Almada popular 1

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º

CONCELHIA ALMADA

Propostas e reflexões Pág.5

AUTÁRQUICAS

Mandato 2013/2017 Pág.18

NUNO MAGALHÃES

O Orçamento da retoma Pág.23


Informação e divulgação

Entrevista em destaque Especial entrevista ao Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social

Espaço Autárquico Divulgação do trabalho Autárquico Informação sobre politica local

Artigo Opinião Convidados: Nuno Magalhães, Fernando Sousa da Pena, João Titta Mauricio

Editorial Almada Popular

Pelouros e trabalho concelhio

Sumário

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Espaço Concelhia

Depois de muito ponderado, a concelhia do CDSPP de Almada lança a sua primeira edição da Revista online, espaço que se pretende de comunicação, divulgação e intervenção entre os militantes, simpatizantes e munícipes aproveitando a oportunidade que as novas tecnologias colocam ao dispor do público de uma forma célere, mais abrangente e em tempo real. O nome escolhido para a mesma espelha bem o seu abjectivo e o seu alcançe; Almada Popular pretende ser um meio de divulgação e informação que chegue ao maior número de leitores abordando diversas temáticas relacionadas com o partido em Almada quer ao nível das actividades e trabalho concelhio quer ao nível estritamente autárquico onde se dará especial atenção à câmara municipal, à assembleia municipal tal como às restantes cinco freguesias agora agregadas. Tentaremos desta forma disponibilizar, a maior e adequada informação sobre a política autárquica do concelho. A cada edição mensal caberá um espaço de opinião para colaboradores assíduos e convidados para o efeito, onde deixarão no seu Artigo de Opinião assuntos de política local, nacional e mesmo doutrinária. Contaremos ainda em cada edição uma entrevista alargada a um convidado especial escolhido para o efeito. Desta forma, a escolha para abrir as hostes no nosso número 0 recai sobre Pedro Mota Soares, que, como mesmo gosta de se intitular, está Ministro, neste caso, da Solidariedade, Emprego e Segurança Social. Deixaremos também o desafio aos nossos leitores para que possam enviar-nos as suas opiniões, sugestões, denúncias e criticas entre as demais, contribuindo não só, para o enriquecimento desta espécie de fórum informativo que pretende ser a revista online Almada Popular, como manter os militantes e simpatizantes do CDS-PP e almadenses informados contribuindo para as decisões e políticas a seguir para o concelho. Esperamos sinceramente, que este espaço seja do agrado de todos e que possamos em conjunto divulgar e enriquecer o seu crescimento. Saudações Populares António Pedro Maco

Presidente CDS-PP Almada e Editor da Almada Popular revista online de divulgação e informação concelhia


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Comunicação e imagem

Propaganda Online

JP Almada Informação e divulgação

Ultima Hora

Informação e divulgação de

Eventos e Acontecimentos

Sugestão de Leitura

Contracapa Sugestões e contactos

FICHA TÉCNICA Editor: António Pedro Maco | Produção, Montagem e Imagem: Érica Nogueira Inácio | Colaboradores Técnicos: Sara Machado Gomes | Colaboradores Permanentes: Nuno Magalhães, Fernando Pena, João Tita Maurício | Propriedade e Imagem: Concelhia CDS-PP Almada | Periocidade: Mensal | Ano: 2013 | Numero: 0| Sede: Av. D. João I nº 15 2ºesquerdo 2800-111 Almada | Facebook: CDS-PP Almada


| Opinião

Quando leio alguns dos textos e comentários sobre a temática do “cheque-ensino” ficam, para mim, evidentes alguns dos "grandes" e "positivos" resultados do actual estado de coisas no ensino, em especial o desconfiado desprezo que, nalguma “escola pública” aprenderam a sentir pela Liberdade, pela Democracia e pelo Transcendente… Tudo isto caldeado em certezas do “valor” absoluto do reino da filodoxia, feito de imensa e arrogante ignorância cheia de wikipédia, manchetes de tablóides e “opiniões à moda taxista”. É uma pena que, por medo, comodismo ou simplesmente por incapacidade, as pessoas, em vez da Liberdade (algo de absoluto e essencial ao Homem – até para o ser), julguem ser preferível uma solução contingente e imperfeita, a escola pública obrigatória e monopolista, cujos “feitos” maiores são, hoje em dia (e como produto final quase necessário), a massificação e a possibilidade de uniformização... do erro. Algum dos elementos do argumentário usado são deveras muito preocupantes. Pela pobreza de conteúdo. E pelo uso excessivo das falácias que tanto engordam as propostas demagógicas e projectos políticos anti-democráticos. Primeiro, seria bom que todos concordássemos que a Liberdade e a Democracia não são conceitos e realidades de que os portugueses possam ser excluídos por princípio: é-me insuportável esse conceito snob (da autoria de alguns que assumem posturas de pseudo-superioridade intelectual ou moral), segundo o qual haveria povos que as podem ter e outros não. E, principalmente (e em consequência natural dessa forma “especial” e menor de encarar a Liberdade e a Democracia… e a própria natureza humana – a qual até rejeitam como conceito), que não as merecem aqueles que votam diferente do que esses “canhotos” (e “manetas”) desejam e lhes convém. Segundo, é manifesto que quem se opõe ao modelo do "cheque-ensino" não o conhece, nem as variantes que são propostas em Portugal. Usam comentar uma "caricatura" (construída a partir da cartilha que, para o efeito, lhes foi fornecida) que lhes convinha que fosse real: é falso que o

modelo do “cheque-ensino” coloque em causa a gratuitidade e a universalidade do ensino. Pelo contrário, garante-os e acrescenta o elemento Liberdade, assente na possibilidade da diversidade, alternativa e concorrência de escolas e projectos educativos, que assim se apresentam a uma escolha livre. E, portanto, com consequências. Para os mais competentes. E para os que o não foram. Esta é a primeira e a maior das falácias (donde as seguintes derivam e assentam):  a de que há uma sinonímia absoluta e necessária entre “escola pública” e universalidade e gratuitidade do ensino: só por profunda desonestidade intelectual se pode fazer tal afirmação;  ou a de que a “escola pública” é garantia necessária e a única possível da qualidade e neutralidade do ensino (como se houvesse uma única percepção da verdade e a escola fosse uma coisa e não pessoas que, com as suas circunstâncias e subjectividades pessoais, se comunicam aos outros: mais do que uma falácia, a teoria da neutralidade é uma mentira!);

 ou que do “cheque-ensino” resulta a guethização da “escola pública”, a pioria das condições de ensino e, portanto, uma ataque aos interesses e à mobilidade social daqueles que mais precisam (como se, da situação presente de quase monopólio deste modelo de “escola pública” que tantos, interesseira e descaradamente, defendem, não haja resultado uma evidente pioria nos conteúdos ministrados, nas matérias aprendidas e nas capacidades finais adquiridas); ou que surgiria um problema que resultaria de as escolas em certos “sítios difíceis” (ou no interior) não possuírem capacidade para atraírem professores – e bons professores (como se o problema não existisse independentemente de o modelo ser o actual ou o "cheque-ensino"... claro, com a excepção daquele “modelo alternativo” em que os professores fossem compulsivamente distribuídos. Como, felizmente e bem! – não o são, observase que só eles têm a liberdade de escolher a escola... e assim querem continuar: o que é bom para eles é, para os outros, pais e alunos, um “retrocesso civilizacional”, um ataque aos direitos dos mais desfavorecidos…!) (continua na próxima edição)



|Espaço Concelhia

Porque o compromisso Ambiental não é uma opção, mas sim uma obrigação de todos nós, mude a sua atitude, para que possa satisfazer as necessidades de gerações futuras. Seja responsável, siga as regras e contribua para um melhor ambiente! “NÃO HERDAMOS O PLANETA TERRA DOS NOSSOS PAIS, PEDIMO-LO EMPRESTADO AOS NOSSOS FILHOS”

