Revista da Cassems

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editorial CASSEMS 10 anos: nossa vida melhor 2011 é um ano especial para a CASSEMS. Estamos completando 10 anos de vida, constituídos com muito esforço, trabalho e dedicação de todos os envolvidos nesse sonho que se transformou em realidade, principalmente você, beneficiário, que depositou a confiança necessária em nosso trabalho. Nesta 6ª edição da Revista CASSEMS, pessoas que tiveram papel relevante na construção do nosso plano de saúde – que hoje é referência nacional em assistência a servidores públicos – contam um pouco da nossa história nesses primeiros 10 anos da Caixa dos Servidores e também apontam novos projetos para a próxima década. Para esta edição preparamos também uma reportagem especial sobre os impactos do “Novo Rol de Procedimentos” da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A cada novo rol lançado pela Agência, mais onerosa se torna a manutenção dos planos de saúde. Assim como outros planos, a CASSEMS já ligou a luz de alerta e convoca seus beneficiários para discutirem a situação. O trânsito violento é outro assunto abordado nesta edição. Apesar de várias campanhas de conscientização, o número de mortes e acidentes continuam aumentando, o que gera uma grande demanda aos planos de saúde. Espero que todos aproveitem bem a primeira edição da Revista CASSEMS do ano, como disse antes, ano esse muito especial para todos nós, conselheiros, diretores, gerentes, funcionários e, principalmente, para você beneficiário, para quem nós trabalhamos arduamente em busca, sempre, da excelência da qualidade no Ricardo Ayache atendimento. Presidente da CASSEMS

Índice 1. Dicas CASSEMS 2. Orgulho CASSEMS 3. CASSEMS Informa: CASSEMS 10 anos, autoavaliação e planejamento para a próxima década Veja em quais redes sociais a CASSEMS marca presença CASSEMS promove SIPAT com tema Conscientização Ambiental Ricardo Ayache é empossado como presidente da CASSEMS Assembleia Geral Ordinária presta contas em abril 4. Utilidade Pública: Acidentes de trânsito, um problema sem solução 5. Serviço CASSEMS: II Encontro de prevenção aos participantes do Viva Saúde Circuito de Corrida e Caminhada Super 7 VO2 Centro Odontológico em Glória de Dourados é inaugurado 6. Destaque CASSEMS: Impacto do novo Rol já é sentido na CASSEMS 7. Especial 10 anos de CASSEMS 8. Bem Estar: Dia Nacional de Saúde e Nutrição lança alerta saudável para as crianças 9. Saúde CASSEMS: Azeite de oliva resgata sensação de

saciedade, diz pesquisa

10. Terceira Idade: Catarata, saiba mais sobre essa doença tão comum na terceira idade 11. Hospital CASSEMS: Hospitais Próprios, melhor atendimento e controle de gastos 12. Telefones Úteis 13. Endereços Úteis 14. Consulta Rápida

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Ricardo Ayache - Presidente Ademir Cerri - Vice-presidente Lauro Davi Alexandre Júnior Costa Carlos José da Silva dos Santos Félix Nazário Portela Geraldo Alves Gonçalves Lilian Olívia Aparecida Fernandes Robelsi Pereira Wilson Xavier Paiva SUPLENTES: Celso Barros da Silva Darlene Pereira Mendes Elcio Oliveira Bastos Lelisvaldo Silva Magalhães Volindomar Paimel de Queiroz CONSELHO FISCAL: Maria das Graças Freitas Claúdio Mário S. M. de Souza Geraldo Celestino de Carvalho Jurandir Rodrigues de Carvalho Noestor Jesus Ferreira Leite Roberto Magno Botareli Cesar Flávio Humberto Bernardinis SUPLENTES: Adriana Oliveira Araújo Fernando Ferreira de Anunciação Ricardo Alexandre Correa Bueno Wilds Ovando Pereira GESTÃO EXECUTIVA: Presidente - Ricardo Ayache Diretora de Assistência à Saúde - Maria Auxiliadora Budib Diretoria de Unidades Hospitalares - Flávio Stival Diretoria de Assistência Odontológica - Denise Garcia Sakae Diretoria de Finanças - Maria Antônia Rodrigues Diretoria de Clientes - Jucli T. Stefanello Peruzo Diretoria Jurídica - Flávia Cristina Robert Proença Diretoria de Tecnologia e Informação - Celciliana B. de Moura Ouvidoria - Cecília D. Jeronymo Serra GERÊNCIAS REGIONAIS Aquidauana - Valéria Lucena Matos Campo Grande - Sonilza de S. Lima Corumbá - Rosana Lídia da S. Pereira Coxim - Paulo Alves de Souza Dourados - Vera Lúcia de Lima Jardim - Lindamar Aparecida P. Rocha Naviraí - João Inácio de Farias Nova Andradina - Ivone Ramos Pereira Paranaíba - Soraya Rita E. de Lima Ponta Porã - Aline Davi Sanches Três Lagoas - Aelton Manoel A. de Oliveira GERÊNCIAS HOSPITALARES Aquidauana - Júlio Antônio Rossi Dourados - Jean Davi Rodrigues Naviraí - Maria Inês Vidotto Nova Andradina - Antônio Francisco Jorge Ponta Porã - Sônia Cintas Paranaíba - Arnaldo F. Oliveira ASSESSORIAS Presidência - Tatiane Alves de Andrade Pessoas - Samuel Rees Dias Comunicação - Karoline Grubert Bezerra Interior - Sonilza S. de Lima Atuarial - Cleidemir de Paula Contabilidade - AT Contábil Auditoria Independente - Ascoplan TI - AZ Informática CONSELHO EDITORIAL Presidente - Ricardo Ayache Representante da Saúde - Maria Auxiliadora Budib Representante do Conselho de Administração - Felix Nazário Portela Representante do Conselho Fiscal - Claúdio Mário S. M. de Souza Representante da Comunicação - Karoline Grubert Bezerra COORDENAÇÃO GERAL REVISTA DA CASSEMS Karoline Grubert Bezerra Projeto Gráfico: Oceano Comunicação & Novos Negócios Fotos: Assessoria CASSEMS Jornalistas: Gustavo de Deus DRT/MS 898 e Dayane Reis E-mail: cassems@gmail.com Telefone da Redação: (67) 3314-1065 Tiragem: 70.000 exemplares

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Você sabe o que faz o profissional de Serviço Social da CASSEMS? Por Maria Cleide Figueiredo Leão

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Serviço Social é uma profissão regulamentada que só pode ser exercida por Assistentes Sociais. Não se deve usar esta expressão para identificar práticas assistenciais. O Assistente Social tem compromisso com assuntos referentes aos problemas e dificuldades apresentadas pelos beneficiários ou familiares e que dizem respeito à área das necessidades humanas e sociais; conduz um tra-

balho de informações, orientações, encaminhamentos e acompanhamentos de beneficiários, no sentido de identificar recursos e fazer uso deles no atendimento e na defesa dos seus direitos. O Setor de Serviço Social vem facilitando o elo da CASSEMS com os beneficiários, oferecendo mais uma opção para que o trabalho desenvolvido faça a diferença na sociedade sul-mato-grossense.

O Serviço Social da CASSEMS funciona na sede em Campo Grande e oferece os seguintes atendimentos:

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Você sabia?

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Porque eu tenho orgulho de ser CASSEMS “A companheira nas horas mais difíceis”. MARIA HELENA LAUTERT ZANON Servidora aposentada

“ CASSEMS é saúde e vida para o funcionário público estadual". ÂNGELO MONTANHER NETO

Técnico Parlamentar da Assembléia Legislativa

“Após minha mãe sofrer um AVC, a CASSEMS esteve ao nosso lado, oferecendo todos os cuidados necessários e o que ela precisava para ter uma melhor qualidade de vida”.

“Parabéns pelo atendimento médico e odontológico e a maneira com que a equipe CASSEMS vem trabalhando para melhor atender seus beneficiários”.

RUTH CABRAL

PAULO PAES

Filha da beneficiária Dionízia Cabral - Professora aposentada

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Assistente Administrativo na Escola Estadual Dona Consuelo Müller


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autoavaliação e planejamento para a próxima década Assessoria de Comunicação

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CASSEMS realizou uma série de encontros entre diretores, coordenadores e gerentes no início de 2011, buscando analisar sua trajetória nesses 10 anos, avaliando erros e acertos e planejando novos objetivos e metas para a próxima década. A CASSEMS contabiliza em seu serviço principal, que é a assistência à saúde, 73 Unidades Administrativas, sendo 11 Unidades Regionais, Rede Credenciada de mais de 2.000 profissionais de saúde especialistas em medicina, odontologia, nutrição, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e prestadores de serviços de análise e diagnóstico, Rede Própria com 06 Hospitais em Aquidauana, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã, mais 08 Centros Médicos e 13 Odontológicos em todo o Estado e 02 Convênios de Reciprocidade com CABESP e GEAP. Também oferece aos beneficiários serviços afins como Benefício Medicamento, Póstumo e Cartão de Benefícios e programas de medicina e odontologia preventiva: Viva Saúde, Programa de Nutrição, Monitoramento de Pacientes Crônicos e Odontologia para Bebês. Avaliando suas competências internas, a CASSEMS enxerga oportunidades e ameaças nos cenários futuros para a saúde suplementar e tendências epidemiológicas no Brasil. A partir disto, a empresa tem buscado estabelecer novos rumos para a Caixa de Assistência com o objetivo de oferecer um serviço cada vez melhor aos servidores públicos estaduais rumo a próxima década.

CASSEMS 10 anos: nossa vida melhor - Após uma década da sua criação, a CASSEMS marca o período com uma campanha comemorativa, selo alusivo aos 10 anos, modernização da marca e a 10ª Assembleia Geral Ordinária. Mais ações virão ao longo do ano.

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CASSEMS nas redes sociais Veja em quais redes a CASSEMS está marcando presença Assessoria de Comunicação

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informação sobre os serviços disponíveis, projetos desenvolvidos pela atual gestão, eventos realizados ou patrocinados pela CASSEMS são alguns dos conteúdos disponibilizados aos usuários através dos meios de comunicação da Caixa. A CASSEMS utiliza a Revista da CASSEMS, TV CASSEMS, o website e e-mail marketing para divulgar as informações mais importantes do plano e estimular a prevenção, trazendo conteúdo informativo e pedagógico. O plano de saúde também marca presença nas mídias sociais. Twitter, Facebook, Orkut, Foursquare e Formspring são algumas delas. No Youtube é possível conferir o conteúdo da TV CASSEMS na internet, no Issuu as edições da Revista da CASSEMS e no Flickr as fotos dos eventos realizados pela entidade.

Ouvidoria

A CASSEMS também possui uma Ouvidoria, dedicada a colher sugestões, opiniões e reclamações dos usuários para melhorar cada vez mais os serviços prestados através do site, e-mail ou telefone e também pelo formulário de pesquisa disponibilizado nos locais de atendimento próprio. Mantenha seu cadastro atualizado inclusive o e-mail e o celular. Fique atento, participe, pergunte, retransmita nossas mensagens, faça sugestões. Assim você contribui para melhorar o plano de saúde mais querido dos servidores públicos estaduais.

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CASSEMS promove SIPAT com o tema conscientização ambiental Assessoria de Comunicação

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conteceu no final do ano de 2010, em Campo Grande e Aquidauana, o III SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidente de Trabalho. O programa tem por objetivo prevenir acidentes de trabalho e no ano passado trabalhou com o tema “A nossa saúde e a do planeta em nossas mãos”, promovendo a conscientização ecológica e ambiental entre os colaboradores. O evento contou com a participação de todos dessas unidades que aprenderam novos conceitos através das palestras ministradas sobre a preservação do meio ambiente e a prevenção em saúde no ambiente de trabalho.

Meio Ambiente

A partir desse evento, a CASSEMS iniciou um projeto de substituição dos copos descartáveis por copos retornáveis e a coleta seletiva do lixo para reciclagem, principalmente de papéis. Para a Psicóloga de Recursos Humanos, Karina Filartiga, “é por meio dessas ações, que colaboramos para um planeta mais saudável”. Segundo o funcionário da CASSEMS, Jeferson Centurião, a conscientização ambiental promovida pela empresa foi uma boa idéia, mas ele lembra que mudar o cotidiano não é fácil. “O mau costume realmente prejudica muito todos nós”.

