CONJUNTOS HABITACIONAIS
PARQUE ROCHESTER
NA CIDADE Ribeirão Preto é uma cidade que se encontra em um “boom” imobiliário e é neste cenário que encontramos diversos modelos de habitação social. Um deles é o Parque Rochester ,que foi construído em Maio de 2012, no bairro Monte Alegre próximo a Av. Zerrener que é uma via de acesso rápido, facilitando a circulação para o centro da cidade, além de ser uma área com infraestrutura crescente de equipamentos urbanos já que a cidade se encontra em um grande crescimento populacional. O conjunto foi pensado para jovens casais que estão começando uma nova família e ainda não possuem um poder aquisitivo estável. O Parque Rochester traz para eles a oportunidade de moradia de qualidade e convívio nas áreas de lazer.
ENTORNO:
Desdes 2009 a cidade vem sendo administrada pela prefeita Darcy Vera (PSD), que realizou até então mais de 3,6mil unidades habitacionais com ajuda do programa minha casa, minha vida. A MRV Engenharia e Participações S.A. é uma das empresas engajadas ao programa e é atravéz dele que a empresa trouxe para Ribeirão o projeto do Parque Rochester.
FICHA TÉCNICA PRODUTO :APARTAMENTOS DE HABITAÇÃO COLETIVA DE INTERESSE SOCIAL LOCALIZAÇÃO : AV. PARANAPANEMA/MONTE ALEGRE RIBEIRÃO PRETO-SP ÁREA TOTAL DO TÉRRENO: 15346,26m² ÁREAS DE USO COMUM: PLAYGROUND, ESPAÇO FITNESS, GAZEBO TOTAL DE UNIDADES: 312 APARTAMENTOS TOTAL DE GARAGENS: 312 VAGAS TIPOLOGIAS DAS UNIDADES: • 10 Apartamentos de 1 Dormitório (Área de 37 à 38m²) • 302 Apartamentos de 2 Dormitórios Área*: 46 à 47m² REALIZAÇÃO: MRV ENGENHARIA E PARTICIPAÇÕES S.A
Conjunto Habitacional Parque Rochester
Conjunto Habitacional Parque Rochester
USP
UBDS Câmara Municipal
Rodoviária Central Parque Maurílio Biagi
USP
Quadrilátero central da cidade de Ribeirão Preto
AV. ANTÔNIO HELENA ZERRENER
Analisando a implantação do conjunto, observamos a preocupação em separar acesso de veículos e pedestres, sendo que a circulação para esses últimos é feita através de corredores entre os blocos do conjunto. Também observamos que não foi considerado o norte geográfico, e assim não há a preocupação do aproveitamento do sol da manhã, do lado leste, observando que a área de lazer fica do lado oposto, no leste.
AV. NOVE DE JULHO
Podemos observar que o conjunto habitacional Parque Rochester se encontra entre o quadrilátero central e o campus da USP, e assim possuí fácil acesso para a UBDS, rodoviária, Parque Maurílio Biagi, Câmara Municipal e ao Hospital das Clínicas.
AV. JERÔNIMO GONÇALVES AV. DO CAFÉ
Através da leitura de alguns tipos de apartamentos encontrados no conjunto, observamos que os espaços são reduzidos tendo alguns eixos de circulação bem estreitos.
AV. BANDEIRANTES
CONJUNTO HABITACIONAL PONTE DOS REMÉDIOS LOCALIZAÇÃO A área fica localizada na Rua Major Paladino,no Jardim Humaitá à margens do rio Tietê e junto à Ponte dos Remédios. Segundo a Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), o terreno foi desapropriado para construção do Conjunto Habitacional em 2010.
Situação Edificios Existentes A área já foi utilizada pelo Lanifício Lapa, de 1945 a 1964, depois Cotonifício Nossa Senhora dos Remédios, uma fábrica de Lonas para o Exército, 1964, e por último pela Siderúrgica Barra Mansa, que fabricava cabo de aço, desativada em 1990. Na área havia entulhos que eram acumulados, que totalizavam mais de 30 mil metros cúbicos, mas que já foram removidos
Situação Edificios Preservados Teve algumas de suas instalações preservadas, como galpões, a entrada e uma chaminé.
