2013 - 2014 2013 - 2014
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Na sua cidade, fazendo a diferenรงa na sua vida.
2013 - 2014
Carta ao leitor
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asso Fundo é a Capital do Planalto Médio, Polo na Área de Serviços, com destaque para o setor da Saúde. O município é sede de um dos maiores centros médicos do Sul do Brasil, com nove hospitais, e o segundo maior e mais moderno centro de diagnóstico. Com cerca de mil médicos atuando nas mais variadas especialidades, dezenas de laboratórios e clínicas especializadas, o município atrai todos os dias milhares pessoas de quase 500 municípios do Rio Grande do Sul e Oeste Catarinense para atendimento em saúde. Na odontologia são mais de 800 profissionais atuando em clínicas e consultórios particulares que fazem desde a prevenção das doenças, procedimentos clínicos curativos, como processos mais complexos estéticos e cirúrgicos. O patamar conquistado pelo município de cidade polo e referência em saúde é resultado da parceria de instituições de ensino e saúde, da dedicação e empreendedorismo de seus gestores ao longo das décadas. Buscando expor este perfil é que o Grupo ON de Comunicação lança a primeira edição do ANUÁRIO DA SAÚDE – Passo Fundo Polo Regional. Numa visão de Raio-X, a publicação mostra de forma objetiva e pontual os serviços oferecidos, contextualizando o leitor no aspecto histórico, geográfico e econômico. O perfil de Polo Regional em Saúde começou a ser moldado a partir da década 1940, quando os médicos residentes em Passo Fundo se deslocavam para o Interior a fim de atender a população que não tinha acesso a qualquer tipo de assistência médica. Foi assim, com o então Distrito de Sertão, localidade que abrigava a Estação Experimental de Trigo. Quando havia necessidade de cuidados aos moradores, um carro era colocado sobre os trilhos de trem, que conduzia os profissionais até o local para prestar atendimento. O processo de transformação em centro de atendimento à saúde teve impulso com a criação das Faculdades de Odontologia e de Medicina da Universidade de Passo Fundo. A parceria das instituições de ensino com os Hospitais São Vicente de Paulo e da Cidade, o surgimento de hospitais especializados, centros de diagnósticos, laboratórios, o investimento em tecnologia e pesquisa consolidaram, ao longo das últimas décadas, a vocação do município. Passo Fundo é hoje referência nacional em diversas áreas de atuação da saúde como gestação de alto risco, hemodiálise, tratamento de câncer, transplantes, atendimento emergencial e possui centro de diagnóstico dos mais avançados em tecnologia. O corpo clínico abrange as mais diferentes especialidades. Também é referência na formação profissional para este mercado de trabalho. Saúde a todos e Boa leitura!
Zulmara Izabel Colussi Editora
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Foto: Rafael Czamanski
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Sumário
10 Passo Fundo e a vocação da influência regional
14 Educando para a saúde
Passo Fundo conta com
9 Hospitais 38
42 Exames de diagnóstico entre os mais avançados
48 Referência para gestações de alto risco
58
54 Setor de hemodiálise do HSVP atende 23 pacientes por turno
Atendimento focado na humanização
62 Grupo de Pele do HSVP atua no combate e na prevenção de lesões
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Múcio de Castro 1915 1981
Emergência:salvando vidas Diretor Presidente: Múcio de Castro Filho Editora-Chefe: Zulmara Colussi
74 Tratamentos de ponta na área da oncologia
Conselho Editorial Múcio de Castro Filho Clarice Martins da Fonseca de Castro Milton Valdomiro Roos Antero Camisa Junior Dárcio Vieira Marques Paulo Sérgio Osório Valentina de Los Angeles Baigorria MC- Rede Passo Fundo de Jornalismo Ltda Rua Silva Jardim, 325 A - Bairro Annes CEP 99010-240 – Caixa postal 651 Fone: (54) 3045-8300 - Passo Fundo RS www.onacional.com.br
78 Comunicação por tablets, atendimento integral e tecnologia: marcas do intensivismo
86 Orçamento de R$ 60 milhões
Contatos Circulação: circulacao@onacional.com.br Comercial: comercial@onacional.com.br Redação: onacional@onacional.com.br Administrativo: adm@onacional.com.br Sucursal em Porto Alegre: GRUPO DE DIÁRIOS Rua Garibaldi, 659, conj. 102 – Porto Alegre-RS. Representante para Brasília: CENTRAL COMUNICAÇÃO. Representante para São Paulo e Rio de Janeiro: TRÁFEGO PUBLICIDADE E MARKETING LTDA Avenida Treze de Maio, sala 428 Rio de Janeiro – RJ. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meios eletrônicos ou gravações sem a referida citação de autoria.
88 Área da odontologia tem mais de 800 profissionais atuando
Fones Geral: (54) 3045.8300 Redação: (54) 3045.8328 Assinaturas: (54) 3045.8335 Classificados: (54) 3045.8334 Circulação: (54) 3045.8333
Filiado à Editora: Zulmara Colussi Produção: Glenda Mendes, Gerson Lopes, Luiz Carlos Schneider com Assessorias de Comunicação das instituições de ensino e saúde de Passo Fundo. Fotos: Banco de Imagens de O Nacional, Hospital São Vicente de Paulo, Hospital da Cidade, UPF e divulgação. Projeto gráfico, diagramação, infográficos e capa: Cássia Paula Colla
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Passo Fundo e a vocação da influência regional Capital regional de primeiro nível, o município influencia mais de 1 milhão de habitantes
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asso Fundo está localizada na região Norte do Rio Grande do Sul. Com 157 anos completados em 2014, o município tem uma área territorial de 783,421 Km² e uma população de 194.432 pessoas. A sua formação iniciou ainda em 1827, como resultado da ocupação do Planalto Médio e Alto Uruguai. O nome da cidade surgiu em razão do Rio Passo Fundo, marco referencial importante para a passagem dos tropeiros que abriram um novo caminho para encurtar o trajeto até a feira de Sorocaba e Minas Gerais. Considerado Capital do Planalto Médio, Passo Fundo é Polo Regional em serviços, com destaque para a área de saúde. E como capital regional de primeiro nível, tem uma população sob sua influência direta superior a 1 milhão de habitantes, distribuída em uma área de 33.096,22 km² e 1.321 municípios. Na área específica da saúde, o município atinge a quase 500 municípios gaúchos e de outras partes do Brasil, com destaque para os estados catarinense e paranaense.
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+ 5,1%*
População
194.432 97,45% Urbana
2,55%
Taxa de analfabetismo de pessoas com 15 anos ou mais (2010)
Passo Fundo
RS
Brasil
3,6 %
4,5 %
8,6 %
Rural
Homens
Mulheres
48%
52%
Densidade demográfica
235,92 hab/Km²
Domicílios
68.410
Prefeito
Luciano Palma de Azevedo
Famílias residentes
55.612
Média de moradores em domicílios
2,97
*Variação da população estimada entre 2012/2013
Cor
83% Brancos
14% Pardos
2
%
Pretos
1%
Amarelos e índios
Corede Produção
O PIB acumulado da região
Passo Fundo faz parte do Corede Produção, que reúne 21 municípios e 342.442 habitantes. O PIB acumulado da região é de R$ 9.416.766 e o Per Capita R$ 27.693 (2011).
Per Capita
R$ 9.416.766 R$ 27.693 | 13
Entre os melhores índices de desenvolvimento humano Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Passo Fundo alcançou o patamar de alto desenvolvimento. Isso coloca o município na posição 168 entre os melhores índices dos municípios do Brasil e IDHM geral superior à média nacional. No item de saúde, Passo Fundo saiu do patamar de médio desenvolvimento
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Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
registrado em 2000 para muito alto em 2010. Este resultado mostra como os investimentos públicos e privados contribuíram para
qualificar o acesso aos erviços de saúde em Passo Fundo. A pesquisa foi divulgada em 2014, baseada nos dados do Censo 2010.
Alto desempenho na saúde Outro índice que mostra a evolução e a importância dos serviços de saúde é o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese). Neste levantamento, realizado pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), Passo Fundo também melhorou em todos os grupos avaliados no período de 2007 a 2010. O objetivo da pesquisa é diferenciar os municípios e regiões gaúchas entre si, para orientar políticas públicas e a distribuição dos recursos. No indicador de saúde, o município ganhou uma posição, passando de 6º para 5º no ranking, resultado do avanço do Idese de 0,786 para 0,800. O município apresenta praticamente todos os subindicadores de saúde acima de 0,800, número considerado alto desempenho. A melhora foi puxada principalmente pela taxa de mortalidade de menores de 5 anos (de 0,896 para 0,925), aumento da longevidade da população (de 0,805 para 0,826) e pela taxa de óbitos por causas mal definidas (de 0,971 para 0,949).
Nos indicadores de saúde do Idese, Passo Fundo registra ALTO DESEMPENHO.
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Orçamento em saúde é de R$ 60 milhões para 150 leitos para atendimento clínico geral, saúde mental, cirurgia de baixa e alta complexidade, cuidados prolongados e UTI. Também, será modernizado o Pronto Atendimento Adulto, Odontológico e Pediátrico e o Centro Cirúrgico, além do novo Centro de Diagnóstico (Tomografia e Ressonância). De acordo com o secretário de Saúde, Luiz Artur Rosa Filho, a secretaria trabalha com um orçamento anual de R$ 60 milhões, sendo 66% deste total repassado pelo município e outros 33% de recursos obtidos com os governos estadual e federal. Ao todo, são aproximadamente 600 funcionários.
O município de Passo Fundo investe 66% do total, sendo 33% de receitas estadual e federal
A
Secretaria Municipal de Saúde de Passo Fundo disponibiliza uma estrutura de 40 unidades básicas de saúde, incluindo cinco Centros de Atendimento Integrados à Saúde (CAIS), 16 ambulatórios com Programa Saúde da Família (PSF) e Programas Agentes Comunitários e Saúde (PACS), e 23 ambulatórios de atendimento básico e um especializado. Outras cinco unidades de saúde estão sendo construídas. O município conta ainda com um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD), e com o CAPS II para transtornos mentais.
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Hospital ampliado A Secretaria de Saúde é responsável pela administração do Hospital Beneficente Dr. César Santos, que conta com 47 leitos. Um projeto de revitalização do Hospital prevê investimento de R$ 22 milhões e deverá triplicar o atendimento, transformando a demanda de baixa para alta complexidade. Além da recuperação da estrutura já existente no local, que tem área de 5,2 mil metros quadrados, será feita uma nova construção, que vai deixar a casa hospitalar com um total de 10 mil metros quadrados. Com a revitalização completa, a previsão é que aumente o número de leitos da instituição, passando
Conselho Municipal de Saúde O Conselho Municipal de Saúde é composto por representantes da comunidade, usuários do SUS, do governo, dos prestadores de serviços em saúde e dos profissionais de saúde. Sua composição é paritária, significa que a metade, 50%, são representantes da comunidade usuária e a outra metade pelas demais representações. As reuniões do Conselho são abertas a toda a comunidade. Seu papel é exercer o controle social do SUS, isto é, fiscalizar, planejar, propor e controlar os recursos destinados à área de saúde no orçamento do município, bem como propor o Plano Municipal de Saúde na Lei de Diretrizes Orçamentárias e Plano Plurianual. Ainda exerce o controle, o planejamento e a fiscalização do Fundo Municipal de Saúde, fundo este para onde são destinados os recursos a serem gastos com a saúde no município.
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EDUCANDO PARA A SAĂšDE
1961 Odontologia UPF (SPU)
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1969 Medicina UPF
2009 Odontologia Imed
Odontolog Fasurgs
gia
FOTO: DIVULGAÇÃO/FASURGS
Um polo de saúde que resulta em ensino
E
m Passo Fundo a saúde gera ensino, através de um polo educacional do setor que conta com mais de 20 cursos superiores e técnicos. Com três cursos de Medicina e três de Odontologia, Passo Fundo está em condição privilegiada em ciências biológicas e da saúde. É um importante referencial na qualificação profissional, na pesquisa e na evolução da qualidade de vida. Além de graduações e pós-graduações, o setor educacional de Passo Fundo oferece cursos de formação técnica em saúde. Um elo que também fortaleceu o setor educacional para as outras ciências. É um complexo de ensino em todos os níveis, através de instituições públicas e particulares. O segmento é reforçado por cursos pré-vestibulares, MBA, escolas de línguas e cursos específicos. Referencial em saúde, Passo Fundo também é um centro de ensino dedicado à saúde.
2013 Medicina UFFS
2014 Medicina Imed
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Medicina da UPF Faculdade consolidou Passo Fundo como polo de saúde Já nos anos 1950, Passo Fundo era uma referência na área da saúde. Contava com um corpo médico renomado, tinha hospitais que recebiam pacientes da região e de outros estados. Também despertava o interesse comunitário pelo ensino superior. E a sonhada universidade comunitária teve por base a fusão, em 1967, entre a Sociedade Pró-Universidade e o Consórcio Universitário Católico. A SPU já mantinha os cursos de Direito, Odontologia (pioneiro na área) e Agronomia, enquanto o CUC respondia pela Filosofia, Pedagogia e Letras. Surgia a UPF - Universidade de Passo Fundo, criada oficialmente em 6 de junho de 1968. Luta comunitária Formada em 1950, a Sociedade Pró-Universidade tinha abrangência regional e um objetivo de formação multiprofissional. O embrião da escola de Medicina já estava engajado nessa luta comunitária. Em 1961 a SPU aprovou um corpo
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Antes
(Foto: Czamanski/Arquivo UPF)
Instalações do curso de Medicina da UPF
Um sonho comunitário concretizou seus objetivos para propiciar a evolução do ensino e da qualidade de vida
Antigo prédio da Filosofia passou para a Medicina
Depois
docente e requereu autorização para funcionamento do curso. O andamento da proposta evoluiu somente a partir de 1967, então através da Fundação Universidade de Passo Fundo. Foi criada em 11 de abril de
1969 pela Câmara de Ensino Superior e o MEC autorizou o início das atividades. Em 9 de março de 1970 foi oficialmente instalada a Faculdade de Medicina da UPF, reconhecida em 1975 pelo Conselho Federal de Educação.
