O DIALETO - 44

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Bom!

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18 de novembro/2014 • Edição 44 • Ano 3


~ CONEXao nordeste

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Chico da Adega – “Você não tem noção do que é isso, só quem viveu sabe o que e nascer no Nordeste, se eu não tivesse nascido lá, eu não seria tão feliz quanto eu sou hoje. Tenho muito orgulho de ser do Nordeste e de morar em Cubatão, a prefeita está de parabéns de organizar este evento, que é uma grande homenagem ao povo e fiquei muito feliz de ser um dos homenageados, porque sempre carreguei essa bandeira do Nordeste no peito”.

3ª Edição do Danado de Bom comprova a força do festival em Cubatão EXPEDIENTE Fone: 13. 3385-9777 e-mail: odialeto@cassiobueno.com.br www.cassiobueno.com.br/odialeto O Jornal O Dialeto é uma publicação da Cassio & Bueno Editora Ltda CNPJ: 13. 342.109/0001-59 - Avenida Bernardino de Campos, 18 - cj 409 CEP: 11.0065/000 - Vila Belmiro Santos - SP Jornalista responsável: Mtb: 46737/SP Reportagem:

Érika Freire – Mtb 56.586 Ricardo Tomassis – Mtb 40.628 Thiago Guedes – Mtb 42.641 Fotografia: Vinício Mancuso Projeto Gráfico: Cassio & Bueno Design Gráfico Circulação: Cubatão, Praia Grande, São Vicente, Santos e Vicente de Carvalho - As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Tida como a cidade mais nordestina fora do Nordeste, o município respira a cultura de um povo alegre e que foi responsável pela construção do país. Por quatro dias, a cidade de Cubatão, que tem cerca de 60% de sua população de origem nordestina, reuniu o melhor da cultura e virou Nordeste. Do dia 13 ao 16, a 3º edição do Festival Danado de Bom mostrou que veio para ficar e trouxe uma programação repleta de atrações e nomes importantes da música. Este ano, o homenageado Luiz Gonzaga - famoso Rei do Baião - ganhou um museu de 100m² repletos de artigos do músico. Quem passou pelo espaço fez um verdadeiro mergulho na história deste importante ícone da cultura brasileira. Óculos, rádio portátil, garrafa térmica, cinzeiro e até lençol. Foram objetos do tipo que decoraram o espaço. O filme "Gonzaga - De Pai pra Filho" também foi assistido nas TVs instaladas no local. Fora o momento musical,

Fledemir Soares, “Hoje é meu aniversário e aproveitei para vir comemorar aqui junto com a família. Espero que essa festa continue por muitos anos, pois é uma festa maravilhosa.”

com fones de ouvido para viajar um pouco ao som do mestre Luiz Gonzaga. Para a prefeita de Cubatão, Márcia Rosa, o Danado de Bom é uma homenagem principalmente ao povo brasileiro. “O Brasil rural iniciou seu processo de industrialização pelas mãos do operário e trabalhador nordestino, que migrou para construir a primeira indústria geradora de energia. Foi esse povo

que construiu a força que o Brasil tem hoje. Saindo do Nordeste, Cubatão é a cidade mais nordestina que existe e ela se ergueu com essa cultura alegre, de um povo que luta, sofre, mas não desanima nunca”, enfatizou a prefeita. Durante o festival, o público apreciou diversos shows, como Fagner, Banda Magníficos, Pitty, Fala Mansa, Tribo de Jah, entre muitos outros. Fora isso, uma

Edmilson Santos, “É a segunda vez que participo desta linda homenagem ao Luiz Gonzaga. Sou da mesma terra dele e este é um momento de alegria e por isso trouxe toda minha família para prestigiar.”

praça de alimentação repleta de comidas para todos os gostos, artesanatos, espaço para as crianças brincarem e diversas atrações culturais, tornaram deste evento uma verdadeira casa nordestina que veio para ficar no coração do cubatense. “O Danado de bom tem o objetivo de resgatar a cultura nordestina, que a partir da década de 50, quando a indústria começou a ser construída, todo o contingente de mão de obra deixou suas cidades, apostando no trabalho em Cubatão e aqui ficaram e construíram suas famílias. O festival e o grande homenageado, Luiz Gonzaga, mostram que o Danado de Bom é, acima de tudo, uma celebração e uma grande festa para Cubatão”, comentou o secretário de cultura, Wellington Borges.

