O CONSOLADOR - 63

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edição 63 - outubro DE 2014 - JORNAL O CONSOLADOR

INFORMATIVO MENSAL DO NEPT - NÚCLEO ESPÍRITA PAULO DE TARSO

a l e t n re a P e e t n Pare


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edição 63 - outubro 2014

Psicografia

Orientação aos Trabalhadores

Siga adiante

Vigiar e Amar

Diante dos obstáculos da Vida, não pare: enfrente, consciente de que tudo o que você precisa enfrentar tem uma razão de ser e que sua vitória irá render frutos excelentes para seu íntimo; Para isso, ore a Deus, para que você consiga vencer as sombras que ainda residem em seu íntimo, afastando a ansiedade e o pessimismo; Mesmo cansado, erga-se e não se deixe abater: siga firme, mesmo que sinta algumas dores;

A leitura de palavras edificantes certamente irá fortalecer sua vontade para que você se sinta com mais ânimo para o necessário embate; Procure conversar com pessoas de "alto astral", para que você se permita "contaminar com boas vibrações"; Vá à Casa Espírita em busca de ouvir mensagens construtivas e elevadas, para lhe auxiliar na construção de bons pensamentos e boas ideias; Mesmo combalido, procure auxiliar outras pessoas: você verá que este é um dos melhores tratamentos aos quais podemos nos submeter nas horas difícies; Faça um favor a alguém; Visite um enfermo; Ouça com paciência as queixas de quem necessite desabafar; Atenda os necessitados do corpo com auxilios materiais dentro do que seja viável para você; Faça, também, tudo o que você necessita fazer: pagar suas contas, cumprir com compromissos, executar seu trabalho, conviver com os mais difíceis, enfim, não pare sua Vida: siga adiante; "Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum." Mensagem recebida em 17 de setembro de 2014 Irmã Luiza

DISTRIBUIÇÃO DE ROUPAS NA RUA - Aos amigos do NEPT

DISTRIBUIÇÃO DE ROUPAS NA RUA Estamos Precisando de Doações de Roupas Masculinas para os Moradores de Rua: Calças, Moletons, Agasalhos, Bermudas, Chinelos, etc. Quem tiver interesse favor entrar em contato com Ivani “QUANDO VESTIRDES A UM DESTES PEQUENINOS PENSAI QUE É A MIM QUE O FAZEIS” JESUS NEPT (Núcleo Espírita Paulo de Tarso) Rua Nova Fátima, 151 – Vila Iza – Santo Amaro São Paulo – Fone: (11) 5694-0205

Doações para os Trabalhos Assistenciais do NEPT

Núcleo Espírita Paulo de Tarso • Banco Bradesco – 237 • Agência: 2036-2 Conta Corrente: 23413-3 Roupas, calçados e bolsas = 3 PEÇAS POR 1 REAL Horários 2º, 4º e 6º feira das 19:00 h às 20:45 h Na 5º feira das 19:30 h às 20:45 h No Balcão, peças a partir de 1,00 real. NEPT (Núcleo Espírita Paulo de Tarso) Rua Nova Fátima, 151 – Vila Iza – Santo Amaro São Paulo – Fone: (11) 5694-0205

SUPER LIQUIDAÇÃO DO BAZAR NA SALA ESTEVÃO

E x p e d i e n t e Jornal O Consolador é o órgão informativo do NEPT Núcleo Espírita Paulo de Tarso R. Nova Fátima, 151 – Vila Isa - Santo Amaro- SP Fone: (11) 5694-0205 • Peridiocidade Mensal Impressão: Gráfica Diário do Litoral - Tiragem: 3.000 exemplares

Colaboradores desta edição: Edna Villaça, Magnolia Mamede, Carlos Rey, Ygor Querino, Eduardo Filho, Santina Borba, Thais Horikawa Gomes, Ana Clara Kaneko, Mônica Kraft, Igor da Silva Bispo, Audria Naomi Plaza Yamasaki, Felipe Horikawa, Augusto Tanaka, Guilherme Mota, Felipe Honikawa, Júlia Temer, Paula Hisano, Jonas Thierre, Felipe Arake, Raphael Kobayashi e Thainá Horikawa Gomes.

