Flagrante - 187

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24 ANOS

Informativo dos POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE SÃO PAULO DA REGIÃO DE SANTOS ■ Ano 24 ■ Nº 187 ■ Santos ■ Julho 2014

Distribuição Gratuita

SINPOLSAN x IML de Santos No último dia 22, o presidente do SINPOLSAN, esteve reunido com os Drs. Ivan Miziara, diretor estadual dos Institutos Médico Legal e Maurício Rodrigues Costa, assessor da Dra. Norma Sueli na superintendência da Polícia Técnica. PÁGINA 3

Álcool e Trabalho

Quebrando o silêncio

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A forma ditatorial do Conselho da Polícia Civil

Sinpolsan é recebido pelo diretor do iml e superintendente do ic

O Diretor Jurídico do Sindicato, Dr. João De Lucia, colocou em pauta, a Lei e a Resolução acima citada, para ser objeto de comentários por advogados, que praticam a defesa de policiais civis, em sindicâncias e processos administrativos. PÁGINAS 6 E 7

Taurus está agonizante

O que é hipertensão?

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SINPOLSAN - Sindicato dos Policiais Civis de Santos e do Vale do Ribeira Rua Oswaldo Cruz, 167 - Boqueirão - Santos - CEP: 11045-100 Fone: (13) 3302.3583 - Email: imprensasinpolsan@hotmail.com AO REMETENTE MUDOU-SE ENDEREÇO INSUFICIENTE NÃO EXISTE O Nº INDICADO FALECIDO DESCONHECIDO RECUSADO AUSENTE NÃO PROCURADO OUTROS_________________ _________________________ INFORMAÇÃO PRESTADA PELO PORTEIRO OU SINDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM ____/_____/______ DATA:

ATENÇÃO ASSOCIADOS "Associados que possuem o plano de Saúde Santa Casa, Ana Costa e Beneficência Portuguesa. Verifiquem a validade de suas carteirinhas."

RUBRICA:

“Fechamento autorizado PODE SER ABERTO PELA ECT”

Impresso Especial

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SINPOLSAN CORREIOS


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Santos - Julho 2014

EDITORIAL

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PRESIDENTE Companheiras e Companheiros Permitam que me apresente a todos vocês, como candidato a reeleição, que será realizada este ano no mês de novembro. Como todos sabem, houve um progresso de 2009 até agora, no nosso Sindicato, tanto na área social, sindical, e patrimonial. Não obstante a pequena arrecadação mensal, ante as despesas, conseguimos graças a uma política financeira modesta, mas eficiente, aumentamos o nosso patrimônio, e somando-se a isto, a compra da nossa sede social. Ao assumirmos a diretoria do Sindicato, deparamos com enormes problemas financeiros advindos da outra gestão, e que para saldá-las, levamos dois anos, entre elas, a desastrada locação de ônibus para conduzir candidatos ao concurso de Delegado, e os ônibus não conseguiram chegar a tempo, ocasionando a perda

do concurso aos inscritos, ocasionando o pagamento de muitas indenizações. Por causa dessa “ infeliz herança “ tivemos um período, de pouco investimento , em que nossa gestão não avançou. Entramos no Judiciário, onde até hoje, já temos a demanda ganha, mas não conseguimos ainda recuperar o que pagamos de indenização. O processo caminha a passos de tartaruga. Mas de qualquer maneira vai ter que ser saldada a dívida para com este Sindicato, hoje amanhã ou a qualquer tempo. Revimos os contratos feitos pela gestão anterior, com os convênios médicos, e as corrigimos em favor dos associados. A contratação de um advogado especialista nessa área, manteve um equilíbrio de decisões com as operadoras e com a Agência Nacional de Saúde que controla esse ramo de atividade. Fiscalizamos

a lisura de cada aumento ou cumprimento de atendimentos dos policiais em geral. Nesse nosso caminhar, visualizamos a oportunidade da compra de um imóvel - dando adeus ao aluguel, e adquirimos uma casa, na Rua Osvaldo Cruz n° 167, próximo a Faculdade de Medicina, um local valorizado e nele ficará centralizado sempre, nossa administração, pois são nossas ideias, futuramente, adquirirmos um local, onde possamos oferecer aos associados, salão para festas, local de laser e atividade física. Cumpre recordar que, logo ao assumirmos, em comum acordo com os demais diretores, resolvemos conseguir junto ao Ministério do Trabalho, a nossa Carta Sindical, um documento dos mais importantes, para a atividade do Sindicato, como o nosso, que, congrega todas as carreiras da Secretaria de

Segurança Pública. Foi uma batalha, enfrentar a burocracia que existe no governo nacional, e foram precisos 5 anos, para conseguirmos o Registro Sindical. Desde 23 de maio deste ano, esse importante documento está em nosso poder, e nos possibilitará ser recebidos em todos os Ministérios do Governo Federal, Secretarias Estadual e Municipal. Dentro dessa conquista, prepararemos projetos educacionais como a Escola de Ensino Fundamental, Sociais como creche e a farmácia popular, etc. Na comunicação, nos adiantamos bastante, pois hoje mantemos um site e um jornal mensal, distribuídos também em bancas de jornais, dando a informação a todos os policiais, estando aberto a críticas, sugestões e elogios . Presentemente denunciamos a insalubridade no Instituto Médico Legal, local de trabalho de policiais nossos associados,

exigindo a transferência dos mesmos para outro local e a imprensa tomou para si a campanha para fechamento do IML. Na política Sindical, o que era antes um amontoado de Sindicatos representativos dos policiais civis, hoje é ordenado e dirigido pela Federação das Entidades Policiais Civis do Sudeste, com 65 mil policiais. A presença de uma Federação, fez com que o Governo nos respeitasse, chamando para discussões, aumentando a força de nossas reivindicações, colaborando em parte, com nossos projetos, por intermédio do Secretario de Segurança Pública e do Delegado Geral de Polícia. Após a fundação da Federação , graças a unidade da Diretoria, participamos de diversos Encontros Nacionais, dando a nossa contribuição, em projetos de cunho exclusivamente policial, na eterna tentativa da

Walter de Oliveira Santos, Presidente -Sinpolsan unificação dos policiais civis em todo Brasil, seja na nomenclatura, nos vencimentos onde somos os penúltimos na escala dos Estados e nas atividades próprias. Para acompanhar o associado policial em suas demandas judiciais, contratamos por eleição da diretoria, o Escritório Advocatício Marcelo Cruz, que vem realizando um ótimo trabalho de assistência aos nossos associados. Estes foram alguns progressos, que seu Sindicato realizou, nestes dias que completarão o atual mandato desta Diretoria. Contamos com seu apoio e trabalharemos sempre juntos.

memória

FUNDO DO BAÚ Na década de 70, houve uma mudança na direção da polícia santista. Era Secretário da Segurança Pública o Coronel Erasmo. O então Diretor do DEREX, Dr. Helio Pantaleão, foi substituído pelo Dr. Esse Delegado veio da Capital acompanhado de uma equipe de policiais. Dr. Ernesto Milton Dias Delegado operacional, Pian, Brasileiro, Joe, ( ex pugilista ), etc. A maioria oriundos do DEIC e aqui nesta cidade, como era de se esperar tomaram conta tudo. Após os primeiros seis meses, acostumados com o movimento da baixada santista, aprenderam a trabalhar em conjunto com os policiais santistas e tivemos um final feliz enquanto aqui ficaram. Joe, mais tarde já aposentado fez parte da equipe do Maguila.

