Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Escola Secundária de Silves Ano Lectivo 2007/2008 Área de Projecto 7/12/2007
Turma 12ºN2 Filipa Félix nº10 Joana Dias nº15 Liliana Costa nº18 Docente: Paula Torres 1
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Escola Secundária de Silves Ano Lectivo 2007/2008 Área de Projecto 7/12/2007
Turma 12ºN2 Filipa Félix nº10 Joana Dias nº15 Liliana Costa nº18 Docente: Paula Torres 2
ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4 1.1 - CONTEXTO DE ESTUDO ..................................................................................................................... 4 1.2 - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ................................................................................................................ 5 1.3 - DEFINIÇÃO DE OBJECTIVOS............................................................................................................... 5 1.4 - PERTINÊNCIA E LIMITAÇÕES DO ESTUDO .......................................................................................... 5 2. ENQUADRAMENTO TEÓRICO ........................................................................................................ 6 2.1 - O QUE É A ECONOMIA? – VÁRIAS VISÕES DE ECONOMIA ................................................................... 6 2.1.1 – Outros conceitos económicos.................................................................................................. 8 2.1.1.1 - Recursos escassos – Usos alternativos ............................................................................................. 9
2.1.2 - Necessidades e Consumo ....................................................................................................... 11 2.1.2.1 - Necessidades .................................................................................................................................. 11 2.1.2.2 - Consumo ........................................................................................................................................ 14
2.1.3 - Bens e Variação do Rendimento ............................................................................................ 16 2.1.3.1- Bens ................................................................................................................................................ 16 2.1.3.2 - Desemprego ................................................................................................................................... 18 2.1.3.3 - A Moeda ........................................................................................................................................ 19
2.1.4 - Legislação económica ........................................................................................................... 19 2.1.4.1 - O que é o direito económico? ......................................................................................................... 20
2.2 – A INOVAÇÃO .................................................................................................................................. 20 2.2.1 - O que é inovar? ..................................................................................................................... 21 2.2.2 - De que forma é que a inovação traz vantagens à economia?................................................ 21 2.2.3 - O que são as cidades? ........................................................................................................... 22 2.2.4 - Como é que as cidades beneficiam da inovação? ................................................................. 22 2.3 - PRINCIPAIS SECTORES ECONÓMICOS DE SILVES ............................................................................. 23 2.4 - ENTIDADES RELACIONADAS COM A ECONOMIA E A INOVAÇÃO ...................................................... 23 2.4.1 - O Ministério da Economia e da Inovação (MEI) .................................................................. 23 2.4.2 - O INOV-JOVEM .................................................................................................................... 25 2.4.3 - IAPMEI .................................................................................................................................. 28 3. METODOLOGIA ................................................................................................................................ 30 3.1 - CONCEPÇÃO EXPERIMENTAL DO PROJECTO .................................................................................... 30 3.2 - SELECÇÃO DA AMOSTRA................................................................................................................. 30 3.3 - VALIDADE E GARANTIA DOS INSTRUMENTOS.................................................................................. 31 3.4 - ORGANIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS ............................................................................................ 31 3.5 - TÉCNICAS UTILIZADAS ................................................................................................................... 31 3.6 - OBJECTIVIDADE E TREINO DOS TÉCNICOS....................................................................................... 32 3.7 - MÉTODOS DE AVALIAÇÃO .............................................................................................................. 32 3.8 - RECOLHA DOS DADOS ..................................................................................................................... 32 3.9 - ANÁLISE DOS DADOS ...................................................................................................................... 32 4. - ANÁLISE ESTATÍSTICA .............................................................................................................. 33 5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................................... 83 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ......................................................................................................... 83 ANEXOS ................................................................................................................................................... 97
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1. Introdução 1.1 - Contexto de estudo Este trabalho, realizado no âmbito da disciplina de Área de Projecto, tem como tema a Economia e Inovação na cidade de Silves. Ao longo do seu desenvolvimento integramos uma pesquisa teórica que nos dá algumas noções do que é a economia e a inovação. Pretendemos modificar a nossa cidade nesta área, mas para isso temos que realizar um estudo teórico para termos as noções exactas do que estamos a trabalhar. Antes de partirmos para o estudo prático, que envolve entrevistas e levantamento de dados acerca da quantidade e da qualidade dos estabelecimentos presentes na cidade, temos que nos informar acerca de aspectos como: o que é a economia a nível de uma cidade, que tipo de economia está presente em determinado tipo de cidade, as necessidades dessa cidade tendo em conta a população a que se destina, etc. O presente trabalho tenta responder a essas questões e informar-nos sobre o que envolve a economia e a inovação, (com conceitos, palavras de economistas e de pessoas ligadas à área). O nosso contexto de estudo é uma cidade envelhecida, com necessidades especiais relativamente à população a que se destina. Uma cidade que vive de um turismo rural, relacionado a factores históricos e, portanto, com economia derivada desses factores como sendo, o artesanato, exposições de achados arqueológicos, visitas guiadas pelos principais monumentos da cidade… Os eventos dirigidos aos jovens bem como a economia destinada a eles é quase inexistente. A maioria dos jovens que cá se encontra está de alguma maneira ligada ao estudo. Uma vez acabado esse estudo não se estabelecem na cidade, pelo simples facto de não terem qualquer oferta empregadora que os fixe.
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1.2 - Definição do problema De que maneira se pode desenvolver a economia da nossa cidade através da inovação? Esta é a nossa questão problema há qual tentaremos dar resposta com o desenvolvimento deste trabalho ao longo do ano lectivo.
1.3 - Definição de objectivos 1 - Conhecer os conceitos teóricos necessários para o estudo a que nos propomos 2 - Compreender como a economia de uma cidade afecta a vida das populações 3 - Estudar como é que a inovação influencia a economia de uma cidade 4 - Analisar a situação económica da cidade de Silves 5 - Identificar os pontos fortes da economia/inovação da cidade 6 - Identificar os pontos fracos da economia/inovação da cidade 7 - Elaborar um diagnóstico qualitativo no que respeita à economia da cidade de Silves 8 - Elaborar um diagnóstico quantitativo no que respeita à economia da cidade de Silves. 9 - Propor um programa de acção para a cidade. 10 -Divulgação
1.4 - Pertinência e limitações do estudo As limitações que achamos conveniente salientar neste trabalho são: a dificuldade em conseguir contactar com pessoas especializadas na área, e também é de notar que mesmo fazendo uma boa investigação, não estando envolvidas no âmbito da disciplina de economia, não possuímos um conhecimento
mais
aprofundado
da
economia,
podendo
esses
não
conhecimentos interferir num trabalho mais completo.
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2. Enquadramento teórico 2.1 - O que é a economia? – Várias visões de economia A palavra economia deriva do grego oikonomía: oikos - casa, moradia; e nomos administração, organização, distribuição. Deriva também do latim oeconomìa: disposição, ordem, arranjo.
Segundo um aluno de Administração da escola Secundária de Silves, a sua definição simplista de economia é: “o acto de conseguir gerir as necessidades ilimitadas face aos bens limitados.” De acordo com Adam smith, David Ricardo e John Stuart Mill, economistas clássicos,”a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo dos bens e serviços (riqueza).” No caso dos autores ligados ao pensamento económico neoclássico, “a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas”. Na definição dada por Lionel Robbins, “a economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los”. Assim, “a ciência económica consistiria em estudar os fluxos e meios da alocação1 de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último.” Segundo os economistas autríacos, “a economia seria a ciência da acção humana propositada para a obtenção de certos fins num um mundo condicionado pela escassez.” Paul A. Samuelson e William D. Nordhaus, definem a economia “como a ciência que estuda a forma como as sociedades utilizam os recursos escassos 1
divisão de verbas por diferentes sectores.
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Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação para produzir bens com valor e de como os distribuem entre os vários indivíduos.” Dois aspectos fundamentais desta definição são: 1- Os bens são escassos, ou seja, não existem em quantidade suficiente para satisfazer plenamente todas as necessidades e desejos humanos; 2 - A ideia de que a sociedade deve utilizar os recursos de que dispõe de uma forma eficiente, ou seja, deve procurar formas de utilizar os seus recursos de forma a maximizar a satisfação das suas necessidades. Para além disso a economia procura responder a três questões, as quais constituem os três problemas de qualquer organização económica: o quê?, como? e para quem?: O que produzir e em que quantidades? Quais os produtos e serviços deverão ser produzidos de forma a satisfazerem da melhor forma possível as necessidades da sociedade? Como devem os bens ser produzidos? Que tecnologias e métodos de produção utilizar? Que matérias-primas deverão ser utilizados para produzir determinado produto? Como maximizar a produção tendo em conta os recursos disponíveis? Para quem são os bens produzidos? Como repartir pelos diferentes agentes económicos os rendimentos disponíveis? Quem deverá ganhar mais e quem deverá ganhar menos?
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Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Adopção de opções que satisfaçam plenamente as necessidades colectivas.
O quê e Quanto Produzir?
Correcta repartição da produção obtida com vistas à justiça social
Como produzir?
Para quem produzir?
Combinação eficiente e óptima divisão de verbas por diferentes sectores dos recursos.
Constituição de um sistema económico ideal implica a gradativa ampliação desta área de inter cruzamento.
2.1.1 – Outros conceitos económicos Da forma como as sociedades respondem as estas três questões, acima expostas, resultam diferentes sistemas de organização económica: - Economias centralizadas ou de direcção central - neste tipo de economias as principais decisões quanto ao quê, ao como e ao para quem devem ser produzidos os bens são tomadas pelo governo; - Economias de mercado - nestas economias é o próprio mercado (composto por quem oferece e por quem procura os bens) que decide a resposta às três questões que constituem os problemas de qualquer organização económica. Mas não existem actualmente sociedades que se encaixem em nenhum dos dois casos expostos. De facto, todas as sociedades actuais estão organizadas em economias mistas na medida em que contêm características quer das economias de direcção central, quer das economias de mercado. Por exemplo: Nas economias ocidentais é o mercado que determina o quê, o como e o para quem. Os governos supervisionam e regulamentam as actividades económicas, a oferta de serviços públicos ou a repartição dos recursos pelos agentes económicos.
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2.1.1.1 - Recursos escassos – Usos alternativos O Economista João B. Portella, a definição da Economia é a administração dos recursos escassos que está ligada ao problema económico básico: a escassez. “A economia só existe porque os recursos são escassos e necessitam de ser eficientemente administrados.” Escassez não é pobreza: - A escassez é uma relação dos recursos disponíveis com os desejos; - A pobreza é uma situação de
discrepância
distributiva
proveniente de políticas económicas empreendidas. “A pobreza não é causa, mas sim efeito
da
falta
de
crescimento
económico e do baixo nível de educação que determina índices de produtividade muito baixos e, por conseguinte,
patamares
salariais
reduzidos.” Os recursos escassos podem-se dividir em três grupos: a terra, o capital e a mão-de-obra. A terra é o recurso para a produção agrícola e minerais dela retirados e espaço urbano. O capital é o investimento realizado para produzir, expresso por prédios, máquinas, equipamentos, avanço tecnológico, educação, pesquisa ou qualquer outra possibilidade de produção efectiva de bens ou serviços. A mão-de-obra envolve, espírito empreendedor, ser pró-activo ou não e a educação, que é o determinante dos níveis de produtividade, ou seja, quanto maior for a escolaridade, mais eficientes serão as técnicas de produção, havendo assim um aumento no resultado do trabalho. “Este conjunto de recursos é que, através do acto de produzir, ou seja, transformá-los em bens e serviços, permite satisfazer as necessidades humanas. Entretanto estes componentes não existem em abundância. A terra cultivável ou aproveitável e seus recursos não são renováveis, o capital da 9
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação mesma forma está limitado pela possibilidade de poupança, variável que é seu propulsor, e a mão-de-obra tem sua limitação por suas características pessoais ou educacionais que determinam até onde e de que forma ela está preparada para produzir.” - Os agentes económicos “são qualquer entidade que pertence e actua num determinado sistema económico. Pode ser uma pessoa, tomada individualmente, ou uma pessoa colectiva.” Os agentes económicos são as famílias, o estado, o resto do mundo, as instituições financeiras e as empresas não financeiras. A função de cada agente económico é: Famílias – consumir; Empresas não financeiras – produzir bens e prestar serviços; Estado – fornecer serviços não comercializáveis à sociedade, satisfazer as necessidades colectivas e redistribuir; Instituições – financiar os restantes agentes económicos, segurar, tornar colectivos os riscos individuais, tendo companhias de seguro; Resto mundo – proporcionar o escoamento dos excedentes de produção e obter os bens ou os serviços produzidos em quantidades insuficientes ou não produzidos internamente. -Microeconomia estuda o comportamento dos agentes económicos como unidades individuais -Macroeconomia estuda o comportamento dos agentes económicos em grandes agregados. - Economia aberta Actividade económica de um país que contabiliza as relações entre todos os agentes económicos (Famílias, Empresas, Instituições financeiras, Estado e o Exterior). Inclui, portanto, as relações económicas com outros países (Importações, exportações, movimento de capitais, despesas de turismo, etc.).
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Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação - Economia fechada Actividade economia que contabiliza as relações entre os diversos agentes económicos (Famílias, Empresas, Instituições financeiras e Estado) dentro de um determinado território. Não incluem as relações económicas com o resto do mundo. O comércio com o exterior é praticamente inexistente.
- Modelo económico Instrumento que representa aspectos da realidade económica na forma de gráficos, equações, quadros ou de programas informáticos, de modo a compreender os fenómenos económicos. (Ex: A função de produção, a curva das possibilidades de produção ou a elasticidade da procura). - Actividade económica Conjunto de relações que os Homens estabelecem com os bens e serviços e com os recursos disponíveis visando a satisfação das necessidades e a resolução dos problemas económicos. No nosso quotidiano são realizadas tarefas económicas utilizando os recursos escassos, com vista a satisfazer as necessidades e a produzir bens e serviços. O funcionamento da actividade económica exige a realização e a dinamização de várias actividades: o Consumo, a Produção, a Distribuição, a Repartição do rendimento e a Acumulação.
2.1.2 - Necessidades e Consumo
2.1.2.1 - Necessidades O principal objectivo da actividade económica é a produção de bens com vista à satisfação das necessidades humanas. Conceito: É o desejo de acabar ou prevenir uma insatisfação ou aumentar uma satisfação.
