Jornal Filiado à
Santos - Ano 20 - Setembro/2015
Reação Química
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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém
Campanha contra a corrupção Nosso sindicato apoia a iniciativa do Ministério Público Federal na divulgação e coleta de assinaturas para transformar em lei a pauta desta campanha. Confira no editorial, página 2.
Seminário Sintrauto em São Vicente
Preparação Fórum Social Mundial
Reunião com ministro da Casa Civil
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Editorial
Herbert Passos, presidente do sindicato
Campanha contra a corrupção Em apoio à iniciativa do Ministério Público Federal, estamos entrando nesta campanha cidadã contra a corrupção. A proposta é simples, são dez medidas, que se transformadas em lei, inviabilizam os corruptos de utilizarem ferramentas “legais” e subterfúgios para escaparem das penas, como tem acontecido, além de protegerem os bens adquiridos com a ilegalidade de seus atos. Ultimamente, para que se alcancem os objetivos da justiça, eles se utilizam mais de exceções do que de regras, por falta de previsão legal. Na verdade, o crime evoluiu mais rápido do
Somos 100% Força! Por Sergio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR e 1º Secretário da Força Sindical Ao final do mês de julho os companheiros do Sindicato dos Químicos de Americana aprovaram a filiação da entidade à Força Sindical. Uma deliberação referendada por unanimidade pelos trabalhadores do setor industrial químico de Americana e região, durante o 7º Congresso da entidade. Para os Químicos da Força, essa decisão vem complementar todos os esforços e um trabalho salutar, que nos remete aos idos dos anos 90, quando nossa Federação formalizou sua filiação a Força Sindical. A partir daí passamos a contar com toda uma estrutura de apoio e mobilização de cunho nacional, para um número incontável de batalhas que enfrentamos em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras. Isso somente foi possível porque a Força Sindical é uma entidade que preza e incentiva
de forma democrática e pluripartidária, o respeito político e ideológico de seus filiados. Sendo assim, nossa Federação sempre perseverou pela integração de seus Sindicatos filiados na construção desta, que é a central mais aguerrida na luta pelos direitos trabalhistas e sociais. Ao longo dos anos conseguimos alcançar uma participação somatória, e que agora se completa de forma geral, através da filiação crescente de todos os nossos sindicatos filiados a Força Sindical, e também avançamos no processo de filiações do ramo químico em todo o Brasil. Somos uma Força Química que se traduz em responsabilidade e organização, junto aos mais diversos cargos de liderança, ora assumidos pelas lideranças da categoria química. Atribuições cumpridas com muito ensejo, engajamento e esforços, em que pese todo esse período de muito trabalho e resistência. Por tudo isso, ressaltamos
que a lei. Todos sabemos que essa praga é sistêmica e que precisamos reeducar a consciência cidadã do povo brasileiro. Não é de hoje que a busca de cargos públicos serve a mais os corruptos do que aos profissionais. A maioria das estatais infelizmente contém antros de mal intencionados, a despeito de trabalhadores corretos que sustentam a sana destes covardes. O nosso Brasil é rico, mas vivemos na penúria nos serviços que o estado administra. Os diretores do nosso Sindicato têm as listas de assinaturas para apoiarmos essa campanha convergirmos para uma
Indústria Nacional em queda livre Por Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Sergio Leite que a FEQUIMFAR e todos os seus Sindicatos filiados hoje são 100% Força Sindical. E sendo assim reafirmamos nosso compromisso, nessa incessante luta da Central, por respeito e em defesa da democracia, pela classe trabalhadora, em combate a crise e ao desemprego, sempre na defesa dos direitos trabalhistas, pelo bem estar social e desenvolvimento da nação.
pátria melhor. Sempre preservando a democracia, mantendo o respeito a lei e a ordem. Participe, assine a petição, pegue uma cópia e leve para seus vizinhos e parentes assinarem e depois leve ao Sindicato, onde centralizamos nossa iniciativa. Existem muitas outras entidades que estão procedendo da mesma forma, pois o importante é participar. Se você tem dúvidas, procure nossos diretores, eles têm um sumário executivo explicando tudo, e é importante que você saiba do que estamos tratando, pois não se pode apoiar cegamente. Temos certeza de que você vai gostar e apoiar.
A indústria nacional começou 2015 com queda vertiginosa na produção, no emprego e no faturamento. E, para aumentar nossa inquietação, ela continua despencando. Pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e divulgada no último dia 2, aponta que todos os 26 segmentos industriais analisados apresentaram queda generalizada, com um recuo de 6,6% de janeiro a julho, o maior tombo desde 2009, quando a atividade industrial encolheu 7,1%. Somente a indústria automotiva acumula queda de 20,2% na produção deste ano, o maior impacto entre os ramos pesquisados. E tudo em consequência da falta de uma estratégia objetiva e clara para a economia. Para agravar ainda mais o
quadro econômico pelo qual atravessamos, o Brasil teve cortada sua nota de crédito, perdendo, assim, seu grau de investimento – uma espécie de selo de bom pagador –, o que poderá acarretar nos aumentos dos juros pagos pelo País e do risco de fuga dos investidores. O governo tem de fazer alguma coisa para que este cenário recessivo seja modificado. Inflação e juros altos, crédito caro, desindustrialização e desemprego só servem para empurrar o País ladeira abaixo. Está na hora da virada!
