O DIALETO - 43

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Frase do mês

Pelo tamanho do copo se conhece o bebedor; pelo roncado do fole se conhece o tocador. Luiz Gonzaga

Um jornal direcionado ao pUblico nordestino da Baixada Santista

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10 de novembro/2014 Edição 43 Ano 2

O Festival nordestino

mais arretado está chegando! Fotos: Divulgação

3ª edição do Cubatão Danado de Bom

PROGRAMAÇÃO COM PÔSTER GRÁTIS

GRÁTIS

Homenagem as personalidades nordestinas de Cubatão

PÁGINAS 6


~ nordeste CONEXao

10 de novembro/2014 • Página 2

Vida boa vida alegre, minha vida é um pagode, me criei robando cabra, vou morrê robando bode.

Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão, que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor.

Nunca julgues a escolha do próximo, cada sonho é relativo com a realidade de cada um.

O Nordeste é Poesia Por Thiago Macedo

“Eu sou de uma terra que o povo padece/ Mas não esmorece e procura vencer”, assim resumiu em um dos seus versos o poeta Patativa do Assaré. Com a inteligência e perspicácia de quem nunca foi pra escola, mas soube como nenhum outro retratar a vida do nordestino sertanejo, Patativa expôs em versos o sentimento de um povo. Ser nordestino é sinônimo de luta. Não de preguiça, como tentam emplacar alguns cabras abestados nas últimas semanas, principalmente após o resultado das eleições presidenciais. Taxar uma população por sua opção nas urnas é ser mais ignorante que um burro velho, coisa de quem não tem cultura. Quem não conhece o maracatu, o cordel, o coco, o cuscuz, a carne de sol, o forró, o baião de dois, a rapadura, Ariano Suassuna, Chico César, João Ubaldo Ribeiro, Jorge Amado, Graciliano Ramos, Chico Science, Lia de Itamaracá, Alceu Valença e mais um cem número de nomes e personalidades nordestinas trate de conhecer. São comidas, artistas, ritmos e escritores nordestinos com muito prazer. Para continuar este artigo recorro novamente a mais um verso. Agora do poeta José Bezerra de Carvalho, o Zé Bezerra: Deus quando fez o mundo/ Fez tudo com primazia/ Formando o céu e a terra/ Cobertos com fantasia/ Para o Sul, deu a riqueza/ Para o Planalto, a beleza/ Pro Nordeste, a poesia. E assim foi: durante séculos o Sul e o Sudeste brasileiros foram os motores do desen-

Deus quando fez o mundo/ Fez tudo com primazia/ Formando o céu e a terra/ Cobertos com fantasia/ Para o Sul, deu a riqueza/ Para o Planalto, a beleza/ Pro Nordeste, a poesia.

Zé Bezerra

volvimento do País. Enquanto praticamente toda a industrialização brasileira foi solidificada em terras do Sul, o Norte foi relegado à subsistência. O povo nordestino esquecido na seca e na fome. Prova disso são os índices vergonhosos de desenvolvimento humano que o Norte e Nordeste ostentavam há décadas e só agora começam a ser revertidos. Mas nordestino não foge da luta. Com a sua poesia resistiu. Soube se reinventar. Se não levaram a riqueza para lá, eles trataram de ir buscar. Deixaram a seca e suas famílias para trás e foram em busca de um pouquinho da riqueza do País que também é sua por direito. Se o Sudeste tinha o dinheiro, os nordestinos vieram com a força. Não há uma grande obra ou cidade daqui que não tenha uma gota de suor de um nordestino. Ao contrário, milha-

res deles deram a vida em obras fundamentais para o desenvolvimento brasileiro. Pra ficar só no em nossa região, posso listar as nossas rodovias, o Polo Industrial de Cubatão, o Porto de Santos e a megalópole que é São Paulo. Aqui nordestinos criaram raízes e são gratos à terra que os acolheu. Coisa de nordestino. Gratidão é um das melhores qualidades deste povo. Talvez por isso tenham dado ampla maioria dos votos ao partido que inegavelmente mais investiu no Nordeste. Gratidão é sentimento nobre, mas que alguns, felizmente a grande minoria do Sudeste, não tem com o povo nordestino. Disseram nas redes sociais que o nordeste é câncer do Brasil. Disseram que o Brasil tinha de ser dividido e que o Nordeste deveria ser excluído. Se ocorreram e ocorrem reações xenófobas e de ódio ao nordestino, a resposta veio também na internet. Mas não foi com ódio. Foi com poesia. O cearense Braulio Uchoa recitou um poema de Bráulio Tavares e Ivanildo Vilanova que fala como ficaria o País se fosse realmente dividido e o Nordeste se tornasse uma nação independente. “Se isso aí se tornar realidade/ E alguém do Brasil nos visitar/ Nesse nosso país vai encontrar/ Confiança, respeito e amizade/ Tem o pão repartido na metade/ Temos prato na mesa, a cama quente/ Brasileiro será irmão da gente/ Vai pra lá que será bem recebido/ Imagina o Brasil ser dividido/E o nordeste ficar independente” É, realmente Deus deu ao Nordeste o dom da Poesia.