23 ANOS

Informativo dos POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE SÃO PAULO DA REGIÃO DE SANTOS

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Santos - Julho 2014

Sinpolsan se reúne em São Paulo, com diretor geral do IML do Estado e com a Superintendência da Polícia Técnica-Científica

terdição do prédio por parte da Prefeitura Municipal. A preocupação desta Entidade na continuidade dos Policiais Civis permanecerem trabalhando nesse prédio interditado, se deve ao fato do risco de contrair doenças contagiosas, pelo local insalubre. O simples fato do atendimento do IML de Santos ser transferido para o IML de Guarujá, não diminui o risco de contagio, pois os

funcionários a partir da próxima sexta-feira (25/07) estarão retornando ao IML de Santos na sua reabertura. O diretor Dr. Ivan, nos deu informações sobre o IML de Praia Grande, o que ocasionou todo esse "embrólio" culminando com sua interdição no ano passado. A esse respeito nos falou que já está em andamento a reforma total do IML que funciona ao

lado do cemitério da Praia Grande, havendo expectativa da volta das suas atividades. Segundo o diretor, o IML de Santos, acredita que o atual prédio está condenado. A esse respeito vem tendo reuniões consecutivas com autoridades Municipais no sentido de que haja por parte do Prefeito Municipal doação de terreno, onde seria construído um prédio que abrigaria

um Instituto Médico Legal, um Instituto de Criminalística, pátio para perícia de veículos, entre outros. Segundo ainda, o Dr. Ivan já teriam projeto e a verba para essa obra faltando apenas o local. Quanto aos nossos associados trabalhadores do IML aguardamos um desfecho favorável, pois se não acontecer entraremos com denúncia no Ministério Público do Traba-

Quebrando o silêncio

Naldinho – Uma história sem final é o livro-reportagem que o jornalista Eduardo Velozo Fuccia lança no próximo dia 16 de agosto, sábado, a partir das 17h30, na Pinacoteca Benedito Calixto. A trama discorre sobre o misterioso desaparecimento do traficante santista Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas. Passado mais de cinco anos, a versão de que ele teria sido eliminado por desafetos do Primeiro Comando da Capital (PCC) começa a dar espaço para a hipótese de que, na realidade, fugiu e mudou-se

para local incerto, onde viveria com nova identidade. Em junho de 2005, Naldinho ganhou destaque na mídia nacional ao ser preso sob a acusação de ser o chefe de quadrilha que explorava o tráfico de drogas, com ramificações com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e a facção carioca Comando Vermelho. Em maio deste ano, ele foi condenado a mais de 33 anos de reclusão por lavagem de dinheiro, em processo que teve como corréu o ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o

Edinho, filho de Pelé, sentenciado a idêntica pena. A recente decisão reacende a polêmica em torno do paradeiro do personagem principal e deverá aguçar o interesse pela leitura. “O fato de a história não ter um final não foi por opção do autor. É que até hoje, passados mais de cinco anos do sumiço de Naldinho, o caso é rodeado de mistério. Não se sabe se ele está vivo ou se foi morto por rivais da facção criminosa PCC. O livro de Velozo é irresistível. Uma aula de jornalismo, escrita

No último dia 22, o presidente do SINPOLSAN, esteve reunido com os Drs. Ivan Miziara, diretor estadual dos Institutos Médico Legal e Maurício Rodrigues Costa, assessor da Dra. Norma Sueli na superintendência da Polícia Técnica. Nessa reunião, o presidente do SINPOLSAN expôs o problema que está ocorrendo no IML de Santos. Na última sexta-feira houve a in-

lho para a mudança de local das suas atividades. Sugerimos às autoridades municipais para a construção do novo Instituto de Criminalística alguns terrenos localizados na Rua Visconde de Vergueiro, pela sua proximidade com o Valongo, para desapropriação. Também os armazéns desativados da CODESP que ficam no fim da Rua São Bento próximo ao Museu Pelé. por um profissional que tem nas veias sangue de repórter investigativo. É uma história envolvente. Naldinho está vivo ou morto? Responda você, leitor. Arrisque um palpite”, desafia o renomado jornalista e escritor Josmar Jozino, que fez o prefácio da obra. Serviço: A Pinacoteca Benedito Calixto fica na avenida Bartolomeu de Gusmão, 15, na Praia do Boqueirão, em Santos. Ela tem estacionamento gratuito com acesso pela avenida Epitácio Pessoa, 100.


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Santos - Julho 2014

Cantinho da Nutrição

As férias acabaram...

Retorno as aulas e escola...Cuidados importantes... Na alimentação das crianças Filhos.... preocupação.... antes de nascerem, após o nascimento, nos preocupamos que roupa vestir, com o banho, com o sono, quando acorda, com o seu comportamento, e principalmente com a sua Alimentação. Nas primeiras fases com o início a ingestão de alimentos, recomenda-se após o 6º mês de vida e até aproximadamente 2anos de vida, a alimentação da criança, é conduzida principalmente pela mamãe, após essa fase muitos fatores passam a interferir ao hábito da alimentação infantil, por exemplo, influência, nas escolas, cantinas, idas ao shopping, praças de alimentação, mídia, alimentos onde se vinculam brindes/brinquedos, consumo abusivo de refrigerantes, salgadinhos, biscoitos recheados, frituras e outros.

Dra. Soraia Y. Nakamura Nutricionista CRN3 7266 Nutrição Clínica synakamura@uol.com.br

Má alimentação + vida sedentária + falta de atividade física = sobrepeso seguindo para a Obesidade = doenças conseqüentes ao excesso de peso (diabetes tipo II, colesterol alto, taxa de triglicérides elevada, hipertensão, doenças cardíacas e outros).