Evolução e consolidação
n A evolução constante da Medicina na UPF O curso de Medicina da Universidade de Passo Fundo atende as atuais diretrizes curriculares e as políticas do Sistema Único de Saúde para a formação de médicos que deem atendimento às demandas sociais. Tem como objetivo formar profissionais com perfil generalista, humanista, crítico, reflexivo e ético. Em 2014 a instituição contabiliza 1.939 egressos para atuar no Brasil e no exterior. Após a reforma curricular, em 1997, ocorreu a consolidação do ensino da Medicina Ambulatorial, com a implantação do Ambulatório Central da UPF. Assim, iniciou-se nova fase na Faculdade de Medicina com a incorporação do Ambulatório Central no Hospital São Vicente de Paulo.
FOTO: GELSOLI CASAGRANDE/UPF
O início do curso de Medicina causou impacto e projetou a UPF no cenário da educação em nível nacional. Passo Fundo ganhou um novo patamar entre as cidades gaúchas. Um sonho comunitário dava início à concretização de seus objetivos, propiciando a evolução do ensino e da qualidade de vida. Com o novo referencial, a área da saúde teve expansão científica e também quantitativa. Assim, consolidou-se a condição de Passo Fundo como cidade-polo da saúde no Sul do Brasil. Evoluíram os serviços oferecidos, cresceu a rede hospitalar, chegaram novas especialidades e a tecnologia de ponta é disputada por clínicas e laboratórios. Esse desenvolvimento propiciou a instalação de novos cursos da área, inclusive mais dois de Medicina. Uma consolidação na prestação de serviços, que também propicia excelentes resultados na saúde econômica do município.
Qualificação e desenvolvimento
Estrutura para o aprendizado
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Qualidade e autotransformação A qualidade do ensino é comprovada pelos resultados obtidos no Enade - Exame Nacional de Desempenho de Estudante. Na última avaliação a Medicina da UPF obteve o conceito máximo. O curso tem acompanhado as exigências legais, com base nas determinações do MEC através da Secretaria de Ensino Superior. Assim, desenvolve o projeto de “Autotransformação da Faculdade de Medicina da UPF”, que redefiniu a estrutura curricular para adaptar-se às novas exigências de um século caracterizado como do conhecimento, comunicação, tecnologia e mudanças rápidas. Uma das ações foi a instituição do Mestrado Interinstitucional em Medicina, conveniado entre a UFRGS e UPF. Com o objetivo de qualificação do corpo docente, ampliou o número de mestres e doutores. A área da pesquisa também aumentou seus projetos e conta com mais pesquisadores.
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Procedimentos simulados em manequins
A Faculdade de Medicina da UPF já formou
1.939 MÉDICOS
Fontes: Gilberto Borges Bortolin, diretor da Faculdade de Medicina e Jose Ivo Scherer, coordenador do curso, através da Imprensa UPF
Estrutura e cenários O desenvolvimento do ensino e aprendizagem ganha apoio através de cursos interinstitucionais, aperfeiçoamento pedagógico, oferta de materiais, tecnologia e equipamentos. O curso conta com múltiplos cenários de ensino como os hospitais São Vicente e da Cidade (Passo Fundo) e Caridade (Carazinho). Através do laboratório de habilidades são simulados procedimentos em manequins, além de oferecer ambulatórios, as clínicas e uma biblioteca biomédica. A UPF oferece o ‘Moodle’ como ambiente virtual de aprendizagem. Conta com três grandes programas de intercâmbio nos cursos de graduação e pós-graduação, através de 57 acordos de cooperação firmados com 13 países.
Fotos: Gelsoli Casagrande/UPF
Estrutura física facilita qualificação
Odontologia na UPF Pioneirismo no ensino superior da saúde
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ntecedendo a formação da própria Universidade de Passo Fundo, foi em 1961 que a Faculdade de Odontologia iniciou suas atividades. Precursora nos cursos da saúde na região, integrava a Sociedade Pró-Universidade que originou a UPF. A Faculdade
de Odontologia da UPF foi pioneira na área da saúde em Passo Fundo e uma das primeiras unidades a comporem a própria Universidade. Em atividade há 53 anos, é ponto referencial no ensino superior no interior do Rio Grande do Sul. A Odontologia da UPF já formou 2.259 cirurgiões-dentistas. Esse trabalho continuado em graduação fortaleceu conhecimentos, propiciando uma base sólida para cursos de especialização e pós-graduação.
A Faculdade de odontologia da UPF já formou
2.259 CIRURGIÕESDENTISTAS
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Fotos: Gelsoli Casagrande/UPF
Estrutura acadêmica Com atualizado projeto pedagógico, a FO conta com corpo docente composto por mestres e doutores, estrutura física privilegiada e facilidades para atuação em projetos de extensão e pesquisa. Disponibiliza a experiência de intercâmbio internacional para estudo em diversas universidades de renome no exterior. No Mestrado em Odontologia oferece as linhas de pesquisa biomateriais, clínica odontológica baseada em evidências e odontologia preventiva. Já formou turmas de especialistas em Dentística, Cirurgia, Odontopediatria, Endodontia, Ortodontia, Periodontia, Prótese e Radiologia. O curso da UPF conquistou três estrelas na última avaliação do Guia do Estudante da Editora Abril.
Mais de 18 mil atendimentos por ano
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Compromisso social Através de parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, os acadêmicos da Faculdade de Odontologia vivenciam práticas em saúde coletiva na comunidade. Assim, além das atividades de ensino, a Faculdade de Odontologia cumpre um importante compromisso social e oferece anualmente mais de 18 mil atendimentos. Seus acadêmicos atuam em unidades de saúde nos bairros de Passo Fundo. Também presta assistência odontológica em escolas municipais, presta atendimento com custo reduzido em suas clínicas e mantém o Pronto Socorro Odontológico gratuito no Ambulatório Central da UPF.
Residência Multiprofissional em Saúde
Programas são de residência presencial
Foco na realidade regional Pelo terceiro ano consecutivo, a Universidade de Passo Fundo oferece vagas de Pós‐Graduação Lato Sensu na Modalidade de Residência Multiprofissional em Saúde e em Área Profissional de Saúde. Os programas são oferecidos na modalidade residência presencial, visando a qualificar os profissionais graduados no âmbito do ensino em serviço nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia e Psicologia. São oferecidas vagas na Residência Multiprofissional Integrada em Saúde do Idoso e Atenção ao Câncer, nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição; Residência Multiprofissional em Cardiologia nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Psico-
logia; Residência Multiprofissional em Atenção ao Câncer nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Psicologia; Residência em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofaciais em área profissional de Odontologia e a Residência Integradora em Medicina Veterinária. Segundo a coordenadora da Divisão de Pós-Gradução Latu Sensu, Teresinha Tatsch, os programas são concebidos dentro dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, visando à realidade local e regional quanto ao atendimento de saúde dos usuários do sistema. O objetivo é capacitar e especializar profissionais das diferentes áreas para atuarem, a partir de práticas interdisciplinares e multiprofissionais, no cuidado integral à saúde das pessoas, com habilidades para proceder à intervenção crítica na organização do processo de trabalho, buscando a melhora da qualidade de saúde e de vida da população. Reforçando e consolidando os compromissos da Universidade de Passo Fundo, com
o desenvolvimento e crescimento da cidade e a da região. Ela destaca que o programa faz parte da política pública de educação permanente, a qual postula a importância dos profissionais da saúde estarem em constante aperfeiçoamento técnico e pessoal no exercício de suas profissões. A duração dos cursos é de 2 ou 3 anos. A carga horária é de 60 horas semanais, com atividades teóricas e práticas em tempo integral, exigindo dedicação exclusiva dos participantes. Os selecionados recebem uma bolsa auxílio repassada pelo Ministério da Saúde de R$ 2.976,26. As vagas dos cursos são ofertadas pela Fundação UPF em convênio com a Associação Hospitalar São Vicente de Paulo, o Hospital da Cidade de Passo Fundo, o Hospital Veterinário – UPF e a Prefeitura Municipal de Passo Fundo – Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal do Interior, Hospital Beneficente Doutor César Santos e Hospital Veterinário da UPF.
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Saúde na Universidade de Passo Fundo n Cursos de Graduação - UPF n Ciências Biológicas Titulação: bacharel ou licenciado em Ciências Biológicas Duração: 8 semestres Horário: tarde e noite para o bacharelado, noites e sábados para a licenciatura n Educação Física Titulação: bacharel ou licenciado em Educação Física Duração: 8 semestres (Bacharelado); 7 semestres (Licenciatura) Horário: noite ou manhã e sábados pela manhã n Enfermagem Titulação: enfermeiro Duração: 10 semestres Horário: manhã, tarde e sábados pela manhã n Farmácia Titulação: farmacêutico Duração: 10 semestres Horário: Integral n Fisioterapia Titulação: fisioterapeuta Duração: 10 semestres Horário: manhã, tarde e sábado pela manhã n Fonoaudiologia Titulação: fonoaudiólogo Duração: 8 semestres Horário: noite e sábados pela manhã n Medicina Titulação: médico Duração: 12 semestres Horário: integral n Medicina Veterinária Titulação: médico-veterinário Duração: 10 semestres Horário: integral
n Nutrição Titulação: nutricionista Duração: 8 semestres Horário: tarde e noite n Odontologia Titulação: cirurgião-dentista Duração: 10 semestres Horário: integral n Psicologia Titulação: psicólogo Duração: 10 semestres Horário: tarde e sábados de manhã n Serviço Social Titulação: bacharel em Serviço Social Duração: 8 semestres Horário: noite n Estética e Cosmética Titulação: tecnólogo em estética e cosmética Duração: 7 semestres Horário: noite e segunda-feira à tarde
Cursos Técnicos - Centro de Ensino Médio Integrado n Técnico em Enfermagem Titulação: técnico em enfermagem Duração: 2 anos Carga Horária: 1.650 horas/aula Estágio Curricular: 450 horas Turno: noite e sábados pela manhã n Técnico em Radiologia Titulação: técnico em radiologia Duração: 2 anos Carga Horária: 1.600 horas/aula Estágio Curricular: 400 horas Turno: noite e sábados pela manhã
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FOTO: DIVULGAÇÃO
Medicina, Odontologia e Psicologia na Imed A Faculdade Meridional Imed completou dez anos em 2014
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á dez anos a Faculdade Imed atua na educação em Passo Fundo, oferecendo cursos de graduação e programas de mestrado. Atualmente possui três cursos voltados para a área da saúde: Psicologia, Odontologia e Medicina. O projeto educacional está focado na formação de quadros treinados e atualizados nas suas áreas específicas, para concorrer em um mercado de trabalho cada vez mais exigente. A Imed articula em seus currículos, modernidade, tradição, além de vivência comunitária que propiciam uma formação humanista.
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Psicologia oferece atendimentos pelo Sinapsi
A precursora Psicologia O curso de Psicologia, autorizado em 2006, foi o primeiro da área da saúde na Imed. Visa entender e responder perguntas referentes à existência humana e ao sentido da vida. O estudo da personalidade humana tem por objetivo contribuir com a qualidade de vida, promovendo a saúde mental. O curso dispõe ainda do Serviço Integrado de Atendimento em Psicologia (Sinapsi) que oferece atendimentos
nas áreas de psicoterapia infantil, adolescente e adulto; psicoterapia de grupo infantil e adulto; casal e família e avaliação psicológica para crianças, adolescentes e adultos. Ainda oferece serviços às instituições e organizações por meio de consultorias. Anualmente ingressam no curso de Psicologia 150 novos alunos, sendo 100 no processo de Vestibular de Verão (manhã e noite) e 50 no Vestibular de Inverno (noite). Em 2014 o curso formou sua sexta turma.
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Odontologia: uma inovadora proposta A graduação em Odontologia foi o segundo curso na área da saúde autorizado na Imed. A Escola de Odontologia, com sua proposta inovadora, oportuniza a formação de um profissional qualificado e capacitado para atuar em todos os níveis de atenção à saúde bucal do indivíduo, da família e da comunidade. A filosofia da Escola de Odontologia da Imed demonstra uma preocupação com a excelência na formação profissional. Os procedimentos clínicos realizados pelos alunos nas clínicas seguem uma ordem de complexidade, proporcionando uma visão holística do indivíduo. Dentro das atividades do curso acontecem atendimentos gratuitos à comunidade, a partir de cadastro prévio dos pacientes nas clínicas odontológicas. Atra-
Atendimentos são precedidos de uma triagem
vés deste levantamento ocorre uma triagem, que antecede os procedimentos odontológicos. O curso é realizado de forma integral, com entrada de 80 novos
alunos por ano, sendo 40 no processo de Vestibular de Verão e 40 no Vestibular de Inverno. A segunda turma formada pelo curso colou grau em setembro de 2014.
Medicina inicia com 42 vagas Em 2014 a Imed foi contemplada com a autorização do curso de Graduação em Medicina. É o terceiro curso de Medicina em Passo Fundo. Estruturado para formar médicos generalistas, o curso de Medicina chega com uma forte visão social. O objetivo é a capacitação
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para inserir plenamente os egressos no contexto de trabalho médico, tanto em nível de Medicina Comunitária quanto em nível de hospitais terciários. A proposta da Imed facilita que o aluno, ao final do curso, esteja apto para uma escolha consciente da especialidade que seguirá. Du-
Estrutura aguarda pela primeira turma
rante o aprendizado, o aluno será engajado em projetos sociais junto à comunidade, que estarão atreladas às disciplinas de saúde coletiva presentes no currículo em todos semestres. A proposta é transformar o aluno de medicina em um agente de saúde de uma determinada comunidade. Já no primeiro semestre do curso, o acadêmico será inserido nas atividades médicas realizadas numa unidade sanitária ou num posto de saúde, onde permanecerá durante a formação em Saúde Coletiva. Foram disponibilizadas 42 vagas para o primeiro vestibular da Medicina Imed, em novembro de 2014.
