Revista trimestral. Exemplar de beneficiário. Venda proibida.
ANO 9 • MARÇO 2019 • EDIÇÃO 31
Cassems completa 18 anos de conquistas compartilhadas
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EM MOVIMENTO
Cross kids: uma modalidade de praticar exercício brincando 8
ORGULHO CASSEMS
Ao receber o diagnóstico de câncer, Rita Rozália encontrou na escrita uma terapia 82
CASSEMS • CAIXA POSTAL 6520 • CEP 79.010-970 • CAMPO GRANDE • MS
O seu tempo é especial para nós
Em cada fase da vida, o tempo passa de uma forma diferente. Por isso, o Laboratório Bioclínico está sempre perto de você, com 17 unidades em Campo Grande que trabalham no seu tempo, pois sabemos que são os bons momentos que valem a pena. Unidade Central
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Editorial
CUIDAR, CURAR E RESPEITAR A VIDA É NOSSA MISSÃO A Cassems é um sonho que se tornou realidade, cresceu, se solidificou e, hoje, é motivo de orgulho dos servidores públicos. Mesmo sendo uma empresa jovem, tornou-se uma referência nacional. Fizemos juntos e, em tão pouco tempo, o que parecia impossível: construímos o maior, o melhor e o mais justo plano de saúde de Mato Grosso do Sul e uma das maiores empresas do Brasil. Nesses 18 anos, renovamos a nossa disposição de trabalhar todos os dias com dedicação, determinação para que a Cassems prossiga crescendo em quantidade, qualidade e excelência. E, neste caminho, você, beneficiário, é a razão da nossa existência à frente da Caixa dos Servidores. Em sete anos na direção da Cassems, unindo inovação e experiência, humanização e modernização tecnológica, prevenção e cuidados, realizamos importantes mudanças que ampliaram e melhoram muito o atendimento aos nossos beneficiários. Fizemos muito em tão pouco tempo. Duplicamos o número de hospitais próprios, elevando de 5 para 10 unidades hospitalares, mudando o padrão de atendimento. A nova unidade foi entregue aos beneficiários de Corumbá. É o mais moderno e inovador hospital da região.
A Cassems fez mais. Construiu 4 centros de prevenção, 7 centros de diagnóstico. Também foram implantadas 4 academias em parceria com sindicatos. Além de investir na prevenção, nos últimos sete anos, a Cassems implantou 13 Centros Odontológicos, ampliando a sua rede de atendimento. Para nós, a prevenção é o melhor caminho para uma vida com longevidade e bem-estar. Nos últimos sete anos, foram instituídos programas inovadores para os nossos beneficiários, oferecendo cuidados, orientação e mais saúde. A Cassems também trouxe um conceito inovador de atendimento. Implantamos a Clínica da Família que, agora, cuida da família por inteiro, da primeira idade à melhor idade. Com seriedade, eficiência, planejamento, ética, transparência e participação, a Cassems mostrou a todos que é possível, sim, garantir saúde de qualidade. Agora, temos a responsabilidade de seguir avançando e fazendo ainda mais por você e pela sua família. E, assim, a Caixa dos Servidores prosseguirá alcançando patamares ainda maiores na sua missão de cuidar, curar e respeitar a vida dos nossos beneficiários e seus familiares.
LEITOR
Foto: Marcos Volkopf
A seção Leitor é um espaço para o diálogo entre a equipe da revista Viver Cassems, beneficiários e os leitores. Para esclarecer dúvidas, fazer elogios ou reclamações, mande um e-mail para comunicacao@cassems.com.br ou fale com Ricardo Ayache, em ricardoayacheresponde@gmail.com. Agradeço imensamente aos profissionais e amigos do Centro de Prevenção Cassems de Campo Grande, que contribuíram para a minha recuperação após a cirurgia de coluna, realizada há dois anos. O tratamento pós-operatório foi fundamental para minha recuperação, fiz fisioterapia, acupuntura, hidroginástica e pilates. Hoje, me sinto bem. Não sinto dores, claro que tenho algumas limitações, mas levo a vida normalmente, podendo andar, exercitar e, principalmente, trabalhar livre de dores e remédios. Sandra Regina Gomes da Silva Fagundes
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Índice
NESTA EDIÇÃO CAPA
Cassems completa 18 anos de conquistas compartilhadas
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EM MOVIMENTO Cross kids: uma modalidade para praticar brincando
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LAZER Rio Verde conquista apaixonados pela natureza
Gestão Participativa
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BEM-ESTAR Arteterapia estimula a criatividade e a autoestima
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ENTREVISTA O consultor Moyses Simantob explica sua atuação no Planejamento Estratégico Cassems
Cassems é o único plano de saúde de autogestão com eleições diretas 76
SABORES À MESA Receitas de picolés saudáveis para se refrescar no verão
SAÚDE CASSEMS Médica generalista Janaína Pimentel alerta sobre esteatose hepática
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VIDA SUSTENTÁVEL Saiba o que fazer com o óleo de cozinha usado
INFORMATIVO Mulheres em tratamento contra o câncer de mama realizam oficina de Arteterapia na Clínica da Família da Cassems
Orgulho Cassems
Ao receber o diagnóstico de câncer, Rita Rozália encontrou na escrita uma terapia 82
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Em Movimento
EXERCÍCIOS
COM DIVERSÃO Modalidade cross kids motiva atividades físicas de um jeito lúdico Texto Cidiana Pellegrin Fotos Shutterstok
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A obesidade e o sedentarismo entre as crianças têm levado à procura por exercícios específicos para esse público. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a indicação de atividades físicas durante a infância deve ser de 300 minutos por semana em média, ou seja, pouco mais de 40 minutos por dia. Na onda de popularidade do crossfit, surgiu o cross kids, uma modalidade que oferece “malhação” em forma de diversão. Diferentemente do esporte dos adultos, que foca na alta intensidade e, muitas vezes, em superar os próprios limites, a versão para o público infantil preza pela brincadeira. Os participantes entram no treino, mas de um jeito lúdico. “As crianças não percebem que estão fazendo atividade física e, sim, uma recreação. Conseguimos muitas evoluções na melhora de coordenação motora dos alunos, bem como na interação social, no aprendizado de como trabalhar em equipe”, revela a profissional de Educação Física, Bruna Pinheiro Dantas, professora de cross kids. De forma descontraída, os pequenos ganham benefícios para a saúde, melhoram a capacidade cardiorrespiratória, adquirem mais força, flexibilidade, resistência muscular e agilidade também. “Em casos de crianças obesas, a redução de peso é significativa quando elas aliam as atividades com acompanhamento de nutricionistas”, complementa Bruna. Corrida, abdominal, burpee, saltos e rastejamento são algumas práticas inseridas durante as aulas, que têm uma hora de duração. Mas não pense no circuito tradicional das academias; elas fazem parte de dinâmicas como pega-pega e queimada, tudo desenvolvido e acompanhado por profissionais especializados. “Durante as brincadeiras são inseridos obstáculos e desafios. A equipe que perde, terá que fazer uma quantidade de polichinelos, por exemplo”, ou seja, uma prenda na competição, explicou a professora. E ela garante que as turmas são pura empolgação. Bruna ainda esclarece que as turmas são divididas por idade: de dois a quatro anos; de cinco a setes anos; de oito a dez; e de 11 a 14 anos, uma segmentação importante para nivelá-los de acordo com a capacidade de desempenho, as diferentes necessidades de cada faixa etária e a complexidade dos exercícios passados. Em uma brincadeira de pega-pega, por exemplo, os níveis de força e a velocidade são maiores em crianças com mais idade. Para participar do cross kids não há contraindicação, porém, antes de fazer qualquer tipo de atividade física, a criança deve passar por uma avaliação médica para investigar se não há algum problema que poderá ser agravado com os exercícios. A análise de especialistas trará mais tranquilidade e segurança aos pais.
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Bem-estar
ARTETERAPIA:
UMA ALIADA DA SAÚDE Atividades estimulam a criatividade e a autoestima Texto Stephanie Ribas Fotos Messias Ferreira e Lara Scalise
Lidar com mudanças, emoções, perdas, conquistas, vitórias e dificuldades tem sido mais desafiador a cada dia, em uma época tão cheia de conflitos e questionamentos. Na busca pelo autoconhecimento e autossuperação, vários recursos vêm à tona, especialmente os que desenvolvem a saúde mental. No campo da psicologia, diferentes técnicas vem se disseminando, como a terapia ocupacional, a comportamental, a terapia em grupo e a Arteterapia. De acordo com a União Brasileira de Associações de Arteterapia (Ubaat), a arte começou a ser aplicada em tratamentos psicológicos no século 19 e em 1906 foi tema de estudos mais aprofundados que inspiraram outros profissionais. No século 20, Freud se interessou pelo tema e observou que o inconsciente se manifesta por meio de imagens com significados mais diretos porque são menos
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censuradas pela mente do que as palavras. A especialista em Arteterapia e pós-doutora em Psicologia, Lara Scalise, sempre esteve envolvida em atividades artísticas de forma natural, como se fosse parte do DNA. “Tenho a arte muito presente na família, faz parte da nossa história. Além do trabalho no campo da psicologia, eu sou professora de um tipo de artesanato que envolve costura, bonecas, patchwork”. No ateliê, Lara desperta a imaginação de pessoas de todas as idades. Com a especialização em Arteterapia, acabou se envolvendo e se aperfeiçoando mais no uso de artes na prática profissional. “Comecei o trabalho com artes na clínica, especialmente com crianças, porque elas não têm a facilidade dos adultos de se expressarem por meio da linguagem falada, então a gente usa outro tipo de linguagem como o
brincar e, no caso, as atividades artísticas”. A Ubaat resume que a Arteterapia utiliza a expressão simbólica, de forma espontânea, sem preocupação estética, por meio de modalidades como pintura, modelagem, colagem, desenho, tecelagem, expressão corporal, sons, músicas, criação de personagens, mas, fundamentalmente, artes visuais. Um dos mais de 20 significados de arte, segundo o dicionário, reforça que é a capacidade criativa do artista na expressão e transmissão da inteligência, sensações ou sentimentos; criatividade, talento. A terapeuta ocupacional do Centro Integrado de Atenção Psicossocial da Cassems (Ciaps), Elizângela de Carvalho Silva, coordena as atividades de Arteterapia realizadas na Clínica da Família. “A proposta é fazer uma intervenção nos tratamentos oncológicos, com momentos criativos de interação, autoconhecimento e fortalecimento da autoestima, por meio da vivência expressiva”. O objetivo da Arteterapia realizada no Ciaps é ajudar o paciente oncológico a retomar suas capacidades e a superar limitações, fortalecendo a autoimagem. A beneficiária Leila Fernandes da Silva Carvalho, de 54 anos, começou a participar da Arteterapia em 2018 e tem a intenção de
continuar. “Cada dia era feito um trabalho diferente, gostei muito, pois aprendi coisas novas. Sem falar que é uma ótima atividade para ocupar a mente”, afirma. Utilizada basicamente como forma de expressão, a arte também ajuda a aprimorar as habilidades humanas. Um dos principais benefícios é que a Arteterapia apresenta resultados em curto espaço de tempo. “Criar arte e expressá-la é um processo que permite a qualquer pessoa uma ampliação de consciência para que ela enfrente seus sintomas e experiências traumáticas com habilidades cognitivas mais reforçadas, e isso também faz com que sinta satisfação”, diz Elizângela. A terapeuta explica que a metodologia pode ser adaptada para várias situações. “Esse tipo de terapia também alivia a ansiedade, aumenta a capacidade de resiliência, estimula a memória, desbloqueia as emoções e a criatividade, além da melhoria da qualidade de vida e da motivação para viver”. Lara considera que a evolução do tratamento depende de cada caso, desde intervenção clínica até um trabalho social, dentro de clínicas de reabilitação, de fisioterapia, de terapia ocupacional. “Eu sempre apliquei no contexto
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Bem-estar
clínico, como psicóloga, onde utilizo como recursos de expressão para as pessoas verbalizarem seus sentimentos e suas necessidades no processo terapêutico, e também em grupo, com o objetivo de desenvolver a potencialidade da criatividade das pessoas”. Um dos indicadores da eficácia é a grande procura de profissionais de diversas áreas pela Arteterapia, a fim de aprimorar e expandir suas atividades. “Como cada área tem sua peculiaridade, então a base será sempre a área de formação. Por exemplo, um pedagogo pode aplicar em uma proposta educacional, já um advogado pode utilizar a Arteterapia em processos judiciais para conversar com crianças, adolescentes ou outras pessoas em situação de vulnerabilidade”.
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Sabores à Mesa
SAUDÁVEL E REFRESCANTE Receitas nutritivas de picolés e geladinhos para resistir ao calor Texto Cidiana Pellegrin Fotos Shutterstok
Quando as temperaturas sobem, os geladinhos entram no cardápio trazendo frescor, já que transpiramos mais nos dias quentes, uma forma do corpo para regular a temperatura interna. A estação pede alimentos mais leves e a coordenadora do Pronutri, Eliana Dias, considera que os picolés podem ser uma boa opção de lanche entre as principais refeições. Fazer as próprias versões é uma ótima alternativa para aproveitar ingredientes naturais e evitar consumir os tipos industrializados, já que os prontos são carregados de açúcar, conservantes, corantes e aromatizantes artificiais. “As
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frutas e os sucos detox são grandes aliados do emagrecimento e devem fazer parte do cardápio de quem quer perder peso. Para não correr o risco de enjoar e acabar abandonando a dieta antes da hora, a dica é transformar os ingredientes dessas receitas em outras delícias saudáveis”, orienta. Além disso, a nutricionista considera que o preparo artesanal é uma saída para fazer as crianças consumirem frutas e alimentos saudáveis. “A criançada, primeiro, 'come com os olhos' e depois o sabor deve agradar. Por isso, na forma de picolés e geladinhos fica mais atrativo para elas”, indica a especialista. A profissional também alerta para que se evitem as opções com ingredientes calóricos, como leite condensado, leite integral, açúcar, chocolates e corantes artificiais. E mesmo sendo saudáveis, ela esclarece “que elas não devem substituir a ingestão de água recomendada para cada indivíduo”, afinal, a reposição de líquidos é ainda mais importante para o bom funcionamento do organismo.
PARA SE REFRESCAR COM COMBINAÇÕES RICAS EM NUTRIENTES, ELIANA INDICA AS TRÊS RECEITAS A SEGUIR.
PICOLÉ DE IOGURTE COM FRUTAS Ingredientes: 1 pote de iogurte natural desnatado (de 170 g a 200 g); 12 morangos frescos, ou 16 amoras, ou 16 framboesas. Modo de preparo: Leve o iogurte e as frutas ao freezer e deixe lá até congelarem. Tire-os do freezer e bata no liquidificador até formar um creme homogêneo. Devolva o creme para o congelador já em forminhas de sorvete e coloque palitos no meio. Quando estiver congelado, já pode ser servido. Dica da nutricionista: “O iogurte é rico em proteína e promove uma maior sensação de saciedade. Frutas vermelhas são ótimas para a saúde do coração, previnem o envelhecimento, auxiliam no funcionamento do intestino e controle do colesterol no sangue”, explica Eliana Dias.