NO MUNDO
Jean Nouvel baseou- se nas ideias neotradicionalistas que incentivavam a busca por uma vida comum e mais participativa, através da qual as pessoas pudessem desenvolver atividades de trabalho, lazer, educação e religião em locais agradáveis e integrados indo de encontro ao paradigma de vida individualizado das cidades contemporâneas. O Conjunto foi promovido a partir de um programa de renovação do distrito de Nimes de habitação publica da década de 60. Buscando fornecer uma imagem nova para a habitação publica, aplicando uma tecnologia industrializada, assim reduzindo custos da construção podendo fornecer desse modo moradias melhores e maiores para os moradores da zona industrial na parte sudoeste da cidade. A implantação destes espaços foi pensada de forma que terraço "privado" volta-se para a rua, tentando criar uma maior integração entre os moradores e até mesmo com as pessoas de fora.
A IMPLANTAÇÃO
O PROJETO
Uma das características do projeto será a construção de prédios mais altos em conjunto com edifícios de meia altura, não havendo risco nenhum em fazer o projeto baseado em uma verticalização do local, pois no seu entorno já possui diversas torres construídas. O plano de construção também conta com vias que são integradas com o sistema viário local, onde os ônibus passarão dentro da área a ser construída, fazendo com que as ruas fossem todas públicas, não se transformando em mais um condomínio fechado ou um bolsão residencial. Esse novo sistema viário também conta com 300 vagas. Por ser um local que possuí o entorno isolado (não tem comércio, padaria, entre outros estabelecimentos), eles tiveram que buscar incorporar ao projeto o máximo de instalações urbanas que fosse possível, para evitar que o local virasse um bolsão residencial. Então além das moradias, o projeto prevê a construção de duas creches, uma unidade básica de saúde, padaria, escola, centro de reciclagem, vila para idosos, um lugar que poderá ser uma lanchonete ou um bar e um clube-escola. Terá esquinas, com farmácia, padaria. Será um ponto de encontro tipicamente urbano, para que o conjunto habitacional esteja bem integrado com a cidade.
O projeto foi incentivado pela Prefeitura de São Paulo ( Fernando Haddad, PT) e tem o objetivo de atender famílias que moram em áreas de risco ao redor da Vila Leopoldina e do Distrito Jaguaré além de dar moradia a parte das famílias desocupadas da favela do Moinho (na região central, afetada por um incêndio). O projeto foi feito entre a parceria de Marcos Acayaba e Eduardo Ferroni da H+F Arquitetos. Serão construídos 1.300 unidades habitacionais em 10 edifícios ao todo, sendo 350 unidades construídos primeiramente e depois serão construídos mais 950 apartamentos em quatro prédios. Será um investimento de R$ 220 milhões na área. As obras começaram em 2012. O terreno já era propriedade da prefeitura, uma vez que essa o adquiriu da Rossi. O projeto tá sendo executado pela Schahin Engenharia, além do projeto de suprimentos e planejamento executará também obras de infraestrutura, como implantação de redes elétricas, de distribuição de água e coletora de esgoto, drenagem e pavimentação. O projeto arquitetônico segue o padrão definido pela Sehab: fachadas com massa e pintura, caixilhos de alumínio, piso cerâmico na área de serviço, cozinha e banheiro e pia de inox e caixilhos de alumínio. Na área comum, quadra, playground, entre outros espaços para lazer.
Há dois tipos de terraços que foram projetados buscando não apenas a criação de espaços de circulação, mas também para extensão dos apartamentos, atendendo à cultura de reunião entre as pessoas nos espaços abertos. Assim, estes espaços possuem largura de 2,5 m, além de contar com bancos reforçando essa proposta.l A praça torna-se elemento chave para a socialização entre moradores.