FOTO:DIVULGAÇÃO
Fasurgs oferece Odontologia
Biblioteca: espaço para estudo e pesquisas
A Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Grande do Sul tem 337 alunos
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asso Fundo e região contam com a Faculdade Especializada na Área de Saúde do Rio Grande do Sul – Fasurgs. Foi idealizada por profissionais da área de odontologia, com objetivo de contribuir com a melhoria do ensino superior através de metodologias que promovam a qualidade e a inovação da área de saúde. A faculdade possui ótima avaliação do MEC, o qual atribuiu conceito 4 em uma escala de 1 a 5, tanto para a IES como para o seu curso de Odontologia. Esse conceito coloca a escola entre as melhores instituições de ensino do
Brasil. Com 337 alunos, a Fasurgs oferece cursos de graduação e de pós-graduação nas mais diversas especialidades odontológicas. Além de proporcionar conhecimento técnico, também incentiva os alunos a estarem inseridos em processos de investigação científica e de desenvolvimento de novas tecnologias. São 100 vagas/ano Na graduação, atualmente a faculdade oferece o curso de Odontologia, credenciado em 2009. Com dois processos seletivos anuais (um no inverno e outro no
verão), são quatro anos de duração do curso, em turno integral, na modalidade presencial, com carga horária de 4220 horas, com 100 vagas (distribuídas nos dois vestibulares) por ano para quem deseja se formar cirurgião-dentista. A Fasurgs auxilia na viabilização do ingresso de candidatos à graduação por meio de bolsas de estudo e financiamentos. A instituição oferece aos candidatos a possibilidade de ingresso na graduação por bolsa Prouni e por financiamento pelo Fies, além de bolsa de estudos da própria Fasurgs. Especialização e atualização A Pós-Graduação Fasurgs em a conotação da inovação e da criatividade. Na busca pelo melhor aprimoramento dos profissionais, a pós-graduação incentiva os trabalhos de
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Bolsas e pesquisas
FOTO:DIVULGAÇÃO
A Odontologia da Fasurgs possibilita aos acadêmicos muitas atividades extracurriculares, propiciando uma formação ocorra mais completa através de ações de extensão ou de pesquisa. Atualmente, conta com seis grupos de pesquisa institucionalizados. Além disso, a faculdade conta com um instrumento de financiamento da pesquisa com distribuição de bolsas aos acadêmicos. Em 2014, a Fasurgs participou da 31ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), em Águas de Lindoia,SP. Foram 29 trabalhos aprovados pela criteriosa banca examinadora do evento
pesquisa aplicada e a investigação científica e tecnológica. A Fasurgs, além de cursos de aperfeiçoamento, oferece cursos de especialização e de atualização em diversas especialidades odontológicas. Atualmente, são cinco cursos de atualização: Atualização em Cirurgia Oral Menor, Atualização em Endodontia, Atualização em Implantodontia - Cirúrgico, Atualização em Implantodontia – Protético e Atualização em Periodontia. São seis cursos de especialização: Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, Especialização em Dentística, Especialização em Implantodontia, Especialização em Ortodontia, Especialização em Prótese Dentária e Especialização em Saúde Coletiva e da Família.
Laboratórios: avançada tecnologia
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A faculdade possui conceito
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na avaliação do MEC
Docentes e estrutura A estrutura da faculdade, em dois prédios, conta com nove laboratórios equipados com avançada tecnologia para a área. Também possui duas clínicas odontológicas e um centro cirúrgico com quatro blocos, que suporta as atividades práticas de estudantes e ainda propicia atendimento odontológico à comunidade. A estrutura contempla salas de aula amplas e climatizadas e biblioteca com grande acervo físico e acesso eletrônico aos conteúdos de informação e acervos da área da saúde. Além de uma completa estrutura física, a Fasurgs conta com um corpo docente formado por 40 professores, mestres e doutores. São profissionais experientes e qualificados na área, que compartilham com os alunos o conhecimento acadêmico e a realidade do mercado profissional.
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FOTO:DIVULGAÇÃO
A Federal de Medicina
Atividades iniciaram em 2013
O ensino gratuito com a Universidade Federal Fronteira Sul
E
m Passo Fundo, as portas do ensino superior gratuito foram abertas por um curso de Medicina. Na manhã de 17 de setembro de 2013 iniciaram as aulas da Me-
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dicina da Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS. Um ato que marcou a chegada de uma universidade pública e da segunda escola de Medicina na região. Na composição da primeira turma já ficou delineada uma nova proposta educacional, com a maioria dos alunos egressos de escolas públicas. Dos primeiros 40 matriculados, 21 eram homens e 19 mulheres. Com 27 alunos, o Rio Grande do Sul assumiu a maioria das vagas e, desses, apenas quatro são de Passo Fundo. O quadro foi preenchido com quatro alunos vindos de Santa Catarina, três do Paraná e dois de São Paulo, en-
quanto os estados de Minas Gerais, Bahia, Ceará e Tocantins têm um aluno cada. Novo perfil A UFFS já conta com duas turmas do curso de Medicina no Campus de Passo Fundo. São 76 estudantes de graduação e 184 de pós-graduação (residências médicas). O curso está focado no setor público, com um novo perfil de formação profissional voltado para o SUS. Os cenários para as práticas dos alunos estão nas Unidades Básicas de Saúde distribuídas na região. As atividades são nos municípios de Água Santa, Ser-
tão, Pontão, Marau, Ernestina e Passo Fundo. Também são cenários de prática o Hospital Beneficente Dr. César Santos (Passo Fundo), Hospital São Roque de Getúlio Vargas, Hospital Santo Antônio de Tapejara, Hospital dos Trabalhadores de
Ronda Alta e Hospital de Caridade de Carazinho. Como hospitais de ensino conveniados estão o Hospital São Vicente de Paulo e Hospital da Cidade, em Passo Fundo, onde são ofertados 26 programas de residência médica.
Plano de expansão O ensino público e gratuito não ficará restrito à Medicina. Seguindo a condição de Passo Fundo como um centro de referência regional na área da saúde, a UFFS já conta com um plano de expansão. Até 2020, devem ser implantados mais nove cursos da área. Pela ordem de prioridade estão Enfermagem, Saúde Coletiva, Farmácia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Nutrição, Fonoaudiologia e Odontologia. Em Passo Fundo a UFFS está funcionando provisoriamente no Seminário Nossa Senhora Aparecida. Mas logo irá para sede própria, na área do antigo Quartel, as instalações definitivas do Campus Passo Fundo. Os prédios antigos, depois de restaurados, deverão abrigar setores administrativos, biblioteca, auditório e salas de aula. Já um novo prédio a ser construído deverá abrigar laboratórios e salas de aula.
Até 2020 devem ser implantados mais
nove
cursos da área
Aula inaugural da primeira turma
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HSVP é Hospital de Ensino Pesquisa, pósgraduação, curso técnico, residência médica e multiprofissional no Hospital São Vicente de Paulo
O
Hospital São Vicente de Paulo, certificado como hospital de ensino pelo MEC e MS, é uma instituição de ponta dedicada ao ensino e à pesquisa em Passo Fundo. Funciona como campo de estágios para instituições de ensino superior na área da saúde em graduação e pós-graduação. A maior instituição hospitalar do interior gaúcho também atua na formação profissional e há mais de 50 anos oferece um curso técnico em enfermagem. O HSVP, desde 1969, mantém convênio com a Faculdade de Medicina da UPF, e recentemente, firmou convênio com a Universidade Federal Fronteira Sul. Em suas instalações são ministradas algumas aulas dos cursos de Medicina da UPF e da UFFS. Além da dedicação à pesquisa e pós-graduação, ainda presta serviços à comunidade através da residência multiprofissional.
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Medicina da UFFS: aula no São Vicente
Curso Técnico de Enfermagem Fundada em 1958, a Escola de Educação Profissional São Vicente formou 1.855 Auxiliares de Enfermagem até 1999. A partir de 2000, preparou 904 Técnicos de
Enfermagem, dos quais 139 profissionais formaram-se em 2013. No ano de 2014, a escola contabilizou 240 alunos. Em termos de instalações conta com anfiteatro, biblioteca, sala de informática, 6 salas de aula,
Médicos residentes no São Vicente
Atualmente, o HSVP possui 19 programas de residência médica. Em 2014, 125 médicos residentes cursam pós-graduação nas mais diversas especialidades médicas. Aliar teoria e prática é o principal pilar da residência, que dispõe de toda a estrutura hospitalar para oferecer a melhor formação ao residente.
2 laboratórios de enfermagem, laboratório de anatomia, sala de coordenação e secretaria. Recebe alunos de Passo Fundo e outros municípios. A absorção dos egressos pelo mercado de trabalho é praticamente imediata.
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Atividade prática da residência médica acompanhada por médico preceptor do HSVP
HSVP e UFFS Em 2012 foi assinado um convênio entre o Hospital São Vicente de Paulo e a Universidade Federal Fronteira Sul, para integração das atividades de ensino, pesquisa extensão e assistência médica. O acordo definiu o recebimento de acadêmicos dos cursos da área da saúde, especialmente no Programa de Expansão da Medicina, com ampliação de vagas e de novos programas de residência médica. Comissão de Pesquisa e Pós-Graduação Atualmente, o HSVP possui 19 programas de residência médica. Em 2014, 125 médicos residentes cursam pós-graduação nas mais diversas especialidades médicas.
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Residência Multiprofissional
Em março de 2013 o HSVP deu início à Residência Multiprofissional Integrada na Área da Saúde, através da parceria com a UPF e Secretaria Municipal da Saúde de Passo Fundo. Com aprovação dos ministérios da Saúde e Educação, em 2014 mantém 32 profissionais que atuam na Residência Multiprofissional. A residência reúne profissionais da Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Nutrição. São dois anos de ensino em serviço durante 60 horas semanais, atuando nas áreas de Saúde do Idoso e Atenção ao Câncer.
Aliar teoria e prática é o principal pilar da residência, que dispõe de toda a estrutura hospitalar para oferecer a melhor formação ao residente. As propostas têm como base as linhas de atuação em pesquisas existentes no hospital, com objetivo de oferecer mudanças que propiciem um melhor tratamento aos pacientes.
Dentre os estudos realizados, dois destacaram-se nas áreas da endoscopia digestiva e menopausa. “Segurança, qualidade e conforto da endoscopia digestiva alta precedida de jejum de duas horas para sopa”, de autoria da mestranda Angélica Koeppe e do orientador Dr. Fernando Fornari, teve reper-
cussão internacional, premiado no Gastren 2011 e apresentado no DDW, o maior Congresso Mundial de Gastroenterologia. A pesquisa “Estudo sobre mulheres na menopausa de Passo Fundo”, de autoria da Dra. Karen Oppermann (UPF/HSVP) e da mestranda Verônica Colpani, e coorientadora Dra. Polimara Spritzer (UFRGS), foi apresentado no ENDO 2013 nos Estados Unidos. Unidade de Pesquisa Clínica O HSVP mantém a Unidade de
Pesquisa Clínica, para estudos clínicos multicêntricos multinacionais de medicamentos das fases pré à pós-comercialização. As atividades clínicas são patrocinadas com o intuito de testar novas drogas, combinações de drogas, novos procedimentos cirúrgicos, radioterapia e procedimentos de diagnósticos para registro nas agências regulatórias mundiais. A UPC manteve 23 estudos ativos em 2013 e atendeu mais de 200 pacientes.
Técnico de enfermagem: aula teórica
Em 2014 o HSVP foi campo de estágio para 762 alunos nas áreas: Biologia, Farmácia, Enfermagem, Medicina, Nutrição, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, Técnico de Radiologia, Técnico de Enfermagem, e Técnico de Segurança do Trabalho.
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Ensino e pesquisa no Hospital da Cidade Hospital da Cidade: espaço para pesquisas
HCPF mantém residência médica, estágios, pesquisas e oferece cursos técnicos
O
Hospital da Cidade de Passo Fundo é certificado como Hospital de Ensino, conforme portaria do Ministério da Educação e Ministério da Saúde. Há um século dedica-se ao ensino e as pesquisas científicas. A instituição tem na formação e capacitação de recursos humanos para a área da saúde, um compromisso estabelecido em seu estatuto social. Através de convênios com instituições
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de ensino superior, o Hospital da Cidade e o Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes são campos para estágios curricular e extracurricular. Cerca de 700 acadêmicos participam por ano dos programas nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Psicologia e Serviço Social. HC Escola Por iniciativa própria o Hospital da Cidade mantém desde 1939
a Escola de Educação Profissional, que forma uma média de 150 alunos por ano no Curso Técnico de Enfermagem. Oito professores são responsáveis pela capacitação destes profissionais. A escola também oferece o Curso de Instrumentador Cirúrgico. Com sede própria na Rua Paissandú (Galeria Bristol) conta
com 10 salas de aula, laboratório de informática e biblioteca. A Escola de Educação Profissional do HC integra o complexo hospitalar formado pelo Hospital da Cidade de Passo Fundo e pelo Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes. Atua na assistência médico-hospitalar e educação-ensino.
tico por Imagem, Neurocirurgia, Gastroenterologia, Ortopedia e Traumatologia, Cirurgia da Mão, Cancerologia Clínica, Psiquiatria, Cardiologia, Cirurgia Vascular, Cancerologia Clínica. Em 2014, atuam no HC 74 médicos residentes e 110 preceptores em 13 programas oferecidos, também em parceria com a UFFS.
Pesquisa O HC também é responsável pelo Centro de Pesquisa em Oncologia, em parceria com o Centro Integrado de Terapia Onco-Hematológica. Desde 2009, foram realizadas cerca de 40 pesquisas na área. Atualmente conta com estudos em 20 protocolos clínicos com novos tratamentos para diversos tipos de câncer: próstata, gástrico, pulmão, colorretal, mama, sarcoma, cabeça e pescoço dentre outros. Ainda estão em andamento mais de 30 linhas de pesquisas, desenvolvidas pelas ligas acadêmicas de Urologia, Cirurgia Geral e áreas Clínica, Cardiologia e Cirúrgica. As pesquisas foram premiadas pela Ameplan e UPF.