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Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Todos
nós
sentimos
uma
multiplicidade
de
necessidades
que
pretendemos satisfazer, para isso utilizamos bens ou serviços. O acto de utilizar um bem ou serviço com vista à satisfação de uma necessidade é denominado o consumo. Utilidade: Aptidão de que os bens se revestem para satisfazer as nossas necessidades. - Características das Necessidades: Multiplicidade (necessidades que sentimos são ilimitadas) Saciabilidade (satisfazer uma determinada necessidade, a intensidade
sentida
vai
diminuindo
progressivamente
até
desaparecer) Substituibilidade (uma necessidade ser substituída por outra) As necessidades variam no tempo e no espaço - Classificação das necessidades Importância Custo Vida em colectividade - Quanto à Importância Primárias: O que é indispensável (alimentação, vestuário, saúde, habitação) Secundárias: O que é necessário (Ir ao cinema, ler um livro ou ouvir um CD) Terciárias: O que é supérfluo (uso jóias, perfumes ou roupa de marca)
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A hierarquia de necessidades segundo Maslow “É uma divisão hierárquica proposta por Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de “escalar” uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-realização.” @Wikipédia
- As necessidades são ilimitadas “Em contraponto à escassez destes recursos, as necessidades humanas são ilimitadas. A sociedade, na sua evolução, faz nascer novas e constantes necessidades que se colocam diante de recursos não abundantes. O nosso padrão de consumo não é o mesmo que o dos nossos pais, que tinham um padrão diferente de nossos avós. Há 20 anos atrás, a Internet, quem sabe, era apenas um sonho do meio académico, onde nasceu. Não se imaginaria que esta poderosa ferramenta de comunicação fosse gerar a necessidade de se ter 13
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação alguns bens e serviços ou possibilitar outros (…). Estas necessidades foram criadas a partir desta nova tecnologia, mas só proliferam porque trazem às pessoas o que todas elas procuram e que é o objectivo principal da economia: o bem-estar social. Tal objectivo é atingido pela redução de custos proporcionada, permitindo maior acesso a bens e serviços que satisfazem os desejos do ser humano.” João B. Portella - Quanto ao custo Não económicas: Não depender moeda ou trabalho para as satisfazer Económicas: Despender moeda ou trabalho para as satisfazer - Quanto à vida em colectividade Colectivas (diz respeito ao facto do homem viver em grupo) Individuais (diz respeito a nós mesmos)
2.1.2.2 - Consumo No nosso quotidiano, sentimos uma diversidade de necessidades. Para satisfazer estas necessidades utilizamos bens ou serviços, ou seja, consumimos. O consumo varia de região para região. Conceito: É o acto de utilizar um bem material ou serviço com vista à satisfação das necessidades. As desigualdades de acesso ao consumo estão a aumentar, quer ao nível mundial quer ao nível dos próprios países.
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- Tipos de Consumo Final (alimentos) Intermédio (matérias primas) Individual (roupas) Colectivo
(uso
transportes
públicos) Essencial (cuidados saúde) Supérfluo (uso perfumes)
- Factores que influenciam o Consumo das famílias Económicos >Rendimento >Preços >Inovação Tecnológica Extra - Económicos >Moda >Publicidade >Tradição >Modos de vida >Estrutura etária dos agregados familiares
- O consumo é uma função do rendimento Estrutura do Consumo: Forma como os consumidores repartem o seu rendimento pelos diversos consumos. Coeficiente Orçamental 15
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Função: =Valor da despesa efectuada/Total despesa consumo x 100 Lei de Engel: À medida que o rendimento das famílias aumenta, o peso das despesas em alimentação vai baixando, aumentando por sua vez o peso das despesas destinadas à cultura, lazer e distracções. - Função Consumo Relação entre o nível das despesas de consumo e o nível de rendimento mantendo-se os outros factores constantes. Esta função representa-se matematicamente pela expressão proposicional C = a + bY em que: a__ Consumo autónomo ( corresponde ao rendimento zero) b__ Propensão marginal para consumir--conceito que relaciona o aumento do consumo por cada unidade de rendimento Y__ Rendimento disponível do consumidor. A função consumo é uma das relações macroeconómicas mais importantes pelos reflexos que tem na actividade económica.
2.1.3 - Bens e Variação do Rendimento 2.1.3.1- Bens “Meios materiais ou imateriais que as pessoas utilizam bem ou mal para satisfazer as necessidades. Consumir bens não significa que faça bem à saúde do consumidor (Ex: o tabaco). Em termos económicos, é o meio utilizado na satisfação de uma necessidade mesmo que o seu consumo seja nocivo. O tabaco, em termos económicos, é mais um bem, apesar de ser nocivo à saúde. Os bens podem ser livres (a luz e o calor solares, o vento, etc) e económicos (o pão, a gasolina, o carvão, etc.)”. http://www.esfgabinete.com/dicionario/
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“Bens de consumo são todos os itens destinados a satisfazer as necessidades humanas. Exemplificando, são bens de consumo alimentos, roupas, cadeiras, televisões etc. Não são bens de consumo maquinarias destinadas a auxiliar na produção de outros bens. Podemos dividir os bens de consumo por tipo: Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços.” Wikipédia
- Segundo Coperland (1923) existem três tipos de produtos de consumo: 1. Produtos de Conveniência; 2. Produtos de Compra Comparada; 3. Produtos de Especialidade. - Tipos de bens -Bens Inferiores: aqueles cujo consumo diminui com o aumento do rendimento; -Bens Superiores: os bens para os quais um aumento do rendimento determina um aumento mais do que proporcional do consumo; -Bens Normais: aqueles para os quais o aumento do rendimento implica uma subida menos do que proporcional do consumo. - Preço dos Bens Influência a decisão dos consumidores >Efeito dos preços sobre o consumo
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Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação -Efeito substituição: resulta da deslocação do consumo de um bem para outro que lhe seja substituível em virtude do aumento do seu preço -Efeito Rendimento: resulta do aumento do preço de um bem, que actuando como uma baixa do poder de compra do consumidor provoca uma redução do consumo de todos os outros bens -Efeito
de
Demonstração:
Quando
alguns
consumidores,
pretendendo exteriorizar o seu poder de compra, aumentavam o consumo de um bem quando o seu preço subia.
2.1.3.2 - Desemprego Fenómeno
social
e
económico
característico das economias modernas, em consequência do desequilíbrio entre a procura e a oferta de mão-de-obra. Consideram-se vários tipos de desemprego: tecnológico, repetitivo e de exclusão. - Desemprego de exclusão tipo de desemprego derivado de um desequilíbrio no mercado de trabalho em que a procura de mão-de-obra por parte dos empregadores é inferior à procura de trabalho por parte dos empregados. - Desemprego oculto ou subemprego - situação em que existe excesso de trabalhadores face à terra ou tarefas disponíveis. (Ex: Numa exploração agrícola com 10 empregados numa altura que são suficientes 7, sem que a produção seja afectada. Neste caso 3 empregados encontram-se numa situação de desemprego oculto).
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Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação - Desemprego repetitivo tipo de desemprego derivado das mudanças constantes de emprego por parte da mão-de-obra com baixo nível de qualificação profissional. - Desemprego tecnológico tipo de desemprego resultante das mutações tecnológicas e das reestruturações dos processos produtivos. - Desemprego voluntário tipo de desemprego resultante da recusa em aceitar um emprego por parte do trabalhador, em consequência de vários factores não motivadores: baixa remuneração, más condições de trabalho, etc. DESEMPREGO (TAXA) N.º de desempregados por cada 100 habitantes da população activa. Ou seja, = Nº de desempregados x 100 / População activa. A taxa de desemprego depende de inúmeros factores: instabilidade económica e política, problemas estruturais, taxa de actividade feminina.
“ (O desemprego) é o problema mais sério que o país enfrenta” José Sócrates, primeiro-ministro In Expresso
2.1.3.3 - A Moeda “Moeda é o meio através do qual são efectuadas as transacções monetárias. É todo o activo que constitua forma imediata de solver débitos, com aceitabilidade geral e disponibilidade imediata, e que confere ao seu titular um direito de saque sobre o produto social.” http://economiax.blogspot.com/2007/10/conceito-e-funes-da-moeda.html
2.1.4 - Legislação económica 19
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
2.1.4.1 - O que é o direito económico? Numa simples pesquisa a um motor de busca conseguimos retirar que o Direito Económico “é o ramo do direito que se compõe das normas jurídicas que regulam a produção e a circulação de produtos e serviços, com vista ao desenvolvimento económico do país jurisdicional, especialmente no que diz respeito ao controle do mercado interno, a luta e disputa lá estabelecida entre as empresas, bem como nos acertos e arranjos feitos para explorarem o mercado. São normas, portanto, que regulam os monopólios2 e oligopólios3, fusões e incorporações, tentando impedir a concorrência desleal, a manipulação de preços e mercado pelas corporações, através da maior transparência e regulação do assunto.”
2.2 – A Inovação
2 3
Caracterizado por um único vendedor. Caracterizados por um pequeno número de vendedores.
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2.2.1 - O que é inovar? “É o impulso fundamental que coloca e mantém em movimento a engrenagem da economia” – Joseph Schumpeter O governo brasileiro promulgou a Lei de Inovação Tecnológica em Dezembro de 2004 para estimular a inovação no país. Inovação, no seu sentido mais genérico, pode ser definida como algo novo para a organização. A palavra inovar, do latim, significa tornar novo, renovar, enquanto inovação traduz-se pelo acto de inovar. Desta forma, a amplitude do termo remete-nos a tentar uma definição mais específica. A palavra inovação é frequentemente usada para descrever um objecto, que pode ser um microcomputador, ou um novo modelo de carro. Embora referindo-se a algo “concreto”, teóricos do assunto concordam que inovação pode assumir outras formas de definição. Como exemplo, podemos utilizar Rogers e Shoemaker (1971) que argumentam que uma inovação pode ser uma nova ideia, uma nova prática ou também um novo material a ser utilizado em um determinado processo. @ wikipédia
2.2.2 - De que forma é que a inovação traz vantagens à economia? A inovação faz com que a economia desenvolva, ela consegue fazer com que possamos evoluir de forma a modernizar a economia introduzida em determinada sociedade. Se existe uma determinada acção que seria facilitada ao ser feita doutra maneira, a inovação irá contribuir para que essa facilidade se torne real! Podemos falar de um exemplo muito evidente no nosso meio, que se trata da quantidade de máquinas introduzida nas indústrias de praticamente todo o país. Essas máquinas contribuíram para a produção de materiais de uma forma mais rápida e eficiente, fizeram com que os lucros das empresas subissem e poupassem mão-de-obra. Claro que nem sempre estas medidas trazem vantagens para toda a gente. Neste exemplo podemos aperceber-nos que os trabalhadores destas empresas acabaram por ficar no desemprego como consequência da inovação. Mas nem sempre tem que ser assim, nem sempre a inovação tem necessariamente que trazer desvantagens. Se não fosse a inovação estaríamos ainda com uma economia retrógrada e sem qualquer evolução. Não poderíamos ir ao 21
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação supermercado como vamos hoje e comprar seja o que for da maneira facilitada como o fazemos actualmente.
2.2.3 - O que são as cidades?
Uma cidade é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto legal, embora sua clara definição não seja precisa, sendo alvo de discussões diversas. A população de uma cidade varia entre as poucas centenas de habitantes até a dezena de milhão de habitantes. As cidades são as áreas mais densamente povoadas do mundo. @wikipédia
2.2.4 - Como é que as cidades beneficiam da inovação? As cidades são beneficiadas pela inovação uma vez que esta lhes trás novidade, desenvolvimento, facilidades na compra e venda de novos produtos, dá origem à vinda de outras pessoas para essa mesma cidade e promove um nível de vida melhor para os seus habitantes e para as pessoas que a visitam. A construção de espaços ou eventos inovadores promove movimentações monetárias e bem-estar para aqueles que usufruem desses serviços. Podemos pegar num exemplo particular de Silves: a construção das piscinas municipais e de tudo o que as rodeia (ginásio, cabeleireiro, snackbar, sauna, etc), apesar de ter sido apenas uma construção que vai somente desenvolver uma área, a desportiva e ocasionalmente de lazer, foi um bem haja para a cidade, porque proporcionou movimentações de pessoas para a participação nas actividades que lá se realizam, bem como movimentações monetárias inerentes a essas participações. Esta construção teve a vantagem de ter sido bem recebida pela população e de ser bastante procurada pelas pessoas. Existem outras em que o mesmo não sucede, talvez porque não 22
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação tenham sido bem planeadas ou por outras razões que desconhecemos. É exemplo disso o Espaço Jovem, um espaço bastante agradável, que tenta promover o relacionamento entre os jovens e a participação em actividades lúdicas, mas possivelmente pelo facto da cidade ser maioritariamente frequentada por jovens de outras localidades que ali se deslocam única e simplesmente por motivos educacionais, este maravilhoso projecto não vê assim com tanta frequência grupos de jovens em convívio como seria de esperar! Embora haja a realização de vários ateliers em alturas específicas do ano, nomeadamente durante as férias escolares onde alguns grupos de jovens têm oportunidade de aprender coisas bem giras!
2.3 - Principais sectores Económicos de Silves Através de uma pesquisa num motor de busca da Internet pudemos confirmar que os tipos de economia específicos da nossa cidade são os seguintes: Agricultura; Comércio (restauração, alojamento, supermercados…) Turismo; Indústria metalúrgica e corticeira.
