidade de atendimento, porque sabemos que isso reflete diretamente na saúde de todo Mato Grosso do Sul. O resultado positivo é decorrente do entrosamento dos envolvidos, que participam no processo decisório partilhando méritos, responsabilidades e benefícios”, Lucílio. O presidente Ricardo Ayache tem consciência de que, embora bem posicionada, a Cassems não está imune aos desafios da saúde suplementar. A explosão dos custos assistenciais, a incorporação de novas tecnologias de diagnóstico e tratamento, a judicialização da Saúde, com a atuação cada vez mais rigorosa da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o número reduzido de profissionais da saúde no interior do Estado e o envelhecimento populacional são alguns dos fatores que aumentam o tensionamento entre as partes envolvidas na assistência à saúde. Contudo, Ayache garante que sua administração será sempre pautada pela austeridade, transparência de informações e ousadia, para construir um futuro ainda melhor.

Moacir Kohl Coxim A Cassems me surpreendeu. Recentemente, precisei de um atendimento no Hospital de Campo Grande e me surpreendi não só com a estrutura do hospital de Campo Grande, mas também com os equipamentos e com a atenção de toda a equipe. E a atenção e o carinho não foram dados somente a mim. Eram um sentimento comum entre as pessoas que buscavam atendimento nesse mesmo período. Eu me sinto protegido, porque eu tenho à minha disposição uma estrutura muito boa da Cassems, tanto na Capital como em Coxim também.

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Mariane da Glória Paraíba “Desde o primeiro momento em que nós soubemos que seríamos pais, decidimos que o parto seria aqui, na Cassems. Isso porque nós confiamos no hospital e na equipe. Em nenhum período, pensamos em ir para outro lugar. É um momento muito delicado, de tensão, de um pouco de medo, a confiança na equipe é muito importante. Desde a recepção até o pós-parto, todos foram atenciosos comigo e com a minha família. Ter a Cassems hoje significa facilidade, embora distante de Campo Grande, aqui temos muitas opções de médicos. Não precisamos mais nos deslocarmos para buscar atendimento”.

“Cuidar da saúde de mais de 211 mil pessoas é um desafio que estimula a trabalhar todos os dias na consolidação da Cassems, um dos melhores planos de saúde do Brasil. A força de todos os servidores públicos de Mato Grosso do Sul, aliada a gestões ousadas, conselhos competentes e empreendedores, mantém a Cassems como referência nacional”, pontuou o presidente.

Eleta Aparecida Guilherme Rodrigues Paranaíba “Eu tenho o plano da Cassems há cinco anos. É muito bom, eu até me emociono! Minha filha teve bebê há pouco tempo e a recepção foi muito boa. Eu indico a Cassems para todos os meus amigos, porque é um plano diferenciado, que te dá respaldo. Tudo que precisamos a equipe estava pronta para nos atender. O atendimento é ótimo, as recepcionistas, a gerência do hospital, as enfermeiras. Eu já passei por outros lugares, mas aqui tudo é muito aconchegante, maravilhoso”.


"Com a participação de todos, trabalharemos incansavelmente para tornar a nossa Cassems o melhor plano de saúde do Brasil", afima o presidente da Cassems, Ricardo Ayache

Ainda de acordo com Ayache, o objetivo principal de sua gestão é manter o espírito coletivo e humano, somado à profissionalização crescente da gestão, para que a Cassems possa elaborar projetos e concretizar metas como: fortalecer os programas de prevenção, entregar o Hospital de Corumbá, ampliar o Hospital de Campo Grande e o atendimento odontológico. “Com a participação de todos - servidores públicos, colaboradores, conselheiros e diretores -, trabalharemos incansavelmente para tornar a nossa Cassems o melhor plano de saúde do Brasil”, finaliza Ayache. Com transparência, responsabilidade, planejamento estratégico e participação coletiva, a Cassems renova o compromisso de ampliar os serviços, agilizar e aprimorar o acesso ao atendimento e investir ainda mais na excelência e na melhoria da qualidade da assistência prestada aos beneficiários. Para visualizar a pesquisa na íntegra e o parecer técnico, visite o nosso site: www.cassems.com.br.

Dirce Leite Peres Paranaíba “Meu marido está internado e, como das outras vezes, o atendimento é excelente. Uma das melhores coisas que nos aconteceu foi ter direito ao plano. O que seria de nós se não tivéssemos a Cassems? Os médicos são muito bons e a forma de atender também. Aqui, no interior, tudo melhorou depois da Cassems”.

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CIRURGIA BARIüTRICA E PACIENTES DIABßTICOS TIPO 2 A obesidade m—rbida atualmente « definida pelo Instituto Nacional de Saÿde (NIH) americano como um Àndice de massa corporal (IMC) de maior ou igual 40, ou menor ou igual 35 na presen≈a de doen≈as associadas æ obesidade. O tratamento da obesidade com terapias comportamentais (dieta e exercÀcios) e medicamentos apresenta resultados relativamente ineficazes na manuten≈¡o do peso perdido. Na obesidade m—rbida, esses resultados s¡o ainda mais desapontadores. A partir de 1991, vørias sociedades m«dicas internacionais estabeleceram, como crit«rio de recomenda≈¡o da cirurgia bariøtrica, o insucesso do tratamento clÀnico em pacientes com IMC > ou = 40 ou < ou = 35, nos casos de comorbidades graves associadas æ possÀvel revers¡o, com o emagrecimento induzido pela cirurgia. Impacto metab—lico da cirurgia bariøtrica no diabetes mellitus tipo 2: vørios estudos demonstram remiss¡o entre 70% a 90% dos casos, sendo evidentes menores taxas nos pacientes usuørios de insulina, nos quais a capacidade funcional das c«lulas beta pode estar muito comprometida. Em uma revis¡o da literatura sistemøtica, Buchwald et al. mostraram resolu≈¡o grada≈¡o dos efeitos da cirurgia bariøtrica na resolu≈¡o do diabetes melittus tipo 2: 98,9% para cirurgias desabsortivas e 83,7% para bypass gastrojejunal. A cirurgia bariøtrica apresenta resultados favorøveis aos fatores de risco cardiovasculares. Hø nÀtida melhora do perfil lipÀdico, da hipertens¡o arterial, da apneia de sono, al«m da redu≈¡o da hipertrofia ventricular esquerda e espessamento da camada intima media das car—tidas ap—s a cirurgia. Deve-se considerar a obesidade uma doen≈a neuroquÀmica, cr“nica e redicivante. De modo geral, ap—s todas as cirurgias bariøtricas ou metab—licas, as doen≈as associadas como diabetes, hipertens¡o e dislipidemias obtiveram altas taxas de resolu≈¡o, ficando a diferen≈a principal entre elas no enfoque na perda de peso (bariøtrica) ou em mudan≈as hormonais que melhoram altera≈”es metab—licas (metab—lica). Da parte dos diabetologistas, n¡o hø duvidas de que o diabetes « uma doen≈a cr“nica que deve ser radicalmente tratada, a fim de evitar complica≈”es cr“nicas. Vørios estudos indicam melhora geral da qualidade de vida, mesmo diante de restri≈”es diet«ticas impostas pela cirurgia. A revers¡o ou melhora do diabetes e as altera≈”es metab—licas associadas s¡o acrescidas da melhora da apar»ncia fÀsica e das oportunidades sociais e econ“micas. Portanto, a potencial revers¡o do diabetes nesses pacientes faz com que a cirurgia bariøtrica seja considerada uma op≈¡o terap»utica para todos os pacientes obesos m—rbidos diab«ticos.

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Entrevista

MARIA AUXILIADORA BUDIB Diretora de Assistência à Saúde fala sobre o resultado do investimento da Cassems em atenção primária Texto Ariane Martins Foto Messias Ferreira e Guilherme Molento

A campo-grandense Maria Auxiliadora Budib formou-se em Medicina pela Universidad e Fe d e r a l d e M a t o G r o s s o d o S u l ( U F M S ) , f e z especialização em Ginecologia e Obstetrícia p e l a A s s o c i a ç ã o M é d i c a B r a s i l e i r a – Fe d e r a ção Brasileira das Associações de Ginecologia e O b s t e t r í c i a ( A M B - Fe b r a s g o ) e m e s t r a d o e m G i n e c o l o g i a p e l a U n i v e r s i d a d e Fe d e r a l d e S ã o Paulo – Escola Paulista de Medicina (Unifesp-

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-EPM). Atualmente, Maria Auxiliadora é prof e s s o r a n a Fa c u l d a d e d e M e d i c i n a d a U F M S e diretora de Assistência à Saúde da Cassems, desde 2012. Nesta edição, ela fala sobre a consolidação d a C l í n i c a d a Fa m í l i a , i n a u g u r a d a e m o u t u b r o d e 2 0 1 7, q u e o f e r e c e u m a t e n d i m e n t o i n t e grado com foco na prevenção de doenças e na promoção da saúde.