Multiprofissional Em 2014 iniciou o programa de Residência Multiprofissional no HCPF. A parceria com a UPF é nas áreas de Enfermagem, Farmácia, Psicologia e Fisioterapia. Em conjunto com a Secretaria Municipal da Saúde, possui 18 residentes, que atuam nas áreas de Cardiologia, Atenção ao Câncer e Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. O programa atua em duas das áreas com maior índice de mortalidade - doenças cardiovasculares e câncer. O HC também desenvolve residência profissional na área de Odontologia.
Residência médica O Programa de Residência Médica iniciou em 1998 no Hospital da Cidade. É realizado nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Obstetrícia e Ginecologia, Radiologia e Diagnós-
Internato Médico O Hospital da Cidade mantém internato médico para estágio curricular aos acadêmicos de Medicina. Em 2014 o Internato Médico recebeu 57 acadêmicos de instituições do Rio Grande do Sul e Santa Catarina: UPF, Unoesc, Unisc, Ulbra, Unochapecó, Furg, PUC-RS, UCS e Uniplac.
Médicos residentes em 13 programas
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Passo Fundo conta com
9 HOSPITAIS
S
er polo em saúde é uma tarefa que Passo Fundo desempenha quase que por vocação. Desde a instalação do primeiro curso de medicina no município, nos anos 1960, até hoje, a cidade só cresceu no oferecimento de serviços nos mais diversos segmentos da saúde. Isso, fez com que Passo Fundo se tornasse referência não só na região do estado em que está inserida, como para todo o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Prova disso é a existência de 9 hospitais, dedicados aos mais variados serviços.
Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes
Hospital da Cidade de Passo Fundo (HCPF)
Hospital geral, o Hospital da Cidade de Passo Fundo é o mais antigo, tendo completado 100 anos de atividades em julho de 2014. Oferece serviços de pronto-atendimento, unidade de emergências médicas, unidade de dor torácica e AVC, ambulatório de especialidades, central de consultas, centro cirúrgico, centro obstétrico, UTI adultos e UTI pediátrica, serviço de oncologia e hematologia (quimioterapia), serviço de hemodiálise e diálise peritonial e serviço de hemodinâmica cardiológica, neurológica e vascular. Mais de 60% da capacidade instalada é mantida à disposição do Sistema Único de Saúde. Site da instituição
www.hcpf.com.br
Hospital de Olhos Hospital psiquiátrico mantido pelo Hospital da Cidade. Atente exclusivamente pessoas maiores de 18 anos, portadoras de transtornos mentais e de transtornos decorrentes do uso de substâncias psicoativas. Oferece serviços de assistência social, educação física, enfermagem, farmácia, medicina, nutrição, psicologia e terapia ocupacional. Site da instituição
www.hcpf.com.br
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Mantido pela Associação Hospital Oftalmológica Universitária Lions, o Hospital de Olhos oferece os serviços especializados nos problemas de visão. Disponibiliza a realização de exames, cirurgias, terapias, consultas e possui unidade móvel equipada para a realização de diversos exames e atendimento. Site da instituição
www.hospitaldeolhoslions.com.br
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Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) é caracterizado como hospital geral, sendo referência em medicina e saúde de alta complexidade. Em seus 96 anos de existência, o HSVP tornou-se um dos principais hospitais do Rio Grande do Sul e o maior complexo hospitalar do interior do estado para atendimento a pacientes do SUS, pela qualidade e segurança de sua medicina, assistência humanizada e modernidade de seus equipamentos. O complexo Hospitalar São Vicente de Paulo possui aproximadamente 50 mil metros quadrados de área construída, distribuídos em quatro locais: Hospital Geral, Escola de Educação Infantil, Centro de Apoio I e II. Atualmente, possui 631 leitos para internação, 123 leitos de apoio, 45 consultórios ambulatoriais, UTIs pediátrico, neonatal e adulto, centro cirúrgico, centro obstétrico, centro de recuperação pós-anestésico, banco de sangue, emergência de adultos, pediátrica e obstétrica, Unidade de Pesquisa, centro de diagnóstico com exames clínicos e de imagens, unidade de radioterapia e quimioterapia, unidade de diálise, unidade de nutrição e lavanderia.
Hospital Beneficente Dr. César Santos (HBCS)
Autarquia da administração municipal, o Hospital Beneficente Dr. César Santos oferece os serviços de pronto-atendimento pediátrico e odontológico, pronto socorro, unidade de desintoxicação química, agência transfusional em convênio com o Hemopasso, internações, centro de diagnósticos com os exames de endoscopia, colonoscopia, ultrassonografia, eletroencefalograma, eletrocardiograma, radiologia, mamografia e exames de análises clínicas. Site da instituição
www.hbcs.rs.gov.br
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Site da instituição
www.hsvp.com.br
Hospital Ortopédico
O Hospital Ortopédico possui infraestrutura clínico-hospitalar, capaz de realizar atendimento de mais de dez mil pacientes por mês. É equipado com duas salas de RX, aparelhos de última geração e área reservada para ultrassonografia músculo-esquelética e terapia por ondas de choque. A estrutura clínico-hospitalar oferece sala de gesso e ambulatório para pequenos procedimentos e centro de reabilitação fitoterápica. Site da instituição
www.hopf.med.br
Hospital da Visão Especializado em problemas que acometem a visão, o Hospital da Visão possui um dos mais modernos centros cirúrgicos do interior do Rio Grande do Sul. Também disponibiliza centro de diagnóstico e terapêutico, além de consultas. Site da instituição
www.hospitaldavisao.med.br
Hospital Prontoclínica
Hospital do Trauma IOT
O Hospital Prontoclínica oferece serviços de centro cirúrgico, pronto-atendimento, unidade de tratamento intensivo pediátrico e neonatal, unidade de tratamento intensivo adulto, diagnóstico por imagem, hemodinâmica e quimioterapia. O pronto socorro e ambulatório oferece atendimento 24 horas de clínico geral e atendimento pediátrico das 8h às 23h30. Possui ainda sala de observação em pronto socorro e ambulatório com oito leitos e sala cirúrgica para pequenos procedimentos. O hospital do Instituto de Ortopedia e Traumatologia tem 44 leitos de internação e 10 de UTI, bloco cirúrgico, consultórios e um recém inaugurado Centro Ambulatorial com 14 leitos de recuperação, e destaca-se na área de traumato-ortopedia com ênfase nas subespecialidades de joelho; mão e microcirurgia; ombro e cotovelo; quadril e pelve; coluna; pé e tornozelo; ortopedia pediátrica, cirurgia bucomaxilofacial, oncologia ortopédica, fisiatria e reabilitação e reumatologia. Com uma estrutura planejada para prestar atendimento completo desde o diagnóstico clínico até a total reabilitação do paciente, o IOT Hospital do Trauma oferece ainda um excelente corpo clínico formado por especialistas em urologia, cirurgia vascular, neurologia e neurocirurgia, infectologia, reumatologia, gastroenterologia, cardiologia e endocrinologia. Além disso, o hospital oferece os serviços de diagnóstico por imagem, litotripsia extracorpórea, fisioterapia, medicina hiperbárica e exames laboratoriais. Site da instituição
www.prontoclinicas.com.br
Site da instituição
www.iotrs.com.br
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Exames de diagnóstico entre os mais avançados
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E
m qualquer situação de risco à saúde, a possibilidade de um diagnóstico detalhado é preponderante no momento do médico escolher o melhor tratamento. Aliado a isso estão as novas tecnologias em diagnóstico, especialmente os de imagem, quesito no qual Passo Fundo responde com grandes centros de diagnóstico, dispondo dos mais variados equipamentos de ponta, alguns deles únicos na região ou no estado. Além dos centros de diagnósticos oferecidos pelos hospitais, existem clínicas especializadas no oferecimento desse serviço, o que faz com que um grande número de pessoas circule diariamente em busca da realização de exames. Em Passo Fundo é possível fazer desde uma endoscopia até diagnósticos neurológicos dos mais complexos.
Conheça quais são os principais exames de diagnóstico disponíveis e onde encontrar.
Hospital da Cidade Hospital São Vicente de Paulo Densitometria Óssea Ecodoppler em Medicina Interna Ecodoppler Vascular Ecocardiografia Ecocardiograma com Estresse Farmacológico Ecocardiografia Transesofágica Eletrocardiografia de Alta Resolução Espirometria Endoscopia Digestiva Holter de 24 horas Laboratório de Análises Clínicas Laboratório de Patologia e Genética Mamografia Digital por CR M.A.P.A Medicina Fetal Medicina Nuclear Neurofisiologia Clínica - Eletroencefalograma -Eletroneuromiografia PHmetria PHmetria Esofágica Radiologia Geral Ressonância Magnética 1.5 Tesla Ressonância Magnética 3 Tesla Teste Ergométrico Tomografia Comp.128 canais Tomossíntese mamária Ultrassonografia
Análises Clínicas Audiometria Ecocardiograma Ecodoppler Colorido Eletrocardiograma Eletroencefalograma Eletroneuromiografia Espirometria Densitometria Óssea Fibrobroncoscopia Holder 24h e MAPA Mamografia Radiologia Ressonância Magnética Nuclear Tilt Test Teste Ergométrico Tomografia Computadorizada Ultra-sonografia Videoendoscopia Digestiva
Clínica Cedil Ressonância magnética Tomografia computadorizada Ultrassonografia Raio-x Mamografia Densitometria óssea Ecocardiografia Eletroneuromiografia
Hospital da Visão Clínica Kozma Ressonância magnética Tomografia computadorizada Tomossíntese mamária Mamografia digital Ecografia 3d e 4d Ecodopplerfluxometria Ultrassonografia digital Densitometria óssea Radiologia digital Cintilografia óssea e cardíaca Ecocardiografia Eletrocardiograma de esforço e repouso Holter 24 horas Monitoração ambulatorial de pressão arterial Eletroneuromiografia Biópsias e punções Detecção intraoperatória de linfonodo sentinela Procedimentos com gama-probe Medicina nuclear Raios X
Aberrometria Angiografia fluoresceínica Autofluorescência Biometria IOL Master Biometria Ultrassônica Campo de Visão Computadorizado Ecografia Ocular Fotodocumentação Papila Microscopia Especular de Córnea Orbscan Paquimetria Corneana P.A.M. Retinografia Digital Tomografia de Coerência Óptica – OCT Topografia Corneana Fotocoagulação de Retina Visão Subnormal Yag Laser
Hospital Beneficente Dr. Cesar Santos Endoscopia Colonoscopia Ultrassonografia Eletroencefalograma Eletrocardiograma Radiologia Mamografia Análises clínicas
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Alta tecnologia no diagnóstico por imagem
Tomossíntese realiza aplicação avançada da mamografia Dentre as modalidades de diagnóstico por imagem da mama, o destaque são os equipamentos de Mamografia Digital (DR) com a tecnologia Tomossíntese, além da ultrassonografia mamária, ressonância magnética das mamas e procedimentos invasivos, in-
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Tecnologia tomossíntese do HSVP faz uma varredura na mama
cluindo agulhamentos, punções e biópsias guiadas pela ultrassonografia e estereotaxia pela mamografia. Tecnologia disponível, por exemplo, no HSVP. A Tomossíntese é uma aplicação avançada da mamografia digital, sendo realizada uma varredura da mama, com a obtenção de múltiplas imagens em vários
ângulos sequenciais. Enquanto a mamografia digital permite a visualização bidimensional (2D), capturando a imagem em um ponto fixo, a Tomossíntese é um exame em 3D. A Tomossíntese reduz ou elimina os efeitos da sobreposição de tecido mamário denso na detecção do câncer de mama e na geração de resultados falso-positivos.
(FOTO: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO HSVP)
O Centro Diagnóstico do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), um dos principais de Passo Fundo, está em contínua evolução tecnológica para disponibilizar equipamentos de ponta que auxiliam médicos e técnicos na busca do diagnóstico mais seguro e preciso. Um dos destaques é na Medicina Fetal, onde atua com padrão de excelência. Para avaliar, acompanhar o crescimento e desenvolvimento do feto, diagnosticar possíveis problemas e instituir tratamentos intraútero, o Hospital São Vicente de Paulo dispõe do Serviço de Medicina Fetal. O atendimento, que é realizado junto ao Centro Diagnóstico, tem a coordenação da médica Loraine de Oliveira Zeni, obstetra e ecografista obstétrica que possui acreditação pela Fundação de Medicina Fetal (Fetal Medicine Foundation). Através de técnicas especializadas e de equipamentos de alta tecnologia, o Serviço de Medicina Fetal é capaz de surpreender modificações da normalidade do feto. Além de diagnosticar precocemente possíveis problemas, a Medicina Fetal também monitora a gestação e o bem-estar do feto.
Avaliar e acompanhar a vida intra útero é o objetivo da Medicina Fetal
Tomógrafo multislice com 128 canais O exame de angiotomografia coronariana, tem o objetivo de
(FOTO: DIVULGAÇÃO HSVP)
Ressonância magnética 3.0T: maior conforto para o paciente O Hospital São Vicente de Paulo adquiriu recentemente a Ressonância Magnética, modelo Magnetom Skyra, de 3.0 Tesla da Siemens, que foi a primeira máquina desse modelo no Rio Grande do Sul e a segunda na região sul do Brasil. O modelo 3.0 Tesla possui um total de 48 canais, com bobinas de recepção que apresentam mais canais, o que aumenta a relação sinal/ruído. Em razão disso, os exames têm melhor qualidade e são mais rápidos. Com esse equipamento pode-se realizar cortes mais finos que aumentam e qualificam a resolução de imagens. A máquina tem um túnel de 70 cm que traz uma sensação de conforto para o paciente”.