PICOLÉ DE FRUTAS Ingredientes: 3 laranjas; 4 morangos; 1 kiwi. Modo de preparo: Prepare um suco com as laranjas, depois, corte o kiwi e os morangos em pedaços. Distribua os pedaços de morango e kiwi nas forminhas de picolé. Complete com suco de laranja e coloque os palitinhos. Leve ao freezer até congelar.
PICOLÉ DE ABACAXI Ingredientes: 4 rodelas de polpa de abacaxi; 1 xícara de água; 10 folhas de hortelã; Gengibre a gosto. Modo de preparo: Bata todos os ingredientes, coloque as folhas de hortelã e derrame a mistura em forminhas para picolé. Agora é só levar para gelar. Dica da nutricionista: “O abacaxi é uma fruta de fácil digestão e, combinado com gengibre e hortelã, acelera o metabolismo. Ótima opção para quem quer perder peso”, informa Eliana Dias.
Dica da nutricionista: “Frutas como laranja, morango e kiwi são fontes de vitamina C e melhoram a imunidade. Também ajudam na melhora da visão e na saúde do coração”, revela Eliana Dias.
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Unidade I - Travessa Elias Nasser, 89 Unidade II - Travessa Elias Nasser, 159 Campo Grande/MS
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547 5*794 AssintomĂĄtico e incurĂĄvel. Assim ĂŠ o Glaucoma, doença que, se nĂŁo diagnosticada e tratada com cuidado, pode levar Ă cegueira. Segundo dados do MinistĂŠrio da SaĂşde, a doença jĂĄ atinge 2 milhĂľes de brasileiros. A OMS (Organização Mundial da SaĂşde) mostra estatĂstica mais alarmante: atĂŠ 2020, 79,6 milhĂľes de pessoas no mundo terĂŁo glaucoma e deste total, 5,3 milhĂľes terĂŁo cegueira em decorrĂŞncia da doença. De acordo com o mĂŠdico oftalmologista especialista em Glaucoma do ISOMS (Instituto da SaĂşde Ocular de MS), Enderson Vital, a doença atinge o nervo Ăłptico, e geralmente ĂŠ causada pela pressĂŁo alta nos olhos. “O glaucoma ĂŠ uma das principais causas de cegueira no mundo e a maior preocupação ĂŠ o fato da doença nĂŁo apresentar sintomas. NĂŁo hĂĄ dor, incĂ´modo ou dificuldade para enxergar, mas se nĂŁo diagnosticada precocemente, leva Ă cegueira total e irreversĂvelâ€?, alerta o mĂŠdico. O tratamento clĂnico (com colĂrios) ĂŠ muito eficaz, porĂŠm ĂŠ necessĂĄrio seguir as recomendaçþes do mĂŠdico para que o paciente mantenha sua qualidade de vida. “Mesmo nĂŁo tendo cura ĂŠ possĂvel controlar o glaucoma. Casos raros exigem cirurgias, que nĂŁo recuperam a visĂŁo ou curam a doença, mas reduzem a progressĂŁo do problema. De modo geral, colĂrios especĂficos sĂŁo muito eficazes no controle, desde que haja aderĂŞncia ao tratamentoâ€?, alerta Dr. Vital. “A visita ao oftalmologista pelo menos uma vez ao ano ĂŠ indispensĂĄvel a todos e pessoas com histĂłrico da doença na famĂlia devem ter atenção ainda maior. A descoberta logo no inĂcio pode controlar o problema e evitar a cegueiraâ€?, reforça o mĂŠdico.
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Vida Sustentável
VILÃO NA
POLUIÇÃO DA ÁGUA Saiba o que fazer com o óleo de cozinha usado Texto Stephanie Ribas Foto Shutterstok
“Para toda ação existe uma reação”. A famosa frase que faz referência à terceira lei de Newton desperta a reflexão sobre as consequências de nossos atos. E quando se trata do planeta, principalmente, o comportamento humano parece inconsequente, como se a natureza fosse algo distante e inerte, que não reage à forma como é tratada. Mas reage, e o resultado pode ser irreversível. Um recurso natural essencial para a vida, a água é abundante na maior parte do planeta Terra e tam-
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bém do Brasil, porém, o descarte incorreto de lixo e, especialmente, do óleo de cozinha pode prejudicar muito esse recurso. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleo Vegetal (Abiove) estima que sejam consumidos 19 litros de óleo por pessoa todo ano, mas apenas 10% são descartados de forma adequada. O mestre em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental Hugo Koji Suekame afirma que, dependendo da forma como é descartado, um litro de óleo
de cozinha pode contaminar de 10 mil a 1 milhão de litros de água. “O óleo e a água não se misturam, portanto, em contato com a água dos rios e sendo mais ‘leve’, o óleo cria uma barreira interferindo a passagem de luz na água, retardando o crescimento vegetal, impedindo a transferência de oxigênio e comprometendo, consequentemente, a vida aquática. Além de que pode liberar gás metano em razão de uma reação química gerada do contato da água poluída com o óleo”. Ainda que o óleo usado não seja jogado pelo ralo, é preciso tomar outros cuidados. O engenheiro ambiental explica que, quando lançada no solo, a substância polui águas subterrâneas e torna o solo impermeabilizado. “Isso impede que as águas das chuvas sejam absorvidas, aumentando o escoamento superficial e também as enchentes”. O coordenador de Meio Ambiente e Qualidade da Águas Guariroba, Fernando Garayo, destaca ainda que o descarte irregular de óleo de cozinha pode provocar o entupimento da rede pública de esgoto. “A concessionária realizou, em média, 700 desobstruções de rede de esgoto em 2018 e o motivo é quase sempre o entupimento da rede, o que pode ocasionar extravasamento de esgoto e consequente poluição dos recursos hídricos”. Soluções "Depois de fazer aquela fritura maravilhosa, o que vou fazer com o óleo?", você deve estar se perguntando. Várias maneiras de reciclagem do óleo de cozinha já são aplicadas e você pode contribuir com essa prática. Hugo Suekame sugere identificar pontos de coleta para descartar corretamente. “Existem
indústrias de biodiesel, por exemplo, que tem o óleo de cozinha como matéria-prima, pois 80% do biodiesel é esse resíduo líquido. Além dessa alternativa, o óleo de cozinha também é um dos ingredientes usados para fazer tintas, ração para animais, detergente, sabão e glicerina”. Fernando Garayo conta que a concessionária, em parceria com uma rede de supermercados, criou pontos de coleta em algumas lojas do supermercado em Campo Grande. “É só colocá-lo em garrafas PET e deixar no ponto de coleta. Este óleo será tratado e reaproveitado nas indústrias que o utilizam como matéria-prima”. Alguns processos físicos ou físico-químicos ajudam a tratar a água poluída, dependendo da proporção que foi contaminada e da disponibilidade
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Vida Sustentável
financeira para realizar o tratamento. De acordo com Hugo Suekame, algumas possibilidades são a decantação, hidrociclonação, centrifugação ou flotação. “Comumente é utilizado o processo de flotação, eficiente e relativamente de baixo custo, em que se adiciona minúsculas bolhas de ar, aderindo às gotículas de óleo. Assim, a densidade do óleo fica inferior à da água e ele tende a se deslocar para a superfície, onde se acumula e pode ser removido”. Ecoempreendedorismo A afinidade da gestora ambiental e administrativa Ana Cristina Franzoloso com a área de sustentabilidade a inspirou a criar o projeto Nature Eco. Com uma equipe multidisciplinar, Ana coordena oficinas e atividades que ensinam como reciclar o óleo de cozinha. “As pessoas têm uma ideia de como são importantes os projetos ambientais, porém, a implantação, execução e monitoramento deixam de acontecer, por isso mostramos também como colocar em prática as ideias”. A proteção e preservação da água sempre foram o objetivo da gestora, que percebeu o potencial do óleo de cozinha para o empreendedorismo sustentável. “Por meio da minha pesquisa, pude ver como o des-
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carte irregular do óleo é prejudicial, então comecei um trabalho de conscientização da população nas escolas e comunidades, incentivando a geração de renda com a produção de sabão”. A responsabilidade compartilhada entre sociedade, gestão pública e gestão privada é uma questão fundamental para Ana. “Por ser um resíduo muito presente nas residências, os projetos podem ser aplicados em qualquer local”. As atividades da Nature Eco são conduzidas tendo como base três vertentes: educação, com ações em escolas, comunidades e empresas voltadas para a coleta do óleo e conscientização ambiental; empoderamento, com oficinas que ensinam a fazer produtos a partir do óleo; e empreendedorismo sustentável, que comercializa a produção de sabão em barra e líquido. A iniciativa rendeu à gestora ambiental o prêmio nacional BPW Brasil 2018, da Federação das Associações das Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil, na categoria Responsabilidade Social/Socioambiental. “Esse prêmio abriu portas para o entendimento mais concreto das pessoas do que é a responsabilidade socioambiental e me fez acreditar no meu projeto. Em 2019, quero transformá-lo em startup”, planeja. Aproximadamente 300 pessoas já participaram do projeto, direta e indiretamente.
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Lazer
DESCANSO E CONTEMPLAÇÃO Rio Verde conquista apaixonados pela natureza Texto Stephanie Ribas Fotos Chico Ribeiro
Com belas paisagens do Cerrado e do Pantanal, um município localizado 200 quilômetros ao norte de Campo Grande abriga várias atrações para quem curte turismo rural e de aventura. Rio Verde de Mato Grosso, com 20 mil habitantes, preserva também a característica interiorana, que oferece tranquilidade. Ideal para passeios com a família no fim de semana ou feriados prolongados.
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Vanusa Lopes, assessora especial de Turismo e Meio Ambiente do município, afirma que o número de visitantes teve um aumento considerável. “Nos últimos dois anos, percebemos que estão vindo mais turistas, em especial nos feriados e datas de eventos, como Carnaval, exposição, Moto Fest, Motocross, Festa do Homem Pantaneiro e Réveillon”. Para garantir o passeio, é importante planejar e fazer a reserva com antecedência.
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Lazer
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Segundo Vanusa, os locais que oferecem ecoturismo, como fazendas e balneários, são os mais procurados. Na Pousada Paraíso, é possível fazer trilha às margens do rio que dá nome ao município e se hospedar em quartos com ar-condicionado e frigobar, ou ainda aproveitar o day use com churrasqueira, piscina e campos de futebol. Para se deliciar com a cozinha pantaneira, a pousada Rancho da Princesa tem fogão a lenha e forno de barro, além de piscinas naturais de águas cristalinas. Os mais aventureiros vão se divertir com os raftings e descidas de bote pelas corredeiras do Rio Verde ou Taquari Mirim, que podem ser praticados no balneário Sete Quedas de Rio Verde, que disponibiliza área para acampamento, quartos e restaurantes, além do mirante, que rende excelentes fotografias. Já a Fazenda Várzea Alegre, localizada na BR-163 a 20 km do município, atrai pelas cachoeiras e trilhas, além do camping, quartos e cozinha coletiva. A Fazenda Igrejinha é outro exemplo desse nicho e se tornou um dos pontos mais conhecidos de Rio Verde. O empreendimento familiar recebe turistas brasileiros e do exterior há 15 anos. “A Igrejinha foi adquirida em 2002, e por considerarmos ser um lugar de rara beleza, já no ano de 2003, abrimos a primeira trilha e construímos a nossa recepção, atuando desde então no ecoturismo”, conta Gabriel Roque, um dos administradores do local. Segundo Gabriel, a procura pela fazenda tem crescido a cada ano. “Percebemos que as pessoas cada vez mais têm procurado destinos junto à natureza, então estamos em constante adequação para a demanda de público, inclusive de grupos familiares, sempre respeitando as limitações de cada um. Por exemplo, crianças acima de seis anos têm realizado nossos passeios com facilidade juntamente de seus pais e familiares”. Entre as atrações da fazenda estão a cavalgada, o sítio arqueológico, o mirante para o Pantanal, as trilhas, o arco e flecha, o redário e o rapel. A hospedagem fica a partir de R$ 70 por pessoa e o day use, com almoço, por R$ 120. A área para camping tem cozinha completa e banheiros, com diária de R$ 60 reais por pessoa. Rafael Arruda também decidiu investir no turismo da região há seis anos, depois de adquirir o espaço que recebeu o nome de Sítio Passarim. Rafinha, como o publicitário é conhecido, decidiu ir para o interior recomeçar a vida mais perto da natureza. E esta é a principal característica do local, com capacidade para 50 pessoas em quartos coletivos, para
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Lazer
família ou para casais. O sítio é contemplado por 236 metros de rio, onde dá até pra tomar um banho deitado na rede. Mesmo na alta temporada, o day use pode ser aproveitado por um valor acessível, R$ 20, e o camping, R$ 40 por pessoa. O quarto coletivo, para até 8 hóspedes, custa R$ 60 para cada. “Os quartos são todos em bioconstrução, de pau-a-pique, bem fresquinhos, a galera adora”, diz Rafinha. Já o quarto família (4 pessoas) tem diária de R$ 250; e o de casal, R$ 200. Outro diferencial é que o sítio faz troca de hospedagem por trabalho (work exchange), o que atrai viajantes de vários lugares, promovendo também o intercâmbio cultural. De acordo com Rafinha, a demanda cresce em torno de 30% a 35% a cada ano, o que exige adaptações. “Em 2018, a gente teve turista até no inverno, quando fizemos fogueira para o pessoal curtir não só o rio. Este ano queremos fazer
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uma nova cozinha comunitária, mais próxima do rio, novos banheiros e mais estrutura para o camping”, planeja. O mais novo investimento foi em um quarto de casal, o Castelo de Alice, todo feito em tijolo de adobe — da própria terra —, seguindo a linha ecologicamente correta e sustentável do local. Além de preservar por mais tempo a temperatura interior, o barro beneficia até a saúde dos hóspedes por funcionar como filtro natural. A produção artesanal de produtos de argila em Rio Verde também chama atenção dos turistas, com itens de decoração como vasos, mesas, peças para jardins e piscinas. A Fábrica de Chapéus Karandá realiza um passeio que mostra aos visitantes como é a produção de chapéus e outros produtos de couro da cultura pantaneira. Neste caso, é preciso reunir um grupo e agendar a visita.
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DO DESCRÉDITO
AO SONHO REALIZADO
Cassems completa 18 anos de conquistas compartilhadas Texto Mikaele Teodoro Fotos Messias Ferreira e arquivo Cassems
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O ano era 2000, virada do século. Extingue-se o Previsul e a preocupação com a assistência à saúde de sua família afligia o servidor público do Estado. Incessantes debates e muitas dúvidas ditavam o tom de infindáveis reuniões com as categorias. Era preciso decidir. E a escolha foi tomar as rédeas e assumir a responsabilidade de gerir a própria saúde. Meses depois, em março de 2001, criou-se a Cassems. Em apenas 18 anos, a diretoria da Caixa dos Servidores, juntamente dos conselhos, colaboradores e servidores públicos, fez da desconfiança e do descrédito, herdados do Previsul, uma das maiores empresas do Brasil e o mais justo plano de saúde. “Em seus vinte anos de existência, o Previsul nunca funcionou direito. Na maioria das vezes, o servidor público procurava médico particular porque não tínhamos atendimento pelo órgão, que enfrentava grandes dificuldades para pagar a rede credenciada”, relata o vice-presidente da Caixa dos Servidores, Ademir Cerri.