2.4 - Entidades relacionadas com a Economia e a Inovação 2.4.1 - O Ministério da Economia e da Inovação (MEI) “O Ministério da Economia e da Inovação (MEI), tem por missão conceber, executar e avaliar as
políticas dirigidas
às actividades económicas,
designadamente de produção de bens e prestação de serviços, a energia, o comércio, o turismo, a defesa do consumidor, as políticas de regulação dos 23
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação mercados e de dinamização do investimento, assim como as políticas
horizontais
competitividade
e
dirigidas
à
inovação
internacionalização
visando
das
a
empresas
portuguesas. O seu objectivo é Incentivar o crescimento acelerado e sustentável da economia, da sociedade e do território da República Portuguesa, tendo como valores a Inovação, a Competitividade e a Ética Empresarial, através de:
Incentivo da formação profissional dos recursos humanos que permita a maximização da produtividade, do produto e do rendimento por si gerados;
Apoio ao crescimento empresarial público e privado e, incentivo à internacionalização das respectivas entidades;
Optimização do funcionamento da livre concorrência e da defesa do consumidor de forma a criar as condições de mercado equitativas que permitam o sucesso das iniciativas com o adequado valor acrescentado.”
www. min-economia.pt
http://www.legislacao.mineconomia.pt/default.aspx?cn=6933AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA 24
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Aqui neste site podemos consultar toda a legislação referente ao sector da economia e inovação. Apresentado a seguir está um site que se identifica como INOV-JOVEM, achamos de todos o interesse referi-lo, pois este site tem como objectivo a inovação e desenvolvimento de empresas, com a inserção de jovens com um nível de escolaridade superior (Licenciados). Para a economia de certas empresas seria, talvez, uma boa ideia, visto que muitos dos jovens acabados de se licenciar são muito a par do que a juventude da actualidade pensa e como pensa, tem ideias diferentes e mais inovadoras, talvez “modernas”, o que pode ser um ponto a favor da empresa que os acolhe.
2.4.2 - O INOV-JOVEM
Para inovar a cidade de Silves podíamos seguir o exemplo do INOV-JOVEM na medida em que juntamente com parcerias empresariais tentávamos propor a abertura de espaços dedicados aos jovens, de maneira a fixá-los na nossa cidade. “O INOV-JOVEM – Jovens Quadros para a Inovação nas PME (pequenas e médias empresas) é um Programa desenvolvido no âmbito do Plano Tecnológico, que apoia a inserção, em pequenas e médias empresas, de jovens com idade até aos 35 anos, com qualificações de nível superior em áreas críticas para a inovação e o desenvolvimento empresarial.” Sintetiza dois tipos de apoios:
•
A promoção de estágios profissionais, complementados ou não por
formação, em que é comparticipada a bolsa de estágio e incentivada a posterior contratação; 25
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação •
O apoio específico à celebração imediata de contratos individuais de
trabalho. Dirige-se a PME empenhadas em processos de inovação e desenvolvimento empresarial, em particular aquelas que visam ganhar e reforçar posições na produção de bens e serviços transaccionáveis. O INOV-JOVEM tem como objectivos:
•
Estimular o processo de inovação e desenvolvimento nas PME;
•
Facilitar a inserção de jovens quadros em áreas potenciadoras de
processos de mudança e desenvolvimento organizacional nas PME; •
Aumentar a intensidade tecnológica dos processos produtivos das PME;
•
Possibilitar, aos jovens com qualificação de nível superior, o acesso a
estágios profissionais em contexto real de trabalho, que facilitem e promovam as suas competências socioprofissionais e a sua inserção na vida activa; •
Possibilitar uma maior articulação entre o sistema económico e o sistema
educação-formação, dinamizando o reconhecimento por parte das PME de novas formações e novas competências profissionais e potenciando novas áreas de criação de emprego. O Programa estrutura-se em torno de quatro Medidas: Medida 1 – Estágios Profissionais Apoio técnico e financeiro à realização de estágios em PME. Medida 2 – Formação e Estágios em PME Apoio técnico e financeiro a projectos de formação de carácter prático, que envolvam estágio profissional, tutoria especializada e formação em sala. Medida 3 – Apoio à Integração Apoio financeiro à contratação sem termo de jovens diplomados por PME com menos de 50 trabalhadores. Medida 4 – Apoios a Projectos de Contratação Apoio financeiro à contratação e integração de jovens diplomados por PME com menos de 250 trabalhadores.
26
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação O INOV-JOVEM abrange jovens com idade até 35 anos, habilitados com qualificação de nível superior em áreas de formação específicas e que reúnam as seguintes condições: •
Jovens à procura do primeiro emprego;
•
Jovens à procura de novo emprego.
Às pessoas com deficiência, não se aplica o limite de idade. São consideradas, para efeitos deste Programa, áreas de educação e formação específicas, enquadradas nos seguintes grandes grupos: •
Artes e Humanidades;
•
Ciências Sociais, Comércio e Direito;
•
Ciências, Matemática e Informática;
•
Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção;
•
Saúde e Protecção Social;
•
Serviços;
•
Outras áreas de formação: mediante proposta das entidades gestoras do
Programa e através de despacho conjunto do Ministro da Economia e da Inovação e do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social. Têm acesso ao INOV-JOVEM as Pequenas e Médias Empresas (definidas de acordo com a Recomendação n.º 2003/361/CE da Comissão Europeia de 6 de Maio) inseridas nas seguintes CAE (Rev. 2.1 - Decreto-Lei n.º 197/2003, de 27 de Agosto):
•
Indústria: divisões 10 a 37 da CAE;
•
Construção: divisão 45 da CAE;
•
Comércio: divisões 50 a 52 da CAE;
•
Serviços: divisões 72, 73, 74 e 90 da CAE, bem como os projectos que se
insiram na subclasse 01410 da divisão 01 e nas subclasses 02012 e 02020 da divisão 02 da CAE; •
Turismo: actividades incluídas nos grupos 551, 552, 553, 554, 633, 711 e as
actividades declaradas de interesse para o turismo, pela Direcção Geral do Turismo e que se insiram nas classes 9232, 9233, 9234, 9261 e nas subclasses 93041 e 934042 da CAE; 27
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação •
Outros Sectores de Actividade: mediante proposta das entidades gestoras
do Programa e através de despacho conjunto do Ministro da Economia e da Inovação e do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social. O INOV-JOVEM tem a duração de quatro anos. O financiamento é assegurado pelos Ministério da Economia e da Inovação e Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, designadamente pelos programas operacionais geridos por estes, dentro dos respectivos limites orçamentais. As empresas com apoio do INOV-JOVEM têm prioridade no acesso a outras medidas públicas de incentivo à inovação, ao desenvolvimento empresarial, ao emprego e ao investimento na formação contínua dos seus trabalhadores, nomeadamente as inseridas no PRIME – Programa de Incentivos à Modernização da Economia. Retirado de http://www.inovjovem.gov.pt/presentationlayer/primeinov_Home_00.aspx
O IAPMEI, que a seguir referimos, é ligeiramente parecido à INOV-JOVEM, com a diferença maioritária de não incorporar o apoio a jovens mas sim, unicamente, apoio às micro e médias empresas que pretendem inovar e desenvolver-se.
2.4.3 - IAPMEI IAPMEI – O Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, IAPMEI, é o principal instrumento das políticas económicas direccionadas para as micro, pequenas e médias empresas dos sectores industrial, comercial, de serviços e construção, cabendo-lhe agenciar condições favoráveis para o reforço do espírito e da competitividade empresarial.
28
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
http://www.iapmei.pt/
Em Faro Em 1976 foi inaugurado o Gabinete de Empresa de Faro, inicialmente com a designação de Núcleo de Faro, que ficou encarregue da malha empresarial da região
do
Algarve,
integrando
os
16
municípios
que
correspondem
administrativamente ao distrito de Faro.
http://www.iapmei.pt/msindex.php?mscregional_id=49 29
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
3. Metodologia Ao longo do primeiro período pesquisamos bastante informação sobre economia já que era um tema um pouco desconhecido para nós mas não nos centramos muito ao facto de a economia e a inovação estarem intimamente ligadas, então neste segundo período procuramos preocupar-nos mais com este aspecto e explorar as opções de melhorar a economia de uma cidade através da inovação.
3.1 - Concepção experimental do projecto Decidimos que a melhor forma de investigarmos esta questão era ir para a rua perguntar às pessoas que vivem em Silves e às que cá trabalham o que pensam sobre o estado da economia em Silves, se alguma vez pensaram em abrir negócios na cidade e no fim colocamos uma questão aberta em que perguntávamos ao inquirido se este tinha alguma ideia para desenvolver e inovar a economia de Silves. O nosso objectivo nesta última questão era, não só, ficar com uma perspectiva geral sobre a opinião das pessoas, mas também retirarmos ideias interessantes dos seus questionários e utilizá-las no nosso trabalho pois é bastante importante que a comunidade participe no melhoramento de uma cidade, aliás é essencial porque à partida alguma ideias podem não parecer muito pertinentes mas com dedicação, trabalho e espírito empreendedor podem ser feitas coisas fabulosas. Os inquéritos que realizamos contemplaram também os alunos da escola secundária de Silves mas apenas alunos do 12ºano que acabam, em princípio, este ano a escolaridade obrigatória e tem ideias mais definidas sobre o que poderão vir a realizar posteriormente quando terminarem o 12ºano. O objectivo com estes inquéritos era saber se os inquiridos pensariam em abrir um negócio em Silves e perceber até que ponto esta cidade assegura confiança em termos monetários para os jovens de hoje e os trabalhadores de amanhã.
3.2 - Selecção da amostra Realizamos 95 inquéritos na população na Silves de um modo aleatório definindo apenas que adultos trabalhadores pudessem responder aos questionários e que fossem totalmente sinceros nas suas observações. Inquirimos pessoas com menos de vinte anos até pessoas com mais de cinquenta e cinco que conhecem e trabalham em Silves desde funcionários públicos até indivíduos com negócio próprio, passando por cafés, escolas, finanças e outros mais. A amostra dos inquéritos realizados na escola é constituída apenas por alunos do 12ºano e tentamos contactar com pelo menos uma turma de cada área/curso de forma a obter resultados fiáveis e mais variados possíveis consoante a opinião de cada um.
30
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Apenas foram preenchidos 93 questionários nem todos os alunos de uma turma foram inquiridos ou por não estarem presentes na altura em questão ou por não podermos ter feito inquéritos a todos já que apenas possuíamos 93. Instrumentos e equipamentos utilizados Os instrumentos utilizados ao longo do período foram basicamente computadores e pens, em todas as aulas necessitamos do nosso computador para realizarmos não só o relatório semanal mas também para construirmos os inquéritos. Estes foram feitos principalmente na aula embora em casa tenhamos feito algumas alterações e para isso utilizamos sempre a pen para manter os documentos actualizados de forma a podermos trabalhar com material sem erros. Para a impressão dos questionários, utilizamos o serviço da biblioteca que nos permite imprimir alguns trabalhos e posteriormente fotocopiamos os inquéritos necessários na reprografia da escola.
3.3 - Validade e garantia dos instrumentos Utilizamos a pen sempre que fazíamos modificações no trabalho e tínhamos de comunicar esse facto ao grupo por isso todos os documentos utilizados são válidos e da autoria do grupo. A impressão foi realizada com sucesso a única parte que falhou foi o facto de inicialmente termos previsto realizar inquéritos a 100 alunos e a 100 adultos trabalhadores mas muitas fotocópias tiradas na reprografia vinham em branco e este facto levou a que o número de inquiridos diminuísse.
3.4 - Organização dos Procedimentos Depois de decidirmos que iríamos realizar inquéritos tratamos de pensar nas informações que pretendíamos com eles, qual o público-alvo e qual a amostragem que pretendíamos para dados mais seguros e fiáveis. Só depois de tudo isto pensado pudemos passar à elaboração dos questionários e construir pergunta por pergunta de forma que o questionário não se tornasse muito difícil para a população responder ou demasiado monótono em que as pessoas se aborrecessem e não responderiam exactamente aquilo que pensam.
3.5 - Técnicas utilizadas Para o preenchimento destes inquéritos aos adultos trabalhadores tentamos abordar o máximo de pessoas que conseguimos durante uma aula, sendo nós próprias a lermos e a escrevermos as respostas dadas pelas pessoas. Como não foi possível o preenchimento de todos os inquéritos em apenas uma aula, optamos por dividir o número de questionários e cada elemento do grupo se encarregar deles. Nesta fase, os inquéritos foram respondidos pelas próprias pessoas. 31
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Nos inquéritos realizados às turmas de 12ºano também foram os alunos que responderam por si, solicitando o nosso esclarecimento se necessário.
3.6 - Objectividade e Treino dos técnicos Tentámos ser o mais objectivo possível na realização dos inquéritos visando sempre facilitar a compreensão da população e não querendo induzir em erro ninguém ou colocar hipóteses com duplo sentido, no entanto, houve uma situação em que poderíamos ter colocado a questão de outra maneira de forma as respostas mais objectivas, nomeadamente na pergunta feita aos alunos sobre a possibilidade abrir um negócio em Silves, não neste momento como deu um pouco a entender, mas num futuro próximo, e faltou esse elemento na questão que provoca dúvidas e hesitações nas respostas dadas.
3.7 - Métodos de Avaliação Procuramos realizar o nosso trabalho de forma séria de forma a nos levarem a sério e para isso tivemos que ter cuidado com a maneira como escrevemos os inquéritos, para isso contamos com a colaboração da professora, que nos esclareceu sobre diversos aspectos, e ainda, na abordagem a toda a população de forma a nos identificarmos, explicar o objectivo do trabalho e pedir cooperação com a realização do inquérito.
3.8 - Recolha dos dados Em geral todas as pessoas a quem nos dirigimos foram bastante acessíveis mas sempre que se perguntava se estariam disponíveis para responder a um inquérito sobre a economia de Silves muitas riam e colocamos a hipótese de puderem não levar a sério o nosso trabalho e por isso pedimos que fossem sinceros e expressassem a sua opinião livremente e ouvimos alguns comentários irónicos por parte da população do género “Qual economia?” ou “Qual rede de transportes” quando liam as questões.
3.9 - Análise dos dados A análise dos dados começou a ser feita numa aula depois de todos os inquéritos serem preenchidos, contados e numerados. Com o programa de análise e inquéritos SPSS tratamos logo de inserir os dados respectivos de perguntas de escolha múltipla com apenas uma hipótese. Mais tarde analisamos as perguntas em que se responderam mais que uma hipótese também com o mesmo programa de computador e por fim tratamos das questões abertas definindo primeiro as categorias, as subcategorias e os indicadores e inserindo posteriormente estes dados no mesmo programa de forma a obtermos os gráficos desejados. 32
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
4. Análise estatística Começamos por apresentar a análise dos dados acerca dos inquéritos feitos à população na cidade de Silves:
Sexo
Valid
feminino masculino NR Total
Missing
System Missing
Total
Frequência 55
Percentage m 57,9
Valid Percent 59,1
Cumulative Percent 59,1
34
35,8
36,6
95,7 100,0
4
4,2
4,3
93
97,9
100,0
2
2,1
95
100,0
Género 60
50
Frequência
40
30
20
10
0 feminino
masculino
NR
Género
Podemos constatar a partir deste gráfico que as pessoas que maioritariamente responderam ao nosso questionário foram pessoas do sexo feminino. Tentando fazer disto um caso geral podemos pensar que a população de Silves tem mais mulheres que homens, mas esta é uma afirmação que não podemos fazer com toda a certeza, apenas baseada nos dados que obtivemos. Para além de 33
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação também podermos retirar destes dados que as pessoas que se mostram mais disponíveis para responder a este tipo de questionários são mulheres.
