Guia de estudos lea ii ceamap 2014

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Guia de Estudos Elaborado por: Raquel Mesquita & Lucas Maciel Revisado por: João Paulo Cabrera, Ana Beatriz Azevedo & Vitor Lopes Design e Diagramação: Wendel Anthuny Supervisão: João Paulo Cabrera.

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Sumário    

Carta aos Delegados............................................................................ 4 A Liga dos Estados Árabes ................................................................. 5 A Relação Árabe com Israel .................................................................... 8 Resoluções 242 e o Reconhecimento de Israel como Estado por parte do Egito ................ ............................................................................. 11  Posicionamento dos Países ............................................................. 12

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Carta aos Delegados É com enorme prazer e grandes expectativas que damos as boasvindas aos senhores e desejamos uma ótima simulação. Esperamos que esse guia de estudos seja o passo inicial para suas pesquisas sobre uma das maiores crises políticas que o mundo árabe presenciou. Visto que o comitê é histórico e ocorre em Março de 1979, os senhores devem descartar qualquer informação posterior a essa data. Simular em um comitê histórico é extremamente prazeroso tanto para nós, diretores, como para os senhores delegados. Os senhores detêm o poder de mudar o rumo da história. Assim, é importante a pesquisa para que os senhores possam tomar decisões coerentes sobre o tema abordado. Esperamos que os senhores possam utilizar todos os mecanismos existentes para decidirem o destino de milhões de pessoas. Aproveitem ao máximo cada dia de debate. Gostaríamos de agradecer ao secretariado do CEAMAP por acreditarem em nós como Diretores deste Comitê. Agradecemos também aos diretores do Colégio Estadual André Maurois, aos professores e todos os apoiadores do projeto. Nos vemos em Março de 1979! Atenciosamente, seus Diretores. Lucas Maciel e Raquel Mesquita. 4


1. A Liga dos Estados Árabes: 1.1 A Origem O Protocolo de Alexandria foi criado em setembro de 1944, na cidade de Alexandria, no Egito, com o objetivo de constituir a base para a criação do Conselho Árabe, fortalecendo a união e a cooperação entre os países-membros na área de política, defesa, comunicação, sociedade e cultura. O protocolo foi assinado por representantes do Iraque, Líbano, Arábia Saudita, Transjordânia, Iêmen do Norte, Egito e Palestina. De acordo com o Protocolo, os representantes dos Estados Árabes presentes no encontro concordaram na formação de uma estrutura onde Estados-Membros assegurariam sua soberania. Desta forma, as resoluções só serão obrigatórias para os membros que consentirem. Baseado no referido Protocolo, foi criado, no dia 22 de Março de 1945, a Liga dos Estados Árabes (LEA), pelos representantes da Arábia Saudita, Egito, Iraque, Líbano, Síria e Transjordânia, onde se reuniram na cidade de Cairo, no Egito. De acordo com o Artigo I da Carta da Liga Árabe, qualquer estado árabe independente tem o direito de tornar-se um membro. Assim, outros países logo uniram-se a Liga.

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Países membros da LEA.

1.2 Atuação da Liga Árabe De acordo com o Artigo II da Carta da Liga Árabe, a LEA tem a missão de coordenar a política entre os seus membros, a cooperação nos assuntos econômicos e financeiros, e nas relações internacionais. A Liga também trata de assuntos como comunicação, cultura, assuntos relacionados a saúde e o social. Com isso, foram criados programas para estimular a integração de serviços de informação e comunicação, a implantação do mercado comum entre os Estados Árabes, a preservação da língua árabe, o currículo mínimo escolar e melhorias trabalhistas. A Liga dos Estados Árabes também tenta resolver os conflitos entre Palestina e Israel, afirmando a independência palestina e determinando a participação de um representante da mesma, nos trabalhos da Liga.