Sendo assim a triste realidade, de nossas crianças, mas esse alerta serve para despertar e ao mesmo tempo desafiar aos pais, educadores e multiprofissionais, a reverter esse quadro.

A criança necessita de uma disciplina e rotina, pois ela ainda precisa de um norte, para localizar-se, ou seja, a alimentação deve ser servida de forma variada, colorida, saborosa e sempre nos mesmos horários, assim como para tomar os banhos, dormir e até mesmo acordar, limites são importantes. Os pais devem ingerir também alimentos saudáveis, essa frase “faça o que digo e não faça o que eu faço”, não educa e não oferece bons exemplos, ressalta a nutricionista Dra. Soraia Yoshimi Nakamura/ Academia Movimentação/Praia Grande e consultório.

Dicas para alimentação fora de casa:

No lanche da escola, escolha sempre colocar uma fruta diariamente, 1caixinha de suco de boa procedência/qualidade, podendo variar sucos também de soja+fruta, utilizar alimentos integrais, principalmente pães e ou biscoitos; iogurte desnatado com frutas (deixe para colocar próxima a ida escola), em função da conservação refrigerada. Evite lanches muito elaborados à base de maioneses e ou até mesmo requeijão, pois podem estragar e ou alterar a qualidade do lanche, pela falta de temperatura correta. Sempre adicione água filtrada e potável, uma boa higienização no recipiente, nos dias mais quentes recomenda-se colocar para refrigerar a água antes de adicionar, na lancheira. De 15 em 15 dias deve-se desmontar a squizze e deixar de molho no hipoclorito.

Não se esquecer de adicionar, guardanapos e se possível já deixe o canudo, destacado do plástico, pois muitas crianças, podem até engolir fragmentos, do plástico que envolve o canudo, junto ao suco. Muita atenção higienize sempre todas as embalagens vindas e ou adquiridas pelos mercados, exemplos iogurtes, sucos e outros. Idas ao shopping, se possível leve as crianças após as refeições principais, não sendo possível procure um restaurante que ofereça uma refeição completa (saladas folhosas + legumes cozidos + arroz + feijão+ legume refogado ou cozido e 1porção de bovino ou frango ou pescado, grelhado, ou assado ou cozido sem gordura e sem pele) frutas sortidas de sobremesa, adicione poucas quantidades, no prato a criança fica desanimada com o prato muito cheio, além do desperdício.


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Santos - Julho 2014

Álcool e Trabalho O consumo de bebidas alcoólicas acompanha o desenvolvimento da humanidade, embora a relação estabelecida com elas e seu uso variem de sociedade para sociedade e de tempos em tempos. O álcool atualmente é utilizado como facilitador das relações sociais, estando presentes nos mais diversos contextos de sociabilidade. Desde um encontro com amigos em um barzinho a festas em família no final de semana. Em geral, as pessoas utilizam substâncias psicoativas para mudar seu modo de sentir, pensar ou se comportar. Com o álcool não é diferente, uma vez que ele pertence a esta categoria de substâncias. O consumo de bebidas alcoólicas altera nosso estado de consciência, podendo influenciar nosso humor. O alcoolismo crônico relacionado ao trabalho é um dos transtornos presentes na lista de Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao trabalho, do Ministério da Saúde. De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), alcoolismo refere-se a um modo crônico e continuado de usar bebidas alcoólicas, caracterizado pelo descontrole periódico da ingestão ou por um padrão de consumo de álcool com episódios frequentes de intoxicação e preocupação com a manutenção do consumo da substância, apesar das consequências adversas desse comportamento para a vida e saúde do usuário. Acarretando não só em problemas físicos como interferindo negativamente na interação social do indivíduo. Segundo dados do INSS, o número de pessoas que precisaram parar de trabalhar e pediram auxílio-doença devido ao uso abusivo do álcool teve um aumento de 19% nos últimos quatro anos, ao passar de 12.055, em 2009, para 14.420, em 2013. Estudos feitos por diversos pesquisadores na área de

saúde mental do trabalhador mostram um fato bastante recorrente, que é a ingestão excessiva de álcool por parte dos trabalhadores, geralmente ligada a um fator compensatório, ou seja, o uso do álcool como fuga de alguma situação desagradável. Alguns elementos apontados como causadores desse comportamento entre os trabalhadores são: intimidação, medo e constrangimento no trabalho. Situações aversivas, das quais o sujeito busca fugir através do consumo de bebidas alcoólicas. Além disso, a ingestão de álcool pode ser decorrente de uma prática defensiva por fornecer uma sensação de pertencimento ao grupo, reconhecimento e aceitação por parte dos colegas. Segundo a cartilha de Doenças Relacionadas ao Trabalho do Ministério da Saúde, dentre as ocupações mais predispostas a ocorrência do alcoolismo encontram-se aquelas atividades que são pouco reconhecidas socialmente, que tem contato com materiais como lixo e esgoto, atividades em que a tensão gerada é constante e elevada, como é o caso do trabalho perigoso e de trabalhos que demandam grande densidade de atividade mental (repartições púbicas e estabelecimentos bancários, por exemplo), trabalho isolado e também aquelas atividades que acarretam afastamento prolongado do lar. O número de policiais civis com dependência alcoólica também é considerável, a exemplo da Polícia Militar. Quem faz o alerta é o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), Henrique Leite, com a experiência de quem conhece a instituição, há mais de uma década. "O estresse do exercício da função, a mudança de locais de trabalho e as dificuldades financeiras levam o policial ao alcoolismo", teoriza

o presidente do Sinpol. Para o presidente, no entanto, a questão não é a Polícia Civil ter integrantes com dependência alcoólica. O mais grave, afirma ele, é a inexistência de um departamento de recursos humanos na Secretaria da Segurança Pública (SSP) para dar apoio adequado aos doentes. "O tratamento dado é a punição, muitas vezes equivocada. O policial alcoólatra é visto pelo comando como um relapso e termina sendo mandado para o Sertão", critica.Heliete Karam (assistente social, psicanalista, Dra em psicodâmica do trabalho e membro fundandor da associação internacional de especialistas em psicodinâmica do trabalho, pesquisadora ligada ao Laboratório de Psicodinâmica da UNIFESP) diferenciou alcoolismo e alcoolização e observou que em alguns coletivos de ofício, a ingestão de álcool funciona como uma prática de controle imposta aos seus integrantes, fornecendo-lhes a sensação de pertencimento, proteção, coesão do grupo e reconhecimento. A alcoolização usada como função defensiva institui uma forma coletiva de administração do sofrimento mental, que permite que os trabalhadores consigam suporta-lo, sem darem mostras evidentes de descompensação. Cuidar da alcoolização massiva enquanto defesa coletiva e sofrimento subjetivo,