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Entrevista

Em quase um ano de funcionamento, quais são os resultados que a Clínica da Família apresenta? Trabalhar a mudança de uma cultura construída há décadas não é fácil. Com a Clínica da Família, propomos a reformulação do modelo de assistência à saúde, de uma medicina com especialista nem sempre necessário, para a generalista, preventiva e de acompanhamento ao longo da vida. O objetivo é que o paciente seja atendido primeiro por um médico generalista, a fim de reduzir suas idas ao pronto-socorro ou em vários outros médicos. Desde a sua inauguração, foram realizados cerca de mil atendimentos por mês. Esses beneficiários atendidos na Clínica da Família deixaram de ser apenas um número, um procedimento, ganharam rostos e estão sendo acompanhados. Estamos, sobretudo, resgatando o vínculo entre médicos de família e pacientes. Por que o vínculo é importante? O vínculo é fator importante para a atenção à saúde e tende a melhorar o conhecimento dos reais problemas dos pacientes atendidos pelos serviços, além facilitar o relacionamento dos usuários com os profissionais que os atendem. Na atenção básica, a importância do vínculo está diretamente relacionada aos fatores atrelados ao fortalecimento do sistema e ao nível de resolutividade. E é também a construção dessa relação mais pessoal entre médico e usuário do serviço que aumenta a adesão ao tratamento. Lembrando que o vínculo pressupõe uma relação de confiança, em que profissional e paciente agem em conjunto para encontrar melhores meios de promover saúde, ao que chamamos de projeto terapêutico

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“PROPOMOS A REFORMULAÇÃO DO MODELO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE, DE UMA MEDICINA ESPECIALISTA, QUE É CARA E INEFICIENTE, PARA A GENERALISTA, PREVENTIVA E EFICIENTE”, DIZ


singular, ou seja, cada paciente é único. A proposta com a criação da Clínica da Família também era desafogar os serviços de urgência e emergência do Hospital Cassems de Campo Grande. Isso realmente aconteceu? Estamos trabalhando cuidadosamente essa questão. Os serviços de pronto atendimento, ou pronto-socorro, como o próprio nome diz, foram criados para atender rapidamente as pessoas em situações críticas. Mas, por serem abrangentes e disponíveis 24 horas, muitas vezes são usados em substituição ao consultório médico, o que não é o ideal. O pronto atendimento nem sempre consegue oferecer a mesma investigação no diagnóstico e no monitoramento do tratamento proposto pelo seu médico, por exemplo, que ao marcar consultas de retorno obtém informações detalhadas sobre o andamento da sua saúde. Outro problema é que a procura excessiva do pronto atendimento, por questões sem gravidade, pode acabar por competir com os casos que realmente precisariam de atenção naquele momento. Além disso, um hospital que não conta com o devido acompanhamento por uma atenção básica estruturada, normalmente, apresenta o pronto atendimento como porta de entrada, levando os beneficiários a procurar repetidamente o serviço a cada novo sintoma. Também pode surgir a busca direta por especialistas, muitas vezes gerando consultas sem necessidade. Em qualquer das opções, há aumento desnecessário da demanda, congestionamento dos serviços e saturação da equipe. Como disse, a atenção primária apresenta alto grau de resolutividade e pode encaminhar, de modo assertivo, os casos que julgar necessário. Construímos um hospital moderno, com atendimento humanizado e eficiente, mas queremos que o beneficiário utilize dessa estrutura apenas se necessário. O hospital já é uma atenção especializada que emprega

“A CLÍNICA TEM COMO REFERENCIAL OFERECER UM ATENDIMENTO INTEGRAL A TODA A FAMÍLIA, COM PEDIATRAS, GERIATRAS E CLÍNICOS GERAIS ALINHADOS PARA CRIAR UMA ESTRATÉGIA PARA CADA FAMÍLIA”, ESCLARECE

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Entrevista

tecnologias complexas, que deve ser procurada quando as demandas forem mais graves. O correto, então, é procurar sempre o atendimento ambulatorial? Em casos que não são emergência, sim. O acompanhamento regular é sempre a melhor escolha para a prevenção de sua saúde.

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Como o paciente identifica a necessidade de ir até o pronto atendimento ou a um centro médico da Cassems? É necessário ficar atento aos sintomas incomuns e agudos. Por exemplo, pacientes com dores intensas, falta de ar, desconforto respiratório, palpitações, traumas e lesões devem procurar imediatamente o serviço. No entanto, aqueles com


problemas crônicos, tais como dores articulares, enxaqueca, e mialgia, serão mais beneficiados se procurarem o seu próprio médico. Qual a estrutura que a Clínica da Família oferece hoje? A Clínica tem como referencial oferecer um atendimento integral a toda a família, com pediatras, geriatras e clínicos gerais alinhados para criar uma estratégia para cada família. A unidade também dispõe de 14 salas para atendimentos, sendo sete consultórios pediátricos e sete para atendimentos médicos, além de brinquedoteca, sala de inalação, sala de coleta, sala de triagem e auditório. Contamos com 26 médicos, fonoaudióloga, nutricionista, psicólogo e duas assistentes sociais. Está prevista a implantação desse modelo no interior do Estado? A extensão da Clínica da Família já está no planejamento estratégico da Cassems para todo o Estado, somando esforços para reformular, gradativamente, o atendimento, apontando para uma assistência universal, descentralizada e integral. Com esse modelo, podemos alcançar elevado potencial de resolutividade, pois o médico não vai resolver apenas as demandas pontuais de saúde, mas abordar processos de saúde e adoecimento, problemas de saúde mais frequentes no paciente e em suas famílias. Vai desenvolver ações de educação, promoção à saúde e prevenção de adoecimento. Quais são as próximas metas que envolvem a Clínica da Família? Na verdade, queremos chegar a um modelo em que o médico de família acompanha de perto a saúde do paciente e de sua família e fica responsável pelo direcionamento a

“A NOSSA INTENÇÃO É CUIDAR DAS PESSOAS DE FORMA MAIS PRÓXIMA, AJUDANDO-AS, DE FATO, A VIVER DE FORMA MAIS SAUDÁVEL”, AFIRMA

especialistas, se houver necessidade. Queremos ajudar a resgatar esse vínculo do médico com o paciente, para que a consulta seja um momento no qual se discute a saúde e a prevenção. Hoje, se um paciente sente dores na coluna, ele procura primeiro um ortopedista, depois um reumatologista, mais tarde um fisiatra e, desta forma, o paciente vai mudando de médico, mas não muda o estilo de vida e não há melhora do quadro. Muitas vezes, continua sedentário, acima do peso e com maus hábitos. A nossa intenção é cuidar das pess o a s d e f o r m a m a i s p r óx i m a , a j u d a n d o - a s , d e fato, a viver de forma mais saudável.

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Saúde Cassems

ALERTA NO

INVERNO Médico generalista, Odilon Coral recomenda que os cuidados com a saúde sejam reforçados no frio Texto Ariane Martins Fotos Messias Ferreira e Elis Regina

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O clima seco do inverno, aliado a alguns hábitos como manter as janelas e portas fechadas para evitar o vento e o frio, deixa o organismo mais frágil e aumenta a possibilidade de adoecer. Além disso, neste período, as bactérias e os vírus estão mais ativos e presentes na população. Confira a entrevista com o médico generalista Odilon Coral para tirar algumas dúvidas sobre as doenças e as formas de prevenção. O problema é mesmo o frio ou nossos hábitos durante esse período? Quando a gente fala dessas doenças no inverno, os dois fatores são determinantes. As pessoas querem fugir do frio, procuram ficar em ambientes mais aglomerados, menos ventilados. Geralmente, no inverno, as pessoas bebem bem menos líquido, porque não sentem sede (já que transpiram menos), mas o organismo segue precisando da mesma quantidade de água. A hidratação é importante para manter as mucosas úmidas e auxiliar na barreira que elas criam contra os micro-organismos. Para ajudar nisso, vale também usar soro fisiológico nos olhos e no nariz. Nesse período, também as bactérias e os vírus, principalmente, estão circulando mais pela população e estão mais ativos. O ar fica mais seco, além de frio, deixando a nossa mucosa mais suscetível a ter esses probleminhas respiratórios. Então, o inverno pesa nesse fator, deixa a gente um pouco mais vulnerável. E as alergias? As causas são as mesmas? A rinite alérgica é mais favorecida. As roupas que passaram o verão todo no armário acabam criando mais ácaro, retendo mais poeira, especialmente cobertas e peças pesadas, como as de lã, são utilizadas neste período e nem sempre são lavadas antes do uso. Quem tem rinite fica mais suscetível a isso agora, no começo agora da estação.

Quais são as outras doenças respiratórias relacionadas ao frio? A gente começa falando das gripes e dos resfriados, que são comuns. Também tem a sinusite, a rinite e a otite, além da asma e da pneumonia, que acontecem mais nesta época do frio. Como o paciente pode identificar se está com sintomas de gripe ou de sinusite? É difícil diferenciá-las no início. No começo do quadro, a gente fica congesto e pode até dar dor facial semelhante a uma sinusite bacteriana ou de outro tipo. Dá para diferenciar mais, principalmente pelo fato de a gente ficar mais abatido, a dor facial ser mais importante, se sentir aquela secreção escorrendo lá no fundo da garganta persistente, depois do período de gripe, porque a gripe te deixa mais vulnerável a ter sinusite. E como diferenciar a gripe do resfriado? Seguindo o mesmo princípio, no início dos sintomas é bem próximo, mas a gente pensa no resfriado de uma forma mais branda. Comprometimento mais da via aérea superior. O nariz e a garganta ficam pegando um pouquinho, pode dar uma febre, mas não muito alta, e coriza e congestão, que é um quadro mais comum durante o ano. A gripe já é um quadro que deixa a gente mais abatido, dá uma febre maior, muita dor pelo corpo. A gripe geralmente incapacita para fazer as atividades. A vacina da gripe é válida, mas ela não protege contra todos os tipos de gripe, certo? O vírus influenza que a gente combate com a vacina da gripe muda muito rápido. A vacina da gripe visa prevenir as infecções mais graves e as infecções mais comuns. Pode ser que mesmo assim a gente tenha uma gripe. Entretanto, a importância é muito grande, principalmente para a população de risco, porque essas infecções podem até virar óbito. O que fazer para evitar sofrer com doenças respiratórias? Para rinite, principalmente, deixar o ambiente arejado e a roupa que a gente usa, a roupa de cama e roupa de lã, lavar e, preferencialmente, colocar no sol para secar. O hábito de lavar antes de usar faz aquela limpeza e remove impurezas. Os alérgicos que levam a ter o quadro de rinite mais severo são, normalmente, os ácaros, que são mais comuns e que estão na poeira do dia a dia. Se a gente tentar manter a casa sempre limpa, evitando varrer, passar um pano, a gente começa a prevenir a rinite. Quanto às doenças transmissíveis, principalmente crianças e idosos, tem de evitar ter contato com quem já está com a doença. Para evitar transmissão, na hora espirrar ou tossir, sempre usar uma proteção. Um detalhe importante é a transmissão pelas mãos. A frequência que a gente coloca a mão no rosto, no olho, que tem uma mucosa, na boca e no nariz é muito grande durante o dia. Então, o contato com as mãos tem de cuidar é sempre importante lavar bem as mãos com água e sabão. É um cuidado que pode prevenir muito. Usar álcool em gel também é importante.

