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Sintercub
Filiado à
Cubatão e Baixada Santista, Ano VI – Nº 18 - 27 fevereiro 2017
DATA-BASE
Mais uma vez, vamos à luta para manter os direitos adquiridos e ampliar os benefícios da convecção coletiva de trabalho, a partir da data-base de junho. De novo, a campanha salarial reúne os 15 sindicatos filiados à federação dos trabalhadores nas empresas de refeições coletivas do estado de São Paulo (Fetercesp). Queremos iniciar o mais rápido possível as negociações com o sindicato das empresas (Sinderc) e combater unitariamente a intransigência. É preciso mobilizar todo o
pessoal de refeições coletivas e merenda escolar da baixada santista e litoral paulista, de norte a sul. Os sindicatos da capital e interior farão o mesmo. Nossa meta é reajuste salarial com base na inflação, aumento real, melhoria da cesta-básica e do convênio médico, acréscimo no valor das horas extras e aperfeiçoamento da convenção coletiva em geral. As empresas já se adequaram à crise, com demissões até desnecessárias, e estão em condições de atender as reivindicações que aprovaremos na assembleia.
Reajuste pela inflação, aumento real, vale-refeição, ‘plr’ e convênio médico de qualidade estarão na pauta Fotos: Paulo Passos
Assembleia definirá as reivindicações de junho Matéria para abrir a página 1. Fotos de assembleia do ano passado. Crédito e legenda única:
Sintercub sempre organizando e mobilizando a categoria, como nesta assembleia, diante do paço municipal de Guarujá, em abril de 2014
Abenésio Santos, presidente do nosso Sintercub: ‘Contra a choraminga dos patrões, nada melhor que a presença de todos nas assembleias e demais atividades da campanha salarial’
10
março
6ª-feira 18 horas
Sede do Sintercub Rua Bernardino de Pinho Gomes, 741 Jardim São Francisco
PARTICIPE
Assembleia será itinerante Atenção. A partir da assembleia de 10 de março, o Sintercub percorrerá todas as cidades da baixada santista e litoral paulista. Será a assembleia itinerante, que já fizemos nas campanhas passadas. A presença de todos nessas reuniões é fundamental para a lista de reivindicações contemplar os trabalhadores e trabalhadoras de todas as empresas da base territorial.
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PRAIA GRANDE
Sindicatos da Força Sindical na Baixada Santista são contra roubo na aposentadoria Representantes de 34 sindicatos da Baixada Santista filiados à central Força Sindical participaram de plenária, na Praia Grande, em 17 de fevereiro, uma sexta-feira, sobre a reforma da previdência.
Eles ouviram e debateram a proposta alternativa do deputado federal e presidente da central, Paulinho da Força (SD), que já tem adesão superior a 250 parlamentares. O encontro foi na colônia de férias do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo, onde o deputado explicou que a Força Sindical tem feito atividades semelhantes no país inteiro. De Santos, participaram, entre outros, representantes dos estivadores, operários portuários, rodoviários, trabalhadores em refeições coletivas e EXPEDIENTE - TIRAGEM 3 MIL
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Em plenária na colônia de férias do sindicato dos metalúrgicos de São Paulo, em 17 de fevereiro, sindicatos apoiaram emendas do deputado e presidente da central, Paulinho da Força
trabalhadores na construção civil. “Encontrei nos companheiros muito entusiasmo na luta por uma reforma justa na previdência”, disse Paulinho. “Foi uma tarde muito produtiva, que se repetirá, com certeza”. Entre os principais pontos da emenda de Paulinho está a cobrança de contribuição previdenciária do agronegócio. Outra é a redução da idade mínima proposta pelo governo (de 65 anos para homens e mulheres terem direito à aposentadoria) para 60 anos homens e 58 anos mulheres.
O presidente do sindicato dos operários portuários (Sintraport), Claudiomiro Machado ‘Miro’, diz que a categoria “acompanha atentamente o debate e luta pela emenda do Paulinho”.
O presidente do sindicato dos trabalhadores em refeições coletivas (Sintercub), Abenésio dos Santos, está “preocupado com a reforma proposta pelo governo, que só traz prejuízos”.
Para o presidente do sindicato dos estivadores, Rodnei Oliveira da Silva, a proposta alternativa do deputado “veio para iluminar o polêmico assunto. A proposta do governo é inaceitável”.
Valdir de Souza Pestana, presidente do sindicato e da federação paulista dos rodoviários, leva o deputado para outros debates no interior do estado: “Sua proposta tem o nosso apoio”.
E o presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de Oliveira, também apoia a proposta de Paulinho: “Nem poderia ser diferente”.
Filiado à
Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições Coletivas de Cubatão e Região (Sintercub). Rua Bernardino de Pinho Gomes, 741- Jardim São Francisco - Cubatão (SP) Cep 11500-150, fone fax 3375-3092. Presidente: Abenésio dos Santos. Redação e edição: Paulo Passos. Diagramação: www.cassiobueno.com.br Impressão: Diário do Litoral 3226-2051 - Base territorial: Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Bertioga, Barra do Turvo, Cajati, Cananéia, Caraguatatuba, Eldorado, Iguape, Ilha Comprida, Ilhabela, Itanhaém, Itariri, Jacupiranga, Juquiá, Miracatu, Mongaguá, Pariquera Açu, Pedro de Toledo, Peruíbe, Praia Grande, Registro, Rio Grande da Serra, São Sebastião e Ubatuba.