demanda u m trabalho clínico coletivo e intersubjetivo de inteligibilidade do sofrimento mental em sua relação com o trabalho e o primeiro passo consiste, então, da restauração da palavra das empresas. Torna-se clara a importância do mapeamento e identificação das condições de trabalho e das relações no trabalho, a que estão submetidos os trabalhadores, para depois poder pensarem em uma mobilização e eventual acompanhamento desses coletivos de ofício, e uma ampliação do debate social a respeito do tema. É precido também ficar atento às narrativas dos trabalhadores, o que eles fazem juntos e o que eles produzem coletivamente, em termos de significados e valores, relativamente às substâncias químicas, seus usos e interações com comportamentos (atenção especial aos de de risco), humores, estados e processos subjetivos. Referências: KARAM, H. O sujeito entre a alcoolização e a cidadania: perspectiva clínica do trabalho. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v.25, n.3., p.468-474. Porto Alegre, dez., 2003.BRASIL, Doenças relacionadas ao trabalho: manual de procedimentos para os serviços de saúde /Ministério da Saúde do Brasil, Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil; Org.Elizabeth Costa Dias ; colaboradores Idelberto Muniz Almeida et al. – Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, 2001.

Profissionais sendo favorecidos pela assertividade e autoconhecimento Hoje, no mundo dos negócios, os profissionais devem ser assertivos, inclusive na entrevista para seleção de pessoal, pois não basta ter competência técnica, as empresas desejam pessoas talentosas. A assertividade facilita a demonstração de suas competências, interesses e habilidades. Se você não nasceu dotado de um grau de assertividade positivo, é possível aprender, aliás, tudo na vida é questão de aperfeiçoamento. Você não precisa ser um líder ou necessariamente, autoritário para isso; contudo, deve acreditar em suas verdades, principalmente em uma negociação, onde deve ocorrer sempre o ganha-ganha. Toda pessoa assertiva tem uma autoestima positiva e procura sempre, se auto avaliar para modificar padrões de pensamentos e valores pessoais. São pessoas com facilidade de expressão de suas idéias, sentimento e opiniões, ao mesmo tempo em que há afirmação de direitos, sem, porém, violar os direitos dos demais e conseguem se comunicar sem ansiedade e constrangimento. Ao ser assertivo com o seu interlocutor, você está afirmando o seu “EU”, por isso a assertividade está ligada a pessoas que têm autoestima positiva e sabem fazer o seu Marketing Pessoal e/ou Profissional, porém sem arrogância ou agressividade, mas com afirmação e argumento. As pessoas assertivas são autoconfiantes, independentes e sabem o que pensam e o que querem. Acreditam em sua capacidade de agir e gerar resultados eficientes para todos os envolvidos em seu ambiente. Muitas vezes as pessoas não utilizam assertividade em sua negociação porque pensam que, afirmando os seus desejos e intenções, podem ser rejeitados. Se você se vê assim, necessita transformar a sua autoestima negativa ou baixa para uma autoestima equilibrada; lembre-se que sempre é possível mudar

crenças, atitudes e valores. Tenha em mente que a assertividade pode caminhar com a cooperação; exemplificando você não precisa depreciar ou menosprezar o outro em uma negociação. Ser assertivo é ser, também, empático. O assertivo de verdade combina alta capacidade assertiva, com equilibrada agressividade, construindo, assim, relações positivas, pois gera maior credibilidade com todos da equipe. Não é necessário e nem se deve invadir o espaço do outro para ser assertivo. Você favorece seus contatos sociais quando a outra pessoa percebe que você a respeita, mesmo que tenha opiniões diferentes daquelas expressadas por ela. Todo profissional assertivo é comprometido com suas metas e escolhas, por isso aumenta suas chances de crescer e desenvolver em sua carreira. Sabe conduzir relações interpessoais de forma positiva, não somatizando doenças, engolindo os famosos “sapos”, ou tolerando situações das quais não concorda. Saiba controlar a sua ansiedade e administrar as suas emoções. Quem tem a ganhar é você mesmo. Se você não é assertivo o bastante, basta, confiar na sua capacidade de transformação e persistir. Busque sempre o autoconhecimento e boa sorte. Marilda Líbera Z. Larrubia Cerquetani Psicóloga 06/29654 Rua Leonardo Roitman, 27 – Cj 47 - V. Mathias Santos – SP Fones: (13) 3225-5373 / 997982371 / 991280021


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Santos - Julho 2014

A forma ditatorial do Conselho da Polícia Civil

O Diretor Jurídico do Sindicato, Dr. João De Lucia, colocou em pauta, a Lei e a Resolução acima citada, para ser objeto de comentários por advogados, que praticam a defesa de policiais civis, em sindicâncias e processos administrativos. Fomos ouvilos e achamos que o assunto merece ser estudado a fundo, pois se encontram nas suas decisões, a liberdade e a vida funcional daqueles que respondem a processos. A lei 207/79 e a resolução SSP239 em discussão Entrevistamos o advogado Dr. ARMANDO DE MATOS JUNIOR, que fez as suas considerações a respeito da condução do advogado de defesa do policial civil, nos Processos Administrativos. FLAGRANTE - Dr, Ar-

mando, a falta de acompanhamento pela defesa, após o relatório do Presidente do Processo Administrativo, acarreta problemas para o policial civil ? DR. ARMANDO - É claro. A ausência do acompanhamento por parte dos defensores, é bastante prejudicada, pois no Conselho da Polícia Civil, todas as decisões são tomadas, a portas fechadas aos advogados, sem possibilidade de réplica aos novos . FLAGRANTE – O que o senhor comenta a respeito da Resolução SSP 239, no seu Art. 15°, Título III, do funcionamento do Conselho da Polícia Civil ? DR. ARMANDO – Comparado com o Conselho Regional e Federal de

Medicina, onde o advogado pode sustentar oralmente suas defesas, como também, o próprio Ministério Público, possibilita ao advogado no interior do órgão colegiado do Ministério Público, em votação aberta para todos os Conselheiros e por fim, a Justiça Militar, também proporciona a fala do advogado em defesa de seu constituinte. FLAGRANTE – O que o senhor pode comentar, sobre as sessões do Conselho, exceto, as sessões solene, serem secretas. DR. ARMANDO - O sigilo deveria ser para todos, menos para os advogados dos policiais, os quais deveriam ter direito de sustentar e reclamar os abusos dos DelegadosCorregedores, durante a condução dos PAD’s.