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Saúde Cassems

CLÍNICA DA FAMÍLIA É ALTERNATIVA PARA ATENDIMENTO INFANTIL AMBULATORIAL

Com a chegada do inverno, aumentam os casos de doenças respiratórias e, consequentemente, sobrecarregam as unidades de atendimento, como o Hospital Cassems de Campo Grande. Diante dessa situação, a Caixa dos Servidores alerta seus beneficiários para a necessidade de, antes de se deslocarem até a unidade hospitalar, procurarem alternativas de atendimento para os casos que não são de urgência e emergência, como a Clínica da Família (CFAM), estrutura apta a atender essa demanda, com pediatras, clínicos gerais, coleta de exames e sala de inalação. A CFAM conta com uma equipe médica composta de oito pediatras, três neuropediatras, um alergologista/ pediatra, um infectologista/pediatra, 11 clínicos gerais e três geriatras, além de uma equipe multidisciplinar com fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo e assistente social. A sala de inalação funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. A coleta de exames laboratoriais acontece

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de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h. A Cassems inaugurou a Clínica da Família (CFAM) em outubro de 2017, uma estrutura moderna, com espaços projetados para acolher com conforto e segurança seus beneficiários. A CFAM foi implantada para cuidar da família de forma integral, desde a primeira infância até à melhor idade. A Clínica da Família está instalada em um prédio de três andares, com ambientes planejados para que o beneficiário seja atendido com conforto e qualidade. A CFAM possui sete consultórios pediátricos, sete consultórios para adulto, brinquedoteca, sala de inalação e sala de coleta de exames laboratoriais.

Serviço Endereço: Rua 25 de Dezembro, 1231 – Centro Telefone: (67) 3322-3400


Hospital Cassems investe em melhorias do Pronto Atendimento Pediátrico por conta do surto de doenças respiratórias

os pacientes por cores, após uma triagem baseada em sintomas, de forma a representar a gravidade do quadro e o tempo de espera para cada paciente”, ressalta.

Com o aumento de viroses e doenças respiratórias, cresce também a procura por assistência nos prontos atendimentos dos hospitais de Campo Grande. As crianças são as mais suscetíveis aos problemas de saúde causados pelas viroses. No Hospital Cassems de Campo Grande, em janeiro de 2018, foram feitos 1.231 atendimentos de crianças; em fevereiro, foram 1.384; em março, 2.593; e em abril foram 2.753 atendimentos, o dobro do número de atendimentos realizados no mesmo período de 2017. De acordo com a diretora técnica da unidade hospitalar, Priscilla Alexandrino, que também é médica infectologista, o fluxo de atendimento tanto no Pronto Atendimento Pediátrico quanto no Pronto Atendimento Adulto segue algumas normas definidas pela Agência Nacional de Saúde, que preconiza a utilização do Protocolo de Manchester. “Essa é uma metodologia que salva vidas, pois classifica

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Informativo

Foto: Messias Ferreira

VII ENCONTRO DE GESTORES DE RHS DA CASSEMS PROMOVE DEBATE SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Aconteceu, em março, a sétima edição do Encontro de Gestores de RHs da Cassems. O evento, que teve como tema Família: um bem que merece ser cuidado, é realizado anualmente com o objetivo de estreitar laços e o relacionamento entre a Cassems, as secretarias e os órgãos conveniados. Nesta edição, o encontro realizou palestras e debates sobre políticas públicas no enfrentamento da violência contra a mulher. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, abriu o encontro falando sobre o planejamento estratégico adotado pela Caixa dos Servidores. Também palestraram Cleber Tejada e Jucli Stefanello, diretor jurídico e a diretora de Clientes da Cassems, respectivamente, a gerente de Contas Médicas e Negociações da Caixa dos

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Servidores, Tatiane Andrade, e a juíza de Direito Jaqueline Machado. A juíza de Direito e coordenadora da mulher em situação de violência doméstica e familiar de Mato Grosso do Sul, Jaqueline Machado, foi convidada para falar sobre a violência contra a mulher. Segundo ela, o sistema de saúde, seja ele público ou suplementar, é um forte aliado no combate a esse tipo de violência. “O tema da palestra justamente se refere a essa questão de que essa violência contra a mulher é um fator de saúde pública. A maioria das mulheres que são vítimas de qualquer tipo de crime vai para o sistema de saúde e a Cassems, fazendo parte disso, recebe muitas mulheres. Então, é importante que esses atendentes saibam como receber essa

mulher, de que forma ela tem de ser acolhida e quais as orientações necessárias para que ela possa dar um encaminhamento à sua situação de violência. Isso é fundamental para o enfrentamento da violência contra a mulher. A Cassems trazer essa discussão para dentro da instituição é muito positivo, até porque ela tem várias mulheres nos cargos de diretoria e isso significa igualdade de gênero e faz com que uma empresa cresça mais ainda. É muito bom uma empresa ter dentro dela as duas visões de mundo, a masculina e a feminina, porque dá um equilíbrio muito bom para o local e a Cassems está de parabéns”, Ricardo Ayache, presidente da Cassems, fez a abertura do evento apresentando o planejamento estra-


tégico adotado pela Caixa dos Servidores que será o guia para o futuro da empresa. “É um evento importantíssimo, porque reúne todos os profissionais de Recursos Humanos do Estado que estão em contato direto com os servidores públicos. O nosso objetivo aqui é apresentar um planejamento estratégico que nós estamos realizando na Cas-

sems porque, depois de crescer tanto, nós precisamos olhar para aquilo que nós precisamos melhorar e aquilo que nós desejamos para o futuro. Esse planejamento será o nosso guia para a construção de uma Cassems ainda melhor para todos os servidores públicos”, pontua. Ayache também acredita que debater a violência contra a mu-

lher é dever de todos, e a Cassems não poderia se furtar de incluir essa discussão em sua pauta. “O debate de ideias é sempre muito importante, e discutir a violência contra a mulher é fundamental para todo cidadão. Nós tivemos a honra de ter a juíza Jaqueline, que trouxe informações sobre o combate à violência contra a mulher”, finaliza.

CENTRO INTEGRADO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL DA CASSEMS REALIZA MAIS UMA RODADA DE PALESTRAS PSICOEDUCATIVAS

Pelo segundo ano consecutivo, o Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps) da Cassems realiza palestras psicoeducativas aos seus beneficiários. O serviço é gratuito e os interessados podem adquirir o cronograma de palestras no setor de Psicologia do Ciaps. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3325-9610. Além das palestras psicoeducativas, o Ciaps também

realiza psicoterapias em grupo. A coordenadora do setor de Psicologia da Cassems, Adriana Suzuki, explica que a ideia de oferecer essas ações nasceu com a necessidade de criar o Ciaps. “A ideia da psicoterapia em grupo veio com a criação do Ciaps. Quando se pensou em um centro integrado, houve um estudo das necessidades dos beneficiários e percebemos que

havia muitos que gostariam de realizar esse tipo de tratamento concomitante à psicoterapia individual ou como opção de tratamento psicológico. O objetivo é formar grupos psicoterapêuticos, visando ao cuidado diferenciado aos beneficiários que buscam apoio com queixas voltadas ao sofrimento psíquico, trabalhando com indivíduos com queixas semelhantes, promovendo interação social, diminuição do sofrimento por meio da escuta, fortalecendo as relações humanas e as relações interpessoais, entre outros”, avalia. Confira a programação das palestras psicoeducativas para 2018: - 24 de julho – Entendendo o estresse: sintomas, causas e efeitos. - 21 de agosto – Compreendendo a esquizofrenia. Como conviver e tratar? - 18 de setembro – Compreendendo a depressão: como prevenir ou tratar? - 23 de outubro – Transtornos alimentares e obesidade: como prevenir ou tratar? - 20 de novembro – Compreendendo os transtornos de ansiedade: síndrome do pânico. - 11 de dezembro – Envelhecimento saudável x patológico: orientações de prevenção e tratamentos.

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Informativo

Foto: Messias Ferreira

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA APROVA CONTAS DA CASSEMS POR MAIORIA ABSOLUTA

A prestação de contas da Cassems referente ao exercício 2017 foi aprovada, por maioria absoluta, na “XVII Assembleia Geral Ordinária (AGO) de Prestação de Contas”, realizada no início de abril. O evento acontece anualmente e é aberto a todos os servidores estaduais que são beneficiários da Caixa dos Servidores. Neste ano, aproximadamente 700 beneficiários titulares de 60 municípios participaram da AGO e aprovaram a prestação de contas. Durante a Assembleia, foram apresentados o Relatório das Atividades realizadas pela Cassems no exercício de 2017, a prestação

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do Conselho de Administração e a apresentação dos pareceres da Auditoria Independente e do Conselho Fiscal, também referentes ao exercício 2017. O parecer da Auditoria Independente apontou que a Cassems apresentou um superavit líquido no valor de 5 milhões. Desde 2013, a Caixa dos Servidores tem feito alguns ajustes que a levaram a figurar como um dos principais planos de saúde de autogestão do País. Entre as conquistas que levaram a Caixa dos Servidores a alcançar tal posição estão o aumento de receita, de investimentos, do ativo e do patrimônio líquido e a redução

da sinistralidade. Para o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, a Assembleia Geral Ordinária reafirma o papel dos beneficiários no sucesso da Caixa dos Servidores. “A participação do beneficiário é fundamental para a construção da Caixa dos Servidores. Foi assim até aqui e deve continuar dessa forma para que a gente possa superar os desafios existentes na saúde, mas, sobretudo, garantir que a Cassems continue crescendo, se desenvolvendo e oferecendo a melhor assistência à saúde para os nossos servidores”.