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FORA, TEMER
ABSURDO
Reforma trabalhista é para nos prejudicar
Pronutre cobra 100% do convênio médico
A reforma trabalhista proposta pelo governo Temer, nos termos do projeto de lei 6787-2016, em tramitação na câmara dos deputados, é prejudicial aos trabalhadores. Seu ponto central está na instituição do ‘negociado’ sobre o ‘legislado’. O que isso que dizer? Quer dizer que as leis trabalhistas de nada valerão se os acordos coletivos as revogarem. A legislação atual já prevê que a negociação, os acordos e convenções coletivas superem a ordem legal, desde que seja para prever situações mais benéficas aos trabalhadores.
Logo, logo, o sindicato vai paralisar as atividades da empreiteira Pronutre, que insiste em descontar dos trabalhadores e trabalhadoras os 100% do convênio médico. A convenção coletiva de trabalho precisa ser respeitada, nem que seja por força de greves. O sindicato responsabilizará também as tomadoras de serviços da Pronutre.
Presidente deu um golpe para, entre outras perversidades, sepultar a CLT, em benefício das empresas e prejuízo dos trabalhadores
FETERCESP.ORG.BR
Curta o site da nossa federação “A lei é o piso e os instrumentos coletivos podem dispor de situações que se configurem além do mínimo previsto legalmente aos trabalhadores”, diz a lei vigente. O que o governo quer, segundo o Diap (departamento intersindical de assessoria parlamentar), “é permitir a exclusão de direitos trabalhistas pela via negocial”. Não podemos aceitar isso.
CHEGA!
O que falta para uma revolução? Muitas empresas descontam o INSS dos empregados, mas não repassam o dinheiro ao estado. Entram no rol da dívida ativa, que gira em torno de R$ 2 trilhões, metade do orçamento federal para 2017. Aí, vem esse governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), com a espúria reforma da previdência. O que falta para uma revolução? Revolução, tá? Não golpe, que disso já estamos cansados. PÁGINA 3
A federação dos trabalhadores em empresas de refeições coletivas, cozinhas industriais e afins do estado de São Paulo (Fetercesp) tem um site muito importante. Lá você encontra informações a respeito da campanha salarial unificada e sobre os problemas que atingem não apenas a nossa categoria, mas os trabalhadores em geral.
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QUALITÉCNICA
Sindicato fez greve em Rio Grande da Serra A diretoria de contratações do senado multou a empresa Qualitécnica em R$ 6 milhões e 273 mil. E impediu sua contratação durante cinco anos por repartições federais. A medida, de outubro passado, foi tomada porque a empreiteira não pagou salários em julho de 2016 e também verbas rescisórias a empregados demitidos. A superintendência de administração do ministério da fazenda, por sua vez, impediu
a empresa de participar de licitações até 25 de outubro de 2017, por desrespeito a contrato de prestação de serviços. Mesmo assim, sabe lá por que cargas d’água, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), autoriza sua contratação para fornecimento de merendas em escolas estaduais. Foi preciso o sindicato paralisar as atividades das merendeiras nas escolas estaduais de Rio Grande da Serra, em 8 de fevereiro, para a Qualitécnica
tomar vergonha. Ela vem há muito tempo desrespeitando a convenção coletiva e sequer respondia às reclamações do sindicato, que chegou a fazer mesas-redondas no ministério do trabalho de Santo André. A ‘gata’ tem 40 empregados e o sindicato espera que agora ela passe a respeitar a categoria. Caso contrário, paralisaremos tudo de novo. Não tem outro jeito, infelizmente.
A greve, no aviso-prévio, foi porque não há previsão de pagamento das verbas rescisórias. O sindicato processará a empresa e o governo estadual
Página 4 Matéria para abrir a página 4. Duas ou três fotos de mobilização no local, crédito e legenda:
LC
Faremos escarcéu diante do Carrefour No supermercado Carrefour Santos Conselheiro Nébias, São Vicente, Praia Grande e Guarujá, a empreiteira LC não paga os feriados como hora extra de
100% como manda a convenção coletiva. O sindicato mobilizou o pessoal, quase paralisou os serviços, mas a ‘gata’, pressionada pelo contratante, se
Empresa do porte do Carrefour com nome manchado por uma empreiteira mequetrefe
comprometeu a resolver o problema. Pena que fez isso temporariamente e já está irregular de novo. Agora, em plena temporada de verão, o Sintercub vai pra cima, não apenas paralisando os serviços, mas fazendo um escarcéu, na porta das lojas, com carro de som e panfletagem. Além disso, a diretoria marcará mesa-redonda, no ministério do trabalho, e responsabilizará também o Carrefour, que é corresponsável pelos ilícitos da empreiteira.
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Diretoria do sindicato subiu a serra e foi defender os interesses da categoria, que participou entusiasticamente dos protestos contra a empreiteira e o governo estadual
SINDICATO
Mesmo na crise, direitos mantidos Apesar da crise, o sindicato não cortou nenhum benefício dos trabalhadores e trabalhadoras, entre eles advogados cível e trabalhista e serviço odontológico em toda a base territorial. Agora, na campanha salarial, vamos à luta para manter os benefícios e melhorar as cláusulas da convenção coletiva de trabalho a partir de 1º de junho.