Trabalho

As doenças por acidente de trabalho têm crescido nos últimos anos segundo dados da OMS - Organização Mundial da Saúde. Não somente às relacionadas aos esforços repetitivos e problemas posturais, mas principalmente os relacionados à saúde mental e emocional como, por exemplo, a depressão. “Neste contexto, a CASSEMS procura criar um ambiente de trabalho cordial entre os seus colaboradores, oferecendo inclusive auxílio psicológico através do próprio plano de saúde aos que necessitam de ajuda”, afirma Samuel R. Dias, coordenador de RH. A Semana encerrou-se com avaliações físicas e exames laboratoriais, complementando o cuidado com o funcionário da empresa.

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Ricardo Ayache é empossado como presidente da CASSEMS Por Dayane Reis

que o antigo presidente Lauro Davi levou até aqui”. Na posse, Ricardo se emocionosso objetivo é oferecer a me- “Prevenir e promover a saúde para nou ao lembrar-se de como chegou até “ lhor qualidade em saúde para ali. Seus pais eram caixeiros viajantes, todos nós da família CASSEMS”. Esse foi proporcionar não somente vida lon- libaneses que percorreram o Estado, coo primeiro discurso de Ricardo Ayache, ga, mas qualidade de vida. Todos mercializando produtos diversos antes presidente da CASSEMS empossado no merecemos viver mais e melhor, nós de se estabelecerem em Campo Grande. último dia 1º de fevereiro, em cerimô- vamos humanizar a saúde”. “Tenho orgulho de ter recebido os valores nia realizada nos altos da Avenida Mato Ricardo Ayache passados por meus pais e hoje estar aqui Grosso, mesmo local onde será construínessa nova caminhada, para poder ver o do o Hospital CASSEMS Unidade Campo orgulho nos olhos da minha família”. Grande. Ricardo Ayache terminou agradecendo Segundo Ricardo, presidir a CASSEMS a confiança e reiterando seu compromisapós 10 anos de sua criação, mesmo estando tão bem estruso de trabalho pelo futuro da CASSEMS. “Vamos trabalhar com turada, continua sendo um desafio. “É uma enorme responafinco para construir o Hospital do Servidor em Campo Grande, sabilidade continuar conduzindo a CASSEMS com a dedicação consolidar a Rede Própria com Centros Médicos-Odontológicos e

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aprofundar e ampliar os Programas de do propôs o lançamento de um projeto Prevenção a todo o Estado”. centrado fortemente na prevenção, o O Governador do Estado de Mato “Eu não tenho dúvida de que meu co- CASSEMS 2050. “Prevenir e promover a Grosso do Sul, André Puccinelli, tam- lega Ricardo Ayache fará uma boa ges- saúde para proporcionar não somente bém esteve presente na Posse do novo tão. Se depender de nós, como executi- vida longa, mas qualidade de vida. Todos presidente da CASSEMS e reiterou seu vo estadual, Ricardo terá nosso apoio, merecemos viver mais e melhor, nós vaapoio. “Eu não tenho dúvida de que mos humanizar a saúde”. meu colega Ricardo Ayache fará uma assim como teve o Lauro. Porque a A Caixa desenvolve ações que estimuboa gestão. Se depender de nós, como CASSEMS é a Caixa dos Servidores do lam ao servidor a mudar seus hábitos aliexecutivo estadual, Ricardo terá nosso Estado de Mato Grosso do Sul”. Governador André Puccinelli mentares e físicos através do programa apoio, assim como teve o Lauro. Porque de medicina preventiva, Viva Saúde. Essa a CASSEMS é a Caixa dos Servidores do é uma forma de prevenir doenças como Estado de Mato Grosso do Sul”. a hipertensão, doenças cardiovasculares Ricardo Ayache é servidor público, diabetes, entre outras. “Mais que curar, médico cardiologista do Hospital Regional. Ele participa da temos que atuar para que o beneficiário não fique doente”, CASSEMS desde sua criação e é responsável pela estruturação enfatizou Ricardo. do modelo de assistência à saúde que a Caixa implantou ao O antigo prédio da CASSEMS, localizado na Rua Abraão Júlongo desses anos, pelos programas de prevenção Viva Saúde lio Rahe, está sendo reformado para se tornar um Centro e Programa de Nutrição e pela adoção da Rede Própria de Hosde Prevenção, onde serão ampliados os programas da área. pitais. Desde 2008, Ricardo também ocupou o cargo de Diretor de Unidades Hospitalares da CASSEMS, que passou a ser dirigiLauro Davi do por Flávio Stival, especialista em administração hospitalar. O ex-presidente da CASSEMS, Lauro Davi, agradeceu o trabalho de todos durante os anos que esteve à frente da adCASSEMS 2050: a prevenção ministração da Caixa. “Quero, além de agradecer a todos, é o melhor remédio lembrar que agora os novos desafios pela saúde passam Para o presidente, a prevenção continua sendo a prioridapela Assembleia Legislativa. Agora estou à frente de outra de nessa nova fase da CASSEMS. Durante seu discurso, Ricarbatalha”. Lauro Davi foi empossado na manhã do mesmo dia como deputado estadual da Assembleia Legislativa com mais de 18 mil votos. Para o deputado, a posse é “acordar para a realidade”. Lauro lembrou que agora tem a responsabilidade de trazer para o Estado as propostas que foram feitas na campanha. “Agora começa um novo trabalho para contribuir com o Estado de Mato Grosso do Sul, principalmente com a proposta que tanto idealizamos, que é a melhoria da assistência à saúde no Estado”. O deputado estadual Lauro Davi destaca que seu mandato tem como principal objetivo trabalhar pela saúde da população de Mato Grosso do Sul, repetindo fórmulas de sucesso que a CASSEMS revelou, e trabalhar pela Caixa numa esfera maior, auxiliando nas lutas do plano frente às legislações vigentes. Ricardo Ayache com o Conselho de Administração

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Assembleia Geral Ordinária presta contas em abril No próximo dia 15 de Abril, às 14 horas, acontece no Clube Estoril a 10ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da CASSEMS - Exercício 2010. A AGO é realizada para prestar contas aos beneficiários titulares sobre tudo o que foi realizado pela Caixa durante o ano passado. Por Dayane Reis

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riada em 2001, a CASSEMS está hoje entre as 10 maiores empresas de autogestão do Brasil. São seis Hospitais, oito Centros Médicos e 13 Centros Odontológicos, construídos para proporcionar aos servidores públicos do Estado de Mato Grosso do Sul uma saúde de qualidade. Esse sonho só pôde ser realizado graças ao empenho dos gestores, conselheiros, colaboradores e, principalmente, com o apoio de todos os servidores públicos que acreditaram na Caixa. Essa participação é o que faz a CASSEMS crescer cada vez mais.

Exercício 2010

Em 2010, foi inaugurada a reforma da Casa de Saúde de Rio Verde, em parceria com a CASSEMS. O hospital foi mais um ganho para os beneficiários da Caixa, que podem contar com um local de atendimento com aparelhos novos e modernos, além de uma estrutura ampliada, que facilita a vida de quem necessita de atendimento médico e hospitalar em Rio Verde e região. Nesse ano, também foram inaugurados mais dois Centros Odontológicos em Dourados e Glória de Dourados, além do Hospital de Naviraí. A Unidade Hospitalar de Naviraí conta com 10 leitos para internação, três para observação de pacientes e um Centro Cirúrgico. Além desses serviços, Naviraí tem atendimento em diversas especialidades e exames de laboratório de análises clínicas e raios-X. O investimento feito pela CASSEMS para que houvesse a compra e a reforma desse Hospital chegou aos R$ 2 milhões. Foi também em 2010 que a CASSEMS retornou com as atividades do Benefício Medicamento. Todo servidor público estadual beneficiário CASSEMS poderá adquirir medi-

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camentos sob encomenda e a preço de custo. Além disso, todos poderão fazer pedidos de remédios por telefone, o que facilita ainda mais a vida do beneficiário CASSEMS em todo o Estado. Ainda preocupada com a saúde dos seus beneficiários, a CASSEMS intensificou o programa de medicina preventiva Viva Saúde, combatendo a diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. O acompanhamento do paciente realizado periodicamente diminui os altos índices de doenças cardiovasculares. A Assembleia Geral Ordinária acontece anualmente para que você possa entender, com clareza, o que seu plano de saúde fez durante todo o ano. É demonstrada em número, a quantidade de atendimentos médicos, arrecadações, balanços financeiros e resultados de investimentos realizados em 2010. É por esse motivo que você está convidado a participar da AGO e fazer valer seu orgulho de ser CASSEMS!


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Acidentes de trânsito

um problema ainda sem solução Motoristas embriagados, velocidade acima do limite, falta de fiscalização, de atenção e de respeito entre as pessoas. Esses são alguns dos motivos listados diariamente por entidades e autoridades envolvidas na luta contra os acidentes para um problema que até agora não tem solução. São 35 mil pessoas que morrem por ano no Brasil, vítimas do trânsito, segundo dados do Ministério da Saúde. Por Dayane Reis

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m Mato Grosso do Sul, a situação é um pouco mais alarmante. Mesmo dois anos após a implantação da Lei Seca, o Estado não apresentou redução de mortes no trânsito. Só em Campo Grande, no último ano, foram registradas mais de 19 mil ocorrências no Corpo de Bombeiros. Dessas, 26% foram acidentes de trânsito que registraram mais de 48 vítimas fatais, que morreram no local do acidente. Na CASSEMS, o número de atendimentos também é preocupante. Entre os meses de dezembro de 2009 e dezembro de 2010 foram contabilizados mais de 18 mil atendimentos de urgência e emergência, no setor de Ortopedia, ou seja, 48 atendimentos diários. Campo Grande está hoje em terceiro lugar, no ranking de capitais brasileiras com mais acidentes de trânsito do país, segundo um estudo feito pela Confederação Nacional dos Municípios. A Capital tem um índice de 29,69 acidentes de trânsito para cada 100 mil habitantes. Na sua frente, somente as cidades de Boa Vista (RO) com um índice de 34,2 acidentes, e a de Palmas (TO) segunda colocada com 31,4. Se-

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gundo a assessoria do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, a imprudência dos motoristas e o desrespeito quanto aos limites de velocidade estão entre as maiores causas de mortes no Estado. Mas o aumento da frota de veículos do Estado também é um fator preocupante. Um estudo realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul - DETRAN/MS mostrou que o número de veículos do Estado cresceu cerca de 120% nos últimos 10 anos, sendo que o maior número foi de motocicletas. Já a média anual de aumento de frota é de 9,4%. Esse crescimento tem um motivo: no ano passado, o governo aprovou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e facilitou a compra de automóveis pelos brasileiros. O Brasil fechou o ano com um aumento médio de 12%. Já em Mato Grosso do Sul, o crescimento chegou a 13,43%, o que significa a venda de mais de 78 mil veículos. Esse aumento da frota, segundo o Corpo de Bombeiros, é um dos principais fatores para que uma cidade ainda em


fase de crescimento como Campo Grande, com uma população de 750 mil habitantes, apresente um número tão grande de acidentes no trânsito.

Motociclistas

Por ser um meio de transporte popular e barato, a venda de motos tem aumentado muito nos últimos tempos. Consequentemente, elas se tornaram as maiores vítimas no trânsito de Mato Grosso do Sul. Dados do DETRAN/MS mostram que 91% dos acidentes de trânsito com vítimas fatais envolvem motociclistas, 85% dessas vítimas têm idade entre 17 e 35 anos. O país gasta cerca de R$ 28 bilhões, por ano, com acidentes envolvendo moto, segundo o Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN. O engenheiro da Associação Nacional de Transportes Públicos, Eduardo Vasconcelos, explica que “toda vez que uma nova tecnologia entra em uma sociedade, ela precisa ser muito bem analisada para ser introduzida no cotidiano das pessoas. Mas as motocicletas foram colocadas sem o devido cuidado”.