Pelouro

Uma grande parte do lixo produzido diariamente em nossas casas é fonte de matéria-prima. Os resíduos produzidos no concelho de Almada que são separados pelos munícipes do qual a percentagem é baixa, são encaminhados para a reciclagem. A solução para este problema depende de todos nós, enquanto cidadãos responsáveis, através de pequenos gestos do dia-a-dia que fazem toda a diferença. A economia de energia, a poupança de matérias-primas a preservação de recursos naturais como a diminuição de gases com efeito de estufa, e consequentemente a diminuição do volume de resíduos em aterro.

Saúde

Porquê separar os resíduos

Sara Machado Gomes

Projecto “Almada a Sorrir” O projecto “Almada a sorrir” insere-se no âmbito da promoção de uma Saúde oral adequada a toda a população carenciada do concelho de Almada, com especial incidência em crianças, grávidas e população idosa. O objectivo deste projecto é criar uma dinâmica entre a população alvo acima descrita e as clinicas de saúde oral do concelho, potenciando assim, não só um acompanhamento médico de excelência como também a dinamização de clinicas de prestação de serviços de saúde oral, no concelho.

Protocolo a seguir: A indicação de uma patologia oral deverá ser proveniente do médico de medicina geral assistente do/a utente. Após sinalizado, o utente deverá dirigir-se a uma das clinicas de saúde oral indicadas no protocolo e apresentar o relatório elaborado pelo médico assistente. O médico Dentista deverá proceder aos tratamentos consoante a idade / sintomatologia do utente e consoante os parâmetros acordados no protocolo acima citado. Após a realização da sequência de tratamentos protocolares, uma nova intervenção dependerá de nova indicação por parte do médico de medicina geral e familiar assistente do posto de saúde.

Critérios de Selecção.

Pelouro

Agricultura, Pescas e Ambiente

O presente espaço dedica especial atenção ao trabalho a realizar pela concelhia de relacionadas com os Pelouros sectoriais.

Carlos Rodrigues

A selecção de utentes deverá depender de vários factores, sendo que as crianças, grávidas e idosos são a população mais visada com este projecto. Serão também incluídos neste grupo, utentes com parcos recursos, quando comprovado devidamente junto dos órgãos camarários. Com este projecto acreditamos que a população do concelho de Almada seria bastante beneficiada e que seriam garantidas algumas necessidades a que mais necessita. Acreditamos ser possível fazer mais! Fazer melhor!


Espaço Concelhia |

Pelouro

Ser empreendedor nos dias que correm é um desafio que poderá representar uma verdadeira oportunidade. Uma Ideia de negócio para ser bem sucedida terá que dar resposta a uma necessidade de mercado que ainda não esteja satisfeita ou então responder em melhores condições a necessidades para as quais já existe oferta dos produtos ou serviços que queremos desenvolver. Se o nosso modelo de negócio não traz nada de valor acrescentado face ao que existe no mercado actual, sugiro que seja repensado. Antes de passarmos à fase da criação da empresa é vital elaborarmos um Plano de Negócios, que deverá ser sucinto, realista e muito objectivo. Um bom plano de negócios é uma ferramenta crucial que poderemos utilizar a nosso favor para negociar melhores condições de financiamento. Relativamente ao Concelho de Almada, a 11ª posição no ranking do poder de compra em 308 concelhos ( ainda que com algumas assimetrias ), as acessibilidades rodoviárias, ferroviárias e marítimas de que dispõe, a evolução demográfica positiva que se tem verificado, tornando este concelho o mais populoso da península de Setúbal, as várias universidades de que dispõe e a sua relação com o universo empresarial (..) Todos estes elementos socioeconómicos deverão ser tidos em conta na definição do negócio. Creio que existem no concelho de Almada alguns Factores Críticos de Sucesso que poderão e deverão ser explorados por futuros Empreendedores. A sua proximidade de Lisboa, localização privilegiada em relação ao Tejo e a sua frente Atlântica permitem o desenvolvimento de negócios focados no Turismo, Lazer, Desportos Náuticos, Golfe (..). O Potencial destes factores que citei será sempre uma função da aposta que for feita na requalificação urbana, paisagística e ambiental no respectivo Concelho. Assim haja sabedoria e capacidade de execução para tal.

David Chambelo Gomes

Pelouro

Empreendedorismo e Desenvolvimento Económico

Almada - Novos horizontes para o empreendedorismo

Politica Social

Almada do CDS-PP tal como as diversas matérias especificas

Carla Costa

“O estado das coisas” Portugal é uma República soberana, baseada na dignidade da pessoa humana e na vontade popular e empenhada na construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Princípio da igualdade 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. 2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual. Por este motivo pelo direito de IGUALDADE vamos ajudar quem mais precisa, de facto as perspetivas decorrentes dos efeitos das políticas de austeridade fazem prever o agravamento da situação social nas freguesias do Concelho de Almada. Nesse sentido, o esforço deve incidir no apoio às famílias, às instituições de solidariedade social, às escolas e outras entidades ou associações das freguesias que desenvolvam a sua atividade no âmbito do apoio social. Vamos promover ações e iniciativas de apoio aos mais carenciados; Promover a confraternização e convívio entre os mais idosos; O CDS-PP mesmo na oposição efectuará todos os esforços para que as propostas que constaram do seu Programa Eleitoral para as autárquicas deste ano, sejam postas em practica. Do mesmo leque de propostas destacamos: - a criação de pelo menos 30%nos preços de ingresso e utilização de todos os equipamentos culturais e deportivos - bolsa anual para ajuda na compra de material escolar aos filhos que frequentam creches, jardins-de-infância e escolas básicas do 1º ciclo - Redução de pelo menos 30%nas refeições e ATL nas escolas e jardins-de-infância da rede pública - Redução pelo menos 30%nas taxas e licenças municipais Estaremos, como sempre, ao lado de quem mais precisa