O Evangelho do Cristo recomenda que vigiemos, é certo! Mas, vigiar não é desconfiar das outras pessoas, trata-se de vigiar as próprias sombras íntimas, de tal modo que não nos deixemos levar pelas emoções mais difíceis que eventualmente podem dominar nossa mente. Para isso, não é preciso agredir a quem quer que seja e em momento algum; Não é lícito impor nada a ninguém; Não é condicional para a educação alheia que se fira para educar; Nem tampouco é mister que se destrua algo ou alguma coisa para que aconteça uma renovação; E também não se vê necessidade alguma de discutir para que se esclareça alguma situação. No lugar da agressão, a compreensão; No lugar da imposição, a solicitação educada; No lugar da destruição, o auxílio para a renovação; E no lugar da discussão, a conversa fraterna para a compreensão recíproca! Amar não é desejar, não é possuir, não é ter, mas antes, é libertar e auxiliar! "É compreender sempre, dar de si mesmo, renunciar aos próprios caprichos e sacrificar-se para que a luz divina do verdadeiro amor resplandeça." Pode parecer difícil, e é mesmo! Entretanto, quando se consegue amar, a

sensação de vitória interior é de tamanha dimensão, que preenche a Alma e alimenta o coração! Mensagem recebida em 16 de setembro de 2014 Militão Pacheco

Dica de Leitura

Ignez e Pedro Quando falamos em famílias, parentes e parentelas devemos sempre levar em conta os nossos compromissos assumidos na vida espiritual com irmãos de jornada. Nesse romance histórico (integrante do Clube de Arte do NEPT) é relatada a vida em comum de Inês de Castro e Pedro, desde o exílio da jovem galega no Castelo dos Albuquerques até Coimbra, onde podemos notar as teias de compromissos anteriores dos personagens juntamente com parte da historia de Isabel, a Rainha Santa de Portugal. Os momentos saudosos do dia a dia, as apreensões de Inês ante seu futuro, o nascimentos dos filhos, o casamento... Enfim, um pouco dos dez anos felizes que vivemos é descrito na visão pessoal do autor. O livro relata ao leitor um pouco do amor medieval que o tempo não apaga. Autor: Caio Ramacciotti Colaboração:Eduardo Alvarez


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Familiares problemas Desposaste alguém que não mais te parece a criatura ideal que conheceste. A convivência te arrastou aos olhos as cores diferentes com que o noivado te resguardava o futuro que hoje se faz presente. Em torno, provações, encargos renascentes, familiares que te pedem apoio, obstáculos por vencer. E sofres. Entretanto, recorda que antes da união falavas de amor e te mostravas na firme disposição em que assumiste os deveres que te assinalam agora os dias, e não recues da frente de trabalho a que o mundo te conduziu. Se a criatura que te compartilha transitoriamente o destino não é aquela que imaginaste e sim alguém que te impõe difícil tarefa a realizar, observa que a união de ambos não se efetuaria sem fins justos e dá de ti quanto possível para que essa mesma criatura venha a sÉ provável tenhamos dado um passo à frente. Talvez o contato deles agora nos desagrade pela tisna de sombra que já deixamos de ter ou de ser. Isso, porém, é motivação para auxílio,

não para fuga. Atentos ao princípio de livre arbítrio que nos rege a vida espiritual, é claro que ninguém te impede de cortar laços, sustar realizações, agravar dívidas ou delongar compromissos. O divórcio é medida perfeitamente compreensível e humana, toda vez que os cônjuges se confessam à beira da delinqüência, conquanto se erija em moratória de débito para resgate em novo nível. E o afastamento de certas ligações é recurso necessário em determinadas circunstâncias, a fim de que possamos voltar a elas, algum dia, com o proveito preciso. Reflete, porém, que a existência na Terra é um estágio educativo ou reeducativo e tão só amor com que amamos, mas não pelo amor com que esperamos ser amados, ser-nos-á possível trabalhar para redimir e, por vezes, saber perder para realmente vencer. Fonte: Livro Na Era do Espírito Emmanuel pelo médium Francisco C. Xavier. Colaboração: Magnolia Mamede

Mocidade

O Método Intuitivo A atividade é uma lei da meninice. Acostumai os meninos a fazer – educai a mão. Cultivai as faculdades em sua ordem natural; formai primeiro o espírito para instruí-lo depois. Começai pelos sentidos e nunca ensineis a um menino o que ele pode descobrir por si. Reduzi a cada assunto a seus elementos. Uma dificuldade de cada vez é bastante para uma criança. Avançai passo a passo. Sede completo. A medida de uma informação não é o que o professor pode dar, mas sim o que a criança pode receber.