Miguel Torres
expediente - www.sindquim.org.br - jornal@sindquim.org.br O Jornal Reação Química é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas e de Fertilizantes de Cubatão, Santos, São Vicente, Guarujá, Praia Grande, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém. Sede Social - Avenida Pinheiro Machado, 77, Santos, SP - Cep: 11075-001 - Fone: 13-3221-3435 - Fax: 13-3221-1089. Rua Assembleia de Deus, 39, 2º andar, conjunto 202, Cubatão, SP - Cep: 11500-040 - Fone: 13-3361-1149. Presidente: Herbert Passos Filho - Diretor Responsável: Jairo Albrecht - stiqff@gmail.com - Jornalista Responsável: Herbert Passos Neto - Mtb 39.204 Diagramação: www.cassiobueno.com.br - 13. 3385-9777 - Gráfica Diário do Litoral - 13-3226-2051 - 6 mil exemplares
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Caged Em julho de 2015, a indústria química brasileira encerrou 5.356 postos de trabalho formais, com destaque ao setor plástico que fechou 4.117 postos. Em julho de 2015 tem-se que o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no Brasil foi 15,8% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor e período (Tabela 01). Movimentação de trabalhadores formais na indústria química, segundo salário mensal médio Brasil – Julho/2015
Boletim Emprego CAGED – Julho/2015
Em julho de 2015, a indústria química no estado de São Paulo encerrou 3.966 postos de trabalho formais, com destaque ao setor plástico que fechou 1.456 postos de trabalho. Em julho de 2015 tem-se que o salário mensal médio de um trabalhador formal admitido na indústria química no estado de São Paulo foi 9,1% menor que o salário mensal médio de um trabalhador formal demitido no mesmo setor e período (Tabela 02). Movimentação de trabalhadores formais na indústria química, segundo salário mensal médio São Paulo – Julho/2015
Dieese
Resumo dos Principais Indicadores do Relatório de Acompanhamento Conjuntural – ABIQUIM O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE) apresentou variação de 0,58% em julho, abaixo do resultado de 0,77% de junho de 2015. O INPC-IBGE acumulado nos últimos doze meses foi de 9,81%, acima do resultado de 9,31% referente ao acumulado dos dozes meses imediatamente anterior. INPC-IBGE: Mensal e Acumulado em Doze Meses – Agosto/2014 – Julho/2015
INPC variou 0,25% em agosto de 2015 – INPC acumulado nos últimos doze meses é de 9,88%
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Reunião com ministro Miguel Rosseto, da Casa Civil
Matérias jurídicas TSE atrela correção de dívida à inflação
O Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidiu atrelar a correção de dívidas trabalhistas à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Série Especial (IPCA-E). Antes, elas eram atualizadas pela Taxa Referencial (TR), que no ano passado teve variação de 0,86%, ante 6,46% do IPCA-E. A mudança deve criar um passivo bilionário para as empresas porque a decisão é retroativa. O novo índice deve ser aplicado em todas as ações que discutem dívidas posteriores a 30 de junho de 2009 e que ainda não foram executadas, conforme informou ao Valor o relator do processo, ministro Cláudio Brandão. A diferença de correção pode chegar a 30% entre 2010 e 2014, segundo o advogado Lazinho Monteiro Júnior. De 2010 a 2014, foram pagos aos reclamantes cerca de R$ 85 bilhões, segundo dados do TST. Neste ano, até junho, o montante chegou a R$ 24,3 bilhões.
Advertência seguida de dispensa torna nula justa causa de trabalhador faltoso Cúpula da Força Sindical faz reivindicações ao ministro A Força Sindical, demonstrando que é uma Central eclética e que o importante é o diálogo, recebeu o ministro chefe da casa civil, Miguel Rosseto, que recebeu as demandas de todos os dirigentes presentes e se comprometeu a constituir foros permanentes com os trabalhado-
res (que inclusive já se iniciaram). Por parte da secretaria de meio ambiente da Força Sindical, o companheiro passos, presidente do nosso sindicato, solicitou ao ministro a interferência junto ao Itamaraty para que as solicitações dos trabalhadores para a COP 21 fossem devi-
damente incluídas, ao que ele propôs uma intervenção direta com a Ministra Isabela. Para nossa surpresa, o ministro revelou que também foi de nossa categoria, funcionário da CBE Cubatão e relembrou dos tempos difíceis como petroquímico aqui da baixada.
Um mecânico montador que faltou pela nona vez em apenas um mês, sem apresentar justificativa, conseguiu reverter a demissão por justa causa. Como a empresa, em um primeiro momento, advertiu-o oficialmente, para só demiti-lo por justa causa no dia seguinte, a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho concluiu que houve dupla penalização, o que causou a anulação da justa causa. O caso aconteceu em Joinville (SC). O trabalhador faltou oito vezes ao longo de um único mês, sempre sem jus-
tificativa. Foi advertido em todas as vezes, chegando a ser suspenso por um dia. Dois dias após voltar ao trabalho depois da suspensão, faltou novamente sem justificativa. A empresa puniu com nova advertência e, no dia posterior, o demitiu por desídia. Na reclamação trabalhista, o mecânico alegou que foi punido duas vezes pela mesma falha. Em sua defesa, a empresa sustentou que o empregado foi advertido várias vezes por ausências injustificadas ao serviço, e que sua atitude justificava a dispensa motivada. O juiz de origem julgou improcedente o pedido do mecânico, convencido de que sua atitude justificou a dispensa. O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) manteve a sentença, por entender que, mesmo após a aplicação reiterada de advertência e suspensão, ele continuou se ausentando do trabalho sem justificativa, não havendo para a empresa outra alternativa que não a ruptura contratual motivada pela desídia. O ministro Viera de Mello Filho, relator do recurso ao TST, observou que a empresa, ao aplicar a pena de advertência, acabou por esvaziar a possibilidade de punir mais severamente o trabalhador pela ausência injustificada. “Para além da questão da impossibilidade de apenar duas vezes uma mesma conduta, é digno de registro que o simples fato de o empregado se ausentar do serviço, ainda que tal situação tenha ocorrido algumas vezes durante o contrato de trabalho, não se reveste de gravidade absoluta a ponto de ocasionar a dispensa por justa causa, penalidade gravíssima e extrema, que priva o trabalhador de seu emprego e, pior, das verbas rescisórias que o habilitariam a enfrentar o duvidoso período de desemprego involuntário”, assinalou. A decisão foi unânime e já transitou em julgado.
Plenária da Força Sindical no Rio de Janeiro Realizada nos dias 9 e 10 de setembro, a plenária da Força Sindical do Rio de Janeiro foi muito boa. Pela Força Sindical Nacional participaram Juruna, Passos e Márcio, respectivamente secretário Geral, secretário de Meio Ambiente e adjunto de Relações Sindicais, e ainda os Companheiros Danilo Pereira, presidente da Força Sindical São Paulo e Silvan, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do
Danilo, presidente da Força Sindical SP Ramo Químico. A Força Rio, que é presidida pelo amigo Dalprat, tem sido uma forte lutadora pelos direitos trabalhistas e o
setor químico tem se mostrado um dos mais atuantes. Com isso fortalecendo a nossa organização. Passos, presidente do nosso sin-
dicato, também aproveitou a oportunidade para que o setor ambiental comece a protagonizar de forma mais firme dentro da Central. Passos falou da impotância do setor ambiental
Assembleia Construção Civil na Usiminas
Diretoria do nosso sindicato presente apoiando
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Meio Ambiente Reunião sobre a COP 21 em São Paulo
Papa, Sarney Filho e Passos
Temos tido diversas participações em reuniões preparatórias para a cop 21 em Paris onde será discutido e se possível selado um acordo mundial sobre o clima, onde serão feitos os compromissos nacionais, para mudarmos nossa eco-
nomia para uma matriz de “baixo carbono”, aqui participamos da reunião na assembleia legislativa de SP onde estavam os deputados Sarney Filho que preside a frente parlamentar ambiental e o deputado da região João Paulo Papa.