Pedro Mota Soares


Entrevista | Pedro Mota Soares, natural de Lisboa, 39 anos, filiado há muitos no CDS-PP, foi líder da JC-Gerações Populares e está hoje, como o mesmo gosta de se intitular, Ministro do Emprego, da Solidariedade e da Segurança Social, tendo como profissão professor universitário. Licenciado em Direito e pós-graduação em direito do trabalho sente-se hoje totalmente empenhado e confiante que Portugal conseguirá retomar um caminho de crescimento e desenvolvimento económico sector energético, medida destinada a repartir Qual a importância deste orçamento em o esforço de ajustamento orçamental com as termos Políticos? empresas de maior capacidade contributiva. Este será o último orçamento do estado que apresentamos sob jugo externo. Espero-o, enquanto ministro da solidariedade, emprego e segurança social, mas sobretudo enquanto português. Os orçamentos durante o período de assistência não foram fáceis. não foram fáceis de traçar, de implementar ou aplicar. e , acima de tudo, não foram fáceis para os portugueses. Mas foram-nos impostos. Impostos por um cenário de dívida, défice e desestruturação que levaram o anterior governo a reclamar por ajuda externa. Ajuda essa que passou a ditar as regras, a diminuir a nossa soberania e margem negocial para avançar autonomamente. Quanto mais depressa sairmos da influência e ditames da troika mais depressa teremos margem de manobra para traçarmos o nosso próprio plano. Por exemplo: a troika pretendia que fizéssemos um novo ajustamento salarial, o qual recusámos. Talvez assim seja mais fácil de perceber a importância de sairmos deste programa de assistência quanto antes.

Quais os Critérios estabelecidos para que se possam fazer opções baseadas numa verdadeira justiça social? E quais as verdadeiras medidas adoptadas para implementar essa justiça? Neste orçamento para 2014 dois princípios ficam bastante claros: uma maior distribuição dos esforços e uma contribuição superior pedida a quem tem mais rendimentos, para que seja possível proteger sempre os mais vulneráveis. Foi este governo que num momento de especiais dificuldades criou a taxa de solidariedade: 3 a 5% sobre os lucros das maiores empresas (IRC) + 2,5 a 5% para quem tem maiores rendimentos (IRS) o que contribuirá para uma maior intervenção na protecção social que o Estado confere. Além disso, num esforço de cumprimento equitativo das metas orçamentais para 2014, prevê-se uma contribuição extraordinária sobre o

E continuaremos a renegociação das PPP rodoviárias permitindo atingir poupanças superiores às já alcançadas em 2013, de 300 M€.

Esse trabalho será continuado em 2014 com o objetivo de que sejam geradas poupanças adicionais;

Como se consegue negociar com a Troika num país tão endividado e tão limitado ao nível financeiro? Cumprindo com o que está inscrito no memorando e batendo o pé a medidas com as quais discordamos. Por isso que desde logo nos opusemos em taxar, em sede de irs, as prestações sociais o que representaria, em média, um corte de 13% sobre subsídio de maternidade, desemprego, doença ou abono de família. Mas mais, se tivéssemos sujeitado as instituições sociais ao pagamento de irc, como estava acordado pelo anterior governo com a troika, teríamos retirado cerca de 40 milhões de euros à economia social.


| Entrevista E relativamente ao iva, se não tivéssemos acautelado a sua devolução em 50% do que é gasto em obras de investimento teríamos retirado da economia social cerca de 130 milhões de euros. No conjunto destes dois impostos estaríamos a falar de pelo cerca de 170 milhões de euros. 35 mil euros por instituição. Pediram-nos para irmos mais longe e não fomos. a redução do salário mínimo para os jovens não foi adiante, nem a introdução de mini-jobs ou mais flexibilidade no banco de horas como a troika pretendia. Conseguimos evitar que as regras nos contratos a termo passassem a ser iguais às de trabalho temporário. não ajustámos o tempo da idade da reforma para os 67 anos como a troika pedia. nem diminuímos o período de prestação de subsídio de desemprego para carreiras contributivas mais longas, como estava previsto no memorando de entendimento pelo anterior governo.

E na sétima avaliação trabalhámos para conseguir - e conseguimos - que não fosse aplicada uma contribuição de sustentabilidade sobre as reformas que penalizaria os rendimentos. Aquela que muitos chamaram de tsu dos pensionistas.

Já em relação aos parceiros sociais, como vê o papel dos mesmos quando há necessidade de tomar medidas tão selectivas? Considera que tem havido, por parte dos mesmos, compreensão ou antes pelo contrario, têm criado entraves que se justifiquem? Quando podemos, contrariamos a troika justo equilíbrio entre os compromissos respeitar e a promoção e protecção economia que começa a dar sinais inversão de retracção.

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Entrevista| Fizemo-lo sempre – e porque só assim é possível – em estreito diálogo com os parceiros sociais, privilegiando a concertação social e a negociação. Todos juntos, em igual espírito de entrega e com a devida flexibilidade em nome do interesse superior da nação, conseguiremos encontrar o equilibrio que portugal precisa e merece.

O que acha de medidas agora implementadas como por exemplo, o fundo de garantia de compensação do trabalho? Sistemas de apoio aos trabalhadores que até aqui não existiam, como por exemplo o fundo de compensação do trabalho e fundo de garantia e compensação do trabalho e que hoje contam com mais de 16 mil adesões de entidades empregadoras e mais de 53 mil admissões de trabalhadores permitem que protecção social seja maior do que há 2 anos atrás. Mecanismos que são especialmente importantes neste momento de crise.

Em que consiste reestruturação social?

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fundo

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Este fundo, criado com vista à reestruturação financeira e sustentabilidade económica das entidades do Setor social, será de cerca de 30 milhões de euros e consolidará o rumo que até aqui temos traçado de promover o fortalecimento da economia social. Foi também nesse sentido que celebrámos um Acordo de cooperação com vigência anual; que criámos Linhas de crédito para conclusão de obras ou reforçámos em mais 17M€ os acordos de cooperação em 2014 (+211 acordos, + 3441 utentes).

Uma das medidas previstas é a factura + social que vantagens podem trazer? O governo, aproveitando o potencial deste sistema, vai criar o “e-factura + social” que possibilitará aos beneficiários fiscais a opção de consignar o montante resultante desse benefício, em sede de irs, às instituições sociais.

As transferências das consignações para ipss em sede de irs passaram a ser até março do ano seguinte quando demorava, nalguns casos, cerca de dois anos. no ano de 2013 foram transferidos 7,1m€. Se a este montante somássemos o benefício fiscal conferido pelo e-factura até ao dia de hoje (cerca de 15 milhões de euros resultantes de 32 milhões de faturas com nif do consumidor) poderíamos chegar a um montante potencial de cerca de 22 milhões de euros a ser transferidos, anualmente, para as instituições sociais. Basta cada contribuinte assim querer. Para ajudar quem ajuda.