Idade
Valid
Frequency 7
Percent 7,4
Valid Percent 7,5
Cumulative Percent 7,5
20 - 30
14
14,7
15,1
22,6
31 - 45
33
34,7
35,5
58,1
46 - 55
24
25,3
25,8
83,9
>55
12
12,6
12,9
96,8
NR
3
3,2
3,2
100,0
93
97,9
100,0
<20
Total Missing
System Missing
Total
2
2,1
95
100,0
Idade
40
Frequência
30
20
10
0 <20
20 - 30
31 - 45
46 - 55
>55
NR
Idade
34
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação As pessoas que se disponibilizaram para responder a perguntas relacionadas com o tema de Economia e Inovação foram sobretudo pessoas com faixa etária entre os 31 e os 45 anos, seguidas de pessoas com idades compreendidas entre os 46 e 55 anos. Como podemos observar as pessoas mais jovens encontram-se em minoria, prevalecendo as de meia-idade.
Residência
Valid
Silves
Frequency 71
Percent 74,7
Valid Percent 76,3
Cumulative Percent 76,3
Lagoa
4
4,2
4,3
80,6
Tunes
2
2,1
2,2
82,8
Messines
5
5,3
5,4
88,2
Armação
1
1,1
1,1
89,2
Albufeira
1
1,1
1,1
90,3
Pêra
2
2,1
2,2
92,5
lagos
1
1,1
1,1
93,5
Portimão
3
3,2
3,2
96,8
Carvoeiro
1
1,1
1,1
97,8
Faro
1
1,1
1,1
98,9
NR
1
1,1
1,1
100,0
93
97,9
100,0
2
2,1
95
100,0
Total Missing Total
System Missing
35
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Residência
80
Frequência
60
40
20
0 Silves
Lagoa
Tunes
Messines
Armação
Albufeira
Pêra
lagos
Portimão
Carvoeiro
Faro
NR
Residência
Como seria de esperar a maioria das pessoas que encontrámos nas ruas de Silves residiam nessa mesma cidade, contudo ainda encontramos pessoas de outros locais, nomeadamente Messines, Lagoa ou Portimão. Questão 1
Frequency Valid
Missing Total
Percent
Suficientemente desenvolvida
11
11,6
Pouco desenvolvida
82
Total
93
System Missing
Valid Percent
Cumulative Percent
11,8
11,8
86,3
88,2
100,0
97,9
100,0
2
2,1
95
100,0
36
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação 1. Como considera a economia de Silves 100
Frequência
80
60
40
20
0 Suficientemente desenvolvida
Pouco desenvolvida
classificação
A maioria das pessoas que respondeu a este questionário classificou a economia da cidade como sendo pouco desenvolvida. E ainda houve algumas respostas que a classificam com uma economia suficientemente desenvolvida, evidenciando a falta de circulação monetária na cidade e a sua estagnação económica. Este foi um dos aspectos de que já estávamos à espera de encontrar e pretendemos realçar a importância de um desenvolvimento económico. Como outra opção estava “muito desenvolvida” à qual ninguém respondeu!
Questão 2
Frequency Valid
Total
Valid Percent
Cumulative Percent
Sim
2
2,1
2,2
2,2
Não
84
88,4
90,3
92,5
NR
7
7,4
7,5
100,0
93
97,9
100,0
2
2,1
95
100,0
Total Missing
Percent
System Missing
37
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Acha que existem apoios para iniciar um negócio na cidade de Silves? 100
Frequência
80
60
40
20
0 Sim
Não
NR
Mais de 80 inquiridos revelou achar que não existem apoios para a iniciação de um negócio na cidade. O que é preocupante. Revela que as pessoas não se sentem incentivadas para a abertura de um estabelecimento, porque consideram que tudo terá que ser feito exclusivamente com o seu esforço. Sem ajudas de ninguém.
Questão 3
Frequency Valid
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
ciencia e tecnologia
26
11,9
11,9
11,9
arqueologia
19
8,7
8,7
20,5
artesanato
29
13,2
13,2
33,8
cultura
46
21,0
21,0
54,8
alimentação
15
6,8
6,8
61,6
saúde
27
12,3
12,3
74,0
comércio
13
5,9
5,9
79,9
38
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação bares e discotecas
26
11,9
11,9
91,8
outro
18
8,2
8,2
100,0
Total
219
100,0
100,0
Que tipos de negócios poderiam ser mais rentáveis na cidade 50
frequência
40
30
20
10
0 ciencia e tecnologia
arqueologia
artesanato
cultura
alimentação
saúde
comércio
bares e discotecas
outro
opções
Na opinião da população os tipos de negócios que serão mais rentáveis na cidade são relacionados à cultura, ao artesanato, seguidas de ciência e tecnologia, saúde e bares e discotecas. A arqueologia vem logo a seguir aos bares e discotecas e outros mencionados pelas pessoas como apresentaremos mais à frente.
outro
Frequency Valid
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
turismo
6
2,7
33,3
33,3
indústria
4
1,8
22,2
55,6
nenhum
2
,9
11,1
66,7
pastelarias
1
,5
5,6
72,2
empresas de serviços
2
,9
11,1
83,3
salões de cabeleireira
1
,5
5,6
88,9
39
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação ginásio/pastelaria
1
,5
5,6
94,4
escola agrícola
1
,5
5,6
100,0
100,0
Total Missing
System Missing
Total
18
8,2
201
91,8
219
100,0
Quem escolheu outro respondeu: 6
5
frequência
4
3
2
1
escola agrícola
ginásio/pastelaria
salões de cabeleireira
empresas de serviços
pastelarias
nenhum
indústria
turismo
0
Os outros tipos de negócios apresentados pelas pessoas foram maioritariamente o turismo e a indústria. Houve também 2 pessoas que responderam que nenhum negócio era rentável na cidade e outras duas que referiram a criação de empresas de serviços como negócios rentáveis.
Questão 4
Valid
Sim
Percent 24,2
Valid Percent 24,7
Não
66
69,5
71,0
95,7
NR
4
4,2
4,3
100,0
93
97,9
100,0
2
2,1
Total Missing
Cumulative Percent 24,7
Frequency 23
System Missing
40
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Total
95
100,0
Já alguma vez pensou em abrir algum negócio em Silves?
Frequência
60
40
20
0 Sim
Não
NR
A maior parte das pessoas inquiridas revelou não pensar sequer em abrir um negócio na cidade. Podemos concluir com estes resultados que as pessoas têm a percepção do pouco desenvolvimento da cidade e da como é difícil a abertura de um negócio por cá.
Questão 5
Frequency Valid
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
baixar impostos
63
42,0
42,0
42,0
facilidade na localização
28
18,7
18,7
60,7
facil acesso a estacionamentos e transportes
50
33,3
33,3
94,0
outro
8
5,3
5,3
99,3
NR
1
,7
,7
100,0
41
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Total
150
100,0
100,0
Que tipo de incentivo acha necessário para a abertura de um negócio?
frequência
60
40
outro
facil acesso a estacionamentos e transportes
facilidade na localização
baixar impostos
0
NR
20
Nesta pergunta a maioria respondeu que baixar os impostos é um dos maiores incentivos para a abertura de um estabelecimento embora muitos tenham respondido também que o fácil acesso a estacionamento e transportes fosse importante. Podemos concluir que apesar de o dinheiro ser bastante importante num investimento numa fase inicial, posteriormente tem de ser criadas situações que permitam o desenvolvimento do negócio como o fácil acesso da população a transportes num local próximo dos estabelecimentos em questão. outro
Valid
Frequency 2
Percent 1,3
Valid Percent 25,0
Cumulative Percent 25,0
1
,7
12,5
37,5
facilidades no geral
1
,7
12,5
50,0
incentivos municipais
1
,7
12,5
62,5
melhorar infraestruturas
1
,7
12,5
75,0
menos burocracias implantação/planeamento
42
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Missing
crescimento da cidade
1
,7
12,5
87,5
insenção de impostos nos 1ºs anos da abertura de um negócio
1
,7
12,5
100,0
Total
8
5,3
100,0
System Missing
Total
142
94,7
150
100,0
Quem respondeu outro disse: 2,0
Frequência
1,5
1,0
0,5
insenção de impostos nos 1ºs anos da abertura de um negócio
crescimento da cidade
melhorar infraestruturas
incentivos municipais
facilidades no geral
implantação/planeamento
menos burocracias
0,0
Um dos grandes problemas de Silves e de Portugal no geral, é a enorme carga burocrática a que estão sujeitas a população, para a abertura de um negócio são precisas centenas de papéis e este torna-se um processo demorado e bastante frustrante para as pessoas. Um melhor planeamento do território também contribui como incentivo, os incentivos municipais, o melhoramento de infra-estruturas e crescimento da cidade que neste momento se encontra estagnada e como são feitos noutros locais a isenção de impostos nos primeiros anos após o estabelecimento do negócio.
43
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Questão 6
Valid
Sim
Percent 3,2
Valid Percent 3,2
Não
88
92,6
94,6
97,8
NR
2
2,1
2,2
100,0
93
97,9
100,0
2
2,1
95
100,0
Total Missing Total
Cumulative Percent 3,2
Frequency 3
System Missing
44
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Conhece alguns incentivos dados pela Câmara? 100
Frequência
80
60
40
20
0 Sim
Não
NR
A maioria das pessoas revelou desconhecimento face a incentivos dados pela câmara. Das 3 pessoas que disseram sim, ao perguntarmos qual o incentivo que conhecem, uma pessoa respondeu taxas e licenças e 2 responderam apoio à saúde.
Questão 7
Valid
Frequency 18
Percent 18,9
Valid Percent 19,6
Cumulative Percent 19,6
má
41
43,2
44,6
64,1
satisfatória
26
27,4
28,3
92,4
Muito boa
1
1,1
1,1
93,5
NR
6
6,3
6,5
100,0
92
96,8
100,0
Muita má
Total
45
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Missing
System Missing
Total
3
3,2
95
100,0
Como classifica a rede de transportes da cidade? 50
Frequência
40
30
20
10
0 Muita má
má
satisfatória
Muito boa
NR
Classificações
Predomina a classificação de má em relação a uma rede de transportes na cidade. Ao longo dos inquéritos pessoas referiram uma carrinha que faz a ligação entre o centro médico e o resto da cidade.
Questão 8
46
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Valid
Cumulative Percent 56.8
Sim
Frequency 54
Percent 56.8
Valid Percent 56.8
Não
38
40.0
40.0
96.8
NR
3
3.2
3.2
100.0
95
100.0
100.0
Total
Tem alguma ideia que considere que ia ajudar o desenvolvimento da cidade? 60
50
Frequência
40
30
20
10
0 Sim
Não
NR
__ Apesar da maior parte das pessoas responderem que sim, ou seja, que têm alguma ideia que pensam que poderá ajudar no desenvolvimento da cidade, muitas responderam que não, o que nos leva a concluir que apesar da maior parte dos questionários reflectir a má situação de Silves, nem toda a gente se disponibilizou a dar uma ideia que pensasse que poderia ajudar e o melhoramento da cidade não depende só da autarquia, tem de partir também da vontade das pessoas de mudarem o que está mal.