Primeira máquina deste modelo do Rio Grande do Sul
detecção precoce das doenças cardiovasculares, é rápido e leva cerca de 5 a 10 segundos para captar toda a imagem do coração e suas respectivas artérias, as artérias coronárias. Através da injeção de contraste iodado, o médico tem acesso a uma imagem tridimensional do coração
Sistema WaveScan WaveFront O Sistema WaveScan WaveFront capta as imperfeições únicas do olho de cada paciente usando 100% dos dados disponíveis para a reconstrução de erro de frente de onda mais preciso, tecnologia que está disponível no Hospital da Visão. O sistema fornece a mais alta resolução existente para qualquer forma da pupila (até 7 mm), permitindo o tratamento preciso, individualizado para a mais ampla gama de imperfeições visuais. Benefícios Adicionais - Personaliza o tratamento para cada paciente de acordo com as características únicas de seus olhos - Permite ligar informações de diagnóstico para o tratamento a laser - Recursos avançados como programação off-line e seleção exame auto melhorar a eficiência do fluxo de trabalho
e das obstruções coronarianas com capacidade de visualização milimétrica das placas obstrutivas coronarianas. A angiotomografia coronariana é realizada de forma rotineira na clínica Kozma em Passo Fundo, que agora conta com o primeiro tomógrafo GE com 128 canais da América Latina com a tecnologia SnapShot Freeze. Equipado com a tecnologia do software SnapShotFreeze - somente presente nesse tomógrafo, que é uma ferramenta inteligente de correção de movimento projetado para reduzir o desfoque das artérias coronárias, devido a artefatos de movimento causado pelos batimentos cardíacos durante a realização do exame. O SnapShotFreeze reduz em até 6X artefatos de movimento dessas artérias coronárias, traduzindo, isso melhora o desempenho diagnóstico do exame e a chance de acertar o diagnóstico de forma mais precisa.
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Referência para gestações de alto risco
Profissionais priorizam a segurança e o sucesso do aleitamento materno, garantindo a saúde do recém-nascido e da mãe
A
s grandes vantagens em estar em um município polo em serviços de saúde são os setores de excelência em diversas áreas. Este é o caso do atendimento materno-infantil oferecido nos dois maiores hospitais. A Maternidade do Hospital São Vicente de Paulo é referência em gestações de alto risco e conhecida pela alta
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qualidade profissional aliada às ações permanentes de humanização. Desta forma, os profissionais que atuam na Maternidade priorizam a segurança e o sucesso do aleitamento materno, garantindo a saúde do recém-nascido e da mãe. Neste aspecto, são desenvolvidos vários projetos como orientação à amamentação, coleta e
processamento de leite materno, disque amamentação, teste da orelhinha, do olhinho, coraçãozinho e pezinho (esse quando necessário), vacina contra Hepatite B, projeto Registre seu Filho, Curso de Orientação à Gestante, entre outros. Na Maternidade I mamães e bebês são tratados com carinho e cuidado. A estrutura oferece 24
Centro Obstétrico O Centro Obstétrico do Hospital São Vicente de Paulo atende exclusivamente partos e cesareanas. A unidade conta com sala de pré-parto e uma estrutura de apoio para indução do trabalho de parto, como bola de bobath, uso de chuveiro, massagem, entre outros métodos não farmacológicos. No Centro Obstétrico, a amamentação é estimulada na primeira hora de vida. E logo após o nascimento é administrada a primeira dose da vacina contra hepatite B.
badoras. Qualidade e tecnologia marcam as características da Maternidade II. A área de 850 m² da Maternidade I foi ampliada em 17 leitos, totalizando 41, para atender até 300 gestantes por mês. A unidade está interligada ao Centro Obstétrico por uma passarela de 60 metros de comprimento. Em consonância com a inovação implantada em grandes centros médicos, o hospital ganha em agilidade no atendimento do parto. Os apartamentos possuem ar condicionado central com controle de temperatura individual, TV LCD, frigobar, internet, som ambiente, camas elétricas com movimentos motorizados e chamada de enfermagem com viva-voz no quarto e banheiro.
leitos disponibilizados às gestantes do Sistema Único de Saúde (SUS), convênios e particulares. Os apartamentos são individuais e coletivos e desde o nascimento, mãe e filho permanecem juntos. Caso as condições clínicas não permitam que o bebê permaneça com a mãe, há no setor uma Unidade de Observação do Recém-Nascido que possui cinco incu-
Alojamento conjunto Desde o nascimento, mãe e recém-nascido permanecem juntos, se as condições clínicas permitirem. Esse método chama-se alojamento conjunto. Projeto Registrar para Existir Na Maternidade do Hospital São Vicente de Paulo há um Cartório para registrar o recém-nasci-
do ainda Maternidade. O registro é gratuito e funciona de segunda a sexta-feira das 9h15 às 10h15 Sala de Coleta de Leite Materno O aleitamento materno é um ato de amor que fortalece a imunidade do bebê. Por isso, é a forma mais eficiente de promover a saúde integral da criança na primeira fase da vida. Porém, há casos em que o bebê não consegue
Banho humanizado No HSVP, o banho humanizado é realizado no Centro Obstétrico, Maternidade I e II e CTI Neonatal, sempre segundo prescrições médicas.
mamar diretamente na mãe. Nessas situações, as mães que estão com seus filhos no Hospital São Vicente de Paulo são encaminhadas para a Sala de
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Coleta de Leite Materno, situada no andar da Pediatria. Na Sala de Coleta, as mães são acolhidas e orientadas por profissionais especializados em aleitamento materno, que demonstram como é feita a ordenha do leite materno. O leite extraído é encaminhado ao Lactário para ser pasteurizado e, posteriormente, oferecido à criança conforme orientação médica. Desta maneira, as mamães podem garantir aos seus filhos a melhor fonte de alimento: o leite materno.
Objetivos da Sala de Coleta de Leite Materno
-Garantir ao bebê o leite materno necessário -Proporcionar à mãe bem-estar, com o esvaziamento da mama, além de prevenir possíveis inflamações mamárias -Esclarecer dúvidas quanto ao aleitamento materno
Teste do Pezinho O Teste do Pezinho é feito com amostra de sangue do recém-nascido coletada entre o 3º e 5º dia de vida, para detectar precocemente doenças que podem causar lesões irreversíveis. O teste é gratuito, se realizado no Centro de Saúde. Também pode ser feito em laboratórios particulares.
Teste da Linguinha É utilizado para avaliar o frênulo lingual. Com ele, pode-se determinar o grau de limitação dos movimentos da língua e detectar, de forma precoce, a popularmente conhecida “língua presa”. É realizado pelo Serviço de Fonoaudiologia do HSVP. Teste da Orelhinha Rápido, simples e indolor, o Teste da Orelhinha, denominado Emissões Otoacústicas, avalia a reação de células auditivas em resposta aos estímulos sonoros suaves. Demora de 5 a 10 minutos e é feito pelo fonoaudiólogo, durante o sono natural do bebê. Os números apontam para uma incidência que merece atenção: 3 para cada 1000 recém-nascidos apresentam algum tipo de perda auditiva. O primeiro teste deve ocorrer ao nascimento, ainda na maternidade, caso não houver esta possibilidade, deve ser realizado durante o primeiro mês de vida do bebê. Para falar seu filho precisa ouvir. O atraso no diagnóstico da surdez impede a criança de falar como as outras.
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Sala de Coleta de Leite Materno fica no mesmo andar da Pediatria do HSVP
Modelo de assistência médica que concilia qualidade e conforto
Atendimento humanizado é prioridade A Maternidade do Hospital da Cidade conta com centro obstétrico separado e exclusivo, bem como a estrutura de enfermagem. Com um modelo de assistência médica que concilia qualidade e conforto, o Hospital da Cidade dispõe de apartamentos individuais, semi-privativos e coletivos, onde os pacientes recebem todos os cuidados necessários à sua recuperação. Por tradição, o Hospital da Cidade procura imprimir à sua assistência um caráter mais familiar e humanizado. Esse protocolo é seguido à risca na Maternidade, onde procuram manter sempre um vínculo não só assistencial mas também de afetividade com as pacientes,
onde o respeito e o diálogo seguem a regra. As instalações dão a segurança que a equipe interdisciplinar necessita para o caso de complica-
Médica Celly Zimmermann, responsável pela Maternidade do HC
ções do parto (normal ou cirúrgico). Uma das vantagens da Maternidade HC é que com a maternidade junto ao hospital, nenhuma gestante, puérpera ou mesmo o recém-nascido, precisam ser removidos para outro hospital se necessitarem, de procedimento de maior complexidade ou Terapia Intensiva. O alojamento conjunto é uma opção oferecida pela maternidade do HC, que permite um contato contínuo do bebê com os pais desde as primeiras horas de vida, incentivando o aleitamento materno sob livre demanda e permitindo o aprendizado e a prática dos primeiros cuidados com o recém-nascido.
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Reestruturação Atualmente o setor encontra-se em fase de reestruturação da sua área física. “Dispomos agora de novo centro obstétrico com duas novas salas de parto e uma nova sala se cesareanas, sala de pré-parto e recuperação pós-cirúrgica, totalmente equipadas para o bom atendimento do binômio mãe-neonato. Estamos, no momento, reformando e ampliando o setor de internações pré e pós-parto, onde, em breve, teremos à disposição um total de 26 leitos”, explica a médica Celly Zimmermann, responsável pelo setor. Também é prestado atendimento de urgência e emergência 24h em gestações de baixo e alto risco, sempre com a presença de, no mínimo, um preceptor e um residente. “Temos à nossa disposição serviço de imagem, por exemplo, ultrassonografia, nas 24 horas do dia. A CTI Neonatal dispõe de dez leitos e a presença de, no mínimo, um preceptor e um residente do serviço de pediatria 24 horas por dia”, salienta.
Teste do Olhinho
O Teste do Olhinho é um exame ocular (olho), indolor e feito com oftalmoscópio (aparelho que emite luz nos olhos dos bebês). Deve ser realizado antes da alta na maternidade. É gratuito e quem o realiza é o pediatra. As doenças que podem ser identificadas com o teste do Olhinho são: catarata congênita, retinopatia da prematuridade, descolamento da retina, retinoblastoma, glaucoma, infecções, traumas do parto, entre outras.
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Teste do coraçãozinho é realizado na maternidade do HSVP.
Teste do Coraçãozinho O Teste do Coraçãozinho é simples, rápido, indolor e gratuito. É realizado para obter diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas graves, que, às vezes, não se manifestam nos primeiros dias de vida. Cerca de 1 a 2 bebês de cada mil recém-nascidos vivos apresentam defeito cardíaco grave. O pediatra utiliza um oxímetro de pulso para medir a oxigenação do sangue na mão direita e em um dos pés do bebê. O resultado considerado normal deve ser igual ou maior que 95%. Caso apresente resultado alterado, um novo exame deverá ser realizado após uma hora, e se confirmada alteração, realiza-se um ecocardiograma para evidenciar a anormalidade. O Teste do Coraçãozinho deve ser realizado após 24 horas de vida e antes da alta da Maternidade.
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Setor de hemodiálise do HSVP atende 23 pacientes por turno
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m funcionamento desde 1979, o Serviço de Nefrologia do Hospital São Vicente de Paulo possui atualmente 35 máquinas proporcionadora, consideradas o que há de mais moderno em tecnologia para o desempenho da função. Elas têm capacidade para hemodializar 23 pacientes por turno, totalizando 135. A maioria deles vindos de cidades da região de Passo Fundo. O setor conta com uma equipe de aproximadamente 60 funcioná-
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funcionários trabalham no setor
Vera Lúcia F. Fortes, responsável técnica da hemodiálise
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rios, sendo 7 deles médicos especialistas em nefrologia, além de uma infraestrutura montada para atender aos pacientes que necessitam de tratamento, com suporte assistencial, oferecendo orientação nutricional e acompanhamento psicológico.
Responsável técnica da hemodiálise, a enfermeira Vera Lúcia F. Fortes, explica que o HSVP desenvolve também o Programa de Diálise Peritoneal, no qual os pacientes e seus familiares são orientados e preparados para realizar a Diálise Peritone-
al Contínua em domicílio. Em 2013, estavam inseridas no programa, 37 pessoas. No Programa de Transplante Renal são atendidos os pacientes já transplantados e aqueles em lista de espera.
37 pessoas
estavam inseridas no programa de Diálise Peritoneal em 2013
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Pacientes da região representam 70% dos atendimentos no HC
20 máquinas
capacidade para hemodializar
80 pacientes
em dois turnos de funcionamento. No Hospital da Cidade são disponibilizadas 20 máquinas com capacidade para hemodializar até 80 pacientes em dois turnos de funcionamento. A média de atendimentos é 120 pacientes, cerca de 70% deles da região de Passo Fundo. O trabalho é desenvolvido por uma equipe de 25 profissionais, incluindo médicos e enfermeiros. A estrutura física oferece três salas de atendimentos, sendo duas delas de isolamentos para pacientes portadores de algum tipo de vírus, como a hepatite B. Segundo o médico nefrologista,
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Alaour Duarte, a estrutura está dentro do que há de mais moderno no setor. Para cada sessão de hemodiálise são utilizados aproximadamente 120 litros de água, cuja qualidade passa por um controle rigoroso. “Não pode haver nenhum tipo de impureza nela, caso contrário, vai parar no sangue do paciente. Temos uma sala isolada, com ar condicionado que mantém a temperatura adequada da água, filtros responsáveis pela limpeza, além de um tanque com capacidade de armazenar até dois mil litros” explica o especialista.