Rede Local de intervenção social, que respostas consegue ver colmatadas no final da legislatura? a rlis, isto é, a rede local de intervenção social enquanto modelo de organização, permitirá uma articulação mais integrada e eficiente da resposta prestada pela segurança social. Damos mais um passo na afirmação do princípio do estado-parceiro em vez do estado-tutela. Rentabilizando melhor os recursos – uma vez que estaremos a utilizar não só os já existentes do estado, como também o das instituições – conseguiremos fazer mais. Para isso pretendemos lançar ainda este ano vários projectos piloto para que em 2014 a medida se encontre implementada. Os serviços descentralizados da segurança social e as instituições sociais passarão a prestar uma resposta sintonizada e eficiente, beneficiando todos.

Olhando para a conjuntura económica e social que estamos a atravessar neste momento, que conselhos pode dar a um jovem em idade escolar ou à procura do 1º emprego para que possa acreditar no seu país? Nos 6 anos de governação socialista, o executivo não pensou o futuro. Ter pensado o futuro seria ter percebido que o país não podia manter-se num rumo em que o que gastávamos hoje, não teria cabimento, sequer,


|Entrevista com o que produzíamos amanhã; um rumo em que a insustentabilidade era crescente e o futuro era hipotecado; um rumo em que o pagamento da factura e as reformas que se impunham eram sistematicamente adiadas; Esse rumo hipotecou as gerações futuras. Cabe-nos agora o trabalho de resgatar esse mesmo futuro. É isso que estamos a fazer.

Vê na garantia para a juventude um balão de oxigénio para o nível de desemprego e abstencionismo jovem? a principal prioridade à qual devemos dar resposta é ao fenómeno do desemprego. esta tem sido a preocupação principal do governo. uma preocupação que é hoje, sem dúvida, um drama europeu que carece de uma resposta europeia. Portugal está muito empenhado na criação de uma resposta concertada a nível europeu que promova a criação de postos de trabalho e a consequente diminuição do desemprego. sobretudo no desemprego jovem. Através do programa de garantia para a juventude queremos assegurar que qualquer jovem tenha acesso a um posto de trabalho, um estágio ou continuação dos seus estudos ou formação em pelo menos 4 meses. Para essa possibilidade ser garantida Portugal já assegurou 300 milhões de euros de fundos europeus nos próximos dois anos. Queremos envolver os parceiros sociais nesta estratégia e por isso, ainda este mês, vamos discutir directamente esta matéria num quadro de concertação.

O corte nas denominadas pensões de sobrevivência são um instrumento necessário ou um ajustamento de justiça social? A introdução de condição de recursos é importante para a sustentabilidade do sistema previdencial e controlo orçamental, mas também traz, indiscutivelmente, uma maior justiça ao sistema no seu todo. A pensão de sobrevivência é, actualmente, atribuída automaticamente, independentemente, de qualquer condição de recursos, isto é, dos

rendimentos de quem a recebe: uma pessoa que receba hoje uma pensão de 5000 euros pode somar a essa pensão o valor de uma pensão de sobrevivência, sem qualquer limite e sem qualquer condição de recursos. É atribuída a uma pessoa que tenha uma pensão de 200€ da mesma forma que é atribuída a quem tem 2000€ de pensão ou 5000€. Esta matéria só tem a ver com situações em que há acumulação de pensões. Situações em que a mesma pessoa recebe duas pensões. A pensão de sobrevivência é sempre uma segunda pensão que é recebida por um beneficiário após a morte do seu cônjuge e que se soma à sua própria pensão. Desta medida serão excepcionados os órfãos, pessoas com deficiência, beneficiários de pensões de sangue, deficientes das forças armadas. Noutros países como, por exemplo, a Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Finlândia, Suécia, Itália, Holanda, Malta e até Grécia há condição de recursos, precisamente para que seja um sistema mais justo e sustentável.

Como interpreta as mudanças de opinião por parte do PS nomeadamente no que respeita às condições de recurso? Acha sensato e responsável o partido socialista auto-excluir-se do processo de convergência nacional para se encontrarem bases solidas de entendimento que não atrase o caminho para a retoma que tanto se espera? O PS congelou as pensões mínimas, atingido um milhão de portugueses de forma cega e igual para todos, nas quais se incluem as pensões sociais chamadas de viuvez – que mais não são do que pensões de sobrevivência de quem auferia pensão social - e que mesmo assim foram congeladas. Mas foi este Governo que as aumentou em 5,3%, ou seja, em mais 160€ anuais estas pensões. Não deixa, portanto de ser curioso que Vieira da Silva se mostre a favor da introdução de condição de recursos nas pensões não contributivas. Ou seja, para os Socialistas é preferível colocar sob condição de recursos quem recebe 227€ de pensão do que quem recebe mais de 2000 €.


A convergência nacional para um entendimento que permita as reformas estruturais de que o país precisa é fundamental para assegurar o futuro. Não se excluir desta discussão é da maior importância para qualquer partido, sobretudo, para um com a responsabilidade do Partido Socialista.

Vê na recuperação e cobrança das dividas à segurança social um meio de desafogar financeiramente o ministério da segurança social? Nada se faz sem assumirmos responsabilidades e responsabilizarmos. Chamar outros a assumir as suas. Todos temos responsabilidade e a segurança social tem vindo a ser extremamente rigorosa num aspecto importante ao longo destes dois anos: a cobrança de dívida. Fizemo-lo com consciência do momento que atravessamos e por criámos sempre planos prestacionais generosos que permitam o honrar de compromissos, mas sem obrigar ao encerramento de empresas e negócios viáveis. Assim, por um lado a cobrança coerciva que até este momento é de 494 milhões de euros, representa, num registo que se tem verificado de há dois anos para cá, um acréscimo de mais 3,3% face ao arrecadado no período homólogo de 2012. e relativamente ao regime excpecional de cobrança de dívidas ao fisco e á segurança social apesar de ser uma medida extremamente recente com cerca de 15 dias - conseguimos já um valor próximo, até ao momento, de 39 milhões de euros de documentos de cobrança emitidos. Uma derradeira oportunidade de regularizar a situação contributiva, permitindo o equilíbrio financeiro dos devedores, evitando situações de insolvência de empresas e permitindo a manutenção de postos de trabalho e que permite uma importante receita à segurança social e sua sustentabilidade




|Opinião

O CDS está, de modo indelével, associado a uma luta árdua pela preservação de um património que a Câmara Municipal de Almada e a oposição servil se preparavam para saquear às gerações vindouras. Valeram a pena o esforço, as horas gastas, as múltiplas diligências que fizemos, os insultos que ouvimos. Independentemente de retornos eleitorais, porque quando está em causa a nossa terra e a justiça, não podemos estar preocupados em contar votos. Acredito que a política se faz assim. A Estrada Regional 377-2 estava projectada para ligar o final do IC20, na Costa da Caparica, à Fonte da Telha. Ela seguiria um percurso entalado entre a A33 e a actual Estrada Florestal, que pode ser melhorada e alargada sem perdas significativas. E arrasaria à sua passagem reserva agrícola, reserva ecológica, área protegida e reserva botânica. A ER 377-2 pretendia alegadamente servir a população, talvez por arranjar uma forma de despejar 17 mil novos utentes nos novos parques de campismo da Charneca… Seria uma estrada cara e inútil, mas que uniu CDU, PS e PSD (com o silêncio envergonhado do Bloco de Esquerda) naquilo que sempre pareceu ser uma espécie de cavalo de Tróia para a especulação imobiliária entrar em solos protegidos. Uma estranha coligação de interesses que, ao não servir o concelho nem os seus cidadãos, não se percebe muito bem quem serviria. A ER 377-2 rasgaria as Terras da Costa, solo agrícola de características únicas na Europa e