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Informativo

Foto: Messias Ferreira

ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA DA CASSEMS OFERECE ATENDIMENTO COM LASERTERAPIA AOS BENEFICIÁRIOS

A Caixa dos Servidores é um dos poucos planos de assistência à saúde que oferecem atendimento em Odontologia. Além dos 26 Centros Odontológicos, estrategicamente espalhados por todo o Estado, a Cassems oferece outros serviços especiais, como atendimento por laserterapia. Realizado desde 2016, apenas na Capital, a laserterapia é um atendimento específico para pacientes com câncer de cabeça e pescoço. O laser de baixa intensidade é usado na Odontologia desde 1968 e oferece muitos benefícios, especificamente o laser curativo, que pode ser usado diariamente visando ao alívio da dor e a contenção de inflamações em aftas, herpes, na hipersensibilidade dental, pós-cirurgias ou para a estimulação nervosa nos casos de parestesia facial. No Centro Odontológico da Cas-

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sems, em Campo Grande, a laserterapia é utilizada no tratamento das lesões orais ou orofaríngeas, as mucosites, que são lesões na cavidade bucal, extremamente dolorosas, que surgem como efeito colateral quando o paciente é submetido à quimio e radioterapia para tratar tumores malignos. O tratamento por laserapia oferecido pela Caixa dos Servidores é realizado pela odontóloga Dirlene Dal Bem Silva. Segundo a profissional, “a laserterapia é um procedimento que visa impedir a ocorrência da mucosite na cavidade oral e, quando estas estiverem presentes, a laserterapia promove a cicatrização mais rápida, amenizando o sofrimento do paciente”. As vantagens do tratamento por laserterapia são inúmeras. A odontóloga explica que, além de

simples, o procedimento não é invasivo, alivia a dor e melhora a qualidade de vida dos pacientes. “Ela tem ação analgésica, promovendo mais conforto ao paciente. Ao tratar as mucosites com o laser, a dor é reduzida e o paciente poderá alimentar-se adequadamente, o que é muito importante para que sua saúde não fique mais debilitada durante o tratamento oncológico. O procedimento também controla a inflamação, acelera a cicatrização dos tecidos envolvidos e, assim, oferece ao paciente condição de poder alimentar-se melhor e higienizar a cavidade bucal, garantindo um bom estado geral. Dessa forma, ajuda a imunidade a se manter satisfatória, evitado assim a interrupção do tratamento oncológico”, enumera.


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Informativo COMUNICAÇÃO DA CASSEMS É DESTAQUE EM SEMINÁRIO DA UNIDAS

Pensando em fortalecer as autogestões e o intercâmbio entre as operadoras de saúde, a Cassems tem participado ativamente de encontros e atividades desenvolvidas pela União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), a partir de diversos setores. A coordenadora de Comunicação Ariane Martins e a analista de Mídias Sociais Mikaele Teodoro participaram do 9º Encontro de Comunicação, realizado em São Paulo. Na ocasião, apresentaram o modelo de comunicação adotado pela Cassems, bem como o planejamento estratégico e de campanhas realizados pela Caixa dos Servidores. Cerca de vinte operadoras participaram do evento. Destaque no encontro, a apresenta-

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ção foi levada também ao “9º Seminário Unidas Bem-estar, Qualidade e Acesso à Saúde: o papel das autogestões frente às complexidades do mercado”, em que gestores de todo o Brasil puderam conhecer a estratégia de relacionamento digital desenvolvida pela Caixa dos Servidores. A palestra recebeu a melhor avaliação do painel, de acordo com a votação do público. “Participar do debate nacional sobre a comunicação em saúde é uma oportunidade importante para conhecer outros trabalhos e de mostrar o que temos desenvolvido em Mato Grosso do Sul. Há muito a ser feito, mas essa avaliação positiva confirma que estamos no caminho certo. Sem uma comunicação efetiva, o diálogo com o nosso be-

neficiário, que é a base da construção de uma gestão participativa, é impossível”, salientou. Já para o presidente da Caixa dos Servidores, Ricardo Ayache, o intercâmbio entre as operadoras é fundamental para o fortalecimento das autogestões. “Esse modelo não existe sem uma comunicação de qualidade e efetiva com o beneficiário, que é o dono do seu plano de saúde. Comunicar bem e promover um diálogo sério e de qualidade sobre a saúde e as ações do plano é papel fundamental de qualquer operadora. Para a Cassems, contribuir com esse debate, um ponto sensível na gestão da maioria dos planos do Brasil, é uma satisfação e uma grande responsabilidade”, pontuou o presidente.


APARELHO DE RADIOTERAPIA

Com

a

inauguração

da

Radioterapia,

a

Dentre

estas

técnicas

destacamos

a

Oncoclínica contará com todos os pilares do

Radioterapia de Intensidade Modulada (IMRT),

tratamento

a

essencial para neoplasia da cabeça e pescoço,

população de Dourados e região. Já em fase

próstata, colorretal e do sistema nervoso

final, o projeto conta com um acelerador linear

central, dentre outros. O IMRT permite uma

de alta tecnologia semelhante a muitos centros

entrega máxima de dose na área a ser tratada

de referência nacional. Teremos tanto feixes de

ao mesmo tempo em que diminui a radiação

fóton, com faixas de energia entre 6 e 15 MV com fó

no

as quais tratamos tumores mais profundos,

drasticamente a toxicidade do tratamento.

quanto feixes de elétrons, com energias de 6, 9 e

Além de já contar com equipe médica e

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multiprofissional dedicada e especializada,

MeV

oncológico

com

as

para

quais

atender

tratamos

lesões

tecido

normal

ao

redor,

diminuindo

superficiais, como as de pele. Além disso, será

com

possível

de

Oncoclínica estará completa para atender, com

planejamento

excelência, todas as etapas que o tratamento

aplicar

Radioterapia,

diversas

todas

com

técnicas

computadorizado através de tomografia e com

a

inauguração

da

Radioterapia

oncológico exige.

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a


Informativo CASSEMS ESTÁ ENTRE AS 10 MELHORES GRANDES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR NO CENTRO-OESTE

O prêmio foi entregue em Goiânia, pela Great Place to Work, e agraciou as 45 melhores empresas da região. A Cassems recebeu, na última terça-feira (26), o prêmio Great Place to Work (GPTW) e foi eleita pela empresa global como uma das 10 melhores empresas de grande porte para se trabalhar no Centro-Oeste. A premiação foi entregue em Goiânia–GO ao vice-presidente da Caixa dos Servidores, Ademir Cerri. O ranking Melhores Empresas para Trabalhar é o padrão de excelência para a definição de excelentes ambientes de trabalho e o Great Place to Work é pioneiro em conduzir essa pesquisa que existe em todo o mundo, em 53 países, nos seis continentes. A Cassems conta com cerca de 2 mil funcionários e investe constantemente em treinamentos e atualizações de seus colaboradores. Antes de concorrer ao ranking, a Caixa dos Servidores passou pelo processo de certificação da GPTW, processo no qual os funcionários avaliam a empresa. O vice-presidente da Cassems conta que, ao receber esse prêmio, celebra a valorização do seu maior patrimônio: o colaborador.

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“Uma grande empresa deve sempre cuidar do seu patrimônio com muito zelo e respeito, e a Cassems sabe que o principal ativo de uma empresa é o material humano. Receber esse prêmio em Goiânia é um reconhecimento feito à Caixa dos Servidores, que está entre as 45 empresas da região Centro-Oeste onde as pessoas mais desejam trabalhar e onde trabalhar se torna confortável e prazeroso. Isso significa que, além de cuidarmos de uma rede hospitalar ampla, de uma rede de credenciados bastante vantajosa para os nossos beneficiários, nós também cuidamos do nosso principal ativo, e o nosso principal ativo, sem dúvida, é o nosso colaborador”, aponta Cerri. O prêmio é um marco para a gestão de Recursos Humanos da Cassems, como avalia o gestor de RH, Luciano Coppini. “A conquista desse prêmio mostra que estamos preparados para 2020, uma empresa com foco em gestão de pessoas e processos e com a intenção de cada vez mais aprimorar e ganhar espaço no mercado. Esse cenário também mostra que nossos profissionais são respeitados e valo-

rizados pela nossa presidência e diretoria. Com essa cultura organizacional, esperamos não menos que o máximo potencial de cada um dos nossos colaboradores. Que possam ter sucesso na sua vida profissional, que possam desenvolver suas carreiras com respeito, cordialidade e o carinho merecido. Afinal, nossos colaboradores são os responsáveis por fazer com que a Cassems seja essa gigante, capaz de oferecer atendimento com a qualidade que temos hoje”, destaca. Para o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, a Caixa dos Servidores avança no reconhecimento de um trabalho desenvolvido ao longo de seus 17 anos. “A Cassems sempre prezou pela gestão profissionalizada, pela atualização e pelo treinamento constante de seus colaboradores. Essa importante premiação representa a confirmação de que estamos no caminho certo, valorizando o capital humano e contribuindo para o desenvolvimento desses profissionais. Construindo coletivamente o que a instituição considera como uma empresa que valoriza as pessoas”.