Reunião com Fabio Feldman Maraca deu o recado dos Químicos Apoiamos a campanha salarial do sindicato da construção civil na Usiminas. Todo ano os trabalhadores terceirizados penam para conseguir fechar um acordo, e logo após começa o facão, muitas vezes acabando com as conquistas duramente conseguidas.
Este ano a greve já beira um mês e espera-se que as condições se agravem com a expectativa do julgamento. Para as empreiteiras, tendo perdido o trabalho no alto forno abafado, a espera é tranquila, para os trabalhadores que estão sem salário a coisa é mais difícil.
Estivemos com o exdeputado Fábio Feldman para convida-lo para um debate sobre o clima que faremos ainda este mês na Força Sindical,
nesta reunião que pretende trazer os interessados no tema de todo o Brasil para unificarmos posições perante a mudança que vem por aí. Gílson, Lélio, Passos e Fabio Feldman
Secretaria de Meio Ambiente da Força Sindical
Assembleia na Policor Zá Gaspar, Lélio, Passos, Juruna e Gilson
As reuniões internas da Secretaria tem contado com a presença dos companheiros Lélio Falcão e José Gaspar, além de Passos, presidente do nosso sindicato, que é o secretario nacional dessa pasta. Eles serão delegados oficiais do Brasil no COP 21. A secretaria nacional de meio ambiente também tem tido total apoio da direção nacional da Força, geri-
da pelo Juruna, secretário Geral da Central. A transição justa e a incorporação do trabalho decente no documento final é a meta de todas as centrais de trabalhadores. No mundo todos existem esforços de organizações de trabalhadores lutando com esse mesmo objetivo, capitaneadas pela CSI - Central Sindical Internacional, a qual somos filiados.
Preparação do Fórum Social
Apipe e Gílson se reuniram com o pessoal da ativa Os companheiros Apipe e Gílson realizaram assembleia com os trabalhadores da Policor sobre a assinatura ou não de um acordo de banco de horas para manter as condições hoje mais difíceis da empresa, que com certeza fez um grande in-
vestimento em ambiente de trabalho. Há algum tempo fomos críticos daquelas instalações, que acabaram por provocar um confronto, mas não temos dúvida agora em reconhecer que as condições de trabalho são outras e melhoraram sensivelmente.
No dia 28 de agosto, o Presidente do IAFSMPOA esteve reunido na sede da Força Sindical Nacional junto com o Secretário Nacional de Meio Ambiente, Herbert Passos Filho e com Arnaldo Gonçalves, Secretário de Relações Internacionais do Sindicato Nacional de Aposentados, Idosos e Pensionistas da Força Sindical – SINDANPI. O objetivo foi tratar de formas de divulgação e articulação para a organização de
diversos seminários e oficinas que ocorrerão durante o Fórum Social Mundial 2016 - Porto Alegre 15 Anos. Os mais impactantes serão na 20ª Conferência das Partes da ONU sobre Mudanças Climáticas, que acontecem em Paris, entre 30 de novembro e 11 de dezembro deste ano, pois muitas atividades no Fórum terão caráter ambiental e as medidas necessárias para conter o aquecimento global são fundamentais para
Passos, Arnaldo e Lélio o "outro mundo possível". A participação de Aposentados de outros países, em especial da
América Latina e da Itália, pais que inspirou a criação do SINDNAPI, estiveram na pauta.
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Fórum Cresce Baixada
Passos representou nosso sindicato Fomos convidados a participar, na AGEM (agencia metropolitana da baixada) do chamado Fórum Cresce Baixada, que nasceu com a notícia do fechamento (abafamento) de um alto forno da
Usiminas, com a provável redução de 3 mil postos de trabalho diretos, oque deve impactar em quase 10 dez mil empregos indiretos na baixada toda, fora perda de impostos e com isto a redução de
investimentos públicos e privados. A ideia é dar condições em outras áreas para que a região não caia tanto de produtividade e se possível criar opções que propiciem o desenvolvimento regional.
Seminário de Negociação
Frente Parlamentar da Indústria Química discute setor de Fertilizantes Com objetivo de discutir os caminhos do setor de fertilizantes no País e o impacto das importações na competitividade da indústria, a Frente Parlamentar da Química reuniu parlamentares, Poder Executivo e entidades representativas do setor de fertilizantes, no último dia 27 de agosto, em Brasília. O Deputado Paulo Pimenta (PT-RS), presidente da FPQuímica, afirmou que é inconcebível a manutenção da atual situação da indústria de fertilizantes no Brasil, onde o produto nacional paga entre 4,9% e 11,9% de ICMS, enquanto o produto importado é isento. Pimenta aponta a contradição da legislação tributária, principalmente no que se refere à falta de equalização dos impostos sobre o produto e frete, o que resulta em custos logísticos desnecessários e repasses de impostos para o preço, ambos pagos pelo agricultor. O presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo, defendeu que se trata de um tema de imensa importância para a economia nacional e afirma ser inaceitável que um setor como o de agronegócios fique inteiramente dependente das importações de produtos essenciais para o aumento da sua produtividade. “A retirada desses produtos da Lista de Exceção da Tari-
Passos representou os trabalhadores do ramo fa Externa Comum (LETEC) é uma medida mais que urgente em curto prazo para destravar os investimentos no Brasil”, aponta Figueiredo. Segundo dados do Sindicato Nacional das Indústrias de Matérias Primas para Fertilizantes (Sinprifert), em 1996 a produção nacional representava 55% do consumo interno enquanto em 2014, passou a atender 27% da demanda. Hoje o País assiste ao fechamento de plantas de produção de fertilizantes nos Estados do Tocantins e São Paulo, em via oposta ao aumento de consumo no Brasil. Para o Presidente do Sinprifert, Dr. Rodolfo Galvani Júnior, “o Brasil é o único grande consumidor de fertilizantes que, além de incentivar a importação, pune a produção nacional. O País precisa fazer sua escolha entre dar condições de igualdade para o produtor nacional frente ao produto importado, bem como promover investimentos no Brasil, ou tornar-se totalmente dependente da importação gerando emprego e renda fora do Brasil. Por outro lado, é a produção
nacional que pode atender, de forma customizada, as necessidades da nossa agricultura, além de gerar empregos e promover o desenvolvimento do País.” Além das autoridades já citadas, o encontro contou com a participação dos deputados Afonso Motta (PDT/RS), Davidson Magalhães (PCdoB/BA), Carlos Gaguin (PMDB/TO), Celso Maldaner (PMDB/SC), Daniel Almeida (PCdoB/ BA), Evair de Melo (PV/ ES), Luiz Carlos Heinze (PP/RS), Otávio Leite (PSDB/RJ) e Raimundo Gomes de Matos (PSDB/ CE). Representantes do MME, MCTI e do MDIC, pastas essenciais para o debate, também estiveram presentes. Também compareceram ao evento presidentes e representantes de empresas do setor químico, lideranças sindicais (o Herbert Passos Filho e Heitor Danilo Apipe) e associações setoriais e CNI. Representando trabalhadores, Passos pontuou a responsabilidade das indústrias na formação de mão de obra antes que o país precise importar também trabalhadores.