elevada produtividade, destruindo um sector estratégico no desenvolvimento urbano, e desprezando o modo de vida e sustento de dezenas de famílias. As Terras da Costa foram conquistadas para uso agrícola por sucessivas gerações de pessoas e constituem um precioso legado do engenho humano à história do concelho. É também esta memória que se queria esmagar. Como se não bastasse, a obra provocaria a destruição de mais de 6 hectares de dunas e habitats prioritários, situados em matas nacionais. As perdas ocorreriam em área de Paisagem Protegida e Reserva Botânica, sendo atingido o núcleo primordial bicentenário da Mata Nacional dos Medos. Ao longo do tempo, o projecto mostrouse cheio de contradições, omissões, ilegalidades, recuos e falta de explicações. Numa época em que tanto de fala de sustentabilidade, às vezes de modo tão demagógico, este caso seria um verdadeiro crime ambiental, paisagístico, cultural e social incompatível com um concelho e um país sustentável. E constituiria um esforço financeiro incompreensível num país sem dinheiro. A intervenção do Provedor de Justiça, a rejeição do projecto pela Ministra da Agricultura e a decisão judicial pararam esta ideia criminosa. Valeu a pena esta luta que uniu agricultores, o Movimento de Cidadãos Uma Charneca para as Pessoas, políticos do CDS, munícipes e especialistas de elevada estatura científica como o Arq. Gonçalo Ribeiro Telles e o Prof. Eugénio Sequeira. Creio que não é demais lembrar esta causa na altura em que começa um novo mandato autárquico. Estou seguro de que o desfile grotesco de interesses a que assistimos vai um dia regressar…


JP Almada | O CDS-PP Almada endereça formal e publicamente os Parabéns e desejos de um próspero trabalho em prol da juventude do concelho de Almada à nova direcção da JP Almada na pessoa da Irina Ludovico, nova Presidente da concelhia, tal como a sua equipa. O CDS-PP Almada

A formação política dos jovens de hoje Eu considero-me uma acérrima defensora da tradição pois esta é a base para a criação de uma sociedade forte e unida. No entanto, acredito que a tradição tem que estar de alguma maneira separada da influência, algo que não se verifica na escolha política dos jovens. O comum actualmente é os jovens escolherem a sua cor política de acordo com a dos pais sendo induzidos e influenciados a essa escolha devido à convivência de muitos anos, o que acaba por se tornar numa espécie de "tradição política". É por essa razão que a cor política de Almada não muda desde o 25 de Abril, pois os pais vão passando o "testemunho" aos filhos. Isso faz-me pensar que algo está mal na sociedade portuguesa. Os jovens são cada vez mais instruídos e menos influenciáveis, mas o nosso sistema educativo não nos ajuda a adoptar qualquer base ideológica para fundamentar as nossas escolhas. Um jovem dos tempos que correm não conhece o espectro político português e apenas conhece as "opiniões de café" e a opinião dos pais. A política é vista como um tema desinteressante, os políticos como corruptos e portanto é uma área de estudos que não se fomenta (apenas para quem segue esta área de estudos na faculdade). Em tempos de crise sobressai a"esquerda com soluções" que apela à força dos jovens em festas como a Festa do Avante

de modo a que a mensagem esquerdista passe, mas disfarçada pelo ambiente. É imperativo fomentar o interesse na política para, no futuro, Portugal ter bons decisores políticos tanto nos órgãos de poder como no acto de eleição desses mesmos. A disciplina de Cidadania tinha essa função e actualmente já não existe, o que constitui um erro no nosso sistema de ensino. Em tempos de crise esta ideia pode não ser o que mais preocupa o povo e o Governo português, mas uma coisa é certa, e já todos chegámos a ela, a formação dos jovens (a qualquer nível) é um investimento a longo prazo. Irina Ludovico Presidente da Juventude Popular de Almada


| Espaço Autárquico Este espaço é reservado a todos os assuntos relacionados com a política autárquica. Do mesmo fará parte toda a informação relacionada com a Assembleia Municipal de Almada, câmara municipal e freguesias, tal como as propostas e o trabalho desenvolvido pelo CDS-PP no concelho ao nível autárquico Assembleia Municipal extraordinária)

de -

Almada

(Sessão Trafaria

O CDS-PP na Assembleia Municipal de Almada realizada em sessão extraordinária na localidade da Trafaria, votou favoravelmente a moção do PS onde propunha que a Câmara Municipal de Almada devolvesse o valor correspondente ao IRS dos seus munícipes no valor correspondente a 2,5% ajudando a diminuir a carga fiscal das famílias. Relembre-se que o CDS-PP em reunião realizada com o presidente de câmara no âmbito do Estatuto da Oposição, deixou a proposta da devolução por parte do edil, não de 2,5% como proposto pelo PS, mas sim, 5% tratando-se de uma grande abertura para o cumprimento da função social das câmaras municipais. Pelos vistos, a proposta no CDS-PP não foi tida em conta por parte da câmara municipal que pretende arrecadar para si esse valor que poderia ser muito bem devolvido às famílias do concelho. Ainda relativamente às Moções apresentadas pelo Partido Socialista, o CDS-PP votou favoravelmente a propostas do mesmo partido com o nome "Desenvolvimento Estratégico da União de Freguesias da Caparica/Trafaria, pois, entende o CDS-PP, que não estão definitivamente, reunidas quaisquer condições para a instalação de um Porto de Contentores da localidade da Trafaria. Segundo consta, a solução para a instalação do mesmo porto, está encerrada, e não foram criadas nem apresentadas alternativas nem contrapartidas para que fosse desejada essa mesma instalação no concelho de Almada, o que não deixa margem para dúvidas da completa discordância por parte do CDS-PP. A dinamização e desenvolvimento estratégico, económico e industrial para o concelho são bem-vindos, mas desde que estejam salvaguardadas as devidas contrapartidas e benefícios para o mesmo onde os benefícios sejam superiores a algumas perdas que trazem sempre investimentos como este de considerável envergadura. A este projecto pouco explícito e claro, o CDS-PP em Almada diz não. Contudo, a nossa discordância não inviabiliza a inequívoca necessidade de transformação profunda da Trafaria, hoje em dia, sem vida, sem emprego e sem retirar partido da situação geográfica ímpar em que está localizada. A incúria, o desleixo e abandono a que a Trafaria foi votada durante os executivos comunistas são bem o espelho de um verdadeiro desinvestimento local, falta de planeamento urbanístico, desprezo pelas pessoas e falta de visão estratégica por parte da Câmara Municipal de Almada.