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Informativo - Rede Própria

Foto: Messias Ferreira

USO CONSCIENTE DO PRONTO ATENDIMENTO É MELHOR PARA TODOS

Uso consciente do Pronto Atendimento é melhor para todos Quantas e quantas vezes ao sentir um mal-estar ou uma dor física não nos dirigimos ao Pronto Atendimento acreditando que estar no hospital será a única saída para um problema momentâneo? Mas, nessa busca incessante de assistência e atenção em saúde, nem percebemos que contribuímos para o aumento de uma demanda que poderia ser resolvida facilmente em uma consulta ambulatorial, não é mesmo? Então, que tal algumas dicas sobre o Uso Consciente do Pronto Atendimento? Isso mesmo. Se soubermos

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usar os Pronto Atendimentos Hospitalares, vamos garantir assistência e atenção em saúde de qualidade para todas as pessoas que precisarem. Além disso, contribuiremos para minimizar os riscos de morte ou lesão permanente para pacientes que, de fato, necessitam de atendimento de urgência e emergência. O diretor clínico do Hospital Cassems de Campo Grande, Marcos Bonilha, ressalta que nos casos em que se pode aguardar ou quando as queixas não forem de maior gravidade, as pessoas devem procurar unidades de saúde mais próximas do bairro onde moram, ou mesmo o médico de

confiança. “Nós chamamos isso de medicina preventiva, onde as pessoas mantêm o acompanhamento de saúde em dia, como uma rotina e por meio de exames periódicos”. Uso Consciente do Pronto Atendimento Mas, quando devemos nos dirigir ao Pronto Atendimento, em um hospital? O Pronto Atendimento é o local destinado aos casos de urgência e emergência e apesar do nome, apenas 20% dos casos atendidos nesses locais podem ser considerados realmente de urgência e emergência. O uso consciente dos serviços do Pron-


to Atendimento permite que todas as pessoas possam usufruir melhor do atendimento emergencial. No Pronto Atendimento os pacientes são atendidos pelo grau de gravidade da doença. É que chamamos de “Classificação de Risco”, que é feita na triagem e os casos escalonados por cores, sendo a cor vermelha a mais grave, a verde e a azul, de menor gravidade. Esse escalonamento é necessário para evitar que os pacientes com doenças mais graves tenham de ficar esperando muito tempo pela consulta.

ininterruptos, são exemplos de casos de emergência. As Urgências são quando o paciente precisa ser atendido rapidamente, mas pode aguardar o atendimento dos casos mais graves. Requerem uma assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar sofrimento ou complicações. Dores abdominais agudas, cólicas renais, são exemplos de urgências. “É sempre bom lembrar que os atendimentos de urgência, em sua

grande maioria, somente combatem os sintomas, não investigando a causa da doença”, ressalta o diretor clínico do Hospital Cassems de Campo Grande, Marcos Bonilha. Por esse motivo, é importante o acompanhamento ambulatorial, fora das rotinas de urgência e emergência, que irá proporcionar ao médico consultar e estudar o paciente como um todo, além de avaliar na consulta de retorno se o diagnóstico e o tratamento estão corretos.

Então, o que são Urgências e Emergências? A Emergência é quando o paciente precisa de atendimento imediato, pois existe risco de morte. “Nesses casos o paciente está em sofrimento intenso e existe riscos de lesão permanente e danos irreversíveis”, explica Bonilha. Parada cardiorrespiratória, hemorragias intensas e volumosas, infartos, fraturas e cortes por acidentes ou quedas, queimaduras, inconsciência, desmaio, intoxicação, sangue no vômito, na tosse, na urina ou nas fezes, reações alérgicas graves, febre alta, diarreia e vômitos

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Informativo - Rede Própria

Foto: Messias Ferreira

O HOSPITAL CASSEMS CG REALIZA DEBATE SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

No Dia Internacional das Mulheres, o Hospital Cassems de Campo Grande realizou palestra sobre o atendimento à mulher vítima de violência. O tema foi abordado pela coordenadora de projetos e ações temáticas da Subsecretaria de Políticas Públicas da Mulher (Semu), a psicóloga Márcia Paulino. Segundo ela, em Campo Grande, a Casa da Mulher Brasileira já atendeu mais de 30 mil mulheres vítimas de violência desde a sua abertura, em 2015. “Nós atendemos, em média, 50 mulheres todos os dias. Os números só aumentam e isso não significa que a violência está aumentando. Demonstra, sim, que a violência contra a mulher está saindo do âmbito privado”, argumenta Márcia, explicando que, na prática, não

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existe igualdade no cotidiano das mulheres, e cita o exemplo clássico da realidade brasileira: “No Brasil, as mulheres estudam mais, porém têm menos oportunidades de assumir altos cargos com bons salários do que os homens”. No Hospital Cassems de Campo Grande, 80% do quadro de colaboradores é formado por mulheres. Nesse sentido, o gerente hospitalar, Carlos Guizado, entende que o “respeito e o reconhecimento pela luta feminina contra a violência, seja física, seja psicológica, moral ou patrimonial, devem ser empreendidos por todos que entendem a importância da presença da mulher não apenas no lar, mas na política, na vida profissional, nas instituições e na sociedade”.

A diretora de Clientes da Cassems, Jucli Stefanello, falou de forma breve sobre o trabalho que a Cassems está realizando com a ONU Mulheres, Organização Pan-Americana para as Mulheres e a Xaraés Consultoria e Projetos para o enfrentamento da violência contra as mulheres em Mato Grosso Sul. “Nosso maior objetivo é fazer com que essas campanhas de conscientização sejam colocadas em prática e que todas as nossas unidades de atendimento, em especial os hospitais, tenham equipes multidisciplinares preparadas para o atendimento humanizado das mulheres vítimas de violência, para que elas se sintam acolhidas e protegidas”, esclarece Jucli.


Foto: Messias Ferreira

CORPO DE ENFERMAGEM RECEBE TREINAMENTO PARA PREVENÇÃO DE TEV

O Hospital Cassems de Campo Grande realizou, em março, um treinamento para aplicação do Protocolo de Prevenção do Tromboembolismo Venoso (TEV). Participaram do evento enfermeiros e farmacêuticos que atuam na assistência

direta aos pacientes. O treinamento teve como principal objetivo capacitar os colaboradores nas técnicas de avaliação de risco de pacientes clínicos e cirúrgicos. A ideia é garantir a aplicação correta dos mé-

todos profiláticos, para evitar ocorrências de tromboembolismo venoso em pacientes classificados dentro de critérios de risco como: mobilidade reduzida, idade igual ou superior a 40 anos, além de outros fatores associados. Durante o treinamento, foi apresentado o fluxo do protocolo, consolidando a adesão dos profissionais aos critérios de exigência. Aos enfermeiros cabe a responsabilidade de fazer a avaliação do paciente no momento da admissão na unidade de internação. Se houver risco sinalizado no sistema, o farmacêutico clínico deverá acompanhar a aplicação da profilaxia adequada, realizando intervenções sempre que necessário.

Foto: Messias Ferreira

NUTRICIONISTAS DA REDE HOSPITALAR DA CASSEMS PARTICIPAM DE ENCONTRO EM CG

O III Encontro de Nutricionistas foi realizado na primeira quinzena de março, pelo setor de Nutrição do Hospital Cassems de Campo Grande, e reuniu 13 profissionais das unidades hospitalares

da Capital, Aquidauana, Coxim, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, Três Lagoas e Paranaíba. Contou ainda com a participação do presidente da Cassems, Ricardo Ayache, do diretor de

Unidades Hospitalares da Cassems, Flávio Stival, e do gerente do HCCG, Carlos Guizado. O principal objeto do encontro, além do intercâmbio de informações e atualização dos procedimentos hospitalares relativos à nutrição, foi realizar a padronização dos fluxos e protocolos de atendimento aos pacientes. Presente na abertura do evento, o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, comentou sobre a importância do cuidado com as refeições que são oferecidas. Para ele, “é importante padronizar a alimentação oferecida aos pacientes. Mais importante ainda é ir além e buscar criatividade, inovação para incrementar com mais afeto essa experiência alimentar nos hospitais da Cassems, visando à recuperação dos pacientes”.

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Informativo - Rede Própria

Foto: Messias Ferreira

NO DIA DO LIVRO INFANTIL, HOSPITAL CASSEMS CG PROPORCIONA MOMENTOS LÚDICOS PARA OS PACIENTES

A tarde do dia 2 de abril ganhou sons e tons diferentes para as crianças internadas na ala pediátrica do Hospital Cassems de Campo Grande. Em comemoração do Dia Internacional do Livro Infantil, os coordenadores dos projetos A Literatura Cura e Musicoterapia prepararam algumas surpresas para animar os pequenos pacientes. Com muito carinho e suavidade, Raquel e Gabriel visitaram cada uma das crianças internadas no quarto andar da unidade hospitalar, cantaram e leram histórias infantis. A mo-

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vimentação alegrou não apenas os pequenos, mas também mamães e papais que acompanhavam os filhos em seu restabelecimento, além, é claro, das visitas, que não pouparam elogios à iniciativa. “É importantíssimo que as crianças tenham o hábito da leitura. Se plantarmos essa cultura, com certeza, vamos colher muitos bons resultados”, comenta Ercy Delgado Dias, avó de uma das pacientes internadas na pediatria do hospital. Para Gabriel, coordenador do projeto de Musicoterapia, que teve sua estreia na ação comemorativa

do Dia Internacional do Livro Infantil, o objeto é promover o bem-estar, aliviar o estresse causado pela internação e ajudar na reabilitação física dos pacientes. “Com essa parceria, nós levamos um pouco de alegria para os versos literários. O projeto A Literatura Cura leva a palavra para essas crianças e nós, do projeto de Musicoterapia, colocamos aquele 'docinho' a mais que a música sempre proporciona”, explica o educador musical e coordenador do projeto Musicoterapia, Gabriel Scatena.


