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Cafezais sombreados
Café agroflorestal de Anna Salles e Marcos Marsicano, Sítio Terra de Santa Cruz, Aparecida/SP. Foto: Lucas Lacaz Ruiz.
Se a monocultura do café a pleno sol no século XIX foi uma das maiores causas do desmatamento no estado de São Paulo, já que sempre necessitava de novas áreas devido à perda de fertilidade do solo, nos dias de hoje, depois da chamada revolução verde, ela é altamente dependente de insumos externos, principalmente de adubos químicos para a manutenção de sua produtividade, como também de agrotóxicos para o controle de pragas e doenças. O uso indiscriminado desses insumos acaba por causar graves desequilíbrios ao meio ambiente e à saúde dos agricultores e suas famílias, além de eliminar todas as formas de vida que poderiam contribuir no controle biológico das pragas, na fertilidade do solo e na polinização, aumentando a produtividade e sustentabilidade do cafezal.
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As espécies de café comumente cultivadas no Brasil são originárias de sub-bosques africanos, sendo portanto adaptadas a ambientes sombreados. Ainda assim, em um SAF de café sombreado, a densidade das espécies arbóreas que possuem folhas perenes deve se manter baixa, e as podas e desbastes frequentes,
já que a baixa incidência de luz poderia provocar umidade excessiva, aumentando a incidência de fungos causadores de doenças.
Os procedimentos necessários para a realização das atividades que envolvem o plantio e corte das espécies nativas em Áreas de Uso Alternativo do Solo, de acordo com Resolução SMA nº 189/18, estão descritos na seção chamada “SAF em Área de Uso Alternativo do Solo” desta cartilha.
Assentamento Mário Lago, Ribeirão Preto/SP. Foto: Fernanda Peruchi
Assentamento Engenho 2, Presidente Epitácio/SP. Foto: Germano Chagas
Assentamento Mário Lago, Ribeirão Preto/SP. Foto: Fernanda Peruchi