2 01 1/ 20 12
temporada
ASSINATURAS
A ssinaturas
Temporada 2011/2012
Ilustração da capa © António Jorge Gonçalves
Para a Temporada 2011/2012 o Centro Cultural de Belém criou uma série de sete Assinaturas, com base num modelo que é muito popular em todo o mundo e que permitirá ao público o acesso a espetáculos e concertos programados pelo CCB a preços mais baixos. A opção “meia-temporada” ou Assinatura B, disponível em todos os casos, permite conciliar uma maior flexibilidade na escolha com um valor de bilhetes também inferior ao habitual.
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Pretendemos, com estas Assinaturas, distinguir o público que nos visita com mais regularidade e adquire os seus bilhetes com mais antecedência, mas também possibilitar a quem não costuma fazer planos com tanta antecedência, ou quem simplesmente tem menos tempo disponível, escolher os concertos a que quer assistir e também usufruir de um desconto no valor dos bilhetes.
Por outro lado, e não menos relevante, a criação destas séries ou Assinaturas pretende tornar a programação do CCB mais aliciante para o público, nomeadamente no que toca à atividade musical. É evidente que a programação do Centro Cultural de Belém conta, há já vários anos, com um público muito fiel e diversificado, que não só assiste aos espetáculos com que mais se identifica, mas que também, em muitos casos, arrisca e experimenta aquilo que ainda desconhece. Não temos dúvidas, no entanto, que quanto mais atrativa for a nossa programação e mais opções oferecermos, mais público ela atrairá.
E estes p ú b l i c o s s ã o a n o ssa ra z ã o d e ser .
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a s s in a t u r a
T e m porada
Coprogramação e coprodução Centro Cultural de Belém / Metropolitana
C C B /metropolitana A relação entre o Centro Cultural de Belém e a Orquestra tem praticamente a mesma idade do que o próprio CCB. Ao longo dos anos, a Metropoliana tem-se apresentado no Grande Auditório inúmeras vezes em projetos próprios, mas também em variadíssimos concertos co-produzidos pelo CCB. Num passado recente, podemos destacar a série dedicada às sinfonias de Mahler, que se encerra em dezembro deste ano, a apresentação de três oratórias maiores da história da música ocidental, A Criação, O Messias e As Estações, em colaboração com o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, e o convite lançado pelo CCB em 2009 para que a Metropolitana, na sua versão sinfónica, participasse como Orquestra Residente nos Dias da Música em Belém, associação que se tem mantido nas últimas edições do festival. A Temporada 2011/2012 marca mais uma etapa nesta já longa parceria, com a inauguração da Temporada CCB/ Metropolitana, co-produzida e co-programada pelas duas instituições. Uma forma destas se complementarem mutuamente e oferecerem ao público uma série regular de concertos com solistas e maestros de topo, que terá início logo em setembro com o Concerto Inaugural da Metropolitana de Lisboa
índice 6
10 S ET
Concerto Inaugural da Temporada
Orquestra Metropolitana de Lisboa Cesário Costa / Kari Kriikku
7
22 OUT
Orquestra Metropolitana de Lisboa Jaime Martín / Eldar Nebolsin
8
7 DEZ
Orquestra Sinfónica Metropolitana Michael Zilm
9
1 JAN
Concerto de Ano Novo
Orquestra Metropolitana de Lisboa Cesário Costa
10
28 JAN
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Temporada.
Antoni Ros Marbà / Cédric Tiberghien
11
19 FEV
Orquestra Sinfónica Metropolitana Gilbert Varga / James Ehnes
12
31MAR
Orquestra Sinfónica Metropolitana James Judd / Pavel Gomziakov
13
20 MAI
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Assinatura A 8 concertos > 25% desconto
Desde 75G 100G até 132G
176G
Cartão Amigo CCB > 35% desconto (7 concertos + 1 convite*)
Desde 56,84G 87,50G até 100,10G
154G
Assinatura B 4 concertos à escolha > 20% desconto
Desde 40G 50G até 70,40G
88G
Cartão Amigo CCB > 30% desconto
Desde 35G 50G até 61,60G
88G
Garry Walker / Jorge Moyano 4
* Convite para o Concerto Inaugural da Temporada.
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’11 Grande Auditório | 21h
Concerto Inaugural da Temporada
Orquestra Metropolitana de Lisboa Cesário Costa direção musical Kari Kriikku clarinete
Jean Sibelius Finlandia, op. 26 Magnus Lindberg Concerto para clarinete Scott Joplin Abertura da ópera Treemonisha George Gershwin An American in Paris
Neste concerto, que dá início à programação da temporada 2011/2012 do CCB, contrastam dois universos distantes. Na primeira parte, ouvem-se obras de dois dos compositores finlandeses mais tocados hoje em dia nas salas de concerto de todo o mundo: de Sibelius e de Lindberg, um poema sinfónico datado de 1899 e um concerto que foi estreado há menos de uma década precisamente por Kari Kriikku, o virtuoso clarinetista finlandês que aqui se apresenta como solista. Depois do intervalo, e com o Atlântico pelo meio, lugar à música de mais dois grandes compositores, desta vez norte-americanos: Scott Joplin, o rei do ragtime que também se aventurou pela ópera, e Gershwin, aqui com a música celebrizada no filme homónimo de Gene Kelly. 6
© Mikhail Vaneev / Waniewski
1 0 SE T
2 2 Out
’1 1 Grande Auditório | 21h
Orquestra Metropolitana de Lisboa Jaime Martín direção musical Eldar Nebolsin piano
Anton Bruckner Três peças para orquestra Franz Liszt Concerto para piano n.º 1, S. 124 Richard Wagner Idílio de Siegfried Franz Liszt Concerto para piano n.º 2, S. 125
Primeiro de uma série de três concertos com que o CCB evoca o bicentenário do nascimento de Liszt, o programa apresenta os seus dois concertos para piano; um desafio à medida do virtuosismo e da excecional capacidade expressiva do pianista Eldar Nebolsin, presença regular nos mais importantes palcos do mundo. Tendo estas obras sido compostas por Liszt, enquanto intérprete, elas permitemnos hoje viajar no tempo e sentir bem de perto o carisma de uma das mais singulares personalidades de toda a história da música. Em conformidade com o arquétipo do artista romântico, reconhecem-se afetados sentimentos e uma acentuada exuberância; mas também introspeção e, por vezes, uma profunda disposição reflexiva. 7
© Susana Neves
7 DE Z
’11 Grande Auditório | 21h
Orquestra Sinfónica Metropolitana Michael Zilm direção musical Kari Kriikku clarinete
Gustav Mahler Sinfonia n.º 9
1 ja n
’1 2 Grande Auditório | 21h
Concerto de Ano Novo
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Cesário Costa direção musical Kari Kriikku clarinete
Valsas e Polcas da família Strauss Programa completo a anunciar
Num concerto único, apresenta-se a última sinfonia completada por Mahler na leitura do maestro Michael Zilm, encerrando assim a série de concertos com que o CCB e a Metropolitana assinalaram os Anos Mahler (2010/2011). Oportunidade para ouvir ao vivo um testemunho musical intenso de um dos mais celebrados compositores de sempre. Numa altura em que se vislumbrava a Primeira Grande Guerra, Mahler sublimou nesta obra a sua convicção de que o mundo, tal como ele o conhecia, estava próximo do fim. Resultou em mais de uma hora de música, em igual medida nostálgica e profética.