Rosemeire Cardoso, “Muito bom! Meus pais são de Aracaju e adorei a festa. Adoro Cubatão, fui criada aqui e hoje vim para ver o Fagner e relembrar meus tempos de juventude.”


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Laureano de Sousa Almeida - Ceará – “Me sinto muito orgulhoso e honrado com essa homenagem, moro em Cubatão há 50 anos e vim para cá em 1973, com a intenção de ficar dois anos. Cubatão pra fim foi uma benção, gosto muito daqui e não trocaria por nenhuma cidade, aqui eu me sinto em casa. A festa está excelente, apesar de meu lazer ser trabalhar e discutir política”

Forró contagiante da banda Magníficos marca o primeiro dia do festival A chuva serviu de abre alas e não esfriou o público que dançou e cantou os sucessos da banda. Nem a chuva conseguiu estragar a alegria de centenas de pessoas que compareceram no primeiro dia do Festival Danado de Bom para verem de perto a banda Magníficos. Com vinte anos de carreira, o grupo deu os primeiros passos no forró ainda na cidade de Monteiro, interior da Paraíba, e veio para a 3ª edição do festival, organizado pela Prefeitura de Cubatão, com a alegria característica de suas apresentações. Por volta das onze da noite, os céus de Cubatão ganharam tons coloridos com a queima de fogos que brindou a noite especial e dava ainda as boas vindas aos integrantes que subiam ao palco. Não demorou e mais uma vez Cubatão virou Nordeste outra vez e o arrastapé embalou a noite. A vocalista da banda Magníficos, Sâmya Maia, enalteceu o festival e agradeceu aos fãs que foram prestigiar o show: “Sintam-se à vontade, pois o show

é pra vocês e essa noite será magnifica!”. Muitos também aproveitaram para degustar os quitutes típicos da culinária nordestina, na praça da alimentação. Tinha opções para todos os gostos, como o tradicional mocotó, a carne seca na telha e o sarapatel. Outras atrações também garantiram o sucesso da primeira noite, como a apresentação da banda Latitude 10, Chambinho do Acordeon e Forró Rural de Luxo, que encerrou a festa em grande estilo. O analista de informática, William Silva, participou da festa pela primeira e aprovou o festival. “Achei bem bacana essa parte de pesquisa sobre a vida de Luiz Gonzaga. É uma oportunidade para conhecer um pouco de sua história, através do museu que foi criado. Isso é super importante para as pessoas conhecerem quem ele foi e sua importância para a cultura”, finaliza.

Godete Sousa, “Eu venho em todas as festas e é sempre maravilhoso. Fui pra Salvador na festa de São Joao do Bonfim e nossa festa aqui é muito melhor. O povo, a comida é tudo muito melhor, fora a animação. Nossa festa está de parabéns!”

Salatieu Amaral, “Está tudo bom e é uma forma de matar a saudade desta cultura que não pode acabar nunca. Tem que continuar sempre e não ser esquecida jamais.”

Maria Aparecida Ferreira, “Eu venho todo ano ao Danado de Bom e eu adoro essa festa. Tudo está muito bom e a cidade é boa... eu gosto demais! Aqui em Cubatão tudo é bom.”


