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A vida de Silva Jardim e a sua morte na queda de um vulcão
Antônio da Silva Jardim (Nasceu na Vila de Capivari, hoje conhecida como Silva Jardim (RJ) em 18 de agosto de 1860 e faleceu em Nápoles Itália , 1 de julho de 1891)
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Foi advogado, jornalista e ativista político brasileiro, formado na Faculdade de Direito de São Paulo.
Teve grande atuação nos movimentos abolicionista e republicano, particularmente no Rio de Janeiro, na defesa da mobilização popular tanto na abolição quanto na República que produziram resultados efetivos em prol de toda a sociedade brasileira.
Aos cinco anos aprendeu a ler em casa, na escola do pai, e aos seis escrevia e passava horas estudando. Em 1871, completou os estudos primários na Escola Pública da Vila de Capivari. Com 13 anos mudou-se para Niterói e estudou no Colégio Silva Pontes no Rio de Janeiro.
Autorizado pelo pai, em 1874, foi morar em uma república no Rio de Janeiro e ingressou no Colégio São Bento, onde es- tudou português, francês, geografia e latim.
Era responsável pela redação do jornal estudantil Labarum litterario. Com quinze anos publica um artigo sobre Tiradentes, no qual elogia a rebeldia contra o absolutismo.
Por falta de recursos, deixa a república e vai morar em Santa Tereza, com um primo, estudante de medicina. Matricula-se no Externato Jasper e procura um emprego.
Foi filho de Gabriel da Silva Jardim e de D. Felismina Leopoldina de Mendonça. Seu pai foi um modesto professor em Capivary e lecionava em seu próprio sítio. Enviado para Niterói para que pudesse estudar, foi aluno inicialmente no Colégio Silva Pontes. Mais tarde, matriculou-se no Colégio de São Bento, tendo estudado português, francês, geografia e latim. Nessa época, ajudou a fundar um jornal estudantil denominado O Laboro Literário, onde iniciou sua vida política e sua luta pela liberdade. Estudando com dificuldades financeiras, já que seu pai não possuía muitos recursos para sustentá-lo, mudou de residência e de escola, matriculando-se no Externato Jasper. Procurou trabalho para poder pagar seus estudos e, depois de alguns empregos menores, foi chamado para trabalhar no próprio externato.
Partiu para São Paulo e foi estudar na Faculdade de Direito de São Paulo. Logo entrou no clima político da faculdade onde as idéias republicanas e a campanha abolicionista já faziam parte de debates no parlamento.
Envolveu-se completamente na campanha pela república, chegando a vender sua banca de advogado e dissolver sua sociedade com Martim Francisco. Sua vida se dirigiu para os comícios em prol da república e viagens constantes entre os estados de Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Em sua militância, foi aclamado, apedrejado, perseguido e elogiado. Sua saúde - desde a infância, por causa do impaludismo, sempre frágil, se ressentia dessa vida agitada, mas não impedia sua constante atividade política. Com a proclamação da república, o exército, que não se sentia ligado aos civis que tanto haviam lutado por sua proclamação, deixou-o de lado.
Candidatou-se ao congresso no Distrito Federal e foi derrotado. Decidiu, então, retirar-se da política e viajar para o exterior para descansar, clarear as idéias e conhecer gente nova e novos lugares.
A Abolição e a República
Em 1888, com a crise do império, participa de comícios em prol da República. Por sua iniciativa pessoal, realizou em Santos, em 28 de janeiro, o primeiro comício republicano do país.
No dia 13 de maio de 1888 foi promulgada a lei de libertação dos escravos e Silva Jardim junta-se às comemorações populares, mas, republicano, procura evitar o excessivo louvor à Princesa Isabel.
Silva Jardim percorre diversas cidades fluminenses, paulistas e mineiras para divulgar o novo regime político. Ao mesmo tempo, colaborava na Gazeta de Notícias.
Aos 30 anos de idade, visitou Pompéia, na Itália e, curioso por conhecer o vulcão Vesúvio, mesmo tendo sido avisado de que ele poderia entrar em erupção a qualquer momento, foi tragado por uma fenda que se abriu na cratera da montanha - não se sabendo ao certo se foi um acidente ou um ato voluntário. De acordo com reportagem do jornal “A Pátria Mineira”, de 30 de julho de 1891, da cidade de São João del Rei, acessível por meio do sítio do Arquivo Público Mineiro, a morte de Silva Jardim teria sido um acidente, testemunhado por um guia e seu amigo Joaquim Carneiro de Mendonça. Segundo o relato, o jornalista teria sido engolido por uma fenda junto ao Vesúvio, ferindo-se, Carneiro de Mendonça, que fora auxiliado pelo guia local. O jornal menciona a fonte das informações como a “Carta Parisiense”, de Xavier de Carvalho, dirigida ao “Paiz”.