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1.3 Pan-Arabismo O Pan-arabismo é um movimento político que tem a finalidade de agrupar os países de língua e civilização árabe numa grande grade de interesses, possuindo uma estreita associação com o patriotismo árabe. Destacando que suas origens podem ser encontradas desde o início da história contemporânea do Oriente Médio, com o desmembramento do Império Turco ao final da Primeira Guerra Mundial. Depois da criação da Liga Árabe surgiu o Nasserismo, um movimento político populista, laico e secular. O Partido BAAS (Partido Pan-Árabe Socialista), reformista, secular, pan-árabe, que pregava a unificação dos Estados árabes, conquistou o poder na Síria em 1961 e no Iraque em 1963. Passou, então, a competir com o Nasserismo e gradativamente o derrotou como uma alternativa ideológica e pragmática.

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2. A Relação Árabe com Israel Plano de Partilha da Palestina Em 29 de Novembro de 1947, foi aprovado na Assembleia Geral das Nações Unidas o fim do mandato britânico na Palestina, a retirada das forças armadas até 1 de Agosto de 1948 e o Plano de Partilha da Palestina, em que consistia na divisão da região. Com essa medida, o território ficou dividido em oito partes: três para o Estado judeu e três para o Estado árabe. A sétima seria um enclave árabe na parte judaica, e a oitava seria Jerusalém, sob domínio internacional. A porcentagem de palestinos era de 70% para 30% de judeus na época. A partilha deixaria 53% do território para a criação de Israel, e 47% para os palestinos, um dos motivos que geraram a discórdia dos países árabes e a revolta dos mesmos. 2.1 Guerra dos Seis Dias: A Guerra dos Seis dias foi um conflito armado de Israel com Egito, Síria, Iraque e Jordânia, apoiados pela Arábia Saudita, Argélia, Sudão, Kuwait e Líbia. Ocorreu no ano de 1967 decorrente de uma crescente tensão entre países árabes e Israel.

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A Força aérea de Israel atacou preventivamente a força aérea egípcia que ameaçava atacar o território de Israel, imobilizando os soldados egípcios que já estavam prontos para entrar em combate. Com o objetivo de furar o bloqueio militar imposto pelos árabes, foi posto em prática no dia 5 de Junho de 1967 o plano traçado pelo EstadoMaior de Israel, comandado pelo General Morshe Dayan, quando caças da Força Aérea de Israel atacaram mais de oito aeroportos militares do Egito, causando graves danos às pistas de pouso e decolagem dos caças egípcios, impossibilitando o mesmo de realizar qualquer contra-ataque à Israel por via aérea. Paralelamente, blindados de Israel atacavam a Faixa de Gaza, o sul da Síria, as Colinas de Golã e o norte do Sinai. A Jordânia atacava Jerusalém, enquanto a Síria se mobilizava após ataques israelenses ao seu território. Mais derrotas foram computadas para os árabes. O Egito perdeu o controle total do Sinai já no terceiro dia de combate contra seu inimigo. Israel impôs em 72 horas sua superioridade militar em outras regiões sob disputa, ocupando a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as Colinas de Golã. Com praticamente todas as frentes de combates perdidas, armamento bélico destruído e com regiões sobre controle israelense, os países árabes saíram derrotados nessa guerra. Com uma baixa de aproximadamente 18.000 homens e em plena guerra fria, os árabes aguardavam ajuda da União Soviética para reequipar seus exércitos. A partir dessa guerra, os árabes prometeram jamais reconhecer Israel como 9


um Estado, deixando claro a toda comunidade internacional a posição árabe em relação à Israel.

Territórios ocupados por Israel após a Guerra dos Seis Dias.