Cada lição deve ter um fito, quer imediato, quer remoto. Desenvolvei a idéia, dai depois o termo. Cultivai a linguagem. Procedei do conhecido para o desconhecido; do particular para o geral; do concreto para o abstrato; do simples para o mais complicado. Primeiro a síntese, depois a análise. Não a ordem do assunto , mas sim a ordem da natureza Minha ação, nessas circunstancias, partia do seguinte principio: procura em primeiro lugar fazer tuas crianças generosas. Pela satisfação diária de suas necessidades, impregnarás sua sensibilidade, sua experiência e sua ação de amor e de caridade, que se estabelecerão e se consolidarão em seu íntimo. Depois, acostuma-as às praticas em que poderão exercitar e espalhar seguramente a benevolência em seu próprio círculo. Enfim, e apenas por ultimo, aproxima-te com as palavras – esses perigosos sinais do bem e do mal: amarra-as no cotidiano das cenas e do ambiente domestico, e faze com que elas se enraízem totalmente aí, para tornar claro às tuas crianças o que se passa dentro e à volta delas, para que obtenham uma visão reta e moral de suas vidas e de suas relações. Mas se tivesses de velar noites, para dizer em duas palavras o que os outros falam em vinte, não lamentes as noites insones ( J. H. Pestalozzi) Fonte: Livro Pestalozzi, Educação e Ética, de Dora Inconti, Cap. A prática da educação moral – Pestalozzi no Brasil e através dos textos. Colaboração: Edna Villaça Souza

QUERIDOS PAIS,

No Nept criança também estuda a doutrina espírita através de atividades especialmente pensadas para elas! Por isto, é com muita satisfação que gostaríamos de convidá-los a participarem da Feira de Artes 2014. É uma oportunidade de conhecer um pouquinho mais de perto o que seu filho (a) aprende nas turmas de Educação Espírita Infantil. Gostaríamos ainda, de estender este convite à todas aquelas famílias que já frequentam o Nept durante a semana, mas ainda não trazem seu filho(a) para a Educação Espírita Infantil aos sábados. Venham participar, será uma tarde bem agradável! Data: 22/11/2014 Horário: 14:00 às 16:50 Confira os horários de oficina e apresentação da turma do seu filho no mural em frente à cantina.


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Educação Espírita

Fonte Viva

Quem é a Criança?

Tu e Tua Casa

A criança e o jovem evangelizados agora são, indubitavelmente, aqueles cidadãos do mundo, conscientes e alertados, conduzidos para construir, por seus esforços próprios, os verdadeiros caminhos da felicidade na Terra. A criança é um Espírito reencarnado, dotado de habilidades desenvolvidas ao longo de suas múltiplas existências, bem como de necessidades em fase de aperfeiçoamento. A Evangelização no período da infância representa ação relevante e imperiosa, capaz de contribuir com o processo de aprimoramento da criança, considerando-se que: - Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capaz de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo (O Livro dos Espíritos, questão 383); e que o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 8, it. 3). Considerando a criança como ser histórico — herdeiro de experiências pretéritas — e eterno, em constante processo de aprimoramento, o tempo presente mostra-se favorável ao correto investimento na alma infantil, fortalecendo-a para a jornada reencarnatória e apontando roteiros seguros pautados na vivência do amor. Nesse sentido, Amélia Rodrigues(2) alerta-nos

que evangelizar é trazer o Cristo de volta ao solo infantil como bênção de alta magnitude, convidando a todos para uma ação condizente e coerente com a mensagem cristã. Guillon Ribeiro (Página recebida em 1963, durante o 1o Curso de Preparação de Evangelizadores — CIPE, realizado pela Federação Espírita do Estado do Espírito Santo, pelo médium Júlio Cezar Grandi Ribeiro. Fonte: Apostila Opinião dos Espíritos sobre a Evangelização Espírita Infanto juvenil, FEB) Amélia Rodrigues (Mensagem Evangelização: Desafio de Urgência, Divaldo Franco. Terapêutica de Emergência. Fonte: Apostila “Evangelização Espírita Espírito-Juvenil: o que é?, FEB) Colaboração: Paula Hisano