Álcool e trânsito, uma mistura perigosa

Segundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego ABRAMET, três em cada dez traumas registrados têm a presença de um dos envolvidos alcoolizados. Um trabalho realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo - USP analisou a dosagem alcoólica de motoristas e motociclistas que haviam morrido no trânsito. Os testes foram feitos no Instituto Médico Legal e constataram que 45% dos condutores haviam bebido no dia do acidente. Os que sobrevivem às colisões também convivem com sérias sequelas. Muitos perdem a mobilidade e com ela a independência. A gravidade dos ferimentos é resultante da interferência que a bebida provoca nos reflexos. Por estes motivos, os tratamentos são longos e custam caro ao Sistema Único de Saúde - SUS – e unidades preparadas para reabilitação. Segundo a DataSus, os gastos registrados no SUS nesse mesmo período, somaram R$ 153 milhões para custear internações hospitalares de acidentados no trânsito brasileiro, uma média de R$ 390 reais por minuto, retirados dos cofres públicos, refletindo também nos custos dos planos de saúde.

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2º Encontro de Prevenção aos participantes

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CASSEMS, por meio do Programa de Medicina Preventiva Viva Saúde, promoveu em dezembro de 2010 o 2º Encontro do Programa de Prevenção Viva Saúde - Cuidados do Coração no SESC Camilo Boni em parceria com o Instituto de Ação e Cidadania - IAC. Durante o evento, os participantes do programa e seus familiares realizaram atividades preventivas e desportivas tais como aulas de dança, fitness, hidroginástica, jogos e ioga, além de receberem orientação profissional sobre pressão arterial, alimentação, diabetes e obesidade. O presidente da CASSEMS, Ricardo Ayache, esteve presente no evento e destacou a importância dessas ações preventivas com o objetivo de melhorar o modelo de assistência à saúde para os servidores públicos.

Viva Saúde

Lançado em 2007, o Programa de Medicina Preventiva Viva Saúde visa melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos beneficiários, com o incentivo a uma alimentação equilibrada, exercícios e mudanças de hábito para prevenção de doenças. O Programa é realizado por meio de palestras, eventos como o Encontro do SESC e acompanhamentos individuais a cada participante. Para mais informações sobre o Viva Saúde: (67) 3352-8026.

CIRCUITO DE CORRIDA

CASSEMS participa e apoia o Circuito de Corrida e Caminhada Super 7 VO2

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esta mesma tônica de prevenção, a CASSEMS apoiou o evento Circuito de Corrida e Caminhada Super 7 VO2, que ocorreu no final do ano passado, com percursos de 7 e 3 km respectivamente. O presidente da CASSEMS, Ricardo Ayache, esteve presente durante as cerimônias de premiação das categorias masculino e feminino, entregando os prêmios aos vencedores das duas categorias e destacou: “eventos como esse são fundamentais para incentivar que as pessoas valorizem uma vida mais saudável”. Vale destacar que a CASSEMS também promove todos os anos a Copa Saúde CASSEMS de Futebol Society, incentivando os servidores a praticarem exercícios físicos.

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Centro Odontológico em Glória de Dourados é inaugurado Assessoria de Comunicação

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CASSEMS inaugurou mais um Centro Odontológico, agora no município de Glória de Dourados, no final de 2010. O evento contou com a participação do presidente Ricardo Ayache, do presidente anterior Lauro Davi, da diretora de assistência odontológica Denise Sakae, além de autoridades locais, beneficiários e colaboradores. Com aparelhagem nova e totalmente moderna, o Centro Odontológico de Glória de Dourados está preparado para atender a população local e cidades vizinhas. “A inauguração do Centro Odontológico em Glória de Dourados marca a descentralização do atendimento médico odontológico que a CASSEMS prioriza há alguns anos desde a administração Lauro Davi” enfatizou Ricardo Ayache, presidente da CASSEMS. Denise Sakae, também apontou esta inauguração como mais um passo em direção à cobertura completa no atendi-

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mento odontológico em todo o Estado do MS através dos Centros Odontológicos. Hoje, a CASSEMS conta com 13 Centros Odontológicos espalhados pelo Estado: em Campo Grande (3), Dourados, Aquidauana, Corumbá, Coxim, Glória de Dourados, Ribas do Rio Pardo, Naviraí, Três Lagoas, Sete Quedas e Sidrolândia. Em Glória de Dourados são oferecidos atendimentos em clínica geral e odontopediatria. O horário de atendimento é realizado das 07h às 11h, retornando das 13h às 17h na Rua Projetada A, nº 15, em Glória de Dourados. O telefone para informação é (67) 3466-1177.

Fátima do Sul A CASSEMS iniciou o atendimento em Fátima do Sul desde 22 de fevereiro deste ano, no 16º Batalhão da Policia Militar, na Rua Campo Grande, 341. Informações: (67) 3467-5364.


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Impacto do novo Rol da ANS já é sentido na CASSEMS Por Gustavo de Deus

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restes a completar um ano da implantação do novo “Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde” da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o impacto da adoção dos novos procedimentos ainda não pôde ser avaliado pelos planos de saúde. A Agência só fará uma avaliação oficial após as novas medidas completarem um ano de aplicação, mas, segundo números já computados e analisados por algumas operadoras de planos privados de assistência de saúde, os efeitos já são sentidos. Mesmo sendo um plano de saúde de autogestão – os próprios servidores públicos estaduais administram e são beneficiados pelo plano – a CASSEMS segue as regras determinadas para um plano de saúde particular, portanto, deve atender às devidas obrigações que lhe cabem. Outros planos, que têm gestões parecidas com a da CASSEMS, já ligaram o sinal de alerta e antes mesmo da análise prometida pela ANS preveem que inevitavelmente terão que aumentar as mensalidades. Sendo assim, no final de toda essa complexa estrutura está o usuário, e é sobre ele que recairá o ônus maior. No caso dos usuários da CASSEMS, a situação torna-se ainda mais controversa, pois, além de usuários, os associados da Caixa também são donos do plano de saúde. Essas novas medidas, que em um primeiro momento seriam apenas benéficas aos usuários dos planos privados de assistência de saúde, podem, em pouco tempo, se transforma em um “presente de grego”, pois, todo tipo de mudança que onera o sistema de saúde, seja ele público ou particular, vai contra às tendências mundiais que preveem uma nova filosofia calcada em menores investimentos resultando em melhorias na qualidade dos atendimentos. A ampliação do

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atendimento oferecido pela saúde públileque de opções de tratamenca no Brasil. Dados da Organização Muntos para um mesmo diagnóstidial de Saúde - OMS de 2010 mostram co não resulta necessariamente Outros planos, que têm gestões pare- que no ranking mundial da saúde, o em melhores serviços prestados aos beneficiários, além de deixar as cidas com a da CASSEMS, já ligaram o Brasil está na 125º posição, atrás de pafinanças dos planos de saúde privados sinal de alerta e antes mesmo da aná- íses como a Bósnia e o Líbano. Porém, em situação delicada. Para se adaptarem lise prometida pela ANS preveem que na contramão desse crescimento no aos novos procedimentos, os planos ine- inevitavelmente terão que aumentar número de beneficiários, está a queda no número dos planos de saúde. Segunvitavelmente terão que aumentar seus do o consultor da CASSEMS, Cleidemir custos, sobretudo, por serem obrigados as mensalidades. de Paula , a diminuição na quantidade a oferecer algumas tecnologias que são dos planos vem acontecendo desde a mais caras e, na maioria das vezes, escriação da ANS, em 2000. “Desde 2000, ses tratamentos só estão disponíveis nos quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar foi criada, o grandes centros. A CASSEMS tem convênios de reciprocidade número de planos de saúde caiu de 1400 para 1080 e desses, com a GEAP (Fundação de Seguridade Social) e a CABESP (Caixa cerca de 20% tem mais de 100 mil usuários, os outros 80% têm Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo), menos de 20 mil”, afirma Cleidemir. O consultor explica que o que amplia a rede atendimento aos seus beneficiários. Porém, esse achatamento de cerca de 33% no número dos planos pricom as novas regras, é possível que, mesmo com essas alternavados de assistência médica é o reflexo das revisões do rol de tivas, o plano tenha que se sujeitar aos preços de uma realidade procedimentos instituídos pela ANS. totalmente diferente da experiência e premissas que vem operando até o momento.

Aumento dos Gastos

O primeiro Rol de procedimentos foi instituído em 1998 pelo Números apurados pela CASSEMS indicam um aumento sigConselho de Saúde Suplementar (CONSU), antecessor da nificativo nos custos da Caixa. Em 2008, a média de exames ANS, com o objetivo de fixar a cobertura mínima obrigatória por usuário era de 17 por mês; em 2009, esse número subiu a ser oferecida pelas operadoras de planos privados para 18, e em 2010, para 20. Esse mesmo aumento é perde assistência à saúde adquiridos a partir do dia cebido também no número de exames por consulta e nas 02 de janeiro de 1999. Também ficou previsto, consultas por usuários. A leitura de vários indicadores mosno parágrafo 4º do Artigo 10 da Lei nº 9.656/98, tra, em média, um aumento de 18% dos procedimentos de que esses procedimentos serão revisados pesaúde da Caixa. Em 2010, os usuários da Caixa realizaram riodicamente por câmaras técnicas específiquase 400 mil exames a mais do que em 2008; no mesmo cas formadas por representantes de diversos período, houve um aumento de quase 30 mil no número de segmentos da sociedade envolvidos com a saúde. Desde então, aconteceram revisões consultas. Certamente, toda essa frieza dos números não em 2000, 2001, 2004, 2008, e a mais recencombina em nada com a seriedade e a importância que a te, publicada no Diário Oficial da União do CASSEMS dá aos seus associados. Porém, como o usuário dia 12 de janeiro de 2010, entrou em vigor da Caixa é quem também administra no dia 07 de junho do o plano, é fundamental que todos se mesmo ano. A últienvolvam e se preocupem em traçar ma revisão incluiu 70 novos procedimentos, A CASSEMS verificou um aumen- metas a curto e a longo prazo com o intuito de preservar a qualidade do sendo 57 médicos e 16 odontológicos, mas a to de 12% nos custos dos proce- atendimento em saúde. A CASSEMS está entre as dez maioANS não prevê apenas dimentos realizados, o que trouxe inclusões, 46 procedi- um grande impacto para o segundo res empresas de autogestão do Brasil. mentos também foram semestre. Atualmente, são cerca de 160 mil viexcluídos do Rol. As novas das protegidas pelo plano da Caixa, tecnologias incorporadas incluindo titulares, dependentes e pelo novo rol nem sempre agregados. Os 60 mil titulares contrisubstituem as antigas, buem com 5,25% que são descontados na folha de pagaalém de serem mais caras que as anteriores. Em setembro de 2010, a ANS divulgou uma mento dos servidores e o Governo Estadual contribui com pesquisa apontando que o número de benemais 3%. O presidente da CASSEMS, Ricardo Ayache, já ficiários dos planos privados cresceu cerca de tem em mãos os primeiros cálculos “pós-Rol” e, apesar de 40% entre dezembro de 2003 e setembro de 2010. já previsto, os números não são nada animadores. “Um Boa parte desse aumento se deve à baixa qualidade do estudo financeiro realizado em Novembro de 2010 – REVISTA DA CASSEMS