Trabalhadores em pauta, não só as empresas Diretores da federação e do nosso sindicato participaram Nos dias 24 e 25 de agosto de 2015, em Praia Grande, participamos do SEMINÁRIO DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA DO SETOR QUÍMICO, realizado na colônia férias dos químicos da FEQUIMFAR. Para que todo o processo de elaboração da
pré-pauta se tornasse mais ágil, solicitamos aos companheiros que enviassem para a FEQUIMFAR as sugestões de reivindicações, para que pudéssemos sistematizá-las e submetê-las a aprovação no seminário, que teve a participação dos 30 sindicatos filiados e
da diretoria da federação, que também teve reunião nestes mesmos dias com os presidentes de todos os sindicatos. As estratégias de negociação e mobilização foram preparadas e combinadas, agora só falta fazer as assembleias dos trabalhadores.
Os parlamentares que estão com a pauta do custo do gás reuniram-se com os representantes do setor químico da Força Sindical e da Cut para avaliarem em conjunto as medidas propostas e um documento de apoio a essas proposições. Na interpretação de Passos, presidente do nosso sindicato e coordenador dos Químicos da Força Sindical, bem como de Lucineide Varjão, que é a presidente da Confederação dos químicos da CUT, faltava colocar nesse documento as necessidades dos trabalhadores e não somente
Empresários começam a entender o nosso lado dos empresários. Essa observação dos representantes dos trabalhadores teve total apoio dos deputados e a concordância dos empresários.
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Café com Associados
Mais de cem companheiros presentes Realizado mais um Café com os nossos Associados, que desta vez ultrapassou uma centena o número de participantes, o que foi muito bom, pois tivemos uma palestra com o Peninha, presidente estadual dos aposentados da Força Sindical e secretario Geral da Força Sindical SP. Também tivemos a presença de diversos presidentes de sindicatos, afinal a palestra interessava a todos, já que versava sobre a contabilidade do INSS e da previdência, onde números são omitidos nas receitas afim de transparecer uma condição deficitária. Quando reivindicamos melhorias representando os trabalhadores é preciso que todos saibam do que falamos e entendam, pois o conhecimento tem que ser multiplicado e assim podermos valorizar o novo lema do SINDINAPI: aposentado que não luta pelo que quer, aceita o que vier.
Passos abriu os trabalhos
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Seminário Sindiscon Através de apoio do companheiro Marcos Ribeiro, secretário de segurança do trabalho da Força Sindical estadual e presidente da Federação dos técnicos de segurança, foi realizado mais um seminário sobre segurança para técnicos e profissionais de segurança na construção civil, com o apoio também da Força Sindical São Paulo. A atividade foi no sindicato patronal, também fortemente envolvido na ques-
Passos participou dos trabalhos tão. O presidente do nosso trabalhadores é uma das sindicato, Herbert Passos prioridades de nossa CenFilho, esteve presente e tral, pois sem segurança acompanhou os trabalhos. não há dignidade, nem ciCuidar da segurança dos dadania.
Inspeção na Vale Fertilizantes é constante Uma das indústrias que o Sindicato mais tem auditado é a Vale Fertilizantes, sempre atendendo as várias denuncias que recebemos. Toda e qualquer denuncia efetuada é sempre verificada e, se consistente, o sindicato registra a ocorrência e propõe à empresa que saneie o problema no menor espaço de tempo possível, realizando um TAC – Termo de Ajuste de Conduta. Normalmente, todas as empresas concordam em reparar as condições conforme
Marco, Passos e Apipe acompanham inspeções com frequência indicação da nossa dire- da Gerencia Regional do toria, mas já ocorreram Ministério do Trabalho, situações em que não ha- para tomarem ciência e vendo este comprometi- autuarem e punirem os mento, tivemos que utili- faltosos, além de obrigazar do Ministério Público rem a realizar os ajustes do Trabalho, assim como propostos por nós.
Votação do Banco de horas CUB 3 Macaé, da construção civil
Foi realizada votação secreta com os trabalhadores administrativos de CUB 3 e CUB para opinarem quan-
to à renovação do acordo de Banco de Horas. E para nossa surpresa, teve apoio de 90% dos votantes, as-
sim já renovamos e assinamos o acordo de forma a apoiar a vontade dos companheiros.
Redução de jornada na Litoral Coque
Penina, presidente estadual dos aposentados da Força
A crise também já bateu aqui e uma das empresas correu ao sindicato para “pedir água”. Foi a Litoral Coque, que desde o princípio descartou o novo plano do governo federal,
o “PPE”. Mas conseguimos costurar um planejamento que foi aprovado pelos trabalhadores em votação secreta, vinculado a produção e comercialização. Portanto o plano prevê a
redução de jornada e salário proporcionais, sendo que se a empresa atingir a comercialização normal a remuneração será mantida mesmo com a redução de jornada.
Agende-se: Churrasco de confraternização dia 26/09! LEMBRE-SE: DIA 26 VOCE TEM COMPROMISSO. Dia 26 de setembro, no Educandário Santista (Av. Conselheiro Nébias 680/686 – Boqueirão/Santos) acontece o já tradicional churrasco para a categoria. É aquele dia para que os companheiros associados da ativa e aposentados possam relaxar e confraternizar. Aqueles que estiverem com sorte podem sair com uma lembrança física do nosso sorteio. HORÁRIO: 12H ÀS 16H. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: 1) Não esqueçam de levar um alimento não perecível, pois sua colaboração
ajuda e muito as entidades assistenciais da região; 2) Ligue para o Sindicato e confirme sua presença (3221-3435 c/ Caroline ou o diretor de base da sua fábrica). É muito importante termos sua confirmação para nos programarmos e propiciarmos aquela festa como sempre fizemos, pois você merece; 3) Pedimos sua cooperação no sentido de respeitar o horário do evento, pois pela manhã os diretores estarão arrumando o local, preparando-o para receber a categoria. A chegada de associados antes do horário prejudicando o andamento dos serviços.