Medida cautelar inserida no ordenamento jurídico através da lei 12.403/11 A Lei 12.403/11 alterou alguns artigos do Código de Processo Penal, onde restou estabelecido a possibilidade de serem aplicadas medidas cautelares diversas da prisão preventiva, quando necessárias para a garantia da aplicação da lei penal, para a investigação ou instrução criminal, considerando-se a adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do acusado, conforme artigo 282 do CPP. Dentre as medidas previstas no artigo 319 do CPP, encontra-se a possibilidade de suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica, consoante seu inciso IV. Esta medida cautelar vem sendo aplicada em face dos policiais acusados de infrações penais. Os Doutos Magistrados entendem que tais restrições garantem a aplicação da lei penal, bem como a investigação e instrução criminal. Entretanto ousamos discordar, porque com tais medidas são retirados do policial civil seu distintivo, sua carteira funcional e a arma, além de mantê-lo afastado das ruas. Tais restrições, nestes moldes parecem exacerbadas. Deve-se ter em conta que

vários policiais civis vêm sendo alvos de ataques de meliantes, que, para vingar a morte de seus comparsas, matam policiais de forma aleatória. A escolha do policial a ser morto, na maioria das vezes, recai sobre o que apresentar maior facilidade para a ação criminosa, seja pelo local que frequenta, seja por ausência de capacidade de reação. Desta forma, desarmar o policial civil, quando o desrespeito à Instituição Policial é evidente, com diversos casos se avolumando, onde o policial morto não foi alvo de desafetos, mas apenas um alvo aleatório, nos parece condenar os policiais ao medo diante da impossibilidade de reação, caso

seja o “escolhido”. A medida cautelar deve ser aplicada através do afastamento do policial das ruas, impondo-o trabalhos administrativos e internos, mas não o desarmando. Deve ser ressaltado que, ainda que o policial tenha arma particular, regular, de sua propriedade, não poderá portá-la diante da falta do documento que autoriza o porte, ou seja, sua carteira funcional. Destarte, a imposição da medida cautelar, ainda que legal, deve ser criteriosa e reservada aos casos em que haja evidências de interferência do policial acusado no curso da instrução do feito, ou qualquer tentativa neste sentido.


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Santos - Julho 2014

Atitude ditatorial da Polícia Civil do Estado de São Paulo É notória a necessidade de algumas modificações na Lei Complementar n.o 207/79, não obstante algumas reformas substanciais feitas através da Lei Complementar n.o 922/2002; tais reparos, no entanto, ainda deixaram a desejar. Não foi impôsto ao Conselho da Polícia Civil e demais Órgãos superiores que notificassem, principalmente, na parte do processo disciplinar, o acusado e seu patrono para se manisfestarem sobre os Pareceres; pois, em respeito a ampla defesa, deveriam levar os feitos disciplinares mais longe, como ocorre nas instâncias Criminal, Trabalhista, Cível e outros procedimentos Fiscais e/ou Administrativos. Sabe-se que somente quando passam, tais procedimentos, por última instância e ocorrendo o trânsito em julgado, cessa a atuação do patrono do acusado; isto após o respeito, durante a tramitação do feito, aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório. Mas, infelizmente, tal não ocorre na cúpula da Polícia Civil, como adiante se verá. Em princípio, a notícia de infração criminal ou disciplinar, em tese, imputada a policial civil é apurada por coordenação das Corregedorias da Policia Civil que, com fundamento na Lei Orgânica pertinente, averigua através de Apuração Preliminar e/ou Sindicância Administrativa o fato noticiado, ou na pior das hipóteses, através de Processo Administrativo Disciplinar direto, para acusações mais graves; todos os procedimentos são coordenados pelas respectivas Corregedorias. Verifica-se que a Lei Orgânica da Polícia Civil (artigos 90-118) determina, com absoluta clareza, que os procedimentos disciplinares, desde a instauração preliminar até

o Relatório do presidente do feito, serão, a posteriori, encaminhados ao Conselho da Polícia Civil; e, após, encaminhados aos Órgãos superiores da Cúpula da Polícia Civil. Nota-se que as apurações através de Averiguações Preliminares e Sindicâncias seguem, à risca, os termos do artigo 5.o. inciso LV , da Constituição da República, e o próprio Estatuto Policial; seja: seguem o princípio do contraditório e da ampla defesa para os funcionários averiguados eventualmente processados, isto somente durante a instrução, na fase probatória. Acontece que, após a entrega do Relatório do presidente do feito disciplinar ao Conselho da Polícia Civil, como num passe de mágica, desaparecem os princípios do contraditório e da ampla defesa, ambos ignorados. A partir daí, o policial imputado pela Portaria do feito disciplinar, não tem mais acesso aos autos, nem seu defensor, pois não são, sequer, intimados para contestar a Decisão do Conselho. Tem-se verificado, na maioria das apurações disciplinares que o ilustre presidente do feito opina, em seu Relatório final, pela absolvição ou pela aplicação de pena leve ao acusado; no entanto, o Parecer do Conselho opina de forma diferente e, quase sempre, exacerbando a punição, mesmo não encontrando nos autos, provas convincentes para tal medida punitiva; geralmente, opinam pela demissão do funcionário, simplesmente, com fins estatísticos, mostrando produção aos Órgão Supe-

riores da Organização Policial Civil. Uma verdadeira arbitrariedade, ato de indignidade e abuso de poder. O Conselho da Polícia Civil do Estado de São Paulo é composto por delegados de polícia com graduação maxima, seja: Classe Especial. Esta unidade policial civil forma um “colegiado” para dar seus pareceres de acordo com as provas nos processos disciplinares, podendo, inclusive, determinar, ao presidente do feito, novas diligências. E, quando o Relator verifica não haver mais necessidade de somar elementos probatórios para chegar ao veredicto disciplinar, oferta o feito ao Conselho opinando sobre o que foi apurado na instrução e, assim, ao término da instrução e ralatado o feito, este segue para o Conselho da Polícia Civil. No Conselho, os demais membros, geralmente, acompanham voto do Relator; ora, mesmo sendo um autêntico “Colegiado” composto por 10 (dez) conselheiros, os membros, sem examinarem o feito discilinar, acompanham o voto do Relator, assinando o termo para finalizar com o Parecer

do Órgão; assim, aplicam punições injustas com abuso de poder e, geralmente, afetando funcionários mais humildes, quando acusados. Acontece que é preciso citar exemplo do que ocorre nos mandamentos do Código de Processo Civil Brasileiro, no artigos 530-534, onde se verifica a existência de um recurso denominado Embargos Infringentes. Neste há atuação de três desembargadores que, examinando os autos, dão seus votos que poderão ser contrários ao do Relator ou de outro componente da Turma Julgadora. O que acontece se um voto é divergente, ou seja: acórdão não unânime? Ora, usando do princípio da ampla defesa, o patrono do acusado ou do interessado vai propor o Embargos Infringentes com fundamento no voto vencido, pois não houve unanimidade no julgado. Os Embargos Infringentes, nota-se, é um verdadeiro colegiado, não um juízo monocrático como ocorre nos processos em 1.a Instância. Ora, o Conselho da Polícia Civil, sendo um colegiado composto por dez Delegados de Classe Especial, ao che-