8
Música com sabor a folia. É esta a receita proposta neste concerto para brindar 2012, em jeito de festa e com muito otimismo à mistura. Começa-se assim mais um ano, marcando com o pé direito o pulsar hesitante das valsas e os ritmos frenéticos das polcas. Como não poderia deixar de ser, vai-se uma vez mais ao encontro do inesgotável filão das melodias com que a família Strauss encantou os salões de toda a Europa ao longo do século XIX. Tocam-se valsas e polcas, umas mais, outras menos conhecidas, deixando sempre lugar para surpresas e, sobretudo, para a boa disposição que a ocasião impõe.
9
2 8 J AN
’1 2 G ra nde Auditór io | 21h
Orquestra Metropolitana de Lisboa Antoni Ros Marbà direção musical Cédric Tiberghien piano
Claude Debussy Prélude à l’après-midi d’un faune Manuel de Falla Noches en los jardines de España Claude Debussy La Mer
O impressionismo musical afirmou-se em Paris há cerca de um século, trocando o despojamento expressivo e a imponência formal por ambiências sonoras subtis, profundamente sugestivas. Neste concerto, interpretam-se três obras referenciais desta corrente estética. Do espanhol Falla, que viveu vários anos na capital francesa, uma peça para piano e orquestra onde coexistem tradição e vanguarda, melancolia, mistério e melodias populares da Andaluzia. De Debussy, duas partituras fundamentais na reinvenção da escrita orquestral. Para muitos, o Prélude (1894) marca o início da música moderna. Em La Mer, ouve-se uma síntese musical dos melhores poemas e pinturas inspirados nos fluxos das águas.
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1 9 fe v
’1 2 G r a n d e A u d i t ó r io | 1 7 h
Orquestra Sinfónica Metropolitana Gilbert Varga direção musical James Ehnes violino
Ruth Crawford Seeger Andante para cordas Leonard Bernstein Serenade, para violino e orquestra Franz Joseph Haydn Sinfonia n.º 97, Hob.I:97 Zoltán Kodály Danças de Galánta
O maestro Gilbert Varga e a Metropolitana apresentam quatro obras marcadamente distintas entre si, relembrando que, afinal, são muitos os idiomas de que a música se faz. Da compositora norte-americana Ruth Crawford, um estudo sobre as dissonâncias e as intensidades, nas cordas da orquestra. De Bernstein, um concerto programático, com referência direta ao diálogo platónico Simpósio. Depois do intervalo, o estilo clássico próprio das sinfonias de Haydn e a inspiração nacionalista do húngaro Kodály.
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3 1 MAR
’12 G ra nde Auditór io | 21h
Orquestra Sinfónica Metropolitana James Judd direção musical Pavel Gomziakov violoncelo
Wolfgang Amadeus Mozart Abertura de A Flauta Mágica Fernando Lopes-Graça Concerto da Camera col Violoncello Obbligato (dedicado a Mstislav Rostropovich)
Anton Bruckner Sinfonia n.º 1
Alguém disse um dia acerca do conjunto de sinfonias de Bruckner tratar-se de uma só, dividida em nove episódios distintos. Tal foi a coerência do percurso criativo do compositor austríaco. Assim sendo, esta sinfonia seria um prólogo, o anúncio de uma narrativa com grande alcance, quatro andamentos com sonoridades robustas e vigorosas conforme o estilo que o caracteriza. O mesmo se pode dizer de Fernando Lopes-Graça, cuja consistência de trajeto é igualmente irrepreensível. Aqui, ouviremos o concerto que escreveu para o lendário violoncelista Mstislav Rostropovich em 1969. A abrir o programa, ouve-se a enigmática abertura da última ópera de Mozart, compositor por quem Lopes-Graça nutria enorme admiração. 12
2 0 mai o
’1 2 G r a n d e A u d i t ó r io | 1 7 h
Orquestra Metropolitana de Lisboa Garry Walker direção musical Jorge Moyano piano
Joly Braga Santos Concerto para orquestra de cordas Robert Schumann Concerto para piano, op. 54 Johannes Brahms Sinfonia n.º 4, op. 48
Antes de ouvir a Quarta Sinfonia de Brahms é bom que se respire fundo. Propõe-se, por isso, ouvir primeiro o concerto para cordas que o jovem Joly Braga Santos escreveu em 1951, pleno de energia e inventividade melódica. Depois, o único concerto para piano de Schumann, com Jorge Moyano, e um estilo pianístico eminentemente romântico. Será então ocasião para o maestro escocês Garry Walker dirigir a última sinfonia de Brahms, uma obra complexa que fala diretamente ao coração e onde se juntam razão e emoção.
13
a s s in a t u r a
OCP Es p í rito MO ZART!
índice 17
5 out
Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro
12 nov
Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro
18
21 jan
Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro
19
9 mar
Orquestra de Câmara Portuguesa Thomas Zehetmair / Ruth Killius
Orquestra de Câmara Portuguesa Orquestra em residência no CCB Pedro Carneiro Diretor artístico
Na sua quinta temporada, a OCP (fundada em 2007) deixa-se inspirar pelo espírito de Mozart, viajando pela sua temporada de quatro concertos com a mala cheia de surpresas para todos. O primeiro concerto da série, no dia 5 de outubro, celebra a participação do público na escolha da abertura a ser ouvida: poderá votar no site da OCP entre três (3) das mais populares aberturas de ópera de Mozart e ouvir a sua escolha no concerto – ao lado da celebrada Sinfonia n.º 5 de Schubert e a Sinfonia n.º 39 de Mozart, obras que partilham semelhanças estruturais. O segundo concerto do ciclo celebra o génio criativo de Holliger (igualmente compositor e intérprete) com Ad marginem: música sombria, misteriosa – que irá acompanhar a Sinfonia n.º 40 de Mozart (uma das duas únicas sinfonias em tom menor do compositor). Na segunda parte a luminosa Sinfonia n.º 7 de Beethoven. Durante este ciclo de quatro concertos iremos ouvir as quatro últimas sinfonias de Mozart, mas não esquecendo os mestres do século XX, como Krenek, Hindemith, Schnittke ou Holliger. Como tal, o terceiro concerto do ciclo irá abrir com o mundo sonoro desconcertante de Schnittke, acompanhado pela frescura da Surpresa de Haydn e pela última sinfonia de Mozart, Júpiter. O último concerto do ciclo, a 9 de março, irá apresentar como solista/maestro o prestigiado músico austríaco, Thomas Zehetmair, nascido em Salzburgo em 1961, que é celebrado internacionalmente por muitos dos seus projetos radicais, como o seu quarteto de cordas, que aprende um programa de memória, por ano. Com a OCP, iremos ouvir dois mestres do século XX, Krenek (numa obra escrita em memória de Anton Webern) e as cinco miniaturas
14
15
de Hindemith. De Mozart, a sublime, operática Sinfonia Concertante (aqui interpretada na sua scordatura original pela violetista Ruth Killius, companheira de quarteto do violinista) e a sinfonia Praga: uma prova do génio do compositor e a génese entre o poder da construção e a fantasia sem limites!