Alaour Duarte, médico nefrologista
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Atendimento focado na HUMANIZAÇÃO
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m simples bom dia na recepção do paciente, ou então, uma orientação ao familiar que está em busca de determinada informação, são ações
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fundamentais dentro das políticas de humanização que os hospitais vêm aprimorando cada vez mais em Passo Fundo. No Hospital da Cidade, uma
comissão interna trabalha desde 2001, norteada pela Política Nacional de Humanização, do Ministério da Saúde, para promover a melhoria das relações
Duas vezes na semana, eles reúnem pacientes e familiares para atividades, cujo foco é o indivíduo e não a doença. Nos encontros são oferecidas oficinas de música, artes, contação de histórias, noções sobre os direitos do paciente oncológico, estética e cosmética. Elsa Zanette Tallamini
Aplicativo auxilia na comunicação dos pacientes Na iniciativa mais recente, o grupo adquiriu um tablet com um aplicativo específico que auxilia na comunicação de pacientes
entre funcionários, pacientes e familiares. Uma destas iniciativas, lançada recentemente, é o Núcleo de Apoio ao Paciente Oncológico do Hospital da Cidade (Napon). Através de parcerias com a Universidade de Passo Fundo e Imed, são desenvolvidas ações vinculadas à residência multiprofissionais, incluindo áreas da psicologia, farmacêutica, enfermagem e fisioterapia.
“São ações que vão além da população, têm caráter informativo e preventivo porque ajuda a conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde”
psicóloga
oncológicos internados no CTI. Adaptado para as necessidades do hospital, o Que-fala apresenta na tela do equipamento uma lista com imagens de alimentos, bebidas, e outras situações (se está sentindo dor). Apenas com um toque no ícone uma voz reproduz a vontade do paciente. “Fomos aprimorando o aplicativo ouvindo sugestões de profissionais de diferentes setores. Ele não precisa falar, nem escrever para expressar sua vontade. Com um simples toque já consegue resolver” explica o psicólogo Tiago Moura Rosa. Para avaliar o trabalho desenvolvido e traçar novas ações, as equipes se utilizam dos dados obtidos na pesquisa de satisfação dos clientes do HC. Conforme a psicóloga Elsa Zanette Tallamini, ações de humanização também acontecem fora do hospital, como a participação em feiras de saúde e no projeto bairro a bairro, realizado pela prefeitura municipal. “São ações que vão além da população que está utilizando o hospital. Elas têm caráter informativo e também preventivo porque ajuda a conscientizar a população sobre a importância dos cuidados com a saúde” afirma.
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“A humanização deve estar no coração dos funcionários” Gerente de enfermagem do Hospital São Vicente de Paulo, Liege Silveira Dutra, afirma que o hospital possui a Comissão de Humanização, responsável pela elaboração de projetos e ações, voltadas para funcionários, pacientes e familiares. “A humanização sempre existiu, acontece que de um determinado momento, a preocupação ficou muito voltada para a técnica. Costumo dizer que a humanização tem de estar no coração do funcionário”, afirma. Dentro desta visão, o HSVP desenvolveu, em parceria com a Universidade de Passo Fundo, o Espaço Lúdico e de Atendimento Pedagógico às Crianças Hospitalizadas. Realizado por alunas do curso de pedagogia, juntamente com a equipe de enfermagem e profissionais da pediatria, o projeto funciona durante todo o ano, de segunda a sexta-feira. O ambiente oferece brinquedos pedagógicos e livros com títulos variados. Através das brincadeiras as crianças mantém o contato com o processo pedagógico. Além dos pacientes da pediatria, o projeto inclui crianças dos setores da oncologia e do Centro de Tratamento Intensivo Pediátrico. Banho humanizado Com a proposta de tornar o primeiro banho do bebê um momento especial e benéfico, o HSVP desenvolveu o banho humanizado.
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Denominados ofurô e japonês, são duas modalidades, preconizadas pelo Ministério da Saúde, que acalmam os pequenos. No HSVP, o banho humanizado acontece no Centro Obstétrico, Maternidade I e II e CTI Neonatal, sempre segundo prescrições médicas, realizado por enfermeiras especialistas na área maternoinfantil. No CTI Neonatal do HSVP, o banho humanizado é realizado nos bebês internados no Centro de Cuidados Intermediários e é um grande aliado no ganho de peso. O bebê prematuro que está no CTI fica com aparelhos e é “manuseado” com frequência, e o banho o ajuda a relaxar, ganhar peso e a se organizar. RIMventar Para qualificar e humanizar o atendimento aos pacientes do Serviço de Nefrologia do HSVP, são realizadas diferentes atividades em datas comemorativas. No Dia Internacional da Mulher, a equipe da unidade buscou parceria
com o Instituto Embeleze e com a Faculdade de Tecnologia SENAC,
Sorriso Voluntário O projeto Sorriso Voluntário leva alegria de forma lúdica aos pacientes. A iniciativa é fruto da parceria entre o HSVP e a Universidade de Passo Fundo (UPF). Luiz Dalmagro, presidente da Comissão de Humanização do HSVP explica que a parceria com o Sorriso Voluntário vem para agregar o restante dos projetos de humanização que a instituição já possui, levando aos pacientes momentos de alegria e descontração.
para maquiar as pacientes. No Projeto RIMventar a Vida, desenvolvido pela unidade, os pacientes apresentaram seus trabalhos artesanais e dons artísticos na 1ª Mostra de Talentos da Hemodiálise. A comemoração dos aniversários dos pacientes renais crônicos é realizada mensalmente, reunindo familiares, funcionários do setor e colegas, para um momento de
alegria e descontração. Os pacientes renais crônicos, atendidos no Centro de Hemodiálise, recebem, além de cuidados, suporte emocional dos profissionais de saúde. A equipe da Hemodiálise, em conjunto com a Residência Multiprofissional, desenvolvida em parceria com a Universidade de Passo Fundo (UPF), formou um grupo de apoio aos familiares destes pacientes.
Liege Silveira Dutra, Gerente de enfermagem
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Grupo de Pele do HSVP atua no combate e na prevenção de lesões
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esde 2008, uma equipe transdisciplinar formada por psicólogos, enfermeiros, nutricionistas, farmacêutico e médicos, atua no tratamento e na prevenção de feridas. O chamado Grupo da Pele, do Hospital São Vicente de Paulo, formado a partir do projeto Grupo de Curativos, qualificou e sistematizou o atendimento aos pacientes portadores de lesões agudas crônicas conforme protocolos específicos. O índice de cura das lesões é de aproximadamente 85% dos casos. Atualmente, são 20 profissionais envolvidos no trabalho. Dos 90 pacientes em atendimentos, 75% residem em municípios da região de Passo Fundo. Os casos mais frequentes são ocasionados por úlceras vasculares, feridas em pé diabético, feridas cirúrgicas, traumas e queimaduras. “Atendemos em média seis pacientes por turno, encaminhados por colegas do grupo e por médicos especialistas que atuam na instituição.
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Os resultados são satisfatórios e positivos. Através do trabalho transdisciplinar da equipe podemos dar um suporte completo ao paciente”, explica o enfermeiro assessor da chefia de Enfermagem e presidente do Grupo de Pele, Michael Amarante. Além do trabalho no hospital, o grupo disponibiliza dois consultórios. Um deles destinado
Michael Amarante, presidente do Grupo de Pele
para atendimentos particulares e outro para pacientes do Sistema Único de Saúde, após receberem alta. “Desde 2011 realizamos este atendimento ambulatorial, acompanhando a evolução do paciente até ele receber a liberação médica” afirma Amarante.
Prevenção Prevenir o surgimento de feridas durante o período em que o paciente permanece internado também faz parte da missão do Grupo de Pele. Ao dar entrada no HSVP, ele passa por uma aplicação de escala de risco para o desenvolvimento de alguma lesão. “O simples cuidado com a mudança de posição da pessoa no leito já ajuda a evitar o surgimento de feridas. Também disponibilizamos de equipamentos apropriados como colchões e almofadas especiais. Desde a adoção de medidas preventivas, em 2009, houve redução de 50% da incidência de lesões de pele em pacientes internados. “Cada paciente tem um tempo de recuperação da ferida. Aplicamos o tratamento de acordo com as características da lesão e o tempo de cicatrização dependerá das condições do paciente. Pesquisamos e trabalhamos para que esse tempo seja o menor possível, enfatizando que a prevenção sempre é o melhor tratamento” observa Amarante.
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Emergência: salvando vidas
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os momentos críticos, em que cada minuto conta, o atendimento das emergências pode ser a linha que separa um momento de uma tragédia. Nessas situações, dois serviços de emergência estão aptos aos atendimentos de traumas: Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) e Hospital da Cidade (HC) No HSVP são atendidas cerca de 140 pessoas por dia, um montante que leva a uma média de 4.200 pacientes por mês. Entretanto, a maior parte, pelo
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menos 90%, dos que procuram este serviço não são casos de urgência e emergência, conforme explica o chefe da Emergência do HSVP, o médico Julio Stobbe. Na questão da estrutura para atendimento, todos os profissionais que atuam no HSVP prestam serviço de acordo com o protocolo internacional ATLS (Advanced Trauma Life Support, da sigla em inglês). Os recursos humanos, conforme Stobbe, são nas quatro áreas básicas: clínica médica, sempre ficam dois médicos resi-
dentes e mais um preceptor; na cirurgia geral ficam dois médicos residentes e mais um preceptor; na pediatria fica um médico residente e mais um preceptor; na gineco-obstetrícia ficam dois ou três médicos residentes, conforme o turno, mais o preceptor. “Este é o grupo de atendimento primário. Aliado a isso, temos mais um plantão 24h na anestesiologia, na traumato e ortopedia e ainda existem os grupos das especialidades que dão apoio caso haja necessidade – em todas as especialidades que se imaginar. Quanto à equipe de enfermagem ficam dois enfermeiros por turno (manhã, tarde e noite) sempre e em torno de 10 técnicos de enfermagem e depois têm as equipes de apoio, de certificação, de laboratório”, esclarece o médico.
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Protocolo de atendimento Um caso em que o atendimento emergencial é realmente necessário são as vítimas de acidentes de trânsito, por exemplo. Nestas situações é utilizado o protocolo internacional ATLS. “Todos são atendidos da mesma maneira dentro desse suporte. Todos os médicos da emergência que atendem trauma recebem um curso do hospital para que atendam da mesma maneira. Quando uma paciente chega é feita uma história prévia, feito um exame físico, e são tomadas as condutas. Caso exista um exame complementar só vai fazer quando estiver hemodinamicamente estável, senão não faz exame
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de imagem, isso para que ele vá para o raio X com segurança ou para os demais exames. O HSVP hoje está habilitado para tratar todo tipo de trauma dentro desse protocolo internacional”, salienta Stobbe.
Julio Stobbe:
atendimento segue protocolo internacional
Atendimento além da demanda Devido ao fato de que a maior parte dos atendimentos são consultas, a emergência do HSVP atua com uma sobrecarga em torno de 40% diariamente. “A capacidade, o ideal é em torno de 100 pacientes por dia. Seria interessante que existisse um serviço de triagem prévia, por exemplo, o que tanto esperamos que é a UPA – Unidade de Pronto-Atendimento, e só iria para as emergências dos hospitais os casos realmente graves que necessitariam de transferência”, avalia Stobbe.
Hospital da Cidade: mais de 32 mil atendimentos A emergência do HC atendeu no ano passado 32.886 pacientes, uma média de 2.740 pacientes por mês. “Em um cenário ideal, a Unidade de Emergência deveria realizar somente atendimentos de urgência e emergência, porém, acaba por realizar também os atendimentos que deveriam ser destinados a uma Unidade de Pronto Atendimento (consultas sem maior gravidade - mais de 75% dos casos), sobrecarregando o serviço”, argumenta Marcelo Camargo, coordenador médico da Unidade de Emergências Médicas do HC. A estrutura oferecida no HC
2013 32.886 Pacientes atendidos
Marcelo Camargo:
envolve um enfermeiro (com reforço de mais um profissional pela parte da manhã e da tarde),
emergência em todas as especialidades
quatro técnicos em enfermagem, um médico preceptor, dois médicos residentes em clínica médica, um médico residente em cirurgia geral e dois acadêmicos de medicina (com reforço de mais dois no período da noite) por turno. Além desses profissionais fixos 24 horas, também prestam atendimento no setor de Emergência mediante solicitação, diversos outros profissionais, sejam de outras especialidades médicas (cardiologia, gastroenterologia, ginecologia, neurologia, oncologia, pediatria, psiquiatria, traumatologia e cirurgia vascular) ou de outras áreas da saúde (assistência social, fisioterapia, nutrição, psicologia e odontologia).
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Com sede em Passo Fundo, OPO 4 atende nas regiões Norte e Missões
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as seis Organizações pela Procura de Órgãos (OPOs) existentes no Rio Grande do Sul, uma delas está instalada no Hospital São Vicente de Paulo. A estrutura é mantida pela Secretaria Estadual de Saúde e tem como principal missão, organizar a logística da procura de doadores de órgãos e tecidos. Em Passo Fundo funciona a OPO 4, cuja abrangência envolve toda e região norte e missões. “Até chegar ao momento da doação existe um caminho a ser percorrido” explica o coordenador do serviço em Passo Fundo, médico neurocirurgião Cassiano Ughini Crusius. O primeiro passo deste percurso é identificar o potencial doador a partir do processo de diagnóstico de morte cerebral, seguindo os rígidos critérios estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina. “São realizados seis testes clínicos nos paciente. Após um intervalo de seis horas, os mesmos seis testes são repetidos por outro médico. Para finalizar, ainda é feito um teste de imagem para corroborar o diagnóstico de morte cerebral” diz Crusius. Concluída esta etapa, a Central de Transplantes do Rio Grande do Sul se encarrega da retirada e distribuição do órgão. A OPO 4 conta com pelo menos um enfermeiro em cada hospi-
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tal na região de abrangência com a função de procurar potenciais doadores. Quando surge um caso, ele imediatamente aciona a equipe de Passo Fundo, que passa a monitorar o paciente, a distância ou presencialmente, dependendo da situação.
“Tudo isso somente é possível quando a família autoriza o transplante. Ainda há muita resistência por parte dos familiares em tomar esta decisão. Muitos confundem morte cerebral, que é irreversível, com estado de coma. A questão religiosa também influencia”, observa Crusius.