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destaquecassems mento de dinheiro não é sinônimo de qualidade. Gastamos cinco meses após a implantação do novo rol – a CASSEMS mais do que qualquer outro país do mundo com saúde, proverificou um aumento de 12% nos custos dos procediporcionalmente e, mesmo assim, registramos um desenvolmentos realizados, o que trouxe um grande impacto para vimento sofrível no que diz respeito à o segundo semestre”, afirma Ayache. qualidade, erros, tratamentos que não Seguindo esse fluxo de aumento, não funcionam, etc. É incontestável que só dos custos, mas também do número dos beneficiários e da expectativa de Se o paciente não colaborar, não os resultados não são bons, apesar de os gastos aumentarem rapidamente”, vida, o brasileiro está vivendo cada vez tomar os remédios, não controlar o explica Porter. Mesmo com o maior mais, o Brasil está seguindo o mesmo peso ou não fazer exercícios, o serviço gasto per capita com saúde do muncaminho de outros países que, equivodo médico pode não ser muito bem do – cerca de U$$ 7,2 mil – os Estados cadamente, durante muito tempo asUnidos apresentam uma das piores sociaram que altos custos resultariam sucedido. expectativas de vida entre os países em uma melhor qualidade na saúde. desenvolvidos: 78 anos. O Japão, por “O modelo ocidental de saúde está visiexemplo, gasta em média U$$ 2,5 mil velmente defasado. O grande problema por pessoa, e a expectativa de vida enfrentado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obada população é de 82 anos. O uso intensivo de tecnologia ma, é a saúde”, lembra Ayache. do modelo norte-americano não significa, necessariamente, que os resultados sejam positivos. Altos custos X Qualidade na saúde Professor titular da Harvard Business School e um dos maiores especialistas em estratégia do mundo, Michael Apesar de se basear no sistema norte-americano de saúPorter lançou em 2006 o livro “Repensando a Saúde - Estrade, a análise de Porter pode ser muito bem aplicada ao Brasil, tégias para Melhorar a Qualidade e Reduzir os Custos”, onde principalmente quando ele distancia o termo “valorização” ele coloca o dedo na ferida do sistema norte-americano de do aumento de custos. Para Porter, o valor está diretamente saúde. Em entrevista à revista Amil-HSM (Health & Manaligado a quão bom é o resultado para o paciente. Na mesma gement) em 2006, Porter credita à falta de estratégia a crientrevista concedida à revista Amil-HSM, o professor afirma que o único modo de resolver o problema do sistema de saúde se dos planos de saúde nos Estados Unidos. “O sistema de é aumentar o valor gerado para o paciente, ou seja, conseguir saúde dos EUA é problemático porque mostra que o investi-

Outros casos

A CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil) é um dos mais antigos planos de saúde de autogestão no país. Fundada em 1944, e com cerca de 700 mil beneficiários, a CASSI também está entre as maiores nessa modalidade de plano de assistência de saúde. A Caixa do Banco do Brasil publicou na edição de junho de 2010 de sua revista – mesmo mês em que o último rol de procedimentos entrou em vigor – uma matéria que indica que nos últimos cinco anos, os gastos da empresa cresceram o dobro da inflação. Segundo a reportagem, de 2004 até 2009, as despesas básicas subiram de R$ 1,058 bilhão para R$ 1,728 bilhão por ano; esse aumento de 63% é mais do que o dobro da índice de inflação ao consumidor (IPC) que ficou em 31% no mesmo período. O aumento dos custos da CASSI foi maior até do que o indicador de inflação do setor da saúde (IPC/Saúde), que somou 53%. Esse aumento se deve, principalmente, ao aumento do número de consultas, exames, internações, terapias e outros procedimentos médico-hospitalares.

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Outros números mostrados na matéria reforçam ainda mais a situação delicada das finanças dos planos de saúde. Nesse mesmo período de cinco anos, o custo per capita anual dos usuários da CASSI aumentou de R$ 1,5 mil para R$ 2,5 mil. A reportagem ainda traz uma comparação entre os números da CASSI e das três maiores operadoras de plano de assistência à saúde e em todos eles, os números da Caixa são maiores. A quantidade de exames por consulta da CASSI é de 3,8, já a média das três operadoras varia entre 2 e 2,5, essa discrepância é ainda maior quando se trata do custo per capita anual dos beneficiários, se em 2004 esse custo era de R$ 1,5 mil, em 2009 saltou para R$ 2,5 mil e segundo a matéria, isso se deve ao maior nível de utilização e ao aumento dos preços em saúde. Diante dessa situação, a CASSI tem apostado no controle dos serviços prestados e na prevenção de doenças. No que tange à prevenção, melhorar a qualidade de vida por meio da adoção de hábitos saudáveis e um acompanhamento da saúde dos beneficiários são as principais “armas” do plano para se adaptar à nova realidade. A prevenção, além de facilitar o diagnóstico precoce, reduz a utilização do plano e evita o desenvolvimento e piora das doenças.


melhores resultados por um custo menor. “Quando se tenta controlar o custo, tem-se grande chance de aumentar custo. A melhor forma de controlar custo é aumentar a qualidade do atendimento de saúde; é a qualidade que reduz custo. Ou seja, fazer o melhor diagnóstico, ter menos complicações pósoperatórias, etc. Impulsionar a qualidade é a melhor forma de economizar dinheiro a longo prazo”, orienta Porter. Outro ponto mencionado por Porter é o papel do beneficiário nessa engrenagem toda. Segundo o professor, os beneficiários devem entender que o atendimento de saúde é um serviço produzido pelo médico e pelo paciente juntos, sendo assim, mesmo que o médico faça um excelente trabalho, se o paciente não colaborar, não tomar os remédios, não controlar o peso ou não fazer exercícios, o serviço do médico pode não ser muito bem sucedido. Geralmente, o paciente tem a visão de que o trabalho é exclusivamente do médico, mas as evidências são claras ao mostrar que as pessoas podem ter um grande impacto sobre sua saúde; então, é necessário que se crie uma nova relação e um novo senso de responsabilidade por parte dos beneficiários dos planos de saúde. “O paciente é co-responsável, trata-se de uma produção conjunta, mas não costumamos ver esse tipo de atitude nos pacientes. Essa parceria não é apenas em termos de prevenção, mas também no tratamento da doença, no que chamamos hoje de “gestão da doença”: se você tem um problema crônico, como diabetes, é necessária uma nova abordagem, segundo a qual você trabalha com a assistência médica para controlar o problema, para que não fique pior e não tenha de ir para o hospital; e os médicos devem apoiar isso”, explica Porter.

O que está sendo feito

Alinhada com essa tendência, a CASSEMS criou programas para melhorar a qualidade de vida dos beneficiários e, consequentemente, atuar na prevenção de doenças. “Programa de Nutrição”, “Viva Saúde” e “Odontologia Para Bebês” são alguns dos projetos criados pela Caixa para orientar e ajudar os beneficiários nos cuidados preventivos com sua saúde. A diretora de assistência odontológica da CASSEMS, Denise Garcia Sakae, afirma que os programas de prevenção adotados pela Caixa já apontam uma preocupação maior por parte dos usuários. “Houve acréscimo no número de atendimentos, principalmente no projeto “Odontologia Para Bebês”. Em 2009, o total de crianças cadastradas eram 480, já em 2010 passou para 658”, conta Denise. A diretora de assistência à saúde, Maria Auxiliadora Budib, compartilha da mesma visão. “Nesses próximos anos, vamos ampliar a prevenção, investindo na descentralização dos programas para atingir o maior número de usuários possível. A prevenção é a chave para uma saúde plena”, afirma Maria Auxiliadora.

O beneficiário é o maior patrimônio da CASSEMS, por isso, juntamente com a diretoria executiva, ele deve se empenhar para que a qualidade dos serviços prestados não seja influenciada pelos constantes aumentos de custos e pelas novas regras que possam ser criadas pela ANS. Os novos procedimentos adotados pela ANS, em muitos casos, não substituem outros métodos excluídos, mas, como Os novos procedimentos adotados são mais caros, certamente incidirão pela ANS, em muitos casos, não em aumento dos custos.

substituem outros métodos exDiante desse cenário, todos os encluídos, mas, como são mais caros, certamente incidirão em aumento volvidos – usuários, médicos e gestores – devem cuidar da sua parcela de dos custos.

A prevenção já está na pauta dos planos de assistência de saúde, independentemente das exigências do novo rol de procedimentos da ANS. Tratada antigamente apenas como uma questão individual, que interessava única e exclusivamente à saúde e ao bem estar do paciente, hoje, os investimentos em prevenção entram diretamente nas estratégias dos planos de saúde.

responsabilidade. Cabe aos gestores buscar uma maior participação junto ao Governo; aos médicos, um maior critério ao indicar exames e procedimentos e, aos usuários, uma maior consciência de que tudo que possa onerar os custos de saúde de um plano de autogestão como a Caixa atinge a todos os envolvidos, principalmente ele mesmo. Afinal, como foi dito no início dessa matéria, na ponta de toda essa complexa estrutura está o beneficiário. REVISTA DA CASSEMS

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CASSEMS 10 anos

Juntos construímos o plano de saúde referência nacional em assistência a servidores públicos estaduais do Brasil Por Karoline Grubert A CASSEMS foi criada após a reforma administrativa do Estado em 2000, a partir da extinção do órgão que oferecia assistência à saúde aos servidores públicos estaduais (Previsul). Depois de um período de intensa discussão, os servidores públicos estaduais reuniram-se em Assembleia para criar a Caixa de Assistência aos Servidores do Estado de MS, um novo modelo de assistência à saúde no Estado.

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“O grande desafio foi obter a confiança dos profissionais de saúde na nova estrutura que estava sendo criada para que nós pudéssemos oferecer à família CASSEMS atendimento digno. E, ao estabelecer uma relação de transparência e respeito com ambas as partes, nós conseguimos adquirir a confiança de todos os que presenciaram o grande crescimento da Caixa”. Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares na gestão 2001-10. “Foi um momento difícil. Havia o receio do atendimento pelo SUS, muitos achavam que a criação da CASSEMS era loucura, que não ía dar certo e que o servidor ficaria sem atendimento.” Lauro Davi, presidente da CASSEMS, em seus 10 primeiros anos. “Enterramos o antigo Previsul e, como Secretário de Administração do então governador Zeca do PT, conquistamos a autonomia necessária para tomar em nossas mãos a responsabilidade de conceber uma organização de autogestão, democrática, transparente e viável financeiramente, capaz de implantar uma política de saúde à altura do papel do serviço público em nosso Estado.” Antônio Carlos Biffi, Deputado Federal e ex- Secretário de Administração. “Como servidor e militante do movimento sindical, participei ativamente da criação do nosso plano de saúde. Não foi fácil, mas olhando para trás, nossa decisão corajosa de implantar e gerir nosso próprio plano valeu muito a pena”. Claudio Mário S. M. de Souza, conselheiro fiscal da CASSEMS há 10 anos. “Participei do Conselho de Administração desde o início da CASSEMS e posso afirmar que havia muitas incertezas também para nós do Conselho. Um desafio muito grande, uma responsabilidade enorme em proteger a saúde de todos os servidores estaduais, mas aceitamos o desafio e fomos vencendo as dificuldades juntos, construindo, tijolo por tijolo, o plano que temos hoje, do qual nos orgulhamos muito. Temos que destacar também a confiança da Rede Credenciada em nós, fundamental para nosso início”. Cecília D. Jeronymo Serra, ouvidora e conselheira de administração nos dois primeiros triênios da Caixa. “Quando a CASSEMS foi criada, eu fiquei feliz porque quando tínhamos Previsul, ninguém queria nos atender. Com a Caixa, foi garantido o atendimento e resgatada a dignidade do servidor público estadual”. Carlinda de Figueiredo Ortiz, beneficiária CASSEMS há 10 anos. O início da CASSEMS para nós foi maravilhoso. Acreditamos desde o início no plano de saúde. Não há nada igual a CASSEMS”. José Rodrigues Moreira e Adairtes de Paula Moreira, casados e usuários CASSEMS há 10 anos.

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encida essa etapa, foi escolhido o grupo de servidores que teria a missão de gerir o plano de saúde recém-criado. “Os primeiros anos foram decisivos para colocarmos o projeto CASSEMS em prática. Mesmo com as nossas incertezas, contamos com o voto de confiança da Rede Credenciada, que retomou o atendimento dos beneficiários CASSEMS que, pouco a pouco, foram confiando na Caixa”, afima Maria Antônia Rodrigues, diretora de finanças.