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Doge – Dorgival Pereira dos Santos – “É muito gratificante porque, realmente, viemos há muitos anos do Nordeste e ser homenageado é muito bom. Vim para cá em 1970 e tenho uma relação muito boa com a cidade. Sou comerciante, já tive Casa do Norte e hoje tenho uma casa noturna que graças a Deus é um sucesso. A festa foi ótima e virou um pedacinho do Nordeste, com uma homenagem a esse povo que tanto trabalha”.

Falamansa e Tribo de Jah num mix de forró e reggae

Muitas brincadeiras, jogos e espaço para leituras. Tudo para deixar os baixinhos mais entretidos. Este ano, a 3ª edição do festival trouxe pela primeira vez o Danadinho de Bom, um espaço de 450m² para garantir a alegria da criançada. Contação de história, brinquedos educativos e que retratam as raízes nordestinas, também fizeram a sensação nos quatro dias de evento. A técnica de enfermagem Andreia Feliz trouxe o filho e o coleguinha para se divertirem no espaço Kids e aprovou a ideia. “O espaço é maravilhoso e meu filho e seu coleguinha aproveitaram muito as atividades. Está tudo muito bom. Minha família é do Nordeste e esta festa é muito bacana!”, comentou.

Muita sanfona e danças animam a segunda noite do evento.

Muitas atividades e atrações marcaram o segundo dia do Festival Danado de Bom. Cerca de 10 mil pessoas compareceram para prestigiar a cultura nordestina e ainda aproveitar os shows da noite, bastante dançante das bandas Tribo de Jah e Falamansa. Pela primeira vez em Cubatão, a banda Tribo de Jah mostrou o ritmo contagiante do reggae nacional. “É uma honra e um privilégio estar aqui hoje. Quero agradecer a prefeita Márcia Rosa pela opor-

tunidade e por enaltecer a cultura nordestina, ao realizar um festival como este”, disse o vocalista da banda, Fauzi Beydoun. Logo depois, um coro bradou junto: “Ê pra surdo ouvir, pra cego ver, que este xote faz milagre acontecer”, trecho de um dos maiores sucessos da banda Falamansa, que se apresentou e conseguiu espantar a chuva, deixando a noite ainda mais agradável. O vocalista do Falamansa, Tato, também demonstrou muita

Iara Ramos, “Já compareci outras vezes e estou achando ótimo! Sou nordestina e é muito bom valorizar essa cultura. A festa está animada e a banda Magníficos arrasou!”

Novidade no festival, espaço infantil faz sucesso entre as crianças

simpatia e carinho com o público. “Pouquíssimos lugares demonstram respeito com a cultura nordestina. Cubatão está de parabéns pela boa música, boa comida e por ter esse povo alegre. Vamos agitar!”, gritou o cantor. Canções como “Amigo Velho”, “Rindo à toa”, “Xote dos Milagres” e “Oh Chuva” garantiram a diversão do segundo dia e transformou o Kartódromo Municipal em um grande baile, cheio de pessoas dançando e com muita alegria.

Marcela Jesus de Oliveira, “Participei do Danado de Dom dançando e estou achando muito legal. Está tudo muito bacana e no ritmo do Nordeste, com as danças, comida e a musica animada.”

Sarita de Souza Gregório, “Desde que começou, o Danado de Bom foi sempre importante para a nossa cidade. A festa esta resgatando a cultura e Cubatão sempre recebeu os nordestinos de braços abertos. Temos que valorizar essa cultura maravilhosa e esse trabalho que o povo vem fazendo na cidade.”


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Gildete Raquel dos Santos – “Fiquei muito feliz com a homenagem e se minha mãe fosse viva ia ficar muito emocionada. Meus pais são do Ceará e aprendi muitas coisas com eles. Sempre tive envolvimento com a culinária, veio de família. Mesmo trabalhando em outras áreas, nunca deixei a cozinha e faço tudo sempre com muito carinho. Eu conquistei meu marido pela comida”.