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Informativo - Rede Própria

Foto: Messias Ferreira

HOSPITAL CASSEMS CG LANÇA PROJETO DE MUSICOTERAPIA

Uma noite nos acordes da música. Assim foi o lançamento oficial do Projeto de Musicoterapia do Hospital Cassems de Campo Grande, no dia 8 de maio. O evento contou com a participação e apresentação especial do Coral do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, regido pela professora Reny Graeff Sudbrack. Estiveram presentes o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, diretores e conselheiros da Caixa dos Servidores, além de colaboradores do hospital. Beneficiários e usuários da Cassems também puderam desfrutar de alguns minutos de leveza, des-

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contração e encantamento musical. O Coral do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, regido por sua fundadora, a professora Reny Gaeff Sudbrack, apresentou dez clássicos da música brasileira e regional. “Estou muito satisfeita em poder participar do lançamento desse projeto. Com certeza, a iniciativa irá colaborar para a recuperação das pessoas necessitadas de sons harmoniosos, melodias tranquilas e ritmos silenciosos, carregados de emoção e esperança em dias melhores”, comemora a regente, ao iniciar a apresentação do coral.

Para o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, o lançamento do Projeto de Musicoterapia é a realização de mais uma meta proposta ainda na concepção da unidade hospitalar da Caixa de Assistência. “Desde o início, nós, da Cassems, sonhamos em fazer deste hospital uma referência não apenas na qualidade do atendimento, mas na humanização. Trazer a arte para dentro da unidade hospitalar em forma de música é proporcionar um pouco de alívio nos momentos em que o processo de cura se torna mais doloroso”, afirma Ayache.


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Informativo - Rede Própria HOSPITAL CASSEMS CG REALIZA SUA SEGUNDA CAPTAÇÃO DE ÓRGÃOS

Mesmo em meio à tristeza pela perda da mãe, Bruno César de Araújo Loureiro e seus irmãos não pensaram duas vezes: ao saberem da notícia de que a matriarca da família não mais se restabeleceria, decidiram fazer a doação dos órgãos. Muito tranquilo e com um olhar de saudades, o filho conta que a mãe nunca expressou abertamente a vontade de ser doa-

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dora, mas sempre foi favorável a essa questão. “Ela não precisava dizer. Como professora e educadora, minha mãe sempre levantou a bandeira de ajuda ao próximo e estamos muito felizes e orgulhosos de poder ajudar outras pessoas”. Para a coordenadora da Organização de Procura de Órgãos, Ana Paula Silva das Neves, o ano

de 2018 tem boas perspectivas de aumento no número de captações. “As pessoas estão cada vez mais se conscientizando da importância da doação de órgãos e é muito importante também que os hospitais tenham sempre a iniciativa de notificar a OPO caso surjam novas oportunidades, como o Hospital da Cassems fez”, ressalta.


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Giro Cassems

O Jovem Aprendiz conta com a parceria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, do Tribunal de Contas do Estado, da Vara da Infância, Juventude e do Idoso de Campo Grande e do Senac e contemplará 12 adolescentes, que farão um estágio remunerado de 15 meses no Hospital Cassems de Campo Grande.

Com o tema Caldos e Sopas, os participantes da Cozinha Experimental tiveram a oportunidade de aprender receitas saborosas, porém nutritivas para a época mais fria do ano.

Crianças internadas na ala pediátrica do Hospital Cassems de Campo Grande tiveram um dia animado e lúdico, no Dia Internacional do Livro Infantil.

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Lançamento oficial do Projeto de Musicoterapia do Hospital Cassems de Campo Grande proporcionou momentos de emoção e alegria.

Pais e mães de primeira viagem recebem orientações no programa de prevenção Casal Grávido e garantem uma gestação saudável.

A 7ª edição do Encontro de Gestores de RHs da Cassems teve como tema Família: um bem que merece ser cuidado. O evento é realizado anualmente, com o objetivo de estreitar laços e o relacionamento entre a Cassems, as secretarias e os órgãos conveniados.


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Anastácio 71 Av. da Integração, 864 3245 3041 | 9211 4330


Gestão Participativa

FORÇA E

Foto Messias Ferreira

DETERMINAÇÃO A Cassems possui uma gestão participativa e prioriza o compartilhamento de ideias e planos. Nesta edição, abre espaço para o presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-MS), Octacílio Sakai Junior, expor sua história, trabalho da entidade e sua visão sobre a Cassems. Octacílio Sakai Junior é formado em Direito, pela Universidade Católica Dom Bosco. Tornou-se servidor público do Estado em 2012, quando foi aprovado no concurso como gestor de Atividades Gerais de Trânsito. Foi eleito presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-MS) em 2016, assumindo a função em 2017. Função essa desempenhada com extrema responsabilidade e austeridade, herança de sua cultura japonesa. Sakai pertence a uma tradicional família Nikkei de Campo Grande. Seus pais são atuantes na comunidade japonesa, com seu pai presidindo a Associação Campo-Grandense de Beisebol e sua mãe estando à frente da Associação Funjikai por anos. Hoje, Octacílio Sakai Junior é chefe de Arbitragem da Associação Campo-Grandense de Beisebol. A influência familiar é muito importante nas ações sindicais de Octacílio. “Sempre vi essa função no Sindetran-MS com muita responsabilidade, por tudo o que aprendi com meus pais. Eu não tinha a pretensão de fazer parte de um sindicato, mas hoje, à frente do Sindetran-MS, acredito em uma gestão inovadora. Não quero ser mais um, quero

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fazer a diferença, principalmente tendo a convicção de que o sindicato é um instrumento que ajuda as pessoas a realizarem sonhos”, afirma Sakai. Entre as grandes mudanças já ocorridas no Sindetran-MS, nesta gestão, está a atuação diante dos casos de irregularidades no órgão, que passaram a ser fiscalizados de perto pela entidade. Os servidores sindicalizados ganharam melhorias estruturais nas unidades do sindicato, assim como diversos convênios que garantem descontos em educação e lazer. À frente do Sindetran-MS, Sakai lutou para implantação de um setor de Assistência Psicossocial no Detran, melhorias na remuneração dos servidores e o devido cumprimento da Lei. So br e a C asse m s, Sakai e to da a sua cate g or ia se se nte m se gur o s co m o s se r viço s do plano de saúde . “Co m t udo o que o plano o fe r e ce , o s ho spit ais, a e st r ut ur a m uito be m o r ganiz ada par a ate nde r o se r vido r, e u m e sinto se gu ro po r po de r co nt ar co m um plano de saúde pa ra m im e pr incipalm e nte par a m inha fam ília, e par a m im isso não te m pr e ço ”, co nclui Oct acílio Sakai Junio r.


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Expediente CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Ricardo Ayache 1º Vice-presidente Ademir Cerri 2º Vice-presidente Alexandre Junior Costa MEMBROS TITULARES Alexandre Barbosa da Silva, Roberto Magno Botareli Cesar, Priscila Lemos Wormsbecher, Edmar Soares da Silva, Lauro Sérgio Davi, Lilian Olivia Aparecida Fernandes, Robelsi Pereira SUPLENTES Darlene Pereira Mendes, Elcio Oliveira Bastos, José Remijo Perecin, Giancarlo Corrêa Miranda, Thiago Mônaco Marques CONSELHO FISCAL MEMBROS TITULARES Cláudio Mário Salvador Menezes de Souza, Geraldo Celestino de Carvalho, Fabiano Reis de Oliveira, Lucilio Souza Nobre, Wilson Xavier Paiva, Angelo Montanher Neto, Marcus Vinicius Freitas Moraes (representante do Governo do Estado) SUPLENTES André Luiz Garcia Santiago, Ricardo Alexandre Corrêa Bueno, Wilds Ovando Pereira, Diego Fernando de Arruda, Adriana Oliveira Araújo (suplente representante do Governo do Estado) GESTÃO EXECUTIVA Presidente Ricardo Ayache Diretoria de Assistência à Saúde Maria Auxiliadora Budib Diretoria de Unidades Hospitalares Flávio Stival Diretoria de Assistência Odontológica Denise Garcia Sakae Diretoria de Finanças Maria Antônia Rodrigues Diretoria de Clientes Jucli T. Stefanello Peruzo Diretoria Jurídica Cleber Tejada de Almeida Diretoria de Projetos e Processos Organizacionais Celciliana Barros de Moura GERÊNCIAS REGIONAIS Aquidauana Ana Maria Mendes Machado Campo Grande Sonilza de S. Lima Corumbá Rosana Lídia da S. Pereira Coxim Ezequiel de Azevedo Dourados Vera Lúcia de Lima Jardim Odete Aquino Vareiro Naviraí João Inácio de Farias Nova Andradina Ivone Ramos Pereira Paranaíba Valéria Lucena Matos Pereira Ponta Porã Selma Dias Gonçalves Três Lagoas Aelton Manoel A. de Oliveira GERÊNCIAS HOSPITALARES Aquidauana Júlio Antônio Rossi Campo Grande Carlos Eduardo Badin Guizado Coxim Paulo Souza Dourados Jean Davi Rodrigues Naviraí Maria Inês Vidotto Nova Andradina Eliezer Branquinho Paranaíba Soraya Rita E. de Lima Ponta Porã Sônia Cintas Três Lagoas Efrain Gomes ASSESSORIAS Presidência Adriana Georges Sleiman Comunicação Ariane Martins Comunicação da Rede Hospitalar Karina Vilas Boas Interior Sonilza S. de Lima Contabilidade AT Contábil Assessoria em Contabilidade Auditoria Independente Ascoplan TI Oxxy / Strategy OUVIDORIA Cecília D. Jeronymo Serra

CONSELHO EDITORIAL Presidente Ricardo Ayache Representante da Saúde Maria Auxiliadora Budib Representante do Conselho de Administração Ricardo Ayache Representante do Conselho Fiscal Lucílio Souza Nobre Representante de Comunicação Ariane Martins Coordenação-Geral da Revista Viver Cassems Ariane Martins GERÊNCIA Gerente Administrativo Financeiro Samir Santos Gerente de Recursos Humanos Luciano Coppini Gerente de TI Raphael Domingos Barbosa Gerente Administrativa de Assistência à Saúde Tatiane Alves de Andrade Gerente de Assistência à Saúde Vera Lucia Matos Gerente de Riscos e Controle Samuel Dias Projeto Gráfico Diniz Ação em Marketing Diagramação e Produção DNZ Editora e Eventos Comercial Gabriela Galante E-mail gabiigalante@gmail.com Telefone Comercial (67) 3304-8505 / 9 8116-3850 Fotos Assessoria Cassems, Elis Regina, Alexis Prappas, Messias Ferreira Jornalistas Gustavo de Deus (MTB/MS 898), Ariane Martins (MTB/MS 513), Mikaele Teodoro, Karina Vilas Boas e Miriam Ibanhês Colaborou Cidiana Pellegrin, Stephanie Ribas e Gustavo de Deus Revisão Amanda Denise E-mail comunicacao@cassems.com.br Telefone da Redação (67) 3309-5365 Tiragem 70.000 exemplares

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Os anúncios da revista Viver Cassems independem da rede credenciada.