47
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Questoa 8.1
Categoria
Frequency Valid
emprego
34,1
34,5
34,5
8,2
8,3
42,9
12
14,1
14,3
57,1
9
10,6
10,7
67,9
23
27,1
27,4
95,2
4
4,7
4,8
100,0
84
98,8
100,0
turismo Total Missing
System Missing
Total
Cumulative Percent
7
organização do território rio arade
Valid Percent
29
transportes cultural
Percent
1
1,2
85
100,0
Subcategoria
Frequency Valid
fixação dos jovens
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
16
18,8
18,8
18,8
cooperativa agrícola
3
3,5
3,5
22,4
indústria
3
3,5
3,5
25,9
combate ao desemprego
8
9,4
9,4
35,3
estacionamento
3
3,5
3,5
38,8
transportes públicos
4
4,7
4,7
43,5
valorização património
5
5,9
5,9
49,4
entretenimento
7
8,2
8,2
57,6
planeamento
5
5,9
5,9
63,5
gestão da autarquia
3
3,5
3,5
67,1
patrocinios
1
1,2
1,2
68,2
20
23,5
23,5
91,8
3
3,5
3,5
95,3 100,0
desassoriamento actividades lúdicas investimento Total
4
4,7
4,7
85
100,0
100,0
48
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação indicadores
Frequency Valid
jovens
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
6
7,1
7,1
7,1
postos de trabalho
10
11,8
11,8
18,8
postos de trabalho
1
1,2
1,2
20,0
industria
2
2,4
2,4
22,4
industria
2
2,4
2,4
24,7
comercio
1
1,2
1,2
25,9
postos de trabalho
7
8,2
8,2
34,1
pagamento
1
1,2
1,2
35,3
parquimetros
2
2,4
2,4
37,6
veiculos
1
1,2
1,2
38,8
estaçlao cp
1
1,2
1,2
40,0
vaivem
3
3,5
3,5
43,5
educação para a cultura
4
4,7
4,7
48,2
actividades ludicas
8
9,4
9,4
57,6
planeamento
1
1,2
1,2
58,8
obras
1
1,2
1,2
60,0
espaços verdes
3
3,5
3,5
63,5
retabilização
1
1,2
1,2
64,7
banir corrupção
1
1,2
1,2
65,9
mudança de presidente
1
1,2
1,2
67,1
preços
1
1,2
1,2
68,2
20
23,5
23,5
91,8
praia fluvial
2
2,4
2,4
94,1
marina
1
1,2
1,2
95,3
turismo rural
1
1,2
1,2
96,5 100,0
desassoriamento
industria hoteleira Total
3
3,5
3,5
85
100,0
100,0
49
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Tem alguma ideia que considere que iria ajudar o desenvolvimento da cidade? Categoria emprego transportes cultural organização do territótrio rio arade turismo
4,76%
34,52%
27,38%
10,71%
8,33%
14,29%
Nesta pergunta de resposta aberta concluímos que as respostas incidiram em 6 categorias diferentes, apresentando maior incidência a categoria “emprego”, seguida de sugestões acerca do rio Arade
50
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Categorias em relação ao género Género Categoria
emprego
masculino 10
2
Feminino 29
3
4
0
7
10
2
0
12
6
3
0
9
13
10
0
23
2
2
0
4
51
31
2
84
transportes cultural organização do território rio arade turismo Total
20%
Total
Feminino 17
NR
Género
20%
Feminino masculino NR
15%
Bars show percents 12%
12%
12% 10%
7% 5%
5%
4%
4% 2%
2%
2% 2%
turismo
rio arade
organização do território
cultural
tra nsportes
0% emprego
Percentagem
15%
Categoria
Os inquéritos não foram realizados em igual número relativamente a género masculino ou feminino, mas por estes dados podemos concluir que a categoria em que mais mulheres responderam foi no emprego talvez seja esta a maior preocupação do género feminino, enquanto que nos homens as categorias mais escolhidas foram também o emprego e o rio Arade. O sexo feminino apoia também ideias baseadas na cultura, enquanto que o sexo masculino que se preocupa mais com a situação dos transportes na cidade. A organização do território é apoiada pelos dois géneros apesar de o sexo feminino estar em maior número não se podendo concluir daqui nada de concreto pois o número 51
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação do género feminino é superior ao masculino. E o turismo como não poderia deixar de ser nesta região também faz parte das sugestões da população. Subcategorias em relação ao género Género Feminino Subcategoria
masculino
NR
Feminino
fixação dos jovens
9
5
2
16
cooperativa agrícola
2
1
0
3
indústria
2
1
0
3
combate ao desemprego
5
3
0
8
estacionamento
2
1
0
3
transportes públicos
1
3
0
4
valorização património
5
0
0
5
entretenimento
5
2
0
7
planeamento
3
2
0
5
gestão da autarquia
2
1
0
3
patrocinios
1
0
0
1
12
8
0
20
actividades lúdicas
1
2
0
3
investimento
2
2
0
4
52
31
2
85
desassoriamento
Total
Total
52
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
14%
Género Feminino masculino NR
12%
9%
Bars show percents
8%
6%
6%
4%
6% 6%
4%
4%
4%
2%
2%2%2% 1% 1%
2%2%2%
2% 2%2% 1% 1%
1%1%
1%
investimento
actividades lúdicas
desassoriamento
patrocinios
gestão da autarquia
planeam ento
entretenimento
valorizaç ão património
transport es públicos
estacionamento
combate ao desemprego
indústria
cooperativa agrícola
0% fixação dos jovens
Perc entag em
11%
Subcate goria
Com estes dados concluímos que a sugestão feita pela maior parte das mulheres em relação a subcategorias é o desassoreamento do rio Arade e a fixação dos jovens, seguidamente seguem-se o combate ao desemprego, a valorização do património e ao entretenimento, com menor percentagem o planeamento, a gestão da autarquia, actividades lúdicas e investimento. No género masculino podemos concluir que também o desassoreamento do rio é a sugestão com maior percentagem seguindo-se o combate ao desemprego e os transportes públicos.
53
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Indicadores em relação ao género Género Feminino indicadores
NR
Feminino
jovens
4
1
1
6
postos de trabalho
5
4
1
10
postos de trabalho
1
0
0
1
industria
1
1
0
2
industria
2
0
0
2
comercio
0
1
0
1
postos de trabalho
4
3
0
7
pagamento
1
0
0
1
parquimetros
1
1
0
2
veiculos
1
0
0
1
estaçlao cp
0
1
0
1
vaivem
1
2
0
3
educação para a cultura
4
0
0
4
actividades ludicas
6
2
0
8
planeamento
0
1
0
1
obras
1
0
0
1
espaços verdes
2
1
0
3
retabilização
0
1
0
1
banir corrupção
1
0
0
1
mudança de presidente
1
0
0
1
preços
1
0
0
1
12
8
0
20
praia fluvial
1
1
0
2
marina
0
1
0
1
turismo rural
1
0
0
1
industria hoteleira
1
2
0
3
52
31
2
85
desassoriamento
Total
Total
masculino
54
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
14%
Género Feminino masculino NR
12%
8%
Bars show percents
7% 6% 4%
5% 5% 4%
5%
5% 2%
2%
1%1%1% 1% 1% 1%1%
2% 2% 2% 1%1%1% 1% 1%
1% 1%
preços desassoria mento praia fluvial marina turismo rural industria hot eleira
0% jovens postos de trabalho postos de trabalho industria industria comercio postos de trabalho pagament o parquimetros veiculos estaçlao cp vaivem educação para a cultura actividad es ludicas planeamento obras espaços verdes retabilização banir corrupção mudança de presiden te
Perc entag em
9%
indicadores
Os indicadores com maior significado tanto para o género masculino como para o género feminino são o desassoreamento, seguido de actividades lúdicas para o género feminino e postos de trabalho no género masculino. Os postos de trabalham também são uns dos indicadores com muita frequência no sexo feminino seguidos de jovens e vaivém.
55
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Categoria em relação à idade Idade Categoria
Total
<=20
21-30
31-45
46-55
>55
6.00
<=20
emprego
4
2
17
5
0
1
29
transportes
0
1
2
2
2
0
7
cultural
2
2
7
1
0
0
12
0
3
3
3
0
0
9
4
1
8
9
1
0
23
1
0
3
0
0
0
4
11
9
40
20
3
1
84
organização do território rio arade turismo Total
20%
Ida de
20%
<=20 21-30 31-45 46-55 >55 6,00 11% Bars show percents
10%
10%
8% 6% 5%
5%
5% 4% 4% 4% 2%
2% 1%1%
4%
2% 1% 1%1%
1%
turismo
rio arade
organiz ação do território
cultural
transportes
0% emprego
Percentagem
15%
Categoria
Com este gráfico podemos observar que a faixa etária dos 31 aos 45 anos se debruça mais sobre a categoria do emprego, sendo seguidos pela faixa etária do 46-55 anos e dos que têm menos de 20 anos seguidamente a faixa dos 21 56
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação aos 30 e não tendo ninguém respondido nesta categoria na faixa etária do mais de 55 anos. Em relação aos transportes públicas as sugestões estão equilibradas pelas diferentes faixas etárias. Na categoria cultural há uma clara distinção entre a faixa etária dos 31 aos 45 anos que é a que aparece em maior percentagem nesta categoria. Na organização do território estão equilibradas as percentagens e em relação ao rio Arade são as pessoas dos 45 aos 55 anos que mais se interessam por este facto seguidas pela faixa etária dos 31 aos 45 anos. No turismo apenas a faixa etária dos 31 aos 45 anos e dos menores que 20 sugerem o turismo. Subcategoria em relação à idade Idade Subcategoria
Total
Total
<=20
21-30
31-45
46-55
>55
6.00
<=20
fixação dos jovens
3
0
11
2
0
0
16
cooperativa agrícola
0
0
1
1
0
1
3
indústria
0
1
0
2
0
0
3
combate ao desemprego
1
1
5
1
0
0
8
estacionamento
0
1
1
1
0
0
3
transportes públicos
0
0
1
1
2
0
4
valorização património
0
1
4
0
0
0
5
entretenimento
2
1
3
1
0
0
7
planeamento
0
0
3
2
0
0
5
gestão da autarquia
0
2
0
1
0
0
3
patrocinios
0
1
0
0
0
0
1
desassoriamento
3
1
6
9
1
0
20
actividades lúdicas
1
0
2
0
0
0
3
investimento
1
0
3
0
0
0
4
11
9
40
21
3
1
85
57
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
13%
Ida de <=20
12%
21-30 31-45
8%
46-55 >55 6,00
7%
Bars show percents
6% 5% 4% 4%
4%
4%
4% 2%
2%
1%
2%
2%2%
2%
1%1% 1% 1%
4%
1%
2%
1%
1% 1%
investimento
actividades lúdicas
desassoriamento
patrocinios
gestão da autarquia
planeam ento
entretenimento
valorizaç ão património
transport es públicos
estacionamento
combate ao desemprego
indústria
cooperativa agrícola
0% fixação dos jovens
Perc entag em
11%
Subcate goria A fixação dos jovens é uma preocupação maioritariamente da faixa etária dos 31 aos 45 anos seguidos dos menores de 20 e de pessoas dos 46 aos 55 anos. A indústria é focada principalmente por pessoas da faixa etária dos 46 aos 55 anos. O combate ao desemprego é focado em grande percentagem pela faixa etária dos 31 aos 45 anos e outra sucategoria com bastantes sugestões por parte da população foi o desassoreamento do rio Arade em que a faixa dos 46 aos 55 anos aparece em maior percentagem seguida pelas pessoas dos 31 aos 45 anos.
58
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Indicadores em relação à idade Idade indicadores
<=20
21-30
31-45
46-55
>55
6.00
<=20
jovens
1
0
4
1
0
0
6
postos de trabalho
2
0
7
1
0
0
10
postos de trabalho
0
0
0
0
0
1
1
industria
0
0
1
1
0
0
2
industria
0
0
0
2
0
0
2
comercio
0
1
0
0
0
0
1
postos de trabalho
1
1
4
1
0
0
7
pagamento
0
0
1
0
0
0
1
parquimetros
0
1
1
0
0
0
2
veiculos
0
0
0
1
0
0
1
estaçlao cp
0
0
0
0
1
0
1
vaivem
0
0
1
1
1
0
3
educação para a cultura
0
1
3
0
0
0
4
actividades ludicas
2
1
4
1
0
0
8
planeamento
0
0
1
0
0
0
1
obras
0
0
1
0
0
0
1
espaços verdes
0
0
1
2
0
0
3
retabilização
0
0
0
1
0
0
1
banir corrupção
0
1
0
0
0
0
1
mudança de presidente
0
1
0
0
0
0
1
preços
0
1
0
0
0
0
1
desassoriamento
3
1
6
9
1
0
20
praia fluvial
1
0
1
0
0
0
2
marina
0
0
1
0
0
0
1
turismo rural
0
0
1
0
0
0
1
1
0
2
0
0
0
3
11
9
40
21
3
1
85
industria hoteleira Total
Total
59
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
11%
Ida de
10%
<=20 21-30 31-45
2% 8%
46-55 >55 6,00
Percent
7% 6%
Bars show percents
5%
5%
4%
5% 4%
4%
2% 8%
2%
2%
2%
2%
1%1% 1%1% 1% 1%1%1%
preços desassoria mento praia fluvial marina turismo rural industria hoteleira
1% 1% 1% 1%1%1%1%
jovens postos de trabalho postos de trabalho industria industria comercio postos de trabalho pagamento parquimet ros veiculos estaçlao cp vaivem educação para a cultura actividades ludicas planeamento obras espaços verdes retabilização banir corrupção mudança de presidente
1%
indicadores
Os indicadores com maior frequência são o rio Arade em que aparece em maior percentagem na faixa etária dos 46 aos 55 anos, o indicador postos de trabalho em que mais uma vez a faixa etária dos 46 aos 55 anos responde em maioria, o indicador jovens em que a maior percentagem corresponde à faixa etária dos 31 aos 45 anos. O indicador actividades lúdicas está curiosamente em maior percentagem na faixa etária dos 46 aos 55 anos. O resto dos indicadores está mais ou menos equilibrado pelas diferentes faixas etárias no entanto não podemos tirar grandes conclusões pois mais uma vez aqui as faixas etárias não foram distribuídas uniformemente já que o nosso grande objectivo era obter sugestões junto da população.
60
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Em seguida os resultados obtidos na análise dos inquéritos aos alunos: sexo
Frequency Valid
Percent
Cumulative Percent
Valid Percent
Feminino
46
50,0
50,0
50,0
Masculino
46
50,0
50,0
100,0
Total
92
100,0
100,0
Género 50
Frequência
40
30
20
10
0 Feminino
Masculino
Como podemos verificar a amostra de alunos que foram seleccionados para preencher os inquéritos, foram equivalentemente tanto do sexo feminino como do sexo masculino.
61
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação idade
Frequency Valid
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
17
49
53,3
53,3
53,3
18
28
30,4
30,4
83,7
19
9
9,8
9,8
93,5
20
2
2,2
2,2
95,7
21
1
1,1
1,1
96,7
NR
3
3,3
3,3
100,0
92
100,0
100,0
Total
idade
50
Frequência
40
30
20
10
0 17
18
19
20
21
NR
__ Na nossa amostra escolhemos os alunos de 12ºano, o que faz com que os resultados obtidos na idade sejam de 17 anos para cima, uma vez que é muito pouco provável encontrar um aluno com menos de 17 anos no 12ºano. Podemos então verificar que há uma maior incidência da idade 17 no preenchimento dos inquéritos, a seguir os alunos com 18. Já os alunos com 19, 20 e 21 anos de idade são, na amostra de alunos, abaixo dos 10 alunos. Encontram-se também alguns alunos que decidiram não colocar a idade, ou seja, não responderam a esta questão.
62
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Cursos
Frequency Valid
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
Ciências e Tecnologias
39
42,4
42,4
42,4
Artes Visuais
10
10,9
10,9
53,3
CEF - Técnico de instalações eléctricas
8
8,7
8,7
62,0
Informática
7
7,6
7,6
69,6
19
20,7
20,7
90,2 100,0
Ciências Sociais e Humanas Administração Total
9
9,8
9,8
92
100,0
100,0
Cursos
40
Frequência
30
20
10
0 Ciências e Tecnologias
Artes Visuais
CEF - Técnico de instalações eléctricas
Informática
Ciências Sociais Administração e Humanas
__ Os inquéritos foram efectuados a vários alunos de alguns cursos da nossa escola. Seleccionamos então os alunos dos cursos de ciências e tecnologias, que foi o curso no qual foram feitos mais inquéritos, visto que também é o curso com mais alunos. Do curso de artes, que é uma turma, do curso de electricidade, também é uma turma, embora neste caso tenham sido seleccionados apenas alguns alunos para responderam ao inquérito. Do curso de informática, também só alguns alunos da mesma turma é que preencheram o inquérito, do curso de ciências sociais e humanas uma turma e a única foi seleccionada, todos os alunos responderam, e finalmente do curso de 63
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação administração no qual também só alguns alunos da turma foram seleccionados para preenchimento do inquérito. Sendo assim os cursos de ciências e tecnologias e o de ciências sociais e humanas foram os alunos que mais tiveram a preencher os inquéritos.