gar neste órgão um processo disciplinar, além do Relator, deveriam, também, examinar os autos os demais componentes do Conselho. No entanto, não é o que ocorre, pois todos os demais membros seguem o voto do Relator, não se apresenta nenhum voto divergente ou vencido, as decisões são unânimes, deixando de justificar o ”colegiado”; a decisão do Conselho, então, passa a ser monocrática, pois somente o relator examinou os autos, decidiu e os demais seguem o voto, sem qualquer divergência, difrente dos Embargos Infringentes. É incrível, pois mesmo não havendo justa causa para a aplicação de punição ao funcionário imputado, verificado pelo Relatório do presidente do processo disciplinar, ocorrem punições injustas por manobras - até ilícitas - de algum delegado não simpatizante do funcionário imputado; pois, pode influenciar o Parecer do Relator a punir seu desafeto, mesmo sendo este inocente, pois não se verificará voto vencido como nos Embargos Infringentes. É de verificar-se que o Parecer do Conselho da Polícia Civil segue para a Assessoria Disciplinar que prolata o seu Parecer, exatamente, com base no decidido pelo Conselho da Polícia Civil; após, o feito segue para a Procuradoria do Estado, chegando já maculado pelos Pareceres dos Órgãos anteriores, até chegar ao Gabinete do Secretário que leva o fato e os Pareceres ao Gabinete do Exmo. Sr. Governador do Estado que, simplesmente, assina a puni-

ção ao funcionário. Ora, por que o patrono do acusado não foi intimado para contrariar o Parecer do Conselho? Por que não foi intimado para contrariar o Parecer da Assessoria Disciplinar, nem o Parecer da Procuradoria do Estado? Eis ai, a ditadura do Conselho da Polícia Civil que tem seu início ao emitir um Parecer incontestado pelo acusado – Ora, onde está a ampla defesa em todo o feito até o seu julgamento final? Onde está o respeito ao princípio do contraditório - artigo 5.o, inciso LV, da Constituição Federal? Certamente, as punições, sem o seguimento regular do devido processo legal devem ser anuladas para qualquer tipo de punição disciplinar; pois, enquanto não houver a publicação da punição aplicada o feito não chegou ao seu termo; cabendo pois, mesmo após a instrução, até chegar à cúpula da Secretaria de Segurança Pública - a manifestação do acusado através de seu defensor; ai, sim, deverá o acusado iniciar sua defesa recursal contra os desmandos da Administração Policial. Assim, merece reforma a Lei Complementar n.o 207/79, para corrigir tal ato inconstitucional, obrigando os componentes dos Órgãos Superiores a notificarem os patronos do funcionários acusados a se manifestarem sobre cada Parecer, antes do julgamento final do procedimento disciplinar. Acabando, assim com a manifesta DITADURA do Conselho da Polícia Civil do Estado de São Paulo que, a seu bel prazer, manobra os destinos dos funcionários inocentes ou culpados. Simples comentário de Washington Torres de Oliveira para o SINPOLSAN


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Santos - Julho 2014

Taurus está agonizante Entre disparos acidentais e prejuízos, a Taurus vive sua maior crise No ano passado, em meio à onda de protestos que assolava o país, a Polícia Militar de São Paulo resolveu parar de usar, temporariamente, 98 000 pistolas calibre .40. A decisão foi tomada depois de 30 armas terem disparado sozinhas — com a trava de segurança ainda ativada — ou dado vários tiros consecutivos, apesar de o policial ter apertado o gatilho uma única vez. Em alguns casos, só uma chacoalhada foi suficiente para fazer a pistola atirar (a PM não comenta, mas policiais dizem que houve feridos). Entre 2011 e 2012, problemas idênticos haviam sido relatados pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro. No fim de 2013, foi a vez da PM do Distrito Federal informar que três submetralhadoras davam tiros em rajada quando o seletor estava na posição de um tiro por vez. O ponto comum desses casos é o fato de as pistolas e as submetralhadoras terem sido feitas pela Taurus, maior fabricante de armas da América Latina e uma das dez maiores do mundo. Com faturamento de 800 milhões de reais, a Taurus reina quase sozinha no Brasil. Mesmo assim, vive uma crise sem precedentes — as armas

disparam sozinhas, os acionistas brigam publicamente e, por fim, os prejuízos se avolumam. A Taurus, então, resolveu diversificar. Passou a fabricar máquinas industriais, ferramentas, contêineres, capacetes para motociclistas e coletes à prova de bala. Investiu 100 milhões de reais nisso, um terço de seu faturamento na época, mas só as linhas de capacetes e de coletes deram certo. Nos últimos dois anos, fechou no vermelho — em 2013, o prejuízo foi de 80 milhões de reais — e o endividamento, que respondia por quatro vezes a geração de caixa em 2012, cresceu para oito vezes. Além disso, as exportações para os Estados Unidos, seu maior mercado fora do Brasil, diminuíram 28% no primeiro trimestre, porque a concorrência tem vendido produtos de melhor qualidade pelo mesmo preço, segundo executivos do setor. Procurados, os executivos da Taurus não deram entrevista. Com poucos recursos disponíveis, a companhia deixou de investir em modernização. Profissionais do setor dizem que a linha de produção é antiga e pouco eficiente e que a quantidade de produtos que

eram fabricados até o fim do ano passado, cerca de 5 000, era excessiva. Nem todos davam lucro e era impossível fazer testes de qualidade cuidadosos. A Taurus começou a fazer mudanças em 2013. Está implementando um novo sistema de produção para tentar minimizar falhas e, em março, reduziu o número de produtos fabricados para 800 — o objetivo é chegar a 400 até dezembro. Mas os investidores ainda não se convenceram do plano: neste ano, as ações caíram 64%, a maior baixa da Bovespa. A Taurus afirmou, por email, que o problema das armas com defeito já foi resolvido. Já a PM de São Paulo disse, também por e-mail, que “há relatos, relatórios e laudos de armas que, após a correção efetuada, ainda apresentaram problemas de disparos acidentais”. É um problemão — mas apenas um dos que a Taurus precisa resolver.

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Que não tem forças para reagir

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Encontro (?): Estado dosequência de letras entio do existente em "prato" viciado em A Cidade dos Exageros drogas

Período fértil de fêmeas (Biol.)