Voz e romantismo de Fagner emocionam no terceiro dia do Danado de Bom Uma contagem regressiva para receber um dos maiores nomes da música brasileira, combinando com uma belíssima queima de fogos, deixou a entrada do cantor Fagner ainda mais triunfante. O relógio tinha acabado de bater onze da noite, quando cerca de 15 mil pessoas já esperavam ansiosos a entrada no palco do Kartódromo e na área Vip do evento, a simpatia e o romantismo do cantor e compositor cearense, Raimundo Fagner - a principal atração da noite. Em suas primeiras palavras, ele não poupou elogios ao povo ali presente. “Esta festa coincide com a homenagem de Luiz Gonzaga, um motivo a mais para eu participar e ver o povo com esse carinho todo e esse olhar contagiante. Agradeço muito a todos que vieram participar.” Durante uma hora e meia de show, o público se entregou à boa música e conferiu algumas faixas do novo CD “Pássaros Urbanos”. Além disso, sucessos como “Borbulhas de Amor” e “Deslizes” aproximaram ainda mais casais apaixonados,

Cerca de 15 mil pessoas compareceram para ouvir os sucessos do cantor cearense.

que esperaram este, que foi o ponto auge do show, para cantar juntinhos com Fagner as canções românticas. O terceiro dia de festival contou também com a participação especial de Daniel Gonzaga, neto de Luiz Gonzaga, que fez um show em homenagem a seu avô, preparado especialmente para o Danado de Bom. Na pausa entre os shows, o público aproveitou para passear pela Vila Nordestina, uma cidade cenográfica montada dentro do Kartódromo e que remete às cores e alegria das cidades do Nhordeste. Muitos visitaram o museu em homenagem ao Rei do Baião, Luiz Gonzaga. O local reuniu artigos, roupas e LPs da carreira do artista. A praça de alimentação também estava lotada e nem a enorme fila para comer acarajé desanimava as pessoas. Algumas também aproveitaram para fazer fotos junto às maquetes de artistas como Chico Anysio, Luiz Gonzaga, Fagner e Pitty, que ficaram expostas na Vila Nordestina. Foi uma alegria só!

Antônio Teixeira, “Segunda vez que eu venho. Quero agradecer ao poder público por essa ideia maravilhosa, porque é uma festa onde as pessoas podem se encontrar e quem vem pela primeira vez fica, realmente, encantado. A cidade está de parabéns!”

Wesley Santiago, “Sou de Belo Horizonte e estou passando uns dias na cidade. Esta é a primeira vez que venho pra cá e achei impressionante e muito bacana. Fiquei sabendo da festa e vim prestigiar e estou achando muito bacana.”


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Wellington Borges, secretário de cultura – O Danado de Bom tem o objetivo de entender a cidade como nordestina, por conta dos quase 60% da população que é de origem nordestina e, acima de tudo, é uma celebração e uma grande festa. Cubatão pretende se firmar como uma cidade que tem capacidade e condições de realizar um grande evento, como em qualquer outra cidade do Brasil. Tem excursões vindo de São Paulo e Rio de Janeiro e isso coloca a cidade dentro de um roteiro turístico importante. Contudo, o mais importante é valorizar essas pessoas que tanto merecem.

Pitty mostra que o rock também pode ser “Danado de Bom” Natural de Salvador, a cantora agitou o palco para mais de 30 mil fãs. Não poderia haver melhor escolha do que encerrar o festival com o rock cheio de personalidade da cantora Pitty. Foram quatro dias de muita alegria e uma imersão na cultura nordestina, umas das mais importantes do Brasil e que merece, sempre, todo o respeito. Eram por volta das dez da noite quando Pitty subiu ao palco do Danado de Bom e levou o público, de cerca de 30 mil pessoas, à loucura. O dia mais cheio de festival. “Estou muito feliz de estar aqui no festival como baiana - uma baiana roqueira. Bom mostrar que o Nordeste é diverso, tem rock, tem rap e reggae”, comentou a cantora, que foi aplaudida e recebida com muito entusiasmo pelo contagiante público. O show mesclou músicas do novo álbum da cantora “Sete Vidas”, sem deixar de lado os sucessos como “Teto de Vidro”, “Máscara”, “Equalize”, “Me adora”, “Na sua estante”, e “Admirável chip