64
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação residência
Frequency Valid
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
Silves
42
45,7
45,7
45,7
Messines
19
20,7
20,7
66,3
Armação de Pêra
14
15,2
15,2
81,5
Alcantarilha
4
4,3
4,3
85,9
Lagoa
1
1,1
1,1
87,0
Algoz
4
4,3
4,3
91,3
Mexilhoeira da Carregação
1
1,1
1,1
92,4
Portimão
2
2,2
2,2
94,6
Tunes
1
1,1
1,1
95,7
Poço Barreto
3
3,3
3,3
98,9
Albufeira
1
1,1
1,1
100,0
92
100,0
100,0
Total
residência
50
Frequência
40
30
20
10
0 Silves
Messines Armação de Alcantarilha Pêra
Lagoa
Algoz
Mexilhoeira da Carregação
Portimão
Tunes
Poço Barreto Albufeira
Os vários alunos que se encontram na nossa escola vêm de diversas localidades do concelho da nossa cidade, Silves. Mas como podemos reparar a maioria dos alunos, os da nossa amostra, residem em Silves. Messines também tem uma razoável incidência visto que Messines não tem secundária e 65
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação preferem vir para Silves, que também é mais perto, Armação de Pêra está na mesma situação de Messines. Das restantes localidades encontram-se menos de 10 alunos cada e fazem todas elas, excepto Portimão, parte do nosso concelho, Silves.
66
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Questão 1
Frequency Valid
Suficientemente Desenvolvida
31
Pouco Desenvolvida
61
Total
92
Percent 33,7
Valid Percent
Cumulative Percent
33,7
33,7
66,3
66,3
100,0
100,0
100,0
Como consideras a economia de Silves?
Frequência
60
40
20
0 Suficientemente Desenvolvida
Pouco Desenvolvida
Em relação à primeira questão colocada no nosso inquérito sobre a economia de Silves, tínhamos 3 hipóteses, muito desenvolvidas, suficientemente desenvolvidas e pouco desenvolvida. Como podemos verificar a 1ª hipótese não se encontra no gráfico acima apresentado, isto porque não houve alunos que seleccionassem essa mesma hipótese, em relação às outras duas, verificamos que há uma maior incidência de respostas em relação à economia da cidade estar pouco desenvolvida, embora também haja alunos que achem que a cidade até está suficientemente desenvolvida.
67
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Questão 2
Frequency Valid
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
Sim
18
19,6
19,6
19,6
Não
74
80,4
80,4
100,0
Total
92
100,0
100,0
Já alguma vez pensaste em abrir um negócio em Silves? 80
Frequência
60
40
20
0 Sim
Não
Decidimos então colocar a questão sobre se os jovens, que responderam ao inquérito, pensaram, alguma vez, ou pensavam em abrir algum tipo de negócio na cidade. Como se observa, a resposta da maioria foi não, o que se pode relacionar com as respostas anteriores sobre a economia pouco desenvolvida, pois se a economia está pouco desenvolvida de que vale, a quem é novo e pretende construir um futuro, abrir um negócio nessa cidade? Também houve quem respondesse sim, o que é bom, talvez estes alunos pretendam ou pretendessem quando pensaram em abrir negócio, ajudar a cidade de Silves a desenvolver-se.
68
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Questão 2.1
Frequency Valid
Valid Percent
Cumulative Percent
Ciências/Tecnologia
1
1,1
5,6
5,6
Alimentação
2
2,2
11,1
16,7
Saúde
2
2,2
11,1
27,8
Comércio
1
1,1
5,6
33,3
Bares/discotecas
6
6,5
33,3
66,7
cultural e comercio
1
1,1
5,6
72,2
desporto
1
1,1
5,6
77,8
finanças
1
1,1
5,6
83,3
cultural e alimentação
1
1,1
5,6
88,9
social
1
1,1
5,6
94,4 100,0
agricultura Missing
Percent
1
1,1
5,6
Total
18
19,6
100,0
System
74
80,4
92
100,0
Total
Se sim, que tipo de negócio? Ligado a:
6
5
3
2
1
agricultura
social
cultural e alimentação
finanças
desporto
cultural e comercio
Bares/discotecas
Comércio
Saúde
Alimentação
0 Ciências/Tecnologia
Frequência
4
69
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Em relação aos alunos que responderam sim na questão anterior, colocamos esta questão na qual pretendíamos saber em que tipo de negócio pensavam investir se abrissem um. As respostas foram então das mais variadas, desde negócios ligados à saúde, comércio, cultural, desenvolvimento tecnológico ou até desportivo. Mas o negócio que realmente se destaca é o ligado ao divertimento, nomeadamente nocturno, os bares de as discotecas. Hoje em dia uma cidade com um óptimo ambiente nocturno, é uma cidade que atrai muita população jovem e são muitas vezes os jovens que inovam e ajudam a desenvolver a cidade.
70
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Questão 2.2 Se não porquê? Categorias Valid
Frequency 27
Percent 38,6
Valid Percent 38,6
Cumulative Percent 38,6
cidade
17
24,3
24,3
62,9
negócios
16
22,9
22,9
85,7
5
7,1
7,1
92,9 100,0
condicionantes
recursos humanos financeiro Total
5
7,1
7,1
70
100,0
100,0
Subcategorias Valid
Frequency 5
Percent 7,1
Valid Percent 7,1
Cumulative Percent 7,1
4
5,7
5,7
12,9
17
24,3
24,3
37,1
2
2,9
2,9
40,0
13
18,6
18,6
58,6
pouco acessivel
1
1,4
1,4
60,0
envelhecida
2
2,9
2,9
62,9
Idade Estudos desinteresse falta de dinheiro sem desenvolvimento
noutro local
2
2,9
2,9
65,7
não rentável
12
17,1
17,1
82,9
Iniciativa
5
7,1
7,1
90,0
desenvolvimento
5
7,1
7,1
97,1
Negócios
2
2,9
2,9
100,0
70
100,0
100,0
Frequency 5
Percent 7,1
Valid Percent 7,1
Cumulative Percent 7,1
estudos
3
4,3
4,3
11,4
dinheiro
2
2,9
2,9
14,3
16
22,9
22,9
37,1
5
7,1
7,1
44,3
Total
Indicadores Valid
Idade
desinteresse futuro desenvolvimento
10
14,3
14,3
58,6
acessibilidade
1
1,4
1,4
60,0
procura
1
1,4
1,4
61,4
localização
5
7,1
7,1
68,6
rentabilidade
8
11,4
11,4
80,0
sem tempo
3
4,3
4,3
84,3
falta de empreendedorismo
2
2,9
2,9
87,1
sem futuro
2
2,9
2,9
90,0
pouca procura
3
4,3
4,3
94,3
não rentável
4
5,7
5,7
100,0
70
100,0
100,0
Total
71
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Devido a aspectos relacionados com: categoria vs sexo sexo feminino categoria
condicionantes
Total
masculino
feminino
13
14
27
cidade
8
9
17
negócios
6
10
16
recursos humanos
4
1
5
financeiro
2
3
5
33
37
70
Total
sexo
40,0%
feminino masculino
20,0%
10,0%
financeiro
recursos humanos
negócios
cidade
0,0% condicionantes
Percentagem
30,0%
categoria
72
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação subcategoria vs sexo
sexo feminino subcategoria
Total
masculino
feminino
idade
4
estudos
2
2
4
desinteresse
6
11
17
falta de dinheiro
1
1
2
sem desenvolvimento
8
5
13
pouco acessivel
0
1
1
envelhecida
0
2
2
noutro local
0
2
2
não rentável
6
6
12
iniciativa
4
1
5
desenvolvimento
2
3
5
negócios
0
2
2
33
37
70
Total
1
5
sexo
30,0%
20,0%
10,0%
negócios
desenvolvimento
iniciativa
não rentável
noutro local
envelhecida
pouco acessivel
sem desenvolvimento
falta de dinheiro
desinteresse
estudos
0,0% idade
Percentagem
feminino masculino
subcategoria
73
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação indicadores vs sexo sexo feminino indicadores
Total
masculino
feminino
idade
4
1
5
estudos
2
1
3
dinheiro
1
1
2
desinteresse
6
10
16
futuro
3
2
5
desenvolvimento
5
5
10
acessibilidade
0
1
1
procura
0
1
1
localização
0
5
5
rentabilidade
4
4
8
sem tempo
3
0
3
falta de empreendedorismo
1
1
2
sem futuro
1
1
2
pouca procura
1
2
3
não rentável Total
2
2
4
33
37
70
sexo
30,0%
20,0%
10,0%
não rentável
pouca procura
sem futuro
falta de empreendedorismo
sem tempo
rentabilidade
localização
procura
acessibilidade
desenvolvimento
futuro
desinteresse
dinheiro
estudos
0,0% idade
Percentagem
feminino masculino
indicadores
74
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Questão 3
Frequency Valid
Sim
44
Não
48
Total
92
Percent 47,8
Valid Percent
Cumulative Percent
47,8
47,8
52,2
52,2
100,0
100,0
100,0
Achas que a sociedade está preparada para trabalhar com equipamentos tecnológicos? 50
Frequência
40
30
20
10
0 Sim
Não
Nesta questão observamos que é pequena a diferença que há entre a quantidade de alunos que acha que a cidade está preparada para trabalhar com equipamentos tecnológicos e entre a quantidade de alunos que acha que a cidade não está preparada.
75
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Questão 4
Valid
Cumulative Percent 45,7
Sim
Frequency 42
Percent 45,7
Valid Percent 45,7
Não
49
53,3
53,3
98,9
NR
1
1,1
1,1
100,0
92
100,0
100,0
Total
Achas que a sociedade tem capacidades para se desenvolver a nível económico (pessoas formadas, dinheiro para investir, apoios para o mercado de trabalho dinâmico)? 50
Frequência
40
30
20
10
0 Sim
Não
NR
Em relação a esta questão também verificamos que é pouca a diferença entre a quantidade de alunos que acham que a sociedade tem capacidade para se desenvolver a nível económico e a quantidade de alunos que acham que não está. Houve também aqueles que preferiram não responder.
76
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Questão 5
Valid
Percent 26,1
Valid Percent 26,1
Cumulative Percent 26,1 100,0
Sim
Frequency 24
Não
68
73,9
73,9
Total
92
100,0
100,0
Tens alguma ideia que consideres que iria ajudar o desenvolvimento da cidade?
Frequência
60
40
20
0 Sim
Não
Em relação a esta questão pretendíamos verificar se os alunos que estão na cidade a maior parte do tempo, tinham em mente alguma ideia, nomeadamente inovadora, que pudesse ajudar no desenvolvimento da nossa cidade. As respostas não corresponderam às nossas expectativas, a maioria dos alunos não tem a menor ideia sobre algo que possa ajudar no desenvolvimento da nossa cidade, mas, felizmente, também houve algumas respostas positivas.
77
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Questão 5.1 Se sim, qual? Os alunos responderam consoante determinadas categorias que apresentamos a seguir: categoria
Valid
gestão financeira
Frequency 19
Percent 70,4
Valid Percent 79,2
Cumulative Percent 79,2
1
3,7
4,2
83,3 100,0
rural política Total Missing
System Missing
Total
4
14,8
16,7
24
88,9
100,0
3
11,1
27
100,0 subcategoria
Valid
investimento
Frequency 15
Percent 55,6
Valid Percent 62,5
Cumulative Percent 62,5
construções
4
14,8
16,7
79,2
visual
1
3,7
4,2
83,3
eleições
3
11,1
12,5
95,8
interacções com outras câmaras
1
3,7
4,2
100,0
24
88,9
100,0
Total Missing
System Missing
Total
3
11,1
27
100,0 indicadores
Frequency Valid
Cumulative Percent
7
25,9
29,2
29,2
investir no desenvolvimento
4
14,8
16,7
45,8
cativar a população jovem
5
18,5
20,8
66,7
valorizar o património
1
3,7
4,2
70,8
centros comerciais
1
3,7
4,2
75,0
bares e marina
1
3,7
4,2
79,2
não investir tanto na aparência
1
3,7
4,2
83,3
3
11,1
12,5
95,8
1
3,7
4,2
100,0
24
88,9
100,0
troca de ideias para inovação Total Total
Valid Percent
melhor investimento dos recursos
eleição da nova presidente
Missing
Percent
System Missing
3
11,1
27
100,0
78
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Categoria vs Sexo Sexo Feminino Categoria
Total
Masculino
Feminino
Economia
7
12
19
Rural
0
1
1
Politica
2
2
4
9
15
24
Total
sexo
80,0%
feminino masculino
percentagem
60,0%
40,0%
20,0%
0,0% gestão financeira
rural
política
categoria
79
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Subcategoria vs Sexo
Sexo Subcategoria
Total
Investimento
Feminino 7
Masculino 8
Feminino 15
Construções
0
4
4
Visual
0
1
1
Eleições
2
1
3
Interacções com outras câmaras
0
1
1
9
15
24
Total
sexo
80,0%
feminino masculino
40,0%
20,0%
interacções com outras câmaras
eleições
visual
construções
0,0% investimento
percentagem
60,0%
subcategoria
80
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Indicadores vs Sexo Sexo Feminino Indicadores
Total
Masculino
Feminino
Melhor investimento dos recursos/ Boa gestão
4
4
8
Investir no desenvolvimento
2
1
3
1
4
5
Valorizar o património
0
1
1
Centros comercias
0
1
1
Bares e marina
0
1
1
Não investir tanto na aparência
0
1
1
Eleição da nova presidente
2
1
3
Troca de ideias para inovação
0
1
1
9
15
24
Cativar a população jovem
Total
sexo
40,0%
feminino masculino
20,0%
10,0%
troca de ideias para inovação
eleição da nova presidente
não investir tanto na aparência
bares e marina
centros comerciais
valorizar o património
cativar a população jovem
investir no desenvolvimento
0,0% melhor investimento dos recursos
percentagem
30,0%
indicadores
81
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Questão 6
Valid
Frequency 15
Percent 16,3
Valid Percent 16,3
Cumulative Percent 16,3
Má
20
21,7
21,7
38,0
Satisfatória
56
60,9
60,9
98,9 100,0
Muito má
Muito Boa Total
1
1,1
1,1
92
100,0
100,0
Como classifica a rede de transportes da cidade? 60
50
Frequência
40
30
20
10
0 Muito má
Má
Satisfatória
Muito Boa
Em relação à questão da rede de transportes da cidade achamos que esta pergunta não foi bem colocada, porque pretendíamos falar da rede de transportes dentro da cidade de Silves, que é pois inexistente, e a maioria dos alunos, pensamos que é o mais certo, respondeu em relação à rede de transportes intercidades, sendo assim, a maioria das respostas incidiu na hipótese de satisfatória, o que significa que a maioria dos alunos que utiliza os transportes públicos encontra-se satisfeito com os mesmos. Mas também há uma razoável quantidade de alunos que se encontram descontentes e bastante descontentes com a rede de transportes, há também que esteja bastante satisfeito, como o caso dos alunos que seleccionaram a hipótese muito boa.