Assinatura A 4 concertos > 30% desconto
Desde 28G
40G
até 40,25G
57,50G
Cartão Amigo CCB > 50% desconto
Desde 20G 40G até 28,75G
57,50G
© Nuno Ferreira Santos
Espero que nos acompanhe neste ciclo e nesta viagem musical – OCP espera por si, com a sua energia, juventude e Espírito MOZART!
5 out
’1 1 G r a n d e A u d i t ó r io | 1 7 h
Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro direção musical
Assinatura B 2 concertos à escolha > 20% desconto
Desde 16G 20G até 24G
30G
Cartão Amigo CCB > 50% desconto
Desde 10G 20G até 15G
30G
Wolfgang Amadeus Mozart Abertura (a definir pelo público)* Franz Schubert Sinfonia n.º 5, D. 485 Wolfgang Amadeus Mozart Sinfonia n.º 39, K. 543 *Em votação entre três Aberturas à escolha no site da OCP www.orquestradecamaraportuguesa.pt
1 2 nov
’1 1 G r a n d e A u d i t ó r io | 2 1 h
Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro direção musical
Heinz Holliger Ad marginem Wolfgang Amadeus Mozart Sinfonia n.º 40, K. 550 Ludwig van Beethoven Sinfonia n.º 7, op. 92 16
’1 2 Pequeno Auditório — Sala Eduardo Prado Coelho | 21 h
Orquestra de Câmara Portuguesa Pedro Carneiro direção musical
Alfred Schnittke Moz-Art à la Haydn Franz Joseph Haydn Sinfonia n.º 94, A Surpresa Wolfgang Amadeus Mozart Sinfonia n.º 41, K. 551, Júpiter
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© Nuno Ferreira Santos
21 jan
9 mar
’1 2 G r a n d e A u d i t ó r io | 2 1 h
Orquestra de Câmara Portuguesa Thomas Zehetmair direção musical Ruth Killius viola
Paul Hindemith Cinco Peças para orquestra de cordas, op. 44 n.º 4 Wolfgang Amadeus Mozart Sinfonia Concertante, K. 364 (320d) Ernst Krenek Symphonic Elegy (In Memoriam Anton Webern) Wolfgang Amadeus Mozart Sinfonia n.º 38, K. 504, Praga
19
a s s in a t u r a
B a r r oco
índice 22
12 out
Académie Baroque Européenne d’Ambronay Sigiswald Kuijken
23
18 dez
Concerto de Natal
Divino Sospiro
Orquestra em residência no CCB
Grupo Vocal Officium Enrico Onofri
24
17.18 fev Divino Sospiro Enrico Onofri
25
18 mar
Vox Luminis Lionel Meunier
26
A música barroca constitui uma das áreas mais importantes da programação musical do Centro Cultural de Belém. Não só pela atividade regular e de qualidade reconhecida da orquestra em residência Divino Sospiro que, ao longo das últimas temporadas, tem trazido a Lisboa algumas das personalidades mais importantes desta área de atividade musical, mas também pelos muitos outros projetos de referência que o CCB tem apresentado durante a sua temporada regular ou integrados nos Dias da Música, com especial incidência na apresentação do património musical português, muitas vezes em estreia moderna, e que ajudamos assim a recuperar. A Assinatura Barroco é baseada nos três projetos que o Divino Sospiro vai apresentar durante a Temporada 2011/2012, entre os quais está o Concerto de Natal do CCB, mas inclui também projetos da Académie Baroque Européenne d’Ambronay, dirigida por Sigiswald Kuijken, do ensemble vocal Vox Luminis e do consort Sete Lágrimas, Ensemble Associado da Temporada 2011/2012, que irá apresentar, com Maria Cristina Kiehr, o projeto Pedra, todo ele dedicado ao barroco português.
5 abr
Assinatura A
Massimo Mazzeo
6 concertos > 25% desconto
Divino Sospiro
27
Co-programação e co-produção Centro Cultural de Belém / Metropolitana
13 maio
Maria Cristina Kiehr Sete Lágrimas
Ensemble associado da Temporada 2011/2012
Desde 55,89G 74,50G até 90G
120G
Cartão Amigo CCB > 35% desconto
Desde 48,41G 74,50G até 80G
120G
Assinatura B 3 concertos à escolha > 20% desconto
Desde 26G 32,50G até 64G
80G
Cartão Amigo CCB > 30% desconto
Desde 22,75G 32,50G até 56G 20
80G
21
1 2 o ut
18 de z
’1 1 G ra nde Auditór io | 21h
’1 1 G r a n d e A u d i t ó r io | 1 7 h
Académie Baroque Européenne d’Ambronay
Concerto de Natal
Divino Sospiro Grupo Vocal Officium
Sigiswald Kuijken direção musical
Enrico Onofri direção musical Maria Hinojosa Montenegro soprano Martín Oro alto Fernando Guimarães tenor Hugo Oliveira baixo
Johann Sebastian Bach Missa em Si menor, BWV 232
Anualmente, a Académie Baroque Européenne d’Ambronay junta alguns dos mais talentosos jovens músicos profissionais da Europa para explorar uma obra maior do repertório sob a orientação e direção de um músico de experiência firmada. Este ano, será a monumental Missa em Si menor de Bach com o maestro belga Sigiswald Kuijken, uma das personalidades mais relevantes do meio da música antiga e fundador do conceituado ensemble La Petite Bande. A Académie Baroque Européenne d’Ambronay está em residência no Collegio Ghislieri em Pavia (Itália). É um Embaixador Cultural da União Europeia. Este projecto foi financiado com o apoio da Comissão Europeia.*
Johann Sebastian Bach Suite para orquestra n.º 3, BWV 1068 Oratória de Natal, BWV 248 (Cantatas I, II e III)
Haverá melhor forma de celebrar o Natal que com a apresentação da magnífica Oratória de Natal de Bach? A orquestra em residência Divino Sospiro, sob a direção do seu maestro titular Enrico Onofri e com um grupo de solistas já bem conhecidos do público do CCB, apresenta as três primeiras cantatas desta obra espiritual e festiva, naquele que será também o tradicional Concerto de Natal do CCB e um dos momentos mais relevantes de toda a temporada.
* Esta publicação reflete unicamente o ponto de vista do autor. A Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer uso que possa ser feito da informação aqui contida.
22
23
1 7 . 1 8 f ev
’12 Peque no Audi tóri o — Sal a E d u a r d o Pra d o Coelho | 21 h
Divino Sospiro Enrico Onofri direção musical Emma Kirkby Eva Zsuzsi Tóth Abel Sandra Medeiros Caim David Hansen Anjo Ivan Ludlow Adão
Pedro António Avondano A Morte de Abel, oratória*
A apresentação de projetos que contribuem para a recuperação do património musical português tem sido um aspeto importante das últimas temporadas do CCB. É nesta perspetiva que o Divino Sospiro, no seu segundo concerto da temporada do CCB, apresenta A Morte de Abel de Pedro António Avondano, um dos músicos mais reputados e influentes na Lisboa pós-terramoto. A oratória foi escrita, provavelmente, na década de 1770 para ser apresentada no Teatro da Ajuda e surge aqui numa edição crítica baseada na única cópia manuscrita conhecida, conservada na Biblioteca Estatal de Berlim/ Património Cultural Prussiano.