E X P E D I E N T E • Fone: 13. 3385-9777 - e-mail: odialeto@cassiobueno.com.br - www.cassiobueno.com.br/odialeto O Jornal O Dialeto é uma publicação da Cassio & Bueno Editora Ltda - CNPJ: 13. 342.109/0001-59 - Avenida Bernardino de Campos, 18 - cj 409 CEP: 11.0065/000 - Vila Belmiro - Santos - SP - Jornalista responsável: mtb: 46737/SP - Projeto Gráfico: Cassio & Bueno Design Gráfico Circulação: Cubatão, Praia Grande, São Vicente, Santos e Vicente de Carvalho - As matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.


QUINTA-FEIRA 13/11 22H30

Fotos: Divulgação

MAGNÍFICOS

REALIZAÇÃO


~ nordeste CONEXao Mulher tem que ser igual a tropeção... Tem que colocar o homem pra frente.

10 de novembro/2014 • Página 4

O ritmo que o cantador aplicava à viola, a introdução que era feita para entrar na cantoria, chamava-se baião, e eu achava aquela mistura ritmo-melódica interessante. E começamos a desenvolver nossos temas, eu achei que o baião era a pedida certa.

“Vai ser Danado de Bom”

O Dialeto – Não tem como começar essa entrevista sem perguntar sobre as manifestações racistas e xenófobas que surgiram nas redes sociais após o resultado das eleições. O que a senhora acha das atitudes sendo a prefeita do município que se orgulha em ser a cidade mais nordestina fora do Nordeste? Marcia Rosa – Isso é um absurdo. É de uma estupidez tão grande que me deixou assustada. É intolerável que ainda haja na sociedade esses tipos de manifestações. Somos todos brasileiros. Fazemos parte de uma grande nação onde justamente a nossa diversidade é que faz a nossa riqueza. Se a presidente Dilma teve a maioria dos votos do Nordeste e do Norte é porque a população reconheceu os investimentos do governo do PT nestas regiões nos últimos 12 anos. Assim como a maioria dos paulistas escolheu votar no outro candidato. É um direito do cidadão, e não é porque não concordo que vou agredir ou dirigir palavras racistas contra quem discorda da minha opção política. Enfim, deixo a minha solidariedade ao povo nordestino.

O Dialeto – Após dois anos, o Festival da Cultura Nordestina, Cubatão Danado de Bom, está de volta. O que podemos esperar desta edição? Marcia Rosa – Pode ter a certeza que será muito melhor do que as edições anteriores. Aprendemos muito até aqui e, a cada ano, estamos solidificando esta festa, que é uma justa homenagem ao povo nordestino, aos cubatenses e à toda a região. Infelizmente, por conta da crise financeira que passamos, tivemos que adiar a realização do Festival por dois anos. Mas nunca abandonamos essa ideia.

O Dialeto – Nesta edição, algumas atrações são mais voltadas para o público jovem. Até mesmo a roqueira Pitty e o rapper Rapadura, estão na programação, não é? Marcia Rosa – É verdade. Desta vez tivemos a preocupação de, vamos dizer assim, rejuvenescer a programação. Explorando ritmos que também são fortes no Nordeste, mas pouco explorados nos anos anteriores. Temos o reggae do Tribo de Jah, que é uma das maiores bandas do País e celebra muito bem a cultura do Maranhão. A Pitty é roqueira baiana, que representa muito bem uma geração de artistas nordestinos que fizeram algo diferente do forró, assim como os roqueiros Chico Science, Nação Zumbi. Um dos maiores roqueiros do Brasil, Raul Seixas, é baiano também. Já o Rapadura faz um rap inovador, mas curiosamente buscando as raízes. O que é o rap se não o repente nordestino? E esse artista mistura isso muito bem: reunindo a tradição do repente com a rebeldia do rap.