Em homenagem ao jornalista morto, foi determinado que o município fluminense(RJ) de Capivari, vizinho a Araruama e Rio Bonito, passaria a ter o atual nome de Silva Jardim e consequentemente ao nosso Bairro ganhou seu nome em homenagem a av Silva Jardim .
Praças para celebrar as etnias e nacionalidades da capital do Paraná
Conheça os pontos que lembram as etnias e nacionalidade que formaram Curitiba
Curitiba, em seus 330 anos, tem uma grande diversidade cultural, fruto das diferentes etnias e nações que a colonizaram. A arquitetura, gastronomia e até o sotaque são frutos dessa miscigenação. Uma das teorias que explicam o jeito de falar curitibano diz que os moradores da cidade procuravam falar todas as sílabas de forma bem clara, para que todo tipo de gente pudesse entender. Para saber mais sobre cada ponto, confira o site: http://www.turismo.curitiba.pr.gov.br/.
Parque Tingui
O nome do parque é uma homenagem ao povo indígena que primeiro habitou a região de Curitiba. Os tinguis eram índios combativos, hábeis na execução de armas e utensílios de pedra. O nome tingui significa “nariz afinado”.
Numa das entradas do parque está a estátua do cacique Tindiquera, feita pelo artista plástico Elvo Benito Damo. Conta a lenda que o líder da tribo Tingui foi quem indicou aos colonizadores o local como deveria ser instalada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. “Aqui!”, teria gritado o cacique, assentando forte a sua lança, onde hoje é a Praça Tiradentes.
O parque tem uma área de 380 mil m², com lagos, parquinhos e ciclovias e foi inaugurado pelo prefeito Rafael Greca em 1994. Cumpre um importante papel ambiental na proteção da bacia do Rio Barigui.
Localização: Entre as ruas Rua Fredolin Wolf e José Valle, ao longo do Rio Barigui - São João.
Bosque Portugal
Os portugueses foram os fundadores de Curitiba. Entre o século 17 e o século 19, a cultura lusitana predominava na cidade. A arquitetura colonial portuguesa ainda está presente no patrimônio histórico de Curitiba.
No século 19 e início do século 20, imigrantes portugueses chegaram com a leva de imigrantes europeus da época. Enquanto a maioria se fixava em colônias agrícolas, os portugueses preferiam o comércio e a indústria.
O Bosque Portugal possui um painel decorativo e vinte pilares decorados com azulejos pintados à mão, com trechos de poesias de autores brasileiros e lusitanos. O espaço foi inaugurado em 1994.Localização: Rua Fagundes Varela - Jardim Social.
Praça Zumbi dos Palmares
A contribuição das tradições africanas para o Brasil é muito profunda e toca diversos traços da nossa cultura: gastronomia, música, dança, costumes e muito mais. Em Curitiba não é diferente. Até o início do século 19, os curitibanos eram basicamente descendentes de índios, portugueses e africanos.
Os escravos negros chegaram em Curitiba a partir do século 17. No fim do século 18, estima-se que a população de pretos e pardos na capital paranaense era superior a 40%. Poucos sabem, mas o primeiro curitibano retratado é um trabalhador negro, na ilustração do francês Debret, de 1827. Um marco da cultura africana em Curitiba, a Praça Zumbi dos Palmares homenageia um ícone da resistência contra a escravidão. Lado a lado, 54 totens de quatro metros de altura representando cada nação da África. Duas colunas representam a Educação e a Cultura centradas sobre um piso de petit-pavê que compõe um mapa do continente africano. A praça foi inaugurada em 2010.
Localização: Rua Elói Orestes Zeglin - Pinheirinho.
Portal Italiano
Os italianos chegaram na segunda metade do século 19 e se estabeleceram, em sua maioria, em áreas rurais da região. Estes núcleos deram origem aos atuais bairros de Santa Felicidade, Pilarzinho, Umbará, entre outros. A maior parte dos imigrantes italianos de Curitiba vieram do norte da Itália, das regiões do Vêneto e de Treviso.
Para homenagear a vinda desses imigrantes, o Portal Italiano foi inaugurado em setembro de 1990. O portal marca a entrada do bairro de Santa Felicidade, maior polo gastronômico da cidade e um dos marcos da cultura italiana na capital.
Localização: Avenida Manoel Ribas – Mercês.
Bosque Alemão
Os imigrantes alemães chegaram a partir de 1833 e trouxeram inovações como a construção de casarões. Algumas destas edificações ainda existem no bairro de São Francisco, como o Palacete Wolf, atual sede do Instituto Municipal de Turismo de Curitiba.