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Banco de Ossos do HSVP é o único da região Sul do Brasil Os transplantes de órgãos são procedimentos de alta complexidade que permitem a continuidade da vida. Desde outubro de 2005, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo possui o Banco de Tecidos Músculoesqueleticos (BTME), conhecido como Banco de Ossos, único da região sul do Brasil. O BTME agrega em sua estrutura a alta complexidade em ortopedia e odontologia. Enfermeiro responsável pelo Banco de Tecidos do HSVP, Maurício Luciano Zangirolami reforça que a demanda por solicitações de tecido ósseo para cirurgias ortopédicas e odontológicas aumentou e, em contrapartida, o número de doadores diminuiu nos últimos anos. Esse fato reflete no aumento do tempo de permanência dos pacientes em lista de espera. Com o objetivo de aumentar o número de doadores e assim beneficiar mais pessoas, foram criadas equipes satélites nos hospitais Pompéia de Caxias do Sul e Tacchini de Bento Gonçalves. Estas equipes realizam a triagem sorológica e retirada dos segmentos ósseos, que são encaminhados ao BTME para serem processados e distribuídos para transplantes. As doações de tecidos musculoesqueléticos, assim como a doação de outros órgãos, requer a autorização dos familiares de segundo grau de parentesco do doador. Os doadores são criteriosamente avaliados pela equipe do banco para excluir a possibilidade de transmissão de doenças infectocontagiosas, sendo que um doador poderá atender até 100 receptores. Outro tipo de doação é daquele paciente que realiza cirurgia para colocação de prótese de quadril, neste caso, a cabeça do fêmur é retira e congelada, havendo o consentimento informado do paciente, o material é manipulado pelo banco de tecidos e posteriormente distribuído para transplantes. A doação deste material e sua utilização para fins terapêuticos são regulamentadas pela Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde (CGSNT/ MS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Banco de Tecidos Músculoesqueléticos é o estabelecimento que, com recursos humanos e instalações físicas adequadas, realiza triagem clínica e laboratorial dos doadores, retirada, identificação, transporte, processamento, armazenamento e disponibilização dos tecidos. A procedência garantida pelo banco traz segurança na implantação dos enxertos e minimiza os riscos associados ao material biológico humano.
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Banco de córneas O Hospital São Vicente de Paulo dispõe do Banco de Tecido Ocular Humano (BTOH) ou Banco de Córneas. O HSVP é o único no sul do país, que em uma mesma área física, trabalha e processa dois tipos de tecidos para transplante, obtendo a classificação de Banco de Multitecidos. O Banco de Córneas realiza triagem clínica e sorológica dos potenciais doadores de tecido ocular, enucleação – retirada do globo ocular -, processamento, avaliação e distribuição da córnea para transplante, garantindo a conservação e a qualidade do tecido para disponibilizá-lo à realização de cirurgia oftalmológica. Os transplantes obedecem à ordem da lista de espera da Central de Transplantes do Estado. O globo ocular doado é avaliado em lâmpada de fenda. A separação e o processamento da córnea são realizados em capela de fluxo laminar e acondicionada em líquido de preservação onde é feita nova avaliação microscópica e armazenada em refrigerador com controle de temperatura mantendo-a entre 2 a 8°C por um período de 14 dias. Antes da distribuição para transplante a córnea passa por nova avaliação em lâmpada de fenda. A autorização para funcionamento do Banco de Córneas foi oficializada a partir da publicação no Diário Oficial da União, sob a Portaria número 109 de 9 de fevereiro de 2012. Desde 2005, ano em que iniciou as atividades, o BTME disponibilizou mais de 3200 tecidos para
Banco cde córneas realiza triagem clinica e sorológica dos potênciais doadores
transplante que serviram para o tratamento do câncer, cistos ósseos, prótese total de quadril, de joelho, de úmero e cirurgia da coluna, entre outros procedimentos. O Banco de Multitecidos do HSVP é um banco nacional, mas atende a demanda estadual e regional. As doações podem ser recebidas de outros hospitais, assim como podemos disponibilizar tecidos para todo o Estado, seguindo os critérios de distribuição da lista de espera regulada pela Central de Transplantes.
Equipe do HSVP já realizou 216 transplantes de fígado Há 14 anos, o Hospital São Vicente de Paulo realiza transplante de fígado. Durante este período, segundo a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), foram realizados 220 transplantes, atingindo uma média de 15 a 20 transplantes por ano. Chefe da Equipe
de Transplante Hepático do HSVP, o médico, Paulo Reichert conta que foram 10 anos de preparação para abrir o serviço, esperar pela liberação da credencial, treinar o pessoal, listar pacientes, organizar a estrutura hospitalar clínica, cirúrgica, de enfermagem e apoio O especialista destaca que Passo Fundo continua sendo a menor cidade do Brasil a realizar transplantes de fígado. “Nós nos tornamos um centro conhecido no país, na parte científica. Pela característica de estarmos em uma cidade menor, conhecemos os pacientes pelo nome, somos uma comunidade entre equipe de transplante, pacientes transplantados e seus familiares” afirma. No Hospital São Vicente de Paulo, a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e Organização Por Procura de Órgãos (OPO4-RS) realizam campanhas e ações permanentes de incentivo à doação, com objetivo de diminuir a espera dos pacientes que estão na fila. Dos 92 transplantes realizados no hospital em 2013, 67 foram de córnea, 14 de fígado e 11 de rim. Entre janeiro a outubro de 2014, foram 4 transplantes de fígado, 14 de rim, 19 de córneas e 4 de ossos.
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Tratamentos de ponta na área da oncologia
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lém de oferecer os mais variados serviços de diagnóstico, que possibilitam a detecção precoce de diversos tipos de câncer, Passo
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Fundo é também referência no atendimento e tratamento de pacientes com câncer. Somente no setor de oncologia do Hospital da Cidade foram atendidos em
2013 mais de 20.200 pacientes, sendo que cerca de 1.300 se tratavam de novos casos diagnosticados. De acordo com o médico Rodrigo Ughini Vilarroel, o HC oferece vários serviços integrados ao atendimento dos pacientes com câncer: oncologia clínica, oncologia cirúrgica, oncologia pediátrica, hematologia, mastologia, cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço, urologia, neuro-oncologia, radiologia, terapia intensiva, psicologia, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, farmácia oncológica, enfermagem oncológica e pesquisa clínica de novos tratamentos em oncologia e hematologia. “O HC dispõe de 2 postos de internação específicos para onco-hematologia com 23 leitos, 7 salas de quimioterapia (com capacidade total para 30 pacientes), brinquedoteca, 5 consultórios oncológicos, farmácia específica dedicada à preparação das medicações oncológicas, sala para discussão de casos e setor de pesquisa clínica em oncologia”, ressalta o médico. Além disso, desde 2010 existe em funcionamento o programa de residência médica em cancerologia com duração de 3 anos e em 2013 foi aprovado também pelo MEC a residência multiprofissional em atenção ao câncer que inclui profissionais das áreas de enfermagem, farmácia, fisioterapia e psicologia.
Novos casos Vilarroel alerta que as taxas de incidência de novos casos de câncer ao ano vem crescendo constantemente no cenário brasileiro. “Em 2014 a expectativa é de mais de 570 mil casos novos no Brasil e 52 mil casos novos no RS, com predominância para os cânceres de pele, próstata, mama e pulmão”.
Núcleo oferece apoio e orientação ao paciente Onco-hematológico
No mês de outubro de 2014, o Hospital da Cidade inaugurou o Núcleo de Apoio ao Paciente Onco-hematológico do Hospital da Cidade (NAPON). De acordo com apsicóloga Elsa Tallamini, uma das integrantes do projeto “o objetivo deste estudo consiste em buscar a promoção da saúde, visando uma qualidade de vida adequada, melhora na autoestima e no enfrentamento da doença, além de fornecer e proporcionar trocas de informações por meio de encontros com os profissionais vinculados aos diferentes serviços oferecidos pelo Hospital”. As atividades desenvolvidas pelo NAPON, iniciativa inédita na região, incluem informações acerca de formas de tratamento e intervenções, direitos e deveres de pacientes oncológicos, possíveis reações adversas aos tratamentos, cuidados pessoais, suporte emocional a pacientes em tratamento oncológico “Além disso, serão promovidas oficinas de entretenimento, arteterapia, beleza, moda, musicoterapia e contação de histórias em parceria com instituições de ensino da cidade.” lembra Elsa. Os pacientes e familiares que integram o grupo terão acompanhamento profissional do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção ao Câncer (enfermagem, farmácia, fisioterapia e psicologia), preceptores, profissionais do hospital, instituições de ensino e voluntários. As atividades serão desenvolvidas duas vezes por semana, nas terças e quintas-feiras.
Rodrigo Ughini Vilarroel:
“desde 2010 existe em funcionamento o programa de residência médica em cancerologia
2014 Expectativa de
570 mil novos casos
No Estado a expectativa é de
52 mil novos casos
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Centro Oncológico no HSVP O Hospital São Vicente de Paulo é referência no tratamento do câncer infantil e adulto, sendo uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON), credenciada ao Ministério da Saúde. O hospital atua, de forma integrada e multidisciplinar, na prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer com índices de sucesso comparados aos grandes centros mundiais. Em um só lugar,
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o paciente encontra tudo o que é necessário para seu tratamento. O Registro Hospitalar de Câncer do HSVP publicou em 2013, 2.023 casos novos de câncer. “O HSVP disponibiliza, através de seus profissionais, do CACON e do Centro Oncológico, serviços que contemplam o tratamento oncológico de forma estruturada e completa, desde o diagnóstico, estadiamento e tratamento, além
de oferecer atendimento especializado em áreas associadas consideradas fundamentais ao adequado tratamento”, destaca o médico responsável pelo setor, Lieverson Guerra. Segundo o médico, os destaques são os serviços de oncologia clínica, oncologia cirúrgica, oncologia pediátrica, hematologia, serviço de hemoterapia e hemoderivados, radioterapia, anatomia patológica,
odontologia hospitalar, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia torácica, mastologia, ginecologia e urologia com atenção oncológica, cirurgia do aparelho digestivo e hepatologia, psicologia, cuidados paliativos e dor, medicina nuclear e radiologia intervencionista.
Serviço de oncologia pediátrico atende crianças de várias regiões do Estado.
Novo centro “O HSVP está constantemente preocupado com estes avanços, já planejando um novo Centro, que contará com um prédio voltado a ampliação da pesquisa, ensino e diagnóstico. O foco deste trabalho será a implementação de um moderno PETCT, tecnologia de ponta que auxilia o diagnóstico e terapêutico em oncologia”, destaca Guerra. Aliado à infraestrutura e suporte tecnológico, os profissionais que atuam no HSVP buscam permanentemente maior experiência e estudos. Para tanto, ampliam periodicamente seus conhecimentos com a realização de intercâmbio de informações e implementos modernos para o tratamento completo de seus pacientes.
Infraestrutura Desde os anos 1980, o HSVP desenvolveu e proporcionou desde estruturas básicas até as mais avançadas tecnologias, sempre priorizando os melhores e mais atualizados métodos. Associado a estrutura deste hospital de grande porte, o HSVP disponibiliza Tomógrafo de 128 canais, Ressonância 3 Tesla, Radiologia Geral e Intervencionista para biópsias e tratamentos oncológicos, Serviço de Patologia próprio, Laboratório de Análises Clínicas, que em breve contará com Citometria de Fluxo, Centro de Imagem da Mama com a tecnologia Tomossíntese, que é uma aplicação avançada da mamografia digital, Medicina Nuclear diagnóstica e terapêutica, Centro de Quimioterapia ambulatorial para adultos e crianças, serviço próprio de Hemoterapia que oferece a doação por aférese, Radioterapia com Acelerador Linear de 6 MV e projeto de instalação de um novo equipamento.
Lieverson Guerra:
“o HSVP está planejando um novo Centro, que contará com um prédio voltado a ampliação da pesquisa, ensino e diagnóstico”
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Comunicação por tablets, atendimento integral e tecnologia: marcas do intensivismo
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Enquanto polo em saúde, Passo Fundo oferece três grandes serviços de intensivismo, tanto para o atendimento de adultos, como de crianças. Dentre as marcas dessas unidades está o uso de tablets para a comunicação entre médicos e pacientes. No Hospital São Vicente de Paulo, este recurso vem sendo usado há mais de dois anos. Tudo começou através de uma pesquisa realizada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do HSVP com o uso do tablet para a comunicação dos pacientes, que então puderam expressar a dor e suas vontades, através de um software desenvolvido para esta finalidade. A pesquisa Comunicação Verbal em Unidade de Terapia Intensiva: Validação do Uso do Tablet no Relacionamento Interpessoal do Profissional de Saúde e Paciente, desenvolvida pela enfermeira Graciela de Brum Palmeiras, sob orientação dos professores Dr. Adriano Pasqualotti e Dr. Luiz Antônio Betinelli, do Programa
de Pós graduação em Envelhecimento Humano da Universidade de Passo Fundo (UPF) foi motivada para auxiliar a comunicação de pacientes traqueostomizados, internados no CTI do HSVP. Segundo a pesquisadora, a Tecnologia Assistida é entendida como um auxílio que promove a ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilita a realização da função desejada do paciente. Conforme Graciela, a comunicação do paciente com a equipe se dá por meio de figuras e desenhos exibidas dinamicamente, selecionando-as com botões no display do tablet, por meio de tela de desenho ou por mensagens escritas em um teclado virtual, sensível ao toque. “As figuras desenhadas especialmente para o aplicativo, contemplam situações vinculadas às necessidades relacionadas ao paciente, como dor, coceira, frio, calor, alimentação, higienização, ambiente hospitalar, troca de posição na cama, luminosidade, aos objetos pessoais ou às visitas”.
Experiências no HSVP O enfermeiro do CTI do HSVP, Maurício Luzzi, conta que desde que a ferramenta foi implantada, em junho de 2012, auxiliou muito no cuidado com os pacientes. Ele enfatiza que muitas experiências positivas foram observadas. “Com o tablet os pacientes conseguiram se comunicar, passar a dificuldade que eles estavam tendo, a dor que estavam sentindo e nós podíamos ajudar, isso é muito gratificante”. Em relação a quem pode usar o tablet, Luzzi explica que pacientes, geralmente traqueostomizados, com um nível de consciência e que conseguem movimentar uma das mãos. “A ferramenta é apresentada para o paciente, se ele se adaptar ao uso torna-se um aliado, caso não se adapte buscamos outras alternativas”.