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Desconfiança

Os primeiros anos foram marcados pelo medo e desconfiança de muitos servidores em relação ao atendimento em saúde e dos profissionais de saúde credenciados em relação aos pagamentos desse novo plano. Muitos beneficiários solicitaram a exclusão da Caixa; entretanto, com a consolidação da CASSEMS, o pagamento realizado aos credenciados pelos atendimentos foi efetuado conforme combinado, aumentando a confiança de todos em relação ao novo plano. “Enfrentamos muitos pedidos de exclusão de beneficiários desconfiados do desconto que seria realizado em seus salários, acreditando que não daria o retorno esperado, ou seja, que o plano de saúde que estava sendo criado fracassasse. Com o tempo, eles foram retornando, pedindo inclusão”, afirma Flávia Cristina Robert Proença, diretora jurídica. “No início havia desconfiança. Nós já vínhamos de uma situação penosa no Previsul, com pagamentos atrasados e demorados. Mas eu acreditei no professor Lauro, no Dr. Ricardo e, hoje a CASSEMS é um dos melhores convênios do Estado, inclusive com usuários muito satisfeitos”, diz o médico urologista Jamal Salem, credenciado da Rede CASSEMS há 10 anos. “O maior ganho proporcionado pela CASSEMS é o cumprimento dos compromissos assumidos. Havia certo descrédito em relação aos pagamentos devido à experiência com o Previsul, mas, conforme a Caixa foi caminhando e estabelecendo os pagamentos, fomos acreditando, e hoje, os compromissos assumidos são honrados”, atesta o médico James Câmara de Andrade, credenciado da Rede CASSEMS há 10 anos. “Havia muitas incertezas no início, mas nós acreditamos sempre que poderíamos construir o nosso plano e fomos caminhando junto com todos os conselheiros e diretores nessa empreitada”, é a manifestação de Valéria Lucena Matos Pereira, gerente regional de Aquidauana e funcionária há 10 anos. “O clima era de futuro incerto, nós, funcionários, não sabíamos o que aconteceria, como seria

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a rotina de trabalho do novo plano. Mas tudo foi se acertando e hoje, temos orgulho de fazer parte desta empresa”, afirma Darci Marcelino de Oliveira do Santos, funcionária há 10 anos.

Rede Própria

2003 foi um ano de grandes desafios, em que a Caixa foi colocada à prova pelo movimento médico para adoção da tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos), reajustando os pagamentos dos honorários médicos para todos os planos de saúde. Algumas greves foram realizadas, prejudicando o atendimento ao servidor estadual, o que fez com que a gestão da Caixa decidisse por criar sua Rede Própria de Atendimento, garantindo o atendimento em saúde a todos os servidores, não importasse a circunstância.

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1) Ambulatório Odontológico CASSEMS. 2) Antiga sede da CASSEMS. 3) Atendimento no saguão da sede CASSEMS. 4) Hospital CASSEMS Dourados. 5) 1ª Assembleia Geral Ordinária.

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Em setembro de 2004, foi adquirido o Hospital Mater Dei, em Dourados, primeiro hospital da Rede Própria que iniciou suas atividades em 2005. “A decisão pela Rede Própria de Hospitais foi tomada baseada nas tendências em modelos de gestão para planos de saúde adotados pelos maiores planos e na necessidade de garantir acesso à assistência à saúde ao servidor público estadual, compromisso assumido pelo grupo na criação do plano”, esclarece Lauro Davi, presidente da CASSEMS em seus 10 primeiros anos. “O Hospital CASSEMS em Dourados foi recebido com grande alegria pelos beneficiários locais, uma vez que o atendimento em determinadas especialidades estava comprometido devido ao movimento dos médicos. O Hospital tornou-se a única opção para todo o Estado em algumas especialidades”, nas palavras de Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares na gestão 2001-10. A experiência obteve êxito, comprovando o acerto da decisão estratégica tomada pela gestão da época, pautada em estudos sobre verticalização, tendência em gestão de planos de saúde adotada pela CASSEMS. Por isso, em 2006 foi congregado junto à Rede Própria mais um Hospital, agora em Nova Andradina. Em 2008, em Aquidauana e Ponta Porã instalaram-se outros dois Hospitais. Enquanto isso, o Hospital de Dourados, que já apresentava excesso de demanda, começava sua ampliação e modernização finalizada em 2010. Em 2009, a Caixa inaugurou o Hospital Paranaíba e iniciou a reforma de ampliação do Hospital Ponta Porã. Em 2010, foi inaugu-

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especialcassems rado um Hospital em Naviraí e iniciada a reforma de outro em Coxim. “O Conselho de Administração sente o peso de sua responsabilidade a cada reunião realizada porque entendemos a importância de mensurar e avaliar cada ação que vamos tomar, uma vez que o que está em jogo é a saúde de muitas pessoas. A Rede Própria mostrou-se eficaz na garantia desse atendimento e, mais ainda, descentralizou o atendimento da capital para todo o Estado”, afirma Félix Nazário Portela, conselheiro de administração há 10 anos. Os projetos para a Rede Própria não param e é comprada em Campo Grande a área destinada ao Hospital do Servidor, projetado para atender demandas de média e alta complexidade dos usuários CASSEMS em todo o Estado. Atualmente, são 6 Hospitais prontos a atender as principais demandas dos beneficiários. “A Rede Própria atualmente conta com 6 Hospitais disponibilizando 190 leitos. Só em 2010, foram realizadas 83.214 consultas, 8.113 internações e 3.180 cirurgias nas cidades e regiões em que cada hospital está localizado, o que demonstra a importância da presença da CASSEMS no Estado do MS”, comenta Flávio Stival, diretor de unidades hospitalares. “Durante minha atuação como diretor de assistência à saúde, buscamos gerir com eficiência os recursos da CASSEMS, priorizando a qualidade no atendimento e a garantia deste atendimento através da Rede Própria de Hospitais e dos Centros Médicos, estrategicamente descentralizados por todo o Estado; enfim, proporcionando uma vida melhor para todos”, diz Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares na gestão 200110. A Rede Própria também é composta de Centros Médicos e Odontológicos. Os Centros Médicos já totalizam oito em todo o Estado (Campo Grande - 2, Dourados, Aquidauana, Corumbá, Jardim, Naviraí e Paranaíba) e os Odontológicos, treze (Campo Grande - 3, Dourados, Aquidauana, Glória de Dourados, Corumbá, Coxim, Ribas do Rio Pardo, Naviraí, Três Lagoas e Sete Quedas, Sidrolândia). Devido à dificuldade de profissionais especialistas com disponibilidade para atuar no interior, os Centros auxiliam na garantia de atendimento em todo o Estado. Este modelo vai permanecer nos próximos anos e tende a ser ampliado com a melhoria de serviços através da associação aos Centros de outros serviços afins tais como laboratório, atendimento multidisciplinar encaminhado pelo médico e benefícios em medicamento. Exemplo disso é o que ocorre no Centro Médico Afonso Pena em Campo Grande, que agrega atendimento em medicina, nutrição, psicologia, fisioterapia, laboratório de análises clínicas e o Benefício Medicamento. O usuário sai com atendimento completo. “O ganho em satisfação do usuário CASSEMS é evidente, uma vez que ele não precisa se deslocar de um local ao outro, podendo realizar tudo num só lugar”, afirma Mirian Doroteia Lima Cangussu, coordenadora do Centro Médico Afonso Pena em Campo Grande. "A Odontologia está indo até o beneficiário ao disponibilizar atendimento em sete das 11 regionais e em alguns órgãos em Campo

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Grande através de convênios efetuados. O nosso trabalho constante visa garantir o acesso a tratamentos odontológicos a todos os beneficiários, principalmente no interior do Estado, evitando ou reduzindo deslocamentos", diz Denise Garcia Sakae, diretora de assistência odontológica.

Programas de Prevenção

Na mesma época em que a CASSEMS iniciou sua Rede Própria, também passou a trabalhar com um modelo de assistência baseado na prevenção, desenvolvendo os primeiros projetos neste sentido: Programa de Odontologia para Bebês e o Monitoramento de Pacientes com Doenças Crônicas. "O Projeto de Prevenção Odontologia para Bebês é inovador e foi estruturado para prevenir doenças bucais desde a gestação até os cinco anos de idade. Este Projeto tem contribuído na redução de cáries em bebês e crianças, pois os pais recebem orientações sobre a correta higienização, dieta apropriada, entre outros, que proporcionam os cuidados adequados com a saúde bucal de seus filhos”, comenta Denise Garcia Sakae, diretora de assistência odontológica. No ano de 2008, o programa de medicina preventiva evoluiu para o Viva Saúde através do Instituto de Ação e Cidadania IAC que tem trabalhado junto aos servidores que fazem parte do grupo de risco em seus locais de trabalho, prevenindo doenças cardíacas, hipertensão e diabetes, buscando retirálos desse grupo. “A medicina preventiva trabalha com a mudança de hábitos, incentivando a alimentação equilibrada, a prática rotineira de exercícios, oferecendo palestras de conscientização e monitoramento dos resultados através do Viva Saúde. Nós merecemos viver mais e melhor”, são palavras de Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares na gestão 2001-10. O Programa de Nutrição foi outra atividade preventiva focada na alimentação desenvolvida em todo o Estado, alcançando resultados impressionantes em relação à mudança de hábitos alimentares. “O Programa de Nutrição disponível em todas as Regionais CASSEMS atende 549 vidas ao mês, fazendo acompanhamento nutricional com cardápios, monitoramento de resultados na balança e com exames laCentro Médico CASSEMS, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande/MS


boratoriais. Uma alimentação saudável e equilibrada é capaz de prevenir diversas doenças que hoje preocupam o país, como por exemplo, o crescente índice de obesidade infantil”, disse Lilian Keller Herrera, coordenadora do programa de nutrição. A atuação pautada na prevenção deve ser aprofundada nos próximos anos, com o objetivo de levar mais saúde aos servidores públicos estaduais. “A prevenção é a melhor atitude a ser tomada por qualquer indivíduo e, a partir do momento em que o plano de saúde adota esta medida, deixando a linha curativa e assumindo a linha preventiva, tem condições de contribuir na mudança de paradigmas em assistência à saúde

“A Assembléia é o órgão máximo do nosso plano de saúde e preparamos nossa prestação de contas com seriedade para apresentar aos nossos beneficiários. Por isso a fiscalização do plano feito pelo Conselho Fiscal tem papel importante na garantia da aplicação eficiente dos recursos arrecadados”. Maria das Graças Freitas, presidente do Conselho Fiscal

no país”, expressa Maria Auxiliadora Budib, diretora de assistência à saúde.

Democracia

As eleições CASSEMS são um capítulo a parte nesta história de sucesso. A cada triênio, a gestão de Lauro Davi foi sendo referendada e reconhecida por sua atuação eficiente na reestruturação dos serviços em assistência à saúde e pela adoção de práticas modernas na gestão do plano. Também as Assembléias Gerais Ordinária, experimentavam crescimento em número de participantes a cada ano. Mais e mais servidores preocupavam-se em opinar e entender os caminhos pelos quais a CASSEMS trilhava sua trajetória

Benefícios

de pagamento para compra de medicamentos tanto em A CASSEMS desenvolveu diversos benefícios no entorfarmácias conveniadas quanto no Benefício Medicamento no de seu objetivo principal, a assistência à saúde, destibem como pagamento do fator participativo e franquias. nada aos beneficiários como forma de facilitar ainda mais O convênio realizado pela CASSEMS com a Clínica Odono atendimento em saúde. Os convênios de reciprocidade thics permite ao beneficiário acesso a tratamentos estétiforam adotados como solução para a deficiência de atencos em odontologia a preços mais acessíveis. dimento na região do Bolsão e para a cobertura nacional em caso de urgência e emergência. A autorização online facilitou a A CABESP (Caixa Beneficente dos vida de credenciados e beneficiários Funcionários do Banespa) permite na autorização de exames, consulaos beneficiários da divisa com o “A CASSEMS é um tas e outros procedimentos, dando Estado de São Paulo ser atendidos agilidade ao atendimento. “Chegar plano de saúde que ao laboratório e ser atendido sem naquele Estado e a GEAP (Fundação de Seguridade Social) permite aos muito contribui com a precisar vir até a CASSEMS para aubeneficiários em trânsito pelo Bratorizar exames é um ganho enorqualidade de vida do me na agilidade do atendimento sil cobertura em casos de urgência e emergência. “ A CASSEMS é um trabalhador em educação. A lucidez dos no serviço que a Caixa presta aos plano de saúde que muito contribui dirigentes da CASSEMS em 10 anos fez o usuários. Estamos continuamente com a qualidade de vida do trabatrabalhando para aprimorar os serlhador em educação. A lucidez dos plano de saúde brilhar muito”. viços cada vez mais no que diz resdirigentes da CASSEMS em 10 anos Geraldo Alves Gonçalves, Conselhei- peito a qualidade e celeridade do fez o plano de saúde brilhar muito”, ro de Administração da CASSEMS atendimento aos beneficiários CAScomenta Geraldo Alves Gonçalves, SEMS, através de novas tecnologias”, Conselheiro de Administração da afirma Celciliana Barros de Moura, CASSEMS. diretora de tecnologia e informação. O Benefício Medicamento veio oferecer uma alternativa aos usuários que necessitavam de remédios, mas não tinham como comprá-los. Através do benefício é possível comprar com descontos de mais de 50% em relação a outras farmácias devido à isenção do ICMS. O Benefício Póstumo auxilia na obtenção de serviços funerários com agilidade em momentos delicados na vida dos beneficiários. O Cartão de Benefícios oferece crédito com desconto em folha

A Ouvidoria foi criada para dar voz às reclamações e às sugestões do usuário, sempre na busca da melhoria dos serviços oferecidos através da Rede Própria e da Rede Credenciada. “Ao oferecer ao beneficiário um canal de reclamações, sugestões, denúncias, somos capazes de monitorar a qualidade dos serviços prestados e aprimorálos”, diz Cecília D. Jeronymo Serra, ouvidora e conselheira de administração nos dois primeiros triênios da Caixa.