Com trabalho sério, gestões transparentes e uma boa dose de ousadia, as transformações e inovações na Cassems não pararam de se concretizar. Nem o mais otimista servidor público imaginou que em tão pouco tempo contaria com 76 unidades de atendimento, 11 regionais, oito centros médicos, quatro centros de prevenção, sete centros de diagnósticos, 26 centros odontológicos, quatro academias com parceiros, um Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps), uma Clínica da Família, 10 hospitais e diversos programas de prevenção espalhados por todo Mato Grosso do Sul.
2004 Aquisição do hospital de Dourados (Lauro Davi)
2001
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CRIAÇÃO DA CASSEMS
2005
2006 Implantação da Ouvidoria
Inauguração da sede própria em Campo Grande
“É preciso lembrar de todo o trabalho e de todos os desafios que o servidor público superou para que hoje tenhamos essa assistência à saúde. É responsabilidade de todos nós lembrar desse passado às futuras gerações”, reforça Cláudio Souza, conselheiro fiscal e integrante do Fórum dos Servidores de Mato Grosso do Sul, entidade que articulou a criação da Cassems. Essa trajetória de luta, de muito debate e participação tornou-se o grande patrimônio da Caixa dos Servidores, uma referência nacional em assistência à saúde. “O que temos é uma gestão democrática, comprometida, em que o beneficiário é um parceiro efetivamente envolvido nos processos decisórios
2008 Inauguração do hospital de Ponta Porã, Aquidauana e Paranaíba (comodato)
do nosso plano de saúde”, explica o presidente da Cassems, Ricardo Ayache. Já para Lauro Davi, primeiro presidente da Caixa dos Servidores e conselheiro de administração, o plano de saúde que nasceu do anseio pela independência na gestão e da necessidade de inovar e oferecer melhor atendimento se tornou a prova de que o servidor é capaz de gerir um plano de saúde à saúde de grande qualidade para os seus familiares. “A saúde do servidor público não podia ficar à mercê de alternâncias de governo e nós, servidores, provamos que somos capazes de fazer uma gestão de qualidade e eficiente do próprio recurso.” A independência na gestão do plano, tão sonhada pelo servidor, é hoje um valioso diferencial da Cassems, único plano de saúde de autogestão do País com eleições de seus representantes por voto direto, em pleitos que ocorrem a cada três anos. “O mérito é de todos os servidores públicos que acreditaram na construção desse modelo e participam da gestão. Esse é o nosso grande diferencial e é o que garantirá um futuro sólido e de crescimento”, pontua Alexandre Junior Costa, segundo-vice-presidente da Caixa dos Servidores.
2009
2010 Inauguração de Naviraí / Ricardo Ayache assume interinamente a presidência
Pela primeira vez entre as Melhores e Maiores empresas do Centro-Oeste, pela revista Exame
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2012
2011
2013
Inauguração do Centro de Prevenção da Cassems
Inauguração do Hospital de Coxim, Cassems Itinerante e lançamento do Portal da Transparência
Aquisição de 50% do Hospital de Três Lagoas e Criação do Ônibus da Saúde
ANOS DE OURO Se em 2004 a Caixa dos Servidores viveu o “ano que não terminou”, com a compra do primeiro hospital, o de Dourados, e o início da construção da rede própria, 2019 marca o fechamento desse ciclo, com a entrega do 10° hospital, o de Corumbá, em novembro de 2018. O que não significa que o trabalho acabou, pelo contrário. Com transparência, responsabilidade e planejamento estratégico, a direção renova o compromisso de ampliar
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os serviços, agilizar e aprimorar o acesso ao atendimento e investir ainda mais na melhoria da qualidade da assistência prestada aos beneficiários. “Os desafios iniciais foram enormes, mas o mais difícil é se superar sempre, enfrentar com coragem os desafios e continuar crescendo com responsabilidade e planejamento. Esse é o grande desafio e é também o que motiva meu trabalho na gestão da Cassems há 8 anos”, ressalta Ayache. Nas duas últimas gestões, a Cassems teve seu tamanho mais do que duplicado, com a entrega de 14 centros odon-
2015 2014
Inauguração do Centro Médico e de Diagnóstico Avançado da Cassems
Lançamento da pedra fundamental do hospital de Campo Grande
tológicos, sete centros de diagnósticos, quatro academias com parceiros, quatro centros de prevenção, um Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps), uma Clínica da Família e cinco hospitais próprios. “Temos muito orgulho em dizer que o hospital de Campo Grande, é o mais moderno do Centro-Oeste e a mais jovem unidade do País a receber o selo de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA), é do servidor público”, diz Ayache. São oito anos de muitos avanços na implantação da rede integrada, em especial nos últimos três anos, gestão (2010 a 2019) que se encerra em março. “Foram três anos de um progresso inimaginável, penso que foram os três anos mais importantes e ousados da existência da Cassems. Houve momentos em que temi o tamanho e a grandiosidade do que
construíamos, mas se provou que o caminho é esse. Nada foi improvisado, todo esse crescimento é fruto de muito planejamento”, define Ademir Cerri, vice-presidente da Caixa dos Servidores. Com uma atuação forte dos conselhos, da diretoria executiva e de todos os quase dois mil e trezentos colaboradores, a Cassems não cresceu apenas em estrutura, mas em humanização e em qualidade de atendimento, sempre com atenção e responsabilidade à saúde financeira do plano. “Nós enquanto Conselho Fiscal percorremos todo o Estado, estivemos em todos os hospitais diversas vezes e analisamos cada um dos contratos. Foram três anos de intenso trabalho”, acrescenta Lucílio Nobre, presidente do Conselho Fiscal.
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Se o passado é construído por desafios, o futuro não será diferente. “Seguiremos ampliando, com muita responsabilidade, a nossa rede de serviços e atendimento, além de modernizar estruturas e desenvolver programas e ações no interior e na Capital, com foco no atendimento aos idosos e na tecnologia aliada à área médica. Também avançaremos no Núcleo de Estudos e Pesquisa da Cassems (NEP), que agora oferecerá residência médica no hospital de Campo Grande. Tenho certeza de que os próximos desafios serão vencidos coletivamente e juntos concretizaremos muitos outros sonhos”, diz Ricardo Ayache. Para Claudio Souza, o futuro da Cassems passa principalmente pelo fortalecimento da participação do servidor público. “Construímos um patrimônio inimaginável até aqui, mas só seguiremos crescendo, inovando e aprimorando o nosso plano de saúde se o servidor público seguir partici-
pando das tomadas de decisões. Nós não podemos perder jamais o direito à participação na Caixa dos Servidores”, finaliza. Para participar das decisões do plano, é preciso comparecer às assembleias gerais ordinárias de prestação de contas, acompanhar o Portal da Transparência e votar nas eleições. A última foi realizada em 1° de março, em todas as unidades Cassems. Estão aptos a votar os associados efetivos do Estado e aposentados em dia com as suas obrigações financeiras e com a situação cadastral, de acordo com o art. 23 1ª do Estatuto. Para votar, o beneficiário deve procurar uma das 76 unidades administrativas da Caixa dos Servidores munido da sua carteira Cassems e de um documento com foto. Não estão aptos a votar os participantes (pensionistas, comissionados, convocados, todos os dependentes, conveniados municipais e reciprocidade).
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Entrevista
GESTÃO POR RESULTADOS O consultor Moyses Simantob explica sua atuação no Planejamento Estratégico Cassems Texto Ariane Martins Foto Messias Ferreira
Moyses Simantob é professor e coordenador acadêmico do programa CEO FGV, do Módulo Estratégia, Mudança e Inovação. Desde a publicação do seu primeiro livro, “Guia Valor Econômico de Inovação nas Empresas”, pela editora Globo (2003), tem sido reconhecido por seu trabalho em inovação estratégica. Simantob é conhecido por assessorar empresas de porte global e a conduzir reflexão sobre o futuro e o debate sobre o cenário competitivo de mudanças contínuas pelo seu escritório SV Partners, boutique de assessoria estratégica em inovação. O Planejamento Estratégico Cassems foi uma iniciativa do presidente, Ricardo Ayache, que está sempre atento ao tenso cenário da saúde suplementar e, por isso, sabe a importância de se pensar de maneira estruturada o futuro e de se antecipar aos muitos desafios que o setor enfrenta. 1 — O que é o Planejamento Estratégico Cassems (PEC)? Ao longo dos últimos 18 anos, a Cassems tem construindo uma trajetória de êxito, reconhecida como o melhor plano de saúde do Estado de Mato Grosso do Sul. Contudo, conselheiros, presidente, diretoria executiva e gerentes de áreas sabem que não podem “dormir em berço esplêndido”, eles sabem que precisam cuidar bem de sua força de trabalho para que esta cuide ainda melhor dos milhares de vidas que precisam de saúde de quali-
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dade. Ao se dedicar para pensar o futuro, num horizonte de cinco anos adiante, 2017-2021, a Cassems, por intermédio do PEC, cria um efeito de mobilização muito forte. O PEC é uma disciplina de gestão baseada na realização de um diagnóstico e prognóstico empresarial de curto, médio e longo prazos, conduzido por um comitê estratégico, composto pela SV Partners e a Diretoria de Projetos e Processos Cassems. Desta forma, promove-se um alinhamento entre conselheiros, presidente e diretores para vislumbrar um futuro comum, diante de um terreno fértil em novas oportunidades e desafios. Em resumo, consiste em ter uma equipe dedicada da Cassems, pensando e agindo para oferecer serviços de interesse às necessidades dos beneficiários da operadora. Um trabalho sistematizado e metódico de planos, metas e indicadores que atesta a atenção da Cassems e o seu comprometimento com cada um dos beneficiários atendidos em todo o Estado. 2 — Para uma empresa tão jovem como é a Cassems, qual a importância de se sistematizar o planejamento? Este planejamento estratégico, da forma que está sendo conduzido, é uma grande oportunidade para se reforçar a memória de todos sobre as origens da Cassems. Vontade, transparência e verdade, que foram valores que os beneficiários enxergaram como fundamentais na
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Entrevista
origem do plano, retornam para dar aval para seguir em frente. Outro aspecto de contribuição efetiva de se sistematizar um planejamento no formato participativo é o fortalecimento da integração entre as áreas, via a criação de comitês que aceleram a solução de problemas com maior coordenação da diretoria e dessa forma diminuindo a burocracia interna. Provoca todos a repensarem a forma como fazem as coisas. Ajuda a redesenhar processos em várias frentes dos serviços prestados na rede própria e isso se acentua no interior do Estado, onde há municípios com enormes carências médicas de especialistas, mesmo com a implantação do programa Cassems Itinerante. O fato de a empresa ser jovem revela dores de seu rápido crescimento, em que muitas de suas práticas de gestão ainda estão em fase de consolidação, como, por exemplo, o tempo de espera do beneficiário nas unidades Cassems. Por outro lado, nota-se claramente por parte dos colaboradores um comportamento de medidas corretivas aliado a um estado de prontidão permanente, que atenua muitas das reclamações e mantém o índice de satisfação do beneficiário em alta, há tempos. Ao meu ver, a melhoria da gestão tem sido um dos fortes compromissos desta diretoria com seus beneficiários, já que manter o equilíbrio financeiro da empresa é o caminho certo para gerir os gastos com o custeio crescente da saúde. E, neste sentido, a importância do planejamento estratégico é vital porque define e mantém o rumo da Cassems para promover uma política contínua de redução de custos e racionalização de processos, que a leve a melhor gerir a receita, diante, também, da crescente demanda futura dos beneficiários. 3 — Dos projetos estratégicos em desenvolvi-
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mento, quais são os mais inovadores e qual será o retorno ao beneficiário da Cassems? Dos 46 projetos identificados, os sete projetos em fase de implementação retratam bem a Cassems de hoje com uma forte intenção no acréscimo de projetos de crescimento e expansão, mas com melhorias no campo da eficiência operacional, retratado pelo alto porcentual dos projetos de processo e tecnologia. Veja o exemplo do projeto de ampliação da carteira de beneficiários por meio de convênios com servidores públicos municipais, estaduais e federais, dentro do universo dos 79 municípios do Estado. Nessa frente foram identificadas oportunidades importantes de receita não captadas pelo engajamento de servidores, que permitem ampliar a oferta da Cassems, além da melhoria de atendimento aos beneficiários já existentes na região. E isso pode ser fortemente potencializado pelo projeto de verticalização e intensificação do uso da rede própria da Cassems, que ajudará a preservar investimentos, na medida em que conscientiza todos os beneficiários sobre o uso da rede da Caixa dos Servidores, garantindo a redução de custos e a sustentabilidade do plano. Outro projeto importante é a instalação do Núcleo Integrado de Prevenção para aumentar a eficácia do gerenciamento dos programas de prevenção e promoção em saúde, utilizando os modelos preditivos e perfil epidemiológico. A prevenção com oferta de linhas de cuidado específicas e o tratamento efetivo com redução de custos de exames e internações que podem ser evitados são enormes benefícios à sustentação do plano e para a qualidade da vida dos beneficiários. Não tenho dúvida de que o fortalecimento da estratégia da Clínica da Família, ao ofertar aos beneficiários linhas de cuidados que atendam à prevenção e qualida-
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Entrevista
de assistencial, se mostrou, desde a sua fase piloto, um enorme ganho para garantir a assistência integral aos beneficiários, sendo possível graças à presença de uma equipe multidisciplinar para ações individuais e coletivas com vistas à promoção da saúde, prevenção de doenças e aos tratamentos paliativos. 4 — Como é desenvolvido o planejamento estratégico do hospital de Campo Grande? Em síntese, nosso papel tem sido orientar a diretoria do hospital e seus líderes diretos no processo de obtenção da acreditação ONA no que concerne ao atendimento do Manual Brasileiro de Acreditação e Normas Orientadoras para o processo de avaliação de diagnóstico organizacional do hospital de Campo Grande, assegurando que a Cassems se mantenha líder em excelência na promoção da saúde no Estado do Mato Grosso do Sul. Com a conquista da acreditação ONA, focalizamos nosso trabalho para definir projetos prioritários e as equipes de projetos. Assim, iniciamos a partir do relatório recebido da acreditação da ONA, do desenho do mapa estratégico e de cronogramas de trabalho, um plano de trabalho semanal para atacar os pontos de melhorias necessários, agilizando a fase de diagnóstico, com iniciativas que vão desde projetos de implantação imediata a projetos de maturação mais longa e estudos de demandas futuras. A primeira fase estará voltada ao hospital de Campo Grande e em seguida à implementação de planos de ação replicados aos demais hospitais do interior do Estado de Mato Grosso do Sul, onde há rede Cassems. A eficácia do trabalho virá com a implantação do escritório da qualida-
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de dentro do hospital de Campo Grande, alinhado às boas práticas da Diretoria de Projetos e Processos da operadora, e o nosso termômetro será medir toda a jornada da experiência do usuário em cada hospital da rede Cassems. 5 — Em cerca de dois anos de trabalho, quais são os principais avanços na formação dos gestores da Cassems e como o planejamento estratégico fortalece o nosso modelo de gestão? As prioridades estratégicas definem objetivos, metas e iniciativas capazes de conduzir a Cassems ao lugar para o qual sua visão de futuro aponta e isso somente é possível tendo toda a empresa alinhada e comprometida com suas metas. Me parece que o PEC cumpriu uma missão de integrar e conectar expectativas e metas das áreas, porque para criar projetos é preciso alinhar pontos de vista e isso exige dialogar muito. Este alinhamento dos colaboradores em torno das metas comuns torna a Cassems uma empresa ainda mais bem-sucedida. Nesse processo, ouvir a todos e se pautar pela gestão participativa, e não convencional, de cima para baixo, instaura uma cultura questionadora e inspirada nos anseios dos beneficiários. Ter realizado mais de 30 aulas para o desenvolvimento das lideranças, com a introdução aos temas de inovação, excelência, liderança e governança, me permitiu notar que muitos dos conceitos e técnicas podiam rapidamente ser colocados em prática. Gosto em particular de dois exemplos, a concepção da cadeia de valor Cassems, realizada pela diretoria de Projetos e Processos, que foi fruto do estudo de caso do pólo de saúde paulista Beneficência Portuguesa e a criação do Núcleo de Experiência do Benefici-
ário, inspirado nas aulas e posto em prática pela diretoria de Clientes. 6 — Terminadas as primeiras etapas do PEC, como será a transição da condução dos projetos estratégicos? Criamos para isso o Programa Travessia. Será a transição da gestão de líderes de projetos para as lideranças funcionais da Cassems. Ele conduzirá a implementação dos projetos estratégicos dentro da cultura de gestão de projetos. Todos os projetos, tanto os da operadora quanto os da rede hospitalar, passarão para a gerência dos escritórios de projeto e área da qualidade, com a participação intensa da diretoria executiva na sua supervisão e orientação, mediante encontros trimestrais. Com isso, pretendemos adicionar valor na execução
dos projetos estratégicos, garantindo que o que foi planejado seja executado, adequadamente, com controles que ajudam a sistematizar e monitorar projetos, dando continuidade a uma trajetória de sucesso do PEC para a consolidação da profissionalização da excelência da gestão Cassems. 7 — O que esperar da Cassems nos próximos anos, quais serão os maiores desafios? Para oferecer qualidade na experiência do paciente e excelência no atendimento, é necessária uma equipe (colaboradores e corpo clínico) completa e bem preparada. Para promover excelência no atendimento, é preciso garantir um alto nível de eficiência operacional. Em síntese, tratamento mais eficiente e econômico. Penso que assegurar a credibilidade e a legitimidade
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Entrevista
das operações e serviços prestados por meio das acreditações na operadora e na rede própria com foco em excelência de gestão e governança corporativa. E isso exige solidez da política de gestão administrativa e de um corpo de líderes vinculados às raízes da constituição da empresa, que a todo tempo lembre a todos da importância da cultura que foi criada e que precisa ser sustentada para tudo continuar bem. A perpetuidade de uma empresa tem correlação direta com a permanência de seu quadro diretivo, quando este mais acerta do que erra. 8 — Como avalia o posicionamento da Cassems no cenário nacional de saúde? Há importantes transições a serem colocadas em
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prática para garantir a sustentabilidade da instituição, é preciso excelência no cuidado ao beneficiário e um bom modelo de governança. A Caixa dos Servidores deve se manter competitiva, promovendo inovações e utilizando o digital para melhorias contínuas, fortalecer e preservar a imagem da marca Cassems de forma constante e fomentar a atuação em ensino e pesquisa. O mundo mudará muito rapidamente nos próximos 20 anos, não haverá chance para vacilo e nem perdão para inércia. Acredito que a Cassems atravessará com sucesso o percurso da era do conhecimento para a era digital, porque sempre soube ouvir seus beneficiários.