Exemplo disso são os Bairros do 1º e 2º Torrão onde as pessoas foram esquecidas e abandonadas. Ainda no que respeita a Moções do PS, o CDS-PP votou mais uma vez a favor da Moção "Democracia e Pluralismo" onde se solicita à câmara municipal a inclusão do direito de oposição nos órgãos de comunicação existentes no concelho, nomeadamente no Boletim Municipal. Acresce relembrar que o CDS-PP já na última legislatura apresentou uma mesma Moção com o intuito da representatividade das forças políticas com representação na Assembleia Municipal de Almada (AMA) no Boletim Municipal. Entende o CDS-PP que existe uma discrepância enorme entre o modo de transmissão da informação e mesmo propaganda entre a câmara municipal e a restante oposição, tendo em conta o número elevado de tiragens do Boletim Municipal que funciona tão só, como o órgão de transmissão da imagem e da obra do executivo não dando espaço de resposta nem oportunidade quer as propostas da oposição quer a nenhum tipo de refutação ou argumento contrário. Tendo em conta a Directiva da ERC 1/2008, de 24 de Setembro de 2008 a câmara municipal é obrigada a disponibilizar na sua publicação espaço às restantes forças políticas. Infelizmente, os votos da CDU e do PAN (este último dando a maioria que a CDU tanto necessita) inviabilizaram que esta medida fosse para a frente. Posição contrária e inequívoca, teve o CDS-PP às Moções da CDU às propostas sobre o Guião para a Reforma do Estado, à proposta de saudação à posição da FENPROF atacando energicamente o CDS-PP no corpo de texto da Moção intitulada Isenção de Pagamento das novas cadernetas prediais, moção esta, consubstanciada num leque de


Espaço Autárquico | propagandístico e manipulador. Por fim, o CDS-PP votou a favor da Moção do Bloco de Esquerda numa manifestação de concordância com o apoio à candidatura da Morna, género musical de origem Cabo Verdiana, não esquecendo que nunca é demais lembrar os laços que nos unem junto dos povos que compõem os PALOP´s. Na continuação do debate foi criado um Grupo de Trabalho para a Revisão do Regimento da Assembleia Municipal de Almada para o mandato 2013/2017 onde o CDS-PP apresentará algumas propostas visando a sua melhoria e funcionalidade.

inverdades e de manipulação de factos, e, como não poderia deixar de ser, o voto do CDS-PP contra a denominada reprogramação do Programa Pólis. No que respeita ao Guião da Reforma do Estado, mais do mesmo por parte de um partido comunista que está sempre contra tudo e contra todos, que não quer reformas em nada e que se alimenta a explorar as fragilidades do sistema. Já em relação à Moção da CDU sobre a escola pública, a mesma não passa de mais propaganda onde o CDS-PP é o principal visado enaltecendo uma saudação à FENPROF com a qual, de todo, não poderemos concordar. Na parte deliberativa, apenas podemos concordar com a necessidade da continuação das obras na Escola Secundária do Monte da Caparica, onde inclusive, a última direcção da JP Almada, esteve bastante atenta e preocupada com a situação, culminando mesmo com uma serie de iniciativas na tentativa da resolução do problema compilado também, num estudo realizado a todas as escolas secundárias do concelho com o nome de "Alerta Escola". Estamos solidários com alunos, professores e restante comunidade escolar, mas sem demagogias e oportunismo como os do partido comunista. Em relação à Moção do mesmo partido sobre as cadernetas prediais, acresce-nos dizer que trata-se mesmo de uma não-moção, baseada, segundo o texto inicial da mesma que, "...soubemos através da comunicação social que se avizinha uma outra consequência directa e nefasta para os cidadãos...", o que a pautar-se por supostas suposições retiradas (apenas pela) da Comunicação Social, é mesmo uma moção que não foi para ser levada a serio. A reorganização de freguesias, não comporta custos financeiros para os cidadãos como o partido comunista quer fazer passar num acto

No que respeita á discussão do IMI e Derrama o CDS-PP tem o seguinte entendimento: no debate falou-se muito em receita, demasiado até, esquecendo-se a despesa e os gastos supérfluos que a câmara municipal gasta todos os anos. Entende assim o CDS-PP, que em relação ao IMI a câmara, reconhecidamente, tem uma boa situação financeira para poder com esse imposto aliviar a carga fiscal das famílias. Acresce saber que o CDS-PP há uma semana quando foi recebido pelo presidente da câmara no âmbito do Estatuto da Oposição, deixou como proposta a baixa do IMI para famílias numerosas, nomeadamente, as mais carenciadas. A câmara de Almada e o seu presidente, pelos vistos, e até ao momento, não foi sensível a sugestão do CDS-PP. Estranho facto, pois no debate em plena AMA o mesmo argumenta que a possível redução da taxa de IMI para o ano de 2014, se deve ao facto, de serem necessárias essas verbas para investimento na área social, questão que o CDS-PP estranha, pois não seria já uma baixa no IMI para famílias numerosas e em provada carência, já uma forma directa e justa de apoiar socialmente as mesmas? Fica a questão. Já no que concerne à Derrama, na mesma reunião com o executivo, o CDS-PP apresentou como proposta numa tentativa de atrair investimento para o concelho e consequente crescimento de postos de trabalho enriquecendo economicamente o concelho e poder de compra, a Derrama zero, onde mais uma vez a demagogia e prepotência de quem está no poder inviabilizou que Almada pudesse passar a ter essa derrama num valor de 0. Há margem de manobra para baixar consideravelmente estas duas taxas não só, desanuviando o esforço das famílias, como atraindo mais investimento. Não estamos em altura de estudos, nem de ter receio de ser audazes e baixar mais imposto localmente. O que se pede noutras assembleias não se pode depois omitir ou esquecer noutras. É necessário agir. A Comissão Coordenação Autárquica Concelhia do CDS-PP Almada


Luis Delgado

Freguesia

O CDS-PP em Almada defende que o próximo Orçamento Geral do Estado deve conter uma verba destinada à construção do quartel da GNR da Caparica, A zona da Caparica tem uma densidade 1,804,6 Km2 e uma população 26.150 mil pessoas (2012) e muita insegurança já há alguns anos. O quartel da GNR que faz o patrulhamento a Caparica esta situado na Trafaria e o mesmo já não tem condições para servir a população Caparica/Trafaria nem para os próprios guardas, estando localizado numa vivenda sem condições e que esta a 5km da Caparica. O CDS-PP Almada em reunião com o Secretario Estado Administração Interna, fez a proposta para a instalação do quartel da GNR. com a criação deste, resolver-se-ia muitos problemas da população, tal como serviria como meio de persuasão dando mais segurança à população e comerciantes. A GNR da Costa de Caparica ficaria com a localidade da Trafaria sob a sua jurisdição. Com a criação do quartel da GNR na Caparica devolver-se-ia também um espaço cultural, histórico e de turismo aos Almadenses que é o Castelo de Almada, com a transferência da unidade da GNR para o quartel da Caparica. Devolvia-se o monumento historico à população como sempre o CDS-PP Almada defendeu. O CDS-PP Almada estará sempre ao lado da população e atento às sua necessidades, neste caso com a sua segurança. Sendo assim, iremos novamente reunir com Ministério da Administração Interna para sensibilizar o mesmo para esta necessidade urgente desta população.