(?) Motta, cantor Correr, em inglês Sessões de atendimento médico

Felino da cédula de cinquenta reais (BR)

Aliança formada na Guerra Fria (sigla)

Alma, em inglês Companhia (abrev.)

Marcello Novaes, ator de "Vira-Lata"

Tipo de chapéu informal Folhinha Nick Carter, integrante dos Backstreet Boys

Mofo; bolor Arte marcial desenvolvida do Brasil por descendentes de escravos A água do mar, em Fernando de Noronha

Principal ingrediente da manteiga

Expressão de sofrimento

Museu de Arte Moderna (sigla)

Figura folclórica de gorro vermelho

O companheiro que não trai a confiança

O vilão de contos infantis, por sua índole

Perseverança "Estados", em OEA

Linguagem de programação (Inform.)

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Letra que indica o tamanho grande

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Se a festa é boa o chopp é brahma

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Saúde

O que é hipertensão? A pressão arterial, reflete a pressão exercida pelo sangue na parede das artérias. Existe a pressão SISTÓLICA ou MÁXIMA, medida quando o coração se contrai e a pressão DIASTÓLICA ou MíNIMA , medida quando o coração relaxa. A HIPERTENSÃO ARTERIAL ou PRESSÃO ALTA é caracterizada por níveis constantes elevados da pressão arterial. QUAL A PRESSÃO ARTERIAL NORMAL? A pressão arterial ideal é 120/80 mmHg ou 12 por 8. Considera-se pressão arterial normal até 130/85 mmHg ou 13 por 8,5. Os indivíduos com nível igual ou acima de 140/90 mmHg ou 14 por 9, são considerados hipertensos. QUAIS OS SINTOMAS DO INDIVÍDUO HIPERTENSO? Na maioria das vezes, o hipertenso não sente nada sendo a doença diagnosticada por acaso, em exames clínicos de rotina, em campanhas ou quando surgem complicações.

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- Falta de ar. FATORES QUE CONTRIBUEM PARA PRESSÃO ALTA - Hereditariedade - Raça - A raça negra tem maior predisposição a ter pressão alta - Sedentarismo, álcool, cigarro, estresse, dietas alimentares inadequadas e excesso de sal 10 MANDAMENTOS PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DA PRESSÃO ALTA 1 – Verifique a pressão pelo menos uma vez por ano; 2 - Pratique atividades físicas todos os dias; 3 - Mantenha o peso ideal, evite obsidade; 4 - Adote alimentação saudável, pouco sal e sem frituras; 5 - Reduza o consumo de álcool. Se possível não beba; 6 - Abandone o cigarro; 7 - Nunca pare o tratamento, é para vida toda; 8 - Siga a orientação do seu médico ou profissional da saúde; 9 - Evite o estresse. Tenha tempo para a família, os amigos e o lazer; e 10 - Ame e seja amado. Sinpolsan - Utilidade Pública

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Santos - Julho 2014

ANIVERSARIANTES - julho CLAUDIO FERREIRA LOPES EDNA PACHECO IRANI DA COSTA MOREIRA ISABEL CRISTINA GUERRA DOS SANTOS JOSE ROBERTO P.BARRETO JR JUVENAL MARQUES FERREIRA FILHO LUCEMAR ROQUE CECILIA DOS SANTOS MARTINS MARCO ANTONIO DA SILVA (POLICIAL) ROSANGELA DE ALMEIDA PITTA SUZANA CARDOSO MORAIS CARVALHO VALDICE BERNARDINA COUTO VERA DE LOURDES DAL SECCO VERA LUCIA DA SILVA MELO VIRTUOSAANTUNES DOS SANTOS WALTER DE OLIVEIRA SANTOS WILLIANS JOSE DA CONCEICAO ZELINDA FATIMA DE NOBREGA CALISTO CLEZIA RIBEIRO DE CARVALHO LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA RUBENS EDUARDO BARAZALTEIXEIRA MARIAALICE NASSIF RENATO LOPES APOLINARIO DENISE AZEVEDO COSTA CRISTIANE ANDREA STOS ANTUNES DO PRADO TERESINHAAMELIA BRASILANDRADE OSCARLINA SANTOS CABRAL RIBEIRO ELZA GONCALVES DA SILVA MAURICIO MONTEIRO VANDERLEI MARQUES PAULO MARCELO SILVA ELIZABETH CARNEIRO FRANCO MARCIO AUGUSTO FERREIRA RITA DE CASSIA SIMOES HELIO SALES PACHECO FILHO JOSE DE OLIVEIRA HOTTS MARIA HELENA DE SOUZA ( AGENTE ADM) SIDNEY LUIS DOS SANTOS SERGIO MARCAL DA SILVA LUCIO DE ARAGAO MARIA RIBEIRO SENDIM KOSMATAVARES DE OLIVEIRA JULIO DE PAULA RAMOS LAERCIO ZIMMERMAN BRITO NELSON PIRAGIBE MAMEDE NAILTON DOS SANTOS HELENICE LISBOAJORGE REINALDO BARBOSA SANTOS NIVAIL DE CASTRO WOJTISCK RICARDO DE ALMEIDA RAZOES ELIDA FERREIRATEIJEIRA LUIZ GONCALVES MAGRO NOEMIA DE SOUZAACEDO

ELIANE MARTINS JORGE FIDEO SHINZATO LUIZ GONZAGA GARCIA DA COSTAVINAGRE ROSA RODRIGUES RODRIGUES CARLOS COSTA CARVALHO EUGENIA BAGDONAS ESCRU GILVAN SANTOS RIOS RAIMUNDO MARTINS DE BRITO JUNIOR MARCIO RAMOS CALLEGARO ROSEMARY SPAGNA LOPES OPHELIATEIXEIRA SPGNA LUISA HELENA DOS SANTOS WILSON DA SILVA CLAUDETE DE ANDRADE FERNANDES WALDEMAR DA ROCHA RAMOS MARIA DE LOURDES DE ABREU LUCIANO FERRARI DOS SANTOS CARLOS ALBERTO PACHECO BASTOS ABILIO SIQUEIRA ADELINO DUARTE DA COSTA ANA CLEIA JUSTO LOURENCO ANDRE LUIZ SANTOS SALES ANTONIO GONCALVES ARSENIO RIBEIRO FERREIRA FILHO HILDA PAIVATALIANI ABDON GOMES COSTA MARIZA CLAUDINO LINS YARAAPARECIDA BEZERRA SILVA BRUDER CLAUDIO ELENO RODRIGUES LEVI GOSMAN LIMA MARCELO MENDES DOS SANTOS RICARDO KRONE JUNIOR ELISABETH MARIA S. DE CHRISTO WAGNER PETER DA CRUZ CARLOS ALEXANDRE G. PIMENTEL SONIA REGINA LIMA PINTO DAVI FERNANDES NETO GILBERTO PEREIRA DE QUADROS WAND DE SOUZA WANDERLEY DE SOUZA ALEXANDRE MAGNO DE MORAES SANTOS AGOSTINHO PEREIRA LEILA MUSSI GERALDO MARCONDES JABER TAUYL PLINIO KRUEL MOUTINHO JUNIOR SERGIO THOMAZ HELIO SOARES DE SOUZA PATRICIAAZEVEDO VARVELLO ISABEL CRISTINA DELLA PORTA VALTELINA BRUNHARO FLOSINO OLIVIA BARBOSA DE BARROS LUCILIA MARIA BARBOSA DA SILVA MERCEDES GONSALEZ MARTINEZ