Responsável Técnica Dra. Luisa Fasolo CRM/MS 8.793, Oncologia Clínica RQE 4940 e Clínica Médica RQE 4863
Outro vitorioso é o professor Jurandir Evangelista dos Santos, 62 anos, Coxinense, que há dois anos descobriu câncer no cérebro (glioblastoma multiforme, classificado como grau IV), um tumor agressivo com capacidade de se infiltrar e crescer rapidamente ao longo do tecido cerebral. O tempo de vida estimado nestes casos é de aproximadamente 14 meses.
O CÂNCER E A BATALHA PELA VIDA A avaliação inicial e o diagnóstico precoce são peças fundamentais para garantir o sucesso do tratamento contra o câncer e a qualidade de vida aos pacientes. A primeira recomendação é estar atento a qualquer mudança que ocorra no corpo, principalmente aos sintomas persistentes. Uma coisa é certa sempre vale a pena o tratamento, não importa o estágio em que a doença é descoberta. A luta contra a doença tem sempre o mesmo objetivo: o amor à vida! É possível combater o câncer, por mais penoso que sejam os efeitos colaterais das drogas e da radiação ao organismo, quando o paciente descobre que as células começam a se reproduzir de maneira desordenada tomando conta dos órgão e baixando sua imunidade em 99,9% dos casos ele só pensa em viver...Em dois anos e cinco meses de funcionamento o Setor de Oncologia da Cassems já atendeu milhares de pacientes. Casos vitoriosos de cura como o da professora Lilian Betarello de Paranaíba (MS), que venceu o câncer de mama e tocou o “Sino da cura”, troféu símbolo desta vitória contra a doença. Hoje aos 45 anos e curada tem orgulho em relembrar a longa caminhada de 3 anos, os ciclos de quimioterapia, muitos momentos difíceis durante o tratamento e a sensação de vitória com a cura. OncoVitta - Oncology Care Rua Cel. Cacildo Arantes, 543, 2º andar Chácara Cachoeira, Campo Grande (MS). Contato:(67) 99209-5868 e (67) 3015-5885 e 3014-8180. Site: www.oncovitta.com.br
Em 2017 o professor Jurandir fez cirurgia, removeu a maior parte comprometida no cérebro, fez radioterapia e quimioterapia, perdeu o movimento das pernas e do braço direito, mas continuou lúcido e ativo, sob os cuidados da esposa e também professora, dona Sônia Ferreira Barros de 56 anos. Bem disposto na aparência e carregado de otimismo ele conta que não sente dor, pois a parte afetada no cérebro além de restringir muitos movimentos, o alivia em não sentir dores. A fase do tratamento agora é a quimioterapia e os cuidados paliativos que retardam a proliferação das células malignas e garantem que o tempo de vida tenha melhor qualidade. “Quando venho de Coxim para cá sou muito bem tratado por toda equipe da Oncovitta, são excelentes seres humanos, desde as secretárias, os enfermeiros e os médicos que nos atendem e acompanham. Eu enfrento o câncer de frente. Tenho minha esposa que amo e cuida de mim e não sinto dor que é o mais importante”, fala com simplicidade o paciente, que conserva íntegra sua vontade de viver.
Jurandir Evangelista dos Santos (paciente) e a esposa Sônia Ferreira Barros
Hospital Cassems Campo Grande Av. Mato Grosso, 5.151 – Setor de Oncologia Centro – Campo Grande (MS) Contato: (67) 3323-0342.
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Saúde Cassems
ESTEATOSE
HEPÁTICA Conheça a doença silenciosa que pode trazer grandes complicações Texto Gustavo de Deus Fotos Messias Ferreira
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Popularmente conhecida como gordura no fígado, a esteatose hepática é uma doença bem comum e que tem aumentando a incidência no Brasil. Esse mal acontece quando as células do fígado são infiltradas por células de gordura. Os principais fatores de risco são a obesidade, circunferência abdominal aumentada, o diabetes, o hipotireoidismo, colesterol alto e consumo de álcool em excesso. A esteatose hepática não é tão fácil de ser diagnosticada, pois nem sempre existem sintomas e, na maioria dos casos, é descoberta acidentalmente por meio de exames para detectar outras doenças. A médica generalista Janaína Pimentel, que atende no Centro Médico e de Diagnóstico Avançado (CMDA), explica que alguns sintomas podem direcionar a um diagnóstico mais preciso. “A esteatose hepática geralmente é silenciosa. O paciente pode sentir uma leve dor abdominal no lado direito, náuseas e vômitos, mas sem sintomas específicos, que podem ser confundidos com outras enfermidades. Ela pode ser diagnosticada por meio de exames ou quando a doença já está evoluída”. Má alimentação, sedentarismo e sobrepeso são as maiores causas Janaína também conta que as causas da esteatose hepática são bem variadas, contudo, a obesidade é a mais incidente. “As causas podem ser obesidade, diabetes, hepatite, colesterol alto, pressão alta, sedentarismo, má alimentação e consumo excessivo de álcool, mas a grande causa é mesmo a obesidade e a circunferência abdominal aumentada. No homem, maior que 92 centímetros e, na mulher, maior que 88 centímetros, consideramos a possibilidade de diagnosticar a doença”. Para a médica, o diabético, sobretudo o do tipo 2, deve ter mais atenção com a gordura no fígado, porque “ele já tem um grau de obesidade e tendência a ter esteatose hepática, por causa da circunferência abdominal, o mesmo acontece com o hipotireoidismo. Então, para pacientes com essas doenças eu indico o ultrassom abdominal”. Melhor tratamento é a prevenção Os pacientes com excesso de gordura no fígado ainda não têm um tratamento específico, pois ele é escolhido de acordo com as causas da doença, que tem cura, contudo, que se baseia em três pilares que fogem do tratamento medicamentoso: alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e estilo de vida saudável. A gordura no fígado é classificada de acordo com a sua gra-
vidade, que é medida em graus. A doença tem 4 graus; o grau 1 é o mais leve e o grau 4 é quando a esteatose já se transforma em cirrose hepática. É normal haver presença de gordura no fígado, no entanto, quando o índice chega a 5% ou mais, o quadro deve ser tratado o mais brevemente possível. É importante também avaliar a quantidade de gordura no órgão para verificar se há a presença de inflamação, que é a principal causa da morte das células do fígado. A generalista conta que a doença tem cura, porém, o correto é fazer a prevenção. “A esteatose hepática tem cura, principalmente se está nos graus menores, contudo, os graus mais avançados são mais difíceis de tratar. As duas formas mais eficazes de tratar e prevenir são a prática de atividades físicas e uma dieta balanceada. Já as pessoas que têm alguma doença de base, como diabetes, têm que ter esta sempre controlada e fazer um rígido acompanhamento”. Aumento de casos entre crianças e adolescentes
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Saúde Cassems
Atualmente, a esteatose hepática é a doença de fígado com maior incidência. De acordo com dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Hepatologia, aproximadamente 20% a 30% da população mundial é portadora da enfermidade. A gordura no fígado ocorre tanto em homens quanto em mulheres, de todas as idades, incluindo crianças e adolescentes. Janaína alerta para o aumento de casos entre essa última faixa etária. “A incidência da doença tem aumentado bastante, principalmente, pelo aumento do sedentarismo e da má alimentação, sobretudo, pelo consumo de fast-food. Hoje em dia, as crianças não fazem tanto exercícios, não brincam na rua, ficam em casa jogando vídeogame ou no computador. Eu atendi uma criança de oito anos que já desenvolveu a esteatose hepática. Então, apesar de ela ser mais comum em pessoas acima dos 50 anos, também atinge as crianças”.
CONFIRA AS PRINCIPAIS INFORMAÇÕES SOBRE A ESTEATOSE HEPÁTICA: Graus da doença — Grau 1 ou esteatose hepática simples: o excesso de gordura ainda é considerado inofensivo. Na maioria dos casos não existe nenhum sintoma e só se descobre o problema por meio de um exame de sangue de rotina; — Grau 2 ou esteatose hepática não alcoólica: nesse caso, o excesso de gordura ocasiona a inflamação do fígado. Podem surgir alguns sintomas como dor no lado direito do abdômen e barriga inchada; — Grau 3 ou fibrose hepática: nesse estágio, o excesso de gordura e a inflamação do fígado causam alterações no órgão e nos vasos sanguíneos ao seu redor. O fígado ainda funciona normalmente; — Grau 4 ou cirrose hepática: esta é a fase mais grave da doença e acontece após anos de inflamação, quando a alteração em todo o fígado causa redução do seu tamanho e deixa a sua forma irregular. A cirrose pode evoluir para câncer ou morte do fígado, sendo necessário fazer um transplante de órgão; Fatores de risco — Obesidade; — Diabetes tipo 2; — Pressão alta; — Colesterol alto; — Idade superior a 50 anos;
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— Tabagismo; — Hipotireoidismo. Como confirmar o diagnóstico As alterações no fígado podem ser detectadas inicialmente por meio de um exame de sangue que avalia as substâncias produzidas por esse órgão. Caso os valores estejam alterados, que apontem que o fígado não está funcionando bem, o médico pode pedir exames complementares como o ultrassom, a tomografia, a elastrografia hepática, a ressonância magnética ou até mesmo uma biópsia. É importante salientar que nem sempre o exame de sangue aponta alterações em razão da gordura no fígado, o que pode atrasar o diagnóstico da doença até que o paciente faça uma ultrassonografia para investigar outros problemas. Tratamento O tratamento para gordura no fígado é feito principalmente com alterações na dieta, prática regular de exercícios físicos e a eliminação do consumo de álcool. Além disso, também é necessário perder peso e controlar doenças que pioram o problema, como diabetes, hipertensão e colesterol alto, por exemplo. Não existem remédios específicos para tratar a esteatose hepática, mas o médico pode recomendar as vacinas contra hepatite B, para prevenir o aparecimento de mais doenças no fígado.
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Informativo MULHERES EM TRATAMENTO CONTRA O CÂNCER DE MAMA REALIZAM OFICINA DE ARTETERAPIA NA CLÍNICA DA FAMÍLIA DA CASSEMS Durante o mês de outubro, a Cassems realizou uma oficina de Arteterapia para mulheres usuárias do serviço oncológico na Clínica da Família, com produção de caixinhas artesanais. O objetivo desses encontros é promover a socialização, a autoestima, estimular novas habilidades entre as pacientes, além de tirar o foco da dificuldade ocasionada pela doença e despertar sentimentos positivos. As ações integraram a campanha Outubro Rosa, contudo, serão realizadas mensalmente com turmas de 30 a 40 pacientes com câncer de mama.
CASSEMS PARTICIPA DO 1º SEMINÁRIO DE JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA E PRIVADA EM CAMPO GRANDE
Campo Grande recebeu, no dia 14 de outubro de 2018, o 1º Seminário de Judicialização da Saúde Pública e Privada, com o objetivo de debater e fomentar a discussão sobre o crescente tensionamento entre os envolvidos na área da saúde. O evento foi realizado pela Comissão de
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Saúde da Ordem dos Advogados do Brasil/MS (OAB/MS) e contou com apoio da Cassems, da Unisaúde/MS e da Unidas Autogestão em Saúde. O simpósio teve como palestrantes o advogado e consultor jurídico da Unidas, José Luiz Toro da Silva, e o procurador do estado de São Paulo,
Luiz Duarte de Oliveira, e a mediação do desembargador e coordenador do Comitê Estadual do Fórum do Judiciário para a Saúde do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, fez a abertura do seminário, em que salientou a união das frentes envolvidas para oferecer soluções, principalmente aos usuários dos planos de saúde suplementar. “É importante a realização desse simpósio porque a saúde vive um grande tensionamento em diversas áreas e o Judiciário é um fator muito importante que intermedeia muitos conflitos entre o sistema de saúde e os usuários, portanto, unir todas as frentes de debate é importante para trazer melhores soluções que atendam todas as partes envolvidas e, com certeza, vai resultar num melhor atendimento para toda a população”, pontua.