Estamos a atravessar uma época de dificuldades, sendo que é nestas alturas que as populações, se devem unir, dirijome directamente para a população que constitui a união das freguesias Laranjeiro –Feijó. Temos de estar atentos às famílias mais carenciadas, e promover um apoio mais próximo. Apoiando as associações que dão apoio social, na distribuição de alimentos e vestuário, neste contexto as escolas também, terão que ter um papel importante, quer na identificação de crianças que vão para escola sem terem tomado nenhuma refeição e que algumas delas estão mesmo o dia inteiro, só com o almoço fornecido pela escola. Também a população idosa, tem que merecer especial atenção e neste campo é necessário, promover o voluntariado, para tentar chegar a estas pessoas que muitas das vezes estão sozinhas e sem apoios. Numa altura em que se iniciou recentemente o ano lectivo 2013/2014, é também necessário que as nossas crianças se sintam seguras quando vão para a escola, é importante que no programa escola segura, as crianças vejam os agentes na proximidade da escola, quer nas horas de maior fluxo, quer no patrulhamento regular ao longo do dia. Para evitar os assaltos e também para evitar que as crianças sejam alvo de abordagens, em que lhes são oferecidas drogas. Gostaria também de deixar uma pequena nota, para os clubes que promovem o desporto na nossa freguesia, desde os mais jovens até aos seniores. E que muitas vezes se debatem com falta de apoios, principalmente nas deslocações que tem de fazer mais longas e que são os pais a suportar esses encargos, para que os seus filhos possam praticar desporto. Vamos estar atentos a estas situações e a muitas outras que possam ocorrer nesta união de Freguesias Laranjeiro – Feijó, para vos levar ao vosso conhecimento.

Laranjeiro/Feijó

Freguesia

Caparica/Trafaria

|Espaço Autárquico

Carlos Barbosa

1º Comissão Permanente Reúne no dia 16 a 1º Comissão permanente (Administração e Finanças) da Assembleia Municipal de Almada onde será feita uma apreciação das Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara Municipal de Almada e do SMAS e contará com a presença dos representantes de todos os partidos com assento na assembleia, contando ainda com a presença do presidente da câmara Joaquim Judas e com o presidente do SMAS José Gonçalves. O Deputado Municipal António Pedro Maco estará em representação do CDSPP


Uma das principais riquezas da Toponímia é o preservar memórias de espaços, funções, actividades ou pessoas, que se encontram inscritos na memória colectiva de um espaço e que assim se preservam e dignificam. A Toponímia caracteriza-se pelo estudo histórico e linguístico da origem dos nomes próprios dos lugares assumindo um significado cultural de enorme importância. Não obstante, a Toponímia que um lugar assume, actualmente, um papel tão ou mais importante, contribuindo de forma decisiva e significativa para a organização e orientação dos serviços e pessoas no espaço urbano. Na União de Freguesias Charneca de Caparica / Sobreda existe muitas placas Toponímias que para além de estarem com grafites, estão também sem cor tornando-se assim bastante difícil a identificação dos locais, precisando as mesmas de serem limpas e pintadas.

Carlos Rodrigues

Freguesia

TOPONÍMIA (Designação porque é conhecido um espaço público)

Este é um espaço em que me debruço sobre a Costa da Caparica, a real contribuição e valor acrescentado que o CDS-PP pode trazer a todos os caparicanos e a voltar a ocupar o espaço político que é seu por direito. É também um espaço aberto para as opiniões de todos os militantes e simpatizantes que queiram colaborar na resolução das necessidades e projectos que tornem esta cidade num local agradável para viver, trabalhar e visitar. Passámos recentemente por um período eleitoral “pouco agradável” para o CDS-PP na Costa da Caparica, mas em vez de apontar responsabilidades e olhar para o passado, temos sim, aprendendo com os erros, criar objectivos e traçar caminhos, para o CDS-PP ser parte integrante na resolução dos problemas prementes da cidade da Costa da Caparica, estabelecendo prioridades para o seu desenvolvimento futuro. A potencialidade desta freguesia não deixa dúvidas de que há muito por fazer, assim como, temos que responder aos anseios da sua população. Para isso aqui estamos. Vou-me agora debruçar sobre a recente tomada de posse do novo Executivo e da nova Assembleia de Freguesia da Costa da Caparica, totalmente dominados pelo Partido Socialista. Não espero nada de novo (pelo contrário), relativamente ao último executivo, mas aguardo pelo novo orçamento da junta para daí tirar ilações. Além de que promessas e boa vontade não chegam para governar uma junta de freguesia, é também preciso disponibilidade de tesouraria para fazer face às despesas correntes e pelo que apurei a disponibilidade até ao fim do ano é muito reduzida. Talvez seja pela falta de fundos que o executivo da Junta de Freguesia, já deixou cair uma das suas promessas eleitorais: a auditoria externa às contas e relatórios de gestão dos últimos executivos. Quando se promete cumpre-se, ou então não se promete, além de que o Partido Socialista tendo assento na Assembleia de Freguesia, já sabia da situação financeira da mesma e que dentro de um orçamento tão reduzido, seria incomportável gastar um largos milhares de euros dos contribuintes em auditorias externas. Aconselho-os vivamente a estudarem os dossiers eleitorais. Isto, nada abona a seu favor. Não querendo alongar demais esta minha primeira intervenção, fico a aguardar pelas vossas contribuições e na próxima edição cá estarei com mais notas da Costa da Caparica. Saudações Populares

Costa de Caparica

Freguesia

Charneca /Sobreda

Espaço Autárquico|

João Paulo Reis




|Opinião É pouco? Bem sabemos, mas, chamar a este esforço de “esmola”, como certa oposição mais à esquerda fez, é indigno, vexatório e até ultrajante dos sacrifícios os portugueses estão a fazer.