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especialcassems de sucesso. Hoje, vamos realizar a 10ª Assembléia Geral Ordinária. “A Assembleia é o órgão máximo do nosso plano de saúde e preparamos nossa prestação de contas com seriedade para apresentar aos nossos beneficiários. Por isso a fiscalização do plano feita pelo Conselho Fiscal tem papel importante na garantia da aplicação eficiente dos recursos arrecadados”, atesta Maria das Graças Freitas, presidente do Conselho Fiscal. “Nós nos preparamos para apresentar o Relatório de Prestação de Contas do Exercício Anterior com muito respeito à Assembléia reunida porque é ela que aprova nossas ações referendado-as através da votação”, complementa Flávia Cristina Robert Proença, diretora jurídica. “As finanças da CASSEMS são geridas com muita seriedade. Nós, da equipe de diretores executivos, entendemos a responsabilidade que carregamos ao administrar os recursos disponibilizados pelos servidores públicos para ter acesso à saúde de qualidade”, conta Maria Antônia Rodrigues, diretora de finanças. “O nosso cliente é o servidor público estadual que integra a Assembléia Geral Ordinária, que vota nas Eleições CASSEMS, portanto este referendo é extremamente importante para cada um de nós. Como servidores públicos, devemos incentivar sempre o aumento do número de participantes na Assembléia anual e de votantes nas Eleições realizadas a cada triênio, contribuindo para uma gestão cada vez mais democrática em nosso plano de saúde”, ratifica Jucli Terezinha Stefanello Peruzo, diretora de clientes.

Reconhecimento Nacional

Ao final da primeira década de vida da Caixa, houve reconhecimento nacional através do Prêmio Maiores e Melhores da Revista Exame concedido à CASSEMS, no Brasil e no Centro-Oeste, em 2009 e 2010, pela sua representatividade no segmento de saúde. Sem falar nas publicações especializadas tais como os Boletins de Indicadores do PROAHSA no qual a CASSEMS figura como única com representatividade dentre os planos de saúde autogeridos no país.

Novos horizontes

Preparando-se para a próxima década, a CASSEMS permitiu ao então presidente Lauro Davi dois vices para ajudá-lo em suas atribuições: Ricardo Ayache e Ademir Cerri. Lauro Davi licenciou-se da Caixa de Assistência para concorrer a um cargo como deputado estadual com o objetivo de servir aos interesses do plano de saúde que, a cada ano, cresce em importância perante o Estado de Mato Grosso do Sul, alinhando seus trabalhos ao do primeiro-vice e agora, presidente, Ricardo Ayache. Ricardo Ayache está presente junto à CASSEMS, integrando a diretoria executiva como diretor de assistência à saúde

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desde a criação do plano. Oriundo do Hospital Regional foi responsável por muitas decisões na reestruturação da Rede Conveniada, na construção da Rede Própria e na mudança da linha curativa para a linha preventiva. Agora, preside a Caixa de Assistência com muito respeito pela década que se encerra e os olhos no futuro para a próxima década.

“A CASSEMS cresceu e tornou-se o que é hoje devido ao trabalho desempenhado por todos nós, servidores públicos estaduais, seja nos Conselhos de Administração e Fiscal, seja na participação das Assembléias Gerais. Como vice-presidente, sinto-me orgulhoso de continuar escrevendo esta bonita história”. Ademir Cerri, vice-presidente da CASSEMS “São mais de 160 mil beneficiários CASSEMS que vivenciaram e apoiaram no dia a dia, ouso dizer, o trabalho mais marcante no setor saúde do Mato Grosso do Sul na última década. Fruto de muita dedicação, austeridade, inspiração e ousadia de colaboradores, diretores e conselheiros . Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares na gestão Lauro Davi “A CASSEMS resgatou a dignidade do servidor e sua família, dando segurança na questão da saúde, uma vez que na época do PREVISUL nem sempre tinhamos atendimento que precisávamos”. Roberto M. Botareli Cesar, conselheiro fiscal

Alguns projetos já estão desenhados para os próximos anos tais como o Convênio de Reciprocidade com a CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil), que vai permitir ao beneficiário CASSEMS cobertura nacional por duas redes de atendimento CASSI e GEAP e o novo plano CASSEMS para agregar a linha horizontal de parentesco a um beneficiário CASSEMS – esse, uma reivindicação dos próprios beneficiários. No que diz respeito à Rede Própria, o Hospital CASSEMS – Unidade Coxim em reforma e o Hospital CASSEMS – Unidade Campo Grande em fase de captação de recursos financiados, mais Centros Médicos e Odontológicos no interior e um Centro de Prevenção com atendimento multidisciplinar.


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bemestarcassems Dia Nacional de Saúde e Nutrição lança um alerta para a alimentação saudável das crianças Alimentar-se bem na correria do dia a dia tornou se uma tarefa bastante difícil e os resultados desta falta de tempo estão visíveis no aumento da obesidade, doenças cardiovasculares, gastrite, depressão, entre outros. Nosso organismo necessita de cinco a seis refeições por dia para um bom funcionamento. E estas refeições devem conter todos os grupos de alimentos para que forneçam os nutrientes necessários. Por Dayane Reis

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m 31 de março é comemorado o Dia Nacional da Saúde e da Nutrição e também é dado início à Semana da Merenda Escolar. Para que as crianças não se tornem jovens e adultos com alimentação inadequada, é importante que os hábitos alimentares saudáveis se iniciem ainda na fase da escola. Uma boa alimentação é capaz de garantir à criança energia e nutrientes para o período de aula, proporcionando-lhe maior capacidade de concentração e memória. Mas uma grande dificuldade é tornar essa hora do lanche um processo saudável. A nutricionista Andréia Gomes Martins, do Conselho Regional de Nutrição, explica que uma criança que se alimenta de forma inadequada tem prejuízos no rendimento escolar e pode ter o crescimento e desenvolvimento do corpo comprometidos. “Sem nutrientes adequados, responsáveis pela concentração e aprendizado, a criança não tem um bom desempenho escolar, devido ao cansaço e, à falta de concentração”. Para Andréia, a solução é o serviço de nutrição trabalhar em conjunto com a família e a escola, e inserí-la nessa reeducação alimentar. “A família tem maior influência sobre os hábitos alimentares da criança, pois nem todas se alimentam exclusivamente com o que se oferece na cantina da escola. E se não houver uma conscientização da família em contribuir para melhores escolhas alimentares do seu filho, elas acabam optando por trazer guloseimas de casa, do que se alimentar com a merenda escolar”. A alimentação inadequada é um dos diversos fatores de risco para as doenças crônicas. Estudos mos-

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tram que, aproximadamente, 75% dos casos novos de doenças cardiovasculares ocorridos no mundo, entre as décadas de 70 e 80, poderiam ser explicados por dieta e atividade física inadequadas. Projeções para as próximas décadas apontam um crescimento das doenças crônicas, determinado principalmente pelo aumento da exposição aos fatores de risco, dentre eles a alimentação incorreta. Esses índices de crescimento já podem ser medidos. A obesidade no Brasil, por exemplo, cresceu 240% nos últimos 20 anos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 6,7 milhões de crianças e adolescentes no país são obesos. Inclusive a incidência de obesidade mórbida está levando jovens à mesa de cirurgia em uma tentativa radical de emagrecer e regredir as complicações. Segundo estimativas globais da OMS (Organização Mundial da Saúde), o insuficiente consumo de frutas e hortaliças é responsável, anualmente, por 2,7 milhões de mortes, 31% das doenças isquêmicas - falta de suprimento sanguíneo - do coração, 11% das doenças cérebro-vascular e 19% dos cânceres gastrointestinais. As dislipidemias - excesso de gordura no sangue - são causadas, na maioria das vezes, pelo consumo excessivo de gorduras saturadas de animais, determinantes de 4,4 milhões de mortes em todo o mundo. No Centro Médico da CASSEMS, são atendidos diariamente cerca de 20 pacientes que procuram o Programa de Nutrição. Mas ainda segundo a nutricionista da CASSEMS, Ana Carolina Mello Dias, a maioria dos jovens acaba desistindo do tratamento. “Mais de 50% dos jovens que são atendidos pela Caixa são obesos e, apesar de eles terem mais facilidade para emagrecer do que pessoas mais velhas, acabam desistindo do tratamento”, explica.


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saúdecassems

Azeite de oliva resgata sensação de saciedade, diz pesquisa U

ma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, revela que substâncias presentes no azeite de oliva e na linhaça marrom podem resgatar a sensação de saciedade nas pessoas obesas. Os pesquisadores do estudo identificaram o efeito dos ácidos graxos ômega-3 e ômega-9 no cérebro de animais e constataram que eles impedem uma inflamação típica de pessoas acima do peso. Para o estudo, aqueles que que consomem muita gordura saturada geram um processo inflamatório no hipotálamo, a região do cérebro responsável pelo controle da saciedade.

alimentos com ômega-6, ela poderá ter problemas, advertem os pesquisadores.

Alimentos certos

Além da semente de linhaça, o ômega-3 está presente também no óleo de soja, na sardinha e no óleo de canola. Já o ômega-9 é encontrado no azeite de oliva, no amendoim, no abacate e também no óleo de soja. No entanto, para obter os benefícios destes alimentos, de acordo com o pesquisador, é preciso que eles sejam ingeridos com frequência. O ideal é de pelo menos três vezes por semana, recomendam os pesquisadores. Além de incluir essas opções na dieta, é necessário passar por uma reeducação alimentar e abandonar a ingestão elevada de determinados alimentos para que o ciclo inflamatório não volte a acontecer.

Se essa inflamação for persistente, devido à ingestão contínua de alimentos gordurosos, pode ocorrer a morte dos neurônios, processo que é chamado pelos pesquisadores de apoptose. Quando isso acontece, o hipotálamo perde gradualmente o controle natural da saciedade e, desta forma, quem está acima do peso não recebe o alerta de que o corpo já comeu o suficiente.