HOSPITAL CASSEMS CG REALIZA 1ª JORNADA DE FISIOTERAPIA HOSPITALAR
A atenção terapêutica no ambiente hospitalar foi o principal tema discutido na 1ª Jornada de Fisioterapia do Hospital Cassems
de Campo Grande, realizada no dia 20 de outubro de 2018, em parceria com a empresa Pullmonar, no auditório da Associação Médica de
Mato Grosso do Sul. O evento, voltado para profissionais e acadêmicos da área, reuniu mais de 100 pessoas, que puderam debater e se atualizar em assuntos como a atuação da fisioterapia em uma unidade de tratamento intensivo, pós-operatório de cirurgias cardíacas, a abordagem terapêutica no ambiente hospitalar, ferramentas de avaliação funcional do paciente em tratamento intensivo, desospitalização e cuidados paliativos. As oito palestras apresentadas visaram contribuir para a troca de experiências e discutir a importância da atuação do fisioterapeuta hospitalar na recuperação do paciente que está internado em unidades e centros de tratamento intensivo.
CAIXA DOS SERVIDORES REALIZA ENCONTRO DA CASSEMS COM O SERVIÇO SOCIAL
Na última terça-feira (30), a Cassems realizou uma roda de conversa com secretárias de Assistência Social
do Estado e profissionais de outras instituições para dialogar sobre práticas e estratégias de trabalho. O evento
ocorreu na Clínica da Família, estrutura de atendimento à saúde aos beneficiários da Caixa dos Servidores e seus dependentes. A coordenadora de Serviço Social da Cassems, Solene Cardoso, explica que o objetivo do encontro foi promover o fortalecimento de vínculos entre profissionais. “A princípio, íamos convidar somente as assistentes sociais das secretarias estaduais, mas o nosso contato foi também com os parceiros”. A participação de assistentes sociais de outras instituições do Estado integrou experiências para o diálogo, como com a presença de Maria Roseneusa, assistente social do Sistema Penitenciário. Maria acredita que a experiência seja positiva e ressalta a parceria entre Cassems e Agepen.
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OBESIDADE COMO CAUSA DOS PROBLEMAS OSTEOARTICULARES A obesidade aumenta a preval»ncia e tem efeito negativo em vørias condi≈”es ortop«dicas. IndivÀduos obesos apresentam maior incid»ncia de dor e disfun≈¡o musculoesquel«tica quando comparados com indivÀduos eutr—ficos. Ombro, coluna vertebral, joelho, p« e tornozelo s¡o regi”es frequentemente afetadas. Pessoas obesas acima de 65 anos devem ficar atentas aos sintomas da osteoartrite, doen≈a que afeta as articula≈”es e causa danos æ cartilagem que protege os ossos. A obesidade gera um estresse mec¿nico nas articula≈”es de carga, devido ao peso excessivo, mas esse n¡o « o ÿnico motivo da rela≈¡o de agravamento entre ela e a osteoartrite. O aumento da gordura corporal causa pr«-disposi≈¡o para a≈”es inflamat—rias e altera≈”es metab—licas que, em conjunto com outros fatores, desencadeiam a sÀndrome metab—lica, responsøvel por diversas doen≈as, como infarto, AVC e, tamb«m, a osteoartrite. O tratamento baseia-se na perda de peso ocasionada pela cirurgia bariøtrica ou emagrecimento atrav«s de dieta e exercÀcios fÀsicos, sendo o mais indicado para curar pacientes com osteoartrite. ß possÀvel constatar a redu≈¡o das dores logo nos primeiros meses ap—s a realiza≈¡o da cirurgia bariøtrica. Os resultados do procedimento cirÿrgico aliados æ prøtica de atividade fÀsica para pessoas que tinham problemas nas articula≈”es impressionam. Complica≈”es musculoesquel«ticas s¡o frequentemente relacionadas ao excesso de peso corporal. Por vezes incapacitante, sua frequ»ncia, em fun≈¡o do crescimento da obesidade, tamb«m tem aumentado, juntamente com a carga social, econ“mica e o detrimento da qualidade de vida destes indivÀduos.
Quando não tratado, o sobrepeso pode evoluir gradativamente para uma situação de obesidade, quando o IMC (índice de massa corpórea) é maior ou igual a 40,0 kg/m2. Além de influenciar diretamente o bem-estar físico, emocional e psicossocial, a obesidade causa limitação de movimentos, sobrecarga na coluna e membros inferiores, complicações nas articulações, degenerações e tendência a desenvolver varizes.
A obesidade é considerada uma doença crônica e deve ser tratada de forma séria, contínua e preventiva. Adotar alimentação balanceada, praticar atividades físicas e realizar pequenas mudanças no estilo de vida e hábitos diários combinando o acompanhamento médico pode contribuir para uma vida mais saudável.
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Foto: Studio Vollkopf
Instituto Francisco Gomes Dr. Francisco Gomes Rodrigues
67 3321-5343 | 3321-4029
CRM/MS 2173
Av. Afonso Pena, 5723 Ed. Evolution • Sala 1105
Cirurgi¡o Bariøtrico Cirurgia do Aparelho Digestivo RQE 2984 Cirurgia Geral RQE 3345
*Pr—ximo ao Shopping Campo Grande Campo Grande/MS
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Informativo HOSPITAL DA CASSEMS DE DOURADOS REALIZA RODA DE CONVERSA COM BENEFICIÁRIAS EM TRATAMENTO DE CÂNCER DE MAMA
Em 19 de outubro de 2018, a unidade de Dourados da Caixa dos Servidores recebeu as beneficiárias em tratamento contra o câncer de mama para uma roda de conversa, com o objetivo de trocar experiências por meio do diálogo com as pacientes. O encontro busca a interação entre mulheres em processo de cura com o acompanhamento e mediação psicossocial da Cassems. A assistente
social da Unidade Hospitalar, Ana Cláudia Marques, explica que as pacientes atendidas já recebem o tratamento oncológico e, junto dele, o apoio emocional e acompanhamento psicológico dentro da rede do plano de saúde. Ao participar das ações específicas para o apoio emocional, as pacientes da oncologia percebem a doença por outra ótica. A beneficiária da Cassems, Rejane Cavalheiro do Nas-
cimento já finalizou o tratamento e participou da roda de conversa. “Eu senti o baque após a cura. Fiquei tanto tempo focada na doença que depois precisei de ajuda psicológica porque me senti perdida e aqui eu encontrei ajuda”. Rejane descobriu a doença em 2016 por meio de um exame de rotina e realizou os procedimentos de cura no hospital de Dourados.
HOSPITAL CASSEMS CG INICIA TREINAMENTOS DA EQUIPE PARA SEGURANÇA DO PACIENTE
O ano de 2019, no Hospital Cassems de Campo Grande, será um período de consolidação das práticas de segurança do paciente. O objetivo é realizar a gestão da se-
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gurança do paciente, fortalecendo a sistemática de integração das políticas de assistência em saúde numa cultura de segurança em todos os processos institucionais. As
metas são identificar e mitigar os riscos, reduzindo prejuízos e aumentando os benefícios para um atendimento de qualidade e humanizado dos pacientes. Por isso, o Núcleo de Segurança do Paciente iniciou, na noite dessa terça-feira um ciclo de treinamento de todos os colaboradores e prestadores de serviço sobre os principais temas e ações que serão cobrados ao longo do ano. Foram abordados tópicos como a política de identificação, higienização das mãos, segurança cirúrgica, segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, comunicação efetiva entre as equipes e prevenção de quedas e lesões por pressão.
Informativo HOSPITAL CASSEMS DE CORUMBÁ ABRE SUAS PORTAS AO POVO PANTANEIRO
No dia 3 de novembro de 2018, o Hospital Cassems de Corumbá começou a atender a população e já realizou cerca de 50 atendimentos, uma internação e já está agendando as cirurgias eletivas. A estrutura atende os servidores de Corumbá, Ladário e da fronteira boliviana. Localizada na Rua Monte Castelo, 60, Quadra 8, Lote J, no Bairro Popular Velha, a estrutura tem 4,5 mil m² de área construída total, com média complexidade e alta tecnologia. A primeira paciente a ser atendida na unidade foi a dona Renilda
Menacho de Arruda, 63 anos, professora aposentada do Estado e atual vice-diretora da Escola Municipal Ângela Maria Perez. “Este hospital é a realização de um sonho para nós e é de fato um novo tempo que se inicia na saúde dos corumbaenses. Tenho muito orgulho de ser servidora pública e ver o quanto a atual administração da Cassems está batalhando para nos oferecer um serviço de qualidade. Fui muito bem atendida, melhorei do meu quadro de virose e volto para casa com a certeza de que teremos uma excelente assistência à saúde”, disse.
Para o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, o dia de hoje é histórico e traz para uma cidade que guarda tantas histórias uma nova fase de modernidade e atenção à saúde. “Abrir as portas do 10° hospital da Cassems ao povo pantaneiro é um momento de muita emoção para todos nós, pois em dois anos, tempo recorde de construção, entregamos à população de Corumbá e Ladário um complexo hospitalar moderno e que trará, com certeza, muita cura e cuidados para os nossos servidores públicos e todos que lá forem atendidos”, ressalta.
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Informativo CASSEMS REALIZA TREINAMENTO DE ATENDENTES PARA CENTRAL DE REGULAÇÃO DE VAGAS
Em 22 de dezembro de 2018, a Caixa dos Servidores realizou uma capacitação com os colaboradores da Central de Atendimento para aprimorar a utilização da regulação de vagas nos hospitais da Cassems no Estado, a fim de alocar os beneficiários em instalações próximas à sua casa e suficientemente equipadas. Diariamente, a equipe de atendimento realiza o rastreamento dos leitos dos hospitais e recolhe as demandas emergenciais de transferências de pacientes de acordo com a gravidade de cada caso. Conforme a diretora de Assistência à Saúde da Cassems, Maria
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Auxiliadora Budib, o objetivo é fazer uma boa ocupação das vagas da Caixa dos Servidores e que o paciente espere menos tempo na transferência de unidades. “Tem que ter toda a equipe capacitada porque, na hora que toca o telefone, todos devem estar aptos para atender. Se eles não estão treinados, perdemos tempo de resposta rápida”. O coordenador da Central de Atendimento e Regulação de Vagas, Jenner Gonçalves, explica que é necessário que os atendentes saibam sobre a importância da setor. “A Cassems tem expandido
o número de hospitais, hoje temos 10 instalações no Estado e precisamos dar a melhor assistência, com um atendimento especial para os beneficiários”. Respeitar a condição clínica do paciente e utilizar as estruturas hospitalares em toda a sua capacidade é um dos propósitos das capacitações, de acordo com a gerente de Rede Credenciada, Tatiane Andrade. “O treinamento é importante para proporcionar ao paciente um atendimento mais humanizado, rápido, acolhedor e potencializar as nossas estruturas”.
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Informativo RESIDÊNCIA MÉDICA CONTRIBUI PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS E HUMANIZADOS pecialidades bastante particulares quanto ao período de residência. “A residência em pediatria, desde o ano passado, passou de dois para três anos. No caso da medicina intensiva, apesar de ela ser de dois anos [a residência], exige o que chamamos de pré-requisito, ou seja, ao chegar ao programa, o médico já passou pelos seis anos de graduação e mais dois anos de outra residência, que precede a de medicina intensiva”, comenta Adélia.
Parte importante do processo formativo dos profissionais de medicina, a residência médica corresponde à escolha de exercício da especialidade e é sinônimo de manter-se conectado com a realidade da área, contribuindo para a formação de médicos qualificados. É assim que a especialista em Processos Educacionais na Saúde, Adélia da Motta Silva, define a importância do processo de residência, tanto para os profissionais, quanto para o hospital, uma vez que os preceptores (médicos que ensinam outros em formação), que fazem parte do corpo clínico, estão sempre se atualizando enquanto transmitem conhecimentos. “Os grandes hospitais de excelência no Brasil, hoje, são hospitais-escola, com a presença dos médicos residentes. Isso faz com que o corpo clínico, como preceptor, esteja sempre atualizado, estudando e buscando as evidências vigentes acerca da sua especialidade. Isso significa que o ensino dentro do hospital faz com que haja vida em termos de aprendizagem, assim como o exercício de competências, no sentido de conhecimento, habilidades e atitudes”, aponta Adélia, uma das coordenadoras do programa de residência da Cassems. Segundo a cirurgiã-dentista, doutoranda em Ciências Médicas, os hospitais renomados no Brasil, entre eles Sírio-
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-Libanês e Albert Einstein, estão com suas escolas de formação médica completamente consolidadas. “Isso faz com que esses hospitais sejam o que são hoje no País, com um quadro clínico forte, bem formado, e estarem na ponta das tecnologias, oferecendo cuidado de qualidade, que é o alvo da Cassems”. A professora destaca que o residente, antes de receber essa denominação, já é médico, ou seja, é formado em Medicina e possui no mínimo seis anos de graduação. “No mundo inteiro, hoje, a formação médica se constitui de cerca de seis anos de formação, acompanhada da pós-graduação, de anos de residência, que dependem da escolha da especialidade”, explica. Quanto ao processo seletivo do programa de residência da Cassems, a intenção foi “garantir lisura e transparência no processo, sem influências locais, com a garantia de que a prova tivesse toda a seriedade que o processo exige”. A especialista esclarece que todo o processo seletivo foi organizado pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), organização que atende diversas instituições que ofertam residência no Brasil. Os programas de residência que estão nascendo na Cassems são dois, o de Residência Médica em Pediatria e o de Residência em Medicina Intensiva, que são es-
Atuação com conhecimento técnico e humanidade “A Cassems está muito dedicada a tornar esses médicos profissionais qualificados para o mercado, mas, acima de tudo, que amem estar conosco. Nossa intenção vai além das questões da prática e da teoria, é fazer com que esses profissionais cuidem das pessoas com conhecimento técnico adequado e com humanidade”, frisa a coordenadora . Questionada sobre a previsão de estender o programa de residência para os hospitais do interior, a médica diz que a tendência é de que, nos próximos anos, os médicos que serão preparados também sejam encaminhados para experiências em suas especialidades nesses hospitais. Também está sendo planejada a oportunidade de estagiarem fora de Campo Grande, em hospitais de excelência no País. O Saturnino Sarat, especialista em Terapia Intensiva e Clínica Médica, também coordena a residência e conta que, para receber os médicos residentes, foi criada toda uma estrutura. “A doutora Maria Auxiliadora Budib foi quem inspirou esse projeto e criou-se o Núcleo de Educação e Pesquisa. Então a Cassems abre mais um braço, além do assistencial, o de educação, treinamento e pesquisa. E é aí que entra o residente, parte desse projeto”. De acordo com Sarat, a presença do residente no hospital cria uma cultura de conhecimento. “O hospital ganha com
isso, pois muda a cultura da assistência, no sentido do médico questionador, que obriga todo um corpo técnico a trabalhar dentro da melhor qualidade possível. Então são criadas aulas para a transmissão do conhecimento, não só para o médico, mas também para a equipe multidisciplinar”. Ele explica que o residente que está na área de terapia intensiva, por exemplo, trabalha intimamente relacionado a outras duas grandes áreas, que são a fisioterapia e a enfermagem. “Então para que ele possa exercer a sua atividade, ele depende desses outros dois profissionais, que vão se sentir motivados a trazer atualizações”. A residência é um treinamento supervisionado. São 60 horas semanais durante dois anos. “Durante todo esse período, o residente é acompanhado. Na Cassems nós temos o coordenador, o supervisor e os professores assistentes ou preceptores, que vão participar do dia a dia, tanto na parte teórica quanto na parte prática”, explica o médico. Durante esse período, o residente vai colocar parte do conhecimento teórico em campo, inicialmente como um observador. “À medida que esse processo de transferência e aquisição de conhecimento vai se tornando mais sólido, ele passa, sob supervisão, a fazer os próprios procedimentos. A área de terapia intensiva se refere ao manejo do paciente crítico. Outra coisa importante é a questão da humanização, porque você está lidando talvez com o momento mais estressante para o paciente e o seu familiar”. Em relação à tecnologia, o médico ressalta que a Cassems possui uma vantagem. “Ela tem uma estrutura e uma tecnologia muito boas, e agora nós queremos aperfeiçoar o corpo técnico”.