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3. Resoluções 242 e o Reconhecimento de Israel como Estado por parte do Egito O Conselho de Segurança das Nações Unidas demonstrou a partir da resolução de número 242 sua insatisfação em relação à ocupação israelense nos territórios ocupados pós-guerra, exigindo a retirada de todo o efetivo militar dessas regiões. Israel, não cumprindo tal resolução, exigia que os árabes os reconhecessem como Estado. A falta de compromisso do governo de Israel em relação a resolução de número 242 fez com que o Conselho de Segurança viesse a emitir uma outra resolução de número 338, que exigia dos países participantes da guerra o cumprimento da resolução de número 242. Obedecendo a proposta israelense, o Egito foi o único país-membro da Liga dos Estados Árabes a reconhecer Israel como um estado soberano, indo contrário ao restante da liga que fazia oposição à Israel. O Egito alegou que cumprindo as exigências, Israel devolveria as regiões egípcias para o governo de Cairo. Com isso os membros da Liga Árabe 11


sentiram-se obrigados à se reunirem e decidirem se o Egito irá ou não permanecer na liga

4.Posicionamento dos Países Arábia Saudita Na guerra dos seis dias, apoiando a coalizão árabe frente a batalha contra Israel, a Arábia Saudita enviou caças para ajudar a conter o avanço israelense em algumas cidades sob ataque. Os sauditas ficaram ao lado da Liga Árabe em todos os momentos, antes e após a guerra. Observou com bastante indignação o Egito assinar acordos com Israel até, eventualmente, assinar o tratado de paz. O reino saudita financiava operações militares contra Israel, com o intuito de parar a ofensiva de seu inimigo. Arábia Saudita também impôs embargos econômicos aos Estados Unidos e Reino Unido.

Argélia A Argélia desempenhou um papel muito importante na Guerra dos Seis Dias. Desempenhando funções de combates significativas, a Argélia 12


enviou ao Egito cerca de trinta caças MiGs e um carregamento de tanques para entrarem em combate ao lado dos países árabes. Quando o Egito começou a ter perdas significativas, Nasser, presidente egípcio ligou para o presidente da Argélia explicando-lhe a situação de sua força aérea que estava sendo derrotada pelos israelenses. Boumediene respondeu enviando o maior número de aeronaves que a Força Aérea da Argélia poderia poupar. Bahrein Insatisfeito com o posicionamento dos países ocidentais frente a guerra, no qual os Estados Unidos apoiavam Israel, os governantes de Bahrein impôs embargos econômicos com intuito de barrar a venda de petróleo para os Estados Unidos e Reino Unido, mostrando assim o seu apoio aos países árabes. Catar O Catar, assim como Bahrein, impôs embargos econômicos, principalmente de petróleo, contra os Estados Unidos e Reino Unido a fim de mostrar a indignação de sua nação com o posicionamento desses respectivos países na guerra contra Israel. Através da Liga Árabe, o Catar ajudou a financiar as operações árabes contra Israel. Djibuti 13


O Djibuti conseguiu a sua independência da França em 1977, após um plebiscito, em que a maioria votou pelo fim da vinculação francesa, imposta em 1967. Djibuti segue a política proposta pela Liga Árabe em diversas vias.

Egito Depois da Guerra dos Seis Dias, o exército egípcio foi em grande parte detonado pelos ataques israelenses, tanto em nível terrestre, naval ou aéreo. Partes de seu território também foram tomadas por Israel. O Egito observou a necessidade de finalizar a guerra diplomaticamente, sabendo que o seu exército e o da LEA não teriam condições bélicas para derrotar o inimigo. O acordo de paz ocorreu bilateralmente entre Egito e Israel, tendo os Estados Unidos da América como observador das assinaturas. Como um dos fundadores da Liga Árabe e, antes do tratado de paz, tendo sua capital como sede da Liga, o Egito foi condenado e considerado traidor pelo mundo árabe.

Emirados Árabes Unidos Na época da guerra Árabe-Israelense, os Emirados Árabes Unidos ainda estavam em desenvolvimento e estruturando as suas pilastras em diversos níveis tais como o econômico, político e social. EAU segue o trilho 14


proposto pela Liga Árabe de manter a cooperação entre os paísesmembros da liga. Liga Árabe e EAU mantém fortes laços comerciais, políticos e sociais. Iémen A principal ajuda do governo do Iémen em relação à guerra dos seis dias veio por via aérea. Diversos bairros judeus nesse mesmo país sofreram grandes ataques por milícias anti-israelense. Iémen, assim como toda a liga árabe, observou os seus esforços em vão em relação ao Egito, que assinou o tratado com Israel.