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Orgulho Cassems

CACIANO

LIMA

Caciano Lima nasceu no sul do Estado, região rica em cultura popular. O gosto pela arte surgiu na infância e, como não poderia ser diferente, virou profissão. Hoje, Caciano é bacharel em Artes Visuais, tem licenciatura na área, especialização em Museologia, Arte e Educação e em História da Arte. No momento, é mestrando em Educação. Texto Gustavo de Deus | Foto Messias Ferreira

Carregando no sangue a mistura de paraguaio, índio, gaúcho e até peruano, Caciano Lima nasceu na cidade de Amambai, no sul de Mato Grosso do Sul. Cresceu entre as cidades fronteiriças, onde o interesse pelas artes bateu forte ainda criança. Mas foi em Campo Grande que iniciou seus estudos, transformando o amor às artes em profissão. “Eu sou do sul do Estado, de Amambai e cresci entre algumas cidades fronteiriças. Tenho uma ligação muito forte com Caarapó, Coronel Sapucaia, Ponta Porã e principalmente Dourados, e, no sangue, uma mistura de paraguaios, peruanos, indígenas e gaúchos. Meu padrasto adquiriu terras na região pantaneira e acabamos nos mudando para Terenos, onde morei muitos anos. Por conta dos meus estudos, viemos para Campo Grande em 1997 e aqui fiz meu Ensino Médio. Cursei Artes Visuais na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e por lá conheci meus melhores amigos, que carrego junto de mim até hoje, em especial a Claudia La Picirelli, Rodrigo Perez Swinerd, Vanessa Basso e Joelma Arguelho, com

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os quais ainda trabalho junto”. Depois de se formar em Artes Visuais, em 2003, Caciano buscou aperfeiçoar seus estudos fora do Estado. Logo que voltou para Campo Grande, passou no concurso da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), onde atua como gestor até hoje. “Após concluir a minha graduação em Artes Visuais, aqui em Campo Grande, resolvi me mudar para Curitiba e estudar Museologia na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Por lá, eu trabalhei em alguns espaços de memória, com destaque para o Museu Paranaense, onde tive contato com duas técnicas de Conservação e Restauro de obras, Esmerina Costa e Deise Falasca, que me abriram os olhos para o Patrimônio Cultural. Terminei o curso e logo após prestei concurso para a Fundação de Cultura de MS, onde estou até hoje e sou gestor de Artes e Cultura. Atualmente, estou fazendo mestrado na UCDB e sou orientando do professor Heitor Queiroz de Medeiro. Como mestrando, também tento relacionar as três áreas: arte, cultura e educação”.


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Orgulho Cassems

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Uma vez na área das artes, Caciano não parou mais. Como gestor, ele desenvolveu atividades em vários órgãos ligados à cultura. Em 2001, começou a dar aulas em um estágio com crianças autistas na Associação de Amigos do Autista (AMA) e, depois de formado, observando o mercado e percebendo a inexistência de especializações presenciais voltadas para sua área, ajudou a criar a primeira pós-graduação presencial na área de Arte e Educação do Estado, sendo o curso voltado para cultura regional. “Eu já fui coordenador do Arquivo Público Estadual, passei pela Diretoria Geral e, hoje, estou como gerente de Patrimônio Cultural. Porém, o ex-presidente da FCMS professor Américo Calheiros sempre me chamou a atenção para que eu concluísse a licenciatura em Artes Visuais e foi assim que iniciei na docência. Sou extremamente grato a ele por me direcionar a um futuro que me abriu muitas portas. Hoje, também possuo um cargo efetivo de professor na Secretaria de Educação

do Estado, mas estou colocado à disposição da Fundação de Cultura de MS, por conta do cargo que exerço. Os professores Célio Nogueira e Leandro Queiroz foram e são meus parceiros e incentivadores nessas lutas. Eu sentia falta de especializações presenciais no campo da Arte e Cultura, e, com o apoio dos professores Bruno Buytendorp e Perpétua Dutra, eu montei a pós em Arte Educação e Cultura Regional na faculdade Novoeste, em 2017. Já estamos indo para a quarta turma e também iniciamos uma pós-graduação de Mercado e Produção Audiovisual: Cinema, Vídeo e Fotografia, além de outros projetos para a área cultural”. O gosto de infância pela arte foi muito além de se tornar arte-educador e gestor de arte. Hoje, Caciano é um incentivador e facilitador para que a arte atinja sua plenitude em todas as suas vertentes e possibilidades, especialmente no âmbito regional, ajudando a preservar a memória cultural do Estado. Como bacharel e licenciado em Artes Visuais e professor, milita para que outros profissionais tenham condições de exercer suas funções dentro do nosso contexto cultural.

“A ARTE E A CULTURA INTEGRAM, FAZEM-NOS MAIS CONSISTENTES NO QUE SOMOS, EXPANDEM-NOS ENQUANTO ESPECTADORES E APRECIADORES. TORNAM-NOS MAIS RESPEITOSOS COM OS OUTROS!”

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Orgulho Cassems “O ensino da arte sempre esteve presente na minha vida. Desde pequeno, já fazia cursos na área e sempre ensinava meus colegas na escola, organizando mostras culturais, teatro, dança e coral. Minha madrinha, Bia Gimenes, me incentivou muito. Mas foi na Fundação de Cultura, aqui em Campo Grande, que isso despertou. Eu precisava relacionar os campos que eu estudava, arte, cultura e educação, e, com o incentivo para fazer a licenciatura, dei início a esse projeto. Dei algumas aulas em faculdades e cheguei a atuar como professor colaborador no curso de História da UFMS, em Três Lagoas. Também fiquei alguns anos no Centro Universitário Claretiano, porém, quando fui convidado pelo Bruno Buytendorp, em 2015, para ser professor na graduação em Artes Visuais na Uniasselvi, foi que tudo estourou e, depois de lá, nunca mais parei. Um anjo chamado Vera Penzo, que há muito tempo eu tentava trilhar os passos, me inseriu de vez no campo de luta do professor de arte. Em 2015, assumi como presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Arte-Educadores (Asmae) e isso me fez emanar uma força e empoderar tantos outros professores, que vejo que o caminho não tem volta. Hoje somos unidos, organizados e respeitados! ”. Para Caciano, a arte é um fio condutor para transformar a sociedade, principalmente por ter o poder de transformar o ser humano, de melhorar a relação entre pessoas. Caminhando de mãos dadas com a educação, a arte potencializa esse alcance; nesse quesito, Mato Grosso do Sul é referência no ensino da arte. “A arte e o ser humano se integram desde o início da nossa história, desde os primórdios da humanidade que ela vem sendo exercida como meio de expressão e integração cultural entre as sociedades. Sendo assim, a arte e o conhecimento do que os outros também fazem, contextualizam e apreciam são meios de integrá-los à sociedade. A arte e a cultura integram, fazem-nos mais consistentes no que somos, expandem-nos enquanto espectadores e apreciadores. Tornam-nos mais respeitosos com os outros! Mato Grosso do Sul é uma referência para o ensino da arte em nível nacional. O trabalho iniciado pela grande mestra Lúcia MontSerrat desbravou fronteiras e hoje a Asmae tem uma organização social respeitada pelos gestores culturais e educacionais. Atualmente, as secretárias Elza Fernandes, da Semed, e Maria Cecília, da SED, têm demonstrado um respeito enorme por nós. Estão sempre nos consultando e orga-

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nizando eventos para discussões e aprimoramentos da nossa área. Mas é na cultura que conseguimos avançar um pouco mais. A junção da Arte, Cultura e Educação teve um impulso na Secretaria de Cultura e Cidadania e na FCMS, por meio do conceito de Cidadania Cultural (respeito, democracia e paz), que foi pensado pelo Athayde Nery. Não tem como pensarmos em formação de público e artistas ou docentes, apreciadores ou difusores culturais e, principalmente, em respeito ao nosso patrimônio cultural, sem ter essas três áreas unidas”. A ligação de Caciano com a Cassems vai além da relação de beneficiário; sua conexão é familiar. Se o plano de saúde oferece conforto e segurança para ele e sua mãe, podemos dizer que a Caixa dos Servidores é uma extensão da sua família. “A minha mãe, Marli da Silva, é a mulher mais importante da minha vida e hoje ela é minha agregada na Cassems. Ela é uma senhora batalhadora que precisa dos cuidados que o plano pode oferecer. Porém, a minha ligação com a empresa é mais profunda porque minha cunhada trabalha na Cassems desde a época do Previsul. Meus dois sobrinhos, praticamente, nasceram dentro da instituição”, finalizou.