novo”. A galera, eletrizante, pulava e cantava junto com a banda. A última noite do Danado de Bom contou também com a apresentação da banda Rapadura Chique-Xico, mistura de rap com repente e de pegada forte, que fez o público se animar. As letras fortes da banda retratam a seca do Nordeste, a força do povo e o jeito

Silvestre Teixeira, “A cada ano a festa está melhorando e inovando ainda mais. Vim para ver o Magníficos e lembrar um pouco do passado, pois também vim de lá do Nordeste.”

da mulher rendeira. Durante os quatro dias, o festival teve mais de 60 apresentações culturais, entre danças, folclore, literatura, teatro, entre outros, totalizando 43 horas de entretenimento gratuito. Além disso, mais de 60 mil pessoas circularam pelo Kartódromo durante os quatro dias de festival.

Caldo de Sururu foi a boa pedida do festival

A praça de alimentação ficou repleta de gente querendo experimentar os quitutes da culinária nordestina. E as opções eram bem variadas para agradar todo o tipo de paladar. Tinha espetinho de carne, sanduiches, batata-frita e bolo de chocolate. Mas os donos da festa eram mesmo os pratos típicos. O destaque desta edição foi o Caldo de Sururu. A fila do Restaurante Nordestino, comandado por Gildete Raquel dos Santos, uma das homenageadas da 3ª edição do Danado de Bom, era grande. “Cozinhei tudo com muito carinho e as pes-

soas aprovaram. O prato mais pedido foi o Caldo de Sururu, tanto é que veio até gente de fora para experimentar”, comentou a cozinheira. Ela conta que o Caldo de Sururu leva marisco com mandioquinha, cenoura, batata, pimentão e azeite de dendê, ou seja, composição mais do que especial para “quem não comeu nesta edição, precisar voltar no próximo ano e conferir a especiaria, pois não vai se arrepender.” Baião de dois, Mocotó, Sarapatel, Fava com carne de sol, também foram outros pratos servidos durante a festa.

William Silva, “Primeira vez que vim para a festa e estou achando bem bacana, principalmente a parte de pesquisa da vida de Luiz Gonzaga. É uma oportunidade para conhecer um pouco de sua história através do museu que foi criado. Isso é super bacana para as pessoas conhecerem quem ele foi e sua importância para a cultura”.


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Wagner Moura, presidente da câmara – O festival é importante porque a maioria da população é de nordestinos. Sou filho de sergipano e é uma festa muito importante para cidade... a festa é um sucesso e é ótimo que ela seja realizada, novamente, este ano. Acho que existe mais coisas desta rica cultura para mostrar, mas os homenageados são pessoas importantes e queridas para a cidade e é importante que enfatizemos a figura de Luiz Gonzaga. É uma grande festa!”

Prefeita Márcia Rosa – “É uma homenagem ao povo brasileiro, porque o Brasil rural passou a ser industrializado com a mão do operário nordestino, que migrou para construir a primeira indústria geradora de energia. O nordestino é o povo que construiu a força que o Brasil tem e é uma homenagem a este povo e, principalmente, a Cubatão, que saindo do Nordeste é a cidade mais nordestina que tem no país. A cidade se ergueu com essa cultura alegre, de um povo que luta, sofre, mas que não desanima. A característica do nordestino é a característica do povo de Cubatão. Tem pessoas de toda a região e pessoas que vem de outras cidades, por isso este é o maior festival nordestino fora do Nordeste. Sinto muito orgulho e alegria de poder ter a confiança desse povo para poder administrar a cidade. Tem pratos típicos para todos os gostos, muita dança e alegria.zhh”



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