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Paulo Sophia Universidade Paulista
Campi Brasília e Manaus
Se a diferente contextualização dos ambientes de Brasília e Manaus insinuam soluções próprias, a imagem de uma unidade institucional associada aos sistemas construtivos disponíveis viabilizou partidos arquitetônicos próximos onde pequenas nuances sinalizam a distinção da localização geográfica entre esses afastados campi de uma universidade que se expande ao longo do país.
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Segundo tal premissa, o parentesco entre os primeiros blocos construídos em ambas as cidades configura um partido horizontalizado e simétrico no qual o eixo central
Dialógo entre identidade institucional e diversidade ambiental configuram a imagem de dois distantes campi da UNIP. articula toda a composição através de um espaço monumental organizado como uma praça de chegada, circulação e convivência. E é neste espaço que a estrutura de aço apresenta-se diante do usuário em contraposição aos demais espaços, cujos acabamentos se fazem por outros materiais e sistemas construtivos. Assim, tanto em Brasília quanto em Manaus torres prismáticas de circulação vertical e serviços emolduram o espaço da praça suportando passarelas dos pavimentos superiores e cobertura abobadada, nos quais os elementos de aço são respectivamente perfis tipo ‘I’ e treliça tubular.
Justapostos longitudinalmente a esse espaço, distribuem-se os ambientes de longa permanência, sejam eles de ensino, administração ou mesmo no caso do teatro, um importante e complexo item do programa, presente em ambos edifícios desses campi.
Se tais aspectos marcam a identidade das unidades de Brasília e Manaus, cabe ainda fazer menção aos que os particularizam. No primeiro caso chama a atenção a fachada em vidro refletivo tipo ‘structural glazing’ superposta por grelha em alumínio composto que exerce papel de brise de sombreamento, além de imprimir forte expressão estética. Tal solução, contudo, não se extende totalmente no bloco que abriga o teatro, que é resolvido através de faixas horizontais também de alumínio composto, agora colocadas como revestimento e não mais como volumes, o que acontecia no caso dos brises.
Já em Manaus adotou-se uma simetria mais homogênea na qual os dois blocos justapostos são bastante semelhantes entre si. Aqui, nos dois prismas adotou-se revestimento externo cerâmico com faixas horizontais de brises sobrepostos às fachadas. Além disso, e uma vez mais, elementos metálicos aparecem em marquises de proteção aos demais acessos a esses blocos.
Paulo Sophia Universidade Paulista
Campi Brasília e Manaus
Local:
Brasília - DF
Manaus - AM
Projeto:
Paulo Sophia
Washington Takiishi
Marco Fogaccia
Data do projeto: 2000
Data de conclusão da obra: 2001
Área construída:
8.358 m2 (Brasília)
![](https://assets.isu.pub/document-structure/230306202453-3672b22068db0a67f933ce4e61bb94cf/v1/1af586eac789842754cabe2c65526d1a.jpeg?width=720&quality=85%2C50)
10.000 m2 (Manaus)
Arquitetos colaboradores:
Carla Marques
Daniella Vian Matavelli
Veridiana Ruzzante
Daniela Gomes
Guilherme Nigro (Brasília)
Daniella Vian Matavelli
Veridiana Ruzzante
Regina Saemi Kikkawa (Manaus)
Estagiários:
Alessandra de Andrade
Claudia Iseri
Cleber da Silva Paschoa
Karla de Souza
Também em Manaus duas torres cerradas de circulação vertical emolduram o hall de acesso, composto por cobertura abobadada, cortina de vidro e estrutura treliçada tubular.
Cálculo da estrutura em aço:
Waldecyr Pereira da Silva
Aço empregado: aço estrutural resisitente à corrosão atmosférica
Fabricação da estrutura: Globsteel (Brasília)
Construção:
Toda do Brasil (Brasília)
MATEC (Brasília)
J. Nasser (Manaus)
Cliente:
Colégio Objetivo