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Matérias Legislativas Simples trabalhista volta à câmara e precisa ser rejeitado
“O precarizante projeto Simples Trabalhista volta a ameaçar os trabalhadores. Está novamente na pauta da Câmara dos Deputados e precisa ser rejeitado. É uma ameaça a direitos”. (por Maximiliano Nagl Garcez) O projeto é na prática uma enorme e altamente precarizante Reforma Trabalhista. Sugiro ao movimento sindical que trate a necessidade de rejeição do PL 450/15, do Simples Trabalhista com prioridade alta. O projeto "institui o Programa de Inclusão Social do Trabalhador Informal (Simples Trabalhista) para as microempresas e empresas de pequeno porte de que trata o art. 3º da Lei Complementar 123 (Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte), de 14 de dezembro de 2006, na forma que especifica". O projeto, de iniciativa do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) é altamente precarizante e seria aplicável à grande maioria dos trabalhadores brasileiros. Desde janeiro de 2012 o teto de faturamento das empresas no Supersimples é de R$ 3,6 milhões por ano. Ou seja: se aprovado o Simples Trabalhista, o número de trabalhadores com “direitos de segunda classe” será enorme. Dentre os diversos direitos trabalhistas que seriam reduzidos, destaco: FGTS de 2% ao invés de 8%; piso salarial reduzido; impedir o ajuizamento de ações trabalhistas, instituindo a arbitragem para dissídios individuais; retirar a redução da jornada durante o aviso prévio; parcelar o 13° salário em até 6 vezes; fracionar o período de férias em até 3 períodos; tornar rotina o trabalho aos domingos; esvaziar as conquistas obtidas por negociação coletiva; tornar regra o contrato por prazo determinado. Está na pauta da reunião ordinária da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara de Deputados e poderá ser votado já nesta semana. Proposição quase idêntica já havia tramitado na legislatura anterior por meio do PL 911, de 2011, e contra o qual já havíamos denunciado seu teor precarizante.
PDS 43/15 susta a aplicação da Norma Regulamentadora NR-12
A Norma Regulamentar 12, do Ministério do Trabalho e Emprego, prevê a implementação de mecanismos de segurança que impeçam danos físicos ao trabalhador que opere máquinas, possibilitando a sua paralisação imediata em caso de defeitos. “Suspender a norma sem instituir outra no lugar sobre o tema reduziria direitos trabalhistas já estabelecidos e exporia os trabalhadores a riscos no exercício da sua profissão, além de ser um retrocesso social, vedado pela Constituição”, diz procurador federal Fernando Maciel, mestre em prevenção de riscos laborais. Dados do Ministério da Previdência Social indicam que de 2011 a 2013 ocorreram 221.843 acidentes com máquinas, o que representa 17% dos acidentes de trabalho típicos ocorridos no período. “O número é alarmante. Os acidentes com máquinas são responsáveis por, aproximadamente, 30% dos óbitos decorrentes de acidentes de trabalho analisados pela fiscalização do trabalho e apontam a necessidade de atenção especial do Estado e da sociedade”, diz Rosa Maria Campos Jorge, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). Debate no Senado A pressão sindical realizada por entidades como o Sinait, Anamatra, confederações centrais e sindicatos vai permitir debate mais acurado sobre a proposição. Está prevista a realização de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa na próxima terça-feira (8). Pode haver ainda a realização de sessão temática no plenário do Senado.
Projeto da Câmara A movimentação para sustar a norma também ocorre na Câmara dos Deputados. Tramita na Casa o PDC 1.408/13, do deputado Silvio Costa (PSC-PE), que aguarda criação de comissão especial e depois votação no plenário da Casa. É preciso atuar também na Câmara dos Deputados para rejeitar este projeto. Nesse sentido, as entidades devem pressionar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para criar uma comissão especial para debater a matéria com o governo, trabalhadores e empresários antes de qualquer decisão sobre o tema. Tramitação= O projeto (PDS 43/15) recebeu parecer favorável, na Comissão de Constituição e Justiça, do relator, senador Douglas Cintra (PTB-PE). Se for aprovado na CCJ ainda vai ao exame do plenário.
Emenda em MP flexibiliza normas trabalhistas
Em emenda apresentada à Medida Provisória 680 – que institui o Programa de Proteção ao Emprego – o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) sugere a flexibilização do mercado de trabalho que há tempos vem sendo defendida pelo setor privado. A Emenda 155 diz que “é assegurado o pleno reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho” e que “as normas de natureza trabalhista, ajustadas mediante convenção ou acordo coletivo, prevalecem sobre o disposto em lei, desde que não contrariem as normas de ordem constitucional e as normas de higiene, saúde e segurança do trabalho”. Ou seja, a proposta de Perondi altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), dando primazia ao negociado sobre o legislado. Por iniciativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em 2011 foi enviado para a Casa Civil um anteprojeto de lei com mudanças semelhantes, onde permaneceu engavetado até hoje. O anteprojeto instituia o Acordo Coletivo de Trabalho com Propósito Específico (ACE) e regulamentava os Comitês Sindicais de Empresa (CSE) – as antigas comissões de fábrica – nos locais de trabalho, dando segurança jurídica às negociações dos comitês diretamente com a direção das fábricas. No ano seguinte, 2012, uma comissão com representantes dos empresários, dos trabalhadores e do governo foi à Alemanha para conhecer o funcionamento do modelo de proteção do emprego e do acordo coletivo com propósito específico. Dessa visita veio a inspiração da MP 680, que instituiu o Programa de Proteção ao Emprego, cuja base é permitir que ao invés de demitir as empresas possam reduzir em até 30% a jornada de trabalho e o salário correspondente. A redução do salário é parcialmente compensado pelo governo, que banca 50% da perda do trabalhador com salário de até R$ 6 mil. Enviada ao Congresso Nacional no dia 7 de julho, a MP 680 ainda não foi aprovada. Segundo informações do Ministério do Trabalho, até agora apenas duas empresas se manifestaram. A Grammer do Brasil aderiu ao programa de proteção ao emprego com base na MP. Ela produz assentos para motoristas e passageiros de ônibus, caminhões, dentre outros, fez acordo coletivo e formalizou a adesão ao PPE. A Caterpillar, multinacional que fabrica máquinas, motores e veículos pesados, também entrou com registro de acordo coletivo para adesão ao PPE. (Fonte: Valor Econômico, por Claudia Safatle, em 17/08/2015)
Rotatividade pode ter tributação extra
Elevação da tributação dos setores empresariais que registrarem elevada rotatividade no mercado de trabalho foi uma das propostas ressuscitadas na primeira da reunião do Fórum de Debates de Políticas de Emprego,
Trabalho e Renda e Previdência Social. A medida, que depende da regulamentação de artigo da Constituição, ajudaria na redução da rotatividade, atualmente de 43%, assim como daria contribuição para o aumento da arrecadação. Segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, coordenador do grupo, a rotatividade no país é alta, ruim para os trabalhadores e traz insegurança. Mas propostas sobre a reforma da Previdência Social, uma das principais preocupações do governo, devido à elevada despesa num período em que as receitas estão cada vez mais escassas, não foram apresentadas. "É uma agenda [Previdência Social] importante. Vamos tentar antecipar medidas e preservar direitos", frisou Rossetto. "A ideia é melhorar a gestão, a qualidade do gasto, o combate da sonegação e pensar nas condições de preservação de direitos". Durante o fórum, os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Carlos Gabas (Previdência Social) fizeram uma apresentação para mostrar o cenário macroeconômico e a situação da Previdência. A previsão do governo para o rombo para este ano é de R$ 88,9 bilhões. Para 2016, a proposta orçamentária prevê um déficit de quase R$ 125 bilhões. O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, e o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, destacaram que as centrais sindicais vão continuar se mobilizando contra a taxa de juros e que será iniciada a campanha salarial de diversas categorias.