24
* Estreia moderna mundial em edição crítica
18 ma r
’1 2 P eq u e no Au di t ó ri o — S a la E duardo P r a d o C oelho | 1 7 h
Vox Luminis Lionel Meunier direção musical João Rodrigues Esteves *Laudate Dominum omnes gentes *Psalmus Beatus vir concertato *Miserere mei Deus Stabat Mater dolorosa *Primeira Lamentação de Quinta-Feira Santa Magnificat Miserere a tre corri João Rodrigues Esteves (c. 1700-1755) foi um dos mais importantes compositores portugueses do início do século XVIII, embora a maioria da sua produção musical que nos chegou até hoje continue demasiado desconhecida. Este concerto marca a estreia de um projeto que tem como objetivo principal divulgar a obra deste compositor e que inclui a estreia moderna de várias obras, assim como a apresentação de novas edições. Tornou-se possível, graças à colaboração do ensemble premiado Vox Luminis e do musicólogo Eugénio Amorim, especialista na música de Esteves, e o projeto envolve concertos em várias cidades europeias e uma gravação para a editora belga Ricercar. Esta é uma iniciativa à qual o CCB se associou desde o início e que vem na continuidade do apoio que temos dado a alguns projetos que contribuem para a redescoberta do rico património musical português. * Estreia moderna mundial
25
5 abr
’12 G ra nde Auditór io | 21h
Divino Sospiro Massimo Mazzeo direção musical Deborah York soprano Romina Basso meio-soprano
Francisco António de Almeida Sinfonia, em Fá maior* Antonio Vivaldi In furore Iustissimae irae, RV 626 Longe mala, umbrae, terrores, RV640 Giovanni Battista Pergolesi Stabat mater
Embora tenha tido uma vida curta e um período criativo ainda mais curto, seis anos apenas, Pergolesi (1710-1736) foi um compositor prolífico, fundamental para o desenvolvimento da opera buffa. Depois de morrer, tornou-se extremamente famoso, não só pelas óperas que escreveu e que percorreram a Europa, mas também por outras obras vocais, nomeadamente o seu magistral Stabat mater para duas vozes e cordas, certamente uma das obras barrocas mais populares de sempre e a que está na base deste concerto. Antes ainda, oportunidade de ouvir dois dos belíssimos motetes para voz solo de Vivaldi e a estreia moderna de uma sinfonia do compositor português Francisco António de Almeida. 26
* Estreia moderna mundial
1 3 mai o
’1 2 P eq u e no Au di t ó ri o — S a la E duardo P r a d o C oelho | 1 7 h
Maria Cristina Kiehr soprano
Sete Lágrimas Filipe Faria / Sérgio Peixoto voz e codireção artística Pedra A Pedra Irregular e o nascimento do Barroco em Portugal Concerto terceiro do Tríptico da Terra
Obras de Diogo Dias Melgaz Francisco António de Almeida António Teixeira Carlos Seixas
Enquanto conceito, na aceção historicista, o termo “barroco” pretende opor certas qualidades – o primado da cor, da profundidade, da forma aberta, da pluralidade, da claridade relativa – às qualidades do Renascimento. Mas é bem conhecida a origem portuguesa da palavra “barroco”, que serviu primeiro somente para referir pedras toscas e irregulares. Este é o terceiro concerto do Tríptico da Terra, projeto que os Sete Lágrimas, Ensemble Associado da Temporada 2011/2012, apresenta no CCB, e conta com uma das principais vozes especializadas no repertório barroco, Maria Cristina Kiehr, na interpretação de um programa composto exclusivamente por compositores portugueses. 27
a s s in a t u r a
P i a no
índice 30
29 out
31
19 nov
32
26 jan
33
1 mar
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7 abr
Louis Lortie
Sequeira Costa
Alexandre Tharaud
Stephen Kovacevich
Fazil Say
Co-programação e co-produção Centro Cultural de Belém / Metropolitana
A série Piano que o Centro Cultural de Belém vai apresentar durante a Temporada 2011/2012 é composta por seis recitais em que grandes pianistas da cena internacional alternam com nomes ainda menos conhecidos, mas em clara ascensão. No quadro intimista do Pequeno Auditório, estes recitais irão permitir ao público ouvir obras de vários compositores, de Haydn a Stravinsky, passando por Beethoven, Brahms, Chopin, Debussy ou Prokofiev, entre outros, numa proximidade rara com os artistas. Destaque para os dois primeiros recitais, dedicados a Franz Liszt, no ano que marca o bicentenário do seu nascimento, e também ao último, que marcará a estreia em Portugal da pianista de origem russa Anna Vinnitskaya.
Assinatura A 6 concertos > 25% desconto
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10 maio
Anna Vinnitskaya
Desde 67,50G 90G até 90G
120G
Cartão Amigo CCB > 35% desconto
Desde 58,50G 90G até 78G
120G
Assinatura B 3 concertos à escolha > 20% desconto
Desde 36G 45G até 48G
60G
Cartão Amigo CCB > 30% desconto
Desde 31,50G 45G até 42G
28
60G
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2 9 o ut
’1 1 Peq ue no A ud itór i o — S al a E d u a r d o Pra d o Coelho | 1 9h
Louis Lortie piano
Franz Liszt Années de pèlerinage (integral)
É o Liszt viandante, observador e admirador da paisagem, de um quadro, de um livro, mas também cristão e, como o título indica, peregrino, que encontramos nas três Années de pèlerinage, cadernos escritos durante um longo período de tempo (1836-1883), testemunhos de uma vida sempre em viagem, sempre à descoberta. Liszt foi não só o mais famoso pianista de todos os tempos, como foi também um dos compositores mais importantes e inovadores do final do século XIX. Esta obra, monumental, é de certa forma o seu diário gráfico musical.
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1 9 nov
’1 1 P e qu e no Au d i t ó rio — S al a Eduardo P r a d o C oelho | 2 1 h
Sequeira Costa piano
Franz Liszt St. François de Paule marchant sur les flots Bénédiction de Dieu dans la solitude Les jeux d’eau à la Villa d’Este Méphisto-Valse n.º 1 Sonata para piano, em Si menor
Um dos mais conceituados pianistas portugueses, dono de uma carreira notável, apresenta-se de novo no CCB com um programa dedicado a Franz Liszt, incluindo a monumental Sonata em Si menor, para fechar com chave de ouro o ciclo de três concertos que o CCB dedica ao compositor de origem húngara. Uma homenagem de um dos nossos maiores pianistas ao mais famoso pianista de todos os tempos, no ano em que se comemora o bicentenário do seu nascimento.