O Livro dos Médiuns

Sobre os Médiuns Os profetas eram médiuns. Os mistérios de Elêusis foram fundados sobre a mediunidade. Os caldeus e os assírios possuíam médiuns. Sócrates era dirigido por um Espírito que lhe inspirava os admiráveis princípios de sua filosofia. Ele ouvia a sua voz. Todos os povos tiveram seus médiuns. E as inspirações de Joana D'Arc nada mais eram que as vozes dos Espíritos benfeitores que a dirigiam. Esse dom que hoje tanto se expande havia se tornado mais raro nos tempos medievais, mas jamais desapareceu. Swedenborg e seus adeptos constituíram uma numerosa escola na França dos últimos

séculos, irônica e voltada para uma filosofia que, desejando destruir os abusos da intolerância religiosa asfixiava no ridículo tudo quanto era ideal, a França devia afastar o Espiritismo que não o cessava de progredir no Norte. Deus permitira essa luta das ideias positivo contra as ideias espiritualistas porque o fanatismo se transformara na arma destas últimas. Hoje, que os progressos da Indústria e das Ciências desenvolveram a arte de bem viver, de tal maneira que as tendências materiais se tornaram dominantes, Deus quer que os espíritos sejam conduzidos aos interesses da alma. Ele quer que o aperfeiçoamento do homem moral se transforme naquilo que deve ser, isto é, na finalidade no alvo da vida. O Espírito humano segue sua marcha necessária, semelhante à graduação porque passam todas as coisas no Universo visível e invisível. Todo progresso chega na sua hora: a da elevação moral chegou para a humanidade. Ela não se cumprirá ainda nos vossos dias, mas agradecei ao Senhor por assistirdes a essa alvorada bendita. (Pierre Jouty) Fonte:O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Cap. XXXI – Dissertações Espíritas, Item XI – Pierre Jouty Colaboração: Mocidade

“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.” (Atos, 16:31) Geralmente, encontramos discípulos novos do Evangelho que se sentem profundamente isolados no centro doméstico, no capítulo da crença religiosa. Afirmam­se absolutamente sós, sob o ponto de vista da fé. E alguns, despercebidos de exame sério, tocam a salientar o endurecimento ou a indiferença dos corações que os cercam. Esse reporta­se à zombaria de que é vítima, aquele outro acusa familiares ausentes. Tal incompreensão, todavia, demonstra que os princípios evangélicos lhes enfeitam a zona intelectual, sem lhes penetrarem o âmago do coração. Por que salientar os defeitos alheios, olvidando, por nossa vez, o bom trabalho de retificação que nos cabe, no plano da bondade oculta? O conselho apostólico é profundamente expressivo. No lar onde exista uma só pessoa que creia sinceramente em Jesus e se lhe adapte aos ensinamentos redentores, pavimentando o caminho pelos padrões do Mestre, aí permanecerá a suprema claridade para a elevação. Não importa que os progenitores sejam descrentes, que os irmãos se demorem endu-

recidos, nem interessam a ironia, a discussão áspera ou a observação ingrata. O cristão, onde estiver, encontra­se no domicílio de suas convicções regenerativas, para servir a Jesus, aperfeiçoando e iluminando a si mesmo. Basta uma estaca para sustentar muitos ramos. Uma pedra angular equilibra um edifício inteiro. Não te esqueças, pois, de que se verdadeiramente aceitas o Cristo e a Ele te afeiçoas, serás conduzido para Deus, tu e tua casa. Fonte: Vinha de Luz pelo Espírito Emmanuel, psicografia Francisco C. Xavier. Colaboração: Mocidade

Obras Básicas

Temor da morte Causas do temor da morte 1. O homem, seja qual for a escala de sua posição social, desde selvagem tem o sentimento inato do futuro; diz­lhe a intuição que a morte não é a última fase da existência e que aqueles cuja perda lamentamos não estão irremissivelmente perdidos. A crença da imortalidade é intuitiva e muito mais generalizada do que a do nada. Entretanto, a maior parte dos que nela crêem apresentam­se­nos possuídos de grande amor às coisas terrenas e temerosos da morte! Por quê? 2. Este temor é um efeito da sabedoria da Providência e uma conseqüência do instinto de conservação comum a todos os viventes. Ele é necessário enquanto não se está suficientemente esclarecido sobre as condições da vida futura, como contrapeso à tendência que, sem esse freio, nos levaria a deixar prematuramente a vida e a negligenciar o trabalho terreno que deve servir ao nosso próprio adiantamento. Assim é que, nos povos primitivos, o futuro é uma vaga intuição, mais tarde tornada simples esperança e, finalmente, uma certeza apenas atenuada por secreto apego à vida corporal.