82
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
5. Conclusão Ao longo do trabalho o nosso ponto de vista alterou-se em relação à economia e inovação na cidade de Silves. Inicialmente tínhamos uma visão mais pessimista da situação económica mas após uma pesquisa mais aprofundada sobre o assunto adquirimos certos conhecimentos que nos permitiram “olhar” para a cidade de modo diferente. A economia é constituída por três tipos de necessidades: as necessidades primárias, secundárias e terciárias. Em relação à necessidade primária,
a
fundamental,
(alimentação,
vestuário,
saúde,
habitação),
consideramos que a nossa cidade, tendo em conta o número de habitantes, satisfaz as necessidades da população em geral. As necessidades secundárias (Ir ao cinema, ler um livro ou ouvir um CD) não são, na maioria, satisfeita na nossa cidade, a população prefere as grandes superfícies, embora na cidade também não exista um comércio forte e inovador para estas necessidades. Em último, as necessidades terciárias (uso jóias, perfumes ou roupa de marca), são do sector mais fraco da cidade e embora haja algumas excepções, estas não satisfazem as exigências da maior parte da população, mais uma vez, as grandes superfícies, para este tipo de necessidades, são as mais procuradas. Quando nos propusemos à realização deste trabalho estávamos bastante receosas quanto ao trabalho que iríamos ter de desenvolver e quais os meios mais apropriados para o fazer principalmente porque somos alunas da área das ciências e tecnologias e não estávamos muito a par do que envolve a economia e inovação de uma cidade. Então teve de ficar claro desde o início do trabalho, que para a elaboração do diagnóstico da cidade, tínhamos de nos focar sobre as empresas e os estabelecimentos existentes na cidade. É claro que mesmo antes de realizarmos este trabalho já tínhamos uma opinião formada sobre a economia e a inovação em Silves, bastante pessimista por sinal, mas obviamente que precisamos de arranjar provas que confirmassem esses factos. Inicialmente
previmos
fazer
um
levantamento
de
todos
os
estabelecimentos da cidade mas isso tornou-se impossível devido à escassez do tempo e além disso, como moradoras numa cidade pequena como Silves
83
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação conhecemos grande parte dos estabelecimentos ou pelo menos os tipos de negócio que se investe em Silves. Primeiramente
temos
de
referir
que
numa
sociedade
existem
necessidades primárias que precisam de ser asseguradas para se poder partir para outro tipo de necessidade, ou seja as secundárias e as terciárias. Estas necessidades primárias têm a ver com a alimentação, vestuário, saúde, habitação, ou seja o indispensável para se viver em condições. De um modo geral, estas necessidades são satisfatórias, existem supermercados,
restaurantes,
cafés,
pastelarias, lojas de roupa, sapatarias,
Fig. 2 – O poder de compra
clínicas e consultórios particulares, um centro de saúde, edifícios habitacionais, um hotel, pensões e residências, lojas de mobiliário e electrodomésticos e recentemente a construção de edifícios habitacionais. Relativamente às necessidades secundárias de que fazem parte as actividades relacionadas com a cultura como por exemplo ir ao cinema, ler um livro, ouvir um cd e relacionas ao emprego, não podemos dizer que a cidade seja muito desenvolvida nestas áreas. Os aspectos positivos neste sector são a existência de algumas lojas de dvd’s e cd’s, recentemente foi inaugurada a biblioteca municipal equipada como novas tecnologias e com um espaço bastante agradável, algumas papelarias, um parque radical, um circuito pedestre com complementos para o exercício físico específico e as piscinas municipais de Silves com escola de natação, ginásio, sauna, jacuzzi, cabeleireiro e snack-bar, que reúne consenso quando se diz que foi muito benéfico para a população. Relativamente aos aspectos negativos, pode-se dizer que é bastante triste o facto de a cidade possuir um cinema e um teatro com excelentes condições mas que se encontram encerrados já há alguns anos, são também inexistentes os ateliers para diferentes tipos de necessidades, os espaços nocturnos de diversão, espaços verdes, realização de eventos dirigidos aos jovens e muito pouca divulgação de eventos realizados e o problema principal é mesmo a falta de postos de trabalho para os jovens recém formados. 84
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Quanto às necessidades terciárias que envolvem os bens de luxo como o uso de jóias ou roupa de marca por exemplo, a cidade possui alguns negócios relacionados para essa procura, mas este tipo de bens não é o mais procurado pela população silvense uma vez que predomina na cidade a classe média/baixa. Resumindo
pode-se
dizer
que
a
cidade
apresenta
pouco
desenvolvimento tecnológico, nota-se também que não existem muitas iniciativas com o objectivo de desenvolver a cidade. Um ponto fulcral na economia de uma cidade é o comércio local e em Silves este é bastante fraco e pouco desenvolvido. A abertura de negócios como meio de contrariar esta tendência, é escassa e tomada como “má ideia” pela maior parte das pessoas, pela falta de procura. A maioria da população procura as grandes superfícies para as suas compras, mesmo as dos bens essenciais, em vez de investir no comércio local, vêem-se muitas pessoas que preferem ir a lojas em noutras cidades, em vez de optarem por Silves. A pergunta que se coloca é, porquê? A população envelhecida da nossa cidade é também um dos factores determinantes para esta situação. Quando atingem a maioridade, quando acabam de estudar ou mesmo quando ganham independência financeira, os jovens silvenses tendem a deixar a cidade, preferem investir numa vida profissional e pessoal que não passe por ficar em Silves o que vai levar cada vez mais ao envelhecimento da população e à escassez de novas gerações capazes de arriscar e investir para o aproveitamento da cidade. Assim, para um futuro melhor, é fundamental assegurar a permanência dos jovens na cidade e criar condições e soluções inteligentes para que estes transformem a cidade com propostas arrojadas que aparentemente não são tão convencionais como poderiam ser talvez as propostas de uma pessoa mais velha, com uma vida mais estável que não se encontra disposta a correr riscos. Possivelmente, se houvesse mais gente que desse o exemplo aproveitando todo o potencial que Silves tem para oferecer e com isso conseguisse alcançar o sucesso então mais pessoas seriam cativadas a aventurarem-se e arriscarem também elas num investimento em Silves. No primeiro período estivemos um pouco mais preocupadas com a parte teórica deste trabalho, ou seja estivemos muitas vezes na sala a pesquisar pela 85
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação internet ou na biblioteca da escola conceitos relacionados com a economia e inovação e por vezes conferenciávamos entre nós e com a professora de área de projecto para sabermos qual o passo seguinte a dar. Obtivemos também a ajuda de uma professora Felicidade de economia e que também é ela uma habitante da cidade e nos aconselhou para o futuro do nosso trabalho. Tentamos falar também com o professor de economia Francisco que foi também vereador e que se encontra e que nos poderia esclarecer sobre a situação económica de Silves mas devido a incompatibilidade de horários tornou-se impossível contactá-lo. Adquirimos também o mapa da cidade na câmara municipal de Silves para fazermos um possível levantamento dos estabelecimentos da cidade assim como uma percorremos a cidade apontando os diferentes negócios existentes, não conseguimos concluir esta tarefa mais uma vez devido à escassez do tempo. No final do primeiro período, conseguimos elaborar um diagnóstico da cidade com base nas nossas observações e no nosso sentido crítico por isso então decidimos que era fundamental no segundo período saber a opinião das pessoas e das entidades competentes. Então saímos para a rua e resolvemos fazer inquérito sobre a economia da cidade. Realizamos inquéritos de dois tipos: um à população que mora em Silves e a pessoas que trabalhem na cidade e o segundo aos jovens da nossa escola que frequentam o 12ºano pois são estes os futuros trabalhadores da nossa cidade e são aqueles que neste momento têm uma ideia mais definida sobre aquilo que irão fazer no futuro. Como esperávamos os resultados sobre a economia de Silves foram bastante pessimistas tanto nos questionários respondidos pela população como nos respondidos pelos jovens. Analisados os dados dos questionários tratamos de tirar conclusões sobre eles e foi assim que acabou o segundo período. Em relação ao terceiro período, com os inquéritos feitos e concluídos, estava na altura de pensarmos nas propostas de melhoramento da cidade e na criação de um plano de acção que vise o desenvolvimento da cidade. Para isso baseamo-nos muito nas respostas dadas pelas pessoas nos inquéritos a que foram submetidas e ainda no potencial que a cidade tem e que não é correctamente aproveitado. 86
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Depois destas propostas serem realizadas pensamos então confrontar a presidente da câmara de Silves, Isabel Soares com os resultados dos inquéritos e também apresentar as nossas propostas que obviamente eram comuns também a algumas propostas da presidente. E aproveitamos então esta reunião para convidar a senhora presidente a fazer parte de um debate, uma ideia que surgiu no âmbito de uma conversa entre o grupo e foi aprovada pela nossa professora Paula Torres. O principal objectivo deste debate será discutir o futuro dos jovens na cidade de Silves e por isso terá o nome de “Que futuro para os jovens em Silves?” e farão parte da mesa de convidados a presidente da câmara de Silves, o presidente da junta de freguesia, um representante da escola secundária de Silves, um representante da escola básica e também membro da oposição e ainda um representante do instituto do trabalho. Este evento realizar-se-á no fórum educação e desporto realizado todos os anos pela câmara de Silves que também nos está a ajudar bastante na organização do evento. O auditório terá entrada livre, pelo que qualquer pessoa poderá ir assistir ao debate mas o nosso principal objectivo é convidar algumas turmas das várias escolas de Silves de modo que os alunos possam expressar as suas opiniões junto das entidades competentes. E a última etapa deste trabalho será a apresentação final na escola do trabalho. Em relação ao nosso Quadro de Objectivos que realizamos no inicio do desenvolvimento do nosso trabalho, afirmamos, com muito agrado, que a maioria dos nossos objectivos foram concretizados, sendo que, alguns deles estão em desenvolvimento. Passamos então a enumerar os objectivos que definimos, para uma melhor compreensão: 1.
Conhecer os conceitos teóricos necessários para o estudo a que
nos propomos; 2.
Compreender como a economia de uma cidade afecta a vida das
populações; 3.
Estudar como é que a inovação influencia a economia de uma
cidade; 4.
Analisar a situação económica da cidade de Silves; 87
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação 5.
Identificar os pontos fortes da economia/inovação da cidade;
6.
Identificar os pontos fracos da economia/inovação da cidade;
7.
Elaborar um diagnóstico qualitativo no que respeita à economia
da cidade de Silves; 8.
Elaborar um diagnóstico quantitativo no que respeita à economia
da cidade de Silves; 9.
Propor um programa de acção para a cidade;
10.
Divulgação.