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26 jan
’1 2 Peq ue no A ud itór i o — S al a E d u a r d o Pra d o Coelho | 2 1h
Alexandre Tharaud piano
Claude Debussy Prelúdios, Livro 1 Franz Liszt Funérailles Fryderyk Chopin Sonata para piano n.º 2, op. 35
Pianista de uma transparência e delicadeza ímpares, e um dos mais aplaudidos da atualidade, Alexandre Tharaud tem-se destacado pelas inúmeras e soberbas gravações que tem vindo a efetuar para a Harmonia Mundi e a Virgin Classics de obras de Bach, Rameau, Couperin, Scarlatti, Chopin, Debussy ou Satie, entre outros. Neste programa, em que põe lado a lado obras de Debussy, Liszt e Chopin, poderemos apreciar toda a mestria de Tharaud, ao mesmo tempo que exploramos as semelhanças e diferenças da música destes compositores maiores da história da música ocidental.
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1 mar
’1 2 P eq u e no Au di t ó ri o — S a la E duardo P r a d o C oelho | 2 1 h
Stephen Kovacevich piano
Ludwig van Beethoven Sonata para piano n.º 5, op. 10 n.º 1 Sonata para piano n.º 31, op. 110 Franz Schubert Sonata para piano, D960
Um dos mais conceituados pianistas da atualidade, Stephen Kovacevich surpreendeu o mundo da música com o seu primeiro recital em Londres, no Wigmore Hall, há já mais de cinquenta anos. Continua, hoje em dia, a apresentar-se regularmente nos mais importantes palcos do mundo, quer em recital quer na companhia de músicos como Colin Davis, Bernard Haitink, Kurt Masur, Simon Rattle ou ainda Steven Isserlis, Gautier Capuçon, Renaud Capuçon, Truls Mørk ou Emmanuel Pahud. Ao longo dos anos, tem gravado para a Philips, EMI e Onyx, recebendo inúmeros prémios da crítica internacional, sobretudo para as suas interpretações de Beethoven, Mozart, Schubert e Brahms.
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7 abr
’12 Peq ue n o Aud i tór io — Sa la Ed u a r d o Pra d o Coelho | 21 h
Fazil Say piano
Leoš Janácek Sonata 1.X.1905 Sergei Prokofiev Sonata para piano n.º 7, op. 83 Franz Joseph Haydn Andante con variazioni, Hob.XVII:6 Bernd Alois Zimmermann Enchiridion, pequenas peças para piano Igor Stravinsky Três andamentos de Petrouchka
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Bem conhecido do público português, nomeadamente devido às suas apresentações nos Dias da Música em Belém, o pianista turco Fazil Say é um artista fascinante que regularmente junta, num mesmo recital, obras do repertório erudito, composições próprias, e outras obras influenciadas pela música tradicional. A sua criatividade não se esgota ao piano, mas é através do instrumento que melhor a consegue partilhar. Dono de uma técnica exemplar e de uma grande versatilidade, é conhecido pela intensidade emocional e dramática das suas interpretações, quer no repertório mais antigo quer em obras de compositores do século XX.
1 0 mai o
’1 2 P eq u e no Au di t ó ri o — S a la E duardo P r a d o C oelho | 2 1 h
Anna Vinnitskaya piano
Johannes Brahms Sonata para piano n.º 3, op. 5 Alexander Scriabin Prelúdios, op. 16 Sonata para piano n.º 2, op. 19, Fantaisie Claude Debussy Suite Bergamasque L’Isle joyeuse
Vencedora do Concurso Internacional Reine Elisabeth em 2007, entre vários outros, a jovem pianista de origem russa Anna Vinnitskaya impressiona pelo vigor e facilidade técnica com que aborda obras imponentes do repertório. Formada na Rússia e na Alemanha, a sua carreira internacional está hoje já bem estabelecida, com apresentações regulares em festivais como os de Verbier, Schleswig-Holstein, Rheingau, Davos, Radio France e Lille, entre outros. Dos maestros com que colabora, destaque para Vladimir Fedoseyev, Emmanuel Krivine, Kyrill Petrenko, Gilbert Varga, Dimitri Jurowski, Yoel Levi, Paul Goodwin, Pietari Inkinen e Pascal Rophé. Os dois discos que gravou para a Naïve foram recebidos com enorme entusiasmo pela crítica internacional, ao primeiro tendo mesmo sido atribuído o Diapason d’Or. É a primeira vez que se apresenta em Portugal.
35
a s s in a t u r a
ECM Lisbon Series índice 38
4 out
39
11 nov
40
24 fev
41
14 mar
42
22 maio
Colin Vallon Patrice Moret Samuel Rohrer
François Couturier Tarkovsky Quartet
Paolo Fresu A Filetta Corsican Voices Daniele di Bonaventura
Amina Alaoui Ensemble
Enrico Rava TRIBE feat. Gianluca Petrella
Coprogramação CCB/ECM Co-programação e co-produção Centro Cultural de Belém / Metropolitana
A Temporada 2011/2012 marca o início da parceria entre o Centro Cultural de Belém e a prestigiada editora alemã ECM, casa discográfica de muitos dos mais importantes e inovadores músicos da atualidade fundada por Manfred Eicher em 1969, e apresenta a ECM Lisbon Series, um ciclo co-programado que atravessa toda a temporada do CCB e traz a Lisboa cinco destacados projetos musicais das áreas do jazz contemporâneo, da música improvisada e das músicas do mundo, à imagem do que já sucede noutras cidades europeias. Nomes bem conhecidos do público e também outros ainda por descobrir, todos representantes da reconhecida qualidade da ECM e dos caminhos estéticos explorados pela editora de Munique, irão apresentar-se ao público português no Pequeno Auditório e no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. Desde a juventude e irreverência do trio do pianista suíço Colin Vallon ao reconhecido lirismo dos trompetes de Enrico Rava e Paolo Fresu, passando pelas sonoridades cruas das vozes córsegas do ensemble A Filetta e pelos ritmos quentes da música de Amina Alaoui, sem esquecer o universo sonoro abissal que François Couturier criou em homenagem a Andrei Tarkovsky, as opções são variadas e, espera-se, reveladoras para o público. Assinatura A 5 concertos > 25% desconto
Desde 41,25G 55G até 55,89G
74,50G
Cartão Amigo CCB > 35% desconto
Desde 35,75G 55G até 48,41G
74,50G
Assinatura B 3 concertos à escolha > 20% desconto
Desde 24G 30G até 39,60G
49,50G
Cartão Amigo CCB > 30% desconto 36
Desde 21G 30G até 34,65G
49,50G
37
© Paolo Soriani / ECM Records
Colin Vallon / Patrice Moret Samuel Rohrer Rruga
© Nadia F. Romanini / ECM Records
4 o ut
’11 Peq ue n o Aud i tór io — Sa la Ed u a r d o Pra d o Coelho | 21 h
1 1 nov
’1 1 P e qu e no Au d i t ó rio — S al a Eduardo P r a d o C oelho | 2 1 h
François Couturier Tarkovsky Quartet François Couturier piano e composição
Colin Vallon piano Patrice Moret contrabaixo Samuel Rohrer bateria
A riquíssima tradição do trio com piano no jazz conta, desde há pouco tempo, com mais um nome de referência. Antes ainda de completar trinta anos, o pianista suíço Colin Vallon tem-se destacado no meio musical do seu país de origem e em inúmeras colaborações que tem levado a cabo, que agora culminam na sua entrada no prestigioso catálogo da ECM. Dono de uma técnica prodigiosa e de uma inventividade admirável, Vallon empurra um pouco mais as fronteiras estéticas do jazz, com este projeto muito pessoal em que conta com a colaboração de dois amigos de longa data. Rruga é o caminho, todo ele feito de influências várias, da pop à clássica, passando, como não poderia deixar de ser, pelos grandes nomes do jazz. Uma música revigorante, fresca e irreverente, mas sempre de grande subtileza.
