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Studio Brasil Universidade Nove de Julho

Numa região urbana em processo de requalificação, linhas contemporâneas refletem tendência arquitetônica.

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Localizado em uma parcela urbana em processo de reurbanização e requalificação, conseguido pela implantação de novas atividades de comércio e serviços, o partido compacto e verticalizado desse projeto buscou não só otimizar custos, aproveitando ao máximo o coeficiente do terreno, como também procurou impor-se diante da dinâmica paisagem circundante. Deste modo, se o grande volume edificado já é capaz de sugerir tal presença no meio urbano, os materiais de revestimento predominantes na fachada – vidros refletivos laminados e painéis de alumínio – acabam contribuindo para a renovação urbana do entorno.

O uso da estrutura metálica que traz consigo materiais industrializados e tecnologia contemporânea possibilitou, portanto, a ocupação do espaço simultaneamente ao andamento da obra, cuja rapidez se deu em grande parte pelos elementos e sistemas construtivos adotados: vigas e pilares em perfis tipo ‘I’ padronizados, estabilidade global através de treliças verticais e forma-laje de aço.

O projeto aproveitou as condições topográficas do terreno para implantar os níveis dos pavimentos e para delinear a forma do edifício com destaque para a fachada principal. A grande lâmina curva desta é seccionada no centro por uma estrutura

Studio Brasil

Universidade Nove de Julho

Local:

São Paulo - SP

Projeto: Maria Regina Braga

Lagonegro Marcos Paravela

Data do projeto: 2000

Data de conclusão da obra: 2003

Área construída:

82.000 m2 (novo)

6.000 m2 (existente)

Arquitetos colaboradores:

Alessandra Hurtado

Vanessa Junqueira

Consultor de estrutura em aço: Marco Antonio Marine

Fabricação e montagem da estrutura em aço: Pierre Saby

Alufer

Aço empregado: aço estrutural resistente à corrosão atmosférica

Construção: CJW Engenharia

Cliente:

UNINOVE - Associação

Educacional Nove de Julho metálica que se expõe publicamente. Composta por vigas perfuradas e contraventamentos tubulares, essa estrutura enfatiza a simetria das linhas horizontais da edificação ao mesmo tempo que a fragmenta em dois volumes interconectados.

Outra particularidade do projeto foi conceber amplos espaços de circulação nos andares, deixando de ser simples corredores para se tornarem espaços úteis, usados para eventos acadêmicos, exposições e convivência. Ainda em relação aos ambientes internos e tal como a estrutura central que se deixa visível externamente, cabe mencionar que vigas e lajes de aço são mantidas visíveis em grande parte desses espaços, numa franca integridade entre qualidade arquitetônica e técnica construtiva.

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