Vamos, para uma melhor reflexão, dizer quais os objectivos atingidos e não atingidos, e como. O primeiro objectivo foi atingido através de um trabalho teórico que elaboramos com a pesquisa que fizemos, assim como o terceiro objectivo. O segundo objectivo foi concretizado através dos inquéritos que fizemos a uma amostra da população da nossa cidade, o quarto objectivo foi alcançado através da análise dos inquéritos e também das nossas observações e conclusões. O quinto, sexto e sétimo objectivos, foram obtidos com os comentários que fizemos em diagnóstico da nossa cidade e com o trabalho teórico que elaboramos. O oitavo objectivo não foi alcançado, porque os estabelecimentos que se encontram na cidade são imensos e, como tal, não nos foi possível mencionar e fazer comentários relativamente a todos, no entanto foi possível mencionar os sectores existentes de um modo geral. O nono objectivo, esperamos realizá-lo no debate que estamos a organizar, onde participarão os jovens e a população que deseje assistir e participar, haverá também uma mesa de convidados, onde estarão um representante da câmara municipal, da junta de freguesia, da oposição, do instituto de emprego e da nossa escola. Finalmente o último objectivo, já foi alcançado através da construção do nosso blog e sua divulgação, mas achamos que não foi suficiente, por isso, na nossa opinião, este objectivo vai ser alcançado durante a exposição do trabalho, que temos vindo a efectuar ao longo do ano, no Fórum Educação, evento realizado na nossa cidade, e na divulgação do debate, que já foi referido acima, assim como durante o mesmo. Daqui a 15 anos gostaríamos que a nossa cidade fosse mais desenvolvida, como é óbvio, mas na medida em que tivéssemos o desejo de vir para cá viver, porque saberíamos que tínhamos um futuro a nível profissional 88
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação que nos garantisse um futuro pessoal estável, o que não se observa de momento. A nossa cidade tem uma história rica e interessante, assim como a sua cultura, tem muito por onde pegar e desenvolver. Daqui a 15 anos desejamos ver uma cidade inovada, desenvolvida e com um aproveitamento do que tem de melhor. E o que a cidade tem de melhor e que pode apostar, é a cultura, que inclui o castelo, a sé, a capela, as casas antigas, os espaços verdes, a praça, etc. Também achamos que deveria apostar na hotelaria, nas novas tecnologias e na protecção do ambiente. Na recta final do nosso trabalho decidimos que estava na altura de pensarmos nas propostas para um melhoramento da nossa cidade. Mas antes de as divulgarmos, concordamos que seria interessante ter uma reunião com a presidente da câmara, para nos informarmos acerca das propostas já feitas pela câmara e também para que pudéssemos ter novas ideias de propostas através da informação que obteríamos. Após a reunião com a presidente chegamos a conclusão que muitas das propostas que tínhamos pensado, também a câmara tinha. O que por um lado é bom, mas também é mau, visto que, há muitas propostas pensadas e muito poucas as que são implantadas. Passamos a enumerar as nossas propostas de melhoramento e desenvolvimento da cidade de Silves: Colocação de uma rede de transportes no interior da cidade; Aproveitamento do Castelo para eventos (como já foi feito à uns anos atrás); Desassoreamento do rio; Implantação de novas tecnologias: Criação e dinamização de uma associação de comerciantes; Utilização de energias renováveis, nomeadamente nas escolas, nos parques de estacionamentos e em locais que assim o seja possível; Melhor divulgação dos vários eventos desportivos realizados. Uma conclusão a que chegamos e achamos que é interessante aqui mencionar é que muitas das propostas feitas pela câmara não são realizadas, e não é facto escondido, devido à falta de verbas. 89
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação Segundo observações nossas e uma conversa com a autarca Isabel Soares, conseguimos encontrar aspectos positivos na cidade e ter esperanças para um futuro próximo. Tivemos conhecimento de construções e eventos realizados, bem como de ideias a desenvolver. Fomos lá com o intuito de saber os pontos fortes e fracos da cidade, na perspectiva da autarca, e quais as propostas desenvolvidas para o melhoramento da cidade. Para tal começámos por mostrar algumas perguntas dos inquéritos que fizemos à população e aos alunos da nossa escola, comentando estes e tomando em consideração o que a Sra. Presidente tinha a dizer sobre os mesmos. Seguidamente pôs-nos a par das propostas que a câmara já tinha feito nesse sentido, das quais destacamos: Agenda 21 local, principal objectivo desta agenda é envolver mais os cidadãos e as organizações locais, cívicas, comunitárias, comerciais e industriais, no desenvolvimento e melhoramento do município; A colocação de uma rede de transportes dentro da cidade, com um autocarro vistoso e, para uma menor poluição do ambiente, a bio diesel ou eléctrico; Parques
de
estacionamentos
em
pontos
estratégicos, para que não haja uma tanta utilização de veículos no interior da cidade; Um desenvolvimento hoteleiro, contribuindo, de certa maneira, para o turismo; Um sistema de aluguer de bicicletas, para uma maior utilização da ciclovia, já existente, e, dentro da cidade, a existência de menos trânsito; Implantação de energias alternativas nas escolas e na câmara municipal. Das propostas que nós tínhamos e que não estão inseridas nas acima mencionadas são: O desassoreamento do rio, que consiste numa limpeza, por assim dizer, do rio. O que é certo é que já há muito tempo que se tem vindo a falar neste assunto e não se viu nada ser feito, foi uma questão que 90
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação colocamos à Sra. Presidente, e ela nos explicou que este desassoreamento seria um ponto muito positivo para a cidade, mas por falta de verbas e apoios que contribuíam não é possível efectuar o mesmo. A implantação de novas tecnologias seria possível ou não? Sim, foi a resposta, podem sempre ser, só é necessário que haja apoio técnico a nível informático. As conclusões que tiramos da reunião com a Sra. Presidente, e que não é um facto escondido, é que não há verbas para implantar todas as propostas feitas para a cidade, ideias como vimos, e aqui foram apenas mencionadas algumas, não faltam, o que falta é verbas e apoio financeiro de terceiros, que, de uma ou de outra forma, também tenham a ver com o assunto. Outro ponto a apontar é que a nossa cidade, e aqui toda a população concorda, tem uma população envelhecida, ou seja, a faixa etária que se destaca é a dos 50 anos para cima, o que, para o desenvolvimento de uma cidade, não ajuda em nada. Podemos também mencionar o facto de não haver muita procura a nível comercial, muitas pessoas preferirem ir às grandes superfícies, como por exemplo os shoppings, em vez de decidirem investir no comércio do município. O que é certo é que a população queixa-se, e com razão claro, mas tomar atitudes é um pouco mais complicado. Há uma necessidade de chamar as pessoas à razão e explicar-lhes que uma cidade não depende apenas de um presidente e de uma câmara para se desenvolver, é preciso que a população também tenha a iniciativa de ajudá-la a desenvolver, utilizando aquilo que ela tem para oferecer.
Fig 3 – O grupo e a senhora Presidente da câmara de Silves
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Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação
Uma questão que colocamos é: porque é que não conseguimos salientar e implantar uma componente inovadora na cidade? Na nossa
opinião, uma das respostas, poderá ser o facto da faixa etária que predomina na cidade, mostrar uma população envelhecida. Esta é notavelmente menos ambientada às novas tecnologias, não aceitando estas devidamente, o que pode ser um factor importante no atraso tecnológico e inovador da cidade. Através dos inquéritos que realizamos à população e aos jovens do último ano da Escola Secundária de Silves, podemos destacar diferentes interesses, como era de esperar, mas apesar de tudo as perspectivas futuras para a cidade não divergem assim tanto, mostrando um panorama negativo
em
relação
desenvolvimento
a
produtivo
um e
inovador no futuro. As medidas que fariam com que
a
população
dispersasse
da
jovem cidade
não são
explícitas através da análise dos inquéritos
que
realizámos
aos
alunos da nossa escola, que num futuro próximo estarão no mundo
Fig. 4 – A juventude
do emprego e devido à falta de postos de trabalho direccionados para a área de formação em que se especializaram, vir-se-ão obrigados a procurar emprego num outro lugar que não a cidade de Silves. Pretendemos com isto realçar a necessidade de criação de mais postos de trabalho especializado e incentivos para essa criação, de modo a que a fixação dos jovens na cidade seja uma realidade. Quando nos encontrámos a redigir a presente conclusão tivemos uma ideia que gostávamos de partilhar: a construção de um centro, com a dimensão de um desses grandes centros comerciais, mas que, no seu interior em vez de contemplar variadíssimas lojas de roupa e afins, se apresentasse como um 92
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação centro tecnológico e de empregos especializados em áreas de ciências, saúde… uma vez que são as áreas mais escolhidas pelos jovens e precisamente aquelas que os fazem sair da cidade. Fazer com que as empresas relacionadas a este tipo de empregos mostrassem interesse em estabelecer-se em Silves, uma vez que já têm estabelecimentos noutros pontos do país, este seria mais um, era o primeiro passo. Ao juntar num único centro serviços de interesse jovem, bem como muitos postos de trabalho, podíamos fazer com que a dispersão juvenil fosse um problema combatido ou pelo menos minimizado. A maioria dos jovens que inquirimos ao longo do nosso trabalho classificou
a
cidade
como
sendo
pouco
desenvolvida,
seguido
de
“suficientemente desenvolvida”. Quando lhes perguntámos se tinham alguma ideia que contribuísse para o desenvolvimento da cidade, 24 dos 92 inquiridos responderam que sim e centraram as suas respostas em aspectos como: um melhor investimento dos recursos, cativação da população jovem, investimento no desenvolvimento, valorização do património, centros comerciais, bares e marina, eleição da nova presidente… Como podemos aperceber-nos, através da maioria de respostas negativas, o desinteresse face ao desenvolvimento silvense é uma realidade, as pessoas e neste caso particular, os jovens não mostram motivação para mudar aquilo que está mal e melhorar o que há de bom, talvez porque têm consciência de que é preciso trabalho, dedicação, ajudas em muitos casos e acima de tudo algum sacrifício para poder levar as suas ideias em frente. A apatia no que toca ao investimento nesta cidade ainda é elevada. Nós, que tivemos oportunidade de falar na rua com a população e na escola com os jovens, notamos uma elevada carga de negativismo nas pessoas quando lhes tentávamos falar acerca deste assunto, porque, de um modo geral, não acreditam que se possa melhorar assim tão rapidamente uma cidade que durante muitos anos veio a perder a sua riqueza e a entrar na estagnação financeira,
muito
devido
às
grandes
superfícies
edificadas
e
ao
desenvolvimento das cidades vizinhas, de que são exemplo Albufeira, Portimão… Apesar de tudo isto, existe a pequena esperança, lá no interior de cada um, que Silves um dia poderá vir a ser o que era. O nosso trabalho 93
Escola Secundária de Silves Criaxelb - Grupo de Economia e Inovação contribuiu de alguma forma para que estas pessoas pudessem fazer uma pequena reflexão e porem por momentos os olhos numa cidade em evolução, que na realidade é o que Silves é – uma cidade em evolução. Relativamente à pergunta “Já alguma vez pensaste em abrir um negócio na cidade de Silves?” obtivemos números desastrosos. A maioria dos inquiridos, 74 em 92, respondeu que não. As causas mencionadas para esta resposta negativa foram: um grande desinteresse no que toca ao sector económico da cidade, devendo-se em parte à falta de apoios e incentivos dados pelas entidades competentes, o facto de acharem que um negócio na cidade não teria muita procura, não seria rentável, a cidade apresentar poucas acessibilidades,
principalmente
no
que
toca
às
estradas,
e
certas
condicionantes como sendo a falta de fundos para investimento… Isto vai reflectir aquilo que referimos anteriormente - a falta de apoios e incentivos. À minoria de jovens que mostrou interesse na abertura de um negócio na cidade, quando questionados acerca do tipo de negócio que gostavam de abrir, bares e discotecas foi o que mais ouvimos, seguido de alimentação e saúde. Mas também nos foram dadas respostas com negócios relacionados a ciências e tecnologias, cultura, comércio, desporto, agricultura, finanças... embora com muito pouca frequência. Apesar de até os jovens conseguirem ver os pontos mais fracos da cidade e de terem consciência que a economia desta não é tão desenvolvida como a população gostaria, quando lhes questionámos se achavam que a cidade está preparada para trabalhar com equipamentos tecnológicos constatamos que a frequência de respostas sim e não, foram muito próximas. Apresentando uma frequência de 42 respostas positivas e 49 respostas negativas, tendo uma pessoa decidido não responder a tal pergunta.
94
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Fig. 5 – A tecnologia A realidade é que Silves não é uma cidade economicamente rica e está longe de o ser, mas tem muito para melhorar e nós temos consciência de que isso já está a acontecer, neste preciso momento!
Bibliografia Consultada http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/economia/01concec onomia.htm http://www.uepg.br/uepg_departamentos/deecon/disciplinas/Ezequiel%20Guerr eiro/Introducao_economia/AULA%2002%20Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Economia.pdf http://www.notapositiva.com/trab_professores/textos_apoio/economia/01concec onomia.htm http://www.portella.ecn.br/ecopessoal/aula1.doc
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Anexos Em anexo os inquéritos aplicados:
Inquérito (à população) Este inquérito é relacionado com a economia e a inovação da cidade de Silves. Pretendemos com ele ficar a saber a opinião das pessoas quanto aos aspectos positivos e negativos inerentes ao tema apresentado. Agradecemos a colaboração de todos neste trabalho, para que possamos mais tarde fazer possíveis propostas a fim de melhorar a situação da cidade. Sexo: Feminino ___ Masculino ___ Idade ≤20__ 20-30__ 31-45__ 45-55__ ≥55__ Local de residência:________________________ 1. Como considera a economia de Silves? Muito desenvolvida___ Suficientemente desenvolvida ___ Pouco desenvolvida___ 2. Acha que existem apoios para iniciar um negócio na cidade de Silves? Sim ___ Não___ 3. Na sua opinião, que tipos de negócios poderiam ser mais rentáveis na cidade? Ciência/Tecnologia ___ Arqueologia ___ Artesanato___ Cultural (musica/cinema/livros)___ Alimentação___ Saúde___ Comércio (roupa, bijutaria, electrodomésticos, diversos…)___ Bares/discotecas___ Outro? ___ Qual?____________________________ 4. Já alguma vez pensou em abrir um negócio em Silves? Sim ___ Não ___ 5. Que tipo de incentivo acha necessário para a abertura de um negócio? Baixar os impostos ___ Facilidade na localização ___ Fácil acesso a estacionamentos/transportes___ Outros? ___ Qual?______________ 6. Conhece alguns incentivos dados pela câmara? Sim ___ Não ___ 6.1 Se sim, quais? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 7. Como classifica a rede de transportes da cidade? Muito má___ Má___ Satisfatória___ Muito boa ___ 8. Tem alguma ideia que considere que iria ajudar o desenvolvimento da cidade? Sim___ Não ___ 8.1 Se sim, qual? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 97
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Escola Secundária de Silves 12º Ano Turma N2 – Disciplina de Área Projecto
Grupo de Economia e Inovação
Inquérito (aos alunos) Este inquérito é relacionado com a economia e a inovação da cidade de Silves. Pretendemos com ele ficar a saber a opinião das pessoas quanto aos aspectos positivos e negativos inerentes ao tema apresentado. Agradecemos a colaboração de todos neste trabalho, para que possamos mais tarde fazer possíveis propostas a fim de melhorar a situação da cidade. Sexo: Feminino ___ Masculino ___ Idade:___ Curso:________________________ Local de residência: ________________________ 1. Como consideras a economia de Silves? Muito desenvolvida ___ Suficientemente desenvolvida ___ Pouco desenvolvida ___ 2. Já alguma vez pensaste em abrir um negócio em Silves? Sim___ Não___ 2.1 Se sim, que tipo de negócio? Ligado a: Ciência/Tecnologia ___ Arqueologia ___ Artesanato___ Cultural (musica/cinema/livros)___ Alimentação___ Saúde___ Comércio (roupa, bijutaria, electrodomésticos, diversos…)___ Bares/discotecas___ Outro? ___ Qual?____________________________ 2.2 Se não, porquê? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 3. Achas que a sociedade de Silves está preparada para trabalhar com equipamentos tecnológicos? Sim ___ Não ___ 4. Achas que a cidade tem capacidades para se desenvolver a nível económico (pessoas formadas, dinheiro para investir, apoios para um mercado de trabalho dinâmico)? Sim ___ Não ___ 5. Tens alguma ideia que consideres que iria ajudar o desenvolvimento da cidade? Sim___ Não ___ 5.1 Se sim, qual? ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 6. Como classificas a rede de transportes da cidade? Muito má___ Má___ Satisfatória___ Muito boa _ 98
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