O Dialeto – Serão quatro dias de festa em novembro. Além dos grandes shows, haverá outras atrações? Marcia Rosa - Sim. O Festival acontece de 13 a 16 de novembro e a programação, no fim de semana, vai durar o dia inteiro. Também iremos valorizar os artistas locais. A nossa intenção é reunir toda a cidade ao redor desse festival. A cultura nordestina está sendo tema dos professores nas salas de aulas das escolas da rede. Quatorze restaurantes da Cidade estão participando do Festival Gastronômico Danado de Bom. Homenageamos quatro personalidades cubatenses que representam muito bem o Nordeste e a

história de seu povo em nossa Cidade. O Dialeto - Então o evento mobiliza toda a comunidade? Marcia Rosa - Mobiliza toda a economia cubatense. Assim que anunciamos as atrações deste Danado de Bom os hotéis da Cidade já começaram a receber pedidos de reservas. Desde o início do festival gastronômico, os restaurantes participantes tiveram um crescimento na clientela que procura saborear os pratos do Danado de Bom. O comércio também lucra mais e a cidade é vista em todo País porque o Festival é destaque no noticiário nacional. Isso é muito bom para a imagem de Cubatão, isso resgata a nossa autoestima e ajuda a trazer investimentos para o Município porque passamos a ser vistos também como um polo de cultura, arte com potenciais turísticos e econômicos extraordinários.


SEXTA-FEIRA 14/11 22H30

Fotos: Divulgação

FAGNER

REALIZAÇÃO


~ nordeste CONEXao

10 de novembro/2014 • Página 6

Quando as pessoas veem algo bom, esperam o bom. E eu não quero ter que viver com as expectativas de alguém.

O sonho deve acabar na melhor parte por um bom motivo, talvez assim você acorde e tenha vontade suficiente para realizar.

Uma esmola para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha ou vicia o cidadão.

atão b u C e d as n ti es rd o n es ad id al n Homenagem as perso

Francisco Pereira Gomes, 57 anos.

Nascido em Malta, na Paraíba, Francisco Pereira Gomes, mais conhecido como Chico da Adega, veio em 1974 para Cubatão, sozinho, “com a cara e a coragem”, em busca de dias melhores. Começou trabalhando no Polo Industrial e, anos depois, inaugurou a Adega do Chico, em Cubatão. A tradicional casa, que existe há 21 anos, é o centro da política da cidade. O local também é reduto dos nordestinos e descendentes, atraídos pela gastronomia e festas típicas, como encontros de sanfoneiros.

Dogival Pereira dos Santos, 59 anos.

Nascido em Caruaru, em Pernambuco, Dogival Pereira dos Santos, o Doge, mudou-se para Cubatão em 20 de dezembro de 1970, aos 14 anos, com os pais e nove dos seus 17 irmãos - os demais já estavam instalados em cidades do Estado. Trabalhou na feira até 1978 e, em seguida montou a casa do Norte Bom Jesus, que com o passar dos anos foi mudando de atividade até, em 1992, virar uma das casas noturnas mais famosas de Cubatão, o Ponto de Encontro Doge.

Gildete Raquel dos Santos, 51 anos.

A assistente odontológica, funcionária da prefeitura de Cubatão, Gildete Raquel dos Santos nasceu em 23 de março de 1963, em Cubatão, filha de nordestinos, o pai de Aracajú e a mãe do Ceará. A cultura e a culinária nordestina foram transmitidas durante toda a vida na família, de quem herdou os dotes culinários. É famosa por fazer quitutes nordestinos. O grande sucesso é o caldo de sururu, feito com marisco, mandioquinha, cenoura, mandioca, ovo de codorna e azeite de dendê.

Laureano Almeida, 70 anos.

Nascido em Boa Viagem, no sertão do Ceará, aos 19 anos Laureano Almeida decidiu sair de casa em busca de uma vida melhor. O destino era Cubatão. Depois de uma longa viagem em cima de um caminhão pau de arara, chegou por aqui no dia 12 de junho 1973 e logo foi trabalhar no Polo Industrial de Cubatão, onde ganhou o apelido de Ceará. “Não via a hora de fazer 18 anos para vir para o sul tentar a sorte. Trabalhava com agricultura familiar, para sobreviver.


Fotos: Divulgação

SÁBADO 15/11 22H30 REALIZAÇÃO

FALAMANSA


~ nordeste CONEXao CAÇA-PALAVRAS

10 de novembro/2014 • Página 8

Fica mal com Deus quem não sabe dar. Fica mal com Deus quem não sabe amar.