Um Orçamento inevitável… Foi na semana passada aprovado o Orçamento de Estado para 2014 e é nossa convicção que será o último sob programa de ajustamento, com condição dos credores, sem autonomia financeira plena e, neste sentido, com uma soberania limitada. Estamos convencidos que aprovar este OE é condição fundamental para recuperarmos, enquanto Nação, a autonomia plena de decidir o nosso destino sem pedir licença ou autorização prévia aos nossos credores. É, pois, um acto de liberdade, que preserva a liberdade do País, apesar das pressões inaceitáveis de quem tem grandes responsabilidades pelo estado a que Estado chegou há 2 anos e meio – sem dinheiro para pagar o mês seguinte de pensões e salários na função pública. Em pré-falência. Não escondemos que este Orçamento difícil, implica muitos sacrifícios, exige provações e pede desafios aos portugueses como poucos em quase 40 anos de Democracia. Mas, não só é condição essencial para recuperamos a nossa liberdade, como, é bom lembrar que serve para pagar as estradas que o PS negociou, assinou e inaugurou mas que “se esqueceu” de pagar, remetendo a factura para quem “viesse a seguir”, um aumento da dívida pública em 6 anos de 40 pontos percentuais do PIB, um deficit de quase 10% quando o assumido era de 6 ou dívidas na saúde de três mil milhões de euros. Ainda assim, foi possível aumentar o limite mínimo dos cortes na função pública de 600 para 675 euros e o limite mínimo da convergência das pensões de 419 para 600 euros, exigir mais da Banca, do sector energético, das telecomunicações ou de certos fundos imobiliários, reduzir burocracia e carga fiscal às IPSS e aos agricultores, isentar as Forças de Segurança de cortes em matéria específicas à sua missão e criar condições para reduzir os impostos sobre as empresas, para que possamos aumentar o investimento interno e externo, manter e criar emprego e combater a maior fractura social do País que é o desemprego.

Se o passado é pesado e os esforços presentes exigentes, é preciso salientar o que os portugueses – as empresas, os empresários, os trabalhadores – têm feito um esforço enorme para recuperar a nossa economia. Por muito que, inexplicavelmente, isso possa incomodar a oposição, a verdade é que Portugal registou 2 trimestres consecutivos a crescer, interrompendo 11 trimestres (1004 dias) de recessão técnica, a nossa balança comercial, ao fim de 70 anos, está a equilibrar-se, as exportações registaram um aumento record de 5,8% este ano e que exportamos como nunca, exportamos mais, em mais sectores e para destinos mais diversificados e até que a maior fractura social do nosso País – o desemprego ainda que mantendo valores muito altos (demasiado altos…) desce, lentamente é certo, há 9 meses consecutivos. E o que fazem os partidos da oposição? Já nem digo mobilizar e unir os portugueses ou reconhecer esforços e registar os sinais cada vez mais coerentes e consistentes da nossa economia mas seria exigível, ao menos, que propusessem alternativas credíveis para que Portugal saia da difícil situação em que ainda se encontra. Mas não, a oposição, limita-se á crítica pela crítica, a alarmar o País e a “cavalgar” descontentamentos naturais (e até compreensíveis) face à situação que atravessamos, como se algum português acreditasse ser possível a um devedor (Portugal) pedir dinheiro a um credor (Troika), dizer-lhe que só lhe paga de volta metade e o que ele – devedor achar que é legítimo e até, e já agora, se lhe podia emprestar mais dinheiro para a semana que vem! Isto só Mundo “faz de conta” do PCP e do BE! Faltam apenas seis meses para a Troika sair do nosso País. Com convicção e com sentido de compromisso, devemos fazer tudo para que daqui a 6 meses possamos dizer: entregaram-nos um País na pré-bancarrota mas, todos juntos, fomos capazes de deixar um País respeitado e respeitável que cumpre as suas obrigações, honra o passado, tem presente e, sobretudo, sabe construir o Futuro!

Nuno Magalhães Lider do grupo Parlamentar na AR


Ultimas | Convívio Solidário - Ceia de Natal A Concelhia de Almada realiza pelo segundo ano a sua Ceia de Natal* 2013 com cariz solidário.

25º Congresso do CDS-PP Eleição de Delegados ao 25º Congresso do CDS-PP A Concelhia de Almada do CDS-PP levará ao 25º Congresso do CDS-PP que se realizará nos dias 11 e 12 de Janeiro em Oliveira do Bairro, Distrito de Aveiro, um total de 7 Delegados + 1. Almada, é assim, de novo, a concelhia do Distrito de Setúbal que o maior número de delegados levara a Oliveira do Bairro sendo sete deles eleitos em eleições para o efeito, e um delegado por inerência perfazendo um total de 8 Delegados pela concelhia de Almada. O acto eleitoral para o efeito, realizarse-á no dia 07 de Dezembro na sede concelhia em Almada e decorrerá entre as 15:00h e as 20:00h.

Contamos consigo.

Na sua primeira edição foram muitos os militantes e amigos que celebraram esta época festiva do nascimento de Jesus em Almada. Este ano o espírito solidário e de confraternização chega mais uma vez à concelhia de Almada do CDS-PP e a todos aqueles que quiserem ajudar uma instituição do concelho que se dedica a fazer o bem junto dos que mais precisam. Informações em cds.almada@gmail.com *entradas condicionadas à lotação do espaço

Ao contrário do que parece ser um "mito urbano", o maior obstáculo a boas e correctas políticas económicas não resulta de interesses especiais "entrincheirados" nem é o resultado de uma desfreada actividade de lobbying, antes sendo o produto de inúmeros equívocos populares, crenças irracionais e preconceitos pessoais que motivam as decisões dos eleitores comuns. Este pode ser o resumo da conclusão deste livro do economista Bryan Caplan e que é uma sóbria avaliação do problema, onde o autor argumenta que os eleitores elegem continuamente os políticos que compartilham (ou que fingem compartilhar) esses seus preconceitos. Disso resultando a recorrente vitória de más políticas. Tomando a política americana como o seu alvo de estudo e usando instrumentos de teoria económica, Caplan conclui que, por paradoxo e para nossa desgraça, a Democracia falha precisamente porque faz aquilo que os eleitores querem que seja feito. Para Caplan, isso acontece não apenas porque a esmagadora maioria dos eleitores é ignorante (no sentido de, por vários motivos, não possuir informação suficiente), mas porque as suas decisões são motivadas por crenças equivocadas e prejudiciais sobre como, de facto, funciona a Economia. É aquilo que apelida de "irracionalidade teimosa" dos eleitores comuns que optam por soluções e modelos que são irremediavelmente irrealistas. Além disso, também opera aquilo que ele chama a "ignorância racional": uma vez que são desprezíveis as hipóteses de a sua vontade determinar o resultado das políticas públicas, uma pessoa racional e interessada não tem qualquer incentivo para estudar as questões relacionadas com a Economia e as políticas públicas, ou sequer de participar na vida política. Através de uma análise às opiniões sobre uma série de questões económicas e ao comportamento eleitoral dos americanos, conclui que os "nãoeconomistas" sofrem de quatro tendências dominantes: - Subestimam a sabedoria do mecanismo de mercado; -Desconfiam dos estrangeiros; - Subestimam os benefícios da conservação do posto de trabalho; e - pessimisticamente, acreditam que a economia vai sempre de mal a pior.

"The Myth of the Rational Voter" proporciona um olhar diferente sobre como as pessoas, porque votam sob a influência de falsas crenças, acabam sempre por escolher governos que proporcionam resultados ruins.



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