38
Anja Lechner violoncelo Jean-Marc Larché saxofone soprano Jean-Louis Matinier acordeão
Depois de Nostalghia – Song for Tarkovsky e de Un jour si blanc, o primeiro em quarteto e o segundo a solo, o pianista francês François Couturier vem a Portugal apresentar o terceiro volume da sua trilogia dedicada a Andrei Tarkovsky. Editado nos primeiros meses de 2011, também com a chancela da ECM, este trabalho junta o quarteto inicial para prosseguir com a exploração do universo sonoro evocado pela obra do cineasta. Uma música que tem o jazz como base fundamental, mas que se aventura por caminhos mais abstratos, subtis e sempre surpreendentes.
39
Paolo Fresu / A Filetta Corsican Voices Daniele di Bonaventura Mistico Mediterraneo
© Andrea Boccalini / ECM Records
24 fev
’12 gra nde Auditór io | 21h
14 ma r
’1 2 P e q u e n o A u d i t ó r i o — S a l a E d u a r do Pr ado C oelho | 2 1 h
Amina Alaoui Ensemble Arco Iris Amina Alaoui voz, daf
Paolo Fresu trompete e flugelhorn A Filetta vozes Daniele di Bonaventura bandoneón
Saïfallah Ben Abderrazak violino Sofiane Negra oud José Luis Montón guitarra flamenca Eduardo Miranda bandolim Idriss Agnel percussão, guitarra elétrica
Reunião improvável do conceituado trompetista de jazz Paolo Fresu, colaborador habitual de músicos como Ralph Towner ou Carla Bley, com o bandoneón de Daniele di Bonaventura e com as vozes únicas dos cantores do grupo A Filetta, originário da Córsega. Um hino ao Mediterrâneo e a tudo o que ele simboliza e uma homenagem de grande força e espiritualidade a esta mística e rica tradição popular, baseada na polifonia vocal destes extraordinários cantores e nos rasgos de lirismo bem característicos do trompete de Fresu.
40
Depois de colaborar num registo com Jon Balke, Arco Iris marca a estreia de Amina Alaoui no catálogo da ECM com um projeto próprio. Cantora versátil e de influências diversas, Alaoui, que nasceu em Fez, explora as relações entre o flamenco, o fado e a música do Magrebe e do al-Andalus. É uma música quente e exótica, cujas sonoridades nos soam estranhamente familiares.
41
enrico rava trIBe Tribe enrico rava trompete Gianluca petrella trombone Giovanni Guidi piano Gabriele evangelista contrabaixo Fabrizio Sferra bateria
uma das figuras maiores do jazz europeu dos últimos trinta anos, enrico rava conta com uma carreira feita de colaborações invejáveis e de um número interminável de projetos. depois de ter estado presente no CCB em 2008 para apresentar The Words and The Days, num concerto memorável, rava junta o seu novo quinteto e volta ao Grande auditório para apresentar o seu projeto mais recente e encerrar em grande o primeiro eCm Lisbon series.
42
© Christopher tribble / eCm records
22 maio
’12 G ra N de aud Itór Io | 21h
a s s in a t u r a
J a zz
índice 46
23 s et
John Abercrombie Marc Copland
Carlos Bica & Azul
20 fev
Assinatura A
Colin Vallon Patrice Moret Samuel Rohrer
48
Os sete concertos que compõem a Assinatura Jazz são representativos da diversidade deste género musical e da liberdade que lhe é inerente. Os projetos apresentados revelam uma grande variedade tanto nas formações como também nos diversos tipos de sonoridades, que vão desde o jazz contemporâneo mais clássico a outras geralmente mais associadas às músicas do mundo. Esta assinatura apresenta cruzamentos com duas outras linhas programáticas do CCB: a ECM Lisbon Series (no caso dos concertos do trio do jovem pianista Colin Vallon e do quinteto do renomado trompetista Enrico Rava); e o CCBeat (no caso do “post-jazz” dos britânicos Portico Quartet, da simbiose de rock e de jazz do projeto Around Robert Wyatt, e do jazz com raízes africanas do Hadouk Trio).
4 out
47
Co-programação e co-produção Centro Cultural de Belém / Metropolitana
19 out
Portico Quartet
7 concertos > 25% desconto
Desde 61,90G 82,50G até 84,38G 49
29 mar
112,50G
Cartão Amigo CCB > 35% desconto
Desde 53,60G 82,50G até 73,12G
112,50G
Orchestre National de Jazz Daniel Yvinec
Assinatura B 3 concertos à escolha > 20% desconto
50
20 abr
Hadouk Trio
Desde 26G 32,50G até 44G
55G
Cartão Amigo CCB > 30% desconto
Desde 22,75G 32,50G até 38,50G
55G
22 maio
Enrico Rava TRIBE feat. Gianluca Petrella
44
45
’11 gra nde Auditório | 21h
John Abercrombie guitarra Marc Copland piano John Abercrombie, influente guitarrista tanto no registo acústico, quanto no elétrico, é um experimentalista nato que trabalha a partir da tradição do jazz. Marc Copland é um dos mais originais e prolíficos pianistas de jazz da atualidade, considerado um dos maiores expoentes do piano de jazz lírico. Cruzaram-se, pela primeira vez, na década de 1970 e desde então têm colaborado em numerosos projetos, que são sempre enriquecidos por uma interação intuitiva.
4 o ut
’11 Peq ue n o Aud i tór io — Sa la Ed u a r d o Pra d o Coelho | 21 h
Colin Vallon / Patrice Moret Samuel Rohrer Rruga
© Konstantin Kern / ECM Records
2 3 s et
1 9 o ut
’1 1 P e qu e no Au d i t ó rio — S al a Eduardo P r a d o C oelho | 2 1 h
Carlos Bica & Azul Carlos Bica contrabaixo Frank Möbus guitarra elétrica Jim Black bateria e percussão
Personalidade fundamental do jazz português, o contrabaixista Carlos Bica mantém uma intensa atividade dentro e fora de portas. Entre colaborações várias e projetos próprios, tem estabelecido uma linguagem musical singular. O Trio Azul, criado em 1996, é um dos vetores preferenciais para o desenvolvimento dessa mesma linguagem e para a exploração de novos caminhos sonoros e possibilidades estéticas. No CCB, Carlos Bica, juntamente com os seus companheiros de longa data, irá apresentar o quinto projeto discográfico do Trio Azul, decerto um dos momentos altos da temporada jazzística nacional.