Encontre as palavras retiradas dos versos da música: Luar do Sertão

o Pas se o temp

TRANSPARENTE - LUAR - ESTRELAS GENTE - SERTÃO - DESLIZAR CÉU - TERRA - REGATO

Q U N K F G Y R U T B G S G A Ç P M R A U L V H E A F T U T O U B E W I R W N M J F B G T S S I T C É U H I E N Q U M J Ã X U A Q N E R B P A T O R I U T R T A U D I V M L N E A U L I P V O E H I V P I P M J L G F T W I S R A Z I L S E D Q N N A O Y O T A G E R J A M A L A R R E T N J R Q H N A Z K Y R O N T B I E S T R E L A S

Se eu nascesse de novo e pudesse escolher, mais do que eu sou eu não queria ser

"Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão" Oh! que saudade do luar da minha terra Lá na serra braqueando folhas secas pelo chão Este luar cá da cidade tão escuro Não tem aquela saudade do luar lá do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Se a lua nasce por detrás da verde mata Mais parece um sol de prata prateando a solidão E a gente pega na viola que ponteia E a canção é a Lua Cheia a nos nascer do coração

Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Mas como é lindo ver depois pro entre o mato Deslizar calmo regato transparente como um véu No leito azul das suas águas murmurando E por sua vez roubando as estrelas lá do céu Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão Não há, ó gente, ó não Luar como esse do sertão


PITTY

REALIZAÇÃO

Fotos: Divulgação

DOMINGO 16/11 22H30


Raspa do tacho

10 de novembro/2014 • Página 10

Eu criei tanta coisa que, hoje, sabendo de todos o sanfoneiros parados que tem por aí, eu devo deixar o meu lugar. Porque não sou mais sanfoneiro nem cantor, porque sou simplesmente Luiz Gonzaga, um velho com gogó bom. Não ganho dinheiro mais como sanfoneiro, ganho como Luiz Gonzaga.

Não conto anedota porque não convém, a alegria que eu tenho não dou a ninguém.

Os deliciosos sabores do Nordeste são destaque na 3ª edição do Festival Gastronômico Danado de Bom Este ano, 14 restaurantes, bares e lanchonetes da cidade participam, com receitas inspiradas na culinária arretada do Nordeste. A ideia é que as pessoas provem as receitas, entrando no clima da festa. Um corpo especial de jurados vai escolher a Receita Danada de Boa 2014

Restaurante Magestic

Carne Seca Sergipana com Feijão de Corda Rua Rio de Janeiro, 74 Vila Santa Rosa Servido às quintas, das 11h às 16h

Cantina Tia Jô

Guisado de Galinha Caipira Nordestina Rua Goiás, 253 – Vila Santa Rosa Servido de segunda à sábado, das 11h às 14h

Café Sunshine

Açaí Danado de Bom Rua Pedro de Toledo, 483 – Centro Servido às terças, das 11h30 às 14h

Restaurante Street Point

Carne Seca Desfiada com Mandioca

Av. Joaquim Miguel Couto, 659 – Centro Servido às sextas, das 11h às 15h

Restaurante Cactus Cordeiro com Farofa de Cuscuz

Av. Joaquim Miguel Couto, 807 Vila Paulista Servido às terças, das 11h às 15h

Restaurante Kanashiro

Costelinha Nordestina ao Molho Oriental Av. Joaquim Miguel Couto, 850 Vila Paulista Servido de segunda à sábado, das 11h às 23h

Lanche Flórida

Lasanha de Carne Seca com Abóbora Av. 9 de Abril, 2125 – Centro Servido às terças, das 11h30 às 14h

Restaurante Bom Apetite

Lasanha de Abóbora com Carne Seca

Praça Princesa Isabel, 150 – Centro Servido às sextas e sábados, das 10h30 às 16h30


REALIZAÇÃO

QUINTA-FEIRA 13/11

SEXTA-FEIRA 14/11

20H30

20H30

CHAMBINHO DO ACORDEON

TRIBO DE JAH REALIZAÇÃO

SÁBADO 15/11 20H30

REALIZAÇÃO

DANIEL GONZAGA, NETO DO REI DO BAIÃO

DOMINGO 16/11 20H30

REALIZAÇÃO

RAPADURA XIQUE-CHICO


~ nordeste CONEXao Restaurante WM Baião de Dois com Chuleta

Avenida das Américas, 146 Jardim Casqueiro Servido às sextas, no almoço e jantar

Restaurante Tempero Manero Dobradinha

Av. Joaquim Miguel Couto, 734 Vila Paulista Servido às terças, das 11h às 14h30

Restaurante Bom Grill

Escondidinho de Carne Seca

Av. Manoel Jorge, 283 – Centro Servido às segundas, das 11h às 15h

10 de novembro/2014 • Página 12

Restaurante Vovó Mafalda

Cação ao Leite de Coco com Marisco e Camarão Rua São Paulo, 260 – Centro Servido às sextas, das 11h às 15h

Restaurante Coisas Mineiras Carne Seca com Abóbora

Rua São José, 98 Jardim São Francisco Servido às quintas, das 11h às 15h

Restaurante Aqui no Bistrô Petit Gateau Nordestino

Av. Brasil, 447 – Jardim Casqueiro Servido às sextas e sábados, das 11h às 15h e das 17h à 1h


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