Centrais sindicais vão propor 11 temas de debate ao governo
As centrais sindicais vão divulgar nesta segunda-feira, 31, uma nota conjunta ao governo com reivindicações sobre o fórum de debates sobre Trabalho e Previdência, que o governo Dilma Rousseff vai instalar na próxima quarta-feira, 02. Os presidentes das seis entidades (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB) afirmam que "não permitiremos ataques aos direitos e tentativas de mudanças que prejudiquem a classe trabalhadora". No documento os sindicalistas propõem 11 temas de debate ao governo - nenhum deles envolve mudanças na Previdência Social, que são justamente as medidas que o governo tem preparado para apresentar aos sindicalistas. O governo quer reduzir seus gastos com as aposentadorias pelo INSS. Há planos de instituir idade mínima para aposentadoria e também, como revelou a reportagem na semana passada, a elevação do prazo mínimo de 12 para 24 meses de contribuição ao INSS para ter acesso à aposentadoria por invalidez, além de medidas para qualificar o trabalhador beneficiado pelo auxílio doença. Na semana passada, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, confirmou que o governo tem "medidas prontas" para apresentar aos sindicalistas e empresários (que também fazem parte do fórum que será instituído) com mudanças na Previdência. As centrais sindicais, no entanto, querem discutir outros assuntos. Entre os 11 pontos apresentados na nota estão: combate à inflação, redução da taxa básica de juros, aumento do investimento público e privado em infraestrutura, "política cambial que incentive a produção e a competitividade do produto nacional, especialmente o industrial" e "fortalecimento do Ministério do Trabalho visando o incentivo ao diálogo e melhorias na fiscalização". Assinam a nota os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), ligada ao PT, da Força Sindical (Solidariedade e PDT), da União Geral dos Trabalhadores (UGT), com integrantes ligados ao PSD e ao PV, e também os líderes da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), braço sindical do PC do B e do PSB, da Central de Sindicatos Brasileiros (CSB), ligada ao PMDB, e a Nova Central (NCST).
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Normas Reguladoras Bequisa
NR 13: Os certificados dos operadores e estágios supervisionados não atendem à norma. No certificado consta que foi ministrado curso de caldeira e nem caldeira existe na empresa, configurando ser um diploma genérico independente do curso que se faz. NR 11 e 12: Os quatro armazéns da empresa não estão conformes com a NR 11, pois em vários pontos há materiais estocados com menos de 50cm da parede. As empilhadeiras não possuem cronograma de manutenção, sendo isso uma não conformidade com a NR 12.
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Reunião com vereadores de Cubatão
White Martins Plantas 1 e 2
NR 13: Não foi evidenciada documentação de treinamento de um operador transferido de outra unidade, sendo isso uma não conformidade com a norma. A empresa não atendeu integralmente o prazo de adequação de linhas conforme portaria 594 de 28-04-2014 da norma. Cobramos documento de extensão de prazo junto ao sindicato conforme previsto na norma.
White Martins Planta Usiminas
Mesmo agendando com a gerência da empresa, ao chegar para inspeção nossa diretoria não foi recebida. Várias desculpas foram dadas e, sendo assim, caso a empresa não agende uma data rapidamente, solicitaremos uma visita da GRT nesta planta. A empresa não atendeu integralmente o prazo de adequação de linhas conforme portaria 594 de 28-04-2014 da norma. Cobramos documento de extensão de prazo junto ao sindicato conforme previsto na norma.
Fertimix
Mesmo agendando previamente as inspeções de NRs 11,12 e 13, a empresa não recebeu o nossos diretores. Sendo assim, caso a empresa não agende uma data rapidamente, solicitaremos uma visita da GRT nesta planta.
Passos e Maraca com vereadores e lideranças de Cubatão Os vereadores e irmãos Wagner Moura e Fábio Moura, de Cubatão, junto com o diretório municipal do PPS estiveram em nosso sindicato para discutir as questões atuais e futuras da cidade que abriga um dos prin-
cipais polos petroquímicos do país. O objetivo deles foi entender o que temos, o que não temos e principalmente o que precisamos para prosseguir com o bom trabalho na representação dos trabalhadores. Passos, presi-
dente do nosso sindicato, falou mais uma vez sobre a questão da formação para empregabilidade, das pessoas com necessidades especiais e da necessidade de uma ala de queimados para nosso polo industrial. Nosso
sindicato, não tem partido político, tem lado: o lado do trabalhador. Portanto, estamos interagindo com as forças políticas de nossa região, pois acreditamos que podemos mudar, e essa mudança tem que ser sempre para melhor.
Reunião no Ministério Público Federal contra a corrupção
Pagamento OJ CBE Cubatão Como prometido e depois aprovado em assembleia, iniciaremos o pagamento da indenização referente aos períodos anteriores aos companheiros da CBE Unigel Cubatão. Será a primeira de três parcelas conquistadas pelo sindicato com apoio dos trabalhado-
res. Nestes últimos 12 meses já foram pagos quase 300 cheques relativos a processos em mais de cinco empresas diferentes, além de termos conquistado aumentos reais para cerca de mil trabalhadores. Apesar das dificuldades, nossa categoria continua avançando.
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Passos representa nosso sindicato junto ao MPF Estivemos reunidos em São Paulo-SP com representantes do Ministério Público Federal, onde nos foi apresentado o
Projeto de Lei com o qual se entende ser possível combater eficientemente a maior praga do nosso Brasil: a corrupção. Foi
muito bom ver pessoas jovens acreditando na justiça, numa época de tantas desilusões com o futuro. Ver jovens com
tanta reponsabilidade, procurando a sociedade para que o país tenha uma chance, nos recupera a confiança no futuro.
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Seminário Sintrauto em São Vicente
Financiamento sindical foi o principal tema Realizou-se em São Vicente, na Câmara Municipal, um seminário sobre as atividades de financiamento sindical. Estiveram presentes nosso diretores Apipe
e Gilson, junto com um dos idealizadores, o Dr. César, que também é assessor da Federação dos Químicos, da Secretaria Nacional dos Químicos, e da Força Sindical SP, ali
como presidente da área de direito sindical da OAB SP. A frequência foi muito boa, tanto em número quanto em quantidade, fazendo o sucesso do evento.