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Nova UTI Adulto do Hospital da Cidade amplia capacidade de atendimento A nova Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Cidade, que inaugurada em 26 de setembro, conta com estrutura física e funcional de ponta para pacientes e equipes médicas, sem descuidar de instalações adequadas aos familiares que acompanham a evolução dos pacientes. A UTI é um ambiente diferenciado no ambiente hospitalar, responsável pelo atendimento de pacientes críticos, em estado grave de saúde, e que necessitam de um acompanhamento intensivo do seu quadro. Com esta nova unidade, o Hospital da Cidade amplia de 13 para 18 os leitos de UTI, tornando-se uma das poucas no estado a oferecer leitos com isolamento respiratório. Outro diferencial da unidade é a estrutura totalmente renovada. “A nova UTI está equipada com uma central de monitorização dos leitos, com monitores cardíacos e ventiladores de última geração, colchões com tecnologia para prevenção de úlceras de pressão, elevadores de alteração de decúbito para facilitar a mobilização do paciente no leito, além de comodidades para o bem estar dos pacientes visando a humanização do atendimento”, explica a coordenadora médica da UTI do HC, Janaína Pilau. A preocupação com a manutenção da qualidade nos serviços, privacidade, segurança e bem-estar dos pacientes é constante, para isso oferece suporte assistencial com uma equipe multiprofissional especializada no tratamento de casos de extrema complexidade. O
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acompanhamento é realizado por uma equipe que engloba as áreas médicas, de Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Nutrição, Odontologia, Terapia Ocupacional e Serviço Social. A nova unidade funciona no décimo andar do Edifício Centenário, com seus 18 leitos distribuídos em uma área ampla (822m²), arejada e com ótima luminosidade possibilitando aos pacientes o acompanhamento do ciclo do dia. Para os familiares e acompanhantes, a UTI oferece uma espaçosa e aconchegante sala de espera. Cuidados fundamentais para a recuperação dos pacientes e humanização no atendimento.
Melhor UTI do interior do RS está em Passo Fundo Leitos individualizados, equipamentos de última geração e atendimento humanizado são algumas das qualidades que a Unidade de Tratamento Intensivo do Hospital do Trauma IOT oferece para seus pacientes. A UTI é única no interior do Rio Grande do Sul por sua alta qualidade, especialmente em relação à estrutura
e qualificação de pessoal, e está inserida no ranking das mais modernas de todo o país. Neste novo conceito de UTI, implantado na instituição em junho de 2012, está a busca da melhor aplicação do conceito de humanização. Os leitos são distintos, com boxes destinados a cada paciente, ou seja, não existem as “cortininhas”, que separam os atendidos. Os quartos possuem janelas, des-
Tecnologia Além de estrutura física e funcional totalmente renovada, a tecnologia continua aliada no cuidado e na comunicação com os pacientes. Tablets estão sendo utilizados na comunicação entre pacientes e equipe médica, para que pacientes com dificuldade ou impossibilitados de se comunicar possam se expressar. “A comunicação verbal entre pacientes e médicos ou entre pacientes e familiares nem sempre é possível no ambiente de terapia intensiva. Essa ferramenta tecnológica (uso de tablets) tornará o atendimento mais humano e fará com que algumas necessidades dos pacientes possam ser atendidas”, lembra a coordenadora médica do HC.
ta forma o paciente sabe se é dia ou noite e, ainda, pode receber luz solar. Relógio na parede e televisão a cabo também estão à disposição dos usuários. São dez leitos fechados com portas de vidro para preservar os pacientes, que são monitorados em todos os parâmetros necessários. Outro ponto importante é o posto de equipe, que fica localizado no centro da Unidade, além de outras duas centrais de monitorização. Os pacientes são facilmente visualizados em qualquer parte da UTI. No quesito tecnologia médica, a Unidade conta com equipamentos de última geração, para oferecer maior precisão de diagnóstico. No total, são 50 funcionários que fazem parte da equipe, envolvendo técnicos, enfermeiros e médicos, divididos em três turnos.
Round multidisciplinar Um dos grandes diferenciais desta UTI é o round multidisciplinar. Uma vez ao dia, toda a equipe discute o andamento do caso de cada paciente. Neste momento, reúnem-se farmacêutica, fonoaudióloga, nutricionista, fisioterapeuta, psicóloga, enfermeira responsável, médicos plantonistas e intensivistas, para verificar a efetividade das ações em todas estas áreas, em favor da melhoria do paciente.
UTI do IOT possui leitos individualizados
Isolamento real A UTI do IOT Hospital do Trauma é a única que garante isolamento total de um vírus ou uma bactéria multirresistente. Possui dois leitos especiais, onde as portas abrem apenas com chip. O leito tem filtro especial e o ar não retorna para dentro da UTI, preservando a flora de bactérias do ambiente e outros pacientes.
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Estrutura para o atendimento de pacientes pediátricos O Hospital São Vicente de Paulo é referência no tratamento de gestantes de alto risco e no atendimento de prematuros no interior do estado. Com equipamentos de ponta e equipes qualificadas, a ins-
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tituição atende diversos casos de alta complexidade. Atualmente no CTI Pediátrico são 13 leitos, no CTI Neonatal são 21 leitos e no CTI Intermediário outros 10 leito. A cada 100 nascimentos no HSVP, sete precisam de atendimento no CTI Neonatal. Em 2013, mais de 270 bebês foram atendi-
dos na unidade. Em função da alta demanda pelos serviços, o HSVP aumentou o número de leitos, em uma nova Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais, totalizando assim, 28 leitos pelo SUS. O diretor médico do HSVP, Dr. Rudah Jorge destaca que a unidade intermediária auxilia na
CTI Neonatal. Segundo consta na Portaria Nº930, de 10 de maio de 2012, os critérios para o atendimento dos prematuros ou alto risco nessa unidade são, alta do CTI mas necessidade de cuidados complementares, recém-nascido com desconforto leve, bebês com peso superior a 1.000 kg, estáveis para acompanhamento clínico e ganho de peso, bebês após o pós operatório entre outros fatores”.
Nova UTI do Hospital da Cidade foi inaugurada em setembro deste ano
demanda por leitos e na melhora da qualidade do atendimento dos prematuros de alto risco. “Este trabalho tem um futuro fantástico pela frente, tivemos um grande avanço. Resolveremos o problema do número de leitos, além de ser um grande crescimento na área de atendimento maternoinfantil, o
qual somos referência”, reforçou o pediatra. Os novos leitos, segundo a coordenadora da unidade, a pediatra Dra. Jaqueline Cabeda atendem recém-nascidos considerados de médio risco e que demandem de assistência contínua, porém de menor complexidade do que no
Separação de gêmeas siamesas No dia 2 de outubro de 2012, o Hospital São Vicente de Paulo realizou a sua primeira cirurgia de separação de gêmeas siamesas. O procedimento foi um sucesso e as bebês Kerolyn e Kauany Ribeiro do Amaral, então com 9 meses de idade, passaram bem após a cirurgia. O cirurgião pediátrico Dr. Gustavo Pileggi Castro, que atua no corpo clínico do HSVP, foi o responsável pelo procedimento cirúrgico e informou que o acompanhamento do caso iniciou ainda na gestação, com o diagnóstico pré-natal. “Desde quando elas nasceram, no dia 31 de janeiro de 2012, elas cresceram, ganharam peso e criaram resistência para enfrentar a cirurgia que foi uma das maiores já realizadas”, detalhou. Ao justificar o sucesso do procedimento, o cirurgião pediátrico salientou que o trabalho e o empenho da equipe do CTI Pediátrico e Neonatal, da pediatra assistente, da equipe cirúrgica, à estrutura do HSVP e à estrutura anestésica foram decisivas para o êxito da operação.
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Quanto à questão da raridade do caso, Castro informou que é estimado que a cada 50 mil nascimentos de crianças vivas, há probabilidade de ocorrer um caso de gêmeo conjugado. E o tipo das meninas atinge cerca de 6%, que são os denominados onfalópagos. “Dentro dos casos raros é uma raridade. Elas eram unidas por todo o abdômen, desde o fígado, os intestinos, a parte da bexiga e a genitália. A parte óssea era separada completamente, o que permitiu manter as duas perfeitas”. O cirurgião menciona que a peculiaridade é que o fígado era unido, mas a parte da vascularização e a drenagem da bile funcionavam independentemente. As irmãs tiveram alta do hospital no dia 19 de fevereiro de 2013. Rounds no CTI Pediátrico Com o intuito de aprimorar o atendimento aos pacientes, os profissionais do Centro de Tratamento Intensivo Pediátrico do Hospital São Vicente de Paulo realizam diariamente rounds de discussão sobre os pacientes atendidos na unidade. Todos os dias, a equipe
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multidisciplinar se reúne para avaliar os casos e juntos decidirem a melhor conduta. A coordenadora do CTI Pediátrico, Dra. Denise Fronza e a rotineira Dra. Camila Toscan ressaltam que participam do round profissionais das áreas de enfermagem, fisioterapia, nutrição, técnicos de enfermagem, farmacêutica, fonoaudióloga, psicóloga e médicos residentes. “O objetivo do round é uma discussão multidisciplinar para melhorar o atendimento do paciente. Nós analisamos as visões dos profissionais que
acompanham o paciente e depois discutimos qual a melhor forma de cuidá-lo”, destaca Camila. A neonatologista Denise enfatiza ainda que quem ganha com a realização dos rounds são os pacientes e suas famílias. “Através das discussões também avaliamos a forma de abordar os pais sobre determinada conduta, os envolvemos no tratamento dos filhos com o intuito de ajudá-los a compreender o momento que estão vivenciando. O cuidado interdisciplinar é um aliado do paciente e também da equipe de atendimento”.
HC está ampliando leitos de UTI Neonatal Atualmente a Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal do Hospital da Cidade, que atende recém-nascidos de zero a 28 dias de vida, conta com oito leitos. Mas ainda este ano está prevista uma nova unidade, com mais 10 leitos para atender os pacientes do Sistema Único de Saúde e demais convênios. A nova UTI Neonatal vai atender no 11° andar do Edifício Centenário. O atendimento nestas unidades é feito por uma equipe multidisciplinar, que envolve médicos, profissionais da enfermagem, fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia, psicologia, além da equipe de residência médica.
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Área da odontologia tem mais de 800 profissionais atuando
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ma das importantes áreas da saúde é a odontologia. E tal como a medicina, Passo Fundo está cada vez mais se tornando referência em atendimentos e prestação de serviços. “A odontologia hoje está como a medicina nos anos 1990, fluindo as especialidades, os mestrados e doutorados. A odontologia para mim é uma das maiores especialidades da medicina, como tal tem que ser vista”, afirma o delegado regional Roque Miguel Rhodem, do Conselho Regional de Odontologia (CRO). De acordo com ele, são pelo menos 800 profissionais cadastrados e atuando hoje em Passo Fundo. “Antigamente se via dentes, hoje se fala em saúde bucal, que envolve problemas nos olhos, cefaleia, problemas nos ouvidos. Há um tempo, pouco se dava valor a relação dessas doenças com a saúde bucal. Hoje sabe-se que a maioria das causas das cefaleias é da articulação temporomadibular. As doenças renais e endocardites são das infecções orais. Como um todo a odontologia está olhando mais a importância sistêmica da cavidade oral do que dente, esta é a grande evolução”, salienta Rhodem. O delegado lembra ainda que
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o trabalho realizado por estes profissionais tem o objetivo de “tornar a odontologia de Passo Fundo uma referência tão grande quanto é a medicina, por isso realizamos congressos internacionais a cada dois anos, para abrir os horizontes e em Passo Fundo urge uma odontologia melhor”, destaca.
As especialidades * Cirurgia bucomaxilofacial entre 15 e 17 profissionais atuando
* Ortodontia 100 profissionais
* Endodontia (que trata canais) 40 profissionais
* Dentística (que é clínica geral da odontologia) passa de 500 profissionais
* Dentística estética (que é o aprimoramento da beleza dos dentes pelo menos 10 profissionais
* Prótese (fixa ou móvel) 15 a 20 profissionais
* Implantodontia mais de 30 profissionais
Pesquisa aponta confiança da população Uma pesquisa encomendada ao Datafolha pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), divulgada em novembro de 2014, entrevistou 2.085 pessoas a partir dos 16 anos de idade, de todos os níveis econômicos e de todas as regiões do país, reproduzindo a população brasileira adulta de 148,9 milhões de pessoas em termos de distribuição territorial, renda, grau de instrução, sexo e idade. Foram realizadas entrevistas em 133 municípios de grande, médio e pequeno portes, em cidades da região metropolitana e do interior. A margem de erro da pesquisa é de 2,0 pontos percentuais. Veja os principais dados: * Como o público vê o dentista Os brasileiros dão nota 9 para o atendimento recebido do cirurgião-
* Extração ainda é o serviço mais procurado Os procedimentos mais procurados
Atendimento
público
33% 30% para extração
limpeza
27% obturação ou restauração.
Atendimento
privado
17% 40% para extração
limpeza
25% obturação ou restauração.
-dentista. Na esfera pública, a nota é 8,5 e, na particular, sobe para 9,2. * Estado de saúde bucal Para 59% dos brasileiros, o estado de saúde bucal é ótimo ou bom. Este número é puxado pelos mais jovens, mais escolarizados e das classes sociais mais altas – 10% dos brasileiros consideram a sua saúde bucal ruim ou péssima. Dos entrevistados que não estavam em tratamento, 68% afirmam que vão ao cirurgião-dentista pelo menos uma vez por ano, 11% declaram que não costumam ir ao cirurgião-dentista. Nesse segmento, destacam-se os mais velhos, com ensino fundamental, menor renda, moradores do Nordeste e de cidades do interior.
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