Dose certa

Para identificar a dose ideal dos ácidos graxos, os pesquisadores fizeram três tipos de testes em animais. Foram injetados direto no cérebro de ratos os ômegas 3 e 9 e testada uma dose que pode ser obtida em alimentos, outra dose que só pode ser obtida por suplementos alimentares e uma dose impossível de se alcançar. O melhor resultado foi alcançado com a menor dose, justamente aquela que pode ser adquirida por meio dos alimentos. Durante o procedimento houve um desequilíbrio no cérebro, que pode ser recuperado com esses ácidos graxos. O problema é causado pela ingestão de alimentos muito gordurosos, como carnes suína e bovina. Elas contêm ômega-6, que deve ser ingerido numa quantidade proporcional aos ômegas 3 e 9”. Se uma pessoa come mais

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Novos neurônios

O próximo passo da pesquisa é investigar a possibilidade desses ácidos graxos favorecerem o surgimento de novos neurônios, processo chamado de neurogênese. A pesquisa encontrou marcadores que sugerem a neurogênese. Agora é necessário entender como acontece esse processo. Ao que tudo indica, os ácidos graxos agem sobre os neurônios afetados, revertendo o processo de morte instaurado pelas gorduras saturadas. Agora é preciso descobrir se isso ocorre no local onde os neurônios foram mortos pelo excesso de gordura saturada. Ainda não se sabeaté que ponto, e nem porque razão, mas o ômega-3 é capaz de estimular a multiplicação de neurônios, afirmam os pesquisadores. Fonte: UNICAMP


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Catarata

Saiba mais sobre esta doença tão comum na terceira idade A catarata é uma lesão ocular que ataca o cristalino, lente natural do olho situada atrás da íris e que ajuda a focalização das imagens na retina, tornando-o opaco e prejudicando a visão. Por Gustavo de Deus

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doença é a maior causadora de cegueira no Brasil e no mundo, estima-se que cerca de 550 mil pessoas são atingidas anualmente pelo mal em todo o mundo. Em alguns casos, muito raros, a catarata é congênita, mas, na maioria das vezes, ela é adquirida e, nessas situações, a principal causa é o envelhecimento. “A catarata é parte do processo natural de envelhecimento do olho humano. Ela é a opacificação do cristalino, uma lente que possuímos dentro dos olhos e que é transparente. Com o passar dos anos, costuma haver uma perda progressiva dessa transparência. O cristalino opaco é chamado de catarata”, aponta o oftalmologista Luiz Taranta. Em um olho jovem, o foco das imagens é nítido, mas, com o passar dos anos, geralmente acima dos 50 anos, a luz não chega tão clara ao cristalino, deixando a visão “borrada”. Como os raios luminosos não conseguem atingir inteiramente a retina, o doente de catarata tem dificuldade para enxergar com nitidez. Além do fator “tempo”, doenças como diabetes e colesterol alto podem contribuir para o surgimento da catarata, bem como o uso excessivo do álcool e do tabaco e a exposição aos raios ultravioletas. Apesar de, na maioria das vezes, atingir indivíduos com mais idade, há alguns casos de crianças que já nascem com a doença; geralmente, essas crianças são filhos de mães

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que tiveram rubéola ou toxoplasmose nos primeiros três meses de gestação. A melhor maneira de diagnosticar a catarata é por meio de exames e testes realizados exclusivamente pelo oftalmologista; os principais exames são o de retina, teste de acuidade visual e o exame de pressão ocular. Esses exames são feitos minuciosamente, onde o médico verifica se o cristalino possui alguma lesão. Normalmente, essa lesão se caracteriza por uma aparência de véu que deixa os olhos esbranquiçados. Segundo o oftalmologista Taranta, não existe atualmente nenhuma prevenção para a catarata. “A melhor maneira de prevenir seu avanço é sem dúvida consultar regularmente o oftalmologista, lembrando que as cataratas diagnosticadas e tratadas mais precocemente tendem a ter resultados melhores do que aquelas tratadas em fases avançadas”, alerta. O único tratamento para a catarata é cirurgia, não existem colírios ou medicamentos capazes de reduzi-la. No procedimento cirúrgico o cristalino doente é substituído por uma lente artificial que recuperará a função perdida. Logo após a intervenção cirúrgica, o paciente percebe os resultados, em no máximo, 24 horas, incluindo a restauração da visão. A cirurgia avançou muito nos últimos anos, aumentando a segurança e a previsibilidade dos resultados; ainda assim, para o oftalmologista Taranta, existe um senso comum equivocado de que a cirurgia é simples. “Como todo procedimento cirúrgico, a cirurgia da catarata envolve riscos. Ela exige uma grande habilidade por parte do cirurgião e de toda a equipe de enfermagem e anestesia para que o resultado seja o esperado. Ainda assim, existem casos em que a resposta pode não ser a desejada, especialmente se o paciente não se empenhar em seguir as recomendações pós-operatórias. Os avanços tecnológicos, o desenvolvimento das técnicas cirúrgicas e o contínuo treinamento dos cirurgiões contribuíram para reduzir o tempo cirúrgico e os riscos da cirurgia. Contudo, o procedimento não deve ser encarado como corriqueiro e isento de complicações. O paciente deve estar ciente de que o bom resultado é fruto de múltiplos fatores – cirurgião, equipe, tecnologia – e da importância de seu empenho no processo de recuperação”, esclarece.

Diabéticos

O oftalmologista Taranta alerta que o diabetes faz com que essa opacificação aconteça de maneira mais precoce. “A catarata nos diabéticos pode ser mais complicada pelo fato de haver alterações da retina, causadas principalmente pelo diabetes descontrolado.


Ou seja, tanto o aumento quanto as grandes variações na taxa de açúcar no sangue podem fazer com que a catarata evolua mais rapidamente, tornando o tratamento e a recuperação visual mais difíceis”, esclarece. Foi o que aconteceu com a beneficiária da CASSEMS Alice Amorim, 67 anos, que tem problemas de visão desde muito nova, mas foi o diabetes que complicou o seu quadro. Depois de vários diagnósticos que asseguravam que ela não mais voltaria a enA beneficiária Alice Amorim xergar, foi no consultório do oftalmologista Marcelo Santana que Alice encontrou uma nova esperança: a cirurgia. O próprio oftalmologista Marcelo se lembra da primeira consulta da Dona Alice. “A visão da Dona Alice era muito ruim; na primeira visita, podemos dizer que ela via apenas vultos. Até entrarmos na cirurgia, não sabíamos exatamente o quanto a catarata comprometia a visão. Só durante a cirurgia, quando retiramos a córnea, vimos que a catarata tinha um papel relevante na baixa visual, mas a principal causa era a opacidade da córnea”, lembra. Todo o processo de recuperação da visão da beneficiária Dona Alice foi realizado por um trabalho conjunto entre os oftalmologistas Luiz e Marcelo. O oftalmologista Luiz recorda das dificuldades do tratamento da paciente. “No caso da dona Alice, eu e o Dr. Marcelo tínhamos quatro grandes desafios: o glaucoma, a catarata, a córnea com uma degeneração avançada e o diabetes. Precisávamos inicialmente controlar o glaucoma, pois ele causaria um dano irreversível à visão (cegueira). Após conseguirmos o controle com a cirurgia, passamos à cirurgia de transplante de córnea. Optamos por fazê-la no mesmo tempo cirúrgico da catarata, o que aumenta a dificuldade técnica para os cirurgiões, mas reduz o risco para o paciente. Após resolvida essa etapa, iniciamos uma fase de seguimento com retornos frequentes devido ao alto risco de rejeição. Finalmente, passamos para o tratamento e seguimento do diabetes no fundo do olho. O resultado dela foi o ideal e a qualidade da visão hoje supera nossas expectativas, graças ao nosso trabalho e, principalmente, ao empenho dela e da família”, comemora. As dificuldades, os riscos e o resultado final do tratamento da beneficiária Alice também surpreenderam o oftalmologista Marcelo. “Os riscos da cirurgia da Dona Alice eram muito grandes. Além de todos os riscos de uma cirurgia intra-ocular como infecção, inflamação, hemorragia, entre outros, podemos citar ainda o risco de rejeição do transplante associado ao aumento de pressão intraocular que ela apresentava, o que nos deixava em dúvida sobre a capacidade visual do olho. Para a beneficiária CASSEMS, todo o processo de “cura” não foi tão traumático como aparenta, ao contrário, para ela, o resultado final nada mais é do que a consequência da sua obsessão de voltar a enxergar. “Depois de tantos tratamentos frustrados, eu procurei o Dr. Marcelo apenas com a esperança de otimizar a pouca visão que eu tinha, e ele, junto com o Dr. Luiz, disseram que eu tinha boas chances de voltar a enxergar e deixaria de sentir as dores terríveis que o glaucoma e a catarata me causavam. Em menos de um mês fiz a cirurgia de catarata e o transplante de um olho, pouco menos de um ano depois fiz o mesmo procedimento no outro olho. Tudo isso graças à boa vontade dos doutores e do apoio da CASSEMS, comemora Alice.

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Hospitais Próprios: melhor atendimento e controle de gastos Por Gustavo de Deus

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usuários de Campo Grande e região. Coxim também receberá uma unidade hospitalar própria. Para o Presidente da CASSEMS, Ricardo Ayache, a Rede Própria garante o acesso ao atendimento hospitalar e simplifica as transações de faturamento promovendo economias administrativas e um melhor controle orçamentário. “Por meio da Rede Própria de hospitais é possível ter um maior controle dos gastos relativos à assistência, sendo assim, podemos prestar um atendimento com maior qualidade visando sempre às necessidades dos nossos beneficiários”, explica Ricardo. Além de melhorar o atendimento, a Rede Própria ameniza o relacionamento adverso entre o plano de saúde e os prestadores, facilitando a troca e a coordenação de informações entre ambos. “Quando se tem um sistema verticalizado, organizado e integrado, é possível implantar um planejamento orçamentário dos valores que se pretende gastar”, esclarece Ricardo.

os últimos anos, os planos de saúde vêm sofrendo com o constante aumento nos custos dos serviços de saúde. Sejam pelos novos procedimentos do rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) ou pelo crescente aumento da longevidade do brasileiro, as margens de rentabilidade dos planos está cada vez mais estreita. Dentro deste contexto nada favorável aos planos de saúde, todos eles estão buscando saídas “Por meio da Rede Própria de hospipara equilibrar as contas e uma das opções é tais é possível ter um maior controle a verticalização. Na primeira impressão, esse termo soa um pouco confuso para quem não dos gastos relativos à assistência, conhece o universo empresarial, mas na área sendo assim, podemos prestar um da saúde, em relação aos planos de saúde, atendimento com maior qualidade a verticalização nada mais é do que a oferta de todos os serviços de saúde pelo próprio visando sempre as necessidades dos plano, sem terceirização, ou seja, no caso nossos beneficiários”. da CASSEMS, Hospitais, Centros Médicos e Ricardo Ayache Odontológicos Próprios, enfim Rede Própria. O processo de verticalização na saúde torna-se cada vez mais assunto dos planos de assistência de saúde no Brasil. Desde a década de 1990, os planos de saúde começaram a abrir seus próprios hospitais e, em 2004, a CASSEMS seguiu essa tendência com a abertura do primeiro Hospital CASSEMS em Dourados. Na sequência vieram os hospitais de Nova Andradina, Aquidauana, Ponta Porã, Paranaíba e o mais recente, em Naviraí, inaugurado em 2010. Futuramente, Campo Grande também ganhará o seu Hospital CASSEMS. Foi adquirida uma área de 22 mil metros quadrados - nos altos da Avenida Mato Grosso - que terá a capacidade para atender os cerca de 60 mil

A adesão da CASSEMS à verticalização, ou seja, Rede Própria, apresenta algumas peculiaridades. As seis unidades da Caixa foram adquiridas devido às carências regionais, pelas necessidades dos beneficiários. Em algumas regiões, os beneficiários eram órfãos de atendimento, que era possível apenas por intermédio do SUS. “Além de entendermos que o modelo de verticalização nos traz benefícios, como garantia de acesso, redução de custos e uma melhor qualidade no atendimento do nosso cliente, tínhamos a necessidade de atendimento aos beneficiários. Não tínhamos outro caminho a não ser ampliar a nossa Rede Própria”, finaliza Ricardo Ayache. “Estamos constantemente analisando a necessidade de atendimento com o melhor custo/benefício ao nosso beneficiário, que é o dono do nosso plano de saúde. Com o aumento dos custos da saúde, os Hospitais se tornam alternativas viáveis para mantermos o plano saudável”, complementa o diretor de unidades hospitalares Flávio Stival.