3. À proporção que o homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui; uma vez esclarecida a sua missão terrena, aguarda­lhe o fim calma, resignada e serenamente. A certeza da vida futura dá­lhe outro curso às idéias, outro fito ao trabalho; antes dela nada que se não prenda ao presente; depois dela tudo pelo futuro sem desprezo do presente, porque sabe que aquele depende da boa ou da má direção deste. A certeza de reencontrar seus amigos depois da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder um só fruto do seu trabalho, de engrandecer­se incessantemente em inteligência, perfeição, dá-­lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre. A solidariedade entre vivos e mortos faz­lhe compreender a que deve existir na Terra, onde a fraternidade e a caridade têm desde então um fim e uma razão de ser, no presente como no futuro. Fonte: Livro O Céu e o Inferno, Allan Kardec, Capitulo II Colaboração: Mocidade


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Meimei

O Evangelho Segundo o Espiritismo

O Pão Nosso de Cada Dia, Dá-nos Hoje.

Parentesco Corporal e Espiritual

Há saúde do corpo e saúde da alma. Ambas devem estar juntas. Deus concede-nos recursos mil, cada dia, para alimentar-nos o espírito com as melhores emoções. Absorvemos os pensamentos uns dos outros. Auxilia a produção útil da Natureza e estarás cooperando com a providência divina. Cede ao próximo o pão que sobra em tua mesa e o Senhor te enriquecerá de bom ânimo e alegria. Atendendo a Deus, a Terra gasta milhões de vidas, cada dia, a fim de sustentar-nos. Falar mal dos outros, em vez de ajudálos, é o mesmo que envolver nossos senti-

mentos em lama invisível, em vez de fazêlos brilhar. Os frutos que te deliciam são os resultados do esforço daqueles que passaram no mundo, antes de ti. Prepara a sementeira de agora para os que virão no futuro. Planta uma árvore amiga e ajudarás aos que te ajudam. Quem lança a boa palavra, de amor e consolação, espalha por toda a terra, os dons do divino pão. Fonte: Livro Pai Nosso, por Meimei, psicografia de Francisco C. Xavier. Colaboração: Felipe Arake

Os laços de sangue não estabelecem necessariamente os laços espirituais. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este existia antes da formação do corpo. O pai não gera o Espírito do filho: fornece-lhe apenas o envoltório corporal. Mas deve ajudar seu desenvolvimento intelectual e moral, para o fazer progredir. Os Espíritos que se encarnam numa mesma família, sobretudo como parentes próximos, são o mais frequentemente Espíritos simpáticos, ligados por relações anteriores, que se traduzem pela afeição durante a vida terrena. Mas pode ainda acontecer que esses Espíritos sejam completamente estranhos uns para os outros, separados por antipatias igualmente anteriores, que se traduzem também por seu antagonismo na Terra, a fim de lhes servir de prova. Os verdadeiros laços de família não são, portanto, os da consanguinidade, mas os da simpatia e da comunhão de pensamentos, que unem os Espíritos, antes, durante e após a encarnação. De onde se segue que dois seres nascidos de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem pelo sangue. Podem, pois, atrair-se, procurar-se, tornaremse amigos, enquanto dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, como vemos todos os dias. Problema moral, que só o Espiritismo podia resolver, pela pluralidade das existências. Há, portanto, duas espécies de famílias: as famílias por laços espirituais e as famílias por

laços corporais. As primeiras, duradouras, fortificam-se pela purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das diversas migrações da alma. As segundas, frágeis como a própria matéria, extinguem-se com o tempo, e quase sempre se dissolvem moralmente desde a vida atual. Foi o que Jesus quis fazer compreender, dizendo aos discípulos: “Eis minha mãe e meus irmãos”, ou seja, a minha família pelos laços espirituais, pois “quem quer que faça a vontade de meu Pai, que está nos céus, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” A hostilidade de seus irmãos está claramente expressa no relato de São Marcos, desde que, segundo este, eles se propunham a apoderar-se d'Ele, sob o pretexto que perdera o juízo. Avisado de que haviam chegado, e conhecendo o sentimento deles a seu respeito, era natural que dissesse, referindo-se aos discípulos, em sentido espiritual: “Eis os meus verdadeiros irmãos”. Sua mãe os acompanhava, e Jesus generalizou o ensino, o que absolutamente não implica que ele pretendesse que sua mãe segundo o sangue nada lhe fosse segundo o Espírito, só merecendo a sua indiferença. Sua conduta, em outras circunstâncias, provou suficientemente o contrário. Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec; Cap. XIV – Honra a Teu Pai e a Tua Mãe Colaboração: Raphael Kobayashi

E, para o resto da vida...