O Bosque Alemão é uma homenagem à imigração alemã em Curitiba. Inaugurado em 1996, o local guarda o Oratório de Bach, que homenageia o compositor alemão Johann Sebastian Bach, enquanto a Torre dos Filósofos homenageia os grandes pensadores germânicos. A Trilha de João e Maria, personagens do conto dos irmãos Grimm, passa pela Casa da Bruxa, uma biblioteca infantil com espaço para encenações de contos e fábulas.
Localização: Rua Francisco Schaffer - Vista Alegre. Horário: 8h às 20h. Durante toda a semana.
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Memorial Polonês
Os primeiros poloneses chegaram ao Paraná em 1871 e fizeram de Curitiba a maior colônia polonesa do Brasil. Pilarzinho, Abranches e Santa Cândida foram alguns dos bairros que abrigaram as colônias. Em sua maioria, dedicaram-se à agricultura e difundiram o uso do arado e de outras técnicas agrícolas.
O Memorial Polonês foi inaugurado em 1980 para marcar a visita do Papa João Paulo II. É formado por casas tradicionais polonesas, remontadas no bosque. Dentro das casas pode-se encontrar antigos artefatos utilizados pelos imigrantes. Uma das casas abriga a Capela em homenagem à Nossa Senhora de Czestochowa, padroeira da Polônia.
Localização: Rua Euclides Bandeira - Centro Cívico.
Horário: 9h às 18h.
De terça-feira a domingo.
Memorial Árabe
O maior fluxo da imigração árabe para Curitiba ocorreu após a Segunda Guerra Mundial. Nessa época representavam cerca de 10% da população. Já os sírios e libaneses do início do século 20 estabeleceram-se no comércio. Destacaram-se também na área gastronômica com seus temperos e culinária típica.
O Memorial Árabe foi inaugurado em 1996, para homenagear os imigrantes da região que contribuíram para a formação da cidade. A construção abriga o Farol do Saber Gibran Khalil Gibran, poeta e filósofo libanês marcou época ao produzir obras literárias respeitadas em todo o mundo.
Localização: Praça Gibran Khalil Gibran – Centro Cívico. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 9h às 21h, e aos sábados, das 9h às 13h.
Memorial Ucraniano
A maioria dos imigrantes ucranianos chegaram no Paraná do século 19. Em Curitiba, entretanto, algumas famílias já haviam chegado em 1876. Estabeleceram-se na região das Mercês e no Bigorrilho, onde existe uma praça dedicada à Ucrânia.
O Memorial Ucraniano localiza-se no Par- que Tingüi e foi inaugurado em 1995. No espaço encontra-se uma réplica da Igreja Ortodoxa de São Miguel Arcanjo, localizada no interior do Paraná. O interior da igreja é utilizado como museu. Nele encontram-se os tradicionais Pêssankas (Pysanka), símbolos de boa fortuna na cultura Eslava.
Localização: Rua Dr. Mba de Ferrante, Parque Tingui - São João.
Horário de funcionamento:
De terça a domingo das 10h às 18h.
Praça da Espanha
Os espanhóis estão presentes no sul do Brasil há séculos. No entanto, a maior onda migratória de espanhóis para o Paraná aconteceu nas décadas de 1950 e 1960.
A maioria veio das regiões de Galícia, Andaluzia e Catalunha e se fixaram em maior parte em Curitiba, onde se dedicaram ao comércio, à gastronomia, à construção e profissões liberais. Os espanhóis têm grande tradição no trabalho com pedras e granitos e realizaram trabalhos importantes como marmoristas na Biblioteca Pública, o Palácio do Governo, Tribunal de Contas e no Teatro Guaíra.
A Praça da Espanha foi inaugurada na década de 1990, e possui o Farol do Saber Miguel de Cervantes, onde está o busto do famoso escritor espanhol. Próximo à praça encontram-se muitos restaurantes e bares, ótimos para um roteiro gastronômico.
Localização: Rua Coronel Dulcídio – Bigorrilho.
Praça do Japão
Os japoneses chegaram em Curitiba a partir de 1915, mas foi em 1924 que um número maior de imigrantes se fixou na cidade. Os principais bairros foram o Uberaba e o Campo Comprido. A capital paranaense possui a segunda maior comunidade japonesa do Brasil, atrás somente de São Paulo.
A Praça do Japão é uma homenagem aos imigrantes japoneses e possui o Portal Japonês, o Memorial da Imigração Japonesa, a Biblioteca Municipal da Praça do Japão, onde estão disponíveis publicações em japonês, a Casa de Chá, e ganhou a Casa da Cultura, onde é possível conhecer as dobraduras de papel (origami), da arte floral (ikebana) e dos poemas de três versos (haikai).
Localização: Avenida Sete de Setembro - Água Verde.
Horário: Praça (aberta diariamente).
Casa da Cultura - 9h às 18h (terça-feira a domingo).
Cerimônia do Chá - 9h às 16h (quintas-feiras).
Fonte : http://www.turismo.curitiba.pr.gov.br/.