formar especialistas comprometidos com os ideais de bem servir os nossos usuários, além do que a presença de médicos em regime de pós-graduação em nosso hospital trará um grande avanço técnico e científico para todos os médicos que compõem o nosso corpo clínico”, destaca. A residência exige que os médicos atuem nos hospitais com muita dedicação, pois são submetidos a provas escritas, orais e práticas, além de estudos com livros e artigos médicos científicos das mais renomadas instituições médicas e de ensino do mundo. “A residência é fundamental na formação do médico, ampliando as possibilidades de ele alcançar sucesso na vida profissional”, complementa Cubel. Segundo ele, o incentivo na formação de especialistas deve ser para a rede Cassems uma bandeira de qualidade e avanço no atendimento dos pacientes. “Não tenho dúvida de que será um marco para o nosso hospital, graças à visão de modernidade e qualidade de nossos gestores, seremos referência nacional em qualidade de atendimento e formação médica”. Além de contribuir para a formação dos médicos, NEP propagará valores da Cassems Completando dois anos de existência, o Hospital Cassems de Campo Grande receberá o programa de residência médica, que é parte do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) da instituição. O desafio é auxiliar na formação de profissionais médicos, am-
pliando as áreas multiprofissionais. No início, o projeto contemplará as áreas de pediatria e medicina intensiva, mas a intenção é avançar para outras especialidades nos próximos anos. O objetivo é contribuir para a formação latu sensu de médicos recém-formados, sendo destinadas seis vagas de residências nas duas especialidades. Além de contribuir para a formação dos futuros profissionais, o NEP permitirá que os valores da Cassems sejam propagados e fundamentados. O Programa de Residência Médica em Medicina Intensiva vai formar médicos intensivistas — responsáveis pelas rotinas de cuidados nas unidades de terapia intensiva — com qualificação de excelência. Já o Programa de Residência Médica de Pediatria visa à formação de pediatras para o cuidado integral da saúde da criança e do adolescente, incluindo o atendimento ambulatorial nas várias especialidades da pediatria na Clínica da Família. Segundo a diretora de Assistência à Saúde da Caixa dos Servidores, Maria Auxiliadora Budib, o beneficiário vai ser apresentado para esse residente, que terá autonomia. “Residente não é um estagiário, é médico, tem CRM e responde por isso”, frisa, explica que haverá um médico com especialização para supervisionar 0 trabalho. Para ela, o principal benefício alcançado com a residência é a melhoria da qualidade assistencial. “Um médico qualificado vai fazer um diagnóstico melhor. Para o paciente vai ser positivo e para a empresa também, pois o trabalho será feito com sustentabilidade”.
Mais eficaz modelo de formação de especialistas Para o dr. Alberto Cubel, pediatra que também integra o grupo de coordenadores do programa da Cassems, a residência médica é o melhor e mais eficaz modelo de formação de especialistas no mundo inteiro. “A rede hospitalar da Cassems vai
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Informativo COM 97 % DOS VOTOS VÁLIDOS, RICARDO AYACHE É RECONDUZIDO À PRESIDÊNCIA DA CASSEMS
O atual presidente da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems), Ricardo Ayache, foi reconduzido à presidência do plano de saúde com expressiva votação. Com a finalização da contagem dos votos, dos 12.781 votos válidos, 12.398 beneficiários titulares confiaram seus votos para a Chapa 1: Inovar sempre pra fazer mais, para administrar a Caixa dos Servidores no triênio 2019-2022. O pleito aconteceu na última sexta-feira (01), data na qual a Cassems comemora 18 anos de sua criação em todo o estado. Conforme os números divulgados pela Comissão Eleitoral no sábado à noite, 12.854 servidores públicos estaduais compareceram às urnas, sendo que, dentre eles, 2.003 servidores votaram em trânsito (voto em separado), havendo também 213 votos em branco, 65 vo-
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tos nulos e outros 74 impugnados, totalizando 12.781 votos válidos, que foram destinados à Chapa 1. As eleições foram representadas por uma única chapa e a comissão eleitoral recolheu votos dos servidores do estado em urnas de votação da capital e em quase todos os municípios do interior. A manutenção da atual administração na gestão da Caixa dos Servidores demonstra a confiança dos beneficiários no trabalho que vem sendo desenvolvido, contudo, traz mais responsabilidade para os próximos anos. E foi esse o tom da primeira fala do presidente reeleito, Ricardo Ayache. “Tivemos mais uma eleição que transcorreu numa tranquilidade enorme. A nossa chapa percorreu todo o estado, conversando com o servidor, e isso resultou numa participação muito boa do be-
neficiário do interior. O importante é que nós conseguimos mais uma vez, com muito trabalho, muito esforço, com muita ousadia, mas, sobretudo, com muito coração, muita alma, entregar para as pessoas aquilo que elas desejam. Nós temos trabalhado incansavelmente para melhorar o nosso plano de saúde, para melhorar a assistência à saúde ao servidor público e às suas famílias, e vamos continuar com esse afinco e com esse objetivo nos próximos anos. Nós conseguimos avançar mais uma vez, mas serão três anos de muito trabalho”. Ayache ainda salientou o comprometimento do servidor público que, ao participar do pleito, traz confiança e crédito para a continuidade do trabalho realizado. “O resultado dessas eleições nos credencia a dar continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido. A participação dos beneficiários é muito importante para a construção do nosso futuro. É muito bom ver tanta gente envolvida para fortalecer a nossa gestão. Com a confiança dos servidores em nós depositada e com a experiência que adquirimos todos esses anos, o nosso futuro será ainda mais promissor”. A presidente da Comissão Eleitoral das Eleições Cassems, Jucli Stefanello, explica que a estrutura das eleições foi montada com quatro meses de antecedência para promover conforto e praticidade aos beneficiários no momento do voto. “A estrutura montada é grande, todos os organizadores receberam um kit de votação, o treinamento e a estrutura para acolher o beneficiário. Um plano de saúde democrático é inédito e todos os associados titulares tem direito ao voto, a escolher os seus representantes. Essa garantia nós temos que dar ao eleitor Cassems”. O vice-presidente reeleito na eleição, Ademir Cerri, destaca o modelo coletivo e democrático da gestão da Caixa dos
Servidores, que valoriza o seu bem maior, que é o servidor público. “Em mais uma eleição ampla e democrática, a Cassems, mais uma vez, prova de seu próprio remédio, da sua principal qualidade, do seu bem mais precioso que é o envolvimento e a participação do servidor público do estado de Mato Grosso do Sul. Nessa ocasião de pleito, os beneficiários têm uma oportunidade coletiva de discutir os novos rumos e objetivos da Caixa dos Servidores para que ela continue sempre trilhando o caminho rumo a modernização e aperfeiçoamento, como diz o slogan da Chapa 1, Inovar sempre para fazer mais”. Valdeci Batista Dias é policial civil aposentada e funcionária do estado há 30 anos. Ela conta que deu à luz seus dois filhos por meio da Previsul e ambos foram beneficiários do plano de saúde da Cassems. “Eu acho que nós temos que participar. Não basta ser beneficiário, tem que votar. Escolher o que é melhor para nós ou reeleger quem está trabalhando. Nós temos um dos melhores planos do Brasil que, quando não estamos dentro do estado, podemos apresentar uma carta e receber tratamento à distância”. Junto da presidência, a Cassems elege mais de 20 conselheiros para decidir os rumos da administração do plano de saúde. André Santiago, membro suplente do conselho de administração, afirma que a fórmula de funcionamento do plano de saúde dá certo. “Em primeiro lugar, funcionamos como ouvidores e estamos sempre próximos dos entes que são representantes, os beneficiários, ouvindo os mesmos, sabendo quais são as dificuldades que cada lugar está tendo e ao mesmo tempo, somos os fiscalizadores desse plano”. O 2º vice-presidente, Alexandre Júnior Costa, acredita na importância da participação do servidor para a construção do plano de saúde. “Nosso projeto Cassems precisa continuar crescendo e, para isso, é fundamental a participação do beneficiário, assim como foi na fun-
dação da Caixa dos Servidores”. Em alguns casos, os beneficiários transitam do interior para a capital a fim de exercer o seu direito ao voto. Ivanir Lopes de Oliveira de Guia Lopes da Laguna alega que está satisfeita com a eleição da Cassems, “jamais poderia deixar de votar e perder essa eleição. Já votei várias vezes, sempre voto”. Os órgãos estaduais se unem especialmente para esta data e expressam por meio do voto a sua responsabilidade com a Caixa de Servidores. No Departamento Estadual de Trânsito (Detran), há uma seção especial de coleta de votos dos beneficiários desta instituição. Diego Fernando de Arruda Soares, gestor da Comissão de Leilão do Detran, explica que, para ele, votar é dar afirmação à continuidade do trabalho da chapa e afirma ter grandes expectativas para o próximo triênio. “Espero que venha mais trabalho, mais inaugurações e mais reconhecimento do servidor”. Priscila Lemos, membra titular do Conselho Fiscal, acredita que o voto é importante para que o servidor mostre o valor do plano para a sociedade sul-mato-grossense. “O servidor pode administrar o seu próprio plano, temos uma abrangência muito boa em todos os municípios do estado e qualidade no atendimento. O plano deu certo”. Também funcionário do Detran, Ruy Barbosa de Souza é servidor estadual há 40 anos e recebeu a gestão que concorre à reeleição com alegria e elogia o presidente. “Ayache é o homem certo no lugar certo, a continuidade desse trabalho é necessária. Minha satisfação enquanto cliente da saúde é a melhor possível”. Os funcionários do Hospital Regional e servidores em trânsito pela instituição também puderam registrar o seu voto. O membro titular do conselho fiscal Ricardo Alexandre Bueno declara que a Cassems foi sonhada há 18 anos pelos servidores estaduais e é fruto de esforço deste grupo. “Isso só foi possível pela união dos servidores que decidiram acreditar que podiam enfrentar esse
mercado da saúde e saíram vitoriosos. Hoje, principalmente, neste momento em que os governos estão tirando direitos dos trabalhadores, é importante a nossa participação para fortalecer o plano de saúde. A expectativa é manter o que temos e avançar mais ainda”. A enfermeira Terezinha de Jesus do Nascimento acredita na gestão atual e aposta nos investimentos em prevenção feitos pela Caixa dos Servidores. “A Cassems tem plano de prevenção em todos os níveis, Oncologia, Pediatria, Odontologia e a gente, como servidor, tem onde correr se precisar, nos sentimos mais seguros em relação à saúde. Não precisamos adoecer para usar o plano de saúde”. O ex-presidente e membro titular do Conselho de Administração, Lauro Sérgio Davi, participa ativamente da gestão do plano de saúde e mostra o seu apoio durante as eleições e explica a sua função como conselheiro. “A Cassems é uma associação civil e a gestão responsável são os conselheiros. Nós sentamos todo mês, traçamos as metas dentro dos programas e decidimos a política que vai ser desenvolvida durante o mandato, como também administramos as políticas que o presidente vai levar avante. Então,
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Informativo o conselho é o órgão deliberativo que dá ao presidente as condições de trabalho”. Os administradores do plano de saúde reiteram que há uma equipe de conselheiros determinada por representantes das entidades sindicais que oferece o respaldo para o trabalho realizado no triênio. Alexandre Barbosa da Silva, titular no Conselho de Administração, reafirma o seu apoio ao trabalho desenvolvido. “Eu acho que o beneficiário é bastante contemplado, mas ainda tem muitas conquistas. Queremos isso, trabalhar bastante para que o beneficiário possa ter fácil acesso à saúde”. Em data comemorativa, referente ao aniversário de 18 anos do plano de saúde e dia de praticar a democracia que sustenta a Cassems, alguns beneficiários contam as suas histórias com a Caixa dos Servidores e expressam gratidão pelos serviços prestados. Antonio Castanho foi servidor do estado e após se aposentar, mudou-se para o Paraná. Mesmo assim, por acreditar na gestão da Cassems, seguiu contribuindo financeiramente. Recentemente, Castanho fez uma cirurgia no hospital da Cassems e diz estar satisfeito com o atendimento humanizado. “Pelos meus amigos e acreditando no plano, sempre continuei pagando e investindo no plano de saúde. A cirurgia foi rápida e a recuperação foi fenomenal”. Nesta data, os servidores do estado que estiveram junto ao plano de saúde na sua criação e observam o desenvolvimento e abrangência estadual desse investimento, comemoram o sucesso alcançado. Lilian Olivia Fernandes, membra titular do Conselho de Administração, reconhece os avanços e a vontade de trabalhar para fazer mais. “Hoje, o servidor votar e legitimar a chapa é importante para que a gente dê continuidade nesse trabalho. Quando a gente lida com vida, lida com o bem mais precioso. O nosso plano é embasado na solidariedade e isso é um diferencial, porque os demais planos de saúde visam o lucro e, aqui, nossa atenção é para o ser humano
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e o atendimento humanizado”. Wilson Xavier Paiva, membro titular do Conselho Fiscal, reconhece a relevância da democracia para a construção da Cassems. “O nosso plano é um dos melhores do país, acima de tudo temos orgulho e pudemos contar com a participação dos servidores durante essa votação”. Alessandro Jacometo, membro suplente do Conselho Administrativo, afirma que a votação mobiliza e atende aos anseios da categoria de servidores do estado. “A Cassems, como a instituição forte que é, abrange várias categorias do estado, então é importante unificar as ideias e o bem comum do servidor público”. O representante dos servidores da Assembleia Legislativa e membro suplente do Conselho Fiscal, Valdir Aparecido Reynaldo, reafirma a importância do voto do servidor. “A eleição, para nós, como chapa, é importante para que continue o bom trabalho da Cassems, que é um dos maiores planos de funcionários públicos do Brasil”.