“ O balde” Quando menino, eu era muito inconstante e preguiçoso. Faltava-me persistência, inclusive para os estudos. Um dia, quando eu brincava no quintal, meu avô chamou-me e mostrou-me, no assoalho do galpão, um grande balde cheio de água. Tinha na mão uma linda pera, lisa e brilhante, que, de imediato, despertou a minha cobiça. Entretanto, para minha decepção, ele não me deu. Pegou o fruto, delicioso e maduro, e colocou-o na água, onde ele ficou a flutuar. E, então me disse: -Você quer essa pera, não quer? Pois ela será sua, mas você terá de apanhá-la sem o auxílio das mãos, só com os dentes. A pera era tentadora e eu atirei-me à tarefa que, de início até me pareceu divertida.

Entretanto, aos poucos, fui me cansando e terminei por desistir, sem lograr o objetivo. Meu avô, porém, incitava-me a tentar de novo, a redobrar esforços. E, ao cabo de algum tempo eu já estava com as costas doendo e alagado de suor, consegui abocanhar a fruta. E foi com orgulho que a entreguei ao meu avô. Então ele me disse com simplicidade, sorrindo bondosamente: -Você viu como é agradável a sensação que teve ao vencer? Se quiser ter para si os frutos bons da vida e sentir sempre essa maravilhosa emoção que o faz sorrir, lembre-se sempre disto: "É preciso persistir, persistir e persistir!" -Tome, a pera é sua. Você vê que, agora, tem mesmo direito a ela.

A lição impressionou-me profundamente. E hoje, toda vez que me sinto inclinado ao desânimo, lembro-me daquela experiência com a pera e atiro-me para a frente, com redobrados esforços.

Fonte: Livro: E para o resto da vida, de Wallace Leal Rodrigues. Colaboração: Audria Naomi Plaza Yamasaki


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Casos do Chico

Palestras de Divaldo

Separação Temporária

Reflexo do Comportamento dos Pais no Caráter dos Filhos

Em janeiro de 1920, João Cândido Xavier pediu ao padre que fosse mais exigente com Chico, seu filho, no confessionário. O sacerdote concordou com a sugestão. Quando o vigário lhe ouvia as referências sobre as rápidas entrevistas com Dona Maria João de Deus, desencarnada desde 1915, falou-lhe francamente: ─ Não, meu filho. Isso não pode ser. Ninguém volta a conversar depois da morte. O demônio procura perturbar-lhe o caminho. ─ Mas, padre, foi minha mãe quem veio... ─ Foi o demônio. Severamente repreendido pelo vigário, o menino calou-se, chorando muito. O Sr. João Cândido, católico de Santa Luzia do Rio das Velhas deu razão ao padre. Aquilo só podia ser o demônio. Chico refugiou-se no carinho da madrasta, alma compreensiva e boa. E dona Cidália lhe disse: ─ Você não deve chorar, meu filho. Ninguém pode dizer que você esteja sendo perseguido pelo demônio. Se for realmente sua mãezinha quem veio conversar com você, naturalmente isso acontece porque Deus permite. E Deus estando no assunto ajudará para que tudo isso fique esclarecido. À noite desse dia, Chico sonhou que reencontrava a progenitora. Dona Maria abraçou-o e recomendou: ─ Repito que você deve obedecer a seu pai e ao vigário. Não brigue por minha

causa. Por algum tempo você não mais me verá; contudo, se Jesus permitir, mais tarde estaremos juntos. Não perca a paciência e esperemos o tempo. Chico acordou em prantos. Enxugou os olhos, resignado, e por sete anos consecutivos, não mais teve qualquer contato pessoal com a mãezinha, para somente receber-lhe as mensagens psicografadas em 1927 e revê-la, de novo, pela vidência mais clara e mais segura, em 1931, quando estava mais familiarizado com o serviço mediúnico, ao qual se entregara de coração. Do Livro: Lindos Casos de Chico Xavier, Ramiro Gama Colaboração: Santina Borba