ZULMIRA DA CONCEICAO DECIO QUIRINO RADAMES AMANCIO SERGIO PEREIRAAGUIAR VALDOMIRO SEVERINO DA SILVA NELSON MARTINS DA SILVA MARCIA SUELI CABRAL LEA SILVEIRAVALENTE NORBERTO UHLE TURK EDILTON JERONIMO SILVA DA COSTA LAURO BUSCH JUNIOR TANIA MARIA SOARES CARLOS MARIO DOS SANTOS APARECIDA DE OLIVEIRA MARQUES KATIA RANGEL CASSIANO SIDNEY GUIDA JOAO CARLOS JERONIMO MARIA IVANIR SANTOS GRAVATA MARLENE DO CARMO PEREIRA MARQUES ANTEK DE OLIVEIRA MILTON GONÇALVES MAGALI WALQUIRIA GODOY, YVONNE RAMOS ROCHA DOMINGOS RIOS SANTANA MARCO ANTONIO MATHIAS DA SILVA RICARDO DOS SANTOS PEUKERT MARIAJOSE NORBERTO DO SANTOS FLAVIO MACHADO FEITOSA GLAUCO ROBSON ALVES BARBOSA MARIAAPARECIDA DOS SANTOS ELIANE CRISTINA FERREIRA ESTEVES SANDRA LEONELTORRES GOMES VALNIR DE BARROS GERALDA IONE DA CORTE MARIA DE LOURDES DAL SECO JONAS FRANCISCO DA SILVA LILIAN RITA MORI BAER BEATRIZAPARECIDA BORGES LINDALVA FERREIRA DOS SANTOS ANDRE GIANCOTTI FERREIRA EUNICE TONASSO DATRIDADE MARIANA SPINDOLA DE OLIVEIRA SERAFIM MARQUES DE OLIVEIRA VIVIANE TAMASHIRO FERNANDES MARIA DA CONSOLACAO CRUZ DA PIEDADE ALEXANDRO ALVES UILSON BATISTA SANTOS ELIZANGELA ROSA FERREIRA VERA LUCIA FERREIRA DI LUCCIA ELOISA MACEDO DE OLIVEIRA VERA LUCIAANGELINI GONZALEZ RUTE FARIAS DA SILVA ARNALDO TAVARES DE ALMEIDA JUNIOR GUARILENE DOS SANTOS JARDIM

MARIA LUIZA DOS SANTOS SANDRA PEREIRA LEITE DOS SANTOS BENILCE DOS CHAGAS FARIAS ELIZABETH MARIA DE OLIVEIRA DENIA COSTA DO NASCIMENTO MARCELO CARRIEL RIBEIRO MEIRE IVALDA SOMAITE MARIANGELA DA SILVAJOAQUIM MARIA DO CARMO OLIVEIRA RAMOS CLEITON FERREIRA SILVA RONALDO DE MELLO SANTOS MARCELO GUEDES PEREIRA EDEVALDO RIBEIRO SANTANA MARIA DA PENHA BERNARDO MOREIRA VALDIR MANOEL CARVALHO MARIA IVONEIDE DE ALMEIDA ROCHA LUCI MARY GONCALVES JOAO CARLOS DE OLIVEIRA FELIPE OLIVEIRATOMES VIEIRA EDILSON ALVES DA SILVA MARIAAPARECIDA FARIAS DE QUEIROZ SOLANGE JOVINO FERNANDES FABIAN DOS SANTOS DANIEL MARIA DE JESUS DOS SANTOS UNILDA DONIZETI OLIVEIRA HENRIQUE TANIA DE ABREU CAVALCANTI PATRICIAALEXANDRA DE FRANCA SOLANGEDEALCANTARARODRIGUESFEITOSA IVANI TAVEIRA DOS SANTOS BARBOSA ANTONIO JOSE TAMER FILHO IRANI PIRES DE OLIVEIRA PAULO JOSE RIBEIRO CHRISTIAN DA SILVA GONZAGA ANALBERTO RODRIGUES CORREA FLAVIO RODRIGUES RIBEIRO CLEVELANDO EBENAU MARTINS JESSICA ROBERTA DE MELLO ANGELO FERNANDO MOREIRA LUCIANO FALCAO CARLOS VINICIUS DOS SANTOS ELIANA NUNES VICENTE MARIA LUCIA PRESTES NIVALDO GONCALVES DA SILVA RODRIGO FERREIRA DOS SANTOS BARBARA CRISTINA DA FONSECAJOAO LEITE JOSE LUIZANTONIO ROSALVA FERNANDES MENDES ANADIR DE CAMPOS ANDREA LEITE DE CASTRO VERA LUCIA DE ANDRADE VENTURINI FERNANDO DE SOUZA CASALI JOAO BATISTA DE BARROS ZAIRAVILAS BOAS EDYWILIAN TEDROS

Copa Santista de Judô Escolar A Copa Santista de Judô Escolar terá sua 8a edição dia 03 de Agosto no Sesc Santos à partir das 09H. , e para sua entrada no Ginásio todo espectador deverá doar 1 Kg. de Alimento não perecível. Contaremos com a participação limitada de 400 crianças

de toda região da Baixada Santista e Grande São Paulo que disputarão em diversas categorias: 5 à 6 / 7 à 8 / 9 à 10 / 11 à 12 / 13 à 14 / 15 à 16 e 17 anos. Todas as crianças receberão medalhas de participação e as instituições participantes receberão troféus de participação.

As inscrições foram feitas dia 19 de Julho através de email e no Congresso Técnico que aconteceu dia 19 de Julho as 10:00 no Hotel Avenida Palace – Av. Presidente Wilson no 100. Mais informações: www. cadaeventos.com.br

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