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I
Em memória do Professor Mario J. Buschiazzo
o
Professor
Investigaciones
Mario Buschiazzo,
Estéticas",
fundador do "Instituto
de Arte Americano e
em 1946, e seu Diretor até seu falecimento (1970); o Dr.
Rodrigo M. F. de Andrade, criador, em 1937, do Patrimonio Nacional, e seu Diretor até sua aposentadoria fundador do "Instituto
de Investigaciones
Histórico
e Artístico
(1967), e o Professor Manoel Toussaint,
Estéticas",
em 1935, e seu Diretor até sua
morte (1955), foram personalidades fortes na área cultural (arte, arquitetura e urbanismo) da América Latina. Criaram organismos que, até os dias de hoje, sáo atuantes e seguem os exemplos de seus idealizadores e definidores das respectivas políticas. Esses tres organismos sempre divulgaram pesquisas e monografias, revistas e publicacñes
do mais elevado gabarito
- artigos referentes
através de
a informacóes
inéditas, história e analise de bens culturais e a crítica de arte - de autoria de profissionais, os mais credenciados na matéria. No entanto, o Professor Buschiazzo, em seu Instituto, nao se limitou aos temas relativos
a Argentina,
mas abarcou o panorama ibero-americano
e os acervos culturais dos diferentes paises da comunidade da América Latina. Da mesma forma, colaboraram relacionados
para sua Revista e suas publicacóes,
professores
e profissionais
com a história e a crítica da arte, dos mais variados países da América
Ibérica, dos Estados Unidos e da Europa.
o Professor
a pesquisa e a critica
Buschiazzo foi moldador e orientador de discípulos que se dedicaram das artes e ao ensino.
Seu relacionamento correspondencia
com o Brasil e com Dr. Rodrigo foi constante,
permanente. Encontravam-se
periodicamente em reuniñes internacionais,
como nos Colóquios de Estudos Luso-Brasileiros.
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através de
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Nestes, o Professor Buschiazzo teve
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sempre presenca
mareante,
com a apresentacáo
de cornunicacóes,
participacáo
na
relatoria e na presidencia de mesas de debates. Pessoalmente, conheci o Professor Buschiazzo em marco de 1966, quando de sua vinda ao Brasil, para receber o título de Doutor Honoris Causa da entáo Universidad e do Brasil, atual Federal acompanhei-o
do Río de Janeiro.
Na ocasiáo,
a pedido
em visitas a bens culturais do Río, principalmente
de Dr. Rodrigo, a sedes de antigas
fazendas e engenhos, localizadas em tomo da baía de Guanabara. Correspondia-me, entanto, com o Professor, desde 1963, trocando
no
publicacñes: ele me enviando números
da Revista e livros editados pelo Instituto, e eu, separatas e publicacóes de um iniciante na matéria, recebidos, entretanto, por ele, com criticas carinhosas e incentivadoras. Em busca de um tema para artigo destinado a este número da Revista, em homenagem ao professor Buschiazzo, inspirei-me em trecho final de carta a mim dirigida (19 de junho de 69): "Otra cosa que le invidio es estar en Río. Estan haciendo unos frios horrorosos,
y como a mi me gusta el calor, y con buen paisaje más, añoro los dias
pasados en su patria." Relendo esta passagem, veio-me a idéia de enviar um estudo sobre a formacáo e a evolucáo da cidade do Riode Janeiro, que nasceu e continua vivendo entre o mar, a baía e a serra, ao centro de urna paisagem mareante. Pelo pouco que o conheci pessoalmente - o que lamento - ficou-me a lembranca de urna pessoa
cordial,
extremamente
interessada
por tudo
quanto
via e ouvia,
personalidade forte, criadora de amigos, admiradores e discípulos. Maio de 1996 A.C.S.T.
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