Determinados comportamentos repetemse ao longo das gerações. Geralmente trata-se de, uma família em que as pessoas têm dificuldades de externar sentimentos de amor e carinho. As pessoas quase não se abraçam, exceto em datas especiais como aniversários e Natal. Por que isso ocorre? Por causa da cristalização dos hábitos. Todos necessitamos de ser amados. Temos afetividade que transborda, porém, muitas vezes, somos castrados emocionalmente pela educação que recebemos. Eu, por exemplo, fui educado por um pai rígido e severo, e durante muito tempo tive dificuldade de retribuir abraços. Quando me dei conta, procurei trabalhar esse comportamento e modificá-lo. Tomei consciência de que meu pai agia de acordo com a educação que havia recebido. Naquele tempo, ser homem era nunca abraçar outro homem. A postura imposta era errada e pervertida, porque o que conta não é abraçar homem ou mulher, mas a atitude interior de afeto com que as pessoas se abraçam. Hoje abraço os meus amigos sem dar-me conta da expressão corporal, porque a afetividade não tem nenhum componente da libido. Está acima disso. Precisei superar aquele conflito, sem manter qualquer ressentimento em relação ao meu pai que, embora analfabeto, era um homem bom. Quando me tornei uma pessoa mais lúcida, descobri que ele fez o que sabia e que aquela atitude era o seu melhor contributo educacional. Desse modo, abraço todas as crianças da Mansão do Caminho* e outras que se acerquem. Toda vez que uma criança vem correndo até mim, paro, sento-me no meio-fio se estiver na rua, e converso com ela. Pestalozzi, o notável pedagogo suíço, ajoelhava-se para receber qualquer aluno novo. Por muito tempo perguntei o que Pestalozzi estava querendo expressar

André Luiz

Reconhecer-se Não se menospreze. Eduque-se. Não se marginalize. Trabalhe. Não apenas administre. Obedeça. Não apenas mande. Faça. Não condene. Abençoe. Não reclame. Desculpe. Não desprimore. Dignifique. Não ignore. Estude. Não desajuste. Harmonize. Não rebaixe. Eleve. Não escravize. Liberte. Não ensombre. Ilumine. Não se lastime. Avance.

Não complique. Simplifique. Não fuja. Permaneça. Não dispute. Conquiste. Não estacione. Renove. Não se exceda. Domine-se. Lembre-se: todos nós em tudo, dependemos de Deus, mas os empresários de nosso êxito, em qualquer ocasião, seremos sempre nós mesmos. Fonte: Livro Respostas da Vida, por André Luiz, psicografia de Francisco C. Xavier. Colaboração: Ana Clara Grillo Kaneko.

com aquele gesto, até que descobri: era para olhar a criança nos olhos, no mesmo nível. Ele queria evitar que a criança olhasse para cima e visse “a imagem do gigante”, o temor. Naquele mesmo nível havia uma correspondência afetiva e gentil, permitindo à criança sentir-se igual. Daí, a importância de se abordar as crianças com naturalidade e com a mesma afetividade que elas possuem, sem ser, claro, infantil. Que disse Jesus em relação a esse tema? “Deixai vir a mim os pequeninos, não os impeçais, porque deles é o Reino dos Céus”. Que fez Jesus? Ele os abraçou e os abençoou. Será prudente, no entanto, evitar cair-se no exagero de carícias, sem que a criança mereça, mimando-a demais. Fonte: Divaldo Responde- vol 2. Capitulo Pais e Filhos. Colaboração: Mocidade


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Prece

Blog do Nept

Prece de Meimei

Parentes no Além

Senhor! faça-me perceber que o trabalho do bem me aguarda em toda parte. Não me consintas perder tempo através de indagações inúteis. Lembra-me, por misericórdia, que estou no caminho da evolução com os meus semelhantes, não para consertá-los e sim para atender à minha própria melhoria.

Induze-me a respeitar os direitos alheios a fim de que os meus sejam preservados. Dá-me consciência do lugar que me compete para que não esteja a exigir da vida aquilo que não me pertence. Não me permitas sonhar com realizações incompatíveis com os meus recursos, entretanto, por acréscimo de bondade, fortalece-me para a execução das pequeninas tarefas ao meu alcance. Apaga-me os melindres pessoais de modo que não me transforme em estorvo diante dos irmãos, aos quais devo convivência e cooperação. Auxilia-me a reconhecer que cansaço e dificuldade não podem converter-me em pessoa intratável, mas mostra-me, por piedade, quanto posso fazer nas boas obras usando paciência e coragem, acima de quaisquer provações que me atinjam a existência. Concede-me forças para irradiar a Paz e o Amor que nos ensinaste. E, sobretudo, Senhor, perdoa as minhas fragilidades e sustenta-me a fé para que eu possa estar sempre em Ti, servindo aos outros.