Colin Vallon piano Patrice Moret contrabaixo Samuel Rohrer bateria
46
+ info na pág. 38 / Concerto que também integra a assinatura ecm lisbon series
47
Portico Quartet
© Toby Summerskill
20 fev
’12 Peque no Audi tóri o — Sal a E d u a r d o Pra d o Coelho | 21 h
29 ma r
’1 2 G r a n d e A u d i t ó r io | 2 1 h
Orchestre National de Jazz
Daniel Yvinec direção artística
Around Robert Wyatt Duncan Bellamy bateria Milo Fitzpatrick contrabaixo Nick Mulvey hang e percussão Jack Wyllie saxofones e eletrónica
“Uma banda Indy que toca post-jazz”, assim se descrevem a eles próprios os Portico Quartet, um grupo de quatro jovens músicos londrinos. A beleza estranha da sua música reside fundamentalmente no hang, um instrumento melódico de percussão, de criação recente, e inspirado no gongo, no gamelão, na bateria, no sino, entre outros. O seu álbum de estreia, Knee-Deep in the North Sea, foi considerado, em 2007, Álbum do Ano de Jazz, Folk e Música do Mundo pela Time Out, e o seu novo álbum, Isla, de 2011, lançado pela prestigiada editora de Peter Gabriel, Realworld.
48
Eve Risser piano, piano preparado, flauta Vincent Lafont teclas, eletrónica Antonin-Tri Hoang saxofone alto, clarinete, piano Remi Dumoulin saxofone tenor, clarinete Matthieu Metzger saxofones, efeitos eletrónicos Joce Mienniel flauta, eletrónica Sylvain Bardiau trompete Pierre Perchau guitarra, banjo Sylvain Daniel baixo elétrico Yoann Serra bateria
Around Robert Wyatt foi o primeiro álbum lançado pela Orchestre National de Jazz sob a direção de Daniel Yvinec, tendo recebido a distinção de “álbum do ano” na cerimónia anual francesa Les Victoires du Jazz, em 2009. Este espetáculo é construído a partir de um trabalho de colaboração com o artista Robert Wyatt e presta homenagem ao seu universo musical – uma música pop melancólica, encantatória e intemporal (de que são exemplo Shipbuilding e Alifib) –, referência para outros artistas como David Bowie, Elvis Costello e David Gilmour. Um concerto “em torno” de Robert Wyatt com uma mistura de jazz e de rock pela Orchestre National de Jazz. 49
© Philippe Glorioso
20 abr
CCB POR DENTRO E POR FORA visitas guiadas a partir de julho
’1 2 Peq ue no Audi tóri o — Sa la Ed u a r d o Pra d o Coelho | 21 h
Hadouk Trio
V I S I TA S G E R A I S V I SI TAS TEMÁTI C A S C E N T RO D E E SP E T Á CU LOS MU SEU B ER AR DO
Mantendo as raízes africanas, o Hadouk Trio aventura-se com o seu mais recente disco, Air Hadouk, por caminhos ainda pouco traçados de novas metamorfoses instrumentais. Depois do enorme sucesso dos álbuns Utopies e Baldamore, e de distinções importantes na área do jazz (Les Victoires du Jazz, 2008), o trio lança-se num “sobrevoo planetário de sabor hedonista”.
22 maio
’12 gra nde Auditório / 21h
Enrico Rava TRIBE Tribe Enrico Rava trompete Gianluca Petrella trombone Giovanni Guidi piano Gabriele Evangelista contrabaixo Fabrizio Sferra bateria 50
+ info na pág. 42 / Concerto que também integra a assinatura ecm lisbon series
Por razões técnicas ou artísticas, ou caso outras circunstâncias assim o exijam, o CCB reserva-se o direito de fechar alguns espaços dos Auditórios a visitas
Didier Malherbe duduk, flauta, ocarina, saxofone soprano, khen Loy Ehrlich hajouj, kora, sanza, gumbass, teclados Steve Shehan percussão, arcos atmosféricos, hang
HORÁRI OS
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parc e ri a
F C C B / FAM C - C B
a s s in a t u r a d an ç a
Anne Teresa De Keersmaeker Artista Associada da Temporada 2011/012
índice 54
3 fev Early Works (Primeiras Obras)
Fase, four movements to the music of Steve Reich
55
4 fev Early Works (Primeiras Obras)
Rosas danst Rosas
56
7 fev Early Works (Primeiras Obras)
Elena’s Aria
57
9 fev Early Works (Primeiras Obras)
Bartók / Mikrokosmos
58
8.9 jun Nova criação
Cesena
Coprodução Rosas e Sadler’s Wells (Londres)
Em 2007, o Centro Cultural de Belém decidiu associar um artista à sua temporada. O convite foi lançado não tanto por um desejo de homenagem oficial mas principalmente por uma vontade de colaboração efetiva entre os agentes criativos e a instituição cultural. Foi assim criado um espaço privilegiado para a apresentação do trabalho destes artistas que inclui, muitas vezes, a estreia de novas obras. Pela primeira vez foi convidada uma das figuras mais marcantes da dança contemporânea dos últimos 30 anos: a coreógrafa belga Anne Teresa De Keersmaeker. Durante 2012, o CCB será o palco de cinco obras: quatro bailados inseridos no projeto Early Works (Primeiras Obras), e uma nova criação, Cesena. Early Works é um projeto que parte da ideia de que muitos dos primeiros trabalhos de jovens artistas que vêm mais tarde a ser “grandes criadores” são fascinantes por conterem as sementes da obra posterior. Assim, redescobrem-se quatro trabalhos, que serão apresentados em fevereiro: Fase, four movements to the music of Steve Reich (1982), Rosas danst Rosas (1983), Elena’s Aria (1984), e Bartók/Mikrokosmos (1986). São bailados que ficaram marcados por uma forte feminilidade, fisicalidade e uma estreita relação entre movimento e música. Num jogo de construção e desconstrução combinam-se ideias abstratas de composição e cria-se, nas palavras da coreógrafa, uma “dança muito romântica” a partir de uma “música não romântica”. Em junho, no âmbito do Festival Alkantara, Anne Teresa De Keersmaeker apresentará no CCB a sua mais recente criação, Cesena. Assinatura A 5 espetáculos > 25% desconto Desde 46,90G 62,50G até 60G 80G Cartão Amigo CCB > 35% desconto
Desde 40,60G 62,50G até 52G
80G
Assinatura B 3 espetáculos à escolha > 20% desconto
Desde 30G 37,50G até 40G
50G
Cartão Amigo CCB > 30% desconto
Desde 26,25G 37,50G até 35G 52
50G 53
4 FEV
3 f ev
’1 2 g r a n d e A u d i t ó r io | 2 1 h
’12 G ra nde Auditór io | 21h
Early Works (Primeiras Obras)
Early Works (Primeiras Obras)
Fase, four movements to the music of Steve Reich
Rosas danst Rosas (1982)
Coreografia Anne Teresa De Keersmaeker Interpretação Anne Teresa De Keersmaeker / Tale Dolven Criação com Michèle Anne De Mey (Piano Phase, Clapping Music), Jennifer Everhard (Come Out) Música Steve Reich Piano Phase (1967); Come Out (1966); Violin Phase (1967); Clapping Music (1972)
Fase é a obra de Anne Teresa De Keersmaeker mais frequentemente interpretada. Consiste em três duetos e um solo, coreografados a partir de quatro composições repetitivas do compositor minimalista norte-americano Steve Reich: Piano Fase, Come Out, Violin Fase e Clapping Music. As quatro composições vão mudando de ritmo e melodia à medida que se alternam os instrumentos, e o mesmo princípio de mudança é aplicado à coreografia. Embora se pretenda que os movimentos puramente abstratos pareçam quase mecânicos, o seu efeito hipnótico toca profundamente o espectador.