Futuras instalações do Hospital CASSEMS em Campo Grande/MS

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telefonesúteis AQUIDAUANA CENTRO MÉDICO: (67) 3241-3226 CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3241-2469 HOSPITAL: (67) 3241-7429 CORUMBÁ CENTRO MÉDICO: ( 6)7 3231-2385 CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3231-2385 COXIM CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3291-1101/3853 DOURADOS CENTRO MÉDICO: (67) 3411-7530 CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3411-7530 HOSPITAL: (67) 3410-0000 FÁTIMA DO SUL CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3467-5364 GLÓRIA DE DOURADOS CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3466-1177 JARDIM CENTRO MÉDICO: (67) 3251-1811 NAVIRAÍ CENTRO MÉDICO: (67) 3461-1405 CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3461-1405 HOSPITAL: (67) 3461-2200 NOVA ANDRADINA HOSPITAL: (67) 3441-2444 RIBAS DO RIO PARDO CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3238-1122 SETE QUEDAS CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3479-2221 SIDROLÂNDIA CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3272-1919 PARANAÍBA CENTRO MÉDICO: (67) 3668-2622 HOSPITAL: (67) 3668-2171 PONTA PORÃ HOSPITAL: (67) 3431-4907 TRÊS LAGOAS CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3521-9046 CAMPO GRANDE • CENTRAL DE ATENDIMENTO: (67) 3314-1010 / 1058 • INFORMAÇÕES CADASTRAIS: (67) 3314-1039 • CENTROS MÉDICOS CAMPO GRANDE: (67) 3314-1000 / 1001 / 1002 / 1003 • CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3314-1015 / 1016 • AUTORIZAÇÃO DE EXAMES: (67) 3314-1064 • BENEFÍCIO MEDICAMENTO: (67) 3314-2555 / 2556 • CARTÃO DE BENEFÍCIOS: (67) 3314-1033 • PROGRAMA DE NUTRIÇÃO: (67) 3314-2559 • VIVA SAÚDE - CUIDADOS DO CORAÇÃO: (67) 3352-8024 • ODONTOLOGIA PARA BEBÊS: (67) 3314-1075 • OUVIDORIA: (67) 3314-1080 • E-MAIL: ouvidoria@cassems.com.br • SITE CASSEMS: www.cassems.com.br no link Fale Conosco

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endereçoscassems REGIONAIS AQUIDAUANA R. Manoel Antônio Paes de Barros, 540 Centro • Tel. (67) 3241-2469 / 9974-2625 Fax: 3241-3226 CAMPO GRANDE R. Antônio Maria Coelho, 6065 Viv. do Bosque • Tel./Fax: (67) 3314-2550 / 9974-2629 CORUMBÁ R. Luiz Feitosa Rodrigues, 886 Jd. Aeroporto • Tel. (67) 3231-2385 / 99742628 - Fax: 3231-0473 COXIM Av. Gal. Mendes de Moraes, 240 Jd. Aeroporto • Tel. (67) 3291-3853 / 99742621 - Fax: 3291-1101 DOURADOS Av. Mato Grosso, 1470 Jd. Santo André • Tel. (67) 3411-7530 / 9974-2630 / 3421 - 1530 - Fax: 3411-7536 JARDIM R. Ten. Hernani de Gusmão, 279 Centro • Tel. (67) 3251-1811 / 9974-2623 - Fax: 3251-4107 NAVIRAÍ Av. Dourados, 569 Centro • Tel. (67) 3461-1405 / 9974-2622 - Fax: 3461-5153 NOVA ANDRADINA R. Elizabeth Rubiano, 1431 B. Guiomar Soares • Tel. (67) 3441-1415 / 9974-2619 - Fax: 3441-4506 PARANAÍBA R. Dr. Mário Corrêa, 175 Centro Tel. (67) 3669-4044 / 9974-2624 - Fax: 3668-2622 PONTA PORÃ R. Cel. Camisão, 254 B. Santa Isabel • Tel./ Fax: (67) 3431-4347 / 9974-2636 TRÊS LAGOAS R. Elmano Soares, 250 Centro • Tel. (67) 3521-9046 / 9974-2620 - Fax: 3521-3958

UNIDADES ÁGUA CLARA R. Idalina G. da Silva, 60 Jd. Nova Água Clara • Tel. /Fax: (67) 3239-2431 / 9121-8480 / 99493262 ALCINÓPOLIS R. Maria Barbosa Carneiro, 640 Centro • Tel. /Fax: (67) 3260-1661 AMAMBAÍ R. Pedro Manvailer, 2339 Centro • Tel. /Fax: (67) 3481-1422 ANASTÁCIO R. Padre Patrício, 1520 Centro • Tel. /Fax: (67) 3245-1942 ANAURILÂNDIA Av. Brasil, 1177 Centro • Tel. /Fax: (67) 3445-1629 ANGÉLICA R. Antônio Basílio de Lima, 109 • Tel. /Fax: (67) 3446-1113 ANTÔNIO JOÃO R. Amantino Rodrigues dos Santos, 785 • Tel. /Fax: (67) 3435-1986 APARECIDA DO TABOADO R. Duque de Caxias, 3970 Centro • Tel. /Fax: (67) 3565-5190 ARAL MOREIRA R. 31 de Março, 810 Centro • Tel. / Fax: (67) 3488-1112 BANDEIRANTES R. Francisco Antônio de Souza, 2616 Centro • Tel. /Fax: (67) 32611600 / 9984-9369 BATAGUASSU Av. Coxim, 61 Centro • Tel. /Fax: (67) 3541-2362 BATAYPORÃ Av. Brasil, 1453 Centro • Tel. /Fax: (67) 3343-1561 BELA VISTA Av. Duque de Caxias, 1013 Centro • Tel. /Fax: (67) 3439-4353 BODOQUENA R. Yossi Okanedo, 499 Centro • Tel. /Fax: (67) 3268-1581 BONITO R. Senador Filinto Müller, 630 Centro • Tel. /Fax: (67) 3255-2134 BRASILÂNDIA Av. São José, 457 Centro • Tel. /Fax: (67) 3546-1344 CAARAPÓ Av. Duque de Caxias, 421 Sl. 07 Gal. Moriá • Tel. /Fax: (67) 3453-3323 CAMAPUÃ R. Cuiabá, 346 Centro • Tel. /Fax: (67) 3286-3640 / 9647-1897 CASSILÂNDIA R. Dr. Manoel Thomas da Silva, 257 Centro • Tel. /Fax: (67) 3596-1516 CHAPADÃO DO SUL Av. Oito, 800 Sl. 06 Centro • Tel. /Fax: (67) 3562-1050 CORGUINHO R. Duque de Caxias, 127 Centro • Tel. /Fax: (67) 3250-1501 / 9636-5110 CORONEL SAPUCAIA R. Teixeira de Freitas, 268 Centro • Tel. /Fax: (67) 3483-2145 COSTA RICA R. José Pereira da Silva, 792 Centro • Tel. /Fax: (67) 3247-2205 DEODÁPOLIS R. Paraná, 503 Cx. Postal 190 Centro • Tel. /Fax: (67) 3448-1380 DOIS IRMÃOS DO BURITI R. Ponta Porã, 304 Centro - Tel. /Fax: (67) 3243-1387 DOURADINA Av. Presidente Dutra s/nº Centro • Tel. /Fax: (67) 3412-1448 / 3412-1028 / 9657-0420 ELDORADO Av. Brasil, 986 Centro • Tel. /Fax: (67) 3473-2587 FÁTIMA DO SUL Av. Weimar Gonçalves Torres, 1055 A Centro • Tel. /Fax: (67) 3467-1403 FIGUEIRÃO Av. Moisés Araújo Galvão, 1012 Centro Tel. /Fax: (67) 3274-1534 GLÓRIA DE DOURADOS R. Projetada A, 15 Parque CEAD - Centro • Tel. /Fax: (67) 3466-1177 GUIA LOPES DA LAGUNA R. Victor F. Bertola, 122 Centro • Tel. /Fax: (67) 3269-1659 / 3269-1600 IGUATEMI Av. Jardelino José Moreira, 2649 Vl. Rosa • Tel. /Fax: (67) 3471-2093 / 3471-1822 INOCÊNCIA R. Duca Valadão, 881 Cx. Postal 8 Jd. Bocaina • Tel. /Fax: (67) 3574-1377 / 3574-2214 ITAPORÃ R. São José, 693 Centro • Tel.: (67) 3451-2579 / Fax: (67) 3451-1120 ITAQUIRAÍ R. Getúlio Vargas, 636 Centro • Tel. /Fax: (67) 3476-1297 IVINHEMA Av. Panamá, 389 Centro • Tel. /Fax: (67) 3442-1499 JARAGUARI R. José Serafim Ribeiro, 270 Centro • Tel. /Fax: (67) 3285-1002 / 9915-5364 JATEÍ R. Miguel Lopes Falheiros, 686 Centro • Tel. /Fax: (67) 3465-1211 JUTI Av. Sérgio Maciel, 1245 Centro • Tel. (67) 3463-1666 MARACAJU R. Benjamim Constant, 1030 • Tel. /Fax: (67) 3454-3476 MIRANDA R. Barão do Rio Branco, 468 Centro • Tel. /Fax: (67) 3242-1777 MUNDO NOVO Av. Juscelino Kubistchek, 883 Sala 3 Centro • Tel. /Fax: (67) 3474-1892 NIOAQUE Av. General Klinger, 2649 • Tel. /Fax: (67) 3236-2391 NOVA ALVORADA DO SUL R. Manoel Antunes Lopes, 918 • Tel. /Fax: (67) 3456-2483 / 3456-2004 / 9991-0063 PARANHOS R. Dr. João Ponci de Arruda, 2130 • Tel. /Fax: (67) 3480-1794 PEDRO GOMES R. Espírito Santo, 611 Centro • Tel. /Fax: (67) 3230-1072 PORTO MURTINHO R. Princesa Isabel, 22 Centro • Tel. /Fax: (67) 3287-1061 RIBAS DO RIO PARDO R. Carlos Anconi, 656 Jardim Vista Alegre • Tel. /Fax: (67) 3238-1122 / 8123-1140 RIO BRILHANTE R. Júlio Siqueira Maia, 1632 • Tel. /Fax: (67) 3452-7584 RIO NEGRO R. Massato Matsubara, 710 Centro • Tel. /Fax: (67) 3278-1368 RIO VERDE DE MATO GROSSO R. Ricardo Franco, s/nº Centro • Tel. /Fax: (67) 3292-2189 / 9919-7349 ROCHEDO R. Joaquim Murtinho, 200 Centro • Tel. /Fax: (67) 3289-1572 / 9951-5954 VICENTINA R. Rainha dos Apóstolos, 709 • Tel.: (67) 3468-2104 SANTA RITA DO PARDO R. Nicanor G. Rodrigues, 941 Centro • Tel. /Fax: (67) 3591-1590 SÃO GABRIEL DO OESTE R. São Paulo, 1419 Centro • Tel. /Fax: (67) 3295-3413 / 8413-2581 SELVÍRIA R. 24 de Junho, 560 Centro • Tel. /Fax: (67) 3579-1440 SETE QUEDAS R. Monteiro Lobato, 446 Centro • Tel. /Fax: (67) 3479-2221 SIDROLÂNDIA R. João Márcio Ferreira Terra, 343 Vl. São Bento • Tel. /Fax: (67) 3272-1919 / 99287921 SONORA R. das Seriemas, 250 Centro • Tel. /Fax: (67) 3254-3280 TACURU Av. José Carlos de C. Alexandria, 450 Centro • Tel. /Fax: (67) 3478-1086 / 3478-1365 TAQUARUSSU R. Profª Nair Rodrigues Nogueira, 77 Centro • Tel. /Fax: (67) 3444-1405 TERENOS - R. Dr. Ary Coelho de Oliveira, 519 Centro • Tel.: (67) 3246-7481 / 8465-3393 / Fax: (67) 3246-7366

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SEGURANÇA E CONFIABILIDADE Endoscopia Digestiva Diagnóstica e Terapêutica | Colonoscopia | Gastrostomia Ph Metria e Manometria Esofágica e Ano Retal | Biofeedback Ano Retal Broncoscopia e Laringoscopia | Avaliação Endoscópica de Deglutição Ultrassonografia Geral | Análises Clínicas | Anatomia Patológica Gastroenterologia: Clínica Cirurgica e Pediátrica | Cirurgia Torácica Pneumologia Pediátrica e Clínica | Colocação de Balão Gástrico Colangiografia Endoscópica (Vias Biliares e Pâncreas) Retirada de Corpo Estranho Ingerido Acidentalmente Rua Dr. Antônio Alves Arantes, 272 Chácara Cachoeira • Campo Grande/MS (67) 3042-1000 (67) 9265-2509

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