O Livro dos Espíritos

Espírito Familiar O Amigo da casa 514. Os Espíritos familiares são a mesma coisa que os Espíritos Simpáticos ou os Espíritos protetores? — Há muitas gradações na proteção e na simpatia. Dai-lhes os nomes que quiserdes. O Espírito familiar é antes de tudo o amigo da casa. Comentário de Kardec: Das explicações acima e das observações feitas sobre a natureza dos Espíritos que se ligam ao homem podemos deduzir o seguinte: O Espírito protetor, anjo da guarda ou bom gênio, é aquele que tem por missão seguir o homem na vida e o ajudar a progredir. É sempre de uma natureza superior à do protegido. Os Espíritos familiares se ligam a certas pessoas por meio de laços mais ou menos duráveis, com o fim de ajudá-las na medida de seu poder, freqüentemente bastante limitado. São bons, mas às vezes pouco adiantados e mesmo levianos, ocupamse voluntariamente de pormenores da vida íntima e só agem por ordem ou com permis-

são dos Espíritos protetores. Os Espíritos simpáticos são os que atraímos a nós por afeições particulares e uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto no bem como no mal. A duração de suas relações é quase sempre subordinada às circunstâncias. O mau gênio é um Espírito imperfeito ou perverso que se liga ao homem com o fim de o desviar do bem, mas age pelo seu próprio impulso e não em virtude de uma missão. Sua tenacidade está na razão do acesso mais fácil ou mais difícil que encontre. O homem é sempre livre de ouvir a sua voz ou de a repelir. 517. Há Espíritos que se ligam a toda uma família para protegê-la? —Alguns Espíritos se ligam aos membros de uma mesma família, que vivem juntos e são unidos por afeição, mas não acrediteis em Espíritos protetores do orgulho das raças. Fonte: O LIVRO DOS ESPÍRITOS: – Livro II – Mundo Espírita – Cap IX – Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal – Anjos da Guarda, Espíritos Protetores, familiares e simpáticos. Colaboração: Igor da Silva Bispo

O primeiro desejo de quem perde, no plano material, um ente querido, é, naturalmente, no sentido de ouvir-lhe a palavra amiga, pela via mediúnica. Saber onde está, como se encontra. Conhecer-lhe as notícias, sentir-lhe as emoções. Amenizar a saudade pungente. Entendemos justo e compreensível o anseio de quem ficou, imerso em lágrimas, vendo partir para outra dimensão da vida o ser amado. A mensagem de quem se foi representa esperança e conforto. Os Amigos Esclarecidos conhecem, no entanto, as dificuldades e inconvenientes de uma comunicação prematura, com o desencarnado amparado no processo de refazimento psíquico e de recomposição emocional. Em fase de transição, não tem o novo habitante do Espaço, na maioria dos casos, condições de retornar, de pronto, ao convívio dos seus. Só a alma renovada pode enfrentar, além da desencarnação, as vibrações e a emocionalidade dos que lhe pranteiam a partida. Os Benfeitores conhecem as causas que desaconselham o comunicado com a urgência desejada, às vezes até pelo próprio desencarnado. A intranqüilidade dos familiares, vergastados pela saudade cruciante, projeta dardos mentais de angústia e desespero que atingem, em consecutivo bombardeio, a organização perispiritual do recém-desencarnado, ferindo-lhe as fibras sensíveis do coração. É por isso que, geralmente, retardam-se as comunicações dos novatos da Espiritualidade. Há grande diferença entre as leis vibratórias do plano espiritual e as do plano material. Em decorrência dessa diversidade, ou dis-

tonia, a comunicação prematura, causando no recém-desencarnado choques vibratórios violentos, é sempre protelada pelos Amigos Espirituais. Poderia, o encontro precipitado, prejudicar o esforço de recuperação empreendido pelos samaritanos do bem. Liberada do corpo físico, torna-se a alma mais sensível a emoções, a pensamentos. A emoção causada pela volta ao convívio familiar, a visão das almas queridas poderão perturbar aquele que ainda não adquiriu, ausente da roupagem física, clareza de raciocínio, coordenação perfeita das idéias, segurança Íntima. Outro detalhe: a posição mental do médium pode transtornar o comunicante ainda não suficientemente adestrado no mister do intercâmbio. A instabilidade do medianeiro pode, assim, desajudá-lo, ao invés de ajudá-lo. Eles, os Benfeitores Espirituais, sabem o que fazem. Retardam, quando preciso, por algum tempo, ou apressam o comparecimento do desencarnado aos trabalhos mediúnicos. O médium educado, sereno, de campo psíquico harmonioso, manterá o comunicante, dominado pela emoção, em razoável nível de serenidade e equilíbrio. Conscientizados de que nem sempre nossos desejos compatibilizam-se com a programação da Espiritualidade, auxiliemos os entes que partiram com as nossas preces, até que a Sabedoria de Deus os ponha em contacto conosco pela bênção da mediunidade esclarecida. Fonte: Blog do Nept, 19 de dezembro de 2011 Colaboração: Augusto Tanaka


edição 63 - outubro 2014

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