Iraque Em 1966 o Iraque, Jordânia, Síria e Egito concretizaram pactos de defesa mútua (que seria o desenvolvimento das forças armadas, a defesa e a união militar entre os países). O Iraque apoiava e participava diretamente com as operações militares realizadas por seus aliados árabes. O Iraque assim como o Egito e outras diversas nações árabes, teve uma perda elevada em seu arsenal bélico tendo que recorrer a União Soviética para o reequipamento de sua estrutura militar. Os representantes do governo iraquiano não reconhecem Israel como Estado visto que os mesmos perderam a guerra dos seis dias e territórios. 15


Jordânia O Reino Hashemita da Jordânia enfrentou diversas linhas diretas de combate contra Israel tentando sufocar o exército israelense em diversas cidades. Uma das batalhas que a Jordânia pode ter orgulho é a frente de combate de Jerusalém, onde o seu exército conseguiu dominar parcialmente esta cidade. Como consequência de lutar ao lado dos países árabes, a Jordânia teve perdas significativas em seu exército. A relação Jordânia-Israel desde de então passou a ser de pouco contatos. Kuwait Um dos maiores produtores de petróleo do mundo, o Kuwait baniu o fornecimento do mesmo material precioso aos Estados Unidos e Reino Unido, assim como fez seus aliados Arábia Saudita, Bahrein e Catar. Líbano No começo da década de 70, muitos palestinos encontraram refúgio na região sul do Líbano e paralelamente a intranquilidade foi crescendo na região. Em março de 1978, Israel invadiu a região e, a pedido do Conselho de Segurança das Nações Unidas que também estabeleceu um Força Interina da ONU com um mandato para confirmar a retirada das forças israelenses e ajudar o governo libanês a reestabelecer a paz e sua autoridade na região, retirou seu exército em junho de 1978. Durante a retirada, forças israelenses passaram o controle de suas posições na fronteira para milícias cristãs e outras que apoiavam Israel, o 16


que deixou a área instável devido ao conflito entre facções pro-Israel e a OLP, Organização para a Libertação da Palestina e o Movimento Nacional Libanês. O Líbano é um grande defensor da causa Palestina e vê o reconhecimento de Israel por Egito como uma ofensa severa.

Líbia Em 1969, o Coronel Muammar Kadafi toma o poder, governando o país desde então. Durante a Guerra do Ramadã, o Egito teve apoio da Líbia, recebendo combatentes e dois esquadrões de caça Mirage III. Após o fim da guerra, Kadafi auxiliou na decisão do fim do fornecimento de petróleo árabe para países que apoiaram Israel durante a guerra. Entretanto, em 1977, Líbia e Egito rompem relações diplomáticas, após Kadafi ordenar a retirada de trabalhadores egípcios com o pretexto do Egito querer a posse de campos petrolíferos líbios. Há então, várias batalhas na fronteira dos dois países durante quatro dias, fazendo com que ambos tenham grandes perdas. A pedido do Houari Boumediene, então presidente da época, Egito e Líbia concordam em assinar um cessar-fogo. Marrocos Após o fim do domínio francês em 1956, Marrocos se torna independente e tem como governo a monarquia e seu rei é Hassan II. 17


Quanto a questão do Egito, Marrocos não é favorável à decisão de paz à Israel, pois não acredita que o mesmo cumprirá com o acordo, contudo, aconselha que seja resolvido de maneira diplomática e que não seja prejudicial para os países árabes da Liga Árabe.

Mauritânia Conseguiu a sua independência da França em 1960 e passou a ser membro da Liga Árabe em 1973. Sua economia é baseada na agricultura e pecuária. Atualmente, está em guerra com a Frente Polisário, nome do grupo político revolucionário que luta pela independência do Saara Ocidental, pois alega os direitos que tem sobre alguns territórios no Saara Ocidental.