A fiscalização das contas da Caixa dos Servidores também é responsabilidade do Conselho Fiscal. Fabiano Reis de Oliveira, conselheiro fiscal, reafirma a seriedade do seu trabalho ao zelar pela transparência do plano de saúde. “A gente vai somar com um trabalho de fiscalização das contas, andar pelo estado supervisionando os serviços e conversando com os servidores. Vamos unir a administração contábil e servidores da Cassems e realizar uma boa gestão, continuar com esse grande time”. A beneficiária Maria Subtib Larson se emociona ao compartilhar a relevância do plano de saúde para os cuidados com ela e sua família. “O atendimento é muito bom, eu acho que é dos melhores planos de saúde do país. Tenho um sobrinho internado há cinco meses, ele ia perder o pé e os médicos da Cassems reconstruíram o pé dele. Outros médicos tinham dito que não valia a pena operar, tinha que amputar. Após duas semanas da cirurgia no hospital da Caixa dos Servidores, o pé dele já tinha movimento”.
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Informativo PROGRAMA DE PREVENÇÃO ‘COZINHA EXPERIMENTAL’ DIVULGA CRONOGRAMA DE CURSOS PARA 2019 O OBJETIVO DOS CURSOS É DESPERTAR O INTERESSE POR UMA ALIMENTAÇÃO MAIS SAUDÁVEL.
Completando sete anos em 2019, o programa de prevenção “Cozinha Experimental” inicia, em março, mais um ano de cursos que buscam despertar o interesse por uma alimentação mais saudável, gerando assim, maior qualidade de vida. Desde 2017, o programa também é realizado em Dourados. Na Capital, o curso acontece na Rua Abrão Júlio Rahe, 97, e em Dourados, no Centro de Prevenção em Saúde da Cassems, que fica na Rua Mato Grosso, 1470, entrada lateral pela Rua Onofre Pereira de Matos, no Jardim Climax. Para se inscrever, o beneficiário deve ligar no (67) 3382-8584, Campo Grande, e (67) 3033-8350, Dourados. O valor da inscrição é de R$ 30,00. Neste ano, o programa também oferece a “Cozinha Experimental” para mulheres pacientes oncológicas, onde, seguindo a mesma linha de cuidado nutricional, as receitas são direcionadas para esse público específico. A beneficiária Tânia Cristina participou do curso em Dourados e ela explica que achava que os pratos seriam difíceis de serem feitos, mas com a ajuda do curso, percebeu que não são. “Com a forma em que a professora ensinou, mostrando
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a facilidade e em pouco tempo conseguindo mostrar vários pratos e a gente vê que realmente é possível”. Já Neymar Soares, também de Dourados, conta que o que levou ao curso foi a busca por uma alimentação mais saudável. “Eu e minha esposa gostamos muito de cozinhar e a partir do momento em que ela começou a reeducação alimentar, buscamos uma maneira de aprender a aprimorar os pratos e fazer algo mais saudável, descobrimos a cozinha e pretendemos no ano que vem continuar”. O programa também oferece diferentes alternativas para a composição do prato, para que o beneficiário tenha opções de ingredientes, como apontado pela beneficiária Dalila Freire. “Isso enriqueceu a aula e dá novas oportunidades, não é aquela coisa fechada e isso é muito importante, pois cada um tem a sua condição financeira”. Para a nutricionista e coordenadora do Programa de Nutrição Preventiva da Cassems (Pronutri), Eliana Dias, a cada ano, o curso cumpre o seu objetivo, ou seja, cada vez mais pessoas se interessam por uma alimentação saudável.
"Mais uma vez, os cursos tiveram bastante participação dos nossos beneficiários. No ano passado, nós tivemos alguns temas novos juntamente com os tradicionais e, para esse ano, também teremos novidades”, conta. A coordenadora da “Cozinha Experimental”, Melissa de Andrade, destaca que o curso continua com o formato de sucesso: receitas nutritivas fáceis de serem preparadas. “Além de inspirar uma alimentação com mais qualidade, o objetivo da ‘Cozinha Experimental’ é trazer a praticidade dentro de uma alimentação saudável, ou seja, ensinar receitas saudáveis de maneira prática”, explica. Melissa também salienta que em 2019 serão incluídos alguns temas novos com o mesmo objetivo dos outros. “Neste ano, nós vamos oferecer alguns temas novos, como o curso para hipertenso e de alimentação saudável no dia a dia com a mesma proposta dos já realizados: enriquecer nutricionalmente a dieta dos beneficiários Cassems”. O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, acompanhou o último curso do ano da “Cozinha Experimental”. Ayache destaca que, aliada a prática esportiva, uma alimentação balanceada é a melhor forma de garantir mais qualidade de vida. “Hoje, nós estamos vivendo mais e a gente precisa proporcionar aos nossos beneficiários da Cassems tudo o que for possível para promover uma melhor qualidade de vida. Com certeza, buscar uma alimentação saudável e um preparo adequado para essa alimentação é uma das grandes alternativas para a gente alcançar essa boa qualidade de vida. Uma boa alimentação, aliada a prática esportiva, somada ao controle de outros fatores de risco, com certeza a gente vai ter uma longa vida, mas com qualidade, que é o que nós desejamos”, pontua.
CONFIRA ABAIXO O CRONOGRAMA DA “COZINHA EXPERIMENTAL” EM CAMPO GRANDE, DOURADOS E PARA MULHERES PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA: Cozinha Experimental Campo Grande • 19/03/19 - Cozinha Detox- Alimentos que nutrem • 09/04/19 - Cuidando do coração- Curso para Hipertenso • 23/04/19 - Preparações com carne bovina • 07/05/19 - Risotos • 21/05/19 - Massas • 04/06/19 - Caldos e Sopas • 18/06/19 - A Biomassa de banana verde no dia a dia da sua alimentação • 02/07/19 - Cozinha kids Especial de Férias piquenique • 06/08/19 - Preparações com peixe • 27/08/19 - Alimentação Saudável para o dia a dia • 10/09/19 - Curso de grãos e Leguminosas • 24/09/19 - Cozinha vegetariana • 15/10/19 - Quiches, Tortas e Bolos • 29/10/19 - Cuidando do diabético: sua
alimentação faz a diferença • 12/11/19 - Cozinha low carb • 26/11/19 - Hipersensibilidade alimentar- Cozinha sem glúten e sem lactose • 03/12/19 - Ceia de Natal e Ano Novo
Cozinha Experimental Dourados • 26/03/19 - Cozinha Detox- Alimentos que nutrem • 02/04/19 - Cuidando do coração- Curso para Hipertenso • 16/04/19 - Preparações com carne bovina • 14/05/19 - Risotos • 28/05/19 - Massas • 11/06/19 - Caldos e Sopas • 25/06/19 - A Biomassa de banana verde no dia a dia da sua alimentação • 09/07/19 - Cozinha Kids Especial de Férias piquenique • 06/08/19 - Preparações com peixe • 20/08/19 - Alimentação Saudável para o dia a dia
• 03/09/19 - Curso de grãos e Leguminosas • 17/09/19 - Cozinha vegetariana • 01/10/19 - Quiches, Tortas e Bolos • 22/10/19 - Cuidando do diabético: sua alimentação faz a diferença • 05/11/19 - Cozinha low carb • 19/11/19 - Hipersensibilidade alimentar - Cozinha sem glúten e sem lactose • 05/12/19 - Ceia de Natal e Ano Novo
Cozinha Experimental para mulheres com câncer de mama em Campo Grande • 28/03/2019 • 25/04/2019 • 30/05/2019 • 25/07/2019 • 22/08/2019 • 26/09/2019 • 31/10/2019 • 28/11/2019
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Gestão Participativa
CASSEMS É O ÚNICO PLANO DE SAÚDE
DE AUTOGESTÃO COM ELEIÇÕES DIRETAS Texto Sarah Santos Fotos Messias Ferreira
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No dia 1º de março, aniversário de 18 anos da Caixa dos Servidores, ocorreu a eleição para escolha da nova gestão de representantes do plano de saúde. Os servidores públicos de carreira e aposentados se dirigiram a uma das seções de voto na Capital ou interior para votar. Cerca de 50 mil associados titulares definiram, por meio do voto direto, a administração da Cassems para o próximo triênio (2019-2022). Neste ano, as eleições foram disputadas com chapa única, contudo, isso não indicou uma participação menor dos beneficiários. Mais que isso, foi a oportunidade que o usuário do plano de saúde teve de ratificar o seu apoio e firmar mais esse compromisso com a Caixa dos Servidores para os próximos anos. De acordo com a presidente da Comissão Eleitoral, Jucli Stefanello, o plano de saúde é o único de autogestão a realizar eleição direta para que o beneficiário escolha seus representantes. Por esse motivo, a presidente da comissão explica que o voto aumenta a força da instituição. “Foi importante o beneficiário votar para demarcar o território dele, pois o plano de saúde é do servidor público, então ele tem que dar importância para aquilo que é dele”. Com o voto, o beneficiário também escolheu os conselhos fiscal e administrativo da Cassems. A presidente explica ainda que a Caixa dos Servidores é uma democracia e a eleição foi a oportunidade em que
os beneficiários tiveram de escolher seus representantes por meio do voto direto. “A eleição Cassems é o momento no qual o beneficiário pode se manifestar pelo voto. Ela é importante para o beneficiário e para a administração. A Cassems é uma empresa de autogestão, com uma gestão participativa, na qual o servidor decide os rumos do plano de saúde. Esse é o momento em que ele tem de falar o quanto o plano é importante para ele, servidor. A vinda dele para votar demonstrou a importância que a Cassems tem para o beneficiário”, avalia. Para computar o seu voto, o servidor teve de estar regularizado financeiramente e com sua situação cadastral em dia até 28 de fevereiro. Também houve a garantia estatutária do voto em trânsito. “Se o beneficiário estivesse viajando pelo Estado, poderia ir até a unidade mais próxima da cidade e votar”. Foram 153 seções de votação ao todo e as coletas foram realizadas em unidades Cassems do Estado. Para Stefanello, a resposta dos beneficiários para as eleições foi positiva. “Há beneficiários que têm essa cultura de estarem por perto, se sentirem donos do plano de saúde e isso reflete no voto”. A Caixa dos Servidores valoriza a receptividade daqueles que consomem e ajudam a construir o plano de saúde.
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Expediente CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Ricardo Ayache 1º Vice-presidente Ademir Cerri 2º Vice-presidente Alexandre Junior Costa MEMBROS TITULARES Alexandre Barbosa da Silva, Roberto Magno Botareli Cesar, Priscila Lemos Wormsbecher, Edmar Soares da Silva, Lauro Sérgio Davi, Lilian Olivia Aparecida Fernandes, Robelsi Pereira SUPLENTES Darlene Pereira Mendes, Elcio Oliveira Bastos, José Remijo Perecin, Giancarlo Corrêa Miranda, Thiago Mônaco Marques CONSELHO FISCAL MEMBROS TITULARES Cláudio Mário Salvador Menezes de Souza, Geraldo Celestino de Carvalho, Fabiano Reis de Oliveira, Lucilio Souza Nobre, Wilson Xavier Paiva, Angelo Montanher Neto, Marcus Vinicius Freitas Moraes (representante do Governo do Estado) SUPLENTES André Luiz Garcia Santiago, Ricardo Alexandre Corrêa Bueno, Wilds Ovando Pereira, Diego Fernando de Arruda, Adriana Oliveira Araújo (suplente representante do Governo do Estado) GESTÃO EXECUTIVA Presidente Ricardo Ayache Diretoria de Assistência à Saúde Maria Auxiliadora Budib Diretoria de Unidades Hospitalares Flávio Stival Diretoria de Assistência Odontológica Denise Garcia Sakae Diretoria de Finanças Maria Antônia Rodrigues Diretoria de Clientes Jucli T. Stefanello Peruzo Diretoria Jurídica Cleber Tejada de Almeida Diretoria de Projetos e Processos Organizacionais Celciliana Barros de Moura GERÊNCIAS REGIONAIS Aquidauana Ana Maria Mendes Machado Campo Grande Sonilza de S. Lima Corumbá Rosana Lídia da S. Pereira Coxim Ezequiel de Azevedo Dourados Vera Lúcia de Lima Jardim Odete Aquino Vareiro Naviraí João Inácio de Farias Nova Andradina Ivone Ramos Pereira Paranaíba Valéria Lucena Matos Pereira Ponta Porã Selma Dias Gonçalves Três Lagoas Aelton Manoel A. de Oliveira GERÊNCIAS HOSPITALARES Aquidauana Júlio Antônio Rossi Campo Grande Carlos Eduardo Badin Guizado Coxim Paulo Souza Dourados Jean Davi Rodrigues Naviraí Maria Inês Vidotto Nova Andradina Eliezer Branquinho Paranaíba Soraya Rita E. de Lima Ponta Porã Sônia Cintas Três Lagoas Efrain Gomes Corumbá Ezequiel Dias ASSESSORIAS Presidência Adriana Georges Sleiman Comunicação Ariane Martins Comunicação da Rede Hospitalar Karina Vilas Boas Interior Sonilza S. de Lima Contabilidade AT Contábil Assessoria em Contabilidade Auditoria Independente Ascoplan TI Oxxy / Strategy OUVIDORIA Cecília D. Jeronymo Serra
CONSELHO EDITORIAL Presidente Ricardo Ayache Representante da Saúde Maria Auxiliadora Budib Representante do Conselho de Administração Ricardo Ayache Representante do Conselho Fiscal Lucílio Souza Nobre Representante de Comunicação Ariane Martins Coordenação-Geral da Revista Viver Cassems Ariane Martins GERÊNCIA Gerente Administrativo Financeiro Eudes Andrade Gerente de Recursos Humanos Luciano Coppini Gerente de TI Raphael Domingos Barbosa Gerente Administrativa de Assistência à Saúde Tatiane Alves de Andrade Gerente de Riscos e Controle Samuel Dias Projeto Gráfico Diniz Ação em Marketing Diagramação e Produção DNZ Editora e Eventos Comercial Gabriela Galante E-mail gabiigalante@gmail.com Telefone Comercial (67) 3304-8505 / 9 8116-3850 Fotos Assessoria Cassems, Elis Regina, Alexis Prappas, Messias Ferreira, Marcos Vollkopf Jornalistas Gustavo de Deus (MTB/MS 898), Ariane Martins (MTB/MS 513), Mikaele Teodoro, Karina Vilas Boas, Miriam Ibanhês e Sarah Santos Colaborou Cidiana Pellegrin, Stephanie Ribas, Jucyllene Castilho, Clarissa de Faria e Eminassai Rodovalho Revisão Ana Heck e Dáfini Lisboa E-mail comunicacao@cassems.com.br Telefone da Redação (67) 3309-5365 Tiragem 70.000 exemplares
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Os anúncios da revista Viver Cassems independem da rede credenciada.