Audiência pública sobre empregabilidade
Passos presente, mas prefeitura e CIESP fugiram do debate Sob a presidência do vereador DODA, do PSB de Cubatão, participamos de uma audiência pública na Câmara de Cubatão, sobre empregabilidade. Curiosamente, a prefeitura de Cubatão e o CIESP que não enviaram representantes,
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fugindo do debate mais uma vez. Percebe-se a total vontade de passar ao largo da questão. A prefeitura não toma conta da formação básica para que as pessoas possam receber qualificação e a direção do CIESP, representando indústrias ins-
taladas no nosso polo, não reconhece também a responsabilidade de tomar atitudes. Postura típica dos que sabem que são parte do problema, mas nós, como sempre, vamos escolher o caminho de ser parte da solução.
Matérias da categoria
Indústria demite e bancos aumentam, cada vez mais, os lucros Por Antonio Silvan Oliveira, presidente da CNTQ e do Sindiquímicos Guarulhos Como venho comentando neste espaço, não existe negócio mais rentável no Brasil do que atuar no mercado financeiro. O ganho é certo, em cenário de crise ou bonança. O dinheiro continuará entrando no cofre, independentemente de qualquer medida tomada pelo governo. Nada é capaz de atingi-la. Poucos dias atrás o banco Itaú informou que no segundo semestre deste ano teve lucro líquido de R$ 5,984 bilhões. Após pagar todas as despesas, ele ficou com quase R$ 6 bilhões no caixa. Segundo expert nesse assunto, o lucro do Itaú registrado entre abril e junho é o maior da história dessa empresa. No segundo trimestre de 2014, o lucro atingiu R$ 5,73 bilhões. O Bradesco repetiu a dose, com lucro líquido de R$ 4,473 bilhões neste mesmo segundo semestre de 2015, após atingir R$ 4,244 bilhões nos três meses anteriores. Comparado com igual período de 2014, houve crescimento de 18,4%. Nem o espanhol Santader ficou para trás. Abocanhou lucro de R$ 1,675 bilhão nos primeiros seis meses de 2015. Quanto aos demais setores da economia, a situação não é nada boa. A palavra demissão é a mais ouvida em diversos segmentos industriais, em menor escala aparecem férias coletivas e redução de jornada acompanhada de diminuição no valor dos salários. Ao contrário dos especuladores, os empregadores precisam ganhar dinheiro produzindo mercadorias. Para isso precisam contratar trabalhadores. Mas a forte recessão derrubou a níveis baixos as encomendas feitas pelo comércio. Num cenário tenebroso, com o céu da política cheio de nuvens escuras acompanhado de fortes ventos de desconfiança, o consumidor agora não vai às compras tão facilmente. Numa trajetória oposta ao crescimento interno, as medidas econômicas implantadas pelo governo castigam cada vez mais a população menos favorecida. O assalariado tem o bolso barbaramente castigado. A meta é fazer o superávit primário, encher de dinheiro os cofres dos especuladores. Os únicos que jamais perdem independente do governo que ocupe o poder. A CNTQ está preocupada com esse cenário desanimador. No oitavo mês do ano, não vejo nenhuma notícia agradável. A cada dia uma bomba es-
toura, e seus estilhaços atingem, na maioria das vezes, o trabalhador. Via Medidas Provisórias direitos sagrados, conquistados por meio de lutas, são ameaçados e outros acabam retirados por um Congresso Nacional, cuja grande maioria dos parlamentares deixa em plano inferior a saúde financeira do Brasil, principalmente daqueles que contribuem com seu suor para o progresso dessa nação, tão sofrida e castigada atualmente. RAC: Demanda e vendas internas de produtos químicos caem entre janeiro e julho de 2015 De acordo com dados preliminares, o índice de quantum das vendas internas dos produtos químicos de uso industrial cresceu 17,62% em julho de 2015, em relação ao mês anterior. Essa alta, no entanto, é atribuída à base de comparação deprimida do período de abril a junho, ocasião em que as vendas acumulam queda superior a 20%. Todavia, de janeiro a julho de 2015, sobre igual período do ano anterior, o índice de vendas internas apresentou retração de 3,70%. No mesmo período, o consumo aparente nacional, que mede a demanda e a atividade final, também teve declínio em relação a igual período de 2014, com resultado negativo de 4,1%. Por outro lado, a produção apresentou leve alta de 1,61% no acumulado de janeiro a julho de 2015. Esse resultado foi possível pela elevação das exportações, e, principalmente, pela base deprimida de comparação dos primeiros sete meses do ano passado, por conta de paradas para manutenção. A desvalorização do real em relação ao dólar também ajudou no resultado das exportações de produtos químicos, que cresceram, em volume, 15,3% sobre igual período do ano passado. A diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, alerta que, embora no início deste ano as importações estivessem mais contidas, há, no setor, preocupação com a desaceleração da economia mundial, especialmente China e alguns países europeus, em razão da redução que esse ritmo menor trará à demanda de produtos químicos: “Como a indústria química opera em regime de processo contínuo e não pode fazer reduções abruptas na produção para se adequar à demanda sem trazer prejuízos às operações, devem se elevar os excedentes de produtos no mercado internacional”.
Curso de formação de dirigentes sindicais Realizamos no último dia 12 de setembro mais um curso para nossa diretoria, que vem se esmerando na participação destas formações sindicais. É preciso preparar os novos e os antigos também, pois sempre existe a necessidade de renovação dos quadros e é preciso que nossos diretores estejam em condições de assumir a nossa
entidade, com conhecimento das diversas modalidades, sejam políticas, econômicas ou jurídicas. No dia 19 está programado outro curso, mas este de oratória. E é com muita satisfação que percebe-se o interesse dos companheiros que tomaram posse há pouco tempo e querem aprender para justificar a confiança da categoria.
Mercado de fertilizantes espelha nossa economia hoje e amanhã Como vocês podem ver na tabela da Associação das empresas de fertilizantes, neste ano a entrega de produtos caiu 7,7%. A importação caiu 9,5% e a produção nacional aumentou 5,1%. Em termos de indústria nacional até parece que houve um estímulo, talvez pela perda de valor da moeda nacional. Mas se olharmos com um pouco de profundidade veremos nuvens escuras no nosso futuro, pois a principal pauta comercial do Brasil é o agro negócio, que não está acontecendo por falta de liberação do crédito agrícola. Isso significa que produziremos menos e que os alimentos vão ficar mais caros, afinal ninguém acredita que com o dólar na faixa de R$4,00 alguém vai
querer vender produto aqui no mercado interno. Tem muita gente que ainda acredita que no Brasil se plantando, tudo dá. Ledo engano, pois se temos área não temos uma terra boa na maior parte do País. Tem que ter muito insumo, fertilizantes e defensivos são essenciais à nossa produtividade. Mas o pior de tudo é esse atraso, pois a natureza tem data para plantar e data para colher. Se estamos plantando sem os insumos vamos ter quebra, e se plantarmos atrasados será pior. Portanto, a expectativa do próximo ano é ruim. Isso já aconteceu e não tem volta. Para consultar procure a “ANDA” na página de estatísticas e você poderá acompanhar este mercado.