54
(1983)
Coreografia Anne Teresa De Keersmaeker Interpretação Anne Teresa De Keersmaeker /
Sandra Ortega Bejarano / Tale Dolven / Elizaveta Penkóva / Sue-Yeon Youn Criação com Anne Teresa De Keersmaeker / Adriana Borriello / Michèle Anne De Mey / Fumiyo Ikeda Música Thierry De Mey / Peter Vermeersch
Em Rosas danst Rosas é desenvolvida a repetição da música e do movimento iniciada em Fase. A música de Thierry De Mey e Peter Vermeersch foi criada em estreita interação com a coreografia. Quatro bailarinas interpretam uma série de cinco capítulos coreográficos de grande intensidade física e que estão fortemente relacionados entre si. O ritmo incessante da coreografia é temperado por um conjunto de movimentos familiares e quotidianos. A abstração criada a partir destes movimentos é transformada numa sequência de breves narrativas emocionais com as quais o espectador poderá sentir-se identificado.
55
9 FEV
7 f ev
’1 2 g r a n d e A u d i t ó r io | 2 1 h
’12 G ra nde Auditór io | 21h
Early Works (Primeiras Obras)
Early Works (Primeiras Obras)
Elena’s Aria
Bartók / Mikrokosmos
(1984) I
Coreografia Anne Teresa De Keersmaeker Interpretação Anne Teresa De Keersmaeker / Sue-Yeon
Youn / Tale Dolven / Fumiyo Ikeda / Cynthia Loemij / Samantha Van Wissen Criação com Anne Teresa De Keersmaeker / Michèle Anne De Mey / Nadine Ganase / Roxane Huilmand / Fumiyo Ikeda Música E. Di Capua Vieni sul mar, O sole mio, Santa Lucia Georges Bizet Pêcheurs de perles Gaetano Donizetti Lucia di Lammermoor Wolfgang Amadeus Mozart Sonata para piano, K. 545 (Andante)
A criação de Elena’s Aria foi, em grande parte, o resultado das questões que Anne Teresa De Keersmaeker colocou relativamente ao seu trabalho, fazendo o balanço do passado e procurando uma direção para o futuro. Nesta coreografia, desapareceu a base de trabalho anterior da música repetitiva, e só se ouvem árias e som ao fundo. O movimento é independente da música e a emoção é palpável. E, pela primeira vez numa criação de Anne Teresa De Keersmaeker, projetam-se imagens de vídeo e dá-se lugar à palavra dita.
56
(1986)
Mikrokosmos, sete peças para dois pianos
Coreografia Anne Teresa De Keersmaeker Interpretação Elizaveta Penkóva / Jakub Truszkowski Criação com Jean Luc Ducourt / Johanne Saunier Música Béla Bartók II Monument / Selbstporträt mit Reich und Riley (und Chopin ist auch dabei) / Im zart fliessender Bewegung
Música György Ligeti Piano Jean-Luc Fafchamps / Stefan Ginsburgh III
Quarteto n.º 4
Interpretação Tale Dolven / Elizaveta Penkóva / Sandra Ortega Bejarano / Taka Shamoto / Sue-Yeon Youn Música Béla Bartók Um programa em três partes: o dueto de dança Mikrokosmos, criado para a composição de Bela Bartók para dois pianos; a interpretação por dois pianistas de uma obra de György Ligeti; e a coreografia para o 4.º Quarteto de Cordas de Bela Bartók. A música é interpretada ao vivo, o que permite desenvolver em palco e de forma dinâmica uma cumplicidade entre músicos e bailarinos. Bartók/Mikrokosmos é uma performance sobre dança e música, e sobre o prazer de dançar e de tocar em conjunto. 57
I n f o rma ç õ es Úteis Centro Cultural de Belém Praça do Império 1449-003 Lisboa informações pelo telefone 213 612 673
www.ccb.pt publicos@ccb.pt
8 . 9 ju n
’12 G ra nde Auditór io | 21h
Cesena Nova criação 2011 em colaboração com o Festival Alkantara Conceito
Anne Teresa De Keersmaeker / Björn Schmelzer Coreografia Anne Teresa De Keersmaeker Criação e interpretação Rosas e Graindelavoix
As Assinaturas podem ser adquiridas diretamente na Bilheteira do Centro Cultural de Belém. Pode também fazê-lo por correspondência (ou e-mail), efetuando o pagamento por cheque (à ordem da Fundação Centro Cultural de Belém). Neste caso, os seus bilhetes ser-lhe-ão enviados por correio. Para comprar Assinaturas por correspondência, por favor entre em contacto connosco. A compra de Assinaturas é possível para todos os setores dos auditórios, à exceção do 2.º Balcão e das Galerias no Grande Auditório. Os valores indicados neste programa correspondem, respetivamente, aos preços mínimos e máximos possíveis para cada uma das Assinaturas. O preço das Assinaturas varia consoante os espetáculos e o lugar pretendido. Em alguns casos, os valores indicados podem variar ligeiramente devido aos arredondamentos automáticos efetuados pelo sistema informático de bilheteira. Os descontos indicados não são acumuláveis com quaisquer outros em vigor.
Para a Criação 2011, Anne Teresa De Keersmaeker e Rosas colaboram com Björn Schmelzer e o seu ensemble Graindelavoix. Esta nova criação pode ser entendida como a continuação do espetáculo anterior, En Atendant. Mas, enquanto neste último o crepúsculo se transforma impercetivelmente em noite, o novo espetáculo saúda o nascimento do dia. São 19 bailarinos e cantores em palco, que exploram os limites das suas capacidades artísticas: os bailarinos cantam e os cantores dançam. Dialogam, mais uma vez, com o repertório da Ars Subtilior, estilo musical francês do século XIV. A cenografia é da autoria de Ann Veronica Janssens, numa terceira colaboração com Rosas. Apoiando-se no uso da luz e da cor, esculpe a passagem do tempo, procurando materializar a transformação incessante daquilo que nos rodeia.
Para mais opções de preços e lugares, e para mais informações sobre as Assinaturas da Temporada 2011/2012, por favor dirija-se à Bilheteira do Centro Cultural de Belém, contacte-nos pelo telefone 213 612 673 (de segunda a sexta-feira das 10h às 18h30) ou envie-nos um e-mail para: publicos@ccb.pt
Coprodução
Rosas, La Monnaie/De Munt (Bruxelas), Festival d’Avignon, Théâtre de la Ville (Paris), Grand Théâtre de Luxembourg, Festival Oude Muziek Utrecht, Guimarães 2012, Steirischer Herbst, deSingel (Antuérpia), Concertgebouw Brugge 58
Todos os concertos apresentados são para maiores de 3 anos.
A programação pode ser alterada por motivos imprevistos. Aconselhamos a consulta regular do nosso site www.ccb.pt 59
A S S I N AT U R A S
Temporada CCB/metropolitana OCP EspĂrito MOZART! Barroco Piano ECM Lisbon Series Jazz Anne Teresa De Keersmaeker
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