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Orgulho Cassems
TECER A
PRÓ PRIA VIDA
Ao receber o diagnóstico de câncer de mama, Rita Rozália encontrou na escrita uma terapia Texto Sarah Santos | Foto Messias Ferreira
O verde das árvores da praça refletia no vestido florido da senhora que compartilhava sobre o período mais difícil de sua vida, quando enfrentou o câncer de mama, e como uma paixão da infância contribuiu para o tratamento: a escrita. Rita é assistente administrativa da Secretaria de Educação, mãe de 7 filhos e avó de 12 netos e, atualmente, tenta transmitir para a sua família a herança do seu talento. “Quando estava no ginásio, eu fazia todas as redações com mais de 30 linhas, gostava da língua portuguesa”. O despertar para as palavras surgiu em 1994, em
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meio a uma tragédia que chocou o mundo inteiro: a morte do piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna. A moça sensibilizou-se com o acidente e, na intenção de escrever uma carta para transformar em versos o seu luto pelo terrível acontecimento, perdeu a dimensão do processo criativo. “Gostaria que ele soubesse que eu estava sentida com uma morte tão precoce, tão violenta, quando vi, já estava com um livro inteiro pronto”. Anos depois, após o conselho de um amigo que reconheceu a sua vocação para a escrita, desatou a escrever sobre a sua infância, dias em que não tinha
dinheiro ou acesso às tecnologias como as crianças desta geração, mas considera que era mais feliz. “Minha infância foi pobre, de livros e brinquedos, mas foi uma infância feliz. Brincávamos soltos na rua, tomávamos banho de chuva, comíamos fruta do pé”. Foram esses dias que deram origem à obra nomeada “Pobre Infância Feliz”, com recordações da sua infância e dos mitos populares da época. Rita não deixa de destacar que havia carência de recursos. “Faltava energia elétrica, água encanada, mas eu não sentia a parte ruim, eu era muito criança”. Ela explica que o processo de produção do livro se dava por meio das memórias que iam e voltavam em sua mente. “Eu não me lembro de coisas que vivi há 12 anos, mas lembro que aos 6 ouvia o trem apitando na estação de Baurú”. Hoje, ela compartilha os textos com seus filhos e netos para dividir as memórias da época. A sua felicidade foi interrompida por um diagnóstico. Em uma consulta ginecológica, o câncer de mama
foi identificado e, para Rita, devastador. “O ser humano é falho, a nossa fé fica bem pequenininha porque você acha que vai morrer e o sentimento é muito ruim”. Em meio ao medo e à insegurança de uma doença com o futuro incerto, Rita retirou da gaveta o seu fiel escudeiro para o registro de momentos bons e ruins que marcaram a sua vida: a escrita. Para a escritora, o enfrentamento do câncer de mama era visto como uma ponte: ela não enxergava o final, mas a sua melhor alternativa seria arriscar a travessia. Rita compartilha que acordava em noites de muita dor durante o tratamento, andava na ponta dos pés pela casa em busca do seu caderno e registrava no papel aquilo que não compartilhava com mais ninguém. “Antes, tudo é novidade, você fica procurando um engano em qualquer exame, qualquer olhar do médico. O meio do tratamento é mais complicado, com a quimioterapia e a radioterapia, mas, no fim, o médico fala que não tem mais nada. O livro se chama 'A Travessia da
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Ponte', lá, falei sobre o tratamento do corpo e da alma”, explica. A sua maior motivação para escrever foi a possibilidade de outras vítimas do câncer lerem aquelas páginas no futuro e tirarem dali a força que Rita teve durante o seu tratamento. Ela afirma que esse foi o seu livro mais querido, pois foi a sua companhia em tempos difíceis, mas superados. Após a cirurgia e as sessão de quimioterapia, ela venceu o câncer de mama e, agora, faz consultas regulares para garantir o seu bem-estar. Rita é encorajada por seus amigos e familiares. “Eles me olham como se eu fosse a celebridade da família”. Não apenas escritora, a matriarca é aquela que os familiares buscam quando necessitam da palavra certa, ou do silêncio certo, como apontado por ela. A sensibilidade da escrita extravasa no seu cotidiano e os que estão próximos são beneficiados. Hoje, o seu objetivo é editar os livros e publicá-los. Com isso, passar para outras pessoas a sua experiência, as suas vivências e a vitória sobre o câncer. Para escritores iniciantes, ela recomenda que tenham paciência no processo, pesquisem palavras para ter um vocabulário variado e tenham disciplina. A prática leva à perfeição e para praticar com gosto, de acordo com a escritora, é preciso afeto. “Tem que ter amor no que faz e eu amo escrever”.
Cassems Rita Rozália recebeu todo o respaldo da Caixa dos Servidores durante o combate ao câncer, em consultas, exames e na cirurgia. Ela compartilha que é beneficiária há anos. “A Cassems melhorou muito a vida dos beneficiários. Temos as melhores clínicas, os melhores médicos, é um tratamento precioso”. Apesar dos dias difíceis com uma doença invasiva, ela contou com o tratamento humanizado, foi uma participante ativa dos programas de prevenção para mulheres no enfrentamento do câncer de mama e afirma que eles contribuíram para o seu bem-estar, como o encontro de pacientes com acompanhamento de psicólogas e a oficina de Arteterapia. “Nessas atividades você desliga da doença, viaja, eu gosto”.
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Hospitais Cassems Campo Grande Avenida Mato Grosso, 5151 (67) 3323-0330 Aquidauana Rua José Bonifário, 115 (67) 3241-7429 / 3904-2752 Coxim Rua Virgínia Ferreira, 2415 (67) 3291-7603 / 3291-3269 Dourados Rua Oliveira Marques, 2771 (67) 3411-9595 / 3410-0000 Naviraí Av. Dourados, 1425 (67) 3461-2200 Nova Andradina Rua Walter Hubacher, 748 (67) 3441-2444 Paranaíba Rua Coronel Carlos, 1175 (67) 3668-2171 Ponta Porã Rua Guia Lopes, 1785 (67) 3431-4907 Três Lagoas Rua Bruno Garcia, 2330 (67) 3521-2871 Corumbá Rua Monte Castelo, 60 (67) 3234-5300
Programas de Prevenção Pronutri Campo Grande (67) 3382-8584 Pronutri Dourados (67) 3033-8350 Centro de Prevenção em Saúde (67) 3382-4907 / 8584 Pronutri (67) 3321-0363 Viva Saúde (67) 3352-8024 Odontologia para Bebês (67) 3314-1075 Eu me Amo, Eu me Cuido 60+ (67) 3309-5381 Casal Grávido (67) 3309-5381 Ônibus da Saúde (67) 3309-5381 Dia M (67) 3309-5381
Benefícios Cassems Farmácia OAB (67) 3318-4813 Cartão de Benefícios (67) 3309-5333 Benefício Póstumo 0800-7351585 (Grupo Lírios) (67) 3042-8774 (Nipo Brasileira) Central de Atendimento 24 horas 67 3314-1010 Ouvidoria (67) 3309-5380 Clínica da Família Cassems Rua: 25 de Dezembro, 1.231 - Centro (67) 3322-3400 Centro Médico e de Diagnóstico Avançado Rua: Príncipe Ranier, 94 - Royal Park (67) 3056-9800 Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps) Rua: São Paulo, 68 - Centro (67) 3384-6344 Unidade Carandá Bosque Rua: Boipeva, 184 - Carandá Bosque I 67 3312-2101 / 3312-2102 Centro de Prevenção em Saúde Cássio Pereira do Nascimento Rua: Abrão Julio Rahe, 97 - Centro 67 3382-8584
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ONDE ENCONTRAR ATENDIMENTO CASSEMS NO ESTADO Regionais A Aquidauana Ana Maria Mendes Machado. R. Manoel Antonio Paes de Barros, 540. 79200-000. (67) 32413226 C Campo Grande Sonilza de Souza Lima. R. Antonio Maria Coelho, 6065. 79002-200. (67) 3309-5362 Corumbá Rosana Lídia da Silva Pereira. Rua Monte Castelo, 60 - Bairro Popular Velha. 3234-5349 / 3234- 5348 e 3234- 5347 Coxim Ezequiel de Azevedo. Av. Virginia Ferreira 2415. Bairro Flavio Garcia. 79400-000. (67) 3291-3853 / Fax 3291-1101 D Dourados Vera Lúcia de Lima. Av. Mato Grosso, 1470. Jardim Santo Andre. 79810-110. (67) 3411-7530 / Fax. 3411-7536 J Jardim Odete Aquino. R. Tenente Hernani de Gusmão, 279. 79240-000. (67) 3251-1811 / Fax 3251-4107 N Naviraí João Inácio de Farias. Av. Dourado, 569. 79950-000. (67) 3461-1405 / Fax 3461-5153 Nova Andradina Ivone Ramos Pereira. R. Elizabete Rubiano, 1431. 79750000. (67) 3441-1415 / Fax 3441-4506 P Paranaíba Valeria Lucena Matos Pereira. R. Dr. Mario Correia, 1175. Centro. 79500-000. (67) 3668-5148 / Fax 3668-2622 Ponta Porã Selma Dias Gonçalves. R. Coronel Camisão, 254. 79900-000. (67) 3431-4347 T Três Lagoas Aelton Manoel A. Oliveira. R. Marcilio Dias, 318, Bairro Colinos. 79603-140. (67) 3521-9046 / Fax 3521-9046.
Locais A Água Clara R. Idalina Guarini da Silva, 60. 79680-000. (67) 3239-2431 Alcinópolis R. Maria Barbosa Carneiro, 640. 79530-000. (67) 3260-1661 Amambai R. Pedro Manvailer, 3071. 79990-000. (67) 3481-1422 Anastácio R. Padre Patrício, 1520. 79210-000. (67) 3245-1942 Anaurilândia Av. Brasil, 1177. 79770-000. (67) 34451629 Angélica R. Antônio Basílio de Lima, 109. 79785-000. (67) 3446-1113 Antônio João R. Vereador Arthur de Oliveira, 325. 79910-000. (67) 3435-1986 Aparecida do Taboado R. Duque de Caxias, 3970. 79570-000. (67) 3565-5190 Aral Moreira R. 31 de Março, 810. 79930-000. (67) 3488-1112 B Bandeirantes R. Francisco Antonio de Souza, 2616. 79430-000. (67) 3261-1600 Bataguassu Av. Coxim, 61. 79780-000. (67) 3541-2362 Batayporã Av. Brasil, 1453. 79760-000. (67) 3443-1561 Bela Vista R. Duque de Caxias, 1013. 79260-000. (67) 3439-4353 Bodoquena R. Yossio Okaneko, 499. 79390-000. (67) 3268-1581 Bonito R. Senador Filinto Muller, 630. 79290-000. (67) 3255-2134 Brasilândia Av. São José, 457, Centro. 79670-000. (67) 3546-1344 C Caarapó Av. Duque de Caxias, 421, Sala 07. 79940-000. (67) 3453-3323 Camapuã R. Cuiabá, 346. 79420-000. (67) 3286-3640 Cassilândia R. Dr. Manoel Thomaz da Silva, 257. 79540-000. (67) 3596-1516 Chapadão do Sul Av. Oito, 800, Sala 06. 79560-000. (67) 3562-1050 Corguinho R. Marechal Deodoro, 173. 79460-000. (67) 32501501 Coronel Sapucaia R. Teixeira de Freitas, 268. 79995-000. (67) 3483-2145 Costa Rica R. José Pereira da Silva, 792. 79550-000. (67) 3247-2205 D Deodápolis R. Paraná, 503, Caixa Postal 190. 79790-000. (67) 3448-2187 Dois Irmãos do Buriti R. Ponta Porã, 304. 79215-000. (67) 3243-1387 Douradina Av. Presidente Dutra, s/nº. 79880-000. (67) 3412-1028 E Eldorado Av. Brasil, 986. 79970-000. (67) 3473-2587 F Fátima do Sul Rua Celcio Joaquim de Barros, 1456, Centro. 79700-000. (67) 3467-1403 Figueirão Av. Moisés de Araújo Galvão, 1012. 79422-000. (67) 3274-1534 G Glória de Dourados R. Projetada, s/nº. 79730-000. (67) 3466-1177 Guia Lopes da Laguna R. Victor Francisco Bertola, 122. 79230-000. (67) 3269-1600 I Iguatemi Av. Jardelino José Moreira, 2649. 79960-000. (67) 3471-2093 Inocência R. Duca Valadão, 881, Caixa Postal 8. 79580-000. (67) 3574-1377 / 67 3574-2214 Itaporã Av. São José, 693. 79740-000. (67) 3451-2579 Itaquiraí Av. Getúlio Vargas, 636. 79965-000. (67) 3476-1297 Ivinhema Av. Panamá, 389. 79740-000. (67) 3442-1499 J Jaraguari R. José Serafim Ribeiro, 270. 79440-000. (67) 3285-1002 Jateí R. Miguel Lopes Falheiros, 188. 79720-000. (67) 3465-1211 Juti Av. Sérgio Maciel, 1245. 79950-000. (67) 3463-1666 L Laguna Carapã Rua Napoleão Santiago, 556. (67) 9613-6040 M Maracaju Rua Gonçalves Dias, 867, Sala 3, Bairro Paraguai. 79150-000. (67) 3454-3476 Miranda R. Barão do Rio Branco, 468. 79380-000. (67) 32421777 Mundo Novo Av. Juscelino Kubitschek, 883, Sala 03. 79980-000. (67) 3474-1892 N Nioaque Av. General Klinger, 2649. 79220-000. (67) 3236-2391 Nova Alvorada do Sul R. Manoel Antunes Lopes, 918. 79140-000. (67) 3456-2483 P Paranhos R. Dr. João Ponci de Arruda, 2130. 79925-000. (67) 3480-1794 Pedro Gomes R. Espírito Santo, 611. 79410-000. (67) 3230-1072 Porto Murtinho R. Dr. Costa Marques, 451. 79280-000. (67) 3287-1061 R Ribas do Rio Pardo R. Carlos Anconi, 656. 79180-000. (67) 3238-1122 Rio Brilhante R. Julio Siqueira Maia, 1632. 79130-000. (67) 3452-7584 Rio Negro R. Massato Matsubara, 710. 79470-000. (67) 3278-1368 Rio Verde de Mato Grosso R. Santos Dumont, 721, Centro. 79480-000. (67) 3292-2189 Rochedo R. Júlio Honostório de Rezende, 520, Centro. 79450-000. (67) 3289-1572 S Santa Rita do Pardo R. Nicanor Gregório Rodrigues, 941. 79690-000. (67) 3591-1590 São Gabriel do Oeste Rua São Paulo, 1419. 79490-000. (67) 3295-3413 Selvíria R. 24 de Junho, 560. 79590-000. (67) 3579-1440 Sete Quedas R. Monteiro Lobato, 446. 79935-000. (67) 3479-2221 Sidrolândia R. João Marcio Ferreira Terra, 343, São Bento. 79170-000. (67) 3272-1919 Sonora R. das Seriemas, 250. 79415-000. (67) 3254-3280 T Tacuru R. José Carlos de Castro Alexandria, 450. 79975-000. (67) 3478-1086 Taquarussu R. Profª Nair Rodrigues Nogueira, 77. 79765-000. (67) 3444-1405 Terenos R. Ary Coelho de Oliveira, 519. 79190-000. (67) 3246-7481 / Fax (67) 3246-7366 V Vicentina R. Rainha dos Apóstolos, 709. 79710-000. (67) 3468-2104.
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