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Semana Santa: tempo de reflexão e libertação
O domingo de Páscoa de 2023 ocorrerá na data do dia 09 de abril, domingo após a Sexta-Feira Santa.
Semana Santa, tempo em que celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Ao reviver os passos de Cristo da morte para a vida, da treva para a luz, somos igualmente convidados a uma transformação profunda. É como um processo de evolução pessoal, do qual sairemos melhores do que entramos.
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São João Paulo II nos recorda a força transformadora da Páscoa:
“A fé garante-nos que essa passagem de Cristo ao Pai, ou seja, a Sua Páscoa, não é um acontecimento que diga respeito só a Ele; também nós somos chamados a tomar parte nela: a Sua Páscoa é a nossa Páscoa”
Vamos ver alguns passos para deixar a alegria da Páscoa invadir nossos corações?
1) As libertações da Semana Santa
A Páscoa tem origem na celebração da saída dos hebreus do Egito, quando foram libertos da escravidão. Para nós, cristãos, a data simboliza a libertação de Jesus e a salvação de nossos pecados.
Quais libertações eu preciso vivenciar? Como posso ser hoje um cristão melhor do que fui ontem?
2) orar e jejuar ao longo da Semana Santa mos a ressurreição todos os dias. Que possamos acima de tudo relembrar diariamente o tamanho do amor de Cristo por nós e fazer disso nossa fonte de renovação constante. A Páscoa está em nós sempre, pois a vida se transforma, a esperança ganha força, o amor se expande!
Esta é uma semana de maior silêncio e reflexão. É no silêncio que nos conectamos verdadeiramente com o Pai, assim como fez Jesus no Horto das Oliveiras, pouco antes de ser entregue. Ali ele sentiu o peso de sua entrega, mas deu-se conta de que o Pai sempre estava próximo.
Dessa maneira, a Semana Santa requer, sobretudo, momentos introspectivos de meditação e de oração. É a hora de reconstruir a própria fé e abrir a mente e o coração para Deus. Podemos aproveitar as orações, as leituras bíblicas e as celebrações.
Formada de várias etnias
E um povo trabalhador
Na região Sul do Estado Desabrochou uma flor Cidade sorriso
Lugar de paz e amor.
Expediente
Esse movimento de libertação continua ao longo de nossas vidas. É um processo sobre olhar para si mesmo, aceitar as próprias fragilidades e ter um firme propósito de mudança. Dessa forma, seja transparente com você e lembre-se: é a partir do encontro consigo mesmo que encontramos a Deus.
Em seguida, trouxemos duas reflexões para este período:
Razão Social: Celina Susy Pires Ribello ME
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Diagramação: Tatiana Carla de Souza
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As matérias assinadas não expressam, necessariamente, a opinião do jornal.
Recomenda-se o jejum como exercício de privação, que nos conecta ao nosso corpo e nos liberta do supérfluo. Da mesma forma, os gestos de caridade, de ajuda aos mais necessitados, nos abre para a necessidade do outro, assim como fez Jesus em sua vida e morte.
Celebrar a Pásco todos os dias
O verdadeiro sentido da Páscoa não se esgota nesta santa semana. Vive-
A Páscoa foi ordenada por Deus ao povo judeu, este relato encontra-se em Êxodo capítulo 12:1-51. O significado de Páscoa é passagem, mas ao contrário que muitos pensam que é a passagem do povo Hebreu pelo mar vermelho, não é, e sim, como está descrito neste texto é a passagem divina, que trouxe morte ao Egito, pelos umbrais das portas que estavam marcadas com o sangue do cordeiro pascal, livrando-as da morte anunciada.
Para Entender a Páscoa
Depois de um cativeiro de mais de quatrocentos anos, o Senhor livra seu povo com mão forte contra uma nação poderosa na época. Antes do livramento, o Senhor dar ordens ao povo por meio de Moisés sobre esta celebração 12:1-3.
Primeiro cada família deveria matar um cordeiro de um ano sem defeito
12:5, este cordeiro simbolizava Cristo, que seria posteriormente imolado pela humanidade, João 1:29. A família deveria está junta e unida junto ao cordeiro, se a família fosse pequena para o cordeiro poderia chamar o vizinho mais próximo 12:3-4, simbolizando unidade entre os homens e famílias da terra. Esta celebração antecedeu a décima praga do Egito que foi a morte dos primogênitos, 12:23; 12:12. Contudo, antes de ferir o Egito com morte, ordenou que os judeus ficassem em casa e que esta deveria está marcada com o sangue do cordeiro 12:22-23, para que houvesse livramento, 12:13. Desta forma, o que os livrou não foi o fato de serem judeus ou religiosos, mas a marca do sangue nos umbrais das portas, que apontava para Cristo. Entendemos, então, que o livramento do Senhor vem pelo cumprimento de suas ordens e não faz distinção de raça cor ou religião.
Hoje, Cristo nos quer libertar da amargura da escravidão do pecado, da angústia da alma dos sentimentos de culpa, quer nos fazer passar da morte para a vida, João 5:24. Remete-nos para amargura de alma em que muitos vivem e iludidos, apenas vão vivendo, acostumados com tanta culpa. Pães asmos por que há pressa para sair deste estado de miséria de alma para um território de domínio exclusivo de Deus. Nesta páscoa devemos nos alimentar da mesa de Cristo, onde Ele é o próprio Pão que alimenta e sacia a fome, se alguém dele comer viverá eternamente. João 6:35, 40,48,51. Feliz Páscoa!