O projeto: Estruturado em dois prédios paralelos de três pavimentos, sendo um deles menor por limitações espaciais do terreno. As extremidades da face leste voltadas para a Avenida Général Leclerc são arredondadas e ambas levantadas sobre pilotis que fornecem o estacionamento coberto em um nível mais baixo. O bloco maior está voltado para a Rua Vistre na face norte. No total, o conjunto possui 114 apartamentos divididos em três tipologias diferentes quanto ao arranjo espacial e área, sendo térreo, duplex ou triplex, resultando em 17 tipos diferentes de unidades. A superfície total é de 10.400 m², sendo a média de área por apartamento de 91 m², muito acima de um tradicional exemplar de habitação social. Os princípios utilizados no projeto: Abundância de espaço (superfície e volume) como critério principal; Grande variedade de plantas à disposição (17 modelos para 114 apartamentos), com vários pavimentos à escolha (um, dois ou três), todos com duas faces; O menor número possível de áreas coletivas cobertas; Distribuição por escadas e patamares externos na fachada norte; Terraços espaçosos na fachada sul; Construção simples em concreto pouco espesso com cobertura de alumínio.
NO PAÍS ESTUDO DA ÁREA Como pode se analisar, os prédios possuem tipologias diferentes, tem prédios mais altos em conjunto com edifícios de meia altura, o que contribui para dar um caráter bem mais urbano ao conjunto, o integrando com o entorno. Sem consulta prévia aos órgãos ambientais do município e do Estado, a Prefeitura de São Paulo constrói um conjunto habitacional em uma área da zona oeste sob suspeita de contaminação. terreno já foi ocupado pela antiga Usina Barra Mansa, recebeu atividades industriais durante mais de cinco décadas e está sob "investigação", segundo a Cetesb, a agência ambiental paulista. A usina fabricava cabos, arames e cordoalhas de aço. A suspeita se deve aos resíduos industriais. A área recebeu ainda uma central de processamento de entulho antes de ser desapropriada. Estudos preliminares indicaram contaminação, mas, enquanto a análise não é concluída e os resíduos não são revelados, não é possível saber eventuais riscos a operários ou futuros moradores.A Secretaria Municipal de Habitação afirma que um estudo encaminhado à Cetesb no mês passado indicou que não haveria problemas em uma quadra do terreno por onde a construção começou. Ela admite, porém, haver impeditivos em outro pedaço que precisará aguardar "um sistema de remediação".
Observando a implantação do conjunto, podemos analisar a forma como os prédios residenciais estão dispersos no terreno, com o intuito de integrar o conjunto com a urbanização do entorno.
EDIFICIO NEMAUSUS Fachadas:
Materiais e Modos Construtivos: No edifício foram utilizados materiais industrializados pré-fabricados e objetivos de fácil repetição e montagem.O revestimento externo foi resumido ao concreto e ao metal. Para tanto, os prédios foram apoiados sobre uma serie de pilares de concreto dispostos a cada cinco metros, delimitando a área de estacionamento. Esta decisão acompanha a ideia de permitir a continuidade visual de um lado a outro. Sobre estes pilares descarregam as paredes de concreto pré- fabricado que separam cada apartamento, as quais se repetem da mesma maneira ao longo de três pisos. Desta maneira, geram-se módulos idênticos em todo o edifício, os quais, combinados uns aos outros, criam-se diferentes tipologias.
Os Apartamentos: O apartamento típico é definido pelas medidas de 5x12m, incluindo o espaço do terraço que é coberto pelo pavimento superior. Na tipologia da moradia incluem 17 tipos diferentes incluindo diversos planos (simples, duplex e triplex) que variam no tamanho de 60m² a 160m². Apartamento simples Apartamento triplex
Apartamento duplex
Projeto de Arquitetura VI Profªs: Catherine D’Andrea e Varlete Benevente Análise Iconográfica de Conjuntos Habitacionais - Parque Rochester - Conjunto Habitacional Ponte dos Remédios - Edifício Nemusus
Alunas: Bianca Machado, Catherine Oliveira Palis de Vasconcelos, Laís Marzola e Letícia Moraes