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Palestra na Comissão de Emprego de Praia Grande
Passos falou do papel dos sindicatos e a importância da solidariedade sindical Fizemos uma palestra sobre empregabilidade na comissão de emprego de Praia Grande. Hoje a presidência está com os companheiros da CUT,
pelo sindicato dos Hoteleiros da Baixada. Embora sendo de outra Central, sempre mantivemos fortes laços de solidariedade, participando e apoiando
as campanhas reivindicatórias um do outro e lutando junto as bandeiras comuns. Como coordenador regional da Força Sindical, Passos participa com
assento em todas as comissões e conselhos da região, onde normalmente a representação da Central é efetuada pelos sindicatos filiados.
Palestra no Sinproquim com José Roberto Mendonça
José Roberto Mendonça falou sobre as perspectivas não muito boas para o país Comparecemos a uma palestra sobre a conjuntura economia atual, do por José Roberto Mendonça de Barros, que já esteve em diversas cenas
dos governos anteriores. A apresentação quanto aos procedimentos empresariais não causou surpresa, pois se não houver mudança de rumo e isso indica,
infelizmente, que a situação deve piorar consideravelmente antes de termos perspectivas de melhorar. E como ele havia previsto, houve o rebaixamento
do grau de investimento brasileiro, afinal, todas as penas de mau gestor já estavam sendo aplicadas pelo mercado, só faltava anunciar oficialmente.
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Café Saúde discute PPP, aposentadoria especial e reabilitação na Federação Dia 25 de agosto ocorreu na Federação dos Químicos mais um encontro a cargo do Departamento dos Aposentados, Assuntos Previdenciários e Saúde do Trabalhador. Como palestrantes compareceram Dr. Honorato Bergami Filho (perito médico e previdenciário), Drª Carolina Moreira Martins (perita médica e previdenciária), e André Pinto da Silva (analista de seguro social), todos do INSS. O evento falou principalmente de PPP, Aposentadoria Especial e PeríciaMédica/Reabilitação. Durante mais de 4 horas foram debatidos temos sobre legislação e mecanismos da autarquia referentes aos assuntos acima, permitindo aos palestrantes entenderem mais/melhor as duvidas dos ouvintes e a estes conhecerem e se preparem melhor para atender os anseios das suas categorias. Para representar nosso sindicato, estiveram presentes os diretores Carlinhos, Cláudio e Jairo.
Nossa Federação promoveu mais um importante encontro
Jairo, Claudio e Carlinhos compareceram pelo nosso sindicato
Reinauguração da sede do Sindicato dos Comerciários de Santos
Estivemos presentes na reinauguração da sede de Santos do Sindicato dos empregados em Comércio de Santos. É sempre bom prestigiar os outros sindicatos, demonstrando à sociedade que o movimento sindical preza pela união, mesmo diligenciando em Centrais diferentes, mas não divergentes. Estiveram presentes o Presidente da Federação dos Comerciários de São Paulo, nosso Passos, Mota, Gílson, Apipe e Wanderson amigo Mota, e o presiden- companheiro de velhas Sindical. Também estete da Central Sindical UGT, lutas, afinal, todos já ve presente o atuante Ricardo Patah, também foram filiados a Força vereador de São Vicente
Pedro Gouveia, que tem participado de todas as iniciativas da Força Sindical.
Discussão do PLR na Heringer aumenta unidade sindical Em várias fábricas da empresa Fertilizantes Heringer vem ocorrendo assembleias entre o fim de agosto e o início de setembro. Segundo o presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) e do Sindiquímicos Guarulhos, Antônio Silvan Oliveira, a diretoria da empresa e seus negociadores perceberam que aumentou a unidade sindical. “Parabéns a todos os companheiros por essa perseverança. Sigam em frente e unidos será mais fácil atingirmos nossos objetivos”, disse. Em Camaçari, o diretor do Sindiquímica/ Bahia e da CNQ/CUT, José Pinheiro Almeida Lima, disse que aconteceu assembleia na porta da Heringer e foi aprovado que não seria assinado o acordo da PLR, da forma que ela está propondo. A mesma linha de raciocínio prevaleceu no Sindicato dos Químicos de Belo Horizonte, Minas Gerais e os companheiros do Espírito Santo, que estão decididos em não assinar esse acordo de PLR que a Heringer apresentou. A secretaria de formação sindical da CNTQ e presidente do STIQUIFAR de Uberaba, Maria das Graças Batista Carriconde, também não assinará este acordo de PLR proposto pela empresa. Em Cubatão, nossos diretores Apipe e Gilson fizeram assembleias na porta de fábrica e pressionaram a empresa para vir as negociações. Não procede o argumento da Heringer de que a atual crise
econômica pode prejudicar os seus negócios, principalmente em não discutir com os sindicatos novo acordo de PLR, retirando a cláusula de acúmulo de prejuízo. Quem acessar o site da empresa http://www. mzweb.com.br/heringer/web/conteudo_pt. asp?idioma=0&tipo=25 627&conta=28) vai ver que a receita líquida (lucro descontadas todas as despesas) no segundo trimestre de 2015 foi de R$1.239,4 milhão, 11,8% superior ao mesmo período de 2014, em torno de R$1.108,9 milhão. Essa mesma receita líquida cresceu 12% no semestre, passando de R$2.302,0 milhões nos primeiros seis meses de 2014 para R$ 2.577,2 milhões em 2015. O cofre da Heringer continua cheio de dinheiro. As entregas dos produtos especiais aumentaram nos dois períodos; 5,7% no segundo trimestre de 2015 e 3,8% no primeiro semestre de 2015, com a participação da empresa subindo de 35% para 38% no trimestre e de 35% para 37% no semestre. O volume de produtos especiais saiu de 758 mil toneladas para 787 mil toneladas no primeiro semestre de 2015, alta de 3,8% em relação igual período de 2014. A participação de mercado (Market Share) da Heringer no setor de fertilizantes no Brasil cresceu de 14,5% para 16,6% no trimestre e de 16,2% para 18,1% no primeiro semestre de 2015, quando comparado com igual período de 2014.