Toda indicação exige confiança:

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ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO CASSEMS NO ESTADO Hospitais Cassems Campo Grande Avenida Mato Grosso, 5151 (67) 3323-0330 Aquidauana Rua José Bonifário, 115 (67) 3241-7429 / 3904-2752 Coxim Rua Virgínia Ferreira, 2415 (67) 3291-7603 / 3291-3269 Dourados Rua Oliveira Marques, 2771 (67) 3411-9595 / 3410-0000 Naviraí Av. Dourados, 1425 (67) 3461-2200 Nova Andradina Rua Walter Hubacher, 748 (67) 3441-2444 Paranaíba Rua Coronel Carlos, 1175 (67) 3668-2171 Ponta Porã Rua Guia Lopes, 1785 (67) 3431-4907 Três Lagoas Rua Bruno Garcia, 2330 (67) 3521-2871

Programas de Prevenção Pronutri Campo Grande (67) 3382-8584 Pronutri Dourados (67) 3033-8350 Centro de Prevenção em Saúde (67) 3382-4907 / 8584 Pronutri (67) 3321-0363 Viva Saúde (67) 3352-8024 Odontologia para Bebês (67) 3314-1075 Eu me Amo, Eu me Cuido (67) 3309-5381 Casal Grávido (67) 3309-5381 Ônibus da Saúde (67) 3309-5381 Dia M (67) 3309-5381

Benefícios Cassems Farmácia OAB (67) 3318-4813 Cartão de Benefícios (67) 3309-5333 Benefício Póstumo 0800-7351585 (Grupo Lírios) (67) 3042-8774 (Nipo Brasileira) Central de Atendimento - 24h (67) 3314-1010 Ouvidoria (67) 3309-5380 Clínica da Família Rua 25 de Dezembro, 1231 - Campo Grande Centro Médico e de Diagnóstico Avançado Rua Príncipe Ranier, 84 Campo Grande (67) 3056-9900/3056-9801/30569802 Centro de Atenção Psicossocial Rua São Paulo, 68 - Campo Grande (67) 3384-6344 Unidade de Saúde Carandá Bosque Rua Boipeva, 184 - Carandá Bosque (67) 3312-2101/3312-2102

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Regionais A Aquidauana R. Manoel Antônio Paes de Barros, 540, Centro. 79200-000. (67) 3241-3226 C Campo Grande R. Antônio Maria Coelho, 6065. 79002-200. (67) 3314-1062 Corumbá R. Luiz Feitosa Rodrigues, 886, Jd. Aeroporto. 79300-000. (67) 3231-2385 / Fax (67) 3231-0473 Coxim Av. Gal. Mendes Morais, s/nº. 79400-000. (67) 3291-3853 / Fax (67) 3291-1101 D Dourados Av. Mato Grosso, 1470. 79810-110. (67) 3410-0089 / Fax (67) 3410-0000 J Jardim R. Ten. Hernani de Gusmão, 305. 79240-000. (67) 3251-1811 / Fax (67) 3251-4107 N Naviraí Av. Dourado, 569. 79950-000. (67) 3461-1405 / Fax (67) 3461-5153 Nova Andradina R. Elizabete Rubiano, s/nº. 79750-000. (67) 3441-1415 P Paranaíba R. Barão do Rio Branco, 1425. 79500-000. (67) 3669-4044 Ponta Porã R. Coronel Camisão, 1785. 79900-000. (67) 34314347 T Três Lagoas R. Marcílio Dias, 318. 79601-020. (67) 3521-9046.

Locais A Água Clara R. Idalina Guarini da Silva, 60. 79680-000. (67) 3239-2431 Alcinópolis R. Maria Barbosa Carneiro, 640. 79530-000. (67) 3260-1661 Amambai R. Pedro Manvailer, 3071. 79990-000. (67) 3481-1422 Anastácio R. Padre Patrício, 1520. 79210-000. (67) 3245-1942 Anaurilândia Av. Brasil, 1177. 79770-000. (67) 3445-1629 Angélica R. Antônio Basílio de Lima, 109. 79785-000. (67) 3446-1113 Antônio João R. Vereador Arthur de Oliveira, 325. 79910-000. (67) 3435-1986 Aparecida do Taboado R. Duque de Caxias, 3970. 79570-000. (67) 3565-5190 Aral Moreira R. 31 de Março, 810. 79930-000. (67) 3488-1112 B Bandeirantes R. Francisco Antonio de Souza, 2616. 79430-000. (67) 3261-1600 Bataguassu Av. Coxim, 61. 79780-000. (67) 3541-2362 Batayporã Av. Brasil, 1453. 79760-000. (67) 3443-1561 Bela Vista R. Duque de Caxias, 1013. 79260-000. (67) 3439-4353 Bodoquena R. Yossio Okaneko, 499. 79390-000. (67) 3268-1581 Bonito R. Senador Filinto Muller, 630. 79290-000. (67) 3255-2134 Brasilândia Av. São José, 457, Centro. 79670-000. (67) 3546-1344 C Caarapó Av. Duque de Caxias, 421, Sala 07. 79940000. (67) 3453-3323 Camapuã R. Cuiabá, 346. 79420-000. (67) 3286-3640 Cassilândia R. Dr. Manoel Thomaz da Silva, 257. 79540-000. (67) 3596-1516 Chapadão do Sul Av. Oito, 800, Sala 06. 79560-000. (67) 3562-1050 Corguinho R. Marechal Deodoro, 173. 79460-000. (67) 3250-1501 Coronel Sapucaia R. Teixeira de Freitas, 268. 79995-000. (67) 3483-2145 Costa Rica R. José Pereira da Silva, 792. 79550000. (67) 3247-2205 D Deodápolis R. Paraná, 503, Caixa Postal 190. 79790-000. (67) 3448-2187 Dois Irmãos do Buriti R. Ponta Porã, 304. 79215-000. (67) 3243-1387 Douradina Av. Presidente Dutra, s/nº. 79880-000. (67) 3412-1028 E Eldorado Av. Brasil, 986. 79970-000. (67) 3473-2587 F Fátima do Sul Rua Celcio Joaquim de Barros, 1456, Centro. 79700-000. (67) 3467-1403 Figueirão Av. Moisés de Araújo Galvão, 1012. 79422-000. (67) 3274-1534 G Glória de Dourados R. Projetada, s/nº. 79730-000. (67) 3466-1177 Guia Lopes da Laguna R. Victor Francisco Bertola, 122. 79230-000. (67) 3269-1600 I Iguatemi Av. Jardelino José Moreira, 2649. 79960-000. (67) 3471-2093 Inocência R. Duca Valadão, 881, Caixa Postal 8. 79580-000. (67) 3574-1377 / 67 3574-2214 Itaporã Av. São José, 693. 79740-000. (67) 3451-2579 Itaquiraí Av. Getúlio Vargas, 636. 79965-000. (67) 3476-1297 Ivinhema Av. Panamá, 389. 79740-000. (67) 3442-1499 J Jaraguari R. José Serafim Ribeiro, 270. 79440-000. (67) 3285-1002 Jateí R. Miguel Lopes Falheiros, 188. 79720-000. (67) 3465-1211 Juti Av. Sérgio Maciel, 1245. 79950000. (67) 3463-1666 L Laguna Carapã Rua Napoleão Santiago, 556. (67) 9613-6040 M Maracaju Rua Gonçalves Dias, 867, Sala 3, Bairro Paraguai. 79150-000. (67) 3454-3476 Miranda R. Barão do Rio Branco, 468. 79380-000. (67) 3242-1777 Mundo Novo Av. Juscelino Kubitschek, 883, Sala 03. 79980-000. (67) 3474-1892 N Nioaque Av. General Klinger, 2649. 79220-000. (67) 3236-2391 Nova Alvorada do Sul R. Manoel Antunes Lopes, 918. 79140-000. (67) 3456-2483 P Paranhos R. Dr. João Ponci de Arruda, 2130. 79925-000. (67) 3480-1794 Pedro Gomes R. Espírito Santo, 611. 79410-000. (67) 3230-1072 Porto Murtinho R. Dr. Costa Marques, 451. 79280-000. (67) 3287-1061 R Ribas do Rio Pardo R. Carlos Anconi, 656. 79180-000. (67) 3238-1122 Rio Brilhante R. Julio Siqueira Maia, 1632. 79130-000. (67) 3452-7584 Rio Negro R. Massato Matsubara, 710. 79470-000. (67) 3278-1368 Rio Verde de Mato Grosso R. Santos Dumont, 721, Centro. 79480-000. (67) 3292-2189 Rochedo R. Júlio Honostório de Rezende, 520, Centro. 79450-000. (67) 3289-1572 S Santa Rita do Pardo R. Nicanor Gregório Rodrigues, 941. 79690-000. (67) 3591-1590 São Gabriel do Oeste Rua São Paulo, 1419. 79490-000. (67) 3295-3413 Selvíria R. 24 de Junho, 560. 79590-000. (67) 3579-1440 Sete Quedas R. Monteiro Lobato, 446. 79935-000. (67) 3479-2221 Sidrolândia R. João Marcio Ferreira Terra, 343, São Bento. 79170-000. (67) 3272-1919 Sonora R. das Seriemas, 250. 79415-000. (67) 3254-3280 T Tacuru R. José Carlos de Castro Alexandria, 450. 79975-000. (67) 3478-1086 Taquarussu R. Profª Nair Rodrigues Nogueira, 77. 79765-000. (67) 3444-1405 Terenos R. Ary Coelho de Oliveira, 519. 79190-000. (67) 3246-7481 / Fax (67) 3246-7366 V Vicentina R. Rainha dos Apóstolos, 709. 79710-000. (67) 3468-2104.


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