Omã Após passar décadas isoladas internacionalmente, em 1970 o Sultão Qaboosbin Said começa uma série de reformas no país, entre elas, a abertura econômica, tendo como aliados o Reino Unido e Estados Unidos, além de se tornar membro da Liga desde 1971. Palestina 18


Desde 1976, a Liga árabe reconhece a Organização para a Libertação da Palestina como “a única representante legítima do povo palestino.” A OLP desde então, é contra a Partilha da Palestina, dizendo que é ilegal e nula. Em 1978, a OLP se encontrava no Líbano, quando as Forças de Defesas de Israel invadiram o sul do país para acabar com as bases da Organização no Líbano. Com o acordo de paz assinado entre o Egito e Israel, a OLP é totalmente contra, pois não considera Israel como um Estado, além de querer o fim do mesmo. Síria Um acordo feito bilateralmente entre Síria e Egito, forçou os sírios a entrarem na guerra dos Seis Dias com mais de cinco mil homens. Diversos bairros sírios afastados da capital Damasco foram bombardeados por aeronaves israelenses. Na época o povo sírio tinha como governante Hafez Al-Assad, que adotava uma postura bastante rígida em relação ao governo israelense. Em relação à guerra do Ramadã, Síria e Egíto lideravam os ataques à Israel, iniciando os mesmos a guerra. Os sírios observavam com bastante temor a assinatura do tratado de paz entre Egito e o principal inimigo dos sírios, Israel.

Somália Entre Etiópia e Somália, chegando ao fim no ano seguinte, com o recuo das tropas somalianas e refugiados da região no país. A Somália foi 19


admitida como membro da Liga dos Estados Árabes em 1974, graças aos laços somalianos com a cultura árabe. Em 1977, eclode a Guerra de Ogaden, onde foi a disputa do território de Ogaden

Sudão Foi integrado como membro da Liga dos Estados Árabes em 1956, após o fim do domínio britânico-egípcio. Durante a sua admissão, o Sudão estava por uma guerra civil, entre a parte norte e sul do país, o último citado exigia uma autonomia maior na região. A guerra durou 17 anos tendo como desfecho a morte de meio milhão de pessoas e a assinatura do Tratado de Abis Abeba de 1972. Tunísia Desde 1956, a Tunísia vem passando por uma série de reformas após a independência da França, entre elas, a educação gratuita obrigatória no país, além de ser um dos mais próximos na questão de cumprimento dos direitos humanos. Portanto, a Tunísia recomenda um diálogo entre os países na questão egípcia, pois acredita que a perda de um membro na Liga traria consequências negativas para a Economia Árabe.

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Referências Bibliográficas http://microsites.jfklibrary.org/cmc/oct16/ http://www.infoescola.com/historia/guerra-dos-seis-dias/ http://www.historylearningsite.co.uk/six_day_war_1967.htm http://www.un.org/en/ga/search/view_doc.asp?symbol=S/RES/242(196 7) http://www.un.org/en/ga/search/view_doc.asp?symbol=S/RES/338(197 3) http://www.arableagueonline.org/ http://www.ilya.it/msur/pages/ligaarabe.html http://archive.org/stream/EncyclopediaOfIslamAndTheMuslimWorld_201 211/Encyclopedia%20of%20Islam%20and%20the%20Muslim%20Worl d_djvu.txt http://www.history.com/this-day-in-history/arab-league-formed 21


http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/2001/meast_maps/1.shtml http://www.desconversa.com.br/historia/tag/pan-arabismo/ http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/pid/12363 http://terrornapalestina.home.sapo.pt/aonu.htm Hasou, Tawfiq Y. The Struggle for the Arab World: Egypt's Nasser and the Arab League. London, Boston: KPI, 1985. http://www.arableagueonline.org/ Carta da Organização para a Libertação da Palestina. Disponível em: http://www.un.int/wcm/content/site/palestine/pid/12363

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